l IFE: nº 2.632 - 08
de dezembro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel analisa contribuições ao aditivo dos contratos de concessão das distribuidoras A Aneel
realizou nesta segunda-feira (7) reunião para apresentar a análise das
contribuições à Audiência Pública 043/2009, referente à minuta de aditivo
ao contrato de concessão das distribuidoras de energia elétrica. O objetivo
é aperfeiçoar a metodologia de cálculo tarifário para assegurar a neutralidade
da parcela da receita correspondente aos custos não-gerenciáveis (Parcela
A), que tem como componentes itens como a compra de energia e arrecadação
de encargos. O encontro foi aberto com a apresentação, por parte da área
técnica da agência, da análise das propostas recebidas. Em seguida, representantes
do Sinergia/CUT de São Paulo, da Fundação Pro Teste e da Fiesp se manifestaram
sobre as contribuições encaminhadas à Agência, entre elas a possibilidade
de alteração unilateral do contrato e inclusão de eventual ressarcimento
no aditivo. As contribuições e os demais documentos referentes à Audiência
Pública 043/2009 podem ser consultados no endereço da agência na internet
(www.aneel.gov.br), na seção "Audiência/Consulta/Fórum". A análise final
da proposta de aditivo será feita pela diretoria colegiada da Aneel em
reunião pública. (Aneel - 07.12.2009) 2 Aneel destaca ausência das distribuidoras na audiência pública que debateu aditivos contratuais Ontem, a
diretoria da Aneel apresentou os resultados da audiência pública que debateu
aditivos contratuais que resolverão o problema. A diretora da Aneel encarregada
da relatoria do processo de revisão dos cálculos, Joísa Campanher, destacou
a ausência das distribuidoras na audiência. A Abradee encaminhou manifestação
à audiência, mas ressaltou apenas que o aditivo contratual tem de ser
"bilateral, voluntário e consensual", sem ter feito propostas específicas.
"Não apresentamos nada específico ao tema porque não fomos nós que propusemos
a alteração", disse Luiz Carlos Guimarães, presidente da Abradee. (Valor
Econômico - 08.12.2009) 3 Aneel apresenta nova versão para a cláusula do contrato de concessão A diretoria
da Aneel apresentou, nesta segunda-feira (7/12), nova versão para a cláusula
sétima do contrato de concessão para distribuição de energia elétrica,
de maneira a garantir um cálculo mais adequado para o reajuste tarifário
anual, de maneira impedir novas cobranças indevidas aos consumidores.
A agência encaminhou ainda a proposta de alteração de portaria interministerial,
que trata do assunto, ao MME e Ministério da Fazenda. A cláusula foi redigida
de maneira a assegurar a neutralidade dos itens não-gerenciáveis da "parcela
A" da receita anual concessionária e evitar que as distribuidoras embolsem
indevidamente ganhos de escala em decorrência do crescimento do mercado.
(BrasilEnergia - 07.12.2009) 4
Aneel quer aditivo aos contratos de distribuidoras ainda em 2009 5 Governo quer usar eleição para eliminar erro em tarifa de luz O governo
vai aproveitar a proximidade das eleições de 2010 para conseguir que as
distribuidoras de energia assinem o termo aditivo do contrato de concessão
que irá acabar com o erro que prejudica o consumidor nos reajustes de
tarifa. A tática é passar primeiro a responsabilidade para cima das estatais
controladas por governos cujos titulares têm ambições políticas em 2010:
Copel (Paraná, Roberto Requião, PMDB) e Cemig (Minas Gerais, Aécio Neves,
PSDB). As duas são grandes empresas e os governadores terão dificuldade
política em explicar por que suas distribuidoras não assinariam, continuando
a cobrar a mais, indevidamente, de seus consumidores/eleitores. Depois,
serão chamadas, individualmente, as demais grandes empresas do setor.
A Abradee será deixada de lado. O governo avalia que a associação se posicionou
de forma radical contra qualquer mudança, enquanto representantes de distribuidoras,
de forma individualizada, disseram à CPI das Tarifas de Energia que concordavam
em reparar o erro. Até o final da semana, a diretoria deverá se reunir
para aprovar o texto. Depois disso, começam as negociações individuais
com cada uma das 63 distribuidoras de energia. O objetivo é que todos
os reajustes de tarifa previstos para 2010 sejam calculados já com a nova
metodologia, ou seja, sem perda para o consumidor. (Folha de São Paulo
- 08.12.2009) 6 Parcela A: ressarcimento ao consumidor terá audiência pública específica, diz Aneel O ressarcimento
ao consumidor por cobranças "indevidas" nas tarifas energia devido a erros
na metodologia de cálculo da Parcela A será discutido em uma audiência
pública específica. A informação foi dada nesta segunda-feira, 7 de dezembro,
durante reunião extraordinária da diretoria da Aneel para apresentar as
contribuições à minuta do aditivo de contrato de concessão das distribuidoras
de energia. Assim, as contribuições referentes a devolução dos valores
cobrados a mais não foram consideradas. A Aneel lembrou que não é possível
fazer uma alteração unilateral nos contratos, ou seja, o aditivo só poderá
ser realizado com consentimento das concessionárias de energia. (CanalEnergia
- 07.12.2009) 7 Comissões realizam audiência pública sobre o cálculo do reajuste tarifário As comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, e de Defesa do Consumidor realizam na quarta-feira (9/11) audiência pública sobre o cálculo do reajuste tarifário aplicado às contas de energia elétrica. (BrasilEnergia - 07.12.2009) 8
Decreto libera R$ 1,9 bi para Minas e Energia, Agricultura e Defesa 9 Estados pedem mais autonomia para negociar novas usinas Os secretários
de Energia dos 27 Estados apresentam hoje, ao ministro de Minas e Energia,
Edison Lobão, pedido de mais autonomia nas decisões sobre a licitação
e construção de novas usinas para geração de energia elétrica. A demanda,
feita pelo Fórum Nacional de Secretários de Energia, é também para permitir
políticas de incentivo fiscal locais específicas e mais poder para cobrar
dos vencedores dos leilões prazos para iniciar as obras das usinas. Segundo
a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), atualmente são 59 as PCHs
com graves impedimentos para entrada em operação, e mais de cem aquelas
cujas obras não foram iniciadas ou houve atraso para obtenção das licenças.
