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IFE: nº 2.620 - 19 de novembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Leilão de Belo Monte fica para 2010
2 Minc sinaliza que licença ambiental de Belo Monte sai até 25 de novembro
3 Adiamento de Belo Monte pode aumentar custo da obra
4 Belo Monte em 2016
5 Intercâmbio de energia elétrica entre Brasil e Argentina deve ser reforçado
6 Brasil e Argentina querem acelerar estudos para hidrelétrica binacional
7 Setor de energia elétrica é a bola da vez para investidores
8 Manual para auditoria de P&D e eficiência energética recebe contribuições
9 Artigo de Luiz Fernando Vianna: "O blecaute e o Febeapá"
10 Artigo do Ilumina: "Análise do ilumina sobre o apagão de 10 de novembro de 2009"
11 Curtas

Empresas
1 CEF e BNDES firmam acordo com Eletrobrás para apoiar eficiência energética
2 Tractebel realiza leilão de compra de energia para os anos de 2010 a 2014
3 ES quer EDP Brasil como parceira para ampliar capacidade instalada no estado
4 Chesf e Eletrosul realizam reforços em instalações de transmissão
5 PSR e 3Tier formam parceria na área de energia renovável
6 Furnas e Celpa recebem declaração de utilidade pública
7 EDP inaugura PCH no ES
8 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Apenas duas hidrelétricas devem participar do leilão de energia nova A-5
2 Aneel Aprova Leilão Para Energia Nova

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS entrega relatório consolidado sobre o blecaute na próxima segunda-feira
2 ONS: não há sistema imune a blecautes
3 Hermes Chipp: hipóteses para o apagão

4
MME: grupo de trabalho se reúne para analisar causas do blecaute
5 Com mais energia, Itaipu causou "dependência" no SE

6 CCEE conclui liquidação financeira do mercado de curto prazo de setembro

7 Eletricitários pedem diversificação de fontes energéticas no sistema elétrico


Bioeletricidade e Eólica
1 BNDES investe no setor sucroenergético
2 Audiência pública de regras para autorizações e ampliações de usinas renováveis
3 PCH Engº Ernesto Jorge Dreher é autorizada a ampliar capacidade

Gás e Termelétricas
1 Indústria consome mais gás
2 Petrobras de volta ao mercado livre
3 Urucu-Manaus operando na próxima semana
4 Turbina a gás nacional
5 Seminário no Rio discute impacto de Angra 3 na economia

Economia Brasileira
1 Governo taxa ações brasileiras no exterior para conter fuga
2 Fluxo de dólares volta a ficar positivo no mês

3 Brasil se torna 4º maior credor dos EUA
4 Mantega nega que governo trabalhe com meta para o dólar
5 FGV: IGP-M acelera para 0,09% na 2ª prévia do mês
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Energéticas americanas buscam aliadas na China
2 Chilena AES Gener conclui integração

Biblioteca Virtual do SEE
1 ILUMINA. "Análise do ilumina sobre o apagão de 10 de novembro de 2009". Disponível em http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Noticias_Comentadas.asp?id=19494 Acessado em 18 de novembro de 2009.
2 VIANNA, Luiz Fernando L. "O blecaute e o Febeapá". CanalEnergia. Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Leilão de Belo Monte fica para 2010

O leilão da energia a ser gerada pela usina de Belo Monte vai ficar para começo de 2010. Segundo o secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann, a data prevista para o leilão (21 de dezembro) provavelmente terá de ser alterada mais uma vez, por causa da demora na divulgação da licença prévia por parte do Ibama. O secretário acredita que ainda há chance de a licença sair este mês, mas entende que o leilão ficou "viável" apenas em janeiro. Em geral, a licença é publicada antes do edital, que costuma sair um mês antes do leilão. O anúncio foi feito após reunião entre representantes do MME e do Meio Ambiente, do Ibama, do ONS, da EPE e da Aneel com o presidente Lula. As licenças prévias de pelo menos duas das sete hidrelétricas previstas para compor o leilão de energia A-5, marcado para 18 de dezembro, devem sair nos próximos dias. (Valor Econômico - 19.11.2009)

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2 Minc sinaliza que licença ambiental de Belo Monte sai até 25 de novembro

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, sinalizou que a licença ambiental prévia para a construção da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, deve sair até o dia 25 de novembro. Ele confirmou notícia veiculada em setembro de que a licença do Ibama sairá antes de esgotar-se o prazo de seis meses, desde a concessão do aceite do Relatório de Impacto no Meio Ambiente (EIA-Rima) ocorrido em 25 de maio. A licença prévia indica que o empreendimento pode ser feito no local pretendido. Após essa licença, ainda é necessária a autorização específica para preparar o terreno, a licença de instalação para realização das obras e, finalmente, a licença de operação para o funcionamento da usina. "Nós estamos dentro do prazo", disse Minc que avalia, no entanto, que a usina de Belo Monte, "a terceira hidrelétrica do mundo e maior obra do PAC, é a licença mais complicada do país". O ministro defendeu o rigor do licenciamento. "Isso tem que estar tudo direitinho. A minha ordem é a seguinte: todas as respostas têm que ser dadas. Nenhum problema tem que ficar sem solução. Tem que cumprir todos os aspectos da lei". (Agência Brasil - 18.11.2009)

