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IFE: nº 2.631 - 07 de dezembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Mateo vai para o Brasil para discutir Itaipu
2 Isonomia para tarifas
3 Luta contra cartel em 2010
4 Documentação para autorizações de PCHs entra em audiência pública
5 Subsídio para Smart Grid
6 Visita Técnica ao Protótipo das Linhas de Transmissão com Potência Natural Elevada
7 Artigo de Luciane Lima Costa e Silva: "O diálogo como estratégia: o caso da CPI das usinas do rio Madeira"

Empresas
1 Eletrobrás e governo de Alagoas firmam acordo para eficiência energética
2 São Paulo vai vender participação também na Duke Energy
3 Celpa realiza investimentos para ampliar sistema de energia elétrica
4 Isa arrecada US$ 191 mi
5 Compass adia ofertas públicas para 11 e 16 de dezembro
6 CPFL e tecnologia para chuveiros inteligentes

Leilões
1 Leilão A-5: MME define garantia física de usinas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CNPE se reúne na terça-feira para discutir apagão
2 PLD segue com valor mínimo pela 19ª semana consecutiva
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 67,85%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 98,45%

5 NE apresenta 61,00% de capacidade armazenada

6 Norte tem 49,65% da capacidade de armazenamento

7 Preço Spot - CCEE


Meio Ambiente
1 Sem licença, governo já prevê atraso de Belo Monte em 1 ano
2 Tolmasquim: térmicas substituindo Belo Monte
3 Exigências ambientais aumentam até 30% custo de obras

4 Instituições financeiras elevam grau de exigência para financiar projetos

5 Fontes alternativas não serão suficientes para suprir demanda por energia limpa

6 Com ou sem acordo em Copenhague, setor privado segue investindo

Bioeletricidade e Eólica
1 Aporte de garantias para eólicas acontece nesta segunda-feira, 7
2 Cemig eleva aposta na energia eólica
3 Projeto de transformação de lixo em energia pode ser estendido a todo o país

Gás e Termelétricas
1 Petrobras diz que não pode garantir gás a indústrias
2 Petrobras nega política de preços diferenciada
3 Abiquim: país não pode ficar à mercê da política comercial da Petrobras
4 Termelétricas iniciam operação comercial e testes nas regiões Norte e Sul
5 MC2 Joinville atuará como produtor independente de energia

Grandes Consumidores
1 Produção e vendas de veículos recuam em novembro

Economia Brasileira
1 Indústria ainda não conseguiu recuperar nível pré-crise, diz IBGE
2 Projeções do PIB em 2010 disparam

3 Cresce interesse de investidores pelos títulos
4 Poupança terá 2ª maior captação em 15 anos
5 Mantega pede que Krugman mantenha recursos no Brasil e diz que impedirá bolhas
6 Selic ficará em 8,75% este ano e até 12,75% em 2010
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Espanha registra queda de 6,2% na demanda energética
2 Portugal: renováveis permitem poupar 13 bi
3 Eficiência energética custará à China US$ 30 bi anuais
4 Capital chinês aposta em energia limpa

Biblioteca Virtual do SEE
1 SILVA, Luciane Lima Costa e. "O diálogo como estratégia: o caso da CPI das usinas do rio Madeira". Disponível em: http://lucianecostaesilva.blogspot.com/2009/11/construcao-das-usinas-hidreletricas.html Acessado em 30/11/2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Mateo vai para o Brasil para discutir Itaipu

Carlos Mateo Balmelli, diretor-geral paraguaio de Itaipu viaja para Brasília, Brasil, para reuniões, nos dias 8 e 9 de Dezembro, com importantes líderes políticos, para discutir várias questões entre Paraguai e Brasil e as negociações está em curso na binacional. Ele falará, entre outras coisas, o escopo técnico do "Acordo Lugo-Lula" assinado em 25 de Julho, especialmente sobre a Nota Reversível que deve ser tratada pelo Congresso brasileiro, e sobre as vantagens técnicas e comerciais representam a integração energética entre os dois países, utilizando como elementos essenciais para efeito de Itaipu. (La Nación - Paraguai - 07.12.2009)

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2 Isonomia para tarifas

A diretoria da Aneel realiza na próxima segunda-feira (7/12), às 15h, uma reunião para apresentar a análise das contribuições à minuta do aditivo de contrato de concessão das distribuidoras. O objetivo é aperfeiçoar a metodologia de cálculo tarifário para evitar embolsos indevidos das empresas. A minuta de aditivo ao contrato foi colocada em audiência pública, na internet, de 6 a 27 de novembro, e recebeu 15 contribuições de consumidores, associação de distribuidoras, do Legislativo Federal e de entidades de defesa do consumidor. Além das 63 distribuidoras e respectivos conselhos de consumidores, foram convidados todos os responsáveis pelas contribuições. (BrasilEnergia - 04.12.2009)

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3 Luta contra cartel em 2010

