l IFE: nº 2.621 - 23
de novembro de 2009 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Belo Monte: agentes não vêem problemas em adiamento do leilão Depois de correr
para tentar realizar o leilão de Belo Monte (PA-11.233 MW) ainda esse
ano, o governo sinalizou que o certame só deverá acontecer na segunda
quinzena de janeiro. O adiamento seria necessário porque o empreendimento
ainda não tem a licença prévia ambiental do Ibama e precisa ainda de anudiência
do TCU, que está analisando o projeto da hidrelétrica. Especialistas afirmam
que o adiamento não chega a ser um problema sério, desde que isso não
se prolongue por mais tempo. "A diferença de tempo é pouca. O que não
pode acontecer é adiar novamente o leilão, porque aí complica", afirmou
o presidente do Conselho de Administração da Apine, Luiz Fernando Vianna.
Para Mário Menel, presidente da Abiape, se o adiamento for para aumentar
a segurança do licenciamento, isso será positivo para o país. (CanalEnergia-
19.11.2009) 2 Belo Monte sai da pauta da Aneel A Aneel retirou
da pauta da reunião extraordinária desta quinta-feira (19/11) a discussão
sobre o edital do leilão da hidrelétrica de Belo Monte (11.223 MW), no
rio Xingu. O adiamento da licitação para janeiro deu mais tempo para a
aprovação das diretrizes, informou a agência por meio de sua assessoria
de imprensa. Ainda não está definida a data em que o tema será deliberado.
Inicialmente agendada para 21 de dezembro, o leilão deve acontecer no
final de janeiro, anunciou ontem o secretário-executivo do MME, Márcio
Zimmermann. A decisão do governo federal foi influenciada pela não liberação
da licença prévia da usina pelo Ibama. O atraso de 30 dias do leilão,
de acordo com o secretário, pode ser compensado com o ritmo das obras
a ser desenvolvido pelas empresas que vencerem a disputa. (BrasilEnergia
- 19.11.2009) 3 Aneel acredita que atraso em leilão não atrapalhará início de geração de energia O presidente
da Aneel, Nelson Hübner, acredita que o atraso no leilão da Usina de Belo
Monte, no Rio Xingu, não deve alterar o cronograma de início da geração
de energia. "A gente acha que, mesmo ocorrendo o leilão no início de janeiro,
com um mês e pouco de diferença, dá para gerar energia em 2014", disse
Hübner. Mas, apesar da confiança na manutenção do cronograma, o presidente
da Aneel não quis confirmar o dia do novo leilão, e disse que dessa vez
vai esperar a liberação da licença prévia para definir a nova data. "Na
hora que sair a licença de Belo Monte, a Aneel vai deliberar sobre o edital
e marcar o leilão". (Agência Brasil - 19.11.2009) 4 Ibama recebe críticas por retardar concessão de
licença para Belo Monte 5 Custo de transmissão sobe 500% em 10 anos O sistema
elétrico nacional está cada vez mais caro. Só o custo da rede de transmissão,
responsável pela interligação de energia entre as cinco regiões brasileiras,
teve um salto de 500% nos últimos dez anos, de R$ 1,7 bilhão para R$ 10,5
bilhões, segundo dados da Aneel. Esse foi o preço para expandir em 26
mil Km a malha nacional. Para os próximos anos, a expectativa é que essa
expansão continue forte, já que a maior aposta do governo está nas hidrelétricas
distantes dos grandes centros urbanos. Para especialistas, a localização
dessas grandes hidrelétricas em regiões mais afastadas, por si só, representa
um risco maior para a transmissão. "A expansão indefinida da rede traz
riscos decorrentes de seu próprio tamanho. Reduzir esses riscos é o maior
desafio do planejador a partir de agora", frisa o presidente do Instituto
Acende Brasil, Claudio Salles. (O Estado de São Paulo - 23.11.2009) 6 Expectativa de mais 16 mil km de LTs entre 2009 e 2011 A expectativa
é que entre 2009 e 2011 entrem em operação outros 16 mil km de linhas
de transmissão. Isso sem incluir o linhão que vai escoar a energia das
hidrelétricas do Rio Madeira, prevista para começar a operar em meados
de 2011. Só essa obra prevê duas linhas de 2.375 km de extensão cada,
entre Rondônia e São Paulo, sendo que a metade ficará na floresta Amazônica.
A Hidrelétrica de Belo Monte, que será concluída um pouco mais tarde,
por volta de 2015, também exigirá um reforço expressivo nas linhas já
existentes de Tucuruí. Quem vai pagar a conta por toda expansão, no entanto,
é o consumidor. O transporte de energia é um dos itens que compõem a tarifa
paga por todos os brasileiros, explica o engenheiro Carlos Augusto Kirchner,
diretor do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo. O professor
da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, tem a mesma percepção. Para ele, a
remuneração paga às empresas de transmissão e repassada para as tarifas
é bastante elevada para os padrões nacionais. (O Estado de São Paulo -
23.11.2009) 7 CPI sugere regra para distribuidora renovar concessão O deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), presidente da CPI das Tarifas de luz, disse hoje que a CPI vai sugerir, no relatório final, que as distribuidoras que não aceitarem ressarcir os consumidores, por conta de valores pagos a mais, desde 2002, não possam renovar suas concessões. Uma fonte disse que até a próxima quarta-feira a Aneel entregará à CPI relatório com a avaliação de quanto foi pago a mais pelos consumidores, até hoje. O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, entretanto, reforçou que na opinião da Aneel não há como devolver o dinheiro, já que o cálculo foi feito com base em uma regra vigente. O que a agência está fazendo agora, é uma audiência pública, até o dia 27 deste mês, para propor uma renegociação dos contratos de concessão, para que daqui para a frente o ganho de escala seja considerado no cálculo das tarifas. Na opinião da Aneel, qualquer ressarcimento teria de ser voluntário. Mas para o deputado, como as empresas prestam serviço público, elas terão de aceitar tanto o ressarcimento quanto a mudança de contratos daqui para frente. (O Estado de São Paulo - 20.11.2009) 8 Erro na tarifa de luz foi aprovado
pelo TCU 9 CPI espera até 4ª dados da Aneel sobre valor cobrado a mais O relatório
com os valores cobrados a mais pelas 63 distribuidoras de energia elétrica
do país será entregue à CPI das Tarifas de Energia Elétrica na quarta-feira.
Essa é a expectativa da CPI e a nova promessa da Aneel. A nova data foi
acordada ontem, na sede da agência, em Brasília, entre o diretor-geral
Nelson Hubner e o presidente da CPI, Eduardo da Fonte (PP-PE). Ficou acertado
no encontro que, em uma reunião no dia 3 de dezembro, a Aneel divulgará
o texto final do aditivo ao contrato de concessão que será levado à assinatura
das 63 distribuidoras. A agência abriu uma consulta pública até o dia
27 para recolher sugestões a fim de fazer uma inédita alteração do contrato.
