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IFE: nº 2.626 - 30 de novembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Energia de Belo Monte será mais barata, diz Aneel
2 Aneel projeta entrada em operação de Belo Monte no início de 2015
3 Audiência vai debater Belo Monte
4 Pressão dos paraguaios continua
5 Segurança da Itaipu fica em evidência
6 Defesa do consumidor quer processar Aneel
7 Aneel espera resolução rápida para metodologia da CVA
8 CPI da Tarifa de Energia: Aneel sob controle externo
9 CPI da Tarifa de Energia: relatório pode não ser votado
10 CPI da Tarifa de Energia: ''Aneel foi capturada por distribuidoras''
11 Artigo de Adriano Piers e Abel Holtz: "Navegar é preciso, mas com bússola"
12 Artigo de Antônio Carlos Fraga Machado: "Leilões realizados pela CCEE exigem constante evolução de metodologia e sistemas"
13 Termina o período de contribuições para audiência pública
14 Curtas

Empresas
1 Conta de luz sobe, mas qualidade de serviço cai
2 Interrupção de energia cresce nos últimos 5 anos
3 Light: relatórios de interrupções e multa de até R$ 5 mi à Aneel
4 Light revê investimentos
5 Light expande geração
6 Light: perdas em 2009
7 Light terá ganho de R$ 90 mi por adesão ao Refis
8 CEEE fecha com Enerfin

9 Vale e Scania assinam acordo para desenvolvimento de motores a gás natural

10 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 GESEL: LTs aumentam a segurança do sistema elétrico brasileiro
2 Leilão de linhas de transmissão tem deságio médio de 28,43%
3 Aneel: crise teve impacto sobre leilão de transmissão

4 Leilão A-5: esforços são para oferta de pelo menos uma UHE, diz Aneel

5 Leilão A-1 acontece nesta segunda

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Previsão de um novo recorde de geração não se concretizou
2 ONS: geração menor de Itaipu dura até divulgação de relatório de apagão
3 Relatório sobre apagão fica pronto na semana que vem

4
Relatório da Aneel sobre desligamentos no RJ sairá em duas semanas
5 Definidas curvas de aversão para 2009/2010

6 PLD continua com patamar mínimo em todas cargas e submercados

7 Preço Spot - CCEE


Meio Ambiente
1 Fundo nacional sobre mudanças climáticas vai à sanção presidencial
2 País tem perspectiva de matriz energética mais suja nos próximos anos, afirma ONG

Bioeletricidade e Eólica
1 MME divulga garantia física de eólicas do leilão de reserva
2 Leilão de eólicas: Nelson Hubner diz que número de habilitadas não o surpreendeu
3 CPFL aposta no leilão de eólicas para diversificar matriz

4 RS contará com até R$ 13 bi em investimentos em parque eólico

Gás e Termelétricas
1 Consumo de gás em queda
2 Preço do gás no país é dos mais altos do mundo
3 Gás: necessidade de capital leva à instabilidade
4 Indústria pede uma política nacional para o gás
5 MT Gás é isenta de IR
6 Câmara de Deputados cria frente em defesa de programa nuclear brasileiro

Grandes Consumidores
1 Vale investe em infraestrutura

Economia Brasileira
1 Após negociações, emprego dá sinais de retomada
2 Pagamento injeta R$ 85 bi na economia

3 Confiança maior eleva crédito e prestações
4 É um sinal para evitar euforia, diz Meirelles
5 Otimismo com Brasil traz preocupação com "bolha" de investimento
6 Fazenda eleva para 10,35% projeção para taxa Selic
7 Novas reduções de IPI causarão impacto de R$2,2 bi nos cofres públicos
8 Governo aumenta previsão de crescimento em 2010, mas reduz reajuste do mínimo
9 Oferta de empregos no país deve dobrar em 2010, diz Lupi
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: governo espera que tratado de integração com Chile atraia investimentos
2 Colômbia: governo alerta e incentiva economia de energia
3 China tem de gerar ''uma Inglaterra'' por ano
4 Irã anuncia construção de 10 usinas
5 Usina em Angola terá a tecnologia da ETH

6 Etanol de segunda geração

Biblioteca Virtual do SEE
1 MACHADO, Antônio C.F.. "Leilões realizados pela CCEE exigem constante evolução de metodologia e sistemas". CanalEnergia . Rio de Janeiro, 27 de novembro de 2009.
2 PIRES, Adriano; Holtz, Abel. "Navegar é preciso, mas com bússola". O Estado de São Paulo. São Paulo, 30 de novembro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Energia de Belo Monte será mais barata, diz Aneel

O diretor da Aneel, Nelson Hubner, disse ontem acreditar que a Usina de Belo Monte, no Pará, terá energia mais barata que as hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia. Hubner não explicou as razões para essa avaliação, mas já tem à sua disposição o edital da licitação da usina. O diretor da agência não quis fazer previsões sobre a data do leilão, mas alertou que a demora pode significar a contratação de outros projetos de geração mais poluentes. O executivo disse esperar que o leilão de Belo Monte termine com preços menores do que os verificados nas concorrências para as Usinas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, em torno dos R$ 80 por megawatt/hora (MWh). "É uma usina bem melhor que as do Madeira", afirmou, sem querer adiantar, porém, qual será o teto estipulado no edital de concessão de Belo Monte. (O Estado de São Paulo - 28.11.2009)

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2 Aneel projeta entrada em operação de Belo Monte no início de 2015

A hidrelétrica de Belo Monte (PA, 11.233 MW) deve colocar em operação as primeiras unidades geradoras em 2015, segundo Nelson Hubner, diretor geral da Aneel. Ele espera que o leilão aconteça no começo de 2010. A usina espera a emissão da licença prévia para o fim deste ano. Por outro lado, Hubner rechaçou o pedido da GDF Suez para postergar o início da operação da hidrelétrica para 2016. "Não há justificativa para isso", afirmou o diretor geral. Hubner. O diretor afirmou que a obra ganhou uma aura polêmica em decorrência da questão ambiental. Para ele, os impactos da obra estão calculados e não serão significativos. "Nossos órgãos ambientais são rigorosos", disse Hubner. (CanalEnergia - 27.11.2009)

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3 Audiência vai debater Belo Monte

Uma audiência pública será realizada amanhã pelo Ministério Público Federal (MPF) para debater o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). O evento será realizado no prédio da Procuradoria Geral da República, em Brasília. O MPF tem questionado o número de audiências públicas sobre o projeto realizadas com a população atingida pelo projeto. Segundo o órgão, dos 11 municípios que serão diretamente afetados, apenas quatro sediaram audiências promovidas pelo Ibama. Apesar de a audiência ser realizada em Brasília, o MPF espera que participem do evento representantes das comunidades indígenas e ribeirinhas que vivem no raio de impacto da usina. Em nota, o MPF afirma que a falta de audiências públicas na região que será afetada pelo projeto é objeto de ação civil pública, uma das sete que tramitam no judiciário federal tratando de problemas com o empreendimento. O MPF também cobra que os Estudos de Impacto Ambiental esclareçam questões como a possibilidade das barragens previstas provocarem seca total em 100 quilômetros do Rio Xingu. (Jornal do Commercio - 30.11.2009)

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4 Pressão dos paraguaios continua

