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IFE: nº 4.028 - 04 de fevereiro de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: programa de P&D voltado para o aprimoramento do modelo regulatório é uma oportunidade de fazer uma discussão com os agentes
2 Governo vai desligar sete térmicas em março e prevê redução de 7% na conta de luz
3 Aneel: Brasil conseguiu inverter o ciclo de alta das tarifas
4 Brasileiros pagaram R$ 13 bi de bandeira tarifária em 2015
5 Superávit na arrecadação das bandeiras em 2015
6 Aneel vai discutir parcelamento do GSF
7 Mais três usinas entram na repactuação do GSF
8 Aneel autoriza cessão de créditos na região Norte
9 Sobra de energia prejudica distribuidoras e consumidores cativos, afirma Abradee
10 Brasil apoia Bolívia como centro energético
11 Brasil renova o contrato de compra e venda de gás com a Bolívia

Empresas
1 Aneel aceita repactuação de dívida da Celg com Itaipu
2 Ministro de Minas e Energia quer “solução de curtíssimo prazo” para Abengoa
3 Programa de eficiência da CPFL economiza 33,8 mil MW em 2015
4 Acionistas socorrem Renova
5 Mercado cativo da Copel recua 0,7% em 2015
6 OnPower fornecerá usina modular à Amazonas Energia
7 Energisa Borborema tem reajuste de 6,9% nas tarifas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Números dos reservatórios pelo Brasil
2 Tarifas de energia elétrica vão cair 4,5% após redução da CDE
3 PLD do Nordeste vai cair nos próximos meses, segundo CCEE

4 Curva de referência para contratos de energia cai 2,25% na semana

Energias Renováveis
1 BNDES encerra 2015 com recorde de financiamento à energia eólica
2 Fabricantes para eólicas crescem, apesar da crise
3 ABEEólica: cadeia do setor eólico cresceu 35%

4 Parques eólicos quadruplicaram em cinco anos no Brasil

5 Chesf inicia testes de eólicas na Bahia

6 Sunlution e Techsub vão fornecer tratamento de água com energia solar

7 Brafer fecha aliança com Clavijo para fornecer trackers ao mercado solar

8 Sebrae Mato Grosso será o primeiro a ter energia solar

Grandes Consumidores
1 Preços do minério de ferro estão em alta
2 Shopping em Recife reduz até um terço do consumo melhorando climatização
3 Shopping Ponta Negra, em Manaus, investe em eficiência da climatização

Economia Brasileira
1 Indicadores da FGV sugerem queda menos intensa do emprego
2 Atividade da indústria de SP cai 6,1% em 2015, diz FIESP

3 Índice de commodities do BC avança 2,98% em janeiro
4 Fluxo cambial encerra janeiro positivo em US$ 1,475 bi
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Paraguai: Sindicalistas cobram reajuste de tarifas dos consumidores industriais
2 Peru: Eletrificação rural favoreceu a 1,4 milhões de pessoas
3 Espanha: Gas Natural Fenosa ganha € 1, 502 bilhões, 2,7% a mais


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: programa de P&D voltado para o aprimoramento do modelo regulatório é uma oportunidade de fazer uma discussão com os agentes

Superado o risco de desabastecimento no sistema elétrico, devido à queda do consumo e à melhora do regime de chuvas, e praticamente solucionado o problema do déficit de geração hídrica, especialistas e governo entendem que o momento é ideal para fazer ajustes no modelo regulatório. O principal deles, segundo analistas ouvidos pelo Valor, é o aperfeiçoamento das regras de comercialização de energia das térmicas. O governo discute com a Aneel a criação de um programa de Pesquisa e Desenvolvimento estratégico voltado para o aprimoramento do atual modelo regulatório do setor, instituído em 2004. "O arrefecimento da demanda e a hidrologia melhor criam as condições adequadas para fazer ajustes no modelo do setor elétrico", avalia Sergio Malta, diretor do Comitê Brasileiro do Conselho Mundial de Energia e presidente do Conselho de Energia da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). A opinião é compartilhada pelo coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel-UFRJ), professor Nivalde de Castro. "O programa é uma oportunidade de fazer uma discussão com os agentes. Agora é a hora. A crise hídrica mostrou isso. Não houve apagão. Mas houve a conta alta", afirma. (Valor Econômico – 04.02.2016)

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2 Governo vai desligar sete térmicas em março e prevê redução de 7% na conta de luz

O governo anunciou nesta quarta-feira, 3, uma redução da tarifa de energia. A partir de março, com a bandeira amarela substituindo a vermelha, a expectativa é de uma queda de 7% na conta de luz. Para o ano, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, projetou um reajuste menor que o observado em 2015 e até abaixo da inflação. Braga participou do CMSE, grupo que decidiu desligar mais 7 empreendimentos térmicos em março. Juntas, essas usinas geram até 2 mil megawatts de energia e, sem a operação delas, a expectativa é uma economia de R$ 7 bi. Em agosto do ano passado outras usinas já haviam sido paralisadas, o que também representou uma economia na geração de energia e colaborou para a redução no custo das tarifas que será observado a partir de março. O ministro avaliou ainda que, mantidas as condições climáticas, existe a possibilidade de se chegar a bandeira verde em abril, o que representaria nova redução. Ele, no entanto, ponderou que ainda é cedo para garantir essa redução. Com o desligamento das térmicas, apenas no sistema de bandeiras, haverá uma queda de R$ 3 da vermelha para R$ 1,50 na amarela. “Estamos entrando em novo ciclo, com viés de baixa no custo de geração e tarifa para consumidor”, afirmou. De acordo com o ministro, os reservatórios das hidrelétricas estão em níveis elevados e a expectativa para novembro, no Sudeste, quando chegar o período de seca, é de que os reservatórios estejam em 30%. “Nós estamos com todos os cenários sendo analisados para que possamos chegar a novembro com capacidade de armazenamento de energia melhor que em 2015.” Ele afirmou que manter a bandeira vermelha seria impor um custo desnecessário ao consumidor. Contando as térmicas que foram desligadas em agosto de 2015, cerca de 40% delas foram paralisadas. “Não vai haver desabastecimento, as decisões foram tomadas de forma prudente”, garantiu. (O Estado de São Paulo – 03.02.2016)

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3 Aneel: Brasil conseguiu inverter o ciclo de alta das tarifas

Romeu Rufino, diretor-geral da Aneel, afirmou que o Brasil conseguiu inverter o ciclo de alta das tarifas. “O processo tarifário em 2016 deve ser bem mais comportado que no ano passado, com reajustes inferiores até mesmo que a inflação”, ponderou. O Conselho ainda considerou que o risco de desabastecimento de energia continua em zero em fevereiro nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e no Nordeste e que o cenário indica suficiência de suprimento energético neste ano. (O Estado de São Paulo – 03.02.2016)

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4 Brasileiros pagaram R$ 13 bi de bandeira tarifária em 2015

