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IFE: nº 4.040 - 29 de fevereiro de 2016
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel confirma bandeira verde para abril
2 Desligamento de térmicas e bandeira verde foram caminho natural, segundo especialistas
3 Crédito especial para estatais de energia
4 Aprovada isenção de tributos para fornecimento aos Jogos Olímpicos
5 Aneel aprova pedido de adesão à repactuação do GSF pela Santo Antônio
6 Senadores querem debater proposta sobre recursos para eficiência energética
7 Perto de 2 mil conexões de microgeração
8 Liquidação do MCSD tem 100% de adimplência

Empresas
1 Moody’s rebaixa notas de 30 empresas do setor elétrico
2 AES Brasil desenvolve modelo para aprimorar segurança energética
3 Novo modelo matemático otimizará o despacho das usinas do sistema
4 Prestes a completar 60 anos, Celg D se aproxima da privatização
5 60 anos de Celg D: DEC e FEC da empresa não são caóticos, mas podem melhorar
6 60 anos de Celg D: Fitch prevê alta alavancagem da distribuidora até 2018
7 60 anos de Celg D: resistências à privatização
8 CPFL planeja novos 585 MW ao sistema de distribuição até 2017

9 ABB fecha acordo de R$ 130 mi para modernizar sistema em alta tensão

10 Celpe inaugura subestação de R$ 8,5 milhões para atender agreste Pernabucano

11 CPFL assina com WEG contrato para construção e implantação de subestações

12 Celpa avança na interligação da Ilha do Marajó

13 CPFL Renováveis tem novo diretor financeiro

14 Usinas da Duke Energy estão com níveis elevados de armazenamento

Leilões
1 Leilão A-5 será adiado, diz Aneel
2 MME vai postergar leilão A-5 para o fim de abril

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Números dos reservatórios pelo Brasil
2 Reservatórios continuarão a recuperar capacidade de armazenamento, aponta ONS
3 Projeções de afluência no SIN para o final de março apontavam para ENAs acima da média histórica no SE/CO

4 Consumo sobe 0,5% em fevereiro, aponta CCEE

5 ANA: vazão no reservatório de Xingó aumenta para 900 m³/s

6 CMO sobe de R$ 1,79/MWh para R$ 21,69/MWh no Sudeste

7 Consumo de energia elétrica em São Paulo cai 4,2% em 2015

8 CCEE: PLD cai 8% no Nordeste e fica pouco acima do limite mínimo dos demais

Meio Ambiente
1 Veículos elétricos responderão por 35% das vendas até 2040

Energias Renováveis
1 Absolar e Cerne firmam convênio para impulsionar energia solar no Nordeste
2 Liberada a operação em teste de duas eólicas na Bahia

Gás e Termelétricas
1 ONS vai desligar mais 14, e não 15 usinas, no início de março
2 Rosneft inicia perfurações no Amazonas

Grandes Consumidores
1 CMPC faz pedido à Dilma
2 Governança na Suzano
3 Moody's retira grau de investimento da Vale

Economia Brasileira
1 Mercado piora projeção do PIB, mas reduz a de inflação em 2016
2 Inflação corroeu aumento da renda média do brasileiro em 2015

3 Brasil fecha quase 100 mil vagas com carteira assinada em janeiro
4 Barbosa: Brasil já adota medidas do G-20 para recuperar o crescimento
5 Confiança da indústria recua ao menor nível em cinco meses, aponta FGV
6 Índice de confiança dos serviços tem queda em fevereiro, indica FGV
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina se compromete a comprar excedente de gás uruguaio
2 Paraguai: Recalde confia que Yacyretá sairá do “atoleiro financeiro”
3 Paraguai: ANDE promete subestação “blindada”
4 Venezuela reduz turnos de trabalho no setor público em função de crise energética
5 Portugal: Bruxelas reitera que "grande" déficit tarifário pode aumentar pressão sobre preços da luz


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel confirma bandeira verde para abril

A Aneel definiu oficialmente a bandeira amarela para março e a verde para abril, confirmando os efeitos anunciados pelo governo nos últimos dias. O sistema representará R$ 1,50 por 100 kWh no próximo mês e nenhum custo para o mês seguinte. A transição da bandeira vermelha, que vigorou desde o início da implementação do sistema em 2015, para a verde foi possível com o plano do MME para desligamento de sete térmicas com custo de geração acima de R$ 420/MWh e, mais recentemente, de outras 15 com custo acima de R$ 250/MWh. A recuperação dos reservatórios das hidrelétricas, a queda no consumo e a entrada de energia nova no sistema contribuíram para o novo cenário. Ao todo, serão desativados pouco mais de 5 mil MW térmicos, o que levará ao impacto de R$ 8 bilhões/ano sobre as tarifas, o equivalente à redução de 6% a 6,5% nos valores. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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2 Desligamento de térmicas e bandeira verde foram caminho natural, segundo especialistas

O anúncio do desligamento de 14 usinas termelétricas no próximo mês de abril e como consequência a adoção da bandeira verde feito pelo ministro Eduardo Braga foi visto como uma consequência natural pelos especialistas ouvidos pela Agência CanalEnergia. As indicações já vinham mostrando que a melhora nos níveis era acentuada, e aliadas a uma queda na demanda, trouxe o resultado. O mês de março já vem com a bandeira amarela. Mas a troca de bandeira e o fim do despacho térmico acentuado podem ser apenas mais um alívio passageiro em um setor que vem experimentando fortes emoções nos últimos anos. De acordo com Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, os submercados Sudeste / Centro-Oeste e Nordeste vêm mostrando em 2016 crescimento alto nos níveis dos seus reservatórios, o que tem levado a previsões positivas. "Houve um crescimento de praticamente três vezes mais que em 2015 no SE/CO na mesma época", frisa. Ele acredita que a mudança na bandeira seja confirmada em abril, embora alerte que ela poderá ser revogada caso as previsões hidrológicas não aconteçam. "Se os números chegarem aos que estão projetados no PMO, a decisão deverá ser mantida", diz Sales. Ricardo Savoia, consultor da Thymos Energia, também considerou que a decisão foi uma consequência, mas frisou que a atuação do Operador Nacional do Sistema Elétrico deverá ser observada até o fim do ano, uma vez que mesmo com a bandeira verde, usinas térmicas podem ser despachadas, ainda que não em uma quantidade tão elevada quanto à atual, de 12 mil MW médios. "Há um despacho térmico na base que é importante para prever a recuperação de carga”, avisa. O governo deve fazer um monitoramento do sistema no período seco para observar a necessidade de se voltar a acionar mais térmicas, em caso de recuperação de demanda. Savoia ressalta que preferia que a bandeira amarela fosse mantida até o fim de abril, culminando com a entrada do período seco. Para ele, o desligamento vai impactar mais nas tarifas de distribuidoras que passarão por reajustes ao longo do ano. A Cemig, que tem aniversário tarifário em abril, deve pegar quase a integralidade dos custos do despacho térmico. Já a Light, que tem reajuste em novembro, vai sofrer impacto positivo caso a bandeira verde se perpetue para o ano. Mudanças no preço do barril de petróleo Brent também vão trazer impactos nas tarifas. Mas as fontes ouvidas pela reportagem mostraram preocupação com a queda acentuada na demanda que vem sendo apresentada ao longo dos últimos meses. Sem ela, não seria possível o desligamento das térmicas, mesmo com a volta das chuvas. Esse retrato pode colocar em descompasso a situação das concessionárias de distribuição. "A degradação da demanda no Brasil trouxe um alívio de oferta, com uma mudança rápida de posição", explica Savoia. Essa queda mostra a movimentação extrema feita pelas distribuidoras em dois anos, que pode trazer problemas no médio o e longo prazo. Antes estavam expostas e agora estão sobrecontratadas, com muito mais energia para oferecer que o necessário e permitido. "O impacto financeiro para elas é insustentável", aponta Claudio Sales. (Agência CanalEnergia – 26.02.2016)

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3 Crédito especial para estatais de energia

A presidente da República, Dilma Rousseff, reabriu créditos especiais de R$ 129,6 mi para empresas estatais, segundo decreto desta sexta-feira (26/2). Do total, R$ 127,5 mi, cerca de 98%, serão para companhias do setor elétrico. A Eletronorte terá R$ 90 mi para aplicação em projetos de ampliação do sistema de transmissão no Norte do país. A Celg Distribuição também receberá R$ 28,6 mi, dos quais R$ 11,1 mi destinados ao Programa de Gestão e Manutenção de Infraestrutura, para manutenção e adequação de bens imóveis e móveis e de ativos de informática, informação e teleprocessamento. A companhia deverá aplicar o restante em manutenções e ampliações em 426 km do sistema de distribuição de Goiás; ampliações da rede rural de distribuição do Programa Luz para Todos; e modernização e ampliação do sistema de comercialização e distribuição para redução de perdas comerciais. A Linha Verde Transmissora receberá também R$ 8,9 mi para a implantação da linha de transmissão Jauru - Porto Velho (230 kV). O projeto terá 987 km de extensão e vai cruzar Mato Grosso e Rondônia. O crédito previsto pelo Orçamento de Investimento no Decreto 25/2016 foi inicialmente aberto pela Lei 13.226, de dezembro de 2015. O montante total inclui também estatais ligadas aos ministérios das Comunicações (R$ 1,5 mi) e Defesa (R$ 525 mil). (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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4 Aprovada isenção de tributos para fornecimento aos Jogos Olímpicos