A proposta inicial dos governos estaduais é de flexibilização para geração
de energia de fontes alternativas. Para poder cobrar dos empreiteiros
a construção das obras outorgadas, porém, Daniel Andrade, secretário de
Energia do Rio Grande do Sul e presidente do fórum, reconhece que seria
necessária a revisão de leis do setor. (Valor Econômico - 08.12.2009)
10
Audiência pública vai debater criação da Lei das Agências Reguladoras
11 Cálculo da CVA é tema de audiência pública na Câmara O cálculo do reajuste tarifário aplicado às tarifas de energia será tema de audiência pública nas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira, 9 de dezembro. Entre os convidados, estão o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, e o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães. A audiência está prevista para as 14:30 horas, mas ainda não tem local definido. O debate foi proposto pelos deputados Chico Lopes (PCdoB-CE), Dimas Ramalho (PPS - SP), Vital do Rêgo Filho (PPS-SP), Júlio Delgado (PSB-MG) e Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP). (CanalEnergia - 07.12.2009) 12 Audiência sobre cálculo da TEO termina nesta terça-feira, 8 A Aneel encerra nesta terça-feira, 8 de dezembro, a audiência pública para o aprimoramento do cálculo da Tarifa de Energia de Otimização. De acordo com a Aneel, as alterações propõem a adoção de uma tarifa diferenciada para a energia cedida ao Mecanismo de Realocação de Energia por Itaipu, denominada TEO Itaipu. As contribuições devem ser encaminhadas para o e-mail ap046_2009@aneel.gov.br, pelo fax (61) 2192-8839 ou via Correios. Os documentos relacionados à audiência estão disponíveis no site da Aneel. (CanalEnergia - 07.12.2009) 13 Permissionárias vão iniciar apuração de índices DEC/FEC A Aneel aprovou a criação dos conjuntos de unidades consumidoras das 26 novas permissionárias de serviço público, que atuavam em regime de cooperativa até o ano passado. Devido à baixa densidade de consumidores por área cada uma delas foi autorizada a criar apenas um conjunto de unidades consumidoras. Para realizar as autorizações, a Aneel analisou as informações sobre a área de atendimento, com o nome do conjunto, mapa com a localização geográfica e os atributos físicos elétricos encaminhados pelas entidades. A criação desses conjuntos permite às permissionárias monitorar a qualidade do serviço, com a apuração dos indicadores de continuidade DEC e FEC. (CanalEnergia - 07.12.2009) 14 Abinee projeta queda de 12% para faturamento do setor de GTD este ano A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica projetou uma queda de 12% no faturamento do segmento de Geração, Transmissão e Distribuição, quando comparado com o ano passado, alcançando R$ 10,489 bilhões, ante os R$ 11,919 bilhões apresentados em 2008. A retração, segundo a associação, ocorreu devido aos reflexos da crise econômica internacional. Além disso, os leilões de geração das usinas de grande porte ainda não repercutiram em faturamento para as empresas, pois os equipamentos ainda estão em fabricação. Para transmissão, o fluxo de faturamento tem sido regular. O segmento de distribuição sofreu queda do consumo de energia pelo segmento industrial, que demanda mais investimento na rede de distribuição do que nos setores residencial e comercial. (CanalEnergia - 07.12.2009)
Empresas 1 Eletrobrás: eficiência em Alagoas O presidente
da Eletrobrás, José Antonio Muniz, e o governador de Alagoas, Teotônio
Vilela, assinam nesta segunda-feira (7/12) um Protocolo de Intenções no
âmbito do Procel. A medida tem o objetivo de identificar ações conjuntas
para a implantação de projetos de eficiência energética no estado. Criado
em 1985 pelos Ministérios de Minas e Energia e da Indústria e Comércio,
e gerido por uma Secretaria Executiva subordinada à Eletrobrás, o Procel
busca a racionalização da produção e do consumo de energia elétrica para
a eliminação dos desperdícios e redução dos custos. O programa utiliza
recursos da Eletrobrás, da Reserva Global de Reversão (RGR) e de entidades
internacionais. (BrasilEnergia - 07.12.2009) 2 Aneel mantém mais de R$ 10 mi em multas A Aneel manteve multas aplicadas a sete empresas que somam cerca de R$ 10,184 milhões. As decisões esgotam a possibilidade de recursos na esfera adminsitrativa e foram aplicadas às empresas RGE (RS), Coelba (BA), Copel (PR), Epesa (PE), Demei (MG) e Termelétrica Monte Pascoal. A Aneel também manteve ainda uma multa de R$ 5,387 milhões aplicada à Cemig (MG). A empresa foi penalizada, entre outros motivos, por descumprir obrigações regulamentares ou contratuais de manter registro atualizado das reclamações e solicitações dos consumidores. As penalidades foram aplicadas pela fiscalização da Aneel e pela Agerba. Segundo a Aneel, os recursos provenientes das multas aplicadas serão destinados à Conta de Desenvolvimento Energético. (CanalEnergia - 07.12.2009) 3 Energisa reabre período de conversão de ações em units A Energisa
vai reabrir o período de conversão de ações em units, segundo decisão
do conselho de administração aprovada nesta segunda-feira, 7 de dezembro.