Mesmo com a primeira parte do acordo para alterar o tratado entre Brasil e Paraguai encaminhada ao Congresso brasileiro, os paraguaios continuam a pressionar para que possam vender sua energia no mercado livre a partir de 2011. Esse ponto, que não fez parte do documento assinado entre os governos, será rediscutido nesta semana. O governo brasileiro não tem se mostrado muito receptivo a liberar o mercado livre para a venda da energia de Itaipu, pelo menos não no curto prazo. Tenta mostrar aos paraguaios que não há vantagens para eles, já que teriam de bancar o custo da energia de US$ 50 o megawatt-hora, correr o risco dos contratos e apresentar lastro financeiro. O diretor-geral de Itaipu do lado paraguaio, Carlos Balmalli, está otimista e diz que a ideia é ter 300 MW liberados para venda em 2011. (Valor Econômico - 30.11.2009)

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5 Segurança da Itaipu fica em evidência

Passada a discussão sobre as causas do apagão e o que levou à demora do religamento da energia, os holofotes devem se virar para a questão da segurança nacional da usina. O apagão evidenciou que Itaipu é o ponto mais sensível na infraestrutura brasileira, pois é responsável por 20% da geração do país e é capaz de atingir 70% do PIB brasileiro. Para alguns analistas, a questão se torna ainda mais crucial no cenário internacional em que o Brasil está inserido: o país é candidato a uma vaga no conselho nacional de segurança da ONU, anunciou o pré-sal e se tornará grande produtor de petróleo e ainda convive com os movimentos sociais paraguaios, que estão sendo instigados a cobrar mais benefícios da usinas. O coronel Adair Luiz Pereira, superintendente da assessoria de informação de Itaipu, e que responde diretamente às Forças Armadas, não fala sobre como é feita a proteção do lado paraguaio, mas esse é justamente o ponto que preocupa algumas autoridades, já que em caso de ameaça, as tropas brasileiras eventualmente terão que agir em território vizinho. E a questão militar é muito sensível nesse canto do Brasil. (Valor Econômico - 30.11.2009)

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6 Defesa do consumidor quer processar Aneel

Os órgãos de defesa do consumidor articulam a proposição de ação penal contra a direção da Aneel. Entendem que já há provas de que a agência se omitiu no caso da cobrança indevida na conta de luz. A Aneel não se pronunciou sobre o assunto. O Ministério Público Federal, único com prerrogativa de propor ação de improbidade administrativa, tenta evitar a medida. A instituição quer que a agência recue, determine unilateralmente a mudança do contrato de concessão e proponha medida para compensação tarifária do que foi pago a mais. A Aneel alega que não pode fazer isso. A agência também não entregou informações à CPI das Tarifas. "Acho que a decisão da Aneel de não responder a um requerimento da CPI é muito grave, mas estamos tentando ainda negociar uma solução administrativa e evitar a via judicial", disse Marcelo Ribeiro, coordenador do Grupo de Trabalho de Energia e Combustível do Ministério Público Federal. (Folha de São Paulo - 28.11.2009)

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7 Aneel espera resolução rápida para metodologia da CVA

A Aneel espera ter uma solução rápida para o erro na metodologia da variação da Parcela A, que provocou cobrança a mais na tarifa dos consumidores. Terminou nesta sexta-feira, 27 de novembro, o período para recebimento de contribuições para a audiência pública que trata do assunto. "Vamos trabalhar rapidamente a proposta para chamar as empresas para negociação", contou Nelson Hubner, diretor geral da Aneel. Hubner disse que a Aneel tem "consciência absoluta" de que fez tudo a seu alcance para contornar o problema detectado em 2007. Ele lembrou que a agência tentou uma negociação direta com as empresa e uma mudança na portaria interministerial que instituiu a metodologia, que falharam. (CanalEnergia - 27.11.2009)

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8 CPI da Tarifa de Energia: Aneel sob controle externo

Palco de disputas empresariais e políticas desde o começo, a CPI da Tarifa de Energia vai sugerir que a Aneel tenha controle externo e que uma de suas diretorias seja ocupada por representantes dos consumidores. Na visão dos membros da comissão, embora tenha um corpo técnico capacitado, os cargos de comando da agência são ocupados por pessoas que vieram ou irão para a iniciativa privada - situação que colocaria em risco a independência do órgão."É crucial monitorar a relação dos diretores da Aneel com as empresas que eles deveriam vigiar", diz o relator da comissão, deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ). "Do jeito que é hoje, ela explica os aumentos exorbitantes das tarifas pagas pelo consumidor." (O Estado de São Paulo - 30.11.2009)


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9 CPI da Tarifa de Energia: relatório pode não ser votado

A CPI da Tarifa de Energia pode encerrar seus trabalhos hoje sem aprovar seu relatório final. Basta que um deputado da comissão peça vistas do documento, o que acabaria com as chances de que o relatório vá a votação. Mesmo assim, os membros da CPI pretendem ler o relatório em público e repassar as informações que recolheram ao Ministério Público Federal, a quem vão pedir que abra investigações. A CPI detonou uma descarga de alta voltagem no meio empresarial e político. Devido ao apelo do tema, as tarifas da conta de luz, políticos usaram a comissão como palanque eleitoral, as empresas aproveitaram para atacar concorrentes e surgiram suspeitas, não comprovadas, de que parlamentares poderiam usar a CPI para chantagear empresas. (O Estado de São Paulo - 30.11.2009)

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10 CPI da Tarifa de Energia: ''Aneel foi capturada por distribuidoras''

O relatório final da CPI da Tarifa de Energia, aguardado para esta tarde, deverá trazer acusações pesadas contra ex-dirigentes da Aneel. Deputados da comissão dizem ter fortes indícios de que diretores e outros funcionários do comando da agência usavam os cargos para favorecer empresas que deveriam fiscalizar. "A Aneel foi capturada pelas distribuidoras de energia", diz o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), presidente da comissão. "Os diretores da agência já saem de lá com emprego garantido para alguma empresa que ajudaram quando estavam lá dentro." As suspeitas atingem grandes empresas de energia, distribuidoras regionais e pessoas que tiveram papel estratégico na Aneel antes de mudar de lado e ir para a iniciativa privada. (O Estado de São Paulo - 30.11.2009)

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11 Artigo de Adriano Piers e Abel Holtz: "Navegar é preciso, mas com bússola"

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Adriano Piers e Abel Holtz analisam a internacionalização da Eletrobrás. Segundo os autores, "apesar de importante e válida, a tarefa da internacionalização da empresa é muito complexa e vai exigir a adoção de critérios que não comprometam a rentabilidade de suas ações nem a segurança energética do Brasil". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 30.11.2009)

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12 Artigo de Antônio Carlos Fraga Machado: "Leilões realizados pela CCEE exigem constante evolução de metodologia e sistemas"

Em artigo ao CanalEnergia, Antônio Carlos Fraga Machado, presidente do conselho de administração da CCEE, fala sobre a complexidade que envolvem a realização de leilões do setor elétrico e sobre como a CCEE faz isso sob delegação da Aneel. O presidente do conselho diz que a estabilidade da plataforma, aperfeiçoada depois de tantos leilões, tem contribuído para a agilidade cada vez maior nos testes e até mesmo para a redução de custos. Após descrever o processo de como é organizado o leilão, desde a definição de sua sistemática até a simulação com os agentes. Segundo Machado, o bom desempenho dos certames de energia reflete-se na segurança no suprimento ao consumidor final hoje já inerente ao setor elétrico brasileiro. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 30.11.2009)

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13 Termina o período de contribuições para audiência pública

Terminou na última sexta-feira (27) período de contribuições para a audiência pública 039/2009, sobre a sistemática de determinação da potência instalada de empreendimentos de geração de energia. O objetivo da Aneel é obter subsídios e informações para o aprimoramento da resolução 407/2000. (CanalEnergia - 27.11.2009)