O Congresso aprovou no dia 25 de fevereiro, em comissão mista, a medida provisória que isenta de nove tributos os serviços de fornecimento temporário de energia pelas distribuidoras durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, em agosto e setembro de 2016. O documento segue para análise pelos plenários da Câmara e Senado. A Medida Provisória 693/2015 é destinada às concessionárias com áreas de concessão onde serão realizados os jogos, no Rio de Janeiro (RJ), e em São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Brasília (DF) e Manaus (AM), onde serão sediadas partidas de futebol. Entre os tributos, estão Cide-Combustíveis; IPI e Cofins vinculados à importação; II; PIS/Pasep incidente sobre importação de serviços ou bens; Adicional ao Frete para IRRF, para prestação de serviços, fornecimento de bens ou aluguéis. Entre os serviços isentos, estão obras de construção civil, elétrica e eletromecânica; fornecimento de bens, equipamentos, partes e peça; serviços de operação dos sistemas de controle, gestão, monitoramento e supervisão do fornecimento de energia temporário; e aquisição e aluguel de máquinas, equipamentos e materiais. Em emenda acatada durante análise do deputado relator Manoel Júnior (PMDB-PB), a medida passou a incluir também a suspensão do pagamento da Taxa de Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército, que passa a beneficiar todas as pessoas jurídicas responsáveis pela organização tanto das Olimpíadas quanto das Paralimpíadas e os atletas. A medida também valerá para todos os eventos-teste relacionados aos Jogos. Uma outra ementa acatada amplia até 31 de dezembro de 2022 a isenção de IPI e II incidentes na importação de equipamentos ou materiais esportivos destinados às competições, ao treinamento e à preparação de atletas e equipes brasileiras, em jogos olímpicos, paraolímpicos, pan-americanos, parapan-americanos, nacionais e mundiais quando não houver produção nacional. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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5 Aneel aprova pedido de adesão à repactuação do GSF pela Santo Antônio

A Aneel aprovou, no dia 26 de fevereiro, o pedido de adesão à repactuação do GSF pela Santo Antônio Energia, referente à hidrelétrica Santo Antônio (3.598 MW). O empreendimento é detido pelo consórcio formado entre Furnas (39%), Odebrecht Energia (18,6%), SAAG (12,4%), Cemig (10%) e Caixa FIP Amazônia Energia (20%). O montante repactuado em 2016 será de 1.552,6 MWm; de 2017 a 2041, de 1.675,3MWm; e de 2042 até 2043, fim do contrato, de 122,7 MWm. A usina fica em Porto Velho, Rondônia, no rio Madeira, e possui 38 turbinas em operação, das 50 totais previstas para entrar em pleno funcionamento até o final do ano. A agência inseriu no mecanismo também as PCHs Da Ilha (26 MW) e Jararaca (28 MW), em Veranópolis, no rio Prata, Rio Grande do Sul. Elas vão repactuar, respectivamente, 18,7 MWm e 19,6 MWm. As usinas são da sociedade Energética Rio da Prata, liderada pela Bolognesi Participações. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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6 Senadores querem debater proposta sobre recursos para eficiência energética

A comissão de CCT do Senado colocou na pauta da reunião de 1 de março a apreciação de um substitutivo da Câmara ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 430/2011, que trata da aplicação de recursos para programas de eficiência energética. A proposta estabelece o percentual de 20% dos recursos destinados a investimentos em eficiência energética ao Procel. Aprovado em 2012 no Senado e encaminhado à Câmara dos Deputados, onde sofreu alterações, o PLS altera a Lei 9.991/2000, sobre investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética pelas empresas do setor. Entre as medidas está a criação de um Comitê Gestor de Eficiência Energética e a transferência para a Aneel da competência de definir calendário de recolhimento e forma de pagamento dos recursos, além de multas e punições. O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) é o relator da proposta e deu parecer favorável ao substitutivo. Depois de apreciada na CCT, a matéria segue para análise da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI). (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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7 Perto de 2 mil conexões de microgeração

O Brasil contabiliza 1.917 conexões de equipamentos de micro e minigeração distribuída até janeiro deste ano, 246,7% acima do verificado um ano antes, quando contabilizava apenas 553 unidades (segundo dados mais atualizados da Aneel divulgados em 26 de fevereiro). As novas regras da Aneel para a geração distribuída, especialmente as que estabelecem o sistema de compensação para microusinas renováveis entram em vigor a partir de 1º de março. A estimativa é que em 2024, 1,2 milhão de consumidores produzam a própria energia, o que corresponderia a uma potência instalada total de 4,5 GW. Entre as regras está à medida que estabelece créditos que podem ser usados para abater o consumo de unidades consumidoras do mesmo titular (autoconsumo remoto), desde que na mesma área de concessão, com prazo de validade de 60 meses. Há ainda a previsão da geração compartilhada, que permite o uso de instalações de mini e microgeração por consórcios e cooperativas de consumidores. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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8 Liquidação do MCSD tem 100% de adimplência

A CCEE informou que a liquidação financeira do MCSD relativa ao mês de janeiro de 2016 somou R$ 131.459.985,23 e teve a participação de 50 agentes e adimplência de 100%. Do total de agentes foram 35 devedores e 15 credores. O mecanismo permite às distribuidoras ajustar as diferenças nos CCEARs de energia existente quando há perda de grandes consumidores que migram para o ACL, acréscimo aos contratos celebrados antes de 16 de março de 2004 ou por outros desvios do mercado. As cessões de energia são transferências contratuais de um distribuidor que possui sobra para outro que possui déficit. (Agência CanalEnergia – 26.02.2016)


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Empresas

1 Moody’s rebaixa notas de 30 empresas do setor elétrico

A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de 30 empresas do setor elétrico. No geral, essa movimentação negativa vem na esteira da redução da nota de risco soberano do Brasil, anunciada esta semana que caiu dois degraus, passando de Baa3 para Ba2 e a sua mudança da perspectiva para negativo. A redução, lembrou a agência norte-americana, decorre da deterioração das perspectivas econômicas e fiscais juntamente com o agravamento da governabilidade do país e paralisia política que afetarão negativamente a qualidade de crédito das empresas do setor. Tiveram suas notas de crédito reduzidas e com perspectiva negativa a Eletrobras, Itaipu Binacional e Cesp. Para essas empresas, diz a Moody’s, uma atualização dos ratings é improvável no curto prazo. Nesse caso, continua o relatório da agência, a deterioração na qualidade dos créditossovereign e sub-sovereign poderia exercer pressão descendente sobre estes emissores de infraestrutura. Um outro fator que poderá exercer influência sobre a avaliação das notas é a interferência política no curso normal dos negócios desses emissores, classificado como um gatilho para seu novo rebaixamento. Entre as distribuidoras possuem notas da Moody’s que foram rebaixadas a Cemig-D, Bandeirante Energia, Escelsa, Celesc-D e Eletropaulo. Entre as geradoras figuram a Cemig-GT, Energest, Duke Energy, AES Tietê, Lajeado Energia, Light Energia, CPFL Renováveis, Empresa de Energia São Manoel e Brennand Energia. No segmento de transmissão foram rebaixadas as notas da EATE, ETEP, ENTE, ECTE, Taesa e TSLE. E ainda a Light Serviços. Por sua vez, outras holdings que tiveram a nota rebaixada ou com mudança de perspectiva estão a Cemig, Celesc, Energisa, EDP, Light e Brennand Investimentos. (Agência CanalEnergia – 26.02.2016)

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2 AES Brasil desenvolve modelo para aprimorar segurança energética

Fontes renováveis de energia como eólica e solar têm ganhado cada vez mais espaço na matriz energética, trazendo à tona a questão da confiabilidade do sistema elétrico. Com a finalidade de minimizar os problemas causados pela intermitência dessas fontes e melhorar a qualidade do abastecimento, a AES Brasil está liderando um projeto de P&D para elaboração de um novo modelo matemático, o Smart-Sen, que vai identificar as incertezas das fontes de energia e modelar corretamente o despacho dessas fontes. O planejamento energético ficará mais preciso e problemas emergenciais de abastecimento, como blecautes, terão menor chance de acontecer, afirmou Ítalo Freitas, vice--presidente de novos negócios de geração da AES Brasil, em entrevista ao Valor. Atualmente, o ONS utiliza, principalmente, dois modelos matemáticos computacionais - Newave e Decomp - para determinar o planejamento energético. Isto é, quais usinas devem ser ligadas ou não, obedecendo uma ordem de custo para gerar e garantir a segurança energética do sistema. O novo modelo em desenvolvimento vai complementar os existentes, explicou Freitas que vai assumir a presidência da AES Tietê a partir de 1º de abril, como parte da reestruturação pela qual passa a companhia no Brasil. "O Smart-Sen é um modelo matemático que simula impactos que podem ser causados pelo aumento da intermitência no sistema elétrico", disse Freitas. Essa intermitência é causada, basicamente, por variações na incidência de sol e vento nas usinas solares e eólicas. "Essa intermitência gera uma série de problemas técnicos para o sistema, e você precisa corrigir isso", explicou Freitas. Planejamento de fontes renováveis ficará mais preciso e problemas no abastecimento poderão ser menos frequentes. (Valor Econômico – 29.02.2016)

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3 Novo modelo matemático otimizará o despacho das usinas do sistema