A Aneel deve deliberar apenas no primeiro semestre do próximo ano a proposta de mecanismo anticartéis no registro de inventários dos rios brasileiros. De acordo com a diretora da agência, Joísa Campanher, o aperfeiçoamento da regulação tem como objetivo inibir condutas que sejam contrárias a práticas competitivas. A agência ficará responsável pela realização de um levantamento preciso de toda a cadeia empresarial envolvida quando houver uma situação de mudança de controle e de participação. "Vamos verificar quem está por trás de cada empresa", afirmou. (BrasilEnergia - 04.12.2009)

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4 Documentação para autorizações de PCHs entra em audiência pública

A Aneel iniciou na última quinta-feira, 3 de dezembro, audiência pública visando a emissão de resolução que incorpora à Resolução Normativa 343/2008 todos os documentos que subsidiam os processos, desde o registro até a aprovação de projetos básicos de pequenas centrais hidrelétricas. O envio de contribuições vai até o dia 18 de dezembro. A resolução atual estabelece procedimentos para registro, elaboração, aceite, análise, seleção e aprovação de projeto básico, e para autorização de aproveitamento de potencial de energia hidráulica com características de PCHs. Os interessados podem enviar contribuições para o site da Aneel, pelo endereço: SGAN - Quadra 603 - Módulo I - Térreo / Protocolo Geral da Aneel, Cep 70.830-030, Brasília (DF), pelo e-mail "ap051_2009@aneel.gov.br" ou pelo fax (61) 2192-8839. (CanalEnergia - 04.12.2009)

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5 Subsídio para Smart Grid

O uso de recursos Smart Grid só se tornará viável nas redes de distribuição do Brasil se forem concedidos subsídios para concessionárias e também para consumidores, avalia Newton Duarte, diretor de GTD da Abinee. Essa foi a saída adotada por governos europeus, segundo o executivo, para melhorar a qualidade e eficiência dos serviços de eletricidade e ao mesmo tempo compensar companhias e clientes pelos investimentos necessários. A incorporação de dispositivos e aplicativos que dão "inteligência" às redes de distribuição e transmissão implicam na instalação de baterias alimentadas por pequenos geradores ou células fotovoltáicas nas residências dos clientes tornando-os vendedores de energia. Os subsídios, segundo Duarte, seriam utilizados de um lado para equilibrar a receita das distribuidoras por perdas no faturamento e de outro para reembolsar consumidores por parte dos desembolsos na aquisição de equipamentos. (BrasilEnergia - 04.12.2009)

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6 Visita Técnica ao Protótipo das Linhas de Transmissão com Potência Natural Elevada

Os alunos de pós graduação do Gesel tiveram a oportunidade de conhecer um projeto pioneiro no Brasil, voltado para pesquisa em linhas de transmissão. O projeto coordenado pelo eng. Jorge Amon, de Furnas conta com a participação do Cepel e outras entidades. Ele consiste no estudo e desenvolvimento da tecnologia LPNE (Linha de Potencia Natural Elevada e Feixe Expandido), capas de aumentar a capacidade de transmissão de energia elétrica das linhas das redes. O projeto foi apresentado aos alunos em duas etapas. Na primeira, o eng Amon ministrou uma palestra na qual apresentou a tecnologia e as vantagens do seu uso comparado as linhas de transmissão tradicionais. Na segunda etapa, os alunos foram levados ao local onde um protótipo das linhas, em tamanho real, está montado. Nele é possível fazer observações de situações adversas reais, as quais as linhas de transmissão estão sujeitas e, com isso, propor alternativas para amenizar estas adversidades contribuindo para redução dos custos de implantação e manutenção de linhas de alta potência. (GESEL-IE-UFRJ - 07.12.2009)

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7 Artigo de Luciane Lima Costa e Silva: "O diálogo como estratégia: o caso da CPI das usinas do rio Madeira"

O artigo de Luciane Lima Costa e Silva pretende fazer uma breve análise ponto a ponto das principais questões levantadas pela criação da CPI que deve analisar possíveis irregularidades nas obras da hidrelétrica de Jirau, "tentando identificar o papel do diálogo aberto nesse processo, especialmente quanto às questões sociais levantadas e seus desdobramentos. Dessa forma, não serão abordados temas de meio físico e biótico, tais como a Supressão de Vegetação e suas conseqüências, embora possam ser referenciados quando relacionados ao meio de subsistência de populações tradicionais". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 07.12.2009)

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Empresas

1 Eletrobrás e governo de Alagoas firmam acordo para eficiência energética

A Eletrobrás e o governo do Estado de Alagoas firmam, nesta segunda-feira (7), um protocolo de intenções com o objetivo de identificar ações conjuntas para a implantação de projetos de eficiência energética em vários setores da sociedade alagoana. O protocolo será assinado pelo presidente da estatal, José Antonio Muniz Lopes, o diretor de Tecnologia da empresa, Ubirajara Rocha Meira, o governador de Alagoas Teotônio Vilela Filho, e pelo secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Luiz Otávio Gomes. A ação está incluída no Procel. (Setorial News - 06.12.2009)

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2 São Paulo vai vender participação também na Duke Energy

