l IFE: nº 2.637 - 15
de dezembro de 2009 Índice
MENSAGEM DO GESEL Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
O GESEL comunica a todos que o Informativo IFE terá um pequeno recesso até dia 4 de janeiro de 2010. Em um ano com tantos desafios e conquistas, foi um orgulho poder oferecer conteúdo, mantendo vocês informados e cumprindo a missão de fornecer matéria prima para os debates no setor. Agradecemos a atenção e o estímulo que recebemos para sempre buscar novas informações, realizar nossos seminários e elaborar os artigos em que buscamos entender a dinâmica deste complexo e importante setor. O GESEL deseja um Natal feliz e um Ano de 2010 com muita luz para todos. (GESEL-IE-UFRJ - 15.12.2009)
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel vai compensar por cortes de energia A partir
de 2010, os consumidores de energia de todo o país vão receber de volta
em suas contas de luz, sob a forma de desconto, as multas contra as concessionárias
de energia correspondentes ao corte no fornecimento que são recolhidas
ao Tesouro. Em 2008, as autuações somaram R$ 45,5 milhões. Essa e outras
propostas fazem parte de uma nova regulamentação da agência, que deve
ser aprovada nesta semana pela direção da Aneel. Há consenso sobre o tema,
e o diretor-geral, Nelson Hubner, manifestou-se a favor da mudança. "A
ideia é mudar a regulamentação e deixar de repassar ao Tesouro as multas.
É justo que apenas o consumidor que fica sem energia receba uma compensação
por isso", disse. Pelos cálculos da Aneel, os consumidores receberão R$
180 milhões no ano que vem como ressarcimento por cortes na conta de luz.
(Folha de São Paulo - 15.12.2009) 2 Aneel pretende editar resolução consolida direitos e obrigações dos geradores A Aneel,
com o intuito de racionalizar os atos de outorga de autorização, irá consolidar
em uma resolução normativa todos os direitos e obrigações dos agentes
de geração. Atualmente, segundo a agência, eles são transcritos em todos
os atos, tornando extensas as resoluções autorizativas. Com a medida,
as outorgas de autorização descreverão as características técnicas dos
empreendimentos e farão referência à nova resolução normativa para relacionar
os direitos e obrigações dos outorgados, reduzindo as despesas de publicação.
A diretoria da Aneel deverá deliberar o assunto na reunião semanal que
ocorre na próxima terça-feira, 15 de dezembro. Para ver as minutas sobre
o assunto, clique aqui. (CanalEnergia - 14.12.2009) 3 Sistemas isolados regulamentados O presidente
Lula sancionou o projeto de lei de conversão 116/2009, culminando na publicação
da lei 12.111/2009, que regulamenta a integração dos sistemas isolados
ao SIN e redefine a utilização da CCC. Com a nova lei, a CCC passa a cobrir
o custo de geração e não mais o custo do combustível. Isso permitirá alternativas
às soluções de geração a óleo. Além disso, pela nova sistemática de rateio,
o custo de aquisição de energia atribuído aos consumidores dos sistemas
isolados convergirá para o custo médio pago pelos consumidores do SIN,
o que evitará choques tarifários após a interligação de sistemas isolados.
Para garantir a eficiência econômica, a consideração plena dos custos
dos sistemas isolados será acompanhada da obrigatoriedade de contratação
de energia elétrica por meio de concorrência ou de leilões regulados,
nos moldes daqueles praticados no SIN. (BrasilEnergia - 15.12.2009) 4
Lâmpadas deverão apresentar índice de eficiência energética 5 Artigo de Vinícius Freire: "O leilão do vento deu certo" A energia
dos ventos deixou ontem de ser um exotismo marginal na produção de eletricidade
no Brasil. O governo contratou em leilão projetos de usinas eólicas com
capacidade de gerar 1.805 MW. A energia estará disponível a partir de
2012. Hoje, todas as usinas de eletricidade movidas a vento no país são
capazes de produzir cerca de 600 MW. Para começar pelas boas notícias,
o preço médio da energia do leilão foi muito competitivo, R$ 148,39 por
MWh. Em artigo publicado na Folha de São Paulo, Vinícius Freire argumenta
que, apesar de racional e simpático, a adesão aos ventos tem problemas.