Com a finalidade de minimizar os problemas causados pela intermitência das fontes renováveis e melhorar a qualidade do abastecimento, a AES Brasil está liderando um projeto de P&D para elaboração de um novo modelo matemático, o Smart-Sen, que vai identificar as incertezas das fontes de energia e modelar corretamente o despacho dessas fontes. Segundo dados da Aneel, a capacidade instalada da fonte eólica já soma 8,3 GW de capacidade instalada, ou 5,85% de toda a potência do sistema. A fonte solar ainda está no começo, mas os três leilões realizados até hoje contrataram 3,2 GWp de energia. Com o novo modelo, será possível otimizar o despacho das usinas do sistema. Os cálculos vão avaliar, por exemplo, se há restrições de transmissão em algum ponto, ou se a geração de energia eólica na região costuma variar. "Aí você consegue ao menos indicar onde é preciso haver mais linhas de transmissão ou baterias de estocagem de energia", afirmou. O planejamento será de curto, médio e longo prazo. A AES Corp, holding americana que controla a AES Brasil, é líder mundial na tecnologia das baterias de armazenamento de energia. O novo modelo vai poder aprimorar o seu uso. "Ele vai mostrar onde podemos colocar baterias para melhorar a confiabilidade do sistema, onde estão os problemas, tanto na questão elétrica quanto na de custo", disse Freitas. Situações como a vista no início deste ano, quando as eólicas geraram menos do que o previsto pelo ONS no Nordeste, serão mitigadas. Nas primeiras semanas do ano, o operador precisou despachar algumas das termelétricas mais caras do sistema, com custo superior a R$ 600 por MWh, devido à restrições elétricas, como aumento de carga, geração menor de eólicas e restrições de transmissão. Esse cenário, porém, não foi identificado no planejamento mensal do ONS, e as usinas tiveram que ser despachadas por algumas horas a cada dia. O uso de geração distribuída de energia também será melhorado com o modelo. "Quando houver uma quantidade imensa de telhados solares, imagina quando vier uma chuva em São Paulo, a quantidade de energia que vai sair do sistema. O que vai segurar isso é o sistema elétrico, e aí terão de calcular como acionar cada usina", afirma Freitas. Um modelo desenvolvido pela Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, será incorporado ao Smart-Sen. Além da AES Brasil, também participarão do P&D especialistas de Princeton, outras empresas do setor elétrico, o ONS, a Aneel e a CCEE. A expectativa é de que o desenvolvimento do projeto leve três anos. (Valor Econômico – 29.02.2016)

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4 Prestes a completar 60 anos, Celg D se aproxima da privatização

O ano de 2016 pode ser o da virada para a Celg deixar para trás seu passado de dívidas, ineficiências e impasses. Com leilão de privatização previsto para março, a empresa é considerada a jóia da coroa entre as controladas pela Eletrobras, atual dona da companhia, diante do potencial econômico e energético do estado. Mas a venda pode não ser tranquila para a empresa que este ano completa 60 anos. O mais recente passo foi a delegação pelo MME ao BNDES atribuições de natureza técnica relacionadas à desestatização, como a publicação do edital e presidência da comissão de licitação. No final de dezembro, a companhia abriu o data room, sala em que estão as informações da companhia para eventuais interessados. Até o fechamento da reportagem não foi possível saber quais são as empresas que acessaram o data room. Ao mesmo tempo, a estatal aguarda a aprovação da modelagem do leilão pelo Tribunal de Contas da União, o que ainda não ocorreu até o momento. Sabe-se que investidores chineses têm interesse nos ativos da companhia, localizada em um estado que tem entre suas atividades o agronegócio. Como a State Grid, que já assegurou publicamente que pretende avaliar a aquisição, segundo afirmações do vice-presidente de Novos Negócios, Qu Yang. A Enel seria outra potencialmente interessada na companhia, mas não manifestou publicamente essa intenção. "Acreditamos que o Brasil oferece boas oportunidades de investimentos. Queremos crescer de forma balanceada entre geração e distribuição", disse em novembro o CEO da Enel, Francisco Starace. “A privatização [da distribuição] no Brasil é uma ótima oportunidade para nós”, afirmou Livio Gallo, diretor de Infraestruturas e Redes da Enel. A Equatorial é outra que sinalizou claramente interesse em comprar a Celg, assim como a CPFL Energia, que quase levou as empresas do combalido Grupo Rede, mas acabou perdendo a disputa para a Energisa – que pretende analisar a companhia, mas não deixou pistas sobre se entra na corrida pela Celg. No caso da Energisa, se ela for à luta, tem a seu favor a sinergia com as ex-Grupo Rede do Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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5 60 anos de Celg D: DEC e FEC da empresa não são caóticos, mas podem melhorar

A Celg atende a um mercado de 2,8 milhões de consumidores. Seus índices de DEC/FEC não chegam a ser caóticos, como os de alguns de seus pares federalizados, mas certamente têm muito espaço para melhorar. A melhora dos índices de qualidade é uma das principais condições para a renovação das concessões das distribuidoras que tinham contratos em vencimento em 2015. Tanto é que a agência de classificação de risco Fitch Ratings considera o cenário operacional como um grande desafio, já que a distribuidora precisa atingir as metas de qualidade e serviço determinadas pela Aneel, tendo como base os resultados de 2014. No caso das interrupções de energia, a Celg obteve um DEC (Duração Equivalente de Interrupção de Energia) de 39,68 horas, tendo que chegar a 12,18 horas em 2020, uma redução de 69% – o descumprimento desta meta por dois anos consecutivos em cinco, ou no ano de 2020, já é suficiente para a perda da concessão. Para o FEC, a distribuidora terá que sair das 25,88 vezes verificadas em 2014 para 9,22 vezes em 2020 – reduzindo em 64%. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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6 60 anos de Celg D: Fitch prevê alta alavancagem da distribuidora até 2018

A Fitch aponta como problemas o fraco perfil de crédito da Celg Distribuição, que tem alta alavancagem, significativa concentração de dívidas de curto prazo e reduzida liquidez. A perspectiva, de acordo com a Fitch, é que a alavancagem da distribuidora permaneça alta até 2018. Dados da Aneel apresentados pela Eletrobras para a assembleia de acionistas que aprovou a privatização da Celg, no fim de dezembro, mostram que em junho de 2015, a distribuidora goiana apresentava dívida líquida de R$ 4,829 bi, mais R$ 49,865 mi de passivo com a Reserva Global de Reversão, e R$ 94,731 mi de dívidas com a Eletrobras. Neste caso, a Aneel avalia que a Celg Distribuição precisaria de um aporte total da ordem de R$ 600 milhões para tornar a geração de caixa sustentável, divididos entre a Eletrobras e a CelgPar, braço do governo de Goiás. No caso da Celg, que na condição atual apresenta patrimônio negativo, parte da dívida da empresa é com a compra de energia com Itaipu Binacional, que é dolarizada. Caso a repactuação da dívida, com conversão para moeda nacional, seja aprovada pela Aneel, prevista para ocorrer em janeiro, mas adiada sem data e que não havia ocorrido até o fechamento desta edição, a situação financeira da companhia não se reverte, mas traz um alívio importante para o caixa, especialmente no momento turbulento que o país atravessa, com dólar girando na casa dos R$ 4,00. A avaliação da empresa indica um valor de R$ 5,2 bi, mas deduzindo seu passivo, o valor das ações fica em R$ 2,8 bi. Como a Celgpar – braço do governo goiano – também pretende se desfazer da companhia, a distribuidora é uma noiva bem cobiçada pelo mercado. Se todas as ações forem negociadas, o preço por ação será inicialmente de R$ 18,69, mas se apenas as ações da Eletrobras forem ofertadas, o preço cai pouco, para R$ 18,63. A depender da disposição do governador Marconi Perillo, o negócio também sai pelo lado do governo estadual. Perillo, que é do PSDB, partido de oposição ao PT no campo federal, teve na segunda metade de janeiro em reuniões com o ministro Eduardo Braga e com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, para tratar do leilão. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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7 60 anos de Celg D: resistências à privatização

A estatal Celg D sofreu os efeitos da divisão do estado em dois (de onde surgiu o Tocantins) e de isenções tarifárias a consumidores pelo governo federal, segundo seus defensores. Controlada pelo governo de Goiás, com dívida bilionária e sem perspectiva de solução para problemas operacionais, teve seu comando repassado para a Eletrobras, que se vê às voltas com outras distribuidoras com grandes problemas. Depois de um processo de reestruturação de dívidas, ainda em curso, a empresa decidiu privatizar a Celg, um ano após assumi-la. O problema é que nem todos querem que a empresa seja vendida. Sindicalistas e movimentos sociais têm pressionado o governo – que até então não tinha como característica principal a alienação de ativos – para suspender a privatização da companhia. A ideia é que a Celg e as demais federalizadas sejam reunidas numa espécie de holding de distribuição, cindida da Eletrobras, e ligada diretamente ao MME, com regras que, segundo a proposta, “possibilitem a blindagem das empresas públicas dos interesses político-partidárias que permeiam as gestões públicas”. No fim de janeiro, protestos em vários estados, como parte de uma jornada de manifestações contra as privatizações, trouxeram a público a contrariedade com a venda da companhia. Em Goiás, os protestos concentraram-se na sede da Secretaria de Fazenda, com a ocupação do pátio da autarquia por integrantes do MST, da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar e da CUT, além de estudantes. Outro contrário à venda da companhia é o senador Ronaldo Caiado, do DEM, que chegou a discutir publicamente com o ministro Braga em audiência no Senado e tem se posicionado contra a venda da empresa, o que chama a atenção, uma vez que o partido do parlamentar endossou o processo de privatizações promovido na década de 90, quando era o principal partido da base aliada do PSDB. O vice-presidente da CelgPar, Ellie Chidiac, que também preside a distribuidora, ressalta que a possibilidade de não vender só se concretizaria se a companhia conseguisse aportar, no mínimo, R$ 1 bi na companhia, a título de novos investimentos. Para tentar evitar demissões, um dos maiores temores em processos como este, o governo estadual pretende estabelecer penalidades para o novo dono da Celg em caso de cortes de funcionários, uma compensação financeira que seria paga caso demissões ocorram num determinado período, que seria estabelecido e incluído no edital. "Ao invés de estimular, isso faz com que o [sócio] privado pague se demitir, proposta que a CelgPar defende e encaminhou para a Eletrobras", disse o presidente da CelgPar, Fernando Navarrete, em entrevista ao jornal goiano O Popular. Em resumo: para comemorar a efeméride, a Celg só tem um caminho: ou privatiza agora ou fica tudo como está e corre o risco de perder a concessão – e acabar indo parar nas mãos de uma empresa privada, mas em condições cada vez mais deterioradas, um presente de grego. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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8 CPFL planeja novos 585 MW ao sistema de distribuição até 2017

