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IFE: nº 2.622 - 24 de novembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Brasil e Argentina querem iniciar estudos de viabilidades de Garabi até meados de 2010
2 Belo Monte: GDF Suez sugere que entrada em operação inicie em 2016
3 UHE Salto Pilão inicia operação em teste de 91,1 MW
4 UHE Campos Novos compensa municípios por utilização de recursos hídricos
5 Casa Civil já tem nomes para diretoria da Aneel
6 Artigo de George Vidor: "Antibruxas"
7 Editorial do Valor Econômico: "População ainda espera as explicações do apagão"
8 Artigo de Ricardo Lima: "Falsas Acusações"
9 Curtas

Empresas
1 Rede Energia perde observação negativa e tem ratings elevados pela Fitch
2 Cteep e Cemat pagarão R$ 1,9 mi em multas
3 Escelsa tem multa reduzida

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 GESEL: Nivalde de Castro comenta apagões no Rio
2 Blecaute en bairros do Rio de Janeiro
3 Blecaute afeta bairros de São Paulo

4 ONS: relatório sobre o apagão até o dia 16 de dezembro

5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,04%

6 Sul: nível dos reservatórios está em 96,73%

7 NE apresenta 63,08% de capacidade armazenada

8 Norte tem 49,39% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 Ibama multa INB em R$ 1 mi

Bioeletricidade e Eólica
1 Usina Cerradão: autorização para testar planta de cogeração
2 Destilaria Alcídia explora termelétrica movida a bagaço de cana

Gás e Termelétricas
1 Sem gás, UTE Mário Covas tem indisponibilidade de 100%

Grandes Consumidores
1 Produção de alumínio em queda

Economia Brasileira
1 Exportações têm recuo de 14,9% no mês
2 Superavit dos EUA com o Brasil tem alta de 284%

3 Commodities passam a dominar as exportações
4 Apesar de IOF, investimento externo em títulos é recorde
5 Depósitos judiciais evitam nova queda na arrecadação
6 Meirelles: reservas próprias dão mais margem de manobra ao país
7 Mercado aumenta levemente previsão de inflação do Brasil em 2010
8 Crise financeira leva 3,5 milhões a terem dívida acima de R$ 5 mil
9 Parcela da dívida pública vinculada à Selic volta a subir em outubro
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: análise do potencial hidrelétrico é tema de encontro
2 Argentina venderá mais caro gás boliviano

Biblioteca Virtual do SEE
1 VIDOR, George. "Antibruxas". O Globo. Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2009.
2 EDITORIAL. "População ainda espera as explicações do apagão". Valor Econômico. São Paulo, 23 de novembro de 2009.

3 LIMA, Ricardo. "Falsas Acusações". CanalEnergia. Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Brasil e Argentina querem iniciar estudos de viabilidades de Garabi até meados de 2010

Os presidentes de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Cristina Kirchner, acertaram um cronograma para o projeto da hidrelétrica binacional de Garabi. A expectativa é que os estudos de viabilidade da usina e de um segundo empreendimento sejam iniciados no segundo trimestre de 2010. Em comunicado conjunto, os mandatários determinaram que as estatais Eletrobrás e Ebisa constituam um esquema associativo para desenvolver o empreendimento, além de iniciarem as prospecções para o financiamento. Eles pediram que as autoridades dos dois países "maximizem os esforços para obtenção das licenças e autorizações necessárias à viabilização desses projetos". O projeto das duas usinas de Garabi, no rio Uruguai, prevê cerca de 2 mil MW. Os dois países estão estudando nova modalidade de intercâmbio, a chamada "energia de acumulação", que, segundo o comunicado, se utilizada, poderá regularizar a operação da térmica de Uruguaiana. (CanalEnergia - 23.11.2009)

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2 Belo Monte: GDF Suez sugere que entrada em operação inicie em 2016