O novo período de solicitação do negócio será dos dias 14 a 28 deste mês.
A conversação ocorrerá no dia seguinte ao encerramento. Segundo a Energisa,
a reabertura se deve a manifestação de acionistas em aderir ao programa
de units. Atualmente, as adesões e solicitações já superam mais de 95%
do capital social passível de conversão. (CanalEnergia - 07.12.2009) 4
Light intensifica Plano Verão 2009-2010 5 MPX aposta na integração para gerar energia Empresa
do grupo EBX tem estratégia calcada em projetos integrados com sistema
diversificado, que vai do carvão às fontes alternativas. A opção por retomar
os investimentos em geração de energia adotando UTEs a carvão gerou críticas,
mas não ao ponto de fazer a MPX desistir da idéia de se transformar em
um dos maiores grupos privados do país no segmento de geração. Com três
térmicas a carvão em construção, o grupo se prepara para participar do
leilão de energia nova A-5 com mais duas. Além disso, tem outras duas
usinas a gás em estudos e ainda aposta em fontes alternativas: um projeto
de geração eólica no Ceará e um piloto para geração de energia solar sairão
do papel em 2010. O presidente da empresa, Eduardo Karrer, explica que
toda a estratégia da MPX está calcada no desenvolvimento de projetos integrados.
(Brasil Econômico - 07.12.2009) 6 Lajeado Energia aumenta para 72,27% participação na hidrelétrica no Tocantins A Aneel
aprovou esta a semana a transferência da participação da EDP Lajeado no
consórcio Usina Lajeado para a a Lajeado Energia. Com a operação, a beneficiada
aumentará de 44,8% para 72,27% a participação na hidrelétrica Luiz Eduardo
Magalhães (TO, 902,5 MW). Após a transação, os outros acionistas permanecerão
com as mesmas participações: CEB Lajeado (19,8%), Paulista (6,93%) e Investco
(1,00%). (CanalEnergia - 07.12.2009) 7 CEEE recebe licença de instalação de cabos da linha subaquática A CEEE recebeu
na última quinta-feira, 3 de dezembro, a licença definitiva de instalação
dos cabos da linha subaquática que levará energia elétrica de Rio Grande
a São José do Norte. O documento foi emitido pela Fepam. De acordo com
a companhia, a medida é importante porque as licenças ambientais são a
solução para compatibilizar questões ambientais com o desenvolvimento.
Além da licença para instalação dos cabos, a Fepam também entregou a autorização
geral da linha de transmissão 230 kV entre as subestações de Caxias do
Sul e a de Osório. (CanalEnergia - 07.12.2009) 8 Nova parceria em transmissão A Wirex Cable e a colombiana Procables se associaram numa joint venture para fabricação de cabos de alumínio destinados ao segmento de transmissão. Cada uma companhias tem 50% de participação na nova empresa ainda sem nome. O investimento inicial na unidade em processo de instalação em Cuiabá (MT) é de US$ 10 milhões para uma capacidade de produção em torno de 15 mil toneladas anuais. Há encomendas compromissadas para entrega já em 2010. "Estaremos entre os quatro maiores fabricantes brasileiros de cabos transmissão", prevê Fernando Berardo, diretor Comercial da Wirex Cable. (BrasilEnergia - 07.12.2009)
Leilões 1 GESEL: A-5 não terá volume de energia expressivo, opina Nivalde de Castro Para o coordenador
do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Nivalde José de Castro, o leilão A-5, previsto
para o próximo dia 21 de dezembro não deve ter um volume muito expressivo
de energia. "Verificamos no último leilão [A-3] que o volume de demanda
contratada foi muito pequeno e, como há possibilidade de contratação de
Belo Monte, que é um volume relativamente alto de energia, possivelmente
vamos ter uma demanda baixa", disse Castro, que acredita que a usina será
leiloada em 2010. (CanalEnergia - 07.12.2009) 2 Garantia física para leilão A-5 O MME divulgou a garantia física das usinas inscritas no leilão A-5, previsto para o próximo dia 21. A portaria, publicada no DOU, determina que a garantia terá validade a partir de 1º de janeiro de 2014 para os empreendimentos que comercializarem energia na concorrência. As usinas contratadas poderão vender energia ao mercado livre no período anterior ao início da entrega dos montantes para o mercado regulado. A maior usina cadastrada no leilão é a UTE Rio Grande (1.280 MW), no Rio Grande do Sul. A termelétrica a gás natural tem garantia física de 1.039,1 MWmed. Já a hidrelétrica Santo Antonio (300 MW), no Pará, teve a garantia física fixada em 191,69 MW médios. (BrasilEnergia - 07.12.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Itaipu deve gerar 92,4 milhões de MWh este ano A hidrelétrica
de Itaipu deve gerar este ano cerca de 92,4 milhões de MWh se neste mês
houver repetição do resultado da produção de novembro. No mês passado,
a usina produziu 7.492.810 MWh, quase 300 mil MWh menos que a média mensal
