l IFE: nº 2.635 - 11
de dezembro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Lobão: banqueiros americanos querem oferecer dinheiro para a Eletrobrás e outras estatais brasileiras O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que "tem sido procurado por banqueiros
americanos que vêm nos oferecer dinheiro para a Eletrobrás, a Petrobrás
e para todas as estatais brasileiras". Sem especificar que tipo de negociação
seria essa, Lobão acrescentou também que o presidente de um banco norte-americano
teria lhe oferecido um auxílio financeiro. "Ele veio me dizer que não
havia limites para emprestar ao Brasil", contou o ministro. Empolgado,
Lobão manteve o tom ufanista e disse ainda que o Brasil superou a crise
"rapidamente e praticamente incólume" e é hoje admirado por todo o mundo.
(Folha de São Paulo - 11.12.09) 2 Tarifa elétrica brasileira deverá ficar mais barata em 2010 O diretor
geral de Itaipu, Jorge Miguel Samek, disse nesta quinta-feira (10) que
a tarifa elétrica brasileira deverá ficar mais barata em 2010. O preço
mais baixo da conta a ser paga, segundo o diretor de Itaipu, deve-se a
dois fatores: o primeiro é o fato de que a energia no Brasil está ficando
cada vez mais barata, já que Itaipu, a maior geradora do mundo, está operando
com folga e ainda fazendo novos investimentos. Também deverá contribuir
para a redução da conta a valorização do real frente ao dólar. (Setorial
News - 10.12.2009) 3 Indústria critica Aneel por não corrigir tarifa Representantes
da indústria e dos pequenos consumidores criticaram ontem, na Fiesp, em
São Paulo, a falta de uma solução para o problema da falha na metodologia
de cálculo da tarifa de energia elétrica no Brasil. Eles cobraram compromisso
da Aneel em propor uma maneira pela qual as distribuidoras sejam obrigadas
a devolver valores cobrados a mais dos consumidores ao longo de pelo menos
sete anos. Consumidores não aceitam a tese da Aneel de que a agência não
tem poderes unilaterais para exigir a compensação por cobranças indevidas
ocorridas devido a uma falha admitida por ela no contrato de concessão.
A decisão da Aneel de convocar uma audiência pública para buscar consenso
para o aditivo ao contrato a ser proposto às distribuidoras é considerada
insuficiente. O presidente da CPI das Tarifas de Energia Elétrica, Eduardo
da Fonte, disse que a Aneel tenta ganhar tempo. "Não podemos admitir que
a Aneel orquestre um calote aos consumidores". (Folha de São Paulo - 11.12.2009)
4
Hidrelétrica de Mauá tem autorização de construção negada 5 Aneel disponibiliza minutas sobre Resolução Normativa com os direitos e obrigações dos agentes de geração A Aneel,
com o intuito de racionalizar os atos de outorga de autorização, irá consolidar
em Resolução Normativa todos os direitos e obrigações dos agentes de geração.
Atualmente, eles são transcritos em todos os atos, tornando extensas as
Resoluções Autorizativas. Com essa medida, as outorgas de autorização
descreverão as características técnicas dos empreendimentos e citarão
essa Resolução Normativa para fazer referência aos direitos e obrigações
dos outorgados, reduzindo as despesas de publicação. A deliberação sobre
esse novo procedimento ocorrerá na próxima reunião da Diretoria Colegiada
da Aneel. Confira as minutas sobre esse assunto aqui. (Aneel - 11.12.2009)
6 Sancionada MP que muda subsídio a energia O presidente
Lula sancionou ontem a MP nº 466/09, que define as condições do serviço
de energia nos Sistemas Isolados. A MP foi convertida na Lei n. 12.111/09,
publicada no DOU. A publicação da lei era muito aguarda pela administração
do grupo Eletrobrás, que considera a medida como um dos principais instrumentos
para recuperar a saúde financeira de suas operações nos Sistemas Isolados.