O estado de São Paulo vai incluir no processo de venda de participação minoritária em empresas privadas a sua parte na Duke Energy. Em comunicado ao mercado, a geradora anunciou que foi informada pelo estado do processo. A Duke ressaltou que o governo do estado detém 2,21% das ações preferenciais, totalizando 1.323.627 ações, de forma indireta. Além da Duke, São Paulo vai ofertar 7,69% do capital da Cteep. (CanalEnergia - 04.12.2009)

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3 Celpa realiza investimentos para ampliar sistema de energia elétrica

A Celpa está investindo na ampliação do sistema de energia elétrica. A companhia vem realizando uma série de obras em vários municípios do Pará, com investimentos que incluem a construção de novos alimentadores, além da substituição de postes e expansão de redes de alta e baixa tensão. Na Região Metropolitana de Belém, estão em andamento as obras de implantação das subestações de Marituba, Benguí e Cremação. A Celpa também está investindo no deslocamento e ampliação da rede de energia de diversas avenidas da cidade. Segundo a companhia, as obras que permitirão ligar a Ilha do Marajó ao Sistema Interligado Nacional também já foram iniciadas. (CanalEnergia - 04.12.2009)

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4 Isa arrecada US$ 191 mi

A Isa, distribuidora colombiana de eletricidade, dona da Cteep, arrecadou US$ 191 milhões com uma emissão de ações. A estatal pretende usar os recursos para financiar seus planos de expansão no Brasil, Colômbia e Peru. (Valor Econômico - 07.12.2009)

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5 Compass adia ofertas públicas para 11 e 16 de dezembro

A Compass adiou para os dias 11 e 16 de dezembro as duas ofertas públicas, inicialmente agendadas para a segunda semana de dezembro. De acordo com o presidente da Compass, Paulo Mayon, as datas foram prorrogadas em razão da alta demanda por inscrições. Na primeira data, será ofertado o produto hedge plus, que combina a contratação a preço variável com um produto financeiro de proteção contra uma tendência de alta do preço spot. Já o produto flex trade, a ser ofertado na data seguinte, se destina aos agentes e consumidores que optam pela contratação de longo prazo. Além disso, ele prevê uma cessão contratual livre e pré-aprovada. O primeiro certame negociará 30 MW médios com entrega em 2010. A segunda oferta pública terá um volume de 56 MW médios, sendo quatro produtos com 20 MW médios cada, porém com prazos diferentes. (CanalEnergia - 04.12.2009)

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6 CPFL e tecnologia para chuveiros inteligentes

A CPFL Paulista fechou com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) projeto no valor de R$ 21 milhões para automação de chuveiros em 12 municípios de sua área de concessão. A iniciativa abrange 7.500 unidades habitacionais que já tinham previsão de instalação de equipamentos de aquecimento a energia solar. "A incorporação dessa tecnologia vai permitir que os consumidores possam graduar automaticamente a temperatura de banho sem desperdício de água", informa Alexandre Sedlacek, diretor da Energia, empresa especializada em engenharia de eficiência energética. (BrasilEnergia - 04.12.2009)

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Leilões

1 Leilão A-5: MME define garantia física de usinas

O MME divulgou a garantia física das usinas cadastradas no leilão A-5 previsto para 21 de dezembro. Segundo a portaria 17 do MME, as garantias valem a partir de 1º de janeiro de 2014, quando inicia a entrega da energia ao mercado cativo. As usinas, que entrarem em operação antes do prazo, poderão comercializar a energia no ambiente de comercialização livre. A hidrelétrica Santo Antonio (AP/PA-300 MW), no rio Jari, teve a garantia física estabelecida em 191,69 MW médios. As PCHs Santa Cruz de Monte Negro (17 MW), Jamari (20 MW) e Canaã (17 MW), da Mega Energia Investimentos e Participações, em RO. A maior usina cadastrada no leilão é a UTE Rio Grande, com capacidade instalada de 1.280 MW, no RS. (CanalEnergia - 04.12.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CNPE se reúne na terça-feira para discutir apagão

O CNPE vai se reunir na terça-feira para discutir as causas do blecaute que deixou 18 Estados do País sem luz no dia 10 de novembro. Segundo o MME, os integrantes do Conselho também vão discutir a 11ª rodada de licitação de blocos de exploração de petróleo e gás a ser organizada pela ANP. Essa 11ª rodada ainda não deverá incluir áreas de produção na chamada camada pré-sal, uma vez que o marco regulatório dessa província petrolífera ainda não foi aprovado pelo Congresso Nacional. O CNPE também discutirá diretrizes para a exportação de GNL. Com relação ao blecaute, é provável que, durante a reunião do CNPE, seja feita uma apresentação aos ministros do relatório final do ONS sobre as causas do apagão. O documento deverá ser encaminhado ainda hoje ao MME. (O Estado de São Paulo - 04.12.2009)

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2 PLD segue com valor mínimo pela 19ª semana consecutiva