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14 Curtas

A Aneel autorizou o início da operação comercial de uma termelétrica na região Sul. A UTE Santa Maria recebeu autorização para operar a unidade geradora 1, de 6,4 MW de capacidade instalada. Localizado no município de Guarapuava, no Paraná, o empreendimento pertence à Santa Maria Cia. de Papel e Celulose. (CanalEnergia - 27.11.2009)

A Aneel autorizou o início da operação comercial de uma pequena central hidrelétrica na região Sul. A BME - Rincão do Ivaí Energia teve a unidade geradora 3 da PCH Engº Ernesto Jorge Dreher aprovada para a operação comercial. A turbina tem 5,7 MW e a usina está instalada nos municípios de Júlio de Castilhos e Salto do Jacuí, no Rio Grande do Sul. (CanalEnergia - 27.11.2009)

O presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, deverá entregar o cargo no primeiro semestre de 2010. Esse é o prazo esperado para que ocorra a mudança da sede da entidade, do Rio de Janeiro para Brasília, motivo pelo qual o presidente alega para deixar a associação. No mercado, porém, conta-se que a saída de Guimarães tem a ver com um racha que teria ocorrido no episódio da falha de metodologia de cálculo das tarifas de energia. (BrasilEnergia - 27.11.2009)

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Empresas

1 Conta de luz sobe, mas qualidade de serviço cai

A qualidade dos serviços de eletricidade piorou nos últimos anos, apesar do aumento no custo da conta de luz. Depois de alcançar o menor nível da história, no período após o processo de privatização do setor elétrico iniciado em 1995, o volume de blecautes voltou a subir em todo o País. Em algumas localidades, os indicadores estão no pior nível da década, segundo dados da Aneel. É o caso das distribuidoras do Pará (Celpa) e de Minas Gerais (Cat-Leo e Cemig), entre outras. A justificativa das concessionárias para a piora nos indicadores de interrupção está na severidade do clima, com raios e tempestades. Isso acaba derrubando a rede e interrompendo o fornecimento de energia. (O Estado de São Paulo - 29.11.2009)

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2 Interrupção de energia cresce nos últimos 5 anos

Cerca de 60% dos brasileiros atendidos pelas 20 maiores concessionárias do país são obrigados a ficar mais tempo sem luz em relação a cinco anos atrás. Entre as empresas que elevaram seu tempo de apagão estão as paulistas Eletropaulo, Bandeirante e CPFL, a carioca Light e a mineira Cemig.Levantamento da Folha a partir de dados da Aneel mostra que pelo menos dez delas tiveram piora no DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor).As 20 empresas atendem 53 milhões de clientes (64% do mercado) -as dez com piora no índice atendem 32 milhões. O DEC é um dos indicadores avaliados pela Aneel ao fazer a revisão tarifária. Além disso, empresas com piora relevante são multadas. Para o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, Nivalde de Castro, a queda no DEC indica que as penas são brandas. Ele vê outra razão mais grave. "Se há mais blecautes, com certeza investiram menos que o necessário." (Folha de São Paulo - 25.11.2009)

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3 Light: relatórios de interrupções e multa de até R$ 5 mi à Aneel

A Light terá de pagar multa à Aneel pelos constantes cortes de energia que têm afetado o Rio de Janeiro esta semana. Segundo a agência, a punição pode chegar a 1% do faturamento da companhia, ou seja, cerca de R$ 5 milhões. Além da multa, a concessionária fluminense terá de enviar diariamente à agência relatórios sobre fornecimento de energia, atualizando as causas dos cortes de energia. De acordo com o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, ainda faltam explicações sobre as interrupções no fornecimento dos dias 24 a 26. Segundo Hubner, a distribuidora alegou que, como a evolução da carga foi praticamente estável, nos últimos dez anos no Rio, a empresa foi surpreendida com alguns pontos de sobrecarga na rede. (Canal Energia / BrasilEnergia - 27.11.2009)

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4 Light revê investimentos

A Light vai rever o seu plano de investimentos para o verão, em função da série de blecautes ocorridos no Rio de Janeiro durante esta semana, revelou o vice-presidente Executivo e de Relações com Investidores da empresa, Ronnie Vaz Moreira, durante reunião com analistas na Apimec SP. A empresa deve dar maior atenção para a rede subterrânea, composta por 6 mil kms de malha - a maior do Brasil - e 5 mil câmaras, a maioria implantada entre as décadas de 40 e 50. Já está contratado junto à IBM e à Landis+Gyr um sistema de automação que, entre outros recursos, possibilitará supervisão e acionamento de equipamentos à distância. (BrasilEnergia - 27.11.2009)

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5 Light expande geração

Em cinco anos a Light quer ampliar de 15% para 45% a participação da receita de geração em seu mix de faturamento, hoje concentrado em distribuição, informou o vice-presidente Executivo e de Relações com Investidores da empresa, Ronnie Vaz Moreira,. O crescimento será obtido a partir dos projetos de geração em andamento - Paracambi (25 MW), Ribeirão das Lajes (25 MW) e Itaocara (195 MW) - e pela reprecificação de 537 MW médios de energia existente por meio de novos contratos a R$ 132/MWh. Não estão inclusos nesse cálculo o montante de energia eólica inscrito no leilão de dezembro - 120 MW potenciais no Rio Grande do Norte - e outras iniciativas em modalidades renováveis, incluindo geração a biomassa. (BrasilEnergia - 27.11.2009)

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6 Light: perdas em 2009

A concessionária carioca deve fechar 2009 com investimentos totais da ordem de R$ 560 milhões, cerca de R$ 60 milhões a menos do que o previsto. A maior parte corresponde aos desembolsos que estavam planejados para combate às perdas comerciais. Foram instalados até o momento 40 mil medidores digitais individuais - a maioria em condomínio residenciais da zona Sul - e 30 mil centralizados em comunidades de baixa renda. A meta era atingir 100 mil unidades no todo. (BrasilEnergia - 27.11.2009)

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7 Light terá ganho de R$ 90 mi por adesão ao Refis

O vice-presidente executivo e de relações com investidores da Light, Ronnie Vaz Moreira, disse ontem que a adesão ao Refis trará um ganho de R$ 90 milhões aos resultados da companhia. "Nós incluímos no Refis causas judiciais que somavam R$ 713 milhões, que estavam provisionadas", afirmou o executivo. Deste montante, R$ 320 milhões serão pagos ao governo federal ao longo de 15 anos, atrelado à Selic. Do saldo restante, o executivo revelou que R$ 260 milhões serão amortizados por meio da utilização de créditos fiscais acumulados quando a companhia registrou prejuízo. Vaz Moreira disse ainda que, pelo fato de a Light ter aderido ao Refis, a companhia teve um pequeno desconto no saldo devedor junto ao governo federal. Com isso, a empresa poderá reverter uma parte dos recursos provisionados em seu balanço para estas contingências, gerando um ganho de R$ 90 milhões em seus resultados. (Diário do Grande ABC - 27.11.2009)

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8 CEEE fecha com Enerfin

O grupo estatal gaúcho CEEE fechou acordo com a Enerfin do Brasil para participar de dois projetos de geração que serão levados ao leilão de energia eólica programado pelo governo federal para 14 de dezembro. Se os empreendimentos vencerem o pregão, a estatal terá 27% na implantação, pela Ventos do Sul, subsidiária da Enerfin, de mais 150 megawatts (MW) no parque eólico de Osório (duplicando a capacidade atual) e de 242 MW em Palmares do Sul. Os dois projetos exigirão aportes de R$ 2,2 bilhões, mas a parte da CEEE será de R$ 400 milhões porque parte será financiada pelo BNDES, diz o presidente da CEEE, Sérgio Campos de Morais. (Valor Econômico - 30.11.2009)