Em recente relatório, analistas do Itaú Securities projetaram que a MP
pode proporcionar um ganho adicional de R$ 2,6 bilhões no Ebitda da estatal
a partir de 2010. Segundo a lei, o encargo setorial CCC passará a reembolsar,
a partir de 30 de julho deste ano, a diferença de custo de geração entre
os Sistemas Isolados e o SIN. (DCI - 11.12.2009) 7 Paraguai: Tribunal de Contas da União vai auditar as finanças de Itaipu A gestão
financeira da Itaipu Binacional será verificada pelo TCU do Brasil, após
uma decisão tomada na semana passada. A decisão, entre outras considerações
legais, foi baseada tanto em testes iniciada pela controladoria paraguaia
no lado paraguaio, tanto em Itaipu como Yacyretá, bem como as alegações
de irregularidades relatadas pela imprensa paraguaia. O pedido foi feito
pelo deputado federal Luiz Carlos Hauly. O Tribunal vai trocar informações
com a Controladoria do Paraguai. "Procedimentos de controle, da Lei 8.443/92
e as normas internas do Tribunal, podem ser legitimamente usados em relação
à empresa Itaipu Binacional, como ferramentas necessárias e essenciais
para o pleno exercício dos poderes conferidos ao TCU, no n. º 5 do O artigo
71 da Constituição da República", finalizou o órgão. (La Nación - Paraguai
- 11.12.2009)
Empresas 1 Chesf poderá ter que pagar R$ 1 bi para construtoras da hidrelétrica de Xingó A Segunda
Turma do STJ poderá começar a julgar na próxima terça-feira, 15 de dezembro,
o recurso especial interposto pela União e pela Chesf contra acórdão da
Segunda Câmara Cível do TJ/PE, que possibilita o pagamento de mais de
R$ 1 bilhão a empresas que construíram a hidrelétrica de Xingó, situada
entre os estados de Alagoas e Sergipe. O reajuste do aditivo foi baseado
na fórmula de nominada Fator K, não prevista no edital de licitação, o
que acarretou aumento substancial no valor da obra. A Chesf questiona
a adoção do Fator K, considerando legal pelo TJ/PE. De acordo com o subprocurador-geral
da República Antonio Fonseca, incluir, em aditivo, cláusula de reajuste
de preços não prevista no edital de licitação e no contrato original,
com aumento substancial do valor da obra, "viola os princípios que regem
a licitação, como legalidade, supremacia do interesse público, vinculação
ao edital, moralidade e isonomia". (CanalEnergia - 10.12.2009) 2 EDP Energias: fatia maior de Lajeado A EDP Energias do Brasil concluiu nesta quinta-feira (10/12) a reorganização de seus investimentos na empresa que explora a hidrelétrica de Lajeado (902,5 MW), em Tocantins. Com o reajuste societário, a EDP passa a controlar 55,86% do capital social total da Lajeado Energia, que, por sua vez, detém 62,43% do capital social total da Investco. "A reorganização tem como principal objetivo permitir a racionalização e simplificação da estrutura societária e das atividades da EDP Lajeado e Lajeado Energia, inclusive frente à condução dos negócios e gestão dos ativos da investida comum, Investco, trazendo benefícios de ordem administrativa, econômica e financeira", explicou a empresa em comunicado ao mercado. A operação já foi aprovada pela Aneel e pelo BNDES. (BrasilEnergia - 10.12.2009) 3 Crise, chuva e PDV levam Cemig a reduzir Ebitda de 2009 Mercado
menor do que o esperado, chuvas acima da média e adiamento do impacto
de um PDV para 2010 levaram a Cemig a reduzir sua expectativa de Ebitda
em 2009. O Ebitda foi revisado para uma faixa entre R$ 3,950 bilhões a
R$ 4,150 bilhões, contra R$ 4,551 bilhões a R$ 5,100 bilhões previstos
anteriormente. Segundo o diretor de Finanças, Relações com Investidores
e Controle de Participações, Luiz Fernando Rolla, as demais previsões
da empresa para os anos seguintes até 2012, anunciadas em maio desse ano,
serão modificadas depois da revisão tarifária da companhia em abril. Ele
informou que os gastos com manutenção e reparação por conta das intensas
chuvas que assolaram MG foram maiores do que o ano passado e a economia
esperada com a demissão de funcionários foi adiada junto com o PDV. (Reuters
- 10.12.2009) 4
Eletronorte: R$ 40 mi em P&D 5 Cteep e CEEE recebem projetos de P&D A Cteep
abriu período de incrições de projetos de P&D para 2010. Até o dia 18/12,
os interessados podem enviar as propostas que vão compor o próximo ciclo.
Os temas abrangem as áreas de manutenção, operações, engenharia e responsabilidade
social para o setor de transmissão. As propostas ainda serão submetidas
ao processo interno de seleção. De acordo com a companhia, o aporte disponível
para os próximos ciclos soma mais de R$ 20 milhões. Clique aqui para mais
informações sobre o programa. A CEEE (RS) também disponibilizou em seu
site o edital de licitação para o programa de P&D da empresa, referente
a 2009. O prazo para o recebimento das propostas termina no próximo dia
18 de janeiro, às 18 horas. (CanalEnergia - 10.12.2009) 6 DME Energética realiza leilão de venda de energia neste mês A DME Energética
realiza no próximo dia 17 de dezembro leilão de venda de energia no ambiente
de contratação livre. No certame, será disponibilizado um produto com
trinta lotes. De acordo com o edital, o período de suprimento de 1º de
dezembro de 2009 a 31 de dezembro de 2010. Os compradores poderão escolher
entre os submercados Sul ou Sudeste/ Centro-Oeste como ponto de entrega.