A CCEE divulgou nesta sexta-feira (4) que manterá pela 19ª semana seguida o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) no valor mínimo determinado pela Aneel. Assim, a 2ª semana de dezembro - de 5 a 11 de dezembro - terá o valor de R$ 16,31/MWh em todos os submercados e patamares de carga. O que motivou a manutenção do preço foram as afluências ocorridas esta semana, que continuaram sendo superiores às médias históricas. (Setorial News - 04.12.2009)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 67,85%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 67,85%, apresentando alta de 0,12% em relação à medição do dia 02 de dezembro. A usina de Furnas atinge 82,57% de volume de capacidade. (ONS - 07.12.2009)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 98,45%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,49% em relação à medição do dia 02 de dezembro, com 98,45% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,26% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 07.12.2009)

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5 NE apresenta 61,00% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,25% em relação à medição do dia 02 de dezembro, o Nordeste está com 61,00% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 63,81% de volume de capacidade. (ONS - 07.12.2009)

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6 Norte tem 49,65% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 49,65%, apresentando queda de 0,04% em relação à medição do dia 02 de dezembro. A usina de Tucuruí opera com 31,87% do volume de armazenamento. (ONS - 07.12.2009)

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7 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 05/12/2009 a 11/12/2009.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             16,31  pesada                      16,31  pesada                     16,31  pesada                    16,31
 média                               16,31  média                        16,31  média                       16,31  média                      16,31
 leve                                  16,31  leve                           16,31  leve                          16,31  leve                         16,31
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 Sem licença, governo já prevê atraso de Belo Monte em 1 ano

O governo já prevê atraso de um ano na entrada em operação da usina de Belo Monte por causa na demora na concessão da licença ambiental por parte do Ibama, afirmou ontem o presidente da estatal EPE, Maurício Tolmasquim. A hidrelétrica iria a leilão originalmente em outubro deste ano. Sem o licenciamento ambiental prévio, o leilão foi adiado, primeiro, para dezembro. O governo já trabalha agora com a possibilidade de realizar a oferta só em janeiro de 2010 ou até mais adiante. Para Tolmasquim, o cronograma da usina sofreu atraso por causa das exigências do Ibama e dificilmente a obra será concluída no prazo previsto. Com o atraso na licença, o governo terá de alterar seus planos e o empreendimento só começará a gerar energia em 2015. A ideia do governo era licitar a concessão da hidrelétrica em outubro deste ano. Nos três meses seguintes, seria feito o projeto básico do empreendimento. A EPE estimava mais seis meses para a obtenção da licença de instalação da usina. A expectativa era começar as obras em meados de 2010. Desse modo, diz Tolmasquim, os vencedores do leilão conseguiriam aproveitar a "janela hidrológica" e trabalhar durante o período seco na Amazônia. (Folha de São Paulo - 05.12.2009)

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2 Tolmasquim: térmicas substituindo Belo Monte

Entraves recentes para liberação do licenciamento ambiental prévio de Belo Monte (11.000 MW) apontam para a possibilidade de atraso do início das obras da hidrelétrica, que deve ser licitada em janeiro de 2010. Caso o licenciamento não saia, mesmo com o crescimento da geração eólica no país, a energia térmica ainda é a única com capacidade para substituir esse bloco de energia. A avaliação é do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, que informou nesta sexta-feira (4/12) que estão sendo feitas análises para saber se é possível encurtar o período de escavação de rochas, etapa que precisa ser terminada antes do período de chuvas, que começa em outubro. A análise do grau de relevância das cavernas que poderão ser afetadas com a construção da hidrelétrica, no rio Xingu (PA), deve atrasar a avaliação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da obra para a concessão da licença ambiental prévia para o empreendimento. Com isso, a obra de Belo Monte poderá sofrer atraso de um ano, devido ao fechamento da chamada 'janela hidrológica', que antecede o início do período de chuvas. (BrasilEnergia - 04.12.2009)

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3 Exigências ambientais aumentam até 30% custo de obras

O rigor dos projetos socioambientais virou questão fundamental para que uma obra de infraestrutura se concretize no Brasil. Nos últimos anos, com a maior pressão sobre o País em relação ao desmatamento, o peso desses custos cresceu de forma significativa e alcançou níveis recordes. Há casos em que os gastos chegam a bater 30% do valor total do empreendimento. Na média, entre obras rodoviárias, hidrelétricas e portuárias, o custo fica em torno de 15%. "Daqui para frente, a tendência é essa conta ficar cada vez maior", destaca o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, responsável pelos estudos de viabilidade econômica e social das próximas usinas que serão construídas no País nos próximos anos. Para ele, o fato em si não seria problema se não houvesse o atraso exagerado para concessão das licenças e a inclusão de uma série de penduricalhos que encarecem a obra. (O Estado de São Paulo - 06.12.2009)

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4 Instituições financeiras elevam grau de exigência para financiar projetos

Além da pressão de ambientalistas do mundo inteiro e da sociedade, que está mais consciente em relação ao meio ambiente, as instituições financeiras têm elevado o grau de exigência para financiar projetos. "Hoje o nível de comprometimento e requisitos no Brasil é mais alto do que em qualquer outro lugar no mundo", destaca Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, representante dos investidores de energia. Ele acabou de fazer um levantamento com usinas construídas (ou em construção) no País e verificou que os empreendedores gastaram entre 11,8% e 29,3% do orçamento da obra com projetos socioambientais. (O Estado de São Paulo - 06.12.2009)