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9 Vale e Scania assinam acordo para desenvolvimento de motores a gás natural

A Vale Soluções em Energia e a empresa sueca Scania assinaram memorando de entendimento para cooperação tecnológica visando ao desenvolvimento de motores para geração de eletricidade a partir do gás natural e etanol no Brasil. O acordo foi assinado em Estocolmo, na Suécia. A ideia é utilizar transformar os motores básicos da Scania em motores para diversas aplicações, como geradores de energia limpa, utilizando como combustível o etanol ou etanol combinado com gás natural. De acorco com a Vale, posteriormente, os motores serão utilizados para gerar eletricidade e mover bombas e compressores em maquinários utilizados nas indústrias de mineração e agricultura. (CanalEnergia - 27.11.2009)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 27-11-2009, o IBOVESPA fechou a 67.082,15 pontos, representando uma alta de 1,04% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,59 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,01%, fechando 23.044,35 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,95 ON e R$ 25,82 PNB, alta de 1,87% e 1,65%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 30-11-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 29,81 as ações ON, baixa de 0,47% em relação ao dia anterior e R$ 25,77 as ações PNB, baixa de 0,19% em relação ao dia anterior. (Investshop - 30.11.2009)

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Leilões

1 GESEL: LTs aumentam a segurança do sistema elétrico brasileiro

A Eletrobrás dominou o leilão de LTs realizado sexta, 27. Três de suas subsidiárias levaram 6 dos 8 projetos, com investimentos previstos de R$ 1,3 bilhão.Em média, as ofertas ficaram 28,43% abaixo dos preços limites fixados pela Aneel. Para o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, Nivalde de Castro, a tendência é que a malha de linhas de transmissão seja cada vez mais visível no céu do país. "As usinas hidrelétricas são construídas cada vez mais distantes dos centros de consumo, porque não há mais fontes próximas a esses locais. Para trazer essa energia, são necessárias mais redes". As linhas ofertadas não têm relação com a região afetada pelo apagão de duas semanas atrás. De qualquer forma, explica Castro, aumentam a segurança do sistema elétrico brasileiro. (Folha de São Paulo - 28.11.2009)

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2 Leilão de linhas de transmissão tem deságio médio de 28,43%

O leilão de linhas de transmissão que aconteceu na última sexta-feira (27), no Rio de Janeiro, terminou com um deságio médio de 28,43%. O certame negociou oito lotes, que reúnem 11 linhas de transmissão e oito subestações. Pelo edital, a receita anual permitida inicial de todos os empreendimentos somavam R$ 170,845 milhões, mas com os deságios, o valor passou para R$ 122,282 milhões. O lote A - maior do certame com extensão de 259 quilômetros - foi arrematado pelo Consórcio Goiás Transmissão, com deságio de 32,44% e lance de R$ 33.750.000,00. (BrasilEnergia - 27.11.2009)

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3 Aneel: crise teve impacto sobre leilão de transmissão

O diretor geral da Aneel, Nelson Hubner, admitiu que a crise financeira mundial ainda teve certo impacto sobre o leilão de LTs, que aconteceu sexta-feira no Rio. "Em parte, as empresas ainda não tiveram tanta força para apresentar propostas mais agressivas", avaliou, a respeito do deságio médio deste leilão, de 28,43%. Embora esse valor tenha sido maior do que no último certame, de 25,32%, ocorrido em janeiro, ainda ficou bem abaixo de leilões anteriores, quando ultrapassava 50%. Hubner destacou, porém, que a própria Aneel também é responsável pela redução destes leilões, a partir do momento em que reavaliou as receitas anuais propostas nos leilões. "Na medida em que vimos os altos deságios, nós mesmos tratamos de reavaliar os valores", comentou. Em geral, no entanto, Hubner disse que "os resultados do leilão são bastante positivos". (O Estado de São Paulo - 27.11.2009)

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4 Leilão A-5: esforços são para oferta de pelo menos uma UHE, diz Aneel

O diretor geral da Aneel, Nelson Hubner, disse que há esforços em andamento para se ter pelo menos uma hidrelétrica no leilão de energia nova A-5, previsto para o próximo dia 21 de dezembro - no caso, a UHE Garibaldi (SC, 175 MW).Outra usina prevista para negociar no leilão é Santo Antônio do Jari, localizado no rio Jari, entre Pará e Amapá. No entanto, destacou, Hubner, este empreendimento já possui a concessão outorgada. Ele reconhece que a contratação de energia será menor do que a ocorrida no mesmo certame em 2008 e atribui isso à crise financeira que provocou retração na demanda. (CanalEnergia - 27.11.2009)

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5 Leilão A-1 acontece nesta segunda

A CCEE realiza hoje, 30 de novembro, o oitavo leilão de energia existente A-1. O certame negociará pela internet contratos de compra de energia nas modalidades por quantidade e disponibilidade, ambos com início de suprimento em 1º de janeiro de 2010. De acordo com a CCEE, o leilão tem como objetivo suprir a energia necessária ao abastecimento do mercado consumidor, garantindo a contratação da demanda das distribuidoras por meio de empreendimentos de geração existentes. CCEAR assinados terão prazo de cinco anos de suprimento. (CanalEnergia - 27.11.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Previsão de um novo recorde de geração não se concretizou

Com as fortes chuvas deste ano, a previsão era que em 2009 um novo recorde de geração fosse batido. A previsão, entretanto, foi revista, porque a queda de torres de transmissão de Furnas, em janeiro, interrompeu por quatro dias a geração de algumas unidades, e também porque o consumo de energia brasileiro caiu e só voltou a crescer em agosto. Além disso, as outras hidrelétricas do país operaram com reservatórios cheios. Enquanto no ano passado Itaipu foi mais requisitada para evitar o ligamento de mais térmicas, este ano foi diferente. Até outubro, a usina gerou 77,4 milhões de MWh, e se gerar na mesma proporção em novembro e dezembro, o volume total do ano será de 92 milhões de MWh. A sorte é para os visitantes da usina, que podem apreciar o espetáculo do vertedouro aberto. O superintendente de operação do lado brasileiro de Itaipu, Carlos Alberto Knakiewicz, diz que a energia assegurada da usina é de 8.600 MW médios mas que nos últimos dez anos tem gerado cerca de 9.000 MW médios. De qualquer forma, a ideia do diretor-geral paraguaio, Mateo Balmelli, é que com o remanejamento das águas seja possível gerar mais. (Valor Econômico - 30.11.2009)

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2 ONS: geração menor de Itaipu dura até divulgação de relatório de apagão

A hidrelétrica de Itaipu continuará produzindo menos energia, por medida de segurança, até a divulgação do relatório técnico sobre o apagão de 10 de novembro, segundo Hermes Chipp, diretor geral do ONS. Com isso, estão sendo utilizados 1.400 MW de térmicas em por "algumas horas" durante o dia para compensar a falta da hidrelétrica. A geração da usina tem sido menor que 10 mil MW. "O sistema continua operando para contingencia dupla até terminar o relatório", decretou Chipp. Ele reforçou que o sistema está em condições favoráveis. A continuação do funcionamento das térmicas vai depende do Conselho de Monitoramento do Sistema Elétrico, que deve receber o relatório em uma semana. Chipp voltou a dizer que a proteção para contingência tripla é antieconômica. (CanalEnergia - 27.11.2009)

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3 Relatório sobre apagão fica pronto na semana que vem