deste ano. O valor ficará abaixo apenas do recorde de 2008 e da produção
dos anos de 2001 e de 2006. Mesmo com o blecaute ocorrido no último dia
10 de novembro e a queda na geração em janeiro, a produção de Itaipu deverá
superar neste ano a média histórica de 90 milhões de MWh. Se apenas repetir
o resultado de novembro, Itaipu chegará à marca de 92,4 milhões de MWh
e será o quarto melhor resultado de sua história. Se repetir a marca de
novembro neste mês do ano, a usina chegará ao seu quarto melhor resultado,
distante do recorde de 2008, que registrou 94,6 milhões de MWh. (CanalEnergia
- 07.12.2009) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,16% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 69,16%, apresentando alta de 1,31% em relação à medição do dia 03 de dezembro. A usina de Furnas atinge 84,01% de volume de capacidade. (ONS - 08.12.2009) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 98,13% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,32% em relação à
medição do dia 03 de dezembro, com 98,13% de capacidade armazenada. A
usina de Machadinho apresenta 99,12% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 08.12.2009) 4 NE apresenta 61,05% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,05% em relação à medição do dia 03 de dezembro, o Nordeste está
com 61,05% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 63,16% de volume de capacidade. (ONS - 08.12.2009) 5 Norte tem 50,73% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 50,73%, apresentando alta de
1,08% em relação à medição do dia 03 de dezembro. A usina de Tucuruí opera
com 32,92% do volume de armazenamento. (ONS - 08.12.2009)
Meio Ambiente 1 Falta "muito pouco" para licença de Belo Monte, diz Minc O ministro
do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse nesta segunda-feira que "falta muito
pouco" para a liberação da licença ambiental da usina hidrelétrica de
Belo Monte, no rio Xingu (PA). "O prazo é quando todas as questões estiverem
resolvidas, e estamos muito perto disso", afirmou Minc. Contudo, o ministro
não revelou quando imagina que a licença sairá. A usina de Belo Monte
é considerada um empreendimento essencial para garantir o abastecimento
de energia do Brasil. O leilão da hidrelétrica estava previsto para ocorrer
em 21 de dezembro, mas ficou para 2010 devido à não liberação da licença
ambiental pelo Ibama. Na semana passada, em meio à pressão do governo
para acelerar a concessão da licença prévia de Belo Monte, dois funcionários
do Ibama foram substituídos. As estimativas de investimentos necessários
em Belo Monte variam de 16 bilhões a 30 bilhões de reais. A usina terá
capacidade de 11 mil MW. (Reuters - 07.12.2009) 2 Minc nega pressão por Belo Monte O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, negou qualquer pressão política para a liberação do processo de licenciamento da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). "Isto não procede", disse o ministro. O ex-coordenador geral de Infraestrutura de Energia Elétrica do Ibama, Leozildo Tabajara da Silva Benjamin, afirmou que pediu demissão depois que Minc, durante uma reunião em novembro, "tentou ensinar" os diretores do órgão a fazer licenciamento. Além dele, o diretor de Licenciamento, Sebastião Custódio Pires, também entregou o cargo. Minc admitiu que se reuniu durante quatro horas com os diretores do Ibama mas, na versão do ministro, ele apenas ouviu reivindicações dos profissionais e as encaminhou ao presidente Lula. De acordo com Minc, as principais reclamações dos analistas do Ibama eram a deficiência no número de funcionários e pressões do MP. O ministro anunciou que deve chamar mais aprovados no último concurso para analista ambiental do Ibama. (O Estado de São Paulo - 08.12.2009) 3 Leilão de Belo Monte tem condições de ocorrer no primeiro trimestre de 2010, avalia Andrade & Canellas O presidente
da Andrade & Canellas, João Carlos Mello, acredita que o leilão da hidrelétrica
de Belo Monte (PA, 11.233 MW) pode ocorrer ainda no primeiro trimestre
de 2010. Segundo o executivo, o principal fator que pode adiar o certame
é a liberação da licença prévia, inclusive pelo fato da recente mudança
na diretoria do Ibama. "Tem que haver tempo para os investidores que pretendem
participar de Belo Monte avaliem as condicionantes da licença prévia e
as incorporem em seus orçamentos", avaliou Mello, em entrevista. De acordo
com o executivo, esse atraso não fará com que a energia da usina concorra
com a que deve ser negociada no leilão A-5, previsto para o próximo dia
21 de dezembro. "Como Belo Monte é uma usina que tem muitas máquinas,
o efeito em termos de oferta que não entrou é muito pequeno. O A-5 de
agora quase não compete com esse atraso de Belo Monte", acredita. "Se
atrasar um pouco mais, aí sim começa a fazer uma lacuna na oferta", completou.