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5 Fontes alternativas não serão suficientes para suprir demanda por energia limpa

O uso de combustíveis renováveis estará no centro das discussões da Conferência do Clima, que começa nesta segunda-feira (7) em Copenhague, Dinamarca, visando à redução da emissão de gases poluentes. No entanto, para o cientista Roberto Schaeffer, professor de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ e representante brasileiro no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU, as fontes alternativas não conseguirão suprir a demanda mundial por energia limpa. "Para reduzir a emissão de gases poluentes, o mundo terá, de fato, que migrar para fontes alternativas de energia. Usar cada vez menos carvão e petróleo para usar cada vez mais a energia solar, eólica, biodesel e etanol", disse. O professor destacou que, a principal questão é se as fontes alternativas conseguirão ofertar ao mundo toda a energia necessária, principalmente com economias emergentes como o Brasil, China e Índia, que apresentam uma crescente demanda. (Setorial News - 07.12.2009)

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6 Com ou sem acordo em Copenhague, setor privado segue investindo

As empresas de todo o mundo seguirão investindo em tecnologias limpas seja qual for o desfecho na cúpula de Copenhague. Mas um acordo envolvendo mudanças climáticas daria maior impulso a seus negócios. Para as empresas, o fato de os maiores poluidores do mundo estarem negociando cortes de CO2 mesmo sem metas precisas deve ser suficiente para fazer avançar os investimentos. "Os EUA são nossa principal prioridade de investimentos", diz Angeles Santamaría, diretor de mercados e previsões da espanhola Iberdrola Renovables, que planeja gastar US$ 6 bilhões nos EUA até 2012. Para as companhias, a incerteza não está resultando em um adiamento de investimentos. Bilhões de dólares já foram reservados para projetos verdes. E, apesar de retrocessos políticos, analistas acreditam que mais dinheiro estatal será injetado durante a próxima década."Nós queremos melhorar a eficiência, alcançar margens mais elevadas e ajudar os consumidores a reduzir suas contas de energia", diz Livio Gallo, diretor de infraestrutura e redes da Enel. (Valor Econômico - 07.12.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Aporte de garantias para eólicas acontece nesta segunda-feira, 7

O aporte de garantias para o leilão de eólicas acontece na próxima segunda-feira, 7 de dezembro. De acordo com a CCEE, o depósito será feito via e-mail para o Bradesco, agente custodiante responsável pela confirmação prévia do aporte. O certame, previsto para próximo dia 14 de dezembro, negociará contratos de compra com início de suprimento em julho de 2012, com 20 anos de duração. (CanalEnergia - 04.12.2009)

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2 Cemig eleva aposta na energia eólica

A Cemig, que vem colocando em prática um agressivo plano de expansão dos negócios, pretende agora aumentar sua aposta na energia dos ventos. A empresa, que já comprou este ano participação em três parques de geração eólica no Ceará, acaba de concluir um levantamento do potencial para geração desse tipo de energia em Minas Gerais, com resultados surpreendentes. O potencial total de geração seria de 24 mil MW, o que corresponde a uma capacidade 70% maior que a da hidrelétrica de Itaipu. Segundo fontes, a companhia já começou a negociar a compra de terrenos nos pontos onde há maior potencial de geração. A companhia não pretende investir sozinha em todo o Estado. O plano é atrair sócios investidores.O estudo encomendado pela companhia considera parques com aerogeradores de 75 metros de altura. A empresa ainda não definiu quanto está disposta a investir no projeto. (O Estado de São Paulo - 05.12.2009)

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3 Projeto de transformação de lixo em energia pode ser estendido a todo o país

Pesquisadores da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da UFRJ querem aumentar a eficiência energética da Usina Verde, que funciona desde 2004 na Ilha do Fundão. O objetivo é ampliar a capacidade de produção de energia da usina. O projeto, da iniciativa privada, teve a parte de tecnologia aprimorada pela Coppe e trabalha com a incineração de lixo urbano, destruindo os gases causadores de efeito estufa na atmosfera, além de transformar em energia quase todos os resíduos sólidos recebidos. O pesquisador Luciano Basto, do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG) da Coppe, coordenador do projeto Usina Verde, disse que a ideia é "tentar aumentar a escala e ajudar que se torne uma realidade no Brasil". Segundo o pesquisador, a ideia do grupo privado que administra a usina é desenvolver tecnologia para ser comercializada. Luciano Basto espera que até o terceiro trimestre de 2010, o Centro Tecnológico da Coppe conclua o sistema de aumento de eficiência da Usina Verde, visando ao melhor aproveitamento do calor gerado, com menos investimentos. (Agência Brasil - 05.12.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras diz que não pode garantir gás a indústrias

