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IFE: nº 4.038 - 25 de fevereiro de 2016
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel abre audiência pública para suspensão temporária dos contratos de geração de obras
2 Aneel aprova pedido da Renova Energia de adesão à repactuação do GSF
3 PCH Colino I consegue repactuar risco hidrológico
4 Comissão de Infraestrutura do Senado aprova saque do FGTS para microgeração
5 Rio-2016 assume parte dos custos da energia temporária da Olimpíada

Empresas
1 Distribuidoras tem sobra de energia em torno de 3.000 MW médios
2 AES Eletropaulo está otimista com negociações acerca da sobre-contratação
3 Eletropaulo reporta queda de 96% no lucro no trimestre
4 Erro em indicadores rende multa de R$ 45 milhões à Eletropaulo
5 Eletropaulo realiza mudanças no quadro da empresa
6 AES Tietê registra lucro líquido de R$ 726,3 mi em 2015
7 Consumo menor no Brasil pressiona resultado da AES
8 Lucro da Tractabel cresce 8,5% em 2015

9 Tractebel planeja investir quase R$ 6 bi até 2018

10 Tractebel está atenta à movimentação de venda de ativos no país

11 Tractebel tem 139 MWmed descontratados em 2016

12 Tractebel implementa programa de investimentos para recompor nível de DEC e FEC

13 Unidade americana da Abengoa entra com pedido de recuperação

14 CTG fará leilão de energia de antigas usinas da Cesp

15 CTG espera alta demanda no próximo leilão A-5

16 CPFL Paulista investe R$ 709 mil em projeto de eficiência energética em Barretos

17 EDP e CTG antecipam operação de Cachoeira Caldeirão

18 CGTEE tem novos diretores

19 CPFL Energia instala eletroposto no Shopping Campinas

20 Lucro da WEG sobe 46% no 4º tri, para R$ 384 mi

21 Margens da WEG preocupam analistas e investidores; diretor crê em recuperação

22 Siemens e Elektro fecham contrato para self-healing

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Número dos reservatórios pelo Brasil
2 Recuperação dos reservatórios desacelera em todo o país
3 Preço para contratos de energia no trimestre sobe 1,82% na semana

4 AES Tietê acredita que ONS continuará preservando reservatórios

Meio Ambiente
1 Justiça suspende licença prévia do linhão de Tucuruí

Energias Renováveis
1 Eólicas do complexo Itarema já podem operar em teste

Gás e Termelétricas
1 Brasil consome 1,2% menos gás natural em 2015
2 Petrobras recebe primeira carga de GNL produzida no Golfo do México

Grandes Consumidores
1 Prejuízo da Vale salta sete vezes e atinge R$ 33 bi
2 Ternium não quer vender participação na Usiminas, diz presidente
3 Aneel libera primeira unidade termelétrica Klabin Celulose

Economia Brasileira
1 Indústria usa apenas 62% da capacidade em janeiro
2 Moody’s rebaixa ratings de quatro Estados

3 Desemprego chega a 14% na Grande SP
4 Inflação pelo IPC-S cai em todas as capitais na 3ª prévia de fevereiro
5 IPC-Fipe desacelera na terceira quadrissemana de fevereiro
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia apresentará oferta para venda de energia elétrica à Argentina
2 Colômbia: Incêndio na hidrelétrica Guatapé não foi causado por atentado
3 Paraguai: Normalizar serviço demorará um ano
4 França facilitará financiamento para abertura de empresas na Argentina
5 Espanha: Iberdrola lucra 4,1% a mais

6 Espanha: Endesa reduz lucros para € 1,086 bilhão em 2015

7 Lucro da EDP Renováveis sobe 32% em 2015

8 EUA: Mercado de energia solar quebra novo recorde, instalando 7,3 GW em 2015

9 Duke Energy instalará 15 mil painéis solares na Flórida

10 AES Corporation tem lucro de US$ 306 mi em 2015

11 GE fecha maior contrato para instalação de lâmpadas LED no mundo


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel abre audiência pública para suspensão temporária dos contratos de geração de obras

A Aneel pretende abrir um processo de audiência pública para discutir a suspensão temporária dos contratos de geração de obras que estão atrasadas. O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, disse que uma audiência pública a ser aberta vai discutir formas, abrir um leque de oportunidades para a distribuidora gerir essa contratação e, portanto, mitigar essa sobre-contratação. Ele comentou que está aberta hoje uma audiência pública relacionada às cotas, para permitir que a distribuidora não precise declarar no montante de reposição o valor que foi alocado pra ela na forma de cota, que é hoje uma imposição. "Mas, a ideia é ampliar essa liberdade porque tem o princípio de que a distribuidora é responsável pelo seu mercado, portanto, cabe a ela gerir a contratação dentro dos parâmetros estabelecidos, mas ela tem um conjunto de amarras pra fazer isso. O que nós estamos pensando é abrir a possibilidade de que ela possa eventualmente postergar, modificar o volume de contratos temporariamente, desde que isso não venha a afetar o consumidor", afirmou. Rufino explicou que a distribuidora não poderá, por exemplo, descontratar energia barata e o preço médio dos contratos dela ficar maior, o que afetaria o consumidor. Uma outra iniciativa que está sendo discutida com a Aneel, segundo Nelson Fonseca Leite, presidente da Abradee, é a possibilidade de devolução da energia existente relativa aos consumidores que migrarem para o mercado livre. "Devolveríamos para o gerador, que poderia vender no mercado livre", contou. O executivo acredita que uma solução para essa sobrecontratação deve ser providenciada até o final de março para que as empresas, no balanço do primeiro trimestre, já consigam refletir essa solução. Caso contrário, elas terão que colocar o prejuízo das sobras no balanço. A empresa tem prejuízo porque comprou energia nos leilões e está tendo que liquidar ao Preço de Liquidação das Diferenças, que está em seu valor mínimo, de R$ 30,25/MWh, em três dos quatro submercados do país. "Estou otimista de que vamos chegar a um bom termo em relação a isso", declarou Leite. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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2 Aneel aprova pedido da Renova Energia de adesão à repactuação do GSF

A Aneel aprovou o pedido de adesão à repactuação do GSF pela Renova Energia no dia 24 de fevereiro. A empresa adere ao mecanismo a partir da PCH Colino I (11 MW), detida pela sociedade Energética Serra da Prata. O montante repactuado será de 6,61 MWm. A usina fica entre Jucuruçu e Vereda, na Bahia, no Córrego Colino. A companhia solicitou também adesão através da PCH Cachoeira da Lixa (14,8 MW), na Bahia, porém ainda aguarda aprovação da agência. (Agência Brasil Energia – 24.02.2016)

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3 PCH Colino I consegue repactuar risco hidrológico

A Aneel aceitou no dia 24 de fevereiro a proposta de repactuação ao risco hidrológico feita pela Energética Serra da Prata S.A, que opera a PCH Colino I. localizada nos municípios de Vereda e Medeiros Neto (BA). A usina tem potência de 11 MW. Com isso, ela está enquadrada na lei 13.203/2015. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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4 Comissão de Infraestrutura do Senado aprova saque do FGTS para microgeração

A Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado aprovou, em 24 de fevereiro, o projeto que permite o uso do FGTS para a aquisição e a instalação de equipamentos de geração em residências. O projeto de Lei do Senado 371/2015, do senador Ciro Nogueira (PP-PI), estabelece o benefício para energia a ser gerada a partir de fontes hidráulica, solar, eólica ou biomassa. A proposta segue agora para a análise da Comissão de Assuntos Sociais. Pelo texto aprovado, os recursos poderão ser sacados uma vez com essa finalidade. Para sacar, o interessado precisa comprovar pelo menos três anos com carteira assinada. A casa em que os equipamentos serão instalados tem de ser do beneficiado. Segundo o autor, o objetivo é estimular a eficiência energética por meio de fontes renováveis. Nos últimos anos, segundo o senador, o Brasil tem sofrido com o desequilíbrio entre oferta e a demanda de energia elétrica, por escassez de chuvas ou por deficiência no planejamento setorial. A solução tem sido acionar as usinas térmicas, que são mais caras e poluentes. O relator do projeto, Wilder Morais (PP-GO), deu parecer favorável à aprovação e sugeriu apenas aperfeiçoamentos de redação e técnica legislativa. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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5 Rio-2016 assume parte dos custos da energia temporária da Olimpíada

Em meio a um processo de revisão de custos, o Comitê Rio-2016 se vê obrigado a assumir uma conta extra de R$ 19 mi para garantir o fornecimento de energia temporária durante a Olimpíada. O valor cobrirá a diferença entre o valor que será bancado pelo poder público e o total necessário para o aluguel de geradores. Pelos cálculos dos organizadores, as despesas com o aluguel e linhas de transmissão chegam a R$ 460 mi. Cerca de R$ 290 mi serão pagos pelo governo federal, e o restante seria bancado pelo Estado do Rio, por meio do benefício fiscal. Mas, em votação do dia 23 de fevereiro, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) autorizou a captação de apenas metade do valor. "Assim que o projeto chegar ao governador Luiz Fernando Pezão, ele será sancionado. É idêntico a outros projetos que fizemos para os Jogos Olímpicos", afirmou o secretário da Casa Civil do Rio, Leonardo Espíndola. O restante da conta vai para o comitê. "Já discutimos isso com o Rio-2016. É um valor suficiente e necessário, e o Rio-2016 irá arcar com o restante dos custos." O valor, porém, é bem menor do que estava estipulado no projeto encaminhado à Alerj. Enquanto que no cálculo inicial eram previstos R$ 170 mi, agora a conta está em R$ 104 mi. O motivo são cortes no escopo total do projeto. (O Estado de São Paulo – 24.02.2016)