Os brasileiros pagaram R$ 13,378 bi a mais nas contas de luz em 2015 devido à cobrança da bandeira tarifária, adicional criado para arrecadar recursos e cobrir custos extras com o uso de termelétricas. Os números são da Aneel. Esse valor supera o orçamento previsto para alguns ministérios em 2016, entre eles Agricultura (R$ 12,3 bi), Ciência e Tecnologia (R$ 7,2 bi), Justiça (R$ 11,5 bi), Planejamento (R$ 12,3 bi) e Cidades (R$ 11,8 bi). Apesar disso, a arrecadação das bandeiras ficou abaixo dos R$ 17 bi previstos inicialmente pela Aneel. Isso se deve à redução, em agosto, no valor da bandeira vermelha, mais cara, de R$ 5,50 para R$ 4,50 a cada 100 kWh de energia consumidos. (G1 - 04.02.2016)

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5 Superávit na arrecadação das bandeiras em 2015

O balanço da Aneel mostra que a arrecadação das bandeiras em 2015 superou os gastos com o uso de termelétricas (R$ 12,863 bi). O superávit foi de R$ 515,2 mi. Esse valor, porém, não vai ser devolvido aos consumidores. Ele servirá para pagar juros às distribuidoras que, no início da vigência do sistema de bandeiras, quando a arrecadação era inferior aos gastos extras do setor, cobriram a diferença com recursos próprios.A Aneel ainda não sabe quanto precisa ser devolvido a essas distribuidoras. Os R$ 515,2 mi podem nem ser suficientes para quitar essa dívida, o que impactaria nas tarifas.Os números mostram que, entre janeiro e março de 2015, a arrecadação foi inferior aos gastos. Só em janeiro entraram na conta R$ 413,9 mi, mas as despesas foram de R$ 1,442 bi. Por outro lado, entre agosto e dezembro houve superávit. A arrecadação, que somou no período R$ 6,5 bi, foi 41% maior que os gastos, que totalizaram R$ 4,6 bi. (G1 - 04.02.2016)

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6 Aneel vai discutir parcelamento do GSF

A Aneel vai abrir uma audiência pública nas próximas semanas para debater os pleitos de parcelamento da exposição das empresas ao risco, deixando o destravamento do mercado de curto prazo de energia ainda distante. O plano do governo para repactuação do risco hidrológico teve forte adesão nos contratos do mercado cativo (das distribuidoras). No entanto, a solução prevê que as hidrelétricas paguem à vista a exposição acumulada em 2015, recebendo um ressarcimento disso por meio da prorrogação das suas concessões. Citando problemas financeiros, as concessionárias das hidrelétricas Santo Antonio e Jirau pediram o parcelamento dos montantes devidos, que somam, respectivamente, R$ 500 mi e R$ 375 mi. O Valor apurou que a Aneel vai abrir uma audiência pública para definir se é cabível o parcelamento desses débitos e calibrar as condições de pagamento. Inicialmente, Jirau tinha pedido dois anos de carência e o parcelamento em cinco anos. A proposta não foi aceita e as discussões tiveram início. A audiência vai definir, por exemplo, se o parcelamento será permitido a todos com exposição ao GSF em 2015 ou apenas àqueles que fizeram a solicitação formal. O relator será o diretor Tiago Correia, o mesmo responsável pela audiência pública que tratou da solução da repactuação do GSF, que se prolongou por quatro fases. De qualquer forma, a liquidação do mercado de curto prazo de outubro e novembro, prevista para os dias 11 e 12 de fevereiro, na semana que vem, deve ainda ser marcada pela inadimplência relacionada as liminares que limitam a exposição ao GSF. A liquidação de setembro, marcada originalmente para o começo de novembro, pagou R$ 1,4 bi aos credores, resultando numa inadimplência de R$ 2,8 bi, ou 66,6%. (Valor Econômico – 03.02.2016)

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7 Mais três usinas entram na repactuação do GSF

A Aneel aprovou a adesão à repactuação do risco hidrológico (GSF) por Furnas, a partir da hidrelétrica Retiro Baixo (83,6 MW – MG). A autorização inclui as empresas Orteng (25,5%) e Arcadis (25,5%), também sócias no empreendimento. Furnas possui participação de 49%. Além do projeto, entraram no mecanismo a usina hidrelétrica Espora (32 MW – GO), de propriedade da J. Malucelli Energia, e a PCH Pedra Furada (6,5 MW – PE), da Rio Sirinhaém Energia. A aprovação foi dada pela agência nesta quarta-feira (3/2). No último dia 1º/2, a Aneel retificou o despacho de aprovação da adesão da EDP através da hidrelétrica Mascarenhas (198 MW – MG/ES), de modo que a usina não foi autorizada a se inserir no mecanismo. A usina Peixe Angical (498,7 MW – TO), da Enerpeixe, sociedade formada entre a EDP (60%) e Furnas (40%), também não foi aceita. Até agora, a Aneel deu parecer favorável às adesões de empresas como Cemig, Alupar, Eletrosul, Amazonas GT e Neoenergia. (Agência Brasil Energia – 03.02.2016)

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8 Aneel autoriza cessão de créditos na região Norte

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a cessão parcial dos créditos pela Eletronorte à Eletrobras, referentes a Termonorte II –Eletrobras Distribuição Rondônia, avaliados a preço de maio de 2015 em R$ 1.182.597.684,24 e a Eletrobras Distribuição Roraima avaliados na mesma data a R$ 253.850.902,36. A autorização foi dada por meio do despacho no. 275 datado de 1º de fevereiro de 2016 e publicado nesta quarta-feira, 3 de fevereiro, no Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 03.02.2016)


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9 Sobra de energia prejudica distribuidoras e consumidores cativos, afirma Abradee

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) informou que pelo menos metade das 64 distribuidoras do país estão com sobras de energia elétrica em seu portfólio em 2016. Em média, a sobrecontratação "involuntária" das concessionárias está em 107%, quando o saudável para o negócio é algo próximo a 103%. Segundo Marco Delgado, diretor da Abradee, parte dessa sobrecontratação é consequência de atos normativos existentes e, portanto, não deveria ser assumida pelas companhias ou pelos consumidores. "Parte dessa sobrecontratação foi consequência de normas regulatórias. Isso é um ponto que estamos conversando com o ministério. Não pode se entender isso como um risco ordinário." Em situações em que o preço da energia no mercado spot está baixo, a sobrecontratação causa prejuízos financeiros às empresas e aos consumidores atendidos por essas concessionárias. Isso porque essa sobra de energia é liquidada pelo Preço de Liquidação das Diferenças a valores inferiores aos dos contratos firmados em leilão. Pela regulação vigente, os consumidores de energia do mercado cativo assumem os custos dessa sobra até 105%. Acima disso o risco é das distribuidoras. De acordo com Delgado, uma combinação de fatores contribuiu para o atual cenário de sobrecontratação. Os contratos de energia que estão sendo entregues agora foram firmados há 5 ou 3 anos, quando se projetava um crescimento no consumo nesse período. Além disso, o aumento de mais de 50% nas tarifas do mercado cativo em 2015 e a queda repentina do PLD estimularam uma nova onda de migração de consumidores para ambiente livre. Um terceiro efeito é o fato de as distribuidoras, por regra, terem um piso mínimo de contratação. (Agência CanalEnergia – 03.02.2016)

