l IFE: nº 2.620 - 19
de novembro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Leilão de Belo Monte fica para 2010 O leilão
da energia a ser gerada pela usina de Belo Monte vai ficar para começo
de 2010. Segundo o secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann, a data
prevista para o leilão (21 de dezembro) provavelmente terá de ser alterada
mais uma vez, por causa da demora na divulgação da licença prévia por
parte do Ibama. O secretário acredita que ainda há chance de a licença
sair este mês, mas entende que o leilão ficou "viável" apenas em janeiro.
Em geral, a licença é publicada antes do edital, que costuma sair um mês
antes do leilão. O anúncio foi feito após reunião entre representantes
do MME e do Meio Ambiente, do Ibama, do ONS, da EPE e da Aneel com o presidente
Lula. As licenças prévias de pelo menos duas das sete hidrelétricas previstas
para compor o leilão de energia A-5, marcado para 18 de dezembro, devem
sair nos próximos dias. (Valor Econômico - 19.11.2009) 2 Minc sinaliza que licença ambiental de Belo Monte sai até 25 de novembro O ministro
do Meio Ambiente, Carlos Minc, sinalizou que a licença ambiental prévia
para a construção da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, deve sair até
o dia 25 de novembro. Ele confirmou notícia veiculada em setembro de que
a licença do Ibama sairá antes de esgotar-se o prazo de seis meses, desde
a concessão do aceite do Relatório de Impacto no Meio Ambiente (EIA-Rima)
ocorrido em 25 de maio. A licença prévia indica que o empreendimento pode
ser feito no local pretendido. Após essa licença, ainda é necessária a
autorização específica para preparar o terreno, a licença de instalação
para realização das obras e, finalmente, a licença de operação para o
funcionamento da usina. "Nós estamos dentro do prazo", disse Minc que
avalia, no entanto, que a usina de Belo Monte, "a terceira hidrelétrica
do mundo e maior obra do PAC, é a licença mais complicada do país". O
ministro defendeu o rigor do licenciamento. "Isso tem que estar tudo direitinho.
A minha ordem é a seguinte: todas as respostas têm que ser dadas. Nenhum
problema tem que ficar sem solução. Tem que cumprir todos os aspectos
da lei". (Agência Brasil - 18.11.2009) 3 Adiamento de Belo Monte pode aumentar custo da obra Um possível
adiamento do leilão da usina hidroelétrica de Belo Monte, no rio Xingu
(PA), pode comprometer o prazo da obra e, consequentemente, aumentar os
custos da obra. Com isso, o valor inicial de R$ 16 bilhões proposto pelo
governo e já questionado pelas construtoras pode sofrer alterações. Segundo
o secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann, o governo não vai mais
conseguir fazer o leilão de Belo Monte no dia 21 de dezembro. Para o consultor
e especialista em energia, Paulo Ludmer, a indefinição dos prazos pode
influenciar negativamente no custo da obra. Além disso, ele ressalta que
o projeto final deve levar em conta as projeções socioeconômicas para
o período em que a usina de Belo Monte entrará em operação, inicialmente
previsto para 2014. (DCI - 19.11.2009) 4
Belo Monte em 2016 5 Intercâmbio de energia elétrica entre Brasil e Argentina deve ser reforçado Os presidentes
do Brasil e da Argentina, Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner,
assinaram hoje (18) declaração conjunta que prevê projetos de infraestrutura
importantes para os dois países. O objetivo é que os dois governos se
comprometam a ampliar a parceria no programa de interconexão elétrica,
que já está em andamento. Atualmente há um intercâmbio com duas modalidades.
Numa delas, chamada de "sem devolução" o país compra a energia do parceiro.
Na outra modalidade, "com devolução", a energia usada é restituída ao
fornecedor posteriormente, como numa espécie de empréstimo. O Brasil e
a Argentina determinaram-se, a partir de hoje, a implementar a chamada
Energia de Acumulação, projeto que utilizará energia térmica. Caso as
negociações avancem, o projeto irá regularizar a operação da Usina Termelétrica
de Uruguaiana. (Agência Brasil - 18.11.2009) 6 Brasil e Argentina querem acelerar estudos para hidrelétrica binacional Os governos
do Brasil e da Argentina devem acelerar os processos de concessão de licenças
para a construção da Hidrelétrica Binacional de Garabi, no Rio Uruguai.
