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IFE: nº 2.637 - 15 de dezembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

MENSAGEM DO GESEL

Regulação e Reestruturação do Setor

1
Aneel vai compensar por cortes de energia
2 Aneel pretende editar resolução consolida direitos e obrigações dos geradores
3 Sistemas isolados regulamentados
4 Lâmpadas deverão apresentar índice de eficiência energética
5 Artigo de Vinícius Freire: "O leilão do vento deu certo"
6 Secretaria do Meio Ambiente/São Paulo lança "Economia Verde: desenvolvimento, meio ambiente e qualidade de vida no Estado de São Paulo"
7 GESEL disponibiliza apresentações do workshop "Presente e o futuro da energia nuclear no Brasil"
8 Curtas

Empresas
1 Light defende que multas sejam revertidas para os consumidores
2 Cemig comunica pagamento da 2ª parcela de dividendos
3 TCU vai realizar auditoria na Cosern e Boa Vista Energia
4 Eletroacre tem novos limites de DEC e FEC
5 Procon pede informações a empresas sobre atendimento a clientes afetados por blecaute
6 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia eólica registra deságio médio de 21,49%
2 Governo vê leilão como sucesso
3 Dificuldades ambientais com hidrelétricas motivaram leilões de energia eólica, diz Lobão

4 Primeiro leilão de energia eólica é visto como um marco pelo presidente da CCEE

5 Zimmermann: eólicas competirão em A-5 e A-3

6 ABEEólica considera positivo volume negociado no leilão de reserva

7
Coomex torna-se geradora com eólica contratada em leilão de reserva
8
Petrobras vende 49 MW médios
9
EDP Renováveis Brasil desiste de leilão de eólicas diante de preço-teto
10
Produção de energia eólica dobrará no Rio Grande do Sul

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Relatório do blecaute este mês
2 Autoridades do setor elétrico vão à Camara discutir apagão
3 Mais hidrelétricas na matriz


Bioeletricidade e Eólica
1 Brasileiras fecham acordo com dinamarquesa

Gás e Termelétricas
1 Ministro defende que país exporte excedente de urânio

Economia Brasileira
1 Balança comercial tem resultado negativo na segunda semana do mês
2 Poupança doméstica deve sustentar o crescimento, diz presidente do BNDES

3 Já falta mão de obra no setor de construção civil
4 Mercado projeta retração do PIB
5 Câmbio e inadimplência preocupam multinacionais
6 Fiesp e Ciesp divulgam índice de emprego
7 Projeção de analistas para a inflação chega ao centro da meta de 4,5%
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Paraguai: Industriais reclamam de falta de investimentos em energia
2 Colômbia: Investimentos Argos Anuncia contratação de créditos
3 Portugal: energias renováveis são "prioridade"
4 China contorna a Rússia e garante gás da Ásia Central
5 Fundo mundial para eficiência
6 Expansão da Areva
7 Exxon Mobil comprará XTO Energy em operação de US$41 bi

8 Cabos Nexans em eólica offshore

Biblioteca Virtual do SEE
1 FREIRE, Vinicius Torres. "O leilão do vento deu certo". Folha de São Paulo. São Paulo, 15 de dezembro de 2009.
2 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. "Economia Verde: desenvolvimento, meio ambiente e qualidade de vida no Estado de São Paulo". Secretaria do Meio Ambiente. São Paulo, dezembro de 2009.

 

 

MENSAGEM DO GESEL

O GESEL comunica a todos que o Informativo IFE terá um pequeno recesso até dia 4 de janeiro de 2010. Em um ano com tantos desafios e conquistas, foi um orgulho poder oferecer conteúdo, mantendo vocês informados e cumprindo a missão de fornecer matéria prima para os debates no setor. Agradecemos a atenção e o estímulo que recebemos para sempre buscar novas informações, realizar nossos seminários e elaborar os artigos em que buscamos entender a dinâmica deste complexo e importante setor. O GESEL deseja um Natal feliz e um Ano de 2010 com muita luz para todos. (GESEL-IE-UFRJ - 15.12.2009)

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel vai compensar por cortes de energia

A partir de 2010, os consumidores de energia de todo o país vão receber de volta em suas contas de luz, sob a forma de desconto, as multas contra as concessionárias de energia correspondentes ao corte no fornecimento que são recolhidas ao Tesouro. Em 2008, as autuações somaram R$ 45,5 milhões. Essa e outras propostas fazem parte de uma nova regulamentação da agência, que deve ser aprovada nesta semana pela direção da Aneel. Há consenso sobre o tema, e o diretor-geral, Nelson Hubner, manifestou-se a favor da mudança. "A ideia é mudar a regulamentação e deixar de repassar ao Tesouro as multas. É justo que apenas o consumidor que fica sem energia receba uma compensação por isso", disse. Pelos cálculos da Aneel, os consumidores receberão R$ 180 milhões no ano que vem como ressarcimento por cortes na conta de luz. (Folha de São Paulo - 15.12.2009)

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2 Aneel pretende editar resolução consolida direitos e obrigações dos geradores

A Aneel, com o intuito de racionalizar os atos de outorga de autorização, irá consolidar em uma resolução normativa todos os direitos e obrigações dos agentes de geração. Atualmente, segundo a agência, eles são transcritos em todos os atos, tornando extensas as resoluções autorizativas. Com a medida, as outorgas de autorização descreverão as características técnicas dos empreendimentos e farão referência à nova resolução normativa para relacionar os direitos e obrigações dos outorgados, reduzindo as despesas de publicação. A diretoria da Aneel deverá deliberar o assunto na reunião semanal que ocorre na próxima terça-feira, 15 de dezembro. Para ver as minutas sobre o assunto, clique aqui. (CanalEnergia - 14.12.2009)

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3 Sistemas isolados regulamentados

O presidente Lula sancionou o projeto de lei de conversão 116/2009, culminando na publicação da lei 12.111/2009, que regulamenta a integração dos sistemas isolados ao SIN e redefine a utilização da CCC. Com a nova lei, a CCC passa a cobrir o custo de geração e não mais o custo do combustível. Isso permitirá alternativas às soluções de geração a óleo. Além disso, pela nova sistemática de rateio, o custo de aquisição de energia atribuído aos consumidores dos sistemas isolados convergirá para o custo médio pago pelos consumidores do SIN, o que evitará choques tarifários após a interligação de sistemas isolados. Para garantir a eficiência econômica, a consideração plena dos custos dos sistemas isolados será acompanhada da obrigatoriedade de contratação de energia elétrica por meio de concorrência ou de leilões regulados, nos moldes daqueles praticados no SIN. (BrasilEnergia - 15.12.2009)

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4 Lâmpadas deverão apresentar índice de eficiência energética

As lâmpadas incandescentes e fluorescentes compactas de uso geral vendidas no Brasil deverão apresentar nas embalagens o índice de eficiência energética (lúmen/watt) em até 720 dias (24 meses). A obrigatoriedade consta em resolução do Ministério de Minas e Energia publicada hoje (14/12) no Diário Oficial da União. O Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE) será o responsável pela deliberação das ações governamentais de suporte à implantação do programa, por intermédio do Comitê Técnico de Iluminação. A fiscalização será feira pelo Inmetro e por entidades conveniadas. (BrasilEnergia - 15.12.2009)

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5 Artigo de Vinícius Freire: "O leilão do vento deu certo"

A energia dos ventos deixou ontem de ser um exotismo marginal na produção de eletricidade no Brasil. O governo contratou em leilão projetos de usinas eólicas com capacidade de gerar 1.805 MW. A energia estará disponível a partir de 2012. Hoje, todas as usinas de eletricidade movidas a vento no país são capazes de produzir cerca de 600 MW. Para começar pelas boas notícias, o preço médio da energia do leilão foi muito competitivo, R$ 148,39 por MWh. Em artigo publicado na Folha de São Paulo, Vinícius Freire argumenta que, apesar de racional e simpático, a adesão aos ventos tem problemas. "Há grande potencial de energia eólica em locais remotos do NE, isolados das redes de transmissão. Custa caro fazer rede de transmissão. (...) Faltam engenheiros e técnicos especializados". Segundo ele, há ainda gente no governo de má vontade com o projeto de eólicas, pois a produção de energia pelos ventos é instável e não pode ser estocada. Mas o pessoal da EPE argumenta que, no caso brasileiro, as eólicas têm um papel complementar importante: venta mais quando chove menos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 15.12.2009)

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6 Secretaria do Meio Ambiente/São Paulo lança "Economia Verde: desenvolvimento, meio ambiente e qualidade de vida no Estado de São Paulo"

O governador de São Paulo, José Serra, sancionou dia 09/11/2009, a Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), que tem como meta a redução, em todos os setores da economia, de 20% da emissão de gases de efeito estufa até 2020, tendo por base o ano de 2005. Hoje a Secretaria do Meio Ambiente/São Paulo lança prévia da publicação "Economia Verde: desenvolvimento, meio ambiente e qualidade de vida no Estado de São Paulo". O documento tem como objetivo suscitar o debate a respeito do tema trazendo um panorama dos setores econômicos bem como as oportunidades de emprego e renda para a transição da economia marrom para a economia verde. É importante ressaltar que foram incluídos nesse documento informações relacionadas com cogeração de biomassa, conforme diretrizes estabelecidas pela Política de Mudanças Climáticas do Estado de São Paulo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (COGEN - 14.12.2009)

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7 GESEL disponibiliza apresentações do workshop "Presente e o futuro da energia nuclear no Brasil"

O Grupo de Estudo do Setor Elétrico (Gesel - UFRJ), com apoio do Conselho Empresarial de Inovação e Tecnologia da ACRJ, realizou no dia 10 de dezembro o workshop "Presente e o futuro da energia nuclear no Brasil", na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), no Centro. O GESEL disponibiliza agora os slides com as apresentações do evento em seu site. Para ter acesso, clique aqui: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/ (GESEL-IE-UFRJ - 15.12.2009)

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8 Curtas

O MME aprovou o enquadramento da PCH Jacará no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). A usina tem potência instalada de 9 MW e está localizada no município de Dores de Guanhães, em Minas Gerais. (CanalEnergia - 14.12.2009)


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Empresas

1 Light defende que multas sejam revertidas para os consumidores

O presidente da distribuidora de energia fluminense Light, José Luiz Alquéres, defendeu ontem que o dinheiro oriundo de multas aplicadas pela Aneel às distribuidoras não seja destinado ao TN. Segundo Alquéres, já existe uma compensação feita aos consumidores que foram afetados por interrupções no fornecimento de luz, que é feita apenas no ano seguinte. A Light está avaliando se recorrerá da multa de R$ 3,9 milhões, aplicada pela Aneel como punição às interrupções de energia ocorridas em 2008. Em relação aos blecautes ocorridos no mês passado, Alquéres esclareceu que a agência reguladora fez visita de fiscalização, e que será elaborado um relatório a respeito disso. Alquéres reafirmou que a Light vem investindo o suficiente na manutenção e modernização da rede. (Jornal do Commercio - 15.12.2009)

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2 Cemig comunica pagamento da 2ª parcela de dividendos

A Cemig comunicou que efetuará o pagamento da segunda parcela de dividendos ao exercício de 2008, no montante de R$ 471.758 mil referente a 50% do valor deliberado. Os acionistas que estiverem com os dados bancários atualizados junto ao Banco Custodiante das Ações Nominativas da Cemig (Banco Bradesco) terão seus créditos lançados automaticamente no primeiro dia do pagamento (18 de dezembro de 2009), ocasião em que receberão o aviso de crédito correspondente. (Jornal do Brasil - 14.12.2009)

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3 TCU vai realizar auditoria na Cosern e Boa Vista Energia

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou requerimento para que o TCU realize auditoria nas distribuidoras Boa Vista Energia (RR) e Cosern (RN), para identificar se houve cobrança indevida na tarifa de energia. O pedido inicial foi apresentando pelo deputado Edio Lopes (PMDB-RR) para que a auditoria fosse feita em Roraima. Depois, o deputado Betinho Rosado (DEM-RN) pediu a inclusão da concessionária do Rio Grande do Norte na investigação. De acordo com Edio Lopes, a CPI das Tarifas de Energia, que investigou a formação de valores das tarifas no Brasil, identificou perdas dos consumidores nos últimos sete anos. O parlamentar argumentou que o levantamento de quanto foi cobrado a mais do consumidor vai permitir que os prejudicados busquem o ressarcimento desses valores. (CanalEnergia - 14.12.2009)

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4 Eletroacre tem novos limites de DEC e FEC

A Eletroacre (AC) tem novos limites de DEC e FEC aprovados pela Aneel. Os valores entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2010. O limite de DEC da companhia para o próximo ano é de 48,80 horas anuais, reduzidas a 42,70 em 2013. O FEC será de 42,70 interrupções por ano em 2010, reduzidas a 36,60 em 2013. (CanalEnergia - 14.11.2009)

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5 Procon pede informações a empresas sobre atendimento a clientes afetados por blecaute

As empresas de energia elétrica de São Paulo vão ter de prestar esclarecimentos à Fundação Procon sobre o atendimento aos consumidores que foram afetados pelo blecaute ocorrido no dia 10 de novembro. Por meio de nota, o Procon afirmou que o objetivo é fazer com que as pessoas que foram prejudicadas com a falta de energia sejam atendidas de maneira adequada pelas empresas. Além de prestar esclarecimentos, as empresas também deverão implementar um plano de ação para atendimento aos consumidores que foram afetados pelo blecaute. (Agência Brasil - 14.12.2009)

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6 Curtas

A reunião da Apimec SP com a diretoria da Light, realizada em 27 de novembro de 2009, foi escolhida pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec SP) como a melhor reunião do ano. Com isso, a empresa receberá o Prêmio Qualidade 2009 de melhor reunião do ano. (Monitor Mercantil - 14.12.2009)

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Leilões

1 Leilão de energia eólica registra deságio médio de 21,49%

A Aneel realizou ontem (14/12), na sede CCEE, em São Paulo (SP), o Leilão de Energia de Reserva (LER nº. 03/2009) para contratação de energia elétrica gerada por fonte eólica. Foram negociados 753 lotes de 1 MW ao preço médio de R$ 148,39 MWh. Esse valor representa um deságio de 21,49% em relação ao preço-teto definido em edital. Os 71 empreendimentos vencedores serão instalados em Sergipe, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia e Rio Grande do Sul. O resultado do leilão está disponível na página eletrônica da CCEE. (Aneel - 14.12.2009)

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2 Governo vê leilão como sucesso

O Brasil vai receber nos próximos três anos investimentos entre R$ 7 bilhões e R$ 9 bilhões em parques eólicos com capacidade de geração de 1,8 mil MW. Esse foi o volume negociado ontem no primeiro leilão de eólica promovido pelo governo federal. Mas apesar dos investimentos expressivos, foi o preço o que mais surpreendeu. Com a média de R$ 148 MWh, um deságio de 21% em relação ao preço-teto, o governo sinaliza que não há mais necessidade de se fazer um leilão só para eólicas. O preço ficou próximo até mesmo da energia de projetos termelétricos. O governo entendeu que o leilão foi um sucesso e o sinal que a indústria de equipamentos esperava para investir no país. A EPE entende que o total de investimentos chegará a R$ 9,4 bilhões, mas alguns agentes do governo entendem que, pela competitividade, o investimento por MW planejado pelos investidores deve ser menor do que os R$ 5 milhões, ficando em torno de R$ 4 milhões. (Valor Econômico - 15.12.2009)

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3 Dificuldades ambientais com hidrelétricas motivaram leilões de energia eólica, diz Lobão

Um dos motivos que levaram o governo federal a realizar leilões de energia eólica foi a dificuldade para superar os problemas ambientais envolvendo a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, afirmou nesta segunda-feira (14) o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Estamos realizando hoje o primeiro leilão de energia eólica, que é mais cara que a hídrica, porém mais barata que a térmica. Como estamos tendo dificuldades [para o licenciamento ambiental] para a Usina de Belo Monte, temos de garantir outras formas de energia", disse o ministro. (Agência Brasil - 14.12.2009)

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4 Primeiro leilão de energia eólica é visto como um marco pelo presidente da CCEE

O primeiro leilão de energia eólica realizado ontem marcou o início da inserção dessa fonte na matriz energética no país, disse o presidente da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, ao fazer um balanço do leilão realizado em São Paulo. "Com esses resultados e a maneira como ela se apresentou competitiva, a energia eólica se habilita para disputar o espaço com as térmicas e as demais fontes renováveis na complementaridade do sistema hídrico. Ou seja, aquilo que era uma coisa remota está passando a ser factível. Esse é o grande marco desse leilão", afirmou o presidente da CCEE. De acordo com ele, a quantidade de energia eólica contratada hoje é três vezes maior que a que é ofertado atualmente no Brasil, cerca de 628 MW. Ao todo, 71 empresas, das 225 que disputaram, fecharam contratos que, juntos, somam R$19,59 bilhões. (Agência Brasil - 14.12.2009)

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5 Zimmermann: eólicas competirão em A-5 e A-3

Os preços alcançados pela modalidade eólica durante o 2º Leilão de Energia de Reserva tornam os projetos dessa fonte alternativa suficientemente competitivos para participar futuramente de leilões de A-3 e A-5, avaliou o secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann. Será necessário rever a política de leilões exclusivos de energias alternativas para 2010, levando em conta essa fator. As desonerações tributárias recentemente concedidas, aliadas a condições facilitadas de financiamento por parte do BNDES, praticamente dispensam a necessidade de uma política específica para o segmento eólico conforme os empreendedores vinham cobrando. O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, chamou a atenção para a "brutal" diferença em relação aos valores praticados no Proinfa que, corrigidos, estão hoje na casa de R$ 270 por MWh. "O menor preço ofertado de R$ 131 por MWh foi uma grata surpresa e logo mais será possível colocar todo mundo competindo junto", disse Hubner. (BrasilEnergia - 15.12.2009)

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6 ABEEólica considera positivo volume negociado no leilão de reserva

A ABEEólica, avaliou como positivo o resultado do primeiro leilão de reserva para a fonte, que ocorreu ontem, 14 de dezembro. De acordo com o diretor-executivo da ABEEólica, Pedro Perrelli, o volume comercializado foi satisfatório e ficou na faixa prevista pela entidade, entre 500 MW médios e 2.000 MW médios. "Você teve vendidos 753 MW médios, que dão em torno de 1,5 mil MW instalados que, para serem feitos em dois anos, estão bem dentro da capacidade do mercado em responder".Perrelli destacou que o resultado do certame poderia ter sido melhor, caso o Confaz tivesse prorrogado automaticamente a isenção do ICMS por mais um ano, ao invés de estendê-lo até o dia 31 de janeiro de 2010. (CanalEnergia - 14.12.2009)

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7 Coomex torna-se geradora com eólica contratada em leilão de reserva

O leilão de energia eólica realizado nesta segunda-feira, 14 de dezembro, representou para a Coomex uma estreia no setor como geradora de energia. A empresa foi responsável pelo assessoramento de 11 projetos, que contrataram 109 MWm, resultando num volume financeiro de R$ 2,900 bilhões, sendo que um deles é da própria empresa - que até então atuava como comercializadora, e que passa a ser geradora ao fechar contratos no certame. Com o negócio bem sucedido a Coomex investirá R$ 140 milhões no empreendimento, que terá 30 meses de implantação. A Coomex saiu do leilão com um total de energia que correpondeu a 15% do volume financeiro e de energia. Os 11 projetos representaram um preço médio de R$ 151,41 por MWh. A Coomex representou a Impsa - com oito projetos contratados, e a Gestamp, que vendeu dois projetos - além da Energen. "Continuamos com expertise, mas agora na eólica, mostrando nosso potencial de ajudar os geradores a vender próximo ao preço máximo", destacou Monteiro. (CanalEnergia - 14.12.2009)

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9 Petrobras vende 49 MW médios

A Petrobras comercializou 49 MW médios no leilão energia eólica em São Paulo, a R$ 149,99 MWh. A estatal vai implantar quarto parques eólicos no RN, sendo três com 12 MW de capacidade instalada e um com 13 MW de capacidade. A CEEE e a Enerfin do Brasil, subsidiária da Enerfin Espanha, empresa do Grupo Elecnor, comercializaram a ampliação do Parque Eólico de Osório, atualmente com 150 MW instalados. A Desenvix, do Grupo Engevix, comercializou ao todo 34 MW médios por R$ 139,99/MWh. A empresa vai implantar três parques eólicos na região Nordeste, tendo cada unidade 13 MW médios, 11 MW médios e 10 MW médios contratados. (BrasilEnergia - 15.12.2009)

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9 EDP Renováveis Brasil desiste de leilão de eólicas diante de preço-teto

A EDP Renováveis Brasil decidiu não participar do primeiro leilão de reserva de energia eólica. Segundo a companhia, após análises detalhadas das condições apresentadas, chegou-se à conclusão de que o preço-teto de R$ 189 reais por MWh não era suficiente para assegurar a rentabilidade adequada aos investimentos que serão necessários para viabilizar os projetos. Apesar de não ter participado das negociações, a EDP Renováveis Brasil afirmou que "o investimento em energia eólica é estratégico e definitivo para o grupo", e que por isso continuará analisando oportunidades de projetos no país. (CanalEnergia - 14.12.2009)

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10 Produção de energia eólica dobrará no Rio Grande do Sul

O RS vai dobrar a capacidade de gerar energia a partir dos ventos, agregando 186 MW aos atuais 150 MW. As cidades de Osório, Palmares do Sul e Santana do Livramento devem receber investimentos estimados em R$ 1,6 bilhão até 2012. Presidente EPE, Mauricio Tolmasquim, que participa em Copenhague da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, comemorou. "O resultado mostra que a diferença de preço entre as fontes eólica e térmica vem se aproximando e hoje é pequena". Ronaldo Custódio, diretor técnico da Eletrosul, afirmou que a estatal deve investir R$ 400 milhões em Livramento. As obras, segundo Custódio, começam assim que o projeto obtiver a licença de instalação da Fepam, o que deve ocorrer no segundo semestre do próximo ano. O empreendimento já tem licença prévia, condição para participar do leilão. O projeto gaúcho da Eletrosul foi o que teve menor preço no leilão. (Zero Hora - 15.12.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Relatório do blecaute este mês

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta segunda-feira (14) que o relatório do governo sobre o blecaute ocorrido há cerca de um mês em 18 estados será apresentado até o final de dezembro. A afirmação foi feita após reunião com o presidente Lula, para informá-lo de que o programa Luz para Todos já alcançou a marca de 11 milhões de beneficiados. Segundo o ministro, o documento não será apreciado apenas por técnicos da pasta. "Contaremos com a colaboração de professores universitários", afirmou. Lobão acrescentou que o programa Luz para Todos continuará sendo executado até o final de 2010. (BrasilEnergia - 14.12.2009)

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2 Autoridades do setor elétrico vão à Camara discutir apagão

As comissões de Fiscalização Financeira e Controle; de Minas e Energia; e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio realizam audiência pública na quarta-feira (16) para discutir as causas e consequências do apagão de energia elétrica que atingiu 18 estados no mês passado. Os parlamentares ouvirão o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Hermes Chipp. O debate foi proposto pelos deputados Vanderlei Macris (PSDB-SP), Bernardo Ariston (PMDB-RJ) e Albano Franco (PSDB-SE). Os parlamentares querem esclarecimentos sobre o andamento das investigações sobre as causas do apagão. (Setorial News - 14.12.2009)

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3 Mais hidrelétricas na matriz

Até o fim de dezembro, a Aneel prevê que terão entrado em operação 892,1 MW provenientes de novas hidrelétricas - excluindo PCHs - este ano. O número é oito vezes superior ao montante registrado em 2008, o pior ano da história, quando foram adicionados apenas 108 MW de hidrelétricas. O número final deste ano, porém, pode ser menor que o estimado. No acumulado de janeiro até 16 de novembro, tinham sido adicionados apenas 328,4 MW de hidrelétricas. Para atingir a previsão, a agência elétrica conta com 563,7 MW novos em menos de dois meses. Já as PCHs contribuirão menos este ano, em relação a 2008. A Aneel prevê 631,8 MW novos de PCHs até o fim de dezembro. No acumulado até meados de novembro, foram instalados apenas 392,6 MW. No ano passado foram adicionados ao sistema 642,84 MW de PCHs. (BrasilEnergia - 15.12.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Brasileiras fecham acordo com dinamarquesa

As empresas brasileiras Braskem e Cetrel anunciaram ontem em Copenhague, em evento paralelo à COP-15, parcerias com a dinamarquesa Novozymes para produção de energia limpa e o início de pesquisas para desenvolvimento de polipropileno, ambos a partir da cana-de-açúcar. As empresas irão partilhar conhecimentos técnicos e científicos com a Novozymes, que é a maior fabricante de enzimas industriais do mundo.No caso da Cetrel, a intenção é usar a biotecnologia da companhia nórdica para produzir biogás.Com a Braskem, a ideia é desenvolver a partir do etanol uma alternativa verde para produzir polipropileno, plástico utilizado em vários produtos, de recipientes a carros. Os primeiros resultados devem sair em, no mínimo, cinco anos. (Folha de São Paulo - 15.12.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Ministro defende que país exporte excedente de urânio

Às vésperas de assumir a coordenação do grupo de ministros que cuida da energia nuclear, Samuel Pinheiro Guimarães (Assuntos Estratégicos) defendeu a exportação de urânio, assunto delicado para a diplomacia brasileira. E adiantou que pretende ver respondida primeiro uma outra pergunta: "E nós vamos enriquecer e vendê-lo enriquecido ou devemos vender em estado bruto?". A pergunta do ministro tem a ver com o domínio em escala industrial do ciclo que vai da extração ao enriquecimento do urânio. O Brasil detém tecnologia, mas ainda não a desenvolve em escala industrial. A possibilidade de o país exportar urânio ainda é assunto aberto a debate no governo, embora a estatal INB já projete a produção de excedentes do minério a partir de 2012. O ministro avalia que os cortes nas emissões de gases de efeito estufa em discussão na conferência de Copenhague vão fazer multiplicar, nos próximos anos, o número de usinas nucleares no planeta. (Folha de São Paulo - 15.12.2009)

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Economia Brasileira

1 Balança comercial tem resultado negativo na segunda semana do mês

As importações superam as exportações na segunda semana de dezembro e a balança comercial brasileira registra saldo negativo de US$ 4 milhões entre os dias 7 e 13. No período, foram exportados US$ 3,212 bilhões e importados US$ 3,216 bilhões. A média por dia útil ficou em US$ 642,4 milhões nas exportações e US$ 643,2 milhões nas importações. Até o dia 13 deste mês, a balança registra saldo de US$ 372 milhões, elevando o resultado do ano para US$ 23,574 bilhões, um acréscimo de 1,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo acumulado alcançava US$ 23,156 bilhões. (Agência Brasil - 14.12.2009)

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2 Poupança doméstica deve sustentar o crescimento, diz presidente do BNDES

A trajetória projetada para o déficit em conta corrente, que pode superar 3% do PIB em 2010, é "preocupante", avalia o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, destacando a importância de o país estimular o aumento da poupança doméstica e de resistir a uma "excessiva apreciação" da taxa de câmbio. Nos 12 meses até outubro, o rombo nas transações comerciais e de serviços e rendas do país com o exterior totalizou 1,3% do PIB, número que pode mais do que dobrar no ano que vem. Segundo ele, a solidez das contas externas foi um dos fatores que permitiram ao Brasil reagir bem ao impacto da crise global. A poupança externa é bem-vinda, mas é preciso tomar cuidado para não alimentar uma dependência exagerada dos fluxos externos, que são mais voláteis, disse Coutinho. Coutinho destacou a importância da poupança das empresas, lembrando que o lucro das companhias é a principal fonte para financiar os investimentos. (Valor Econômico - 15.12.2009)

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3 Já falta mão de obra no setor de construção civil

A cadeia da construção civil se prepara para enfrentar de novo escassez de mão de obra qualificada em 2010, problema que retorna após o intervalo provocado pela paralisação de projetos entre o fim do ano passado e o início de 2009, em decorrência da crise global. Estudo sobre a tendência do setor da construção, elaborada pela FGV Projetos, mostra que a construção civil contratará mais 180 mil trabalhadores no ano que vem, uma expansão de 8% na oferta de vagas com carteira assinada. A indústria da construção civil estima crescer 8,8% em 2010, enquanto o PIB projetado é de 5,8%, segundo avaliação do setor. Neste ano, a construção civil fechará o ano com um recorde de 2,35 milhões de trabalhadores com carteira assinada, ampliação de 7,3% sobre o estoque de trabalhadores contratados em 2008. (Folha de São Paulo - 15.12.2009)

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4 Mercado projeta retração do PIB

Depois de três meses prevendo crescimento do PIB em torno de 0,20% neste ano, o mercado financeiro projeta, agora, uma pequena retração, segundo pesquisa semanal feita pelo BC. A mudança ocorreu após a divulgação dos dados sobre a economia no terceiro trimestre, que frustraram as expectativas do governo e levaram o mercado a prever uma queda de 0,26%. Para 2010, as previsões passaram de uma expansão de 5% para 5,03%. Para alcançar crescimento de 1%, conforme previsto pelo governo, é necessário um avanço de 9% nos três últimos meses do ano. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que espera um crescimento abaixo desse índice. Já o BC espera crescimento de 0,8% para 2009. Esse crescimento menor da economia reduz a possibilidade de que o Copom antecipe alta dos juros para as primeiras reuniões de 2010. Com essas previsões para juros e PIB, o mercado financeiro projeta inflação dentro da meta neste e no próximo ano. (Folha de São Paulo - 15.12.2009)

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5 Câmbio e inadimplência preocupam multinacionais

A valorização do real e seus efeitos na capacidade de os produtores manterem suas contas em dia têm preocupado cada vez mais grandes multinacionais que atuam no Brasil. Empresas que atuam em diversos pontos da cadeia produtiva têm manifestado esse temor. Para uma delas, se o real continuar subindo e os preços das commodities seguirem o caminho inverso, os produtores brasileiros simplesmente deixarão de plantar. Outra afirma que sente o mercado chinês "muito melhor" que o brasileiro devido à questão cambial. (Folha de São Paulo - 15.12.2009)

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6 Fiesp e Ciesp divulgam índice de emprego

O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp, Paulo Francini, divulga hoje, às 11h, o Índice de Nível de Emprego Estadual e Regional da Indústria de São Paulo referente ao mês de novembro. Francini apresentará também o Sensor da primeira quinzena de dezembro, que mostra a percepção dos empresários a respeito das perspectivas econômicas do período. (Jornal do Brasil - 15.12.2009)

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7 Projeção de analistas para a inflação chega ao centro da meta de 4,5%

A projeção dos analistas do mercado financeiro para a inflação oficial em 2010 alcançou o centro da meta de 4,50%, segundo o boletim Focus, divulgado hoje (14) pelo BC. A estimativa anterior estava um pouco abaixo: 4,48%. Para este ano, a estimativa passou de 4,26% para 4,31%. Em 2010, os analistas esperam que a Selic suba e alcance 10,63% ao ano ao fim do período, a mesma estimativa do boletim anterior. Os analistas também fazem projeções para outros índices de inflação. A estimativa para o IPC-Fipe neste ano foi alterada de 3,88% para 3,87% e em 2010, de 4,45% para 4,50%. Segundo o boletim, foi reforçada a expectativa de deflação, medida pelo IGP-DI e pelo IGP-M, neste ano. A estimativa de queda para o IGP-DI passou de -0,84% para -1,02% e para o IGP-M, de -1,17% para -1,30%. Para 2010, foi mantida a projeção de alta de 4,50% nos dois índices. A projeção para os preços administrados foi alterada de 4,20% para 4,29%, em 2009, e mantida em 3,50% em 2010. (Agência Brasil - 14.12.2009)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com alta na abertura dos negócios nesta terça-feira. A moeda estava, há pouco, a R$ 1,752 na compra e a R$ 1,754 na venda, acréscimo de 0,57%. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM & F subiam 0,45%, a R$ 1,759. Na segunda-feira, o dólar comercial caiu 0,73%, a R$ 1,742 na compra e R$ 1,744 na venda. (Valor Online - 15.12.2009)

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Internacional

1 Paraguai: Industriais reclamam de falta de investimentos em energia

Ainda que as indústrias paraguaias sempre tenha sofrido com cortes de energia, o verão tem acentuado o problema, resultando em perdas econômicas importantes. Hernando Raúl Basili, presidente do Centro Industrial de Metalúrgicos, questionou a Ande, argumentado que os sistemas estão ultrapassados por falta de investimentos. Segundo ele, o aumento no consumo de enrgia das indústrias se deve ao uso de aparatos de climatização. (La Nación - Paraguai - 15.12.2009)

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2 Colômbia: Investimentos Argos Anuncia contratação de créditos

A Inverargos celebrou um contrato de crédito de 216.000 milhões de pesos que serão destinados à compra de 14,5% da elétrica Epsa. (Portafolio - Colômbia - 14.12.2009)

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3 Portugal: energias renováveis são "prioridade"

O secretário de Estado da Energia e da Inovação de Portugal, Carlos Zorrinho, afirmou que as energias renováveis são uma "prioridade" para o Governo com vista a um "desenvolvimento sustentável". O governante destacou que o "aproveitamento da biomassa florestal para fins energéticos" é também uma "oportunidade" para "criação de emprego", nomeadamente em áreas rurais, e para a "prevenção de incêndios florestais". O Governo estabeleceu como meta para 2010 a produção de 45 por cento de energia eléctrica a partir de fontes de energia renovável, que tem procurado concretizar através da criação de uma rede de centrais termoeléctricas a biomassa. Carlos Zorrinho defendeu ainda o "forte impacto" que as energias renováveis têm na balança comercial portuguesa, dada a dependência do país das exportações em matéria energética, permitindo a redução do endividamento e a possibilidade de investimento em outras áreas. (SIC.SAPO.PT - 15.12.2009)

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4 China contorna a Rússia e garante gás da Ásia Central

O novo gasoduto que liga a Ásia Central à China é a primeira grande rota de exportação de gás da Ásia Central a contornar completamente a Rússia. Concluído em pouco mais de dois anos, o primeiro estágio do duto Turcomenistão-China foi terminado antes mesmo do início das obras de projetos russos e ocidentais visando acesso aos países ricos em gás da Ásia Central.A rota, ao longo de 1,8 mil quilômetros a partir do Turcomenistão, passa pelo Uzbequistão, até a fronteira do Cazaquistão com a China. Dentro da China, ele se extende por mais 4,5 mil quilômetros. As entregas de gás do Turcomenistão para a China, por meio do duto, deverão atingir cerca de 6 bilhões de metros cúbicos no ano que vem, e esse fornecimento vai aumentar de forma crescente a cada ano, até alcançar 40 bilhões de metros cúbicos em 2015. Atualmente a União Europeia está depositando suas esperanças em reclamar uma parcela do gás da Ásia Central no planejado duto de Nabucco que deverá custar US$ 11,7 bilhões - que também é apoiado pelos EUA - e percorrerá 3,3 mil quilômetros da Turquia até a Áustria, passando por Bulgária, Romênia, Hungria, e contornando a Rússia. (Valor Econômico - 15.12.2009)

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5 Fundo mundial para eficiência

Os EUA irão liberar US$ 85 millhões nos próximos cinco anos para a criação de um fundo internacional - com US$ 350 milhões no total - que estimulará a adoção de tecnologias mais eficientes de energia nos países em desenvolvimento. A informação foi divulgada pelo secretário de Energia dos EUA, Steven Chu, nesta segunda-feira (14), em Copenhague. O planejamento, denominado "Iniciativa de Desenvolvimento Renovável e Eficiente", foi criado no âmbito do Fórum das Maiores Economias sobre Energia e Alterações Climáticas. Os principais objetivos são eletrificação de locais remotos que ainda usam querosene, estímulo a adoção de biocombustíveis e de mecanismos de eficiência energética. (BrasilEnergia - 14.12.2009)

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6 Expansão da Areva

Se a Siemens quiser investir na Areva, o governo francês dará as boas vindas, embora a Siemens ainda não tenha feito uma oferta oficial, disseram ontem pessoas a par da questão. A Areva, estatal francesa de energia nuclear, está tentando captar US$ 14,6 bilhões para expandir-se na mineração de urânio e na construção de reatores nuclear. (Valor Econômico - 15.12.2009)

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7 Exxon Mobil comprará XTO Energy em operação de US$41 bi

A Exxon Mobil comprará a XTO Energy, uma das maiores produtoras de gás natural dos Estados Unidos, em uma transação toda em ações avaliada em 41 bilhões de dólares, incluindo dívida. O acordo inclui cerca de 10 bilhões de dólares de dívida da XTO e o valor da operação é baseado no preço de fechamento das ações das duas empresas em 11 de dezembro. A Exxon emitirá 0,7098 ação ordinária por cada ação ordinária da XTO, representando um prêmio de aproximadamente 25 por cento sobre o preço de fechamento da XTO na sexta-feira. (Reuters - 14.12.2009)

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8 Cabos Nexans em eólica offshore

A Nexans vai fornecer cabos submarinos de exportação de energia de alta voltagem para conexão do parque eólico London Array à rede do Reino Unido. O contrato de cerca de € 100 milhões prevê a entrega de dois cabos em 2011 e outros dois restantes em 2012. O contrato inclui projeto, fabricação e fornecimento de cabos assim como de seus acessórios, como terminações e juntas para reparo. O parque eólico London Array está sendo instalado em uma área com 233 km² a cerca de 20 km de distância da costa do Reino Unido, no Estuário do Tames. A construção está sendo realizada em duas fases: a primeira fase, de 630 MW, composto de 175 turbinas, deverá ser concluída em 2012 com início imediato de geração de energia. A fase seguinte vai elevar a capacidade para 1.000 MW - energia suficiente para cerca de 750.000 domicílios no Reino Unido. (BrasilEnergia - 15.12.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 FREIRE, Vinicius Torres. "O leilão do vento deu certo". Folha de São Paulo. São Paulo, 15 de dezembro de 2009.

FREIRE, Vinicius Torres. "O leilão do vento deu certo". Folha de São Paulo. São Paulo, 15 de dezembro de 2009.

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2 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. "Economia Verde: desenvolvimento, meio ambiente e qualidade de vida no Estado de São Paulo". Secretaria do Meio Ambiente. São Paulo, dezembro de 2009.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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