l

IFE: nº 2.632 - 08 de dezembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel analisa contribuições ao aditivo dos contratos de concessão das distribuidoras
2 Aneel destaca ausência das distribuidoras na audiência pública que debateu aditivos contratuais
3 Aneel apresenta nova versão para a cláusula do contrato de concessão
4 Aneel quer aditivo aos contratos de distribuidoras ainda em 2009
5 Governo quer usar eleição para eliminar erro em tarifa de luz
6 Parcela A: ressarcimento ao consumidor terá audiência pública específica, diz Aneel
7 Comissões realizam audiência pública sobre o cálculo do reajuste tarifário
8 Decreto libera R$ 1,9 bi para Minas e Energia, Agricultura e Defesa
9 Estados pedem mais autonomia para negociar novas usinas
10 Audiência pública vai debater criação da Lei das Agências Reguladoras
11 Cálculo da CVA é tema de audiência pública na Câmara
12 Audiência sobre cálculo da TEO termina nesta terça-feira, 8
13 Permissionárias vão iniciar apuração de índices DEC/FEC
14 Abinee projeta queda de 12% para faturamento do setor de GTD este ano

Empresas
1 Eletrobrás: eficiência em Alagoas
2 Aneel mantém mais de R$ 10 mi em multas
3 Energisa reabre período de conversão de ações em units
4 Light intensifica Plano Verão 2009-2010
5 MPX aposta na integração para gerar energia
6 Lajeado Energia aumenta para 72,27% participação na hidrelétrica no Tocantins
7 CEEE recebe licença de instalação de cabos da linha subaquática
8 Nova parceria em transmissão

Leilões
1 GESEL: A-5 não terá volume de energia expressivo, opina Nivalde de Castro
2 Garantia física para leilão A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Itaipu deve gerar 92,4 mi de MWh este ano
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,16%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 98,13%

4 NE apresenta 61,05% de capacidade armazenada

5 Norte tem 50,73% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 Falta "muito pouco" para licença de Belo Monte, diz Minc
2 Minc nega pressão por Belo Monte
3 Leilão de Belo Monte tem condições de ocorrer no primeiro trimestre de 2010, avalia Andrade & Canellas

4 Índios ameaçam com ''rio de sangue'' se projeto de usina for construído

5 Meta de emissões não atrapalha, diz Fiesp

6 Lula diz que países devem mudar matriz energética

7 Fontes alternativas não serão suficientes para suprir demanda por energia limpa

Bioeletricidade e Eólica
1 Gigantes no leilão eólico
2 CCEE realiza treinamento para o leilão de energia eólica
3 Siemens construirá 1ª fábrica de turbina eólica do Brasil

Gás e Termelétricas
1 Repsol e Galp se associam a Petrobrás
2 Workshop do Gesel/UFRJ debate retomada da energia nuclear no país

Economia Brasileira
1 Uso da capacidade na indústria atinge 80,5%
2 Balança comercial abre dezembro com superávit de US$376 mi

3 CNI quer maior desoneração de exportações com real valorizado
4 Varejo deverá crescer 10% em 2010
5 BIS: Brasil poderá crescer 5% por ano até 2014
6 Projeção de analistas para crescimento da economia em 2009 tem leve alta
7 Economia já supera resultados de 2008
8 Crescimento pode antecipar alta dos juros
9 FGV: IPC-S acelera para 0,47% na 1ª prévia do mês
10 FGV: IGP-DI registra alta de 0,07% em novembro
11 IPC da baixa renda sobe 0,23% em novembro
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Uruguai busca alternativas para linha de transmissão
2 Portugal: Ministério do Ambiente aprova 93,8% dos parques eólicos avaliados
3 Acordo Rússia-Índia
4 Patentes nos EUA
5 Siemens cresce na geração em alto mar


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel analisa contribuições ao aditivo dos contratos de concessão das distribuidoras

A Aneel realizou nesta segunda-feira (7) reunião para apresentar a análise das contribuições à Audiência Pública 043/2009, referente à minuta de aditivo ao contrato de concessão das distribuidoras de energia elétrica. O objetivo é aperfeiçoar a metodologia de cálculo tarifário para assegurar a neutralidade da parcela da receita correspondente aos custos não-gerenciáveis (Parcela A), que tem como componentes itens como a compra de energia e arrecadação de encargos. O encontro foi aberto com a apresentação, por parte da área técnica da agência, da análise das propostas recebidas. Em seguida, representantes do Sinergia/CUT de São Paulo, da Fundação Pro Teste e da Fiesp se manifestaram sobre as contribuições encaminhadas à Agência, entre elas a possibilidade de alteração unilateral do contrato e inclusão de eventual ressarcimento no aditivo. As contribuições e os demais documentos referentes à Audiência Pública 043/2009 podem ser consultados no endereço da agência na internet (www.aneel.gov.br), na seção "Audiência/Consulta/Fórum". A análise final da proposta de aditivo será feita pela diretoria colegiada da Aneel em reunião pública. (Aneel - 07.12.2009)

<topo>

2 Aneel destaca ausência das distribuidoras na audiência pública que debateu aditivos contratuais

Ontem, a diretoria da Aneel apresentou os resultados da audiência pública que debateu aditivos contratuais que resolverão o problema. A diretora da Aneel encarregada da relatoria do processo de revisão dos cálculos, Joísa Campanher, destacou a ausência das distribuidoras na audiência. A Abradee encaminhou manifestação à audiência, mas ressaltou apenas que o aditivo contratual tem de ser "bilateral, voluntário e consensual", sem ter feito propostas específicas. "Não apresentamos nada específico ao tema porque não fomos nós que propusemos a alteração", disse Luiz Carlos Guimarães, presidente da Abradee. (Valor Econômico - 08.12.2009)

<topo>

3 Aneel apresenta nova versão para a cláusula do contrato de concessão

A diretoria da Aneel apresentou, nesta segunda-feira (7/12), nova versão para a cláusula sétima do contrato de concessão para distribuição de energia elétrica, de maneira a garantir um cálculo mais adequado para o reajuste tarifário anual, de maneira impedir novas cobranças indevidas aos consumidores. A agência encaminhou ainda a proposta de alteração de portaria interministerial, que trata do assunto, ao MME e Ministério da Fazenda. A cláusula foi redigida de maneira a assegurar a neutralidade dos itens não-gerenciáveis da "parcela A" da receita anual concessionária e evitar que as distribuidoras embolsem indevidamente ganhos de escala em decorrência do crescimento do mercado. (BrasilEnergia - 07.12.2009)

