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IFE: nº 4.036 - 23 de fevereiro de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: tese de doutorado analisa comportamento dos consumidores no uso de energia
2 TCU vê risco para escoamento de energia
3 Comissão do Senado analisa liberação do FGTS para microgeração na quarta-feira, 24
4 Congresso pode votar MP que dá isenções para distribuidoras nas Olimpíadas
5 STF adia reunião de conciliação da UHE Jaguará
6 Abraceel sugere separação dos mercados de energia e lastro
7 Presidente da Abraceel fala sobre subsídios no setor elétrico

Empresas
1 Renova faz reestruturação para poder voltar a crescer
2 Renova adota medidas para uma estrutura mais leve
3 Duke Energy contrata bancos para vender ativos no Brasil
4 Aneel nega aumento extra nas contas de luz da Eletropaulo
5 Elektro lucra 15,5% menos em 2015
6 JPMorgan Chase estima redução de 50% no consumo com sistemas LED
7 Copel comemora renovação de concessão e 45 anos da UHE Parigot de Souza
8 Credit Suisse revisa setor de energia

9 Fundo com cerca de R$ 140 mi busca empresas para investir

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nordeste ultrapassa 30% de armazenamento e Sudeste fica próximo dos 50%
2 Conta de luz pode ter redução maior em março, diz ONS
3 Hermes Chipp: Desligamento de termelétricas não significará mudança da bandeira para a cor verde a partir de março

4 MME prevê 900 MW novos para Amazonas até final do ano

5 ONS avalia efeitos do horário de verão

Energias Renováveis
1 Eólica da Enel Green Power na Bahia entra no Reidi
2 Aneel autoriza operação de 48 MW éolicos no RN
3 Aneel libera 8 MW para testes em eólica na Bahia

4 Energia solar gera economia em propriedades rurais do ES

5 Bairro planejado de Uberlândia será suprido por energia solar

6 Produção de biocombustíveis no Brasil encolherá em 2016, diz AIE

7 Novo critério leva Datagro a revisar para baixo projeções para mercado de etanol

Gás e Termelétricas
1 Brasil afirma que Bolívia é um provedor confiável de gás
2 Potigás investe em campanha para ampliar carteira de clientes
3 UTE Mauá 3 deve começar a operar em outubro deste ano
4 CVU da UTE Norte II de janeiro será de R$ 1.221,53/ MWh

Economia Brasileira
1 Balança comercial tem superávit de US$ 1,858 bi nas 3 primeiras semanas do mês
2 BNDES abre nova linha para exportação

3 Mercado piora projeção para o PIB em 2016 e 2017
4 Demanda do consumidor por crédito cai em janeiro, aponta Boa Vista
5 Confiança da indústria melhora pelo segundo mês seguido, aponta CNI
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: Reservas de gás aumentarão em 40% com nova descoberta
2 Chile avalia usina solar de 20 MW em Santiago
3 Colômbia: Codensa e Terpel instalarão pontos de carga elétrica em estações de serviço
4 Paraguai: ANDE deixa 130 mil usuários sem luz e anuncia cortes rotativos contra a crise
5 Paraguai: Dívida da EBY é resultado de um esvaziamento fraudulento

6 Paraguai: Gestão da ANDE piora a cada ano

7 Peru: EGP ganha concessão para 326 MW em leilão

8 Peru: Outorgam “bom pro” a 13 projetos de energia renovável

9 EUA adicionam volume recorde de solar em 2015

10 Eólica supera nuclear pela primeira vez

11 ISOL: Sistemas híbridos e de larga escala são apostas para o futuro


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: tese de doutorado analisa comportamento dos consumidores no uso de energia

A tese da pesquisadora do INESC Coimbra e também pesquisadora associada do Gesel, Marta Lopes, disponibilizada aqui, é uma abordagem multidisciplinar à questão comportamental dos consumidores no uso de energia, com recurso a ferramentas da engenharia e ciências sociais e humanidades. Além de várias publicações em eventos científicos, o trabalho deu origem a quatro artigos publicados em revistas internacionais, um dos quais sairá este mês de fevereiro. Para ler a tese na íntegra, clique aqui. (GEEL-IE-UFRJ – 23.02.2016)

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2 TCU vê risco para escoamento de energia

A capacidade de escoamento de energia no país pode ficar seriamente comprometida em caso de um novo fracasso dos leilões de linhas de transmissão em 2016. O alerta foi feito pelo TCU, que aponta riscos de gargalos no setor elétrico se não aparecerem interessados em pelo menos oito dos 26 lotes que o governo pretende licitar nos próximos meses. A Aneel deverá aprovar hoje, em reunião de diretoria colegiada, os editais de licitação. Quatro importantes restrições para o funcionamento adequado do SIN são apontadas pela área técnica do TCU como riscos advindos de um novo "vazio" nos leilões. Parte dos empreendimentos já foi oferecida ao mercado no ano passado, mas não atraiu interessados. Um dos principais problemas envolve a distribuição de energia que será produzida pela hidrelétrica de Teles Pires (MT). Desta vez, o que está em jogo não é a primeira conexão da usina ao sistema interligado, mas sua chegada aos grandes centros consumidores. O mesmo entrave pode acometer o fluxo da energia gerada pela usina de Belo Monte. Apesar da existência de grandes "linhões" para carregar os megawatts produzidos pelos dois megaprojetos, o TCU identificou a insuficiência de redes secundárias para levar essa energia para algumas regiões consumidoras. É como se uma estrada duplicada afunilasse subitamente e não desse conta de escoar todo o fluxo de veículos até seu destino. "Se tivermos todas essas linhas em funcionamento, o ONS consegue otimizar o uso da energia produzida no sistema interligado e garante melhores opções de despacho das usinas disponíveis para acionamento", explica o secretário de fiscalização de infraestrutura de energia elétrica do TCU, Daniel Maia. Em outras palavras, o risco não é de falta, mas de má utilização da energia disponível, especialmente de fontes consideradas mais baratas. (Valor Econômico – 23.02.2016)

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3 Comissão do Senado analisa liberação do FGTS para microgeração na quarta-feira, 24

Estão na pauta da CI do Senado Federal de 24 de fevereiro, dois projetos relacionados à produção e consumo de energia elétrica: o Projeto de Lei do Senado 371/2015, do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que permite o uso do FGTS para a aquisição e a instalação de equipamentos de geração elétrica em casas; e o PLS 154/2015, da senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), que modifica o custeio e as finalidades da CDE. O primeiro projeto facilita a liberação dos recursos para energia a ser gerada a partir de fontes hidráulica, solar, eólica ou de biomassa. Para sacar os recursos, o interessado precisa comprovar pelo menos três anos com carteira assinada. A casa em que os equipamentos serão instaladas precisa ser do beneficiado. Segundo o autor, o benefício é estimular a eficiência energética por meio de fontes renováveis. O relator da matéria, Wilder Morais (PP-GO), é favorável à aprovação e sugeriu apenas aperfeiçoamentos de redação e técnica legislativa. Se aprovado, o texto ainda será analisado pela Comissão de Assuntos Sociais. Já o projeto da senadora Lúcia Vânia estabelece a transferência da movimentação da CDE para a CCEE; define prazo para determinadas despesas custeadas; estabelece mecanismos de transparência, controle e avaliação; e exige recursos do orçamento para custeio das finalidades acrescentadas a partir de 2012. (Agência CanalEnergia – 22.02.2016)

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4 Congresso pode votar MP que dá isenções para distribuidoras nas Olimpíadas

A comissão mista do Congresso Nacional que analisa a Medida Provisória 693/15 pode votar o parecer do relator, deputado Manoel Junior (PMDB-PB), em 23 de fevereiro. A MP prevê incentivos fiscais relacionados aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. No final do ano passado, a MP recebeu parecer favorável do relator. Das 53 emendas apresentadas ao texto, três foram retiradas pelos autores e 11 foram acatadas total ou parcialmente por Manoel Júnior. A MP precisa ser votada pelos Plenários da Câmara e do Senado até o dia 8 de março para não perder sua validade. A reunião está marcada para as 15 horas, no plenário 6 da ala Senador Nilo Coelho, no Senado. A MP cancela ou suspende a incidência de nove tributos para as distribuidoras de energia. As empresas poderão se valer desses benefícios nas obras de construção civil e para a compra ou aluguel de máquinas, entre outros pontos. Entre os tributos, estão a Cide-Combustíveis, o IPI e a Cofins - desde que vinculados à importação, o Imposto de Importação, a contribuição para o PIS-Pasep incidente sobre a importação de serviços ou bens, e o Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante. A MP também concede às distribuidoras de energia a isenção do IRFF, que incide sobre os valores pagos ou remetidos em virtude de prestação de serviços, fornecimento de bens ou alugueis. A isenção ainda poderá ser usufruída pelos comitês internacionais olímpico e paraolímpico, assim como pelas federações esportivas internacionais e pelos atletas que participarão dos eventos. (Agência CanalEnergia – 22.02.2016)