A GDF Suez sugeriu que Belo Monte (PA, 11.233 MW) inicie sua entrada em operação em 2016 e não em 2014 como previsto no edital do leilão da usina. A contribuição foi enviada à Aneel durante período de audiência pública. Nesse período, a data do leilão ainda estava marcada para o dia 21 de dezembro, e a licença prévia era aguardada para o último dia 16. No texto, a GDF Suez justifica que "é impraticável o início da geração comercial em 2014 para uma obra deste porte e complexidade, mesmo para a casa de força secundária". Segundo a empresa, as obras do barramento precisam ocorrer no início da estiagem e é inviável que isso aconteça já na estiagem de 2010. "Esta inviabilidade decorre das várias atividades - projeto básico, sondagens, contratação de obras civis e equipamentos - e licenças que são necessárias para viabilizar o início das obras", continua o documento. (CanalEnergia - 23.11.2009)

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3 UHE Salto Pilão inicia operação em teste de 91,1 MW

A Aneel autorizou o início da operação em teste da unidade geradora 2, de 91,1 MW, da hidrelétrica Salto Pilão. Localizado nos municípios de Lontras, Apiúna e Ibirama, em Santa Catarina, o empreendimento pertence ao Consórcio Empresarial Salto Pilão. A UTE Marituba também obteve autorização para iniciar testes na unidade geradora 3, que tem 12 MW de potência instalada. A usina está localizada no município de Igreja Nova, em Alagoas, e pertence à Usina Caeté S.A. - Filial Marituba. Ambas as empresas terão 60 dias após os testes para enviar relatório à Aneel confirmando ou corrigindo a potência estimada das turbinas. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União da última sexta-feira, 20 de novembro. (CanalEnergia - 23.11.2009)

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4 UHE Campos Novos compensa municípios por utilização de recursos hídricos

A Hidrelétrica Campos Novos já destinou a quantia de R$ 38,836 milhões aos quatro municípios de sua área de abrangência, ao estado de Santa Catarina e a órgãos do governo federal. O valor é referente ao montante acumulado em 31 meses de repasse a título de Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH). Os recursos são destinados aos municípios de Campos Novos, Celso Ramos, Abdon Batista e Anita Garibaldi, áreas ocupadas parcialmente pelo reservatório da usina, os Ministérios de Meio Ambiente, de Minas e Energia e da Ciência e Tecnologia, além de Santa Catarina. O valor do repasse é variável, pois está condicionado à quantidade de energia gerada. Em média, os quatro municípios recebem mensalmente cerca de R$ 650 mil. (CanalEnergia - 23.11.2009)

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5 Casa Civil já tem nomes para diretoria da Aneel

A Casa Civil deve enviar ao Senado Federal ainda nesta semana os nomes do engenheiro Edvaldo Santana e do advogado Julião Coelho para comporem a diretoria da Aneel a partir do próximo ano. Segundo apurou o Valor, os dois já aceitaram os convites feitos pelo MME e pela própria Casa Civil. Existe agora uma corrida contra o tempo, já que a partir do dia 22 de dezembro a agência ficará sem dois dos seus cinco diretores, o que pode travar a pauta dos processos que tramitam na Aneel. Os diretores Edvaldo Santana, que está sendo reconduzido, e Joísa Campanher Dutra Saraiva já não estão mais sendo sorteados para relatar processos em função do fim de seus mandatos. Com essa situação, os outros diretores estão ficando sobrecarregados e a tendência é que os processos comecem a demorar mais para ser analisados. (Valor Econômico - 24.11.2009)

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6 Artigo de George Vidor: "Antibruxas"

Em artigo publicado no jornal O Globo, George Vidor analisa a possibilidade de um sistema de emergência para apagões como o do último dia 10. Segundo o autor, "instalar novas linhas de transmissão 'sobressalentes' ficaria caro demais, e acabaria onerando as tarifas pagas pelos consumidores de energia. O mais adequado, na opinião de alguns especialistas, seria a utilização de usinas próximas aos centros de consumo que se dedicariam ao fornecimento de energia, em situações de emergência, para hospitais, quartéis, trens, metrôs, iluminação de ruas, áreas de grande movimento comercial". Vidor avalia ainda as especificidades da geração de energia através do bagaço da cana de açúcar: "é um tipo de energia que, se não é capaz de evitar apagões, permite que localidades próximas às usinas restabeleçam o fornecimento rapidamente", afirma. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 24.11.2009)

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7 Editorial do Valor Econômico: "População ainda espera as explicações do apagão"