<topo>

4 Aneel quer aditivo aos contratos de distribuidoras ainda em 2009

A Aneel pretende formular o termo aditivo ao contrato de concessão das distribuidoras de energia até o fim deste ano, afirmou o diretor-geral da autarquia, Nelson Hubner. "O fundamental é que a Aneel não quer virar o ano sem resolver esse problema", disse Hubner. Segundo ele, a alteração nos contratos tem como objetivo diminuir a distorção identificada nos contratos. A partir de fevereiro, terá início nova rodada de reajustes no setor elétrico, daí a pressa do governo para que o aditivo ao contrato seja elaborado. Quanto à devolução do valor pago indevidamente por consumidores nos últimos anos, Hubner afirmou que há um processo aberto, em fase inicial, que tratará do assunto. "Passivo pode tratar a vida inteira", disse o diretor-geral a respeito do ressarcimento aos consumidores. (O Estado de São Paulo - 07.12.2009)

<topo>

5 Governo quer usar eleição para eliminar erro em tarifa de luz

O governo vai aproveitar a proximidade das eleições de 2010 para conseguir que as distribuidoras de energia assinem o termo aditivo do contrato de concessão que irá acabar com o erro que prejudica o consumidor nos reajustes de tarifa. A tática é passar primeiro a responsabilidade para cima das estatais controladas por governos cujos titulares têm ambições políticas em 2010: Copel (Paraná, Roberto Requião, PMDB) e Cemig (Minas Gerais, Aécio Neves, PSDB). As duas são grandes empresas e os governadores terão dificuldade política em explicar por que suas distribuidoras não assinariam, continuando a cobrar a mais, indevidamente, de seus consumidores/eleitores. Depois, serão chamadas, individualmente, as demais grandes empresas do setor. A Abradee será deixada de lado. O governo avalia que a associação se posicionou de forma radical contra qualquer mudança, enquanto representantes de distribuidoras, de forma individualizada, disseram à CPI das Tarifas de Energia que concordavam em reparar o erro. Até o final da semana, a diretoria deverá se reunir para aprovar o texto. Depois disso, começam as negociações individuais com cada uma das 63 distribuidoras de energia. O objetivo é que todos os reajustes de tarifa previstos para 2010 sejam calculados já com a nova metodologia, ou seja, sem perda para o consumidor. (Folha de São Paulo - 08.12.2009)

<topo>

6 Parcela A: ressarcimento ao consumidor terá audiência pública específica, diz Aneel

O ressarcimento ao consumidor por cobranças "indevidas" nas tarifas energia devido a erros na metodologia de cálculo da Parcela A será discutido em uma audiência pública específica. A informação foi dada nesta segunda-feira, 7 de dezembro, durante reunião extraordinária da diretoria da Aneel para apresentar as contribuições à minuta do aditivo de contrato de concessão das distribuidoras de energia. Assim, as contribuições referentes a devolução dos valores cobrados a mais não foram consideradas. A Aneel lembrou que não é possível fazer uma alteração unilateral nos contratos, ou seja, o aditivo só poderá ser realizado com consentimento das concessionárias de energia. (CanalEnergia - 07.12.2009)

<topo>

7 Comissões realizam audiência pública sobre o cálculo do reajuste tarifário

As comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, e de Defesa do Consumidor realizam na quarta-feira (9/11) audiência pública sobre o cálculo do reajuste tarifário aplicado às contas de energia elétrica. (BrasilEnergia - 07.12.2009)

<topo>

8 Decreto libera R$ 1,9 bi para Minas e Energia, Agricultura e Defesa

Os Ministérios da Agricultura, de Minas e Energia e da Defesa vão receber um crédito suplementar no valor global de aproximadamente R$ 1,9 bilhão. O decreto que libera os recursos do Orçamento Fiscal da União foi publicado no Diário Oficial. O dinheiro vai financiar o pagamento de precatórios (dívidas judiciais) devidos pelo governo a pessoas e empresas que recorreram à Justiça contra a União e obtiveram sentenças favoráveis. Os recursos devem dar cumprimentos sentenças transitadas em julgado, ou seja, em que não cabem mais recursos por parte da União. (DCI - 08.12.2009)


<topo>

9 Estados pedem mais autonomia para negociar novas usinas

Os secretários de Energia dos 27 Estados apresentam hoje, ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, pedido de mais autonomia nas decisões sobre a licitação e construção de novas usinas para geração de energia elétrica. A demanda, feita pelo Fórum Nacional de Secretários de Energia, é também para permitir políticas de incentivo fiscal locais específicas e mais poder para cobrar dos vencedores dos leilões prazos para iniciar as obras das usinas. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), atualmente são 59 as PCHs com graves impedimentos para entrada em operação, e mais de cem aquelas cujas obras não foram iniciadas ou houve atraso para obtenção das licenças. A proposta inicial dos governos estaduais é de flexibilização para geração de energia de fontes alternativas. Para poder cobrar dos empreiteiros a construção das obras outorgadas, porém, Daniel Andrade, secretário de Energia do Rio Grande do Sul e presidente do fórum, reconhece que seria necessária a revisão de leis do setor. (Valor Econômico - 08.12.2009)

<topo>

10 Audiência pública vai debater criação da Lei das Agências Reguladoras

A Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado vai realizar nesta segunda-feira, 7 de dezembro, audiência pública para debater o projeto de lei que institui a Lei Geral das Agências Reguladoras. O PL 3.337/04 ainda está em tramitação na Câmara dos Deputados. A audiência dá continuidade ao ciclo de debates Agenda 2009-2015: Desafios Estratégicos Setoriais. Participarão do debate o vice-presidente-executivo da Abdib, Ralph Lima Terra; o subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil, Luiz Alberto dos Santos; e o presidente da Associação Brasileira de Agências de Regulação, Wanderlino Teixeira de Carvalho. (CanalEnergia - 07.12.2009)