(CanalEnergia - 07.12.2009) 4 Índios ameaçam com ''rio de sangue'' se projeto de usina for construído Os povos
indígenas das margens do Rio Xingu ameaçaram ontem o governo federal com
um "rio de sangue" se não for interrompido o projeto de construção da
central hidrelétrica de Belo Monte, na Amazônia. Em carta destinada ao
presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a outras autoridades, os índios
responsabilizam o governo pelo que poderá "ocorrer aos executores da obra,
aos trabalhadores e aos povos indígenas no caso de ter continuidade o
projeto da represa de Belo Monte de forma arbitrária". "Que o Brasil e
o mundo estejam cientes com o que possa ocorrer no futuro se os governantes
não respeitarem nossos direitos", afirmaram os índios na carta, divulgada
pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), organização ligada à Igreja
Católica. Os índios insistem que não vão voltar a dialogar com nenhum
representante do governo, pelo fato de já terem falado "tempo demais"
nos últimos 20 anos. (O Estado de São Paulo - 08.12.2009) 5 Meta de emissões não atrapalha, diz Fiesp O estabelecimento
de uma meta para a redução das emissões brasileiras de gases-estufa não
deve ser um empecilho para o crescimento do país nos próximos anos, avalia
a Fiesp. "Há uma diferença entre o caso das nações desenvolvidas, que
têm o compromisso de cortar as emissões em 80% sobre a base de 1990, e
o das nações em desenvolvimento, que estariam atenuando a sua curva de
crescimento", diz Paulo Skaf, presidente da entidade. "No que se refere
ao Brasil, esse é um objetivo responsável, considerando que três quartos
das nossas emissões são provenientes do desmatamento -e estamos todos
de acordo com o fato de que isso tem que acabar. A participação da indústria
é ínfima. E 40% da energia consumida em território nacional vem de fontes
renováveis. Temos que ser tratados como referência", completa Skaf, acrescentando
que o país só emite cerca de 1,5% do total mundial. Injusto será se as
nações mais ricas não saldarem sua dívida ambiental, afirma. Por isso,
Skaf defende que diplomatas brasileiros sejam firmes nas negociações em
Copenhague. (Folha de São Paulo - 08.12.2009) 6 Lula diz que países devem mudar matriz energética Depois de
visitar Portugal, a Ucrânia e Alemanha na semana passada, o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (7) que os países
terão que mudar suas matrizes energéticas e que o novo combustível "já
tem endereço", referindo-se ao etanol e ao biodiesel brasileiro. Em seu
programa semanal Café com o Presidente, ele lembrou que, na Ucrânia, participou
de reunião com empresários e que o mesmo ocorreu na Alemanha - onde o
destaque foi a discussão sobre biocombustíveis. Lula afirmou que a União
Europeia se comprometeu a fazer com que todos os automóveis utilizem 10%
de etanol na gasolina até 2020 e que, para isso, vai precisar comprar
o produto. (SetorialNews - 07.12.2009) 7 Fontes alternativas não serão suficientes para suprir demanda por energia limpa Para o cientista
Roberto Schaeffer, professor de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ
e representante brasileiro no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas
(IPCC) da ONU, as fontes alternativas não conseguirão suprir a demanda
mundial por energia limpa. "Para reduzir a emissão de gases poluentes,
o mundo terá, de fato, que migrar para fontes alternativas de energia.
Usar cada vez menos carvão e petróleo para usar cada vez mais a energia
solar, eólica, biodesel e etanol", disse. O professor destacou que, a
principal questão é se as fontes alternativas conseguirão ofertar ao mundo
toda a energia necessária, principalmente com economias emergentes como
o Brasil, China e Índia, que apresentam uma crescente demanda. (CanalEnergia
- 07.12.2009)
Bioeletricidade e Eólica A Petrobras
habilitou para o leilão de eólicas da próxima segunda-feira cinco parques
eólicos, todos no RN, totalizando 126 MW. Outra estreante de peso no segmento
será a Eletrobrás. As controladas Chesf e Eletrosul habilitaram oito projetos
no leilão. As usinas da Chesf somam 150 MW e, se venderem energia, serão
construídas na BA. Já os parques da Eletrosul estão previstos para serem
instalados no RS, totalizando 90 MW. As empresas Energia Regenerativa
Brasil, Siif e Renova Energia são as que lideram a lista de projetos habilitados.