Em editorial, o Valor Econômico cobra uma explicação plausível sobre as causas que deixaram mais de 50 milhões de brasileiros na escuridão. O editorial aguardava um relatório sobre as causas do apagão, que foi adiado novamente. O diretor-presidente do ONS, Hermes Chipp, assegurou que não houve falhas operacionais ou de manutenção dos equipamentos, e que não há um sistema de energia que seja imune a blecautes. O ONS trabalha com duas hipóteses para o curto-circuito com descarga elétrica que provocou o apagão: condições climáticas desfavoráveis e descarga elétrica. Cabe ao governo, portanto, dar respostas às várias indagações que ficaram no ar. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 24.11.2009)

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8 Artigo de Ricardo Lima: "Falsas Acusações"

Em artigo ao CanalEnergia, Ricardo Lima, presidente da ABRACE, criticou o fato de que a imprensa tem dado ouvidos a opiniões sobre as causas do apagão que, se analisadas com algum rigor técnico, não fazem o menor sentido. Nesse sentido, ele esclarece que o mercado livre não é responsável pelo apagão e que após o racionamento de 2001 e 2002, devido às sobras de energia, alguns consumidores conseguiram descontos da ordem de 30% no mercado livre em comparação com as tarifas que pagavam às distribuidoras. Lima lembra ainda que é a indústria tem na energia elétrica um de seus principais insumos produtivos para gerar empregos e contribuir com o desenvolvimento econômico do país, nunca para especular. Além disso, para o presidente da ABRACE, é claro que as geradoras - sejam estatais ou privadas - participam do mercado livre por livre e espontânea vontade, com base em suas próprias estratégias de negócios e se beneficiaram dele não só logo após o racionamento. Ele finaliza dizendo que uma maior transparência nos investimentos do setor poderia contribuir no esclarecimento das causas do blecaute. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 24.11.2009)


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9 Curtas

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras para empreendimentos de transmissão em Mato Grosso do Sul. A decisão favorece a Monteverde Agro-Energética, que realizará a passagem da LT que interligará as subestações UTE Monteverde e Dourados Santa Cruz. Com extensão de 14 quilômetros, a área de terras está localizada nos municípios de Ponta Porã e Dourados. (CanalEnergia - 23.11.2009)

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Empresas

1 Rede Energia perde observação negativa e tem ratings elevados pela Fitch

A Fitch removeu nesta segunda-feira, 23 de novembro, a observação negativa atribuída aos ratings da Rede Energia e das subsidiárias Celpa e Cemat. A agência classificadora também elevou os ratings da holding e das duas empresas. Para a proposta de emissão de debêntures da Rede Energia, no valor de até R$ 370 milhões e prazo de cinco anos, a Fitch atribuiu o rating nacional de longo prazo 'B(bra)'. Os rendimentos da emissão serão utilizados para o pagamento da dívida de curto prazo. A agência classificadora teve elevados, de 'CCC (bra)' para 'B (bra)', o rating nacional de longo prazo da Rede. A Fitch também atribuiu 'B-', de 'CCC (bra)' os ratings de probabilidade de inadimplência do emissor em moeda local e estrangeira da holding. Já a IDR de longo prazo da emissão de notas perpétuas, no montante de US$ 575 milhões, foi elevada de "CCC" para 'B-'. Para a Celpa e Cemat, foi atribuído o rating nacional de longo prazo 'BBB(bra)'. (CanalEnergia - 23.11.2009)

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2 Cteep e Cemat pagarão R$ 1,9 mi em multas

A Aneel negou recursos de Cteep e Cemat que recorreram de multas aplicadas pela fiscalização da agência. Com as decisões, foi mantida multa de R$ 1,785 milhão aplicada à Cteep por conta da explosão de um disjuntor de uma subestação que resultou na interrupção do fornecimento em regiões comerciais da capital paulista em 2008. Já a Cemat terá que pagar a multa de R$ 123,064 mil aplicada pelo descumprimento das metas do programa Luz para Todos. (CanalEnergia - 23.11.2009)

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3 Escelsa tem multa reduzida