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3 Adiamento de Belo Monte pode aumentar custo da obra

Um possível adiamento do leilão da usina hidroelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), pode comprometer o prazo da obra e, consequentemente, aumentar os custos da obra. Com isso, o valor inicial de R$ 16 bilhões proposto pelo governo e já questionado pelas construtoras pode sofrer alterações. Segundo o secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann, o governo não vai mais conseguir fazer o leilão de Belo Monte no dia 21 de dezembro. Para o consultor e especialista em energia, Paulo Ludmer, a indefinição dos prazos pode influenciar negativamente no custo da obra. Além disso, ele ressalta que o projeto final deve levar em conta as projeções socioeconômicas para o período em que a usina de Belo Monte entrará em operação, inicialmente previsto para 2014. (DCI - 19.11.2009)

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4 Belo Monte em 2016

A Cemig e a Suez querem adiar, de 2014 para janeiro de 2016, a data de início de fornecimento de energia da usina de Belo Monte (PA), de 11.233 MW, no ambiente regulado. A ideia é adequar o contrato de suprimento de energia previsto no edital do leilão da hidrelétrica aos prazos de construção e concessão do empreendimento, orçado em R$ 16 bilhões pela EPE. "É impraticável o início da geração em 2014 para uma obra deste porte e complexidade, considerando principalmente uma data realista para início efetivo das obras.", diz a Suez em documento enviado à Aneel. Outro ponto da minuta do edital do leilão de Belo Monte, previsto para 21 de dezembro, que não agradou os investidores é a indefinição sobre a participação do grupo Eletrobrás na concorrência. As construtoras Camargo Corrêa e Odebrecht solicitaram à Aneel que o edital do leilão detalhe especificamente como se dará a participação da Eletrobrás e das suas controladas. (BrasilEnergia - 18.11.2009)

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5 Intercâmbio de energia elétrica entre Brasil e Argentina deve ser reforçado

Os presidentes do Brasil e da Argentina, Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner, assinaram hoje (18) declaração conjunta que prevê projetos de infraestrutura importantes para os dois países. O objetivo é que os dois governos se comprometam a ampliar a parceria no programa de interconexão elétrica, que já está em andamento. Atualmente há um intercâmbio com duas modalidades. Numa delas, chamada de "sem devolução" o país compra a energia do parceiro. Na outra modalidade, "com devolução", a energia usada é restituída ao fornecedor posteriormente, como numa espécie de empréstimo. O Brasil e a Argentina determinaram-se, a partir de hoje, a implementar a chamada Energia de Acumulação, projeto que utilizará energia térmica. Caso as negociações avancem, o projeto irá regularizar a operação da Usina Termelétrica de Uruguaiana. (Agência Brasil - 18.11.2009)

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6 Brasil e Argentina querem acelerar estudos para hidrelétrica binacional

Os governos do Brasil e da Argentina devem acelerar os processos de concessão de licenças para a construção da Hidrelétrica Binacional de Garabi, no Rio Uruguai. Também está prevista a construção de outra usina, ainda sem nome, no mesmo rio. A declaração conjunta assinada pelos presidentes do Brasil e da Argentina, Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner, após encontro hoje (18), em Brasília, orienta as autoridades dos dois países a implementar "os processos de licitação dos estudos de viabilidade da usina de Garabi e do segundo aproveitamento". O cronograma prevê o início dos estudos para o segundo trimestre de 2010. Os empreendimentos devem receber financiamento direto dos dois governos, que também devem garantir a obtenção indireta de crédito à Eletrobrás e à argentina Ebisa, que vão trabalhar conjuntamente no projeto. (Agência Brasil - 18.11.2009)

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7 Setor de energia elétrica é a bola da vez para investidores

Todos os setores da economia brasileira devem ser puxados para cima em 2010, se confirmada a expectativa de crescimento de 5%, mas o setor de energia elétrica, que normalmente não oscila muito por conta da constante necessidade de consumidores e empresas, deve dar muita alegria aos investidores de companhias de capital aberto do segmento. Segundo Ricardo Correa, analista de energia da Ativa corretora, "O País já está crescendo e o aumento da demanda por energia deve elevar o preço", afirma dos papeis de empresas de energia. O governo percebeu a tendência e abriu uma série de leilões para fazer novas concessões de exploração de energia elétrica em bacias hidrográficas. (DCI - 19.11.2009)

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8 Manual para auditoria de P&D e eficiência energética recebe contribuições

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 17 de novembro, a realização de audiência pública para recolher contribuições visando o aperfeiçoamento de ato regulamentar que aprova o manual para auditoria dos programas de eficiência energética e de pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico. Em reunião, a diretoria colegiada decidiu que o processo se dará por intercâmbio documental e terá vigência de 15 dias. (CanalEnergia - 18.11.2009)


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9 Artigo de Luiz Fernando Vianna: "O blecaute e o Febeapá"