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5 STF adia reunião de conciliação da UHE Jaguará

A pedido da Cemig, o STF adiou pela segunda vez a audiência de conciliação na qual o ministro Dias Toffoli pretendia intermediar um acordo entre a estatal e a União sobre a hidrelétrica de Jaguara. O STF deverá marcar uma nova data para a reunião, que estava prevista inicialmente para 16 de fevereiro, mas havia sido adiada para dia 22do mesmo mês por problemas de agenda do ministro. O empreendimento está com a concessão vencida desde agosto de 2013, mas não pode ser relicitado pelo MME, em razão da ação judicial em que a Cemig reinvidica o direito à renovação automática da concessão pelas regras anteriores à Medida Provisória 579 (convertida na Lei 12.783). Em 2012, quando a MP foi editada, o estado de Minas Gerais optou por não aderir às condições de renovação propostas pelo governo federal. Além de Jaguara, a Cemig entrou com ações na Justiça para manter as concessões das UHEs Miranda e São Simão. No ano passado, a Lei 13.203, resultante da Medida Provisória 688, alterou novamente o novo modelo de renovação das concessões de hidrelétricas com contratos vencidos. Todas elas deverão ser leiloadas, com o pagamento ao Tesouro de uma bonificação de outorga pelo empreendedor. O primeiro leilão desse tipo aconteceu em 25 de novembro de 2015, quando 29 usinas foram leiloados. Na ocasião, a Cemig arrematou 14 antigas concessões e mais quatro que pertenciam à Brookfield. (Agência CanalEnergia – 22.02.2016)

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6 Abraceel sugere separação dos mercados de energia e lastro

A Abraceel quer incluir no Projeto de Lei 1917/2015, sobre a portabilidade da conta de luz, a separação do mercado de energia do mercado de lastro. A proposta foi enviada ao deputado Fábio Garcia (PSB-MT), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Redução do Preço da Energia Elétrica no Brasil. Segundo Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel, o deputado pretende fazer uma audiência pública no Congresso para discutir um pouco mais o projeto para depois apresentar seu relatório, que será votado na Comissão de Minas e Energia. Medeiros defende que a separação dos mercados de energia e lastro é importante para o setor e é uma boa forma de equacionar a expansão da oferta de energia no Brasil. Ele explica que, atualmente, os dois produtos são vendidos juntos nos Contratos de Energia do Ambiente Regulado. "A ideia é que o governo, quando for expandir o sistema, contrate a capacidade, mas que os contratos de energia possam ser geridos pelos agentes. Claro que esses contratos seriam lastreados em uma capacidade disponível no sistema", explicou. Segundo ele, a proposta apresentada pela associação é completa. "O ponto central é que o projeto seja coerente. Só faz sentido se for aprovada a portabilidade junto com as mudanças do modelo comercial, que são necessárias para permitir essa portabilidade", apontou. (Agência CanalEnergia – 22.02.2016)

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7 Presidente da Abraceel fala sobre subsídios no setor elétrico

Um ponto abordado pela associação na proposta enviada ao deputado Fábio Garcia (PSB-MT), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Redução do Preço da Energia Elétrica no Brasil, se refere aos subsídios no setor elétrico. "Hoje temos muitos subsídios cruzados e essa é uma preocupação enorme. Apresentamos um conjunto de diretrizes que possa reger a questão dos subsídios no setor", afirmou Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel. A associação ainda apresentou alguns detalhes sobre o mecanismo de leilões a ser realizado com as sobras de energia das distribuidoras. O projeto prevê que as distribuidoras possam gerir as suas contratações de energia, através de uma comercializadora própria, que faria a gestão da compra e venda de energia da concessionária. De acordo com Medeiros, a forma mais eficiente de reduzir o preço da energia é através da competição, que ocorre quando o consumidor pode escolher seu fornecedor de energia. Para ele, o prazo dado pelo PL, no qual todos os consumidores possam ter acesso ao mercado livre em 2022 é bem razoável. "Vai muito no sentido do que está acontecendo em outros mercados, que a indústria e os consumidores desses países tenham acesso a uma energia mais barata", completou. (Agência CanalEnergia – 22.02.2016)

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Empresas

1 Renova faz reestruturação para poder voltar a crescer

A Renova Energia passa por um ano de "arrumação" depois do fim do acordo bilionário de venda da carteira de projetos para a americana SunEdison. "Eu chamo 2016 de ano do freio de arrumação. Tínhamos um 'pipeline' de projetos acelerado, houve uma mudança nas condições externas e perdemos a capacidade de reciclar o capital que achávamos que íamos ter", explicou Carlos Waack, presidente da companhia desde janeiro. A "reciclagem" de capital a que ele se refere era a venda de uma carteira de projetos de 2.204,2 MW em capacidade instalada à SunEdison. Os ativos eram avaliados em R$ 13,4 bi, que seriam pagos em ações da TerraForm Global, veículo liderado pela empresa americana que fez sua estreia no mercado em agosto de 2015. O fim do acordo foi anunciado no início de dezembro e a Renova começou a implementar uma reestruturação para viabilizar seus negócios. Uma parte das mudanças foi anunciada no começo de fevereiro ¬ um aumento de capital de R$ 731,25 mi. A Cemig, acionista que tem 27,35% das ações da companhia, se comprometeu a subscrever R$ 240 mi desse aumento de capital. "A Renova, por ser de capital intensivo, sempre precisa de aumento de capital, é da natureza do negócio. A opção anterior era a reciclagem do capital, tivemos alguns problemas e não funcionou exatamente como o esperado", disse Waack. Segundo o executivo, em um mercado de dívida cara, essa foi a solução encontrada. "É uma expectativa pessoal, acho que é natural a subscrição total não acontecer", afirmou. Apenas a parcela referente à Cemig já resolve as necessidades da companhia agora. "Os R$ 240 mi são exatamente o que a gente espera, qualquer coisa acima disso virá no benefício da companhia", afirmou. Se apenas a Cemig subscrever o aumento de capital, sua participação na Renova vai para 33,6% do capital total. (Valor Econômico – 23.02.2016)

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2 Renova adota medidas para uma estrutura mais leve

A Renova adotou outras ações para ficar com uma estrutura "mais leve" e se adequar ao cenário do mercado, como renegociações de dívidas, antecipação de recursos de contratos de energia e a "reestruturação" do quadro de funcionários. "Não tenho nada assinado, mas todos os contratos de mercado livre, sem exceção, estamos negociando", disse Carlos Waack, presidente da companhia. A estratégia nesse segmento é aproveitar que os preços do mercado livre estão mais baixos hoje do que quando a Renova firmou seus contratos de longo prazo. A empresa está aproveitando para adiar projetos que foram vendidos no mercado livre a preços mais altos, comprando energia em contratos de médio prazo a um preço menor para cumprir essas vendas. A diferença entre preço da energia vendida e comprada será capturada pela empresa. "A estrutura atual da Renova tem um potencial de crescimento relativamente limitado. A ideia da reciclagem era conseguir manter um ritmo de crescimento mais acelerado com o mercado de capitais fechado que temos hoje. Já estamos analisando opções para manter o crescimento quando o mercado se normalizar", disse Waack. Para ele, esse "freio de arrumação" tem que acontecer em 2016, para que a companhia equacione os problemas e fique pronta para voltar a expandir as operações quando achar "o vetor de crescimento" desejado. A paralisação nas obras de transmissão da Abengoa que vão escoar a energia de projetos da Renova no Nordeste deve afetar a companhia. Apesar de apontar que os efeitos no sistema são negativos, Waack reconhece que a Renova pode tirar proveito da situação. "No mercado regulado existe a figura da concatenação. Eu posso ajustar a entrada do meu projeto com o cronograma da linha. Se o atraso não é meu, não tem penalização", explicou. A companhia foi uma das muitas chamadas pelo governo para conversar sobre uma solução para o problema da Abengoa. Segundo o executivo, as conversas ainda estão acontecendo, há estudos sendo feitos, mas ainda não chegaram a uma conclusão. Considerando a participação de 11% que a Renova tem na Terraform Global, a empresa tem 653,3 MW de projetos em operação. (Valor Econômico – 23.02.2016)

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3 Duke Energy contrata bancos para vender ativos no Brasil