A Aneel acatou parcialmente o pedido de reconsideração da Escelsa, com redução da multa, que passou de R$ 783,495 mil para R$ 250,718 mil. A distribuidora havia sido notificada por não ter repassado à Secretaria do Tesouro Nacional os valores relativos ao Encargo de Capacidade Emergencial e por ter deixado de faturar os valores devidos de clientes beneficiados por liminares judiciais. A decisão ocorreu após comprovação do repasse do encargo à STN. Segundo a Aneel, as advertências foram mantidas em razão de não-conformidades encontradas nas áreas econômica-financeira e contábil da concessionária. (CanalEnergia - 23.11.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 GESEL: Nivalde de Castro comenta apagões no Rio

Segundo o coordenador do Grupo de Estudos do Setor de Energia Elétrica (Gesel) da UFRJ, professor NIvalde José de Castro, os apagões que atormentam os moradores do Rio de Janeiro estão acontecendo com frequência devido à falta de investimentos da Light. Ele afirma, ainda, que esses blecautes não têm nenhuma relação com o apagão ocorrido há 15 dias atrás. O especialista prevê um verão difícil, com muitos pequenos apagões no Rio. "O que acontece hoje no Rio de Janeiro é o aumento do consumo e o fato de a capacidade da distribuição de energia elétrica não estar devidamente equacionada. A rede não suporta essa demanda. Se já começou assim, a previsão é de que os problemas continuem acontecendo no verão. Pois não tem como esses investimentos serem feitos a curto prazo, não é algo simples e nem rápido. Isso é um mau sinal. O verão irá nos atormentar em janeiro e fevereiro", alerta. (Extra - 24.11.2009)

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2 Blecaute en bairros do Rio de Janeiro

Parte dos bairros de Ipanema e Leblon, na zona Sul do Rio, ficou sem energia elétrica durante o dia de ontem. A concessionária Light informou ter interrompido o fornecimento de energia "por questões de segurança" e que o corte afetou pouco mais de 12 mil clientes, entre residenciais e comerciais. Lojas, escritórios, clínicas e academias foram afetadas na região, uma das de maior poder aquisitivo na cidade. A Light diz ter feito o corte por volta das 15h, mas, na parte da manhã, já havia relatos de clientes sem energia elétrica em Ipanema. A concessionária não informou a razão da falta de luz antes de sua intervenção. A empresa disse que realizou o corte à tarde porque detectou "um defeito" em sua rede subterrânea -na região, os cabos estão quase todos sob o solo. Segundo a Light, 45 equipes de emergência foram mobilizadas para resolver o problema, ou quatro vezes o efetivo normal em uma situação como essas. Até o final da noite, ainda havia locais sem energia. (Folha de São Paulo - 24.11.2009)

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3 Blecaute afeta bairros de São Paulo

Parte da região central de São Paulo voltou a enfrentar problemas com a falta de energia elétrica na noite de ontem. Os bairros do Paraíso e da Aclimação, entre o centro e a zona sul, ficaram sem abastecimento por ao menos quatro horas. Os bairros de Santa Ifigênia, Luz e outros do centro ficaram sem luz por ao menos seis minutos. A Eletropaulo, responsável pelo abastecimento de energia na capital, não tinha uma estimativa na noite de ontem de quantas pessoas haviam sido atingidas nessas regiões. De acordo com a empresa, foram dois problemas distintos que provocaram o desabastecimento, mas nada relacionado ao apagão ocorrido na semana retrasada. Na situação mais grave ontem em São Paulo, no Paraíso e na Aclimação, segundo a Eletropaulo, a interrupção do fornecimento ocorreu por causa do rompimento de um cabo de transmissão. A outra pane ocorreu, segundo a Eletropaulo, das 21h29 às 21h35 por um problema na subestação da Cteep na alameda Glete. O problema teria ocorrido na saída da energia da subestação para a rede, mas as causas não eram conhecidas. A Eletropaulo informou que desconhecia a falta de luz em outras áreas. (Folha de São Paulo - 24.11.2009)

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4 ONS: relatório sobre o apagão até o dia 16 de dezembro