Também está prevista a construção de outra usina, ainda sem nome, no mesmo
rio. A declaração conjunta assinada pelos presidentes do Brasil e da Argentina,
Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner, após encontro hoje (18),
em Brasília, orienta as autoridades dos dois países a implementar "os
processos de licitação dos estudos de viabilidade da usina de Garabi e
do segundo aproveitamento". O cronograma prevê o início dos estudos para
o segundo trimestre de 2010. Os empreendimentos devem receber financiamento
direto dos dois governos, que também devem garantir a obtenção indireta
de crédito à Eletrobrás e à argentina Ebisa, que vão trabalhar conjuntamente
no projeto. (Agência Brasil - 18.11.2009) 7 Setor de energia elétrica é a bola da vez para investidores Todos os setores da economia brasileira devem ser puxados para cima em 2010, se confirmada a expectativa de crescimento de 5%, mas o setor de energia elétrica, que normalmente não oscila muito por conta da constante necessidade de consumidores e empresas, deve dar muita alegria aos investidores de companhias de capital aberto do segmento. Segundo Ricardo Correa, analista de energia da Ativa corretora, "O País já está crescendo e o aumento da demanda por energia deve elevar o preço", afirma dos papeis de empresas de energia. O governo percebeu a tendência e abriu uma série de leilões para fazer novas concessões de exploração de energia elétrica em bacias hidrográficas. (DCI - 19.11.2009) 8
Manual para auditoria de P&D e eficiência energética recebe contribuições
9 Artigo de Luiz Fernando Vianna: "O blecaute e o Febeapá" Luiz Fernando
Leone Vianna, presidente do conselho de administração da APINE, em artigo
ao CanalEnergia, considera que a justificativa de que o blecaute ocorrido
em 11 de novembro teria sido causado por falta de investimentos no setor
elétrico é absurda. Vianna considera que muitos especialistas fizeram
análises que envolveram desde a falta de investimentos no sistema de transmissão
e geração até supostas "barbeiragens" por parte do ONS sem base para suas
conclusões. Para ele, o que ocorreu foi o exatamente o oposto: empresas
privadas e estatais investiram, e muito, ao longo dos últimos anos. Além
disso, ele acha ainda que a evolução percebida pelos usuários do sistema
de transmissão, por si só, comprova os investimentos havidos.O presidente
da APINE disse ainda que não importa o quão bem o sistema de transmissão
seja desenhado, construído, operado e mantido, ele é apenas um conjunto
de componentes estáticos e dinâmicos, num mundo de possibilidades de falhas
técnicas, acidentes e erros humanos ocasionais. Para ler o texto na íntegra,
clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 19.11.2009) 10
Artigo do Ilumina: "Análise do ilumina sobre o apagão de 10 de novembro
de 2009" O diretor-presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr, assumiu nesta quarta-feira, 18 de novembro, a presidência do conselho diretor da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Energia. Segundo a associação, Ferreira Jr substituirá Firmino Sampaio, da Equatorial Energia do cargo, que se afastou devido a motivos particulares. (CanalEnergia - 18.11.2009)
Empresas 1 CEF e BNDES firmam acordo com Eletrobrás para apoiar eficiência energética A CEF e
o BNDES assinaram protocolos de cooperação técnica com a Eletrobrás, através
do Procel Sanear, visando a agilizar e apoiar financeiramente ações do
programa para melhorar o desempenho do setor de saneamento ambiental na
conservação de energia e na indústria. Através de troca de informações
com a Eletrobrás, a CEF deverá criar uma linha específica de crédito para
financiar projetos de economia de energia no saneamento e na indústria,
preservação ambiental e mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL). Já o
BNDES pretende dinamizar o Programa de Apoio a Projetos de Eficiência
Energética, que já movimentou mais de R$ 54 bilhões. (CanalEnergia - 18.11.2009)
2 Tractebel realiza leilão de compra de energia para os anos de 2010 a 2014 A Tractebel Energia Comercializadora realizará no próximo dia 26 de novembro leilão de compra de energia para os anos de 2010 a 2014. A companhia pretende adquirir até 100 MW em cada um dos três produtos, que serão negociados. O ponto de entrega deverá ser indicado pelo vendedor no termo de adesão. Os interessados na venda de energia devem se habilitar até às 18 horas do próximo dia 24 de novembro. O período de entrega do produto 1 é de janeiro de 2012 a dezembro do mesmo ano e o preço-teto é de R$ 130/MWh. O segundo produto terá prazo de fornecimento de janeiro de 2011 a dezembro de 2012. O preço-teto é de R$120/MWh. Já o produto 3 terá entrega de janeiro de 2010 a dezembro de 2014 e o preço-teto é de R$105/MWh. Clique aqui para acessar o edital do leilão. (CanalEnergia - 18.11.2009) 3 ES quer EDP Brasil como parceira para ampliar capacidade instalada no estado O Espírito
Santo quer a EDP Brasil como parceira para ampliar a capacidade instalada
de energia. O governador do estado, Paulo Hartung, vê na EDP uma empresa
que tem 303 MW hídricos instalados no estado por meio de nove usinas,
um potencial investidor para a expansão. Segundo ele, o estado tem aproveitamentos
e quedas d'água, parques eólicos além de um potencial de gás natural que
pode ser destinado à geração térmica. "Tivemos a parceria da EDP no financiamento
desses estudos, que levaram à identificação dessas duas áreas. Seria muito
bom que a EDP, que é uma grande empresa na área de geração de energia
limpa, participe desse leilão e, se tudo correr bem, seja pioneira na
implantação de geração eólica no estado", disse Hartung. (CanalEnergia
- 18.11.2009) 4
Chesf e Eletrosul realizam reforços em instalações de transmissão 5 PSR e 3Tier formam parceria na área de energia renovável A PSR e
a empresa de consultoria americana 3Tier fecharam parceria para suprir
informações aos investidores da área de energia renovável. As consultorias
querem potencializar suas especialidades ao casarem operações. A americana
3Tier vai oferecer informações sobre a disponibilidade de recursos renováveis,
que serão adicionados as ferramentas de análise da PSR. Os clientes da
consultoria brasileira poderão, por exemplo, caracterizar a variabilidade
dos recursos dependentes metereológico e aferirem os impactos das mudanças
climáticas nos recursos hídricos. As empresas pretendem reduzir as incertezas
do negócio de energia renovável com uso das novas soluções. (CanalEnergia
- 18.11.2009) 6 Furnas e Celpa recebem declaração de utilidade pública A Aneel
declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação
de empreendimentos de transmissão e geração para fins de servidão administrativa
e desapropriação. Furnas e Celpa estão entre as seis beneficiadas. As
empresas utilizarão a área para passagem de linhas e implantação de empreendimentos
nos estados de SP, AM, PA, MS e RJ. Furnas aproveitará as terras para
a passagem da linha de transmissão Tijuco Preto - Itapeti e Itapeti -
Nordeste, em São Paulo. No Pará a Celpa recebeu declaração para a linha
de distribuição com 20,7 quilômetros de extensão Derivação - Mineração
Onça Puma. As outras empresas que receberam a declaração foram: Amazonas
Energia, Angélica Agroenegia, Linhas de Transmissão do Itatim e AES Rio
PCH. (CanalEnergia - 18.11.2009) A EDP no
Brasil inaugurou oficialmente nesta quarta-feira (18) a PCH Santa Fé,
no município de Alegre, no Espírito Santo. O empreendimento demandou investimentos
de R$ 160 milhões, sendo R$ 76 milhões concedidos pelo BNDES e R$ 48 milhões
obtidos por financiamento junto ao Banco do Brasil. Instalada no Rio Itapemirim
a usina conta com duas unidades geradoras. A capacidade instalada é de
29 MW e a energia assegurada de 16,4 MW médios, suficientes para abastecer
uma cidade de 100 mil habitantes.A PCH Santa Fé começou a ser construída
em novembro de 2007 e entrou em operação comercial em julho deste ano.
A energia gerada pela usina é transferida para o Sistema Elétrico Nacional
por uma linha de transmissão, que liga a usina à cidade de Castelo. Toda
a energia produzida foi contratada pela EDP Escelsa. (Setorial News -
18.11.2009) No pregão do dia 18-11-2009, o IBOVESPA fechou a 66.515,66 pontos, representando uma baixa de 1,32% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,40 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,22%, fechando 23.082,58 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,80 ON e R$ 24,76 PNB, baixa de 0,50% e 0,04%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 19-11-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,60 as ações ON, baixa de 0,72% em relação ao dia anterior e R$ 24,65 as ações PNB, baixa de 0,40% em relação ao dia anterior. (Investshop - 19.11.2009)
Leilões 1 Apenas duas hidrelétricas devem participar do leilão de energia nova A-5 O leilão
de energia nova A-5 marcado para 18 de dezembro deste ano, deverá contar
com pelo menos dois dos sete projetos de novas hidrelétricas que o governo
pretendia oferecer aos investidores, informou ontem o presidente da EPE,
Maurício Tolmasquim. Segundo ele, assim a disputa não ficaria restrita
a termelétricas.Segundo o executivo, devem participar da licitação os
projetos que estão mais próximos de obter o licenciamento ambiental, que
seriam as hidrelétricas de Santo Antônio do Jari (AP/PA), com 300 MW de
potência, e Garibaldi (SC), com 175 MW. Estes dois projetos, de acordo
com Tolmasquim, representam mais da metade dos 905 MW que somariam as
sete hidrelétricas, que o governo desejava licitar. O secretário-executivo
do MME, Márcio Zimmermann, as licenças para essas duas usinas devem sair
ainda este mês. (Setorial News - 18.11.2009) 2 Aneel Aprova Leilão Para Energia Nova A Aneel tem reunião extraordinária hoje para avaliar a participação de novos empreendimentos no leilão A-5, que será realizado no dia 18 de dezembro. O objetivo da licitação é contratar novas fontes de energia, com início do suprimento previsto para 1º de janeiro de 2014. A resolução da Aneel aprovando o edital do leilão está no DOU de ontem. Para o A-5 foram inscritos 81 empreendimentos, num total de 19.168 MW de potência instalada. Neste ano, não participam do leilão térmicas movidas a óleo. (Jornal do Commercio - 19.11.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS entrega relatório consolidado sobre o blecaute na próxima segunda-feira O ONS pretende
entregar na próxima segunda-feira (23) ao Comitê de Monitoramento do Setor
Elétrico e à Aneel um relatório consolidado sobre o blecaute de energia
ocorrido no último dia 10, que afetou 18 estados brasileiros. O documento
será em seguida discutido com especialistas de todo o país, responsáveis
pela formação dos profissionais do setor. O relatório engloba as causas
do blecaute, o efeito dominó, esquema de controles automáticos e o tempo
de recomposição, revelou Hermes Chipp. Ele estará disponível a todos que
estiverem interessados, como o Ministério Público Federal e o Tribunal
de Contas da União (TCU) que já solicitaram o documento, afirmou. (Monitor
Mercantil - 18.11.2009) 2 ONS: não há sistema imune a blecautes O diretor-presidente do ONS, Hermes Chipp, assegurou ontem que não houve falhas, sejam operacionais ou de manutenção dos equipamentos no blecaute que atingiu 18 estados no último dia 10. Segundo ele, não há nenhum sistema imune a esse tipo de problema. "Não há sistema no mundo imune a blecautes. O que nós queremos é cada vez mais pegar essa experiência, olhar a leitura do sistema por meio do disparo dos nossos oscilógrafos, que são as nossas caixas-pretas, para poder criar as propostas, as recomendações, para minimizar o efeito dominó e o tempo de recomposição", disse. Chipp, disse ainda que a causa do blecaute não é o mais relevante. "O relevante é você minimizar o efeito. O fundamental para a sociedade é você, com causas similares a essa, minimizar o efeito". As medidas em estudo objetivam "mitigar o efeito dominó", uma vez que não é possível evitar a realização de eventos similares. A princípio, o ONS está trabalhando com duas hipóteses para o curto-circuito com descarga elétrica que provocou o apagão: condições climáticas desfavoráveis e descarga elétrica. "Pode ter outras. Essas são as que a gente consegue ventilar",- afirmou Chipp. (Monitor Mercantil - 18.11.2009) 3 Hermes Chipp: hipóteses para o apagão Segundo
o diretor-presidente do ONS, Hermes Chipp, a capacidade dos equipamentos
de suportar as tensões elevadas foi reduzida e pode ter rompido o isolamento,
gerando uma descarga elétrica, o que dá o curto-circuito. "A outra hipótese,
devido ao fenômeno curto-circuito da forma como foi, praticamente simultâneo,
um monofásico evoluindo para trifásico, é que as elevações da voltagem
nas fases sãs podem ter sido superiores à tensão de suportabilidade do
isolador. Aí, você reduz a suportabilidade, que causa a descarga elétrica,
atinge o condutor e provoca o curto", informou o diretor-presidente do
ONS. O desligamento triplo das linhas de transmissão de Itaipu pode ser
caracterizado como uma eventualidade que não poderia ser evitada, comentou
Chipp. O ONS foi informado das condições climáticas adversas pelo Instituto
Tecnológico do Paraná (Simepar) às 13h30 do último dia 10. Não recebeu,
contudo, a informação do Simepar de que as condições seguiam desfavoráveis
às 22h, disse Chipp. Hermes Chipp insistiu que não há nenhum país, mesmo
os mais ricos, que desenvolva um sistema de planejamento redundante para
suportar esse tipo de fenômeno. 4 MME: grupo de trabalho se reúne para analisar causas do blecaute O grupo
de trabalho criado pelo MME para acompanhar os estudos e análises do blecaute
ocorrido no último dia 10 reuniu-se pela primeira vez na terça-feira,
17 de novembro. O grupo vai propor ações de melhoria da segurança de suprimento
de energia no país em 30 dias. Na reunião, o ministro de Minas e Energia,
Edison Lobão, designou o secretário-executivo, Márcio Zimmermann, para
coordenar os trabalhos do GT. Ao longo dos debates foram estabelecidos
pontos que deverão ser esclarecidos: causa dos curto-circuitos nas linhas
de transmissão; desempenho do sistema; desempenho dos sitemas de proteção
e esquemas especiais de proteção; desempenho dinâmico do sistema (estabilidade,
controle de tensão, etc); recomposição do sistema; recomposição da rede
básica; recomposição da rede de ditribuição. Ao final das reuniões, o
GT emitirá recomendações para melhorar a segurança no suprimento. (CanalEnergia
- 18.11.2009) 5 Com mais energia, Itaipu causou "dependência" no SE A hidrelétrica
de Itaipu enviou mais energia para o Sudeste nos primeiros dias de novembro
deste ano do que no mesmo período dos últimos dois anos. De acordo com
especialistas ouvidos pela Folha, a quantidade de energia transmitida
da usina binacional pode ser um dos fatores que levaram ao blecaute de
terça-feira da semana passada. A avaliação é que pode ter se criado uma
dependência excessiva, o que levou a que 18 Estados ficassem sem luz por
aproximadamente 3h30 por conta da interrupção no funcionamento das linhas
que trazem a geração da usina. Até o momento, essa hipótese não foi cogitada
pelo governo, que prefere manter a versão do curto-circuito causado por
condições climáticas adversas. Nos nove primeiros dias de novembro, Itaipu
enviou, em média, 9.635 MW médios para a região Sudeste, o que representa
um acréscimo de 3,8% em relação ao mesmo período do ano passado e de 2%
em relação ao ano de 2007. No momento do blecaute, Itaipu enviava 10.900
MW para a região. (Folha de São Paulo - 19.11.2009) 6 CCEE conclui liquidação financeira do mercado de curto prazo de setembro A Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica divulgou nesta quarta-feira, 18
de novembro, os resultados da liquidação financeira relativa às operações
realizadas no mercado de curto prazo no último mês de setembro. O montante
total levado à liquidação foi de R$ 117.677.448,42 e o total liquidado
foi de R$ 73.258.424,19. Participaram desta liquidação 966 agentes, dos
quais 255 eram devedores e 711 credores. A diferença de R$ 44.419.024,23
corresponde à inadimplência acumulada no mercado de curto prazo até o
mês de setembro. Este montante está concentrado em dois agentes, sendo
que um deles não poderá ser considerado inadimplente devido à liminar
deferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região - Brasília. Segundo
a Câmara, os efeitos dessa liminar serão lançados pela CCEE na contabilização
de outubro e processada em novembro deste ano. (CanalEnergia - 18.11.2009)
7 Eletricitários pedem diversificação de fontes energéticas no sistema elétrico O presidente
da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), que representa a quase totalidade
dos eletricitários brasileiros, Franklin Moreira Gonçalves, disse que
o blecaute, ocorrido no último dia 10, foi uma fatalidade, mas que o sistema
elétrico deve ter fontes alternativas de energia para se prevenir contra
eventualidades como a que afetou 18 estados brasileiros. Gonçalves defendeu
que haja uma investigação rigorosa sobre a falta de energia, até para
mostrar o que é o setor elétrico brasileiro. Gonçalves sugeriu que o governo
deve priorizar a política de geração hidráulica, mas sem esquecer fontes
alternativas. "Tudo que puderem fazer para que você fique menos dependente
dessa energia de Itaipu é importante". (Agência Brasil - 18.11.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 BNDES investe no setor sucroenergético O Ministério
da Agricultura informou que os investimentos do BNDES em projetos de fomento
ao setor sucroenergético brasileiro - pesquisa e desenvolvimento de biodiesel,
etanol e açúcar, além da geração de energia a partir de cana - somarão
R$ 7 bilhões em 2009. No primeiro semestre, o BNDES destinou R$ 4 bilhões
ao setor, 30% mais que no mesmo período de 2008. No ano passado, os aportes
atingiram R$ 6,5 bilhões. (Valor Econômico - 19.11.2009) 2 Audiência pública de regras para autorizações e ampliações de usinas renováveis Encerrou ontem, 18 de novembro o período de contribuições para a audiência pública 041/2009, sobre o aperfeiçoamento de regras que estabelecem requisitos necessários à autorização para exploração e para alteração de capacidade instalada de térmicas e eólica, entre outras fontes alternativas. O objetivo da Aneel é aprovar resolução normativa que substituirá a Resolução 112/2009.(CanalEnergia - 18.11.2009) 3 PCH Engº Ernesto Jorge Dreher é autorizada a ampliar capacidade A Aneel
autorizou a ampliação da capacidade instalada da PCH Engº Ernesto Jorge
Dreher. A usina aumentará a potência de 17,72 MW para 17,87 MW. Atualmente
constituída por dois geradores de 8,5 MW, um de 0,4 MW e um de 0,3 MW,
a PCH passará a ser composta por três geradores de 5,7 MW, um de 0,4 MW
e um de 0,3 MW. O empreendimento está localizado nos municípios de Júlio
de Castilhos e Salto do Jacuí, no RS, e pertence à BME - Rincão do Ivaí
Energia.Além disso, a Aneel autorizou o início da operação comercial da
unidade geradora 4, de 0,3 MW, desta PCH. Foi liberada ainda a unidade
geradora 1, de 15 MW, da térmica Tropical Bioenergia. Localizada no município
de Edéia, em Goiás, a usina pertence à Tropical Bioenergia. (CanalEnergia
- 18.11.2009)
Gás e Termoelétricas O consumo de gás por parte da indústria já está próximo a níveis observados no ano passado, antes dos efeitos da crise, segundo dados da Petrobras. Em outubro, o consumo de gás não térmico, cuja indústria é responsável por 80%, teve picos de até 39 milhões de metros cúbicos (m3) em um dia. A previsão para hoje é que o consumo não térmico chegue a 37,8 milhões de m3. Em 2008, a média de consumo de gás pelos segmentos que não são ligados à geração elétrica foi de 36,6 milhões de m3/dia. "É um sinal importante da recuperação industrial. Do não térmico, pode dizer que 80% é industrial. É sinal que a economia está voltando", disse a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, após participar do 12º Seminário de Gás Natural, promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis. Ela acrescentou que a demanda térmica continua bastante baixa, em função do nível elevado dos reservatórios. As usinas termelétricas da estatal vêm gerando em torno de 165 MW. (Valor Econômico - 19.11.2009) 2 Petrobras de volta ao mercado livre A Petrobras
pode realizar ainda em 2009 um novo leilão de energia elétrica. A empresa
possui hoje 200 MW descontratados que poderão ser negociados em uma futura
concorrência, adiantou nesta quarta-feira (17/11) a diretora de Gás e
Energia da estatal, Maria das Graças Foster. "Vamos olhar o que vai acontecer
no leilão de energia A-1 para decidir se faremos um novo leilão", disse
Graça Foster. A última concorrência da Petrobras para a venda de energia
comercializou 245 mil MWh e foi realizada em setembro. A Petrobras possui
hoje pouco mais de 7.192 MW instalados, sendo a sexta maior geradora de
energia do país. O primeiro leilão de energia realizado pela empresa em
2009 aconteceu em 22 de julho. A Petrobras ofertou nove produtos na concorrência
e vendeu 325 mil MW/h. (BrasilEnergia - 18.11.2009) 3 Urucu-Manaus operando na próxima semana A Petrobras
inicia na próxima semana a operação comercial do gasoduto Urucu-Manaus,
que tem 670 km de extensão e tinha sua operação prevista para março de
2008. A estatal concluiu a fase de testes do ramal, que durou cerca de
dois meses. As obras do gasoduto Urucu-Manaus, que levará o gás natural
da província petrolífera de Urucu, no município de Coari (AM), até a capital
amazonense, foram iniciadas em 1º de junho de 2006. Em sua primeira fase
de operação, o gasoduto deverá transportar 4,7 milhões de m³/dia de gás
natural. O energético será utilizado na produção de energia elétrica em
termelétricas do sistema isolado. O gás natural substituirá o diesel e
o óleo combustível usados atualmente na produção de toda a energia elétrica
consumida pelo Amazonas. A substituição proporcionará uma economia anual
de R$ 1,2 bilhão na Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). (BrasilEnergia
- 18.11.2009) A Vale Soluções
em Energia (VSE) doa hoje ao Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA),
em São José dos Campos (SP), o primeiro protótipo de turbina a gás desenvolvido
no Brasil, a TVSE1000. Foram investidos R$ 1,7 milhão no desenvolvimento
do equipamento. A turbina terá capacidade de 1 MW, energia suficiente
para atender a uma cidade de 3 mil a 4 mil pessoas, e pode emitir, dependendo
da faixa de potência, de 15% a 40% menos poluentes que uma turbina movida
a diesel, usada em termelétricas. A empresa e o instituto assinam também
uma parceria para a criação de um curso de mestrado em turbinas, que contará
inicialmente com 20 bolsas financiadas pela VSE. O acordo inclui o projeto
arquitetônico de duplicação das instalações do ITA, patrocinado e custeado
pela VSE. (BrasilEnergia - 18.11.2009) 5 Seminário no Rio discute impacto de Angra 3 na economia As oportunidades para a engenharia, para a indústria brasileira e para os profissionais que atuam no setor elétrico que serão geradas a partir da retomada do Programa Nuclear Brasileiro, com o reinício das obras da Usina de Angra 3, vão ser debatidas nos próximos dias 9 e 10 de dezembro, no Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro, durante o "Seminário Nacional de Energia Nuclear: Tecnologia nuclear - Papel estratégico na revitalização da economia brasileira". As obras de Angra 3, localizada na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), na praia de Itaorna, em Angra dos Reis, Sul Fluminense, demandarão investimentos da ordem de R$ 7,2 bilhões em cinco anos e meio, além de R$ 1,5 bilhão já investido, gerando efeitos diretos e indiretos na engenharia e na indústria brasileiras, através da geração de encomendas e de empregos. O seminário pretende detalhar toda a demanda de materiais e equipamentos, tecnologias, necessidades de mão-de-obra, soluções e oportunidades para as empresas brasileiras, decorrentes do Programa Nuclear, com ênfase na retomada de Angra 3. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail: cristiana.iop@planejabrasil.com.br ou pelo telefone (21) 2262-9401. (Setorial News - 18.11.2009)
Economia Brasileira 1 Governo taxa ações brasileiras no exterior para conter fuga Um mês depois de taxar a entrada de capital externo em investimentos na Bolsa de Valores e em renda fixa, o governo anunciou ontem nova medida para tributar investidores estrangeiros. A partir de hoje, as operações de emissão de DRs serão taxadas com alíquota de 1,5% de IOF. A cobrança valerá só para novas emissões e é uma tentativa do governo de desestimular a emissão desses papéis, que servem para permitir que o investidor compre ações brasileiras sem ter que vir para o Brasil. "Queremos evitar que haja uma migração das operações na Bolsa aqui para os mercados estrangeiros", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Apesar desse diagnóstico, a Fazenda não disse qual o volume de negócios que migrou. Um decreto deverá ser publicado no DOU de hoje oficializando a medida. Segundo o secretário de Política Econômica, Nelson Barbosa, a medida também não terá um impacto direto no câmbio. "O objetivo é tornar mais eficiente o IOF-câmbio e não segurar a cotação", disse. (Folha de São Paulo - 19.11.2009) 2 Fluxo de dólares volta a ficar positivo no mês O fluxo de dólares para o Brasil voltou a ficar positivo na segunda semana do mês, devido a uma melhora tanto na área financeira como no comércio exterior. Com isso, a diferença entre o dinheiro que entrou e saiu do país no acumulado do mês gerou saldo de US$ 720 milhões, segundo o BC. Na primeira semana do mês, o fluxo era negativo em US$ 1,4 bilhão. Apesar de a entrada de dinheiro no setor financeiro ter perdido força, houve redução também na saída de recursos. No acumulado do ano, o fluxo nessa área soma US$ 13,6 bilhões. No mesmo período do ano passado, o saldo estava negativo em US$ 34 bilhões. A expectativa é que o Brasil continue registrando fluxo positivo de recursos até o final do ano. As exportações físicas estão praticamente empatadas com as importações na primeira quinzena do mês, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento. Por isso, o impacto sobre o câmbio é de uma entrada de US$ 409 milhões neste mês. No acumulado do ano, operações financeiras e comerciais trouxeram US$ 23,6 bilhões para o país. (Folha de São Paulo - 19.11.2009) 3
Brasil se torna 4º maior credor dos EUA 4 Mantega nega que governo trabalhe com meta para o dólar O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, negou hoje (18) que o governo trabalhe com
uma meta para a taxa de câmbio. Segundo ele, o dólar mais alto beneficiaria
as exportações e melhoraria a competitividade dos produtos brasileiros
no exterior, mas isso não significa que a equipe econômica tenha estabelecido
uma taxa ideal. Na avaliação do ministro, o câmbio de equilíbrio é difícil
de estabelecer porque as variáveis da economia brasileira se modificam
o tempo todo. "Não é minha estimativa que o câmbio ideal seja de R$ 2,60.
Apenas falei que, se fosse esse o câmbio, o Brasil seria muito mais competitivo",
afirmou. Para Mantega, a cobrança de IOF sobre as aplicações de estrangeiros
em renda fixa e renda variável surtiu em resultados satisfatórios. No
início de outubro, o dólar valia R$ 1,90. Em 19 de outubro, quando foi
anunciada a taxação do capital estrangeiro, o câmbio valia R$ 1,71, a
mesma cotação registrada hoje. Mantega afirmou ainda que o fluxo cambial
caiu consideravelmente desde a introdução do IOF sobre as aplicações de
estrangeiros. (Jornal do Brasil - 18.11.2009) 5 FGV: IGP-M acelera para 0,09% na 2ª prévia do mês A segunda
prévia do IGP-M de novembro acelerou para 0,09%, após avançar de 0,04%
em igual prévia do mesmo indicador em outubro. O resultado foi anunciado
hoje pela FGV. A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores
que compõem a segunda prévia do IGP-M de novembro. O IPA-M avançou 0,09%
este mês, após subir 0,02% em igual prévia do mesmo índice em outubro.
Por sua vez, o IPC-M teve aumento 0,07% na prévia anunciada hoje, em comparação
com o avanço de 0,03% na segunda prévia de outubro. Já o INCC registrou
elevação de 0,12% na segunda prévia do indicador deste mês, em comparação
com a alta de 0,13% na segunda prévia de outubro. O resultado acumulado
do IGP-M é usado no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Até a
segunda prévia de novembro, o IGP-M acumula quedas de 1,48% no ano e de
1,61% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda
prévia do IGP-M de novembro foi do dia 21 de outubro a 10 de novembro.
(Jornal Hoje em Dia - 18.11.2009) O dólar comercial tinha valorização de 0,46% em pouco menos de 20 minutos de negócios. A moeda americana estava cotada a R$ 1,7230 na compra e a R$ 1,7250 na venda. No mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F tinham queda de 0,14%, a R$ 1,728. Ontem, o dólar comercial fechou estável, a R$ 1,7150 na compra e a R$ 1,7170 na venda. (Valor Online - 19.11.2009)
Internacional 1 Energéticas americanas buscam aliadas na China Alguns dos
principais nomes da indústria de eletricidade dos EUA estão se aliando
a parceiros chineses, em busca de acesso ao dinheiro, equipamentos e tecnologias
oferecidas pelo setor de energia chinês, de rápido crescimento. Essas
alianças, feitas Duke Energy Corp., AES Corp. e Progress Energy Inc.,
podem abrir o mercado americano para as companhias chinesas.Jim Rogers,
diretor-presidente da Duke, disse que esses acordos são apenas o início,
e que ele talvez solicite financiamentos chineses para os US$ 25 bilhões
em capital que a Duke precisa levantar nos próximos cinco. As concessionárias
americanas terão que refinanciar cerca de US$ 100 bilhões de dívidas a
vencer em 2011 e 2012. Em agosto, a Duke, assinou uma carta de intenções
com a China Huaneng para trocar informações sobre tecnologias de carvão
limpo. No mês passado, a empresa fez também acordo para trabalhar com
o ENN Group, companhia chinesa de energia solar e distribuição de gás,
para desenvolver projetos de energia solar nos EUA. (Valor Econômico -
19.11.2009) 2 Chilena AES Gener conclui integração A AES Gener,
energética chilena do grupo americano AES, anunciou ter concluído a integração
de uma unidade de bateria de lítio à rede elétrica no norte do Chile.
No caso de um apagão da região, a unidade fornecerá de 15 a 20 minutos
de energia. (Valor Econômico - 19.11.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ILUMINA. "Análise do ilumina sobre o apagão de 10 de novembro de 2009". Disponível em http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Noticias_Comentadas.asp?id=19494 Acessado em 18 de novembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 VIANNA, Luiz Fernando L. "O blecaute e o Febeapá". CanalEnergia. Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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