O objetivo é eliminar a falha, a partir da qual estão sendo transferidos
de forma indevida recursos dos consumidores para as concessionárias. (Folha
de São Paulo - 21.11.2009) 10 Aneel ignora pedido de CPI sobre tarifa 11 Acordo de Itaipu vai ao Congresso Será publicada hoje, no "Diário Oficial", mensagem do presidente Lula ao Congresso para a ratificação do acordo com o Paraguai sobre as novas condições para taxação da energia gerada em Itaipu. A aceitação do Legislativo é necessária para fazer valer o acerto, fechado em julho entre o presidente Lula e o colega paraguaio, Fernando Lugo. Por se tratar de acordo binacional, a solicitação da Casa Civil não deverá ser discutida em comissões específicas no Congresso, indo direto ao plenário da Câmara e do Senado. Maior beneficiado com a mudança, o Legislativo paraguaio já ratificou o acordo. Na mensagem presidencial enviada ao Congresso, porém, não estará nenhuma previsão de que o Paraguai poderá vender o excedente da energia não consumida pelo país no mercado livre de energia brasileiro. (Valor Econômico - 20.11.2009) 12 País tem deficit de 98 obras em setor de energia O Brasil possui um deficit de 98 intervenções "necessárias" para o pleno funcionamento do sistema de transmissão de energia elétrica, segundo levantamento feito pela Folha em dados de órgão federal responsável por estudos que balizam o planejamento do setor. As obras têm custo estimado de R$ 1,8 bilhão e deveriam estar prontas, segundo avaliação do fim do ano passado da EPE. A maior parte das intervenções têm o objetivo de evitar sobrecargas e colapsos, com construção, ampliação ou reforço de subestações e linhas de transmissão. Mas não há como afirmar que elas beneficiariam a estrutura de transmissão na qual teve origem o apagão da semana passada. Para cada uma das obras, o documento define uma "data de necessidade". Segundo o relatório da EPE, essas datas obedecem ao "ponto de vista do desempenho do sistema de transmissão, não necessariamente o prazo para viabilidade física de sua implantação". (Folha de São Paulo - 20.11.2009) 13 Lobão assina contrato de concessão de 2 mil km de linhas de energia Edison Lobão, ministro de Minas e Energia do Brasil, e Nelson Hubner, diretor geral da Aneel assinaram, nesta quinta-feira (19), os contratos de concessão das linhas de transmissão e das subestações de energia leiloadas em maio deste ano. Ao todo, são 19 linhas de transmissão, somando 2,4 mil quilômetros de extensão, e nove subestações. O leilão foi feito em 12 lotes e foi arrematado por seis consórcios e seis empresas isoladas. As linhas deverão reforçar o SIN, que foi classificado por Hubner como "robusto". "O problema do Brasil não é a falta de investimento" analisou o diretor geral. Paralelamente, o ministro destacou que, desde 2003, foram criados mais de 22 mil quilômetros de linhas de transmissão de energia no País. (InfoMoney - 19.11.2009) 14 Aneel propõe MCSD específico para contratação escalonada de energia A fim de atender às hidrelétricas Santo Antônio (RO, 3.150 MW) e Jirau (3.450 MW), a Aneel pretende implementar a figura do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits para empreendimentos que têm entrega da energia compatível com a entrada em operação das unidades geradoras. A idéia, segundo a Aneel, é ter um MCSD Contratação Escalonada, que atenderá a montantes associados à variação anual de volume de energia contratada, estabelecida nos CCEARs. As usinas foram as primeiras licitadas com a modalidade de contratação escalonada, com início de operação comercial por mais de um ano. O tema esteve em audiência pública que encerrou na semana passada - 040/2009, com nove contribuições. O objetivo da medida é garantir a neutralidade das distribuidoras em caso de sobrecontratação involuntária, segundo nota técnica. Os acréscimos de energia contratada foram rateados na proporção dos montantes declarados de necessidade de compra das duas usinas para os anos de 2012 (Santo Antônio) e 2013 (Jirau). (CanalEnergia- 20.11.2009) 15 Abinee: sondagem conjuntural observa melhora no desempenho do setor Um sondagem conjuntural realizada pela Abinee no mês de outubro revelou que as empresas do setor continuaram dando indicações de que a atividade da indústria eletroeletrônica está se recuperando. Na área de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica, os negócios mostraram-se mais dinâmicos, segundo a entidade. No segmento de distribuição foram verificados sinais de recuperação do Programa Luz Para Todos, com ritmo ainda lento, porém melhor do que o dos meses anteriores, de acordo com a Abinee. Até o final do ano são aguardados o leilão de linhas de transmissão e, no caso da geração, o de energia eólica. Segundo a associação, ambos deverão manter o fluxo de investimentos nestes segmentos nos próximos anos. (CanalEnergia- 19.11.2009) 16 Especialistas debatem futuro da energia no Brasil neste mês Especialistas do setor elétrico brasileiro se reunirão em Recife neste mês para promover troca de experiências técnicas e gerenciais, através de grupos de trabalho, sobre o futuro da energia no país. De 22 a 25 de novembro será realizado o XX Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica no Centro de Convenções de Pernambuco. A Chesf, que é a coordenadora do evento, espera reunir cerca de dois mil participantes, entre professores especializados, gerentes, diretores, representantes das principais empresas das áreas de Engenharia e Energia, de centros de pesquisas, universidades e fabricantes de equipamentos. Os 15 grupos de estudo presentes no seminário estão relacionados, entre outros, à Geração Hidráulica; Linhas de Transmissão; Comercialização, Economia e Regulação de Energia Elétrica; Planejamento e Sistemas Elétricos; Subestações e Equipamentos de Alta Tensão e Impactos Ambientais. (CanalEnergia- 20.11.2009) 17 Aumenta violação de direitos humanos de populações afetadas por hidrelétricas, diz MAB Um relatório, que está sendo elaborado pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) em conjunto com a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República constata que tem aumentado, nos últimos anos, a violação de direitos humanos das populações afetadas pelas grandes hidrelétricas no Brasil. Segundo Luiz Dalla Costa, da coordenação nacional do MAB e membro da rede de organizações da sociedade civil Plataforma BNDES, todas as denúncias formuladas desde 2005 foram confirmadas. Dalla Costa disse que foram registradas violações do direito ao trabalho, à moradia, à livre circulação e, inclusive, ao acesso à água e à energia. Até o início do próximo ano, o relatório estará concluído e será divulgado pela SEDH. (Agência Brasil - 22.11.2009) A CPFL Paulista começou na última semana a instalar a rede de energia elétrica para 160 famílias do assentamento Santo Dias, na Fazenda da Barra, em Ribeirão Preto. Elas são ligadas ao Movimento de Libertação dos Sem-Terra. (Folha de São Paulo - 23.11.2009) As obras para levar a energia elétrica à comunidade quilombola de Marambaia, na Baía de Sepetiba, devem começar a partir de janeiro de 2010. A informação é do coordenador, no Rio de Janeiro, do programa Luz para Todos do MME, Luiz Carlos Oliveira. (Agência Brasil - 21.11.2009)
Empresas 1 Estatais crescem no mercado de distribuição É tempo de mudança
na área de distribuição de energia elétrica: empresas se preparam para
aumentar sua participação acionária, mudar a composição ou fazer novas
aquisições. Nesse novo movimento, que deve aumentar a concentração do
setor, empresas estatais, como Cemig e Eletrobrás devem ganhar mais espaço.
