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IFE: nº 2.621 - 23 de novembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Belo Monte: agentes não vêem problemas em adiamento do leilão
2 Belo Monte sai da pauta da Aneel
3 Aneel acredita que atraso em leilão não atrapalhará início de geração de energia
4 Ibama recebe críticas por retardar concessão de licença para Belo Monte
5 Custo de transmissão sobe 500% em 10 anos
6 Expectativa de mais 16 mil km de LTs entre 2009 e 2011
7 CPI sugere regra para distribuidora renovar concessão
8 Erro na tarifa de luz foi aprovado pelo TCU
9 CPI espera até 4ª dados da Aneel sobre valor cobrado a mais
10 Aneel ignora pedido de CPI sobre tarifa
11 Acordo de Itaipu vai ao Congresso
12 País tem deficit de 98 obras em setor de energia
13 Lobão assina contrato de concessão de 2 mil km de linhas de energia
14 Aneel propõe MCSD específico para contratação escalonada de energia
15 Abinee: sondagem conjuntural observa melhora no desempenho do setor
16 Especialistas debatem futuro da energia no Brasil neste mês
17 Aumenta violação de direitos humanos de populações afetadas por hidrelétricas, diz MAB
18 Curtas

Empresas
1 Estatais crescem no mercado de distribuição
2 GESEL: "não há diferença se o controle das empresas estará nas mãos de um grupo privado ou estatal", diz Nivalde de Castro
3 Standard & Poors eleva ratings da Ampla para brAA-
4 Ampla paga R$ 193,303 milhões em dividendos
5 Energisa e subsidiárias recebem rating A(bra) da Fitch
6 Celesc aumenta participação na ECTE
7 Cesp fará distribuição de R$ 35 mi em juros sobre o capital próprio
8 Chesf realiza leilão de venda de energia neste mês

9 Copel inicia operação de subestação no Paraná

10 Vendas da Energisa crescem 7,4% em outubro

11 Funcef e Engevix vão investir em energia hídrica e eólica

12 CEEE tem 49.800 consumidores sem energia no Rio Grande do Sul

13 Copel e Celesc notificam interrupções de fornecimento por motivos meteorológicos

14 Elektro: consumo deverá aumentar para até 550 MW no litoral de SP

Leilões
1 Leilão A-5: MME define garantias físicas de hidrelétricas
2 Aneel aprova edital do leilão A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Entrevista com Hermes Chipp: "Relatório da ONS não deve sugerir obras para evitar novo apagão"
2 Editorial da Folha de São Paulo: "Efeito Itaipu"
3 Artigo de José Antonio Feijó de Melo: "O apagão, o governo e a oposição"

4
Lobão: relatório sobre o apagão em 30 dias
5 Samek diz que é quase impossível ocorrer novo blecaute como o da semana passada
6 Dilma fala sobre apagão
7 Blecaute: Não houve falha no fornecimento de dados sobre condições climáticas, diz ONS
8 Após apagão, ONS aciona térmicas e desacelera Itaipu

9 Comissão de Minas e Energia convida secretário do MME para audiência pública sobre blecaute

10 Federação Nacional dos Urbanitários defende investigação rigorosa para identificar causas do blecaute

11 Apagão afeta mais de 70 mil casas no RS
12 Preço do mercado livre de energia permanece no mínimo
13 Preço Spot - CCEE

Meio Ambiente
1 IBAMA visita obras e outras benfeitorias de Jirau

Gás e Termelétricas
1 Brasil terá ''tsunami'' de gás em 2010
2 Comissão pode recomendar fim de térmicas a carvão e óleo até 2040
3 Produção de gás permanece estável em outubro, segundo Petrobras
4 UTE Ripasa inicia operação comercial de 16,6 MW
5 Termelétricas iniciam testes e operação comercial em São Paulo

Grandes Consumidores
1 Ford vai investir R$ 4 bi no Brasil
2 GM investirá R$ 1 bi por ano até 2012

Economia Brasileira
1 Brasil crescerá 4,8% em 2010, prevê OCDE
2 Investimento sobe 21,9% no ano, mas ritmo de alta perde fôlego

3 Investimento não decola no país, apesar de ações do governo
4 BID concede US$ 3 bi ao Brasil para financiamento de pequenas empresas
5 Governo libera mais R$ 2 bi do orçamento
6 Brasil deve retirar estímulos, afirma órgão
7 Economia brasileira está em fase de "boom", diz pesquisa
8 Lula: Brasil cria 1,3 milhão de empregos formais no ano
9 IGP-M sobe para 0,09% na segunda prévia de novembro
10 FGV: IPC-S acelera para 0,22% na 3ª prévia de novembro
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Energia renovável não bastará, diz AIE
2 Venezuela faz doação para ajudar Equador
3 Colômbia não suspenderá envio de energia ao Equador nem a Venezuela
4 AL: Comissão aprova acordo de integração energética
5 EDF Trading e Bionersis fecham operação de créditos de carbono na América Latina

6 Novo presidente da EDF cria polêmica antes de assumir

Biblioteca Virtual do SEE
1 MELO, José Antonio Feijó de. "O apagão, o governo e a oposição". Ilumina. Recife,16 de Novembro de 2009.
2 EDITORIAL. "Efeito Itaipu". Folha de São Paulo. São Paulo, 23 de novembro de 2009.

3 PAMPLONA, Nicola. "Entrevista com Hermes Chipp: Relatório da ONS não deve sugerir obras para evitar novo apagão". O Estado de São Paulo. São Paulo, 22 de novembro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Belo Monte: agentes não vêem problemas em adiamento do leilão

Depois de correr para tentar realizar o leilão de Belo Monte (PA-11.233 MW) ainda esse ano, o governo sinalizou que o certame só deverá acontecer na segunda quinzena de janeiro. O adiamento seria necessário porque o empreendimento ainda não tem a licença prévia ambiental do Ibama e precisa ainda de anudiência do TCU, que está analisando o projeto da hidrelétrica. Especialistas afirmam que o adiamento não chega a ser um problema sério, desde que isso não se prolongue por mais tempo. "A diferença de tempo é pouca. O que não pode acontecer é adiar novamente o leilão, porque aí complica", afirmou o presidente do Conselho de Administração da Apine, Luiz Fernando Vianna. Para Mário Menel, presidente da Abiape, se o adiamento for para aumentar a segurança do licenciamento, isso será positivo para o país. (CanalEnergia- 19.11.2009)

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2 Belo Monte sai da pauta da Aneel

A Aneel retirou da pauta da reunião extraordinária desta quinta-feira (19/11) a discussão sobre o edital do leilão da hidrelétrica de Belo Monte (11.223 MW), no rio Xingu. O adiamento da licitação para janeiro deu mais tempo para a aprovação das diretrizes, informou a agência por meio de sua assessoria de imprensa. Ainda não está definida a data em que o tema será deliberado. Inicialmente agendada para 21 de dezembro, o leilão deve acontecer no final de janeiro, anunciou ontem o secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann. A decisão do governo federal foi influenciada pela não liberação da licença prévia da usina pelo Ibama. O atraso de 30 dias do leilão, de acordo com o secretário, pode ser compensado com o ritmo das obras a ser desenvolvido pelas empresas que vencerem a disputa. (BrasilEnergia - 19.11.2009)

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3 Aneel acredita que atraso em leilão não atrapalhará início de geração de energia

O presidente da Aneel, Nelson Hübner, acredita que o atraso no leilão da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, não deve alterar o cronograma de início da geração de energia. "A gente acha que, mesmo ocorrendo o leilão no início de janeiro, com um mês e pouco de diferença, dá para gerar energia em 2014", disse Hübner. Mas, apesar da confiança na manutenção do cronograma, o presidente da Aneel não quis confirmar o dia do novo leilão, e disse que dessa vez vai esperar a liberação da licença prévia para definir a nova data. "Na hora que sair a licença de Belo Monte, a Aneel vai deliberar sobre o edital e marcar o leilão". (Agência Brasil - 19.11.2009)

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4 Ibama recebe críticas por retardar concessão de licença para Belo Monte

O debate sobre as licenças ambientais em obras de infraestrutura voltou a ficar forte esta semana com a não publicação da licença prévia para que seja feito o leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte. Críticas de diversos setores da iniciativa privada e também de órgãos públicos apontaram principalmente para o Ibama, responsável pela análise e publicação das licenças. Ontem, o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, voltou a reclamar que "cada novo empreendimento hídrico parece ser uma epopéia" e que os atrasos nas licenças acabam levando a uma "situação crítica" as publicações de editais de leilão pela agência. Segundo o presidente do Ibama, Roberto Messias Franco Messias, a prioridade em Belo Monte foi atender ordem do presidente Lula de que as obras não poderiam afetar negativamente a região do Pará, onde estarão. No cenário atual de reclamações de todos os lados, Messias diz estar acostumado a sofrer pressões e que o licenciamento ambiental não pode ser visto como uma data vazia nos cronogramas dos empreendimentos. (Valor Econômico - 20.11.2009)

