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IFE: nº 2.634 - 10 de dezembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Mudança nos cálculos pode reduzir valor das elétricas
2 Fiesp debate distorções no reajuste tarifário nesta semana
3 Coelce: TCU e a Aneel reconheceram que não há incorreção nos cálculos
4 Aprovada versão 2010 das regras de comercialização de energia
5 Aneel reajusta TAR para R$ 64,65/MWh
6 Aprovadas regras para atendimento com redes elétricas a parcelamentos de solo para fins urbanos
7 Motores com alto rendimento
8 Adiado o Seminário Nacional de Energia Nuclear

Empresas
1 Eletrobrás reitera intenção de pagar dividendos atrasados
2 Eletrobrás não cumprirá meta de superávit de 2009
3 CVM analisa emissão de debêntures da Rede Energia
4 TCE-GO agrava crise da Celg
5 Coelce tem lucro 25% maior
6 Compass realiza leilão para venda de energia
7 BDMG firma contrato de financiamento de R$ 10 mi para PCH Cristina

Leilões
1 Tolmasquim: sobra de energia permite que o MME seja muito criterioso na definição das regras e condições dos leilões
2 Leilão A-5: cancelamento não afeta segurança do abastecimento, segundo agentes

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nível excedente em 2014 ultrapassará 4 mil MW
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,76%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 97,37%

4 NE apresenta 61,30% de capacidade armazenada

5 Norte tem 51,44% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 MMA discute licenciamento de parques eólicos
2 Recurso do Ibama para compensação de térmicas é negado

Bioeletricidade e Eólica
1 Ceará é líder em energia eólica
2 Governo desonera permanentemente IPI sobre aerogeradores
3 Menos etanol na safra 09/10

Gás e Termelétricas
1 Pendências ambientais adiam decisão sobre a 11ª rodada de blocos de petróleo e gás
2 MPX obtém R$1 bi do BNDES para térmica a carvão no Maranhão
3 MPX Energia tem o gás como foco dos negócios em 2010
4 UTE Santa Juliana incia operação em teste de 15 MW
5 Tractebel deve fazer auditoria por conta do funcionamento de uma termoelétrica

Grandes Consumidores
1 Sobra aço no mercado, diz Gerdau

Economia Brasileira
1 Mercado interno atrai capital estrangeiro
2 Mantega diz que Brasil cresceu 2% no 3o trimestre

3 Pacote de 13 medidas busca elevar investimento produtivo
4 Medida vai desengavetar projetos, diz indústria
5 BNDES receberá mais R$ 80 bi do Tesouro
6 Copom mantém Selic em 8,75% pela 3ª vez seguida
7 Sindicatos e indústria criticam decisão do Copom
8 Mantega diz que não há razão para BC subir juro
9 Mercado vê "batalha" sobre juros em 2010
10 Mesmo com IOF, entrada de dólares permanece positiva
11 Arrecadação cresceu em novembro, diz ministro
12 Preços sobem em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV
13 Índice Nacional de Preços ao Consumidor aumenta para 0,37% em novembro
14 IGP-M acelera queda a 0,16% com alívio no atacado
15 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Petrobras explorará nova área no Uruguai
2 Califórnia usará energia solar captada por satélite a partir de 2016
3 Fabricante de turbinas eólicas anuncia fechamento de produção nos EUA

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Mudança nos cálculos pode reduzir valor das elétricas

A proposta de aditivo contratual feita pela Aneel, que altera a forma de cálculo das tarifas para neutralizar os ganhos das distribuidoras com o crescimento não previsto de seus mercados, trará forte impacto para a rentabilidade das empresas e o assunto preocupa seus acionistas. Um estudo do Santander realizado com as seis principais elétricas de capital aberto - Eletropaulo, CPFL, Light, Coelce, Copel e Cemig - mostra que o ganho acumulado seria de R$ 2,6 bilhões no atual ciclo de revisão tarifária, iniciado em 2007. Se levado em conta o último ano do ciclo, que é quando os ganhos são potencializados, o valor seria de R$ 900 milhões ou o equivalente a 8% da capacidade de geração de caixa dessas companhias. Já o ganho acumulado de R$ 2,6 bilhões corresponderia a 5% do valor de mercado dessas empresas. O estudo não leva em consideração os ganhos passados. (Valor Econômico - 10.12.2009)

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2 Fiesp debate distorções no reajuste tarifário nesta semana

A Fiesp reunirá na próxima quinta-feira, 10 de dezembro, representantes do governo, entidades do setor elétrico e órgãos de defesa do consumidor para debater as distorções no reajuste tarifário, que provocaram perdas de aproximadamente R$ 7 bilhões para o consumidor desde 2002. Devem participar do debate, que será realizado na sede da Fiesp, o deputado federal e presidente da CPI das Tarifas, Eduardo da Fonte (PP-PE); o assessor da Abrace, Fernando Umbria, entre outros. (CanalEnergia - 09.12.2009)

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3 Coelce: TCU e a Aneel reconheceram que não há incorreção nos cálculos

A Coelce reafirmou nesta quarta sua posição contrária às discussões sobre o reembolso dos consumidores relativo às cobranças indevidas dos últimos sete anos. "Legalmente não cabe discussão sobre devolução desse dinheiro. O TCU e a Aneel reconheceram que não há incorreção nos cálculos. A discussão agora deve focar a o aprimoramento da metodologia do reajuste tarifário", disse o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Endesa Brasil, Luiz Carlos Bettencourt. Calcula-se hoje que R$ 7 bilhões foram cobrados a mais dos consumidores cativos. (BrasilEnergia - 09.12.2009)

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4 Aprovada versão 2010 das regras de comercialização de energia

A Aneel aprovou a versão 2010 das regras de comercialização de energia elétrica. Em reunião nesta terça-feira, 8 de dezembro, a diretoria colegiada da agência estabeleceu que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica tem até o dia 30 de dezembro para publicar a versão atualizada das regras. Entre as mudanças, estão alterações de texto e em referências algébricas. As regras estiveram em audiência pública de 16 de setembro a 16 de outubro. (CanalEnergia - 08.12.2009)

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5 Aneel reajusta TAR para R$ 64,65/MWh

A Aneel reajustou nesta terça-feira, 8 de dezembro, a Tarifa Anual de Referência para R$ 64,65/MWh. O novo valor vai começar a valer a partir do dia 1º de janeiro de 2010. Em 2009, o valor da TAR ficou em R$ 62,07/MWh. Durante reunião da diretoria, a agência também mudou seu entendimento quanto ao Uso do Bem Público (UBP), afirmando que entende ser este um encargo setorial. Por isso, a partir do exercício de 2010, o UBP não mais será considerado nos cálculos da TAR, sem efeitos para ciclos tarifários anteriores. A questão foi levantada pela Apine, que questionou a inclusão na base de cálculo da TAR dos pagamentos referentes ao UBP. A legislação define que a TAR é baseada nos preços de venda de energia, excluindo-se os encargos setoriais vinculados à atividade de geração, os tributos e empréstimos compulsórios, bem como custos incorridos na transmissão de energia. (CanalEnergia - 09.12.2009)

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6 Aprovadas regras para atendimento com redes elétricas a parcelamentos de solo para fins urbanos

A Aneel aprovou a emissão de resolução normativa que estabelece as condições para atendimento com redes de energia nos parcelamentos de solo para fins urbanos e na regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas. As regras, que substituem a resolução 82/2004, valem também para a incorporação dos respectivos bens e instalações ao ativo das distribuidoras. A decisão foi tomada em reunião da diretoria nesta terça-feira, 8 de dezembro. Durante audiência pública sobre o tema, foi publicada a Lei 11.977/2009, que atribui ao poder público, diretamente ou por meio de seus concessionários ou permissionários de serviços públicos, a responsabilidade pela implantação das obras de infraestrutura básica na regularização fundiária de interesse social. O processo recebeu 49 contribuições de 19 órgãos, entidades, empresas ou pessoas físicas interessadas. Entre as mudanças estabelecidas, está a maior abrangência da resolução pela delimitação das responsabilidade de cada agente e por passar a contemplar condomínios. (CanalEnergia - 09.12.2009)

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7 Motores com alto rendimento

A partir dessa quarta-feira (9), todos os motores elétricos de indução trifásicos produzidos no Brasil serão de alto rendimento. A medida afeta cerca de 70% a 80% do universo de motores no país, um mercado que tem produção anual em torno de 1,1 milhão de unidades. Com a produção exclusiva de motores de alta eficiência, espera-se uma economia de energia da ordem de 1,58 TWh/ano, avaliada em cerca de US$ 47,4 milhões/ano. Esta regulamentação é resultado do Programa de Metas do governo, que em dezembro de 2005, definiu um prazo de quatro anos para que apenas motores de alta eficiência fossem produzidos no país, concedendo mais seis meses para a comercialização do estoque. (BrasilEnergia - 08.12.2009)

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8 Adiado o Seminário Nacional de Energia Nuclear

O Seminário Nacional de Energia Nuclear, previsto para acontecer na última quarta-feira quarta (9) e nesta quinta-feira (10) no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, foi adiado para os dias 18 e 19 de janeiro de 2010, em virtude de conflitos de agenda de alguns diretores da Eletronuclear, uma das principais patrocinadoras e parceira intelectual do evento. Mais informações poderão ser obtidas pelo e-mail cristiana.iop@planejabrasil.com.br ou pelo telefone (21) 2262-9401. (SetorialNews - 08.12.2009)


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Empresas

1 Eletrobrás reitera intenção de pagar dividendos atrasados

Em comunicado ao mercado, a Eletrobrás reiterou que a quitação de bilhões de reais em dividendos é uma das prioridades da empresa. "Não podemos, neste momento, antecipar a data desta quitação, entretanto reiteramos o firme propósito de resolver esta pendência o mais breve possível, no exercício de 2010", disse a estatal em nota. A Eletrobrás prestou esses esclarecimentos em resposta à matéria do publicada nessa quarta-feira, no Valor, na qual o representante dos acionistas minoritários no conselho de administração da companhia, Arlindo Magno de Oliveira, diz que já perdeu a esperança de um a desfecho para o assunto no ano que vem. (ValorOnline - 08.12.2009)

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2 Eletrobrás não cumprirá meta de superávit de 2009

A Eletrobrás não vai conseguir cumprir sua meta de participação no superávit primário do governo em 2009, de 1,6 bilhão de reais, informou o diretor financeiro e de Relações com investidores da estatal, Astrogildo Quental. A holding estatal deseja ser excluída do cálculo do superávit primário, mas Quental disse que isso não ocorrerá no ano que vem como a empresa gostaria. Segundo o executivo, a empresa ainda estuda alternativas para o pagamento dos dividendos retidos no passado, como o parcelamento em cinco anos da dívida ou a troca da dívida por ações com os acionistas minoritários. (Reuters - 08.12.2009)

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3 CVM analisa emissão de debêntures da Rede Energia

O Banco do Nordeste Brasileiro submeteu a análise prévia da Comissão de Valores Mobiliários o pedido de registro da quarta distribuição pública de debêntures de emissão da Rede Energia. A expectativa é oferecer ao mercado 370 mil debêntures simples, em série única, com valor unitário de R$ 1 mil, perfazendo uma captação de R$ 370 milhões. A previsão é que a operação esteja concluída até o fim do mês, segundo aviso ao mercado publicado nesta quarta-feira, 9 de dezembro. As debêntures terão prazo de vencimento de cinco anos, com remuneração a ser definida em reunião do conselho de administração, que ratificará os índices propostos no procedimento de bookbuilding. A reunião está prevista para o próximo dia 18. (CanalEnergia - 09.12.2009)

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4 TCE-GO agrava crise da Celg

A Fipe vai concluir ainda este mês relatório sobre as quedas da geração de energia e do faturamento da Celg nos últimos 25 anos. A expectativa da CPI da Celg na Assembleia Legislativa de Goiás é que o documento alimente a discussão sobre o endividamento desordenado da estatal, estimado em R$ 5,7 bilhões. O relatório do TCE indica que a Celg tem créditos a receber de Furnas pela transferência da hidrelétrica Corumbá I (GO), de 375 MW, para a controlada da Eletrobrás em 1984. Segundo o presidente da CPI, o deputado estadual Helio de Souza (DEM), Furnas teria um déficit de US$ 4,8 milhões relativo à amortização do investimento feito pela Celg na construção da usina. Desde o início de 2009, a Eletrobrás negocia a compra ou o aumento de participação no capital da Celg. (BrasilEnergia - 09.12.2009)

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5 Coelce tem lucro 25% maior

A Coelce lucrou R$ 98,22 milhões no terceiro trimestre, desempenho 24,9% maior em comparação com igual período de 2008. No acumulado do ano até setembro, os ganhos somaram R$ 252,7 milhões, alta de 22,2%. O resultado positivo reflete, entre outros fatores, o aumento de 19,3% das receitas líquidas da companhia, para R$ 567,46 milhões entre julho e setembro. No acumulado do ano, o incremento é de 9,6%, para R$ 1,55 bilhão. O Ebitda da empresa, por sua vez, cresceu 1,6% no terceiro trimestre, para R$ 164 milhões. Já no acumulado até setembro, a geração de caixa da Coelce somava R$ 429,78 milhões, queda de 0,5% ante igual período do ano passado. (BrasilEnergia - 09.12.2009)

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6 Compass realiza leilão para venda de energia

A Compass vai realizar leilão para venda de energia elétrica nas duas próximas semanas. Serão oferecidos dois produtos distintos: um com proteção contra altas excessivas do PLD e outro com flexibilidade para cessão do contrato ao longo do período contratado. A primeira oferta será de 30 MW médios e terá prazo de um ano, a começar por 1º de janeiro de 2010. O preço é PLD acrescido de um preço prêmio, com proteção para PLD até R$ 125/MWh. Se o preço de curto prazo passar deste patamar, o consumidor não precisa arcar com o custo adicional. A segunda oferta prevê o fornecimento para diferentes períodos entre 2010 e 2014. Ao todo quatro produtos, que ofertarão 20 MW médios cada. Nesta modalidade de contrato, o comprador pode ceder livremente seu contrato ao longo do período, sem ter que ficar com uma energia contratada sem consumi-la. Os preços iniciais variam de R$ 105/MWh a R$ 127/MWh. (BrasilEnergia - 09.12.2009)

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7 BDMG firma contrato de financiamento de R$ 10 mi para PCH Cristina

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais e a empresa Cristina Energia firmaram contrato de financiamento para a construção da PCH Cristina. O valor total do financiamento é de R$ 10 milhões, a partir de recursos do BNDES automático e Finame PSI. A PCH Cristina está em construção no rio Lambari, município de Cristina, região sul de Minas Gerais. A usina terá potência instalada de 3,5 MW e a previsão é de que a PCH entre em operação comercial em setembro de 2010. (CanalEnergia - 08.12.2009)

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Leilões

1 Tolmasquim: sobra de energia permite que o MME seja muito criterioso na definição das regras e condições dos leilões

Diante das sobras de energia previstas para 2014 (oferta superior a 4 mil MW médios), o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou que não fazia sentido o MME promover um leilão apenas com a participação das térmicas. Até então, o governo trabalhava para que sete hidrelétricas fossem licitadas no leilão, marcado para o próximo dia 21 de dezembro. Como apenas uma delas, a usina Santo Antônio do Jari (300 MW), obteve a LP, o certame foi cancelado. Segundo o executivo, a sobra de energia no sistema permite que o MME seja muito criterioso na definição das regras e condições dos leilões de expansão. (Gazeta Digital - 10.12.2009)

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2 Leilão A-5: cancelamento não afeta segurança do abastecimento, segundo agentes

O cancelamento do leilão A-5, previsto para o dia 21 de dezembro, pegou os agentes de surpresa, mas não deve ter grandes consequências para a segurança do abastecimento. O presidente da ABCM, Fernando Luiz Zancan, mostrou preocupação com a quebra de regras. Ele lembra que os investidores precisam de regras claras e transparentes para planejar suas estratégias. Zancan também ressaltou que o leilão A-5 tem se transformado nos últimos tempos em A-4. Para Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, o balanço estrutural de demanda e oferta do país mostra que há um superávit de oferta para os próximos cinco anos. "Do ponto de vista da energia não havia a necessidade do leilão. Temos uma condição estrutural confortável", disse o executivo. Já Luiz Fernando Vianna, presidente do conselho de administração da Apine, o cancelamento do leilão A-5 pode ser benéfico porque poderá atrair maior competitividade para o certame, com a entrada de empreendimentos hidrelétricos. Ele disse que, consultada, a área jurídica da Apine considerou que não há impedimentos legais para a não realização de um leilão A-5 em determinado ano. (CanalEnergia - 09.12.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nível excedente em 2014 ultrapassará 4 mil MW

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou que as previsões entre oferta e demanda no setor elétrico sinalizam um excesso de oferta superior a 4 mil MW médios para 2014. Esse foi um dos motivos que levou ao MME cancelar esta semana leilão de energia nova que contrataria a demanda do mercado cativo em 2014, o A-5. "Essa sobra foi construída a partir das ofertas contratadas em leilões passados e na redução da demanda este ano, por conta da crise. O consumo de 2009 vai ser ligeiramente negativo. É como se tivéssemos ganhado um ano", disse o executivo. (Gazeta Digital - 10.12.2009)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,76%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,44%, apresentando alta de 0,68% em relação à medição do dia 07 de dezembro. A usina de Furnas atinge 85,74% de volume de capacidade. (ONS - 10.12.2009)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 97,37%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,43% em relação à medição do dia 07 de dezembro, com 97,37% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 97,13% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 10.12.2009)

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4 NE apresenta 61,30% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,19% em relação à medição do dia 07 de dezembro, o Nordeste está com 61,30% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 62,83% de volume de capacidade. (ONS - 10.12.2009)

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5 Norte tem 51,44% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 51,44%, apresentando alta de 0,39% em relação à medição do dia 07 de dezembro. A usina de Tucuruí opera com 33,62% do volume de armazenamento. (ONS - 10.12.2009)

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Meio Ambiente

1 MMA discute licenciamento de parques eólicos

A Coordenação de Energia e Meio Ambiente do MMA reuniu na última terça-feira, 8 de dezembro, técnicos de órgãos ambientais dos estados que têm empresas cadastradas no leilão de eólicas, previsto para acontecer na próxima segunda-feira, 14. Os técnicos se encontraram com especialistas do MME e da Aneel para discutir os procedimentos de licenciamento ambiental previstos na Carta dos Ventos. "Durante essa reunião, os técnicos dos estados encaminharam algumas reivindicações, como a ampliação para 120 dias do prazo entre a publicação do edital de leilões futuros e o licenciamento prévio que devem emitir para que as empresas candidatas possam entrar na concorrência", disse Vânia Araújo, coordenadora de Energia e Meio Ambiente do MMA. Além disso, segundo ela, os técnicos também querem que seja criado um documento que sirva de termo de referência básico para todos os estados. Vânia disse ainda que os técnicos deverão se reunir novamente no dia 14 de janeiro. O próximo encontro contará com especialistas da EPE. (CanalEnergia - 09.12.2009)

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2 Recurso do Ibama para compensação de térmicas é negado

O desembargador federal Fagundes de Deus, do TRF da 1ª Região, negou ontem recurso do Ibama e manteve suspensa a vigência da instrução normativa 7/2009, que exige compensações ambientais de projetos de geração térmica a carvão e óleo diesel. A ação original foi movida por quatro entidades e questiona a competência do Ibama para editar a medida. A decisão ainda é provisória. Os empreendedores argumentam que os projetos de usinas térmicas a carvão teriam que duplicar os aportes para atender à exigência ambiental, o que inviabilizaria essa fonte de energia. O Ibama informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não foi notificado da decisão e, por isso, não poderia fazer comentários. (DCI - 10.12.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Ceará é líder em energia eólica

No Ceará, é forte o investimento em energia eólica. O Estado já é o maior produtor desse tipo de energia gerada pelos ventos no Brasil. Sozinho é capaz de produzir 577,93 MW, o que corresponde a 35,2% do total gerado em todo o País. A meta é que até o final deste ano, os cata-ventos instalados ao longo do litoral cearense atinjam 800 MW. Dez parques eólicos já estão em funcionamento. Outros sete ainda se encontram em construção ou aguardam liberação da Justiça por queixas de moradores que temem o impacto ambiental. Dos 17 parques eólicos estarão em funcionamento no Ceará - 14 deles são do Proinfa e três de programas anteriores. De acordo com o coordenador de Energia e Comunicação da Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra), Renato Walter Rolim Ribeiro, juntos, os parques eólicos representam uma economia anual de água em torno de 2,1 bilhões de metros cúbicos para o sistema energético do São Francisco, que abastece o Nordeste. (O Estado de São Paulo - 10.12.2009)

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2 Governo desonera permanentemente IPI sobre aerogeradores

O governo desonerou em caráter permanente o IPI incidente sobre aerogeradores. A medida foi anunciada quarta-feira, 9 de dezembro, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. De acordo com ministro, a estimativa de renúncia fiscal dessa desoneração é da ordem de R$ 89 milhões em 2010. Com a medida, o governo espera aumentar os investimentos na geração de energia eólica e na produção de equipamentos no Brasil.. As novas medidas de estímulos aos investimentos e desonerações, segundo Mantega, tem como objetivo garantir o crescimento econômico do país no patamar de 5% em 2010. (CanalEnergia - 09.12.2009)

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3 Menos etanol na safra 09/10

O processamento de cana de açúcar da safra 09/10 foi 7,47% superior a de 08/09, num total de 471.593,2 t . A produção de etanol, contudo, sofreu queda por conta das condições climáticas que prejudicaram a moagem resultando na média de 43,29 litros de etanol produzidos por quilo de cana, menos 12,01% frente os 49,20 l da safra anterior. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (8) durante coletiva realizada pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), em São Paulo. Os dados revisados da avaliação da safra 09/10 da Unica mostraram que na região Centro-Sul, das 538.194 mil t de cana de açúcar moídas, 56,8% será voltado para produção de etanol, valor 6,9% menor do que o registrado na safra anterior. (BrasilEnergia - 08.12.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Pendências ambientais adiam decisão sobre a 11ª rodada de blocos de petróleo e gás

Na última terça-feira (8), o MME informou que adiou para 2010 a decisão sobre a 11ª rodada de blocos de petróleo e gás natural por pendências ambientais relativas à exploração de petróleo e gás natural na bacia dos Solimões, na Amazônia. (Reuters - 09.12.2009)

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2 MPX obtém R$1 bi do BNDES para térmica a carvão no Maranhão

A MPX, braço de energia do grupo EBX, obteve junto ao BNDES financiamento de 1,038 bilhão de reais para uma térmica a carvão no Maranhão, com potência instalada de 315 MW. O empréstimo para a obra, incluída no PAC, terá prazo de 17 anos e amortizado em 14, segundo comunicado da MPX ao mercado. A empresa terá carência para pagamento de juros e principal até julho de 2012. Ainda em complementação aos empréstimos do BNDES, a MPX aguarda a aprovação de empréstimo de 203 milhões de reais do Banco do Nordeste do Brasil. Com os financiamentos, a estrutura de capital/dívida do projeto será de 25/75 por cento, informou a MPX. A companhia disse que vai destinar uma parcela de seu investimento em pesquisa e desenvolvimento para tecnologias de seqüestro de carbono. A previsão da entrada em operação da térmica é janeiro de 2012 e a concessão irá durar 15 anos. Já foram vendidos 315 MW da usina em leilão, que vão gerar receita fixa de 252 milhões de reais por ano. A empresa poderá no entanto fazer o repasse integral dos custos de combustível ao preço da energia. (Reuters - 09.12.2009)

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3 MPX Energia tem o gás como foco dos negócios em 2010

Conhecida pelos projetos de geração a carvão mineral, a MPX Energia pretende colocar no seu foco no ano que vem o gás natural. A empresa está em um campo de gás natural, em conjunto com a OGX - as companhias pertencem ao grupo EBX -, na Bacia do Parnaíba, no Maranhão. Paralelamente, a empresa está em processo de licenciamento de uma usina termelétrica a gás, com capacidade de 1 mil MW, no mesmo estado. "O ano de 2010 será da efetiva entrada na geração a gás natural", avisou Eduardo Karrer, presidente da MPX. O primeiro poço do novo campo de gás natural deve ser perfurado em maio de 2010. Atualmente, estão sendo feitos os testes de sísmica em 2-D e 3-D. (CanalEnergia - 08.12.2009)

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4 UTE Santa Juliana incia operação em teste de 15 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou o início da operação em teste da unidade geradora 1, de 15 MW, da termelétrica Santa Juliana. Localizado no município de mesmo nome, em Minas Gerais, o empreendimento pertence à Agroindustrial Santa Juliana, que terá 60 dias após os testes para enviar relatório à Aneel confirmando ou corrigindo a potência estimada da turbina. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União da última terça-feira, 8 de dezembro. (CanalEnergia - 09.12.2009)

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5 Tractebel deve fazer auditoria por conta do funcionamento de uma termoelétrica

A Justiça Federal determinou que a Tractebel Energia S.A. realize auditoria ambiental, durante dez meses, com objetivo de aferir a poluição e os danos causados ao meio ambiente por conta do funcionamento de uma usina termoelétrica. O custo da auditoria é avaliado em mais de R$ 1 milhão. (DCI - 10.12.2009)

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Grandes Consumidores

1 Sobra aço no mercado, diz Gerdau

O empresário Jorge Gerdau Johannpeter afirmou durante a reunião do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) que, por ter uma capacidade instalada 117% superior à demanda interna, a indústria siderúrgica brasileira precisa conseguir aumentar as exportações. No entanto, encontra dificuldades logísticas e tributárias para competir no mercado internacional. "Embora nós tenhamos nos recuperado de uma forma significativa, o setor tem hoje uma capacidade equivalente a mais do que o dobro do consumo interno. Isso significa que nós temos um esforço enorme a fazer em relação à exportação". De acordo com dados do Instituto Aço Brasil, o parque instalado é capaz de produzir 42 milhões de toneladas por ano, enquanto o consumo de aço previsto no país em 2009 é de 19,3 milhões de toneladas produzidas internamente e 1,5 milhão de toneladas importadas. (Folha de São Paulo - 10.12.2009)

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Economia Brasileira

1 Mercado interno atrai capital estrangeiro

Os setores da indústria que se beneficiam direta ou indiretamente da expansão do mercado doméstico foram os que mais atraíram o investimento estrangeiro direto em 2009, enquanto o financiamento interno do BNDES se concentrou mais na infraestrutura. Segundo analistas, o tamanho e a perspectiva de crescimento do mercado interno são grandes atrativos para o capital externo, num momento em que se consolida a percepção de que o Brasil deverá crescer a taxas mais elevadas que a média do resto do mundo. O volume de investimento externo para atividades produtivas recuou neste ano, mas a fatia abocanhada pela indústria cresceu significativamente. De janeiro a outubro, o setor ficou com 47,2% dos US$ 22,449 bilhões destinados para operações de participação no capital. O setor de serviços, com mais de 60% do PIB, recebeu 39,9% dos investimentos diretos para participação no capital de janeiro a outubro, segundo números do BC. As inversões externas em infraestrutura, como em energia elétrica, estão incluídas nesse segmento. (Valor Econômico - 10.12.2009)

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2 Mantega diz que Brasil cresceu 2% no 3o trimestre

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira que a economia brasileira deve ter crescido 2% no terceiro trimestre. Os dados oficiais serão divulgados pelo IBGE na quinta-feira. Segundo o ministro, entre 2010 e 2014 o Brasil terá crescimento médio anual de 5% ou mais. "Há uma mudança qualitativa no país que nos leva a um padrão mais avançado de desenvolvimento que deverá se consolidar nesse próximo ciclo... esse novo ciclo será impulsionado pela demanda doméstica", disse em apresentação no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. (Reuters - 09.12.2009)

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3 Pacote de 13 medidas busca elevar investimento produtivo

O governo anunciou ontem um pacote de 13 medidas para estimular os investimentos e sustentar o crescimento econômico que será, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, mais forte do que a trajetória interrompida pela crise global em 2008. Hoje o IBGE divulga o PIB do terceiro trimestre e a expectativa do governo é de que ele tenha crescido cerca de 2% sobre o trimestre anterior, indicando uma taxa anualizada de 8%. As novas medidas envolvem mais R$ 80 bilhões em empréstimos do Tesouro Nacional para o BNDES em 2010, R$ 3,25 bilhões em desonerações de impostos, a criação da Letra Financeira para os bancos privados captarem recursos de longo prazo, entre várias outras iniciativas que ampliam a oferta de crédito na economia e incentivam setores específicos a aumentarem seus investimentos, expandindo, assim, a oferta de bens e serviços na economia. Os aerogeradores usados na produção de energia eólica terão desoneração permanente de IPI, anunciou o ministro. (Valor Econômico - 10.12.2009)

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4 Medida vai desengavetar projetos, diz indústria

A maioria dos setores beneficiados pelas desonerações reagiu positivamente ao anúncio das bondades fiscais. Enquanto fabricantes de navios, computadores e máquinas saudaram as medidas, apenas a indústria de turbinas eólicas manifestou insatisfação com os incentivos, considerados tímidos. Os fabricantes de máquinas, segmento que é termômetro da economia, dizem que o governo atendeu as principais propostas do setor. Para José Velloso, vice-presidente da Abimaq, a prorrogação dos juros reduzidos para a compra de máquinas e a isenção do IPI permitirão que o setor produtivo continue a "desengavetar" projetos de investimentos paralisados durante a crise. No contrafluxo, o presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, Lauro Fiuza, crê que a isenção do IPI concedida às turbinas de energia eólica não basta para colocar o setor em pé de igualdade com as hidrelétricas. "A carga tributária do setor é de 30%. Se toda a cadeia fosse desonerada, o custo de produção de energia seria igual ao da hidrelétrica", diz Fiuza. (Folha de São Paulo - 10.12.2009)

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5 BNDES receberá mais R$ 80 bi do Tesouro

O BNDES receberá mais uma rodada de empréstimos de até R$ 80 bilhões do Tesouro Nacional em 2010, nas mesmas condições do empréstimo de R$ 100 bilhões disponibilizados este ano. Esse crédito, que será aberto por medida provisória, servirá para o banco aumentar os financiamentos para investimentos em infraestrutura, bens de capital, exportações, inovação e ciência e tecnologia, segundo anunciou ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O banco também recebeu o sinal verde do governo para ampliar em R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões o volume de recursos para o Programa de Sustentação do Investimento. Coutinho informou também que o banco disponibilizará uma linha de financiamento de R$ 10 bilhões para garantir a compra de até 20% das ofertas de debêntures de empresas não financeiras. Para Coutinho, o BNDES vai fortalecer o mercado de capitais ajudando empresas que têm classificação de risco adequada a captar recursos com custos mais baixos. (Valor Econômico - 10.12.2009)

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6 Copom mantém Selic em 8,75% pela 3ª vez seguida

O Copom do BC decidiu ontem manter a taxa de juros básica Selic em 8,75% ao ano, sem viés. O resultado era amplamente esperado pelo mercado. Os analistas consideram a possibilidade de um aumento nos juros no próximo ano. A justificativa do comitê para a decisão anunciada ontem foi a seguinte: "Levando em conta, por um lado, a flexibilização da política monetária implementada desde janeiro e, por outro, a margem de ociosidade remanescente dos fatores produtivos, entre outros fatores, o comitê avalia neste momento que esse patamar de taxa básica de juros é consistente com um cenário inflacionário benigno". Como esperado, a decisão do Copom desagradou o setor industrial brasileiro. A CNI, por exemplo, considerou a manutenção do juro uma ação "inadequada". O juro alto favorece a valorização do real, fato que preocupa a indústria. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, argumenta que a inflação de 2010 está prevista em 4,48%, dentro da meta. Além disso, afirma que a indústria nacional tem capacidade ociosa para preencher. (Valor Econômico - 10.12.2009)

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7 Sindicatos e indústria criticam decisão do Copom

Indústria, comércio e trabalhadores criticaram a manutenção dos juros básicos. Para Fiesp, CUT e Força Sindical, a conjuntura econômica permite a redução da taxa. "O BC perdeu, mais uma vez, a chance de baratear o crédito e dar um passo importante para mudar o patamar do crescimento do Brasil", disse a Fecomércio-RJ. (Folha de São Paulo - 10.12.2009)


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8 Mantega diz que não há razão para BC subir juro

Na tentativa de conter uma nova onda de projeções de alta dos juros pelo mercado financeiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, procurou ontem afastar a expectativa de que o BC poderia aumentar a taxa Selic, em 2010, como reação aos efeitos que as medidas de estímulo fiscal poderiam ter sobre a inflação. Depois de anunciar mais um pacote de ações para acelerar o crescimento, Mantega disse não ver razões para que o BC eleve a Selic porque o governo está incentivando o aumento dos investimentos. Num recado ao Copom, que tem feito seguidos alertas sobre o impacto negativo que o afrouxamento da política fiscal pode ter sobre os preços, o ministro repetiu que a inflação está comportada e que é possível garantir crescimento da economia entre "5% e 5,5%" sem desequilíbrios. Ele ressaltou que o Brasil já estava crescendo nesse ritmo no ano passado sem provocar inflação. "E sempre temos a válvula de escape das importações", ponderou. O argumento é que o dólar "baixo" torna mais barata a importação e ajuda no controle da inflação. (O Estado de São Paulo - 10.12.2009)

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9 Mercado vê "batalha" sobre juros em 2010

O Copom encerrou ontem a sua última reunião do ano sem adiantar o que promete ser o maior embate desde sua criação: o aumento dos juros em ano eleitoral, especialmente após a taxa básica descer a inéditos 8,75%. A batalha está prevista para março. Com perspectiva de crescimento acima de 5% em 2010, os analistas pedem juro maior em março, sob o risco de não frear a inflação que surge com o aquecimento da demanda ainda em 2009. A equipe do ministro Guido Mantega (Fazenda) avalia que o mercado está pressionando por essa alta em março porque será a última reunião da qual o presidente do BC, Henrique Meirelles, participará antes de decidir se lançar candidato nas próximas eleições. Segundo pesquisa do BC, a previsão do mercado é que a Selic termine 2010 em 10,5%. A pressão é tão grande que as taxas negociadas para janeiro de 2012, que reflete o primeiro ano do novo governo, estão na casa de 11,82%. As taxas do mercado futuro "contaminam" os juros dos financiamentos atuais com prazos mais longos. (Folha de São Paulo - 10.12.2009)

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10 Mesmo com IOF, entrada de dólares permanece positiva

Apesar da taxação dos investimentos estrangeiros com IOF, o fluxo de dólares para o Brasil fechou novembro com o segundo melhor resultado do ano. Segundo dados do BC, foram US$ 3,9 bilhões. Se forem consideradas apenas as operações financeiras, principalmente, na Bolsa de Valores, houve um saldo positivo de capital estrangeiro de US$ 2,4 bilhões. Segundo o BC, houve redução tanto na entrada como na saída de dinheiro, o que ajudou a manter o equilíbrio no saldo final. Nos quatro primeiros dias deste mês, o saldo de recursos do exterior ficou negativo em US$ 925 milhões. O fluxo comercial ficou negativo em US$ 1,4 bilhão. Esse resultado foi parcialmente compensado pelo saldo positivo de US$ 495 milhões na área financeira. Os últimos dados computados pela BM&FBovespa mostram que, apenas em seu pregão de ações, houve entrada líquida de aproximadamente R$ 316 milhões em capital externo na primeira semana deste mês. Isso significa que, mesmo com o IOF, os estrangeiros mais compraram que venderam ações na Bolsa no período. (Folha de São Paulo - 10.12.2009)

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11 Arrecadação cresceu em novembro, diz ministro

Para mostrar que o governo tem condições de bancar as novas medidas de desoneração tributária sem comprometer as metas de superávit primário nas contas públicas, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, antecipou que a arrecadação de tributos em novembro apresentou crescimento real em relação ao mesmo mês de 2008. Isso já havia ocorrido em outubro, mas, em novembro, segundo ele, houve alta mesmo tirando do cálculo as receitas extraordinárias. Segundo Mantega, o aumento da receita garante o cumprimento da meta de superávit primário das contas do setor público estipulada para 2009, de 2,5% do PIB. Ele admitiu que, para cumprir a meta, o governo poderá abater dos cálculos as despesas do Projeto Piloto de Investimento. Vai depender, segundo ele, da arrecadação de dezembro. O ministro sinalizou também que o governo não tem pressa para anunciar novas medidas cambiais. Segundo ele, com a taxação do capital externo com o IOF, foi possível evitar uma bolha no mercado acionário e a sobrevalorização da taxa de câmbio. (O Estado de São Paulo - 10.12.2009)

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12 Preços sobem em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV

Seis das sete capitais brasileiras pesquisadas pela FGV registraram aumento da inflação medida pelo IPC-S. Os dados foram divulgados hoje (9). A inflação diminuiu em Brasília, passando de 0,25% para 0,17%, entre os dias 30 de novembro e 7 de dezembro. Recife continua liderando a alta de preços, com índice de 0,74%, ante 0,50% da apuração anterior. No Rio de Janeiro, a FGV também registrou aumento da inflação no período, de 0,36% para 0,62%, no período. Em São Paulo, o índice subiu de 0,31% para 0,48% e em Porto Alegre, de 0,16% para 0,32% e em Belo Horizonte, de 0,37% para 0,53%. Em Salvador, os preços continuaram em queda, porém, menos intensa do que no levantamento anterior (de -0,34% para -0,09%). (Agência Brasil - 09.12.2009)

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13 Índice Nacional de Preços ao Consumidor aumenta para 0,37% em novembro

O INPC teve alta de 0,37% em novembro. O resultado ficou acima do observado um mês antes, quando foi apurada elevação de 0,24%. Em novembro de 2008, o INPC ficou em 0,38%. O índice, divulgado hoje (9) pelo IBGE, é calculado com base nos gastos das famílias com rendimento mensal de até seis salários mínimos. De acordo com o levantamento, no período entre janeiro e novembro, o índice acumula alta de 3,86%, abaixo dos 6,17% registrados no mesmo intervalo de 2008. Nos 12 meses encerrados em novembro, o indicador acumula elevação de 4,17%, próxima à alta de 4,18% verificada nos 12 meses imediatamente anteriores. Os alimentos passaram de queda de 0,04% em outubro para alta de 0,52% em novembro, enquanto os produtos não alimentícios subiram menos na passagem de um mês para o outro (de 0,36% para 0,31%). (Agência Brasil - 09.12.2009)

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14 IGP-M acelera queda a 0,16% com alívio no atacado

O IGP-M acentuou a deflação na primeira leitura deste mês, em razão de um aprofundamento da queda dos custos no atacado, sobretudo de produtos agrícolas. O indicador recuou 0,16% na primeira prévia de dezembro, ante queda de 0,10% na primeira prévia de novembro, informou a FGV nesta quinta-feira. Entre os componentes do IGP-M, o IPA recuou 0,35% agora, ante declínio anterior de 0,14%. O IPA agrícola caiu 1,09% nesta leitura, ante alta de 0,73% na de novembro. O IPA industrial teve variação negativa de 0,10%, após queda de 0,42% na leitura anterior. O IPC teve alta de 0,13%, contra variação negativa de 0,06% antes. O INCC avançou 0,28% na primeira leitura deste mês, contra variação positiva de 0,04% antes. No ano, o IGP-M acumula queda de 1,63% e nos últimos 12 meses, baixa de também 1,63%. (Reuters - 09.12.2009)

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15 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com baixa na abertura dos negócios nesta quinta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,753 na compra e a R$ 1,755 na venda, desvalorização de 0,90%. Já no mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM & F registravam perda de 0,48%, a R$ 1,761. Na quarta-feira, o dólar comercial subiu 0,73%, a R$ 1,769 na compra e R$ 1,771 na venda. (Valor Online - 10.12.2009)

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Internacional

1 Petrobras explorará nova área no Uruguai

O Uruguai está contratando um consórcio internacional - integrado pela Petrobras - para explorar uma região de sua plataforma continental em busca de reservas de petróleo e gás. O Ministério da Energia do Uruguai afirmou que o consórcio é formado também pela hispano-argentina Repsol e pela portuguesa Petrogal. Segundo a Petrobras, o projeto exigirá um investimento inicial de US$ 80 milhões. O consórcio tem quatro anos para tentar encontrar hidrocarbonetos e apresentar um plano de produção. (Valor Econômico - 10.12.2009)

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2 Califórnia usará energia solar captada por satélite a partir de 2016

O governo da Califórnia, Estados Unidos, deu o aval para a compra de 1.700 GWh anuais de energia solar capturada e irradiada por satélites, durante 15 anos, a partir de 2016. Desenhados pela empresa Solaren, dirigida por veteranos da indústria aeroespacial, os satélites deverão utilizar microondas para direcionar a energia para uma estação na Terra, onde um receptor converterá em eletricidade a energia extraída das ondas de rádio.De acordo com Cal Boerman, diretor da Solaren, a empresa projetou seus satélites com o cuidado de manter os custos de lançamento baixos. "Sabíamos que tínhamos que apresentar um design diferente e revolucionário", disse ele.Segundo o CNET, a empresa de energia elétrica do estado da Califórnia só pagará o valor acordado se a Solaren entregar a energia. (UDOP - 09.12.2009)

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3 Fabricante de turbinas eólicas anuncia fechamento de produção nos EUA

A Vestas Wind Systems, a menina dos olhos do setor de energia renovável da Dinamarca, tem seu nome estampado por todo o metrô de Copenhague, com cartazes dizendo: "Chegou a hora do vento". Foi desagradável para a fabricante de turbinas eólicas ter de anunciar que vai fechar temporariamente sua produção nos EUA por causa da demanda fraca. A decisão mostra como os projetos de energia renovável carecem de crédito desde que começou a crise financeira mundial, mesmo num momento em que líderes globais falam da importância da energia eólica para diminuir a dependência de combustíveis fósseis. (Valor Econômico - 10.12.2009)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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