<topo>

11 Cálculo da CVA é tema de audiência pública na Câmara

O cálculo do reajuste tarifário aplicado às tarifas de energia será tema de audiência pública nas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira, 9 de dezembro. Entre os convidados, estão o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, e o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães. A audiência está prevista para as 14:30 horas, mas ainda não tem local definido. O debate foi proposto pelos deputados Chico Lopes (PCdoB-CE), Dimas Ramalho (PPS - SP), Vital do Rêgo Filho (PPS-SP), Júlio Delgado (PSB-MG) e Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP). (CanalEnergia - 07.12.2009)

<topo>

12 Audiência sobre cálculo da TEO termina nesta terça-feira, 8

A Aneel encerra nesta terça-feira, 8 de dezembro, a audiência pública para o aprimoramento do cálculo da Tarifa de Energia de Otimização. De acordo com a Aneel, as alterações propõem a adoção de uma tarifa diferenciada para a energia cedida ao Mecanismo de Realocação de Energia por Itaipu, denominada TEO Itaipu. As contribuições devem ser encaminhadas para o e-mail ap046_2009@aneel.gov.br, pelo fax (61) 2192-8839 ou via Correios. Os documentos relacionados à audiência estão disponíveis no site da Aneel. (CanalEnergia - 07.12.2009)

<topo>

13 Permissionárias vão iniciar apuração de índices DEC/FEC

A Aneel aprovou a criação dos conjuntos de unidades consumidoras das 26 novas permissionárias de serviço público, que atuavam em regime de cooperativa até o ano passado. Devido à baixa densidade de consumidores por área cada uma delas foi autorizada a criar apenas um conjunto de unidades consumidoras. Para realizar as autorizações, a Aneel analisou as informações sobre a área de atendimento, com o nome do conjunto, mapa com a localização geográfica e os atributos físicos elétricos encaminhados pelas entidades. A criação desses conjuntos permite às permissionárias monitorar a qualidade do serviço, com a apuração dos indicadores de continuidade DEC e FEC. (CanalEnergia - 07.12.2009)

<topo>

14 Abinee projeta queda de 12% para faturamento do setor de GTD este ano

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica projetou uma queda de 12% no faturamento do segmento de Geração, Transmissão e Distribuição, quando comparado com o ano passado, alcançando R$ 10,489 bilhões, ante os R$ 11,919 bilhões apresentados em 2008. A retração, segundo a associação, ocorreu devido aos reflexos da crise econômica internacional. Além disso, os leilões de geração das usinas de grande porte ainda não repercutiram em faturamento para as empresas, pois os equipamentos ainda estão em fabricação. Para transmissão, o fluxo de faturamento tem sido regular. O segmento de distribuição sofreu queda do consumo de energia pelo segmento industrial, que demanda mais investimento na rede de distribuição do que nos setores residencial e comercial. (CanalEnergia - 07.12.2009)

<topo>

 

Empresas

1 Eletrobrás: eficiência em Alagoas

O presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, e o governador de Alagoas, Teotônio Vilela, assinam nesta segunda-feira (7/12) um Protocolo de Intenções no âmbito do Procel. A medida tem o objetivo de identificar ações conjuntas para a implantação de projetos de eficiência energética no estado. Criado em 1985 pelos Ministérios de Minas e Energia e da Indústria e Comércio, e gerido por uma Secretaria Executiva subordinada à Eletrobrás, o Procel busca a racionalização da produção e do consumo de energia elétrica para a eliminação dos desperdícios e redução dos custos. O programa utiliza recursos da Eletrobrás, da Reserva Global de Reversão (RGR) e de entidades internacionais. (BrasilEnergia - 07.12.2009)

<topo>

2 Aneel mantém mais de R$ 10 mi em multas

A Aneel manteve multas aplicadas a sete empresas que somam cerca de R$ 10,184 milhões. As decisões esgotam a possibilidade de recursos na esfera adminsitrativa e foram aplicadas às empresas RGE (RS), Coelba (BA), Copel (PR), Epesa (PE), Demei (MG) e Termelétrica Monte Pascoal. A Aneel também manteve ainda uma multa de R$ 5,387 milhões aplicada à Cemig (MG). A empresa foi penalizada, entre outros motivos, por descumprir obrigações regulamentares ou contratuais de manter registro atualizado das reclamações e solicitações dos consumidores. As penalidades foram aplicadas pela fiscalização da Aneel e pela Agerba. Segundo a Aneel, os recursos provenientes das multas aplicadas serão destinados à Conta de Desenvolvimento Energético. (CanalEnergia - 07.12.2009)

<topo>

3 Energisa reabre período de conversão de ações em units

A Energisa vai reabrir o período de conversão de ações em units, segundo decisão do conselho de administração aprovada nesta segunda-feira, 7 de dezembro. O novo período de solicitação do negócio será dos dias 14 a 28 deste mês. A conversação ocorrerá no dia seguinte ao encerramento. Segundo a Energisa, a reabertura se deve a manifestação de acionistas em aderir ao programa de units. Atualmente, as adesões e solicitações já superam mais de 95% do capital social passível de conversão. (CanalEnergia - 07.12.2009)

<topo>

4 Light intensifica Plano Verão 2009-2010

A Light está intensificando seu Plano Verão 2009-2010. O programa, que teve início no último dia 15 de outubro, consiste em uma série de ações integradas, preventivas e emergenciais, que visam a minimizar os efeitos dos temporais, vendavais e cargas elevadas em suas instalações, que são característicos deste período. Para atender a população, a companhia contará com 1.900 profissionais em operação. A quantidade, segundo a Light, é 30% maior que o número regular em outras estações do ano. Ainda de acordo com a empresa, o número de equipes de emergência cresceu em 50% por dia e o de manutenção em 30%. O Plano Verão da Light se estende até o próximo dia 15 de abril e foi estruturado para enfrentar e minimizar os efeitos de situações típicas do verão com base em relatórios, pesquisas, histórico de ocorrências e em dados do consumo registrado nos últimos anos. (CanalEnergia - 07.12.2009)