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Empresas

1 Distribuidoras tem sobra de energia em torno de 3.000 MW médios

As distribuidoras estão com energia sobrando em seu portfólio. Para 2016, existe uma previsão de sobrecontratação de 7,1%, ou cerca de 3 mil MW médios, segundo a Abradee. Essas concessionárias são obrigadas por lei a contratar nos leilões 100% para atender ao seu mercado, podendo chegar a um limite de 105% com direito a repasse ao consumidor. O que ultrapassar esse limite, no caso, 2,1% ou cerca de 1.000 MW médios, é prejuízo da concessionária."Existe uma preocupação com relação a sobrecontratação. Há sobras de 7,1%. Nós compramos energia em leilões há cinco anos, considerando uma previsão de crescimento da economia na faixa de 5% ao ano e neste ano temos o efeito de uma retração econômica e da migração de consumidores do mercado cativo para o mercado livre", explicou Nelson Fonseca Leite, presidente da Abradee. Segundo Leite, existe uma previsão de sobra estrutural das distribuidoras até 2024. Com isso, não haveria a necessidade de realizar leilões, tanto A-3 quanto A-5, nos próximos anos. Para mitigar o problema, a Abradee tem se reunido com a Aneel e com o MME em busca de soluções. Uma das iniciativas deverá ser discutida pela diretoria da Aneel na próxima reunião, que acontecerá no dia 1º de março. De acordo com Leite, a agência pretende abrir um processo de audiência pública para discutir a suspensão temporária dos contratos de geração de obras que estão atrasadas. "Vai abrir uma possibilidade de repactuação dos contratos de obras que estão atrasadas. Seria uma suspensão temporária desses CCEARs", disse. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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2 AES Eletropaulo está otimista com negociações acerca da sobre-contratação

A AES Eletropaulo afirmou que continua em conversas com a Aneel e o MME para resolver a questão da sobre-contratação de energia para esse ano. A distribuidora que atua na capital paulista e em 23 outros municípios da Grande São Paulo apresentou em 2015 um nível de cobertura de sua demanda de 107,2% e a tendência para 2016 é de seguir com acordos acima da demanda da concessionária. “Desde o meio do ano passado, antes do A-1, iniciamos as conversas com a Aneel e o MME para falar da empresa e a sobrecontratação”, explicou a diretora vice presidente de distribuição da AES Brasil, Teresa Vernaglia. “Essas conversas se mantêm de forma intensa e nossa visão é de que o órgão regulador, o ministério, além da CCEE entendem que essa situação não ocorreu por descuido da companhia. Visualizamos hoje que há o engajamento forte para encontrar alternativas para flexibilizar os mecanismos existentes e resolver essa questão de estarmos acima de 105%, afinal o problema é de todas as distribuidoras, há casos em que algumas estão até acima dos 107% que temos”, acrescentou a executiva em teleconferência de resultados da empresa em 2015. O diretor presidente da empresa, Britaldo Soares, que deixará o cargo em 1º de abril, destacou ainda que essas conversas envolvem as associações do setor além da Aneel e MME. Segundo ele, a empresa não necessitava de toda a energia negociada no A-1 e lembrou que cerca de 2% da contratação é liquidada no mercado de curto prazo, sendo que apenas os 5% acima da demanda é que podem ser repassados ao consumidor. Essa sobrecontratação, explicou a concessionária é explicada em partes pela desaceleração da economia e os reajustes tarifários concedidos no ano de 2015, que levou a uma redução da demanda total que ficou em 4,7% na comparação com o ano de 2014. As quedas mais expressivas de demanda no mercado cativo ficaram com os segmentos residencial que retraiu 5,1% e o industrial com queda de 9,7% levado o consumo do ACR ficar 4,4% menor do que no ano anterior. Já a retração no mercado livre apenas ficou em 6,2% no ano de 2015. A empresa não indicou de quanto deverá ser o nível de sobrecontratação para 2016, apenas comentou que a tendência é de seguir o que ocorreu em 2015, ainda mais com a continuação da migração de consumidores livres potenciais para o ACL. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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3 Eletropaulo reporta queda de 96% no lucro no trimestre

A Eletropaulo reportou queda de 96% no lucro no trimestre, para R$ 11 mi, refletindo a redução na demanda. A redução da demanda trouxe à tona outro problema para a distribuidora de energia: a sobrecontratação de energia. No ano passado, o nível de contratação foi de 107%, mas a companhia conseguiu ganhar aproximadamente R$ 39 mi com a venda da energia extra no mercado de curto prazo. Para este ano, como os preços estão baixos, o cenário deve ser diferente. "No momento, avaliamos as projeções do mercado para 2016 e também o nível de sobrecontratação para este ano, assim como as possíveis alternativas", disse Britaldo Soares, presidente da companhia, na sua última teleconferência no cargo. Segundo ele, a retração do mercado continua sendo "um ponto de atenção", devido aos efeitos na arrecadação da empresa. A AES Tietê, braço de geração de energia, porém, teve um resultado melhor no trimestre. A receita caiu 28,2% no trimestre, para R$ 636,9 mi, refletindo a redução da demanda e a queda dos preços de energia, mas a empresa reverteu o prejuízo de R$ 76,1 mi apurado nos últimos três meses de 2014 para um lucro de R$ 232,5 mi. Isso aconteceu devido ao menor risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) apurado no período. A menor despesa com compra de energia - também por conta do GSF - ajudou o resultado anual da Duke Energy em US$ 0,02 por ação. (Valor Econômico – 25.02.2016)

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4 Erro em indicadores rende multa de R$ 45 milhões à Eletropaulo

A AES Eletropaulo foi multada em R$ 45,7 mi pela Arsesp por irregularidades no cálculo dos índices de qualidade da energia. Se os números ultrapassam as metas estipuladas pela Aneel, a distribuidora tem de devolver um porcentual aos clientes. A fiscalização da Arsesp avaliou como a empresa estava fazendo o cálculo dos indicadores e como era feita a coleta e registro das interrupções de energia para os consumidores. Também foram verificados prazos e valores pagos pela distribuidora por ultrapassar os limites definidos pela Aneel para a falta de luz para seus clientes. Segundo a agência, foram encontrados erros nas compensações pagas aos consumidores da concessionária no ano de 2013 e, por isso, ela foi multada. Com as autuações da Arsesp, a empresa terá de reavaliar as compensações aos clientes. Pelos dados da Aneel, nos últimos três anos, a distribuidora teve de compensar cerca de R$ 120 mi, referentes ao descumprimento das metas estabelecidas. Só em 2015, são R$ 78 mi referente às compensações aos consumidores. O valor é 188% superior ao verificado em 2014, segundo os dados da Aneel. A AES Eletropaulo afirmou que recebeu a notificação e que já entrou com recurso administrativo no órgão regulador. Além dessa multa, aplicada em janeiro deste ano, a empresa já havia sido autuada em outros R$ 31 mi em 21 de setembro do ano passado, devido a uma irregularidade nos indicadores do ano anterior. Entre 2014 e 2016, a distribuidora foi multada em R$ 109 mi. (O Estado de São Paulo – 24.02.2016)

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5 Eletropaulo realiza mudanças no quadro da empresa

Na semana passada, a AES Brasil anunciou mudanças no comando do grupo. Britaldo Soares, que ficou durante nove anos à frente da holding, deixou a presidência da empresa e passou a ocupar a presidência do conselho de administração. Para seu lugar chegou o venezuelano Julian Nebreda, que até então comandava a unidade de negócios da AES na Europa. Outros dois executivos passaram a integrar o quadro da empresa: Charles Lenzi, ex-presidente de uma associação do setor, será o novo diretor presidente da AES Eletropaulo e Ítalo Tadeu de Carvalho Freitas Filho conduzirá os negócios da AES Tietê. A saída repentina de Soares criou uma série de ruídos no setor sobre os motivos que tiraram o executivo do comando do grupo. Uma das explicações seria o desgaste do executivo com a matriz diante dos resultados abaixo do esperado pelos americanos. De uma forma geral, nos últimos anos, as distribuidoras viram sua rentabilidade ser achatada pelo rigoroso processo de revisão tarifária da Aneel. No caso da AES Eletropaulo, as multas milionárias aplicadas pelo órgão regulador de São Paulo também viraram fonte de tensão no grupo, pois tiveram impacto no resultado da empresa. Até setembro de 2015, o lucro ajustado da Eletropaulo, que considera as multas aplicadas na empresa, havia caído 68% na comparação com o mesmo período de 2014. No terceiro trimestre, a queda foi de 178%. (O Estado de São Paulo – 24.02.2016)

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6 AES Tietê registra lucro líquido de R$ 726,3 mi em 2015