A elétrica Duke Energy Brasil informou que sua matriz nos Estados Unidos anunciou a contratação dos bancos JP Morgan e Credit Suisse para prestar serviços de consultoria na venda de seus negócios internacionais, que representam 4,4 gigawatts em capacidade de geração, metade no Brasil, segundo comunicado nesta segunda-feira. Na nota divulgada pela Duke Energy Brasil, a empresa afirma que “busca simplificar seu mix de negócios e focar no crescimento dentro dos Estados Unidos”. A companhia disse que todo o processo de venda é conduzido nos EUA e “deve levar alguns meses”. “No momento, nenhuma oferta foi feita ou solicitada e não há qualquer cronograma específico para uma potencial transação”, afirmou a Duke. No Brasil, a companhia opera oito hidrelétricas no rio Paranapanema e mais duas pequenas hidrelétricas, em um total de 2,27 GW em capacidade instalada. A companhia tem cerca de 300 empregados no país. A Duke Energy já havia informado no início do mês que poderia vender a totalidade ou parte de seus negócios no Brasil. A Duke Energy Internacional possui ainda operações de geração e comercialização de energia em Argentina, Chile, Equador, El Salvador, Guatemala e Peru, sendo que dois terços dos ativos são usinas hidrelétricas. (O Globo – 22.02.2016)

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4 Aneel nega aumento extra nas contas de luz da Eletropaulo

A Aneel negou nesta terça-feira (23) um pedido de aumento extra nas contas de luz da Eletropaulo em 2016. O pedido partiu da própria distribuidora, que atende a 6,5 milhões de unidades na região metropolitana de São Paulo. O diretor da Aneel André Pepitone, relator do caso, argumentou que a distribuidora não demonstrou um desequilíbrio nas suas contas que justifique um aumento extra da tarifa. Pepitone também citou o mecanismo de bandeira tarifária, que, segundo ele, ajuda a equilibrar a variação de custos das distribuidoras. Esse sistema aplica uma cobrança extra nas contas de luz quando está mais caro produzir energia no país. O subprocurador-geral da Aneel, Marcelo Escalante, também opinou pela rejeição do pedido da distribuidora, porque, entre outros fatores, a Eletropaulo não demonstrou aumento dos encargos. Além do reajuste anual e revisões periódicas, a Aneel também pode autorizar uma revisão extraordinária nas tarifas das distribuidoras, quando houver mudança nos tributos ou encargos. Nesses casos, o impacto sobre as atividades das empresas deve ser comprovado e é necessário que a agência autorize o aumento. O reajuste anual das tarifas da Eletropaulo ocorre, normalmente, nos meses de julho. Em 2015, a Aneel autorizou alta de 15,23%. Além disso, a agência aprovou no ano passado um aumento extra nas contas de luz da maior parte das distribuidoras, devido à disparada nos cutos do setor, resultado da falta de chuvas e uso mais intenso das termelétricas. No caso da Eletropaulo, ele foi de 31,9%. (G1 – 23.02.2016)

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5 Elektro lucra 15,5% menos em 2015

A Elektro lucrou 371,2 mi em 2015, 15,5% a menos que os R$ 439 mi um ano antes. O Ebitda também reduziu 8,1%, de R$ 904,5 milhões para 831,7 mi na mesma comparação. Já a receita líquida foi de R$ 5,5 bilhões, aumento de 16,8%. Entre os fatores que contribuíram para a alta nas receitas está a revisão tarifária, em agosto de 2015, que levou ao reajuste médio de 4,2%. A medida “representou avanços importantes como o aumento da remuneração do capital (WACC), de 7,50% para 8,09%,[o que] refletiu o elevado nível de eficiência operacional” da empresa, como informado. O consumo de energia, por sua vez, diminuiu 9,7% entre os consumidores livres e 2,9% entre os cativos, com queda total de 4,5% na área de concessão da companhia, para 16.087 GWh. A classe industrial no regulado teve consumo 3,7% menor na base anual, para 3.492 GWh, enquanto os segmentos residencial e comercial diminuíram 2,8% e 0,2%, respectivamente, para 4.242 GW e 2.546 GW. A classe rural, no entanto, teve a maior variação, com queda de 8,9%, para 957,1 GWh. A quantidade de clientes aumentou 2,6%, de 2,4 milhões para os atuais 2,5 milhões. Já os indicadores DEC e FEC anuais passaram de 8,29 horas para 8,5 horas e de 4,9 para 4,7 interrupções, respectivamente. Os investimentos ficaram em R$ 341,6 milhões, alta de 8%. (Agência Brasil Energia – 22.02.2016)

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6 JPMorgan Chase estima redução de 50% no consumo com sistemas LED

A Current, que integra os negócios de LED da GE, fechou acordo com o banco norte-americano JPMorgan Chase & Co. para instalar sistemas de iluminação LED em agências da empresa. A expectativa é alcançar redução de cerca de 50% no consumo de energia da companhia. A iniciativa vai contemplar 5 mil agências nos EUA, em um total de 2,4 milhões de m² de área. As empresas, no entanto, não revelaram valores em kWh nem os investimentos ou economia estimados. “O projeto é o maior pedido individual de instalação de LED do mundo até o momento”, declarou a Current, em nota. O acordo acontece quatro meses após a formação da empresa, primeira startup de energia dentro da GE. A divisão especial oferece soluções de serviços e produtos de eficiência energética para indústrias e cidades. Além dos negócios de LED, a startup integra veículos elétricos, geração solar e armazenamento de energia, todos associados à plataforma de software industrial Predix. A Current chegou a fechar acordo com o grupo francês Capgemini, que vai criar mais de 200 desenvolvedores na plataforma. A companhia anunciou parceria também com a Intel para acelerar a adoção municipal de infraestrutura inteligente dentro das cidades. Os sistemas de iluminação inteligente serão inseridos dentro da plataforma da Intel – IoT Platform. A sede da Current fica em Boston, Massachussetts (EUA). Com atuação global, a unidade de negócios já está valendo para o Brasil, sob a coordenação da GE Lighting América Latina. Até abril, a GE espera iniciar a construção de uma fábrica para produção de luminárias LED e sistemas de telemetria no país. (Agência Brasil Energia – 22.02.2016)

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7 Copel comemora renovação de concessão e 45 anos da UHE Parigot de Souza

A Copel comemorou na última sexta-feira, 19 de fevereiro, a renovação da concessão da UHE Parigot de Souza (PR - 260 MW), ao mesmo tempo que em que também celebrava os 45 anos da usina e os 100 anos de nascimento do engenheiro Parigot de Souza, que dá nome ao empreendimento. A cerimônia contou com a presença do presidente da empresa, Luiz Fernando Vianna e do governador do estado, Beto Richa. A usina, que fica localizada na cidade de Antonina, no litoral paranaense, foi o primeiro grande empreendimento hidráulico da Copel. Ela gera energia suficiente para atender 750 mil pessoas. Na renovação das concessões desencadeada pela lei 12.783/2013, a Copel decidiu por não renovar de modo automático a concessão, por não concordar com as condições apresentadas. Quando a concessão da usina foi novamente a leilão, no ano passado, a empresa conseguiu arrematá-la. De acordo com o governador Beto Richa, a decisão foi acertada, já que a Copel foi preservada. Segundo ele, a renovação foi feita em condição mais acessível e benéfica para o Paraná. A UHE Parigot de Souza tem barragem de 370 metros de comprimento e 74 metros de altura. A usina foi responsável por dois recordes na época: maior avanço médio mensal em escavação subterrânea em obras do gênero e maior volume de concretagem mensal no interior de túneis. Historicamente, é uma obra que contribuiu de modo determinante como propulsora para o desenvolvimento e o crescimento do Paraná, abrindo caminho para uma geração de grandes usinas. (Agência CanalEnergia – 22.02.2016)

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8 Credit Suisse revisa setor de energia

O Credit Suisse elevou a recomendação para as ações da Alupar para compra. Com isso, a companhia junta-¬se ao grupo dos nomes preferidos do banco no setor elétrico composto por AES Tietê, Equatorial e CPFL. No caso da Alupar, a elevação ocorreu porque as ações estão sendo negociadas com desconto. Além disso, há previsibilidade de fluxo de caixa livre. Na outra ponta, o banco rebaixou a recomendação da Energias do Brasil para neutra, depois que as ações tiveram forte alta em 12 meses. Agora, a percepção dos analistas é de que a companhia ficará mais voltada para questões internas, como a entrega de projetos dentro do prazo e o combate às perdas na distribuição. Também têm recomendação neutra as ações das empresas Tractebel, Cesp e Copel, pois o Credit Suisse aponta que são ações avaliadas com um preço próximo dos juros, sem muitos eventos importantes pela frente. A recomendação para Taesa é de venda, pois a companhia tem uma parcela significativa de dívida vencendo neste ano e provavelmente vai ter que negociar taxas mais elevadas. Para a Cemig, a recomendação também é de venda, devido ao perfil de endividamento elevado da companhia. (Valor Econômico – 22.02.2016)