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5 Custo de transmissão sobe 500% em 10 anos

O sistema elétrico nacional está cada vez mais caro. Só o custo da rede de transmissão, responsável pela interligação de energia entre as cinco regiões brasileiras, teve um salto de 500% nos últimos dez anos, de R$ 1,7 bilhão para R$ 10,5 bilhões, segundo dados da Aneel. Esse foi o preço para expandir em 26 mil Km a malha nacional. Para os próximos anos, a expectativa é que essa expansão continue forte, já que a maior aposta do governo está nas hidrelétricas distantes dos grandes centros urbanos. Para especialistas, a localização dessas grandes hidrelétricas em regiões mais afastadas, por si só, representa um risco maior para a transmissão. "A expansão indefinida da rede traz riscos decorrentes de seu próprio tamanho. Reduzir esses riscos é o maior desafio do planejador a partir de agora", frisa o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Salles. (O Estado de São Paulo - 23.11.2009)

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6 Expectativa de mais 16 mil km de LTs entre 2009 e 2011

A expectativa é que entre 2009 e 2011 entrem em operação outros 16 mil km de linhas de transmissão. Isso sem incluir o linhão que vai escoar a energia das hidrelétricas do Rio Madeira, prevista para começar a operar em meados de 2011. Só essa obra prevê duas linhas de 2.375 km de extensão cada, entre Rondônia e São Paulo, sendo que a metade ficará na floresta Amazônica. A Hidrelétrica de Belo Monte, que será concluída um pouco mais tarde, por volta de 2015, também exigirá um reforço expressivo nas linhas já existentes de Tucuruí. Quem vai pagar a conta por toda expansão, no entanto, é o consumidor. O transporte de energia é um dos itens que compõem a tarifa paga por todos os brasileiros, explica o engenheiro Carlos Augusto Kirchner, diretor do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo. O professor da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, tem a mesma percepção. Para ele, a remuneração paga às empresas de transmissão e repassada para as tarifas é bastante elevada para os padrões nacionais. (O Estado de São Paulo - 23.11.2009)

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7 CPI sugere regra para distribuidora renovar concessão

O deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), presidente da CPI das Tarifas de luz, disse hoje que a CPI vai sugerir, no relatório final, que as distribuidoras que não aceitarem ressarcir os consumidores, por conta de valores pagos a mais, desde 2002, não possam renovar suas concessões. Uma fonte disse que até a próxima quarta-feira a Aneel entregará à CPI relatório com a avaliação de quanto foi pago a mais pelos consumidores, até hoje. O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, entretanto, reforçou que na opinião da Aneel não há como devolver o dinheiro, já que o cálculo foi feito com base em uma regra vigente. O que a agência está fazendo agora, é uma audiência pública, até o dia 27 deste mês, para propor uma renegociação dos contratos de concessão, para que daqui para a frente o ganho de escala seja considerado no cálculo das tarifas. Na opinião da Aneel, qualquer ressarcimento teria de ser voluntário. Mas para o deputado, como as empresas prestam serviço público, elas terão de aceitar tanto o ressarcimento quanto a mudança de contratos daqui para frente. (O Estado de São Paulo - 20.11.2009)

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8 Erro na tarifa de luz foi aprovado pelo TCU

O TCU, órgão de controle que apontou, no ano passado, falhas no processo de reajuste da tarifa de energia também aprovou os contratos que deram origem às distorções. Quando os contratos foram aprovados, em meados dos anos 90, durante a privatização das distribuidoras, o órgão não notou as falhas ou as avaliou como não relevantes. Segundo a Aneel, as cláusulas dos contratos de concessão, que hoje geram perdas para os consumidores, tinham repercussão irrelevante na época da privatização. Questionado, o tribunal informou por meio da assessoria de imprensa que a crítica "não é sobre o contrato de concessão em si, mas sobre o processo de reajuste tarifário". O tribunal informou ainda que não determinou que a Aneel fizesse alteração unilateral do contrato, e sim que "corrigisse o problema identificado, a partir dos instrumentos disponíveis no processo de reposição tarifária". O tribunal não esclareceu quais seriam os instrumentos. (Folha de São Paulo - 21.11.2009)


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9 CPI espera até 4ª dados da Aneel sobre valor cobrado a mais

O relatório com os valores cobrados a mais pelas 63 distribuidoras de energia elétrica do país será entregue à CPI das Tarifas de Energia Elétrica na quarta-feira. Essa é a expectativa da CPI e a nova promessa da Aneel. A nova data foi acordada ontem, na sede da agência, em Brasília, entre o diretor-geral Nelson Hubner e o presidente da CPI, Eduardo da Fonte (PP-PE). Ficou acertado no encontro que, em uma reunião no dia 3 de dezembro, a Aneel divulgará o texto final do aditivo ao contrato de concessão que será levado à assinatura das 63 distribuidoras. A agência abriu uma consulta pública até o dia 27 para recolher sugestões a fim de fazer uma inédita alteração do contrato. O objetivo é eliminar a falha, a partir da qual estão sendo transferidos de forma indevida recursos dos consumidores para as concessionárias. (Folha de São Paulo - 21.11.2009)

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10 Aneel ignora pedido de CPI sobre tarifa

A Aneel ignorou os prazos dados pela CPI das Tarifas de Energia Elétrica para apresentação dos relatórios com as informações sobre quanto cada uma das 63 distribuidoras do país recebeu a mais dos consumidores brasileiros durante pelo menos sete anos. A CPI pediu ontem mais 30 dias para fechar o relatório em razão desse descumprimento. Dos 17 requerimentos, a Aneel entregou parcialmente três. Segundo o deputado e presidente da CPI, Eduardo da Fonte (PP-PE), a data para a entrega das informações expirou dia 11, dia seguinte ao blecaute que deixou 18 Estados às escuras. Uma semana depois, a Aneel afirma que não tem mais qualquer previsão sobre quando entregará as informações à CPI. De forma oficial, a Agência alega dificuldades para compilar as informações num relatório para a CPI, sobretudo depois do colapso no abastecimento de energia do país, episódio que mobilizou autoridades do setor elétrico brasileiro. A CPI considerou o episódio, mas acha que o blecaute começa a ser usado como desculpa pela agência para esfriar o problema na conta de luz. (Folha de São Paulo - 20.11.2009)

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11 Acordo de Itaipu vai ao Congresso

Será publicada hoje, no "Diário Oficial", mensagem do presidente Lula ao Congresso para a ratificação do acordo com o Paraguai sobre as novas condições para taxação da energia gerada em Itaipu. A aceitação do Legislativo é necessária para fazer valer o acerto, fechado em julho entre o presidente Lula e o colega paraguaio, Fernando Lugo. Por se tratar de acordo binacional, a solicitação da Casa Civil não deverá ser discutida em comissões específicas no Congresso, indo direto ao plenário da Câmara e do Senado. Maior beneficiado com a mudança, o Legislativo paraguaio já ratificou o acordo. Na mensagem presidencial enviada ao Congresso, porém, não estará nenhuma previsão de que o Paraguai poderá vender o excedente da energia não consumida pelo país no mercado livre de energia brasileiro. (Valor Econômico - 20.11.2009)

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12 País tem deficit de 98 obras em setor de energia

O Brasil possui um deficit de 98 intervenções "necessárias" para o pleno funcionamento do sistema de transmissão de energia elétrica, segundo levantamento feito pela Folha em dados de órgão federal responsável por estudos que balizam o planejamento do setor. As obras têm custo estimado de R$ 1,8 bilhão e deveriam estar prontas, segundo avaliação do fim do ano passado da EPE. A maior parte das intervenções têm o objetivo de evitar sobrecargas e colapsos, com construção, ampliação ou reforço de subestações e linhas de transmissão. Mas não há como afirmar que elas beneficiariam a estrutura de transmissão na qual teve origem o apagão da semana passada. Para cada uma das obras, o documento define uma "data de necessidade". Segundo o relatório da EPE, essas datas obedecem ao "ponto de vista do desempenho do sistema de transmissão, não necessariamente o prazo para viabilidade física de sua implantação". (Folha de São Paulo - 20.11.2009)

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13 Lobão assina contrato de concessão de 2 mil km de linhas de energia