A primeira habilitou tecnicamente 21 parques eólicos, todos no Rio Grande
do Sul. A Siif concentrou 20 projetos no Ceará e Piauí. A Renova também
confirmou 20 parques eólicos na Bahia.As grandes empresas tradicionais
do setor eólico foram mais modestas. A EDP Renováveis Brasil habilitou
seis projetos. A Pacific Hydro teve habilitados oito parques eólicos e
a Iberdrola Renováveis cadastrou tecnicamente quatro usinas. (BrasilEnergia
- 07.12.2009) 2 CCEE realiza treinamento para o leilão de energia eólica A CCEE realiza hoje, em São Paulo, treinamento para os agentes vendedores que participarão do leilão de energia eólica, previsto para a próxima segunda-feira, 14. No curso, que tem duração de aproximadamente quatro horas, serão apresentadas a sistemática do leilão e as principais funcionalidades do sistema utilizado no processo de licitação, entre outras orientações. Até três representantes dos empreendimentos habilitados tecnicamente pela EPE podem participar do treinamento. (CanalEnergia - 07.12.2009) 3 Siemens construirá 1ª fábrica de turbina eólica do Brasil A Siemens
vai iniciar a construção da primeira fábrica de turbinas eólicas do Brasil
nos primeiros meses de 2010, provavelmente na região NE do país. "A realização
do leilão específico para eólicas vai intensificar a instalação de centrais
deste tipo e, para garantir o índice de nacionalização das usinas, vamos
erguer essa fábrica", adiantou o diretor de energia da multinacional alemã,
Newton Duarte. Apesar de não revelar o valor do investimento na nova unidade,
Duarte afirmou que já está alinhavada com o BNDES a liberação de um empréstimo
que deverá financiar 70% do total do aporte necessário.A intenção da companhia
é entregar não só a turbina, mas o aerogerador montado. No caso das pás,
o diretor sinalizou que elas poderão ser importadas da fábrica da Siemens
dos Estados Unidos. "Nós teremos em um curto espaço de tempo índice de
nacionalização de 50% ou até mais do aerogerador", garantiu o executivo.
A estimativa da Abeeólica é de que o faturamento da cadeia produtiva do
setor eólico nacional deverá dobrar nos próximos três anos. "O mercado
eólico poderá crescer para R$ 5 bilhões", avalia Pedro Perrelli, diretor-executivo
da Abeeólica. (Brasil Econômico - 07.12.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Repsol e Galp se associam a Petrobrás Repsol-YPF e a portuguesa Galp Energía se uniram a uma sociedade formada pela Petrobras e BG Group com o fim de participar na licitação apara construir uma unidade de liquefação de gás natural em alto mar, informou na segunda a Petrobrás. A planta ficará na baía de Santos, e constitui um projeto inédito para transportar o gás natural extraído a profundidades de até 7500 metros. A Petrobrás terá uma participação de 51% na sociedade. Uma vez terminada, a planta receberá diariamente 14 milhões de metros cúbicos de gás natural. (La República - Peu - 07.12.2009) 2 Workshop do Gesel/UFRJ debate retomada da energia nuclear no país A experiência
do Brasil com energia nuclear e as questões que envolvem a sua retomada
são temas que serão debatidos na próxima quinta-feira, 10 de dezembro,
pelo Grupo de Estudo do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio
de Janeiro. O workshop "Presente e o futuro da energia nuclear no Brasil"
será realizado na Associação Comercial do Rio de Janeiro e discutirá temas
como as tecnologias disponíveis, as questões de licenciamento, além das
externalidades econômicas dessa fonte para a matriz brasileira. O evento
avaliará o presente e o futuro dessa geração no Brasil e no mundo, assim
como o histórico do uso de seu combustível. Entre os palestrantes, estão
previstas as presenças do secretário Nacional de Planejamento Energético
do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura Filho, e do presidente
da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva. Mais informações: gesel@nuca.ie.ufrj.br
ou no telefone: (21) 2542-2490 (CanalEnergia - 07.12.2009) Economia Brasileira 1 Uso da capacidade na indústria atinge 80,5% A utilização da capacidade instalada na indústria subiu 0,4 p.p. e chegou à média de 80,5% em outubro. Segundo a CNI, o setor mantém a trajetória de recuperação sustentável e o crescimento do nível de uso da capacidade refletiu a retomada do aumento das horas trabalhadas, sem representar perspectiva de pressões inflacionárias. Neste ano, a CNI verificou apenas três recuos na utilização da capacidade. Essas quedas ocorreram em janeiro (1,3%), junho (0,5%) e setembro (0,2%). Nos demais meses, foram registradas elevações. Esse quadro, segundo a entidade, indicou diminuição gradual da ociosidade, mas ainda há folga no setor para que a produção seja mais intensa. Outubro também teve, na comparação com setembro, crescimento do faturamento (1,8%), das horas trabalhadas (1,4%) e do emprego (0,6%). Para a CNI, outubro revelou a entrada das horas trabalhadas no ritmo da recuperação, porque esse foi o segundo mês seguido de alta. Quanto ao emprego, há, segundo eles, franca recuperação com a quarta elevação consecutiva. (Valor Econômico - 08.12.2009) 2 Balança comercial abre dezembro com superávit de US$376 mi A balança comercial brasileira registrou superávit de 376 milhões de dólares na primeira semana de dezembro, com exportações de 2,618 bilhões de dólares e importações de 2,242 bilhões de dólares. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo MDICE. No ano, o superávit acumulado é de 23,578 bilhões de dólares, com média diária de 101,6 milhões de dólares. "O resultado é maior que o do mesmo período do ano passado: em 8% na comparação pela média diária e 6,2% na comparação por valores", informou o ministério em nota. (Reuters - 07.12.2009) 3