A AES Tietê registrou lucro líquido de R$ 726,3 mi em 2015, 61,6% maior que o obtido no ano anterior. O ebtida da companhia cresceu 52,7% para R$ 1,401 bi. O lucro das operações continuadas da geradora totalizou R$ 738,8 mi no ano passado, 79% acima do lucro de 2014, com isso, a empresa propôs a distribuição de R$ 463,8 mi de dividendos para o ano de 2015. A receita da empresa, entretanto, sofreu queda, principalmente por conta da redução de venda de energia no mercado de curto prazo, associada a queda do valor do PLD. A diminuição do preço do mercado spot de 76% no submercado Sudeste/Centro-Oeste para R$ 287,20/MWh no ano passado contribuiu para uma queda dos custos e despesas operacionais (descontando depreciação). A receita bruta da geradora caiu 19% para R$ 2,779 bi no ano. E a receita líquida registrou redução de 18,1% para R$ 3,205 bi em 2015. Os custos e despesas operacionais caíram 74,8% para R$ 232,9 mi. A dívida líquida da AES Tietê Energia caiu 42,5% para R$ 644,9 mi em 2015. Os investimentos caíram 43,2% para R$ 105,6 mi. A exposição da companhia ao Mecanismo de Realocação de Energia foi menor no quatro trimestre de 2015, de 7,1%, ante 12,2% no mesmo período anterior. Entretanto, no ano, o rebaixamento acumulado fica em 15,8% em 2015, contra 9,3% no ano anterior. O impacto no ebtida ficou em R$ 593 mi no ano passado, em linha com a expectativa divulgada anteriormente de algo entre R$ 570 mi e R$ 630 mi. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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7 Consumo menor no Brasil pressiona resultado da AES

A queda no consumo de energia no Brasil, que ajudou a dissipar os receios de um racionamento, pressionou os resultados da americana AES em 2015. O cenário é parecido com o visto pela Duke Energy, que também teve margens pressionadas pelo câmbio e pela demanda menor no Brasil, e colocou os ativos no país à venda recentemente. A queda na demanda apurada pela Eletropaulo no ano passado foi apontada pela AES Corp como um dos principais desafios enfrentados pela companhia em 2015. Outro fator que pressionou os resultados foi a depreciação do real ao longo do ano passado. De todos os mercados operados pela holding, só não há previsão de consumo maior no Brasil. "A demanda caiu 5% em 2015 e não prevemos uma recuperação até 2018", disse Andrés Gluski, presidente da AES, em teleconferência ontem. A expectativa de que os resultados operacionais continuem fracos neste ano foi, parcialmente, responsável pela redução das projeções da companhia para 2016 em US$ 100 mi em comparação com o projetado no início de novembro. No caso da Duke Energy, os resultados fracos na América Latina fizeram com que a divisão internacional tivesse uma queda de 47,4% no lucro apurado em 2015. Os resultados do Brasil tiveram efeito negativo de US$ 0,10 por ação, devido aos menores volumes de energia vendida. O câmbio também foi determinante nesse caso. Recentemente, a Duke Energy anunciou a intenção de vender seus negócios na América Latina. O Brasil representa a maior parte desses negócios com as hidrelétricas localizadas ao longo do rio Paranapanema. Segundo Lynn Good, presidente da Duke Energy, o processo de venda ainda está no início, "mas temos confiança de que podemos executar". A Duke Energy Brasil ainda não informou seus resultados de 2015. (Valor Econômico – 25.02.2016)

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8 Lucro da Tractabel cresce 8,5% em 2015

A Tractebel elevou o lucro líquido consolidado da companhia em 8,5% no ano passado, ante 2014, para R$ 1,501 bi, ao passo que no quarto trimestre, a alta ficou em 24,4% em relação ao mesmo período no ano anterior, para R$ 599,7 mi. O resultado foi influenciado por estratégia comercial (de alocação de energia) e devido a transações na CCEE. A receita líquida teve discreta elevação em 2015, na comparação anual, de 0,6%, para R$ 6,512 bi, mas caiu 1,1% na comparação trimestral, para R$ 1,709 bi. O Ebitda da Tractebel cresceu 7,6% no ano passado, para R$ 3,114 bi. No trimestre encerrado em dezembro, a alta do indicador frente aos últimos três meses de 2014, foi de 9,4%, para R$ 967 mi. A produção bruta de energia elétrica caiu 2,7% no ano passado, para 5.436 GWh. Nos três últimos meses do ano passado, a redução ficou em 0,6%, para 5.902 GWh. Por outro lado, o preço líquido médio de venda de energia cresceu 14,9% em 2015, na comparação com 2014, para R$ 171,37/MWh. No trimestre encerrado em dezembro passado, a variação foi de 15,2%, contra um ano antes, para R$ 175,26/MWh. (Agência Brasil Energia – 24.02.2016)

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9 Tractebel planeja investir quase R$ 6 bi até 2018

Está nos planos da Tractebel Energia realizar investimentos que totalizam R$ 5,8 bi até 2018. Somente para este ano, a previsão da companhia, segundo Eduardo Sattamini, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, é de aportar R$ 2,351 bilhões. Para 2017 a estimativa é de investir R$ 1,6 bi e para 2018, R$ 1,913 bi. Os investimentos irão suportar a carteira de projetos da companhia, que inclui a termelétrica Pampa Sul (RS), projetos eólicos e solar. A térmica, de 340 MW de capacidade instalada e localizada em Candiota, começou a construção no ano passado e está prevista para entrar em operação comercial em 2019. A usina utilizará como combustível o carvão mineral da jazida situada também em Candiota. Somente o projeto consumirá recursos da ordem de R$ 1,8 bi. Também em construção, o complexo eólica Santa Mônica, de 97,2 MW de capacidade instalada, deve iniciar a operação ainda neste ano. A empresa ainda iniciará a construção, em 2016, do Complexo Eólico Campo Largo (RN). O complexo terá uma capacidade comercial de 157,8 MWmédios, sendo que 82,6 MWmédios foram comercializados em leilão A-5 ao preço médio total de R$ 139,29/MWh. Essa capacidade será atendida por seis parques. Outros cinco parques que farão parque do complexo, e que somam 75,2 MWmédios, terão sua energia destinada ao mercado livre, segundo Sattamini. Para 2017, ainda de acordo com o executivo, a empresa planeja começar a construção da Central Fotovoltaica Assú V, que vendeu energia no 2º leilão de Reserva de 2015. Foram comercializados 9,2 MWmédios ao preço médio de R$ 302,99/MWh.A expectativa é que o contrato de fornecimento com o fabricante de painéis seja assina até março de 2016. A central ficará localizada no Rio Grande do Norte. O executivo comentou ainda sobre a hidrelétrica de Jirau, que ainda está sob o guarda-chuva da controladora Engie. Para Sattamini, a transferência da hidrelétrica para a Tractebel pode começar a ser discutida este ano. "Em algum momento neste ano deve-se começar a ser discutida a transferência. Com um número grande de máquinas em operação, os riscos ficam mitigados e acreditamos que é um bom momento para trazer a usina para a companhia", declarou o executivo durante teleconferência para divulgação dos resultados da companhia referentes a 2015, que aconteceu nesta quarta-feira, 24 de fevereiro. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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10 Tractebel está atenta à movimentação de venda de ativos no país

A Tractebel está de olho na movimentação das empresas que planejam vender ativos no país. De acordo com Eduardo Sattamini, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, esses ativos sempre passam pela avaliação da empresa, o que não significa que será feita uma oferta de compra. "Tem atividade grande de M&A[Mergers & Acquisitions], tem várias empresas manifestando interesse em vender ativos e a gente participa, olha, mas tudo depende muito da condição que a gente consiga ofertar e também do timing de acontecimento das coisas", revelou o executivo ao ser questionado sobre o interesse nos ativos da Duke Energy e da Petrobras. Sobre os ativos da Duke, Sattamini conta que eles já foram analisados muitas vezes pela companhia, por serem ativos na região Sudoeste, "que tem um apelo interessante dado o mercado consumidor". "Acredito que a gente deva olhar, mas tem uma semelhança muito grande com os ativos que a gente tem hoje, ou seja, tem concessões vincendas próximas as nossas concessões, mesmo tipo de regime de concessão, entre outras semelhanças. Não vai representar um perfil diferenciado que possa diminuir o nosso risco ou prolongar a nossa operação", comentou. Quanto aos ativos da Petrobras, o executivo afirmou que é preciso avaliar a qualidade da informação. "Sei que nosso pessoal andou olhando, mas o apetite vai depender muito das condições que a gente encontrar e da qualidade da informação que a gente tiver", afirmou, durante teleconferência para divulgação dos resultados da empresa, que aconteceu nesta quarta-feira, 24 de fevereiro. Segundo ele, é preciso ter confiança na decisão e na informação prestada para que a companhia possa se sentir a vontade de apresentar uma oferta que faça sentido. A empresa também planeja participar dos leilões de energia, apesar de acreditar que a demanda será baixa neste ano tanto no leilão A-3 quanto no leilão A-5. "A gente teve uma queda muito grande na demanda, tem excedentes nas distribuidoras. Talvez não sejam leilões muito convidativos, com oferta muito grande para demanda baixa. Mas obviamente vamos nos posicionar, temos projetos para nos posicionar e vamos participar", completou. Anamélia Medeiros, gerente de Relações com o Mercado da Engie, disse ainda que a controladora está estudando as usinas do Complexo Tapajós e que participa, inclusive, do consórcio que realiza os estudos. "Mas a decisão final de participação nesse tipo de projeto vai ser tomada pelo boarding e eu acho que tem q ser feito com cautela e aprendendo as lições com as experiências que tivemos em Jirau", apontou. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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11 Tractebel tem 139 MWmed descontratados em 2016