O ONS ganhou prazo extra e deverá entrar o relatório sobre o apagão ocorrido no último dia 10 até o dia 16 de dezembro. O documento apontando as causas exatas do acidente seria divulgado nesta segunda-feira (23/11), mas ainda não foi concluído, informou o ONS por meio de sua assessoria de imprensa. O relatório será enviado ao MME e à Aneel onde será analisado por comissões especiais que tratarão a respeito de questões relacionadas ao blecaute. Um dos focos da análise do relatório será a causa do blecaute, mas a prioridade do estudo é elaborar formas para diminuir os efeitos e reduzir o tempo de recomposição do SIN. Recentemente, o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, adiantou que o relatório trabalha com duas hipóteses para a causa do blecaute. A primeira delas é descarga atmosférica, que teria atingido um isolador e causado o primeiro curto. A segunda hipótese seria de que água da chuva acumulada nos isoladores reduziram a capacidade de isolamento, causando uma sobretensão nas fases sãs da linha, superiores a suportabilidade dos equipamentos, o que rompeu o sistema. (BrasilEnergia- 23.11.2009)

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5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,04%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,04%, apresentando queda de 0,04% em relação à medição do dia 21 de novembro. A usina de Furnas atinge 82,95% de volume de capacidade. (ONS - 24.11.2009)

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6 Sul: nível dos reservatórios está em 96,73%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,63% em relação à medição do dia 21 de novembro, com 96,73% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 96,39% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 24.11.2009)

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7 NE apresenta 63,08% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,13% em relação à medição do dia 21 de novembro, o Nordeste está com 63,08% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 63,93% de volume de capacidade. (ONS - 24.11.2009)

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8 Norte tem 49,39% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 49,39%, apresentando alta de 0,46% em relação à medição do dia 21 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 31,05% do volume de armazenamento. (ONS - 24.11.2009)

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Meio Ambiente

1 Ibama multa INB em R$ 1 mi

O Ibama autuou na semana passada a INB, empresa que explora a mina de urânio no município de Caetité, por descumprimento de condicionantes da licença ambiental. Segundo o órgão, a condicionante 1.4 da licença de operação determina o imediato informe ao Ibama de qualquer acidente ocorrido no empreendimento. Por este motivo, a INB foi multada no valor de R$ 1 milhão. O Ibama também notificou a empresa a apresentar relatório detalhado sobre o acidente na URA, envolvendo vazamento de solvente orgânico com urânio no dia 28 de outubro de 2009. Este relatório circunstanciado, de acordo com a equipe técnica, deve conter a análise de todos os efeitos decorrentes, das medidas de controle e o monitoramento do ocorrido. Após vistoria na área do acidente, técnicos do órgão ambiental constataram a efetividade do vazamento do solvente orgânico contendo urânio, que transbordou dos tanques de processamento para a caixa de brita. Devido à forte chuva, esse material transbordou ainda para o sistema de drenagem das águas pluviais, atingindo a canaleta de drenagem, que direciona a água para a Barragem do Córrego do Engenho. Como resultado, o Ibama constatou a contaminação de 15 m³, retirado da caixa de brita, e 33 m³ de solo contaminado da caneleta de drenagem. (CanalEnergia - 23.11.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Usina Cerradão: autorização para testar planta de cogeração

A Usina Cerradão (25MW) está autorizada a operar em regime de testes sua planta de cogeração de bagaço de cana, no município de Frutal (MG). A termelétrica demandou, ao todo, R$ 168 milhões em investimentos. Da capacidade total da usina, 9 MW serão usados para consumo interno das máquinas de produção de etanol. A companhia, porém, só deverá exportar 8,8 MW, devido à capacidade limitada da linha de transmissão. A ideia da empresa, no entanto, é ampliar a capacidade do sistema de produção. A capacidade de produção da usina é de 750 mil l/d de hidratado e 400 mil l/d de álcool anidro. A autorização foi publicada nesta segunda-feira (23/11) no Diário Oficial da União. (BrasilEnergia- 23.11.2009)

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2 Destilaria Alcídia explora termelétrica movida a bagaço de cana

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a Destilaria Alcídia para atuar como produtora independente de energia. A companhia vai explorar a termelétrica Alcídia, localizada no município de Teodoro Sampaio, em São Paulo. A usina utilizará o bagaço de cana como combustível e ampliou a potência de 4 MW para 38,1 MW. (CanalEnergia - 23.11.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Sem gás, UTE Mário Covas tem indisponibilidade de 100%