Luiz Fernando Leone Vianna, presidente do conselho de administração da APINE, em artigo ao CanalEnergia, considera que a justificativa de que o blecaute ocorrido em 11 de novembro teria sido causado por falta de investimentos no setor elétrico é absurda. Vianna considera que muitos especialistas fizeram análises que envolveram desde a falta de investimentos no sistema de transmissão e geração até supostas "barbeiragens" por parte do ONS sem base para suas conclusões. Para ele, o que ocorreu foi o exatamente o oposto: empresas privadas e estatais investiram, e muito, ao longo dos últimos anos. Além disso, ele acha ainda que a evolução percebida pelos usuários do sistema de transmissão, por si só, comprova os investimentos havidos.O presidente da APINE disse ainda que não importa o quão bem o sistema de transmissão seja desenhado, construído, operado e mantido, ele é apenas um conjunto de componentes estáticos e dinâmicos, num mundo de possibilidades de falhas técnicas, acidentes e erros humanos ocasionais. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 19.11.2009)

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10 Artigo do Ilumina: "Análise do ilumina sobre o apagão de 10 de novembro de 2009"

O Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico (Ilumina) publicou artigo cobrando explicações sobre o apagão do último dia 10 de novembro. Segundo o Instituto, "muitas coisas em termos de segurança da operação e confiabilidade do sistema de transmissão precisam ser esclarecidas urgentemente". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 19.11.2009)

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11 Curtas

O diretor-presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr, assumiu nesta quarta-feira, 18 de novembro, a presidência do conselho diretor da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Energia. Segundo a associação, Ferreira Jr substituirá Firmino Sampaio, da Equatorial Energia do cargo, que se afastou devido a motivos particulares. (CanalEnergia - 18.11.2009)

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Empresas

1 CEF e BNDES firmam acordo com Eletrobrás para apoiar eficiência energética

A CEF e o BNDES assinaram protocolos de cooperação técnica com a Eletrobrás, através do Procel Sanear, visando a agilizar e apoiar financeiramente ações do programa para melhorar o desempenho do setor de saneamento ambiental na conservação de energia e na indústria. Através de troca de informações com a Eletrobrás, a CEF deverá criar uma linha específica de crédito para financiar projetos de economia de energia no saneamento e na indústria, preservação ambiental e mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL). Já o BNDES pretende dinamizar o Programa de Apoio a Projetos de Eficiência Energética, que já movimentou mais de R$ 54 bilhões. (CanalEnergia - 18.11.2009)

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2 Tractebel realiza leilão de compra de energia para os anos de 2010 a 2014

A Tractebel Energia Comercializadora realizará no próximo dia 26 de novembro leilão de compra de energia para os anos de 2010 a 2014. A companhia pretende adquirir até 100 MW em cada um dos três produtos, que serão negociados. O ponto de entrega deverá ser indicado pelo vendedor no termo de adesão. Os interessados na venda de energia devem se habilitar até às 18 horas do próximo dia 24 de novembro. O período de entrega do produto 1 é de janeiro de 2012 a dezembro do mesmo ano e o preço-teto é de R$ 130/MWh. O segundo produto terá prazo de fornecimento de janeiro de 2011 a dezembro de 2012. O preço-teto é de R$120/MWh. Já o produto 3 terá entrega de janeiro de 2010 a dezembro de 2014 e o preço-teto é de R$105/MWh. Clique aqui para acessar o edital do leilão. (CanalEnergia - 18.11.2009)

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3 ES quer EDP Brasil como parceira para ampliar capacidade instalada no estado

O Espírito Santo quer a EDP Brasil como parceira para ampliar a capacidade instalada de energia. O governador do estado, Paulo Hartung, vê na EDP uma empresa que tem 303 MW hídricos instalados no estado por meio de nove usinas, um potencial investidor para a expansão. Segundo ele, o estado tem aproveitamentos e quedas d'água, parques eólicos além de um potencial de gás natural que pode ser destinado à geração térmica. "Tivemos a parceria da EDP no financiamento desses estudos, que levaram à identificação dessas duas áreas. Seria muito bom que a EDP, que é uma grande empresa na área de geração de energia limpa, participe desse leilão e, se tudo correr bem, seja pioneira na implantação de geração eólica no estado", disse Hartung. (CanalEnergia - 18.11.2009)

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4 Chesf e Eletrosul realizam reforços em instalações de transmissão

A Aneel autorizou a Chesf e a Eletrosul a realizarem reforços em suas instalações de transmissão. As companhias terão direito a parcelas de RAP que totalizam R$ 117,622 mil e R$ 3,008 milhões respectivamente, para remunerar os investimentos. A Chesf vai instalar na subestação Cícero Dantas um sistema de resfriamento adicional para transformadores. A previsão é que a obra esteja concluída em um mês. Instalação de módulo de conexão, substituição e instalação de autotransformadores são alguns dos reforços que serão promovidos pela Eletrosul nas subestações Joinville, Xanxerê e Dourados. A companhia também vai realizar o seccionamento da linha de transmissão Itajaí Fazenda - Florianópolis, na SE Biguaçu. (CanalEnergia - 18.11.2009)

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5 PSR e 3Tier formam parceria na área de energia renovável

A PSR e a empresa de consultoria americana 3Tier fecharam parceria para suprir informações aos investidores da área de energia renovável. As consultorias querem potencializar suas especialidades ao casarem operações. A americana 3Tier vai oferecer informações sobre a disponibilidade de recursos renováveis, que serão adicionados as ferramentas de análise da PSR. Os clientes da consultoria brasileira poderão, por exemplo, caracterizar a variabilidade dos recursos dependentes metereológico e aferirem os impactos das mudanças climáticas nos recursos hídricos. As empresas pretendem reduzir as incertezas do negócio de energia renovável com uso das novas soluções. (CanalEnergia - 18.11.2009)

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6 Furnas e Celpa recebem declaração de utilidade pública

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão e geração para fins de servidão administrativa e desapropriação. Furnas e Celpa estão entre as seis beneficiadas. As empresas utilizarão a área para passagem de linhas e implantação de empreendimentos nos estados de SP, AM, PA, MS e RJ. Furnas aproveitará as terras para a passagem da linha de transmissão Tijuco Preto - Itapeti e Itapeti - Nordeste, em São Paulo. No Pará a Celpa recebeu declaração para a linha de distribuição com 20,7 quilômetros de extensão Derivação - Mineração Onça Puma. As outras empresas que receberam a declaração foram: Amazonas Energia, Angélica Agroenegia, Linhas de Transmissão do Itatim e AES Rio PCH. (CanalEnergia - 18.11.2009)

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7 EDP inaugura PCH no ES

A EDP no Brasil inaugurou oficialmente nesta quarta-feira (18) a PCH Santa Fé, no município de Alegre, no Espírito Santo. O empreendimento demandou investimentos de R$ 160 milhões, sendo R$ 76 milhões concedidos pelo BNDES e R$ 48 milhões obtidos por financiamento junto ao Banco do Brasil. Instalada no Rio Itapemirim a usina conta com duas unidades geradoras. A capacidade instalada é de 29 MW e a energia assegurada de 16,4 MW médios, suficientes para abastecer uma cidade de 100 mil habitantes.A PCH Santa Fé começou a ser construída em novembro de 2007 e entrou em operação comercial em julho deste ano. A energia gerada pela usina é transferida para o Sistema Elétrico Nacional por uma linha de transmissão, que liga a usina à cidade de Castelo. Toda a energia produzida foi contratada pela EDP Escelsa. (Setorial News - 18.11.2009)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 18-11-2009, o IBOVESPA fechou a 66.515,66 pontos, representando uma baixa de 1,32% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,40 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,22%, fechando 23.082,58 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,80 ON e R$ 24,76 PNB, baixa de 0,50% e 0,04%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 19-11-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,60 as ações ON, baixa de 0,72% em relação ao dia anterior e R$ 24,65 as ações PNB, baixa de 0,40% em relação ao dia anterior. (Investshop - 19.11.2009)

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Leilões

1 Apenas duas hidrelétricas devem participar do leilão de energia nova A-5

O leilão de energia nova A-5 marcado para 18 de dezembro deste ano, deverá contar com pelo menos dois dos sete projetos de novas hidrelétricas que o governo pretendia oferecer aos investidores, informou ontem o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Segundo ele, assim a disputa não ficaria restrita a termelétricas.Segundo o executivo, devem participar da licitação os projetos que estão mais próximos de obter o licenciamento ambiental, que seriam as hidrelétricas de Santo Antônio do Jari (AP/PA), com 300 MW de potência, e Garibaldi (SC), com 175 MW. Estes dois projetos, de acordo com Tolmasquim, representam mais da metade dos 905 MW que somariam as sete hidrelétricas, que o governo desejava licitar. O secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann, as licenças para essas duas usinas devem sair ainda este mês. (Setorial News - 18.11.2009)

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2 Aneel Aprova Leilão Para Energia Nova

A Aneel tem reunião extraordinária hoje para avaliar a participação de novos empreendimentos no leilão A-5, que será realizado no dia 18 de dezembro. O objetivo da licitação é contratar novas fontes de energia, com início do suprimento previsto para 1º de janeiro de 2014. A resolução da Aneel aprovando o edital do leilão está no DOU de ontem. Para o A-5 foram inscritos 81 empreendimentos, num total de 19.168 MW de potência instalada. Neste ano, não participam do leilão térmicas movidas a óleo. (Jornal do Commercio - 19.11.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS entrega relatório consolidado sobre o blecaute na próxima segunda-feira

O ONS pretende entregar na próxima segunda-feira (23) ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico e à Aneel um relatório consolidado sobre o blecaute de energia ocorrido no último dia 10, que afetou 18 estados brasileiros. O documento será em seguida discutido com especialistas de todo o país, responsáveis pela formação dos profissionais do setor. O relatório engloba as causas do blecaute, o efeito dominó, esquema de controles automáticos e o tempo de recomposição, revelou Hermes Chipp. Ele estará disponível a todos que estiverem interessados, como o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União (TCU) que já solicitaram o documento, afirmou. (Monitor Mercantil - 18.11.2009)

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2 ONS: não há sistema imune a blecautes

O diretor-presidente do ONS, Hermes Chipp, assegurou ontem que não houve falhas, sejam operacionais ou de manutenção dos equipamentos no blecaute que atingiu 18 estados no último dia 10. Segundo ele, não há nenhum sistema imune a esse tipo de problema. "Não há sistema no mundo imune a blecautes. O que nós queremos é cada vez mais pegar essa experiência, olhar a leitura do sistema por meio do disparo dos nossos oscilógrafos, que são as nossas caixas-pretas, para poder criar as propostas, as recomendações, para minimizar o efeito dominó e o tempo de recomposição", disse. Chipp, disse ainda que a causa do blecaute não é o mais relevante. "O relevante é você minimizar o efeito. O fundamental para a sociedade é você, com causas similares a essa, minimizar o efeito". As medidas em estudo objetivam "mitigar o efeito dominó", uma vez que não é possível evitar a realização de eventos similares. A princípio, o ONS está trabalhando com duas hipóteses para o curto-circuito com descarga elétrica que provocou o apagão: condições climáticas desfavoráveis e descarga elétrica. "Pode ter outras. Essas são as que a gente consegue ventilar",- afirmou Chipp. (Monitor Mercantil - 18.11.2009)

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3 Hermes Chipp: hipóteses para o apagão

Segundo o diretor-presidente do ONS, Hermes Chipp, a capacidade dos equipamentos de suportar as tensões elevadas foi reduzida e pode ter rompido o isolamento, gerando uma descarga elétrica, o que dá o curto-circuito. "A outra hipótese, devido ao fenômeno curto-circuito da forma como foi, praticamente simultâneo, um monofásico evoluindo para trifásico, é que as elevações da voltagem nas fases sãs podem ter sido superiores à tensão de suportabilidade do isolador. Aí, você reduz a suportabilidade, que causa a descarga elétrica, atinge o condutor e provoca o curto", informou o diretor-presidente do ONS. O desligamento triplo das linhas de transmissão de Itaipu pode ser caracterizado como uma eventualidade que não poderia ser evitada, comentou Chipp. O ONS foi informado das condições climáticas adversas pelo Instituto Tecnológico do Paraná (Simepar) às 13h30 do último dia 10. Não recebeu, contudo, a informação do Simepar de que as condições seguiam desfavoráveis às 22h, disse Chipp. Hermes Chipp insistiu que não há nenhum país, mesmo os mais ricos, que desenvolva um sistema de planejamento redundante para suportar esse tipo de fenômeno.

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4 MME: grupo de trabalho se reúne para analisar causas do blecaute

O grupo de trabalho criado pelo MME para acompanhar os estudos e análises do blecaute ocorrido no último dia 10 reuniu-se pela primeira vez na terça-feira, 17 de novembro. O grupo vai propor ações de melhoria da segurança de suprimento de energia no país em 30 dias. Na reunião, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, designou o secretário-executivo, Márcio Zimmermann, para coordenar os trabalhos do GT. Ao longo dos debates foram estabelecidos pontos que deverão ser esclarecidos: causa dos curto-circuitos nas linhas de transmissão; desempenho do sistema; desempenho dos sitemas de proteção e esquemas especiais de proteção; desempenho dinâmico do sistema (estabilidade, controle de tensão, etc); recomposição do sistema; recomposição da rede básica; recomposição da rede de ditribuição. Ao final das reuniões, o GT emitirá recomendações para melhorar a segurança no suprimento. (CanalEnergia - 18.11.2009)

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5 Com mais energia, Itaipu causou "dependência" no SE

A hidrelétrica de Itaipu enviou mais energia para o Sudeste nos primeiros dias de novembro deste ano do que no mesmo período dos últimos dois anos. De acordo com especialistas ouvidos pela Folha, a quantidade de energia transmitida da usina binacional pode ser um dos fatores que levaram ao blecaute de terça-feira da semana passada. A avaliação é que pode ter se criado uma dependência excessiva, o que levou a que 18 Estados ficassem sem luz por aproximadamente 3h30 por conta da interrupção no funcionamento das linhas que trazem a geração da usina. Até o momento, essa hipótese não foi cogitada pelo governo, que prefere manter a versão do curto-circuito causado por condições climáticas adversas. Nos nove primeiros dias de novembro, Itaipu enviou, em média, 9.635 MW médios para a região Sudeste, o que representa um acréscimo de 3,8% em relação ao mesmo período do ano passado e de 2% em relação ao ano de 2007. No momento do blecaute, Itaipu enviava 10.900 MW para a região. (Folha de São Paulo - 19.11.2009)

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6 CCEE conclui liquidação financeira do mercado de curto prazo de setembro

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica divulgou nesta quarta-feira, 18 de novembro, os resultados da liquidação financeira relativa às operações realizadas no mercado de curto prazo no último mês de setembro. O montante total levado à liquidação foi de R$ 117.677.448,42 e o total liquidado foi de R$ 73.258.424,19. Participaram desta liquidação 966 agentes, dos quais 255 eram devedores e 711 credores. A diferença de R$ 44.419.024,23 corresponde à inadimplência acumulada no mercado de curto prazo até o mês de setembro. Este montante está concentrado em dois agentes, sendo que um deles não poderá ser considerado inadimplente devido à liminar deferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região - Brasília. Segundo a Câmara, os efeitos dessa liminar serão lançados pela CCEE na contabilização de outubro e processada em novembro deste ano. (CanalEnergia - 18.11.2009)