Segundo Eduardo Sattamini, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Tractebel, em 2016 a empresa tem 149 MWmédios descontratados, montante que vai aumentando ao longo dos próximos anos. Em 2017, o volume descontratado é de 257 MWmed; em 2018, de 587 MW médios; em 2019, de 1000 MWmédios; e em 2020 e 2021 alcançam, respectivamente, 1.444 MWmédios e 1.895 MWmédios. "Nossa energia está quase toda contratada, começando a ter energia mais livre de 2019 a 2021. A estratégia da companhia é a de buscar janelas de oportunidade para vender essa energia", comentou. Atualmente, o PLD está no patamar mínimo, o que faz com que os preços dos contratos de longo prazo no mercado livre também caiam. "O PLD no mínimo tem impactado os contratos de longo prazo. Faz pressão para baixo", analisou. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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12 Tractebel implementa programa de investimentos para recompor nível de DEC e FEC

A Tractebel destacou que está implantando o programa de investimentos de R$ 300 mi anunciados no ano passado para recompor o nível dos indicadores de qualidade da companhia, quando foi notado um erro de dados. Tanto que a empresa apresentou um balanço parcial das atividades até janeiro em relação à redução do DEC e FEC. O DEC de 2014 ficou em 13,25 horas em 12 meses, já no ano de 2015 aumentou para 23,42 horas bem acima da referência da Aneel que é de 8,06 horas. Já no período fevereiro de 2015 a janeiro de 2016 já se notou uma redução do indicador, que fechou em 21,35 horas. Já na comparação apenas de janeiro de 2015 com o mês passado, foi reportado um valor de 1,61 hora, redução de 56% ante o que foi reportado nesse mesmo mês de 2015. Já quanto ao FEC a ultrapassagem dos limites da Aneel são menos expressivos. Em 2014 esteve abaixo das 6,36 vezes com 5,28 vezes. Mas em 2015 encerrou com 6,41 vezes ante um limite de 5,95 vezes. Esses são números preliminares. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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13 Unidade americana da Abengoa entra com pedido de recuperação

A Abengoa Bioenergy US Holding entrou com pedido de recuperação judicial nesta quarta-feira, sucumbindo à pressão de credores. Uma unidade da companhia espanhola de energia Abengoa, a Abengoa Bioenergy reportou ativos e dívidas entre R$ 1 bi e R$ 10 bi na requisição da recuperação judicial, arquivada na Corte de Falências dos EUA em St. Louis. A petição voluntária da companhia, que opera usinas de etanol, vem pouco depois de fornecedores de milho para os quais a empresa deve dinheiro requisitarem a liquidação de ativos, sob o capítulo sete da Lei de Falências americana, contra duas subsidiárias da Abengoa no Kansas e em Nebraska. A controladora Abengoa também buscou recuperação judicial sob a lei espanhola e está trabalhando num plano de reorganização para evitar a falência. (Valor Econômico – 24.02.2016)

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14 CTG fará leilão de energia de antigas usinas da Cesp

Três meses depois de vencer o leilão das concessões das hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira, que pertenciam à Cesp, a chinesa China Three Gorges (CTG) terá sua primeira prova de fogo no Brasil. A companhia, por meio de sua subsidiária brasileira CTG Brasil, realizará na próxima semana um leilão para a venda da parcela de energia dessas usinas destinada ao mercado livre. O problema é que a deterioração da economia brasileira nos últimos meses afetou ainda mais a demanda e derrubou os preços no mercado livre, representando uma ameaça à rentabilidade dos projetos arrematados pela estatal asiática em novembro do ano passado. A CTG pode negociar até 30% da energia produzida das duas hidrelétricas, o equivalente a 800 MWmédios. Para efeito de comparação, o volume equivale a pouco menos do total de energia descontratada da hidrelétrica de Belo Monte (PA), destinada ao mercado livre. Devido à dificuldade da Norte Energia, dona de Belo Monte, em negociar essa energia, o governo alterou a legislação do setor permitindo que esse montante seja ofertado novamente no mercado regulado, no próximo leilão "A-5", marcado para 31 de março. Com relação ao preço, quando a CTG venceu o leilão das duas hidrelétricas, em novembro, o preço spot de energia no submercado Sudeste/Centro-Oeste estava em R$ 199,57 por MWh. Hoje o preço spot está no piso regulatório, de R$ 30,35 o MWh, devido à queda da demanda no mercado e ao aumento das chuvas no verão. O preço spot baixo tende a pressionar para baixo os valores de contratos de longo prazo. Segundo a consultoria Dcide, o preço da energia em contratos convencionais no mercado livre de 2017 a 2020 está em R$ 121,76 o MWh, com queda de 40,87% em relação a igual período do ano passado. No leilão da próxima semana, a CTG oferecerá produtos com prazo de fornecimento de três, cinco e 12 anos, a partir de janeiro de 2017 e janeiro de 2018, para o Sudeste /Centro-Oeste. O montante mínimo varia de 1 MWmédio, para o produto de três anos, a 20 MWmédios, para o contrato de 12 anos. Podem participar como compradoras outras geradoras, comercializadoras e consumidores livres. (Valor Econômico – 25.02.2016)

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15 CTG espera alta demanda no próximo leilão A-5

A CTG informou, em nota, que espera uma alta demanda no próximo leilão "A-5", marcado para 31 de março. A companhia acrescentou que o certame é uma oportunidade para fortalecer o relacionamento com geradores, comercializadores e consumidores livres e para firmar a posição da empresa como uma operadora no mercado livre. Para levar a concessão das duas usinas devolvidas pela Cesp, a CTG se comprometeu a desembolsar R$ 13,8 bilhões em bônus à União. Desse total, 50% foi pago à vista e a outra metade, em seis meses. O preço médio da energia no leilão de novembro, destinado ao mercado regulado, foi de R$ 124,88 por MWh. Situadas na divisa dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Jupiá e Ilha Solteira somam cerca de 5 mil MW de capacidade. Com a aquisição das usinas, a CTG tornou-se a segunda maior geradora privada do país, com 6 mil MW, atrás apenas da Tractebel, que detém 7,3 mil MW. Dona da maior hidrelétrica do mundo, Três Gargantas, de 22,4 mil MW, na China, a CTG tem um parque gerador de cerca de 100 mil MW de capacidade no mundo. (Valor Econômico – 25.02.2016)

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16 CPFL Paulista investe R$ 709 mil em projeto de eficiência energética em Barretos

A CPFL Paulista (SP) e o Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos assinaram na última terça-feira, 23 de fevereiro, um termo de entrega de obra de eficientização do sistema de iluminação do prédio da instituição, em Barretos-SP. Com investimento estimado de R$ 709 mil, o projeto contemplou a substituição de 10.455 lâmpadas fluorescentes por modelos LED. A expectativa da equipe técnica da companhia é que, com a conclusão das obras, o Unifeb passe a economizar 610 MWh ao ano, quantidade de energia suficiente para abastecer em torno de 254 residências com um consumo mensal de 200 KWh durante um ano. Com a diminuição do consumo de energia elétrica, o novo sistema também contribui para a redução do valor da conta de luz da instituição. Embora pequenas, as lâmpadas consomem uma quantidade razoável de energia. O modelo fluorescente tem potência de 40 W, enquanto o LED tem potência de 18 W e produz a mesma luminosidade. A concepção e execução do projeto foram precedidas pela realização de um diagnóstico energético nas instalações do UNIFEB, no qual se comprovou a viabilidade técnica da iniciativa. De acordo com o Gerente de Eficiência Energética da CPFL Energia, Luiz Carlos Lopes Júnior a parceria vai ajudar a disseminar a cultura do consumo racional pela região. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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17 EDP e CTG antecipam operação de Cachoeira Caldeirão

A EDP e a China Three Gorges anteciparam em oito meses a operação da hidrelétrica Cachoeira Caldeirão (219 MW), entre Ferreira Gomes e Porto Grande (AP). As empresas iniciaram os testes da primeira turbina, de 73 MW, liberada nesta quarta-feira (24/2). O projeto tinha como data de obrigação para início dos testes outubro deste ano. Com a antecipação, a entrada em operação comercial da turbina está prevista para abril, de acordo com relatório de fiscalização da Aneel. A usina possui ainda outras duas unidades, de mesma capacidade, com plena operação estimada para junho e agosto, quando o projeto deverá ser finalizado, frente à data de obrigação marcada para maio de 2017. Caso a previsão se concretize, será a segunda usina da EDP a ser antecipada nos últimos anos. A hidrelétrica Santo Antônio do Jari (373 MW), no Amapá, entrou em pleno funcionamento três meses e meio antes do estabelecido em contrato. A empresa pretende cumprir metas semelhantes também para a usina São Manoel (700 MW), MT, esperada para 2018. Cachoeira Caldeirão foi negociada em 2012 e iniciou as obras no ano seguinte. Ela está conectada à subestação Macapá (230 kV). As empresas possuem 50% de participação cada no empreendimento. (Agência Brasil Energia – 24.02.2016)