O certame acontece a partir das 15 horas e o resultado será divulgado
até às 20 horas. (CanalEnergia - 10.12.2009)
Leilões 1 GESEL: cancelamento do leilão A-5 mostra amadurecimento da política energética O coordenador
do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Nivalde José de Castro, classificou como correta a decisão do
governo de não realizar o leilão A-5 sem a participação de energia hidráulica.
De acordo com o professor, não faria sentido realizar um leilão para construir
térmicas para 2014. "Termelétrica não precisa de cinco anos para ser construída.
Se o leilão é para A-5, é para construir hidrelétrica. Não tem hidrelétrica,
a demanda é pequena, adia-se [o leilão]. Eu acho que foi uma medida absolutamente
correta. É uma prova da consolidação da política energética, da percepção
de que a matriz brasileira está sofrendo uma evolução", avaliou Castro,
que participou nesta quinta-feira, 10 de dezembro, do workshop "O presente
e o Futuro da Energia Nuclear no Brasil", organizado pelo Gesel/UFRJ,
na Associação Comercial do Rio de Janeiro. (CanalEnergia - 10.12.2009)
2 GESEL: competição será forte no Leilão de Eólicas, segundo Nivalde de Castro Em participação no workshop "O presente e o Futuro da Energia Nuclear no Brasil", organizado pelo Gesel/UFRJ, o coordenador do grupo, Nivalde de Castro, destacou que o país tem dado preferência a fontes renováveis, ao contrário de 2007 e 2008, quando foram contratados 6.832 MW de térmicas óleo em leilões de energia nova. Ele disse ainda que, com a realização do leilão de eólicas, previsto para a próxima segunda-feira, 14 de dezembro, o Brasil vai mostrar ao mundo a vocação e a competitividade que tem em relação a sua matriz energética. O professor avalia que o leilão de energia eólica pode contratar até 3 mil MW. Castro acredita que o certame será competitivo, inclusive por conta da desoneração do IPI anunciado pelo governo na última quarta-feira, 9. "Acho que a competição do leilão vai ser forte porque, com essas medidas, foi reduzido o custo e aumentada a perspectiva de demanda", avaliou. Entretanto, ele ressalta que o fator de carga é inferior a 50%. "Há espaço para contratar 3 mil MW. Como o fator de carga é menor do que 50%, se você comprar 3 mil, você está contratando quase 1,2 mil MW médios porque o fator de carga é 40%", calculou. (CanalEnergia - 10.12.2009) O leilão
de energia elétrica A-5 deve ocorrer ainda no primeiro semestre de 2010,
disse o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. O governo preferiu aguardar
a concessão de licenças ambientas para incluir na licitação algumas hidrelétricas,
além das usinas térmicas que já estavam previstas. "O ano de 2009 terá
crescimento negativo no consumo de energia, por causa da crise. A queda
será de 0,5%, o que nos dá uma folga", explicou o presidente da EPE. Com
isso, as usinas de Teles Pires, em Mato Grosso, Santo Antônio do Jari,
na divisa entre o Amapá e o Pará, e Garibaldi, em Santa Catarina, são
algumas das que devem entrar no leilão. (BrasilEnergia - 10.12.2009) 4 Copel protesta junto a MME e Aneel contra regras do leilão A-1 A Copel
decidiu registrar protesto junto ao MME e à Aneel para formalizar contrariedade
quanto a forma como foi conduzido o leilão A-1, realizado em 30 de novembro.
A empresa pretendia comercializar a energia da UTE de Araucária (PR-469
MW), mas não chegou a formular lance. Segundo Rubens Ghilardi, presidente
da Copel, o preço estabelecido para o leilão, R$ 100 por MWh, não cobria
os custos de transporte do gás natural e, além disso, a Aneel habilitou
apenas metade da potência disponível na térmica. Para o executivo, a agência
"usurpou" atribuição do MME. Com isso, não foi reconhecida a garantia
física contratada com a Petrobras, sob forma de um termo de compromisso
que assegurava o combustível para operação plena, informou Ghilardi. De
acordo com o presidente da Copel, tais procedimentos mostram que "o atual
modelo do setor elétrico, apesar de alguns avanços, ainda é cheio de erros,
incoerências e cláusulas pouco ou nada razoáveis". Ghilardi acredita que
há uma incompatibilidade entre os marcos regulatórios do gás natural e
do setor elétrico, que têm diferenças suficientes para tornarem-se mutuamente
inviáveis. A empresa vai aguarda posicionamento de MME e Petrobras para