O relatório com as causas do apagão, que deixou 18 Estados sem energia, será concluído e divulgado na próxima semana, segundo a Aneel e o ONS. O documento está sendo eleaborado pelo ONS em parceria com agentes do setor elétrico brasileiro e depois será encaminhado ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. O apagão deixou mais de 60 milhões de brasileiros às escuras e fenômenos climáticas aparecem como possíveis causas da falta de energia. "Estamos em campo, mas o relatório do ONS vai pesquisar mais a fundo, porque nosso objetivo é que não tenhamos mais ocorrências desse tipo no país", disse o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner. O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, afirmou que as linhas de transmissão que saíram do sistema podem ter sido afetadas por uma descarga elétrica ou a chuva na região das linhas pode ter afetado o isolamento e a proteção da rede. Segundo Chipp, o governo vai trabalhar para aumentar a segurança do sistema. (Reuters - 27.11.2009)

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4 Relatório da Aneel sobre desligamentos no RJ sairá em duas semanas

A Aneel deve entregar em duas semanas o relatório de fiscalização sobre os desligamentos que ocorreram na Baixada Fluminense e na zona Sul carioca nos últimos dias. O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, disse nesta sexta-feira, 27 de novembro, que a Light está enviando relatórios diários à agência e que deverá elaborar em cerca de 15 dias um plano de longo prazo para que não se repitam interrupções nessas áreas. No entanto, Hubner afirmou que somente após a fiscalização será definido se haverá multas à distribuidora. O diretor-geral da Aneel ressaltou que os DEC e FEC de interrupções da Light estão acima da maior parte das distribuidoras do país. Hubner disse também que os investimentos da companhia são superiores aos valores mínimos que a Aneel estabelece. Segundo Hubner, a Light alegou surpresa com o aumento de carga visto que o mercado do Rio de Janeiro está estabilizado nos últimos 10 anos. Desde a última quinta-feira, 26, a Light deve entregar relatórios de cada interrupção até às 17 horas do mesmo dia em que ocorrer o desligamento. (CanalEnergia - 27.11.2009)

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5 Definidas curvas de aversão para 2009/2010

A Aneel aprovou esta semana a versão atualizada das curvas de aversão ao risco dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste para o período 2009/2010. No Sudeste/Centro-Oeste, a CAR varia de 10%, em novembro e dezembro de 2010, a 39% nos meses de abril e maio do mesmo ano. Na CAR do Nordeste, os valores variam de 10%, em novembro e dezembro de 2010, a 46%, em março e abril do ano que vem. Para a região Sul, segundo a Aneel, a redução da previsão de carga não impacta a estimativa de requisitos mínimos de armazenamento da CAR Sul 2009/2010. Neste caso, serão mantidos os valores de armazenamento definidos anteriormente. Os valores obtidos na atualização da CAR foram elaborados a partir de estudos do ONS. (CanalEnergia - 27.11.2009)

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6 PLD continua com patamar mínimo em todas cargas e submercados

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica divulgou o Preço de Liquidação das Diferenças para a semana de 28 de novembro a 4 de dezembro. Pela 18ª semana consecutiva, todos os submercados e cargas se mantiveram no patamar mínimo de R$ 16,31 por MWh. De acordo com a CCEE, as afluências ocorridas este mês continuaram sendo superiores às médias históricas, contribuindo para manter o PLD no valor mínimo. (CanalEnergia - 27.11.2009)

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7 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 28/11/2009 a 04/12/2009.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             16,31  pesada                      16,31  pesada                     16,31  pesada                    16,31
 média                               16,31  média                        16,31  média                       16,31  média                      16,31
 leve                                  16,31  leve                           16,31  leve                          16,31  leve                         16,31
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 Fundo nacional sobre mudanças climáticas vai à sanção presidencial

O Senado aprovou na última quarta-feira, 25 de novembro, o projeto que cria o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima. A proposta que vai à sanção do presidente Lula, reúne quatro projetos, incluindo um do Poder Executivo. De acordo com o Senado, o fundo será Vinculado ao MME e terá como objetivo assegurar recursos para apoio a projetos ou estudos e financiamento de empreendimentos que visem à mitigação da mudança climática e à adaptação do clima e aos seus efeitos. Os parlamentarem pretendem levar a nova lei para a Convenção do Clima, que acontece em dezembro, na Dinamarca. O fundo terá, entre outras fontes de recursos, dotações orçamentárias, doações e empréstimos. Na última quarta-feira, 25, o Senado também aprovou a Política Nacional sobre Mudança do Clima. No entanto, antes da sanção presidencial, ela deverá ser aprovada pelo Plenário da Câmara dos Deputados. O projeto fixa em lei o compromisso voluntário do Brasil de reduzir as emissões de gees, dentro do limite que vai de 36,1% a 38,9%, até 2020, com base nas taxas do relatório de emissão até 2005. (CanalEnergia - 27.11.2009)

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2 País tem perspectiva de matriz energética mais suja nos próximos anos, afirma ONG

As projeções apresentadas pelo governo federal para reduzir as emissões de carbono indicam que a matriz energética brasileira ficará menos limpa nos próximo anos, segundo a WWF. Segundo o coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia da ONG, Carlos Rittl, as projeções para as metas de redução de até 38,9% das emissões de carbono até 2020 apontam para o aumento da participação de fontes poluentes na geração de energia. Ele ressalta que de acordo com os números apresentados pelo governo "a gente estaria praticamente dobrando as emissões do setor de energia de 2007 a 2020". Na avaliação do assessor da Secretaria de Meio Ambiente de SP, Oswaldo Lucon, o Brasil está pondo em prática um modelo "chinês" de desenvolvimento. Para contornar esse cenário, Lucon acredita que é necessário utilizar melhor a energia disponível, em vez de buscar um aumento rápido da quantidade gerada. O pesquisador do Centro Nacional de Referência em Biomassa, José Roberto Moreira, destacou a importância de se dar vantagens competitivas a produção que aproveitar melhor a energia. (Agência Brasil - 29.11.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 MME divulga garantia física de eólicas do leilão de reserva

O MME publicou sexta-feira, 27 de novembro, a portaria SPE/MME 16, que estabelece os montantes de garantia física das eólicas que participarão do leilão de reserva previsto para o próximo dia 14 de dezembro. Segundo a portaria, o valor da garantia física refere-se ao ponto de conexão das usinas e o ponto de entrega da energia contratada será o centro de gravidade do submercado. O valor da garantia física terá validade a partir de 1° de julho de 2012. Os empreendimentos que entrarem em operação comercial antes desta data poderão negociar energia no mercado livre, tendo a garantia física estabelecida como limite. Já os valores dos empreendimentos que não contratarem energia de reserva perderão a validade. (CanalEnergia - 27.11.2009)

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2 Leilão de eólicas: Nelson Hubner diz que número de habilitadas não o surpreendeu

O diretor geral da Aneel, Nelson Hubner, disse sexta-feira, 27 de novembro, que o volume de 10.005 MW habilitado para o leilão de energia eólica não chegou a surpreendê-lo. "Isso mostra que há muita gente preparada para o leilão", disse, após participar do leilão de LTs, realizado no Rio de Janeiro. Ele avalia que os empreendedores precisarão fechar uma boa negociação com os fornecedores e ter parques "bem localizados" para vencer o certame. O preço teto é de R$ 189 por MWh. Ainda segundo Hubner, há muitos parques que apresentam fator de capacidade superior ao de muitas hidrelétricas. (CanalEnergia - 27.11.2009)

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3 CPFL aposta no leilão de eólicas para diversificar matriz

