l

IFE: nº 2.635 - 11 de dezembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Lobão: banqueiros americanos querem oferecer dinheiro para a Eletrobrás e outras estatais brasileiras
2 Tarifa elétrica brasileira deverá ficar mais barata em 2010
3 Indústria critica Aneel por não corrigir tarifa
4 Hidrelétrica de Mauá tem autorização de construção negada
5 Aneel disponibiliza minutas sobre Resolução Normativa com os direitos e obrigações dos agentes de geração
6 Sancionada MP que muda subsídio a energia
7 Paraguai: Tribunal de Contas da União vai auditar as finanças de Itaipu

Empresas
1 Chesf poderá ter que pagar R$ 1 bi para construtoras da hidrelétrica de Xingó
2 EDP Energias: fatia maior de Lajeado
3 Crise, chuva e PDV levam Cemig a reduzir Ebitda de 2009
4 Eletronorte: R$ 40 mi em P&D
5 Cteep e CEEE recebem projetos de P&D
6 DME Energética realiza leilão de venda de energia neste mês

Leilões
1 GESEL: cancelamento do leilão A-5 mostra amadurecimento da política energética
2 GESEL: competição será forte no Leilão de Eólicas, segundo Nivalde de Castro
3 A-5 no 1º semestre de 2010

4 Copel protesta junto a MME e Aneel contra regras do leilão A-1

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,94%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 96,88%
3 NE apresenta 61,54% de capacidade armazenada

4 Norte tem 51,65% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 Lula sanciona lei que cria Fundo Nacional sobre Mudança do Clima
2 Santos Brasil reduz emissões de carbono

Bioeletricidade e Eólica
1 Tecsis e a venda de pás eólicas no Brasil
2 Hubner: não se pode comprar demais como aconteceu no Proinfa
3 MPX Energia: preço de R$ 189 no leilão de eólicas limita a participação

4
União Energia e Bioenergy realizam leilão para venda de energia eólica no mercado livre
5 Bioenergia: BNDES emprestará R$ 6 bi para usinas

6 PUC-RS lança tecnologia de fabricação de módulos fotovoltaicos

Gás e Termelétricas
1 GESEL: energia nuclear tem papel importante no futuro da matriz, afirma Nivalde de Castro
2 Editorial do jornal O Globo: "Preconceito"
3 Ação do MPF não vai prejudicar cronograma de Angra 3, avalia Cnen
4 AL pede usina nuclear
5 MC2 João Neiva atuará como produtor independente de energia
6 Gás mais barato em SP

Grandes Consumidores
1 Sabesp busca biogás

Economia Brasileira
1 PIB cresce menos, mas com mais investimento
2 Incorporação de dados explica erro nas projeções

3 País cresce mais que desenvolvidos, mas fica bem atrás dos asiáticos
4 Um dia depois de projetar alta de 2%, Mantega fala que outros têm "pibinho"
5 Indicadores projetam alta maior do PIB no 4º trimestre
6 Meirelles vê cenário de retomada
7 Mercado interno vai sustentar crescimento do Brasil nos próximos anos, diz Dilma Rousseff
8 Indústria se acelera, mas setor agrícola encolhe
9 Para o governo, câmbio vira maior risco para inflação
10 Ritmo menor reduz pressão sobre a taxa de juros
11 Brasil deve terminar ano com inflação próxima de 4%
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Espanha vai dar seis mil milhões às renováveis em 2010
2 Rússia vai vender mais gás para Polônia

Biblioteca Virtual do SEE
1 EDITORIAL. "Preconceito". O Globo. Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Lobão: banqueiros americanos querem oferecer dinheiro para a Eletrobrás e outras estatais brasileiras

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que "tem sido procurado por banqueiros americanos que vêm nos oferecer dinheiro para a Eletrobrás, a Petrobrás e para todas as estatais brasileiras". Sem especificar que tipo de negociação seria essa, Lobão acrescentou também que o presidente de um banco norte-americano teria lhe oferecido um auxílio financeiro. "Ele veio me dizer que não havia limites para emprestar ao Brasil", contou o ministro. Empolgado, Lobão manteve o tom ufanista e disse ainda que o Brasil superou a crise "rapidamente e praticamente incólume" e é hoje admirado por todo o mundo. (Folha de São Paulo - 11.12.09)

<topo>

2 Tarifa elétrica brasileira deverá ficar mais barata em 2010

O diretor geral de Itaipu, Jorge Miguel Samek, disse nesta quinta-feira (10) que a tarifa elétrica brasileira deverá ficar mais barata em 2010. O preço mais baixo da conta a ser paga, segundo o diretor de Itaipu, deve-se a dois fatores: o primeiro é o fato de que a energia no Brasil está ficando cada vez mais barata, já que Itaipu, a maior geradora do mundo, está operando com folga e ainda fazendo novos investimentos. Também deverá contribuir para a redução da conta a valorização do real frente ao dólar. (Setorial News - 10.12.2009)

<topo>

3 Indústria critica Aneel por não corrigir tarifa

Representantes da indústria e dos pequenos consumidores criticaram ontem, na Fiesp, em São Paulo, a falta de uma solução para o problema da falha na metodologia de cálculo da tarifa de energia elétrica no Brasil. Eles cobraram compromisso da Aneel em propor uma maneira pela qual as distribuidoras sejam obrigadas a devolver valores cobrados a mais dos consumidores ao longo de pelo menos sete anos. Consumidores não aceitam a tese da Aneel de que a agência não tem poderes unilaterais para exigir a compensação por cobranças indevidas ocorridas devido a uma falha admitida por ela no contrato de concessão. A decisão da Aneel de convocar uma audiência pública para buscar consenso para o aditivo ao contrato a ser proposto às distribuidoras é considerada insuficiente. O presidente da CPI das Tarifas de Energia Elétrica, Eduardo da Fonte, disse que a Aneel tenta ganhar tempo. "Não podemos admitir que a Aneel orquestre um calote aos consumidores". (Folha de São Paulo - 11.12.2009)