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18 CGTEE tem novos diretores

A CGTEE, subsidiária da Eletrobras que controla as usinas térmicas, nomeou na última terça-feira (23/2) dois novos nomes para a diretoria da companhia. Celso de Oliveira Sant'Anna é o novo diretor Financeiro e de Relações com o Mercado, substituindo Clovis Ilgenfritz. Já Ricardo Luiz de Souza Licks entra no lugar de Luiz Henrique de Freitas Schnor como diretor Técnico e de Meio Ambiente da CGTEE. A primeira reunião oficial da nova diretoria da companhia está marcada para a primeira sexta-feira de março, dia 4/3. Celso de Oliveira Sant'Anna é bacharel em Direito pela Universidade Cândido Mendes (RJ), MBA Pleno Americano em Finanças e formado em Extensão em Normas Internacionais de Contabilidade pela Fipecafi. Ele trabalhou em Furnas desde 1994, ocupando cargos na superintendência de Planejamento, Análise e Controle Financeiro e na área de Estratégia e Sustentabilidade. Ricardo Luiz de Souza Licks é graduado em Engenharia Civil pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, pós-graduado em Conservação e Racionalização de Energia pela UFMS e formado em Engenharia Elétrica pela Uniderp. Engenheiro na Eletrosul desde 1986, Licks foi transferido para o MME em 2014, onde atuou como diretor do Projeto de Assistência Técnica dos Setores de Energia e Mineral. (Agência Brasil Energia – 24.02.2016)

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19 CPFL Energia instala eletroposto no Shopping Campinas

A CPFL Energia instalou um eletroposto no estacionamento do Shopping Iguatemi Campinas-SP. O equipamento é capaz de reabastecer 80% da bateria do carro elétrico em 60 minutos e a parcela restante em mais 60 minutos, o que o enquadra na categoria de eletroposto semi-rápido. É o quinto ponto de abastecimento instalado pela empresa. A previsão da CPFL é colocá-lo em operação já na próxima quinta-feira (25/2). São compatíveis os carros elétricos fabricados com plug tipo 2 (Mennekes), o que inclui as montadoras Renault, BYD e BMW. O eletroposto pode abastecer dois veículos ao mesmo tempo, de acordo com a empresa. O objetivo do projeto é permitir que a CPFL estude novos aspectos da mobilidade elétrica, como o impacto do recarregamento de veículos em uma rede interna. Por se tratar de um local semi-público, o eletroposto não será conectado à rede elétrica externa, e sim à rede do Shopping Iguatemi. Nesse caso, o equipamento também ajudará a medir o consumo de energia do local. O eletroposto faz parte das ações do Programa de Mobilidade Elétrica da CPFL, que também é responsável pela instalação de outros quatro pontos de recarregamento elétrico no país, sendo três na cidade de Campinas e um no Posto Graal 67, na Rodovia Anhanguera, altura de Jundiaí-SP. (Agência Brasil Energia – 24.02.2016)

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20 Lucro da WEG sobe 46% no 4º tri, para R$ 384 mi

Após reportar crescimento de 45,8% no lucro líquido do quarto trimestre, o diretor financeiro da fabricante de motores elétricos WEG, André Luis Rodrigues, disse, em entrevista, que este início de 2016 está "mais lento que o normal". O executivo explicou que os três primeiros meses do ano são costumeiramente menos movimentados, mas o cenário este ano está pior que em 2015. A expectativa, porém, é de que a WEG mantenha o bom desempenho que vem reportando diante da crise, aproveitando o posicionamento com exposição ao mercado externo e fortalecendo a atuação no segmento de energia eólica. A companhia mantém a previsão de investimentos para este ano em cerca de R$ 470 mi, próximo do número de 2015. A receita líquida da WEG aumentou em 25,4% no quarto trimestre, para R$ 2,734 bi, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 382 milhões, em uma redução de 0,25%. A margem Ebitda, por sua vez, ficou em 14%, praticamente estável. Trata--se, porém, do menor patamar registrado pela empresa desde 1996, conforme os analistas do Credit Suisse. Em comentário divulgado ontem, o banco avalia os resultados da empresa como fracos. Após a divulgação dos números, a ação da empresa foi a maior queda do Ibovespa, de 9,1%, fechando em R$ 13,07. (Valor Econômico – 25.02.2016)

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21 Margens da WEG preocupam analistas e investidores; diretor crê em recuperação

As margens da empresa têm sido motivo de preocupação de analistas e investidores. Para o diretor financeiro da fabricante de motores elétricos WEG André Luis Rodrigues, porém, elas refletem o momento de transição e de desafios pelos quais a empresa está passando, mas não impedem que ela entregue bons resultados. Em parte, há a dificuldade de repassar a pressão de custos de matérias--primas denominadas em dólar para os preços no mercado interno. Ainda foram feitas provisões adicionais ao longo de 2015 por conta de estoque de giro lento, por questões trabalhistas e para refletir clientes duvidosos. Os ajustes por estoque, diz o diretor, foram encerrados em dezembro e não devem continuar ao longo deste ano. Também foram feitas aquisições de produtos com boa saída na Europa, diz, mas que têm margens diferentes de motores industriais. Há ainda a curva de aprendizado do segmento de energia eólica e um padrão de margens um pouco menor típico da atividade. "Mas tem um retorno sobre capital investido muito alto", pondera Rodrigues. O diretor espera, ainda assim, que a WEG tenha uma recuperação das margens. O mercado interno respondeu por R$ 1,06 bi da receita, ou 39%, com queda de 2,4% sobre o quatro trimestre do ano anterior. O mercado externo representou os 61% restantes, ou R$ 1,674 bi. A empresa destaca que as variações das taxas de câmbio das diversas moedas em que operam têm prejudicado a análise do comportamento dos mercados. Aponta, portanto, que o crescimento da receita no mercado externo medido em reais foi de 53%. Excluindo aquisições, o aumento seria de 48,5%. Nas moedas locais, ponderando pelo peso de cada mercado, houve avanço de 9,6%. Em dólares, pelas cotações trimestrais médias, a WEG registrou aumento de 1,5%. A empresa continua sendo beneficiada pela exposição ao mercado externo e pela forte atuação no segmento de energia eólica, atividade de destaque na área de negócios de geração, transmissão e distribuição (GTD). A participação dessa área na receita líquida saltou de 21,4% no quarto trimestre de 2014 para 32% no mesmo período do ano passado. Os investimentos da companhia somaram R$ 468,1 mi no ano passado, sendo 43% destinados aos parques industriais e demais instalações no Brasil e 57%, às unidades produtivas e demais subsidiárias no exterior. (Valor Econômico – 25.02.2016)

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22 Siemens e Elektro fecham contrato para self-healing

A Siemens e a distribuidora do interior paulista Elektro fecharam um contrato no qual a companhia alemã fornecerá um modelo piloto da tecnologia self healing semi centralizado. O sistema é chamado assim porque a recomposição do sistema elétrico fica alocada no servidor que pode ser instalado na subestação de energia de uma região, sem a necessidade de um servidor geral. Além disso, a Elektro poderá utilizar os controladores e religadores já existentes em sua rede, descartando a necessidade de adquirir novos equipamentos. Outra característica destacada na solução adotada em dezembro de 2015 é o gerenciamento local de sobrecarga do sistema, que promover a recomposição do sistema em um intervalo de tempo mínimo, possibilita a realização da operação de forma automatizada, o que traz maior nível de segurança na operação. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Número dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Sul recuaram 0,2% e estão operando com volume de 95,7%. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 24 de fevereiro, a energia armazenada é de 19.099 MW mês e a energia natural afluente é de 11.242 MW med, o equivalente a 148% da MLT. A usina de Passo Real opera com 88,89% da capacidade. No submercado Sudeste/ Centro-Oeste, os níveis estão em 50,2%, aumentando 0,2% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 101.815 MW mês e a ENA é de 61.358 MW med, que é o mesmo que 75% da MLT. A usina de Furnas está com 59,3% da sua capacidade e a de Itumbiara, com 43,37%. No Norte, os níveis cresceram 0,1% e ficaram em 42,3%. A energia armazenada na região é de 6.358 MW med e a ENA, de 7.219 MW, que é 72% da MLT. A usina de Tucuruí registra volume de 55,39%. No Nordeste, mais uma alta de 0,1%, que deixa os reservatórios com 31%. A energia armazenada é de 16.040 MW mês e a ENA é de 9.673 MW med, o correspondente a 105% da MLT. A usina de Sobradinho está com 29,57% da sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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2 Recuperação dos reservatórios desacelera em todo o país

A recuperação dos reservatórios de todos os submercados desacelerou na úlltima terça-feira (24/2), na comparação com dias anteriores, segundo boletim divulgado hoje (24/02) pelo ONS. Apesar da diminuição no ritmo, os reservatórios do Nordeste chegaram a 31% da capacidade de armazenamento ontem. A variação diária verificada no submercado é de 0,1 ponto percentual, bem abaixo do 0,5 ponto percentual registrado até o fim da semana passada. De acordo com o ONS, as gerações hidráulica e térmica foram inferiores ao programado. Já a geração eólica foi superior ao previsto graças a condições favoráveis de vento na região. A hidrelétrica de Sobradinho, da Chesf, que chegou a verificar níveis de armazenamento abaixo de 10%, encontrava-se ontem com 29,57%. A usina é responsável por quase 60% do abastecimento do Nordeste. (Agência Brasil Energia – 24.02.2016)

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3 Preço para contratos de energia no trimestre sobe 1,82% na semana

A curva do preço de referência para contratos de energia elétrica do submercado Sudeste/Centro-Oeste foi fixado em R$ 59,85/MWh na semana. O valor, referente ao trimestre de março a maio de 2016, é 1,82% maior do que o registrado na semana passada. Essa é a segunda alta do ano do valor de referência para energia. Em relação às bases mensal e anual, o índice registrou quedas de 3,75% e 84,85%, respectivamente. A análise foi elaborada pela consultoria Dcide e publicada nesta quarta-feira (24/02) no Boletim Semanal da Curva Forward. Já para fonte convencional no longo prazo, entre 2017 e 2020, o preço foi calculado em R$ 121,76/MWh, o que representa uma pequena alta de 0,84% frente à semana passada. Na comparação com o mês e o ano anterior, o indicador caiu, respectivamente, 6,42% e 40,87. (Agência Brasil Energia – 24.02.2016)

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4 AES Tietê acredita que ONS continuará preservando reservatórios

A AES Tietê acredita que o ONS dará continuidade à estratégia de preservação do nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas no início de 2016, principalmente para recompor aqueles situados na região Nordeste. Nesse ano, a empresa pretende comercializar 88% de sua energia no mercado livre por meio de contratos bilaterais e 7% no regulado pelos leilões federais. Já o percentual restante de sua garantia física, de 5%, serão utilizados como um patamar de proteção contra o risco hidrológico, de acordo com o resultado financeiro da AES Tietê referente a 2015, divulgado nesta quarta-feira (24/2). “Desde 2014, a geração das usinas hidrelétricas participantes do MRE tem sido menor que as suas respectivas garantias físicas, resultando em GSF menor do que um. Isso indica o nível de rebaixamento das garantias físicas para efeito da contabilização do mercado de curto prazo, em geral relacionado à hidrologia adversa e PLD elevado, implicando em significativo impacto econômico”, afirmou a empresa. No entanto, os níveis de reservatórios estão se recuperando em função da boa hidrologia do atual período úmido, como apontou a AES Tietê. “Importante ressaltar que a margem comercial em 2016 poderá ser impactada principalmente pelo PLD e GSF”, explicou. (Agência Brasil Energia – 24.02.2016)

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Meio Ambiente

1 Justiça suspende licença prévia do linhão de Tucuruí

A Justiça Federal suspendeu a licença prévia do linhão de Tucuruí, em liminar favorável ao Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM). O traçado vai interligar Boa Vista (RR) a Manaus (AM) e cruza a terra indígena Waimiri Atroari, porém, segundo o processo, não houve consulta prévia sobre o projeto. Segundo o órgão, a emissão da licença sem diálogo com a comunidade indígena afetada contraria a Convenção 169 da OIT. “Não foi realizada a consulta prévia, livre e informada dos índios quando da expedição de licença”, afirmou a juíza federal Marília Gurgel Rocha de Paiva e Sale, na liminar. Com a decisão judicial, emitida em19 de fevereiro, as obras ficarão suspensas até que a empreendedora Transnorte Energia faça consulta com a comunidade. A licença foi expedida pelo Ibama em 9 de dezembro do ano passado. Segundo ofício encaminhado à presidência do órgão ambiental pelas lideranças do povo indígena após a emissão da licença, citado na ação do MPF, foi informada a instalação de 250 torres de sustentação de 125 km de linha nas terras dos Atroari. No documento, as lideranças ressaltaram ainda que não haviam decidido pela concordância com a instalação no local. O projeto, em 500 kV, terá cerca de 1,8 mil km de extensão e vai atravessar 28 cidades entre Amapá, Amazonas e Pará. (Agência Brasil Energia – 24.02.2016)

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Energias Renováveis

1 Eólicas do complexo Itarema já podem operar em teste

A Aneel liberou na última terça-feira, 23 de fevereiro, o início da operação em teste em eólicas do complexo Itarema, que fica na cidade de mesmo nome, no Ceará. Na EOL Itarema I, o aval para testes foi para as unidades UG1 a UG5, que somam 15 MW. Na EOL Itarema II, as unidades UG2 a UG7, que totalizam 18 MW, já podem operar no modo teste. A Aneel também liberou para testes a unidade geradora UG3, da UTE Porto das Águas. A unidade tem 45 MW de potência e a usina fica localizada na cidade de Chapadão do Céu. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Brasil consome 1,2% menos gás natural em 2015

O consumo de gás natural caiu 1,2% em 2015, com média anual de 77,2 milhões de m³/dia, de acordo com levantamento da Abegás divulgado na terça-feira (23/2). No ano, o setor com maior queda foi aquele que utiliza o gás natural como matéria-prima, como a indústria química, recuando mais de 9% frente ao ano anterior — para 650,8 mil m³/dia. Em seguida, o setor automotivo — que utiliza o gás em forma de GNV — e o de cogeração de energia também apresentaram baixas de 2,8% e 2,7%, respectivamente. Enquanto os veículos demandaram, em média, 4,82 milhões de m³/dia de gás natural, os geradores de energia para autoconsumo registraram 2,5 milhões de m³/dia. Por outro lado, o setor comercial aumentou em 2,9% seu consumo de gás natural em 2015, alcançando 791,3 mil m³/dia. Já a demanda das residências que recebem gás natural canalizado permaneceu praticamente estável no período, subindo 0,4% (968,7 mil m³/dia). O segmento industrial, que sofreu fortes quedas ao longo dos meses, conseguiu um resultado positivo em 2015, de 1,2%, somando 28,82 milhões de m³/dia consumidos. Para se ter uma ideia, somente em dezembro do ano passado, as indústrias reduziram a demanda por gás em mais de 12% na comparação anual e 14% frente a novembro de 2015. Ainda considerando somente os valores de dezembro de 2015, a queda geral do consumo no país foi de 10,5% frente ao mesmo mês de 2014. As termelétricas foram as maiores responsáveis, com queda de 14,5% em relação ao ano anterior. A demanda das usinas foi de 29,9 milhões de m³/dia em dezembro e 32,9 milhões de m³/dia na média de 2015. (Agência Brasil Energia – 24.02.2016)

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2 Petrobras recebe primeira carga de GNL produzida no Golfo do México

A Petrobras receberá nos próximos dias a primeira carga de gás natural liquefeito (GNL) produzida no Golfo do México, nos Estados Unidos. O combustível será transportado do terminal de Sabine Pass, em Louisiana, com 160 mil m³ de GNL, até a unidade de regaseificação da Petrobras na Baía de Todos os Santos (BA). O navio metaneiro Asia Vision foi carregado nesta quarta-feira (24/2). A operação comercial foi feita com a Cheniere, que está construindo sete instalações de liquefação de gás natural no GOM. Essa é a primeira carga produzida pela empresa e a primeira de GNL produzida nos Estados Unidos continental. Depois de regaseificado, o combustível será injetado na malha de gasodutos da Petrobras para atender ao mercado interno brasileiro, principalmente à demanda termoelétrica. De acordo com a Petrobras, o negócio com a empresa norte-americana diversifica o portfólio de fornecedores da companhia, além de estabelecer uma parceria comercial na Bacia do Atlântico. (Agência Brasil Energia – 24.02.2016)

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Grandes Consumidores

1 Prejuízo da Vale salta sete vezes e atinge R$ 33 bi

A mineradora brasileira Vale registrou prejuízo de R$ 33,156 bi no quarto trimestre de 2015. Em igual período em 2014, a companhia teve prejuízo de R$ 4,761 bi. O número é atribuído aos sócios controladores da companhia, base para cálculo de dividendos. Ao longo de 2015, a mineradora registrou prejuízo de R$ 44,213 bi. Em 2014, a Vale havia lucrado R$ 954 mi. Os principais motivos apontados pela mineradora para o prejuízo foram menor margem Ebitda (geração de caixa); maiores "impairments" (baixas contábeis) registrados em 2015; e efeito negativo, nos resultados financeiros da empresa, da depreciação do real frente ao dólar, já que a maior parte do endividamento da Vale é em dólar. De acordo com a empresa, os "impairments" de ativos e de investimentos e o reconhecimento de contratos onerosos totalizaram R$ 36,280 bi em 2015. A Vale informou, ainda, que o aumento no valor das baixas contábeis em R$ 33,496 bi, em relação a 2014, deveu--se, principalmente, à redução mais significativa nas premissas de preço usadas para os testes de "impairment". A receita operacional líquida da companhia avançou 2% no quarto trimestre de 2015, ante igual período em 2014 para R$ 22,681 bi. No entanto, na comparação com o terceiro trimestre de 2015, a receita caiu 3%. A variação negativa foi a mesma, de 3% no ano passado, ante ano anterior, para R$ 85,499 bi. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado foi de R$ 5,386 bi no quarto trimestre de 2015, 3% inferior ao observado em igual período no ano anterior. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o Ebitda recuou 21%. Isso levou a uma queda de 24% no Ebitda de 2015, ante 2014, para R$ 23,654 bi. (Valor Econômico – 25.02.2016)

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2 Ternium não quer vender participação na Usiminas, diz presidente

O grupo siderúrgico Ternium, parte da italiana Techint, considera o Brasil como um investimento de longo prazo e não está avaliando no momento se desfazer de sua participação na Usiminas, apesar da briga com a sócia japonesa Nippon Steel pelo controle da companhia brasileira. — Nós conversamos constantemente com a Nippon Steel sobre como ajudar a empresa (Usiminas) da melhor maneira (...) O Brasil é muito importante para a Ternium e faz sentido permanecer na companhia pensando no longo prazo. Não estamos dispostos a vender nossa parte neste momento — disse o presidente da Ternium, Daniel Novegil, em teleconferência com analistas nesta quarta-feira. Na semana passada, uma fonte com conhecimento direto no assunto havia afirmado à Reuters que a Nippon Steel seguia interessada em comprar a participação do grupo Techint na Usiminas se a sócia italiana na maior produtora de aços planos do Brasil eventualmente decidir sair do negócio. A Usiminas tem vencimentos de R$ 1,9 bi este ano e caixa de cerca de R$ 2 bi. A empresa encerrou 2015 com geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização negativa em R$ 2,318 bi. Acionistas japoneses e italianos estão travando discussões sobre a melhor forma de fortalecer as finanças da companhia. A Nippon prefere que a Usiminas promova um aumento de capital, associado à renegociação de dívidas da siderúrgica com bancos credores, mas a Techint não quer colocar recursos na companhia brasileira enquanto o acordo de acionistas não for reformado após o racha entre os sócios ocorrido em setembro de 2014. — No momento, nós não consideramos o aumento capital como uma opção porque existem muitas coisas que precisam ser feitas antes — afirmou Novegil durante a teleconferência. — Existem diversas medidas que podem ser tomadas para solucionar esse problema: renegociar a dívida com os bancos; vender ativos não estratégicos; usar os 70 por cento do caixa da Musa (mineradora) que são da Usiminas; vender a Usiminas Mecânica e promover uma reestruturação financeira na companhia — acrescentou o executivo. (O Globo – 24.02.2016)

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3 Aneel libera primeira unidade termelétrica Klabin Celulose

A Aneel liberou para testes, também a partir desta quarta-feira (24/2), a primeira unidade da termelétrica Klabin Celulose (330 MW), em Origueira, no Paraná. A turbina possui 165 MW. O projeto, da empresa Klabin, possui ainda outra unidade de mesma capacidade e está previsto para entrar em operação comercial em abril. (Agência Brasil Energia – 24.02.2016)

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Economia Brasileira

1 Indústria usa apenas 62% da capacidade em janeiro

A utilização da capacidade instalada pela indústria brasileira iniciou 2016 em seu piso histórico, 62%, percentual igual ao de dezembro. Em janeiro de 2015, o setor usou 67% da capacidade. Os dados são da Sondagem Industrial da CNI. Em janeiro a produção industrial voltou a cair, mas de forma menos intensa. O índice de evolução da produção subiu de 35,5 para 39,7 pontos, mas segue abaixo de 50, nível que divide os resultados negativos dos positivos. Apesar da melhora relativa ante dezembro, foi o pior nível para janeiro desde 2010. De positivo, os estoques caíram e permaneceram ajustados ao nível planejado. O índice de evolução de estoques ficou em 48,4 e o índice de estoque efetivo -planejado ficou em 50,3. Um ponto de atenção, segundo a CNI, é que considerando somente as grandes empresas, o índice de estoques efetivo -planejado aumentou 1,4 ponto entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, para 54,6 pontos. Outro ponto positivo é que a indústria espera exportar mais. O índice de expectativa da quantidade exportada alcançou 53,5 pontos em fevereiro de 2016, o maior valor desde outubro de 2013. O restante das expectativas, contudo, pouco se alterou. As perspectivas de demanda, compras de matérias--primas e número de empregados seguem negativas. A intenção de investimento também voltou a cair. (Valor Econômico – 25.02.2016)

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2 Moody’s rebaixa ratings de quatro Estados

A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou os ratings de crédito dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Maranhão em moeda local e estrangeira. Também cortou as notas das cidades de Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Para os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Maranhão e para a cidade do Rio, a agência mantém a perspectiva negativa. Já para o Paraná e a cidade de Belo Horizonte, a perspectiva é estável. De acordo com a Moody's, a decisão de rebaixar os entes regionais reflete a redução do rating nacional — de Baa3 para Ba2 — anunciada na manhã desta quarta-feira. A Moody’s foi a última entre as grandes agências de rating a tirar o grau de investimento do Brasil. A agência ressaltou que a economia mais fraca reduziu as receitas para os governos regionais e elevou os desafios para o corte e controle dos gastos. Para a Moody's, "o enfraquecimento do ambiente macroeconômico continuará a exercer pressão sobre a qualidade do crédito de Estados e municípios brasileiros em um futuro próximo”. Veja como ficam os ratings dos entes regionais: São Paulo - Baa3 para Ba2 - perspectiva negativa, Minas Gerais - Ba1 para Ba3 - perspectiva negativa, Maranhão - Ba2 para Ba3 - perspectiva negativa, Paraná - Ba1 para Ba3 - perspectiva estável, Município do Rio de Janeiro - Baa3 para Ba2 - perspectiva negativa, Município de Belo Horizonte - Ba1 para Ba3 - perspectiva estável (Valor Econômico – 24.02.2016)

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3 Desemprego chega a 14% na Grande SP

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo cresceu de 13,9% em dezembro para 14% no primeiro mês de 2016, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese. Em janeiro de 2015 a taxa era de 9,8%. O contingente de desempregados foi estimado em 1,549 milhão de pessoas na região metropolitana paulista, mil a menos do que no mês anterior. A relativa estabilidade da taxa no período deveu--se principalmente à retração da população economicamente ativa, de 0,7%. Entre os setores, a indústria foi aquele que mais demitiu no período, eliminando 41 mil postos de trabalho (2,7% da mão de obra). A construção fez 25 mil cortes (3,6%), o comércio, 24 mil (1,4%). Com alta de 19 mil vagas, serviços ampliou o emprego em 0,3%. O rendimento dos ocupados cresceu 2,8% em termos reais em dezembro, em relação a novembro, passando a R$ 1.987. O dos assalariados avançou 2,1%, para R$ 2.201. (Valor Econômico – 25.02.2016)

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4 Inflação pelo IPC-S cai em todas as capitais na 3ª prévia de fevereiro

A inflação medida pelo IPC-S cedeu nas sete capitais pesquisadas pela FGV, na terceira quadrissemana de fevereiro, na comparação com a segunda. A maior desaceleração ocorreu em Salvador, onde o índice saiu de alta de 1,71% para 1,14%. Já a menor taxa foi registrada em São Paulo (de 1,17% para 0,87%) e no Rio de Janeiro (de 1,32% para 0,87%). Em Brasília, o IPC-S cedeu de 1,60% para 1,27%; em Porto Alegre, de 1,34% para 1,23%; em Belo Horizonte, de 1,62% para 1,36%; e em Recife, de 1,97% para 1,75%. Na média das sete capitais, o IPC-S saiu de alta de 1,42% para 1,10% no período. (Valor Econômico – 24.02.2016)

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5 IPC-Fipe desacelera na terceira quadrissemana de fevereiro

Com altas menores em alimentos, transportes e educação, a inflação medida pelo IPC-Fipe cedeu de 1,18% para 1%, da segunda para a terceira quadrissemana de fevereiro. O grupo alimentos saiu de alta de 1,40% para 1,10% no período, enquanto transportes saiu de 2,46% para 1,79%. Educação passou de alta de 4,87% para 2,40%. A diminuição do impacto do aumento da passagem de ônibus e metrô em São Paulo e do reajuste das mensalidades escolares permitiu que os dois últimos grupos desacelerassem. Apesar da taxa menor, alimentação e transportes responderam pela maior parte da inflação do período, sendo responsáveis por 0,53 ponto da taxa da terceira quadrissemana. Saúde também registrou variação mais baixas, de 0,66%, ante 0,88% na semana anterior. Segundo a Fipe, a alta em habitação, de 0,69% para 0,78%; despesas pessoais, de 0,37% para 0,67%; e vestuário, de 0,02% para 0,30%, impediram um recuo maior do IPC no período. O IPC-Fipe mede a inflação para famílias com renda de até dez salários mínimos que vivem na cidade de São Paulo. (Valor Econômico – 24.02.2016)

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6 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 10h52, o dólar comercial caía 0,60%, a R$ 3,9328. Na quarta-feira, o dólar comercial caiu 0,09%, fechando a R$ 3,9566. (Valor Econômico – 25.02.2016 e 24.02.2016)

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Internacional

1 Bolívia apresentará oferta para venda de energia elétrica à Argentina

Bolívia apresentará oficialmente à Argentina, no próximo dia 02 de março, sua oferta para vender energia elétrica ao mercado do país vizinho, informou o ministro de Hidrocarbonetos e Energia, Luis Alberto Sánchez. Segundo Sánchez, a abordagem boliviana incluirá quantidades, prazos e preços dos excedentes que possam ser exportados. “Hoje estamos em conversações para ver a possibilidade de nos integramos energeticamente, de construir uma linha que una Bolívia e Argentina, ver a possibilidade de construir plantas termelétricas, hidrelétricas”, finalizou Sánchez. (Inversor Energético – Argentina – 24.02.2016)

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2 Colômbia: Incêndio na hidrelétrica Guatapé não foi causado por atentado

O incêndio que deixa fora de operação há nove dias a hidrelétrica Guatapé não foi ocasionado por um atentando nem por um ato mal intencionado. Assim informaram fontes da EPM (Empresas Públicas de Medellín), dona do complexo. Quando em operação, Guatapé produz 08 GWh/dia de energia, equivalente a 05% da geração total do país. De acordo com a companhia, após análise minuciosa, o incêndio começou após um problema técnico no túnel de acesso à casa de máquinas. (Portafolio – Colômbia – 23.02.2016)

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3 Paraguai: Normalizar serviço demorará um ano

A ANDE (Administração Nacional de Eletricidade) ainda não definiu o plano de trabalho que será levado adiante na estação de San Lorenzo para normalizar o serviço, mas a restituição total dos equipamentos e condutores danificados poderá demorar mais de um ano. (ABC Color – Paraguai – 24.02.2016)

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4 França facilitará financiamento para abertura de empresas na Argentina

Em discurso na Casa Rosada, em Buenos Aires, o presidente da França, François Hollande, disse nesta quarta-feira que seu país facilitará a concessão de financiamento para empresas se instalarem na Argentina. Esse foi um dos pontos altos do discurso que marca a visita de um presidente francês à Argentina depois de 19 anos. O último foi Jacques Chirac, em 1997. Hollande e o presidente Mauricio Macri vão firmar 27 acordos bilateriais, entre os quais um entendimento entre as empresas de energia nuclear Areva, da França, e Invap, da Argentina. (Valor Econômico – 24.02.2016)

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5 Espanha: Iberdrola lucra 4,1% a mais

Iberdrola registrou um lucro líquido de € 2,421 bilhões em 2015, o que supõe um aumento de 4,1% em relação ao ano anterior, segundo informou a companhia. O Ebtida do grupo ficou em € 7,30 bilhões durante o exercício passado, 4,9% a mais do que em 2014. (El País – Espanha – 24.02.2016)

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6 Espanha: Endesa reduz lucros para € 1,086 bilhão em 2015

O lucro líquido da Endesa em 2015 foi de € 1,086 bilhão, € 2,251 bilhões a menos que em 2014. A queda se deve à inclusão do lucro líquido da venda do negócio na América Latina para a Enel, sua principal acionista, por um montante de € 1,764 bilhões e os 623 milhões gerados até a data na qual ocorreu a operação, que foi em outubro de 2014. Desta forma, o aumento do ano passado foi de 77,6% e a queda deste ano foi de 67,2%. (El País – Espanha – 23.02.2016)

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7 Lucro da EDP Renováveis sobe 32% em 2015

A EDP Renováveis apresentou um lucro líquido de € 167 milhões no ano passado, mais € 41 milhões do que em 2014, graças, sobretudo, a um aumento médio das vendas, conforme anunciou a empresa. Em comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP Renováveis refere que, em termos ajustados, o aumento dos seus resultados líquidos foi de 13%. O crescimento dos resultados é explicado pela EDP Renováveis com um aumento médio das vendas de 9% em 2015, tendo obtido um total de € 1,5 bilhão em receitas, ou seja, mais 21% do que em 2014. (Económico – Portugal – 24.02.2016)

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8 EUA: Mercado de energia solar quebra novo recorde, instalando 7,3 GW em 2015

Em mais um ano de quebra de recorde, a indústria solar nos Estados Unidos instalou 7.286 MW de solar fotovoltaica em 2015. Os dados foram lançados por GTM Research e pela Associação Americana de Indústrias de Energia Solar. Pela 1ª vez na história, a energia solar superou o gás natural em termos de capacidade adicionada, com solar fornecendo 29,5% das novas capacidades de energia elétrica do país em 2015. Os estados que mais cresceram foram Califórnia, Carolina do Norte, Nevada, Massachusetts e Nova Iorque. (EV Wind – Espanha – 23.02.2016)

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9 Duke Energy instalará 15 mil painéis solares na Flórida

A Duke Energy instalará 15 mil painéis solares no condado de Osceola, na Flórida (EUA). Quando concluído, o sistema terá uma capacidade de geração de energia de 3,8 MW. As obras devem ser iniciadas no segundo trimestre deste ano e a previsão é que o projeto entre em operação até 2019. O empreendimento será construído em um terreno de 68,8 mil m², em local vizinho à subestação Canoe Creek, operada pela Duke Energy Florida. A subestação permitirá que o sistema solar seja conectado à rede elétrica local sem que haja necessidade de instalar novas linhas de transmissão. De acordo com a própria Duke Energy, a meta é instalar 500 MW em energia solar na Flórida até 2024, o que significa dobrar a capacidade já implantada pela empresa no local. Em 2015, a empresa anunciou a construção de mais dois projetos fotovoltaicos, de 5 MW cada, na Flórida. O Perry Solar Facility, com 22 mil módulos, entrará em operação no terceiro trimestre desse ano. Enquanto o sistema no distrito de Reedy Creek terá 48 mil módulos funcionando já nos próximos meses. Nos últimos oito anos, a Duke investiu mais de US$ 4 bilhões em projetos de geração de energia a partir das fontes solar e eólica espalhados por 12 estados norte-americanos. O planejamento da empresa é investir mais US$ 3 bilhões nos próximos cinco anos. (Agência Brasil Energia – 24.02.2016)

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10 AES Corporation tem lucro de US$ 306 mi em 2015

A AES Corporation reportou nesta quarta-feira, 24 de fevereiro, um lucro líquido atribuível de US$ 306 mi, esse montante representa uma redução de 60,2% quando comparado aos US$ 769 mi de 2014. A receita total da empresa no ano foi de US$ 14,963 bi ante os US$ 17,146 bi do ano anterior. A margem operacional da companhia ficou em US$ 2,866 bi, redução de 7,18% ante 2014. Em relação ao último trimestre do ano, a AES reportou prejuízo de US$ 85 mi ante os ganhos de US$ 206 mi no mesmo período de 2014. Citaram no comunicado o impacto sobre os resultados da empresa em função da desvalorização de moedas estrangeiras na América Latina e na Europa. E ainda, os preços mais baixos das commodities assim como a demanda por energia em queda aqui no país. De acordo com a AES Corporation, estes impactos negativos foram parcialmente compensados por uma redução de 6% no número de ações da companhia, menor despesa com juros, melhoria nas condições hidrológicas no Panamá e a entrada em operação de novas usinas como a de Mong Duong no Vietnã. “Estamos desapontados com as condições macroeconômicas adversas, especificamente a queda nas moedas estrangeiras e commodities e a recessão no Brasil continuam a impactar em nossas perspectivas financeiras”, disse o vice presidente executivo e CFO da AES, Tom O’Flynn. Contudo, disse ele, a empresa vem tomando medidas como um programa de três anos de redução de custos e aumento da receita, com o qual a companhia espera obter um benefício anual de US$ 150 mi. Quanto ao Brasil, destacou a AES foram registradas margens mais baixas, menor demanda de energia e a desvalorização de 29% do real ante o dólar. Além disso, destacaram as altas despesas com juros bem como as aquisições de energia. Essas margens mais baixas foram reportadas também em outras regiões como México, América Central e Caribe (MCAC), Europa e até nos Estados Unidos. Enquanto isso nos Andes e na Ásia estão as maiores margens. A empresa reviu seu guidance para o ano de 2016. Depois de um lucro por ação de US$ 1,22 em 2015 a nova projeção é de ganho na faixa entre US$ 0,95 e 1,05 por ação. A previsão anterior era de lucro entre US$ 1,05 e US$ 1,15 por ação da empresa. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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11 GE fecha maior contrato para instalação de lâmpadas LED no mundo

A GE anunciou na última semana que a sua subsidiária Current, fechou um acordo com o JPMorgan Chase & Co. para instalar iluminação LED na maior parte das agências norte-americanas do Chase. Abrangendo possivelmente 25 milhões de pés quadrados em aproximadamente cinco mil agências, o projeto é o maior pedido individual de instalação de LED do mundo até o momento. O anúncio ocorre quatro meses depois da formação da Current, a primeira start up de energia do seu tipo dentro da GE, que integra os negócios iluminação de LED, energia solar, armazenamento de energia e veículos elétricos, todos associados à plataforma de software industrial, Predix. Segundo Maryrose Sylvester, Presidente e CEO da Current, o uso comercial de LED deverá crescer de 28% hoje para 95% até 2025, gerando um enorme valor para os clientes reduzirem o custo de energia e a complexidade nas empresas comerciais. A Current estima que o projeto poderá reduzir o consumo de energia relacionado ao sistema de iluminação das agências em mais de 50%, ou o equivalente à retirada de 27 mil carros das ruas. De acordo com o CEO do Chase Consumer Banking, Barry Sommers, há sempre a procura pelas melhores maneiras de gerenciar as agências de uma forma eficiente e sustentável e as lâmpadas permitem atingir esse objetivo, reduzindo a energia consumida. (Agência CanalEnergia – 24.02.2016)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo Mattos, Gustavo Batista, Lucas Netto, Livia Moreira, Müller Nathan Rojas.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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