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10 Brasil apoia Bolívia como centro energético

Em Brasília, os presidentes da Bolívia, Evo Morales e do Brasil, Dilma Rousseff, concluíram uma primeira reunião oficial com importantes acordos em diferentes áreas de interesse bilateral. “Brasil promove e apoia o anúncio do presidente Evo Morales de transformar a Bolívia em um centro energético regional. Atualmente, contribui para a estabilidade energética do Brasil com quase 30% da oferta de gás natural”, afirmou Rousseff e destacou a decisão do atual governo de “ampliar o potencial de exportação de energia elétrica”. (La Razón – Bolívia – 03.02.2016)

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11 Brasil renova o contrato de compra e venda de gás com a Bolívia

O ministro de Hidrocarbonetos e Energia da Bolívia, Luis Alberto Sánchez e o ministro de Minas e Energia do Brasil, Eduardo Braga, assinaram um Memorando de Entendimento que dá continuidade ao comércio de gás natural entre ambos os países. “Bolívia e Brasil acordaram a continuidade do Contrato de Compra e Venda de Gás Natural, além da provisão de GNL e GLP bolivianos ao mercado da República Federativa do Brasil”, manifestou Sánchez, que afirmou que seu país tem capacidade de fornecer gás natural ao Brasil a partir de 2019 e por um longo prazo. (Cambio – Bolívia – 02.02.2016)

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Empresas

1 Aneel aceita repactuação de dívida da Celg com Itaipu

A Aneel aprovou nesta quarta-feira, 3 de fevereiro, a repactuação da dívida de US$ 450 milhões da Celg (GO) pela energia de Itaipu. Esse é mais um passo no avanço do processo de privatização da distribuidora goiana, anunciado pela Eletrobras no ano passado. O tema entrou em discussão por duas vezes nas reuniões da diretoria este ano, sendo postergado por suscitar dívidas. Dessa vez, a Aneel aceitou a repactuação da dívida até 30 de outubro de 2015 e o preço do dólar fixado é de R$ 2,63. Havia discordância sobre qual valor deveria ser adotado, prevalecendo o estipulado na lei 13.182/2015. O ressarcimento a Eletrobras pela distribuidora será feito mediante abatimento do saldo devedor após a repactuação. A Celg ficará impedida de efetuar novos parcelamentos referentes a conta Itaipu enquanto essa repactuação estiver em curso. O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, foi o único a votar contra a repactuação, que teve aprovação dos demais membros da diretoria da agência. (Agência CanalEnergia – 03.02.2016)

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2 Ministro de Minas e Energia quer “solução de curtíssimo prazo” para Abengoa

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse ontem que tem buscado uma "solução de curtíssimo prazo" para a espanhola Abengoa. A empresa passa por dificuldades financeiras e já paralisou obras importantes de transmissão no Brasil, incluindo a linha que escoará parte da energia produzida pela hidrelétrica Belo Monte-PA. Ontem, o ministro se reuniu com diretor-¬presidente da Abengoa Brasil, Luis Solaro Mascari. "A Abengoa pediu um prazo que no nosso entendimento ainda é razoável, até dia 15 [de fevereiro], para que possa se manifestar definitivamente sobre todas as concessões que estão sem operação", disse o ministro. Braga foi questionado se haveria alguma solução da preferência do governo e da Aneel para o caso. "Estamos com uma visão bastante calibrada sobre o interesse do mercado por estas concessões. No entanto, todos entendemos que é melhor ter uma solução negociada do que envolvendo um litígio, que não interessa a ninguém do setor", afirmou o ministro. (Valor Econômico – 03.02.2016)

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3 Programa de eficiência da CPFL economiza 33,8 mil MW em 2015

O PEE da CPFL Energia alcançou economia de 33,8 mil MWh em 2015. Os projetos receberam investimentos de R$ 59,8 mi ao longo do ano, aumento de 4,9% em relação ao montante de 2014. O volume economizado em 2015, porém, foi 13,3% menor na comparação. Os investimentos foram destinados aos consumidores das oito concessionárias do grupo, em 571 municípios dos estados de SP, MG, PR e RS. Entre os principais destinos das verbas, estão R$ 40 mi para 70 mil consumidores de baixa renda; R$ 7 mi para projetos de eficiência em prédios públicos, empresas de serviço público e entidades filantrópicas; R$ 5 mi para iniciativas educacionais, que atenderam 235 escolas de 87 cidades; e R$ 1,8 mi para indústrias. Para a baixa renda, foram substituídos cerca de 8,4 mil geladeiras e 7,3 mil chuveiros por modelos novos e mais eficientes e 134,7 mil lâmpadas, por LED. A empresa também regularizou 1,5 mil ligações clandestinas dentro do programa. A economia alcançada pela CPFL Paulista foi de 17,2 mil MWh, a partir de investimentos de R$ 32 mi, seguida da CPFL Piratininga, que registrou redução de 7,8 mil MWh no consumo da área de concessão e investimentos de R$ 13,1 mi. A RGE, concessionária do RS, destinou R$ 11,3 mi aos projetos, com economia total de 5,1 mil MWh, enquanto a CPFL Santa Cruz teve 1,7 mil MWh em energia economizada e cerca de R$ 1,5 mi investidos. Já a CPFL Jaguariúna – que compreende as empresas Jaguari, Sul Paulista, Leste Paulista e Mococa – aplicou R$ 1,7 mi e obteve economia de 1,8 mil MWh. Os principais projetos de eficiência do grupo são o CPFL nas Escolas, Comunidades Eficientes, a ação de capacitação profissional Labtech, entre outras iniciativas de gestão energética municipal e projetos industriais. (Agência Brasil Energia – 03.02.2016)

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4 Acionistas socorrem Renova

