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IFE: nº 2.636 - 14 de dezembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Abinee espera queda de 9% no faturamento do setor
2 Abar propõe mudanças no PL das agências reguladoras
3 Renovação das concessões do setor elétrico: estudo pode estar engavetado
4 Empresas vão indenizar consumidores por apagão cliente recebe a fatura
5 RJ: cobrança de taxa de iluminação pública é aprovada na Câmara Municipal
6 Entrevista com Roberto Messias Franco: "Se ele é o Lobão Mau, não sou a Vovozinha, diz chefe do Ibama"
7 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás estuda reabertura de bônus no exterior
2 Subsídios fortalecerão o caixa da Eletrobrás
3 Petrobras e Eletrosul recebem suplementação orçamentária de R$ 1,821 bi
4 Governo de SP vende participação na CTEEP
5 CEEE altera prazo de licitações para serviços em redes subterrâneas de energia elétrica
6 Aliança reorganiza sociedade
7 Alfredo Sobrinho é o novo diretor-presidente da Celesc-D

Leilões
1 Leilão de eólicas: preço cai abaixo dos R$ 180 por MWh
2 Leilão de energia nova

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Vendaval deixa mais de 9 mil sem luz no RS
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,27%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 96,51%

4 NE apresenta 61,63% de capacidade armazenada

5 Norte tem 51,67% da capacidade de armazenamento

6 PLD mantém patamar mínimo pela 20ª semana seguida

7 Preço Spot - CCEE


Meio Ambiente
1 Minc rebate critica sobre demora em liberação de licenças ambientais

Bioeletricidade e Eólica
1 Eólica tenta crescer com 1º leilão
2 Leilão de eólicas para reduzir uso de térmicas
3 Siemens monta fábrica de aerogeradores no Nordeste

4 Agroenergia: ETH e ADM mantêm projetos para Itarumã; Petrobras desiste

5 ETH e Brenco mais perto de fechar união das operações

6 Petribú estima moer 1,5 milhão de toneladas de cana

Gás e Termelétricas
1 Workshop "Presente e futuro da Energia Nuclear no Brasil": energia nuclear à favor do Brasil
2 Workshop "Presente e futuro da Energia Nuclear no Brasil": formação de opinião objetiva
3 Usina Nuclear Angra 3 será fiscalizada

Grandes Consumidores
1 Siderurgia cresce menos em 2010

Economia Brasileira
1 IEDI: indústria e investimento puxando a expansão
2 Indústria retoma planos para crescer

3 Investidores aguardam ata do Copom para avaliar juros
4 Endividamento compromete capacidade de consumo em 2010
5 Otimismo do consumidor bate recorde
6 Medidas farão Brasil crescer de forma sustentável, diz Lula
7 Oferta de crédito no país deve chegar a 50% do PIB em 2010
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Brasil espera fechar acordo energético com o Peru até março
2 Brasil quer construir pequena usina no Haiti
3 Gasoduto Turcomenistão/China inaugurado hoje
4 EUA terão o maior parque eólico do mundo com 845MW de potência instalada
5 Venda da Alstom

Biblioteca Virtual do SEE
1 SANT ANNA, Lourival. "Entrevista com Roberto Messias Franco: 'Se ele é o Lobão Mau, não sou a Vovozinha, diz chefe do Ibama'". O Estado de São Paulo. São Paulo, 12 de dezembro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Abinee espera queda de 9% no faturamento do setor

A Abinee reiterou sua projeção de queda de 9% no faturamento do setor para 2009, em relação ao ano passado, totalizando R$ 115 bilhões, devido à crise global. Por isso, para o presidente da associação, Humberto Barbato, o resultado do PIB do terceiro trimestre abaixo do esperado pelo mercado não causou surpresa. Ao longo de 2009, a entidade não esperava desempenho positivo para o PIB deste ano, que deve ficar "no zero a zero", na avaliação do executivo. As previsões da entidade levam mais em conta os números de faturamento das empresas do que projeções de mercado sobre a economia brasileira. Mas o executivo fez uma ressalva. Ele criticou duramente o patamar do dólar em torno de R$ 1,75, explicando que a apreciação do real reduz, de forma significativa, a rentabilidade do setor. Para 2010, o cenário permanece favorável, com estimativa para aumento de 10% no faturamento do setor, em relação ao ano anterior, de acordo com Barbato. (Monitor Mercantil - 11.12.2009)

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2 Abar propõe mudanças no PL das agências reguladoras

A Associação Brasileira de Agências Reguladoras (Abar) propôs mudanças ao PL 3.337/04, mais conhecido como Projeto de Lei das Agências Reguladoras. De acordo com o presidente da Abar, Wanderlino Teixeira, três propostas foram apresentadas essa semana no Senado Federal. Segundo ele, a expectativa é de que o projeto seja votado ainda no início do ano que vem. Uma das propostas diz respeito a figura do ouvidor. Pelo substitutivo, o ouvidor tem mandato de dois anos e não será subordinado ao Conselho Diretor das agências reguladoras. "Do jeito que está no projeto, a agência federal faz a descentralização se quiser. Hoje, várias agências já poderiam estar fazendo essa descentralização, mas somente a Aneel e a ANTT fazem isso, que tem sido considerado um êxito", contou. (CanalEnergia - 11.12.2009)

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3 Renovação das concessões do setor elétrico: estudo pode estar engavetado

A julgar pelo prazo concedido à comissão constituída pelo MME para propor as regras de renovação das concessões do setor elétrico, o estudo já está pronto. A decisão do Planalto, porém, é mantê-lo na gaveta e adiar ao máximo esta e outras definições que possam facilitar a vida dos adversários na sucessão. Essa decisão vai no sentido contrário à de limpar o caminho da pré-candidata do PT, a ministra Dilma Rousseff, e livrá-la de negociações polêmicas no ano eleitoral. A gaveta funciona para não ajudar os planos da oposição - em meio às 55 usinas geradoras ou distribuidoras de energia, que terão suas concessões vencidas até 2015 e não poderão renová-las pelas regras atuais, estão duas hidrelétricas da Cesp. A gaveta é útil ao Planalto porque foram exatamente as incertezas sobre o futuro das concessões o principal fator do fracasso do leilão de privatização da geradora paulista. (O Estado de São Paulo - 13.12.2009)

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4 Empresas vão indenizar consumidores por apagão cliente recebe a fatura

A partir de janeiro, a Aneel vai mudar a forma como pune as distribuidoras por interrupções no fornecimento de energia. Em vez de cobrar uma multa pelo descumprimento de metas coletivas de qualidade, a Aneel vai adotar um novo sistema, pelo qual as distribuidoras terão que repassar diretamente ao consumidor, na conta de luz, uma compensação pelas falhas no serviço. E a qualidade do fornecimento de energia será medida por parâmetros individuais, ou seja, por falhas em cada unidade atendida pelas distribuidoras. Hoje, a Aneel usa dois índices coletivos como parâmetros: o DEC (Duração Equivalente de Continuidade), que registra quantas horas em média, por ano, o consumidor brasileiro fica às escuras; e o FEC (Frequência Equivalente de Continuidade), que calcula o número de vezes que falta luz em determinada região. Quando descumprem um padrão mínimo de qualidade medidos por esses índices, as empresas arcam com uma multa. Mas 90% dos valores pagos são usados pelo Tesouro em subsídios ao programa de universalização da energia para a baixa renda. E apenas os 10% restantes são repassados para os consumidores. As novas regras sobre o controle da qualidade na distribuição de energia devem ser aprovadas amanhã (15), em reunião da diretoria da Aneel, para entrar em vigor já a partir de 1º de janeiro de 2010. (O Globo - 14.12.2009)

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5 RJ: cobrança de taxa de iluminação pública é aprovada na Câmara Municipal

A Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro aprovou na última quarta-feira, 9 de dezembro, com 34 votos a favor e 12 contra, o Projeto de Lei nº 1431/2003 de autoria da Prefeitura, que institui a contribuição para custeio do serviço de iluminação pública (Cosip). De acordo com um substitutivo apresentado pelo vereador Luiz Carlos Ramos haverá a inserção de uma taxa extra na conta de luz, que varia de R$ 2 a R$ 90, condizente com o valor da tarifa mensal. Pelo texto do projeto, os municípios da federação estão autorizados constitucionalmente a instituir a taxa, por isso, a lei passa a valer a partir de março de 2010. A Cosip servirá para cobrir custos, tais como, a iluminação pública de vias e logradouros, instalação, manutenações e melhorias da rede, através de uma arrecadação prevista para R$ 120 milhões anuais. O projeto de lei será enviado para o prefeito Eduardo Paes para sanção ou veto. (CanalEnergia - 11.12.2009)

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6 Entrevista com Roberto Messias Franco: "Se ele é o Lobão Mau, não sou a Vovozinha, diz chefe do Ibama"

Há um mês, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, marcou data para conclusão do licenciamento ambiental da hidrelétrica Belo Monte, no Pará: 16 de novembro. Foi o clímax das pressões do governo - ou de sua ala "desenvolvimentista". Em reação, o coordenador de Infraestrutura de Energia do Ibama, Leozildo Tabajara da Silva Benjamin, e o diretor de Licenciamento, Sebastião Custódio Pires, deixaram os cargos. Até hoje, a análise de Belo Monte, iniciada há pouco mais de seis meses, não foi concluída, derrubando todos os prazos do governo. "Minha vida está dura", confessa o presidente do Ibama, Roberto Messias Franco. Em entrevista ao Estado, ele conta que se reuniu na terça-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recomendou não protelar, mas também que "vale a pena perder alguns dias, meses que sejam, para ter uma coisa de qualidade incontestável." Trabalhando com licenciamento ambiental há 35 anos, Messias considera Belo Monte o caso "mais difícil" de sua carreira. Para ler a entrevista, clique aqui. (Estado de São Paulo - 12.12.2009)

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7 Curtas

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa do Paraná aprovou, esta semana, o projeto de lei que autoriza a construção da PCH Cavernoso II. O projeto já tinha tido sua constitucionalidade aprovada por esta comissão e pelas de Ecologia e Meio Ambiente e de Obras, mas recebeu uma emenda em sessão plenária, retornando à comissão. (CanalEnergia - 11.12.2009)

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Empresas

1 Eletrobrás estuda reabertura de bônus no exterior

A Eletrobrás pretende captar R$ 2 bilhões em 2010 para fazer frente aos investimentos previstos de R$ 7,9 bilhões, informou o diretor financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Astrogildo Quental. Segundo ele, a preferência é por captações em dólar, para criar um hedge natural dos recebíveis que a estatal possui da usina hidrelétrica binacional Itaipu. Assim, a companhia estuda reabrir seu bônus no exterior com vencimento em 2019. Outra alternativa é o acesso a uma linha cambial do BNDES, nunca antes usada pela Eletrobrás. Quental afirmou que a eventual captação deverá ocorrer apenas em janeiro. Segundo Quental, uma das vantagens da reabertura do bônus seria conseguir condições parecidas com as da captação inicial. "O Tesouro Nacional várias vezes reabriu bônus no exterior, porque mantém as condições", afirmou. (O Estado de São Paulo - 13.12.2009)

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2 Subsídios fortalecerão o caixa da Eletrobrás

A Eletrobrás deverá recuperar até R$ 1,5 bilhão em prejuízos anuais com o abastecimento de energia elétrica para as regiões remotas do Brasil, depois que o governo tornou os subsídios permanentes. O presidente Lula sancionou a lei que concede subsídios às empresas que fornecem energia elétrica a áreas não ligadas à rede nacional, que tem acesso à energia hidrelétrica, mais barata. A lei, publicada na quinta-feira no D.O.U., se aplica a centrais elétricas da Região Norte, onde operam seis divisões da empresa. A mudança na lei vai ajudar a Eletrobrás a cobrir pelo menos 50% de seus prejuízos anuais com a região Norte, de R$ 1 bilhão a R$ 1,5 bilhão, disse o diretor financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Astrogildo Quental. Os benefícios da lei, que é retroativa a 30 de julho, começarão a ser contabilizados no quarto trimestre, segundo ele. (Jornal do Commercio - 14.12.2009)

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3 Petrobras e Eletrosul recebem suplementação orçamentária de R$ 1,821 bi

O governo federal liberou R$ 1,821 bilhão em suplementação orçamentária para Petrobras e Eletrosul. A gigante petrolífera receberá R$ 1,233 bilhão para realizar, principalmente, atividades de manutenção e modernização de suas instalações, como refinarias e gasodutos. Além disso, a empresa vai investir na implantação da segunda fase da termelétrica Sepé Tiaraju, com acréscimo de 90 MW, em ciclo combinado. Esse projeto foi contemplado com R$ 500 mil. A Eletrosul vai investir mais R$ 34,888 milhões nas obras das hidrelétricas São Domingos (48 MW) e São Bernardo (53 MW), incluindo os sistemas de transmissão associados, segundo decreto presidencial publicado na edição do D.O.U. da última quarta-feira, 10 de dezembro. (CanalEnergia - 11.12.2009)

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4 Governo de SP vende participação na CTEEP

O governo do Estado de São Paulo recebeu R$ 1,2 bilhão há três anos e meio pela venda do controle acionário da até então estatal estadual CTEEP para um grupo colombiano, mas reteve uma parcela significativa das ações da empresa. Pelo preço atual de mercado, as ações da empresa que continuam em poder da Secretaria da Fazenda valem R$ 466 milhões. A intenção é utilizar o que for obtido com a venda dessas ações em investimentos durante 2010. Já foi publicado o edital de licitação para a contratação de uma instituição financeira que ficará encarregada de avaliar o melhor momento para a venda das ações de empresas privadas de propriedade do Estado. O pregão eletrônico está marcado para o próximo dia 18. (O Estado de São Paulo - 13.12.2009)

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5 CEEE altera prazo de licitações para serviços em redes subterrâneas de energia elétrica

A CEEE prorrogou o prazo para a contratação dos serviços de manutenção, construção e extensão de redes subterrâneas de energia elétrica. A Copel abriu licitação para contratação de execuções de serviços de manutenção preventiva e corretiva, serviços comerciais e serviços emergenciais no sistema de distribuição de energia elétrica. Furnas abriu edital para contratação do fornecimento de cubículos blindados 15 KV. O prazo das licitações variam entre 15 de dezembro de 2009 à 08 de Janeiro de 2010. (CanalEnergia - 11.12.2009)

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6 Aliança reorganiza sociedade

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (ex-Terna Participações) fará uma reunião extraordinária de diretoria, ainda sem data definida, para deliberar sobre sua reorganização societária. A ideia é incorporar as ações da Transmissora do Atlântico de Energia Elétrica (Taesa), que detém 65,85% de participação no capital da Aliança. A operação tem o objetivo de simplificar a estrutura corporativa e otimizar a gestão, aproveitando a estrutura administrativa e financeira da Aliança. Esta última foi adquirida recentemente pela Cemig, que controla 66% da empresa. A negociação, na época custou à energética mineira R$ 2,33 bilhões. (BrasilEnergia - 11.12.2009)

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7 Alfredo Sobrinho é o novo diretor-presidente da Celesc-D

Alfredo Felipe da Luz Sobrinho assumiu em novembro o cargo de diretor-presidente da Celesc-D (SC). O executivo substituiu Ricardo Alves Rabelo na função. A decisão ocorreu em reunião do conselho de administrativo da companhia no mês passado. A posse ocorreu no último dia 12 de novembro. (CanalEnergia - 11.12.2009)

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Leilões

1 Leilão de eólicas: preço cai abaixo dos R$ 180 por MWh

O preço da energia no leilão de eólicas caiu para abaixo de 180 por MWh ainda na primeira fase. As rodadas uniformes estão com preço de R$ 178,57 por MWh, segundo informações do sistema da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. O preço teto foi fixado em R$ 189 por MWh. A primeira fase já dura 2:30 horas, tendo sido iniciada às 10:30 horas. O leilão contará ainda com uma rodada discriminatória. (CanalEnergia - 14.12.2009)

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2 Leilão de energia nova

O próximo leilão de energia nova vai acontecer no primeiro semestre de 2010, afirmou o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim. A licitação aconteceria em dezembro deste ano, mas o governo decidiu suspendê-la por falta de licenciamento ambiental para seis das sete usinas hidrelétricas inscritas. Tolmasquim acredita que o governo conseguirá licença ambiental para que haja participação majoritária de hidrelétricas no leilão em 2010, cujos empreendimentos abastecerão o sistema em 2015. Sem as licenças ambientais, o leilão A-5 contrataria principalmente energia de usinas térmicas movidas a gás e carvão. "Não precisamos fazer leilão a qualquer custo"´, afirmou o presidente da empresa. (Valor Econômico - 14.12.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Vendaval deixa mais de 9 mil sem luz no RS

Um grande número de pessoas continua sem luz no Rio Grande do Sul (RS) por causa dos vendavais que atingiram ontem (12) o estado. O último balanço da Companhia CEEE informa que 9.986 mil clientes estão sem energia elétrica. No início da manhã de hoje (13), eram mais de 13 mil consumidores atingidos. Os ventos chegaram a 121 km/h e deixaram 61 mil gaúchos sem luz ontem. As áreas mais prejudicadas são as cidades de Rio Grande, São José do Norte, Santa Vitória do Palmar, Bojuru, Pelotas, Capão do Leão, Morro Redondo, Arroio do Padre, Canguçu, Piratini, Cerrito, Pedro Osório, Jaguarão, Herval, Arroio Grande, Porto Alegre e a região metropolitana. (Agência Brasil - 13.12.2009)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,27%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,94%, apresentando alta de 0,33% em relação à medição do dia 09 de dezembro. A usina de Furnas atinge 87,24% de volume de capacidade. (ONS - 14.12.2009)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 96,51%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,37% em relação à medição do dia 09 de dezembro, com 96,51% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 95,29% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 14.12.2009)

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4 NE apresenta 61,63% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,09% em relação à medição do dia 09 de dezembro, o Nordeste está com 61,63% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 62,50% de volume de capacidade. (ONS - 14.12.2009)

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5 Norte tem 51,67% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 51,67%, apresentando alta de 0,02% em relação à medição do dia 09 de dezembro. A usina de Tucuruí opera com 34,06% do volume de armazenamento. (ONS - 14.12.2009)

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6 PLD mantém patamar mínimo pela 20ª semana seguida

A CCEE divulgou nesta sexta-feira, 11 de dezembro, o PLD para semana de 12 a 18 de dezembro. Pela vigésima semana seguida, o PLD ficou com o patamar mínimo de R$ 16,31 por MWh em todas as cargas de todos os submercados. De acordo com a CCEE, a manutenção do PLD mínimo se deve às afluências ocorridas esta semana continuaram sendo superiores às médias históricas. (CanalEnergia - 11.12.2009)

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7 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 12/12/2009 a 18/12/2009.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             16,31  pesada                      16,31  pesada                     16,31  pesada                    16,31
 média                               16,31  média                        16,31  média                       16,31  média                      16,31
 leve                                  16,31  leve                           16,31  leve                          16,31  leve                         16,31
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 Minc rebate critica sobre demora em liberação de licenças ambientais

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, voltou a rebater duramente nesta sexta, no Rio, integrantes do poder executivo de criticar a demora do Ibama em liberar as licenças ambientais para a construção de usinas hidrelétricas. Segundo Minc, uma licença não pode ser dada sob pressão, tem que ser dada com agilidade e com critério. "O presidente Lula garantiu que não vai ter questionamento e nós vamos cumprir todas as questões porque uma licença não pode ser dada sob pressão. Nós estamos licenciando no período 40% a mais que no período anterior. A mais complicada é a hidrelétrica de Belo Monte. Mas vai sair. É a terceira maior hidrelétrica do mundo, a maior obra do PAC e tem que ser feita com muito cuidado". (Monitor Mercantil - 11.12.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Eólica tenta crescer com 1º leilão

Com o primeiro leilão específico para a compra de energia eólica, que será realizado hoje, empresários, fabricantes e especialistas esperam que a energia gerada a partir do vento se firme como um complemento limpo à hidráulica, principal fonte energética do país. O objetivo do leilão é a compra, pelo governo, de energia extra para o sistema nacional interligado. Mas, para que o setor decole, avaliam ser necessária uma política de longo prazo por parte do governo -ausência que ainda afeta investimentos em parques e fábricas, segundo eles. O sucesso do leilão pode dobrar o faturamento do mercado, ao fazê-lo movimentar mais de R$ 5 bilhões até 2012, diz Lauro Fiúza, presidente da Abeeólica. Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE e Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe/UFRJ e ex-presidente da Eletrobrás, afinam o discurso a favor da energia eólica como bom complemento às hidrelétricas. Uma expectativa oficial em longo prazo para o setor está no PNE 2030, de 2005: estimava-se que, até lá, atingiria-se 4,6 GW. Hoje, o governo já espera que essa meta seja atingida ao menos dez anos antes. A Abeeólica defende o planejamento de leilões anuais; a certeza da continuidade atrairia investidores. (Folha de São Paulo - 13.12.2009)

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2 Leilão de eólicas para reduzir uso de térmicas

Depois da biomassa, agora é a vez de o governo contratar a energia de usinas eólicas sob a modalidade de reserva, no primeiro leilão, previsto para hoje, a ser realizado para a fonte. Por terem um custo de geração menor, os projetos eólicos diminuem a probabilidade de as térmicas a óleo, mais caras e sujas, entrarem em operação. "A energia eólica pode ser um meio de reduzir a conta do consumidor, da mesma forma que a bioeletricidade", diz o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Como os últimos leilões contrataram um volume de usinas a óleo acima do desejado, o MME deve promover novas licitações para usinas eólicas e à biomassa. Nas estimativas do presidente da Andrade & Canellas, João Carlos Mello, cerca de 4 mil MW em usinas devem entrar na licitação. (Jornal do Commercio - 14.12.2009)

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3 Siemens monta fábrica de aerogeradores no Nordeste

A Siemens construirá uma fábrica de aerogeradores e torres no Nordeste, informou o diretor de Energias Renováveis da empresa, Alan Rodriguez. A escolha do estado será baseada no aspecto logístico, por conta da dificuldade de transportar equipamentos gigantes até os parques geradores. A empresa não releva o valor do investimento da unidade nem a sua capacidade de produtiva com a justificativa de que somente após o leilão de eólicas, marcado para o dia 14 de dezembro, será possível fazer projeções. "Com o leilão teremos além de novas instalações, o real início de uma indústria nacional com vários fabricantes nesta área, com os serviços e suporte necessários à implantação dos parques eólicos", prevê Rodriguez. (BrasilEnergia - 11.12.2009)

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4 Agroenergia: ETH e ADM mantêm projetos para Itarumã; Petrobras desiste

A cidade de Itarumã, no sudoeste de Goiás, virou alvo de disputa de pelo menos dois grandes grupos interessados em expandir a produção de açúcar e álcool no Estado. A ETH, do grupo Odebrecht, e a multinacional ADM analisam projetos greenfield na cidade. A Petrobras, que tinha um projeto em parceria com a Mitsui e um investidor local na mesma cidade, desistiu da empreitada. Fontes consultadas pelo Valor afirmam que a intenção dos grupos interessados em se instalar em Itarumã esbarra na limitação para a expansão dos canaviais no município. Embora esses projetos não devam sair do papel em 2010, as empresas precisam reservar área para dar início ao investimento agrícola. A ETH está em estágio mais avançado. Com uma unidade recém-inaugurada na cidade de Caçu, que faz divisa com Itarumã, a companhia conseguiu as licenças provisórias e já deu início ao plantio de cana no município. Os planos da ADM eram investir em Jataí e ter um segundo projeto em Itarumã, sem data definida, de acordo com fontes familiarizadas com a operação. No entanto, os planos podem se inverter. "Itarumã é estratégica para a ADM porque a unidade de Limeira do Oeste é limítrofe ao município goiano", disse a uma fonte. Procurados, Cabrera e a ADM não retornaram as ligações. (Valor Econômico - 14.12.2009)

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5 ETH e Brenco mais perto de fechar união das operações

Desde outubro "oficialmente" em tratativas, a ETH Bioenergia, do grupo Odebrecht, e a Companhia Brasileira de Energia Renovável (Brenco) devem bater o martelo sobre sua união ainda em 2009. O diretor de Relações Institucionais da ETH, Luiz Pereira, reafirmou que a empresa espera até o fim deste mês concluir a 'due dilligence' e a junção de suas operações com a nova parceira. "O processo caminha bem e esperamos concluí-lo nesse prazo", acrescentou. A ETH, que prevê investir mais R$ 900 milhões em 2010 para ampliar a capacidade atual das suas cinco usinas de 13,2 milhões de toneladas para 28 milhões, descarta a necessidade de mais recursos para integrar sinergias com as usinas da Brenco. "Isso não será necessário, pois as plantas da Brenco já formam o que chamamos do 4º polo de produção, com sinergia própria. Vamos é imprimir o mesmo modelo de gestão e conseguir volume para viabilizar o alcoolduto", afirmou Pereira. A união com a Brenco vai permitir à ETH antecipar seu plano inicial que era de construir dez usinas e colocá-las em pleno funcionamento até a safra 2016/17. A união das operações trará ainda volume de produção de etanol para justificar o investimento no alcoolduto, ligando o Centro-Oeste até o Sudeste. (Valor Econômico - 14.12.2009)

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6 Petribú estima moer 1,5 milhão de toneladas de cana

A Usina Petribú, localizada em Lagoa de Itaenga, Pernambuco, estima processar 1,5 milhão de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2009/10, para produção de 150 mil toneladas de açúcar, sendo 100 mil toneladas de VHP e 50 mil toneladas de cristal. A indústria também deverá produzir 22 mil m³ de etanol anidro. A unidade, fundanda há 100 anos, tem capacidade diária para moer 9 mil toneladas de cana para produção de 1.000 toneladas açúcar cristal e 200 m³ de etanol anidro. A potência instalada para geração de energia a partir do bagaço da cana é de 69MW. (UDOP - 11.12.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Workshop "Presente e futuro da Energia Nuclear no Brasil": energia nuclear à favor do Brasil

No Workshop "Presente e futuro da Energia Nuclear no Brasil", com organização do Grupo de estudos do setor elétrico da UFRJ - GESEL e com o apoio do Conselho empresarial de Inovação e Tecnologia da ACRJ, o presidente do conselho Empresarial de Inovação e Tecnologia, Fernando Baratelli, representando José Luis Alquerés, presidente da Associação Comercial do Rio e da Light, afirmou que um dos grandes desafios para a indústria mundial de energia no século XXI é atender a uma demanda crescente de energia principalmente em um país emergente. Já o presidente da comissão nacional de energia nuclear, Odair Dias Gonçalves, foi enfático ao dizer que está claro que não existe outra alternativa de energia que não seja a nuclear. "O Brasil já fez a sua opção, não seria possível conter a nossa matriz se não ampliássemos a participação da energia nuclear". Ainda segundo Odair, a discussão sobre o uso desta energia deve ser clara e pública, pois sem energia não há evolução nem crescimento. Leonã Guimarães, representando o presidente da Eletronuclear, deu sua contribuição declarando que em um evento como o workshop se tem a oportunidade de discutir temas com bastante profundidade. (Associação Commercial do Rio de Janeiro - 11.12.2009)

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2 Workshop "Presente e futuro da Energia Nuclear no Brasil": formação de opinião objetiva

No encerramento da mesa de abertura do Workshop "Presente e futuro da Energia Nuclear no Brasil", Nivalde Castro, coordenador do GESEL acrescentou que o evento é um encontro onde se integrou também a área empresarial por meio da participação da associação comercial. Para Nivalde, o objetivo deste workshop é estimular a formação de opinião objetiva, isenta, fundamentada e construtiva a favor do desenvolvimento do país onde a energia elétrica é um insumo básico e estratégico que necessitamos. "Dentro deste cenário de crise mundial, o Brasil tem perspectivas favoráveis desde a área do petróleo até a de energia nuclear. Temos capacidade de assumir o desafio de ampliar a produção desta energia". (Associação Commercial do Rio de Janeiro - 11.12.2009)

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3 Usina Nuclear Angra 3 será fiscalizada

Uma comissão criada pela Câmara Municipal de Angra dos Reis vai acompanhar o cumprimento do termo de compromisso firmado em maio deste ano pela Eletronuclear e a prefeitura local, no valor de R$ 150 milhões, referente às compensações socioambientais da construção da Usina Nuclear Angra 3. A comissão é integrada por cinco vereadores e será instalada amanhã . Os recursos relativos às compensações de Angra 3 serão investidos até 2014, prazo em que se prevê a entrada em operação da nova unidade da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto. O presidente da comissão, Ilson Peixoto, diz que o objetivo, além de fiscalizar o cumprimento dos investimentos acordados, é garantir total transparência das ações à população da região. (Diário do Grande ABC - 14.12.2009)

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Grandes Consumidores

1 Siderurgia cresce menos em 2010

Os estragos provocados pela crise internacional vão atrasar em até quatro anos os planos do setor siderúrgico de ultrapassar a marca de 60 milhões de toneladas de capacidade instalada no País. É o que aponta um estudo preparado pelo BNDES, que será divulgado nas próximas semanas. O volume de 62 milhões de toneladas ao ano de capacidade instalada, previsto antes da crise para 2012, só ocorrerá em 2016. Segundo o gerente da área de indústria de base do IBGE, Pedro Sérgio Landim, a crise obrigou muitas companhias a suspender, ao longo de 2009, planos de investimentos, o que vai se traduzir em crescimento mais lento do parque siderúrgico. "Alguns projetos saíram do pipeline (planejamento) definitivamente", afirmou. Pelas estimativas do BNDES, as siderúrgicas vão investir R$ 4 bilhões ao longo do ano que vem em projetos de expansão. (O Estado de São Paulo - 14.12.2009)

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Economia Brasileira

1 IEDI: indústria e investimento puxando a expansão

O aumento de 1,3% do PIB no terceiro trimestre do ano, frente ao segundo trimestre (série dessazonalizada), aponta para uma retomada consistente da economia, mesmo tendo registrado variação aquém do esperado. Vulto menor não significa menor consistência: embora frustrante para o próprio governo, os investimentos e a indústria estão mostrando fôlego. Resumindo: o citado incremento de 1,3% do produto agregado teve como destaque a expansão de 6,5% da formação bruta de capital fixo, pelo lado da demanda, e crescimento de 2,9% na indústria; No contraponto com o mesmo trimestre de 2008, o PIB recuou 1,2%, devendo-se assinalar, porém, que, embora negativa, a taxa tem melhorado; Nessa mesma base de comparação, a indústria retrocedeu 6,9%, enquanto os investimentos fixos declinaram 12,5%, asseverando o forte impacto da crise e que as taxas positivas trimestre a trimestre ainda não lograram o retorno ao patamar pré-crise; No acumulado do ano, a economia declinou 1,7% também acusando melhora ante as taxas experimentadas nos dois trimestres anteriores; Já ao se comparar o acumulado dos quatro trimestres encerrados em setembro com ao mesmo acumulado anterior, o PIB recuou 1,0%, sendo a quarta vez consecutiva em que essa taxa recua, além de ser a primeira taxa negativa desde o terceiro trimestre de 1999, quando declinara 0,8%. Com o crescimento menor do que o aguardado, porém com o investimento sendo destaque positivo, permite questionar a manutenção da taxa de juros básica da economia por parte das autoridades monetárias na presente semana. (IEDI - 11.12.2009)

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2 Indústria retoma planos para crescer

A indústria brasileira tem um duplo papel na construção de um ciclo virtuoso de crescimento que o país deve experimentar a partir de 2010. Poderá contribuir para a dinamização da demanda doméstica e tem o desafio de investir para ampliar a sua própria capacidade de produção e inovação. Segundo o BNDES, o valor dos investimentos de projetos firmes na economia brasileira previstos para o período 2009-2012 deve atingir US$ 730,7 bilhões, um aumento de 7,5% sobre o volume de investimento realizado na indústria no período de 2005 a 2008. Só para a área de infraestrutura de energia e transporte estão previstos investimentos da ordem de US$ 570 bilhões. Os sinais de que esse cenário deve realmente se efetivar são cada vez mais fortes. Por exemplo, a utilização da capacidade instalada da indústria de transformação brasileira, em outubro, de acordo com a CNI, alcançou 80,5%. Mas essa trajetória de crescimento não está livre de obstáculos. Somando-se à questão cambial, há o custo de capital. (Valor Econômico - 14.12.2009)

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3 Investidores aguardam ata do Copom para avaliar juros

A semana começa com os investidores brasileiros atentos à divulgação da pesquisa Focus, que será apresentada hoje e mostrará se houve alterações nas projeções econômicas para 2010 após o resultado do PIB, que ficou abaixo do esperado. Na última quinta, o IBGE divulgou que o PIB do terceiro trimestre teve expansão de 1,3%, enquanto no mercado falava-se em crescimento de 2%. Na quinta-feira ocorrerá a divulgação da ata da reunião do Copom, que aconteceu na semana passada. Analistas e investidores buscam na ata sinais de quando a Selic começará a ser elevada. O resultado do PIB aumentou o interesse pela percepção do Copom em relação ao atual cenário econômico. Segundo avaliação da Gradual Investimentos, "o resultado do PIB não foi ruim, apesar do valor inferior às projeções". As expectativas do mercado apontam que a Selic chegue ao fim de 2010 em torno de 10,5%. "A política monetária deve permanecer expansionista, com juros no atual patamar, durante mais tempo que o esperado", completa a Gradual. (Folha de São Paulo - 14.12.2009)

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4 Endividamento compromete capacidade de consumo em 2010

O endividamento do brasileiro compromete parte da renda disponível para o consumo em 2010, como ocorreu nos primeiros anos do empréstimo consignado, fato preocupante em um período de recuperação da economia. O novo endividamento do consumidor brasileiro ocorre em meio ao maior alongamento de prazos já visto, superior até ao do período anterior à crise, segundo o BC. O comprometimento da renda em 2010 só não preocupa tanto os especialistas porque o cenário que se avizinha é bastante benigno, com forte crescimento da economia e expansão do emprego e da renda. Na reta final para encerrar 2009, bancos e financeiras estão correndo para recuperar o "tempo perdido" ao longo do ano, quando restringiram a oferta de crédito com receio do aumento da inadimplência. O mesmo acontece com o consumidor mais rigoroso, que adiou compras de bens e serviços parcelados neste ano até ter certeza de que não tinha o emprego em risco. (Folha de São Paulo - 13.12.2009)

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5 Otimismo do consumidor bate recorde

Com a perspectiva de começar 2010 superando sem grandes perdas a maior crise financeira das últimas décadas, o otimismo dos consumidores brasileiros já é maior do que antes do baque na economia. De acordo com dados do Índice Nacional de Expectativas dos Consumidores, medido trimestralmente pela CNI, a confiança das classes compradoras cresceu 1,5% no último período de 2009 e chegou ao maior nível da série histórica, iniciada em 2001. Segundo o gerente-executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, o terceiro aumento consecutivo no indicador reflete o fato de a crise ter se concentrado mais fortemente na indústria, enquanto os setores de comércio e serviços conseguiram se restabelecer antes. Além disso, ressaltou, a renda dos trabalhadores no geral foi pouco afetada durante o abalo financeiro, e as medidas de estímulo ao consumo garantiram que a demanda interna continuasse aquecida. Já as variáveis que medem as estimativas sobre a inflação e o emprego em 2010 ficaram ligeiramente piores do que no trimestre anterior. (Folha de São Paulo - 12.12.2009)

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6 Medidas farão Brasil crescer de forma sustentável, diz Lula

O presidente Lula afirmou nesta segunda-feira que as iniciativas anunciadas pelo governo na semana passada vão estimular investimentos e sustentar o crescimento da economia brasileira. Lula comparou as providências tomadas frente à crise em 2008 e as medidas anunciadas na quarta-feira da semana anterior e disse que no final do ano passado era necessário incentivar o consumo e agora é preciso estimular também o investimento. Entre as iniciativas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na última quarta-feira estão um novo aporte, de 80 bilhões de reais, para o BNDES financiar investimentos em 2010 e 2011. O governo também prorrogou desonerações para os setores de bens de capital e computadores e anunciou incentivos tributários para investimentos em refino de petróleo, indústria petroquímica e energia eólica. A renúncia fiscal estimada para 2010 é de 3,208 bilhões de reais. "Essas medidas, elas têm, eu diria, o endereço certo: a certeza absoluta que o governo trabalha, que a economia brasileira vai crescer muito em 2010, que a gente vai continuar com a inflação baixa", disse Lula. (Reuters - 14.12.2009)

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7 Oferta de crédito no país deve chegar a 50% do PIB em 2010

A oferta de empréstimos para pessoas físicas e empresas devem aumentar em 2010. Especialistas preveem que o volume de crédito no próximo ano superará 50% do PIB. Na avaliação dos especialistas, a previsão é possível devido à expectativa de crescimento da economia no próximo ano, com aumento de emprego, da renda e também da competição no sistema financeiro. Na previsão da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento é de que o crédito fique, em 2010, entre 51% a 52% do PIB. Para este ano, a estimativa está entre 46% a 47% do PIB. A estimativa do BC, que ainda pode ser revisada neste mês, é de 47% para 2009. Em outubro, segundo os últimos dados do BC, a relação estava em 45,9%. (Jornal do Brasil - 12.12.2009)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com baixa na abertura dos negócios nesta segunda-feira. A moeda estava a R$ 1,752 na compra e a R$ 1,754 na venda minutos atrás, com desvalorização de 0,17%. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM & F registravam perda de 0,28%, a R$ 1,759. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial caiu 0,50%, a R$ 1,755 na compra e R$ 1,757 na venda. (Valor Online - 14.12.2009)

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Internacional

1 Brasil espera fechar acordo energético com o Peru até março

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na sexta-feira esperar fechar um acordo até março que defina como a energia elétrica gerada pela nova hidrelétrica na Amazônia peruana, de Inambari, possa ser exportada para o Brasil, que pode ser a primeira de cinco hidrelétricas que podem ser construídas pelos dois países. O Brasil espera ajudar a construir a represa de Inambari, no Peru, orçada em 4 bilhões de dólares, e então comprar energia da usina, que terá capacidade de 2.000 MW. "Temos que ter uma grande discussão para que o acordo satisfaça ambos os peruanos e os brasileiros", disse Lula após encontro com o presidente do Peru, Alan García. Lula e García, grande defensor de investimento externo e liberação comercial, lideram o projeto, que já recebe críticas de grupos ambientais. O Peru já deu sinais de querer um acordo o mais rápido possível. (Reuters - 14.12.2009 e Andina - 11.12.2009)

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2 Brasil quer construir pequena usina no Haiti

O Brasil quer incentivar o desenvolvimento da infraestrutura do Haiti com a construção de uma usina hidrelétrica e, com isso, acelerar a meta de estabelecimento da paz. As forças militares brasileiras estão no país desde 2004. A hidrelétrica de Artibonite 4C terá potencial de 32 MW e ficará a 60 km de Porto Príncipe, capital haitiana. O projeto, tocado pelo Exército, está orçado em US$ 2,9 milhões, e a construção tem custo previsto de US$ 150 milhões. A capacidade de geração pode parecer minúscula para os padrões brasileiros, mas é relevante para a infraestrutura energética do Haiti, que hoje é muito deficiente, segundo o Ministro da Defesa, Nelson Jobim. A falta de energia elétrica e iluminação pública torna o Haiti mais inseguro, na visão de militares enviados ao país. Depois de elaborado o projeto, que tem recursos do MRE, a construção da usina poderá ser licitada em concorrência internacional. (Valor Econômico - 14.12.2009)

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3 Gasoduto Turcomenistão/China inaugurado hoje

Líderes da China e de três países da Ásia Central se reuniram no Turcomenistão inauguraram o gasoduto que transportará o gás natural do leste do Turcomenistão, através do Casaquistão e do Usbequistão até a região chinesa de Xinjiang.O início da entrega do gás marca o auge dos esforços chineses para garantir suprimentos de energia à economia em acelerado crescimento do país. Falando na capital turcomena, Ashgabat, o presidente chinês Hu Jintao disse neste domingo que o gasoduto beneficiará todos os países da região. Hu também disse que a China quer continuar a cooperação com os países da Ásia Central no desenvolvimento e transporte das reservas de energia. As informações são da Associated Press. (O Estado de São Paulo - 13.12.2009)

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4 EUA terão o maior parque eólico do mundo com 845MW de potência instalada

A General Electric anunciou nesta semana que fechou um contrato de US$1,4 bilhão para fornecer turbinas eólicas e serviços para aquele que será o maior parque eólico do mundo. A usina de Shepherds Flat, que será construída no estado de Oregon pela produtora independente Caithness Energy, terá capacidade instalada de 845MW. O empreendimento já recebeu a maior parte das permissões necessárias por parte do governo e deve ter a construção iniciada em 2010. Serão 338 aerogeradores da GE, cada um com 2,5MW de potência. O parque, qeu receberá investimentos de cerca de US$2 bilhões, tem operação prevista para 2012. (Jornal da Energia - 11.12.2009)

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5 Venda da Alstom

A Alstom assinou um contrato de aproximadamente € 700 milhões com a concessionária de energia Termoelektrarna Sostanj., para a construção de uma usina termelétrica a carvão de 600 MW em Sostanj, no nordeste da Eslovênia. Pelos termos e condições do contrato divulgados pela fabricante, a Alstom fornecerá toda a ilha de força, que compreende o conjunto de turbina a vapor e gerador, o ciclo de vapor de água, a caldeira e o sistema ALSPA de controle distribuído para a nova unidade. A empresa não divulgou o valor do contrato. (Valor Econômico - 14.12.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SANT ANNA, Lourival. "Entrevista com Roberto Messias Franco: 'Se ele é o Lobão Mau, não sou a Vovozinha, diz chefe do Ibama'". O Estado de São Paulo. São Paulo, 12 de dezembro de 2009.

Para ler a entrevista, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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