<topo>

4 Hidrelétrica de Mauá tem autorização de construção negada

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná negou pela segunda vez a autorização para a implantação da hidrelétrica de Mauá (361 MW). O relator designado, deputado estadual Ademar Traiano (PSDB), entendeu que a matéria é inconstitucional, pois o pedido de autorização para a construção foi enviado à Assembléia após o início das obras. O parecer foi aprovado por sete votos, diante de apenas dois contrários. Traiano solicitou que o projeto seja devolvido ao Executivo e que cópia dos pareceres sejam encaminhados ao Ministério Público para apurar as responsabilidades pelas falhas no processo de autorização para a construção da usina. A hidrelétrica é um projeto entre Copel e Eletrosul, licitado em 2006, com previsão de entrada em operaçao em janeiro de 2011. (CanalEnergia - 10.12.2009)

<topo>

5 Aneel disponibiliza minutas sobre Resolução Normativa com os direitos e obrigações dos agentes de geração

A Aneel, com o intuito de racionalizar os atos de outorga de autorização, irá consolidar em Resolução Normativa todos os direitos e obrigações dos agentes de geração. Atualmente, eles são transcritos em todos os atos, tornando extensas as Resoluções Autorizativas. Com essa medida, as outorgas de autorização descreverão as características técnicas dos empreendimentos e citarão essa Resolução Normativa para fazer referência aos direitos e obrigações dos outorgados, reduzindo as despesas de publicação. A deliberação sobre esse novo procedimento ocorrerá na próxima reunião da Diretoria Colegiada da Aneel. Confira as minutas sobre esse assunto aqui. (Aneel - 11.12.2009)

<topo>

6 Sancionada MP que muda subsídio a energia

O presidente Lula sancionou ontem a MP nº 466/09, que define as condições do serviço de energia nos Sistemas Isolados. A MP foi convertida na Lei n. 12.111/09, publicada no DOU. A publicação da lei era muito aguarda pela administração do grupo Eletrobrás, que considera a medida como um dos principais instrumentos para recuperar a saúde financeira de suas operações nos Sistemas Isolados. Em recente relatório, analistas do Itaú Securities projetaram que a MP pode proporcionar um ganho adicional de R$ 2,6 bilhões no Ebitda da estatal a partir de 2010. Segundo a lei, o encargo setorial CCC passará a reembolsar, a partir de 30 de julho deste ano, a diferença de custo de geração entre os Sistemas Isolados e o SIN. (DCI - 11.12.2009)

<topo>

7 Paraguai: Tribunal de Contas da União vai auditar as finanças de Itaipu

A gestão financeira da Itaipu Binacional será verificada pelo TCU do Brasil, após uma decisão tomada na semana passada. A decisão, entre outras considerações legais, foi baseada tanto em testes iniciada pela controladoria paraguaia no lado paraguaio, tanto em Itaipu como Yacyretá, bem como as alegações de irregularidades relatadas pela imprensa paraguaia. O pedido foi feito pelo deputado federal Luiz Carlos Hauly. O Tribunal vai trocar informações com a Controladoria do Paraguai. "Procedimentos de controle, da Lei 8.443/92 e as normas internas do Tribunal, podem ser legitimamente usados em relação à empresa Itaipu Binacional, como ferramentas necessárias e essenciais para o pleno exercício dos poderes conferidos ao TCU, no n. º 5 do O artigo 71 da Constituição da República", finalizou o órgão. (La Nación - Paraguai - 11.12.2009)

<topo>

 

Empresas

1 Chesf poderá ter que pagar R$ 1 bi para construtoras da hidrelétrica de Xingó

A Segunda Turma do STJ poderá começar a julgar na próxima terça-feira, 15 de dezembro, o recurso especial interposto pela União e pela Chesf contra acórdão da Segunda Câmara Cível do TJ/PE, que possibilita o pagamento de mais de R$ 1 bilhão a empresas que construíram a hidrelétrica de Xingó, situada entre os estados de Alagoas e Sergipe. O reajuste do aditivo foi baseado na fórmula de nominada Fator K, não prevista no edital de licitação, o que acarretou aumento substancial no valor da obra. A Chesf questiona a adoção do Fator K, considerando legal pelo TJ/PE. De acordo com o subprocurador-geral da República Antonio Fonseca, incluir, em aditivo, cláusula de reajuste de preços não prevista no edital de licitação e no contrato original, com aumento substancial do valor da obra, "viola os princípios que regem a licitação, como legalidade, supremacia do interesse público, vinculação ao edital, moralidade e isonomia". (CanalEnergia - 10.12.2009)

<topo>

2 EDP Energias: fatia maior de Lajeado

A EDP Energias do Brasil concluiu nesta quinta-feira (10/12) a reorganização de seus investimentos na empresa que explora a hidrelétrica de Lajeado (902,5 MW), em Tocantins. Com o reajuste societário, a EDP passa a controlar 55,86% do capital social total da Lajeado Energia, que, por sua vez, detém 62,43% do capital social total da Investco. "A reorganização tem como principal objetivo permitir a racionalização e simplificação da estrutura societária e das atividades da EDP Lajeado e Lajeado Energia, inclusive frente à condução dos negócios e gestão dos ativos da investida comum, Investco, trazendo benefícios de ordem administrativa, econômica e financeira", explicou a empresa em comunicado ao mercado. A operação já foi aprovada pela Aneel e pelo BNDES. (BrasilEnergia - 10.12.2009)