A CPFL Energia conseguiu habilitar sete projetos eólicos para o primeiro leilão dessa matriz energética no Brasil. De acordo com o diretor vice-presidente financeiro e de relações com o mercado da empresa, José Filippo, os projetos eólicos consistem em sete fazendas contíguas no RN. "Compramos esses projetos na expectativa de vender em leilão com rentabilidade mínima, é lógico que essa energia (eólica) está mudando, começou a ficar mais eficiente, os custos estão caindo, tem acesso a linhas de financiamento que não tinha anteriormente", disse Filippo, confirmando que empréstimos junto ao BNDES fazem parte da estratégia da entrada no segmento. Em 2010 os investimentos no Brasil serão de 1 bilhão de reais, acima dos 800 milhões de reais investidos este ano. (O Estado de São Paulo - 29.11.2009)

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4 RS contará com até R$ 13 bi em investimentos em parque eólico

O RS ingressou na rota de atração de projetos ligados à energia eólica. O mais recente é o da espanhola Impel, que consolidará o estado como o maior polo eólico do país. O investimento previsto é de R$ 5,2 bilhões em cinco parques para gerar 1000 MW de energia. O diretor da Impel no Brasil, Lusivaldo Monteiro, não descarta que, com todo o projeto, incluindo fornecedores, indústrias e outros prestadores de serviço, possa chegar a R$ 13 bilhões. Tapes deverá ser a sede do empreendimento, que depende, para ser efetivado, de um novo leilão de energia do governo. A negociação com o governo gaúcho vem sendo realizada há cerca de dois anos. (Zero Hora - 28.11.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Consumo de gás em queda

O consumo nacional de gás caiu 25,7% em outubro deste ano em relação a igual mês de 2008, para 38,4 milhões de m³/dia, aponta relatório da Abegás. Apesar do resultado ruim, a demanda já sinaliza sinais de recuperação, com o crescimento de 4,42% na comparação com setembro de 2009. Os setores que mais influenciaram redução em outubro foram o industrial e o elétrico, que apresentaram retração de, respectivamente, 4,86% e 81,67%. Além da desaceleração da produção industrial, a redução da utilização de usinas térmicas em decorrência do satisfatório nível dos reservatórios das hidrelétricas e a perda de competitividade do gás natural frente aos energéticos concorrentes contribuíram para os índices. Os dados mostram ainda que, de um ano ao outro, à exceção do segmento de co-geração, que apresentou crescimento de 3,2%, todos os outros apresentaram retração. A região Sudeste continua sendo a maior consumidora de gás natural com 26,4 milhões m³/dia consumidos em outubro, seguida pelas regiões Nordeste com 7,7 milhões m³/dia e Sul com 3,9 milhões m³/dia. Já as regiões Centro-Oeste e Norte consumiram, respectivamente, 233,4 mil m³/dia e 2,5 mil m³/dia. (BrasilEnergia - 27.11.2009)

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2 Preço do gás no país é dos mais altos do mundo

O gás natural, energético que já movimenta 10,3% da economia brasileira, travou a indústria nacional e, apesar da crise de demanda, mantém-se um dos mais caros do mundo. Levantamento da Abrace mostra que o gás vendido no Brasil custa em média US$ 12,46 por milhão de BTU, valor inferior apenas ao da Coreia do Sul. Enquanto o preço se mantém nas alturas, cerca de 5 milhões de m³/dia deixaram de ser consumidos desde o início deste ano. A maior parte foi substituída pelo consumo de óleo combustível, mais barato, porém mais sujo do ponto de vista ambiental. O cálculo é da Abegás. A indústria culpa a Petrobras pela desorganização no mercado de gás do país. A Petrobras tem feito leilões com as sobras do gás, o que reduziu parte do problema do preço e da oferta, mas ainda assim o país transformou em fumaça, em média, neste ano, 9,88 milhões de m³/dia nas plataformas, segundo o último relatório de acompanhamento do MME. O volume equivale 86,5% do que diariamente foi fornecido pela Comgás. (Folha de São Paulo - 29.11.2009)

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3 Gás: necessidade de capital leva à instabilidade

O alto preço do gás natural, que tem levado a uma perigosa instabilidade no setor industrial, é mais grave na comercialização do gás nacional, que abastece metade da demanda brasileira. A indústria reclama que paga, desde o início do ano passado, uma parcela fixa que integra a composição do preço final do gás natural. Essa é uma conta além do custo da commodity e do transporte e que alcança US$ 3,05 por milhão de BTU. A indústria alega que a Petrobras atribui esse valor à necessidade de remunerar os investimentos em infraestrutura, exigência do plano de expansão da oferta de gás. A Abrace contratou um estudo da Gás Energy a partir do qual questiona o tamanho dessa "necessidade" de capital, além de não entender por que tem de pagar por um investimento que ainda não foi feito. Para a Abrace, a cobrança embutida na tarifa de gás natural está "superestimada". (Folha de São Paulo - 29.11.2009)

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4 Indústria pede uma política nacional para o gás

A indústria se queixa ainda da falta de uma política nacional para o desenvolvimento do mercado de gás natural. A Abividro, grande consumidora de gás, critica a política pendular da estatal. A Nadir Figueiredo, uma das gigantes do setor, alega que os ganhos na exportação para 120 países foram zerados diante da atual política interna de preços. O Congresso Nacional aprovou a Lei do Gás, mas ainda falta consenso sobre a regulamentação que poderia versar sobre a política interna de preços. Para a indústria, a questão de fundo que conduz à atual desorganização está no uso de uma política comercial da Petrobras em vez de uma política governamental para o desenvolvimento do mercado. "A nossa briga não está no fato de a Petrobras querer ganhar dinheiro com o gás, mas na falta de uma política nacional de desenvolvimento do insumo, algo que poderia dar ao país uma política de preços que não seja a política comercial da Petrobras", critica Armando Laudorio, presidente da Abegás. Procurado, o Ministério de Minas e Energia não se pronunciou sobre as críticas da indústria. (Folha de São Paulo - 29.11.2009)

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5 MT Gás é isenta de IR

A MT Gás está desobrigada do pagamento do IR. A não obrigação é decorrente de decisão favorável à companhia, proferida pelo juiz federal da 2ª Vara de MT, Jeferson Schneider, atendendo a um processo protocolado pela companhia em 2005, contra a União. Com isso, a empresa terá menos custos o que pode refletir em benefícios para os consumidores do produto por ela distribuído. O advogado da companhia, Victor Maizman, explica que, por a empresa atuar na qualidade de monopólio, ela fica desobrigada de efetuar o pagamento. Ele lembra que antes de ajuizar uma ação que motivasse a decisão atual, a MT Gás solicitou, administrativamente, à Receita Federal, o não pagamento, justificando os motivos. Maizman complementa dizendo que esta é uma decisão inédita e que, apesar de a RF poder recorrer, abrirá precedentes no país para que outras distribuidoras solicitem o não pagamento do imposto ao governo. (Gazeta Digital - 28.11.2009)

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6 Câmara de Deputados cria frente em defesa de programa nuclear brasileiro

A Câmara de Deputados criou na última terça-feira, 24 de novembro, a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Programa Nuclear Brasileiro - PNB. O objetivo é discutir o papel estratégico da energia nuclear para o desenvolvimento do país e garantir o aporte de recursos orçamentários, humanos e materiais para o desenvolvimento e ampliação do programa. Compõem a Frente Parlamentar PNB os seguintes deputados: como presidente de honra Michel Temer (PMDB-SP); como presidente Ubiali (PSB-SP) e vice-presidentes os deputados Eduardo Gomes (PSDB-SP); Pedro Eugênio (PSDB-TO); Brizola Neto (PDT-RJ); Jô Moraes (PCdoB-MG); Ciro Pedrosa (PV-MG); Arnaldo Jardim (PPS-SP); e Ribamar Alves (PSB-MA). (CanalEnergia - 27.11.2009)