CNI quer maior desoneração de exportações com real valorizado 4 Varejo deverá crescer 10% em 2010 A Fecomercio
divulgou ontem que, dentro de um cenário otimista, as vendas do varejo
no Brasil poderão ter crescimento real de 10% no próximo ano em relação
a 2009. A entidade informou ainda que dentro de um cenário "provável"
as vendas deverão evoluir 8%; ao passo que o "pessimista" é de crescimento
de 5%. Segundo a Fecomercio, as expectativas para aumento do PIB estão
entre 4,5% e 5%, o que garantirá "a manutenção do consumo e a retomada
do crescimento mais robusto do volume do crédito". A Federação destaca
que em 2009 houve um forte empenho do governo na manutenção do consumo,
permitindo que os efeitos da crise fossem amortecidos, mas em 2010 a economia
deverá voltar a crescer "com as próprias pernas". A Fecomercio destacou
ainda que as vendas em São Paulo, em um cenário "otimista", poderão crescer
8%, ou 6% no cenário provável e 1% no pessimista. Para 2009, a entidade
prevê um aumento real de 4% do comércio geral em relação a 2008. (Gazeta
Digital - 08.12.2009) 5 BIS: Brasil poderá crescer 5% por ano até 2014 O fluxo
de dólares para o Brasil passou a ser um dos maiores do mundo e o país
poderá crescer em média quase 5% anualmente até 2014. Os dados e projeções
estão sendo divulgados hoje pelo Banco de Compensações Internacionais,
que revela que a expansão nos países emergentes servirá de base para a
recuperação dos países ricos. Mas o BIS alerta que o mercado não confia
na capacidade dos governos em lidar com o desafio da apreciação de moedas
como o real. O banco aponta que o mundo deixou a recessão. Mas faz sérias
advertências: as incertezas sobre o crescimento são profundas e a volatilidade
nos mercados não está superada. O resultado é que, apesar dos dados positivos
em vários mercados, a confiança do investidor continua "frágil". Os países
emergentes foram os que reagiram de maneira mais consistente e podem ajudar
a sustentar a retomada da produção industrial nas nações ricas, diz o
BIS. (Zero Hora - 07.12.2009) 6 Projeção de analistas para crescimento da economia em 2009 tem leve alta Analistas do mercado financeiro aumentaram ligeiramente a projeção para o crescimento da economia neste ano. A estimativa para o crescimento do PIB passou de 0,20% para 0,21%. Para 2010, a projeção foi mantida em 5%. As informações constam do boletim Focus. No caso da produção industrial, a expectativa para 2009 passou de -7,72% para -7,73%. Para o próximo ano, passou de 6,88% para 6,85%. A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi alterada de 44,05% para 44,30%, em 2009, e de 42,35% para 42,50%, em 2010. A expectativa para a cotação do dólar foi mantida em R$ 1,70 ao final deste ano e em R$ 1,75 ao fim de 2010. A previsão para o superavit comercial neste ano foi mantida em US$ 25 bilhões. Para 2010, os analistas reduziram a estimativa de US$ 13 bilhões para US$ 12 bilhões. A expectativa para o investimento estrangeiro direto foi mantida em US$ 25 bilhões, em 2009, e em US$ 35 bilhões, em 2010. (Agência Brasil - 07.12.2009) 7
Economia já supera resultados de 2008 8 Crescimento pode antecipar alta dos juros Nas asas
de previsões cada vez mais fortes para o crescimento do PIB em 2010, há
também uma tendência dos analistas de antecipar e intensificar as projeções
de alta da Selic, que hoje se acredita quase consensualmente que voltará
a subir no próximo ano. O Copom do BC reúne-se hoje e quarta-feira, quando
anuncia uma nova decisão sobre a Selic. Há consenso no mercado de que
a taxa deve ser mantida no atual nível de 8,75%. Por outro lado, existe
expectativa sobre possíveis referências ao aquecimento da economia no
comunicado e, mais provavelmente, na ata, publicada cerca de uma semana
depois. (O Estado de São Paulo - 08.12.2009) 9 FGV: IPC-S acelera para 0,47% na 1ª prévia do mês A inflação
mensurada pelo IPC-S foi de 0,47% até a quadrissemana finalizada em 7
de dezembro, quase o dobro do aumento de 0,26% apurado no índice anterior,
até a quadrissemana encerrada em 30 de novembro. A informação foi divulgada
hoje pela FGV. Ainda segundo a fundação, esta foi a maior taxa de variação
para o indicador desde a segunda semana de setembro deste ano, quando
o IPC-S subiu 0,51%. A principal contribuição para a taxa maior do IPC-S
partiu novamente do comportamento de preços dos alimentos. A taxa de inflação
deste setor saltou de 0,27% para 0,94% entre a quarta quadrissemana do
mês passado e a primeira quadrissemana deste mês. Segundo a FGV, no setor
de alimentação, dos 21 itens componentes, 18 registraram acréscimos em
suas taxas de variação de preços. (O Estado de São Paulo - 08.12.2009)
10 FGV: IGP-DI registra alta de 0,07% em novembro O IGP-DI
registrou inflação de 0,07% em novembro, após apresentar deflação de 0,04%
em outubro, segundo informou hoje a FGV. A fundação informou ainda os
resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI de novembro. O IPA-DI
teve deflação de 0,04% no mês passado, em comparação com a queda de 0,08%
em outubro. Por sua vez, o IPC-DI registrou avanço de 0,26% em novembro,
após apresentar taxa positiva de 0,01% em outubro. Já o INCC-DI teve alta
de 0,29% em novembro, em comparação com a alta de 0,06% em outubro. Até
novembro, o índice acumula quedas de 1,32% em 2009 e de 1,76% em 12 meses.