<topo>

5 MPX aposta na integração para gerar energia

Empresa do grupo EBX tem estratégia calcada em projetos integrados com sistema diversificado, que vai do carvão às fontes alternativas. A opção por retomar os investimentos em geração de energia adotando UTEs a carvão gerou críticas, mas não ao ponto de fazer a MPX desistir da idéia de se transformar em um dos maiores grupos privados do país no segmento de geração. Com três térmicas a carvão em construção, o grupo se prepara para participar do leilão de energia nova A-5 com mais duas. Além disso, tem outras duas usinas a gás em estudos e ainda aposta em fontes alternativas: um projeto de geração eólica no Ceará e um piloto para geração de energia solar sairão do papel em 2010. O presidente da empresa, Eduardo Karrer, explica que toda a estratégia da MPX está calcada no desenvolvimento de projetos integrados. (Brasil Econômico - 07.12.2009)

<topo>

6 Lajeado Energia aumenta para 72,27% participação na hidrelétrica no Tocantins

A Aneel aprovou esta a semana a transferência da participação da EDP Lajeado no consórcio Usina Lajeado para a a Lajeado Energia. Com a operação, a beneficiada aumentará de 44,8% para 72,27% a participação na hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães (TO, 902,5 MW). Após a transação, os outros acionistas permanecerão com as mesmas participações: CEB Lajeado (19,8%), Paulista (6,93%) e Investco (1,00%). (CanalEnergia - 07.12.2009)

<topo>

7 CEEE recebe licença de instalação de cabos da linha subaquática

A CEEE recebeu na última quinta-feira, 3 de dezembro, a licença definitiva de instalação dos cabos da linha subaquática que levará energia elétrica de Rio Grande a São José do Norte. O documento foi emitido pela Fepam. De acordo com a companhia, a medida é importante porque as licenças ambientais são a solução para compatibilizar questões ambientais com o desenvolvimento. Além da licença para instalação dos cabos, a Fepam também entregou a autorização geral da linha de transmissão 230 kV entre as subestações de Caxias do Sul e a de Osório. (CanalEnergia - 07.12.2009)

<topo>

8 Nova parceria em transmissão

A Wirex Cable e a colombiana Procables se associaram numa joint venture para fabricação de cabos de alumínio destinados ao segmento de transmissão. Cada uma companhias tem 50% de participação na nova empresa ainda sem nome. O investimento inicial na unidade em processo de instalação em Cuiabá (MT) é de US$ 10 milhões para uma capacidade de produção em torno de 15 mil toneladas anuais. Há encomendas compromissadas para entrega já em 2010. "Estaremos entre os quatro maiores fabricantes brasileiros de cabos transmissão", prevê Fernando Berardo, diretor Comercial da Wirex Cable. (BrasilEnergia - 07.12.2009)

<topo>

 

Leilões

1 GESEL: A-5 não terá volume de energia expressivo, opina Nivalde de Castro

Para o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Nivalde José de Castro, o leilão A-5, previsto para o próximo dia 21 de dezembro não deve ter um volume muito expressivo de energia. "Verificamos no último leilão [A-3] que o volume de demanda contratada foi muito pequeno e, como há possibilidade de contratação de Belo Monte, que é um volume relativamente alto de energia, possivelmente vamos ter uma demanda baixa", disse Castro, que acredita que a usina será leiloada em 2010. (CanalEnergia - 07.12.2009)

<topo>

2 Garantia física para leilão A-5

O MME divulgou a garantia física das usinas inscritas no leilão A-5, previsto para o próximo dia 21. A portaria, publicada no DOU, determina que a garantia terá validade a partir de 1º de janeiro de 2014 para os empreendimentos que comercializarem energia na concorrência. As usinas contratadas poderão vender energia ao mercado livre no período anterior ao início da entrega dos montantes para o mercado regulado. A maior usina cadastrada no leilão é a UTE Rio Grande (1.280 MW), no Rio Grande do Sul. A termelétrica a gás natural tem garantia física de 1.039,1 MWmed. Já a hidrelétrica Santo Antonio (300 MW), no Pará, teve a garantia física fixada em 191,69 MW médios. (BrasilEnergia - 07.12.2009)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Itaipu deve gerar 92,4 milhões de MWh este ano

A hidrelétrica de Itaipu deve gerar este ano cerca de 92,4 milhões de MWh se neste mês houver repetição do resultado da produção de novembro. No mês passado, a usina produziu 7.492.810 MWh, quase 300 mil MWh menos que a média mensal deste ano. O valor ficará abaixo apenas do recorde de 2008 e da produção dos anos de 2001 e de 2006. Mesmo com o blecaute ocorrido no último dia 10 de novembro e a queda na geração em janeiro, a produção de Itaipu deverá superar neste ano a média histórica de 90 milhões de MWh. Se apenas repetir o resultado de novembro, Itaipu chegará à marca de 92,4 milhões de MWh e será o quarto melhor resultado de sua história. Se repetir a marca de novembro neste mês do ano, a usina chegará ao seu quarto melhor resultado, distante do recorde de 2008, que registrou 94,6 milhões de MWh. (CanalEnergia - 07.12.2009)

<topo>

2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,16%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 69,16%, apresentando alta de 1,31% em relação à medição do dia 03 de dezembro. A usina de Furnas atinge 84,01% de volume de capacidade. (ONS - 08.12.2009)

<topo>

3 Sul: nível dos reservatórios está em 98,13%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,32% em relação à medição do dia 03 de dezembro, com 98,13% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,12% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 08.12.2009)

<topo>

4 NE apresenta 61,05% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,05% em relação à medição do dia 03 de dezembro, o Nordeste está com 61,05% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 63,16% de volume de capacidade. (ONS - 08.12.2009)

<topo>

5 Norte tem 50,73% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 50,73%, apresentando alta de 1,08% em relação à medição do dia 03 de dezembro. A usina de Tucuruí opera com 32,92% do volume de armazenamento. (ONS - 08.12.2009)

<topo>

 