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Grandes Consumidores

1 Vale investe em infraestrutura

A Vale deve investir em torno de US$ 3,5 bilhões em empreendimentos de infraestrutura em 2010. A notícia foi confirmada ontem pelo diretor de Relações com Investidores da Vale, Roberto Castelo Branco. "Infraestrutura não é nosso principal negócio, mas é muito importante para nossa competitividade no mundo", comentou o executivo. O executivo detalhou o plano de investimentos para 2010. Do total destinado à infraestrutura, cerca de US$ 2,6 bilhões serão usados em projetos de logística e em torno de US$ 834 milhões em empreendimentos de energia. A Vale e suas empresas controladas forma o maior grupo consumidor de energia elétrica do País. A empresa integra consórcios em seis usinas hidrelétricas, que geram 1.422 megawatts de energia. Mais uma, a de Estreito, no rio Tocantins (Maranhão), deve entrar em operação no ano que vem, com capacidade para 1.087 megawatts. Com a autogeração, a Vale reduz consideravelmente seus custos de produção. (O Estado de São Paulo - 30.11.2009)

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Economia Brasileira

1 Após negociações, emprego dá sinais de retomada

O fim do ano ainda não chegou, mas já dá para comemorar a recuperação dos empregos perdidos na crise financeira que se abateu sobre o país, avaliam empresários e sindicalistas do Polo Industrial de Manaus. De setembro de 2008 até junho deste ano, a crise econômica consumiu aproximadamente 25 mil empregos no polo industrial de Manaus. "O estrago só não foi maior, porque conseguimos fazer um acordo com os governos federal, estadual e com os empresários para suspender as demissões. Se não fosse por isso, pelo menos 50 mil pessoas teriam sido demitidas no Amazonas", sustentam os sindicalistas. No caso do polo termoplástico, o acordo envolveu cerca de 40 indústrias, que se comprometeram a manter o emprego para oito mil trabalhadores em troca de renúncia fiscal do governo do Amazonas de R$ 10 milhões do ICMS sobre energia elétrica, insumo muito usado pelas indústrias do setor. Pelo acordo, as pequenas e microempresas tiveram acesso a uma linha de crédito de R$ 10 milhões para capital de giro e pagamento de impostos. (Valor Econômico - 30.11.2009)

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2 Pagamento injeta R$ 85 bi na economia

O pagamento do 13º salário injetará R$ 84,8 bilhões na economia do país neste final de ano, beneficiando cerca de 69,92 milhões de pessoas, segundo estimativa do Dieese. O cálculo engloba os trabalhadores registrados, inclusive os domésticos, e os beneficiários da Previdência Social, da União e dos Estados. Por região, a Sudeste receberá a maior parte -51,8%, ou R$ 43,9 bilhões. No Estado de São Paulo serão pagos cerca de R$ 26,3 bilhões, 31% do total do país e 60% da região Sudeste. Quem tiver dívidas deve aproveitar o recebimento do 13º para quitá-las. (Folha de São Paulo - 28.11.2009)

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3 Confiança maior eleva crédito e prestações

Passada a crise, lojistas, empresas de cartão, bancos e financeiras estão apostando no crédito e na extensão dos prazos de pagamento para elevar os volumes das vendas ainda em 2009. O objetivo é aproveitar o momento de forte confiança do consumidor e dar condições favoráveis de prazos e de juros para "desobstruir" o consumo represado. Segundo especialistas, a recuperação do emprego e da renda estimulam o consumidor a assumir novas dívidas. Ao mesmo tempo, a queda na inadimplência impele bancos e financeiras, que passaram o ano retraídos, a "abrir as torneiras". No consumo, a inadimplência até 90 dias cai pelo oitavo mês seguido - saiu de 10,3%, em março para 7,4% em outubro. Os juros do financiamento ao consumo recuaram do pico de 73% ao ano, em dezembro, para 50% em outubro. "Há uma tentativa de estimular a tomada de crédito com prazos maiores, de modo que a prestação caiba na renda do consumidor com facilidade", disse Armando Castelar, especialista em crédito da UFRJ. (Folha de São Paulo - 28.11.2009)

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4 É um sinal para evitar euforia, diz Meirelles

O presidente do BC, Henrique Meirelles, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, minimizaram o efeito da moratória de Dubai para a economia mundial e para o Brasil em particular. Para o presidente do BC, o Brasil tem todo o "arsenal de medidas" pronto para combater eventuais crises e está bem preparado para enfrentar oscilações potenciais no nível de aversão ao risco do mercado internacional. Mesmo assim, Meirelles alertou para o excesso de otimismo visto nos mercados nas últimas semanas. "É um sinal para evitar o excesso de euforia. O problema dessa euforia é quando se acha que não há problema nenhum. E daí, no primeiro problema, acontece exatamente o efeito contrário", disse. Meirelles afirmou que a crise mostrou que a integração de informações é vital para as economias. Em jantar anteontem com banqueiros, Mantega disse acreditar que a crise em Dubai não terá impacto importante nos mercados e que quase não será sentida no país. (Folha de São Paulo - 28.11.2009)

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5 Otimismo com Brasil traz preocupação com "bolha" de investimento

O clima de otimismo crescente em relação ao Brasil é um dos riscos apontados por profissionais do mercado que se reuniram neste sábado para discutir o potencial do mercado acionário brasileiro e os planos de ter 5 milhões de acionistas em 2014, de uma base atual de 555 mil. Temendo a formação de uma "bolha Brasil" que pode não se sustentar e atrapalhar os planos de finalmente, e mais uma vez, tentar formar um mercado acionário sólido no país, cerca de 300 analistas e dirigentes de empresas participaram do 1o Congresso do Instituto Nacional de Investidores. (Reuters - 28.11.2009)

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6 Fazenda eleva para 10,35% projeção para taxa Selic

Apesar de criticar abertamente as análises feitas pelos economistas do mercado financeiro de que o BC vai elevar os juros em 2010, o Ministério da Fazenda resolveu subir de 8,75% para 10,35% a sua projeção para a taxa Selic ao final do ano que vem. A estimativa para o crescimento do PIB foi elevada de 4,5% para 5%, com perspectiva de expansão maior da atividade econômica como resultado das medidas de estímulo fiscal. A estimativa de crescimento para este ano foi mantida em 1%. Os parâmetros econômicos são elaborados pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Pelos novos parâmetros, a taxa Selic média, acumulada em 2010, foi elevada de 8,71% ao ano para 9,18% ao ano. No texto original que acompanhava a Proposta de Lei do Orçamento, enviado no final de agosto, o governo esperava que a taxa Selic atingisse média anual de 9,98% para 2009 e de 8,71% para 2010 e ressaltava que o mercado projeta taxas de juros médias de 9,81% para 2009 e de 8,9% para 2010. (Gazeta Digital - 29.11.2009)

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7 Novas reduções de IPI causarão impacto de R$2,2 bi nos cofres públicos