<topo>

3 Crise, chuva e PDV levam Cemig a reduzir Ebitda de 2009

Mercado menor do que o esperado, chuvas acima da média e adiamento do impacto de um PDV para 2010 levaram a Cemig a reduzir sua expectativa de Ebitda em 2009. O Ebitda foi revisado para uma faixa entre R$ 3,950 bilhões a R$ 4,150 bilhões, contra R$ 4,551 bilhões a R$ 5,100 bilhões previstos anteriormente. Segundo o diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações, Luiz Fernando Rolla, as demais previsões da empresa para os anos seguintes até 2012, anunciadas em maio desse ano, serão modificadas depois da revisão tarifária da companhia em abril. Ele informou que os gastos com manutenção e reparação por conta das intensas chuvas que assolaram MG foram maiores do que o ano passado e a economia esperada com a demissão de funcionários foi adiada junto com o PDV. (Reuters - 10.12.2009)

<topo>

4 Eletronorte: R$ 40 mi em P&D

A Eletronorte prevê investir cerca de R$ 40 milhões em projetos de P&D no próximo ano. Os recursos serão voltados para universidades, instituições de pesquisa, empresas e entidades com expertise no tema "Sistematização de uma rede corporativa integrada entre diretorias, de gestão antecipada de empreendimentos da Eletronorte". Os interessados poderão apresentar seus projetos a partir do próximo dia 14 até 29 de janeiro de 2010. Os recursos para a execução do projeto estão previstos na Lei nº 9991/2000, que dispõe sobre a realização de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética por parte das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor de energia elétrica. Clique aqui para baixar o arquivo eletrônico com o detalhamento da chamada, cadastramento das propostas e download de documentos e orientações. (BrasilEnergia - 10.12.2009)

<topo>

5 Cteep e CEEE recebem projetos de P&D

A Cteep abriu período de incrições de projetos de P&D para 2010. Até o dia 18/12, os interessados podem enviar as propostas que vão compor o próximo ciclo. Os temas abrangem as áreas de manutenção, operações, engenharia e responsabilidade social para o setor de transmissão. As propostas ainda serão submetidas ao processo interno de seleção. De acordo com a companhia, o aporte disponível para os próximos ciclos soma mais de R$ 20 milhões. Clique aqui para mais informações sobre o programa. A CEEE (RS) também disponibilizou em seu site o edital de licitação para o programa de P&D da empresa, referente a 2009. O prazo para o recebimento das propostas termina no próximo dia 18 de janeiro, às 18 horas. (CanalEnergia - 10.12.2009)

<topo>

6 DME Energética realiza leilão de venda de energia neste mês

A DME Energética realiza no próximo dia 17 de dezembro leilão de venda de energia no ambiente de contratação livre. No certame, será disponibilizado um produto com trinta lotes. De acordo com o edital, o período de suprimento de 1º de dezembro de 2009 a 31 de dezembro de 2010. Os compradores poderão escolher entre os submercados Sul ou Sudeste/ Centro-Oeste como ponto de entrega. O certame acontece a partir das 15 horas e o resultado será divulgado até às 20 horas. (CanalEnergia - 10.12.2009)

<topo>

 

Leilões

1 GESEL: cancelamento do leilão A-5 mostra amadurecimento da política energética

O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Nivalde José de Castro, classificou como correta a decisão do governo de não realizar o leilão A-5 sem a participação de energia hidráulica. De acordo com o professor, não faria sentido realizar um leilão para construir térmicas para 2014. "Termelétrica não precisa de cinco anos para ser construída. Se o leilão é para A-5, é para construir hidrelétrica. Não tem hidrelétrica, a demanda é pequena, adia-se [o leilão]. Eu acho que foi uma medida absolutamente correta. É uma prova da consolidação da política energética, da percepção de que a matriz brasileira está sofrendo uma evolução", avaliou Castro, que participou nesta quinta-feira, 10 de dezembro, do workshop "O presente e o Futuro da Energia Nuclear no Brasil", organizado pelo Gesel/UFRJ, na Associação Comercial do Rio de Janeiro. (CanalEnergia - 10.12.2009)

<topo>

2 GESEL: competição será forte no Leilão de Eólicas, segundo Nivalde de Castro

Em participação no workshop "O presente e o Futuro da Energia Nuclear no Brasil", organizado pelo Gesel/UFRJ, o coordenador do grupo, Nivalde de Castro, destacou que o país tem dado preferência a fontes renováveis, ao contrário de 2007 e 2008, quando foram contratados 6.832 MW de térmicas óleo em leilões de energia nova. Ele disse ainda que, com a realização do leilão de eólicas, previsto para a próxima segunda-feira, 14 de dezembro, o Brasil vai mostrar ao mundo a vocação e a competitividade que tem em relação a sua matriz energética. O professor avalia que o leilão de energia eólica pode contratar até 3 mil MW. Castro acredita que o certame será competitivo, inclusive por conta da desoneração do IPI anunciado pelo governo na última quarta-feira, 9. "Acho que a competição do leilão vai ser forte porque, com essas medidas, foi reduzido o custo e aumentada a perspectiva de demanda", avaliou. Entretanto, ele ressalta que o fator de carga é inferior a 50%. "Há espaço para contratar 3 mil MW. Como o fator de carga é menor do que 50%, se você comprar 3 mil, você está contratando quase 1,2 mil MW médios porque o fator de carga é 40%", calculou. (CanalEnergia - 10.12.2009)