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou que não tem "boa notícia" para o setor de gás. A indústria química e petroquímica aguarda a estatal para destravar parte dos US$ 132 bilhões em investimentos que serão necessários para atender a demanda nacional na próxima década, além de zerar o deficit comercial (hoje em US$ 13 bilhões). Mesmo assim, a Petrobras diz não ter como disponibilizar gás natural em volumes firmes para a indústria diante da oferta que precisa garantir para a geração termelétrica. Gabrielli afirmou que os investimentos da estatal preveem a ampliação da produção de gás nacional de 29 milhões para 72 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. Além disso, a companhia deverá elevar dos atuais 21 milhões para 32 milhões de metros cúbicos por dia a oferta de gás nos terminais de GNL. A empresa ainda conta, até 2019, com o contrato de 30 milhões de metros cúbicos por dia trazidos da Bolívia. Mesmo diante desses números, a demanda de gás no Brasil cresce a um ritmo superior. O pré-sal, reservas sobre as quais recaem grandes expectativas, ainda é uma incógnita sobre a capacidade que esses campos terão em ofertar o combustível. (Folha de São Paulo - 05.12.2009)

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2 Petrobras nega política de preços diferenciada

O presidente da Petrobras negou que a estatal esteja analisando uma política de preços diferenciada para a indústria que consome o gás como matéria-prima, e não como insumo energético. Segundo ele, a estatal não negocia gás diretamente com as empresas, e sim com as distribuidoras. Gabrielli disse ainda que, se as companhias estaduais de distribuição quiserem negociar um preço diferenciado para um setor, é prerrogativa delas. A diretora de gás e energia da Petrobras, Graça Foster, informou que discute com distribuidoras e o conjunto da indústria química uma proposta para a criação de uma política de preços diferenciada para os setores que utilizam o gás como matéria-prima, entre as quais a indústria de fertilizantes nitrogenados e a petroquímica, na cadeia do plástico. A diretora informou que o assunto ainda não havia sido levado à diretoria da Petrobras e que haveria critérios para aceitar a ancoragem do preço do gás ao preço do produto final da empresa. Segundo ela, essa "outra formação de preços" seria possível apenas para indústrias com produtos com lastro em contratos e não suscetíveis a oscilações intensas de mercado. Gabrielli foi enfático em dizer que isso não vai acontecer. (Folha de São Paulo - 05.12.2009)

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3 Abiquim: país não pode ficar à mercê da política comercial da Petrobras

A Abiquim criticou de forma sutil a posição da Petrobras. Segundo Bernardo Grandin, presidente do Conselho da Abiquim, o país não pode ficar à mercê da política comercial da Petrobras. Ele cobrou uma política industrial para o desenvolvimento do setor. Para isso, a associação lançou uma proposta de pacto nacional com objetivo de traçar planos de longo prazo. A proposta prevê investimentos de US$ 132 bilhões em dez anos e a reversão do deficit comercial crescente da indústria para zero até 2020. Grandin afirmou que o assunto já foi discutido com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. (Folha de São Paulo - 05.12.2009)

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4 Termelétricas iniciam operação comercial e testes nas regiões Norte e Sul

A Aneel autorizou o início da operação comercial da termelétrica São José do Pinheiro. A usina recebeu autorização para operar as unidades geradoras 1 e 2, de 6 MW e 1,2 MW, respectivamente, totalizando 7,2 MW de capacidade instalada. Localizado no município de Laranjeiras, em Sergipe, o empreendimento pertence à Usina São José do Pinheiro. A Aneel autorizou ainda o início da operação em teste da unidade geradora 3, de 3,4 MW, da térmica Jacarezinho. Localizado no município de mesmo nome, no Paraná, o empreendimento pertence à Companhia Agrícola Usina Jacarezinho. A empresa terá 60 dias após os testes para enviar relatório à Aneel confirmando ou corrigindo a potência estimada das turbinas. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União da última quinta-feira, 3 de dezembro. (CanalEnergia - 04.12.2009)

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5 MC2 Joinville atuará como produtor independente de energia

O MME autorizou a MC2 Joinville a atuar como produtor independente de energia. A empresa vai implantar e explorar a UTE MC2 Joinville, localizada no município de Nova Venécia, no Espírito Santo (330 MW). De acordo com a portaria 464 publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 4 de dezembro, a usina tem três unidades geradoras de 110 MW cada, em ciclo combinado, e 233,3 MW médios de garantia física. A térmica utiliza como combustível gás natural regaseificado a partir de gás natural liquefeito. As unidades geradoras devem entrar em operação comercial até 1º de janeiro de 2013. (CanalEnergia - 04.12.2009)

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Grandes Consumidores

1 Produção e vendas de veículos recuam em novembro

A produção de veículos no país em novembro recuou 8% ante outubro, para 292,1 mil unidades, informou a Anfavea. Com relação a novembro de 2008, houve alta de 48%. A base de comparação do ano passado é fraca, já que a indústria pisou forte no freio quando a crise internacional secou o crédito do setor, causando uma sensível queda na demanda dos consumidores que só começou a se recuperar no final do primeiro trimestre. As vendas mostraram retração de 14,5% sobre outubro, para 251,7 mil unidades, após a intensa antecipação de compras de setembro promovida por consumidores interessados em aproveitar o último mês antes da redução do desconto do IPI. (Reuters - 04.12.2009)