A Aneel determinou ao ONS considerar 100% indisponível a térmica Mário Covas (MT-480 MW), antiga Termocuiabá, da Pantanal Energia, segundo despacho publicado no DOU desta segunda-feira, 23 de novembro. A usina está sem contrato de fornecimento de gás natural, que vinha da Bolívia, que suspendeu o envio do combustível. A térmica servia de lastro para os contratos de Furnas, mas a Aneel explicou que ela poderá ser substituída por outras usinas sem prejudicar os compromissos da estatal. (CanalEnergia - 23.11.2009)

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Grandes Consumidores

1 Produção de alumínio em queda

Por conta da paralisação da Valesul e da redução de um terço na fundição da Alcoa em Poços de Caldas (MG) e retração na Albrás e Novelis Aratu, a produção brasileira de alumínio fechou outubro com queda de 15,5% sobre o mesmo mês em 2008. O volume do mês somou 119,7 mil toneladas. No acumulado do ano, conforme os dados da Abal, entidade do setor, a quantidade de metal produzido atingiu 1,274 milhão de toneladas, o que significou retração de 8,1% no período. (Valor Econômico - 24.11.2009)

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Economia Brasileira

1 Exportações têm recuo de 14,9% no mês

A balança comercial teve superavit de US$ 345 milhões na terceira semana de novembro (entre os dias 16 e 22). As exportações somaram US$ 2,907 bilhões, enquanto as importações atingiram US$ 2,562 bilhões no período. Em relação à segunda semana do mês, a média das exportações caiu 11%. Nas importações, o recuo foi de 21,4%. Nas três semanas deste mês, o superavit atinge US$ 363 milhões, com vendas externas de US$ 8,789 bilhões e compras de US$ 8,426 bilhões. Comparando o desempenho de novembro de 2008, a queda nas exportações é de 14,9%, enquanto as importações cederam 8,2%. O volume total das exportações brasileiras atingiu US$ 134,668 bilhões entre janeiro e novembro, 24,4% inferior ao registrado no mesmo período de 2008. As importações no acumulado do ano foram de US$ 111,706 bilhões, uma contração de 28,6% se comparado com o total comprado no período de janeiro à terceira semana de novembro no ano passado. No acumulado deste ano, o saldo é positivo em US$ 22,962 bilhões. (Valor Econômico - 24.11.2009)

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2 Superavit dos EUA com o Brasil tem alta de 284%

O Brasil vem perdendo espaço no comércio com os Estados Unidos graças a uma combinação que, segundo especialistas, envolve a valorização do real, a perda de competitividade das empresas, a alta carga tributária brasileira, a falta de política comercial e a própria crise da economia norte-americana. Pelos dados do governo norte-americano, os Estados Unidos acumulam superavit de US$ 4 bilhões com o Brasil até setembro, um aumento de 284% em relação ao mesmo período de 2008. Essa diferença não é reflexo de uma invasão de produtos norte-americanos no Brasil, mas de uma queda mais acentuada nas vendas brasileiras para os EUA. Enquanto as exportações brasileiras tiveram queda de 37%, as importações de bens norte-americanos pelo Brasil recuaram 23%. Com isso, o Brasil, que em 2004 era o 14º país que mais vendia para os EUA, hoje é o 16º. Por usar metodologia diferente, que não leva em conta custos como frete e seguro, o Ministério do Desenvolvimento calcula em US$ 3,5 bilhões o deficit do país até setembro. (Folha de São Paulo - 24.11.2009)

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3 Commodities passam a dominar as exportações

As commodities vêm ganhando cada vez mais espaço nas exportações brasileiras, ocupando território especialmente dos produtos de média intensidade tecnológica, segundo o Ipea. Historicamente, esses produtos representam em torno de 40% dos bens vendidos pelo Brasil para o exterior, mas nos primeiros quatro meses deste ano eles chegaram a 51% - ante 43% em todo o ano passado. O principal motivo para essa arrancada das commodities foi o crescimento das vendas para a China, que são concentradas nesses produtos, ao contrário dos EUA, que importam mais manufaturados. A exportação brasileira para a China cresceu 18% até setembro. Outro motivo de avanço das commodities é o fato de o preço de algumas, que caíram na crise, terem voltado a se valorizar. Para o Ipea, ainda é cedo para saber se o predomínio das commodities é um efeito de curta duração decorrente da crise global ou se é uma decorrência de longo prazo. (Folha de São Paulo - 24.11.2009)

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4 Apesar de IOF, investimento externo em títulos é recorde

O investimento estrangeiro em títulos públicos bateu novo recorde em outubro, mês em que o governo passou a cobrar 2% de IOF nessas aplicações. Segundo o Tesouro Nacional, os não residentes já são donos de 7,68% dos papéis da dívida negociados no país. Em outubro, com queda pelo segundo mês consecutivo, a dívida em títulos públicos somou R$ 1,47 trilhão. O valor da aplicação feita por estrangeiros ultrapassou pela primeira vez os R$ 100 bilhões Esses títulos são os mesmos que as pessoas físicas residentes no país podem comprar por meio do Tesouro Direto. Nesse caso, no entanto, o estoque das aplicações alcança hoje apenas R$ 3 bilhões. A queda na dívida em títulos no mês passado se deve, principalmente, ao vencimento de papéis prefixados, o que sempre ocorre no início de cada trimestre. Outro fator é a volatilidade no mercado de títulos, o que leva o governo a frear a emissão de dívida. A queda na Selic e a desvalorização do dólar ainda ajudaram a reduzir para 10,4% ao ano o valor que o governo paga para remunerar os títulos. (Folha de São Paulo - 24.11.2009)

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5 Depósitos judiciais evitam nova queda na arrecadação

Depois de acumular 11 meses consecutivos de retração, a arrecadação federal cresceu 0,9% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado positivo, só foi possível devido à contabilização de depósitos judiciais no total de R$ 5 bilhões. Devido à recuperação da economia, a Receita espera novos resultados positivos nos próximos meses. Em outubro, também entraram R$ 776 milhões referentes aos primeiros pagamentos do parcelamento de dívidas com a União, conhecido como "Refis da Crise". A previsão do fisco a partir de novembro é de expansão, pois a retração das receitas começou justamente no penúltimo mês de 2008. Além da retomada da atividade econômica, que se reflete no melhor desempenho no recolhimento de tributos sobre lucro e faturamento das empresas, parte da melhora esperada pela Receita está na retirada gradual das desonerações, que de janeiro a outubro representaram uma renúncia fiscal de R$ 21,577 bilhões. (Folha de São Paulo - 24.11.2009)

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6 Meirelles: reservas próprias dão mais margem de manobra ao país

O presidente do BC, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira que a proposta de uma linha de contingência global para substituir reservas internacionais é positiva, mas ponderou que as reservas de cada país têm papel importante. "A reserva como autosseguro dá maior possibilidade de decisão e julgamento do que reservas que são compartilhadas", disse durante evento sobre metas de inflação e câmbio flutuante. Ao mencionar o custo de manutenção das reservas internacionais, Meirelles citou que "não há almoço grátis" mas o resultado líquido da formação desse colchão é positivo. Meirelles citou a questão do autosseguro como um complemento da política de metas de inflação e câmbio flutuante, dois dos principais pilares da política econômica do país. No evento, o presidente do BC destacou que a adoção de meta inflacionária se mostra extremamente adequada para o país, principalmente para a coordenação das expectativas. (Reuters - 23.11.2009)

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7 Mercado aumenta levemente previsão de inflação do Brasil em 2010

O mercado manteve seu cenário para a maior parte das principais variáveis econômicas brasileiras neste ano e no próximo, fazendo apenas um ligeiro ajuste para cima na estimativa de inflação de 2010, segundo relatório Focus divulgado nesta segunda-feira. A estimativa para o PIB em 2009 permaneceu em expansão de 0,21%, enquanto para 2010 ficou em 5%. A previsão para a inflação medida pelo IPCA deste ano foi mantida em 4,26%, enquanto o prognóstico para a inflação no ano que vem passou para 4,43%, ante 4,41% na semana anterior. A meta de inflação de 2009 e de 2010 tem centro em 4,50% e tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Os cenários para a taxa Selic em 2009 e em 2010 ficaram estáveis, em 8,75 e 10,50%, respectivamente. Também ficaram estáveis as perspectivas para a taxa de câmbio, em 1,70 real no fim de 2009 e em 1,75 real no encerramento de 2010. (Reuters - 23.11.2009)