Edison Lobão, ministro de Minas e Energia do Brasil, e Nelson Hubner, diretor geral da Aneel assinaram, nesta quinta-feira (19), os contratos de concessão das linhas de transmissão e das subestações de energia leiloadas em maio deste ano. Ao todo, são 19 linhas de transmissão, somando 2,4 mil quilômetros de extensão, e nove subestações. O leilão foi feito em 12 lotes e foi arrematado por seis consórcios e seis empresas isoladas. As linhas deverão reforçar o SIN, que foi classificado por Hubner como "robusto". "O problema do Brasil não é a falta de investimento" analisou o diretor geral. Paralelamente, o ministro destacou que, desde 2003, foram criados mais de 22 mil quilômetros de linhas de transmissão de energia no País. (InfoMoney - 19.11.2009)

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14 Aneel propõe MCSD específico para contratação escalonada de energia

A fim de atender às hidrelétricas Santo Antônio (RO, 3.150 MW) e Jirau (3.450 MW), a Aneel pretende implementar a figura do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits para empreendimentos que têm entrega da energia compatível com a entrada em operação das unidades geradoras. A idéia, segundo a Aneel, é ter um MCSD Contratação Escalonada, que atenderá a montantes associados à variação anual de volume de energia contratada, estabelecida nos CCEARs. As usinas foram as primeiras licitadas com a modalidade de contratação escalonada, com início de operação comercial por mais de um ano. O tema esteve em audiência pública que encerrou na semana passada - 040/2009, com nove contribuições. O objetivo da medida é garantir a neutralidade das distribuidoras em caso de sobrecontratação involuntária, segundo nota técnica. Os acréscimos de energia contratada foram rateados na proporção dos montantes declarados de necessidade de compra das duas usinas para os anos de 2012 (Santo Antônio) e 2013 (Jirau). (CanalEnergia- 20.11.2009)

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15 Abinee: sondagem conjuntural observa melhora no desempenho do setor

Um sondagem conjuntural realizada pela Abinee no mês de outubro revelou que as empresas do setor continuaram dando indicações de que a atividade da indústria eletroeletrônica está se recuperando. Na área de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica, os negócios mostraram-se mais dinâmicos, segundo a entidade. No segmento de distribuição foram verificados sinais de recuperação do Programa Luz Para Todos, com ritmo ainda lento, porém melhor do que o dos meses anteriores, de acordo com a Abinee. Até o final do ano são aguardados o leilão de linhas de transmissão e, no caso da geração, o de energia eólica. Segundo a associação, ambos deverão manter o fluxo de investimentos nestes segmentos nos próximos anos. (CanalEnergia- 19.11.2009)

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16 Especialistas debatem futuro da energia no Brasil neste mês

Especialistas do setor elétrico brasileiro se reunirão em Recife neste mês para promover troca de experiências técnicas e gerenciais, através de grupos de trabalho, sobre o futuro da energia no país. De 22 a 25 de novembro será realizado o XX Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica no Centro de Convenções de Pernambuco. A Chesf, que é a coordenadora do evento, espera reunir cerca de dois mil participantes, entre professores especializados, gerentes, diretores, representantes das principais empresas das áreas de Engenharia e Energia, de centros de pesquisas, universidades e fabricantes de equipamentos. Os 15 grupos de estudo presentes no seminário estão relacionados, entre outros, à Geração Hidráulica; Linhas de Transmissão; Comercialização, Economia e Regulação de Energia Elétrica; Planejamento e Sistemas Elétricos; Subestações e Equipamentos de Alta Tensão e Impactos Ambientais. (CanalEnergia- 20.11.2009)

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17 Aumenta violação de direitos humanos de populações afetadas por hidrelétricas, diz MAB

Um relatório, que está sendo elaborado pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) em conjunto com a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República constata que tem aumentado, nos últimos anos, a violação de direitos humanos das populações afetadas pelas grandes hidrelétricas no Brasil. Segundo Luiz Dalla Costa, da coordenação nacional do MAB e membro da rede de organizações da sociedade civil Plataforma BNDES, todas as denúncias formuladas desde 2005 foram confirmadas. Dalla Costa disse que foram registradas violações do direito ao trabalho, à moradia, à livre circulação e, inclusive, ao acesso à água e à energia. Até o início do próximo ano, o relatório estará concluído e será divulgado pela SEDH. (Agência Brasil - 22.11.2009)

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18 Curtas

A CPFL Paulista começou na última semana a instalar a rede de energia elétrica para 160 famílias do assentamento Santo Dias, na Fazenda da Barra, em Ribeirão Preto. Elas são ligadas ao Movimento de Libertação dos Sem-Terra. (Folha de São Paulo - 23.11.2009)

As obras para levar a energia elétrica à comunidade quilombola de Marambaia, na Baía de Sepetiba, devem começar a partir de janeiro de 2010. A informação é do coordenador, no Rio de Janeiro, do programa Luz para Todos do MME, Luiz Carlos Oliveira. (Agência Brasil - 21.11.2009)

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Empresas

1 Estatais crescem no mercado de distribuição

É tempo de mudança na área de distribuição de energia elétrica: empresas se preparam para aumentar sua participação acionária, mudar a composição ou fazer novas aquisições. Nesse novo movimento, que deve aumentar a concentração do setor, empresas estatais, como Cemig e Eletrobrás devem ganhar mais espaço. Um dos movimentos mais adiantados nesse cenário é o aumento da participação acionária da Cemig na Light, distribuidora do Rio. Tudo indica que a Cemig comprará a participação de 13% da Equatorial, que pertence ao Pactual, e outros 13% relativos à participação do grupo Andrade Gutierrez. Calcula-se que o montante da operação para apenas um desses blocos giraria em torno de R$ 1,5 bilhão. Seja como for, a intenção da Cemig, dizem fontes do setor, é se manter apenas perto do controle, pois fazer um retorno à estatização poderia prejudicar a governança. (O Estado de São Paulo - 23.11.2009)

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2 GESEL: "não há diferença se o controle das empresas estará nas mãos de um grupo privado ou estatal", diz Nivalde de Castro

O professor Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico, da UFRJ, acredita que "não há diferença se o controle das empresas estará nas mãos de um grupo privado ou estatal. Isso porque, hoje, é necessário haver nessas distribuidoras gestão empresarial. Do contrário a empresa não é competitiva". Assim, ele define o modelo atual como "uma parceria estratégica público privada". Nivalde de Castro argumenta que, na verdade, o que dá poder a uma empresa de energia elétrica hoje não é estar ligada ao Estado, mas, sim, ter ativos em toda a cadeia: da geração à comercialização. Dessa forma, na visão dele, os grupos mais fortes atualmente - os possíveis consolidadores - seriam Cemig, CPFL e mesmo a EDP, dona das distribuidoras Escelsa (ES) e Bandeirantes (SP). (O Estado de São Paulo - 23.11.2009)

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3 Standard & Poors eleva ratings da Ampla para brAA-

A S&P elevou, de 'brA+' para 'brAA-', os ratings da Ampla (RJ) e de suas terceira e quarta emissões de debêntures simples, na escala global e na escala nacional Brasil. A agência classificadora também atribuiu o rating 'brAA-' à futura emissão de debêntures da empresa. Na avaliação da S&P, a perspectiva dos ratings de emissor de longo prazo é estável. A quinta emissão da empresa, que será no valor de R$ 250 milhões, será da espécie quirografária. A emissão será realizada em até duas séries, com vencimento da primeira em dezembro de 2012 e da segunda em dezembro de 2015. Os recursos desta emissão serão utilizados para o pagamento e/ou a amortização de dívidas vincendas da empresa. (CanalEnergia- 20.11.2009)

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4 Ampla paga R$ 193,303 milhões em dividendos

A Ampla informou que o conselho de administração da companhia aprovou a distribuição de R$ 193,303 milhões. O valor é equivalente a R$ 0,049280377 por lote de mil ações ordinárias. Segundo a empresa, o montante é correspondente ao exercício de 2008 e o pagamento será feito aos acionistas a partir do próximo dia 30 de novembro. (CanalEnergia- 20.11.2009)

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5 Energisa e subsidiárias recebem rating A(bra) da Fitch

A Fitch Ratings atribuiu o rating nacional de longo prazo 'A(bra)' às emissões de debêntures das subsidiárias da Energisa. De acordo com a agência classificadora, os recursos dessas emissões deverão ser prioritariamente utilizados para o alongamento do perfil de dívida das empresas, e em menor escala, financiamento dos seus programas de investimentos. A perspectiva dos ratings corporativos é estável. As emissões da Energisa Paraíba, Energisa Sergipe e Energisa Minas Gerais somam R$ 200 milhões, tem vencimento em 2014 e opção de liquidação em 2012. Os indicadores valem para a primeira emissão da Energisa PB, no valor de R$ 80 milhões, e para a segunda emissão da Energisa SE e sétima emissão da Energisa MG, ambas no valor de R$ 60 milhões. (CanalEnergia- 19.11.2009)