Meio Ambiente

1 Falta "muito pouco" para licença de Belo Monte, diz Minc

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse nesta segunda-feira que "falta muito pouco" para a liberação da licença ambiental da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA). "O prazo é quando todas as questões estiverem resolvidas, e estamos muito perto disso", afirmou Minc. Contudo, o ministro não revelou quando imagina que a licença sairá. A usina de Belo Monte é considerada um empreendimento essencial para garantir o abastecimento de energia do Brasil. O leilão da hidrelétrica estava previsto para ocorrer em 21 de dezembro, mas ficou para 2010 devido à não liberação da licença ambiental pelo Ibama. Na semana passada, em meio à pressão do governo para acelerar a concessão da licença prévia de Belo Monte, dois funcionários do Ibama foram substituídos. As estimativas de investimentos necessários em Belo Monte variam de 16 bilhões a 30 bilhões de reais. A usina terá capacidade de 11 mil MW. (Reuters - 07.12.2009)

<topo>

2 Minc nega pressão por Belo Monte

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, negou qualquer pressão política para a liberação do processo de licenciamento da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). "Isto não procede", disse o ministro. O ex-coordenador geral de Infraestrutura de Energia Elétrica do Ibama, Leozildo Tabajara da Silva Benjamin, afirmou que pediu demissão depois que Minc, durante uma reunião em novembro, "tentou ensinar" os diretores do órgão a fazer licenciamento. Além dele, o diretor de Licenciamento, Sebastião Custódio Pires, também entregou o cargo. Minc admitiu que se reuniu durante quatro horas com os diretores do Ibama mas, na versão do ministro, ele apenas ouviu reivindicações dos profissionais e as encaminhou ao presidente Lula. De acordo com Minc, as principais reclamações dos analistas do Ibama eram a deficiência no número de funcionários e pressões do MP. O ministro anunciou que deve chamar mais aprovados no último concurso para analista ambiental do Ibama. (O Estado de São Paulo - 08.12.2009)

<topo>

3 Leilão de Belo Monte tem condições de ocorrer no primeiro trimestre de 2010, avalia Andrade & Canellas

O presidente da Andrade & Canellas, João Carlos Mello, acredita que o leilão da hidrelétrica de Belo Monte (PA, 11.233 MW) pode ocorrer ainda no primeiro trimestre de 2010. Segundo o executivo, o principal fator que pode adiar o certame é a liberação da licença prévia, inclusive pelo fato da recente mudança na diretoria do Ibama. "Tem que haver tempo para os investidores que pretendem participar de Belo Monte avaliem as condicionantes da licença prévia e as incorporem em seus orçamentos", avaliou Mello, em entrevista. De acordo com o executivo, esse atraso não fará com que a energia da usina concorra com a que deve ser negociada no leilão A-5, previsto para o próximo dia 21 de dezembro. "Como Belo Monte é uma usina que tem muitas máquinas, o efeito em termos de oferta que não entrou é muito pequeno. O A-5 de agora quase não compete com esse atraso de Belo Monte", acredita. "Se atrasar um pouco mais, aí sim começa a fazer uma lacuna na oferta", completou. (CanalEnergia - 07.12.2009)

<topo>

4 Índios ameaçam com ''rio de sangue'' se projeto de usina for construído

Os povos indígenas das margens do Rio Xingu ameaçaram ontem o governo federal com um "rio de sangue" se não for interrompido o projeto de construção da central hidrelétrica de Belo Monte, na Amazônia. Em carta destinada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a outras autoridades, os índios responsabilizam o governo pelo que poderá "ocorrer aos executores da obra, aos trabalhadores e aos povos indígenas no caso de ter continuidade o projeto da represa de Belo Monte de forma arbitrária". "Que o Brasil e o mundo estejam cientes com o que possa ocorrer no futuro se os governantes não respeitarem nossos direitos", afirmaram os índios na carta, divulgada pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), organização ligada à Igreja Católica. Os índios insistem que não vão voltar a dialogar com nenhum representante do governo, pelo fato de já terem falado "tempo demais" nos últimos 20 anos. (O Estado de São Paulo - 08.12.2009)

<topo>

5 Meta de emissões não atrapalha, diz Fiesp

O estabelecimento de uma meta para a redução das emissões brasileiras de gases-estufa não deve ser um empecilho para o crescimento do país nos próximos anos, avalia a Fiesp. "Há uma diferença entre o caso das nações desenvolvidas, que têm o compromisso de cortar as emissões em 80% sobre a base de 1990, e o das nações em desenvolvimento, que estariam atenuando a sua curva de crescimento", diz Paulo Skaf, presidente da entidade. "No que se refere ao Brasil, esse é um objetivo responsável, considerando que três quartos das nossas emissões são provenientes do desmatamento -e estamos todos de acordo com o fato de que isso tem que acabar. A participação da indústria é ínfima. E 40% da energia consumida em território nacional vem de fontes renováveis. Temos que ser tratados como referência", completa Skaf, acrescentando que o país só emite cerca de 1,5% do total mundial. Injusto será se as nações mais ricas não saldarem sua dívida ambiental, afirma. Por isso, Skaf defende que diplomatas brasileiros sejam firmes nas negociações em Copenhague. (Folha de São Paulo - 08.12.2009)

<topo>

6 Lula diz que países devem mudar matriz energética

Depois de visitar Portugal, a Ucrânia e Alemanha na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (7) que os países terão que mudar suas matrizes energéticas e que o novo combustível "já tem endereço", referindo-se ao etanol e ao biodiesel brasileiro. Em seu programa semanal Café com o Presidente, ele lembrou que, na Ucrânia, participou de reunião com empresários e que o mesmo ocorreu na Alemanha - onde o destaque foi a discussão sobre biocombustíveis. Lula afirmou que a União Europeia se comprometeu a fazer com que todos os automóveis utilizem 10% de etanol na gasolina até 2020 e que, para isso, vai precisar comprar o produto. (SetorialNews - 07.12.2009)

<topo>

7 Fontes alternativas não serão suficientes para suprir demanda por energia limpa

Para o cientista Roberto Schaeffer, professor de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ e representante brasileiro no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, as fontes alternativas não conseguirão suprir a demanda mundial por energia limpa. "Para reduzir a emissão de gases poluentes, o mundo terá, de fato, que migrar para fontes alternativas de energia. Usar cada vez menos carvão e petróleo para usar cada vez mais a energia solar, eólica, biodesel e etanol", disse. O professor destacou que, a principal questão é se as fontes alternativas conseguirão ofertar ao mundo toda a energia necessária, principalmente com economias emergentes como o Brasil, China e Índia, que apresentam uma crescente demanda. (CanalEnergia - 07.12.2009)

