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IFE: nº 4.033 - 18 de fevereiro de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Receita dos leilões de transmissão terá de ser recalculada pela Aneel
2 TCU expõe desafio de atrair investidor ao liberar edital
3 Aneel libera operação da usina eólica Coquerinho
Empresas
1
Com rebaixamento do Brasil, S&P reduz nota de empresas de energia
2 Grupo AES anuncia venezuelano Julian Nebreda como novo presidente
3 AES também troca comando de suas unidades no Brasil
4 Britaldo deixa legado importante para AES Brasil
5 AES anuncia mudanças organizacionais
6 AES Sul investiu em 2015 R$ 13 mi no sistema em Santa Maria
7 AES Eletropaulo nega venda de ativos
8 Coelce está preocupada com aumento das perdas e da inadimplência
9 Itaipu aprova testes de unidade piloto de hidrogênio
10 CPFL Energia lança campanha contra trabalho infantil
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Número dos reservatórios pelo Brasil
2 Reservatórios do Nordeste se aproximam dos 30% de armazenamento
3 SP tem primeiro retrocesso de consumo de energia em quatro anos
4 MME estima economia de R$ 7 bi com horário de verão
5 Grupo CPFL aponta queda de 125,9 GWh no consumo durante horário de verão
6 Itaipu bate recordes diários de produção de energia
7 Valor de referência para energia sobe 4,09%
8 Índice Comerc apura queda de 3,6% no consumo em 2015
9 Belo Monte aciona primeira turbina, em fase de teste
Meio
Ambiente
1
Ibama fecha instalações da CGTEE por irregularidades, em Candiota
2 Brasil não está pronto para enfrentar riscos ambientais
3 Especialista em meio ambiente fala sobre problemas do gênero no Brasil
Energias Renováveis
1
Energia limpa é a tendência
2 No Brasil, solar e eólica devem ganhar cada vez mais espaço
3 Usinas da Força Eólica do Brasil na Paraíba conseguem entrar no Reidi
4 Steinbock mira em eólicas para avançar no setor elétrico em 2016
5 Com demanda em queda, preço do etanol segue estável
Gás e
Termelétricas
1 Abraget: usinas termelétricas deixam de receber cerca de R$ 2 bi
Grandes
Consumidores
1 Usiminas fecha 2015 com prejuízo de R$ 3,7 bi
2 Oferta de minério de ferro da Vale sobe 4,3% em 2015
Economia Brasileira
1 'Prévia' do PIB do Brasil fecha 2015 com queda de 4,08%, calcula BC
2 Corte no Orçamento poderá prever novo déficit
3 Piora de expectativas pode ter estancado, mostra índice da FGV
4 Emprego na indústria tem a pior queda da história em 2015
5 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Argentina: Apagão deixa sem eletricidade 38 mil pessoas na capital
2 Portugal: EDP Comercial já recorreu da multa de € 7,5 milhões da ERSE
3 Portugal: Aposta da REN nas interligações apoiada pela União Europeia
4 Venezuela: Planta Centro não gera desde dezembro
5 Steinbock planeja maior atuação na área de gás
6 EUA: Eólica no topo de nova capacidade instalada em 2015
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Receita dos leilões de transmissão terá de ser recalculada pela Aneel
O TCU determinou o recálculo da RAP máxima do leilão de transmissão nº 13, previsto inicialmente para março desse ano, e de outros futuros certames, para torná-los mais atrativos. A taxa de retorno aprovada pela Aneel para o próximo leilão é de aproximadamente 8,30%, com pequenas variações de lote para lote, de acordo com o percentual de itens não financiáveis. O TCU autorizou nesta quarta-feira, 17 de fevereiro, a realização do primeiro certame do ano. Os valores corrigidos da RAP teto terão de ser enviados ao tribunal antes da publicação do edital pela Agência. A Aneel e o MME também receberam a recomendação para que reavaliem o número de instalações e a composição dos lotes do próximo leilão, dadas as “possíveis restrições mercadológicas e econômicas” e “levando em conta critérios de urgência e relevância dessas instalações para o sistema.” As limitações de mercado também terão de ser consideradas pelo governo no planejamento de expansão do sistema. O leilão nº 13 prevê a concessão de projetos de transmissão localizados em 17 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Espirito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraíba, Piauí, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Tocantins. Trata-se do maior certame já organizado na área de transmissão, com 26 lotes de linhas e subestações, muitas das quais já foram ofertadas sem sucesso em licitações anteriores. O investimento total previsto é da ordem de R$ 23,2 bi, com 12.811 Km de linhas de transmissão e 34 subestações. A previsão de entrada em operação comercial varia de 36 a 60 meses. (Agência CanalEnergia – 17.02.2016)
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2 TCU expõe desafio de atrair investidor ao liberar edital
O cenário de dificuldades para encontrar investidores interessados em disputar novos projetos de transmissão de energia elétrica foi exposto ontem pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ao aprovar os estudos econômicos para um novo leilão. A licitação, que prevê a oferta de 26 lotes de empreendimentos, reúne boa parte dos projetos rejeitados nos últimos leilões. O voto do ministro José Múcio Monteiro chega a responsabilizar, parcialmente, o governo pela frustração das últimas licitações. O documento, aprovado em plenário, indica que a taxa de sucesso nos leilões caiu de 99,6%, em 2011, para 55%, em 2015. Os percentuais foram apurados na comparação entre os volumes de investimentos de projetos licitados e contratados no período. O documento ressalta ainda que, após a edição da Medida Provisória 579/2012 ¬¬ que lançou o plano de redução das tarifas com renovação antecipada das concessões ¬¬, o setor elétrico sofreu com o enfraquecimento do principal empreendedor: o grupo Eletrobras. O tribunal ressalta que as empresas da estatal tiveram um corte de 70% da receita após a publicação da MP, que caiu de R$ 12,4 bilhões para R$ 3,7 bilhões. (Valor Econômico – 18.02.2016)
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3 Aneel libera operação da usina eólica Coquerinho
A Aneel liberou para plena operação a usina eólica Coquerinho (29,6 MW – BA), situada no município de Pindaí-BA. O aval, desta quarta-feira (17/2), contempla os 16 aerogeradores do projeto, de 1,85 MW cada. O parque foi negociado no leilão de reserva de 2011, pelo consórcio formado entre as empresas Santander (86,58%) e Brazil Energy (13,42%). As obras foram iniciadas em 2014 e o empreendimento está em regime de testes desde janeiro, conectado à subestação Pindaí, em 69 kV, da Chesf. (Agência Brasil Energia – 17.02.2016)
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Empresas
1 Com rebaixamento do Brasil, S&P reduz nota de empresas de energia
Em um movimento esperado pelo mercado, a agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor's (S&P) rebaixou o rating de empresas brasileiras, horas depois de ter cortado a nota soberana do Brasil de BB+ para BB, com perspectiva negativa. Os analistas alteraram o rating em escala global (que se refere às notas de crédito tanto em moeda estrangeira quanto em moeda local) e analisaram a perspectiva das notas. A avaliação levou em conta as características das empresas, que foram organizadas em quatro grupos. O primeiro grupo contém empresas cujas classificações estão limitadas pelo rating soberano. Portanto, a maioria foi rebaixada para 'BB', com perspectiva negativa. As que já tinham essa nota tiveram a perspectiva revisada. Nesse grupo estão companhias prestadoras de serviços públicos e a maioria das empresas com ativos predominantemente localizados no Brasil e receita quase inteiramente dependente da economia doméstica. Segundo o relatório da agência, essas empresas teriam dificuldade em honrar compromissos se o país entrasse em moratória. As empresas que foram rebaixadas de ‘BB+’ para 'BB', com perspectiva negativa são: Ampla Energia e Serviços, Escelsa (Espírito Santo Centrais Elétricas), Comgás, MRS Logística, RBS TV, Neoenergia (holding, Coelba, Celpe e Cosern) e Transmissora Aliança. Energisa (Paraíba e Sergipe), também nesse grupo, mantiveram a nota ‘BB’ e tiveram a perspectiva revisada de positiva para negativa. O segundo grupo de empresas também tem grande exposição à economia brasileira, mas, de acordo com os analistas, dispõe de um perfil financeiro mais sólido ¬porque o endividamento é menor, a posição de caixa é mais forte ou porque as companhias possuem ativos no estrangeiro ou são exportadoras. Nesse grupo estão: Aché Laboratórios, Braskem, Gerdau S.A. e Gerdau Ameristeel, Globo Comunicação e Participações, Multiplan, Odebrecht Engenharia e Construção, Raízen Combustíveis e Raízen Energia, São Martinho, Ultrapar (Valor Econômico – 17.02.2016)