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8 Crise financeira leva 3,5 milhões a terem dívida acima de R$ 5 mil

Em meio à crise financeira, 3,59 milhões de brasileiros contraíram dívidas superiores a R$ 5 mil no sistema financeiro. O dado consta de levantamento do BC que mostra o comportamento do endividamento no auge da crise. Entre as operações que mais cresceram nesse período, estão o crédito consignado e o financiamento imobiliário, segmentos em que os bancos públicos passaram, a pedido do governo, a atuar mais fortemente. Esse aumento do número de pessoas endividadas aconteceu, na avaliação do governo, "de maneira saudável" porque foram privilegiados empréstimos para o consumo e aquisição de bens e imóveis, operações que geram reflexos positivos na atividade econômica. Não houve explosão nos empréstimos mais caros e que são a última alternativa em caso de dificuldade financeira, como o cheque especial e cartão. O governo entende que esses brasileiros foram, junto com as medidas de desoneração, algumas das peças das mais importantes no motor que permitiu ao Brasil reagir rápido à crise. (Gazeta Digital - 24.11.2009)

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9 Parcela da dívida pública vinculada à Selic volta a subir em outubro

A parcela da dívida pública vinculada à Selic voltou a subir depois de dois meses de queda. Segundo números divulgados há pouco pelo Tesouro Nacional, o percentual da dívida mobiliária (em títulos) interna atrelado aos juros básicos caiu de 36,9% em setembro para 37,66% em outubro. A proporção dos títulos prefixados, que têm os juros definidos com antecedência, caiu de 32,67% em setembro para 31,23% em outubro. A parcela vinculada à inflação, no entanto, aumentou, passando de 28,47% para 29,16%. A participação dos títulos vinculados ao câmbio caiu de 0,74% para 0,72%, sem alteração significativa. O prazo médio da dívida pública ficou praticamente estável, passando de 3,55 anos em setembro para 3,59 anos no mês passado. Esse é o período que o governo leva para renovar completamente a dívida de mais de R$ 1,4 trilhão. (Agência Brasil - 23.11.2009)

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10 Dólar ontem e hoje

Em quase meia hora de negócios, o dólar comercial registrava leve alta, de 0,05%, a R$ 1,7270 na compra e a R$ 1,7290 na venda. No mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F declinavam 0,11%, a R$ 1,728. Ontem, o dólar comercial saiu a R$ 1,7260 na compra e a R$ 1,7280 na venda, com baixa de 0,23%. (Valor Online - 24.11.2009)

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Internacional

1 Bolívia: análise do potencial hidrelétrico é tema de encontro

Os projetos de geração hidrelétrica e os efeitos climáticos que podem ocasionar serão avaliados por especialistas internacionais. Em La Paz. O encontro apresentará oficialmente o projeto Cacuela Esperanza, que terá capacidade de 1000MW, gerará energia elétrica para exportação e custará US$ 1200 milhões. Além dos cerca de 6 ou 7 projetos nacionais, o encontro também tratará dos Tratados Binacionais de Itaipú e Yacyretá. . (El Diario - Bolívia - 24.11.2009)

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2 Argentina venderá mais caro gás boliviano

O governo argentino resolveu aumentar para US$ 7,6 milhões de BTU o preço do gás para exportação a outros países, segundo um informe. Segundo esse informe, a Administração Federal Argentina publicou a resolução na quinta-feira, em que determnou que o simpostos sobre a exportação do gás sejam calculados sobre esse valor. Foi salientado ainda que a Secretaria de Energia informou que o preço foi estabelecido pelo contrato de importação de gás da Bolívia, como base para a avaliação das exportações de gás natural. As informações de referência autentica preços diferentes dependendo da época em que foi exportada. O preço do gás natural para a consideração da AFIP, como base para avaliação dos destinos de exportação para o consumo, nos termos do contrato para importar gás da Bolívia, está em $ 6,1 milhão de BTUs. (El Diario - Bolívia - 24.11.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 VIDOR, George. "Antibruxas". O Globo. Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 EDITORIAL. "População ainda espera as explicações do apagão". Valor Econômico. São Paulo, 23 de novembro de 2009.

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3 LIMA, Ricardo. "Falsas Acusações". CanalEnergia. Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2009.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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