<topo>

 

Bioeletricidade e Eólica

1 Gigantes no leilão eólico

A Petrobras habilitou para o leilão de eólicas da próxima segunda-feira cinco parques eólicos, todos no RN, totalizando 126 MW. Outra estreante de peso no segmento será a Eletrobrás. As controladas Chesf e Eletrosul habilitaram oito projetos no leilão. As usinas da Chesf somam 150 MW e, se venderem energia, serão construídas na BA. Já os parques da Eletrosul estão previstos para serem instalados no RS, totalizando 90 MW. As empresas Energia Regenerativa Brasil, Siif e Renova Energia são as que lideram a lista de projetos habilitados. A primeira habilitou tecnicamente 21 parques eólicos, todos no Rio Grande do Sul. A Siif concentrou 20 projetos no Ceará e Piauí. A Renova também confirmou 20 parques eólicos na Bahia.As grandes empresas tradicionais do setor eólico foram mais modestas. A EDP Renováveis Brasil habilitou seis projetos. A Pacific Hydro teve habilitados oito parques eólicos e a Iberdrola Renováveis cadastrou tecnicamente quatro usinas. (BrasilEnergia - 07.12.2009)

<topo>

2 CCEE realiza treinamento para o leilão de energia eólica

A CCEE realiza hoje, em São Paulo, treinamento para os agentes vendedores que participarão do leilão de energia eólica, previsto para a próxima segunda-feira, 14. No curso, que tem duração de aproximadamente quatro horas, serão apresentadas a sistemática do leilão e as principais funcionalidades do sistema utilizado no processo de licitação, entre outras orientações. Até três representantes dos empreendimentos habilitados tecnicamente pela EPE podem participar do treinamento. (CanalEnergia - 07.12.2009)

<topo>

3 Siemens construirá 1ª fábrica de turbina eólica do Brasil

A Siemens vai iniciar a construção da primeira fábrica de turbinas eólicas do Brasil nos primeiros meses de 2010, provavelmente na região NE do país. "A realização do leilão específico para eólicas vai intensificar a instalação de centrais deste tipo e, para garantir o índice de nacionalização das usinas, vamos erguer essa fábrica", adiantou o diretor de energia da multinacional alemã, Newton Duarte. Apesar de não revelar o valor do investimento na nova unidade, Duarte afirmou que já está alinhavada com o BNDES a liberação de um empréstimo que deverá financiar 70% do total do aporte necessário.A intenção da companhia é entregar não só a turbina, mas o aerogerador montado. No caso das pás, o diretor sinalizou que elas poderão ser importadas da fábrica da Siemens dos Estados Unidos. "Nós teremos em um curto espaço de tempo índice de nacionalização de 50% ou até mais do aerogerador", garantiu o executivo. A estimativa da Abeeólica é de que o faturamento da cadeia produtiva do setor eólico nacional deverá dobrar nos próximos três anos. "O mercado eólico poderá crescer para R$ 5 bilhões", avalia Pedro Perrelli, diretor-executivo da Abeeólica. (Brasil Econômico - 07.12.2009)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Repsol e Galp se associam a Petrobrás

Repsol-YPF e a portuguesa Galp Energía se uniram a uma sociedade formada pela Petrobras e BG Group com o fim de participar na licitação apara construir uma unidade de liquefação de gás natural em alto mar, informou na segunda a Petrobrás. A planta ficará na baía de Santos, e constitui um projeto inédito para transportar o gás natural extraído a profundidades de até 7500 metros. A Petrobrás terá uma participação de 51% na sociedade. Uma vez terminada, a planta receberá diariamente 14 milhões de metros cúbicos de gás natural. (La República - Peu - 07.12.2009)

<topo>

2 Workshop do Gesel/UFRJ debate retomada da energia nuclear no país

A experiência do Brasil com energia nuclear e as questões que envolvem a sua retomada são temas que serão debatidos na próxima quinta-feira, 10 de dezembro, pelo Grupo de Estudo do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O workshop "Presente e o futuro da energia nuclear no Brasil" será realizado na Associação Comercial do Rio de Janeiro e discutirá temas como as tecnologias disponíveis, as questões de licenciamento, além das externalidades econômicas dessa fonte para a matriz brasileira. O evento avaliará o presente e o futuro dessa geração no Brasil e no mundo, assim como o histórico do uso de seu combustível. Entre os palestrantes, estão previstas as presenças do secretário Nacional de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura Filho, e do presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva. Mais informações: gesel@nuca.ie.ufrj.br ou no telefone: (21) 2542-2490 (CanalEnergia - 07.12.2009)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Uso da capacidade na indústria atinge 80,5%

A utilização da capacidade instalada na indústria subiu 0,4 p.p. e chegou à média de 80,5% em outubro. Segundo a CNI, o setor mantém a trajetória de recuperação sustentável e o crescimento do nível de uso da capacidade refletiu a retomada do aumento das horas trabalhadas, sem representar perspectiva de pressões inflacionárias. Neste ano, a CNI verificou apenas três recuos na utilização da capacidade. Essas quedas ocorreram em janeiro (1,3%), junho (0,5%) e setembro (0,2%). Nos demais meses, foram registradas elevações. Esse quadro, segundo a entidade, indicou diminuição gradual da ociosidade, mas ainda há folga no setor para que a produção seja mais intensa. Outubro também teve, na comparação com setembro, crescimento do faturamento (1,8%), das horas trabalhadas (1,4%) e do emprego (0,6%). Para a CNI, outubro revelou a entrada das horas trabalhadas no ritmo da recuperação, porque esse foi o segundo mês seguido de alta. Quanto ao emprego, há, segundo eles, franca recuperação com a quarta elevação consecutiva. (Valor Econômico - 08.12.2009)