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2 Grupo AES anuncia venezuelano Julian Nebreda como novo presidente
A AES Brasil, holding do grupo americano AES, anunciou ontem uma mudança na presidência, combinada à uma reestruturação interna que separou os comandos das áreas de distribuição e geração de energia no país. A partir de 1º de abril, o venezuelano Julian Nebreda assume a presidência da holding, substituindo o brasileiro Britaldo Soares, que ficou nove anos no cargo. Na AES Brasil desde julho de 2007, Soares deixa o comando da companhia para se tornar o presidente dos conselhos de administração das três grandes companhias do grupo no Brasil ¬ as distribuidoras AES Eletropaulo e AES Sul e a geradora de energia AES Tietê. Nebreda traz consigo uma larga experiência como presidente da unidade de negócios da AES na Europa, responsável por operações no Cazaquistão, Reino Unido, Bulgária, Jordânia e Holanda. O executivo tem uma carreira de mais de 20 anos no setor, tanto em distribuição como em geração, além de atuação nas áreas financeira e legal. Comandou empresas de distribuição na República Dominicana, Venezuela, Camarões, Ucrânia e Cazaquistão. (Valor Econômico – 18.02.2016)
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3 AES também troca comando de suas unidades no Brasil
Ao mesmo tempo em que trocou o nome para presidir a AES Brasil, o grupo AES reorganizou o comando das suas unidades no país. Com a nova estrutura, Charles Lenzi torna--se o novo vice--presidente de operações (COO) da holding e presidente (CEO) de AES Eletropaulo e AES Sul. O executivo tem 25 anos de experiência em gestão - 15 deles no setor elétrico. Ocupou cargos de liderança na Eletropaulo e AES Sul. Para comandar os negócios de geração de energia do grupo foi destacado Ítalo Freitas. Ele foi indicado presidente da AES Tietê e da AES Uruguaiana. Fica responsável também por outros ativos, como pequenas centrais hidrelétricas. Há mais de 20 anos no setor, era vice--presidente de operações das duas empresas de geração. Essas operações, de distribuição e geração de energia, são os principais ativos do portfólio da AES. (Valor Econômico – 18.02.2016)
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4 Britaldo deixa legado importante para AES Brasil
Enquanto Britaldo Soares comandou a AES Brasil, a companhia foi reposicionada, tornando--se um dos maiores grupos elétricos do país. Nesse período, foram investidos mais de R$ 9 bilhões nos dois negócios. Antes de presidir a holding brasileira, Soares ocupou, por quase dois anos, a posição de diretor--financeiro do grupo. Na sua carreira, no setor, teve passagens pela Elektro (do grupo espanhol Iberdrola) e pela Enron (americana) na América do Sul. Sua gestão é considerada responsável pelo reposicionamento da AES no país, tornando--se uma das maiores companhias de energia. A mudança de comando, junto com a reorganização de governança das operações de negócios, teve como objetivo maior foco em qualidade de serviços e nas operações, de forma a ganhar mais competitividade no atual cenário de mercado no país. Em seu último ano à frente da AES Brasil, Soares comandou uma mudança importante na composição societária da Companhia Brasiliana de Energia, holding de capital compartilhado com a BNDESPar que controlava AES Tietê e AES Eletropaulo. Com a reestruturação, a AES passou a ter o controle da geradora de energia, ficando liberada para expandir suas operações. A mudança societária foi negociada durante bom tempo com o braço de participações do BNDES. Assim, reduziu o poder de voto da BNDESPar na AES Tietê com um novo acordo de acionistas. Com isso, a Brasiliana deixou de intermediar essa participação e a AES Brasil elevou sua participação para 61,55% das ações ON e 14,36% das preferenciais da Tietê. A reorganização, que deu mais poder de voto na companhia à AES, buscou destravar a geradora para um plano de novos investimentos. (Valor Econômico – 18.02.2016)
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5 AES anuncia mudanças organizacionais
Além da saída de Britaldo Soares do comando da companhia no Brasil, a AES também anunciou uma série de mudanças organizacionais, com a estruturação de outras áreas de negócios. Ricardo Cyrino, que até então era vice--presidente de negócios de geração, assume a vice--presidência de comercialização de energia, ficando responsável pela estratégia de comercialização no país, focando o crescimento da AES Tietê. O atual vice--presidente de operações de distribuição, Sidney Simonaggio, será vice--presidente de assuntos regulatórios, responsável pelo relacionamento da companhia com os órgãos regulatórios. Segundo comunicado enviado pela companhia aos funcionários, esse relacionamento é crucial para o sucesso e para a busca de uma maneira mais eficiente de remunerar e dinamizar os negócios das empresas frente ao cenário atual do setor elétrico. Teresa Vernaglia, hoje vice--presidente da AES Brasil e diretora de serviços compartilhados da AES Sul, vai ficar com a vice--presidência de projetos especiais, nova posição que vai liderar ações estratégicas e "críticas para os negócios no Brasil". A última mudança é a de Marcelo Alves Pereira, que ocupa interinamente o cargo de diretor de recursos humanos e comunicação interna do grupo, e assumirá oficialmente a posição. Depois do anúncio, a Eletropaulo reiterou que seus ativos no Brasil não estão à venda. Segundo a companhia, a mudança organizacional reflete "a estratégia de longo prazo" do grupo no Brasil, que é "crescer na geração, aprimorar a qualidade do serviço e recuperar o valor das suas distribuidoras". As ações preferenciais da Eletropaulo fecharam com alta de 13,96%, a R$ 9,06 e as units da AES Tietê tiveram valorização de 3,05%, a R$ 14,20. Em 2014, a AES teve receita bruta de R$ 21,88 bilhões no país. (Valor Econômico – 18.02.2016)
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6 AES Sul investiu em 2015 R$ 13 mi no sistema em Santa Maria
A cidade de Santa Maria-RS, na região central do Rio grande do Sul, recebeu em 2015 investimentos de R$ 12,98 milhões em obras de expansão e modernização da rede elétrica da AES Sul. O volume de recursos foi utilizado em 48 obras de atendimento ao cliente, além da construção de novos circuitos alimentadores, reforço na estrutura da rede, instalação de banco de capacitor, entre várias outras melhorias, beneficiando diretamente 15 mil clientes. O novo alimentador construído em 2015 tem 8 km de extensão e exigiu a implantação de 180 postes. Esse alimentador sai da Subestação Santa Maria 5, segue pela BR 158, passa pelos bairros Dom Antônio Reis e Tomazetti e segue pela BR 392. Os novos alimentadores proporcionam mais flexibilidade operativa ao sistema, reduzindo o tempo de espera em casos de interrupção e contribuindo para a melhoria dos indicadores de qualidade da AES Sul. Agora em 2016 serão executadas outras 26 obras de atendimento ao cliente no município, além da construção de dois novos alimentadores a partir da Subestação Santa Maria 4, com 91 postes e reforço de 3,8 km da rede e instalação de mais um banco de capacitor. As obras deste ano beneficiarão mais de dez mil clientes e tem um investimento previsto de R$ 550 mil. Uma dessas obras foi realizada no começo de fevereiro, com a troca de 30 postes de madeira no bairro Boi Morto. Somente nessa obra foram investidos R$ 80 mil. Em 2016 e 2017 a AES Sul estará investindo R$ 565 milhões nos 118 municípios de sua área de concessão, mais de R$ 280 milhões por ano. Os valores serão aplicados na substituição de 65 mil postes, instalação de 300 chaves telecomandadas e 1.300 chaves de seccionamento de rede, construção de 4 novas subestações e ampliação de outras 7, construção de 20 novos circuitos alimentadores, construção de 142 km de linhas de transmissão e execução de 500 mil podas de árvores. Nos últimos cinco anos a AES Sul investiu R$ 1,3 bi e nos próximos cinco serão mais R$ 1,5 bi. (Agência CanalEnergia – 17.02.2016)
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7 AES Eletropaulo nega venda de ativos
A AES Eletropaulo (SP) divulgou nesta quarta-feira, 17 de fevereiro, comunicado ao mercado, para negar notícias veiculadas na imprensa que a empresa e a AES Sul (RS) estivessem à venda. A empresa afirmou que "não está à venda". A mudança organizacional anunciada, segundo o comunicado, reflete a estratégia da AES Corp no Brasil, "que é de crescer em geração, aprimorar a qualidade do serviço e recuperar o valor das suas distribuidoras". O noticiário sobre a possível venda fez as ações da distribuidora paulista terem uma oscilação atípica no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo. A ação preferencial da AES Eletropaulo subiu 13,96% tendo a maior alta do Índice de Energia Elétrica no dia, que fechou com ganho de 2,91%, aos 25.076 pontos. (Agência CanalEnergia – 17.02.2016)
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8 Coelce está preocupada com aumento das perdas e da inadimplência
A Coelce está preocupada com o aumento das perdas e a queda no índice de arrecadação. Segundo Abel Rochinha, presidente da companhia, no ano passado foram investidos R$ 36 mi no combate às perdas, mas mesmo assim o índice subiu 1,01 pontos percentuais, passando de 12,72% em 2014 para 13,73% em 2015. A inadimplência na distribuidora também aumentou. O Índice de Arrecadação caiu 0,22 pontos percentuais, passando de 98,39% em 2014 para 98,17% em 2015. Em 2013, o índice estava em 100,46%, o que significa que a empresa ainda estava recuperando débitos passados. "O aumento das perdas e a diminuição da arrecadação é uma preocupação. Um plano de ação já foi colocado em prática. Temos aumentado em muito o número de cortes. O furto de energia também tem se elevado, efeito da crise na situação financeira de nossos clientes. Além disso, alguns clientes que tem a energia cortada vão para a clandestinidade", comentou Rochinha durante teleconferência para divulgação dos resultados da companhia, que aconteceu nesta quarta-feira, 17 de fevereiro. O DEC e o FEC da distribuidora também aumentaram, apesar dos investimentos realizados que somaram R$ 65 mi nos últimos 12 meses. O DEC da Coelce subiu 31,7%, chegando a 12,26 horas no ano passado, ante 9,31 horas em 2014. Segundo Rochinha, problemas na rede básica e da Chesf contribuíram para o aumento em 2,01 horas. "O restante é devido a operação da companhia", ressaltou. Já o FEC cresceu 46,1%, passando de 4,66 vezes em 2014 para 6,81 vezes no fim do ano passado. Mesmo assim, os índices continuam dentro das metas estipuladas pela Aneel, de 12,51 horas para o DEC e de 9,38 vezes para o FEC. Rochinha mostrou ainda que os investimentos totais na empresa nos últimos 12 meses findos em dezembro apresentaram um crescimento de 55,3%, alcançando R$ 426,667 milhões. (Agência CanalEnergia – 17.02.2016)
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9 Itaipu aprova testes de unidade piloto de hidrogênio
A planta de produção de hidrogênio (PPH) da Itaipu Binacional, inaugurada em dezembro de 2014, depois de passar por ajustes técnicos e operacionais até março de 2015, conseguiu produzir a partir desse período até outubro de 2015 cerca de 70 kg de hidrogênio para armazenagem em cilindros e uso em célula a combustível para geração de energia estacionária e/ou veicular. A unidade piloto realiza os testes de produção para se tornar no futuro uma solução de armazenamento de energia elétrica produzida pela água liberada pelo vertedouro (a chamada energia vertida) da usina hidrelétrica. O processo de produção do hidrogênio é pela eletrólise da água. Um eletrolisador dissocia por corrente elétrica a molécula da água nos dois gases (oxigênio e hidrogênio). A planta conta com uma célula a combustível de 6 kW, que demonstrou em testes atender ao sistema de iluminação da PPH, com 21 luminárias com consumo de 70 watts cada e potência de 1.470 W. Para converter a energia da célula para o sistema de iluminação são usados inversor e transformador. A célula tem capacidade de garantir eletricidade para até 285 luminárias de 70 W. Segundo conclusão dos técnicos da Itaipu, a planta tem operação simples e automatizada e se confirma como uma solução para aumentar a capacidade de geração da usina, utilizando seu excedente, o que significa que no futuro o projeto passará para a escala real. Além disso, é propósito da experiência da planta piloto repassar o uso da tecnologia para outras concessionárias de energia. (Agência Brasil Energia – 17.02.2016)
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10 CPFL Energia lança campanha contra trabalho infantil
A CPFL Energia lançou na última terça-feira, 16 de fevereiro, a campanha de combate ao trabalho infantil, em parceria com o TRT da 15ª Região. Com potencial de alcançar mais de dois milhões de pessoas, a campanha será divulgada nos canais de relacionamento das distribuidoras do grupo com os seus clientes, tais como a conta de luz, redes sociais, agências de atendimento e o site da empresa. Em novembro de 2015, em cerimônia realizada na sede do TRT 15, em Campinas-SP, a CPFL Energia assinou o termo de cooperação e adesão ao Programa de Combate ao Trabalho Infantil, promovido pelo Tribunal. Ao ingressar no programa, a companhia se comprometeu a divulgar informações em materiais gráficos e eletrônicos da campanha desenvolvida pelo TRT 15 para seus diversos públicos de relacionamento, entre eles colaboradores e consumidores. A companhia se comprometerá a realizar uma campanha intensa com duração de um ano, na qual é prevista a divulgação de cartazes em agências de atendimento, a publicação de banners nas contas de energia enviadas por e-mail aos clientes, além de posts nas mídias sociais institucionais, divulgação de banners no site oficial da CPFL Energia e notícias no portal da intranet acessado pelos seus colaboradores. Em contrapartida, o TRT colocará à disposição os materiais gráficos a serem divulgados e poderá direcionar os gestores do programa de erradicação do trabalho infantil para disseminar as premissas do programa em eventos e palestras promovidas pela CPFL Energia. A CPFL Energia é signatária do Pacto Global da ONU, no qual se comprometeu a abolir o trabalho infantil. A companhia possui a certificação SA 8000 de Responsabilidade Social e aderiu ao programa “Na Mão Certa” da WCF Brasil pela proteção da infância. (Agência CanalEnergia – 17.02.2016)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Número dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios da região Norte estão operando com volume de 41,1%, subindo 0,1% na comparação com o dia anterior. De acordo com dados do ONSE referentes ao último dia 16 de fevereiro, a energia armazenada é de 6.184 MW mês e a energia natural afluente é de 8.004 MW med, o equivalente a 79% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Tucuruí está com 53,74% da sua capacidade. No Sudeste/ Centro-Oeste, os níveis aumentaram 0,3%, ficando em 48,4%. A energia armazenada é de 98.164 MW mês e a ENA chega a 52.985 MW med, que corresponde a 77% da MLT. A usina de Furnas opera com volume de 55,82% e a de Nova Ponte, com 30,11%. Na região Nordeste, a alta continua e dessa vez chegou a 0,5%, deixando os reservatórios da região com 28,7% da capacidade. A energia armazenada é de 14.865 MW mês e a ENA é de 17.257 MW med, que é o mesmo que 111% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho opera com 26,13% da capacidade. No Sul, os reservatórios continuaram com a mesma marca do dia anterior, de 96,1%. A energia armazenada é de 19.177 MW mês e a ENA chega a 11.552 MW med, que equivale a 156% da MLT. A usina de Passo Real está com volume de 88,64%. (Agência CanalEnergia – 17.02.2016)
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2 Reservatórios do Nordeste se aproximam dos 30% de armazenamento
Duas semanas após manter armazenamento acima de 20% em seus reservatórios, o submercado Nordeste aproxima-se rapidamente da marca dos 30%, segundo informações do ONS. De acordo com a instituição, o submercado atingiu na última terça-feira (16/2) a marca de 28,7% de energia armazenada, o que corresponde a uma elevação de 0,5 ponto percentual em comparação com o dia anterior, mantendo forte tendência de recuperação. A taxa é a maior entre todos as regiões. A hidrelétrica de Sobradinho, da Chesf, que chegou a verificar níveis de armazenamento abaixo de 10%, encontrava-se ontem com 26,13%. Na madrugada de hoje, o Brasil exportou energia, em caráter emergencial, para a Argentina. O país vizinho apresentou excesso de carga e recebeu 201 MW porm meio da estação conversora Garabi II. (Agência Brasil Energia – 17.02.2016)
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3 SP tem primeiro retrocesso de consumo de energia em quatro anos
Foi de 4,2% o recuo consolidado do consumo de energia elétrica em São Paulo ao longo de 2015, comparativamente ao ano anterior, primeiro indicador negativo desde 2012. Nos últimos doze meses o industrial encolheu 6,4%, com forte perda de participação de mercado em quatro anos: de 41,6%, em 2012, para 37,4% no ano passado. O segmento vem caindo continuamente desde 2007. Na época tinha representatividade de 46,2%, conforme aponta balanço divulgado pela Secretaria de Energia de São Paulo. O consumo residencial, da mesma forma, retrocedeu 4,9%, enquanto o comercial acompanhou essa tendência, com queda de 0,8%. Houve, apesar de tudo, evolução quanto a fatia de mercado. Entre 2014 e 2015 os segmentos passaram de 28,9% para 29,1% e de 21,7% para 22,5%, respectivamente. O número total de consumidores em São Paulo, atendidos por 13 empresas, aumentou de 17,5 milhões para 17,8 milhões. A média por ligação ficou em 195 kWh, contra 206,6 kWh registrados no ano anterior, indicando adoção de hábitos mais conservadores por parte da demanda. Com população de 43,1 milhões de pessoas no estado, o rateio anual por habitante fechou em 3.027 kWh, em 2015, ante 3.195 kWh verificados em 2014. Já em dezembro último o consumo industrial teve involução mais acentuada ainda, com 8,9% de perda, comparativamente a dezembro de 2014. O residencial, por sua vez, teve decréscimo de 2,5%. O comercial foi o único segmento que apresentou alta, de 0,5%, na comparação anual. As usinas em operação no Subsistema Interligado no Estado de São Paulo produziram 51.039 GWh em 2015, 6,4% a menos do que em 2014. Já as usinas da Cesp ofertaram 2.082 GWh montante que representou 41% do total gerado no ano passado. (Agência Brasil Energia – 17.02.2016)
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4 MME estima economia de R$ 7 bi com horário de verão
Termina a zero hora deste domingo (21), o horário de verão. Moradores do Distrito Federal e de dez Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem atrasar seus relógios em 1 hora. A medida está em vigor desde o dia 18 de dezembro. O MME estima, que neste verão, houve uma economia de R$ 7 bi, valor equivalente ao custo evitado em investimentos para atender a uma demanda adicional de aproximadamente 2.610 MW. Segundo a pasta, o adiantamento em uma hora diminui o carregamento nas linhas de transmissão, subestações e nos sistemas de distribuição em períodos de maior consumo. Nos últimos dez anos, houve redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de pico, entre 18h e 21h, e economia absoluta de 0,5%, o que seria equivalente ao consumo mensal de energia da cidade de Brasília. (Valor Econômico – 17.02.2016)
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5 Grupo CPFL aponta queda de 125,9 GWh no consumo durante horário de verão
A CPFL Energia apontou queda de 125,9 mil MWh no consumo total de energia nas áreas de concessão do grupo durante o período em que vigorou o horário de verão. A medida levou à redução de 4% apenas na demanda na ponta. Segundo cálculos da holding, a energia economizada seria o suficiente para abastecer a cidade de Campinas (SP), que possui 1,1 milhão de habitantes, por cerca de duas semanas. São 7,5 milhões de consumidores atendidos por todo o grupo no total, através de oito distribuidoras, nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Entre as distribuidoras, a RGE (RS) informou redução de 0,44% no consumo e 4,1% no horário de pico. O volume de energia economizada totalizou 16,4 mil MWh. A concessionária atende 264 cidades do Rio Grande do Sul. (Agência Brasil Energia – 17.02.2016)
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6 Itaipu bate recordes diários de produção de energia
A produção diária de energia da hidrelétrica Itaipu (14 mil MW – PR) chegou a 330.240 MWh nesta segunda-feira (15/02). A geração foi a melhor em quase 32 anos de operação. A usina já havia batido recordes nos dias 11 e 12 desse mês, com gerações equivalentes a 322.309 MWh e 323.894 MWh, respectivamente. De acordo com a Itaipu Binacional, o montante produzido na última segunda-feira seria suficiente para abastecer, por exemplo, o município de Foz do Iguaçu por sete meses ou o Estado do Paraná por quatro dias. Para o ano, a meta estabelecida pela diretoria da usina é superar os 90 milhões de MWh. (Agência Brasil Energia – 17.02.2016)
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7 Valor de referência para energia sobe 4,09%
A curva do preço de referência para contratos de energia elétrica do submercado Sudeste/Centro-Oeste foi fixado em R$ 58,78/MWh na semana. O valor, referente ao trimestre de março a maio de 2016, é 4,09% maior do que o registrado na semana passada. Essa é a primeira alta do ano do valor de referência para energia. Em relação às bases mensal e anual, o índice registrou quedas de 30,21% e 84,85%, respectivamente. A análise foi elaborada pela consultoria Dcide e publicada nesta quarta-feira (17/02) no Boletim Semanal da Curva Forward. Já para fonte convencional no longo prazo, entre 2017 e 2020, o preço foi calculado em R$ 120,74/MWh, o que representa uma pequena queda de 0,27% frente à semana passada. Na comparação com o mês e o ano anterior, o indicador caiu, respectivamente, 10,3% e 40%, percentuais similares aos registrados na semana anterior. O documento tem como base os dados fornecidos por 48 agentes do mercado livre, entre os mais comercialmente ativos, apurados semanalmente pela Dcide. As curvas de preço apuradas são validadas por um modelo matemático, que elimina as distorções, e por um comitê. (Agência Brasil Energia – 17.02.2016)