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6 Celesc aumenta participação na ECTE

A Celesc (SC) comunicou que celebrou contrato de compra e venda de ações com a MDU Resources Luxembourg para exercer o direito de preferência de 3.899.441 ações ordinárias, o que corresponde a 9,26% das ações representativas do capital votante da Empresa Catarinense de Transmissão de Energia S.A. (ECTE). Após a aquisição, a Celesc passa a deter 30,88% do capital votante daquela empresa. A conclusão da operação e a efetiva aquisição das ações estarão sujeitas a aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e de outros grupos financiadores. (CanalEnergia- 19.11.2009)

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7 Cesp fará distribuição de R$ 35 mi em juros sobre o capital próprio

A Cesp fará o pagamento de R$ 35 milhões a título de juros sobre o capital próprio. Do montante, R$ 11.963.263,65 serão destinados para ações ordinárias, equivalentes a R$ 0,1095862532 por ação, enquanto R$ 23.036.736,35, vão para ações preferenciais da classe B, equivalentes a R$ 0,1095862532 por ação. Segundo a companhia, o pagamento será efetuado em até 60 dias e terão direito ao pagamento os acionistas constantes da posição acionária verificada no último dia 12 de novembro. A empresa informou que será feita sobre os juros a retenção do imposto de renda à taxa de 15%, com exceção para pessoas jurídicas que comprovarem condição de imunidade ou isenção tributária. O pagamento será deduzido do montante de dividendos a pagar, na forma da legislação vigente e nos termos do estatuto da Cesp. (CanalEnergia- 19.11.2009)

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8 Chesf realiza leilão de venda de energia neste mês

A Chesf realiza no próximo dia 26 de novembro leilão de venda de energia no ambiente de contratação livre. No certame, serão disponibilizados dois lotes que totalizam sete produtos. De acordo com o edital, para os produtos do lote 1 os compradores definirão, após o leilão, os submercados que desejam alocar os montantes adquiridos dentre os quatro submercados do sistema. Já para o produto do lote 2 os compradores definirão entre os submercados Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste. A quantidade a ser contratada pelo vencedor será definida pela Chesf ao fim do leilão. O termo de adesão deverá ser enviado até às 18 horas do próximo dia 20 pelo fax nº (81) 3229-3707. O certame acontece a partir das 15:30 horas e o resultado será divulgado até às 17:30 horas. Para ter acesso ao edital, clique aqui. (CanalEnergia- 19.11.2009)

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9 Copel inicia operação de subestação no Paraná

A Copel iniciou a operação da subestação Campina do Siqueira, que beneficiará 45 mil consumidores instalados em três bairros da região oeste de Curitiba. Com investimentos da ordem de R$ 15 milhões, o empreendimento está sendo incorporado ao sistema elétrico da companhia através de dois transformadores de 41,6 MVA de potência de transformação cada, alimentando inicialmente nove circuitos urbanos na tensão de 13.800 volts. Posteriormente, de acordo com a Copel, a unidade poderá ser expandida para abrigar mais um transformador do mesmo porte e alimentar até 21 circuitos de distribuição. Em uma primeira etapa, a SE Campina do Siqueira está sendo suprida por uma linha de transmissão na tensão de 69 mil volts a partir da SE Santa Quitéria. Com 4 km de extensão e 59 postes circulares de concreto, a linha contou com investimentos de R$ 2,3 milhões do total gasto no empreendimento. (CanalEnergia- 20.11.2009)

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10 Vendas da Energisa crescem 7,4% em outubro

A Energia informou que as vendas consolidadas de energia elétrica registraram um aumento de 7,4% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo 578 GWh. As classes residencial e comercial obtiveram crescimentos de consumo de 8,4% e 9,2%, respectivamente. O consumo industrial cativo recuperou-se e cresceu 6,5%. As demais classes mostraram aumento de 5,4% no consumo. No acumulado do ano, o consumo consolidado de energia dos consumidores cativos atendidos pelo grupo Energisa cresceu 4,7%, em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo 5.411 GWh. (Jornal do Brasil - 20.11.2009)

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11 Funcef e Engevix vão investir em energia hídrica e eólica

O terceiro maior fundo de pensão do país, a Funcef, criou uma empresa em parceria com o Grupo Engevix para investir em produção de energia limpa, por meio de fontes renováveis. A Cevix nasce com 12 projetos de PCHs e parques eólicos, que juntos terão capacidade para gerar 684 MW. Os investimentos serão feitos por meio de um FIP da empresa recém-criada que será administrado pela CEF. Ao todo, a Cevix tem R$ 1,4 bilhão para investir em projetos na área de energia. Desse total, 75% correspondem à participação da Engevix, que faturou cerca de R$ 800 milhões em 2007, e 25% são da Funcef. A realocação dos investimentos do fundo de pensão na chamada "economia real" ganhou força neste ano em razão da queda da rentabilidade das aplicações em renda fixa, segundo Guilherme Lacerda, presidente da Funcef. (Folha de São Paulo - 21.11.2009)

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12 CEEE tem 49.800 consumidores sem energia no Rio Grande do Sul

O temporal que atingiu o estado do RS na tarde da última quinta-feira, 19 de novembro, deixou 49.800 consumidores sem energia no estado. Segundo a CEEE, as áreas mais afetadas pelas chuvas foram Litoral Norte e Sul, Porto Alegre e região metropolitana e região Sul do estado. De acordo com a CEEE, todos os locais sem energia foram mapeados e foram priorizados os trabalhos de recuperação em áreas emergenciais. Cerca de 200 equipes estiveram nas ruas visando ao restabelecimento total do sistema elétrico. Um dos casos mais críticos do estado aconteceu nas cidades de Camaquã e São Lourenço do Sul. Na manhã da última quinta-feira uma torre de transmissão caiu no rio Camaquã. Com o temporal que aconteceu na tarde do mesmo dia, não foi possível chegar ao local. (CanalEnergia- 20.11.2009)

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13 Copel e Celesc notificam interrupções de fornecimento por motivos meteorológicos

A Copel e a Celesc notificaram desligamentos de energia elétrica no Sul do Brasil em virtude de vendavais e tempestades. Segundo a Copel, na última quinta-feira, 19, foi registrado o pior temporal dos últimos dois anos, do ponto de vista do fornecimento de energia elétrica, em Curitiba, na Região Metropolitana e no Litoral. No mesmo dia, um forte vendaval provocou danos à rede e consequente falta de energia em várias regiões de Santa Catarina, principalmente em Blumenau, Criciúma, Florianópolis, Jaraguá do Sul, Lages, Rio do Sul e Tubarão. Segundo a Copel, 265 mil unidades consumidores nas regiões atingidas tiveram alguma interrupção nos serviços de eletricidade durante a tempestade. De acordo com a Celesc, foram atingidas 235 mil unidades consumidoras. (CanalEnergia- 20.11.2009)

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14 Elektro: consumo deverá aumentar para até 550 MW no litoral de SP

A Elektro estima que durante o verão o consumo de energia irá crescer no litoral paulista, em função do maior fluxo de turistas para a região nesta época do ano. De acordo com a empresa, a demanda poderá passar de 260 MW para 365 MW, mas durante o reveillon, espera-se um crescimento para 550 MW. A estimativa da empresa foi divulgada nesta quinta-feira (19). Para atender a esse crescimento, a empresa investiu algo em torno de R$ 32 milhões e preparou uma estrutura operacional especial destinada ao sistema elétrico de Cananéia, Ilha Comprida, Iguape, Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande - parte do município, Guarujá, Bertioga, Ilhabela e Ubatuba, que integram a área de concessão da distribuidora. A Elektro disponibilizará um total de 106 equipes operacionais nas 11 cidades litorâneas de sua área de concessão, com veículos totalmente equipados para o pronto restabelecimento da rede elétrica. (Setorial News - 19.11.2009)

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Leilões

1 Leilão A-5: MME define garantias físicas de hidrelétricas

O MME definiu os montantes de garantia física das hidrelétricas cadastradas e em processo de habilitação para o leilão A-5, previsto para o próximo dia 21 de dezembro. As garantias variam de 42,30 MW médios, no caso da UHE Estreito a 85,67 MW médios, na UHE Ribeiro Gonçalves (MA, 113 MW). Os valores foram publicados por meio da portaria 15 no DOU de sexta-feira, 19 de novembro. A UHE Uruçuí (MA, 134 MW) e a UHE Cachoeira (MA, 63 MW) devem entregar garantias físicas de 85,15 MW médios e 45,46 MW médios, respectivamente. Já a UHE Castelhano (MA, 64 MW) deve assegurar 45,97 MW médios, enquanto a UHE Garibaldi (SC, 175 MW) deve garantir 85,32 MW médios. De acordo com o documento, o valor da garantia física terá validade a partir de 1º de janeiro de 2014. Apesar da garantia física das usinas, a Aneel republicou o edital do certame para que Garibaldi pudesse ser ofertada, já que o empreendimento possui o estágio mais avançado de licenciamento dentre as usinas. (CanalEnergia- 19.11.2009)

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2 Aneel aprova edital do leilão A-5

A diretoria da Aneel aprovou o edital do leilão A-5, que deverá ocorrer no dia 21 de dezembro. O leilão é direcionado a novos empreendimentos de geração do SIN, outorgados ou não, a projetos de ampliação de usinas existentes e a empreendimentos de importação. No caso de empreendimento já outorgados, as obras para construção da usina não podem ter iniciado. Os compradores serão as concessionárias de distribuição de energia que declararam ao MME até o último dia 30 de setembro suas necessidades de compra de energia para atendimento à totalidade do seu mercado para o período a partir de 2014.A contratação da energia de PCHs e de UHEs será por quantidade de energia, com prazo de duração de 30 anos. A contratação de geração por outras fontes será por disponibilidade, durante 15 anos. O CVU da produção termelétrica está limitado a R$ 200,00 MWh. Poderão participar projetos de importação, implantação e ampliação de usinas enquadradas como novos empreendimentos. No caso de PIE, a autorização para exploração da usina terá vigência de 35 anos, a partir da emissão de portaria pelo MME. (Setorial News - 20.11.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Entrevista com Hermes Chipp: "Relatório da ONS não deve sugerir obras para evitar novo apagão"

O ONS ainda não havia concluído o relatório sobre o apagão do último dia 10, que atingiu 18 Estados brasileiros, mas o diretor-geral da entidade, Hermes Chipp, adiantou ao Estado que dificilmente vai sugerir obras para evitar a repetição do incidente. "Teria de fazer praticamente um sistema redundante. É antieconômico", afirmou Chipp, que passou o feriado da Consciência Negra na sede do ONS trabalhando no documento que deve ser entregue amanhã ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. O executivo já havia adiantado que três curtos-circuitos quase simultâneos provocaram o desligamento das linhas que trazem energia de Itaipu. Segundo ele, o incidente tem pouca probabilidade de acontecer, o que elimina a justificativa para investimentos de grande porte. Chipp defendeu ainda que o Brasil altere o critério de segurança, analisando os investimentos em reforço da rede de acordo com o impacto econômico que a falta de energia pode trazer. Para ler a entrevista, clique aqui. (O Estado de São Paulo - 22.11.2009)

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2 Editorial da Folha de São Paulo: "Efeito Itaipu"

O editorial da Folha de São Paulo afirmou que usinas hidrelétricas como Itaipu geram energia barata, mas têm a desvantagem de ficar longe dos centros de consumo. Isso exigiria a construção de longas LTs, que a encarecem e criam certa vulnerabilidade. O artigo publicado argumenta que, com uma expansão do sistema elétrico nacional que evolua para uma geração distribuída e diversificada, cada região ganharia mais flexibilidade para substituir a perda repentina de carga. Em lugar de queimar combustível não renovável, o Brasil deveria dar prioridade para o bagaço da cana, que volta a ser produzido a cada safra. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 23.11.2009)

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3 Artigo de José Antonio Feijó de Melo: "O apagão, o governo e a oposição"

Em artigo publicado no site do Ilumina (www.ilumina.org.br), o Engenheiro José Antonio Feijó de Melo argumenta que o apagão ocorrido no último dia 10 deu origem a uma discussão maniqueísta. Segundo o autor, "este maniqueísmo encontra o seu mais fértil campo de reprodução nas relações entre governo e oposição". O autor atribui ao ONS a responsabilidade pela divulgação da causas do apagão e afirma, por fim, que "o problema foi estritamente de natureza técnica e o governo, não explicitamente por sua atuação, nada teve a ver com este apagão". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 23.11.2009)

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4 Lobão: relatório sobre o apagão em 30 dias

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que os relatórios finais sobre o blecaute que deixou 18 Estados sem energia no dia 10 serão concluídos em 30 dias, contados a partir desta segunda-feira. Os relatórios serão feitos pela Aneel e pelo ONS. Depois de concluídos, serão analisados por técnicos e pesquisadores de universidades, como USP e UFRJ. "Tudo será feito às claras. Analisaremos detalhe por detalhe para depois ser remetido às universidades", disse o ministro. O governo continua descartando qualquer outro motivo para a ocorrência do apagão que não o mau tempo. (Valor Econômico - 20.11.2009)

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5 Samek diz que é quase impossível ocorrer novo blecaute como o da semana passada

O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, disse que a hidrelétrica está preparada para produzir e transmitir energia na sua capacidade máxima e em total segurança. Segundo ele, é quase impossível ocorrer novamente um blecaute como o da semana passada, que deixou 18 estados no escuro. "Foi um acontecimento raro, dá para afirmar que as chances de se repetir são de três em mil. Em 26 anos de operação de Itaipu, tivemos problemas em uma, duas linhas de transmissão, mas nunca no conjunto". O problema - reafirmou - ocorreu na transmissão da energia que é produzida pela hidrelétrica e distribuída para o sistema brasileiro. "E nesse processo são tomados todos os cuidados. São cinco linhas grandes, com distância larga uma da outra. Em mil quilômetros, três linhas de transmissão ficam separadas por até 20 quilômetros de distância. Em apenas 3 quilômetros elas se aproximam para entrar e sair das subestações e foi ali que o problema aconteceu" - explicou. (Agência Brasil - 19.11.2009)

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6 Dilma fala sobre apagão

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse ontem que a diferença entre o apagão do último dia 10 e o racionamento registrado em 2001 é que neste ano não faltará energia para ligar as tradicionais árvores de Natal. "Sabe aquela árvore de Natal que tem na lagoa Rodrigo de Freitas? Sabe aquela outra que tem no parque Ibirapuera? A hipótese de ter árvore de Natal em 2001 e 2002 era zero, porque não tinha energia", afirmou. A ministra disse que irá ao Congresso falar sobre o apagão sem o "menor problema". "A oposição tem memória curta. Comparar o que aconteceu, que é um blecaute de cinco horas, com outro, que é de 11 meses e cinco horas, é um exagero". (Folha de São Paulo - 23.11.2009)

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7 Blecaute: Não houve falha no fornecimento de dados sobre condições climáticas, diz ONS

O ONS esclareceu que não houve falha na comunicação das entidades contratadas para fornecer dados relacionadas às condições de tempo no último dia 10 de novembro, quando ocorreu o blecaute que atingiu 18 estados brasileiros e o Paraguai. De acordo com o Operador, as instituições "cumpriram estritamente o seu papel de fornecer ao ONS os dados atmosféricos previstos em contrato". Segundo a nota publicada no site da entidade, o ONS mantém um contrato com o Instituto Tecnológico Simepar, de Curitiba, que prevê o fornecimento diário de dados em tempo real relativos a descargas atmosféricas em todas as regiões do Brasil. Já o acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, compreende o recebimento diário de dados com previsão de condições meteorológicas para um horizonte médio de 7 dias à frente, e informações referentes a focos de calor, oriundos de queimadas. O contrato entre o Operador e Furnas estipula o envio de imagens de satélites de toda a América do Sul. (CanalEnergia- 19.11.2009)

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8 Após apagão, ONS aciona térmicas e desacelera Itaipu

O ONS ampliou a produção das usinas térmicas para reduzir a dependência de Itaipu e melhorar a segurança do sistema elétrico após o apagão. Desde a quarta-feira da semana passada, um dia após o incidente, Itaipu vem operando com potência reduzida, abaixo dos 10 mil MW médios. Já a geração térmica subiu para em torno dos 1,5 mil MW médios. Os boletins de operação do ONS dos últimos dias indicam uma maior geração térmica, que subiu dos 977 MW médios registrados no dia anterior ao apagão para 1.513 MW médios na sexta-feira, 20. A geração hidráulica nacional também subiu, de 42.126 para 42.692 MW médios. O aumento da energia térmica foi provocado, principalmente, pela entrada da Termopernambuco, que gerou 491 MW médios. No dia anterior ao apagão, não havia gerado nada. Térmicas a carvão no Sul também estão sendo acionadas, e as térmicas a gás no NE foram convocadas a ajudar a suprir a lacuna deixada pela nova estratégia de operação de Itaipu. As térmicas a gás do SE continuam sem operação significativa. (Monitor Mercantil - 19.11.2009)

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9 Comissão de Minas e Energia convida secretário do MME para audiência pública sobre blecaute

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados convidará o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Josias Matos de Araújo, para uma audiência pública a fim de esclarecer o apagão elétrico que aconteceu no último dia 10 de novembro. A audiência foi aprovada nesta quarta-feira, 18, mas ainda não tem data para ser realizada. O deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC) justificou a importância de se identificar as causas do blecaute, ao ressaltar que, em 2005 e 2007, panes elétricas atingiram o Espírito Santo e o Rio de Janeiro. (CanalEnergia- 20.11.2009)

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10 Federação Nacional dos Urbanitários defende investigação rigorosa para identificar causas do blecaute

A Federação Nacional dos Urbanitários (FNU-CUT), entidade que representa quase a totalidade dos trabalhadores eletricitários, afirmou, por meio de nota, que entende ser fundamental haver uma investigação profunda e rigorosa para identificar as causas do blecaute e propôs medidas que aumentem a segurança e confiabilidade do sistema. A Federação propõe que se invista mais em fontes alternativas de energia e em usinas que possam ser instaladas próximas aos centros de carga, como usinas termonucleares e térmicas a gás natural; e a redução dos encargos setoriais para evitar que a diversificação da matriz aumente a tarifa de energia para o consumidor final. No entanto, a FNU-CUT reiterou que o país tem um dos melhores e mais confiáveis sistemas elétricos do mundo. (CanalEnergia- 20.11.2009)

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11 Apagão afeta mais de 70 mil casas no RS

Cerca de 74 mil unidades consumidoras, entre casas e prédios comerciais, continuam sem energia elétrica neste sábado no estado do RS. A região mais prejudicada pelas fortes chuvas e vendavais que atingiram o Estado nesta semana é a região metropolitana. A previsão do tempo no Estado é de chuva para este domingo, segundo o Inmet. A AES Sul, responsável pelo fornecimento de parte da região metropolitana, região dos vales, central e fronteira oeste, tem ainda 20 mil consumidores sem energia. A empresa trabalha para normalizar o fornecimento neste fim de semana.A CEEE, que atende parte da região metropolitana de Porto Alegre, o litoral norte e sul e a zona sul, tem ainda 34 mil unidades sem fornecimento. Segundo a assessoria de imprensa da CEEE, as equipes estão trabalhando para restabelecer a energia o mais rápido possível. Mais 20 mil clientes da concessionária Rio Grande Energia estão sem energia elétrica, em trechos da região norte e nordeste. A RGE espera restabelecer o fornecimento ainda hoje. (O Estado de São Paulo - 21.11.2009)

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12 Preço do mercado livre de energia permanece no mínimo

O PLD, utilizado como base no mercado livre de energia, manteve-se no patamar mínimo, para a semana entre 21 e 27 de novembro, em todos os submercados do País. Os dados foram divulgados pela CCEE, nesta quinta-feira (19). Com isso, o valor da energia, para todas as cargas fica em R$ 16,31/MWh, em razão da média das chuvas desta semana, que permaneceram superiores às médias históricas. (Setorial News - 20.11.2009)

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13 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 21/11/2009 a 27/11/2009.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             16,31  pesada                      16,31  pesada                     16,31  pesada                    16,31
 média                               16,31  média                        16,31  média                       16,31  média                      16,31
 leve                                  16,31  leve                           16,31  leve                          16,31  leve                         16,31
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 IBAMA visita obras e outras benfeitorias de Jirau

Representantes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) foram à campo recentemente, acompanhar o andamento dos Programas Socioambientais da UHE Jirau. Na ocasião, o diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Antonio Luiz Jorge, mostrou as ações já desenvolvidas. A comitiva do IBAMA percorreu toda a área de influência do empreendimento, incluindo Canteiro de Obras, Polo Industrial Porto Velho e Observatório Ambiental Jirau. (Energia Sustentável do Brasil - 18.11.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Brasil terá ''tsunami'' de gás em 2010

O Brasil está preste a viver um "tsunami" de gás natural, alertam especialistas, diante da perspectiva de aumento da oferta nos próximos anos. Até setembro, o País já acumula uma média de 33 milhões de m³/dia excedentes de acordo com dados do MME. Já no ano que vem, o excedente deve ser ampliado em pelo menos 10 milhões de m³ por dia, com a entrada em operação da plataforma de Mexilhão. A unidade tem capacidade para produzir 15 milhões de m³ de gás natural por dia. Para o diretor de gás e energia da Shell Cone Sul, Antonio Assumpção, a sobre oferta é fruto do atual modelo do setor elétrico, que não atrai investimentos em gás e energia. Em contrapartida à oferta crescente, e ao contrário de poucos anos atrás, a demanda está deprimida. Aliado à crise econômica mundial, que reduziu as atividades da indústria, o consumo também foi reduzido porque as usinas térmicas não foram acionadas. "Se estamos assim no fim do chamado período seco, agora que entraremos no úmido não há perspectiva de as usinas serem acionadas", admite a diretora de Gás e Energia da estatal, Graça Foster. (O Estado de São Paulo - 20.11.2009)

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2 Comissão pode recomendar fim de térmicas a carvão e óleo até 2040

A Comissão Mista Permanente de Mundanças Climáticas do Congresso Nacional reuniu-se na última quarta-feira, 18 de novembro, para leitura do relatório do deputado Colbert Martins (PMDB-BA). Uma das medidas propostas promete causar polêmica no setor elétrico. Martins pede o establecimento de metas anuais de redução da participação das usinas nucleares, a óleo combustível e a carvão mineral na matriz energética nacional até a completa eliminação em 2040. Por outro lado, ele recomenda que 25% da matriz energética brasileira seja composto por fontes como eólica e solar até 2020. O relatório, que será votado na próxima terça-feira, 24, propõe a aprovação do projeto de lei 19/2007, que estabelece metas de redução da emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa.Além da aprovação do PL 493/2007, que organiza e regula o mercado de carbono em bolsas de valores, por meio da emissão de títulos de RCE. (CanalEnergia- 20.11.2009)

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3 Produção de gás permanece estável em outubro, segundo Petrobras

A Petrobras divulgou na última terça-feira, 17 de novembro, que a produção de gás natural em campos nacionais manteve os mesmos níveis de volumes extraídos em outubro de 2008 e em setembro deste ano. De acordo com a companhia, a produção chegou a 50,861 milhões de m³/dia. No exterior, a produção ficou em 16,829 milhões de m³/dia, que equivale a um acréscimo de 3,2% em relação ao mês anterior. O resultado deve-se, segundo a companhia, a maior demanda de gás boliviano. (CanalEnergia- 19.11.2009)

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4 UTE Ripasa inicia operação comercial de 16,6 MW

A Aneel autorizou o início da operação comercial da unidade geradora TG3, de 16,6 MW, da termelétrica Ripasa. O empreendimento está localizado no município de Limeira, em São Paulo, e pertence à Ripasa S.A. Celulose e Papel. As informações foram publicadas no DOU da última quinta-feira, 19 de novembro. (CanalEnergia- 20.11.2009)

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5 Termelétricas iniciam testes e operação comercial em São Paulo

A Aneel autorizou o início de testes e da operação de duas termelétricas instaladas em SP. A UTE Euzébio Rocha recebeu autorização para iniciar operação comercial através da unidade geradora GE002, de 198,9 MW de capacidade instalada. Localizado no município de Cubatão, o empreendimento pertence à Petrobras. A Cocal Comércio Canaã Açúcar e Álcool teve a unidade geradora 1 da térmica Cocal II aprovada para realização de testes. A turbina tem 40 MW e a usina está instalada no município de Narandiba. A companhia terá prazo de 60 dias para envio de relatório confirmando ou corrigindo a potência das unidades. (CanalEnergia- 19.11.2009)

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Grandes Consumidores

1 Ford vai investir R$ 4 bi no Brasil

A Ford anunciou ontem seu maior plano de investimentos no Brasil desde sua chegada ao país, há 90 anos. Entre 2011 e 2015, a montadora investirá R$ 4 bilhões na ampliação da capacidade produtiva e na modernização de suas fábricas. A maior parte -R$ 2,8 bilhões- será aplicada no Nordeste, para aumentar a produção na fábrica de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, onde são fabricadas as linhas Fiesta e EcoSport. A fábrica, que a montadora considera como uma das mais modernas do mundo, hoje trabalha em sua capacidade plena, em três turnos, para produzir 250 mil unidades por ano. Com a ampliação, passará a produzir 300 mil unidades. (Folha de São Paulo - 21.11.2009)

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2 GM investirá R$ 1 bi por ano até 2012

A GM já anunciou que até 2012 irá investir uma média de R$ 1 bilhão por ano. Por conta do mercado aquecido, a montadora decidiu contratar 600 trabalhadores para as fábricas de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes, em São Paulo. Ontem, a Volkswagen anunciou um plano de investimento de 25,8 bilhões em sua unidade automotiva entre 2010 e 2012. Desse montante, cerca de 13,3 bilhões serão destinados ao desenvolvimento de novas linhas. A montadora não anunciou quanto investirá no Brasil. (Folha de São Paulo - 21.11.2009)

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Economia Brasileira

1 Brasil crescerá 4,8% em 2010, prevê OCDE

A economia brasileira crescerá 4,8% em 2010 e 4,5% em 2011, segundo projeções da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômicos difundidas nesta quinta-feira, em Paris. Segundo as estimativas da OCDE, o PIB brasileiro registrará um crescimento nulo em 2009. "A demanda interna deve crescer com vigor no último trimestre de 2009 e em 2010, apoiada por uma série de políticas flexíveis", acrescenta o informe. Segundo a OCDE, o governo brasileiro pode começar a desacelerar seu plano de reativação orçamentária "a partir do início de 2010, no caso de a recuperação econômica continuar, tal como se espera". (Diário do Grande ABC - 20.11.2009)

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2 Investimento sobe 21,9% no ano, mas ritmo de alta perde fôlego

O governo federal investiu R$ 22,763 bilhões de janeiro a outubro, 21,9% a mais do que no mesmo período do ano passado. À primeira vista, uma elevação expressiva, mas é um ritmo de alta bastante inferior ao registrado em igual intervalo de 2008, quando os investimentos cresceram 50,75% sobre janeiro a outubro de 2007. Os números são da organização não governamental Contas Abertas. Para alguns analistas, a perda de fôlego na evolução do investimento se deve a dificuldades gerenciais do governo e a entraves legais e ambientais, e não à falta de dinheiro. Há quem acredite, porém, que a forte alta de gastos tira espaço para uma elevação mais significativa do investimento. A questão é que, por conta da crise, houve uma queda expressiva no lado do setor privado. Como os analistas projetam uma taxa de investimento de 16% a 16,5% do PIB neste ano, o governo federal deve responder por um pouco mais de 6% do total aplicado na construção civil e em máquinas e equipamentos no Brasil. (Valor Econômico - 23.11.2009)

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3 Investimento não decola no país, apesar de ações do governo

O Brasil não teve uma, mas duas estratégias de enfrentamento da crise mundial. A primeira envolveu a liberação maciça de recursos para impedir a quebra de instituições financeiras, restaurar o crédito bancário e assegurar o financiamento às exportações. A segunda visou preservar o nível de consumo, a qualquer preço. Para isso, o governo reduziu impostos, como o IPI do setor automotivo, e elevou o volume de empréstimos concedidos por bancos oficiais. À primeira estratégia deve-se o fato de os bancos brasileiros e o comércio exterior terem resistido à brutal contração de crédito externo com, relativamente, poucas avarias. Já a segunda estratégia foi responsável pela rápida recuperação do nível de emprego e pelo fato surpreendente de a massa salarial do país não ter caído durante toda a crise. É difícil calcular o custo do pacote anticrise porque grande parte do dinheiro liberado não pertencia ao governo, mas aos próprios bancos - caso do compulsório. O cálculo usado pelo governo é de 1,5% do PIB, cerca de US$ 28 bilhões, o menor patamar entre os países do G20. (Folha de São Paulo - 22.11.2009)

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4 BID concede US$ 3 bi ao Brasil para financiamento de pequenas empresas

O Banco Interamericano de Desenvolvimento aprovou nesta quinta-feira uma linha de crédito de US$ 3 bilhões para que o Brasil aumente o financiamento das pequenas e médias empresas. "A linha de crédito e um empréstimo inicial de um bilhão de dólares foi aprovada hoje pelo Diretório Executivo do BID", explica um comunicado da entidade. Esta concessão de fundos será igualada pelo BNDES, acrescentou o texto. As pequenas e médias empresas brasileiras garantem dois em cada três postos de trabalho no país, recorda o BID. Frente à escassez de crédito causada pela recente crise mundial, o Brasil autorizou 122 mil operações do BNDES em 2008, um aumento de 70% em relação ao ano anterior. O BID já concedeu ao Brasil uma linha de crédito similar em 2004.(Diário do Grande ABC - 20.11.2009)

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5 Governo libera mais R$ 2 bi do orçamento

O governo federal liberou mais R$ 2,04 bilhões do Orçamento da União para gastos em 2009. O valor faz parte do total contingenciado para pagamento dos juros da dívida pública. A liberação consta do 5º relatório bimestral de reavaliação do Orçamento, divulgado pelo Ministério do Planejamento ontem. No relatório, foi mantida a previsão de crescimento do PIB para 2009 em 1%. A expectativa de inflação no ano foi mantida em 4,42%. A liberação foi possível porque houve uma revisão na estimativa da receita líquida em R$ 329,7 milhões. Esse resultado se dá por conta do aumento na expectativa de recebimento de dividendos no ano por parte da União em R$ 3 bilhões. "A atual estimativa incorpora a realização da receita até outubro, bem como a expectativa de maior recolhimento, nos meses seguintes deste ano", afirma o texto. Apesar da receita líquida positiva, houve redução de R$ 3,3 bilhões na estimativa de arrecadação anual. Somado a isso, o governo diminuiu as projeções das despesas primárias de execução obrigatória em R$ 1,74 bilhão. (Folha de São Paulo - 21.11.2009)

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6 Brasil deve retirar estímulos, afirma órgão

A OCDE recomenda ao Brasil uma "retirada planejada com bom senso" já no início de 2010 dos estímulos fiscais oferecidos pelo governo, caso a recuperação continue a correr bem. E sugere que os juros voltem a subir. "Com a retomada da atividade econômica, que já ocorre firmemente, pode ser necessário um aperto gradativo da política monetária a partir do meio de 2010 para conter pressões inflacionárias resultantes da rápida queda de estoques", disse o órgão. Segundo a OCDE, o atual afrouxamento fiscal faz sentido. "Mas a criação de compromissos recorrentes pesará no Orçamento no longo prazo". Para a OCDE, a deterioração da performance fiscal se deve "essencialmente ao governo", que tem elevado gastos com programas de transferência de renda e aumento da folha de pagamento. Neste ano, a OCDE prevê que o PIB fique estagnado, mais ou menos em linha com o discreto crescimento de 0,2%. Para 2010, a expectativa é de avanço de 4,8%, também condizente com o que veem economistas locais, segundo o relatório Focus. (Folha de São Paulo - 20.11.2009)

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7 Economia brasileira está em fase de "boom", diz pesquisa

A economia brasileira passou "para a fase de "boom" e se destacou entre as demais da América Latina, com um Índice de Clima Econômico de 7,4 pontos em outubro, segundo pesquisa da FGV elaborada em parceria com o instituto alemão Ifo. Em julho, o indicador estava em 5,5 pontos. O Brasil também lidera entre os Brics. A Índia ficou com 7 pontos; a China chegou a 6,5 pontos e a Rússia foi para 4,7 pontos. O ICE mundial foi de 5,1 pontos. O ICE é composto pelo Índice da Situação Atual, que trata do desempenho econômico do país no momento da pesquisa, e pelo Índice de Expectativas, que aborda as previsões para os próximos seis meses. O ISA no Brasil aumentou de 4,3 para 6,4 pontos e o IE passou de 6,6 para 8,4 pontos. A Moody's projeta um crescimento "em torno de 4,5%" para a economia brasileira em 2010. A previsão faz parte de relatório divulgado ontem, onde consta também a expectativa de que a taxa básica de juros não sofra ajustes "antes do final do ano que vem". (Folha de São Paulo - 20.11.2009)


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8 Lula: Brasil cria 1,3 milhão de empregos formais no ano

O presidente Lula afirmou nesta sexta-feira que o país encerrará o ano com 1 milhão e trezentos mil novos empregos formais. O número é maior que o estimado nesta semana pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para quem o país criaria entre 1 milhão e 1,1 milhão de vagas líquidas com carteira assinada em 2009. No ano que vem, sua previsão é de 2 milhões. "Vamos terminar o ano criando 1 milhão e trezentos mil empregos com carteira assinada", comemorou o presidente. De janeiro a outubro, foram criados 1,163 milhão de empregos formais no país. Em dezembro, tradicionalmente há uma dispensa líquida de empregados. Segundo ele, somente o Banco do Brasil tem disponibilizado hoje todo o crédito que o país tinha em 2003. "O Brasil em 2003 tinha 380 bilhões de reais (em crédito) disponibilizado para o Brasil inteiro. Hoje, só o Banco do Brasil tem isso". No Brasil, disse, nenhum banco pode alavancar mais que 10 vezes o patrimônio líquido da instituição. "Portanto a gente tinha solidez no sistema financeiro", ponderou. (Reuters - 20.11.2009)

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9 IGP-M sobe para 0,09% na segunda prévia de novembro

O IGP-M, usado como referência para reajustes de contratos de aluguel, subiu para 0,09% na segunda prévia de novembro, ante alta de 0,04% no levantamento anterior, segundo a FGV. No ano, o índice acumula deflação de 1,48% e nos últimos 12 meses, de 1,61%. A pesquisa da FGV coletou preços entre os dias 21 de outubro e 10 de novembro. Dos três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA teve variação de 0,09%, enquanto no período anterior a alta foi de 0,02%. O IPC, outro componente do IGP-M, também registrou aumento de preços para 0,07%, acima da alta de 0,03% verificada em outubro. A principal contribuição veio do grupo alimentação, cuja taxa passou de -0,96% para -0,38%, puxada pelo aumento de preços nos itens hortaliças e legumes (de -2,88% para 4,83%). Último componente do IGP-M, o INCC apresentou alta de 0,12%, ante 0,13%. A taxa dos grupo materiais, equipamentos e serviços caiu de 0,17% para 0,09%. Já o índice que mede o custo com mão de obra subiu de 0,09% para 0,15%.(Agência Brasil - 19.11.2009)

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10 FGV: IPC-S acelera para 0,22% na 3ª prévia de novembro

A inflação mensurada pelo IPC-S acelerou para 0,22% na terceira prévia do mês, cujo período de coleta de preços foi até dia 22 de novembro, ante taxa de 0,20% no período imediatamente anterior, encerrado em 15 de novembro. A informação foi divulgada hoje pela FGV. Ainda segundo a fundação, a principal contribuição para o resultado maior do IPC-S partiu do grupo Alimentação, cuja taxa de inflação acelerou de 0,01% para 0,13% entre a segunda e a terceira prévia de novembro. Três das sete classes de despesa contribuíram para a taxa maior do IPC-S. Segundo a FGV, as classes de despesa que apresentaram aceleração de preços foram, além de Alimentação, Vestuário (de 0,45% para 0,82%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,17% para 0,33%). As outras classes de despesa apresentaram desaceleração ou queda mais intensa de preços. É o caso de Habitação (de 0,29% para 0,26%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,14% para 0,10%), Transportes (de 0,56% para 0,33%) e Despesas Diversas (de -0,16% para -0,20%). (O Estado de São Paulo - 23.11.2009)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registrava queda de 0,75% ao redor de 9h15. Na compra, a moeda estava a R$ 1,7170. Na venda, era transacionada a R$ 1,7190. No mercado futuro, os contratos de dezembro estavam a R$ 1,719 na BM & F, com baixa de 0,66%. Na sexta-feira da semana passada, por causa do feriado pelo Dia da Consciência Negra, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM & F) ficaram inoperantes. No câmbio, as operações foram limitadas no interbancário. Com poucos negócios, o dólar comercial recuou 0,11%, a R$ 1,73 na compra e R$ 1,732 na venda. (Valor Online - 23.11.2009)

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Internacional

1 Energia renovável não bastará, diz AIE

Turbinas eólicas, painéis solares e usinas hidrelétricas não serão construídas rápido o bastante para acompanhar o ritmo da demanda global de eletricidade até 2030, segundo previsão da AIE. O gráfico mostra a crescente disparidade entre a energia gerada com combustíveis renováveis e o consumo total. Para dar conta do grande aumento de consumo, países em desenvolvimento, como China e Índia, precisarão de novos geradores para produzir o equivalente a mais de quatro vezes o potencial elétrico total dos EUA hoje, segundo a AIE. Baseando-se no atual cenário de políticas energéticas com uso intensivo de combustíveis fósseis, a agência estima que o aumento de produção custará aos emergentes US$ 13,7 trilhões, até 2030. A queima de carvão deve contribuir em 44% para da geração de eletricidade em 2030, contra cerca de 41% atualmente, disse a AIE. "Nós vamos precisar tanto de mais energia renovável quanto de maior eficiência energética" para acabar com a crescente disparidade entre a demanda crescente por eletricidade e a oferta de energia de baixo carbono, disse Claudia Kemfert, analista-chefe de energia do instituto econômico DIW, de Berlim. (Valor Econômico - 20.11.2009)

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2 Venezuela faz doação para ajudar Equador

O governo da Venezuela doou 3 milhões de lâmpadas eficientes ao Equador, de baixo consumo de energia, para permitir a redução no consumo de energia naquele país em razão da crise energética que o Equador enfrenta. O presidente Rafael Correa elogiou a atitude de Hugo Chavez e disse que o país vizinho foi o único que se solidarizou com a crise equatoriana. Ele disse ainda que a doação se iguala à construção de uma central hidrelétrica com capacidade de gerar 400 MW. (La República - Peru - 21.11.2009)

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3 Colômbia não suspenderá envio de energia ao Equador nem a Venezuela

A Colômbia não suspendeu nem suspenderá o envio de energia elétrica a Venezuela e ao Equador, ainda que esteja tomando medidas para lidar com a seca que atinge o país, informou o residente colombiano, Álvaro Uribe. "Na semana passada fizemos um enorme esforço para manter o abastecimento para os países vizinhos, apesar do noss país também estar passando pela seca e nossos reservatórios estarem 30% abaixo do nível esperado". Uribe explicou que foi feita uma mudança nas regras na Comissão de Regulação para permitir que duas plantas pudessem despachar energia ao Equador. Anunciu ainda que apesar das medidas que devem ser tomadas contra o apagão na Colôbia, devem ser solidários com o país vizinho. (La República - Peru - 21.11.2009)

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4 AL: Comissão aprova acordo de integração energética

A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou ontem acordo de Complementação Energética firmado em dezembro de 2005 pelos países integrantes do Mercosul e por Colômbia, Chile, Equador e Venezuela. A proposta será enviada ao plenário do Senado em regime de urgência. Segundo o relator da proposta, senador Geraldo Mesquita Junior (PMDB-AC), o ponto central do acordo é o avanço da integração energética regional em seus múltiplos aspectos, como sistema de produção, transporte, distribuição e comercialização de energéticos nos países signatários. Segundo o documento que recebeu parecer favorável quinta-feira, 19, fica permitida a celebração de protocolos bilaterais, sub-regionais ou regionais em áreas como intercâmbio comercial de hidrocarbonetos, interconexão de redes elétricas, interconexão de redes de gasodutos e fontes de energia renováveis.A participação brasileira se dará mediante o aporte de aproximadamente US$ 6 milhões, destinados a projetos de conservação da biodiversidade, redução dos riscos de mudanças climáticas, proteção da camada de ozônio e descontaminação de águas internacionais. (Valor Econômico - 20.11.2009)

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5 EDF Trading e Bionersis fecham operação de créditos de carbono na América Latina

A EDF Trading, subsidiária da EDF, e a Bionersis, empresa da área de energias renováveis, assinaram um acordo de compra de créditos de carbono na AL, proveniente de quatro projetos de gás em aterros sanitários. Os projetos da Bionersis estão localizados em três países latino-americanos e pelo contrato a EDF Trading tem direito de preferência na aquisição de futuras RCEs da companhia. A operação envolve cerca de 1,5 milhão de toneladas de créditos de carbono até 2012. Pelos termos do acordo, a EDF também vai antecipar ao vendedor receitas futuras com créditos de carbono. (CanalEnergia- 19.11.2009)

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6 Novo presidente da EDF cria polêmica antes de assumir

Henri Proglio, o próximo presidente da EDF, provocou uma controvérsia dias antes de assumir o comando da operadora estatal de energia nuclear da França, ao afirmar que o setor atômico do país não está funcionando. Em uma entrevista ao jornal "Les Echos", Proglio, que assume como presidente-executivo na segunda-feira, disse que sua ambição é "ter uma indústria nuclear francesa que funcione. Isso significa que precisamos repensar todo o setor". Ele criticou a proposta de um consórcio francês, que inclui a EDF, assumir a construção de reatores nucleares em Abu Dhabi, em um contrato de bilhões de euros, e sugeriu que a companhia nuclear francesa Areva deveria ser cindida, e as operações com combustíveis transferidas para a EDF. (Valor Econômico - 20.11.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MELO, José Antonio Feijó de. "O apagão, o governo e a oposição". Ilumina. Recife,16 de Novembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 EDITORIAL. "Efeito Itaipu". Folha de São Paulo. São Paulo, 23 de novembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 PAMPLONA, Nicola. "Entrevista com Hermes Chipp: Relatório da ONS não deve sugerir obras para evitar novo apagão". O Estado de São Paulo. São Paulo, 22 de novembro de 2009.

Para ler a entrevista, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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