<topo>

2 Balança comercial abre dezembro com superávit de US$376 mi

A balança comercial brasileira registrou superávit de 376 milhões de dólares na primeira semana de dezembro, com exportações de 2,618 bilhões de dólares e importações de 2,242 bilhões de dólares. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo MDICE. No ano, o superávit acumulado é de 23,578 bilhões de dólares, com média diária de 101,6 milhões de dólares. "O resultado é maior que o do mesmo período do ano passado: em 8% na comparação pela média diária e 6,2% na comparação por valores", informou o ministério em nota. (Reuters - 07.12.2009)

<topo>

3 CNI quer maior desoneração de exportações com real valorizado

O gerente-executivo da Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento da CNI, Renato da Fonseca, disse que não tem expectativa de uma reversão na valorização do real. Segundo ele, é preciso investir mais em medidas de competitividade em áreas como a da infraestrutura e promover desonerações tributárias para as exportações como forma de compensar a desvantagem cambial. Fonseca observou que a retomada do crescimento da indústria no Brasil está sendo puxada pelo mercado interno. "As exportações não serão o carro-chefe em 2010. Além disso, os mercados estão mais competitivos, e o Brasil tem a desvantagem do real desvalorizado", afirmou. O gerente da CNI defendeu a retomada da redução dos juros pelo BC. Segundo Fonseca, a redução dos juros ajudaria a estimular a economia sem pressão inflacionária, já que existe uma folga na capacidade instalada da indústria. Ele disse que, ao contrário de alguns analistas, não vê motivos para um aumento da taxa Selic em 2010. (Gazeta Digital - 08.12.2009)

<topo>

4 Varejo deverá crescer 10% em 2010

A Fecomercio divulgou ontem que, dentro de um cenário otimista, as vendas do varejo no Brasil poderão ter crescimento real de 10% no próximo ano em relação a 2009. A entidade informou ainda que dentro de um cenário "provável" as vendas deverão evoluir 8%; ao passo que o "pessimista" é de crescimento de 5%. Segundo a Fecomercio, as expectativas para aumento do PIB estão entre 4,5% e 5%, o que garantirá "a manutenção do consumo e a retomada do crescimento mais robusto do volume do crédito". A Federação destaca que em 2009 houve um forte empenho do governo na manutenção do consumo, permitindo que os efeitos da crise fossem amortecidos, mas em 2010 a economia deverá voltar a crescer "com as próprias pernas". A Fecomercio destacou ainda que as vendas em São Paulo, em um cenário "otimista", poderão crescer 8%, ou 6% no cenário provável e 1% no pessimista. Para 2009, a entidade prevê um aumento real de 4% do comércio geral em relação a 2008. (Gazeta Digital - 08.12.2009)

<topo>

5 BIS: Brasil poderá crescer 5% por ano até 2014

O fluxo de dólares para o Brasil passou a ser um dos maiores do mundo e o país poderá crescer em média quase 5% anualmente até 2014. Os dados e projeções estão sendo divulgados hoje pelo Banco de Compensações Internacionais, que revela que a expansão nos países emergentes servirá de base para a recuperação dos países ricos. Mas o BIS alerta que o mercado não confia na capacidade dos governos em lidar com o desafio da apreciação de moedas como o real. O banco aponta que o mundo deixou a recessão. Mas faz sérias advertências: as incertezas sobre o crescimento são profundas e a volatilidade nos mercados não está superada. O resultado é que, apesar dos dados positivos em vários mercados, a confiança do investidor continua "frágil". Os países emergentes foram os que reagiram de maneira mais consistente e podem ajudar a sustentar a retomada da produção industrial nas nações ricas, diz o BIS. (Zero Hora - 07.12.2009)

<topo>

6 Projeção de analistas para crescimento da economia em 2009 tem leve alta

Analistas do mercado financeiro aumentaram ligeiramente a projeção para o crescimento da economia neste ano. A estimativa para o crescimento do PIB passou de 0,20% para 0,21%. Para 2010, a projeção foi mantida em 5%. As informações constam do boletim Focus. No caso da produção industrial, a expectativa para 2009 passou de -7,72% para -7,73%. Para o próximo ano, passou de 6,88% para 6,85%. A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi alterada de 44,05% para 44,30%, em 2009, e de 42,35% para 42,50%, em 2010. A expectativa para a cotação do dólar foi mantida em R$ 1,70 ao final deste ano e em R$ 1,75 ao fim de 2010. A previsão para o superavit comercial neste ano foi mantida em US$ 25 bilhões. Para 2010, os analistas reduziram a estimativa de US$ 13 bilhões para US$ 12 bilhões. A expectativa para o investimento estrangeiro direto foi mantida em US$ 25 bilhões, em 2009, e em US$ 35 bilhões, em 2010. (Agência Brasil - 07.12.2009)

<topo>

7 Economia já supera resultados de 2008

Depois de dois trimestre seguidos de variação negativa em relação a 2008, tudo indica que o PIB brasileiro voltou ao terreno positivo no terceiro trimestre deste ano. Cálculos dos economistas de empresas indicam crescimento de 0,2% a 0,3% para o PIB nessa base de comparação. Na comparação com o segundo trimestre de 2009, as projeções são de crescimento entre 2,1% e 2,3%. Se os dados oficiais a serem divulgados quinta-feira pelo IBGE confirmarem as previsões, a economia brasileira terá retornado ao nível pré-crise observado no terceiro trimestre de 2008. A divulgação do PIB próximo da decisão do Copom, que sai amanhã, deve começar a colocar no discurso do BC uma preocupação mais forte com a demanda crescendo em ritmo muito rápido. (O Estado de São Paulo - 08.12.2009)


<topo>

8 Crescimento pode antecipar alta dos juros

Nas asas de previsões cada vez mais fortes para o crescimento do PIB em 2010, há também uma tendência dos analistas de antecipar e intensificar as projeções de alta da Selic, que hoje se acredita quase consensualmente que voltará a subir no próximo ano. O Copom do BC reúne-se hoje e quarta-feira, quando anuncia uma nova decisão sobre a Selic. Há consenso no mercado de que a taxa deve ser mantida no atual nível de 8,75%. Por outro lado, existe expectativa sobre possíveis referências ao aquecimento da economia no comunicado e, mais provavelmente, na ata, publicada cerca de uma semana depois. (O Estado de São Paulo - 08.12.2009)