A CPFL Energia fechou contrato com a WEG para a construção e ampliação de subestações em São Paulo e Rio Grande do Sul. A previsão é acrescentar 585 MW de potência ao sistema de distribuição até 2017, o que representa aumento de 3,9% na capacidade de rede da companhia. Ao todo, cinco subestações serão construídas e outras 15 já existentes, ampliadas. Serão atendidos 1,3 milhão de consumidores, em 17 municípios, entre eles Alto Feliz (RS), Flores da Cunha (RS), Campinas (SP), Jaguariúna (SP) e São Miguel Arcanjo (SP). O acordo envolve R$ 174 milhões. Entre os projetos estão uma nova subestação em Campinas, a SE Campinas 20 – San Conrado (138 kV, 40 MVA), e em Jaguariúna, a SE Jaguariúna 5 (138 kV, 20 MVA). O contrato foi fechado com a WEG na modalidade turn-key, após licitação, e aprovado pela Aneel na semana passada. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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9 ABB fecha acordo de R$ 130 mi para modernizar sistema em alta tensão

A ABB fechou acordo com a cooperativa norte-americana Great River Energy para modernizar uma conexão em alta tensão em corrente contínua (HDVC) nos EUA. O contrato foi de US$ 130 mi. O projeto prevê ampliação da vida útil das válvulas conversoras e modernização dos sistemas de refrigeração de válvula, de controle e proteção e demais equipamentos associados às estações conversoras. A linha de transmissão possui 700 km e fica entre Underwood, Dakota do Norte, e Buffalo, em Minnesota. Ela está em 400 kV e tem capacidade de transferência de 1.000 MW. A fabricante possui mais de 110 projetos de transmissão HDVC, com capacidade instalada total de cerca de 120 mil MW. A Great River Energy é uma cooperativa de geração e transmissão de energia de Minnesota e atende 660 mil unidades consumidoras. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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10 Celpe inaugura subestação de R$ 8,5 milhões para atender agreste Pernabucano

O sistema elétrico do agreste pernambucano recebeu um importante reforço na última quarta-feira, 24 de fevereiro. A Celpe (PE) colocou oficialmente em operação a Subestação Vertentes, ampliando a oferta de energia na região. Com investimentos de R$ 8,5 mi, a nova unidade atenderá uma população de aproximadamente 70 mil habitantes. Ainda no primeiro semestre deste ano, a Celpe vai inaugurar as SEs Santa Cruz e Serrita, no Sertão pernambucano. Elas foram concluídas em 2015 e irão beneficiar mais de 80 mil pessoas. No decorrer do ano, a empresa irá construir dez novas SEs na Região Metropolitana do Recife e no interior. Além do município de Vertentes, a subestação passa a beneficiar as cidades de Toritama, Taquaritinga do Norte, Frei Miguelinho e Santa Maria do Cambucá. A ampliação do sistema elétrico resultará em um importante impacto para a economia local. Estrategicamente instalada em uma região que concentra diversas indústrias do setor têxtil, a nova unidade assegura maior confiabilidade e qualidade no fornecimento de energia aos clientes e empreendimentos do Polo de Confecções do Agreste. De acordo com o presidente da empresa, o desenvolvimento está atrelado à oferta de energia de qualidade, um dos principais insumos da indústria. Segundo ele, a Subestação Vertentes entra em operação fundamentalmente para atender à demanda local e para tornar a região mais atraente a novos empreendimentos. Para permitir o suprimento da nova subestação, a Celpe construiu uma linha de transmissão, de 69 kV, com 14km de extensão, entre as cidades de Toritama e Vertentes. Tecnicamente, a Subestação Vertentes tem capacidade instalada de 12,5 MVA. A unidade permitirá maior flexibilidade e reconfiguração do sistema elétrico na área possibilitando a redistribuição do atendimento de cargas das cidades da região. (Agência CanalEnergia – 26.02.2016)

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11 CPFL assina com WEG contrato para construção e implantação de subestações

A CPFL Energia firmou contrato de R$ 174 mi com a WEG para a construção e a ampliação de subestações para as distribuidoras CPFL Paulista, RGE, CPFL Jaguari, CPFL Sul Paulista, CPFL Leste Paulista e CPFL Santa Cruz. Os projetos beneficiarão 17 municípios da área de concessão do grupo em São Paulo e Rio Grande do Sul, proporcionando um serviço de melhor qualidade para 1,3 milhão de consumidores. O contrato firmado prevê a construção de cinco subestações e a ampliação de 15 subestações existentes, através da instalação de novos transformadores de potência e equipamentos complementares. A WEG também irá modernizar as subestações existentes, instalando um novo sistema digital de proteção e controle. Em São Paulo, os investimentos serão realizados em Araraquara, Barretos, Bernardino de Campos, Botucatu, Campinas, Ibitinga, Itaí, Itapetininga, Jaguariúna, Jardinópolis, Ribeirão Preto, São José do Rio Pardo, São Miguel Arcanjo, São Simão, Sertãozinho e Sumaré. Campinas irá ganhar a nova subestação Campinas 20 – San Conrado. A CPFL Sul Paulista vai construir duas novas subestações, a SE São Miguel Arcanjo e a SE Itapetininga 4. A CPFL Jaguari irá implementar uma nova subestação em Jaguariúna, a SE Jaguariúna 5 de 138 kV e 20 MVA de potência. No Sul, nas cidades de Alto Feliz e Flores da Cunha, áreas de concessão da RGE serão contempladas com obras. Em Alto Feliz, a RGE construirá uma nova subestação. Já a subestação existente em Flores da Cunha passará por ampliação e modernização, o que irá resultar em um aumento de 100% da capacidade de fornecimento de energia ao município, que também receberá um novo alimentador. Quando concluídos, os 20 projetos, cujas obras serão executadas entre este ano e 2017, irão acrescentar 585 MW de potência ao sistema de distribuição do grupo, ampliando em 3,9% a capacidade da rede. Com isso, a malha de distribuição das concessionárias terá mais capacidade para atender ao crescimento de consumo das regiões beneficiadas, trazendo melhora contínua na qualidade do fornecimento de energia e mais flexibilidade na operação do sistema. (Agência CanalEnergia – 26.02.2016)

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12 Celpa avança na interligação da Ilha do Marajó

A Celpa recebeu nesta semana os cabos subaquáticos que serão usados na interligação da Ilha de Marajó ao Sistema Interligado Nacional. A companhia pretende instalar dois circutos de 17 quilômetros de extensão, cada, que substituição a geração por usinas térmicas a óleo. A medida atenderá cerca de 450 mil pessoas na região. A primeira etapa demandou investimento de R$ 179,5 mi, aplicados na ampliação de duas subestações e construção de seis novas unidades, além de 685km de rede. O investimento total na região é de cerca de R$ 278 mi, com a construção de mais oito novas subestações e 794km de rede. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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13 CPFL Renováveis tem novo diretor financeiro

O conselho de administração da CPFL Renováveis informou nesta sexta-feira (26/2) que elegeu Gustavo Henrique Santos de Sousa para o cargo de diretor financeiro, no lugar de Carlos Wilson Ribeiro. Ele começa a atuar na pasta a partir da próxima terça-feira (1/3) e acumulará o cargo com o de Relações com Investidores. Carlos Henrique é formado em Administração de Empresas pela UFRN, com MBA em Gestão Financeira pela FGV, além de um programa executivo na Columbia Business School in New York. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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14 Usinas da Duke Energy estão com níveis elevados de armazenamento

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste foram os únicos a apresentar recuperação no nível de armazenamento ao final desta quinta-feira (25/02). O submercado SE/CO registrou o índice de crescimento de 0,2 ponto percentual na capacidade e o acumulado ao final do dia foi de 50,5%. As hidrelétricas Jurumirim, Capivara e Chavantes, da Duke Energy, que devem ser colocadas à venda, encontram-se com níveis elevados de armazenamento, que são de, respectivamente, 85,85%, 97,20% e 95,68%. Essas são as usinas da companhia que possuem reservatórios – as cinco demais usinas são a fio d'água. Já o submercado Nordeste registrou o índice de crescimento de 0,1 ponto percentual na capacidade e o acumulado ao final do dia foi de 31,2%. O ONS informou também que não houve exportação de energia ontem. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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Leilões