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9 Fundo com cerca de R$ 140 mi busca empresas para investir

Um negócio que promova a inovação e tecnologia limpa em segmentos diversos na economia brasileira é o foco de um fundo de investimento que procura empresas que atuam junto ao setor de energia (entre outras áreas) para aportar capital e promover seu crescimento. A Inseed Investimentos é a gestora do Fundo de Inovação em Meio Ambiente (Fima) que possui R$ 165 mi de capital comprometido para aportes em até 20 empresas. O fundo conta com oito cotistas, entre eles o BNDES. O momento é de prospecção de empresas que se enquadram no perfil para receber o aporte, conta o diretor dessa área da Inseed, Alexandre Alves. Dentre os critérios que são exigidos está o limite de faturamento anual de até R$ 20 mi e que apresentem alto potencial de crescimento e rentabilidade. E ainda, promover a sustentabilidade e a redução de impacto ambiental nas cadeias de valor. “Buscamos dentro da cadeia do setor de energia aquelas pequenas empresas que tem o DNA da inovação. Empresas que possam fornecer serviços ou produtos para o segmento de energia, seja para gerar energia, smart grid ou geração distribuída”, apontou ele. “A inovação não precisa ser algo radical, mas é importante que promova uma produção com mais eficiência e qualidade”, acrescentou o executivo. O fundo possui, o que a Inseed chama de três eixos de investimentos. O segmento de energia está no eixo classificado como Tecnologias Avançadas, onde estão ainda materiais alternaivos, construções verdes e agropecuária sustentável. Até o momento o fundo já destinou R$ 25,6 mi a seis empresas, dentre estas, uma de geração a biogás. O diretor da gestora de recursos explica que os aportes do fundo são liberados após a análise de um comitê de investimento e cujo primeiro valor de investimento é de até R$ 10 mi. Conforme há o crescimento esperado, podem ser feitos novos aportes de capital na empresa de acordo com o avanço de seu crescimento e rentabilidade proporcionados. “Hoje queremos formar o portfólio de empresas e não existe uma limitação específica para cada segmento em que o fundo se dispõe a investir”, explicou o diretor. “Estamos em busca de oportunidades de investimentos por meio de uma intensa prospecção no mercado”, afirmou. “Temos pelo menos até 2022 para ficar como sócios nessas empresas”, finalizou Alves. (Agência CanalEnergia – 22.02.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nordeste ultrapassa 30% de armazenamento e Sudeste fica próximo dos 50%

Os reservatórios do Nordeste romperam a barreira dos 30% de armazenamento na última sexta-feira (19/2) e prosseguiram em elevação durante o fim de semana, segundo relatórios de operação do ONS. Na sexta-feira passada, o submercado atingiu exatamente a marca de 30%, com elevação de 0,3 ponto percentual diário nos dois dias do fim de semana. Em paralelo, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão muito próximos de ultrapassar a marca dos 50% de armazenamento, de acordo com o ONS. No domingo (21/2), o nível de armazenamento era de 49,6%, com alta de 0,3 ponto percentual ante sábado (20/2). Mantendo-se a variação, é possível projetar que a barreira dos 50% fique para trás na próxima terça-feira (23/2). (Agência Brasil Energia – 22.02.2016)

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2 Conta de luz pode ter redução maior em março, diz ONS

As tarifas de energia elétrica poderão ter redução ainda maior que o esperado a partir de março, informou o diretor-geral da ONS, Hermes Chipp. Segundo ele, isso será possível caso o volume de chuvas permita o desligamento de um número maior de termelétricas. O assunto será discutido em reunião do CMSE, no próximo dia 2 de março. O debate levará em conta a avaliação da afluência dos rios e das condições dos reservatórios das usinas. (O Globo – 23.02.2016)

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3 Hermes Chipp: Desligamento de termelétricas não significará mudança da bandeira para a cor verde a partir de março

Hermes Chipp, diretor-geral da NOS, explica que mesmo que um número maior de termelétricas seja desligada, isso não significará mudança da bandeira para a cor verde a partir de março. Segundo ele, os estudos do ONS que serão encaminhados ao comitê ainda não foram concluídos: “Fevereiro não foi tão favorável em termos de afluência hidrológica como janeiro. Mas, dependendo da evolução da hidrologia na primeira quinzena de março, pode-se ter uma redução nas tarifas, com o desligamento de mais termelétricas, mas mantendo a bandeira amarela. A decisão de tirar mais termelétricas de operação dependerá, segundo Chipp, das estimativas do volume de água nos reservatórios até novembro, quando começa o período de chuvas. A conta de luz pode ter um desconto maior, mesmo sem uma alteração na bandeira amarela, porque os custos de geração de energia termelétrica são mais altos e incidem em alguns encargos setoriais embutidos na conta de luz de todos os consumidores, como a Conta de Consumo de Combustível (CCC) e a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). No último domingo, segundo dados do ONS, foram gerados 7.514 megawatts médios de energia térmica, o que representa 13,14% do consumo total, de 57.189 megawatts médios. Nessa data, o nível dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste estava em 49,6%, o maior patamar desde agosto de 2013, quando foi de 55%. Já no Nordeste, o nível dos reservatórios das usinas está em 30,5%, o maior desde julho de 2014, quando foi de 32,3%. (O Globo – 23.02.2016)

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4 MME prevê 900 MW novos para Amazonas até final do ano

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, avalia que o estado do Amazonas, seu berço político, fechará 2016 com 900 MW de energia nova. Braga visitou o canteiro de obras da termelétrica Mauá 3 (590,75 MW), em Manaus, em 19 de fevereiro. A visita teve o objetivo de vistoriar os investimentos em andamento na capital. A usina da Amazonas Energia está prevista para iniciar a operação das duas unidades a gás em outubro, como divulgado em relatório de fiscalização da Aneel. As unidades somam 380 MW de capacidade e serão fornecidas pela Siemens. No primeiro semestre de 2017 entrará a terceira turbina de 211,6 MW, a vapor, fechando o ciclo combinado. O projeto deveria ter sido entregue pela construtora Andrade Gutierrez em 2014, quando vendeu energia no A-5, porém enfrentou uma série de paralisações judiciais. A térmica receberá combustível do gasoduto de Ururcu (AM) e será conectada à subestação Mauá 3 (230 kV). “Com os transformadores novos que estão chegando para a subestação Mauá, vamos ampliar a energia de Tucuruí disponível para a cidade de Manaus”, acrescentou Braga. No início de 2015, chegavam pelo linhão 130 MW, posteriormente ampliados para os atuais 700 MW. Já para os sistemas isolados do Amazonas, serão entregues novos 550 MW até o final de 2016. “No interior do estado, já licitamos 124 MW de energia emergencial, que vai ser agora aprovada no Conselho da Eletrobras Amazonas, para serem assinados os contratos”, ressaltou o ministro. A Aneel aprovou também recentemente os primeiros leilões de produtores independentes no interior para instalar cerca de 400 MW até dezembro. (Agência Brasil Energia – 22.02.2016)

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5 ONS avalia efeitos do horário de verão

Hermes Chipp, diretor-geral da ONS, destacou os resultados obtidos durante o horário de verão, que terminou à meia-noite de domingo. Nesse período, o menor consumo de energia nos horários de pico resultou em redução de gastos de R$ 162 mi com a geração de termelétricas. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste houve redução da demanda no horário de pico de cerca de 2.600 MW. Deste total, 1.950 MW são referentes ao subsistema Sudeste e Centro-Oeste e 650 MW referentes ao Sul. De acordo com Chipp, a redução representou 4,5% da demanda no horário de pico nessas regiões. Quando se considera o resultado durante todo o horário de verão, não apenas nas horas de pico, a redução no consumo foi de 1.040 megawatts médios nessas regiões. “Além do benefício econômico com a redução de gastos com as termelétricas, o horário de verão permitiu armazenar mais água nos reservatórios das usinas, com redução no consumo de 1.040 megawatts médios, que seriam gastos independentemente da retração da economia”, disse. Chipp defende que os resultados obtidos no horário de verão representam economia significativa nos investimentos para ampliar a capacidade de oferta do sistema elétrico. Somente para oferecer os 2.600 MW economizados em horário de pico, seriam necessários R$ 7,7 bilhões: “Deixo de ter a necessidade de fazer esses investimentos elevados para atender à demanda nos horários de pico. O horário de verão é benéfico para o setor elétrico e para o consumidor, pois melhora a qualidade dos serviços do sistema. (O Globo – 23.02.2016)