definir participação no leilão A-1 de 2010. (CanalEnergia - 10.12.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,94% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,94%, apresentando
alta de 0,50% em relação à medição do dia 08 de dezembro. A usina de Furnas
atinge 86,69% de volume de capacidade. (ONS - 11.12.2009) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 96,88% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,49% em relação à medição do dia 08 de dezembro, com 96,88% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 96,02% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 11.12.2009) 3 NE apresenta 61,54% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,24% em relação à medição do dia 08 de dezembro, o Nordeste está
com 61,54% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 62,72% de volume de capacidade. (ONS - 11.12.2009) 4 Norte tem 51,65% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 51,65%, apresentando alta de
0,21% em relação à medição do dia 08 de dezembro. A usina de Tucuruí opera
com 33,93% do volume de armazenamento. (ONS - 11.12.2009)
Meio Ambiente 1 Lula sanciona lei que cria Fundo Nacional sobre Mudança do Clima O presidente
Lula sancionou na última quarta-feira, 9 de dezembro, a lei que cria o
Fundo Nacional sobre Mudança do Clima. A lei 12.014 foi publicada no DOU
de hoje (11). O fundo é o primeiro no mundo a utilizar recursos do lucro
da atividade petroleira para ações de mitigação e adaptação às mudanças
climáticas. De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o
fundo terá orçamento de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão por ano, proveniente
de 10% do lucro do petróleo. Segundo Minc, o lucro será aplicado em pesquisas
e ações de mitigação e adpatação às mudanças climáticas. Para Minc, a
aprovação do fundo deixa o Brasil em uma posição de cobrar dos países
desenvolvidos que assumam, na Conferência do Clima, em Copenhague, compromissos
mais expressivos de redução de emissão de gases do efeito estufa. (CanalEnergia
- 10.12.2009) 2 Santos Brasil reduz emissões de carbono A Santos Brasil, que opera um dos maiores terminais de contêineres da América do Sul, no porto de Santos, entre outros terminais portuários e de logística, investirá R$ 20 milhões em um projeto para reduzir emissões de carbono até 2020. A meta de redução é de 36,1% a 38,9%. Haverá substituição do diesel dos caminhões por gás e uso de energia elétrica em equipamentos. (Folha de São Paulo - 11.12.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Tecsis e a venda de pás eólicas no Brasil A Tecsis,
uma das maiores empresas que produz pás eólicas no mundo fica hoje em
Sorocaba, não tem nenhuma das suas pás sendo usadas em parques eólicos
no Brasil. A expectativa é de que isso mude a partir de segunda-feira,
quando acontece o primeiro leilão de energia eólica no país e, a depender
da quantidade de MW a serem leiloados, os negócios podem começar a se
firmar. "No Brasil teríamos uma posição imbatível, pelo poder para atender
os clientes", diz o presidente da Tecsis, Bento Koike. (Valor Econômico
- 11.12.2009) 2 Hubner: não se pode comprar demais como aconteceu no Proinfa O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, diz que não se pode comprar demais no leilão de eólicas, como aconteceu no Proinfa, que contratou 1.600 MW a R$ 250, a valores já corrigidos. Mark Argar, diretor-geral da empresa australiana Pacific Hydro, que comprou alguns parques eólicos que tiveram a energia vendida pelo Proinfa, diz que os custos entre aqueles projetos e os novos caíram 15%. (Valor Econômico - 11.12.2009) 3 MPX Energia: preço de R$ 189 no leilão de eólicas limita a participação O presidente
da MPX Energia, Eduardo Karrer, diz que de fato o preço de R$ 189 no leilão
de eólicas limita a participação e só os projetos com maior capacidade
de geração terão competitividade. As estatais são inclusive apontadas
como as grandes competidoras. Na habilitação de projetos, além da Eletrosul,
Chesf e Petrobras também cadastraram seus parques eólicos. (Valor Econômico
- 11.12.2009) 4 União Energia e Bioenergy realizam leilão para venda de energia eólica no mercado livre A União
Energia e a Bioenergy realizam na próxima sexta-feira, 11 de dezembro,
leilão de venda de energia eólica incentivada destinada ao mercado livre.
O certame terá dois produtos, um com 60,85 MW médios e outro com 36,87
MW médios. As duas ofertas têm período de fornecimento entre 1º de julho
de 2012 a 30 de junho de 2032. O resultado será divulgado até as 14 horas
no dia do certame, que acontece das 10 horas às 12 horas. O certame tem
como objetivo a venda de energia eólica incentivada, com 50% de desconto
na Tusd, nos submercados SE/CO e NE, junto a agentes de mercado no ambiente
de contratação livre. "Queremos demonstrar que existe um potencial de
oferta significante em termos de energia eólica e que é possível construir
o mercado à base de eólica que hoje é muito insignificante na matriz.",
avaliou Francisco de Lavor, presidente da União Energia. (CanalEnergia
- 10.12.2009) 5 Bioenergia: BNDES emprestará R$ 6 bi para usinas Até o momento
com R$ 4,5 bilhões em sua carteira sucroalcooleira para 2010, o BNDES
olha para o próximo ano com otimismo. Os fundamentos positivos para açúcar,
combustíveis renováveis e bioenergia aliados à expectativa de retomada
do crescimento econômico sustentam essa perspectiva. Carlos Eduardo de
Siqueira Cavalcanti, chefe do departamento de Biocombustíveis do BNDES,
espera em 2010 pelo menos repetir o volume de recursos injetados no setor
este ano. Isso quer dizer desembolsar mais R$ 6 bilhões. Durante a crise,
o banco de fomento teve que ocupar parte do vácuo deixado pelas instituições
financeiras, que ficaram mais avessas a riscos. Após setembro de 2008,
mês da quebra do banco americano Lehman Brothers, o BNDES entrou agressivamente
assumindo riscos e passou a deter nos 12 meses seguintes 62% do financiamento
direto às usinas, ou seja, sem a intermediação e assunção de risco de
outros agentes financeiros. (Valor Econômico - 11.12.2009) 6 PUC-RS lança tecnologia de fabricação de módulos fotovoltaicos A PUC-RS,
através do seu Núcleo Tecnológico de Energia Solar da Faculdade de Física
lançará, no próximo dia 17 de dezembro, tecnologia de fabricação de módulos
fotovoltaicos. Denominado "Planta Piloto para Fabricação de Módulos Fotovoltaicos
com Tecnologia Nacional", o projeto obteve cerca de R$ 6 milhões entre
recursos públicos e privados. O objetivo do projeto, segundo a universidade,
foi transferir a tecnologia desenvolvida pelos professores do NT-Solar
de células solares de baixo custo para uma linha de produção em escala.
Os estudos contaram com apoio da Finep, do MCT, da CEEE, Eletrosul e Petrobras.
No dia do evento, segundo a PUCRS, serão entregues às empresas parceiras
os 200 módulos fabricados conforme o projeto. Será inaugurado também o
laboratório 96H no Parque, onde está o segundo simulador solar para certificar
módulos fotovoltaicos segundo as normas do Inmetro. CanalEnergia - 10.12.2009)
Gás e Termoelétricas 1 GESEL: energia nuclear tem papel importante no futuro da matriz, afirma Nivalde de Castro Em participação no workshop "O presente e o Futuro da Energia Nuclear no Brasil", organizado pelo Gesel/UFRJ, o coordenador do grupo, Nivalde de Castro, ao comentar sobre energia nuclear, observou que ela possui um papel importante como opção no futuro da matriz, na medida em que essa fonte reduz a inflexibilidade na medida em que as usinas operam na base, mitigando riscos hidrológicos. Em sua apresentação, o coordenador do Gesel avaliou que a energia nuclear tem externalidades positivas muito importantes e que a discussão sobre o custo-benefício em relação a outros tipos de energia não gera resultados efetivos. Castro disse ainda que a fonte nuclear tem um cluster industrial muito importante, que vai trazer vantagens tecnológicas para o país no futuro. (CanalEnergia - 10.12.2009) 2 Editorial do jornal O Globo: "Preconceito" Em editorial,
o jornal O globo critica a iniciativa dos procuradores do Ministério Público,
que tentam interromper judicialmente as obras da usina Angra 3. O texto
defende a Cnen como "órgão mais gabaritado no país a opinar sobre o uso
adequado de instalações nucleares no Brasil". O editorial afirma ainda
que "a conclusão da usina de Angra 3 ocorre, em todas as suas etapas,
sob a lupa da Cnen". Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 11.12.2009) 3 Ação do MPF não vai prejudicar cronograma de Angra 3, avalia Cnen A Cnen acredita
que a ação do MPF-RJ pedindo a suspensão da licença parcial da usina nuclear
de Angra 3 (1.350 MW) não atrasará o cronograma das obras previstas para
serem concluídas em 2014. O presidente da comissão, Odair Dias Gonçalves,
afirmou que a Cnen ainda não foi notificada oficialmente do recurso do
MP. No entanto, Gonçalves ressaltou que a ação não trará problemas para
o órgão e para as obras. "Isso é um direito do MP. Mas nós fizemos tudo
de acordo com as normas e uma resposta mais detalhada só quando recebermos
oficialmente a manifestação da justiça para que nos pronunciemos", disse
o executivo. Gonçalves explicou que a Cnen possui apreciação da Procuradoria
da Advocacia Geral da União em seus processos. "Estamos tranquilos. Todos
os nossos atos são garantidos pela procuradoria jurídica da União", disse
Gonçalves nesta quinta-feira, 10 de dezembro, no workshop "O presente
e o Futuro da Energia Nuclear no Brasil", organizado pelo Gesel/UFRJ.
(CanalEnergia - 10.12.2009) O governador
de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB-AL), declarou à Eletronuclear
o interesse do estado em receber as duas usinas nucleares previstas para
serem instaladas no Nordeste na próxima década. Segundo o assessor da
presidência da estatal Leonam Guimarães, o fator político contribui para
a escolha do local, mas a decisão levará em conta critérios técnicos.