A Renova será socorrida pelos seus acionistas com um aumento de capital de no mínimo R$ 200 mi e no máximo R$ 731 mi, aprovado ontem pelo conselho de administração da companhia (02/02). O valor mínimo será viabilizado pela a Cemig, que já nesta quarta-feira (03/03) subscreve R$ 85 mi em novas ações da Renova. Outros R$ 115 mi serão subscritos e integralizados em março pela principal acionista da companhia. A Cemig ainda poderá aportar mais R$ 40 mi na empresa, caso sobrem novas ações após todos os acionistas terem optado por exercer ou não o direito preferencial de compra dos papéis, na proporção de suas participações sociais. A Renova emitirá até 81 mi de novas ações ordinárias e até 28 mi de novas ações preferenciais, pelo valor de R$ 6,66 cada ou R$ 19,98 por unit (“pacote” de duas ações preferenciais e uma ordinária). O aporte de até R$ 731 mi ajudará a empresa a fazer caixa no curto prazo, para dar continuidade à implantação de projetos que negociou nos últimos leilões - a companhia tem um total de 2.007,9 MW em construção -, além de honrar com as despesas e dívidas. A avaliação é de que “os dividendos dos projetos atuais e demais entradas de recursos previstas não são suficientes para fazer frente ao caixa necessário pela companhia”, segundo aviso aos acionistas. Para entregar todos os projetos, a Renova precisaria desembolsar um valor da ordem de R$ 12 bi, nos próximos três anos. A equação estava resolvida pelo acordo que a empresa tinha com a TerraForm Global, que envolvia R$ 13 bi em troca de ativos em operação. Como o negócio foi cancelado, a empresa assumiu um novo plano de negócios, cujo objetivo é “redimensionar os investimentos futuros”, segundo comunicado. A ideia é adequar os investimentos às condições atuais do mercado, com menor disponibilidade de crédito. A empresa estuda alternativas para honrar com os compromissos assumidos, avaliando, inclusive, quais investimentos são mais viáveis. (Agência Brasil Energia – 03.02.2016)

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5 Mercado cativo da Copel recua 0,7% em 2015

O mercado cativo da Copel teve redução de 0,7% no ano de 2015, informou a empresa em sua prévia operacional. A companhia reportou a venda de energia de 24.043 GWh em sua área de concessão. Esse resultado, analisou a concessionária, é o resultado, principalmente, da estagnação econômica e do aumento tarifário. No ano, o destaque ficou por conta da demanda do segmento residencial que recuou 4,3%, o industrial por sua vez aumentou 1,3% e o comercial também avançou, 1,1% na comparação com o ano de 2014. Em termos trimestrais, a demanda recuou nesses três segmentos quando se compara o período de outubro a dezembro. O residencial apresentou a maior queda, com 6,7%, o segmento industrial recuou 2,5% enquanto o comercial 4,8% em 2015. Segundo o comunicado da Copel, o desempenho da classe residencial tem relação direta com o aumento da tarifa associada à queda da renda média da população, fatores que levaram à tomada de medidas de uso mais racional da energia. Já o crescimento verificado na indústria decorre do crescimento da produção dos setores de alimentos e fabricação de papel e celulose. Esses dois segmentos representam cerca de 60% do mercado cativo da Copel. Por sua vez, o mercado fio da Copel, que é composto pelo cativo, fornecimento a outras concessionárias e consumidores livres, apresentou queda de 2%. Esse desempenho negativo foi puxado pelo ACL que apresentou demanda 9,8% menor no ano de 2015. Já o fornecimento de energia total da Copel Distribuição caiu 1% em 2015 para 27.949 GWh. Por sua vez, a soma entre as vendas da Copel-D e a Copel-GT foram de 44.196 GWh, um crescimento de 1,5% em comparação ao mesmo período de 2014. A venda da energia da UTE Araucária, que é feita no MCP totalizou 2.465 GWh uma queda de 25,5% em 2015 ante 2014. (Agência CanalEnergia – 03.02.2016)

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6 OnPower fornecerá usina modular à Amazonas Energia

A OnPower Grupos Geradores, empresa da mesma organização empresarial de usinas térmicas como a UTE Xavante do Grupo OnCorp, localizada em Goiânia, fornecerá uma usina térmica modular à Amazonas Energia com 2.500 kVA para atender o município de Itacoatiara, que possui 97,1 mil habitantes. Em nota, a empresa destacou que esta iniciativa faz parte do projeto de ampliação da potência instalada no estado do Amazonas, seguindo o plano de extensão e melhorias do setor elétrico, um projeto do MME. (Agência CanalEnergia – 03.02.2016)

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7 Energisa Borborema tem reajuste de 6,9% nas tarifas

A Aneel aprovou reajuste médio de 6,91% nas tarifas da Energisa Borborema, concessionária que atende 204 mil unidades consumidoras em seis municípios da Paraíba. Os valores foram aprovados em reunião desta terça-feira (2/2) e começam a vigorar a partir de 6/2. Os consumidores em alta tensão vão pagar em méduia 5,97% mais caro pela energia, enquanto os da baixa tensão vão desembolsar mais 7,47%, em média, com exceção dos clientes residenciais, cujas tarifas terão alta de 7,28%. Ceripa: A agência decidiu também pela prorrogação da vigência das atuais da tarifas da cooperativa rural Itaí-Paranapanema-Avaré (Ceripa), que atende cerca de 10 mil unidades consumidoras no interior de São Paulo. A diretoria afirmou que vai aguardar o completo processamento da audiência pública que trata da metodologia de revisão tarifária das permissionárias de distribuição. A audiência foi encerrada em janeiro. Os valores, de 39,68% em média para os consumidores, estão em vigor desde 10 de fevereiro de 2015 e seriam revisados na mesma data deste ano. (Agência Brasil Energia – 03.02.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Números dos reservatórios pelo Brasil

Com uma alta de 1% nos seus níveis, os reservatórios do Norte estão operando com 32,8% da sua capacidade. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 2, a energia armazenada é de 4.939 MW mês e a energia natural afluente é de 15.729 MW med, o mesmo que 108% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 40,82% da capacidade. No Sudeste/ Centro-Oeste, os reservatórios estão com 45,1% de volume armazenado, aumentando 0,3% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada no submercado é de 91.427 MW mês e a ENA é de 65.823 MW med, o equivalente a 94% da MLT. A usina de Furnas está com volume de 51,45% e a de Itumbiara, com 34,89%. No Sul, o aumento nos níveis foi expressivo, chegando a 1,6% e deixando os reservatórios operando com 96,4% da capacidade. A energia armazenada é de 19.241 MW mês e a ENA é de 22.754 MW med, o correspondente a 213% da MLT. A usina de Passo Real está com 88,01% da sua capacidade. Na região Nordeste, a recuperação continua, com os níveis aumentando 0,7% em relação ao dia anterior e chegando a 19%. A energia armazenada é de 9.865 MW mês, e a ENA é de 13.449 MW med, que corresponde a 87% da MLT. A usina de Sobradinho registra volume de 11,8%. (Agência CanalEnergia – 03.02.2016)

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2 Tarifas de energia elétrica vão cair 4,5% após redução da CDE

A Aneel fixou o orçamento anual da CDE para 2016 em R$ 19,3 bi. Do total, R$ 12,9 serão pagos pelos consumidores, referentes à cota da CDE Uso, valor 31,5% menor que os R$ 18,9 bi definidos para o ano passado. O corte foi aprovado nesta terça-feira (2/2) e vai gerar redução de 4% na tarifa média de energia. Segundo o diretor André Pepitone, a estimativa para os consumidores dos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul é de queda de 4,5% nos valores tarifários, enquanto para os subsistemas Norte e Nordeste, a redução deverá ficar em 1%. O orçamento total foi 23,4% inferior ao registrado em 2015, de R$ 25,2 bi. Entre os fatores que contribuíram para o corte, estão a queda das despesas correntes da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), em 12,5%, para R$ 6,3 bi; dos valores referentes a indenizações de concessões, de cerca de 75,5%, para R$ 1,2 bi; e restos a pagar de ano anterior, que foram completamente quitados entre 2015 e 2016. Ainda assim, os valores foram maiores que o proposto na audiência pública que analisou o tema, realizada em dezembro do ano passado. Na ocasião, a expectativa da agência era aprovar R$ 18,4 bi. Ante a proposta, o orçamento aprovado registrou incremento de R$ 231 mi de descontos tarifário; R$ 99 mi de subvenção do carvão nacional; R$ 39 mis na rubrica baixa renda; e R$ 580 mi na CCC. (Agência Brasil Energia – 03.02.2016)

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3 PLD do Nordeste vai cair nos próximos meses, segundo CCEE

O PLD deve se manter no valor mínimo para os submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, com queda apenas para o Nordeste nos próximos meses, segundo a CCEE. A análise do período de janeiro a fevereiro mostra a tendência de recuperação das afluências em todos os submercados. O PLD, em janeiro, foi fixado em R$ 35,66/MWh no Sudeste/Centro-Oeste, R$ 35,61/MWh no Sul e R$ 63,49 no Norte. O preço médio no Nordeste foi de R$ 310,38/MWh em janeiro, mas apresenta tendência de queda e deve atingir o mínimo em meados de junho ou julho, segundo o gerente de preço da CCEE, Rodrigo Sacchi. De acordo com Sacchi, o comportamento da hidrologia no submercado Sudeste/Centro-Oeste segue em recuperação e apresenta sinais de adiantamento do período chuvoso. "Por isso, temos ENAs acima da média (127%) para janeiro na região”, acrescenta. As ENAs do Nordeste e do Norte também apresentam sinais de recuperação e as afluências do Sul, por sua vez, ainda são impactadas pelos efeitos do El Niño na região, mantendo-se acima da média. Esse cenário representou uma significativa recuperação dos reservatórios do SIN, que fechou janeiro com 42,2% da capacidade. O fator de ajuste do MRE esperado para janeiro ficou em 77%. Para a repactuação do GSF, o MRE deve fechar o primeiro mês do ano em 89%. A previsão da CCEE para todo o ano de 2016 é que o fator de ajuste do MRE atinja 91% de energia alocada, seja em termos de sazonalização ou de repactuação. Já os ESS estimados em R$ 700 mi. "Deve fechar o ano em R$ 4,7 bi considerando despacho térmico para usinas abaixo de R$ 600/MWh até o final de abril”, ressalta Sacchi. (Agência Brasil Energia – 03.02.2016)

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4 Curva de referência para contratos de energia cai 2,25% na semana

A curva do preço de referência para contratos de energia elétrica do submercado Sudeste/Centro-Oeste foi fixado em R$ 56,91/MWh na semana. O valor, referente ao trimestre de março a maio de 2016, é 2,25% menor do que o registrado na semana passada. Em relação às bases mensal e anual, o índice registrou quedas de 47,23% e 85,22%, respectivamente. A análise foi elaborada pela consultoria Dcide e publicada nesta quarta-feira (03/02) no Boletim Semanal da Curva Forward. Já para fonte convencional no longo prazo, entre 2017 e 2020, o preço foi calculado em R$ 122,95/MWh, o que representa uma queda de 4% frente à semana passada. Na comparação com o mês e o ano anterior, o indicador caiu, respectivamente, 13,63% e 35,69%, percentuais similares aos registrados na semana anterior. O documento tem como base os dados fornecidos por 48 agentes do mercado livre, entre os mais comercialmente ativos, apurados semanalmente pela Dcide. As curvas de preço apuradas são validadas por um modelo matemático, que elimina as distorções, e por um comitê. (Agência Brasil Energia – 03.02.2016)

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Energias Renováveis

1 BNDES encerra 2015 com recorde de financiamento à energia eólica

O BNDES encerrou o ano passado com R$ 7,42 bi em aprovações para 82 novos projetos de geração de energia eólica, que somam 2.102 MW de potência instalada. A quantidade de projetos aprovados com o crédito subsidiado do banco mais que dobrou, passando de 40 para 82 — crescimento de 105%. Já o valor dos investimentos teve aumento de 12,7% em relação ao montante aprovado no ano anterior, de R$ 6,58 bilhões. A diferença entre o crescimento notado nas aprovações, 12%, e no número de projetos aprovados, 150%, reflete as menores participações que o banco vem aprovando nos valores totais dos projetos. No início de 2015, o BNDES ajustou a política para financiamentos e a participação nos itens financiáveis para projetos de energias renováveis caiu de 80% para 70%. No fim de 2015, o banco aprovou R$ 1,4 bi para três novos projetos de complexos eólicos em PE, RS e CE. Eles somarão 274 aerogeradores, com potência instalada total de 495,6 MW. O maior aporte do banco, de R$ 658,3 mi, no último mês de 2015 foi no Complexo Eólico de São Clemente (PE). Orçado em R$ 1,1 bi, o projeto do grupo Casa dos Ventos conta com oito parques e capacidade instalada de 216,1 MW. (Agência Brasil Energia – 03.02.2016)

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2 Fabricantes para eólicas crescem, apesar da crise

A crise que assola a indústria brasileira por enquanto tem passado longe dos fabricantes de equipamentos para a produção de energia eólica. Nessas empresas, o momento é de expansão das unidades para atender à demanda crescente. É o caso da Tecsis, uma das maiores fabricantes de pás do Brasil, com sede em Sorocaba, no interior de São Paulo. A empresa começa a operar este mês uma nova fábrica em Camaçari-BA. Criada em 1995, quando a energia eólica ainda era incipiente no País, a companhia se viu obrigada a construir uma nova unidade no Nordeste para diminuir os custos logísticos. Boa parte das pás produzidas pela Tecsis, em Sorocaba, é transportada de caminhão até os parques eólicos. “O custo logístico de uma pá pode chegar a R$ 50 mil até o Nordeste. Como nossos clientes estão na região, decidimos fazer uma fábrica para ficar mais próximo deles”, afirma o presidente da empresa, Marcelo Soares. A nova unidade, que até 2017 terá capacidade para produzir 2 mil pás por ano, já tem equipamentos encomendados para os próximos 24 meses. Por enquanto, a fábrica – de R$ 200 mi – tem 250 funcionários, mas em um ano chegará a 1.500 trabalhadores, todos da região. A fábrica de Sorocaba também terá novos investimentos. As seis unidades espalhadas pela cidade deverão ser reduzidas para duas grandes fábricas para tornar a produção mais eficiente. Os equipamentos fabricados na unidade paulista vão abastecer projetos do Sul e o mercado externo – 50% da produção é exportada. Nos últimos anos, o crescimento da companhia ficou acima de 20% ano, diz Soares. “A energia eólica ainda tem muito espaço para expansão, portanto, temos capacidade de elevar ainda mais nosso porcentual de crescimento.” (O Estado de São Paulo – 03.02.2016)

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3 ABEEólica: cadeia do setor eólico cresceu 35%

Segundo a presidente da ABEEólica, Elbia Gannoum, a cadeia do setor eólico cresceu 35% no ano passado comparado a 2014. Ela conta que, além da Tecsis, a dinamarquesa Vestas acabou de inaugurar uma fábrica de aerogeradores em Aquiraz, no Ceará. Hoje, há seis fabricas credenciadas no BNDES, que obedecem às regras de conteúdo local. Em 2015, diz Elbia, foram investidos no setor R$ 22 bi. Neste ano, serão mais R$ 25 bi. “O setor está muito bem. As fábricas estão cheias de encomendas.” (O Estado de São Paulo – 03.02.2016)

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4 Parques eólicos quadruplicaram em cinco anos no Brasil

O número de usinas eólicas no Brasil quadruplicou nos últimos cinco anos, passando de 70 parques em 2011 para os atuais 316. O montante representa uma expansão de 6.208 MW de capacidade instalada, que ao final de 2015, totalizou 7.633 MW, contra os 1.425 MW de 2011. A capacidade instalada atual no país e outros dados sobre a geração e transmissão de energia no país constam no Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro, elaborado pelo MME. O aumento expressivo de usinas no Brasil é resultado dos leilões de energia para a fonte eólica, iniciados em 2009. Desde então, o Nordeste representa o maior polo da energia eólica no Brasil. A região responde atualmente por 4.588 MW da capacidade de produção nacional, seguida pela região Sul, com 1.576 MW. Os dados da geração por região constam no Boletim Mensal de Geração Eólica (novembro de 2015), do ONS. A energia eólica também se destaca na matriz de capacidade instalada de geração no sistema elétrico brasileiro, e é a fonte que mais cresceu nos últimos meses. Em dezembro de 2015, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, a capacidade instalada de fonte eólica cresceu 56%. Considerando a potência instalada total no país, em todas as fontes, houve variação anual de 6.945 MW, sendo 2.457 MW de geração de fonte hidráulica, de 1.737 MW de fontes térmicas e de 2.745 MW de fonte eólica. Destaca-se que essa variação abrange tanto a expansão da geração no ano, quanto ajustes realizados na capacidade instalada nas demais usinas. Apenas no mês de dezembro de 2015 entraram em operação comercial 1.331 MW de capacidade instalada de geração, 472,0 km de linhas de transmissão e 233,0 MVA de transformação na Rede Básica. No ano, a expansão do sistema de transmissão no país somou 3.428,3 km de linhas e 16.493,0 MVA de transformação na Rede Básica. (Agência CanalEnergia – 03.02.2016)

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5 Chesf inicia testes de eólicas na Bahia

A Chesf poderá iniciar os testes de operação dos parques eólicos Baraúnas II (21,6 MW) e Banda de Couro (29,7 MW), localizados no município de Sento Sé-BA. A Aneel autorizou a entrada dos primeiros aerogeradores de cada usina, a partir desta quarta-feira (3/2). A usina Baraúnas II terá 9,4 MW em testes, a partir de quatro aerogeradores, enquanto Banda de Couro colocará cinco turbinas, somando 11,7 MW, todas conectadas à subestação Sobradinho, em 230 kV. A previsão de entrada em operação comercial das usinas é março deste ano. Os projetos foram negociados no leilão A-5, de dezembro de 2013, pelo consórcio formado entre a Chesf (49%) e a Brennard Energia (51%). No mesmo ano, no leilão de reserva, as empresas arremataram outros três parques – Baraúnas I (33 MW), Mussambê (33 MW) e Morro Branco I (33 MW) –, em operação desde 2015. Além desses empreendimentos, o consórcio possui ainda três eólicas também em funcionamento – Pedra Branca (30 MW), São Pedro do Lago (30 MW) e Sete Gameleira (30 MW). (Agência Brasil Energia – 03.02.2016)

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6 Sunlution e Techsub vão fornecer tratamento de água com energia solar

A Sunlution e a TechSub fecharam pareceria para fornecer sistemas de tratamento de água abastecidos por energia solar no Brasil. A proposta é integrar os flutuadores com placas solares da Sunlution aos aeradores da TechSub. Com isso, o projeto pode oferecer um modelo mais sustentável de tratamento de rios e lagoas. O equipamento funcionaria a partir do fornecimento de energia pelas placas fotovoltaicas aos aeradores para que estes realizem a oxigenação da água. Um equipamento (aerador + flutuador solar) custa, no Brasil, R$ 98 mil. Cada aerador solar instalado cobre uma área de 5 hectares (50 mil m²). A Sunlution espera faturar R$ 20 milhões em 2016 com a parceria com a TechSub. (Agência Brasil Energia – 03.02.2016)

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7 Brafer fecha aliança com Clavijo para fornecer trackers ao mercado solar

A Brafer, empresa que fornece estruturas metálicas, anunciou uma aliança estratégica com a espanhola Clavijo para entrar no mercado de energia solar fotovoltaica no país. A meta é de fornecer trackers completos para as usinas solares e a sua montagem em campo. A empresa está de olho nos cerca de 2,5 GW de capacidade instalada já contratados em leilões no país nos últimos dois anos. De acordo com a Brafer, o produto já está cadastrado junto ao BNDES e poderá ser adquirido por meio do Finame. Também estão incluídos no acordo, estruturas fixas monoposte ou biposte. A expectativa é de atender, prioritariamente, os empreendimentos em território nacional, mas a parceria levará esses produtos a outros países na América do Sul. Como parte do acordo, a companhia espanhola será a responsável por fabricar os componentes de movimentação e controle das estruturas na Espanha. Apesar disso, calcula a Brafer, o índice de nacionalização do produto estará acima de 80%. Por sua vez, a Brafer fabricará e galvanizará em sua fábrica os componentes da estrutura, fornecendo o conjunto completo aos clientes. Além disso, como opção, os investidores em usinas solares poderão contratar a companhia para a montagem, desde a execução das fundações até a fixação dos módulos. (Agência CanalEnergia – 03.02.2016)

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8 Sebrae Mato Grosso será o primeiro a ter energia solar

O Sebrae está implantando duas usinas fotovoltaicas em Cuiabá-MT, com o objetivo de incentivar o uso da geração de energia solar no Brasil. Juntas, as usinas terão 120 kwp de capacidade. O investimento está calculado em R$ 1,2 mi e o retorno do capital investido está estimado em 6 anos. Os recursos serão desembolsados pelo próprio Sebrae MT. A primeira usina de 45 kwp será instalada no estacionamento do Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS). A energia produzida será suficiente para atender a todo o consumo anual do prédio (76.392 kWh ano), tornando-o carbon free. "É um projeto pioneiro para o sistema Sebrae e para o estado de Mato Grosso, porque a energia [solar] ainda é muito pouco utilizada aqui", disse o engenheiro José Santiago, responsável pelo projeto. A segunda usina de 75 kWp será instalada no teto da sede do Sebrae MT. A expectativa é que o projeto produza 144 mil kWh/ano, o que representa 30% do consumo anual do edifício. A expectativa é que o projetos entrem em operação a partir da segunda quinzena de abril. A energia produzida será compensada conforme a Resolução Normativa nº 482/2012. A catarinense WEG foi a vencedora da licitação e está montando as usinas. (Agência CanalEnergia – 03.02.2016)

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Grandes Consumidores

1 Preços do minério de ferro estão em alta

Os preços do minério de ferro atingiram ontem seu maior patamar em mais de dois meses, na esteira de um processo de estocagem antes do Ano Novo chinês ¬ que ocorre na segunda-¬feira. A commodity com teor de 62% de ferro negociada no porto de Tianjin, na China, encerrou cotada em US$ 44 por tonelada, alta de 2,1% ante terça-feira, segundo a "The Steel Index". Apesar das perspectivas de corte da produção siderúrgica chinesa durante o ano, o setor começa a demonstrar resistência, especialmente com a expectativa de anúncio de um segundo reajuste de preços do aço em 2016. Para Carsten Menke, analista do banco suíço Julius Baer, contudo, a valorização recente do minério não é pautada por fundamentos. (Valor Econômico – 03.02.2016)

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2 Shopping em Recife reduz até um terço do consumo melhorando climatização

A instalação de conversores de freqüência no sistema de climatização do Shopping RioMar Recife (PE), levou à economia de 9.600 MWh/ano. A estratégia representou redução de 34,5% no consumo anual de energia elétrica de todo o centro comercial. Foram instalados cerca de 140 conversores, fornecidos pela Danfoss, do modelo VLT HVAC. Segundo o gerente de Vendas da fabricante, Roberto Pereira Junior, “o beneficio dos conversores de frequência é fazer com que o sistema trabalhe exatamente como o programado, atendendo à demanda do shopping, que varia a todo o momento”. Os dispositivos têm vida útil de dez anos em média e têm o objetivo de controlar o fornecimento de energia da central de água gelada, torre de resfriamento, bombas de água gelada, fan-coil e exaustores. Eles possuem também filtros de harmônica integrados, o que contribui para a redução do nível das correntes na rede. A economia registrada apenas nas bombas e ventiladores do sistema chegou a 1.700 MWh/ano. O valor corresponde a 11,5% do consumo desses equipamentos, o que refletiu no bom desempenho da climatização como um todo. “Outra redução aconteceu no sistema de termoacumulação de energia, que reduziu a demanda elétrica na ponta em 2.700 kWh/ano”, como ressaltou Francisco Bacelar, diretor da Divisão Imobiliária do Grupo JCPM, controlador do shopping. Sem divulgar valores de investimento, o grupo informou que o payback estimado com o projeto é de três anos. (Agência Brasil Energia – 03.02.2016)

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3 Shopping Ponta Negra, em Manaus, investe em eficiência da climatização

Outro shopping que também investiu em eficiência da climatização foi o Ponta Negra, situado na cidade de Manaus (AM). Foram instalados componentes de automação integrada nos equipamentos de ar condicionado, o que reduziu o consumo de energia do sistema em cerca de 15%. O projeto foi desenvolvido em 2013 pela Contractors, para a inauguração do centro comercial. Os componentes foram fornecidos pela Danfoss, enquanto a instalação ficou a cargo da Newset. As empresas não abriram valores de investimentos. Segundo a fabricante, foram instalados 100 acionamentos, entre soft starters e conversores de freqüência também do modelo VLT HVAC, além de mais de 200 válvulas de balanceamento independente de pressão, modelo AB-QM, com atuadores para as lojas e áreas comuns. “Os conversores controlam a velocidade e também o torque dos motores elétricos, o que garante até 98% de eficiência energética no sistema. Essa solução substitui os sistemas de partida, que desperdiçam energia elétrica”, detalhou o gerente de Vendas da empresa, Roberto Pereira Junior. O sistema de refrigeração com um todo é composto por uma única central de água gelada, com dois chillers tipo centrífugo da Daikin. A capacidade total é de 2.400 TR. Segundo a instaladora Newset, frente ao projeto original que previa seis unidades tipo parafuso e com capacidade total de 2.280 TR, o sistema implementado alcançou entre 3% e 6% de redução do consumo da central. Os equipamentos possuem um balanço da carga entre as unidades favorável à economia. (Agência Brasil Energia – 03.02.2016)

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Economia Brasileira

1 Indicadores da FGV sugerem queda menos intensa do emprego

Indicadores que tentam captar a tendência do mercado de trabalho apurados pela FGV sinalizam uma queda menos intensa do emprego neste início de ano. O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), que procura antecipar a criação ou não de vagas, subiu 5,4% em janeiro, em relação ao mês anterior, para 73,8 pontos, o maior nível desde janeiro de 2015, quando estava em 74,2 pontos. Foi a quarta alta consecutiva do indicador. Para a FGV, esse movimento sinaliza um arrefecimento da queda de pessoal ocupado na economia nos próximos meses. Os itens que mais contribuíram para a alta do indicador antecedente de emprego foram os que medem o grau de satisfação com a situação corrente dos negócios, na Sondagem de Serviços, e o ímpeto de contratação para os próximos três meses, na Sondagem da Indústria, com altas de 12,8% e 7% ante dezembro de 2015, respectivamente. Outro indicador que teve movimento positivo para o mercado de trabalho foi o Coincidente de Desemprego (ICD), que caiu 2,7% em janeiro, em relação ao mês anterior, ficando em 97,3 pontos. O resultado interrompe uma sequência de quatro altas consecutivas e sinaliza uma acomodação da tendência de alta na taxa de desemprego ao início de 2016, segundo a FGV. “No caso do IAEmp, o aumento do indicador é positivo, mas com seu nível ainda extremamente baixo, indica que a perspectiva futura parou de piorar. A melhora não parece indicar ampliação do emprego no futuro próximo, mas sim uma redução do nível de destruição do mesmo”, afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista da FGV¬Ibre. (Valor Econômico – 04.02.2016)

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2 Atividade da indústria de SP cai 6,1% em 2015, diz FIESP

A indústria de São Paulo registrou no acumulado de 2015 queda de 6,1% em sua atividade, segundo divulgou nesta quarta-feira (3) a Fiesp. Somente no último trimestre de 2015, o desempenho do setor manufatureiro caiu 3% na comparação com o período anterior. O resultado da atividade industrial paulista em 2015 foi o pior desde 2009, ano da crise internacional, quando o indicador registrou queda de 9,3%. O termômetro de horas trabalhadas na produção despencou 12,9% na comparação anual e foi a principal influência negativa para o resultado de 2015, segundo o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp. O indicador considera tanto a queda do emprego no setor como a adoção de medidas como lay-off (suspensão do contrato de trabalho por tempo determinado). Já o nível de utilização da capacidade instalada da indústria ficou em 75,6% em dezembro de 2015 ante 75,7% em novembro, na comparação com ajuste sazonal. "O resultado mostra que cerca de 25% da capacidade do setor manufatureiro está ociosa, patamar registrado somente em 2009", destaca a Fiesp. Para 2016, a projeção da federação é que a atividade industrial de São Paulo deve encerrar o ano com queda de 5,3%. A percepção do setor produtivo em relação à atividade industrial, no entanto, ficou menos pessimista em janeiro. O indicador ficou em 45,3 pontos ante 43,6 pontos registrados em dezembro, com ajuste sazonal. O setor que registrou a maior queda em 2015 foi de veículos automotores, com recuo de 15,1% no ano. A indústria de máquinas e equipamentos registrou queda de 14,7%. Na contramão da média do setor, o segmento de celulose, papel e produtos de papel fechou o ano com uma alta de 0,7%. (G1 – 03.02.2016)

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3 Índice de commodities do BC avança 2,98% em janeiro

Depois de uma alta de 21,43% em 2015, as matérias-primas que têm influência sobre a inflação brasileira abriram o novo ano ainda apontando para cima. Em janeiro, pelos cálculos do BC, o Índice de Commodities Brasil (IC¬Br) subiu 2,98%, após alta de 1,28% no último mês de 2015. Em 12 meses, o avanço correspondeu a 31,82%. O indicador é construído partindo dos preços das commodities agrícolas, metálicas e energéticas convertido para reais. Seu equivalente internacional, o “Commodity Research Bureau” (CRB), mostrou variação positiva de 4,25% em janeiro, e 35,25% em 12 meses. Entre os três subgrupos que compõem o IC¬Br, o de commodities agropecuárias (carne de boi, carne de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café e arroz) mostrou valorização de 4,05% no início de 2016, após alta de 2,45% em dezembro. Em 2015, a alta tinha sido de 27,11%, a maior desde 2010 (28%). Em 12 meses, houve alta de 37,22% Alta também no preço das commodities metálicas (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel), de 1,95% em janeiro, seguindo elevação de 1,76% um mês antes. Em 2015, o aumento tinha sido de 9,43%, maior desde 2012 (19,75%). Em 12 meses, o incremento foi de 16,47%. As commodities energéticas (petróleo Brent, gás natural e carvão) mostraram baixa de 3,85% no primeiro mês de 2016, após queda de 7,94% em dezembro. Em 2015, o avanço foi de 1,68%. Em 12 meses, os preços subiram 15,79%. Observando o comportamento da média móvel trimestral, indicador mais utilizado para captar tendência, o IC¬Br aponta queda de 0,45% em janeiro, vindo de uma baixa de 0,95% um mês antes. (Valor Econômico – 03.02.2016)

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4 Fluxo cambial encerra janeiro positivo em US$ 1,475 bi

O dólar alto estimulou a entrada de recursos no país. Os exportadores trouxeram nada menos que US$ 3,4 bi no mês passado, de acordo com o BC, já descontados os recursos remetidos pelos importadores. Com isso, eles garantiram um saldo positivo no fluxo cambial total de US$ 1,5 bi em janeiro. O resultado global é menor por causa das incertezas em relação ao Brasil que afastam os investidores. Os estrangeiros retiraram US$ 1,9 bi do mercado financeiro brasileiro no mês passado. Foi o segundo mês seguido de mais saídas do que entradas de recursos no chamado fluxo cambial financeiro. No início do ano passado, as aplicações brasileiras registravam uma entrada líquida de nada menos que US$ 4,1 bi. No entanto, em meados de 2015, as retiradas ficaram mais frequentes à medida do agravamento da crise econômica e política no Brasil. Isso pressionou diretamente a cotação da moeda americana. A divisa teve uma forte alta. No entanto, o dólar atraente para o exportador amenizou esse quadro. Em janeiro do ano passado, a moeda americana era cotada em cerca de R$ 2,70. Atualmente, flutua em torno de R$ 4. Isso reverteu o resultado do fluxo comercial, que no ano passado era negativo em US$ 215 mi. (O Globo – 03.02.2016)

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5 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 11h30, a moeda norte-americana recuava 0,88%, vendida a R$ 3,8836. Na quarta-feira, às 16h33, a moeda americana acumulava queda de 1,59%, a R$ 3,922. (G1 – 03.02.2016 e 04.02.2016)

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Internacional

1 Paraguai: Sindicalistas cobram reajuste de tarifas dos consumidores industriais

Sindicalistas da ANDE (Administração Nacional de Eletricidade) defendem o reajuste na tarifa do serviço. No entanto, afirmam que o aumento não deve ser apenar para os usuários residenciais, mais também para os industriais, cujo consumo é subsidiado pelos pequenos clientes. “Os clientes têm que saber que a energia industrial e empresarial está sendo subsidiada por todos nós”, afirmou Héctor López, secretário de Relações Públicas do Sindicato de Profissionais da ANDE (Aproande). (ABC Color – Paraguai – 03.02.2016)

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2 Peru: Eletrificação rural favoreceu a 1,4 milhões de pessoas

As obras de eletrificação rural executadas pelo presente governo entre agosto de 2011 e dezembro do ano passado beneficiaram 1,401 milhões de peruanos, informou a diretora geral de eletrificação rural do Ministério de Energia e Minas (MEM), Fátima Anaya, que afirmou que, no final de 2015, o coeficiente de eletrificação rural foi de 78% e espera-se alcançar neste ano 89,2%. A meta para 2025 é 99,8%. (El Peruano – Peru – 03.02.2016)

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3 Espanha: Gas Natural Fenosa ganha € 1, 502 bilhões, 2,7% a mais

Gas Natural Fenosa registrou um lucro líquido de € 1, 502 bilhões em 2015, aumento de 2,7% em relação ao ano anterior. O valor líquido dos negócios até 31 de dezembro de 2015 supera os € 26 bilhões, o que supõe um aumento de 5,3% em relação a 2014, “em grande medida devido à incorporação ao perímetro de consolidação da Companhia Geral de Eletricidade em ano completo”, segundo afirma a empresa. (El País – Espanha – 03.02.2016)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo Mattos, Gustavo Batista, Lucas Netto, Livia Moreira, Müller Nathan Rojas.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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