Com a desoneração do IPI de móveis anunciada na última semana pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo deixará de arrecadar R$ 2,2 bilhões. Se também for levada em conta a diminuição de impostos para os produtos da linha branca, o impacto chega a R$ 2,32 bilhões nos próximos sete meses. Desse total, R$ 1,77 bilhão corresponde ao que o governo deixará de arrecadar em 2010, caso não haja novas desonerações. As novas desonerações ampliaram a renúncia fiscal para R$ 25,66 bilhões neste ano. Antes do anúncio das novas medidas, o impacto estava estimado em R$ 25,2 bilhões. Se forem consideradas apenas as medidas diretamente relacionadas à crise econômica, as reduções de impostos neste ano atingem R$ 15,86 bilhões. (Jornal do Brasil - 29.11.2009)


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8 Governo aumenta previsão de crescimento em 2010, mas reduz reajuste do mínimo

O governo revisou para 5% a projeção de crescimento econômico no próximo ano, mas também elevou a previsão para a taxa de juros e reduziu a estimativa de salário mínimo. Os números constam da atualização dos parâmetros do projeto de lei do Orçamento de 2010, enviado nesta semana ao Congresso pelo Ministério do Planejamento. A previsão para a inflação oficial, medida pelo IPCA, passou de 4,33% para 4,42%. De acordo com o último boletim Focus, as instituições atualmente preveem que o índice feche 2010 em 4,43%. Apesar das perspectivas de crescimento econômico, o governo reduziu a estimativa em relação à proposta originalmente enviada ao Congresso. De R$ 505,90, o salário mínimo passou para R$ 505,55. A entrada de dólares no país nos últimos meses também interferiu nas estimativas para o câmbio no ano que vem. A cotação média da moeda norte-americana em 2010 caiu de R$ 2,01 para R$ 1,72, abaixo até do que acreditam os analistas financeiros, que estimam o dólar a R$ 1,74. (Agência Brasil - 28.11.2009)

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9 Oferta de empregos no país deve dobrar em 2010, diz Lupi

Em 2010, o Brasil terá capacidade para gerar cerca de 2 milhões de postos de trabalho. A expectativa é do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Segundo ele, se esse número se concretizar, significará praticamente o dobro do total de empregos gerados neste ano. Para novembro, Lupi espera novo recorde mensal, com mais 140 mil empregos formais, conforme levantamento do Caged. De acordo com as projeções, o PIB pode atingir taxa entre 7% e 8%, acima, portanto, das previsões do mercado que apontam aumento de 5%. "Ao contrário dos pessimistas, eu sou um otimista nato", afirmou o ministro. (Agência Brasil - 27.11.2009)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial tinha pequena alta pouco depois das 10 horas. A moeda subia 0,05%, saindo a R$ 1,7430 na compra e a R$ 1,7450 na venda. Os contratos de dezembro negociados na BM & F subiam 0,17% e estavam a R$ 1,744. Na sexta-feira passada, o dólar declinou 0,34%, cotado a R$ 1,742 para compra e a R$ 1,744 para venda. (Valor Online - 30.11.2009)

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Internacional

1 Argentina: governo espera que tratado de integração com Chile atraia investimentos

O Contrato de Integração de Mineração entre Argentina e Chile deve gerar para os próximos anos um volume de investimentos superior a 30.000 milhões de pesos na exploração e desenvolvimento de projetos produtivos na área de fronteira, segundo informou a Secretaria de Mineração. O Convênio se firmou durante o IV Encontro Minero Chileno-Argentino, organizado pela Câmara Chileno-Argentina de Comercio. "O projeto binacional é a primeira experiência que fizemos juntos e abre a possibilidade de desenvolvimento de muitos outros projetos em uma fronteira mundialmente reconhecida pelo potencial mineral", disse o secretário de Mineração, Jorge Mayoral. (El Inversor Energético y Minero - 27.11.2009)

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2 Colômbia: governo alerta e incentiva economia de energia

Ainda que os reservatórios colombianos se mantenham em níveis estáveis, a chegada do verão tem despertado um certo alarme para que se evite o racionamento. "Essa semana já se observou um movimento de esvaziamento de alguns reservatórios" afirmou o presidente Álvaro Uribe, e pediu ainda aos seus governadores que fiquem atentos já que esse verão será longo e intenso. Já é a segunda vez que o presidente colombiano convida a população a economizar energia antes do início do verão, que, de acordo com o Ideam da Colômbia, será severo. (Portafolio - 29.11.2009)

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3 China tem de gerar ''uma Inglaterra'' por ano

Com 20% da população do planeta e um ritmo de crescimento que se mantém alto mesmo em tempos de crise global, a China tem de aumentar a sua geração de energia a cada ano, numa extensão que supera toda a capacidade instalada da Inglaterra. Só no ano passado a China teve de construir 90,5 GW de geração, mais que os 79 GW de capacidade total dos britânicos. Maior poluidor do mundo, a China também tem a maior capacidade instalada para produção de energia renovável - 76 GW -, graças principalmente a pequenas hidrelétricas, que produziam 60 GW, segundo dados relativos a 2008.O grande problema é que 70% da energia gerada no país vêm do carvão, de longe o mais poluente dos combustíveis fósseis. As autoridades de Pequim sabem que esse ritmo é insustentável e, por isso, elevaram o desenvolvimento de fontes renováveis de energia ao topo de suas prioridades. (O Estado de São Paulo - 28.11.2009)

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4 Irã anuncia construção de 10 usinas

O governo iraniano anunciou ontem que planeja construir dez novas usinas de enriquecimento de urânio, em um claro gesto de desafio às potências ocidentais após a censura AIEA, na sexta-feira. Segundo a emissora estatal do Irã, a IRIB, as obras para cinco das novas usinas começarão em dois meses. Para as outras cinco, o início demorará um pouco mais, pois ainda é necessário escolher o local de construção. O presidente Mahmoud Ahmadinejad afirmou que, com as usinas, seu país dever produzir entre 250 e 300 toneladas de combustível nuclear ao ano. "Temos uma abordagem amigável com o mundo, mas não deixaremos ninguém prejudicar os direitos do Irã", disse. (O Estado de São Paulo - 30.11.2009)

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5 Usina em Angola terá a tecnologia da ETH

A Biocom, usina que a Odebrecht está construindo em Angola, terá a mesma tecnologia avançada utilizada pela ETH Bionergia, segundo o representante da Odebrecht no Conselho de Gerência da Biocom, Wolney Ernesto Longhini. Segundo ele, a experiência que a ETH adquiriu neste setor será implantada também em Angola. Longuini disse que a usina terá investimentos de US$ 260 milhões nos próximos quatro anos e que a Odebrecht terá 40% da empresa. Atualmente, 90% dos equipamentos já foram adquiridos e cerca de 10% deles já foram transferidos para Angola. A montagem da usina será realizada no primeiro semestre de 2010. (O Jornal do Commercio - 30.11.2009)

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6 Etanol de segunda geração

A dinamarquesa Inbicon, subsidiária da Dong Energy, inaugurou a primeira fábrica de etanol de segunda geração, a partir de resíduos agrícolas. Localizada em Kalundborg, a biorrefinaria será capaz de processar 30 mil t/ano de palha de trigo anualmente e produzir 5,4 milhões de litros de bioetanol. O processo utiliza enzimas especiais para liberar os açúcares presentes na celulose, depois de um pré-tratamento da palha feito através da explosão a vapor. A grande vantagem do etanol 2G é a redução da emissão de CO2 durante a cadeia produtiva de até 90% em relação a combustíveis convencionais. (BrasilEnergia - 27.11.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MACHADO, Antônio C.F.. "Leilões realizados pela CCEE exigem constante evolução de metodologia e sistemas". CanalEnergia . Rio de Janeiro, 27 de novembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 PIRES, Adriano; Holtz, Abel. "Navegar é preciso, mas com bússola". O Estado de São Paulo. São Paulo, 30 de novembro de 2009.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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