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7 Eletricitários pedem diversificação de fontes energéticas no sistema elétrico

O presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), que representa a quase totalidade dos eletricitários brasileiros, Franklin Moreira Gonçalves, disse que o blecaute, ocorrido no último dia 10, foi uma fatalidade, mas que o sistema elétrico deve ter fontes alternativas de energia para se prevenir contra eventualidades como a que afetou 18 estados brasileiros. Gonçalves defendeu que haja uma investigação rigorosa sobre a falta de energia, até para mostrar o que é o setor elétrico brasileiro. Gonçalves sugeriu que o governo deve priorizar a política de geração hidráulica, mas sem esquecer fontes alternativas. "Tudo que puderem fazer para que você fique menos dependente dessa energia de Itaipu é importante". (Agência Brasil - 18.11.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 BNDES investe no setor sucroenergético

O Ministério da Agricultura informou que os investimentos do BNDES em projetos de fomento ao setor sucroenergético brasileiro - pesquisa e desenvolvimento de biodiesel, etanol e açúcar, além da geração de energia a partir de cana - somarão R$ 7 bilhões em 2009. No primeiro semestre, o BNDES destinou R$ 4 bilhões ao setor, 30% mais que no mesmo período de 2008. No ano passado, os aportes atingiram R$ 6,5 bilhões. (Valor Econômico - 19.11.2009)

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2 Audiência pública de regras para autorizações e ampliações de usinas renováveis

Encerrou ontem, 18 de novembro o período de contribuições para a audiência pública 041/2009, sobre o aperfeiçoamento de regras que estabelecem requisitos necessários à autorização para exploração e para alteração de capacidade instalada de térmicas e eólica, entre outras fontes alternativas. O objetivo da Aneel é aprovar resolução normativa que substituirá a Resolução 112/2009.(CanalEnergia - 18.11.2009)

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3 PCH Engº Ernesto Jorge Dreher é autorizada a ampliar capacidade

A Aneel autorizou a ampliação da capacidade instalada da PCH Engº Ernesto Jorge Dreher. A usina aumentará a potência de 17,72 MW para 17,87 MW. Atualmente constituída por dois geradores de 8,5 MW, um de 0,4 MW e um de 0,3 MW, a PCH passará a ser composta por três geradores de 5,7 MW, um de 0,4 MW e um de 0,3 MW. O empreendimento está localizado nos municípios de Júlio de Castilhos e Salto do Jacuí, no RS, e pertence à BME - Rincão do Ivaí Energia.Além disso, a Aneel autorizou o início da operação comercial da unidade geradora 4, de 0,3 MW, desta PCH. Foi liberada ainda a unidade geradora 1, de 15 MW, da térmica Tropical Bioenergia. Localizada no município de Edéia, em Goiás, a usina pertence à Tropical Bioenergia. (CanalEnergia - 18.11.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Indústria consome mais gás

O consumo de gás por parte da indústria já está próximo a níveis observados no ano passado, antes dos efeitos da crise, segundo dados da Petrobras. Em outubro, o consumo de gás não térmico, cuja indústria é responsável por 80%, teve picos de até 39 milhões de metros cúbicos (m3) em um dia. A previsão para hoje é que o consumo não térmico chegue a 37,8 milhões de m3. Em 2008, a média de consumo de gás pelos segmentos que não são ligados à geração elétrica foi de 36,6 milhões de m3/dia. "É um sinal importante da recuperação industrial. Do não térmico, pode dizer que 80% é industrial. É sinal que a economia está voltando", disse a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, após participar do 12º Seminário de Gás Natural, promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis. Ela acrescentou que a demanda térmica continua bastante baixa, em função do nível elevado dos reservatórios. As usinas termelétricas da estatal vêm gerando em torno de 165 MW. (Valor Econômico - 19.11.2009)

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2 Petrobras de volta ao mercado livre

A Petrobras pode realizar ainda em 2009 um novo leilão de energia elétrica. A empresa possui hoje 200 MW descontratados que poderão ser negociados em uma futura concorrência, adiantou nesta quarta-feira (17/11) a diretora de Gás e Energia da estatal, Maria das Graças Foster. "Vamos olhar o que vai acontecer no leilão de energia A-1 para decidir se faremos um novo leilão", disse Graça Foster. A última concorrência da Petrobras para a venda de energia comercializou 245 mil MWh e foi realizada em setembro. A Petrobras possui hoje pouco mais de 7.192 MW instalados, sendo a sexta maior geradora de energia do país. O primeiro leilão de energia realizado pela empresa em 2009 aconteceu em 22 de julho. A Petrobras ofertou nove produtos na concorrência e vendeu 325 mil MW/h. (BrasilEnergia - 18.11.2009)

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3 Urucu-Manaus operando na próxima semana