"Realizamos um workshop sobre energia nuclear esta semana em Maceió e
o governador Teotônio Vilela está muito interessado na construção das
usinas. Um investimento desse porte trará muito desenvolvimento para Alagoas,
um dos estados mais pobres do Nordeste", afirmou Guimarães, durante seminário,
nesta quinta-feira (10/12), no Rio de Janeiro. Estima-se que cada nova
termonuclear, de 1 mil MW, consuma R$ 10 bilhões em investimentos. (BrasilEnergia
- 10.12.2009) 5 MC2 João Neiva atuará como produtor independente de energia O MME autorizou a UTE MC2 João Neiva a atuar como produtor independente de energia. A empresa implantará a térmica MC2 João Neiva (ES, 330 MW), de acordo com a portaria 466 do Diário Oficial da União da última terça-feira, 8 de dezembro. A usina está localizada no município de João Neiva, no Espírito Santo. Até janeiro de 2013, está previsto o início da operação comercial das unidades geradoras. A térmica terá três turbinas de 110 MW de capacidade instalada, em ciclo combinado, e 233,3 MW médios de garantia física. A usina utilizará como combustível gás natural regaseificado, a partir do gás natural liquefeito localizada no município. O MME determinou ainda que a empresa deverá implantar o sistema de transmissão, de interesse restrito da UTE MC2 João Neiva junto à subestação elevadora de 13,8 kV/ 138 kV e de uma linha de transmissão em 138 kV, com cerca de 0,5 quilômetros de extensão, em circuito simples, interligando a SE Elevadora ao Barramento de 138 kV da SE João neiva, da Escelsa (ES). (CanalEnergia - 10.12.2009) O gás natural distribuído pela Gas Natural São Paulo Sul sofreu uma redução tarifária de 6,25% e 7,46% para os segmentos industrial e automotivo, respectivamente. Para o segmento comercial, dependendo da faixa de consumo, poderá haver redução nas tarifas de até 2,52%. As tarifas para as residências permanecem sem alteração. O reajuste estabelecido pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento de São Paulo passa a vigorar a partir desta quinta-feira (10/12). A empresa ressalta, no entanto, que o preço final dos combustíveis na bomba é fixado pelos próprios postos, ainda que a distribuidora espera que a queda na tarifa seja repassada integralmente. Atualmente, a Gas Natural São Paulo Sul atende cerca de 31,6 mil clientes em 15 municípios da região Sul do Estado de São Paulo, sendo a terceira maior distribuidora de gás natural canalizado do país em infraestrutura de distribuição e em número de clientes. (BrasilEnergia - 10.12.2009)
Grandes Consumidores A Sabesp
prevê lançar no primeiro trimestre do ano que vem um edital de licitação
para construção da Pequena Central Térmica Barueri. A PCT vai gerar inicialmente
2,5 MW a partir da queima de biogás gerado no processo de biodigestão
do lodo da Estação de Tratamento de Esgoto Barueri. Segundo o assessor
de Meio Ambiente da Presidência da Sabesp, Marcelo Morgado, o projeto
deve levar entre um ano e um ano e meio para ser construído. "A ideia
é jogar a energia na rede e vender, provavelmente, no mercado livre",
explicou. A ETE Barueri tem capacidade para tratar 10 m3/s de esgoto.
Além da PCT Barueri, a Sabesp possui hoje projetos de construção de duas
PCHs: Cascata (3,9 MW), localizada em Mairiporã, e Guaraú (4,2 MW), em
São Paulo, como parte dos esforços para reduzir os gastos com consumo
de energia. Hoje, a companhia é responsável por 1,84% do consumo de energia
elétrica doe stado de São Paulo. . (BrasilEnergia - 10.12.2009) Economia Brasileira 1 PIB cresce menos, mas com mais investimento O PIB cresceu 1,3% no terceiro trimestre deste ano em comparação com o segundo trimestre, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE. O resultado mudou a avaliação sobre o ritmo do crescimento brasileiro e sua composição: o país está crescendo menos que o estimado, mas de uma forma melhor. Na mesma comparação, o investimento cresceu 6,5%, bem acima da alta de 2% no consumo das famílias e da de 0,5% no consumo do governo. No lado da oferta, a indústria foi o grande destaque, aumentando 2,9% sobre o segundo trimestre, enquanto os serviços avançaram 1,6% e a agropecuária recuou 2,5%. Os números indicam uma expansão mais equilibrada da economia, o que deve ajudar o país a atravessar 2010 sem pressões inflacionárias relevantes. Com isso, diminuem os motivos para o BC antecipar um eventual ciclo de alta dos juros. Quando comparado ao mesmo período de 2008, o PIB caiu 1,2% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, enquanto o investimento amargou perda de 12,5%. (Valor Econômico - 11.12.2009) 2 Incorporação de dados explica erro nas projeções Grande parte do erro constatado nas previsões dos analistas e do governo em relação ao PIB do terceiro trimestre de 2009 deve ser creditada às