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Energias Renováveis

1 Eólica da Enel Green Power na Bahia entra no Reidi

O MME aprovou nesta segunda-feira, 22 de fevereiro, o enquadramento ao Reidi da EOL Boa Vista da Lagoinha. A eólica pertence a Enel Green Power e fica na cidade de Morro do Chapéu, na Bahia. Com 13 unidades geradoras que somam 29,9 MW, ela será construída entre 16 de junho de 2016 e 1º de abril de 2018. Os investimentos demandados serão de R$ 163.770.000,00, sem a incidência de impostos. Quem também conseguiu aprovação para entrar no Reidi foi a CGH Santo Antônio. A usina tem capacidade de 0,99 MW e fica localizada nas cidades de Casca e São Domingos do Sul. O período de execução das obras vai de agosto de 2015 até fevereiro de 2017. O projeto vai consumir, sem a incidência de impostos, R$ 5.135.284,29 e investimentos. (Agência CanalEnergia – 22.02.2016)

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2 Aneel autoriza operação de 48 MW éolicos no RN

A Aneel liberou a operação comercial das eólicas Lanchinha (28 MW – RN) e Pelado (20 MW – RN), em Tenente Laurentino Cruz e Bodó, respectivamente. São 14 aerogeradores da usina Lanchinha e 10, da Pelado, todos com 2 MW cada. Os projetos foram negociados no leilão de reserva, de agosto de 2011, pelo Santander (90%) e Gestamp Eólica (10%). Os parques tiveram as obras iniciadas em 2014 e entraram em regime de testes no mês passado. Eles estão conectados à subestação Lagoa Nova II (69 kV). Verace 35: A agência autorizou também a operação da 6ª unidade geradora da eólica Verace 35 (12,5 MW – RS), em Santa Vitória do Palmar. O aerogerador possui 1,79 MW e estava em testes desde outubro de 2015. A usina tem sete unidades no total e está prevista para entrar em plena operação em março. O parque foi arrematado pela Eletrosul no leilão A-3, de novembro de 2013, e começou a ser construído em 2014. O ponto de conexão fica na SE Santa Vitória do Palmar (525 kV). (Agência Brasil Energia – 22.02.2016)

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3 Aneel libera 8 MW para testes em eólica na Bahia

A Aneel autorizou em 19 de fevereiro o início da operação em teste das unidades geradoras UG7 a UG10 da EOL Assuruá V. Cada unidade tem potência instalada de 2 MW, que totalizam 8 MW. A eólica fica localizada na cidade na cidade de Gentio do Ouro, na Bahia. (Agência CanalEnergia – 22.02.2016)

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4 Energia solar gera economia em propriedades rurais do ES

Agricultores do interior de Itapemirim, na região Sul do ES, estão usando energia solar como alternativa de economia. A iniciativa sustentável, que até poucos meses era desconhecida pelos produtores, consegue gerar bombas para a retirada da água de pequenos poços artesianos. Segundo os agricultores, a dinâmica é simples e eficiente. O sistema armazena calor no painel suspenso e converte em energia, promovendo o funcionamento da bomba nos poços artesianos. Em um dia de sol intenso, por exemplo, o equipamento é capaz de bombear mais de 8 mil L de água ininterruptamente. O produtor de leite Eliseu Coutinho, de 54 anos, utiliza o sistema há cerca de dois meses. Foi um dos primeiros a fazer uso do equipamento. Além de abastecer a caixa d’água da casa, a água também supre as necessidades da criação de 25 cabeças de gado e mantém a produção de ovos. “Não conhecia o sistema, que é muito bom. Estou economizando cerca de 20% e acredito que isso vai aumentar”, comentou. Quem também já colhe bons frutos com a novidade é o pecuarista Gelson Motté Carvalho, de 55 anos, na comunidade de Afonso. Há um mês utilizando o equipamento, a água que é bombeada abastece além de sua residência, outras duas casas de seus filhos, e ainda o gado de leite. “Na época da estiagem, estava difícil. O gasto com energia era grande. Agora, consigo captar até 4 mil litros de água por dia. Isso ajuda muito o produtor, ainda mais sendo uma energia limpa”. Além de economizar com energia para abastecimento de água para uso animal e humano, o sistema tem ajudado na produção. Moisés Benevides de Sousa é produtor de farinha e conta que gasta por dia 20 mil litros de água com a plantação de mandioca e a produção. “A venda de farinha tem baixo lucro, por isso é necessário cortar todos os gastos possíveis. Vendo a farinha em Itaoca, Itaipava e Rio Novo do Sul. Assim, a solução veio em boa hora”, disse. Os equipamentos para produção de energia solar foram distribuídos por meio de um cadastramento na Secretaria de Agricultura. Ao todo 60 kits de bombeamento solar já chegaram às comunidades rurais. A iniciativa, segundo o secretário de Luciano Henriques, é também uma alternativa para os períodos de estiagem. Ainda segundo o secretário, mais 440 kits de bombeamento por energia solar devem ser instalados. O sistema é capaz de reduzir, em média, os custos com energia em 30%. Cada kit custou R$ 2,5 mil. A expectativa é de que todas as bombas estejam instaladas nas propriedades do interior até o fim do primeiro semestre deste ano. (G1 – 22.02.2016)

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5 Bairro planejado de Uberlândia será suprido por energia solar

A Alsol Energias Renováveis vai começar em março a instalação do primeiro lote de sistemas fotovoltaicos em 40 residências gêmeas do bairro planejado Granja Marileusa, em Uberlândia-MG. Projeto financiado totalmente com recursos do PEE-Aneel da Cemig, no valor de R$ 5 mi, serão 12 módulos por casa com potência cada um de 3 kW. Segundo explica o diretor técnico da Alsol, Gustavo Malagoli, cada residência pagará o investimento em dez anos, com prestações mensais de R$ 270,00, corrigidas pelo IPCA e pagas para a Laralsol, empresa da Alsol especializada em instalações solares residenciais. Trata-se da primeira etapa do projeto da construtora Realiza, que entregará 95 sobrados de 145 m² também equipados com coletores solares para aquecimento de água por tubo a vácuo, vendidos de forma direta pela Alsol para a construtora. Segundo Malagoli, a expectativa é de que todas as residências que começam a ser entregues entre fevereiro e março para os compradores acabem aderindo à energia solar, que tornará as casas autossuficientes em energia. Até abril, a Alsol completa a instalação de todos os 40 primeiros sistemas que aderiram ao projeto, segundo o diretor. “As casas que optaram não fechar contrato agora muito provavelmente vão se convencer ainda neste ano de que é um bom negócio”, diz. Nos próximos meses, a construtora começa a erguer a segunda etapa do bairro, com mais 110 residências. Se todas as casas aderirem, ao final do projeto, com 205 instalações, a potência instalada será de 600 kW. Na Granja Marileusa, a Alsol também foi a responsável por instalar uma minusina solar de 300 kW para o data center e call center da Algar Tech, que fica no local, e que está no momento passando por start-up de ampliação de mais 400 kW. Esse projeto de R$ 2 mi foi feito com recursos 60% PEE Aneel-Cemig e 40% de contrapartida da Algar. Segundo Malagoli, ao unir as miniusinas da Algar com o novo projeto do condomínio de casas gêmeas a outras já instaladas em residências independentes anteriores ao do novo projeto no mesmo local, o bairro Granja Marileusa será o maior em consumo de energia de origem solar do país, com quase 1 MW de capacidade instalada. Além disso, paradas de ônibus no bairro contarão com placas para iluminação, wi-fi e carregamento de celulares (uma já está pronta). (Agência Brasil Energia – 22.02.2016)

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6 Produção de biocombustíveis no Brasil encolherá em 2016, diz AIE

A produção de etanol no Brasil subiu de maneira expressiva em 2015, mas o mesmo ritmo não deve se repetir em 2016. A previsão consta do relatório de perspectivas do mercado global da AIE divulgado na manhã desta segunda-feira (22). Para a entidade, a produção brasileira do combustível verde deve diminuir neste ano diante do aumento do preço do açúcar. "A produção de etanol teve um ano forte em 2015 com novo recorde de produção de 510 mil barris equivalentes por dia, resultado de uma combinação de uma boa safra de cana de açúcar e condições adequadas de colheita", diz o documento. Além de a produção favorável, o mercado consumidor também ajudou, já que mais carros rodaram com etanol após o aumento da gasolina Em 2016, porém, a produção do combustível deve ter contração diante dos preços em alta no mercado de açúcar. "Prevemos uma pequena redução na produção diante da reversão dos preços internacionais do açúcar no fim de 2015, o que potencializa parcela maior da safra da cana para a produção de açúcar ao invés do etanol", diz a entidade. O revés deste ano, porém, tende a ser um ponto fora da curva. A entidade prevê que o mercado de biocombustíveis continuará em crescimento no Brasil no médio prazo. Diante de iniciativas para reduzir a emissão de carbono, a AIE prevê que o Brasil produzirá 675 mil barris diários de biocombustíveis em 2021. A entidade não informa, contudo, o volume produzido em 2015 ou o esperado para este ano. (G1 – 22.02.2016)

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7 Novo critério leva Datagro a revisar para baixo projeções para mercado de etanol

Por determinação do Ministério da Agricultura, as safras de cana na região Centro-Sul passam a ser contabilizadas de março a abril. A medida já vale para o período 2015/2016. Com isso, as previsões de moagem e produção de etanol foram recalculadas pela consultoria Datagro, que retificou hoje, via teleconferência, números anunciados no início de janeiro. Com o novo critério, em vez de 630 milhões de toneladas de cana para 2016/2017, a projeção foi alterada para 625 milhões de toneladas. Já 2015/2016 deve fechar em 620 milhões de toneladas em vez das 605 milhões de toneladas anteriormente calculadas. Da mesma forma, a expectativa em torno das produção total de etanol também teve que ser retificada. Passou de 28,2 bilhões de litros para 27,9 bilhões de litros no caso da safra 2016/2017 e de 27,7 bilhões de litros para 28,3 bilhões de litros no caso do período 2015/2016. Em termos de oferta consolidada, o que inclui a região Nordeste, a Datagro avalia que o Brasil vai poder contar, para 2016/2017, com 675 milhões de toneladas de cana e 30 bilhões de litros de etanol total, dos quais 11,6 bilhões de litros de anidro e 18,2 bilhões de hidratado. Essa produção será predominante alcooleira, com 57%. O presidente da Datagro, Plinio Nastari, chamou a atenção para o fato de que o país bateu recorde de consumo de etanol hidratado em 2015, com 17,8 bilhões de litros, variação de 37,2% em relação ao registrado em 2014. São Paulo permanece na frente como estado que mais consome o biocombustível, com participação de 52,9%, mas vem perdendo espaço para Minas Gerais e Goiás, que experimentaram salto significativo no ano passado, a partir de mudanças na cobrança de impostos estaduais. (Agência Brasil Energia – 22.02.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Brasil afirma que Bolívia é um provedor confiável de gás

Próximo à futura renovação do contrato de compra e venda de gás natural, Brasil assegura que a Bolívia é um provedor confiável e que tem instalada a infraestrutura necessária para a exportação do energético. “Entre Brasil e Bolívia há um acordo assinado pelos gasodutos, isto já é uma infraestrutura instalada. A oferta é segura, a qualidade é boa, o preço é negociado, agora há um agregado muito possível de GNL (Gás Natural Liquefeito) e GNV (Gás Natural Veicular). Então, todo isto prova que a Bolívia é um provedor confiável”, afirmou o embaixador brasileiro na Bolívia, Raymundo Santos, em consulta sobre a importância do país governado por Evo Morales na provisão de gás para seu país. (Página Siete – Bolívia – 20.02.2016)

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2 Potigás investe em campanha para ampliar carteira de clientes

Para aumentar a carteira de clientes, a Potigás investiu em uma campanha publicitária para informar aos consumidores dos segmentos comercial e residencial as vantagens do gás natural canalizado. A campanha, denominada Esqueça o Botijão, será veiculada em portais de notícias, emissoras de televisão e rádio, outdoors e revistas sobre restaurantes, bares e outros estabelecimentos comerciais. A aposta da Potigás, distribuidora de gás natural do Rio Grande do Norte, é que haverá um ampliação do número de consumidores interessados em receber gás natural por meio de gasodutos — abandonando o GLP, vendido em botijões —, principalmente na região metropolitana de Natal. Serão construídos 8,5 km de dutos até o final de abril, com R$ 5,23 mi de investimento. (Agência Brasil Energia – 22.02.2016)

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3 UTE Mauá 3 deve começar a operar em outubro deste ano

O estado do Amazonas deve receber até o fim de 2016 mais de 900 MW de energia nova, metade dela proveniente da nova termelétrica Mauá 3, que está sendo construída na capital e que começará a operar até outubro deste ano. A informação foi dada na última sexta-feira, 19 de fevereiro, pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, durante uma visita ao estado. O ministro explicou que a UTE Mauá 3 (AM - 584 MW), em Manaus, já começa a operar em outubro, gerando quase 380 MW de potência, com duas turbinas a gás com capacidade aproximada de 187 MW cada uma. No primeiro semestre de 2017 deverá entrar em operação uma terceira turbina que aproveita o vapor gerado pelas duas máquinas anteriores e também conseguirá produzir energia, aumentando a capacidade do complexo de 380 MW para 584 MW, no denominado “ciclo combinado”. Braga lembrou que a obra era para ter sido entregue pelos construtores em 2014, mas ficou paralisada quase dois anos, por questões judiciais. O ministro observou que a usina só existe por ser parte de um projeto de longo prazo, iniciado mais de uma década atrás. O ministro explicou que uma grande evolução também está ocorrendo no interior do estado, que não está conectado ao SIN. Já foram licitados 124 MW de energia emergencial. Ele anunciou também que, nesta semana a Aneel aprovou os primeiros leilões de produtores independentes no interior do Amazonas, para instalar até dezembro mais 400 MW. Segundo ele, são 550 MW de energia nova no interior do estado vinda de produtores independentes, o que significa a possibilidade de mais desenvolvimento da região. (Agência CanalEnergia – 22.02.2016)

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4 CVU da UTE Norte II de janeiro será de R$ 1.221,53/ MWh

A Aneel definiu nesta sexta-feira, 19 de fevereiro, em R$ 1.221,53 / MWh o CVU da UTE Termo Norte II. O valor deverá ser aplicado na contabilização de janeiro de 2016 na CCEE. Ele será usado para pagamento dos custos incorridos com a geração da usina que devem ser ressarcidos via Encargo de Serviço de Sistema. (Agência CanalEnergia – 22.02.2016)

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Economia Brasileira

1 Balança comercial tem superávit de US$ 1,858 bi nas 3 primeiras semanas do mês

A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 1,858 bi nas três primeiras semanas de fevereiro, com exportações de US$ 9,247 bi e importações de US$ 7,389 bi. No ano, há um saldo positivo acumulado de US$ 2,781 bi, ante um déficit de US$ 4,949 bi no mesmo período de 2015. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a média diária exportada, de US$ 711,3 mi, aumentou 5,9% ante fevereiro de 2015. O crescimento foi ainda maior, de 26,5%, em comparação a janeiro deste ano. As vendas de produtos industrializados, por exemplo, tiveram uma expansão de 37,4%, com destaque para automóveis e açúcar refinado. A média diária importada, de US$ 568,4 mi, ficou 31,5% abaixo da de fevereiro de 2015, devido a reduções generalizadas nas compras de combustíveis e lubrificantes (41,5%), siderúrgicos (56,3%), automóveis e partes (42,8%) e equipamentos eletroeletrônicos (42,4%). Ante janeiro último, houve um crescimento de 10,1%. (O Globo – 22.02.2016)

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2 BNDES abre nova linha para exportação