<topo>

3 A-5 no 1º semestre de 2010

O leilão de energia elétrica A-5 deve ocorrer ainda no primeiro semestre de 2010, disse o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. O governo preferiu aguardar a concessão de licenças ambientas para incluir na licitação algumas hidrelétricas, além das usinas térmicas que já estavam previstas. "O ano de 2009 terá crescimento negativo no consumo de energia, por causa da crise. A queda será de 0,5%, o que nos dá uma folga", explicou o presidente da EPE. Com isso, as usinas de Teles Pires, em Mato Grosso, Santo Antônio do Jari, na divisa entre o Amapá e o Pará, e Garibaldi, em Santa Catarina, são algumas das que devem entrar no leilão. (BrasilEnergia - 10.12.2009)

<topo>

4 Copel protesta junto a MME e Aneel contra regras do leilão A-1

A Copel decidiu registrar protesto junto ao MME e à Aneel para formalizar contrariedade quanto a forma como foi conduzido o leilão A-1, realizado em 30 de novembro. A empresa pretendia comercializar a energia da UTE de Araucária (PR-469 MW), mas não chegou a formular lance. Segundo Rubens Ghilardi, presidente da Copel, o preço estabelecido para o leilão, R$ 100 por MWh, não cobria os custos de transporte do gás natural e, além disso, a Aneel habilitou apenas metade da potência disponível na térmica. Para o executivo, a agência "usurpou" atribuição do MME. Com isso, não foi reconhecida a garantia física contratada com a Petrobras, sob forma de um termo de compromisso que assegurava o combustível para operação plena, informou Ghilardi. De acordo com o presidente da Copel, tais procedimentos mostram que "o atual modelo do setor elétrico, apesar de alguns avanços, ainda é cheio de erros, incoerências e cláusulas pouco ou nada razoáveis". Ghilardi acredita que há uma incompatibilidade entre os marcos regulatórios do gás natural e do setor elétrico, que têm diferenças suficientes para tornarem-se mutuamente inviáveis. A empresa vai aguarda posicionamento de MME e Petrobras para definir participação no leilão A-1 de 2010. (CanalEnergia - 10.12.2009)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,94%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,94%, apresentando alta de 0,50% em relação à medição do dia 08 de dezembro. A usina de Furnas atinge 86,69% de volume de capacidade. (ONS - 11.12.2009)

<topo>

2 Sul: nível dos reservatórios está em 96,88%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,49% em relação à medição do dia 08 de dezembro, com 96,88% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 96,02% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 11.12.2009)

<topo>

3 NE apresenta 61,54% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,24% em relação à medição do dia 08 de dezembro, o Nordeste está com 61,54% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 62,72% de volume de capacidade. (ONS - 11.12.2009)

<topo>

4 Norte tem 51,65% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 51,65%, apresentando alta de 0,21% em relação à medição do dia 08 de dezembro. A usina de Tucuruí opera com 33,93% do volume de armazenamento. (ONS - 11.12.2009)

<topo>

 

Meio Ambiente

1 Lula sanciona lei que cria Fundo Nacional sobre Mudança do Clima

O presidente Lula sancionou na última quarta-feira, 9 de dezembro, a lei que cria o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima. A lei 12.014 foi publicada no DOU de hoje (11). O fundo é o primeiro no mundo a utilizar recursos do lucro da atividade petroleira para ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o fundo terá orçamento de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão por ano, proveniente de 10% do lucro do petróleo. Segundo Minc, o lucro será aplicado em pesquisas e ações de mitigação e adpatação às mudanças climáticas. Para Minc, a aprovação do fundo deixa o Brasil em uma posição de cobrar dos países desenvolvidos que assumam, na Conferência do Clima, em Copenhague, compromissos mais expressivos de redução de emissão de gases do efeito estufa. (CanalEnergia - 10.12.2009)

<topo>

2 Santos Brasil reduz emissões de carbono

A Santos Brasil, que opera um dos maiores terminais de contêineres da América do Sul, no porto de Santos, entre outros terminais portuários e de logística, investirá R$ 20 milhões em um projeto para reduzir emissões de carbono até 2020. A meta de redução é de 36,1% a 38,9%. Haverá substituição do diesel dos caminhões por gás e uso de energia elétrica em equipamentos. (Folha de São Paulo - 11.12.2009)

<topo>

 

Bioeletricidade e Eólica

1 Tecsis e a venda de pás eólicas no Brasil

A Tecsis, uma das maiores empresas que produz pás eólicas no mundo fica hoje em Sorocaba, não tem nenhuma das suas pás sendo usadas em parques eólicos no Brasil. A expectativa é de que isso mude a partir de segunda-feira, quando acontece o primeiro leilão de energia eólica no país e, a depender da quantidade de MW a serem leiloados, os negócios podem começar a se firmar. "No Brasil teríamos uma posição imbatível, pelo poder para atender os clientes", diz o presidente da Tecsis, Bento Koike. (Valor Econômico - 11.12.2009)

<topo>

2 Hubner: não se pode comprar demais como aconteceu no Proinfa

O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, diz que não se pode comprar demais no leilão de eólicas, como aconteceu no Proinfa, que contratou 1.600 MW a R$ 250, a valores já corrigidos. Mark Argar, diretor-geral da empresa australiana Pacific Hydro, que comprou alguns parques eólicos que tiveram a energia vendida pelo Proinfa, diz que os custos entre aqueles projetos e os novos caíram 15%. (Valor Econômico - 11.12.2009)

<topo>

3 MPX Energia: preço de R$ 189 no leilão de eólicas limita a participação

O presidente da MPX Energia, Eduardo Karrer, diz que de fato o preço de R$ 189 no leilão de eólicas limita a participação e só os projetos com maior capacidade de geração terão competitividade. As estatais são inclusive apontadas como as grandes competidoras. Na habilitação de projetos, além da Eletrosul, Chesf e Petrobras também cadastraram seus parques eólicos. (Valor Econômico - 11.12.2009)