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Economia Brasileira

1 Indústria ainda não conseguiu recuperar nível pré-crise, diz IBGE

Um ano após os efeitos iniciais da crise sobre o setor, nenhuma das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE conseguiu compensar integralmente as perdas na produção industrial. Estados que mais perderam por serem fortemente exportadores, MG e ES são os que mais cresceram neste ano até outubro, com ganhos de 31,5% e 28%, respectivamente, na comparação livre de efeitos sazonais. Ambos não zeraram, porém, as perdas e ainda registram quedas de 3,6% e 10,2% em relação a setembro de 2008, segundo a pesquisa de indústria regional do IBGE. Em São Paulo, a produção cresceu 14,8% no acumulado em relação a dezembro de 2008 na taxa sem efeitos típicos de cada período, mas ainda registra queda de 6,1% no período da crise, concentrada no último trimestre de 2008. Na média do país, a indústria acumula perda de 5,7% desde setembro de 2008. Segundo Isabela Nunes, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, a trajetória agora é de recuperação em todas as regiões. (Folha de São Paulo - 05.12.2009)

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2 Projeções do PIB em 2010 disparam

As projeções de bancos e consultorias para o crescimento do Brasil em 2010 estão subindo e já ultrapassam 6%, em alguns casos. Na quinta-feira, o IBGE divulgará o resultado do PIB do terceiro trimestre de 2009, para o qual os analistas preveem expansão em torno de 2% ante o trimestre anterior, na série dessazonalizada. Em termos anualizados, isso significa um crescimento de 8,2%, ritmo que muitos analistas julgam que possa ser mantido nos dois últimos trimestres deste ano. Um dos destaques da arrancada no segundo semestre deve ser o início da volta do investimento, que despencou no último trimestre de 2008 e no primeiro de 2009, sendo o segmento no Brasil mais abalado pela crise. No segundo trimestre, o investimento parou de cair, na comparação dessazonalizada com o trimestre anterior, mas agora a expectativa é de uma forte arrancada. Para 2009, a previsão média do mercado coletada pelo BC é de crescimento de 0,2%. A média das previsões coletadas pelo BC para a expansão do PIB em 2010 pulou de 3,5% em junho para os 5% atuais. (Jornal Hoje em Dia - 06.12.2009)

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3 Cresce interesse de investidores pelos títulos

O processo de redução da taxa básica de juros, que se estendeu até o fim de julho e levou a Selic até os atuais 8,75% ao ano, ajudou a despertar o interesse do investidor privado por debêntures. Isso porque esse movimento derrubou a rentabilidade de outras aplicações. No primeiro semestre, a fatia de debêntures emitidas que foi parar nas mãos de pessoas físicas chegou a 11% do total. No ano passado inteiro, esse percentual ficara em só 0,1%. Há dois anos, em 1,3%. O aumento do retorno desses papéis ajuda a explicar esse interesse maior. No primeiro semestre, as taxas pagas oscilaram entre 113,55% e 142,26% do Certificado de Depósito Interbancário. Em 2008, a taxa ficara entre 100% e 127% do CDI. O que pesa contra as debêntures é o prazo de vencimento dos papéis, que, na média, supera 2 anos e acaba desestimulando o pequeno investidor. (Folha de São Paulo - 07.12.2009)

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4 Poupança terá 2ª maior captação em 15 anos

As cadernetas de poupança vão fechar 2009 com a segunda maior captação em 15 anos. Segundo dados do BC, até novembro os depósitos superavam os saques em R$ 21,2 bilhões. Esse avanço se deu em um momento de queda na rentabilidade das principais aplicações financeiras e da tentativa do governo de cobrar IR sobre o investimento mais popular do país. Apesar do bom resultado na captação de recursos, os números ainda não apontam para uma migração em massa de recursos dos fundos para a poupança. Nos quatro primeiros meses de 2009, a poupança registrou a saída de recursos de R$ 1,5 bilhão. Nos meses seguintes, o resultado voltou a ficar positivo. Em novembro, os depósitos superaram os saques pelo sétimo mês consecutivo, o que gerou captação positiva de R$ 4,4 bilhões. O resultado foi influenciado, principalmente, pelo pagamento da primeira parcela do 13º salário. A captação positiva registrada neste ano, somada aos rendimentos não sacados, levou a poupança a alcançar o patamar recorde de R$ 300 bilhões. (Folha de São Paulo - 05.12.2009)

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5 Mantega pede que Krugman mantenha recursos no Brasil e diz que impedirá bolhas

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, convidou ontem o economista Paul Krugman, Prêmio Nobel de Economia, a continuar investindo no Brasil. Mantega estava se referindo à entrevista de Krugman publicada anteontem, na qual o Nobel disse temer que o excesso de entusiasmo pela economia brasileira acabe levando à formação de uma bolha, pelo preço exagerado de ativos. O ministro quer mais é que o entusiasmo aumente, o que foi o eixo de seu discurso. Mas Mantega não esconde que o preocupa a supervalorização de um ativo, o real. Tanto que lembrou aos empresários alemães que a introdução da taxa de 2% sobre investimentos estrangeiros no Brasil tinha a função de "moderador de apetite". O ministro acha que está funcionando, tanto que "o dólar se mantém nas imediações de R$ 1,70 há um mês". Mas, "se não for suficiente, tomaremos mais medidas". Mantega antecipou o número de crescimento do país no terceiro trimestre, a ser divulgado na próxima semana: "Será de 8% anualizado". O mesmo patamar é previsto para o quarto trimestre. (Folha de São Paulo - 05.12.2009)

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6 Selic ficará em 8,75% este ano e até 12,75% em 2010

Não há a menor dúvida entre os economistas do mercado financeiro de que o Copom do BC manterá a taxa básica de juros em 8,75% ao ano, na reunião de dois dias que se encerra na próxima quarta-feira (09). Levantamento realizado pelo AE Projeções com 60 instituições mostrou que há unanimidade em torno desta estimativa e que a grande dúvida, representada por uma série de previsões divergentes, está relacionada ao futuro da Selic em 2010, quando a atividade econômica aquecida no país tende a obrigar a autoridade monetária a retomar o processo de elevação nos juros como medida preventiva para evitar riscos ao cumprimento da meta de inflação. Conforme as expectativas coletadas, a Selic deverá fechar 2010 em até 12,75% ao ano. De acordo com os economistas entrevistados, há um consenso em torno do fato de que a economia nacional estará bastante aquecida já no primeiro trimestre do próximo ano. (Gazeta Digital - 07.12.2009)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com alta na abertura dos negócios nesta segunda-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,736 na compra e a R$ 1,738 na venda, valorização de 0,75%. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM & F registravam ganho de 0,20%, a R$ 1,7435. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial subiu 0,93%, a R$ 1,723 na compra e R$ 1,725 na venda. (Valor Online - 07.12.2009)


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Internacional

1 Espanha registra queda de 6,2% na demanda energética

A Comissão Nacional de Energia da Espanha, o ente regulador dos sistemas elétricos daquele País, anunciou que a demanda de energia elétrica baixou 6,2% no mês de novembro. Além disso, a Comissão informou que 33% da produção total foi de origem renovável e que a produção desde o início do ano cotou com 26% de participação renovável. (UDOP - 04.12.2009)

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2 Portugal: renováveis permitem poupar 13 bi

Em 2015, a produção de energias renováveis vai aumentar 67% em Portugal. O desenvolvimento e exploração de energias renováveis em Portugal vai permitir uma poupança de 13,1 bilhões de euros na importação de energia elétrica até 2015. A conclusão é de um estudo da consultora Deloitte e da Associação Portuguesa de Energias Renováveis, apresentado em Lisboa. Assim sendo, com o recurso a fontes de energia eólica ou hídrica, Portugal vai poder evitar, entre 2005 e 2015, importações de cerca de 30 milhões de toneladas de carvão, 30 mil milhões de metros cúbicos de gás natural, 30 mil GWh de electricidade e 10 milhões de barris de óleo. Apesar da poupança proveniente de uma maior produção de energias renováveis, Portugal continuará a importar, com um maior foco no gás natural, reduzindo a dependência de fuelóleo e energia elétrica. (UDOP - 04.12.2009)

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3 Eficiência energética custará à China US$ 30 bi anuais

A China deverá investir US$ 30 bilhões ao ano - o equivalente a 0,7% de seu PIB de 2008 - para cumprir os compromissos de eficiência energética divulgados na semana passada, afirma um estudo realizado pela Universidade Popular de Pequim. "As indústrias relacionadas à energia terão que fazer frente aos aumentos de custos para melhorar sua eficiência, mas, no final, esses aumentos serão sustentados pelos consumidores. ", disse o pesquisador Jiang Kejun, da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento. Jiang previu aumentos no preço da energia elétrica, dos combustíveis e de outras energias utilizadas pelos consumidores, e acredita que contas mais altas nas famílias chinesas "trarão mudanças no estilo de vida dos cidadãos". (O Estado de São Paulo - 04.12.2009)

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4 Capital chinês aposta em energia limpa

Se aproveitar seu potencial, a China pode deixar de ser vilã ambiental para se tornar salvadora das tecnologias verdes, graças a sua escala de produção, seu potencial consumidor e sua mão de obra barata. Por conta de seus baixos custos, a China já é o principal produtor e exportador de painéis solares fotovoltaicos de silício. Fabricantes novatas como Suntech e Trina ultrapassaram multinacionais já estabelecidas como a BP Solar e a Sharp. Em Ordos, na Província da Mongólia Interior, no norte do país, está em construção a maior usina eólica do mundo, que deve ficar pronta em 2010. A China promete ter 15% de sua energia vindo de fontes renováveis até 2020. Atualmente 75% da energia chinesa vem do carvão. (Folha de São Paulo - 05.12.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SILVA, Luciane Lima Costa e. "O diálogo como estratégia: o caso da CPI das usinas do rio Madeira". Disponível em: http://lucianecostaesilva.blogspot.com/2009/11/construcao-das-usinas-hidreletricas.html Acessado em 30/11/2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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