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8 Índice Comerc apura queda de 3,6% no consumo em 2015
O Índice Setorial Comerc apurou queda no consumo de energia no ambiente livre de 3,66% em 2015, na comparação com o ano anterior. A variação negativa é atribuída especialmente à recessão econômica, com menor demanda do mercado, o que impactou diretamente as indústrias, a maioria dos consumidores livres. O indicador registrou redução em todos os meses do ano. O destaque foi verificado em fevereiro, que caiu 6,5% na mesma base de comparação com 2014, seguido de setembro, com queda de 5,7%. No mês de dezembro, por sua vez, houve diminuição de 4,66%, influenciada pelos feriados de fim de ano, somados às paradas programadas nas fábricas e férias coletivas. Entre os setores industriais, dos 12 analisados, dez apresentaram queda. As maiores variações ficaram com Veículos e Autopeças (-14,62%), Siderurgia e Metalurgia (-9,77%) e Eletromecânica (-9,18%). Já os únicos segmentos que subiram foram os de Embalagem (3,93%) e Higiene e Limpeza (0,52%). (Agência Brasil Energia – 17.02.2016)
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9 Belo Monte aciona primeira turbina, em fase de teste
Rio Xingu (PA) foi ligada em 17 de fevereiro com capacidade de gerar 611,1 megawatts (MW). Este foi o primeiro teste dinâmico para observar e ajustar o funcionamento da primeira das 18 turbinas da casa de força principal da hidrelétrica. De acordo com a Norte Energia, empresa responsável pela construção e operação da usina, em pouco menos de um mês, Belo Monte estará gerando energia comercialmente nas duas casas de força. A capacidade plena de geração de energia da hidrelétrica, de 11,2 mil MW, deve ser atingida em 2019. O enchimento dos reservatórios da usina foi concluído em 13 de fevereiro, quando atingiu a cota necessária para o início da operação. No dia seguinte (14), a Norte Energia abriu as comportas do conduto que leva a água para movimentar e distribuir a unidade, operação necessária para realizar o giro mecânico da primeira turbina. (Agência Brasil – 17.02.2016)
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Meio
Ambiente
1 Ibama fecha instalações da CGTEE por irregularidades, em Candiota
O Ibama embargou depósitos da CGTEE, empresa de geração térmica da Eletrobras, considerados irregulares pelo órgão. A irregularidade foi encontrada no complexo Presidente Médici, também conhecido como Candiota, no Rio Grande do Sul, como informou o órgão ambiental em 16 de fevereiro. No final de janeiro foram identificados óleos e resíduos na lagoa de decantação do projeto, instalações precárias, armazenamento inadequado e falta de manutenção nos equipamentos de manuseio do óleo combustível. Após vistoria, além do embargo, o instituto aplicou multa de R$ 200 mil à companhia, que deverá também dar um destino adequado ao material irregular no prazo de 30 dias. Em outra ocasião, a equipe de vistoria encontrou um depósito irregular com 200 mil litros de óleo e resíduos oleosos. Foram apontados galpões improvisados, sem licença ambiental nem medidas básicas de controle ambiental. A subsidiária da Eletrobras possui uma série de dificuldades relacionadas à disponibilidade da térmica Candiota III (350 MW – RS), que já passou por paralisações em razão de problemas na caldeira, e possui acumulado prejuízo de cerca de R$ 1,5 bi nos quatro últimos anos. (Agência Brasil Energia – 17.02.2016)
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2 Brasil não está pronto para enfrentar riscos ambientais
Entre os 29 riscos globais identificados pelo Global Risks, divulgados pelo Banco Mundial em sua 11ª edição, de 2016, o mais temido e preocupante para o planeta é a questão ambiental. Quando a lente se volta para o Brasil, a escassez de energia, a falta de água, de saneamento básico e de planejamento urbano estão por trás de riscos que vão de desmoronamentos em áreas urbanas, alagamentos até epidemias como as de dengue e zica vírus. No caso da água, o fato alarmante não é propriamente a falta, mas as distâncias até as cidades, provocando descompasso que deixa grandes centros urbanos e regiões inteiras do Nordeste vulneráveis à seca. Outro fator de risco citado pelos especialistas é a morosidade na implementação da PNRS. Todos esses fatores, afirmam, impactam diretamente na economia do país. Em decorrência do aumento de possíveis danos, o mercado de seguro de riscos ambientais no Brasil cresce na casa dos dois dígitos por ano. “O risco sempre existe, mas é possível reduzir a probabilidade e diminuir a severidade do impacto. O Brasil ainda está distante disso”, diz Vinícius Ambrogi, analista de riscos da EBP/Geoklock. A companhia, que pertence ao grupo suíço Ernst Basler Partner, é conhecida na Suíça e Europa por seu trabalho na área de meio ambiente e sustentabilidade. “Não temos uma avaliação criteriosa e crítica no Brasil de como esses riscos se inter-relacionam e atingem a economia, mas é certo que afetam e muito”, diz. (Valor Econômico – 18.02.2016)
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3 Especialista em meio ambiente fala sobre problemas do gênero no Brasil
Para Antonio Fernando Pinheiro Pedro, consultor ambiental e advogado da Pinheiro Pedro Advogados, o saneamento básico é o maior risco para o Brasil, mais grave ainda que o desmatamento. “Estamos regredindo na questão ambiental. Se existe hoje um agente poluidor no Brasil é a burocracia”, afirma. “Seis anos após a promulgação da PNRS nós ainda não conseguimos tirar a legislação do papel”, afirma o advogado, que também é membro do “Green Economy Task Force” da Câmara de Comércio Internacional. Ambrogi concorda que existe má gestão nos projetos voltados para prevenção e redução de riscos como a escassez da água. “A questão hídrica é um risco iminente. Já passamos por isso, convivemos com isso, e nada tem sido feito para se resolver o problema”, ressalta. Outro fator de grande risco, acrescenta, e que persiste no país, é a escassez de energia elétrica. “Só não estamos vivendo uma crise energética maior por conta da crise econômica. A energia ainda é uma grande ameaça”, afirma. O crescente mercado de seguros voltado para perdas provocadas por alterações climáticas sinaliza o aumento de riscos ambientais. Já se percebe uma expansão do leque de produtos por parte de seguradoras que atuam na área de riscos ambientais. Para Clemens Freitag, diretor de infraestrutura e engenharia da Aon — especializada em gestão de riscos e corretagem de seguro — o mercado de seguro ambiental deve movimentar pouco mais de R$ 40 mi até o final de 2016. (Valor Econômico – 18.02.2016)
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Energias Renováveis
1 Energia limpa é a tendência
A reunião sobre o clima da ONU, a CoP-21, realizada em Paris, em dezembro, reforça uma tendência para o setor de energia: o petróleo perde relevância gradualmente, ao longo das próximas décadas, com investidores e governos analisando investimentos crescentes em fontes renováveis. "O petróleo funcionou por décadas como preço diretor das fontes de energia, mas agora podemos assistir ao início do fim dessa era, com as medidas de Paris tendo realmente efeito", diz o ex-diretor da ANP, Helder Queiroz. Hoje as fontes respondem por apenas 3% da matriz energética mundial, mas com tendência de expansão. Para ele, a velocidade de penetração de novas tecnologias, como o carro elétrico e a energia solar, que reduziria o consumo de petróleo, dependerá da criação de políticas públicas de incentivo para essas fontes. Em dezembro, os 195 países representados na Conferência do Clima em Paris chegaram a um acordo, que valerá a partir de 2020, obrigando a participação de todas as nações no combate às mudanças climáticas. O acordo faz referência a esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC. Para Lavinia Rocha de Hollanda, coordenadora de Pesquisa da FGV Energia, o cenário energético mundial mudará ao longo das próximas três décadas com uma preocupação crescente em relação ao aquecimento global. "O mundo caminha para um avanço das energias renováveis e é um caminho sem retorno em um ambiente em que a precificação do carbono ganha alcance", destaca. Após a reunião de Paris, fundos de pensão dos Estados Unidos, como o New York State Common Retirement e o de aposentados da Universidade da Califórnia, já começaram a exigir das petroleiras nas quais investem informações sobre como as empresas se preparam para a economia de baixo carbono. A transição do petróleo para as energias renováveis será lenta e gradual, salvo uma revolução tecnológica. As economias emergentes, principal motor da demanda, são altamente dependentes de combustíveis fósseis. (Valor Econômico – 18.02.2016)
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2 No Brasil, solar e eólica devem ganhar cada vez mais espaço
No Brasil, que responde por 3% do consumo de derivados no mundo, metade da demanda energética se origina do setor de transportes, com as rodovias respondendo por 60% da circulação de mercadorias. A AIE prevê que, em 2035, o petróleo, o gás natural e o carvão fornecerão 75% da energia consumida em todo o mundo. "A agenda renovável faz muito sentido para alguns países e pode moderar a potencial demanda de petróleo para baixo", diz o sócio da Bain & Co, José de Sá. Entre as energias renováveis que ganharão espaço estão a solar e a eólica. "No mundo, a energia solar tem tido uma redução de custos de mais de 50% nos últimos dez anos e ela pode se tornar ainda mais competitiva", diz o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim. Em 2024, a energia hidrelétrica responderá por 58% da matriz elétrica do Brasil; as eólicas, 11%; a solar, 3%; e as térmicas, 14%, segundo a perspectiva preliminar do Plano Decenal 2024. Reduzir a pegada ambiental é preocupação da L'Oréal. Em 2012, a fábrica de SP passou a substituir suas caldeiras a gás por equipamentos flexíveis, que funcionam a etanol. Em 2015, o projeto foi estendido para a unidade do Rio de Janeiro. Já a energia elétrica que abastece as duas fábricas é toda oriunda de contratos no mercado livre de compra de energia de fontes renováveis. Em 2013, a Honda iniciou a operação de seu primeiro parque eólico e o primeiro do setor automotivo. Localizado em Xangri-Lá-RS, com investimentos de R$ 100 mi, a unidade produzirá energia suficiente para atender toda a demanda da fábrica em Sumaré-SP. (Valor Econômico – 18.02.2016)
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3 Usinas da Força Eólica do Brasil na Paraíba conseguem entrar no Reidi
O MME aprovou em16 de fevereiro o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura de três eólicas na Paraíba de propriedade da Força Eólica do Brasil. A EOL Canoas fica localizada na cidade de São José do Sabugi e vai ter 15 unidades geradoras que somam 30 MW de capacidade. O período de execução de obras vai de novembro de 2016 até 31 de dezembro de 2018. O projeto vai consumir R$ 185,7 milhões em investimentos, sem a incidência de impostos. As outras eólicas são as EOLs Lagoa 1 e 2, que ficam na mesma cidade. Elas também são compostas por 15 unidades que totalizam 30 MW cada uma e vão ser construídas entre 1º de novembro de 2016 e 21 de dezembro de 2018. Os investimentos sem impostos vão ficam em R$ 185,7 mi para cada usina. (Agência CanalEnergia – 17.02.2016)
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4 Steinbock mira em eólicas para avançar no setor elétrico em 2016
Vendo um cenário econômico difícil para 2016, a Steinbock Consulting vai apostar em que vem dando certo no setor elétrico, no caso, as eólicas. A empresa, que faz consultorias para melhoria de performances de projetos e maximização de resultados, tem forte atuação nas etapas de construção e início de operação de projetos. De acordo com o diretor da empresa Matheus Munford, a escassez de recursos nos setores público e privado deve conduzir a essa direção. "Hoje o setor de eólica é mais estruturado em termos de dinheiro e financiamento e é mais independente", explica Munford. Com cerca de 20% da carteira de projetos em energia, a expectativa é que esse valor chegue em 40%. Mas o crescimento virá para substituir o percentual de setores como petróleo e gás e infraestrutura, em nítida baixa. Com uma diretora específica para energia, a meta é replicar nos projetos eólicos o êxito obtido em petróleo e gás e infraestrutura. "A imagem que temos nessas áreas queremos levar para eólica", promete. Ela já tem um contrato de um projeto eólico no Ceará. (Agência CanalEnergia – 17.02.2016)
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5 Com demanda em queda, preço do etanol segue estável
No período que sucede o Carnaval, as cotações do etanol seguiram com poucas alterações no mercado de curto prazo de São Paulo. As distribuidoras já haviam se programado para o início da próxima safra de cana-de-açúcar, o que desacelerou o ritmo de negociações entre quarta (10/2) e sexta-feira (12/2) da semana passada, segundo os pesquisadores do Cepea. A demanda retraída, no entanto, não levou à redução dos preços, uma vez que as usinas produtoras da região Centro-Sul também diminuíram o volume de etanol ofertado. O etanol hidratado teve média de R$ 1,9032/litro na semana, o que representa um aumento de 0,58% em relação ao período anterior, de acordo com o Indicador Cepea/Esalq. Já o anidro, utilizado na mistura com a gasolina, ficou em R$ 2,1068/litro, elevação de 0,56% na mesma comparação. (Agência Brasil Energia – 17.02.2016)
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Gás
e Termoelétricas
1 Abraget: usinas termelétricas deixam de receber cerca de R$ 2 bi
As usinas termelétricas deixaram de receber aproximadamente R$ 2 bi na liquidação do mercado de curto prazo de novembro, concluída na semana passada, segundo um levantamento feito pela Abraget. Conforme Xisto Vieira Filho, presidente da associação, a situação das usinas é grave, pois uma parcela significativa desse montante foi utilizada na compra de combustíveis para que as usinas pudessem gerar energia. Sem o recebimento dos montantes integrais há meses, as térmicas estão tendo que recorrer a empréstimos bancários para pagar as despesas. A CCEE contabilizou R$ 6,3 bi nessa liquidação, que incluiu também os montantes de outubro. No entanto, só foram pagos R$ 2,47 bi, uma inadimplência de R$ 3,83 bi ou 61%. As termelétricas teriam direito ao recebimento de R$ 2,27 bi, mas só receberam cerca de R$ 270 mi, menos de 12% do total. Isso aconteceu porque estavam em vigor algumas liminares de empresas que pediam a prioridade no recebimento de seus respectivos créditos. "Esses recursos seriam nada menos que para pagar combustíveis. Estão obrigando as térmicas a despacharem e não estão sendo pagas, precisando se virar para pagar os combustíveis", disse Vieira. Muitas empresas estão sendo afetadas por essa inadimplência, como a Petrobras, cujas termelétricas respondem pela maioria dos créditos que teriam que ser liberados na liquidação. Ao mesmo tempo em que estão deixando de receber, as companhias são obrigadas a gerar energia quando despachadas pelo ONS. Se deixarem de produzir energia, podem ser multados. "Se o gerador não produzir e for despachado, ele é penalizado pela Aneel, é obrigado a gerar", apontou Vieira. Segundo Vieira, a ideia é conseguir uma nova liminar, pedindo também, desta vez, para não serem penalizadas caso não tenham condições financeiras de comprar os combustíveis para geração de energia elétrica. Outro pleito é pelo uso do saldo positivo na Conta Centralizadora de Recursos das Bandeiras Tarifárias. "Já que a bandeira era vermelha porque as térmicas estavam despachadas, então utilizem isso para pagar as térmicas", disse. (Valor Econômico – 18.02.2016)
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Grandes Consumidores
1 Usiminas fecha 2015 com prejuízo de R$ 3,7 bi
Em meio a um cenário de crise na siderurgia brasileira, a Usiminas divulgou nesta quinta-feira que teve um prejuízo líquido de R$ 3,7 bi em 2015 frente a um lucro de R$ 208 mi em 2014. No quarto trimestre de 2015, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 1,6 bi frente a um prejuízo de R$ 1,04 bi no trimestre anterior e prejuízo de R$ 117 mi no mesmo período de 2014. O resultado do quarto trimestre foi pior do que o esperado pelos analistas de mercado, que estimavam um prejuízo entre R$ 400 mi e R$ 500 mi. Desde o final de setembro, a Usiminas enfrenta uma disputa de poder entre os principais controladores, os japoneses da Nippon Steel e os argentinos da Ternium, o que vem prejudicando a gestão da companhia, segundo analistas ouvidos pelo GLOBO. Na quarta-feira, durante reunião do conselho de administração, os argentinos vetaram um aporte de R$ 1 bi que os japoneses propuseram fazer na siderúrgica como forma de reestruturar as dívidas e evitar que a Usiminas seja obrigada recorrer a um pedido de recuperação judicial. De acordo com comunicado divulgado pela companhia, o resultado foi afetado principalmente pelo reconhecimento da redução do valor contábil de ativos (impairment), que totalizou R$ 1,6 bi. Segundo a empresa, as baixas contábeis não têm efeito no caixa da empresa, que estava em R$ 2 bi ao final do ano de 2015. (O Globo – 18.02.2016)
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2 Oferta de minério de ferro da Vale sobe 4,3% em 2015
A mineradora Vale, maior produtora global de minério de ferro, relatou nesta quinta-feira que sua oferta atingiu um recorde de 345,9 mi de toneladas da commodity em 2015, com alta de 4,3% ante o ano anterior. Disputando mercado com suas rivais em ambiente de preços baixos, a Vale superou a meta de 340 mi de toneladas prevista para o período, que inclui compras de terceiros. No quarto trimestre, a Vale reportou produção de 88,411 mi de toneladas, excluindo a oferta atribuível à Samarco e incluindo compras de terceiros, alta de 2,4% ante o mesmo período do ano anterior. O quarto trimestre apresentou forte produção apesar do impacto no complexo de Mariana (MG) com o rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, em novembro do ano passado. A oferta total representou, no entanto, uma queda de 2,6% em relação ao terceiro trimestre de 2015, quando a mineradora registrou recorde histórico. Afetado por um aumento da oferta de grandes produtores e pela desaceleração econômica da China, o minério de ferro atingiu mínima de uma década de US$ 37 por tonelada no final do ano passado. Nesta semana, o produto para entrega imediata foi negociado em torno de US$ 46, segundo o The Steel Index (TSI). (O Globo – 18.02.2016)
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Economia Brasileira
1 'Prévia' do PIB do Brasil fecha 2015 com queda de 4,08%, calcula BC
A economia brasileira teve o pior desempenho anual desde 2003 segundo cálculos feitos pelo BC. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) fechou 2015 com baixa de 4,08%, após contração de 0,15% em 2014, considerando dados sem ajuste sazonal. O resultado do ano ficou em linha com o estimado pelo mercado. A previsão média das 15 instituições ouvidas pelo Valor Data era de contração de 4,1%. As estimativas variavam de retração de 4% a 4,14%. Em dezembro, o indicador teve queda de 0,52%, na série com ajuste sazonal, após retração de 0,64% em novembro (dado revisado de queda de 0,52%). A média das projeções captadas pelo Valor Data apontava para contração de 0,6%, com intervalo entre 0,2% a 0,83%. Em comparação com dezembro de 2014 a baixa é de 6,51% na série observada (queda de 6,53% com ajuste). No quarto trimestre, considerando os dados com ajuste, a economia retraiu 1,87% sobre o terceiro trimestre. Sobre o quarto trimestre de 2014, a queda é de 6,34% (dados sem ajuste). Os dados captam tanto a contração da indústria, que foi de 8,3% em 2015 (pior desde 2003), quanto à queda de 4,3% do varejo (pior desde 2001). O setor de serviços encolheu 3,6% em volume no ano passado, mas teve alta nominal de 1,5% em faturamento. Na média móvel trimestral, indicador mais utilizado para se tentar capturar tendência, o IBC-Br aponta nova baixa, a décima seguida, ao cair 0,58% em dezembro após contração de 0,61% em novembro e de 0,70% em outubro, na série com ajuste. Sem ajuste, a média móvel aponta baixa de 1,81% em dezembro, após baixa de 1,60% em novembro. (Valor Econômico – 18.02.2016)
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2 Corte no Orçamento poderá prever novo déficit
A presidente Dilma Rousseff define hoje em reunião com a Junta Orçamentária como serão anunciados os cortes no Orçamento de 2016 e as mudanças na meta fiscal. Segundo técnicos da equipe econômica, até ontem, havia duas possibilidades em jogo. Uma é anunciar um contingenciamento — de R$ 20 bi a R$ 30 bi — compatível com a meta atual, de R$ 30,6 bi, ou 0,5% do PIB, mas pedir ao Congresso autorização para registrar novo rombo nas contas por causa da forte queda na arrecadação. A outra é apresentar os cortes junto de uma reforma fiscal, que prevê a combinação de superávit primário flexível (que varia de acordo com as receitas) e um teto para os gastos. Os técnicos explicam que o formato também depende de quando o anúncio será feito. O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, defende que ele ocorra esta semana e que inclua a reforma fiscal. Mas Dilma pode querer mais tempo para analisar a proposta. Assim, os cortes viriam acompanhados do modelo “arroz com feijão”: uma proposta para mudar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016 permitindo um abatimento na meta por conta de uma frustração nas receitas. Também não está descartado adiar o anúncio até que Barbosa volte da China, onde participará de reunião do G-20. Segundo interlocutores da área econômica, o novo rebaixamento do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s cria uma pressão para que as medidas saiam esta semana. As incertezas na área fiscal estão entre os fatores que contribuíram para a queda da nota do país. Assim, afirmam as fontes, é urgente que seja dada uma sinalização do que o governo vai fazer. (Martha Beck e Geralda Doca) (O Globo – 18.02.2016)
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3 Piora de expectativas pode ter estancado, mostra índice da FGV
O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE), calculado pela FGV e pelo The Conference Board subiu em janeiro pelo segundo mês consecutivo, puxado pela melhora relativa da confiança da indústria, dos serviços e do consumidor no período. Embora não sinalize uma reversão de tendência da economia, o resultado do índice mostra que a deterioração das expectativas pode ter se esgotado. O IACE registrou alta de 0,4% em janeiro, para 90,9 pontos, após avanço de 1,1%, em dezembro e estabilidade em novembro. Segundo a FGV, dos oito componentes do indicador, cinco contribuíram positivamente para a alta de janeiro, entre eles os índices de expectativas das Sondagens de Serviços, da Indústria e do Consumidor. O indicador antecedente agrega oito componentes que medem a atividade econômica no Brasil. Cada um deles tem se mostrado individualmente eficiente em antecipar as tendências da atividade, diz a FGV. Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mensura as condições econômicas atuais, recuou 0,2% em janeiro, para 99,6 pontos, após avanços de 0,1%, em dezembro, e de 0,2%, em novembro. (Valor Econômico – 18.02.2016)
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4 Emprego na indústria tem a pior queda da história em 2015
O total de pessoas empregadas pela indústria brasileira foi reduzido em 6,2% em 2015, segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE. É o pior resultado da série histórica da pesquisa, iniciada em 2002. Entre novembro e dezembro, a queda no número de empregados no setor caiu 0,6%, 12ª taxa negativa consecutiva. Na comparação com dezembro de 2014, o emprego industrial mostrou queda de 7,9%. São 51 resultados negativos consecutivos nesse tipo de confronto e o mais intenso da série. Com esta divulgação, o IBGE encerra a série da Pimes e passa a analisar o emprego industrial com dados da Pnad Contínua. A queda do emprego industrial foi generalizada em 2015. O contingente de trabalhadores diminuiu nos 18 ramos pesquisados. (Valor Econômico – 18.02.2016)
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5 Dólar ontem e hoje
Às 10h58, a moeda americana era cotada a R$ 4,0204, com alta de 0,66%. Na quarta-feira, o dólar comercial caiu 1,83%, encerrando a R$ 3,9942. (Valor Econômico – 18.02.2016 e 17.02.2016)
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Internacional
1 Argentina: Apagão deixa sem eletricidade 38 mil pessoas na capital
Cerca de 38 mil pessoas ficaram sem eletricidade no dia 16 de fevereiro na capital da Argentina, Buenos Aires, devido ao elevado consumo de energia provocado pelas elevadas temperaturas em pleno verão austral, informaram fontes oficiais. A Agência Reguladora de Energia Elétrica (ENRE) indicou que existem 26.768 pessoas afetadas pelos cortes na área de concessão da empresa Edenor e 11.484 na da Edesur, que fornecem eletricidade aos moradores de Buenos Aires e à sua área metropolitana, a mais povoada da Argentina. (Correio da Manhã – Portugal – 17.02.2016)
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2 Portugal: EDP Comercial já recorreu da multa de € 7,5 milhões da ERSE
A EDP Comercial já recorreu da multa de € 7,5 milhões aplicada pelo regulador pela prática de infrações no âmbito da aplicação da tarifa social e do apoio social extraordinário, que considera "desproporcional aos fatos e à realidade". "Estamos de consciência tranquila que fizemos o que tínhamos a fazer. Fomos muito para além do que tínhamos a fazer", afirmou o presidente da EDP Comercial, Miguel Stilwell. (Correio da Manhã – Portugal – 17.02.2016)
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3 Portugal: Aposta da REN nas interligações apoiada pela União Europeia
A Redes Energéticas Nacionais (REN) mantém a aposta estratégica na construção da terceira interligação de gás natural com Espanha, projeto que tem o apoio da Comissão Europeia e já garantiu o financiamento para os estudos técnicos, com 50% do seu valor. Com a decisão final de investimento, relativa aos primeiros 162 km do gasoduto, no valor de 137 milhões de euros, prevista para o corrente ano, o grupo liderado por Rodrigo Costa deverá agora equacionar este calendário. Em causa está o parecer negativo dado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, a esta infra-estrutura, inscrita no plano de desenvolvimento (PDIRGN) da REN para 2016-2025, adiando a sua reavaliação para 2017. Um cenário que só se alterará, caso o Governo decida validá-la, contrariando a posição do regulador e dos agentes do setor. (Económico – Portugal – 17.02.2016)
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4 Venezuela: Planta Centro não gera desde dezembro
Trabalhadores da Corpoelec (Corporação Elétrica Nacional) protestaram em frente à sede da companhia estatal devido à demora na assinatura do contrato coletivo e à crise elétrica. Expressaram seu desacordo com o racionamento elétrico, denunciando que a termelétrica Planta Centro, em Morón, estado Carabobo, não está produzindo energia elétrica desde dezembro de 2015. Juan González, secretário do sindicato da Corpoelec, disse que se o governo tivesse investido recursos na manutenção das termelétricas, não teria que enfrentar os racionamentos, que afetam 80% do país. (El Nacional – Venezuela – 17.02.2016)
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5 Steinbock planeja maior atuação na área de gás
A Steinbock Consulting planeja uma atuação internacional na área de gás, com foco no México, Peru, Equador e Guatemala. O diretor conta que a presença da empresa em projetos que envolvem o setor elétrico se dá na busca pela otimização dos prazos de execução. Segundo ele, assim como em uma plataforma de petróleo, o início da operação de uma usina significa começar a receber receita pela operação. Uma usina é construída dentro de parâmetros específicos e técnicos que estão planejados dentro de um valor alto, o que impede erros nas datas de implantação. "Nosso trabalho é muito voltado para aderência dos prazos e manutenção de margens previstas no contrato dos clientes. Para um contrato na área do setor elétrico, tratamos com projetos de começo, meio e fim", avisa. A busca pela excelência nos prazos também vem das possíveis punições que um empreendimento pode vir a receber por eventuais atrasos na entrega do projeto. Munford explica que uma usina é considerada uma obra de arte, tamanha a sua complexidade de execução. "Não se consegue industrializar o processo construtivo de uma usina", diz. A intenção do diretor é trazer para a implantação de projetos no setor elétrico aspectos de gestão e disciplina fartamente já adotados outros setores, com o automobilístico, o têxtil e o metal mecânico. Munford detecta uma tendência positiva no setor elétrico de adoção das melhores práticas. O ambiente de crise econômica pode se tornar um aliado para a Steinbock angariar mais clientes. A busca por redução de custos e melhoria de resultados será uma certeza no radar das empresas. Mas por outro lado, a deterioração das receitas e a intensidade da recessão econômica podem fazer com que o capital destinado para esse tipo de rubrica não exista. "Quando a retração é absurda, existe também a dificuldade de fazer investimentos, mesmo que seja com a consultoria salvadora", adverte. (Agência CanalEnergia – 17.02.2016)
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6 EUA: Eólica no topo de nova capacidade instalada em 2015
Energia eólica instalou mais capacidade no último ano que qualquer outra fonte nos Estados Unidos. Os 8,6 GW de energia eólica ultrapassaram os 7,3 GW de nova capacidade solar fotovoltaica e os 06 GW de gás natural, de acordo com os dados da AWEA (Associação Americana de Energia Eólica) e o Factbook 2016, recentemente lançado por BNEF (Bloomberg New Energy and Finance) e BCSE (Business Council for Sustainable Energy). A energia eólica representou 35% de toda a nova capacidade de geração, enquanto que todas as fontes renováveis somadas aparecem com 68%, segundo o Factbook. (EV Wind – Espanha – 17.02.2016)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo
Mattos, Gustavo Batista, Lucas Netto, Livia Moreira, Müller Nathan Rojas.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
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