<topo>

4 União Energia e Bioenergy realizam leilão para venda de energia eólica no mercado livre

A União Energia e a Bioenergy realizam na próxima sexta-feira, 11 de dezembro, leilão de venda de energia eólica incentivada destinada ao mercado livre. O certame terá dois produtos, um com 60,85 MW médios e outro com 36,87 MW médios. As duas ofertas têm período de fornecimento entre 1º de julho de 2012 a 30 de junho de 2032. O resultado será divulgado até as 14 horas no dia do certame, que acontece das 10 horas às 12 horas. O certame tem como objetivo a venda de energia eólica incentivada, com 50% de desconto na Tusd, nos submercados SE/CO e NE, junto a agentes de mercado no ambiente de contratação livre. "Queremos demonstrar que existe um potencial de oferta significante em termos de energia eólica e que é possível construir o mercado à base de eólica que hoje é muito insignificante na matriz.", avaliou Francisco de Lavor, presidente da União Energia. (CanalEnergia - 10.12.2009)

<topo>

5 Bioenergia: BNDES emprestará R$ 6 bi para usinas

Até o momento com R$ 4,5 bilhões em sua carteira sucroalcooleira para 2010, o BNDES olha para o próximo ano com otimismo. Os fundamentos positivos para açúcar, combustíveis renováveis e bioenergia aliados à expectativa de retomada do crescimento econômico sustentam essa perspectiva. Carlos Eduardo de Siqueira Cavalcanti, chefe do departamento de Biocombustíveis do BNDES, espera em 2010 pelo menos repetir o volume de recursos injetados no setor este ano. Isso quer dizer desembolsar mais R$ 6 bilhões. Durante a crise, o banco de fomento teve que ocupar parte do vácuo deixado pelas instituições financeiras, que ficaram mais avessas a riscos. Após setembro de 2008, mês da quebra do banco americano Lehman Brothers, o BNDES entrou agressivamente assumindo riscos e passou a deter nos 12 meses seguintes 62% do financiamento direto às usinas, ou seja, sem a intermediação e assunção de risco de outros agentes financeiros. (Valor Econômico - 11.12.2009)

<topo>

6 PUC-RS lança tecnologia de fabricação de módulos fotovoltaicos

A PUC-RS, através do seu Núcleo Tecnológico de Energia Solar da Faculdade de Física lançará, no próximo dia 17 de dezembro, tecnologia de fabricação de módulos fotovoltaicos. Denominado "Planta Piloto para Fabricação de Módulos Fotovoltaicos com Tecnologia Nacional", o projeto obteve cerca de R$ 6 milhões entre recursos públicos e privados. O objetivo do projeto, segundo a universidade, foi transferir a tecnologia desenvolvida pelos professores do NT-Solar de células solares de baixo custo para uma linha de produção em escala. Os estudos contaram com apoio da Finep, do MCT, da CEEE, Eletrosul e Petrobras. No dia do evento, segundo a PUCRS, serão entregues às empresas parceiras os 200 módulos fabricados conforme o projeto. Será inaugurado também o laboratório 96H no Parque, onde está o segundo simulador solar para certificar módulos fotovoltaicos segundo as normas do Inmetro. CanalEnergia - 10.12.2009)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 GESEL: energia nuclear tem papel importante no futuro da matriz, afirma Nivalde de Castro

Em participação no workshop "O presente e o Futuro da Energia Nuclear no Brasil", organizado pelo Gesel/UFRJ, o coordenador do grupo, Nivalde de Castro, ao comentar sobre energia nuclear, observou que ela possui um papel importante como opção no futuro da matriz, na medida em que essa fonte reduz a inflexibilidade na medida em que as usinas operam na base, mitigando riscos hidrológicos. Em sua apresentação, o coordenador do Gesel avaliou que a energia nuclear tem externalidades positivas muito importantes e que a discussão sobre o custo-benefício em relação a outros tipos de energia não gera resultados efetivos. Castro disse ainda que a fonte nuclear tem um cluster industrial muito importante, que vai trazer vantagens tecnológicas para o país no futuro. (CanalEnergia - 10.12.2009)

<topo>

2 Editorial do jornal O Globo: "Preconceito"

Em editorial, o jornal O globo critica a iniciativa dos procuradores do Ministério Público, que tentam interromper judicialmente as obras da usina Angra 3. O texto defende a Cnen como "órgão mais gabaritado no país a opinar sobre o uso adequado de instalações nucleares no Brasil". O editorial afirma ainda que "a conclusão da usina de Angra 3 ocorre, em todas as suas etapas, sob a lupa da Cnen". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 11.12.2009)

<topo>

3 Ação do MPF não vai prejudicar cronograma de Angra 3, avalia Cnen

A Cnen acredita que a ação do MPF-RJ pedindo a suspensão da licença parcial da usina nuclear de Angra 3 (1.350 MW) não atrasará o cronograma das obras previstas para serem concluídas em 2014. O presidente da comissão, Odair Dias Gonçalves, afirmou que a Cnen ainda não foi notificada oficialmente do recurso do MP. No entanto, Gonçalves ressaltou que a ação não trará problemas para o órgão e para as obras. "Isso é um direito do MP. Mas nós fizemos tudo de acordo com as normas e uma resposta mais detalhada só quando recebermos oficialmente a manifestação da justiça para que nos pronunciemos", disse o executivo. Gonçalves explicou que a Cnen possui apreciação da Procuradoria da Advocacia Geral da União em seus processos. "Estamos tranquilos. Todos os nossos atos são garantidos pela procuradoria jurídica da União", disse Gonçalves nesta quinta-feira, 10 de dezembro, no workshop "O presente e o Futuro da Energia Nuclear no Brasil", organizado pelo Gesel/UFRJ. (CanalEnergia - 10.12.2009)