mudanças nos cálculos do IBGE, provocadas tanto pela inclusão de novos dados nos números passados, como por reações do modelo de cálculo da série com ajuste sazonal à variação brusca dos números provocados pela crise. Os números novos refletem, por exemplo, alterações em 2008 a partir das ponderações por setor do PIB de 2007, após a incorporação de dados como a Pnad e as pesquisas anuais por setor. Com as mudanças, o PIB do terceiro trimestre de 2008 cresceu 7,1% sobre o terceiro de 2007, ante os 6,8% anteriormente calculados. Economistas ouvidos concordam que as revisões responderam por boa parte dos erros de projeções do PIB do terceiro trimestre cometidos por consultorias e bancos. A queda de 1,2% do PIB trimestral, na comparação com igual período de 2008, e a alta de apenas 1,3% na margem pegaram o mercado de surpresa. Expectativas na média projetavam taxa negativa de 0,2% e crescimento de 2% para as taxas interanual e dessazonalizada. (Valor Econômico - 11.12.2009) 3
País cresce mais que desenvolvidos, mas fica bem atrás dos asiáticos 4 Um dia depois de projetar alta de 2%, Mantega fala que outros têm "pibinho" Um dia depois
de afirmar que a economia brasileira estava crescendo a um ritmo anualizado
de 8%, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não quis fazer uma nova estimativa
para o crescimento, mas admitiu que ele será inferior a 1%. Na quarta-feira,
ele disse que a economia poderia ter crescido 2% no terceiro trimestre,
mas sua previsão não foi confirmada pelo IBGE, que apontou um aumento
de 1,3% para esta comparação. "Pibinhos são os da Espanha, da Alemanha
e dos Estados Unidos", argumentou Mantega, em defesa. O ministro ponderou
que o IBGE revisou seus cálculos sobre a variação do PIB desde o último
trimestre de 2008 e, dessa maneira, mostrou que a recessão não foi tão
forte como se imaginava. O ministro defendeu sua política fiscal mostrando
que, nesses três meses, o consumo do governo ampliou-se 0,5% em relação
ao segundo trimestre na série com ajuste sazonal. Para 2010, Mantega manteve
sua previsão de 5% para o crescimento do PIB e afirmou que o mais importante
é ver a economia começando o ano que vem aquecida. (Valor Econômico -
11.12.2009) 5 Indicadores projetam alta maior do PIB no 4º trimestre Depois de
um terceiro trimestre aquém das expectativas, a economia deve apresentar
um crescimento mais expressivo nos três últimos meses do ano, segundo
analistas. O Sinalizador Produção Industrial, indicador que busca antecipar
o desempenho da indústria, medido pela FGV, cresceu 3,3% em outubro em
relação a setembro. O setor varejista aposta na manutenção do aquecimento
econômico e prova isso com ofertas expandidas de crédito que chegam a
16 parcelas neste fim de ano. Isso porque a inadimplência no país caiu
13,07% de janeiro a novembro, segundo dados do SPC nacional, e o índice
de confiança do consumidor, medido pela FGV, alcançou o maior patamar
desde maio de 2008. O índice de expectativas de consumo, também calculado
pela FGV, voltou a crescer em novembro e deve permanecer estável até o
início de 2010. (Folha de São Paulo - 11.12.2009) 6 Meirelles vê cenário de retomada O presidente do BC, Henrique Meirelles, avalia que os números do PIB do terceiro trimestre de 2009 mostram a retomada do crescimento e que os efeitos mais negativos da crise já foram superados. Ele destacou ainda que o aumento do investimento revela confiança dos agentes econômicos com o futuro da economia brasileira. Por meio de sua assessoria, Meirelles disse que os dados "corroboram o cenário de retomada do crescimento da economia brasileira após uma breve contração no fim de 2008 e início de 2009". Essa volta da atividade, segundo ele, "já vinha se delineando em indicadores desagregados como aqueles referentes à atividade no comércio e na indústria, bem como ao mercado de trabalho". (O Estado de São Paulo - 11.12.2009) 7
Mercado interno vai sustentar crescimento do Brasil nos próximos anos,
diz Dilma Rousseff 8 Indústria se acelera, mas setor agrícola encolhe Beneficiada
pela alta dos investimentos e pelas medidas de estímulo do governo, a
indústria reagiu e cresceu 2,9% na comparação livre de efeitos sazonais
com o segundo trimestre, embora ainda esteja distante de zerar as perdas
provocadas pela crise. O mesmo, porém, não ocorreu com a agropecuária,
cujo PIB encolheu 2,5% nessa base de comparação, na esteira da quebra
das safras de café e de trigo. Apesar do novo fôlego, a indústria vive
ainda uma fase de recuperação limitada e vai demorar pelo menos mais um
ano para recompor tudo o que perdeu com a crise e recuperar seu nível
de produção, de acordo com especialistas. Em relação ao terceiro trimestre
de 2008, o setor amarga ainda forte queda, de 6,9%, segundo o IBGE. A