1 Leilão A-5 será adiado, diz Aneel

O leilão A-5, que estava marcado para o dia 31 de março, será novamente adiado, segundo informou a Aneel. Para ser realizado na data, o edital precisaria ser votado na próxima reunião da diretoria, que acontecerá no dia 1º de março - 30 dias antes da licitação. No entanto, a votação do edital não se encontra na pauta da reunião. De acordo com a Aneel, o MME deverá publicar portaria sobre o adiamento na próxima semana. A EPE cadastrou 1.055 projetos para o leilão, que totalizam 47.618 MW, com destaque para a fonte eólica, responsável por 21.232 MW do total cadastrado. As termelétricas a gás natural ocupam o segundo lugar, com 18.741 MW, seguida das térmicas a carvão, com 3.056 MW, e das térmicas a biomassa, com 3.019. Seis hidrelétricas se inscreveram, somando 529 MW, e 78 PCHs, com 1.019 MW. (Agência CanalEnergia – 26.02.2016)

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2 MME vai postergar leilão A-5 para o fim de abril

O MME informou que está tomando as providências para que o leilão A-5 seja realizado no final de abril. A ideia, segundo o MME, é que o certame aconteça após a 1ª etapa do leilão de transmissão, marcado para o dia 13 de abril, "no qual serão licitadas instalações necessárias para escoamento da energia proveniente de usinas candidatas ao A-5/2016". Essa é a terceira vez que o certame é adiado. Num primeiro momento, ele foi marcado para 29 de janeiro, e depois adiado para o dia 5 de fevereiro e em seguida para 31 de março. Para acontecer nesta última data, o edital do certame teria que ser votado pela Aneel até a próxima terça-feira, 1º de março, 30 dias antes da licitação. No entanto, o edital não foi colocado na pauta da reunião da agência. A EPE cadastrou 1.055 projetos para o leilão, que totalizam 47.618 MW, com destaque para a fonte eólica, responsável por 21.232 MW do total cadastrado. As termelétricas a gás natural ocupam o segundo lugar, com 18.741 MW, seguida das térmicas a carvão, com 3.056 MW, e das térmicas a biomassa, com 3.019. Seis hidrelétricas se inscreveram, somando 529 MW, e 78 PCHs, com 1.019 MW. (Agência CanalEnergia – 26.02.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Números dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Nordeste registram volume de 31,2%, aumentando 0,1% na comparação com o dia anterior. Dados do ONS indicam que no último dia 25 de fevereiro, a energia armazenada chegou a 16.187 MW mês e a energia natural afluente alcançou os 7.760 MW med, o mesmo que 101% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho opera com 29,87%. No Sudeste/ Centro-Oeste, o volume dos reservatórios está em 50,5%, aumentando 0,2% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada no submercado é de 102.365 MW mês e a ENA é de 60.991 MW med. A usina de Furnas está com volume de 60,28% e a de Mascarenhas de Moraes, com 62,9%. No Norte, houve recuo de 0,1% nos níveis, que ficaram em 42,3%. A energia armazenada da região é de 6.368 MW mês e a ENA chega a 7.030 MW med, que equivale a 70% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 55,61% da sua capacidade. A região Sul foi outra que apresentou recuo na comparação com o dia anterior. A queda de 0,2% deixou os níveis em 95,4%. A energia armazenada do submercado é de 19.045 MW mês e a ENA chega a 12.315 MW med, o mesmo que 146% da MLT. A usina de Barra Grande opera com 97% do volume armazenado. (Agência CanalEnergia – 26.02.2016)

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2 Reservatórios continuarão a recuperar capacidade de armazenamento, aponta ONS

O ONS aposta na continuidade da recuperação do nível dos reservatórios no país ao longo do mês de março. Mesmo com a previsão de afluências em 40% da média histórica no Nordeste a perspectiva é de que o nível de armazenamento volte a subir em comparação com a previsão da semana passada. A projeção do operador divulgada nesta sexta-feira, 26, para o PMO é de que ao final de março no Sudeste/ Centro-Oeste o nível operativo esteja em 61,4%, no Sul em 98,1%, no Nordeste em 37,5% e no Norte em 66,5%. Em suas projeções, o operador indicou que a carga deverá desacelerar em comparação com o previsto em fevereiro. Um dos motivos é a verificação de temperaturas mais amenas. A carga em fevereiro deste ano fechará com 1,8% de crescimento em comparação com 2015. Já a previsão inicial é de que ao final de março a demanda fique em um índice 0,7% acima do mesmo período do ano passado, com 67.124 MW médios. A expectativa é de crescimento de 1,5% no SE/CO e de 5,6% no Norte, ainda em decorrência da integração de Macapá ao SIN. Já no Sul a perspectiva aponta para queda de consumo da ordem de 2,3%, enquanto no Nordeste esse indicador está em 1% negativo ante o mesmo mês de 2015. Para a semana operativa que começa neste sábado, 27 de fevereiro, o CMO médio aumentou na comparação com a semana passada nas três regiões onde está equalizado. Passou de R$ 1,79/MWh para R$ 21,69/MWh no SE/CO, Norte e Sul. Já no Nordeste recuou um pouco, passando de R$ 243,95/MWh para R$ 236,74/MWh em decorrência da redução do custo da energia na carga leve que passou para R$ 224,10/MWh enquanto os patamares médio e pesado continuaram a R$ 243,95/MWh. Nas demais regiões houve o descolamento da leve ante a pesada e média, enquanto a primeira ficou em R$ 18,60/MWh as outras duas se elevaram para R$ 23,45/MWh. (Agência CanalEnergia – 26.02.2016)

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3 Projeções de afluência no SIN para o final de março apontavam para ENAs acima da média histórica no SE/CO

Ainda ontem, durante o primeiro dia da reunião do PMO o ONS informou que as projeções de afluência no SIN para o final de março apontavam para ENAs acima da média histórica no SE/CO e no Sul com 104% e 129%, respectivamente. No Norte a expectativa é de 72% da média enquanto no NE o volume de chuvas voltou a ser pressionado com a previsão de 40% da média de longo termo. Apesar do anúncio do desligamento de mais 3 mil MW de energia térmica com CVU acima de R$ 250/MWh, realizado na quinta-feira 25 de fevereiro, que soma-se aos 2 mil MW já anunciados no início do mês, a previsão de despacho térmico no país para a semana operativa é de 10.852 MW médios. Deste montante, 3.821 MW médios estão dentro da ordem de mérito, 2.102 MW médios por inflexibilidade, 51 MW médios por restrição elétrica, e o maior montante com 4.878 MW médios são por garantia energética. As condições meteorológicas para a semana operativa que se iniciou neste sábado, 27, apontam para chuva de intensidade fraca a moderada nas bacias dos rios Paranapanema, Tietê e Grande. Nas demais bacias hidrográficas do SE/CO, Sul e em pontos isolados do São Francisco estão previstas precipitações fracas, bem como na bacia do Tocantins. (Agência CanalEnergia – 26.02.2016)

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4 Consumo sobe 0,5% em fevereiro, aponta CCEE

O consumo nacional de energia subiu 0,5% nos 23 dias primeiros dias de fevereiro, para 63.055 MWm, em comparação com o mesmo período de 2015. É a primeira alta semanal apontada pela CCEE desde dezembro de 2014. O mercado cativo seguiu a curva, com crescimento de 1,9%, para 48.593 MWm. O ambiente livre, no entanto, reduziu 4,1%, para 14.462 MWm. Dos 15 segmentos industriais analisados, dez tiveram queda. Entre as maiores retrações, estão os setores de veículos (-15,8%) e minerais não metálicos (-7,8%). Já entre as altas, estão os setores alimentícios (8,1%), comércio (4%) e saneamento (4%), devido à migração de consumidores para o mercado livre. A câmara apontou alta também de 0,4% na geração durante o mesmo período, para 65.553 MWm. O crescimento foi puxado pelas eólicas e hidrelétricas, com aumento de 38,4% e 8,8%, respectivamente, para 2.586 MWm e 51.712 MWm. O destaque, porém, ficou com as termelétricas, que retraíram 29,1% na comparação anual. A fonte passou de 15.881 MWm em fevereiro de 2015 para os atuais 11.255 MWm e deverá continuar em queda. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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5 ANA: vazão no reservatório de Xingó aumenta para 900 m³/s

Desde a 0 hora de sexta-feira, 26 de fevereiro, a vazão mínima defluente do reservatório de Xingó (AL), no rio São Francisco, subiu dos atuais 800m³/s para 900m³/s, segundo circular da Chesf. De acordo com o documento, a elevação acontece em cumprimento à decisão judicial referente à Ação Civil Pública expedida pela 9ª Vara. A Advocacia-Geral da União vai recorrer da decisão judicial. Na Resolução ANA nº 1492/2015, publicada no Diário Oficial da União de 21 de dezembro de 2015, a ANA autorizou o patamar de 800m³/s em substituição aos 900m³/s nos reservatórios de Sobradinho (BA) e Xingó. A autorização para a vazão mínima defluente de 900m³/s esteve em vigor de 29 de junho de 2015, data da publicação da Resolução ANA nº 713/2015, até 20 de dezembro do ano passado. Desde 2013, a bacia do rio São Francisco vem enfrentando condições hidrológicas adversas, com vazões e precipitações abaixo da média, com consequências nos níveis de armazenamento dos reservatórios instalados na bacia. Por isso, o ONS Elétrico vem solicitando à Agência a autorização para flexibilizar a regra de descargas mínimas de Sobradinho e Xingó. Em condições de normalidade a vazão mínima defluente nos reservatórios é de 1300m³/s. (Agência CanalEnergia – 26.02.2016)

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6 CMO sobe de R$ 1,79/MWh para R$ 21,69/MWh no Sudeste

O CMO passou de R$ 1,79/MWh para R$ 21,69/MWh nanos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, de acordo com a revisão do PMO para a semana de 27 de fevereiro a 4 de março. Já no Nordeste, o valor caiu 3% na mesma comparação, para R$ 236,74/MWh. Já o PLD seguiu no patamar mínimo nas regiões SE/CO, Sul e Norte, o preço permaneceu no patamar mínimo estabelecido para esse ano, de R$ 30,25/MWh. Já no Nordeste, a média do PLD ficou em R$ 243,45/MWh, praticamente sem alteração frente à semana anterior. (Agência Brasil Energia – 26.02.2016)

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7 Consumo de energia elétrica em São Paulo cai 4,2% em 2015

O consumo de energia elétrica no estado de São Paulo, em 2015, foi 130.695 GWh, uma queda de 4,2% em relação a 2014, quando o consumo foi 136.359 GWh. O recuo foi o maior dos últimos 14 anos. Os dados divulgados são da Secretaria Estadual de Energia e Mineração do Estado de São Paulo. A indústria registrou a maior queda, com recuo anual de 6,4%. Só no mês de novembro, a baixa foi 10,1%, em comparação com o mesmo mês de 2014. O consumo residencial teve diminuição de 3,6% e o comercial, de 0,8%. “São Paulo conta com o maior parque industrial, centro de carga e população do país. A forte desaceleração da economia nacional, o aumento do desemprego e a adoção de bandeiras tarifárias refletiram diretamente no consumo de energia elétrica nos setores residencial, industrial e comercial”, disse o secretário de Energia e Mineração, João Carlos de Souza Meirelles. No estado de São Paulo, não havia registro de queda no consumo de energia elétrica desde 2009, quando houve retração de 0,7%. Nos últimos 20 anos, a maior diminuição ocorreu em 2001, com baixa de 9,4%. A maior taxa de crescimento foi registrada em 2010, 5,9% em relação ao ano anterior. (Agência Brasil - 26.02.2016)

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8 CCEE: PLD cai 8% no Nordeste e fica pouco acima do limite mínimo dos demais

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE informa que o Preço de Liquidação das Diferenças – PLD para a primeira semana de março de 2016, período de 27 de fevereiro a 4 de março, caiu 8% no Nordeste, passando de R$ 243,41/MWh para R$ 223,17/MWh. Nos demais submercados, houve aumento de 6%, fechando em R$ 32,16/MWh, um pouco acima do preço mínimo (R$ 30,25/MWh), registrado nas últimas três semanas.Em fevereiro, as afluências verificadas no Sistema ficaram em 89% da Média de Longo Termo – MLT, permanecendo acima da média apenas no Sul (155% da MLT), beneficiada pelo fenômeno El Niño. As demais ENAs fecharam o mês em 88% no Nordeste, 85% no Sudeste e 73% no Norte. Para março são esperadas afluências em 91% da MLT, permanecendo acima da média no Sul (129%) e no Sudeste (103%). No Norte são projetadas 72% da média e no Nordeste em 40%. O Nordeste permanece recebedor de energia dos demais submercados no limite de sua capacidade de recebimento, assim, o preço deste submercado fica diferente dos demais. Os limites de intercâmbio entre Sudeste e Sul; Sudeste e Norte, por sua vez, não são atingidos, equalizando os preços nesses submercados. O fator de ajuste do MRE esperado para fevereiro foi estimado em 90,5%. A expectativa é que este fator continue melhorando, alcançando 97,7% em março. Já o Encargo de Serviços do Sistema – ESS estimado para fevereiro é de R$ 579 milhões, sendo R$ 464 milhões referente à segurança energética. O ESS previsto para março é de R$ 382 milhões, pois já considera apenas o despacho térmico das usinas com custo máximo de R$ 250/MWh, sendo R$ 355 milhões de segurança energética. (Setor Energético - 29.02.2016)

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Meio Ambiente

1 Veículos elétricos responderão por 35% das vendas até 2040

As vendas de veículos elétricos no mundo alcançarão 41 milhões de unidades até 2040, representando 35% do total das vendas de novos carros de passeio, de acordo com previsão em estudo divulgado em 26 de fevereiro, pela Bloomberg New Energy Finance. Segundo o documento, esse número é 90 vezes o valor equivalente para 2015, quando estima--se que as vendas de veículos elétricos tenham sido de 462 mil unidades, com um crescimento de 60% ante o ano anterior. A pesquisa indica que o crescimento do mercado de veículos elétricos fará com que eles representem um quarto dos carros nas estradas até 2040, substituindo 13 milhões de barris/dia de petróleo bruto, mas utilizando volume de eletricidade equivalente a cerca de 8% da demanda global de 2015. Segundo Colin McKerracher, analista líder de transporte avançado da Bloomberg New Energy Finance, os custos com as baterias de íon-lítio já caíram 65% desde 2010, chegando a US$ 350 por quilowatt-hora (kWh) no ano passado. O especialista espera que o valor gasto com a bateria fique abaixo de US$ 120/kWh até 2030. O estudo foi feito considerando a previsão de recuperação do preço de petróleo para US$ 50 o barril, passando então a seguir uma tendência de regresso ao patamar de até US$ 70 o barril ou mais até 2040. Se o preço do petróleo cair para US$ 20 o barril e permanecer nesse patamar, esse fator antecipará a adoção em massa dos veículos elétricos para o início dos anos 2030, de acordo com Salim Morsy, analista e autor do estudo. (Valor Econômico – 29.02.2016)

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Energias Renováveis

1 Absolar e Cerne firmam convênio para impulsionar energia solar no Nordeste

A Absolar e o Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia assinaram na última quarta-feira, 24 de fevereiro, em São Paulo, convênio de cooperação técnica e institucional com o objetivo de desenvolver ações conjuntas que impulsionem a energia solar fotovoltaica na região nordeste setentrional do país. Segundo Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Absolar, essa é uma das regiões de maior potencial solar do país. Jean-Paul Prates, diretor-presidente do Cerne, conta que a aliança abrange os estados do RN, CE, PI, PB e PE. "Trata-se de uma região com máximo potencial para geração solar, tanto em pequena quanto em grande escalas. Há muito que trabalhar aqui, localmente, para desenvolver este ambiente de investimentos", comentou. (Agência CanalEnergia – 26.02.2016)

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2 Liberada a operação em teste de duas eólicas na Bahia

A Aneel autorizou em 25 de fevereiro o começo da operação em teste em unidades de duas eólicas na cidade de Sento Sé, na Bahia. Na EOL Baraúnas II, a liberação foi para as unidades UG3 e UG9, que somam 4,7 MW. Já na EOL Banda de Couro, o aval foi para as unidades UG1 e UG7, que também totalizam 4,7 MW. (Agência CanalEnergia – 26.02.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 ONS vai desligar mais 14, e não 15 usinas, no início de março

O MME informou que serão desligadas, no próximo dia 1º de março, mais 14, e não 15 usinas termelétricas, conforme divulgado pelo ministro Eduardo Braga na quinta-feira, 25 de fevereiro. Os empreendimentos têm capacidade instalada total de 2.981 MW. O MME retirou da relação à UTE Campos, de 30 MW, que havia entrado na primeira lista de sete usinas cujo desligamento em março foi anunciado no último dia 3, após a reunião mensal ordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. No total, deixarão de operar 21 empreendimentos com cerca de 5 mil MW no dia 1º, quando entrará a bandeira amarela. No início de abril, a bandeira vai mudar novamente e passar a ser verde, sem nenhum custo adicional para o consumidor. (Agência CanalEnergia – 26.02.2016)

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2 Rosneft inicia perfurações no Amazonas

Após concluir a compra dos ativos da PetroRio (ex-HRT) na Bacia do Solimões, no ano passado, a gigante russa Rosneft se prepara agora para iniciar suas primeiras perfurações no Amazonas. A companhia assumiu recentemente um compromisso com a ANP para perfurar ao menos sete novos poços até 2019, com o objetivo de avaliar as descobertas de gás natural feitas pela antiga operadora da área, a HRT. E já deu início aos primeiros investimentos na região, para aquisição de dados sísmicos. A campanha de perfuração faz parte de um programa de trabalho traçado pela russa para aprofundar o conhecimento sobre as seis descobertas de gás na área. Os planos de avaliação de descobertas, recém- aprovados pela ANP, preveem a opção de perfuração de outros oito poços e compromissos para realização de vários testes nos poços perfurados e contratação de novas campanhas sísmicas. O Valor apurou que os trabalhos da Rosneft começam com a aquisição de dados sísmicos para avaliar os melhores locais para perfuração dos poços e que a companhia lançou a concorrência para contratar o primeiro levantamento sísmico no Solimões desde que assumiu a operação dos ativos. Segundo uma prestadora de serviços envolvida na negociação, o investimento inicial da russa nessa aquisição deve superar R$ 100 mi. A entrada dos russos na exploração de gás no Amazonas se deu em 2011, quando a TNK-BP anunciou a compra de uma participação de 45% dos ativos exploratórios da HRT no Solimões, por nada menos que US$ 1 bi A investida pesada marcou também a estreia de uma petroleira russa no Brasil. A presença foi ampliada depois que a TNK-BP foi comprada pela Rosneft, que pagou outros US$ 151 mi pela operação e pela fatia restante de 55% da HRT. Com isso, a empresa russa, após devolver algumas áreas, passou a deter 100% de participação em 16 blocos. Quando era operadora dos ativos, a HRT perfurou onze poços no Solimões, sendo oito deles com indícios de gás. Em 2013, a petroleira brasileira chegou a anunciar uma estimativa de produção de 4,5 milhões de metros cúbicos diários, com base nos volumes recuperáveis das descobertas anunciadas. O potencial corresponde à produção de Gavião Real, da Parnaíba Gás Natural, no Maranhão, o maior campo de gás operado por uma petroleira privada no país. Embora expressivo, os desafios para aproveitamento do gás no Solimões são enormes. A própria HRT entrou numa crise de credibilidade na Bolsa, justamente por ter descoberto apenas gás no Solimões, e não ter garantido as descobertas de petróleo que esperava encontrar na região. Localizada na selva Amazônica, as reservas do Solimões são de difícil monetização. A Petrobras opera um gasoduto entre o campo de Urucu até a capital Manaus (AM), mas o compartilhamento da infraestrutura nunca foi viabilizado. As melhores alternativas para monetização do gás do Solimões, segundo estudo conjunto da Petrobras com a Rosneft, incluem o uso do gás para geração de energia e a transformação do gás em GNL, que poderia ser transportado por balsas. (Valor Econômico – 29.02.2016)

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Grandes Consumidores

1 CMPC faz pedido à Dilma

O grupo chileno CMPC, um dos maiores fabricantes de papel e celulose da América Latina, pediu à presidente Dilma Rousseff mudanças na lei que regulamenta a compra de terras no Brasil por estrangeiros. O grupo controla a Celulose Riograndense, que acaba de concluir investimento de US$ 5 bi, que incluiu expansão industrial em Guaíba (RS). O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse que o governo vai tentar achar uma saída. "É uma empresa constituída no Brasil e cujos investimentos e futuro estão muito associados à capacidade de expansão da sua base física. E no caso da celulose não há como produzir sem terras para a matéria-prima", disse Monteiro. Segundo o ministro, a ideia é encontrar uma forma para evitar que a lei "seja uma trava a investimentos com essas características." (Valor Econômico – 29.02.2016)

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2 Governança na Suzano

O conselho de administração da Suzano Papel e Celulose aprovou novas regras de políticas de gestão integrada de riscos, controles internos, anticorrupção e governança corporativa. O objetivo é aprimorar as práticas de transparência, prestação de contas e responsabilidade corporativa. (Valor Econômico – 29.02.2016)

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3 Moody's retira grau de investimento da Vale

A agência de classificação de risco Moody's retirou nesta sexta-feira o grau de investimento da mineradora Vale ao rebaixar sua nota de crédito para "Ba3", ante "Baa3", com perspectiva negativa. Dessa maneira, a empresa perde o “selo de boa pagadora”. A agência atribuiu a ação à expectativa de desempenho mais fraco da companhia nos próximos 12 meses em meio à queda nos preços do minério de ferro e dos metais básicos. A Moody's explicou que não vê perspectiva de recuperação significativa dos preços do minério de ferro e de metais básicos antes de 2017. Como consequência, a agência afirma que os ratings precisaram ser "recalibrados para refletir o desempenho esperado em um ambiente operacional desafiador mais prolongado". "A ação de rating também incorpora a visão da Moody's de que tem havido mudanças negativas fundamentais no setor de mineração com a desaceleração se aprofundando e as perspectivas para uma recuperação se estendendo, o que resulta no aumento do risco de crédito e métricas mais fracas para a Vale e também para o setor financeiro", aponta a agência. A Moody's menciona a desaceleração das taxas de crescimento da China que tem impacto material na demanda por metais básicos, enquanto a redução das taxas de produção de aço pesam sobre a demanda de minério de ferro e minério metalúrgico, o que contribui para a queda de preços. "Como consequência, as receitas e fluxos de capital da Vale continuarão a cair e as métricas de crédito, particularmente alavancagem e cobertura de juros, permanecerão desafiadas", avalia a Moody's. "O progresso substancial que a Vale fez na redução de custos, e o aumento em volumes e graus de minério resultante de investimentos contínuos ajudarão a compensar os preços baixos das commodities, mas não se refletirão integralmente nas métricas de crédito da companhia até 2017-2018. A agência afirma, no entanto, que as respostas e ajustes ao ambiente desfavorável à mineração devem ser maiores, ao passo que o tempo de vendas de ativos, "que permitirão uma redução de níveis da dívida", permanecem incertos. (O Globo – 26.02.2016)

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Economia Brasileira

1 Mercado piora projeção do PIB, mas reduz a de inflação em 2016

O mercado financeiro piorou a avaliação para o desempenho da economia brasileira este ano. De acordo com o boletim Focus, as projeções para a queda do PIB passaram de 3,40% para 3,45%. Foi a sexta semana seguida de revisão negativa nessa previsão. Para 2017, a projeção para a alta do PIB foi mantida em 0,5%. Além de uma herança estatística mais pesada de 2015, os economistas passaram a incorporar na projeção para o PIB nas últimas semanas a análise — defendida inclusive pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa — de que o ajuste das contas e, consequentemente, a recuperação econômica serão mais graduais do que o previsto. Parte disso se reflete nos índices de confiança que, após ganharem fôlego na virada do ano, voltaram a registrar a incerteza dos empresários para os próximos meses. Por outro lado, depois de oito semanas elevando a estimativa, os analistas reduziram a expectativa para a inflação medida pelo IPCA. A projeção do indicador para este ano caiu de 7,62% para 7,57%. Embora a prévia do IPCA em fevereiro tenha surpreendido parte do mercado ao avançar 1,42%, a revisão das expectativas também acontece após a divulgação dos primeiros dados do emprego do ano. A alta do desemprego para 7,6% registrada pelo IBGE e o fechamento de quase 100 mil vagas com carteira assinada mostrado pelo Caged em janeiro reforçam a avaliação de que o enfraquecimento do mercado de trabalho tende a se refletir em alguma medida na redução da inflação. Os economistas também mantiveram a projeção para a taxa básica de juros para este ano em 14,25% e ajustaram de 12,63% para 12,50% a Selic para o ano que vem. A projeção para a produção industrial deste ano das cerca de cem instituições que compõem o Focus caiu de -4,40% para -4,50%, sétima queda seguida. Para o ano que vem, a expectativa de avanço de 1% da indústria na semana passada foi revista para alta de 0,8%. Único indicador que segue em recuperação desde o ano passado, a projeção para o superávit da balança comercial subiu de US$ 37,5 bi para US$ 40 bi no Focus desta semana. O mesmo saldo positivo é estimado para 2017. O Focus aponta que o câmbio deve chegar ao fim do ano em R$ 4,35 (de R$ 4,36 na semana passada) enquanto a taxa para 2017 foi mantida em R$ 4,40. (Valor Econômico – 29.02.2016)

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2 Inflação corroeu aumento da renda média do brasileiro em 2015

A renda per capita média do brasileiro em 2015 chegou a R$ 1.113, variando entre os R$ 2.252 do Distrito Federal - o maior valor em todo o país - e os R$ 509 do Maranhão, o de menor peso. Em fevereiro de 2014, a renda era de R$ 1.052. A variação representa um aumento nominal de 5,8% na renda per capita nacional. No entanto, a inflação medida pelo IPCA fechou o ano em 10,71% - corroendo essa diferença e ainda diminuindo o poder real de compra dos brasileiros. As estimativas de rendimento nominal domiciliar per capita em 2015, para as 27 unidades da Federação, são decorrentes da Pnad Contínua e foram divulgadas hoje (26) pelo IBGE. Rateio de verbas As informações também estão sendo encaminhadas ao Tribunal de Contas da União e servirão de base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme definido pela Lei Complementar nº 143, de julho de 2013. Pelos dados divulgados, se destacam pelo lado positivo, além do DF, seis estados com renda per capita acima da média nacional de R$ 1.113. Pela ordem, aparece São Paulo, a segunda maior renda per capita do país (R$ 1.482; Rio Grande do Sul (R$ 1.435); Santa Catarina (R$ 1.368); Rio de Janeiro (R$ 1.285); Paraná (R$ 1.241); e a Bahia (R$ 1.128). Além do Maranhão, com R$ 509, também aparecem com rendimento médio per capita bem abaixo da média nacional, Pernambuco (R$ 598); Pará (R$ 672) e Ceará (R$ 680). A pesquisa A Pnad Contínua é uma pesquisa domiciliar que, a cada trimestre, levanta informações socioeconômicas em mais de 200 mil domicílios, distribuídos em cerca de 3.500 municípios. Segundo o IBGE, os rendimentos domiciliares são resultado da soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes, recebidos por cada morador no mês de referência da entrevista, considerando todos os residentes em um domicílio. (Valor Econômico – 26.02.2016)

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3 Brasil fecha quase 100 mil vagas com carteira assinada em janeiro

O Brasil fechou 99.694 postos de trabalho com carteira assinada em janeiro, informou o Ministério do Trabalho, Emprego e Previdência Social. O saldo negativo é superior as 81.774 vagas fechadas em janeiro do ano passado e o pior resultado para o mês desde janeiro de 2009, quando foram encerrados 101.748 empregos. O saldo negativo foi um pouco melhor do que o projetado pelos economistas consultados pelo Valor Data. A média de 11 instituições apontava o fechamento de 146,2 mil vagas formais. Em 12 meses até janeiro, o mercado de trabalho celetista no país perdeu 1.590.822 postos, de acordo com a série ajustada — que incorpora informações declaradas fora do prazo. Os setores que lideraram o fechamento de vagas em janeiro foram o comércio (-69.750) e os serviços (-17.159), segmentos diretamente afetados pelo fim do período de festas. A indústria de transformação também fechou 16.553 postos no mês passado, enquanto a indústria extrativa mineral encerrou 1.220 vagas e a administração pública fechou 263. O único setor que criou empregos foi a agropecuária, com saldo positivo de 8.729 vagas. (Valor Econômico – 26.02.2016)

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4 Barbosa: Brasil já adota medidas do G-20 para recuperar o crescimento

Ao final do encontro do G-20 em Xangai neste sábado, o ministro a Fazenda, Nelson Barbosa, considerou que o Brasil está em linha com as conclusões do grupo sobre ações pela recuperação do crescimento, e que não precisa tomar medidas adicionais. As maiores economias do mundo se comprometeram a usar todos os instrumentos de que dispõem - monetário, fiscal e estrutural - para tratar de riscos emergentes, preservar a estabilidade financeira, fomentar a confiança e estimular a recuperação global. A recomendação do FMI para países desenvolvidos foi a de impulsionar a demanda onde possível. E, para países exportadores de commodities, a de promover ajuste fiscal pelo melhor controle de despesas e criar novas fontes de receita. Para Barbosa, tudo isso está em linha com a estratégia já adotada pelo governo brasileiro. Destacou que o país adotou estímulo ao crédito, com liquidez de R$ 83 bi, procura avançar com projetos de infra-estrutura, tem em preparação a reforma da Previdência Social e de limite de despesas, além de insistir na recriação da CMPF, o imposto sobre movimentação financeira. “No caso do Brasil, as medidas estão sendo colocadas”, afirmou. “O desafio é encontrar consenso político em torno dessas medidas”. Sobre a questão cambial discutida no G-20, o ministro considerou que, “para o Brasil, está claro o compromisso do governo chinês e de todos os outros de evitarem desvalorizações competitivas”. (Valor Econômico – 27.02.2016)

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5 Confiança da indústria recua ao menor nível em cinco meses, aponta FGV

O Índice de Confiança da Indústria caiu 1,5 ponto em fevereiro para 74,7 pontos, menor nível desde setembro de 2015. De acordo com a FGV, o recuo ocorreu em 10 dos 19 setores pesquisados e foi puxado pelo indicador de expectativas (IE) que caiu 2,8 pontos para 72,6, menor nível da série. O índice de situação atual (ISA) também reforçou a retração da confiança ao cair 0,5 ponto, para 77,1 pontos. Para a FGV, o resultado do mês reforça a avaliação de que a recuperação da confiança nos últimos meses não se sustentaria até o fim do semestre. “A queda do ICI devolve mais da metade da alta acumulada entre o mínimo histórico, ocorrido em agosto, e o mês passado. Além de sinalizações de que a demanda interna continua enfraquecendo, a pesquisa mostra uma piora expressiva das expectativas em relação aos próximos meses”, destacou, em nota, Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV. Entre os indicadores que derrubaram as expectativas, a maior influência veio do que mede o ímpeto dos empresários em contratar nos próximos três meses, que caiu 5,2 pontos. Para a FGV, o número indica a continuidade no ajuste de pessoal na indústria. A maior contribuição para a queda do ISA foi a piora do indicador que mede a satisfação com o nível de demanda atual, que caiu 2,3 pontos, para 74,8 pontos, o mínimo histórico. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou 0,5 ponto percentual em fevereiro, atingindo 73,6%, o menor nível da série histórica iniciada em 2001. A sondagem da indústria de fevereiro coletou informações de 1.101 empresas entre os dias 1º e 24 deste mês. (Valor Econômico – 29.02.2016)

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6 Índice de confiança dos serviços tem queda em fevereiro, indica FGV

O Índice de Confiança de Serviços caiu 0,7 ponto em fevereiro, na comparação com janeiro, informou a FGV. Para a FGV, embora o indicador tenha subido 0,6 ponto na comparação de médias móveis trimestrais, o cenário econômico fraco mantém a deterioração das avaliações no setor. “Os sinais de uma relativa melhora na percepção das empresas registrados no início do ano não se confirmaram em fevereiro. O ambiente econômico permanece marcado por uma demanda em queda, encolhimento do mercado de trabalho e piora nas condições de crédito”, destacou em nota a instituição. Neste mês, o recuo da confiança foi verificado em 9 de 13 atividades e foi determinado tanto pelas avaliações sobre o momento presente quanto pelas expectativas em relação aos meses seguintes. O ISA recuou 0,6 ponto, após subir 2,5 pontos em janeiro e o IE recuou 0,7 ponto, após subir 0,7 ponto no mês anterior. Entre os componentes que pioraram o indicador da situação atual estão o volume de demanda atual, que recuou 0,7 ponto. Já a queda das expectativas foi determinada pela retração em 1,4 ponto do índice que mede o grau de otimismo em relação à evolução da situação dos negócios nos seis meses seguintes. O indicador que avalia o grau de facilidade para obtenção de crédito pelas empresas ficou em 59,8 pontos, alcançando o piso da série histórica iniciada em junho de 2008. A proporção de empresas que consideram “fácil” a obtenção de crédito no momento ficou em 8,5%, enquanto a parcela das que a consideram “difícil” alcançou 30,5%. Em fevereiro do ano passado, essas proporções haviam sido de 10,7% e 18,4%, respectivamente. A sondagem de serviços de fevereiro coletou informações de 1.932 empresas entre os dias 3 e 24 deste mês. (Valor Econômico – 29.02.2016)

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7 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 11h15, o dólar comercial caía 1,18%, a R$ 3,9503. Na sexta-feira, o dólar comercial subiu 1,24% encerrando a R$ 3,9975. Com isso, a moeda americana encerra a semana em queda de 0,62% e acumula desvalorização de 0,63% no mês. (Valor Econômico – 29.02.2016 e 26.02.2016)


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Internacional

1 Argentina se compromete a comprar excedente de gás uruguaio

O governo argentino assegurou que será “um dos compradores de gás excedente” da planta de regasificação que o Poder Executivo uruguaio projeta construir em Puntas de Sayago, segundo o embaixador argentino no Uruguai, Guillermo Montenegro. “A decisão política já está tomada, faltam os aspectos técnicos e comerciais”, disse Montenegro. “Agora, falta começar a trabalhar tecnicamente no investimento do gasoduto que passa no leito do Rio de la Plata, que será o motivo da visita do ministro de Energia da Argentina, Juan José Aranguren ao Uruguai para manter reuniões com as autoridades do país”, finalizou. (Inversor Energético – Argentina – 26.02.2016)

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2 Paraguai: Recalde confia que Yacyretá sairá do “atoleiro financeiro”

Ángel Recalde, diretor paraguaio da Entidade Binacional Yacyretá (EBY), fez uma avaliação após a visita das autoridades argentinas da hidrelétrica, que se reuniram com o presidente paraguaio, Horacio Cortes. O engenheiro reiterou que há boa vontade por parte dos argentinos para solucionar o problema financeiro de Yacyretá e elucidar a dívida, sobretudo porque as obras para gerar mais energias dependem desta definição. (Última Hora – Paraguai – 26.02.2016)

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3 Paraguai: ANDE promete subestação “blindada”

O presidente da ANDE (Administração Nacional de Eletricidade), Víctor Romero, informou que a entidade estatal pretende investir US$ 13 milhões na construção de uma moderna subestação em Luque para brindar um melhor serviço aos usuários. O anúncio foi feito durante visita ao município para informar o projeto aos governantes e à população. (Abc Color – Paraguai – 26.02.2016)

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4 Venezuela reduz turnos de trabalho no setor público em função de crise energética

O governo venezuelano ordenou uma redução nos horários de trabalho dos empregados públicos e no consumo de energia elétrica de suas dependências, como medida de poupança de energia devido à seca que afeta a geração hidrelétrica do país. Um decreto do presidente Nicolás Maduro, publicado em 25 de fevereiro, fixa “para os órgãos e entidades da administração pública nacional um horário especial de trabalho até nova ordem, de 07h30min até 13h00min”, excetuando-se as dependências e oficinas de atenção ao público e os serviços essenciais. (El País – Uruguai – 26.02.2016)

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5 Portugal: Bruxelas reitera que "grande" déficit tarifário pode aumentar pressão sobre preços da luz

A Comissão Europeia reiterou que Portugal tem ainda um "grande déficit tarifário", que não deverá ser eliminado em 2020 e que pode "aumentar as pressões sobre os preços" da energia elétrica. Em documento de trabalho dos serviços da Comissão Europeia relativo a Portugal, o executivo comunitário afirma que "Portugal apresenta ainda um grande déficit tarifário, suscetível de aumentar as pressões sobre os preços da energia elétrica até à sua eliminação completa". (Correio da Manhã – Portugal – 26.02.2016)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo Mattos, Gustavo Batista, Lucas Netto, Livia Moreira, Müller Nathan Rojas.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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