Um dos movimentos mais adiantados nesse cenário é o aumento da participação
acionária da Cemig na Light, distribuidora do Rio. Tudo indica que a Cemig
comprará a participação de 13% da Equatorial, que pertence ao Pactual,
e outros 13% relativos à participação do grupo Andrade Gutierrez. Calcula-se
que o montante da operação para apenas um desses blocos giraria em torno
de R$ 1,5 bilhão. Seja como for, a intenção da Cemig, dizem fontes do
setor, é se manter apenas perto do controle, pois fazer um retorno à estatização
poderia prejudicar a governança. (O Estado de São Paulo - 23.11.2009)
2 GESEL: "não há diferença se o controle das empresas estará nas mãos de um grupo privado ou estatal", diz Nivalde de Castro O professor Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico, da UFRJ, acredita que "não há diferença se o controle das empresas estará nas mãos de um grupo privado ou estatal. Isso porque, hoje, é necessário haver nessas distribuidoras gestão empresarial. Do contrário a empresa não é competitiva". Assim, ele define o modelo atual como "uma parceria estratégica público privada". Nivalde de Castro argumenta que, na verdade, o que dá poder a uma empresa de energia elétrica hoje não é estar ligada ao Estado, mas, sim, ter ativos em toda a cadeia: da geração à comercialização. Dessa forma, na visão dele, os grupos mais fortes atualmente - os possíveis consolidadores - seriam Cemig, CPFL e mesmo a EDP, dona das distribuidoras Escelsa (ES) e Bandeirantes (SP). (O Estado de São Paulo - 23.11.2009) 3 Standard & Poors eleva ratings da Ampla para brAA- A S&P elevou,
de 'brA+' para 'brAA-', os ratings da Ampla (RJ) e de suas terceira e
quarta emissões de debêntures simples, na escala global e na escala nacional
Brasil. A agência classificadora também atribuiu o rating 'brAA-' à futura
emissão de debêntures da empresa. Na avaliação da S&P, a perspectiva dos
ratings de emissor de longo prazo é estável. A quinta emissão da empresa,
que será no valor de R$ 250 milhões, será da espécie quirografária. A
emissão será realizada em até duas séries, com vencimento da primeira
em dezembro de 2012 e da segunda em dezembro de 2015. Os recursos desta
emissão serão utilizados para o pagamento e/ou a amortização de dívidas
vincendas da empresa. (CanalEnergia- 20.11.2009) 4 Ampla paga R$ 193,303 milhões em dividendos 5 Energisa e subsidiárias recebem rating A(bra) da Fitch A Fitch Ratings
atribuiu o rating nacional de longo prazo 'A(bra)' às emissões de debêntures
das subsidiárias da Energisa. De acordo com a agência classificadora,
os recursos dessas emissões deverão ser prioritariamente utilizados para
o alongamento do perfil de dívida das empresas, e em menor escala, financiamento
dos seus programas de investimentos. A perspectiva dos ratings corporativos
é estável. As emissões da Energisa Paraíba, Energisa Sergipe e Energisa
Minas Gerais somam R$ 200 milhões, tem vencimento em 2014 e opção de liquidação
em 2012. Os indicadores valem para a primeira emissão da Energisa PB,
no valor de R$ 80 milhões, e para a segunda emissão da Energisa SE e sétima
emissão da Energisa MG, ambas no valor de R$ 60 milhões. (CanalEnergia-
19.11.2009) 6 Celesc aumenta participação na ECTE A Celesc (SC)
comunicou que celebrou contrato de compra e venda de ações com a MDU Resources
Luxembourg para exercer o direito de preferência de 3.899.441 ações ordinárias,
o que corresponde a 9,26% das ações representativas do capital votante
da Empresa Catarinense de Transmissão de Energia S.A. (ECTE). Após a aquisição,
a Celesc passa a deter 30,88% do capital votante daquela empresa. A conclusão
da operação e a efetiva aquisição das ações estarão sujeitas a aprovação
da Agência Nacional de Energia Elétrica, do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social e de outros grupos financiadores. (CanalEnergia- 19.11.2009)
7 Cesp fará distribuição de R$ 35 mi em juros sobre o capital próprio A Cesp fará
o pagamento de R$ 35 milhões a título de juros sobre o capital próprio.
Do montante, R$ 11.963.263,65 serão destinados para ações ordinárias,
equivalentes a R$ 0,1095862532 por ação, enquanto R$ 23.036.736,35, vão
para ações preferenciais da classe B, equivalentes a R$ 0,1095862532 por
ação. Segundo a companhia, o pagamento será efetuado em até 60 dias e
terão direito ao pagamento os acionistas constantes da posição acionária
verificada no último dia 12 de novembro. A empresa informou que será feita
sobre os juros a retenção do imposto de renda à taxa de 15%, com exceção
para pessoas jurídicas que comprovarem condição de imunidade ou isenção
tributária. O pagamento será deduzido do montante de dividendos a pagar,
na forma da legislação vigente e nos termos do estatuto da Cesp. (CanalEnergia-
19.11.2009) 8 Chesf realiza leilão de venda de energia neste mês A Chesf realiza no próximo dia 26 de novembro leilão de venda de energia no ambiente de contratação livre. No certame, serão disponibilizados dois lotes que totalizam sete produtos. De acordo com o edital, para os produtos do lote 1 os compradores definirão, após o leilão, os submercados que desejam alocar os montantes adquiridos dentre os quatro submercados do sistema. Já para o produto do lote 2 os compradores definirão entre os submercados Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste. A quantidade a ser contratada pelo vencedor será definida pela Chesf ao fim do leilão. O termo de adesão deverá ser enviado até às 18 horas do próximo dia 20 pelo fax nº (81) 3229-3707. O certame acontece a partir das 15:30 horas e o resultado será divulgado até às 17:30 horas. Para ter acesso ao edital, clique aqui. (CanalEnergia- 19.11.2009) 9 Copel inicia operação de subestação no Paraná A Copel iniciou a operação da subestação Campina do Siqueira, que beneficiará 45 mil consumidores instalados em três bairros da região oeste de Curitiba. Com investimentos da ordem de R$ 15 milhões, o empreendimento está sendo incorporado ao sistema elétrico da companhia através de dois transformadores de 41,6 MVA de potência de transformação cada, alimentando inicialmente nove circuitos urbanos na tensão de 13.800 volts. Posteriormente, de acordo com a Copel, a unidade poderá ser expandida para abrigar mais um transformador do mesmo porte e alimentar até 21 circuitos de distribuição. Em uma primeira etapa, a SE Campina do Siqueira está sendo suprida por uma linha de transmissão na tensão de 69 mil volts a partir da SE Santa Quitéria. Com 4 km de extensão e 59 postes circulares de concreto, a linha contou com investimentos de R$ 2,3 milhões do total gasto no empreendimento. (CanalEnergia- 20.11.2009) 10 Vendas da Energisa crescem 7,4% em outubro A Energia informou
que as vendas consolidadas de energia elétrica registraram um aumento
de 7,4% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo
578 GWh. As classes residencial e comercial obtiveram crescimentos de
consumo de 8,4% e 9,2%, respectivamente. O consumo industrial cativo recuperou-se
e cresceu 6,5%. As demais classes mostraram aumento de 5,4% no consumo.
No acumulado do ano, o consumo consolidado de energia dos consumidores
cativos atendidos pelo grupo Energisa cresceu 4,7%, em relação ao mesmo
período do ano passado, atingindo 5.411 GWh. (Jornal do Brasil - 20.11.2009)
11 Funcef e Engevix vão investir em energia hídrica e eólica O terceiro maior fundo de pensão do país, a Funcef, criou uma empresa em parceria com o Grupo Engevix para investir em produção de energia limpa, por meio de fontes renováveis. A Cevix nasce com 12 projetos de PCHs e parques eólicos, que juntos terão capacidade para gerar 684 MW. Os investimentos serão feitos por meio de um FIP da empresa recém-criada que será administrado pela CEF. Ao todo, a Cevix tem R$ 1,4 bilhão para investir em projetos na área de energia. Desse total, 75% correspondem à participação da Engevix, que faturou cerca de R$ 800 milhões em 2007, e 25% são da Funcef. A realocação dos investimentos do fundo de pensão na chamada "economia real" ganhou força neste ano em razão da queda da rentabilidade das aplicações em renda fixa, segundo Guilherme Lacerda, presidente da Funcef. (Folha de São Paulo - 21.11.2009) 12 CEEE tem 49.800 consumidores sem energia no Rio Grande do Sul O temporal que
atingiu o estado do RS na tarde da última quinta-feira, 19 de novembro,
deixou 49.800 consumidores sem energia no estado. Segundo a CEEE, as áreas
mais afetadas pelas chuvas foram Litoral Norte e Sul, Porto Alegre e região
metropolitana e região Sul do estado. De acordo com a CEEE, todos os locais
sem energia foram mapeados e foram priorizados os trabalhos de recuperação
em áreas emergenciais. Cerca de 200 equipes estiveram nas ruas visando
ao restabelecimento total do sistema elétrico. Um dos casos mais críticos
do estado aconteceu nas cidades de Camaquã e São Lourenço do Sul. Na manhã
da última quinta-feira uma torre de transmissão caiu no rio Camaquã. Com
o temporal que aconteceu na tarde do mesmo dia, não foi possível chegar
ao local. (CanalEnergia- 20.11.2009) 13 Copel e Celesc notificam interrupções de fornecimento por motivos meteorológicos A Copel e a
Celesc notificaram desligamentos de energia elétrica no Sul do Brasil
em virtude de vendavais e tempestades. Segundo a Copel, na última quinta-feira,
19, foi registrado o pior temporal dos últimos dois anos, do ponto de
vista do fornecimento de energia elétrica, em Curitiba, na Região Metropolitana
e no Litoral. No mesmo dia, um forte vendaval provocou danos à rede e
consequente falta de energia em várias regiões de Santa Catarina, principalmente
em Blumenau, Criciúma, Florianópolis, Jaraguá do Sul, Lages, Rio do Sul
e Tubarão. Segundo a Copel, 265 mil unidades consumidores nas regiões
atingidas tiveram alguma interrupção nos serviços de eletricidade durante
a tempestade. De acordo com a Celesc, foram atingidas 235 mil unidades
consumidoras. (CanalEnergia- 20.11.2009) 14 Elektro: consumo deverá aumentar para até 550 MW no litoral de SP A Elektro estima
que durante o verão o consumo de energia irá crescer no litoral paulista,
em função do maior fluxo de turistas para a região nesta época do ano.
De acordo com a empresa, a demanda poderá passar de 260 MW para 365 MW,
mas durante o reveillon, espera-se um crescimento para 550 MW. A estimativa
da empresa foi divulgada nesta quinta-feira (19). Para atender a esse
crescimento, a empresa investiu algo em torno de R$ 32 milhões e preparou
uma estrutura operacional especial destinada ao sistema elétrico de Cananéia,
Ilha Comprida, Iguape, Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande - parte
do município, Guarujá, Bertioga, Ilhabela e Ubatuba, que integram a área
de concessão da distribuidora. A Elektro disponibilizará um total de 106
equipes operacionais nas 11 cidades litorâneas de sua área de concessão,
com veículos totalmente equipados para o pronto restabelecimento da rede
elétrica. (Setorial News - 19.11.2009)
Leilões 1 Leilão A-5: MME define garantias físicas de hidrelétricas O MME definiu
os montantes de garantia física das hidrelétricas cadastradas e em processo
de habilitação para o leilão A-5, previsto para o próximo dia 21 de dezembro.
As garantias variam de 42,30 MW médios, no caso da UHE Estreito a 85,67
MW médios, na UHE Ribeiro Gonçalves (MA, 113 MW). Os valores foram publicados
por meio da portaria 15 no DOU de sexta-feira, 19 de novembro. A UHE Uruçuí
(MA, 134 MW) e a UHE Cachoeira (MA, 63 MW) devem entregar garantias físicas
de 85,15 MW médios e 45,46 MW médios, respectivamente. Já a UHE Castelhano
(MA, 64 MW) deve assegurar 45,97 MW médios, enquanto a UHE Garibaldi (SC,
175 MW) deve garantir 85,32 MW médios. De acordo com o documento, o valor
da garantia física terá validade a partir de 1º de janeiro de 2014. Apesar
da garantia física das usinas, a Aneel republicou o edital do certame
para que Garibaldi pudesse ser ofertada, já que o empreendimento possui
o estágio mais avançado de licenciamento dentre as usinas. (CanalEnergia-
19.11.2009) 2 Aneel aprova edital do leilão A-5 A diretoria da Aneel aprovou o edital do leilão A-5, que deverá ocorrer no dia 21 de dezembro. O leilão é direcionado a novos empreendimentos de geração do SIN, outorgados ou não, a projetos de ampliação de usinas existentes e a empreendimentos de importação. No caso de empreendimento já outorgados, as obras para construção da usina não podem ter iniciado. Os compradores serão as concessionárias de distribuição de energia que declararam ao MME até o último dia 30 de setembro suas necessidades de compra de energia para atendimento à totalidade do seu mercado para o período a partir de 2014.A contratação da energia de PCHs e de UHEs será por quantidade de energia, com prazo de duração de 30 anos. A contratação de geração por outras fontes será por disponibilidade, durante 15 anos. O CVU da produção termelétrica está limitado a R$ 200,00 MWh. Poderão participar projetos de importação, implantação e ampliação de usinas enquadradas como novos empreendimentos. No caso de PIE, a autorização para exploração da usina terá vigência de 35 anos, a partir da emissão de portaria pelo MME. (Setorial News - 20.11.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Entrevista com Hermes Chipp: "Relatório da ONS não deve sugerir obras para evitar novo apagão" O ONS ainda
não havia concluído o relatório sobre o apagão do último dia 10, que atingiu
18 Estados brasileiros, mas o diretor-geral da entidade, Hermes Chipp,
adiantou ao Estado que dificilmente vai sugerir obras para evitar a repetição
do incidente. "Teria de fazer praticamente um sistema redundante. É antieconômico",
afirmou Chipp, que passou o feriado da Consciência Negra na sede do ONS
trabalhando no documento que deve ser entregue amanhã ao Comitê de Monitoramento
do Setor Elétrico. O executivo já havia adiantado que três curtos-circuitos
quase simultâneos provocaram o desligamento das linhas que trazem energia
de Itaipu. Segundo ele, o incidente tem pouca probabilidade de acontecer,
o que elimina a justificativa para investimentos de grande porte. Chipp
defendeu ainda que o Brasil altere o critério de segurança, analisando
os investimentos em reforço da rede de acordo com o impacto econômico
que a falta de energia pode trazer. Para ler a entrevista, clique aqui.
(O Estado de São Paulo - 22.11.2009) 2 Editorial da Folha de São Paulo: "Efeito Itaipu" O editorial da Folha de São Paulo afirmou que usinas hidrelétricas como Itaipu geram energia barata, mas têm a desvantagem de ficar longe dos centros de consumo. Isso exigiria a construção de longas LTs, que a encarecem e criam certa vulnerabilidade. O artigo publicado argumenta que, com uma expansão do sistema elétrico nacional que evolua para uma geração distribuída e diversificada, cada região ganharia mais flexibilidade para substituir a perda repentina de carga. Em lugar de queimar combustível não renovável, o Brasil deveria dar prioridade para o bagaço da cana, que volta a ser produzido a cada safra. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 23.11.2009) 3 Artigo de José Antonio Feijó de Melo: "O apagão, o governo e a oposição" Em artigo
publicado no site do Ilumina (www.ilumina.org.br),
o Engenheiro José Antonio Feijó de Melo argumenta que o apagão ocorrido
no último dia 10 deu origem a uma discussão maniqueísta. Segundo o autor,
"este maniqueísmo encontra o seu mais fértil campo de reprodução nas relações
entre governo e oposição". O autor atribui ao ONS a responsabilidade pela
divulgação da causas do apagão e afirma, por fim, que "o problema foi
estritamente de natureza técnica e o governo, não explicitamente por sua
atuação, nada teve a ver com este apagão". Para ler o texto na íntegra,
clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 23.11.2009) 4 Lobão: relatório sobre o apagão em 30 dias O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que os relatórios finais
sobre o blecaute que deixou 18 Estados sem energia no dia 10 serão concluídos
em 30 dias, contados a partir desta segunda-feira. Os relatórios serão
feitos pela Aneel e pelo ONS. Depois de concluídos, serão analisados por
técnicos e pesquisadores de universidades, como USP e UFRJ. "Tudo será
feito às claras. Analisaremos detalhe por detalhe para depois ser remetido
às universidades", disse o ministro. O governo continua descartando qualquer
outro motivo para a ocorrência do apagão que não o mau tempo. (Valor Econômico
- 20.11.2009) 5 Samek diz que é quase impossível ocorrer novo blecaute como o da semana passada O diretor-geral
brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, disse que a hidrelétrica
está preparada para produzir e transmitir energia na sua capacidade máxima
e em total segurança. Segundo ele, é quase impossível ocorrer novamente
um blecaute como o da semana passada, que deixou 18 estados no escuro.
"Foi um acontecimento raro, dá para afirmar que as chances de se repetir
são de três em mil. Em 26 anos de operação de Itaipu, tivemos problemas
em uma, duas linhas de transmissão, mas nunca no conjunto". O problema
- reafirmou - ocorreu na transmissão da energia que é produzida pela hidrelétrica
e distribuída para o sistema brasileiro. "E nesse processo são tomados
todos os cuidados. São cinco linhas grandes, com distância larga uma da
outra. Em mil quilômetros, três linhas de transmissão ficam separadas
por até 20 quilômetros de distância. Em apenas 3 quilômetros elas se aproximam
para entrar e sair das subestações e foi ali que o problema aconteceu"
- explicou. (Agência Brasil - 19.11.2009) A ministra
da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse ontem que a diferença entre o apagão
do último dia 10 e o racionamento registrado em 2001 é que neste ano não
faltará energia para ligar as tradicionais árvores de Natal. "Sabe aquela
árvore de Natal que tem na lagoa Rodrigo de Freitas? Sabe aquela outra
que tem no parque Ibirapuera? A hipótese de ter árvore de Natal em 2001
e 2002 era zero, porque não tinha energia", afirmou. A ministra disse
que irá ao Congresso falar sobre o apagão sem o "menor problema". "A oposição
tem memória curta. Comparar o que aconteceu, que é um blecaute de cinco
horas, com outro, que é de 11 meses e cinco horas, é um exagero". (Folha
de São Paulo - 23.11.2009) 7 Blecaute: Não houve falha no fornecimento de dados sobre condições climáticas, diz ONS O ONS esclareceu
que não houve falha na comunicação das entidades contratadas para fornecer
dados relacionadas às condições de tempo no último dia 10 de novembro,
quando ocorreu o blecaute que atingiu 18 estados brasileiros e o Paraguai.
De acordo com o Operador, as instituições "cumpriram estritamente o seu
papel de fornecer ao ONS os dados atmosféricos previstos em contrato".
Segundo a nota publicada no site da entidade, o ONS mantém um contrato
com o Instituto Tecnológico Simepar, de Curitiba, que prevê o fornecimento
diário de dados em tempo real relativos a descargas atmosféricas em todas
as regiões do Brasil. Já o acordo com o Centro de Previsão de Tempo e
Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, compreende
o recebimento diário de dados com previsão de condições meteorológicas
para um horizonte médio de 7 dias à frente, e informações referentes a
focos de calor, oriundos de queimadas. O contrato entre o Operador e Furnas
estipula o envio de imagens de satélites de toda a América do Sul. (CanalEnergia-
19.11.2009) 8 Após apagão, ONS aciona térmicas e desacelera Itaipu O ONS ampliou
a produção das usinas térmicas para reduzir a dependência de Itaipu e
melhorar a segurança do sistema elétrico após o apagão. Desde a quarta-feira
da semana passada, um dia após o incidente, Itaipu vem operando com potência
reduzida, abaixo dos 10 mil MW médios. Já a geração térmica subiu para
em torno dos 1,5 mil MW médios. Os boletins de operação do ONS dos últimos
dias indicam uma maior geração térmica, que subiu dos 977 MW médios registrados
no dia anterior ao apagão para 1.513 MW médios na sexta-feira, 20. A geração
hidráulica nacional também subiu, de 42.126 para 42.692 MW médios. O aumento
da energia térmica foi provocado, principalmente, pela entrada da Termopernambuco,
que gerou 491 MW médios. No dia anterior ao apagão, não havia gerado nada.
Térmicas a carvão no Sul também estão sendo acionadas, e as térmicas a
gás no NE foram convocadas a ajudar a suprir a lacuna deixada pela nova
estratégia de operação de Itaipu. As térmicas a gás do SE continuam sem
operação significativa. (Monitor Mercantil - 19.11.2009) 9 Comissão de Minas e Energia convida secretário do MME para audiência pública sobre blecaute A Comissão
de Minas e Energia da Câmara dos Deputados convidará o secretário de Energia
Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Josias Matos de Araújo, para
uma audiência pública a fim de esclarecer o apagão elétrico que aconteceu
no último dia 10 de novembro. A audiência foi aprovada nesta quarta-feira,
18, mas ainda não tem data para ser realizada. O deputado Paulo Bornhausen
(DEM-SC) justificou a importância de se identificar as causas do blecaute,
ao ressaltar que, em 2005 e 2007, panes elétricas atingiram o Espírito
Santo e o Rio de Janeiro. (CanalEnergia- 20.11.2009) 10 Federação Nacional dos Urbanitários defende investigação rigorosa para identificar causas do blecaute A Federação
Nacional dos Urbanitários (FNU-CUT), entidade que representa quase a totalidade
dos trabalhadores eletricitários, afirmou, por meio de nota, que entende
ser fundamental haver uma investigação profunda e rigorosa para identificar
as causas do blecaute e propôs medidas que aumentem a segurança e confiabilidade
do sistema. A Federação propõe que se invista mais em fontes alternativas
de energia e em usinas que possam ser instaladas próximas aos centros
de carga, como usinas termonucleares e térmicas a gás natural; e a redução
dos encargos setoriais para evitar que a diversificação da matriz aumente
a tarifa de energia para o consumidor final. No entanto, a FNU-CUT reiterou
que o país tem um dos melhores e mais confiáveis sistemas elétricos do
mundo. (CanalEnergia- 20.11.2009) 11 Apagão afeta mais de 70 mil casas no RS Cerca de
74 mil unidades consumidoras, entre casas e prédios comerciais, continuam
sem energia elétrica neste sábado no estado do RS. A região mais prejudicada
pelas fortes chuvas e vendavais que atingiram o Estado nesta semana é
a região metropolitana. A previsão do tempo no Estado é de chuva para
este domingo, segundo o Inmet. A AES Sul, responsável pelo fornecimento
de parte da região metropolitana, região dos vales, central e fronteira
oeste, tem ainda 20 mil consumidores sem energia. A empresa trabalha para
normalizar o fornecimento neste fim de semana.A CEEE, que atende parte
da região metropolitana de Porto Alegre, o litoral norte e sul e a zona
sul, tem ainda 34 mil unidades sem fornecimento. Segundo a assessoria
de imprensa da CEEE, as equipes estão trabalhando para restabelecer a
energia o mais rápido possível. Mais 20 mil clientes da concessionária
Rio Grande Energia estão sem energia elétrica, em trechos da região norte
e nordeste. A RGE espera restabelecer o fornecimento ainda hoje. (O Estado
de São Paulo - 21.11.2009) 12 Preço do mercado livre de energia permanece no mínimo O PLD, utilizado
como base no mercado livre de energia, manteve-se no patamar mínimo, para
a semana entre 21 e 27 de novembro, em todos os submercados do País. Os
dados foram divulgados pela CCEE, nesta quinta-feira (19). Com isso, o
valor da energia, para todas as cargas fica em R$ 16,31/MWh, em razão
da média das chuvas desta semana, que permaneceram superiores às médias
históricas. (Setorial News - 20.11.2009) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 21/11/2009 a 27/11/2009. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 IBAMA visita obras e outras benfeitorias de Jirau Representantes
do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA) foram à campo recentemente, acompanhar o andamento dos Programas
Socioambientais da UHE Jirau. Na ocasião, o diretor de Meio Ambiente e
Sustentabilidade, Antonio Luiz Jorge, mostrou as ações já desenvolvidas.
A comitiva do IBAMA percorreu toda a área de influência do empreendimento,
incluindo Canteiro de Obras, Polo Industrial Porto Velho e Observatório
Ambiental Jirau. (Energia Sustentável do Brasil - 18.11.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Brasil terá ''tsunami'' de gás em 2010 O Brasil está preste a viver um "tsunami" de gás natural, alertam especialistas, diante da perspectiva de aumento da oferta nos próximos anos. Até setembro, o País já acumula uma média de 33 milhões de m³/dia excedentes de acordo com dados do MME. Já no ano que vem, o excedente deve ser ampliado em pelo menos 10 milhões de m³ por dia, com a entrada em operação da plataforma de Mexilhão. A unidade tem capacidade para produzir 15 milhões de m³ de gás natural por dia. Para o diretor de gás e energia da Shell Cone Sul, Antonio Assumpção, a sobre oferta é fruto do atual modelo do setor elétrico, que não atrai investimentos em gás e energia. Em contrapartida à oferta crescente, e ao contrário de poucos anos atrás, a demanda está deprimida. Aliado à crise econômica mundial, que reduziu as atividades da indústria, o consumo também foi reduzido porque as usinas térmicas não foram acionadas. "Se estamos assim no fim do chamado período seco, agora que entraremos no úmido não há perspectiva de as usinas serem acionadas", admite a diretora de Gás e Energia da estatal, Graça Foster. (O Estado de São Paulo - 20.11.2009) 2 Comissão pode recomendar fim de térmicas a carvão e óleo até 2040 A Comissão Mista
Permanente de Mundanças Climáticas do Congresso Nacional reuniu-se na
última quarta-feira, 18 de novembro, para leitura do relatório do deputado
Colbert Martins (PMDB-BA). Uma das medidas propostas promete causar polêmica
no setor elétrico. Martins pede o establecimento de metas anuais de redução
da participação das usinas nucleares, a óleo combustível e a carvão mineral
na matriz energética nacional até a completa eliminação em 2040. Por outro
lado, ele recomenda que 25% da matriz energética brasileira seja composto
por fontes como eólica e solar até 2020. O relatório, que será votado
na próxima terça-feira, 24, propõe a aprovação do projeto de lei 19/2007,
que estabelece metas de redução da emissão de gases responsáveis pelo
efeito estufa.Além da aprovação do PL 493/2007, que organiza e regula
o mercado de carbono em bolsas de valores, por meio da emissão de títulos
de RCE. (CanalEnergia- 20.11.2009) 3 Produção de gás permanece estável em outubro, segundo Petrobras A Petrobras
divulgou na última terça-feira, 17 de novembro, que a produção de gás
natural em campos nacionais manteve os mesmos níveis de volumes extraídos
em outubro de 2008 e em setembro deste ano. De acordo com a companhia,
a produção chegou a 50,861 milhões de m³/dia. No exterior, a produção
ficou em 16,829 milhões de m³/dia, que equivale a um acréscimo de 3,2%
em relação ao mês anterior. O resultado deve-se, segundo a companhia,
a maior demanda de gás boliviano. (CanalEnergia- 19.11.2009) 4 UTE Ripasa inicia operação comercial de 16,6 MW A Aneel autorizou
o início da operação comercial da unidade geradora TG3, de 16,6 MW, da
termelétrica Ripasa. O empreendimento está localizado no município de
Limeira, em São Paulo, e pertence à Ripasa S.A. Celulose e Papel. As informações
foram publicadas no DOU da última quinta-feira, 19 de novembro. (CanalEnergia-
20.11.2009) 5 Termelétricas iniciam testes e operação comercial em São Paulo A Aneel autorizou o início de testes e da operação de duas termelétricas instaladas em SP. A UTE Euzébio Rocha recebeu autorização para iniciar operação comercial através da unidade geradora GE002, de 198,9 MW de capacidade instalada. Localizado no município de Cubatão, o empreendimento pertence à Petrobras. A Cocal Comércio Canaã Açúcar e Álcool teve a unidade geradora 1 da térmica Cocal II aprovada para realização de testes. A turbina tem 40 MW e a usina está instalada no município de Narandiba. A companhia terá prazo de 60 dias para envio de relatório confirmando ou corrigindo a potência das unidades. (CanalEnergia- 19.11.2009)
Grandes Consumidores 1 Ford vai investir R$ 4 bi no Brasil A Ford anunciou
ontem seu maior plano de investimentos no Brasil desde sua chegada ao
país, há 90 anos. Entre 2011 e 2015, a montadora investirá R$ 4 bilhões
na ampliação da capacidade produtiva e na modernização de suas fábricas.
A maior parte -R$ 2,8 bilhões- será aplicada no Nordeste, para aumentar
a produção na fábrica de Camaçari, na região metropolitana de Salvador,
onde são fabricadas as linhas Fiesta e EcoSport. A fábrica, que a montadora
considera como uma das mais modernas do mundo, hoje trabalha em sua capacidade
plena, em três turnos, para produzir 250 mil unidades por ano. Com a ampliação,
passará a produzir 300 mil unidades. (Folha de São Paulo - 21.11.2009)
2 GM investirá R$ 1 bi por ano até 2012 A GM já anunciou
que até 2012 irá investir uma média de R$ 1 bilhão por ano. Por conta
do mercado aquecido, a montadora decidiu contratar 600 trabalhadores para
as fábricas de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes,
em São Paulo. Ontem, a Volkswagen anunciou um plano de investimento de
25,8 bilhões em sua unidade automotiva entre 2010 e 2012. Desse montante,
cerca de 13,3 bilhões serão destinados ao desenvolvimento de novas linhas.
A montadora não anunciou quanto investirá no Brasil. (Folha de São Paulo
- 21.11.2009) Economia Brasileira 1 Brasil crescerá 4,8% em 2010, prevê OCDE A economia brasileira crescerá 4,8% em 2010 e 4,5% em 2011, segundo projeções da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômicos difundidas nesta quinta-feira, em Paris. Segundo as estimativas da OCDE, o PIB brasileiro registrará um crescimento nulo em 2009. "A demanda interna deve crescer com vigor no último trimestre de 2009 e em 2010, apoiada por uma série de políticas flexíveis", acrescenta o informe. Segundo a OCDE, o governo brasileiro pode começar a desacelerar seu plano de reativação orçamentária "a partir do início de 2010, no caso de a recuperação econômica continuar, tal como se espera". (Diário do Grande ABC - 20.11.2009) 2 Investimento sobe 21,9% no ano, mas ritmo de alta perde fôlego O governo federal investiu R$ 22,763 bilhões de janeiro a outubro, 21,9% a mais do que no mesmo período do ano passado. À primeira vista, uma elevação expressiva, mas é um ritmo de alta bastante inferior ao registrado em igual intervalo de 2008, quando os investimentos cresceram 50,75% sobre janeiro a outubro de 2007. Os números são da organização não governamental Contas Abertas. Para alguns analistas, a perda de fôlego na evolução do investimento se deve a dificuldades gerenciais do governo e a entraves legais e ambientais, e não à falta de dinheiro. Há quem acredite, porém, que a forte alta de gastos tira espaço para uma elevação mais significativa do investimento. A questão é que, por conta da crise, houve uma queda expressiva no lado do setor privado. Como os analistas projetam uma taxa de investimento de 16% a 16,5% do PIB neste ano, o governo federal deve responder por um pouco mais de 6% do total aplicado na construção civil e em máquinas e equipamentos no Brasil. (Valor Econômico - 23.11.2009) 3 Investimento não decola no país, apesar de ações do governo 4 BID concede US$ 3 bi ao Brasil para financiamento de pequenas empresas O Banco Interamericano
de Desenvolvimento aprovou nesta quinta-feira uma linha de crédito de
US$ 3 bilhões para que o Brasil aumente o financiamento das pequenas e
médias empresas. "A linha de crédito e um empréstimo inicial de um bilhão
de dólares foi aprovada hoje pelo Diretório Executivo do BID", explica
um comunicado da entidade. Esta concessão de fundos será igualada pelo
BNDES, acrescentou o texto. As pequenas e médias empresas brasileiras
garantem dois em cada três postos de trabalho no país, recorda o BID.
Frente à escassez de crédito causada pela recente crise mundial, o Brasil
autorizou 122 mil operações do BNDES em 2008, um aumento de 70% em relação
ao ano anterior. O BID já concedeu ao Brasil uma linha de crédito similar
em 2004.(Diário do Grande ABC - 20.11.2009) 5 Governo libera mais R$ 2 bi do orçamento O governo federal
liberou mais R$ 2,04 bilhões do Orçamento da União para gastos em 2009.
O valor faz parte do total contingenciado para pagamento dos juros da
dívida pública. A liberação consta do 5º relatório bimestral de reavaliação
do Orçamento, divulgado pelo Ministério do Planejamento ontem. No relatório,
foi mantida a previsão de crescimento do PIB para 2009 em 1%. A expectativa
de inflação no ano foi mantida em 4,42%. A liberação foi possível porque
houve uma revisão na estimativa da receita líquida em R$ 329,7 milhões.
Esse resultado se dá por conta do aumento na expectativa de recebimento
de dividendos no ano por parte da União em R$ 3 bilhões. "A atual estimativa
incorpora a realização da receita até outubro, bem como a expectativa
de maior recolhimento, nos meses seguintes deste ano", afirma o texto.
Apesar da receita líquida positiva, houve redução de R$ 3,3 bilhões na
estimativa de arrecadação anual. Somado a isso, o governo diminuiu as
projeções das despesas primárias de execução obrigatória em R$ 1,74 bilhão.
(Folha de São Paulo - 21.11.2009) 6 Brasil deve retirar estímulos, afirma órgão A OCDE recomenda ao Brasil uma "retirada planejada com bom senso" já no início de 2010 dos estímulos fiscais oferecidos pelo governo, caso a recuperação continue a correr bem. E sugere que os juros voltem a subir. "Com a retomada da atividade econômica, que já ocorre firmemente, pode ser necessário um aperto gradativo da política monetária a partir do meio de 2010 para conter pressões inflacionárias resultantes da rápida queda de estoques", disse o órgão. Segundo a OCDE, o atual afrouxamento fiscal faz sentido. "Mas a criação de compromissos recorrentes pesará no Orçamento no longo prazo". Para a OCDE, a deterioração da performance fiscal se deve "essencialmente ao governo", que tem elevado gastos com programas de transferência de renda e aumento da folha de pagamento. Neste ano, a OCDE prevê que o PIB fique estagnado, mais ou menos em linha com o discreto crescimento de 0,2%. Para 2010, a expectativa é de avanço de 4,8%, também condizente com o que veem economistas locais, segundo o relatório Focus. (Folha de São Paulo - 20.11.2009) 7 Economia brasileira está em fase de "boom", diz pesquisa 8 Lula: Brasil cria 1,3 milhão de empregos formais no ano O presidente
Lula afirmou nesta sexta-feira que o país encerrará o ano com 1 milhão
e trezentos mil novos empregos formais. O número é maior que o estimado
nesta semana pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para quem o país
criaria entre 1 milhão e 1,1 milhão de vagas líquidas com carteira assinada
em 2009. No ano que vem, sua previsão é de 2 milhões. "Vamos terminar
o ano criando 1 milhão e trezentos mil empregos com carteira assinada",
comemorou o presidente. De janeiro a outubro, foram criados 1,163 milhão
de empregos formais no país. Em dezembro, tradicionalmente há uma dispensa
líquida de empregados. Segundo ele, somente o Banco do Brasil tem disponibilizado
hoje todo o crédito que o país tinha em 2003. "O Brasil em 2003 tinha
380 bilhões de reais (em crédito) disponibilizado para o Brasil inteiro.
Hoje, só o Banco do Brasil tem isso". No Brasil, disse, nenhum banco pode
alavancar mais que 10 vezes o patrimônio líquido da instituição. "Portanto
a gente tinha solidez no sistema financeiro", ponderou. (Reuters - 20.11.2009)
9 IGP-M sobe para 0,09% na segunda prévia de novembro O IGP-M, usado
como referência para reajustes de contratos de aluguel, subiu para 0,09%
na segunda prévia de novembro, ante alta de 0,04% no levantamento anterior,
segundo a FGV. No ano, o índice acumula deflação de 1,48% e nos últimos
12 meses, de 1,61%. A pesquisa da FGV coletou preços entre os dias 21
de outubro e 10 de novembro. Dos três indicadores que compõem o IGP-M,
o IPA teve variação de 0,09%, enquanto no período anterior a alta foi
de 0,02%. O IPC, outro componente do IGP-M, também registrou aumento de
preços para 0,07%, acima da alta de 0,03% verificada em outubro. A principal
contribuição veio do grupo alimentação, cuja taxa passou de -0,96% para
-0,38%, puxada pelo aumento de preços nos itens hortaliças e legumes (de
-2,88% para 4,83%). Último componente do IGP-M, o INCC apresentou alta
de 0,12%, ante 0,13%. A taxa dos grupo materiais, equipamentos e serviços
caiu de 0,17% para 0,09%. Já o índice que mede o custo com mão de obra
subiu de 0,09% para 0,15%.(Agência Brasil - 19.11.2009) 10 FGV: IPC-S acelera para 0,22% na 3ª prévia de novembro A inflação mensurada
pelo IPC-S acelerou para 0,22% na terceira prévia do mês, cujo período
de coleta de preços foi até dia 22 de novembro, ante taxa de 0,20% no
período imediatamente anterior, encerrado em 15 de novembro. A informação
foi divulgada hoje pela FGV. Ainda segundo a fundação, a principal contribuição
para o resultado maior do IPC-S partiu do grupo Alimentação, cuja taxa
de inflação acelerou de 0,01% para 0,13% entre a segunda e a terceira
prévia de novembro. Três das sete classes de despesa contribuíram para
a taxa maior do IPC-S. Segundo a FGV, as classes de despesa que apresentaram
aceleração de preços foram, além de Alimentação, Vestuário (de 0,45% para
0,82%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,17% para 0,33%). As outras
classes de despesa apresentaram desaceleração ou queda mais intensa de
preços. É o caso de Habitação (de 0,29% para 0,26%), Saúde e Cuidados
Pessoais (de 0,14% para 0,10%), Transportes (de 0,56% para 0,33%) e Despesas
Diversas (de -0,16% para -0,20%). (O Estado de São Paulo - 23.11.2009)
O dólar comercial
registrava queda de 0,75% ao redor de 9h15. Na compra, a moeda estava
a R$ 1,7170. Na venda, era transacionada a R$ 1,7190. No mercado futuro,
os contratos de dezembro estavam a R$ 1,719 na BM & F, com baixa de 0,66%.
Na sexta-feira da semana passada, por causa do feriado pelo Dia da Consciência
Negra, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a Bolsa de Mercadorias
e Futuros (BM & F) ficaram inoperantes. No câmbio, as operações foram
limitadas no interbancário. Com poucos negócios, o dólar comercial recuou
0,11%, a R$ 1,73 na compra e R$ 1,732 na venda. (Valor Online - 23.11.2009)
Internacional 1 Energia renovável não bastará, diz AIE Turbinas eólicas,
painéis solares e usinas hidrelétricas não serão construídas rápido o
bastante para acompanhar o ritmo da demanda global de eletricidade até
2030, segundo previsão da AIE. O gráfico mostra a crescente disparidade
entre a energia gerada com combustíveis renováveis e o consumo total.
Para dar conta do grande aumento de consumo, países em desenvolvimento,
como China e Índia, precisarão de novos geradores para produzir o equivalente
a mais de quatro vezes o potencial elétrico total dos EUA hoje, segundo
a AIE. Baseando-se no atual cenário de políticas energéticas com uso intensivo
de combustíveis fósseis, a agência estima que o aumento de produção custará
aos emergentes US$ 13,7 trilhões, até 2030. A queima de carvão deve contribuir
em 44% para da geração de eletricidade em 2030, contra cerca de 41% atualmente,
disse a AIE. "Nós vamos precisar tanto de mais energia renovável quanto
de maior eficiência energética" para acabar com a crescente disparidade
entre a demanda crescente por eletricidade e a oferta de energia de baixo
carbono, disse Claudia Kemfert, analista-chefe de energia do instituto
econômico DIW, de Berlim. (Valor Econômico - 20.11.2009) 2 Venezuela faz doação para ajudar Equador O governo da
Venezuela doou 3 milhões de lâmpadas eficientes ao Equador, de baixo consumo
de energia, para permitir a redução no consumo de energia naquele país
em razão da crise energética que o Equador enfrenta. O presidente Rafael
Correa elogiou a atitude de Hugo Chavez e disse que o país vizinho foi
o único que se solidarizou com a crise equatoriana. Ele disse ainda que
a doação se iguala à construção de uma central hidrelétrica com capacidade
de gerar 400 MW. (La República - Peru - 21.11.2009) 3 Colômbia não suspenderá envio de energia ao Equador nem a Venezuela A Colômbia não suspendeu nem suspenderá o envio de energia elétrica a Venezuela e ao Equador, ainda que esteja tomando medidas para lidar com a seca que atinge o país, informou o residente colombiano, Álvaro Uribe. "Na semana passada fizemos um enorme esforço para manter o abastecimento para os países vizinhos, apesar do noss país também estar passando pela seca e nossos reservatórios estarem 30% abaixo do nível esperado". Uribe explicou que foi feita uma mudança nas regras na Comissão de Regulação para permitir que duas plantas pudessem despachar energia ao Equador. Anunciu ainda que apesar das medidas que devem ser tomadas contra o apagão na Colôbia, devem ser solidários com o país vizinho. (La República - Peru - 21.11.2009) 4 AL: Comissão aprova acordo de integração energética 5 EDF Trading e Bionersis fecham operação de créditos de carbono na América Latina A EDF Trading,
subsidiária da EDF, e a Bionersis, empresa da área de energias renováveis,
assinaram um acordo de compra de créditos de carbono na AL, proveniente
de quatro projetos de gás em aterros sanitários. Os projetos da Bionersis
estão localizados em três países latino-americanos e pelo contrato a EDF
Trading tem direito de preferência na aquisição de futuras RCEs da companhia.
A operação envolve cerca de 1,5 milhão de toneladas de créditos de carbono
até 2012. Pelos termos do acordo, a EDF também vai antecipar ao vendedor
receitas futuras com créditos de carbono. (CanalEnergia- 19.11.2009) 6 Novo presidente da EDF cria polêmica antes de assumir Henri Proglio,
o próximo presidente da EDF, provocou uma controvérsia dias antes de assumir
o comando da operadora estatal de energia nuclear da França, ao afirmar
que o setor atômico do país não está funcionando. Em uma entrevista ao
jornal "Les Echos", Proglio, que assume como presidente-executivo na segunda-feira,
disse que sua ambição é "ter uma indústria nuclear francesa que funcione.
Isso significa que precisamos repensar todo o setor". Ele criticou a proposta
de um consórcio francês, que inclui a EDF, assumir a construção de reatores
nucleares em Abu Dhabi, em um contrato de bilhões de euros, e sugeriu
que a companhia nuclear francesa Areva deveria ser cindida, e as operações
com combustíveis transferidas para a EDF. (Valor Econômico - 20.11.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 MELO, José Antonio Feijó de. "O apagão, o governo e a oposição". Ilumina. Recife,16 de Novembro de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 EDITORIAL. "Efeito Itaipu". Folha de São Paulo. São Paulo, 23 de novembro de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 PAMPLONA, Nicola. "Entrevista com Hermes Chipp: Relatório da ONS não deve sugerir obras para evitar novo apagão". O Estado de São Paulo. São Paulo, 22 de novembro de 2009. Para ler a entrevista, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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