<topo>

4 AL pede usina nuclear

O governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB-AL), declarou à Eletronuclear o interesse do estado em receber as duas usinas nucleares previstas para serem instaladas no Nordeste na próxima década. Segundo o assessor da presidência da estatal Leonam Guimarães, o fator político contribui para a escolha do local, mas a decisão levará em conta critérios técnicos. "Realizamos um workshop sobre energia nuclear esta semana em Maceió e o governador Teotônio Vilela está muito interessado na construção das usinas. Um investimento desse porte trará muito desenvolvimento para Alagoas, um dos estados mais pobres do Nordeste", afirmou Guimarães, durante seminário, nesta quinta-feira (10/12), no Rio de Janeiro. Estima-se que cada nova termonuclear, de 1 mil MW, consuma R$ 10 bilhões em investimentos. (BrasilEnergia - 10.12.2009)

<topo>

5 MC2 João Neiva atuará como produtor independente de energia

O MME autorizou a UTE MC2 João Neiva a atuar como produtor independente de energia. A empresa implantará a térmica MC2 João Neiva (ES, 330 MW), de acordo com a portaria 466 do Diário Oficial da União da última terça-feira, 8 de dezembro. A usina está localizada no município de João Neiva, no Espírito Santo. Até janeiro de 2013, está previsto o início da operação comercial das unidades geradoras. A térmica terá três turbinas de 110 MW de capacidade instalada, em ciclo combinado, e 233,3 MW médios de garantia física. A usina utilizará como combustível gás natural regaseificado, a partir do gás natural liquefeito localizada no município. O MME determinou ainda que a empresa deverá implantar o sistema de transmissão, de interesse restrito da UTE MC2 João Neiva junto à subestação elevadora de 13,8 kV/ 138 kV e de uma linha de transmissão em 138 kV, com cerca de 0,5 quilômetros de extensão, em circuito simples, interligando a SE Elevadora ao Barramento de 138 kV da SE João neiva, da Escelsa (ES). (CanalEnergia - 10.12.2009)

<topo>

6 Gás mais barato em SP

O gás natural distribuído pela Gas Natural São Paulo Sul sofreu uma redução tarifária de 6,25% e 7,46% para os segmentos industrial e automotivo, respectivamente. Para o segmento comercial, dependendo da faixa de consumo, poderá haver redução nas tarifas de até 2,52%. As tarifas para as residências permanecem sem alteração. O reajuste estabelecido pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento de São Paulo passa a vigorar a partir desta quinta-feira (10/12). A empresa ressalta, no entanto, que o preço final dos combustíveis na bomba é fixado pelos próprios postos, ainda que a distribuidora espera que a queda na tarifa seja repassada integralmente. Atualmente, a Gas Natural São Paulo Sul atende cerca de 31,6 mil clientes em 15 municípios da região Sul do Estado de São Paulo, sendo a terceira maior distribuidora de gás natural canalizado do país em infraestrutura de distribuição e em número de clientes. (BrasilEnergia - 10.12.2009)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Sabesp busca biogás

A Sabesp prevê lançar no primeiro trimestre do ano que vem um edital de licitação para construção da Pequena Central Térmica Barueri. A PCT vai gerar inicialmente 2,5 MW a partir da queima de biogás gerado no processo de biodigestão do lodo da Estação de Tratamento de Esgoto Barueri. Segundo o assessor de Meio Ambiente da Presidência da Sabesp, Marcelo Morgado, o projeto deve levar entre um ano e um ano e meio para ser construído. "A ideia é jogar a energia na rede e vender, provavelmente, no mercado livre", explicou. A ETE Barueri tem capacidade para tratar 10 m3/s de esgoto. Além da PCT Barueri, a Sabesp possui hoje projetos de construção de duas PCHs: Cascata (3,9 MW), localizada em Mairiporã, e Guaraú (4,2 MW), em São Paulo, como parte dos esforços para reduzir os gastos com consumo de energia. Hoje, a companhia é responsável por 1,84% do consumo de energia elétrica doe stado de São Paulo. . (BrasilEnergia - 10.12.2009)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 PIB cresce menos, mas com mais investimento

O PIB cresceu 1,3% no terceiro trimestre deste ano em comparação com o segundo trimestre, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE. O resultado mudou a avaliação sobre o ritmo do crescimento brasileiro e sua composição: o país está crescendo menos que o estimado, mas de uma forma melhor. Na mesma comparação, o investimento cresceu 6,5%, bem acima da alta de 2% no consumo das famílias e da de 0,5% no consumo do governo. No lado da oferta, a indústria foi o grande destaque, aumentando 2,9% sobre o segundo trimestre, enquanto os serviços avançaram 1,6% e a agropecuária recuou 2,5%. Os números indicam uma expansão mais equilibrada da economia, o que deve ajudar o país a atravessar 2010 sem pressões inflacionárias relevantes. Com isso, diminuem os motivos para o BC antecipar um eventual ciclo de alta dos juros. Quando comparado ao mesmo período de 2008, o PIB caiu 1,2% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, enquanto o investimento amargou perda de 12,5%. (Valor Econômico - 11.12.2009)