(O Estado de São Paulo - 08.12.2009) 11 IPC da baixa renda sobe 0,23% em novembro Alimentos
mais caros fizeram com que as famílias de baixa renda voltassem a sentir
mais intensamente a inflação em novembro. O IPC-C1, que mede o impacto
da inflação entre famílias com ganhos mensais entre 1 e 2,5 salários mínimos,
subiu 0,23% no mês passado, após cair 0,18% em outubro, revelou ontem
a FGV. (O Estado de São Paulo - 08.12.2009) O dólar
comercial opera com alta na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há
pouco, a moeda estava a R$ 1,735 na compra e a R$ 1,737 na venda, acréscimo
de 0,92%. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM
& F registravam ganho de 0,25%, a R$ 1,743. Ontem, o dólar comercial perdeu
0,23%, a R$ 1,719 na compra e R$ 1,721 na venda. (Valor Online - 08.12.2009)
Internacional 1 Uruguai busca alternativas para linha de transmissão O Uruguai
tem capacidade para gerar 2 mil MW de energia, mas precisa recorrer constantemente
à importação de eletricidade dos países vizinhos para evitar apagões.
Do Brasil, costuma comprar 72 MW médios nos períodos de cheia dos reservatórios
das hidrelétricas. Um projeto acertado entre os dois países aumentaria
essa capacidade para 500 MW, por meio de uma nova interconexão da rede
elétrica. Seria construída uma linha de transmissão de Candiota (RS) à
cidade uruguaia San Carlos, nas proximidades de Punta del Este. O projeto
seria integralmente financiado pelo Focem, mas a Argentina vetou a ideia.
A interconexão da rede elétrica ocorre atualmente nos municípios fronteiriços
de Rivera e Santana do Livramento. De acordo com fontes que acompanham
o projeto, investidores privados estão dispostos a construir uma nova
usina termelétrica a carvão em Candiota. Até 95% da energia gerada na
usina térmica seria destinada exclusivamente a para os consumidores uruguaios,
mas isso exige mudanças na legislação brasileira do setor elétrico. (Valor
Econômico - 08.12.2009) 2 Portugal: Ministério do Ambiente aprova 93,8% dos parques eólicos avaliados Entre 2005
e o final de Novembro deste ano, 76 dos 81 parques eólicos que foram objeto
de avaliação ambiental foram aprovados, indicam os dados do Ministério
do Ambiente de Portugal. As aprovações deverão corresponder à construção
de 1057 aerogeradores, 85,5% do total de aerogeradores previstos e a uma
potência instalada de 2148 MW, 85,7% da potência instalada total prevista.
(UDOP - 07.12.2009) Rússia e Índia assinaram ontem um acordo que amplia a cooperação na área do uso civil de energia nuclear. O acordo também prevê estudos para a construção de novas usinas nucleares na Índia. O presidente Dmitri Medvedev e premiê indiano, Manmohan Singh, participaram da cerimônia de assinatura em Moscou. A Rússia vem tentando ampliar sua participação no setor nuclear na Índia. Segundo veículos de imprensa estatais russos, os acordos podem abrir caminho para a construção de mais de 20 usinas na Índia. (Valor Econômico - 08.12.2009) 4
Patentes nos EUA 5 Siemens cresce na geração em alto mar A Siemens
vem prosperando graças a uma estratégia de nicho. Ela se concentra nas
vendas de turbinas e equipamentos relacionados para o uso "offshore",
em vez de terrestre. Nesse mercado em crescimento, a Siemens é a número
1, respondendo por mais de metade de todas as vendas em 2009. No último
ano, ela conseguiu encomendas enormes para projetos offshore, incluindo
um negócio de US$ 4 bilhões para o fornecimento de 500 turbinas para a
Dong Energy da Dinamarca, que as instalará no Mar do Norte. Essas encomendas
para projetos offshore ajudaram a elevar as vendas da Siemens no segmento
de energias renováveis em 55% nos nove meses até junho, para US$ 3,4 bilhões,
enquanto o lucro líquido quase dobrou para US$ 450 milhões. As operações
de energia eólica da Siemens cresceram quase sete vezes desde que a companhia
entrou nesse mercado, em 2004, através da aquisição da fabricante de turbinas
BonusEnergy, especializada em equipamentos offshore. (Valor Econômico
- 08.12.2009)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|