"Há grande potencial de energia eólica em locais remotos do NE, isolados
das redes de transmissão. Custa caro fazer rede de transmissão. (...)
Faltam engenheiros e técnicos especializados". Segundo ele, há ainda gente
no governo de má vontade com o projeto de eólicas, pois a produção de
energia pelos ventos é instável e não pode ser estocada. Mas o pessoal
da EPE argumenta que, no caso brasileiro, as eólicas têm um papel complementar
importante: venta mais quando chove menos. Para ler o texto na íntegra,
clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 15.12.2009) 6 Secretaria do Meio Ambiente/São Paulo lança "Economia Verde: desenvolvimento, meio ambiente e qualidade de vida no Estado de São Paulo" O governador
de São Paulo, José Serra, sancionou dia 09/11/2009, a Política Estadual
de Mudanças Climáticas (PEMC), que tem como meta a redução, em todos os
setores da economia, de 20% da emissão de gases de efeito estufa até 2020,
tendo por base o ano de 2005. Hoje a Secretaria do Meio Ambiente/São Paulo
lança prévia da publicação "Economia Verde: desenvolvimento, meio ambiente
e qualidade de vida no Estado de São Paulo". O documento tem como objetivo
suscitar o debate a respeito do tema trazendo um panorama dos setores
econômicos bem como as oportunidades de emprego e renda para a transição
da economia marrom para a economia verde. É importante ressaltar que foram
incluídos nesse documento informações relacionadas com cogeração de biomassa,
conforme diretrizes estabelecidas pela Política de Mudanças Climáticas
do Estado de São Paulo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(COGEN - 14.12.2009) 7 GESEL disponibiliza apresentações do workshop "Presente e o futuro da energia nuclear no Brasil" O Grupo de Estudo do Setor Elétrico (Gesel - UFRJ), com apoio do Conselho Empresarial de Inovação e Tecnologia da ACRJ, realizou no dia 10 de dezembro o workshop "Presente e o futuro da energia nuclear no Brasil", na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), no Centro. O GESEL disponibiliza agora os slides com as apresentações do evento em seu site. Para ter acesso, clique aqui: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/ (GESEL-IE-UFRJ - 15.12.2009) 8
Curtas
Empresas 1 Light defende que multas sejam revertidas para os consumidores O presidente
da distribuidora de energia fluminense Light, José Luiz Alquéres, defendeu
ontem que o dinheiro oriundo de multas aplicadas pela Aneel às distribuidoras
não seja destinado ao TN. Segundo Alquéres, já existe uma compensação
feita aos consumidores que foram afetados por interrupções no fornecimento
de luz, que é feita apenas no ano seguinte. A Light está avaliando se
recorrerá da multa de R$ 3,9 milhões, aplicada pela Aneel como punição
às interrupções de energia ocorridas em 2008. Em relação aos blecautes
ocorridos no mês passado, Alquéres esclareceu que a agência reguladora
fez visita de fiscalização, e que será elaborado um relatório a respeito
disso. Alquéres reafirmou que a Light vem investindo o suficiente na manutenção
e modernização da rede. (Jornal do Commercio - 15.12.2009) 2 Cemig comunica pagamento da 2ª parcela de dividendos A Cemig comunicou que efetuará o pagamento da segunda parcela de dividendos ao exercício de 2008, no montante de R$ 471.758 mil referente a 50% do valor deliberado. Os acionistas que estiverem com os dados bancários atualizados junto ao Banco Custodiante das Ações Nominativas da Cemig (Banco Bradesco) terão seus créditos lançados automaticamente no primeiro dia do pagamento (18 de dezembro de 2009), ocasião em que receberão o aviso de crédito correspondente. (Jornal do Brasil - 14.12.2009) 3 TCU vai realizar auditoria na Cosern e Boa Vista Energia A Comissão
de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou requerimento para que
o TCU realize auditoria nas distribuidoras Boa Vista Energia (RR) e Cosern
(RN), para identificar se houve cobrança indevida na tarifa de energia.