<topo>

2 Incorporação de dados explica erro nas projeções

Grande parte do erro constatado nas previsões dos analistas e do governo em relação ao PIB do terceiro trimestre de 2009 deve ser creditada às mudanças nos cálculos do IBGE, provocadas tanto pela inclusão de novos dados nos números passados, como por reações do modelo de cálculo da série com ajuste sazonal à variação brusca dos números provocados pela crise. Os números novos refletem, por exemplo, alterações em 2008 a partir das ponderações por setor do PIB de 2007, após a incorporação de dados como a Pnad e as pesquisas anuais por setor. Com as mudanças, o PIB do terceiro trimestre de 2008 cresceu 7,1% sobre o terceiro de 2007, ante os 6,8% anteriormente calculados. Economistas ouvidos concordam que as revisões responderam por boa parte dos erros de projeções do PIB do terceiro trimestre cometidos por consultorias e bancos. A queda de 1,2% do PIB trimestral, na comparação com igual período de 2008, e a alta de apenas 1,3% na margem pegaram o mercado de surpresa. Expectativas na média projetavam taxa negativa de 0,2% e crescimento de 2% para as taxas interanual e dessazonalizada. (Valor Econômico - 11.12.2009)

<topo>

3 País cresce mais que desenvolvidos, mas fica bem atrás dos asiáticos

O crescimento da economia brasileira no terceiro trimestre superou com tranquilidade o registrado pelos países desenvolvidos e foi um dos maiores da América Latina, mas ficou bem abaixo do observado em muitos países asiáticos. Em termos anualizados, o PIB do Brasil cresceu 5,3% entre julho e setembro, na série livre de influências sazonais, bem acima dos 2,8% dos Estados Unidos e do 1,5% da Zona do Euro, mas muito abaixo dos 10% da China e dos 13,6% da Coreia do Sul e dos 11,6% da Índia. Na comparação com os países da América Latina, o país tem se saído bem. O crescimento no terceiro trimestre foi superior aos 4,6% anualizados do Chile, o 1,9% da Colômbia, e o tombo de 7,8% da Venezuela. Ficou um pouco atrás dos 12,2% do México, mas também é preciso ver o número com cautela. (Valor Econômico - 11.12.2009)

<topo>

4 Um dia depois de projetar alta de 2%, Mantega fala que outros têm "pibinho"

Um dia depois de afirmar que a economia brasileira estava crescendo a um ritmo anualizado de 8%, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não quis fazer uma nova estimativa para o crescimento, mas admitiu que ele será inferior a 1%. Na quarta-feira, ele disse que a economia poderia ter crescido 2% no terceiro trimestre, mas sua previsão não foi confirmada pelo IBGE, que apontou um aumento de 1,3% para esta comparação. "Pibinhos são os da Espanha, da Alemanha e dos Estados Unidos", argumentou Mantega, em defesa. O ministro ponderou que o IBGE revisou seus cálculos sobre a variação do PIB desde o último trimestre de 2008 e, dessa maneira, mostrou que a recessão não foi tão forte como se imaginava. O ministro defendeu sua política fiscal mostrando que, nesses três meses, o consumo do governo ampliou-se 0,5% em relação ao segundo trimestre na série com ajuste sazonal. Para 2010, Mantega manteve sua previsão de 5% para o crescimento do PIB e afirmou que o mais importante é ver a economia começando o ano que vem aquecida. (Valor Econômico - 11.12.2009)

<topo>

5 Indicadores projetam alta maior do PIB no 4º trimestre

Depois de um terceiro trimestre aquém das expectativas, a economia deve apresentar um crescimento mais expressivo nos três últimos meses do ano, segundo analistas. O Sinalizador Produção Industrial, indicador que busca antecipar o desempenho da indústria, medido pela FGV, cresceu 3,3% em outubro em relação a setembro. O setor varejista aposta na manutenção do aquecimento econômico e prova isso com ofertas expandidas de crédito que chegam a 16 parcelas neste fim de ano. Isso porque a inadimplência no país caiu 13,07% de janeiro a novembro, segundo dados do SPC nacional, e o índice de confiança do consumidor, medido pela FGV, alcançou o maior patamar desde maio de 2008. O índice de expectativas de consumo, também calculado pela FGV, voltou a crescer em novembro e deve permanecer estável até o início de 2010. (Folha de São Paulo - 11.12.2009)

<topo>

6 Meirelles vê cenário de retomada

O presidente do BC, Henrique Meirelles, avalia que os números do PIB do terceiro trimestre de 2009 mostram a retomada do crescimento e que os efeitos mais negativos da crise já foram superados. Ele destacou ainda que o aumento do investimento revela confiança dos agentes econômicos com o futuro da economia brasileira. Por meio de sua assessoria, Meirelles disse que os dados "corroboram o cenário de retomada do crescimento da economia brasileira após uma breve contração no fim de 2008 e início de 2009". Essa volta da atividade, segundo ele, "já vinha se delineando em indicadores desagregados como aqueles referentes à atividade no comércio e na indústria, bem como ao mercado de trabalho". (O Estado de São Paulo - 11.12.2009)

<topo>

7 Mercado interno vai sustentar crescimento do Brasil nos próximos anos, diz Dilma Rousseff

O Brasil deverá crescer em torno de 5% a 6% nos próximos anos, sustentado principalmente pelo mercado interno disse hoje (10) a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff. De acordo com a ministra, o Brasil, "um dos últimos países a sentir os efeitos das crise mundial e um dos primeiros a superá-la", só conseguiu vencer os obstáculos da crise econômica devido ao fortalecimento do mercado interno. "Construímos esse mercado interno e vamos ouvir muito falar dele porque ele que vai segurar o Brasil num novo ciclo de crescimento econômico", disse em seu discurso. Ainda de acordo com Dilma Rousseff, os efeitos da crise também foram superadas porque "controlamos a inflação, garantimos a estabilidade, conseguimos um acúmulo de reserva invejável". Segundo a ministra, uma prova de que o país terá um crescimento sustentável é o fato de que a demanda interna por alumínio está crescendo. (Agência Brasil - 10.12.2009)