O BNDES anuncia hoje nova linha de financiamento à exportação, o BNDES Exim Pré¬embarque Empresa Inovadora, voltada a bens de capital e bens de consumo nacionais classificados como inovadores e à exportação de serviços de tecnologia da informação desenvolvidos no Brasil, como softwares. Com a nova linha, o banco pode financiar, na modalidade indireta ¬ com auxílio de agente financeiro ¬ até 80% do total de compromisso de venda da exportadora, informou a chefe da área de Comércio Exterior do BNDES, Raquel Duarte. "Dada a conjuntura, o mercado exterior é uma grande saída para a indústria", afirmou Raquel, lembrando o momento favorável do câmbio para as exportações. Segundo ela, a modalidade não tem vigência, ou seja, será complementar às outras linhas permanentes do banco. Poderão usar a nova linha exportadoras com faturamento anual de até R$ 300 mi. As exportadoras precisam se adequar a uma série de critérios: já ter financiado aquisição de um dos serviços tecnológicos no âmbito do Cartão BNDES, voltado para empresas de pequeno porte; ter patente concedida ou pedido de patente válido; já ter sido apoiada por programas do banco voltados à inovação. O custo financeiro do crédito será em TJLP, atualmente em 7,5% ao ano) com prazo de financiamento de até 36 meses. A empresa precisa também, necessariamente, exportar seu produto ou serviço até esse prazo. Para micro, pequenas e médias empresas, a taxa de remuneração cobrada pelo BNDES será de 1,6% ao ano. Para médias e grandes, 2% ao ano. A remuneração financeira do agente financeiro será negociada entre as partes. A fase de pesquisa e desenvolvimento (P&D) do produto ou serviço a ser exportado ¬ estágio inicial do produto inovador ¬ não é contemplada. "O BNDES já tem outras linhas próprias para investimento de P&D e com condições até mais atrativas", disse Raquel. Os segmentos que podem ser beneficiados vão desde bens de capital até o setor farmacêutico. A nova linha ajudará a impulsionar as liberações para exportação do banco este ano. Em 2015, os desembolsos para vendas externas, nas modalidades pré¬-embarque (produção de bens e serviços para exportação), e pós-embarque (apoio à comercialização de bens e serviços nacionais no exterior, por refinanciamento ao exportador, ou financiamento direto ao importador) foram de US$ 2 bi, 50% abaixo de 2014. (Valor Econômico – 22.02.2016)

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3 Mercado piora projeção para o PIB em 2016 e 2017

Piorou a expectativa dos economistas para o resultado do PIB deste e do próximo ano, de acordo com o boletim Focus, do BC. A mediana das estimativas para 2016 cedeu de queda de 3,33% para retração de 3,40%. A mediana para 2017 saiu de aumento de 0,59% para crescimento de 0,50%. Para a inflação, a mediana das previsões dos analistas teve uma pequena alta, de 7,61% para 7,62% neste ano, enquanto a de 2017 seguiu em 6%. A expectativa para o IPCA de fevereiro aumentou de 0,91% para 0,95%. Quanto à Selic, o mercado continua a acreditar que uma queda virá apenas em 2017. Foi mantida a expectativa de que a taxa encerre 2016 no nível atual, 14,25%, percentual que deve diminuir a 12,63% até o fim do ano que vem. Antes, esperava-¬se uma queda a 12,75%. A Selic média do ano foi mantida em 14,25% em 2016, mas a de 2017 caiu um pouco, de 13% para 12,98%. Dados divulgados na semana passada mostraram que a atividade econômica se deteriorou ainda mais no fim de 2015, deixando uma “herança” negativa maior para este ano, o que pode atrasar o momento em que o país iniciará uma recuperação. Segundo números divulgados pelo IBGE, as vendas do varejo restrito caíram 4,3% em 2015 e o volume de serviços recuou 3,6%. O instituto já tinha informado na semana retrasada que a produção industrial diminuiu 8,3%. Todas foram baixas históricas. Na quinta-feira, o BC informou que seu índice de atividade, o IBC¬Br, caiu 4,08% no ano passado, a maior retração da série do indicador, iniciada em 2003. Ao mesmo tempo em que os dados fechados de 2015 eram divulgados, saíam novas revisões para o PIB deste ano. A OCDE baixou sua estimativa de queda de 1,2% para retração de 4%. O Banco Fibra cortou sua projeção de queda de 3,1% para recuo de 4,5%. O próprio BC já trabalha com recessão de 3%, segundo apuração do Valor. Antes, esperava um recuo de 1,9%. Na sexta-feira, ao anunciar o corte do orçamento para 2016, o governo estimou PIB de menos 2,9%, ante queda de 1,9% prevista antes. Segundo o Itaú, a economia só chega ao fundo do poço no fim deste ano. Em janeiro, indicadores da Cielo, Mastercard e Serasa mostraram o consumidor ainda retraído no crédito e queda do varejo em janeiro. Ainda na semana passada, a fragilidade econômica e, sobretudo fiscal do país levaram a Standard & Poor’s a rebaixar mais uma vez a nota de crédito do Brasil. A incerteza a respeito da meta fiscal deste ano, a ausência de suporte no Congresso para reformas estruturais, como a da Previdência, são elementos que pesaram na decisão da agência. Ainda no Focus, a projeção para a produção industrial deste ano caiu de queda de 4,20% para recuo de 4,40%. A do próximo ano deve aumentar apenas 1%, de uma estimativa anterior de crescimento de 1,5%. (Valor Econômico – 22.02.2016)

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4 Demanda do consumidor por crédito cai em janeiro, aponta Boa Vista

A demanda do consumidor por crédito caiu 2,8% em janeiro, ante dezembro, feitos os ajustes sazonais, e recuou 9,4% na comparação com o mesmo período em 2015, de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC. Considerando os segmentos que compõem o indicador, a avaliação mensal dessazonalizada mostrou que, nas instituições financeiras, houve queda de 13,5% na procura por crédito, enquanto para o segmento não ¬financeiro a variação foi positiva em 3,5%. Em 12 meses, há recuo de 6,7%. Para a Boa Vista, a grande incerteza econômica que gerou um cenário bastante adverso para o consumidor em 2015 permanece em 2016. Fatores como a alta das taxas de juros, inflação consistentemente elevada e piora do mercado de trabalho são algumas das variáveis que diminuem a busca do consumidor por crédito, diz a empresa. (Valor Econômico – 22.02.2016)

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5 Confiança da indústria melhora pelo segundo mês seguido, aponta CNI

A confiança da indústria melhorou em fevereiro, pelo segundo mês consecutivo, de acordo com pesquisa mensal da CNI. Ainda é cedo, contudo, para dizer que há uma reversão no quadro negativo do setor, segundo a entidade. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) subiu 0,6 ponto neste mês, para 37,1 pontos, de 36,5 em janeiro. Em dezembro, o indicador estava em 36 pontos. A CNI observa que a alta de 1,1 ponto entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2016 ficou acima da margem de erro, variação suficiente para afirmar que houve uma pequena melhora no índice em 2016. Desde outubro de 2015, o Icei subiu 2,1 pontos. “Está em curso uma trajetória de crescimento do índice, mas ainda é cedo para afirmar que haverá uma reversão no quadro de confiança. O índice permanece muito baixo, 12,9 pontos abaixo da linha divisória entre confiança e falta de confiança, de 50 pontos”, diz a entidade, em nota. O indicador também permanece bem abaixo da média histórica, de 54,7. A melhora da confiança tem sido liderada pelas grandes empresas. O Icei dessa categoria acumula alta de 2 pontos em 2016, para 38,6 pontos. Nas médias empresas, a alta acumulada é de 0,7 ponto, para 35,8 e, nas pequenas, há alta de 0,5 ponto, para 35,5 no período. “Trata-¬se de sinal positivo, considerando a importância das grandes empresas na dinâmica das cadeias produtivas. A melhora na confiança das grandes empresas, ao se traduzir em maior demanda por matérias-primas, pode estimular a confiança daquelas de menor porte nos próximos meses”, diz a CNI. Na divisão por segmento, a melhora da confiança foi maior na indústria da construção, com aumento de 1,3 para 36,4 pontos, de janeiro para fevereiro. Na indústria de transformação, houve alta de 0,8 ponto, para 37,2. A indústria extrativa foi a única a registrar queda, de 44 para 41,4. Entre os componentes do Icei, o indicador de condições atuais subiu de 36,5 em janeiro para 37,1 em fevereiro e o de expectativas aumentou de 40,9 para 41,2. A expectativa com a economia brasileira melhorou um pouco, de 30,4 para 31,5, mas segue em nível muito baixo. A expectativa com relação à própria empresa caiu, de 46,5 para 46,2. A pesquisa foi realizada com 3.070 empresas, sendo 1.212 de pequeno porte, 1.157 de médio porte e 701 de grande porte, no período entre 1 e 18 de fevereiro. (Valor Econômico – 22.02.2016)

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6 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 9h10, a moeda americana apresentava queda de 0,15%,sendo vendida a R$ 3,9440. Na segunda-feira, o dólar comercial caiu 1,82%, encerrando a R$ 3,9494. (G1 e Valor Econômico – 23.02.2016 e 22.02.2016)

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Internacional

1 Bolívia: Reservas de gás aumentarão em 40% com nova descoberta

A espanhola Repsol descobriu novas estruturas geológicas no Bloco Caipipendi, no departamento de Tarija, com um potencial de 4 TCF (trilhões de pés cúbicos) de gás natural. Com esta descoberta, as reservas de gás subirão em 40%, de 10,45 para 14,45 TCF. Os reservatórios (Boyui, Boicobo e Ipaguazú) são adicionais às projeções previstas até 2020. A exploração dos novos recursos começará em 2019 e representarão uma receita de US$ 1,3 bilhão para o Estado, informou o ministro de Hidrocarbonetos e Energia, Luis Alberto Sánchez. (La Razón – Bolívia – 20.02.2016)

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2 Chile avalia usina solar de 20 MW em Santiago

As autoridades ambientais do Chile estão avaliando um projeto fotovoltaico de 20 MW no valor de US$ 32 milhões para ser instalado na região de Metropolitana de Santiago. A empresa espanhola Grenergy Renovables SA, através da GR Peumo SpA, propôs instalar a planta ao lado de linhas de distribuição no município de Alhue dentro de um período de seis meses a partir de abril de 2017. A Grenergy é veterana no mercado chileno. Recentemente anunciou conclusão de uma usina solar de 3 MW no Chile e a construção de um projeto semelhante na região de Coquimbo. Com esses dois projetos, a empresa terá capacidade de produzir mais de 14 GWh por ano, o suficiente para abastecer cerca de 1.900 famílias locais e dispersar mais de 9.000 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano. No total, a empresa administra 350 MW de projetos fotovoltaicos em diferentes estágios de desenvolvimento no Chile, junto com mais de 700 MW de PV e eólica no México e Peru. (Agência Brasil Energia – 22.02.2016)

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3 Colômbia: Codensa e Terpel instalarão pontos de carga elétrica em estações de serviço

Codensa, companhia do Grupo Enel e Terpel assinaram um acordo de intenções mediante o qual as empresas trabalharão em conjunto para avaliar diferentes modelos de negócios e a tecnologia apropriada para contemplar uma futura instalação de pontos de carga para veículos elétricos, em estações de serviço Terpel. A iniciativa busca fazer com que a mobilidade elétrica tenha maior oportunidade de massificação nos segmentos como táxis, veículos particulares, frotas empresariais e oficiais, permitindo a médio prazo, a recarga de veículos elétricos em locais públicos de diferentes cidades do país. O propósito é iniciar em Bogotá, capital da Colômbia. (ABC Color – Paraguai - 22.02.2016)

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4 Paraguai: ANDE deixa 130 mil usuários sem luz e anuncia cortes rotativos contra a crise

O incêndio na estação San Lorenzo da estatal deixou fora de serviço 32 alimentadores, o que afetou várias cidades da área metropolitana e parte de Assunção. O serviço será reposto em 05 dias. Victor Romero, titular da ANDE (Administração Nacional de Eletricidade), pediu desculpas aos usuários e afirmou que, apesar da distribuição estar colapsada, não é necessário fazer uma declaração de emergência elétrica. (ABC Color – Paraguai – 20.02.2016)

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5 Paraguai: Dívida da EBY é resultado de um esvaziamento fraudulento

Para Germán Escauriza, a dívida que cobram da Entidade Binacional Yacyretá (EBY) é resultado de um “esvaziamento fraudulento” da instituição ao se violar a Constituição, o Tratado e as leis. US$ 18 milhões é o montante do dano patrimonial e não de dívida, afirmou Escauriza, que integrou a ex-Comissão de Entes Binacionais Hidrelétricos (CEBH), assessora da Chancelaria e a delegação paraguaia que negociou com o Brasil em 2009 várias reclamações paraguaias sobre Itaipu. (ABC Color – Paraguai – 22.02.2016)

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6 Paraguai: Gestão da ANDE piora a cada ano

A gestão da Administração Nacional de Eletricidade (ANDE) vem se deteriorando nos últimos tempos, segundo o monitoramento realizado pelo CNEP (Conselho Nacional de Empresas Públicas) no marco do “Contrato de Gestão por Resultados”, assinados com a estatal. O relatório revela que a ANDE fechou o 4º trimestre de 2013 com uma qualificação equivalente a 65%, após começar o ano com 73%. No entanto, em 2014, sua situação piorou ao começar o 1º trimestre com uma qualificação de 53% e fechar o 4º trimestre com 39%. (ABC Color – Paraguai – 21.02.2016)

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7 Peru: EGP ganha concessão para 326 MW em leilão

Enel Green Power, atuando através de sua subsidiária Enel Green Power Peru, ganhou o direito de assinar contratos de fornecimento de energia de 20 anos para 126 MW de energia eólica, 180 MW de solar fotovoltaica e 20 MW de capacidade elétrica em leilão realizado pelo governo peruano através de seu regulador de energia OSINERGMIN. Em 2018, EGP se tornará o principal player em energias renováveis no Peru e a única companhia operando plantas de três tecnologias renováveis diferentes no país. (EV Wind – Espanha – 19.02.2016)

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8 Peru: Outorgam “bom pro” a 13 projetos de energia renovável

Treze projetos ganharam o prêmio de “bom pro” para gerar eletricidade empregando recursos energéticos renováveis, como solar, eólica, resíduos sólidos urbanos e água, informou o Organismo Supervisor de Investimento em Energia e Minas (Osinergmin). Tais iniciativas trarão ao sistema elétrico 1.739,2 GWh/ano. Além disso, os projetos ganhadores cobriram 99,38% da energia solicitada e os preços foram inferiores aos máximos estabelecidos pelo organismo regulador. Os projetos ganhadores estão classificados em biomassa de resíduos sólidos urbanos para biogás (dois), solar fotovoltaica (dois), eólica (três) e hidrelétrica (seis). “Os preços dos projetos eólicos e solares fotovoltaicos são os mais baixos dos últimos anos no cenário latino americano”, destacou Osinergmin. (El Peruano – Peru – 21.02.2016)

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9 EUA adicionam volume recorde de solar em 2015

Os Estados Unidos adicionaram 7.286 MW de energia fotovoltaica a sua matriz em 2015, um volume recorde para a fonte no país, que representou crescimento de 17% em relação a capacidade acumulada da fonte em 2014. Atualmente, o país acumula uma capacidade de 25,5 GW. Em 2010, eram apenas 2 GW. De acordo com a empresa de pesquisa GTM,em 2015, pela primeira vez, as novas instalações da fonte superaram o volume adicionado de capacidade de geração elétrica a gás natural nos EUA. A solar correspondeu a 29,5 % da nova capacidade no país. A companhia não divulgou a parcela do gás natural nas novas instalações. O mercado solar norte-americano é liderado pela California, mas em 2015 pelo menos 13 estados do país adicionaram mais de 100 MW fotovoltaicos cada. De acordo com a GTM, as novas instalações residenciais da fonte solar ultrapassaram os 2 GW em 2015. O segmento residencial corresponde a 29% da capacidade instalada da fonte no país. (Agência Brasil Energia – 22.02.2016)

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10 Eólica supera nuclear pela primeira vez

A capacidade eólica mundial alcançou 432,42 GW no final de 2015, 17% a mais do que no ano anterior e ultrapassando a energia nuclear pela primeira vez, de acordo com dados das associações globais das duas fontes. A geração das centrais eólicas recém-construídas em 2015 foi em recorde de 63,01 GW, correspondentes a 60 reatores nucleares, de acordo com o Conselho Global de Energia Eólica, baseado em Bruxelas. A capacidade nuclear mundial era de 382, 55 em 01 de janeiro de 2016, segundo a Associação Nuclear Mundial, localizada em Londres. (EV Wind – Espanha – 20.02.2016)

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11 ISOL: Sistemas híbridos e de larga escala são apostas para o futuro

Sistemas de larga escala e soluções combinadas com bombas de calor. Estes devem ser as principais apostas da indústria solar térmica para os próximos anos. As conclusões, apuradas no âmbito do estudo internacional Índice ISOL, que ouviu mais de 340 empresas fabricantes e distribuidoras em 18 mercados mundiais, mostram ainda que, no que toca às expectativas de negócio para este ano, o sentimento não é unânime. Espanha, Índia, México e Estados Unidos da América estão entre os mercados cujas empresas estão mais otimistas relativamente ao seu negócio, com metade dos fabricantes a esperar um crescimento do mercado neste ano. Em contrapartida, Áustria, Polônia, Itália, França e China mantêm-se menos positivos em relação ao novo ano e não esperam “quaisquer sinais de recuperação”. No caso português, das 13 empresas que participaram no inquérito, 39 % espera uma estagnação do mercado em 2016. Segundo o estudo, para os próximos anos, o número de sistemas de larga escala deverá aumentar, em particular na Europa do Norte e Central e também nos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). (Edifícios e Energia – Portugal – 22.02.2016)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo Mattos, Gustavo Batista, Lucas Netto, Livia Moreira, Müller Nathan Rojas.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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