<topo>

9 FGV: IPC-S acelera para 0,47% na 1ª prévia do mês

A inflação mensurada pelo IPC-S foi de 0,47% até a quadrissemana finalizada em 7 de dezembro, quase o dobro do aumento de 0,26% apurado no índice anterior, até a quadrissemana encerrada em 30 de novembro. A informação foi divulgada hoje pela FGV. Ainda segundo a fundação, esta foi a maior taxa de variação para o indicador desde a segunda semana de setembro deste ano, quando o IPC-S subiu 0,51%. A principal contribuição para a taxa maior do IPC-S partiu novamente do comportamento de preços dos alimentos. A taxa de inflação deste setor saltou de 0,27% para 0,94% entre a quarta quadrissemana do mês passado e a primeira quadrissemana deste mês. Segundo a FGV, no setor de alimentação, dos 21 itens componentes, 18 registraram acréscimos em suas taxas de variação de preços. (O Estado de São Paulo - 08.12.2009)

<topo>

10 FGV: IGP-DI registra alta de 0,07% em novembro

O IGP-DI registrou inflação de 0,07% em novembro, após apresentar deflação de 0,04% em outubro, segundo informou hoje a FGV. A fundação informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI de novembro. O IPA-DI teve deflação de 0,04% no mês passado, em comparação com a queda de 0,08% em outubro. Por sua vez, o IPC-DI registrou avanço de 0,26% em novembro, após apresentar taxa positiva de 0,01% em outubro. Já o INCC-DI teve alta de 0,29% em novembro, em comparação com a alta de 0,06% em outubro. Até novembro, o índice acumula quedas de 1,32% em 2009 e de 1,76% em 12 meses. (O Estado de São Paulo - 08.12.2009)

<topo>

11 IPC da baixa renda sobe 0,23% em novembro

Alimentos mais caros fizeram com que as famílias de baixa renda voltassem a sentir mais intensamente a inflação em novembro. O IPC-C1, que mede o impacto da inflação entre famílias com ganhos mensais entre 1 e 2,5 salários mínimos, subiu 0,23% no mês passado, após cair 0,18% em outubro, revelou ontem a FGV. (O Estado de São Paulo - 08.12.2009)

<topo>

12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com alta na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,735 na compra e a R$ 1,737 na venda, acréscimo de 0,92%. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM & F registravam ganho de 0,25%, a R$ 1,743. Ontem, o dólar comercial perdeu 0,23%, a R$ 1,719 na compra e R$ 1,721 na venda. (Valor Online - 08.12.2009)

<topo>

 

Internacional

1 Uruguai busca alternativas para linha de transmissão

O Uruguai tem capacidade para gerar 2 mil MW de energia, mas precisa recorrer constantemente à importação de eletricidade dos países vizinhos para evitar apagões. Do Brasil, costuma comprar 72 MW médios nos períodos de cheia dos reservatórios das hidrelétricas. Um projeto acertado entre os dois países aumentaria essa capacidade para 500 MW, por meio de uma nova interconexão da rede elétrica. Seria construída uma linha de transmissão de Candiota (RS) à cidade uruguaia San Carlos, nas proximidades de Punta del Este. O projeto seria integralmente financiado pelo Focem, mas a Argentina vetou a ideia. A interconexão da rede elétrica ocorre atualmente nos municípios fronteiriços de Rivera e Santana do Livramento. De acordo com fontes que acompanham o projeto, investidores privados estão dispostos a construir uma nova usina termelétrica a carvão em Candiota. Até 95% da energia gerada na usina térmica seria destinada exclusivamente a para os consumidores uruguaios, mas isso exige mudanças na legislação brasileira do setor elétrico. (Valor Econômico - 08.12.2009)

<topo>

2 Portugal: Ministério do Ambiente aprova 93,8% dos parques eólicos avaliados

Entre 2005 e o final de Novembro deste ano, 76 dos 81 parques eólicos que foram objeto de avaliação ambiental foram aprovados, indicam os dados do Ministério do Ambiente de Portugal. As aprovações deverão corresponder à construção de 1057 aerogeradores, 85,5% do total de aerogeradores previstos e a uma potência instalada de 2148 MW, 85,7% da potência instalada total prevista. (UDOP - 07.12.2009)

<topo>

3 Acordo Rússia-Índia

Rússia e Índia assinaram ontem um acordo que amplia a cooperação na área do uso civil de energia nuclear. O acordo também prevê estudos para a construção de novas usinas nucleares na Índia. O presidente Dmitri Medvedev e premiê indiano, Manmohan Singh, participaram da cerimônia de assinatura em Moscou. A Rússia vem tentando ampliar sua participação no setor nuclear na Índia. Segundo veículos de imprensa estatais russos, os acordos podem abrir caminho para a construção de mais de 20 usinas na Índia. (Valor Econômico - 08.12.2009)

<topo>

4 Patentes nos EUA

O escritório de marcas e patentes dos EUA anunciou que vai acelerar de 40 para 12 meses a análise dos pedidos relativos a tecnologias de energia limpa. O objetivo é facilitar a adoção de meios mais eficientes de energia e ajudar a diminuir assim as emissões de gases-estufa. (Valor Econômico - 08.12.2009)

<topo>

5 Siemens cresce na geração em alto mar

A Siemens vem prosperando graças a uma estratégia de nicho. Ela se concentra nas vendas de turbinas e equipamentos relacionados para o uso "offshore", em vez de terrestre. Nesse mercado em crescimento, a Siemens é a número 1, respondendo por mais de metade de todas as vendas em 2009. No último ano, ela conseguiu encomendas enormes para projetos offshore, incluindo um negócio de US$ 4 bilhões para o fornecimento de 500 turbinas para a Dong Energy da Dinamarca, que as instalará no Mar do Norte. Essas encomendas para projetos offshore ajudaram a elevar as vendas da Siemens no segmento de energias renováveis em 55% nos nove meses até junho, para US$ 3,4 bilhões, enquanto o lucro líquido quase dobrou para US$ 450 milhões. As operações de energia eólica da Siemens cresceram quase sete vezes desde que a companhia entrou nesse mercado, em 2004, através da aquisição da fabricante de turbinas BonusEnergy, especializada em equipamentos offshore. (Valor Econômico - 08.12.2009)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás