l IFE: nº 2.636 - 14
de dezembro de 2009 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Abinee espera queda de 9% no faturamento do setor A Abinee reiterou
sua projeção de queda de 9% no faturamento do setor para 2009, em relação
ao ano passado, totalizando R$ 115 bilhões, devido à crise global. Por
isso, para o presidente da associação, Humberto Barbato, o resultado do
PIB do terceiro trimestre abaixo do esperado pelo mercado não causou surpresa.
Ao longo de 2009, a entidade não esperava desempenho positivo para o PIB
deste ano, que deve ficar "no zero a zero", na avaliação do executivo.
As previsões da entidade levam mais em conta os números de faturamento
das empresas do que projeções de mercado sobre a economia brasileira.
Mas o executivo fez uma ressalva. Ele criticou duramente o patamar do
dólar em torno de R$ 1,75, explicando que a apreciação do real reduz,
de forma significativa, a rentabilidade do setor. Para 2010, o cenário
permanece favorável, com estimativa para aumento de 10% no faturamento
do setor, em relação ao ano anterior, de acordo com Barbato. (Monitor
Mercantil - 11.12.2009) 2 Abar propõe mudanças no PL das agências reguladoras A Associação
Brasileira de Agências Reguladoras (Abar) propôs mudanças ao PL 3.337/04,
mais conhecido como Projeto de Lei das Agências Reguladoras. De acordo
com o presidente da Abar, Wanderlino Teixeira, três propostas foram apresentadas
essa semana no Senado Federal. Segundo ele, a expectativa é de que o projeto
seja votado ainda no início do ano que vem. Uma das propostas diz respeito
a figura do ouvidor. Pelo substitutivo, o ouvidor tem mandato de dois
anos e não será subordinado ao Conselho Diretor das agências reguladoras.
"Do jeito que está no projeto, a agência federal faz a descentralização
se quiser. Hoje, várias agências já poderiam estar fazendo essa descentralização,
mas somente a Aneel e a ANTT fazem isso, que tem sido considerado um êxito",
contou. (CanalEnergia - 11.12.2009) 3 Renovação das concessões do setor elétrico: estudo pode estar engavetado A julgar pelo
prazo concedido à comissão constituída pelo MME para propor as regras
de renovação das concessões do setor elétrico, o estudo já está pronto.
A decisão do Planalto, porém, é mantê-lo na gaveta e adiar ao máximo esta
e outras definições que possam facilitar a vida dos adversários na sucessão.
Essa decisão vai no sentido contrário à de limpar o caminho da pré-candidata
do PT, a ministra Dilma Rousseff, e livrá-la de negociações polêmicas
no ano eleitoral. A gaveta funciona para não ajudar os planos da oposição
- em meio às 55 usinas geradoras ou distribuidoras de energia, que terão
suas concessões vencidas até 2015 e não poderão renová-las pelas regras
atuais, estão duas hidrelétricas da Cesp. A gaveta é útil ao Planalto
porque foram exatamente as incertezas sobre o futuro das concessões o
principal fator do fracasso do leilão de privatização da geradora paulista.
(O Estado de São Paulo - 13.12.2009) 4 Empresas vão indenizar consumidores por apagão
cliente recebe a fatura 5 RJ: cobrança de taxa de iluminação pública é aprovada na Câmara Municipal A Câmara dos
Vereadores do Rio de Janeiro aprovou na última quarta-feira, 9 de dezembro,
com 34 votos a favor e 12 contra, o Projeto de Lei nº 1431/2003 de autoria
da Prefeitura, que institui a contribuição para custeio do serviço de
iluminação pública (Cosip). De acordo com um substitutivo apresentado
pelo vereador Luiz Carlos Ramos haverá a inserção de uma taxa extra na
conta de luz, que varia de R$ 2 a R$ 90, condizente com o valor da tarifa
mensal. Pelo texto do projeto, os municípios da federação estão autorizados
constitucionalmente a instituir a taxa, por isso, a lei passa a valer
a partir de março de 2010. A Cosip servirá para cobrir custos, tais como,
a iluminação pública de vias e logradouros, instalação, manutenações e
melhorias da rede, através de uma arrecadação prevista para R$ 120 milhões
anuais. O projeto de lei será enviado para o prefeito Eduardo Paes para
sanção ou veto. (CanalEnergia - 11.12.2009)
6 Entrevista com Roberto Messias Franco: "Se ele é o Lobão Mau, não sou a Vovozinha, diz chefe do Ibama" Há um mês, o
ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, marcou data para conclusão
do licenciamento ambiental da hidrelétrica Belo Monte, no Pará: 16 de
novembro. Foi o clímax das pressões do governo - ou de sua ala "desenvolvimentista".
Em reação, o coordenador de Infraestrutura de Energia do Ibama, Leozildo
Tabajara da Silva Benjamin, e o diretor de Licenciamento, Sebastião Custódio
Pires, deixaram os cargos. Até hoje, a análise de Belo Monte, iniciada
há pouco mais de seis meses, não foi concluída, derrubando todos os prazos
do governo. "Minha vida está dura", confessa o presidente do Ibama, Roberto
Messias Franco. Em entrevista ao Estado, ele conta que se reuniu na terça-feira
com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recomendou não protelar,
mas também que "vale a pena perder alguns dias, meses que sejam, para
ter uma coisa de qualidade incontestável." Trabalhando com licenciamento
ambiental há 35 anos, Messias considera Belo Monte o caso "mais difícil"
de sua carreira. Para ler a entrevista, clique aqui.
(Estado de São Paulo - 12.12.2009) A Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa do Paraná aprovou, esta semana, o projeto de lei que autoriza a construção da PCH Cavernoso II. O projeto já tinha tido sua constitucionalidade aprovada por esta comissão e pelas de Ecologia e Meio Ambiente e de Obras, mas recebeu uma emenda em sessão plenária, retornando à comissão. (CanalEnergia - 11.12.2009)
Empresas 1 Eletrobrás estuda reabertura de bônus no exterior A Eletrobrás
pretende captar R$ 2 bilhões em 2010 para fazer frente aos investimentos
previstos de R$ 7,9 bilhões, informou o diretor financeiro e de Relações
com Investidores da estatal, Astrogildo Quental. Segundo ele, a preferência
é por captações em dólar, para criar um hedge natural dos recebíveis que
a estatal possui da usina hidrelétrica binacional Itaipu. Assim, a companhia
estuda reabrir seu bônus no exterior com vencimento em 2019. Outra alternativa
é o acesso a uma linha cambial do BNDES, nunca antes usada pela Eletrobrás.
Quental afirmou que a eventual captação deverá ocorrer apenas em janeiro.
Segundo Quental, uma das vantagens da reabertura do bônus seria conseguir
condições parecidas com as da captação inicial. "O Tesouro Nacional várias
vezes reabriu bônus no exterior, porque mantém as condições", afirmou.
(O Estado de São Paulo - 13.12.2009) 2 Subsídios fortalecerão o caixa da Eletrobrás A Eletrobrás deverá recuperar até R$ 1,5 bilhão em prejuízos anuais com o abastecimento de energia elétrica para as regiões remotas do Brasil, depois que o governo tornou os subsídios permanentes. O presidente Lula sancionou a lei que concede subsídios às empresas que fornecem energia elétrica a áreas não ligadas à rede nacional, que tem acesso à energia hidrelétrica, mais barata. A lei, publicada na quinta-feira no D.O.U., se aplica a centrais elétricas da Região Norte, onde operam seis divisões da empresa. A mudança na lei vai ajudar a Eletrobrás a cobrir pelo menos 50% de seus prejuízos anuais com a região Norte, de R$ 1 bilhão a R$ 1,5 bilhão, disse o diretor financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Astrogildo Quental. Os benefícios da lei, que é retroativa a 30 de julho, começarão a ser contabilizados no quarto trimestre, segundo ele. (Jornal do Commercio - 14.12.2009) 3 Petrobras e Eletrosul recebem suplementação orçamentária de R$ 1,821 bi O governo federal
liberou R$ 1,821 bilhão em suplementação orçamentária para Petrobras e
Eletrosul. A gigante petrolífera receberá R$ 1,233 bilhão para realizar,
principalmente, atividades de manutenção e modernização de suas instalações,
como refinarias e gasodutos. Além disso, a empresa vai investir na implantação
da segunda fase da termelétrica Sepé Tiaraju, com acréscimo de 90 MW,
em ciclo combinado. Esse projeto foi contemplado com R$ 500 mil. A Eletrosul
vai investir mais R$ 34,888 milhões nas obras das hidrelétricas São Domingos
(48 MW) e São Bernardo (53 MW), incluindo os sistemas de transmissão associados,
segundo decreto presidencial publicado na edição do D.O.U. da última quarta-feira,
10 de dezembro. (CanalEnergia - 11.12.2009) 4 Governo de SP vende participação na CTEEP 5 CEEE altera prazo de licitações para serviços em redes subterrâneas de energia elétrica A CEEE prorrogou
o prazo para a contratação dos serviços de manutenção, construção e extensão
de redes subterrâneas de energia elétrica. A Copel abriu licitação para
contratação de execuções de serviços de manutenção preventiva e corretiva,
serviços comerciais e serviços emergenciais no sistema de distribuição
de energia elétrica. Furnas abriu edital para contratação do fornecimento
de cubículos blindados 15 KV. O prazo das licitações variam entre 15 de
dezembro de 2009 à 08 de Janeiro de 2010. (CanalEnergia - 11.12.2009)
6 Aliança reorganiza sociedade A Transmissora
Aliança de Energia Elétrica (ex-Terna Participações) fará uma reunião
extraordinária de diretoria, ainda sem data definida, para deliberar sobre
sua reorganização societária. A ideia é incorporar as ações da Transmissora
do Atlântico de Energia Elétrica (Taesa), que detém 65,85% de participação
no capital da Aliança. A operação tem o objetivo de simplificar a estrutura
corporativa e otimizar a gestão, aproveitando a estrutura administrativa
e financeira da Aliança. Esta última foi adquirida recentemente pela Cemig,
que controla 66% da empresa. A negociação, na época custou à energética
mineira R$ 2,33 bilhões. (BrasilEnergia - 11.12.2009) 7 Alfredo Sobrinho é o novo diretor-presidente da Celesc-D Alfredo Felipe
da Luz Sobrinho assumiu em novembro o cargo de diretor-presidente da Celesc-D
(SC). O executivo substituiu Ricardo Alves Rabelo na função. A decisão
ocorreu em reunião do conselho de administrativo da companhia no mês passado.
A posse ocorreu no último dia 12 de novembro. (CanalEnergia - 11.12.2009)
Leilões 1 Leilão de eólicas: preço cai abaixo dos R$ 180 por MWh O preço da energia
no leilão de eólicas caiu para abaixo de 180 por MWh ainda na primeira
fase. As rodadas uniformes estão com preço de R$ 178,57 por MWh, segundo
informações do sistema da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.
O preço teto foi fixado em R$ 189 por MWh. A primeira fase já dura 2:30
horas, tendo sido iniciada às 10:30 horas. O leilão contará ainda com
uma rodada discriminatória. (CanalEnergia - 14.12.2009) O próximo leilão de energia nova vai acontecer no primeiro semestre de 2010, afirmou o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim. A licitação aconteceria em dezembro deste ano, mas o governo decidiu suspendê-la por falta de licenciamento ambiental para seis das sete usinas hidrelétricas inscritas. Tolmasquim acredita que o governo conseguirá licença ambiental para que haja participação majoritária de hidrelétricas no leilão em 2010, cujos empreendimentos abastecerão o sistema em 2015. Sem as licenças ambientais, o leilão A-5 contrataria principalmente energia de usinas térmicas movidas a gás e carvão. "Não precisamos fazer leilão a qualquer custo"´, afirmou o presidente da empresa. (Valor Econômico - 14.12.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Vendaval deixa mais de 9 mil sem luz no RS Um grande
número de pessoas continua sem luz no Rio Grande do Sul (RS) por causa
dos vendavais que atingiram ontem (12) o estado. O último balanço da Companhia
CEEE informa que 9.986 mil clientes estão sem energia elétrica. No início
da manhã de hoje (13), eram mais de 13 mil consumidores atingidos. Os
ventos chegaram a 121 km/h e deixaram 61 mil gaúchos sem luz ontem. As
áreas mais prejudicadas são as cidades de Rio Grande, São José do Norte,
Santa Vitória do Palmar, Bojuru, Pelotas, Capão do Leão, Morro Redondo,
Arroio do Padre, Canguçu, Piratini, Cerrito, Pedro Osório, Jaguarão, Herval,
Arroio Grande, Porto Alegre e a região metropolitana. (Agência Brasil
- 13.12.2009) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,27% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,94%, apresentando alta de 0,33% em relação à medição do dia 09 de dezembro. A usina de Furnas atinge 87,24% de volume de capacidade. (ONS - 14.12.2009) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 96,51% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,37% em relação à
medição do dia 09 de dezembro, com 96,51% de capacidade armazenada. A
usina de Machadinho apresenta 95,29% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 14.12.2009) 4 NE apresenta 61,63% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,09% em relação à medição do dia 09 de dezembro, o Nordeste está
com 61,63% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 62,50% de volume de capacidade. (ONS - 14.12.2009) 5 Norte tem 51,67% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 51,67%, apresentando alta de
0,02% em relação à medição do dia 09 de dezembro. A usina de Tucuruí opera
com 34,06% do volume de armazenamento. (ONS - 14.12.2009) 6 PLD mantém patamar mínimo pela 20ª semana seguida A CCEE divulgou
nesta sexta-feira, 11 de dezembro, o PLD para semana de 12 a 18 de dezembro.
Pela vigésima semana seguida, o PLD ficou com o patamar mínimo de R$ 16,31
por MWh em todas as cargas de todos os submercados. De acordo com a CCEE,
a manutenção do PLD mínimo se deve às afluências ocorridas esta semana
continuaram sendo superiores às médias históricas. (CanalEnergia - 11.12.2009)
De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 12/12/2009 a 18/12/2009. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 Minc rebate critica sobre demora em liberação de licenças ambientais O ministro
do Meio Ambiente, Carlos Minc, voltou a rebater duramente nesta sexta,
no Rio, integrantes do poder executivo de criticar a demora do Ibama em
liberar as licenças ambientais para a construção de usinas hidrelétricas.
Segundo Minc, uma licença não pode ser dada sob pressão, tem que ser dada
com agilidade e com critério. "O presidente Lula garantiu que não vai
ter questionamento e nós vamos cumprir todas as questões porque uma licença
não pode ser dada sob pressão. Nós estamos licenciando no período 40%
a mais que no período anterior. A mais complicada é a hidrelétrica de
Belo Monte. Mas vai sair. É a terceira maior hidrelétrica do mundo, a
maior obra do PAC e tem que ser feita com muito cuidado". (Monitor Mercantil
- 11.12.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Eólica tenta crescer com 1º leilão Com o primeiro
leilão específico para a compra de energia eólica, que será realizado
hoje, empresários, fabricantes e especialistas esperam que a energia gerada
a partir do vento se firme como um complemento limpo à hidráulica, principal
fonte energética do país. O objetivo do leilão é a compra, pelo governo,
de energia extra para o sistema nacional interligado. Mas, para que o
setor decole, avaliam ser necessária uma política de longo prazo por parte
do governo -ausência que ainda afeta investimentos em parques e fábricas,
segundo eles. O sucesso do leilão pode dobrar o faturamento do mercado,
ao fazê-lo movimentar mais de R$ 5 bilhões até 2012, diz Lauro Fiúza,
presidente da Abeeólica. Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE e Luiz
Pinguelli Rosa, diretor da Coppe/UFRJ e ex-presidente da Eletrobrás, afinam
o discurso a favor da energia eólica como bom complemento às hidrelétricas.
Uma expectativa oficial em longo prazo para o setor está no PNE 2030,
de 2005: estimava-se que, até lá, atingiria-se 4,6 GW. Hoje, o governo
já espera que essa meta seja atingida ao menos dez anos antes. A Abeeólica
defende o planejamento de leilões anuais; a certeza da continuidade atrairia
investidores. (Folha de São Paulo - 13.12.2009) 2 Leilão de eólicas para reduzir uso de térmicas Depois da biomassa, agora é a vez de o governo contratar a energia de usinas eólicas sob a modalidade de reserva, no primeiro leilão, previsto para hoje, a ser realizado para a fonte. Por terem um custo de geração menor, os projetos eólicos diminuem a probabilidade de as térmicas a óleo, mais caras e sujas, entrarem em operação. "A energia eólica pode ser um meio de reduzir a conta do consumidor, da mesma forma que a bioeletricidade", diz o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Como os últimos leilões contrataram um volume de usinas a óleo acima do desejado, o MME deve promover novas licitações para usinas eólicas e à biomassa. Nas estimativas do presidente da Andrade & Canellas, João Carlos Mello, cerca de 4 mil MW em usinas devem entrar na licitação. (Jornal do Commercio - 14.12.2009) 3 Siemens monta fábrica de aerogeradores no Nordeste A Siemens
construirá uma fábrica de aerogeradores e torres no Nordeste, informou
o diretor de Energias Renováveis da empresa, Alan Rodriguez. A escolha
do estado será baseada no aspecto logístico, por conta da dificuldade
de transportar equipamentos gigantes até os parques geradores. A empresa
não releva o valor do investimento da unidade nem a sua capacidade de
produtiva com a justificativa de que somente após o leilão de eólicas,
marcado para o dia 14 de dezembro, será possível fazer projeções. "Com
o leilão teremos além de novas instalações, o real início de uma indústria
nacional com vários fabricantes nesta área, com os serviços e suporte
necessários à implantação dos parques eólicos", prevê Rodriguez. (BrasilEnergia
- 11.12.2009) 4 Agroenergia: ETH e ADM mantêm projetos para Itarumã; Petrobras desiste A cidade
de Itarumã, no sudoeste de Goiás, virou alvo de disputa de pelo menos
dois grandes grupos interessados em expandir a produção de açúcar e álcool
no Estado. A ETH, do grupo Odebrecht, e a multinacional ADM analisam projetos
greenfield na cidade. A Petrobras, que tinha um projeto em parceria com
a Mitsui e um investidor local na mesma cidade, desistiu da empreitada.
Fontes consultadas pelo Valor afirmam que a intenção dos grupos interessados
em se instalar em Itarumã esbarra na limitação para a expansão dos canaviais
no município. Embora esses projetos não devam sair do papel em 2010, as
empresas precisam reservar área para dar início ao investimento agrícola.
A ETH está em estágio mais avançado. Com uma unidade recém-inaugurada
na cidade de Caçu, que faz divisa com Itarumã, a companhia conseguiu as
licenças provisórias e já deu início ao plantio de cana no município.
Os planos da ADM eram investir em Jataí e ter um segundo projeto em Itarumã,
sem data definida, de acordo com fontes familiarizadas com a operação.
No entanto, os planos podem se inverter. "Itarumã é estratégica para a
ADM porque a unidade de Limeira do Oeste é limítrofe ao município goiano",
disse a uma fonte. Procurados, Cabrera e a ADM não retornaram as ligações.
(Valor Econômico - 14.12.2009) 5 ETH e Brenco mais perto de fechar união das operações Desde outubro
"oficialmente" em tratativas, a ETH Bioenergia, do grupo Odebrecht, e
a Companhia Brasileira de Energia Renovável (Brenco) devem bater o martelo
sobre sua união ainda em 2009. O diretor de Relações Institucionais da
ETH, Luiz Pereira, reafirmou que a empresa espera até o fim deste mês
concluir a 'due dilligence' e a junção de suas operações com a nova parceira.
"O processo caminha bem e esperamos concluí-lo nesse prazo", acrescentou.
A ETH, que prevê investir mais R$ 900 milhões em 2010 para ampliar a capacidade
atual das suas cinco usinas de 13,2 milhões de toneladas para 28 milhões,
descarta a necessidade de mais recursos para integrar sinergias com as
usinas da Brenco. "Isso não será necessário, pois as plantas da Brenco
já formam o que chamamos do 4º polo de produção, com sinergia própria.
Vamos é imprimir o mesmo modelo de gestão e conseguir volume para viabilizar
o alcoolduto", afirmou Pereira. A união com a Brenco vai permitir à ETH
antecipar seu plano inicial que era de construir dez usinas e colocá-las
em pleno funcionamento até a safra 2016/17. A união das operações trará
ainda volume de produção de etanol para justificar o investimento no alcoolduto,
ligando o Centro-Oeste até o Sudeste. (Valor Econômico - 14.12.2009) 6 Petribú estima moer 1,5 milhão de toneladas de cana A Usina
Petribú, localizada em Lagoa de Itaenga, Pernambuco, estima processar
1,5 milhão de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2009/10, para produção
de 150 mil toneladas de açúcar, sendo 100 mil toneladas de VHP e 50 mil
toneladas de cristal. A indústria também deverá produzir 22 mil m³ de
etanol anidro. A unidade, fundanda há 100 anos, tem capacidade diária
para moer 9 mil toneladas de cana para produção de 1.000 toneladas açúcar
cristal e 200 m³ de etanol anidro. A potência instalada para geração de
energia a partir do bagaço da cana é de 69MW. (UDOP - 11.12.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Workshop "Presente e futuro da Energia Nuclear no Brasil": energia nuclear à favor do Brasil No Workshop "Presente e futuro da Energia Nuclear no Brasil", com organização do Grupo de estudos do setor elétrico da UFRJ - GESEL e com o apoio do Conselho empresarial de Inovação e Tecnologia da ACRJ, o presidente do conselho Empresarial de Inovação e Tecnologia, Fernando Baratelli, representando José Luis Alquerés, presidente da Associação Comercial do Rio e da Light, afirmou que um dos grandes desafios para a indústria mundial de energia no século XXI é atender a uma demanda crescente de energia principalmente em um país emergente. Já o presidente da comissão nacional de energia nuclear, Odair Dias Gonçalves, foi enfático ao dizer que está claro que não existe outra alternativa de energia que não seja a nuclear. "O Brasil já fez a sua opção, não seria possível conter a nossa matriz se não ampliássemos a participação da energia nuclear". Ainda segundo Odair, a discussão sobre o uso desta energia deve ser clara e pública, pois sem energia não há evolução nem crescimento. Leonã Guimarães, representando o presidente da Eletronuclear, deu sua contribuição declarando que em um evento como o workshop se tem a oportunidade de discutir temas com bastante profundidade. (Associação Commercial do Rio de Janeiro - 11.12.2009) 2 Workshop "Presente e futuro da Energia Nuclear no Brasil": formação de opinião objetiva No encerramento
da mesa de abertura do Workshop "Presente e futuro da Energia Nuclear
no Brasil", Nivalde Castro, coordenador do GESEL acrescentou que o evento
é um encontro onde se integrou também a área empresarial por meio da participação
da associação comercial. Para Nivalde, o objetivo deste workshop é estimular
a formação de opinião objetiva, isenta, fundamentada e construtiva a favor
do desenvolvimento do país onde a energia elétrica é um insumo básico
e estratégico que necessitamos. "Dentro deste cenário de crise mundial,
o Brasil tem perspectivas favoráveis desde a área do petróleo até a de
energia nuclear. Temos capacidade de assumir o desafio de ampliar a produção
desta energia". (Associação Commercial do Rio de Janeiro - 11.12.2009)
3 Usina Nuclear Angra 3 será fiscalizada Uma comissão
criada pela Câmara Municipal de Angra dos Reis vai acompanhar o cumprimento
do termo de compromisso firmado em maio deste ano pela Eletronuclear e
a prefeitura local, no valor de R$ 150 milhões, referente às compensações
socioambientais da construção da Usina Nuclear Angra 3. A comissão é integrada
por cinco vereadores e será instalada amanhã . Os recursos relativos às
compensações de Angra 3 serão investidos até 2014, prazo em que se prevê
a entrada em operação da nova unidade da Central Nuclear Almirante Álvaro
Alberto. O presidente da comissão, Ilson Peixoto, diz que o objetivo,
além de fiscalizar o cumprimento dos investimentos acordados, é garantir
total transparência das ações à população da região. (Diário do Grande
ABC - 14.12.2009)
Grandes Consumidores 1 Siderurgia cresce menos em 2010 Os estragos
provocados pela crise internacional vão atrasar em até quatro anos os
planos do setor siderúrgico de ultrapassar a marca de 60 milhões de toneladas
de capacidade instalada no País. É o que aponta um estudo preparado pelo
BNDES, que será divulgado nas próximas semanas. O volume de 62 milhões
de toneladas ao ano de capacidade instalada, previsto antes da crise para
2012, só ocorrerá em 2016. Segundo o gerente da área de indústria de base
do IBGE, Pedro Sérgio Landim, a crise obrigou muitas companhias a suspender,
ao longo de 2009, planos de investimentos, o que vai se traduzir em crescimento
mais lento do parque siderúrgico. "Alguns projetos saíram do pipeline
(planejamento) definitivamente", afirmou. Pelas estimativas do BNDES,
as siderúrgicas vão investir R$ 4 bilhões ao longo do ano que vem em projetos
de expansão. (O Estado de São Paulo - 14.12.2009) Economia Brasileira 1 IEDI: indústria e investimento puxando a expansão O aumento de 1,3% do PIB no terceiro trimestre do ano, frente ao segundo trimestre (série dessazonalizada), aponta para uma retomada consistente da economia, mesmo tendo registrado variação aquém do esperado. Vulto menor não significa menor consistência: embora frustrante para o próprio governo, os investimentos e a indústria estão mostrando fôlego. Resumindo: o citado incremento de 1,3% do produto agregado teve como destaque a expansão de 6,5% da formação bruta de capital fixo, pelo lado da demanda, e crescimento de 2,9% na indústria; No contraponto com o mesmo trimestre de 2008, o PIB recuou 1,2%, devendo-se assinalar, porém, que, embora negativa, a taxa tem melhorado; Nessa mesma base de comparação, a indústria retrocedeu 6,9%, enquanto os investimentos fixos declinaram 12,5%, asseverando o forte impacto da crise e que as taxas positivas trimestre a trimestre ainda não lograram o retorno ao patamar pré-crise; No acumulado do ano, a economia declinou 1,7% também acusando melhora ante as taxas experimentadas nos dois trimestres anteriores; Já ao se comparar o acumulado dos quatro trimestres encerrados em setembro com ao mesmo acumulado anterior, o PIB recuou 1,0%, sendo a quarta vez consecutiva em que essa taxa recua, além de ser a primeira taxa negativa desde o terceiro trimestre de 1999, quando declinara 0,8%. Com o crescimento menor do que o aguardado, porém com o investimento sendo destaque positivo, permite questionar a manutenção da taxa de juros básica da economia por parte das autoridades monetárias na presente semana. (IEDI - 11.12.2009) 2 Indústria retoma planos para crescer A indústria brasileira tem um duplo papel na construção de um ciclo virtuoso de crescimento que o país deve experimentar a partir de 2010. Poderá contribuir para a dinamização da demanda doméstica e tem o desafio de investir para ampliar a sua própria capacidade de produção e inovação. Segundo o BNDES, o valor dos investimentos de projetos firmes na economia brasileira previstos para o período 2009-2012 deve atingir US$ 730,7 bilhões, um aumento de 7,5% sobre o volume de investimento realizado na indústria no período de 2005 a 2008. Só para a área de infraestrutura de energia e transporte estão previstos investimentos da ordem de US$ 570 bilhões. Os sinais de que esse cenário deve realmente se efetivar são cada vez mais fortes. Por exemplo, a utilização da capacidade instalada da indústria de transformação brasileira, em outubro, de acordo com a CNI, alcançou 80,5%. Mas essa trajetória de crescimento não está livre de obstáculos. Somando-se à questão cambial, há o custo de capital. (Valor Econômico - 14.12.2009) 3 Investidores aguardam ata do Copom para avaliar juros 4 Endividamento compromete capacidade de consumo em 2010 O endividamento
do brasileiro compromete parte da renda disponível para o consumo em 2010,
como ocorreu nos primeiros anos do empréstimo consignado, fato preocupante
em um período de recuperação da economia. O novo endividamento do consumidor
brasileiro ocorre em meio ao maior alongamento de prazos já visto, superior
até ao do período anterior à crise, segundo o BC. O comprometimento da
renda em 2010 só não preocupa tanto os especialistas porque o cenário
que se avizinha é bastante benigno, com forte crescimento da economia
e expansão do emprego e da renda. Na reta final para encerrar 2009, bancos
e financeiras estão correndo para recuperar o "tempo perdido" ao longo
do ano, quando restringiram a oferta de crédito com receio do aumento
da inadimplência. O mesmo acontece com o consumidor mais rigoroso, que
adiou compras de bens e serviços parcelados neste ano até ter certeza
de que não tinha o emprego em risco. (Folha de São Paulo - 13.12.2009)
5 Otimismo do consumidor bate recorde Com a perspectiva
de começar 2010 superando sem grandes perdas a maior crise financeira
das últimas décadas, o otimismo dos consumidores brasileiros já é maior
do que antes do baque na economia. De acordo com dados do Índice Nacional
de Expectativas dos Consumidores, medido trimestralmente pela CNI, a confiança
das classes compradoras cresceu 1,5% no último período de 2009 e chegou
ao maior nível da série histórica, iniciada em 2001. Segundo o gerente-executivo
de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, o terceiro aumento consecutivo
no indicador reflete o fato de a crise ter se concentrado mais fortemente
na indústria, enquanto os setores de comércio e serviços conseguiram se
restabelecer antes. Além disso, ressaltou, a renda dos trabalhadores no
geral foi pouco afetada durante o abalo financeiro, e as medidas de estímulo
ao consumo garantiram que a demanda interna continuasse aquecida. Já as
variáveis que medem as estimativas sobre a inflação e o emprego em 2010
ficaram ligeiramente piores do que no trimestre anterior. (Folha de São
Paulo - 12.12.2009) 6 Medidas farão Brasil crescer de forma sustentável, diz Lula O presidente Lula afirmou nesta segunda-feira que as iniciativas anunciadas pelo governo na semana passada vão estimular investimentos e sustentar o crescimento da economia brasileira. Lula comparou as providências tomadas frente à crise em 2008 e as medidas anunciadas na quarta-feira da semana anterior e disse que no final do ano passado era necessário incentivar o consumo e agora é preciso estimular também o investimento. Entre as iniciativas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na última quarta-feira estão um novo aporte, de 80 bilhões de reais, para o BNDES financiar investimentos em 2010 e 2011. O governo também prorrogou desonerações para os setores de bens de capital e computadores e anunciou incentivos tributários para investimentos em refino de petróleo, indústria petroquímica e energia eólica. A renúncia fiscal estimada para 2010 é de 3,208 bilhões de reais. "Essas medidas, elas têm, eu diria, o endereço certo: a certeza absoluta que o governo trabalha, que a economia brasileira vai crescer muito em 2010, que a gente vai continuar com a inflação baixa", disse Lula. (Reuters - 14.12.2009) 7 Oferta de crédito no país deve chegar a 50% do PIB em 2010 O dólar comercial
opera com baixa na abertura dos negócios nesta segunda-feira. A moeda
estava a R$ 1,752 na compra e a R$ 1,754 na venda minutos atrás, com desvalorização
de 0,17%. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM
& F registravam perda de 0,28%, a R$ 1,759. Na sexta-feira da semana passada,
o dólar comercial caiu 0,50%, a R$ 1,755 na compra e R$ 1,757 na venda.
(Valor Online - 14.12.2009)
Internacional 1 Brasil espera fechar acordo energético com o Peru até março O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva disse na sexta-feira esperar fechar um acordo
até março que defina como a energia elétrica gerada pela nova hidrelétrica
na Amazônia peruana, de Inambari, possa ser exportada para o Brasil, que
pode ser a primeira de cinco hidrelétricas que podem ser construídas pelos
dois países. O Brasil espera ajudar a construir a represa de Inambari,
no Peru, orçada em 4 bilhões de dólares, e então comprar energia da usina,
que terá capacidade de 2.000 MW. "Temos que ter uma grande discussão para
que o acordo satisfaça ambos os peruanos e os brasileiros", disse Lula
após encontro com o presidente do Peru, Alan García. Lula e García, grande
defensor de investimento externo e liberação comercial, lideram o projeto,
que já recebe críticas de grupos ambientais. O Peru já deu sinais de querer
um acordo o mais rápido possível. (Reuters - 14.12.2009 e Andina - 11.12.2009)
2 Brasil quer construir pequena usina no Haiti O Brasil quer
incentivar o desenvolvimento da infraestrutura do Haiti com a construção
de uma usina hidrelétrica e, com isso, acelerar a meta de estabelecimento
da paz. As forças militares brasileiras estão no país desde 2004. A hidrelétrica
de Artibonite 4C terá potencial de 32 MW e ficará a 60 km de Porto Príncipe,
capital haitiana. O projeto, tocado pelo Exército, está orçado em US$
2,9 milhões, e a construção tem custo previsto de US$ 150 milhões. A capacidade
de geração pode parecer minúscula para os padrões brasileiros, mas é relevante
para a infraestrutura energética do Haiti, que hoje é muito deficiente,
segundo o Ministro da Defesa, Nelson Jobim. A falta de energia elétrica
e iluminação pública torna o Haiti mais inseguro, na visão de militares
enviados ao país. Depois de elaborado o projeto, que tem recursos do MRE,
a construção da usina poderá ser licitada em concorrência internacional.
(Valor Econômico - 14.12.2009) 3 Gasoduto Turcomenistão/China inaugurado hoje Líderes da China e de três países da Ásia Central se reuniram no Turcomenistão inauguraram o gasoduto que transportará o gás natural do leste do Turcomenistão, através do Casaquistão e do Usbequistão até a região chinesa de Xinjiang.O início da entrega do gás marca o auge dos esforços chineses para garantir suprimentos de energia à economia em acelerado crescimento do país. Falando na capital turcomena, Ashgabat, o presidente chinês Hu Jintao disse neste domingo que o gasoduto beneficiará todos os países da região. Hu também disse que a China quer continuar a cooperação com os países da Ásia Central no desenvolvimento e transporte das reservas de energia. As informações são da Associated Press. (O Estado de São Paulo - 13.12.2009) 4 EUA terão o maior parque eólico do mundo com 845MW de potência instalada
A Alstom assinou
um contrato de aproximadamente 700 milhões com a concessionária de energia
Termoelektrarna Sostanj., para a construção de uma usina termelétrica
a carvão de 600 MW em Sostanj, no nordeste da Eslovênia. Pelos termos
e condições do contrato divulgados pela fabricante, a Alstom fornecerá
toda a ilha de força, que compreende o conjunto de turbina a vapor e gerador,
o ciclo de vapor de água, a caldeira e o sistema ALSPA de controle distribuído
para a nova unidade. A empresa não divulgou o valor do contrato. (Valor
Econômico - 14.12.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 SANT ANNA, Lourival. "Entrevista com Roberto Messias Franco: 'Se ele é o Lobão Mau, não sou a Vovozinha, diz chefe do Ibama'". O Estado de São Paulo. São Paulo, 12 de dezembro de 2009. Para ler a entrevista, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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