A Petrobras inicia na próxima semana a operação comercial do gasoduto Urucu-Manaus, que tem 670 km de extensão e tinha sua operação prevista para março de 2008. A estatal concluiu a fase de testes do ramal, que durou cerca de dois meses. As obras do gasoduto Urucu-Manaus, que levará o gás natural da província petrolífera de Urucu, no município de Coari (AM), até a capital amazonense, foram iniciadas em 1º de junho de 2006. Em sua primeira fase de operação, o gasoduto deverá transportar 4,7 milhões de m³/dia de gás natural. O energético será utilizado na produção de energia elétrica em termelétricas do sistema isolado. O gás natural substituirá o diesel e o óleo combustível usados atualmente na produção de toda a energia elétrica consumida pelo Amazonas. A substituição proporcionará uma economia anual de R$ 1,2 bilhão na Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). (BrasilEnergia - 18.11.2009)

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4 Turbina a gás nacional

A Vale Soluções em Energia (VSE) doa hoje ao Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), o primeiro protótipo de turbina a gás desenvolvido no Brasil, a TVSE1000. Foram investidos R$ 1,7 milhão no desenvolvimento do equipamento. A turbina terá capacidade de 1 MW, energia suficiente para atender a uma cidade de 3 mil a 4 mil pessoas, e pode emitir, dependendo da faixa de potência, de 15% a 40% menos poluentes que uma turbina movida a diesel, usada em termelétricas. A empresa e o instituto assinam também uma parceria para a criação de um curso de mestrado em turbinas, que contará inicialmente com 20 bolsas financiadas pela VSE. O acordo inclui o projeto arquitetônico de duplicação das instalações do ITA, patrocinado e custeado pela VSE. (BrasilEnergia - 18.11.2009)

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5 Seminário no Rio discute impacto de Angra 3 na economia

As oportunidades para a engenharia, para a indústria brasileira e para os profissionais que atuam no setor elétrico que serão geradas a partir da retomada do Programa Nuclear Brasileiro, com o reinício das obras da Usina de Angra 3, vão ser debatidas nos próximos dias 9 e 10 de dezembro, no Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro, durante o "Seminário Nacional de Energia Nuclear: Tecnologia nuclear - Papel estratégico na revitalização da economia brasileira". As obras de Angra 3, localizada na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), na praia de Itaorna, em Angra dos Reis, Sul Fluminense, demandarão investimentos da ordem de R$ 7,2 bilhões em cinco anos e meio, além de R$ 1,5 bilhão já investido, gerando efeitos diretos e indiretos na engenharia e na indústria brasileiras, através da geração de encomendas e de empregos. O seminário pretende detalhar toda a demanda de materiais e equipamentos, tecnologias, necessidades de mão-de-obra, soluções e oportunidades para as empresas brasileiras, decorrentes do Programa Nuclear, com ênfase na retomada de Angra 3. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail: cristiana.iop@planejabrasil.com.br ou pelo telefone (21) 2262-9401. (Setorial News - 18.11.2009)

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Economia Brasileira

1 Governo taxa ações brasileiras no exterior para conter fuga

Um mês depois de taxar a entrada de capital externo em investimentos na Bolsa de Valores e em renda fixa, o governo anunciou ontem nova medida para tributar investidores estrangeiros. A partir de hoje, as operações de emissão de DRs serão taxadas com alíquota de 1,5% de IOF. A cobrança valerá só para novas emissões e é uma tentativa do governo de desestimular a emissão desses papéis, que servem para permitir que o investidor compre ações brasileiras sem ter que vir para o Brasil. "Queremos evitar que haja uma migração das operações na Bolsa aqui para os mercados estrangeiros", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Apesar desse diagnóstico, a Fazenda não disse qual o volume de negócios que migrou. Um decreto deverá ser publicado no DOU de hoje oficializando a medida. Segundo o secretário de Política Econômica, Nelson Barbosa, a medida também não terá um impacto direto no câmbio. "O objetivo é tornar mais eficiente o IOF-câmbio e não segurar a cotação", disse. (Folha de São Paulo - 19.11.2009)

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2 Fluxo de dólares volta a ficar positivo no mês

O fluxo de dólares para o Brasil voltou a ficar positivo na segunda semana do mês, devido a uma melhora tanto na área financeira como no comércio exterior. Com isso, a diferença entre o dinheiro que entrou e saiu do país no acumulado do mês gerou saldo de US$ 720 milhões, segundo o BC. Na primeira semana do mês, o fluxo era negativo em US$ 1,4 bilhão. Apesar de a entrada de dinheiro no setor financeiro ter perdido força, houve redução também na saída de recursos. No acumulado do ano, o fluxo nessa área soma US$ 13,6 bilhões. No mesmo período do ano passado, o saldo estava negativo em US$ 34 bilhões. A expectativa é que o Brasil continue registrando fluxo positivo de recursos até o final do ano. As exportações físicas estão praticamente empatadas com as importações na primeira quinzena do mês, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento. Por isso, o impacto sobre o câmbio é de uma entrada de US$ 409 milhões neste mês. No acumulado do ano, operações financeiras e comerciais trouxeram US$ 23,6 bilhões para o país. (Folha de São Paulo - 19.11.2009)

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3 Brasil se torna 4º maior credor dos EUA

O aumento no fluxo de dólares para o Brasil tem ajudado o país a reforçar a sua posição como um dos maiores credores do governo norte-americano. De acordo com o Tesouro dos EUA, o investimento do governo brasileiro em títulos do país alcançou em setembro o maior nível em 12 meses. São US$ 145 bilhões que estão hoje financiando a dívida do país, o equivalente a quase dois terços das reservas internacionais. Esse valor coloca o Brasil como o quarto maior credor dos EUA, atrás apenas de China, Japão e Reino Unido. Apesar do aumento em termos absolutos, percentualmente, o país ainda está distante do recorde alcançado em junho de 2008. Na época, o Brasil aplicava 80% das suas reservas em títulos dos EUA. Uma das explicações para esse aumento nas compras é o crescimento das reservas internacionais, que estão hoje no patamar recorde de US$ 235 bilhões. Graças a esse dinheiro, o Brasil deixou de ser um devedor e é hoje credor em moeda estrangeira. (Folha de São Paulo - 19.11.2009)

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4 Mantega nega que governo trabalhe com meta para o dólar

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou hoje (18) que o governo trabalhe com uma meta para a taxa de câmbio. Segundo ele, o dólar mais alto beneficiaria as exportações e melhoraria a competitividade dos produtos brasileiros no exterior, mas isso não significa que a equipe econômica tenha estabelecido uma taxa ideal. Na avaliação do ministro, o câmbio de equilíbrio é difícil de estabelecer porque as variáveis da economia brasileira se modificam o tempo todo. "Não é minha estimativa que o câmbio ideal seja de R$ 2,60. Apenas falei que, se fosse esse o câmbio, o Brasil seria muito mais competitivo", afirmou. Para Mantega, a cobrança de IOF sobre as aplicações de estrangeiros em renda fixa e renda variável surtiu em resultados satisfatórios. No início de outubro, o dólar valia R$ 1,90. Em 19 de outubro, quando foi anunciada a taxação do capital estrangeiro, o câmbio valia R$ 1,71, a mesma cotação registrada hoje. Mantega afirmou ainda que o fluxo cambial caiu consideravelmente desde a introdução do IOF sobre as aplicações de estrangeiros. (Jornal do Brasil - 18.11.2009)

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5 FGV: IGP-M acelera para 0,09% na 2ª prévia do mês

A segunda prévia do IGP-M de novembro acelerou para 0,09%, após avançar de 0,04% em igual prévia do mesmo indicador em outubro. O resultado foi anunciado hoje pela FGV. A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de novembro. O IPA-M avançou 0,09% este mês, após subir 0,02% em igual prévia do mesmo índice em outubro. Por sua vez, o IPC-M teve aumento 0,07% na prévia anunciada hoje, em comparação com o avanço de 0,03% na segunda prévia de outubro. Já o INCC registrou elevação de 0,12% na segunda prévia do indicador deste mês, em comparação com a alta de 0,13% na segunda prévia de outubro. O resultado acumulado do IGP-M é usado no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Até a segunda prévia de novembro, o IGP-M acumula quedas de 1,48% no ano e de 1,61% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M de novembro foi do dia 21 de outubro a 10 de novembro. (Jornal Hoje em Dia - 18.11.2009)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial tinha valorização de 0,46% em pouco menos de 20 minutos de negócios. A moeda americana estava cotada a R$ 1,7230 na compra e a R$ 1,7250 na venda. No mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F tinham queda de 0,14%, a R$ 1,728. Ontem, o dólar comercial fechou estável, a R$ 1,7150 na compra e a R$ 1,7170 na venda. (Valor Online - 19.11.2009)

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Internacional

1 Energéticas americanas buscam aliadas na China

Alguns dos principais nomes da indústria de eletricidade dos EUA estão se aliando a parceiros chineses, em busca de acesso ao dinheiro, equipamentos e tecnologias oferecidas pelo setor de energia chinês, de rápido crescimento. Essas alianças, feitas Duke Energy Corp., AES Corp. e Progress Energy Inc., podem abrir o mercado americano para as companhias chinesas.Jim Rogers, diretor-presidente da Duke, disse que esses acordos são apenas o início, e que ele talvez solicite financiamentos chineses para os US$ 25 bilhões em capital que a Duke precisa levantar nos próximos cinco. As concessionárias americanas terão que refinanciar cerca de US$ 100 bilhões de dívidas a vencer em 2011 e 2012. Em agosto, a Duke, assinou uma carta de intenções com a China Huaneng para trocar informações sobre tecnologias de carvão limpo. No mês passado, a empresa fez também acordo para trabalhar com o ENN Group, companhia chinesa de energia solar e distribuição de gás, para desenvolver projetos de energia solar nos EUA. (Valor Econômico - 19.11.2009)

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2 Chilena AES Gener conclui integração

A AES Gener, energética chilena do grupo americano AES, anunciou ter concluído a integração de uma unidade de bateria de lítio à rede elétrica no norte do Chile. No caso de um apagão da região, a unidade fornecerá de 15 a 20 minutos de energia. (Valor Econômico - 19.11.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ILUMINA. "Análise do ilumina sobre o apagão de 10 de novembro de 2009". Disponível em http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Noticias_Comentadas.asp?id=19494 Acessado em 18 de novembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 VIANNA, Luiz Fernando L. "O blecaute e o Febeapá". CanalEnergia. Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2009.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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