O pedido inicial foi apresentando pelo deputado Edio Lopes (PMDB-RR) para
que a auditoria fosse feita em Roraima. Depois, o deputado Betinho Rosado
(DEM-RN) pediu a inclusão da concessionária do Rio Grande do Norte na
investigação. De acordo com Edio Lopes, a CPI das Tarifas de Energia,
que investigou a formação de valores das tarifas no Brasil, identificou
perdas dos consumidores nos últimos sete anos. O parlamentar argumentou
que o levantamento de quanto foi cobrado a mais do consumidor vai permitir
que os prejudicados busquem o ressarcimento desses valores. (CanalEnergia
- 14.12.2009) 4
Eletroacre tem novos limites de DEC e FEC 5 Procon pede informações a empresas sobre atendimento a clientes afetados por blecaute As empresas
de energia elétrica de São Paulo vão ter de prestar esclarecimentos à
Fundação Procon sobre o atendimento aos consumidores que foram afetados
pelo blecaute ocorrido no dia 10 de novembro. Por meio de nota, o Procon
afirmou que o objetivo é fazer com que as pessoas que foram prejudicadas
com a falta de energia sejam atendidas de maneira adequada pelas empresas.
Além de prestar esclarecimentos, as empresas também deverão implementar
um plano de ação para atendimento aos consumidores que foram afetados
pelo blecaute. (Agência Brasil - 14.12.2009) A reunião
da Apimec SP com a diretoria da Light, realizada em 27 de novembro de
2009, foi escolhida pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento
do Mercado de Capitais (Apimec SP) como a melhor reunião do ano. Com isso,
a empresa receberá o Prêmio Qualidade 2009 de melhor reunião do ano. (Monitor
Mercantil - 14.12.2009)
Leilões 1 Leilão de energia eólica registra deságio médio de 21,49% A Aneel
realizou ontem (14/12), na sede CCEE, em São Paulo (SP), o Leilão de Energia
de Reserva (LER nº. 03/2009) para contratação de energia elétrica gerada
por fonte eólica. Foram negociados 753 lotes de 1 MW ao preço médio de
R$ 148,39 MWh. Esse valor representa um deságio de 21,49% em relação ao
preço-teto definido em edital. Os 71 empreendimentos vencedores serão
instalados em Sergipe, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia e Rio Grande
do Sul. O resultado do leilão está disponível na página eletrônica da
CCEE. (Aneel - 14.12.2009) 2 Governo vê leilão como sucesso O Brasil vai receber nos próximos três anos investimentos entre R$ 7 bilhões e R$ 9 bilhões em parques eólicos com capacidade de geração de 1,8 mil MW. Esse foi o volume negociado ontem no primeiro leilão de eólica promovido pelo governo federal. Mas apesar dos investimentos expressivos, foi o preço o que mais surpreendeu. Com a média de R$ 148 MWh, um deságio de 21% em relação ao preço-teto, o governo sinaliza que não há mais necessidade de se fazer um leilão só para eólicas. O preço ficou próximo até mesmo da energia de projetos termelétricos. O governo entendeu que o leilão foi um sucesso e o sinal que a indústria de equipamentos esperava para investir no país. A EPE entende que o total de investimentos chegará a R$ 9,4 bilhões, mas alguns agentes do governo entendem que, pela competitividade, o investimento por MW planejado pelos investidores deve ser menor do que os R$ 5 milhões, ficando em torno de R$ 4 milhões. (Valor Econômico - 15.12.2009) 3 Dificuldades ambientais com hidrelétricas motivaram leilões de energia eólica, diz Lobão Um dos motivos
que levaram o governo federal a realizar leilões de energia eólica foi
a dificuldade para superar os problemas ambientais envolvendo a Usina
Hidrelétrica de Belo Monte, afirmou nesta segunda-feira (14) o ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, após se reunir com o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. "Estamos realizando hoje o primeiro leilão de energia
eólica, que é mais cara que a hídrica, porém mais barata que a térmica.
Como estamos tendo dificuldades [para o licenciamento ambiental] para
a Usina de Belo Monte, temos de garantir outras formas de energia", disse
o ministro. (Agência Brasil - 14.12.2009) 4 Primeiro leilão de energia eólica é visto como um marco pelo presidente da CCEE O primeiro
leilão de energia eólica realizado ontem marcou o início da inserção dessa
fonte na matriz energética no país, disse o presidente da CCEE, Antônio
Carlos Fraga Machado, ao fazer um balanço do leilão realizado em São Paulo.
"Com esses resultados e a maneira como ela se apresentou competitiva,
a energia eólica se habilita para disputar o espaço com as térmicas e
as demais fontes renováveis na complementaridade do sistema hídrico. Ou
seja, aquilo que era uma coisa remota está passando a ser factível. Esse
é o grande marco desse leilão", afirmou o presidente da CCEE. De acordo
com ele, a quantidade de energia eólica contratada hoje é três vezes maior
que a que é ofertado atualmente no Brasil, cerca de 628 MW. Ao todo, 71
empresas, das 225 que disputaram, fecharam contratos que, juntos, somam
R$19,59 bilhões. (Agência Brasil - 14.12.2009) 5 Zimmermann: eólicas competirão em A-5 e A-3 Os preços
alcançados pela modalidade eólica durante o 2º Leilão de Energia de Reserva
tornam os projetos dessa fonte alternativa suficientemente competitivos
para participar futuramente de leilões de A-3 e A-5, avaliou o secretário-executivo
do MME, Márcio Zimmermann. Será necessário rever a política de leilões
exclusivos de energias alternativas para 2010, levando em conta essa fator.
As desonerações tributárias recentemente concedidas, aliadas a condições
facilitadas de financiamento por parte do BNDES, praticamente dispensam
a necessidade de uma política específica para o segmento eólico conforme
os empreendedores vinham cobrando. O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner,
chamou a atenção para a "brutal" diferença em relação aos valores praticados
no Proinfa que, corrigidos, estão hoje na casa de R$ 270 por MWh. "O menor
preço ofertado de R$ 131 por MWh foi uma grata surpresa e logo mais será
possível colocar todo mundo competindo junto", disse Hubner. (BrasilEnergia
- 15.12.2009) 6 ABEEólica considera positivo volume negociado no leilão de reserva A ABEEólica,
avaliou como positivo o resultado do primeiro leilão de reserva para a
fonte, que ocorreu ontem, 14 de dezembro. De acordo com o diretor-executivo
da ABEEólica, Pedro Perrelli, o volume comercializado foi satisfatório
e ficou na faixa prevista pela entidade, entre 500 MW médios e 2.000 MW
médios. "Você teve vendidos 753 MW médios, que dão em torno de 1,5 mil
MW instalados que, para serem feitos em dois anos, estão bem dentro da
capacidade do mercado em responder".Perrelli destacou que o resultado
do certame poderia ter sido melhor, caso o Confaz tivesse prorrogado automaticamente
a isenção do ICMS por mais um ano, ao invés de estendê-lo até o dia 31
de janeiro de 2010. (CanalEnergia - 14.12.2009) 7 Coomex torna-se geradora com eólica contratada em leilão de reserva O leilão
de energia eólica realizado nesta segunda-feira, 14 de dezembro, representou
para a Coomex uma estreia no setor como geradora de energia. A empresa
foi responsável pelo assessoramento de 11 projetos, que contrataram 109
MWm, resultando num volume financeiro de R$ 2,900 bilhões, sendo que um
deles é da própria empresa - que até então atuava como comercializadora,
e que passa a ser geradora ao fechar contratos no certame. Com o negócio
bem sucedido a Coomex investirá R$ 140 milhões no empreendimento, que
terá 30 meses de implantação. A Coomex saiu do leilão com um total de
energia que correpondeu a 15% do volume financeiro e de energia. Os 11
projetos representaram um preço médio de R$ 151,41 por MWh. A Coomex representou
a Impsa - com oito projetos contratados, e a Gestamp, que vendeu dois
projetos - além da Energen. "Continuamos com expertise, mas agora na eólica,
mostrando nosso potencial de ajudar os geradores a vender próximo ao preço
máximo", destacou Monteiro. (CanalEnergia - 14.12.2009) 9 Petrobras vende 49 MW médios A Petrobras
comercializou 49 MW médios no leilão energia eólica em São Paulo, a R$
149,99 MWh. A estatal vai implantar quarto parques eólicos no RN, sendo
três com 12 MW de capacidade instalada e um com 13 MW de capacidade. A
CEEE e a Enerfin do Brasil, subsidiária da Enerfin Espanha, empresa do
Grupo Elecnor, comercializaram a ampliação do Parque Eólico de Osório,
atualmente com 150 MW instalados. A Desenvix, do Grupo Engevix, comercializou
ao todo 34 MW médios por R$ 139,99/MWh. A empresa vai implantar três parques
eólicos na região Nordeste, tendo cada unidade 13 MW médios, 11 MW médios
e 10 MW médios contratados. (BrasilEnergia - 15.12.2009) 9 EDP Renováveis Brasil desiste de leilão de eólicas diante de preço-teto A EDP Renováveis
Brasil decidiu não participar do primeiro leilão de reserva de energia
eólica. Segundo a companhia, após análises detalhadas das condições apresentadas,
chegou-se à conclusão de que o preço-teto de R$ 189 reais por MWh não
era suficiente para assegurar a rentabilidade adequada aos investimentos
que serão necessários para viabilizar os projetos. Apesar de não ter participado
das negociações, a EDP Renováveis Brasil afirmou que "o investimento em
energia eólica é estratégico e definitivo para o grupo", e que por isso
continuará analisando oportunidades de projetos no país. (CanalEnergia
- 14.12.2009) 10 Produção de energia eólica dobrará no Rio Grande do Sul O RS vai
dobrar a capacidade de gerar energia a partir dos ventos, agregando 186
MW aos atuais 150 MW. As cidades de Osório, Palmares do Sul e Santana
do Livramento devem receber investimentos estimados em R$ 1,6 bilhão até
2012. Presidente EPE, Mauricio Tolmasquim, que participa em Copenhague
da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, comemorou.
"O resultado mostra que a diferença de preço entre as fontes eólica e
térmica vem se aproximando e hoje é pequena". Ronaldo Custódio, diretor
técnico da Eletrosul, afirmou que a estatal deve investir R$ 400 milhões
em Livramento. As obras, segundo Custódio, começam assim que o projeto
obtiver a licença de instalação da Fepam, o que deve ocorrer no segundo
semestre do próximo ano. O empreendimento já tem licença prévia, condição
para participar do leilão. O projeto gaúcho da Eletrosul foi o que teve
menor preço no leilão. (Zero Hora - 15.12.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Relatório do blecaute este mês O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta segunda-feira (14) que o
relatório do governo sobre o blecaute ocorrido há cerca de um mês em 18
estados será apresentado até o final de dezembro. A afirmação foi feita
após reunião com o presidente Lula, para informá-lo de que o programa
Luz para Todos já alcançou a marca de 11 milhões de beneficiados. Segundo
o ministro, o documento não será apreciado apenas por técnicos da pasta.
"Contaremos com a colaboração de professores universitários", afirmou.
Lobão acrescentou que o programa Luz para Todos continuará sendo executado
até o final de 2010. (BrasilEnergia - 14.12.2009) 2 Autoridades do setor elétrico vão à Camara discutir apagão As comissões de Fiscalização Financeira e Controle; de Minas e Energia; e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio realizam audiência pública na quarta-feira (16) para discutir as causas e consequências do apagão de energia elétrica que atingiu 18 estados no mês passado. Os parlamentares ouvirão o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Hermes Chipp. O debate foi proposto pelos deputados Vanderlei Macris (PSDB-SP), Bernardo Ariston (PMDB-RJ) e Albano Franco (PSDB-SE). Os parlamentares querem esclarecimentos sobre o andamento das investigações sobre as causas do apagão. (Setorial News - 14.12.2009) 3 Mais hidrelétricas na matriz Até o fim
de dezembro, a Aneel prevê que terão entrado em operação 892,1 MW provenientes
de novas hidrelétricas - excluindo PCHs - este ano. O número é oito vezes
superior ao montante registrado em 2008, o pior ano da história, quando
foram adicionados apenas 108 MW de hidrelétricas. O número final deste
ano, porém, pode ser menor que o estimado. No acumulado de janeiro até
16 de novembro, tinham sido adicionados apenas 328,4 MW de hidrelétricas.
Para atingir a previsão, a agência elétrica conta com 563,7 MW novos em
menos de dois meses. Já as PCHs contribuirão menos este ano, em relação
a 2008. A Aneel prevê 631,8 MW novos de PCHs até o fim de dezembro. No
acumulado até meados de novembro, foram instalados apenas 392,6 MW. No
ano passado foram adicionados ao sistema 642,84 MW de PCHs. (BrasilEnergia
- 15.12.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Brasileiras fecham acordo com dinamarquesa As empresas
brasileiras Braskem e Cetrel anunciaram ontem em Copenhague, em evento
paralelo à COP-15, parcerias com a dinamarquesa Novozymes para produção
de energia limpa e o início de pesquisas para desenvolvimento de polipropileno,
ambos a partir da cana-de-açúcar. As empresas irão partilhar conhecimentos
técnicos e científicos com a Novozymes, que é a maior fabricante de enzimas
industriais do mundo.No caso da Cetrel, a intenção é usar a biotecnologia
da companhia nórdica para produzir biogás.Com a Braskem, a ideia é desenvolver
a partir do etanol uma alternativa verde para produzir polipropileno,
plástico utilizado em vários produtos, de recipientes a carros. Os primeiros
resultados devem sair em, no mínimo, cinco anos. (Folha de São Paulo -
15.12.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Ministro defende que país exporte excedente de urânio Às vésperas de assumir a coordenação do grupo de ministros que cuida da energia nuclear, Samuel Pinheiro Guimarães (Assuntos Estratégicos) defendeu a exportação de urânio, assunto delicado para a diplomacia brasileira. E adiantou que pretende ver respondida primeiro uma outra pergunta: "E nós vamos enriquecer e vendê-lo enriquecido ou devemos vender em estado bruto?". A pergunta do ministro tem a ver com o domínio em escala industrial do ciclo que vai da extração ao enriquecimento do urânio. O Brasil detém tecnologia, mas ainda não a desenvolve em escala industrial. A possibilidade de o país exportar urânio ainda é assunto aberto a debate no governo, embora a estatal INB já projete a produção de excedentes do minério a partir de 2012. O ministro avalia que os cortes nas emissões de gases de efeito estufa em discussão na conferência de Copenhague vão fazer multiplicar, nos próximos anos, o número de usinas nucleares no planeta. (Folha de São Paulo - 15.12.2009) Economia Brasileira 1 Balança comercial tem resultado negativo na segunda semana do mês As importações superam as exportações na segunda semana de dezembro e a balança comercial brasileira registra saldo negativo de US$ 4 milhões entre os dias 7 e 13. No período, foram exportados US$ 3,212 bilhões e importados US$ 3,216 bilhões. A média por dia útil ficou em US$ 642,4 milhões nas exportações e US$ 643,2 milhões nas importações. Até o dia 13 deste mês, a balança registra saldo de US$ 372 milhões, elevando o resultado do ano para US$ 23,574 bilhões, um acréscimo de 1,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo acumulado alcançava US$ 23,156 bilhões. (Agência Brasil - 14.12.2009) 2 Poupança doméstica deve sustentar o crescimento, diz presidente do BNDES A trajetória projetada para o déficit em conta corrente, que pode superar 3% do PIB em 2010, é "preocupante", avalia o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, destacando a importância de o país estimular o aumento da poupança doméstica e de resistir a uma "excessiva apreciação" da taxa de câmbio. Nos 12 meses até outubro, o rombo nas transações comerciais e de serviços e rendas do país com o exterior totalizou 1,3% do PIB, número que pode mais do que dobrar no ano que vem. Segundo ele, a solidez das contas externas foi um dos fatores que permitiram ao Brasil reagir bem ao impacto da crise global. A poupança externa é bem-vinda, mas é preciso tomar cuidado para não alimentar uma dependência exagerada dos fluxos externos, que são mais voláteis, disse Coutinho. Coutinho destacou a importância da poupança das empresas, lembrando que o lucro das companhias é a principal fonte para financiar os investimentos. (Valor Econômico - 15.12.2009) 3
Já falta mão de obra no setor de construção civil 4 Mercado projeta retração do PIB Depois de
três meses prevendo crescimento do PIB em torno de 0,20% neste ano, o
mercado financeiro projeta, agora, uma pequena retração, segundo pesquisa
semanal feita pelo BC. A mudança ocorreu após a divulgação dos dados sobre
a economia no terceiro trimestre, que frustraram as expectativas do governo
e levaram o mercado a prever uma queda de 0,26%. Para 2010, as previsões
passaram de uma expansão de 5% para 5,03%. Para alcançar crescimento de
1%, conforme previsto pelo governo, é necessário um avanço de 9% nos três
últimos meses do ano. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que
espera um crescimento abaixo desse índice. Já o BC espera crescimento
de 0,8% para 2009. Esse crescimento menor da economia reduz a possibilidade
de que o Copom antecipe alta dos juros para as primeiras reuniões de 2010.
Com essas previsões para juros e PIB, o mercado financeiro projeta inflação
dentro da meta neste e no próximo ano. (Folha de São Paulo - 15.12.2009)
5 Câmbio e inadimplência preocupam multinacionais A valorização
do real e seus efeitos na capacidade de os produtores manterem suas contas
em dia têm preocupado cada vez mais grandes multinacionais que atuam no
Brasil. Empresas que atuam em diversos pontos da cadeia produtiva têm
manifestado esse temor. Para uma delas, se o real continuar subindo e
os preços das commodities seguirem o caminho inverso, os produtores brasileiros
simplesmente deixarão de plantar. Outra afirma que sente o mercado chinês
"muito melhor" que o brasileiro devido à questão cambial. (Folha de São
Paulo - 15.12.2009) 6 Fiesp e Ciesp divulgam índice de emprego O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp, Paulo Francini, divulga hoje, às 11h, o Índice de Nível de Emprego Estadual e Regional da Indústria de São Paulo referente ao mês de novembro. Francini apresentará também o Sensor da primeira quinzena de dezembro, que mostra a percepção dos empresários a respeito das perspectivas econômicas do período. (Jornal do Brasil - 15.12.2009) 7
Projeção de analistas para a inflação chega ao centro da meta de 4,5%
O dólar
comercial opera com alta na abertura dos negócios nesta terça-feira. A
moeda estava, há pouco, a R$ 1,752 na compra e a R$ 1,754 na venda, acréscimo
de 0,57%. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM
& F subiam 0,45%, a R$ 1,759. Na segunda-feira, o dólar comercial caiu
0,73%, a R$ 1,742 na compra e R$ 1,744 na venda. (Valor Online - 15.12.2009)
Internacional 1 Paraguai: Industriais reclamam de falta de investimentos em energia Ainda que
as indústrias paraguaias sempre tenha sofrido com cortes de energia, o
verão tem acentuado o problema, resultando em perdas econômicas importantes.
Hernando Raúl Basili, presidente do Centro Industrial de Metalúrgicos,
questionou a Ande, argumentado que os sistemas estão ultrapassados por
falta de investimentos. Segundo ele, o aumento no consumo de enrgia das
indústrias se deve ao uso de aparatos de climatização. (La Nación - Paraguai
- 15.12.2009) 2 Colômbia: Investimentos Argos Anuncia contratação de créditos A Inverargos
celebrou um contrato de crédito de 216.000 milhões de pesos que serão
destinados à compra de 14,5% da elétrica Epsa. (Portafolio - Colômbia
- 14.12.2009) 3 Portugal: energias renováveis são "prioridade" O secretário de Estado da Energia e da Inovação de Portugal, Carlos Zorrinho, afirmou que as energias renováveis são uma "prioridade" para o Governo com vista a um "desenvolvimento sustentável". O governante destacou que o "aproveitamento da biomassa florestal para fins energéticos" é também uma "oportunidade" para "criação de emprego", nomeadamente em áreas rurais, e para a "prevenção de incêndios florestais". O Governo estabeleceu como meta para 2010 a produção de 45 por cento de energia eléctrica a partir de fontes de energia renovável, que tem procurado concretizar através da criação de uma rede de centrais termoeléctricas a biomassa. Carlos Zorrinho defendeu ainda o "forte impacto" que as energias renováveis têm na balança comercial portuguesa, dada a dependência do país das exportações em matéria energética, permitindo a redução do endividamento e a possibilidade de investimento em outras áreas. (SIC.SAPO.PT - 15.12.2009) 4
China contorna a Rússia e garante gás da Ásia Central 5 Fundo mundial para eficiência Os EUA irão
liberar US$ 85 millhões nos próximos cinco anos para a criação de um fundo
internacional - com US$ 350 milhões no total - que estimulará a adoção
de tecnologias mais eficientes de energia nos países em desenvolvimento.
A informação foi divulgada pelo secretário de Energia dos EUA, Steven
Chu, nesta segunda-feira (14), em Copenhague. O planejamento, denominado
"Iniciativa de Desenvolvimento Renovável e Eficiente", foi criado no âmbito
do Fórum das Maiores Economias sobre Energia e Alterações Climáticas.
Os principais objetivos são eletrificação de locais remotos que ainda
usam querosene, estímulo a adoção de biocombustíveis e de mecanismos de
eficiência energética. (BrasilEnergia - 14.12.2009) Se a Siemens
quiser investir na Areva, o governo francês dará as boas vindas, embora
a Siemens ainda não tenha feito uma oferta oficial, disseram ontem pessoas
a par da questão. A Areva, estatal francesa de energia nuclear, está tentando
captar US$ 14,6 bilhões para expandir-se na mineração de urânio e na construção
de reatores nuclear. (Valor Econômico - 15.12.2009) 7 Exxon Mobil comprará XTO Energy em operação de US$41 bi A Exxon
Mobil comprará a XTO Energy, uma das maiores produtoras de gás natural
dos Estados Unidos, em uma transação toda em ações avaliada em 41 bilhões
de dólares, incluindo dívida. O acordo inclui cerca de 10 bilhões de dólares
de dívida da XTO e o valor da operação é baseado no preço de fechamento
das ações das duas empresas em 11 de dezembro. A Exxon emitirá 0,7098
ação ordinária por cada ação ordinária da XTO, representando um prêmio
de aproximadamente 25 por cento sobre o preço de fechamento da XTO na
sexta-feira. (Reuters - 14.12.2009) 8 Cabos Nexans em eólica offshore A Nexans
vai fornecer cabos submarinos de exportação de energia de alta voltagem
para conexão do parque eólico London Array à rede do Reino Unido. O contrato
de cerca de 100 milhões prevê a entrega de dois cabos em 2011 e outros
dois restantes em 2012. O contrato inclui projeto, fabricação e fornecimento
de cabos assim como de seus acessórios, como terminações e juntas para
reparo. O parque eólico London Array está sendo instalado em uma área
com 233 km² a cerca de 20 km de distância da costa do Reino Unido, no
Estuário do Tames. A construção está sendo realizada em duas fases: a
primeira fase, de 630 MW, composto de 175 turbinas, deverá ser concluída
em 2012 com início imediato de geração de energia. A fase seguinte vai
elevar a capacidade para 1.000 MW - energia suficiente para cerca de 750.000
domicílios no Reino Unido. (BrasilEnergia - 15.12.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 FREIRE, Vinicius Torres. "O leilão do vento deu certo". Folha de São Paulo. São Paulo, 15 de dezembro de 2009. FREIRE,
Vinicius Torres. "O leilão do vento deu certo". Folha de São Paulo. São
Paulo, 15 de dezembro de 2009. 2 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. "Economia Verde: desenvolvimento, meio ambiente e qualidade de vida no Estado de São Paulo". Secretaria do Meio Ambiente. São Paulo, dezembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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