agropecuária sofreu com a redução de importantes lavouras, além de diminuir
exportações diante da crise global. Tal efeito foi sentido principalmente
na pecuária de corte. (Folha de São Paulo - 11.12.2009) 9 Para o governo, câmbio vira maior risco para inflação Com o ritmo
de crescimento da economia menor do que o esperado entre julho e setembro,
as trajetórias da taxa de câmbio e do preço das commodities passam a ser
o maior risco para a inflação em 2010, na avaliação de parte da equipe
econômica. Como o governo não tem muito a fazer para controlar essas duas
variáveis, num cenário de crescimento mundial mais ou menos robusto espera-se
um impacto maior das commodities na formação dos preços no Brasil, o que
justifica a preocupação. Toda vez que as commodities sobem muito, o real
se aprecia, já que o Brasil é um forte exportador nessa área. Em 2009,
no entanto, a cotação do real subiu numa velocidade muito maior do que
o aumento verificado no preço das commodities. Com isso, o governo lucrou
minimizando o impacto da altas de preço de produtos tão importantes como
alimentos para inflação. Para 2010, a expectativa é de alta nas matérias-primas,
seja por uma retomada do crescimento global ou por um enfraquecimento
do dólar. (Folha de São Paulo - 11.12.2009) 10 Ritmo menor reduz pressão sobre a taxa de juros O desempenho
da economia no terceiro trimestre revelou um cenário menos otimista em
2009, mas reduziu a urgência de um aumento nos juros ainda no primeiro
semestre de 2010, segundo analistas. Isso porque o crescimento do consumo,
principal motor de expansão da economia, mostrou-se mais comedido do que
se imaginava. Ao mesmo tempo, os investimentos feitos pelos setores público
e privado resistiram relativamente bem, apesar do abalo na confiança dos
empresários, o que amplia o conforto das empresas em atender à demanda
aquecida. Juntas, essas duas forças trabalham para conter as pressões
inflacionárias que surgem com a recuperação econômica. (Folha de São Paulo
- 11.12.2009) 11 Brasil deve terminar ano com inflação próxima de 4% O Brasil
deverá terminar 2009 com inflação próxima a 4%, taxa Selic em torno dos
atuais 8,75%, dólar na casa de R$ 1,75 e crescimento do PIB atingindo
1,0%, estima Equifax,. Para 2010 estima-se o aumento da inflação devido
ao aquecimento da economia e o consequente aumento da demanda. Este aumento
será mais intenso nos setores de serviços já que não há concorrência das
importações. No que diz respeito ao setor externo, o saldo da balança
comercial deverá fechar o ano de 2009 com superávit de US$ 26 bilhões.
As exportações poderão chegar a US$ 150 bilhões e as importações a US$
124 bilhões. Embora o resultado da balança comercial em 2009 tenha sido
superior ao de 2008, a soma das exportações mais as importações cairá
cerca de US$ 90 bilhões, devido aos efeitos da crise sobre o comércio
exterior. Ainda em 2009 o total de investimentos diretos estrangeiros
no Brasil deve chegar a US$ 20 bilhões, volume bastante inferior ao registrado
em 2008, US$ 45 bilhões. (Jornal do Brasil - 10.12.2009) O dólar
comercial opera com baixa na abertura dos negócios nesta sexta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,753 na compra e a R$ 1,755 na venda, desvalorização
de 0,62%. Já no mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na
BM & F registravam perda de 0,22%, a R$ 1,7605. Na quinta-feira, o dólar
comercial caiu 0,28%, a R$ 1,764 na compra e R$ 1,766 na venda. (Valor
Online - 11.12.2009)
Internacional 1 Espanha vai dar seis mil milhões às renováveis em 2010 O governo
de Madrid está estudando a concessão de subsídios no valor de seis milhões
de euros às empresas de energias renováveis no ano que vem. O dinheiro
dos subsídios virá de um aumento das taxas de acesso às redes de distribuição
de energia, que serão aumentadas numa média de 16,2%, noticia hoje o jornal
espanhol "Cinco Dias". (UDOP - 11.12.2009) 2 Rússia vai vender mais gás para Polônia A Rússia,
por meio da estatal Gazprom, fornecerá um volume adicional de gás à Polônia
a partir de 2010, segundo acordo assinado ontem entre os dois países,
afirmou o Ministério de Economia polonês. O acordo sela negociações anteriores
entre a Gazprom e a PGNiG, durante as quais as empresas já haviam determinado
o preço do gás e o volume que seria fornecido. O documento prevê que a
PGNiG passará a comprar 10,27 bilhões de m³ por ano da Gazprom em 2010
- em comparação a 7 bilhões de m³ por ano adquiridos em 2008 - e também
prorroga até 2037 acordo pré-existente de fornecimento entre os dois países.
(O Estado de São Paulo - 11.12.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 EDITORIAL. "Preconceito". O Globo. Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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