<topo>

8 Indústria se acelera, mas setor agrícola encolhe

Beneficiada pela alta dos investimentos e pelas medidas de estímulo do governo, a indústria reagiu e cresceu 2,9% na comparação livre de efeitos sazonais com o segundo trimestre, embora ainda esteja distante de zerar as perdas provocadas pela crise. O mesmo, porém, não ocorreu com a agropecuária, cujo PIB encolheu 2,5% nessa base de comparação, na esteira da quebra das safras de café e de trigo. Apesar do novo fôlego, a indústria vive ainda uma fase de recuperação limitada e vai demorar pelo menos mais um ano para recompor tudo o que perdeu com a crise e recuperar seu nível de produção, de acordo com especialistas. Em relação ao terceiro trimestre de 2008, o setor amarga ainda forte queda, de 6,9%, segundo o IBGE. A agropecuária sofreu com a redução de importantes lavouras, além de diminuir exportações diante da crise global. Tal efeito foi sentido principalmente na pecuária de corte. (Folha de São Paulo - 11.12.2009)

<topo>

9 Para o governo, câmbio vira maior risco para inflação

Com o ritmo de crescimento da economia menor do que o esperado entre julho e setembro, as trajetórias da taxa de câmbio e do preço das commodities passam a ser o maior risco para a inflação em 2010, na avaliação de parte da equipe econômica. Como o governo não tem muito a fazer para controlar essas duas variáveis, num cenário de crescimento mundial mais ou menos robusto espera-se um impacto maior das commodities na formação dos preços no Brasil, o que justifica a preocupação. Toda vez que as commodities sobem muito, o real se aprecia, já que o Brasil é um forte exportador nessa área. Em 2009, no entanto, a cotação do real subiu numa velocidade muito maior do que o aumento verificado no preço das commodities. Com isso, o governo lucrou minimizando o impacto da altas de preço de produtos tão importantes como alimentos para inflação. Para 2010, a expectativa é de alta nas matérias-primas, seja por uma retomada do crescimento global ou por um enfraquecimento do dólar. (Folha de São Paulo - 11.12.2009)

<topo>

10 Ritmo menor reduz pressão sobre a taxa de juros

O desempenho da economia no terceiro trimestre revelou um cenário menos otimista em 2009, mas reduziu a urgência de um aumento nos juros ainda no primeiro semestre de 2010, segundo analistas. Isso porque o crescimento do consumo, principal motor de expansão da economia, mostrou-se mais comedido do que se imaginava. Ao mesmo tempo, os investimentos feitos pelos setores público e privado resistiram relativamente bem, apesar do abalo na confiança dos empresários, o que amplia o conforto das empresas em atender à demanda aquecida. Juntas, essas duas forças trabalham para conter as pressões inflacionárias que surgem com a recuperação econômica. (Folha de São Paulo - 11.12.2009)

<topo>

11 Brasil deve terminar ano com inflação próxima de 4%

O Brasil deverá terminar 2009 com inflação próxima a 4%, taxa Selic em torno dos atuais 8,75%, dólar na casa de R$ 1,75 e crescimento do PIB atingindo 1,0%, estima Equifax,. Para 2010 estima-se o aumento da inflação devido ao aquecimento da economia e o consequente aumento da demanda. Este aumento será mais intenso nos setores de serviços já que não há concorrência das importações. No que diz respeito ao setor externo, o saldo da balança comercial deverá fechar o ano de 2009 com superávit de US$ 26 bilhões. As exportações poderão chegar a US$ 150 bilhões e as importações a US$ 124 bilhões. Embora o resultado da balança comercial em 2009 tenha sido superior ao de 2008, a soma das exportações mais as importações cairá cerca de US$ 90 bilhões, devido aos efeitos da crise sobre o comércio exterior. Ainda em 2009 o total de investimentos diretos estrangeiros no Brasil deve chegar a US$ 20 bilhões, volume bastante inferior ao registrado em 2008, US$ 45 bilhões. (Jornal do Brasil - 10.12.2009)

<topo>

12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com baixa na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,753 na compra e a R$ 1,755 na venda, desvalorização de 0,62%. Já no mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM & F registravam perda de 0,22%, a R$ 1,7605. Na quinta-feira, o dólar comercial caiu 0,28%, a R$ 1,764 na compra e R$ 1,766 na venda. (Valor Online - 11.12.2009)

<topo>

 

Internacional

1 Espanha vai dar seis mil milhões às renováveis em 2010

O governo de Madrid está estudando a concessão de subsídios no valor de seis milhões de euros às empresas de energias renováveis no ano que vem. O dinheiro dos subsídios virá de um aumento das taxas de acesso às redes de distribuição de energia, que serão aumentadas numa média de 16,2%, noticia hoje o jornal espanhol "Cinco Dias". (UDOP - 11.12.2009)

<topo>

2 Rússia vai vender mais gás para Polônia

A Rússia, por meio da estatal Gazprom, fornecerá um volume adicional de gás à Polônia a partir de 2010, segundo acordo assinado ontem entre os dois países, afirmou o Ministério de Economia polonês. O acordo sela negociações anteriores entre a Gazprom e a PGNiG, durante as quais as empresas já haviam determinado o preço do gás e o volume que seria fornecido. O documento prevê que a PGNiG passará a comprar 10,27 bilhões de m³ por ano da Gazprom em 2010 - em comparação a 7 bilhões de m³ por ano adquiridos em 2008 - e também prorroga até 2037 acordo pré-existente de fornecimento entre os dois países. (O Estado de São Paulo - 11.12.2009)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 EDITORIAL. "Preconceito". O Globo. Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás