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IFE: nº 4.025 - 01 de fevereiro de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL na Energy Economics Iberian Conference - EEIC | CIEE, em Portugal
2 Universidade de Coimbra: Doutoramento em Sistemas Sustentáveis de Energia
3 Amazonas Energia, Cemig e EDP têm repactuação do GSF aprovada
4 Aneel não aceita repactuação da UHE Peixe Angical
5 Aneel finaliza acordo com a Petrobras que assegurava combustível para térmicas
6 LT ligando Pará e Amapá consegue entrar no Reidi
7 Governo cria comitê para propor estratégias para eficiência energética
8 PL torna gratuita instalação de equipamentos de ligação à rede
9 Editorial do jornal O Estado de São Paulo: “Desconto irrisório”

Empresas
1 Grupo Eletrobras investiu 67,5% do orçamento em 2015
2 EDP inclui mais cinco usinas na repactuação do risco hidrológico
3 EDP conclui venda de usinas para subsidiária da Brookfield
4 Copel inaugura subestação de R$ 58 mi em SP
5 Copel institui comercializadora de energia
6 Programa desenvolvido pela Cemig vai auxiliar na expansão da geração distribuída
7 Furnas busca sócios para disputar a UHE São Luiz dos Tapajós
8 Demanda recua 0,2% em 2015, informa Light

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Números dos reservatórios pelo Brasil
2 Reservatórios do Sudeste deverão alcançar 54,4%, projeta ONS
3 Usinas do Sudeste e Centro-Oeste têm melhor janeiro desde 2012

4 Apagões de energia no país cresceram 23% no ano passado

5 Conta de luz vai cair, na média, 3% em SP e 2,5% no RJ; veja simulações

6 CMO cai para R$ 0,79/MWh em quase todo o país

7 Consumo cai 8% nos primeiros 26 dias de janeiro

8 PLD tem queda de 54% no Nordeste

9 ONS intensifica testes para intercâmbio de energia com Uruguai

10 Testes em conversora internacional demandam importação de 243 MW

Energias Renováveis
1 Geração de energia eólica deve continuar crescendo nos próximos anos
2 Segundo ABBEólica, parques não devem mais atrasar por escoamento de energia
3 Para coordenadora do Greenpeace, panorama para expansão das eólicas é otimista

4 Presidente da EPE vê “papel social” na expansão da energia eólica

5 Sem aerogerador Impsa, Tecneira desiste de eólica no CE

6 Comunidade do Rio ganha associação para promover uso de energia solar

7 Bahia desenvolve Atlas Solar em busca de ampliar potencial

Gás e Termelétricas
1 Comgás aposta em inovação para manter crescimento
2 Comgás amplia investimento frente à queda no volume de gás distribuído
3 Comgás apresenta sua nova marca
4 Eletronuclear negocia estrutura financeira de Angra 3

Grandes Consumidores
1 S&P rebaixa nota de crédito da Vale e mantém perspectiva negativa
2 Demissões na Usiminas devem levar ao corte de 30 mil vagas na Baixada Santista

Economia Brasileira
1 Intenção de tomar crédito é baixa, diz Fecomercio
2 Indústria brasileira diminui retração, mas está longe de se recuperar

3 Inovação e cesta básica são itens elogiados
4 Mercado prevê inflação de 7,26% e recuo de 3,01% no PIB em
5 IPC-S termina janeiro com elevação de 1,78%
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Entrevista Juan José Aranguren: Ministro da Energia detalha como será a alta da conta de luz na Argentina
2 Enel interliga 20 MW de capacidade solar no Chile
3 Paraguai: ANDE regulamenta acesso à categoria industrial
4 Portugal: Governo trabalha com associação de municípios renegociação de contratos de energia
5 EDP vende 94 mi de euros do déficit tarifário em Portugal

6 Espanha: Gamesa contratada para fornecer 52 MW para ScottishPower Renewables

7 Siemens pode comprar negócio eólico da Gamesa

Biblioteca Virtual do SEE
1 EDITORIAL. “Desconto irrisório”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 31 de janeiro de 2016.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL na Energy Economics Iberian Conference - EEIC | CIEE, em Portugal

Acontece nos próximos dias 4 e 5 de fevereiro, em Lisboa, Portugal, a Energy Economics Iberian Conference, EEIC | CIEE, que une a recém-criada Associação Portuguesa de Economia da Energia (APEEN) e a Asociación Española para la Economía Energética (AEEE). O evento será realizado no ISEL - Instituto Superior de Engenharia de Lisboa em colaboração com a Universidade de Aveiro. Esta primeira edição da conferência ibérica sobre economia de energia pretende ser um fórum para a troca de ideias e para discutir o desenvolvimento dos mercados da energia na Península Ibérica, na Europa e em todo o mundo. A conferência conjunta APEEN e AEEE fortalece os laços entre as universidades, a indústria, reguladores, autoridades de concorrência e os agentes políticos. O programa de dois dias inclui várias sessões plenárias com oradores de instituições reconhecidas de energia, a indústria, os agentes do mercado e acadêmicos de destaque. O GESEL estará presente com uma numerosa equipe de pesquisadores apresentando 11 artigos. Veja no site do GESEL (http://gesel.ie.ufrj.br) a lista completa de artigos a serem apresentados, com seus respectivos autores. Mais informações sobre o evento no site http://www.eeic2016.org (GESEL-IE-UFRJ – 01.02.2016)

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2 Universidade de Coimbra: Doutoramento em Sistemas Sustentáveis de Energia

A Universidade de Coimbra oferece através da iniciativa EfS (Energy for Sustainability) programas de formação avançada dirigidos a engenheiros, arquitetos, economistas, gestores e outros profissionais com interesse na área. Estão sendo divulgadas agora as datas para Doutoramento em Sistemas Sustentáveis de Energia (SSE) | MIT Portugal: 1ª Fase – 25 de janeiro a 13 de abril, 2016 (Período para candidatura a bolsas). 2ª Fase – 2 de maio a 1 de julho, 2016. Para outras informações visite o site: http://www.uc.pt (GESEL-IE-UFRJ - 01.02.2016)

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3 Amazonas Energia, Cemig e EDP têm repactuação do GSF aprovada

A Aneel aprovou, em decisão realizada dia 29/1, a adesão da Amazonas GT à repactuação do risco hidrológico (GSF). A empresa entra no mecanismo a partir da hidrelétrica Balbina (250 MW – AM). A mineira Cemig também teve a adesão autorizada, com as usinas Queimado (105 MW – MG/GO) e Irapé (399 MW – MG). As empresas comunicaram a aceitação da proposta ao mercado na última semana. Além delas, a agência aprovou novas usinas da EDP. A companhia, que já tem 29 MW na repactuação, incluiu a hidrelétrica Mascarenhas (198 MW – MG/ES) e as PCHs Jucu (4,8 MW – ES), Rio Bonito (1,5 MW – SC) e São João (25 MW – ES), todas da subsidiária Energest. No entanto, a usina Peixe Angical (498,7 MW – TO), da Enerpeixe, sociedade formada entre a EDP (60%) e Furnas (40%), não foi aceita. A companhia pretendia incluir 15 MWm da usina, comercializados com início de suprimento em janeiro deste ano. Entretanto, de acordo com a agência, em nota técnica, "o ressarcimento do resultado do deslocamento da geração hidrelétrica é aquele referente à energia contratada no ambiente regulado em 2015", o que a torna inelegível. (Agência Brasil Energia – 29.01.2016)

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4 Aneel não aceita repactuação da UHE Peixe Angical

A Aneel não aceitou o pedido de repactuação proposto para a UHE Peixe Angical (TO - 498,75 MW), de propriedade da Enerpeixe, que tem como sócios EDP e Furnas. A Enerpeixe havia colocado como condição para o aceite que a Aneel reconhecesse 15 MW médios comercializados no leilão de 2015 e com início de suprimento em 2016 como ativo de 2015. A agência reguladora negou o pedido, inviabilizando a anuência à repactuação. De acordo com nota técnica emitida pela Aneel, como o início do suprimento seria em 2016, não ficaria caracterizada a contratação de energia no Ambiente de Contratação Regulada em 2015. Somente assim a usina poderia ser enquadrada na lei 13.203/2015. A Aneel aceitou a proposta de outras usinas da EDP, como a UHEs Mascarenhas (198 MW) e as PCH Jucu (4,8 MW) e Rio Bonito (22,5 MW), todas no Espírito Santo. A Amazonas Energia GT também teve a proposta de repactuação para a UHE Balbina aceita pela Aneel, assim como a Cemig GT, com as hidrelétricas Queimado (MG/GO - 107 MW) e Irapé (MG- 399 MW). (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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5 Aneel finaliza acordo com a Petrobras que assegurava combustível para térmicas

A Aneel declarou o término da vigência da Carta Compromisso firmada entre a própria Aneel e a Petrobras, que assumia o compromisso de assegurar ao Sin oferta de combustível compatível com a capacidade de geração simultânea de 20 termelétricas, que totalizavam 6.452,9 MW. Do total das usinas, 11 estão no Sudeste/Centro-Oeste com capacidade total de 4.221,1 MW; duas no Sul, que somam 605,3 MW; e sete no Nordeste, com capacidade de 1.626,5 MW. A Carta datava de 16 de dezembro de 2011. Em despacho publicado em 29 de janeiro, no Diário Oficial da União, a Aneel condiciona o término da vigência da Carta Compromisso à publicação de ato do MME com os valores de garantia física das respectivas usinas. (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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6 LT ligando Pará e Amapá consegue entrar no Reidi

O MME aprovou no dia 29 de janeiro o enquadramento no Reidi do lote H do leilão de transmissão 04/2014. O empreendimento consiste na construção da Linha de Transmissão Jurupari - Laranjal do Jari, em 230 kV. A LT tem extensão aproximada de 105 quilômetros, com origem na Subestação Jurupari, localizada no Município de Almeirim (PA) e término na SE Laranjal do Jari, em Laranjal do Jari (AP). O período de execução do projeto vai de 25 de maio de 2015 até 6 de setembro de 2018. A LT vai demandar, sem a incidência de impostos, por volta de R$ 175,6 mi. O MME também enquadrou ao Reidi reforços na transmissão da Taesa localizados no Rio Grande do Norte. As obras compreendem a substituição de Cabo Para-Raios convencional por OPGW nas LTs Lagoa Nova II - Açu II e LT Paraíso - Lagoa Nova II. As obras serão executadas entre setembro de 2015 e 29 de setembro de 2017. Os investimentos necessários para a execução dos reforços serão por volta de R$ 15,2 mi. (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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7 Governo cria comitê para propor estratégias para eficiência energética

O CNPE determinou a criação de um comitê com o objetivo de propor estratégias para promoção da eficiência energética no país, o CTEE. De acordo com resolução publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União e assinada pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, o comitê também terá como função a inserção das estratégias para eficiência energética no conjunto de políticas e ações para o desenvolvimento sustentável do país. O CTEE será composto por membros de diversos ministérios, incluindo Minas e Energia, Ciência e Tecnologia e Inovação, Planejamento e Fazenda. (O Globo – 01.02.2016)

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8 PL torna gratuita instalação de equipamentos de ligação à rede

Tramita na Câmara dos Deputados um PL que propõe a instalação gratuita de equipamentos de ligação de unidades consumidoras à rede de energia. A proposta aguarda parecer pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, ainda sem data para votação. O PL 569/2011 inclui apenas os dispositivos básicos, entre eles a caixa de medição, o sistema de aterramento, condutores e acessórios. A matéria, que já passou pela CDC, foi rejeitada, no entanto, pela Comissão do Trabalho em outubro de 2015. No entendimento do deputado relator Laercio Oliveira (PR-SE), a proposta gera custos adicionais para as concessionárias, que podem ser repassados para o consumidor. O PL foi apresentado em fevereiro de 2011 pelo deputado Weliton Prado (PT-MG), que defende também a redução do peso do PIS, do COFINS e do ICMS no custo final ao consumidor. O projeto engloba não só energia elétrica, mas também os equipamentos de ligação relacionados à rede de distribuição de água. (Agência Brasil Energia – 29.01.2016)


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9 Editorial do jornal O Estado de São Paulo: “Desconto irrisório”

O editorial trata dos impactos do aumento médio na conta de luz e explica como o sistema de geração, transmissão e distribuição de energia no Brasil está afetado. “Artificialmente beneficiado por uma ocasional redução da conta de luz em 2013, há pelo menos dois anos o consumidor vem arcando com uma parte dos custos dos erros do governo do PT. E, a despeito da redução agora anunciada, continuará sendo onerado. A recuperação do setor elétrico, de sua parte, não estará assegurada sem o equacionamento de rombos bilionários que ainda persistem.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.02.2016)

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Empresas

1 Grupo Eletrobras investiu 67,5% do orçamento em 2015

O Grupo Eletrobras investiu apenas 67,5% ou R$ 6.018.197.597,00 do orçamento previsto para 2015, que totalizava R$ 8.915.350.652,00. Entre as geradoras e transmissoras, Furnas foi a que executou a maior parte do orçamento, 91,7%, ou R$ 729.364.637,00 de um total de R$ 795.025.403,00. A Eletronuclear aportou no período R$ 1.930.126.009,00 ou 76,9% do orçamento previsto de R$ 2.510.614.406,00, e a Eletronorte, R$ 575.970.923,00, o que corresponde a 72,2% de R$ 797.207.037,00. A Amazonas GT executou 67,2% do orçamento de R$ 274.503.941,00, que equivale a R$ 184.390.084,00. Já a Chesf e a Eletrosul aportaram, respectivamente, 59,5% e 47,9%. A Chesf tinha um orçamento previsto para o ano passado de R$ 1.549.651.415,00, mas só foi aportado R$ 921.444.930,00. Na Eletrosul, os investimentos atingiram R$ 300.641.830,00 de uma previsão de R$ 628.082.657,00. A CGTEE aplicou apenas 13,9% do orçamento de R$ 176.529.688, o que corresponde a R$ 24.565.938,00. A Eletrobras holding também utilizou menos da metade do montante destinado: R$ 24.156.060,00, que equivale a 38,7% de um total de R$ 62.355.406,00. Entre as distribuidoras do grupo, a Celg-D foi a que realizou o maior percentual de investimento, 91,8%. Foram destinados a companhia no ano passado R$ 350.678.915,00 e aportados R$ 322.076.154,00. A Eletrobras-AM tinha um orçamento previsto de R$ 416.784.329,00 e investiu 73% ou R$ 304.157.392,00 e a Eletrobras-AL aportou R$ 134.940.434,00 ou 62,5% do total, que alcançava R$ 215.941.000,00. A Eletrobras-PI e a Eletrobras-AC executaram 46,4% ou R$ 158.655.109,00 e R$ 43,8% ou R$ 53.170.940,00, respectivamente. Os orçamentos previstos para cada empresa eram de R$ 341.842.067,00 para a distribuidora do Piauí e de R$ 121.400.000,00 para a concessionária do Acre. A Boa Vista Energia tinha uma dotação de R$ 56.811.027,00, mas executou apenas 41,2% ou R$ 23.380.251,00 no período. No total, as empresas que compõem o MME tinham uma dotação anual de R$ 92.137.386.372,00 e foram aportados 80,6% ou 74.217.989.144,00. A maior parte do orçamento da pasta vai para o grupo Petrobras, que tinha orçamento no ano passado de R$ 83.207.935.720,00 e foram aportados 82% ou R$ 68.194.525.203,00. (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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2 EDP inclui mais cinco usinas na repactuação do risco hidrológico

A EDP decidiu pela adesão à proposta de repactuação do risco hidrológico no Ambiente de Contratação Regulado para mais cinco usinas hidrelétricas, as últimas que estavam sob avaliação. A subsidiária Energest é responsável por quatro das usinas. A maior, a UHE Mascarenhas, vai aderir com 17% da garantia física de 133 MW médios ao produto SP 94. As PCHs Jucu (2,6 MWmed) e São João (1,3 MWmed) entram com 100% da garantia e a Rio Bonito (9,4 MWmed) com 97% também no produto SP 94. A Santa Fé vai pactuar o risco da PCH Francisco Gros referente a 100% da garantia física de 16 MWmed no produto SP 92. As empresas vão desistir da ação judicial ingressada através da Apine, que as protegiam desde maio de 2015 contra os efeitos do GSF. A empresa também falou sobre a decisão da Aneel em não anuir a adesão ao ACR para energia contratada em leilões A-1, tanto para a UHE Mascarenhas, correspondente a 5 MWmed, como para a UHE Peixe Angical, a 15 MWmed. A companhia disse que ainda debaterá com o regulador a reversão do quadro. (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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3 EDP conclui venda de usinas para subsidiária da Brookfield

A EDP Energias do Brasil concluiu a venda da Pantanal Energética para a Cachoeira Escura Energética, uma subsidiária da Brookfield Energia. O valor da operação foi de R$ 390 mi, sendo R$ 355 mi pagos nesta sexta-feira (29/1), e R$ 35 mi pendentes até a regularização de obrigações fundiárias até julho de 2017. As usinas estão localizadas no estado do Mato Grosso do Sul. A subsidiária da EDP que será vendida controla dois empreendimentos que totalizam 51,1 MW de capacidade instalada. As usinas são a hidrelétrica Assis Chateaubriand, também conhecida como Mimoso (29,5 MW), e a PCH Paraíso I, com 21,6 MW. (Agência Brasil Energia – 29.01.2016)

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4 Copel inaugura subestação de R$ 58 mi em SP

Entrou em operação esta semana a nova subestação de energia da Copel em Paraguaçu Paulista, na região Sudoeste de São Paulo. O empreendimento inclui ainda uma linha de transmissão com 41,5km de extensão que conecta a subestação a outra unidade no município vizinho de Assis. O conjunto recebeu cerca de R$ 58 mi em investimentos e vai melhorar o escoamento da energia proveniente de usinas térmicas a biomassas existentes na região, atendendo ao aumento da demanda por eletricidade registrado, principalmente, nos municípios de Presidente Prudente, Assis e Salto Grande. Paraguaçu Paulista II é a segunda subestação da Copel em São Paulo. Em 2014, entrou em operação a subestação Cerquilho III. Juntos, os dois projetos devem render uma receita anual de aproximadamente R$ 11,6 mi para a companhia, segundo o diretor presidente da Copel Geração e Transmissão, Sergio Luiz Lamy. A subestação em Paraguaçu Paulista opera em 230 kV e conta com três transformadores monofásicos de 50 MVA cada, somando 150 MVA de potência de transformação total. A instalação conta ainda com um transformador reserva para situações emergenciais. (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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5 Copel institui comercializadora de energia

A Copel informou na última quinta-feira, 28 de janeiro, que o Conselho de Administração da companhia aprovou ajustes no Estatuto Social da Copel Participações com a finalidade de alterar a denominação e o objeto social da empresa, que passará a se chamar Copel Comercialização. Segundo a empresa, o objetivo principal é comercializar energia e prestar serviços correlatos. "A instituição da comercializadora visa reforçar o posicionamento da Copel no mercado e melhorar a eficiência, permitindo maior agilidade e flexibilidade na comercialização de energia", diz a companhia. (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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6 Programa desenvolvido pela Cemig vai auxiliar na expansão da geração distribuída

Minas Gerais quer manter a liderança em conexões por meio do sistema computacional SisGD, desenvolvido pela Cemig e sua subsidiária Axxiom, em parceria com a Unicamp. O sistema foi criado especialmente para avaliar a inserção desses consumidores, que geram energia para si próprios e os demais usuários. Segundo as últimas informações da Aneel, Minas Gerais encerrou o ano passado com 333 micro e minigeradores ligados à rede. São 130 ligações a mais do que o estado do Rio, que está em segundo lugar. Atualmente, a Cemig recebe em média 50 solicitações de novas ligações por mês, que já somam 800 pedidos de acesso. Esse processo poderá ser agilizado com o sistema computacional, para avaliação dos impactos da inserção de geração distribuída na rede de distribuição em média e baixa tensão. De acordo com Henrique Costa, engenheiro da Cemig e gestor do projeto, o SisGD opera em ambiente web, disponibilizado por meio da intranet e integrado aos sistemas corporativos de gerenciamento de redes da Cemig, associados ao cadastro da rede de distribuição, de maneira a prover soluções a todos os níveis da engenharia. A Cemig e a Axxiom demonstraram à Aneel os benefícios da iniciativa e a preocupação de ambas em garantir uma análise sólida sobre a entrada das cargas de geração distribuída no sistema da empresa. No futuro, a Axxiom poderá comercializar a solução para outras distribuidoras do País, a partir dessa pesquisa, já reconhecida pela agência com conceito excelente nos critérios de originalidade, aplicabilidade, relevância e razoabilidade dos custos. (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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7 Furnas busca sócios para disputar a UHE São Luiz dos Tapajós

Furnas informou que as empresas investidoras, instituições financeiras ou Fundos de Investimentos e Participações interessadas em constituir parceria com a empresa para estruturar a participação no leilão e implantação do empreendimento UHE São Luiz do Tapajós deverão preencher o Formulário de Cadastramento da "Chamada Pública Novas Oportunidades de Negócios" até o próximo dia 2 de fevereiro. Furnas poderá ter até 49% de participação na sociedade. (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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8 Demanda recua 0,2% em 2015, informa Light

O consumo total de energia na área de concessão da Light caiu 0,2% no ano de 2015, foi o que informou a companhia em seu comunicado de prévias operacionais divulgado nesta sexta-feira, 29. Foram demandados 26.446 GWh no ano ante um consumo de 26.493 GWh em 2014. No quarto trimestre o desempenho em 2015 foi 3% pior do que em 2014. Enquanto o mercado cativo apresentou queda no ano de 0,6% o livre avançou 1%, para 5.085 GWh. No mercado regulado houve queda de 1,9% na demanda residencial, de 0,9% na industrial que foram compensadas pelo aumento do segmento comercial em 1,6% e a categoria outros com 1% de aumento. Na base trimestral, a demanda caiu puxada, principalmente, pelo segmento residencial que caiu 3,7% e pela industrial que apresentou consumo 6,2% menor. O segmento comercial retraiu 1,8% enquanto a categoria outros aumentou em 0,4%. Os indicadores de qualidade apresentaram sinais opostos. Na avaliação de 12 meses encerrados em dezembro, o DEC ficou 2,3% maior, passou de 12,35 horas para 12,63 horas e o FEC recuou 1,6% de 6,6 vezes para 6,5 vezes. A empresa encerrou 2015 com 4,302 milhões de consumidores, um aumento de 1,9% ante o mesmo período de 2014. O número de empregados também cresceu, 1,1%. (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Números dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Nordeste continuam subindo e agora já passam dos 15%. Dados do ONS referentes ao último dia 28 de janeiro, mostram que o aumento de 0,9% deixou os níveis em 15,6%. A energia armazenada é de 8.093 MW mês e a energia natural afluente é de 12.440 MW med, o mesmo que 34% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho opera com 7,67% da sua capacidade. No submercado Sudeste/ Centro-Oeste, os níveis chegaram a marca de 43%, número 0,5% maior que o do dia anterior. A energia armazenada é de 87.235 MW mês e a ENA é de 81.438 MW med, que equivale a 97% da MLT. A usina de Furnas está com volume de 47,97% e a Nova Ponte, com 26,22%. Na região Norte, mais uma expressiva alta de 1,2%, com nível dos reservatórios em 26%. A energia natural é de 3.909 MW mês e a ENA é de 9.771 MW med, o correspondente a 40% da MLT. A usina de Tucuruí está com 29,82%. A região Sul novamente foi a única que apresentou redução nos níveis, com baixa de 0,3% na comparação com o dia anterior, registrando volume de 92,7%. A energia armazenada é de 18.506 MW mês e a ENA é de 8.288 MW med, o mesmo que 141% da MLT. A usina de Barra Grande opera com 84,83% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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2 Reservatórios do Sudeste deverão alcançar 54,4%, projeta ONS

O ONS elevou a projeção de armazenamento para o final de fevereiro. Até mesmo na região Nordeste, onde o cenário era o mais pressionado, a situação melhorou e deverá encerrar o mês com 41,1% de acordo com a previsão do PMO, divulgado nesta sexta-feira, 29. No Norte a expectativa é de encerrar esse período com 45,3%, no Sudeste/Centro Oeste com 54,4% e no Sul com 92,2% da capacidade total. Como resultado, a melhoria da situação hídrica no país derrubou o custo marginal de operação do sistema a menos de R$ 1/MWh em quase todo o país, à exceção do Nordeste que ainda está com preço mais elevado. O CMO médio no mercado mais pressionado está em R$ 216,02/MWh, sendo que os patamares de carga pesada e média estão em R$ 259,42/MWh e a leve em R$ 139,88/MWh. No resto do país está equacionado em R$ 0,82/MWh nas duas primeiras e a R$ 0,73/MWh na leve. No segundo dia de reunião do PMO mensal para fevereiro o ONS revisou os números preliminares que apresentou sobre o volume de energia natural afluente que é esperada para os quatro submercados nacionais. Para o Sudeste/Centro-Oeste, onde está a maior parte da capacidade de reservação do país são estimados 110% da média de longo termo ou 73.914 MW médios no Sul a nova previsão é de 129% da MLT com 10.686 MW médios de ENA, para o Nordeste a previsão é de 118% da média histórica com 17.407 MW médios. Já para o Norte a previsão é de 86% da MLT com 9.888 MW médios. Além dessa estimativa de ENA, a previsão de carga é de queda de 0,3% na comparação com fevereiro de 2015. Se a previsão se confirmar representará uma demanda de 67.867 MW médios. Pela primeira vez em muitos meses é a região Nordeste que deverá liderar a queda com retração de 1,8%, seguido do Sul com 1,1% de consumo menor e o Sudeste com queda de 0,5%. No Norte continua a elevação da carga, 6,8%, ainda por conta da referência que não contava com a conexão de parte daquela região ao SIN. (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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3 Usinas do Sudeste e Centro-Oeste têm melhor janeiro desde 2012

Depois de quase três anos de seca, que chegou a gerar temores de um novo racionamento no país, a chuva voltou com força ao Sudeste e Centro-Oeste, o que vem permitindo a recuperação dos reservatórios de hidrelétricas. Essas represas atingiram ao final de janeiro armazenamento médio de água de 43%, informa o ONS. O índice foi registrado no fim do dia 28 de janeiro e deve continuar a subir até o dia 31. Trata-se do melhor janeiro desde 2012. Para se ter uma ideia, ao final de janeiro de 2015, num dos períodos mais críticos da seca que atingiu as duas regiões, esses reservatórios tinham nível médio de água de 16,8%. Ao final de janeiro de 2014, ele era de 40,28%. No mesmo mês de 2013, 37,46%. E, ao final de janeiro de 2012, 76,23%.Na sexta (29), o ONS divulgou a previsão para a situação dos reservatórios ao final de fevereiro. Para o operador, o volume de água armazenada deve continuar subindo e chegar a 58,6%, na média, em 29 de fevereiro. Se isso se confirmar, será o melhor fevereiro desde 2012. Na época, os reservatórios das duas regiões marcavam nível médio de 80,13%. (O Globo – 30.01.2016)

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4 Apagões de energia no país cresceram 23% no ano passado

No ano em que as contas de luz subiram mais de 50%, em média, os brasileiros sofreram também com o aumento dos apagões. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, em 2015, o número de ocorrências relevantes no país subiu 23%. Foram registradas 78 ocorrências em 2014 e, no ano passado, 96. Em termos de carga interrompida, também houve aumento. Enquanto que em 2014 desligou-se em apagões um volume de 26.443 MW, no ano passado esse volume subiu a 29.116, um aumento de 10%. Os dados registrados incluem apenas blecautes de mais de 100 MW e que durem mais de dez minutos. Em 2014, ambos os indicadores tiveram alta também. Os dados de 2015 passaram a incluir também os dados dos sistemas isolados, como Roraima e, até 2014, Amapá. Mesmo sem considerar esses estados, porém, há aumento no registro de ocorrências no ano passado. O Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro, divulgado pelo MME, também mostra que, segundo dados atualizados até novembro, os brasileiros ficaram mais tempo sem luz no ano passado do que a meta do ano definida pela Aneel. De janeiro a novembro, o indicador de horas no escuro atingiu 16,01 na média do país, enquanto que a meta era de 13,92 horas. No número de apagões, até novembro foram atingidos, em média no país, 8,68 ocorrências, para uma meta de 11,01 eventos. (O Globo – 01.02.2016)

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5 Conta de luz vai cair, na média, 3% em SP e 2,5% no RJ; veja simulações

A conta de luz vai ficar um pouco mais barata em fevereiro, após a decisão da Aneel de reduzir a bandeira vermelha de R$ 4,50 para R$ 3 a cada 100 kWh de energia consumidos. O percentual de desconto vai variar de acordo com o consumo do cliente e com a concessionária. Nas tarifas residenciais dos clientes da Eletropaulo, em São Paulo, e da Light, no Rio de Janeiro, a redução será, na média, de 3% e de 2,5%, respectivamente, segundo informam as empresas. Simulação feita pela Eletropaulo a pedido do G1considerou cenários de consumo mensal de 200kWh e 500kWh. No primeiro exemplo, a fatura será reduzida de R$ 147,09 para R$ 142,80 com a entrada em vigor da nova bandeira. Ou seja, uma diferença de R$ 4,29 ou de 3%. Já para um padrão de consumo mensal de 500kWh, a economia será de R$ 10,75, com a conta de luz caindo de R$ 353,85 para R$ 343,10. A Eletropaulo atende mais de 6 milhões de unidades consumidoras na região metropolitana da capital paulista. A simulação feita pela Light ao G1 também considerou os cenários de consumo mensal de 500 kwh e 200kWh – média para clientes residenciais da concessionária, que distribui energia para 31 municípios do Rio de Janeiro, nas regiões metropolitana, Baixada Fluminense e Vale do Paraíba. Para um consumo de 200 kWh, a tarifa cairá de R$ 159,81 para R$ 155,89. Ou seja, uma redução de R$ 3,92 ou de 2,46%. Já para clientes residenciais com consumo de 500kWh, a fatura passa de R$ 466,18 para R$ 454,74, proporcionando uma economia de R$ 11,44 ou de 2,45%. De acordo com o IBGE, a conta de luz do consumidor brasileiro ficou, em média, 51% maior em 2015, na comparação com o ano anterior. O Banco Central estima que, mesmo após forte alta em 2015, o preço da energia elétrica deverá ter reajuste de 3,7% em 2016.(G1 – 29.01.2016)

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6 CMO cai para R$ 0,79/MWh em quase todo o país

O CMO caiu para R$ 0,79/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte na semana de 30 de janeiro e 5 de fevereiro, de acordo com a revisão do PMO publicada nesta sexta-feira (29/12) pelo ONS. O PLD, que utiliza o CMO em sua base de cálculo, registrou valor mínimo para essas regiões, de R$ 30,25/MWh. Já a região Nordeste, que tem batido os limites de importação de energia, ficou com CMO médio de R$ 216,02/MWh na primeira semana operativa de fevereiro. O PLD ficou um pouco mais baixo, em R$ 139,88/MWh, de acordo com a CCEE. A demanda por energia elétrica continua caindo no Brasil. Em janeiro de 2016, o ONS previu 66.230 MW médios de carga no SIN, volume 4,9% inferior ao registrado no mesmo mês do ano anterior. (Agência Brasil Energia – 29.01.2016)

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7 Consumo cai 8% nos primeiros 26 dias de janeiro

O consumo de energia nos primeiros 26 dias de janeiro reduziu 8,3%, para 59.115 MWm, em comparação ao início de 2015. As quedas chegaram a 8,5% no ambiente regulado, para 45.544 MWm. O mercado livre fechou em 13.571 MWm, queda de 7,8%. Entre os setores industriais que registraram as maiores reduções estão o de veículos (-15,7%), minerais não-metálicos (-12,8%) e de extração de minerais metálicos (-10,1%). A geração, por sua vez, fechou os 26 dias em 61.145 MWm, retração de 8,6% na mesma base de comparação. O destaque ficou com a eólica, que caiu 22,4%, na contramão da alta contínua verificada ao longo dos últimos meses. A fonte registrou 1.628 MWm. A produção térmica também verificou queda expressiva de 21%, para 12.562 MWm, enquanto a fonte hidrelétrica, com PCHs, ficou em 46.955 MWm, queda de 4%. A previsão da CCEE é que as usinas do MRE tenham geração equivalente a 82,3% da garantia física na quinta semana do mês. Os dados são preliminares e foram divulgados pela câmara nesta quinta-feira (28/1). (Agência Brasil Energia – 29.01.2016)

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8 PLD tem queda de 54% no Nordeste

O PLD para o período de 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2016 caiu 54% no Nordeste, passando de R$ 304,41/MWh para R$ 139,88/MWh. Nos demais submercados, segundo a CCEE, o preço permanece em seu valor mínimo de R$ 30,25/MWh. As afluências devem fechar o mês de janeiro em 107% da média histórica no SIN, ficando acima da MLT no Sudeste (123%) e no Sul (207%). Nos submercados Nordeste e Norte a expectativa é de ENAs em 38% e 39% da MLT, respectivamente. Já para fevereiro, segundo a CCEE, as ENAs esperadas para o SIN estão em 109% da média com destaque para o Nordeste, que deve alcançar 118% da MLT. As afluências esperadas para o período estão em 109% da MLT no Sudeste e em 129% no Sul. A previsão para o Norte permanece abaixo da média histórica, em 86% da MLT. Os limites de recebimento de energia do Nordeste continuam sendo atingidos e o preço deste submercado fica diferente aos demais. A manutenção do preço limite no Sudeste, Sul e Norte, por sua vez, se deve às altas afluências esperadas nestes submercados em fevereiro. Já a expectativa de elevação das afluências em todos os submercados faz com que os limites de intercâmbio entre Sudeste e Sul; Sudeste e Norte não sejam atingidos, resultando na equalização de seus preços. Os níveis de armazenamento esperados para os reservatórios do SIN ficaram cerca de 1.400 MW médios acima do esperado com elevação registrada em todos os submercados, sobretudo no Nordeste pelo constante recebimento de energia. A exceção é o Sudeste que registra redução de aproximadamente 200 MW médios. O incremento foi de 1.150 MW médios no Nordeste, 300 MW médios no Sul e 200 MW médios no Norte. A carga de energia do SIN prevista para a primeira semana de fevereiro foi elevada em 1.500 MW médios frente à semana anterior. O aumento foi concentrado no Sudeste, com mais 1.700 MW médios, e a redução registrada no Sul, com queda de 150 MW médios. A carga prevista para o Norte e Nordeste não sofreu alterações significativas. O fator de ajuste do MRE esperado para fevereiro é de 85,6%, sendo que a estimativa de janeiro foi revista para 77,2%. Os ESS de fevereiro foram estimados em R$ 1,47 bilhão, sendo R$ 1,4 bi referentes à segurança energética. O ESS de janeiro foi revisto para R$ 774 mi, sendo R$ 670 mi referentes à segurança energética. (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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9 ONS intensifica testes para intercâmbio de energia com Uruguai

Os testes para o intercâmbio de energia entre Brasil e Uruguai tem se intensificado nos últimos dias. De acordo com informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico, foram 243 MW médios importados pela conversora de Melo na última quinta-feira, 28 de janeiro. Nesta semana, já foram 556 MW médios importados. Antes do Uruguai, importações e exportações com a Argentina já eram comuns no sistema, devido a acordo entre os dois países. Somente na última quarta-feira, 27 de janeiro, a importação de energia vinda do Uruguai chegou a 295 MW médios. Ela foi realizada das 8:30 horas até à meia-noite. Na última operação, ela foi feita de 00:00 até às 12:47 horas. A importação de energia do Uruguai foi autorizada pela portaria 556/2015, de dezembro de 2015. Ela autorizava a importação de energia do Uruguai para atender o sistema Interligado Nacional, por meio da Eletrobras, que possui ativos no país. (Agência CanalEnergia – 29.01.2016)

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10 Testes em conversora internacional demandam importação de 243 MW

A realização de testes programados na estação comversora de Melo, na fronteira entre o Brasil e o Uruguai, demandou a importação de 243 MW na última quinta-feira (28/1), segundo informações do ONS. A conversora será mais uma rota de importação de energia do país vizinho, que conta com a estação de Rivera. Já os reservatórios mantiveram o ritmo de recuperação do armazenamento verificado nas últimas semanas: os lagos das usinas do Sudete/Centro-Oeste, Nordeste e Norte mantiveram a trajetória de alta mais forte, enquanto o Sul continua perto do nível máximo de armazenamento, com quedas sucessivas de acumulação. Os reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentaram alta de 0,5 ponto percentual no nível de armazenamento na última quinta-feira (28/1), em comparação com o verificado no dia anterior. O percentual de armazenamento é de 43,0%, o que corresponde a uma variação acumulada mensal de 13,2%. Veja na tabela abaixo os níveis de armazenamento nos demais submercados. (Agência Brasil Energia – 29.01.2016)

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Energias Renováveis

1 Geração de energia eólica deve continuar crescendo nos próximos anos

A capacidade de geração de energia eólica no Brasil deverá passar dos atuais 8,7 mil MW para 24 mil MW nos próximos oito anos. A estimativa do governo, que consta no PDE, é que em 2024 o parque eólico brasileiro deverá responder por 11,5% de toda a energia gerada pelo país. Até o fim de 2016, a capacidade instalada deve chegar a 11 mil MW, segundo projeções da ABEEólica. A energia produzida com a força dos ventos é a que apresenta o maior crescimento no país. Entre novembro de 2014 e novembro de 2015 a capacidade instalada do setor cresceu 56,9% em relação aos 12 meses anteriores, de acordo com o Ministério de Minas e Energia. No ano passado, foram inauguradas mais de 100 usinas eólicas no país, com investimentos de R$ 19,2 bilhões. Atualmente, existem 349 usinas eólicas instaladas no Brasil, a maioria na região Nordeste. “A energia eólica no Brasil é algo razoavelmente novo e essa indústria foi sendo construída com bases muito sólidas porque temos um recurso eólico muito bom no Brasil, um dos melhores do mundo e, ao entender e saber explorar esse recurso nós colocamos a eólica em uma situação de vantagem comparativa e competitiva muito grande”, diz a presidente da Abeeolica, Elbia Gannoum. (Agência Brasil – 30.01.2016)

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2 Segundo ABBEólica, parques não devem mais atrasar por escoamento de energia

O escoamento da energia produzida pelas usinas eólicas foi um problema para os primeiros parques construídos, que ficaram prontos sem ter um sistema de transmissão concluído para levar a energia a outras regiões. Segundo a ABBEólica, isso aconteceu porque houve um desencontro entre os cronogramas de obras das usinas de geração de energia e das de linhas de transmissão. “Hoje não tem mais aquele atraso e os próximos [projetos] tendem a não atrasar mais, porque o modelo é outro”, diz a presidente da Abeeolica. Desde 2013, os editais para a contratação de energia eólica condicionam a compra de energia desse tipo de fonte à garantia de conexão junto à rede de transmissão. A entidade estima que cerca de 300 MW de capacidade instalada em 14 parque eólicos do Rio Grande do Norte e da Bahia estejam com problemas de conexão à linhas de transmissão. “Esse percentual não é relevante, é menos de 5% do total”, avalia Elbia. (Agência Brasil – 30.01.2016)

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3 Para coordenadora do Greenpeace, panorama para expansão das eólicas é otimista

Para a coordenadora da campanha de Energias Renováveis do Greenpeace, Larissa Rodrigues, o panorama para a expansão da capacidade de geração desta energia no país é otimista, especialmente levando em conta que o desenvolvimento do setor aconteceu com maior força na última década. No entanto, ela avalia que a meta de alcançar 24 mil MW de capacidade instalada em 2024 ainda é tímida. “Quando você pega o que já está instalado hoje e o que está sendo construído, o que sobra não é muita coisa. Pelo que estamos vendo hoje, para 2024 poderíamos ter muito mais”, diz. Para o Greenpeace, o escoamento da energia é o principal gargalo para a expansão das eólicas no país. Larissa Rodrigues diz que o atrelamento da contratação à garantia de linhas de transmissão prejudica o setor. “No fundo, isso é muito ruim para a indústria eólica, porque quem faz a usina não é o mesmo agente que faz a linha de transmissão, são coisas completamente separadas no setor elétrico”, avalia. O custo de geração da usina eólica, que era um entrave para o crescimento do setor há alguns anos, já não é mais obstáculo. Atualmente, ela é a segunda fonte de energia mais barata, atrás da energia hidrelétrica. “A eólica já chegou no seu grau máximo de competitividade, quando se tornou a segunda energia mais barata do Brasil em 2011”, diz Elbia. Segundo ela, atualmente cerca de 70% dos equipamentos utilizados na geração de energia eólica no Brasil são produzidos no país. “Ao construir essa cadeia produtiva somando ao recurso dos ventos, nós temos um potencial eólico disponível para atender as necessidades do Brasil”. Para a representante do Greenpeace, o debate sobre o custo da energia eólica atualmente é um mito, pois com o avanço da indústria o setor se tornou competitivo. “Há 10 anos quando se falava em energia eólica no país era uma coisa de maluco, ninguém acreditava. Hoje em dia só se fala nisso”, avalia Larissa Rodrigues. (Agência Brasil – 30.01.2016)

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4 Presidente da EPE vê “papel social” na expansão da energia eólica

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, destaca que, além dos benefícios para a redução dos gases do efeito estufa, a expansão da energia eólica cumpre também um papel social. Isso porque pequenos proprietários arrendam parte de suas terras para colocar os aerogeradores e ganham uma renda extra por isso. “A forte expansão da geração eólica no país é um elemento importante para o Brasil atingir a meta acordada na COP 21 para redução dos gases do efeito estufa. Além do benefício ao planeta, por menos emissões, tem ainda o benefício local, não apenas pela redução da poluição regional, mas também pelo benefício social ligado à renda que é gerada por essa atividade, que vem sendo desenvolvida geralmente em áreas mais pobres do Brasil”, avalia Tolmasquim. Segundo estimativas da Abeeolica, cada família que arrenda suas terras para a instalação de aerogeradores ganha cerca de R$ 2,3 mil por mês e o no ano passado foram pagos cerca de R$ 5,5 milhões por mês em arrendamentos. Os parques instalados atualmente possuem cerca de 87,5 mil hectares arrendados e 3% destas áreas são ocupadas com os equipamentos eólicos. O restante pode ser utilizado para agricultura, pecuária, piscicultura entre outras atividades. (Agência Brasil – 30.01.2016)

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5 Sem aerogerador Impsa, Tecneira desiste de eólica no CE

A Tecneira está desistindo de entregar o parques eólico Cataventos Embuaca (12 MW), após a falência da Impsa, que forneceria as turbinas do projeto, segundo a agência de notícias Reuters. A companhia já abriu processo junto a Aneel para oficializar a devolução da concessão e, em análise preliminar, a agência sugere uma multa de R$ 11 milhões. O parque, localizado em Trairi-CE, foi negociado no A-5 de 2011, com entrega de energia prevista para este ano. Além desse projeto, a companhia vendeu o parque Cataventos Paracuru (30 MW), localizado em Acaraú-CE no A-3 do mesmo ano, que deveria ter iniciado operação em 2014. A companhia pretende renegociar este prazo com a Aneel para viabilizar a entrega deste último projeto, que também contratou aerogeradores da Impsa. (Agência Brasil Energia – 29.01.2016)

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6 Comunidade do Rio ganha associação para promover uso de energia solar

As duas primeiras instalações fotovoltaicas do Morro da Babilônia, na zona sul do Rio de Janeiro, serão inauguradas na noite deste sábado. Os painéis são resultado de uma ação da associação sem fins lucrativos RevoluSolar, criada em outubro para promover a transição de energia renovável para a favela. O presidente da RevoluSolar, Pol Dhuyvetter, é belga e está há sete anos no Brasil. Integrante da cooperativa europeia Ecopower há 20 anos, ele se diz surpreso pelo Brasil ainda investir tão pouco em energia solar, mesmo com a radiação tão alta. “Quando vim para o Brasil, vi tanto sol e tantos recursos naturais e procurei cooperativas de produção de energia renovável e não achei. Na Bélgica, somos mais de 50 mil famílias e [o sistema de cooperativas] funciona. Agora, começamos aqui no Brasil a primeira cooperativa de energia renovável. Na Europa, há uma federação, estou em contato com o presidente e ele está dando conselhos para nós. Um país como o Brasil, como o Rio, com uma taxa de sol das mais altas do mundo, porque tem tão pouco painel solar? Na Bélgica, onde tem tão pouco sol, tem tanto painel solar. Aqui, é bem interessante a economia do painel solar”. A geração de energia elétrica por células fotovoltaicas não entra nos boletins do ONS. De acordo com dados da Aneel, o Brasil possui 33 empreendimentos de geração de energia solar em operação, responsáveis por 21.336 kW, o que corresponde a 0,02% do total do país. De acordo com Dhuyvetter, o objetivo para 2016 é instalar painéis em 1% das residências da Babilônia, que tem pouco mais de mil casas. Por enquanto, além das duas já instaladas, há cinco interessados na fila. Para ele, o investimento pode ser grande no início, mas compensa muito a longo prazo com o retorno do valor pago em no máximo seis anos. (Agência Brasil – 30.01.2016)

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7 Bahia desenvolve Atlas Solar em busca de ampliar potencial

O governo baiano está investindo mais de R$ 1 mi na elaboração de um Atlas Solarimétrico do estado, que deve ficar pronto em 2017. Os mapas detalharão informações como o perfil solarimétrico a cada estação do ano, influência do terreno, relevo e vegetação. A ideia é identificar novas fronteiras de potencial ainda não exploradas e desenvolver a competência científica e tecnológica na área de energia solar. A iniciativa é fruto de um convênio assinado entre as Secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (Secti) e Infraestrutura do Estado da Bahia (Seinfra) e o Senai Cimatec. O Atlas utilizará o supercomputador Yemoja, do Senai, que é capaz de realizar 400 trilhões de operações por segundo (TFlops). “Estamos passando por um novo processo e podemos utilizar as mesmas linhas de transmissão já utilizadas para a energia eólica. Dependendo do secretário do Planejamento, a execução do projeto terá verba”, comentou o vice-governador e secretário do Planejamento, João Leão. A Bahia tem 893 MW em projetos fotovoltaicos negociados nos três leilões realizados pelo governo federal para contratação da fonte. O volume representa 33% do total de 2.652 MW fotovoltaicos contratados no mercado regulado brasileiro. Na última concorrência realizada para a fonte, estavam cadastrados 192 projetos na Bahia, que somavam 6 GW de capacidade - 169,3 MW foram vendidos. (Agência Brasil Energia – 29.01.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Comgás aposta em inovação para manter crescimento

Apesar de sofrer os efeitos da valorização do dólar e da redução da demanda, a Comgás está conseguindo manter o ritmo de crescimento buscando inovações tecnológicas que aumentam o uso do gás natural, afirmou o presidente da companhia, Nelson Gomes, em sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo, no começo de janeiro. "Em que pese toda a conjuntura econômica que estamos atravessando, temos conseguido fazer com que os resultados cresçam graças à inovação, essa forma de buscar incansavelmente novos usos e aplicações para o gás natural", disse Gomes, que até então era presidente da Cosan, controladora da Comgás desde 2012. Esses projetos passam, por exemplo, pela construção de uma rede integrada alimentada por gás natural comprimido para abastecer Campos do Jordão, expandindo a área de fornecimento dentro da área de concessão. A Comgás investe também na cogeração de energia usando gás natural para clientes industriais e residenciais, e no desenvolvimento de produtos como geradores que utilizam diesel (40%) e gás natural (60%). Até o fim de setembro de 2015, a Comgás tinha 1,5 milhão de clientes interligados à rede, com potencial para outros 7,5 milhões de clientes em toda a área de concessão. O objetivo, no longo prazo, é chegar a esses consumidores. "Inovação, tanto para novos usos de gás quanto para o barateamento dos custos de conexão, são investimentos que vamos fazer pelo resto da vida. São coisas que teremos de fazer sempre para buscar novos caminhos para levar energia de forma competitiva para os consumidores", afirmou Gomes, completando que é no momento de crise que a companhia aproveita para pensar no que pode fazer para melhorar a eficiência e baratear o serviço. (Valor Econômico – 01.02.2016)

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2 Comgás amplia investimento frente à queda no volume de gás distribuído

Segundo o presidente da Comgás, Nelson Gomes, nos primeiros nove meses do ano passado, a Comgás reportou queda de 2,8% no volume total de gás distribuído. Os projetos passam, por exemplo, pela construção de uma rede integrada alimentada por gás natural comprimido para abastecer Campos do Jordão, expandindo a área de fornecimento dentro da área de concessão. A Comgás investe também na cogeração de energia usando gás natural para clientes industriais e residenciais, e no desenvolvimento de produtos como geradores que utilizam diesel (40%) e gás natural (60%). Sem essas medidas utilizadas para expandir o número de conexões, a queda teria sido muito maior, disse Gomes. "Nossos planos são sempre de cinco anos, nossa visão é de longo prazo. A conjuntura econômica mais dia menos dia vai mudar, claro que as sementes que plantamos hoje vamos colher os frutos lá na frente", afirmou. Para garantir a oferta de gás natural no longo prazo, a companhia conta com alternativas como gás natural liquefeito (GNL) importado, gás transportado da Bolívia via gasoduto, ou ainda o gás do pré-sal. O Rota 4, projeto de gasoduto vindo do pré-sal anunciado em julho do ano passado, ainda está nos planos da Comgás, mas para 2025. "Um dia os preços do petróleo voltam a subir, o investimento voltará a ser viável, queremos estar preparados para esse dia", afirma. O gás natural é competitivo para as indústrias, mas a grande dificuldade ainda é o acesso à rede de distribuição. "Até abastecemos de caminhão enquanto estamos construindo a rede, mas a partir do momento em que temos a possibilidade de fazer chegar à indústria, dificilmente temos uma fonte de energia tão competitiva como o gás natural", disse o executivo. (Valor Econômico – 01.02.2016)

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3 Comgás apresenta sua nova marca

Em meio à consolidação da estratégia de buscar novas formas de aplicação do gás natural, a Comgás apresenta hoje ao mercado e aos consumidores sua nova marca. A companhia contratou uma consultoria responsável pelas mudanças, em um trabalho que durou sete meses. Sobre a percepção do mercado, em que a volatilidade tem marcado os últimos pregões, Gomes se mostrou confiante. "Esse é o momento de olhar para dentro da empresa, ser mais eficiente, gerar valor para o acionista e para o cliente, que é quem nos remunera. Com o tempo, o valor disso certamente será refletido no preço das ações", afirmou. (Valor Econômico – 01.02.2016)

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4 Eletronuclear negocia estrutura financeira de Angra 3

A Eletronuclear está negociando a estrutura financeira do projeto de Angra 3 (1.405 MW) com o BNDES, Eletrobras e o MME, além das condições do financiamento de R$ 6,1 bi que a empresa tem contratado com o banco. A companhia atualizou recentemente o orçamento previsto para o projeto, para R$ 17 bi, dos R$ 16,6 bi previstos na revisão de 2014. Como o valor do financiamento com o BNDES foi aprovado em 2011, quando a previsão de investimentos na usina era de R$ 10,49 bi, a participação relativa do banco no custo total do projeto diminuiu. “Nesse momento, o BNDES aguarda a solução da estrutura financeira do projeto para que possa liberar o valor restante”, informou o banco. O projeto estava estruturado para um percentual de 60% de financiamento; se essa participação for mantida, o valor desembolsado pelo banco teria que aumentar, para acompanhar a elevação do investimento. Caso contrário, ou seja, se o BNDES mantiver fixo o montante já aprovado, o que reduz o percentual financiado, a Eletronuclear terá que arcar com uma parcela maior do custo da usina. E a companhia não dá sinais de ter condições para tanto. Do total de R$ 6,1 bi aprovado para Angra 3, a companhia recebeu cerca de R$ 2,6 bi, enquanto o restante está travado porque a Eletronuclear não tem dinheiro para dar a contrapartida solicitada contratualmente. “Essa contrapartida é exigida no contrato. A empresa precisa participar com um percentual do total do valor do empréstimo. A solução está sendo negociada com a Eletrobras, o MME e o próprio BNDES”, informou a Eletronuclear. Além do financiamento, outro empecilho para a entrega da usina é a necessidade de uma nova licitação para contratar a execução da montagem eletromecânica de Angra 3, após a desistência do consórcio inicialmente escolhido. De acordo com a Eletronuclear, não há previsão para a realização de uma nova licitação do serviço. (Agência Brasil Energia – 29.01.2016)

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Grandes Consumidores

1 S&P rebaixa nota de crédito da Vale e mantém perspectiva negativa

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou nesta sexta-feira a nota de crédito da Vale para "BBB-", ante "BBB", e manteve a perspectiva negativa. Segundo a S&P, a queda dos preços de metais e significativos investimentos devem piorar os indicadores de crédito da mineradora em 2016 e 2017. Em comunicado, a S&P informou que pode rebaixar novamente a companhia — o que implicaria perda do grau de investimento — se, entre outros fatores, a relação entre a dívida e o Ebitda permanecer acima de 5 vezes nos próximos dois anos. A perda do grau de investimento representaria a perda de um ‘selo’ de bom pagador. Segundo a agência, isso poderia acontecer caso os preços do minério recuarem abaixo de US$ 40 por tonelada ou se a Vale tiver dificuldades para vender ativos não essenciais. Na semana passada, a Moody's, outra agência de classificação de risco, colocou o rating da mineradora Vale em revisão para rebaixamento, informou a agência de classificação de risco nesta sexta-feira. (O Globo – 29.01.2016)

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2 Demissões na Usiminas devem levar ao corte de 30 mil vagas na Baixada Santista

André Vital, de 34 anos, começou o ano de 2016 com a notícia que não queria receber. Na primeira semana de janeiro, o eletricista de manutenção, que há seis anos trabalhava na Usiminas, em Cubatão, cidade do litoral de São Paulo, foi demitido. Com o fim da produção de aço na unidade, anunciado em outubro passado, quatro mil funcionários — dois mil diretos e dois mil terceirizados — foram desligados até a semana passada. André estava na lista. Com a mulher desempregada e pai de dois filhos, de 2 e 7 anos, ele ainda ajudava os pais doentes com o salário de cerca de R$ 3 mil. — Estou desorientado. Emprego na siderurgia está difícil. Começamos a economizar água, luz e telefone e também será preciso maneirar nas compras do supermercado. Vou contar com a indenização e o seguro-desemprego para me manter por enquanto — disse o metalúrgico. A demissão de André e de metalúrgicos provocará uma espécie de efeito dominó sobre o emprego na região. Uma estimativa feita por José Nicolau Pompeo, economista e professor da PUC-SP, aponta que as 4 mil demissões na Usiminas, a maior empregadora da região ao lado da Petrobras, levarão ao fechamento de até 30 mil vagas, a curto prazo, nos nove municípios da Baixada Santista, incluindo postos na indústria, comércio e serviços. (O Globo – 31.01.2016)

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Economia Brasileira

1 Intenção de tomar crédito é baixa, diz Fecomercio

A intenção das famílias paulistas de contrair endividamento continua baixa, mas isso não deve afetar a tendência de aumento da inadimplência. Essa é a conclusão de uma pesquisa realizada pela Fecomercio-SP. De acordo com a Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), o Índice de Intenção de Financiamento, em janeiro houve alta de 0,5%, na comparação com dezembro, no total de famílias da cidade de São Paulo que pretende contrair novos financiamentos. Em relação a janeiro de 2015 houve queda de 24,4%. Para a assessoria econômica da entidade, o resultado mostra paulistanos cautelosos na tomada de crédito. A proporção dos que não pretendem se endividar nos próximos meses chegou a 91,1% dos entrevistados. O índice de segurança de crédito avançou em relação a dezembro (0,8%) e passou de 76,2 para 76,7 pontos. Na comparação anual, houve retração de 9,2%. Já a segurança de crédito entre os que não possuem dívidas aumentou 5,7% e atingiu 94,4 pontos em janeiro na comparação com o mês anterior, quando alcançou 89,3 pontos. Houve redução no indicador de endividamento. Em janeiro, o índice foi de 59,8 pontos, ante 64,3 pontos em dezembro. Em janeiro de 2015 os endividados tinham indicador de 69,2 pontos. Segundo a Fecomercio-SP, com a queda da renda e do emprego, muitos consumidores reduziram suas compras e empregaram o 13º salário para reduzir as dívidas. Mesmo com a redução do endividamento, a entidade projeta aumento da inadimplência neste início de ano, devido ao recrudescimento do desemprego. (Valor Econômico – 01.02.2016)

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2 Indústria brasileira diminui retração, mas está longe de se recuperar

O ritmo de contração da indústria do Brasil desacelerou no início de 2016, mas o setor permanece longe de mostrar recuperação, com quedas de produção e novas encomendas, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira. O PMI da indústria, segundo o Markit, foi a 47,4 em janeiro ante 45,6 em dezembro, chegando ao nível mais alto em 11 meses. Entretanto, permaneceu abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração pelo 12º mês seguido. “A pesquisa reforça o cenário de contínua recessão no setor industrial brasileiro. Embora os sinais de que a contração diminuiu mais no início de 2016 sejam um passo na direção certa, a indústria ainda tem muito a percorrer depois de registrar um 'ano perdido' em 2015”, destacou o economista sênior do Markit Rob Donson. O volume de produção da indústria continuou se contraindo em janeiro, porém a um ritmo mais fraco em todas as três categorias cobertas pela pesquisa - bens de consumo, intermediários e de investimento. Isso foi decorrência de outra queda no fluxo de entrada de novas encomendas, devido principalmente à fraqueza do mercado interno diante da fragilidade econômica. “Com a demanda ainda fraca, especialmente no mercado doméstico, e o impasse político, as chances de uma retomada (do setor) em breve são pequenas”, disse Donson. Por outro lado, os novos pedidos para exportação cresceram pelo segundo mês seguido, na melhor taxa dos últimos seis anos favorecidos pelo fortalecimento do dólar em relação ao real. Mas a fraqueza geral da indústria voltou a afetar o nível de empregos, que sofreu cortes pelo 11º mês em janeiro, com perdas em todas as três categorias. (O Globo – 01.02.2016)

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3 Inovação e cesta básica são itens elogiados

Apesar de apontar a necessidade de revisão das renúncias tributárias, analistas avaliam que alguns incentivos devem ser mantidos, seja porque pesam pouco no valor total do qual a União abre mão de arrecadar ou porque o benefício que trazem é considerado importante. Entre as grandes renúncias para as quais convergem avaliações positivas está a desoneração da cesta básica que, segundo levantamento do Credit Suisse, deve custar R$ 17,71 bi em 2016. "A desoneração da cesta básica parece boa", diz o economista Bernard Appy, diretor do Centro de Cidadania Fiscal. O incentivo, diz ele, parece fazer sentido porque de fato o pobre gasta mais do que o rico como proporção da renda com a cesta básica. "Mas em termos absolutos, o rico gasta mais do que o pobre, logo em termos absolutos o benefício beneficia mais a família rica do que a pobre", diz Appy. Mansueto Almeida, especialista em contas públicas, lembra que o benefício deve tornar¬-se mais relevante no momento em que a economia encolhe. "Ninguém é doido de, com recessão e inflação alta, querer reintroduzir imposto federal na cesta básica." O benefício, diz o ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, sem dúvida pesa na cesta de renúncias do governo federal. "Mas ajuda a reduzir a regressividade do sistema tributário", diz. Appy também destaca entre as renúncias que fazem sentido os incentivos à inovação tecnológica. (Valor Econômico – 01.02.2016)

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4 Mercado prevê inflação de 7,26% e recuo de 3,01% no PIB em

Pioraram as expectativas dos analistas de mercado para a inflação e a atividade econômica do país, segundo o boletim Focus, do BC. A mediana das estimativas para o avanço do IPCA neste ano subiu pela quinta semana seguida, de 7,23% para 7,26%. Para 2017, passou de 5,65% para 5,80% de elevação. Com isso, a projeção de inflação do próximo ano se aproxima do teto estipulado para o período, de 6%, um limite menor que o deste ano, de 6,5%. Os analistas também ajustaram para cima dois vetores de pressão sobre o IPCA, os preços administrados e o câmbio. No primeiro caso, a projeção saiu de alta de 7,62% para 7,70% em 2016. No segundo, a estimativa é de dólar valendo R$ 4,35 no fim deste calendário, ante R$ 4,30 estimados no documento anterior. Para 2017, as previsões foram mantidas, de alta de 5,50% nos preços administrados e R$ 4,40 para o dólar. A despeito da deterioração da inflação, os analistas reduziram as projeções para a taxa básica de juros neste ano. A mediana das projeções para a Selic ao fim de 2016 saiu de 14,64% para 14,25%, nível em que está atualmente. Para 2017, a estimativa continuou em 12,75%. Os analistas Top 5, que mais acertam as projeções, acreditam que o BC deve iniciar a redução de juros ainda em 2016. A mediana das estimativas de médio prazo para a Selic caiu de 13,75% para 13,25%. Assim, para essa parcela do mercado, o juro seria reduzido em 1 ponto percentual até dezembro. Em 2017, a Selic continuaria a cair até ficar em 12,50%. Esse grupo também reduziu sua expectativa para o aumento do IPCA neste ano, de 7,92% para 7,79%, mas manteve a previsão para o próximo calendário, em 7,19%. Atividade A mediana das estimativas para o desempenho do PIB deste ano reduziu mais um pouco e os analistas esperam agora recuo de 3,01%, em vez de contração de 3% estimada na semana anterior. (Valor Econômico – 01.02.2016)

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5 IPC-S termina janeiro com elevação de 1,78%

A inflação medida pelo IPC-S chegou a 1,78% no fim de janeiro, após marcar 1,55% na terceira prévia daquele mês, de acordo com a FGV. Em 12 meses, o indicador acumula alta de 10,59%. A forte aceleração semanal foi provocada principalmente pelo aumento dos gastos com ônibus urbano, conta de luz e mensalidades escolares, mas os aumentos foram quase generalizados. Seis das oito classes de despesas do IPC¬S registraram avanços. A maior contribuição partiu do grupo Transportes, que subiu de 1,50% na terceira leitura de janeiro para 2,08% no fechamento do mês, puxado pela tarifa de ônibus urbano, cuja taxa passou de 4,64% para 6,62% de alta. Subiram mais também Habitação (0,85% para 1,21%), Educação, leitura e recreação (4,02% para 5,08%), Despesas diversas (1,34% para 1,64%), Saúde e cuidados pessoais (0,57% para 0,59%) e Comunicação (0,71% para 0,72%). (Valor Econômico – 01.02.2016)

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6 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 10h19, o dólar comercial caía 0,63%, a R$ 3,9975. Na sexta-feira, o dólar comercial caiu 1,37% e fechou a R$ 4,0228. Com isso, a moeda americana encerra a semana em queda de 2,10%, mas subiu 1,68% no mês. (Valor Econômico – 01.02.2016 e 29.01.2016)

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Internacional

1 Entrevista Juan José Aranguren: Ministro da Energia detalha como será a alta da conta de luz na Argentina

Depois de anunciar em várias ocasiões, o governo argentino deu o primeiro passo para aumentar os preços da eletricidade em todo o país, o que acontecerá a partir desta segunda-feira, mas só será sentido pelos consumidores nas contas de março. Com a decisão, o governo elimina os subsídios que parte da população recebia e que tornava o preço da energia na Argentina um dos menores da região. A medida, publicada no Boletim Oficial — que é o diário oficial no país — não esclarecia os reajustes, mas estimativas feitas por especialistas e citadas pelos jornais “La Nación” e “Ambito Financiero” apontavam para aumentos que podem passar de 300%. Em coletiva à imprensa concedida na sexta¬-feira, o ministro de Energia e Mineração, Juan José Aranguren, tentou esclarecer dúvidas sobre as novas tarifas, ao mesmo tempo que advertiu que o sistema está "à beira de um colapso'' como consequência das políticas adotadas nos últimos anos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (O Globo – 31.01.2016)

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2 Enel interliga 20 MW de capacidade solar no Chile

A empresa italiana Enel Green Power concluiu e ligou à rede chilena de energia os primeiros 20 MW de sua usina fotovoltaica de 97 MW chamada Carrer Pinto. A empresa informou que os restantes 77 MW do parque solar da região de Atacama deve ser finalizado até o segundo semestre deste ano. Ao todo foram investidos US$ 180 milhões no projeto. Uma vez que a usina esteja a pleno funcionamento, será capaz de produzir mais de 260 GWh de eletricidade a cada ano, suficiente para abastecer cerca de 122 mil residências chilenas. A energia será entregue a Central Região Rede de Transmissão do Chile, também conhecido como Sistema Interconectado Central (SIC), sob um contrato de compra de energia de longo prazo (PPA). Atualmente, a Enel Green possuiu cerca de 600 MW de potência instalada no Chile, incluindo 340 MW de parques eólicos, 174 MW de parques solares e 92 MW de usinas hidrelétricas. Além disso, tem cerca de 600 MW de projetos em execução, como a usina geotérmica Cerro Pabellon de 48 MW. (Agência Brasil Energia – 29.01.2016)

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3 Paraguai: ANDE regulamenta acesso à categoria industrial

A ANDE (Administração Nacional de Eletricidade) emitiu a Resolução N° 36952, pela qual regulamenta o acesso dos clientes às categorias do grupo de consumo industrial. A decisão se baseia no Decreto N° 6258/11, “pelo qual se cria o Registro Industrial do Ministério de Indústria e Comércio (MIC)” e que implementa a Constância de Registro Industrial. (ABC Color – Paraguai – 30.01.2016)

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4 Portugal: Governo trabalha com associação de municípios renegociação de contratos de energia

O Governo português já trabalha com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) na renegociação de contratos de distribuição de renda, conforme garantiu o secretário de Estado de Energia, Jorge Seguro Sanches. O objetivo, afirma Sanches, é tornar o mercado mais transparente e dar maiores condições à economia e às famílias. “Os contratos de renegociação na baixa tensão foram estabelecidos com os municípios, e é por onde começaremos, sempre com esses objetivos em mente”, esclareceu. (Público – Portugal – 28.01.2016)

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5 EDP vende 94 mi de euros do déficit tarifário em Portugal

A EDP anunciou que chegou a acordo para a venda de 94 milhões de euros do déficit tarifário de 2014, relativo ao sobrecusto com a produção em regime especial. "A EDP Serviço Universal, comercializador de último recurso do sistema elétrico português, detido a 100% pelo grupo EDP, acordou hoje a venda de 94 milhões de euros do déficit tarifário" de 2014, refere a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). "O déficit tarifário de 2014 resultou da diferença por cinco anos da recuperação do sobrecusto de 2014 com a aquisição de energia aos produtores em regime especial (incluindo os ajustamentos de 2012 e 2013)", adianta. (Económico – Portugal – 29.01.2016)

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6 Espanha: Gamesa contratada para fornecer 52 MW para ScottishPower Renewables

Gamesa, líder global em tecnologia eólica, foi contratada para fornecer 52 MW para ScottishPower Renewables, subsidiária da Iberdrola no Reino Unido, para dois projetos: a expansão da usina Hare Hill (capacidade de 30 MW) e de Glen App, com 22 MW. O início de operação nas duas plantas será em janeiro de 2017. (EV Wind – Espanha – 29.01.2016)

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7 Siemens pode comprar negócio eólico da Gamesa

A Siemens e a Gamesa podem realizar uma fusão de seus negócios em energia eólica. De acordo com a agência de notícias Reuters, após a operação, a Siemens teria pouco mais de 50% do negócio, enquanto os acionistas da Gamesa ficariam com o restante. A sede da companhia fruto da união entre as empresas ficaria na Espanha, segundo a agência. Nesta sexta-feira, a Gamesa emitiu nota ao mercado informando que “no curso ordinário de sua atividade, a companhia analisa regularmente as diferentes oportunidades estratégicas que são apresentadas ao grupo”. A companhia espanhola informou ainda que nenhuma decisão foi tomada. De acordo com a Bloomberg, a Siemens contratou o Deutsche Bank para analisar a compra da Gamesa e já discutiu opções de compra com a Iberdrola, que detém 19,7% da fabricante espanhola de aerogeradores. Juntas, as companhias seriam o segundo maior agente do mercado global de fornecimento de aerogeradores, ainda de acordo com a Bloomberg. No Brasil, a Siemens vendeu 476 MW, todos em operação. Após a mudança das regras de nacionalização do BNDES para aerogeradores, em 2012, a companhia não voltou a fechar contratos no país. Já a Gamesa vem ampliando fortemente sua participação no mercado eólico brasileiro, vendendo o maior número de aerogeradores para os parques negociados no ano país no ano passado. (Agência Brasil Energia – 29.01.2016)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 EDITORIAL. “Desconto irrisório”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 31 de janeiro de 2016.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo Mattos, Guinevere Gaspari, Lucas Netto, Marina Menezes, Rachel Britto.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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