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IFE: nº 2.619 - 18 de novembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel fará audiência para analisar edital de Belo Monte mesmo sem aval do Ibama
2 Ibama: há 5 pendências para autorizar Belo Monte
3 MME e Aneel celebram contratos de concessão de linhas de transmissão
4 Depois de briga interna, distribuição reage à Aneel
5 Cartel de inventário em debate
6 Custo variável de produção de Itaipu pode mudar cálculo de TEO e PLD mínimo
7 Curso para comercializadores
8 Associações apresentam sugestões ao Planejamento Estratégico do ONS

Empresas
1 Coelba tem lucro de R$ 206 mi no trimestre
2 Celpe lucra R$ 90,2 mi no terceiro trimestre
3 Cosern encerra terceiro trimestre com lucro de R$ 41,3 mi
4 AES Eletropaulo adere ao Refis com inclusão de R$ 910 mi
5 Empresas têm recursos negados e pagarão R$ 3,038 mi em multas
6 Ampla tem multa reduzida
7 Cemig restabelece energia elétrica para mais de 90% dos consumidores
8 Fundo Pactual desiste do setor elétrico

9 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão A-5: preço-teto fica em R$ 144 por MWh

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Relatório preliminar do apagão mantém meteorologia adversa como causa
2 Análises a equipamentos levam a conclusões
3 Hermes Chipp: blecaute foi inevitável

4 Oposição quer apressar audiência de Dilma

5 Secretário descarta possibilidade de invasão de hackers ter provocado blecaute

6 Consumo de energia de São Paulo tem queda de 0,6% em outubro

7 Selo Procel ajuda economizar 4,3 bilhões de kWh, segundo Eletrobrás

8 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,80%

9 Sul: nível dos reservatórios está em 94,68%

10 NE apresenta 63,72% de capacidade armazenada

11 Norte tem 48,05% da capacidade de armazenamento


Bioeletricidade e Eólica
1 Leilão de eólicas deve contratar 2,3 mil MW
2 PCHs iniciam testes e operação comercial na região Norte
3 16º Leilão de Biodiesel

Gás e Termelétricas
1 US$ 200 bi para óleo e gás no Brasil
2 Petrobras: 4.000 MW térmicos na base
3 Petrobras não descarta participação na Comgás
4 Petrobras vai desistir de plantas de liquefação de gás em terra
5 Petrobras e BG terão projeto de liquefação embarcada de gás natural
6 Gasoduto Urucu-Manaus opera comercialmente e será inaugurado na próxima semana
7 Consumo de gás cai em São Paulo

Grandes Consumidores
1 Votorantim e dono da Grendene vão construir siderúrgica em MS

Economia Brasileira
1 País pode crescer 6,5% em 2010 com mais investimentos, diz Mantega
2 PIB do Brasil deve avançar 9% no terceiro trimestre deste ano, diz Lula

3 Regra gerou economia de R$ 10 bi
4 Efeito cambial pode prejudicar expansão do Brasil, diz secretário
5 Exportações da indústria caem 24% no ano, diz Fiesp
6 Cinco das sete capitais pesquisadas pela FGV têm inflação semanal maior
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Cúpula empresarial venezuelana denuncia falta de investimentos no setor elétrico
2 Noruega busca aproximação do Paraguai para contratos no setor elétrico
3 União Européia prepara mais investimento em eletricidade
4 Adesão à compra de energia limpa é baixa nos EUA
5 American Power fecha contrato de US$ 100 mi com Alstom


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel fará audiência para analisar edital de Belo Monte mesmo sem aval do Ibama

O governo partiu para o tudo ou nada na tentativa de cumprir o cronograma e realizar o leilão da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA) no dia 21 de dezembro. Mesmo sem o Ibama ter liberado, ainda, a licença ambiental prévia do projeto, a Aneel marcou para amanhã, às 11 horas, reunião extraordinária para votar o edital da licitação da usina. Aprovado o projeto, haverá tempo hábil, pelo menos em relação ao edital, para que o leilão seja feito na data programada. O fato de a agência ter marcado reunião para amanhã pode significar que a licença esteja para sair ou que o governo já tem certeza de que será concedida no curto prazo. Ontem à noite, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que não há data para a liberação da licença, mas afirmou que sai nos próximos dias. (O Estado de São Paulo - 18.11.2009)

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2 Ibama: há 5 pendências para autorizar Belo Monte

O presidente do Ibama, Roberto Messias, informou que há pelo menos cinco pendências principais para a liberação da licença ambiental prévia para o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Entre elas estão as duas citadas pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que são a liberação de documento da Vigilância Sanitária sobre a malária e um documento do Instituto Chico Mendes que ateste que a usina não vai alagar grandes cavernas. Para Messias, ambos os documentos deverão ser encaminhados rapidamente e são, na verdade, questões burocráticas. Entre as outras questões que têm de ser esclarecidas, segundo ele, está a eficácia das medidas socioeconômicas que serão tomadas pelo futuro empreendedor para reduzir os impactos na região. Também falta, segundo Messias, esclarecimentos sobre a eficácia das medidas para aliviar o impacto da redução da vazão de água na chamada Volta Grande do Xingu. Além disso, o quinto item é relativo a informações referentes à qualidade da água no canal artificial que será construído para escoar a água no projeto. (O Estado de São Paulo - 18.11.2009)

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3 MME e Aneel celebram contratos de concessão de linhas de transmissão

O MME e a Aneel promovem na próxima quinta-feira, 19 de novembro, às 10 horas, a assinatura dos contratos de concessão das linhas de transmissão leiloadas no dia 8 de maio passado. Os empreendimentos foram leiloados em 12 lotes com 19 linhas e 9 subestações que registraram deságio médio de 20,31%. A cerimônia será presidida pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. O diretor-geral da Aneel, Nelson Hübner, e os representantes das empresas que adquiriram as concessões no leilão assinarão os contratos. As linhas somam aproximadamente 2,4 mil quilômetros de extensão e serão construídas nos estados do Acre, Bahia, Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo. (CanalEnergia - 17.11.2009)

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4 Depois de briga interna, distribuição reage à Aneel

A briga em torno da falha na metodologia de cálculo das tarifas de energia elétrica e a ação desordenada dos presidentes das empresas de distribuição de energia enfraqueceram o setor e levaram a uma forte divisão na representação da atividade. Para tentar recompor a imagem, reconstruir a Abradee e principalmente defender o interesse de seus acionistas, os presidentes dessas companhias tentam, agora de forma organizada, derrubar a proposta da Aneel de alterar os contratos de concessão. Alegam que as empresas que presidem vão perder o equilíbrio e afetar todo o setor elétrico. O que as distribuidoras querem colocar na pauta da discussão e na conta a ser feita sobre a questão do equilíbrio dos contratos são os riscos que hoje assumem. (Valor Econômico - 18.11.2009)

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5 Cartel de inventário em debate

A Aneel pode criar mecanismos para impedir que empresas formem cartéis no registro de inventários dos rios, afirmou nesta terça-feira o superintendente de Concessões e Autorizações de Geração da Aneel, Hélvio Neves Guerra. As novas regras de registro de inventários estão em discussão na agencia, na consulta pública 058/2009, que recebe contribuições até amanhã (18/11). Guerra, contudo, acredita que as novas regras não deverão estimular a formação de cartéis. Para ele, a proposta organiza melhor a elaboração e análise dos inventários. "Compartilhar dados facilita a organização. Mas se há questionamentos, eles devem ser apresentados durante as reuniões e audiências públicas. A Aneel levará tudo em conta", resumiu. (BrasilEnergia - 17.11.2009)

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6 Custo variável de produção de Itaipu pode mudar cálculo de TEO e PLD mínimo

A Aneel aprovou a realização de audiência pública por intercâmbio documental para o aprimoramento da metodologia de cálculo da Tarifa de Energia de Otimização (TEO) e do valor mínimo do PLD. Nesta terça-feira, 17 de novembro, a diretoria colegiada da agência decidiu que o processo terá início na próxima quarta-feira, 18, e se estende até o dia 8 de dezembro. No dia 3 de dezembro, aconte a sessão presencial para a discussão do tema. De acordo com o diretor Edvaldo Alves de Santana, relator do processo, as áreas técnicas identificaram que a TEO é insuficiente para cobrir os custos variáveis de produção de energia da hidrelétrica de Itaipu. O diretor relatou que as áreas técnicas sugeriram o aprimoramento no cálculo do PLD mínimo para refletir de modo mais aderente o custo variável de produção da UHE Itaipu na energia elétrica entregue ao SIN. (CanalEnergia - 17.11.2009)

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7 Curso para comercializadores

A recém rebatizada Abraceel prepara uma parceria com a FGV para que esta ofereça cursos preparatórios para profissionais que pretendam atuar no segmento de comercialização de energia, contou o presidente da entidade, Paulo Pedrosa. A preparação dos profissionais faz parte de um projeto de longo prazo, que mais adiante pode conduzir à certificação não só dos profissionais, mas também das próprias empresas comercializadoras. Os processos, em princípio, serão facultativos, mas ao longo do tempo tenderão se tornar compulsórios. A primeira etapa da iniciativa foi a implantação de um código de ética e conduta que vigora desde abril último para as comercializadoras associadas à Abraceel. A certificação de comercializadores é a fase seguinte. Na sequência, a idéia é certificar os gestores de carteiras, responsáveis por análise de risco. (BrasilEnergia - 17.11.2009)

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8 Associações apresentam sugestões ao Planejamento Estratégico do ONS

Participar das discussões sobre a regulamentação da determinação da potência instalada e da repotenciação de usinas e definir políticas, diretrizes e regras para a criação e funcionamento de grupos de trabalho que vão aprimorar a participação dos agentes e associações. Estas são algumas das sugestões apresentadas por associações ao ONS na segunda edição anual do Encontro ONS Agentes e Associações. O evento, que aconteceu no mês passado, teve como objetivo compartilhar expectativas e oferecer contribuições para o Planejamento Estratégico do ONS, ciclo 2010-2014. Na reunião, oito associações apresentaram as suas sugestões ao ONS. (CanalEnergia - 17.11.2009)


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Empresas

1 Coelba tem lucro de R$ 206 mi no trimestre

A Coelba apurou lucro líquido de R$ 206 milhões no terceiro trimestre, resultado 7,36% acima dos R$ 191,9 milhões registrados em igual período de 2008. No acumulado até setembro, a empresa somou R$ 555,4 milhões de lucro, 9,34% abaixo dos R$ 612,6 milhões lucrados no mesmo período anterior. A receita líquida da Coelba no terceiro trimestre ficou em R$ 849 milhões, 13,09% superior ao montante verificado em igual período anterior. Nos nove primeiros meses do ano, essa receita chegou a R$ 2,407 bilhões, acréscimo de R$ 3,92% sobre a receita líquida apurada no mesmo período do ano passado, que ficou em R$ 2,316 bilhões. (CanalEnergia - 17.11.2009)

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2 Celpe lucra R$ 90,2 mi no terceiro trimestre

A Celpe (PE) fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 90,2 milhões, queda de 8,8% em relação ao mesmo período de 2008. Até setembro, a empresa registrou lucro de R$ 325,4 milhões, 0,9% acima dos R$ 322,5 milhões obtidos em igual período do ano passado. O Ebitda teve queda de 15,2%, em relação aos R$ 163,9 milhões apurados no terceiro trimestre do ano passado, e encerrou com Lajida de R$ 138,9 milhões. A receita líquida cresceu 12,7% no terceiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado e atingiu os R$ 592,9 milhões. Até setembro, essa receita totalizou R$ 1,835 bilhões, ficando 12,6% acima da receita líquida de R$ 1,629 bilhões obtida nos mesmos meses de 2008. (CanalEnergia - 17.11.2009)

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3 Cosern encerra terceiro trimestre com lucro de R$ 41,3 mi

A Cosern terminou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 41,3 milhões, um aumento de 23,6% em relação ao resultado obtido em igual período anterior. De janeiro a setembro, a empresa obteve lucro de R$ 110,2 milhões, redução de 23,7% na comparação com o montante apurado no mesmo período de 2008, que havia sido de R$ 144,4 milhões. No terceiro trimestre, a empresa acumulou receita líquida de R$ 217,9 milhões, 15% superior ao mesmo período de 2008. Nos nove primeiros meses do ano, a receita líquida fechou em R$ 602,5 milhões, ficando 4,7% acima do montante apurado em igual período anterior. (CanalEnergia - 17.11.2009)

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4 AES Eletropaulo adere ao Refis com inclusão de R$ 910 mi

O conselho de administração da AES Eletropaulo aprovou a adesão da empresa ao Refis. Segundo fato relevante da companhia, o valor total de tributos que serão incluídos no Refis é de R$ 910 milhões, e o efeito da medida no lucro do quarto trimestre deverá ser de R$ 250 milhões. O valor tem como data base o último dia 30 de setembro. Do total, R$ 842 milhões são referentes ao processo judicial que discute o aumento da alíquota da Cofins de 2% para 3%. A liquidação do débito será feita à vista, com a contratação de operação de financiamento bancário. Já outros R$ 3 milhões são relativos ao processo judicial que trata da incidência da CPMF sobre as operações simbólicas de câmbio - cuja liquidação será feita por meio de levantamento de depósitos judiciais. O programa terá inclusão ainda de R$ 65 milhões, correspondentes ao reparcelamento dos débitos do PIS Faturamento, com amortização dos débitos na forma de parcelamento em até 10 meses. (CanalEnergia - 17.11.2009)

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5 Empresas têm recursos negados e pagarão R$ 3,038 mi em multas

A Aneel negou recursos e manteve multas que somam R$ 3,038 milhões a quatro concessionárias. As penalidades foram aplicadas à AES Sul, Cemig, Ponte Engenharia e Consultoria e Cocel. A distribuidora gaúcha pagará o maior valor (R$ 2,339 milhões) em função de inconformidades referentes aos níveis de tensão no fornecimento de energia. A Cemig deverá pagar R$ 526,649 mil à Aneel devido a procedimentos inadequados de manutenção na subestação Neves. A Poente Engenharia e Consultoria, que descumpriu o cronograma de implantação da pequena central hidrelétrica Alto Rio Grande, pagará multa de R$ 68,716 mil. Em função do descumprimento das metas dos indicadores de continuidade de DEC e de FEC em 2007, a Cocel pagará multa de R$ 103,089 mil. (CanalEnergia - 17.11.2009)

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6 Ampla tem multa reduzida

A Aneel decidiu pelo provimento parcial ao recurso interposto pela Ampla Energia e Serviços, mantendo a penalidade de advertência e alterando a multa de R$ 2,090 milhões para R$ 1,640 milhão. A penalidade foi aplicada devido a inconformidades relacionadas aos Programas de Universalização e Luz Para Todos. (CanalEnergia - 17.11.2009)

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7 Cemig restabelece energia elétrica para mais de 90% dos consumidores

A Cemig divulgou, no final da manhã desta terça-feira (17), uma nota informando que, devido ao temporal que atingiu, principalmente, a cidade de Belo Horizonte na noite dessa segunda-feira (16), prejudicando o fornecimento de energia, 7,5% do total de consumidores da Região Metropolitana de Belo Horizonte tiveram o serviço interrompido, cerca de 140 mil. Desse total, 80% foram restabelecidos até o final da noite, restando ainda aproximadamente 15 mil clientes em processo de restabelecimento. As equipes da Cemig permanecem empenhadas no retorno da energia e a previsão é de que esses casos isolados, que demandam mais tempo, sejam solucionados ao longo do dia. (Jornal Hoje em Dia - 18.11.2009)

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8 Fundo Pactual desiste do setor elétrico

O fundo Pactual Capital Partners vai desmanchar gradualmente sua holding de investimentos no setor elétrico, a Equatorial Energia, e desistir do projeto de se tornar um consolidador da área de distribuição. Após a venda da participação de 13% que detém na Light, que está em negociação, a intenção, no médio prazo, é vender a Cemar, distribuidora do Maranhão. A decisão do fundo de abandonar o setor se deve à acirrada concorrência por ativos na área. Há pouca coisa à venda e vários investidores estratégicos importantes dispostos a fazer grandes desembolsos. Além disso, o projeto anterior de adquirir distribuidoras do Norte e Nordeste que seriam privatizadas pelos governos estaduais foi frustrado pela federalização dessas empresas. (Valor Econômico - 18.11.2009)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 17-11-2009, o IBOVESPA fechou a 67.405,98 pontos, representando uma alta de 1,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,63 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,12%, fechando 23.367,86 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,94 ON e R$ 24,76 PNB, baixa de 0,04% e alta de 0,61%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 18-11-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,97 as ações ON, alta de 0,11% em relação ao dia anterior e R$ 24,87 as ações PNB, alta de 0,44% em relação ao dia anterior. (Investshop - 18.11.2009)

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Leilões

1 Leilão A-5: preço-teto fica em R$ 144 por MWh

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira, 17 de novembro, o edital do leilão A-5 previsto para 18 de dezembro. Ficou definido que o preço-teto de hidrelétricas, térmicas e outras fontes ficou em R$ 144 por MWh. A diretoria decidiu ainda incluir um aditivo ao edital garantindo a receita dos empreendimentos hidrelétricos, caso a conexão com a Rede Básica não fique pronta a tempo da entrada em operação comercial. Os diretores mostraram surpresa de que este dispositivo não estivesse incluído no edital, como ocorrido nos certames das usinas do Rio Madeira. O edital recebeu sete contribuições institucionais, basicamente dirigidas a modificar a redação do texto. (CanalEnergia - 17.11.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Relatório preliminar do apagão mantém meteorologia adversa como causa

Um relatório inconcluso feito durante o dia de ontem por cerca de 70 técnicos de empresas e órgãos envolvidos com o blecaute ocorrido no sistema elétrico brasileiro na semana passada não esclareceu definitivamente as causas do evento, mantendo duas hipóteses, ambas decorrentes de condições meteorológicas desfavoráveis: as três linhas que ligam a hidrelétrica de Itaipu, no Paraná, ao Sudeste do país, foram desligadas simultaneamente na subestação de Itaberá (SP) ou por "descargas atmosféricas" (raios) ou pela perda de capacidade de isolamento de uma das linhas provocada por acúmulo de água da chuva nos isoladores. As informações foram dadas no começo da noite de ontem pelo diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, que disse que o documento, denominado Relatório de Análise de Perturbação, estará concluído na sexta-feira ou, no máximo, na segunda-feira, para ser encaminhado ao CMSE e, em seguida, à Aneel. (Valor Econômico - 18.11.2009)

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2 Análises a equipamentos levam a conclusões

O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, disse que as conclusões a que se chegou até agora resultaram da análise dos registros feitos pelos equipamentos instalados nas principais subestações do SIN. Em linguagem bastante técnica, ele buscou explicar que o apagão não tinha como ser evitado nas condições em que ocorreu, com intervalo de milésimos de segundo entre o desligamento de uma linha e outra. Segundo os dados, um curto-circuito, provocado por raio ou por perda de capacidade de isolamento, desligou primeiro a fase B da linha nº 1 (cada linha tem três fases). Apenas 13,5 milésimos de segundo depois, houve outro curto na fase A da segunda linha e 3,2 milésimos de segundo depois, outro curto atingiu a terceira linha. O desligamento da primeira linha, naquelas condições, pode ter causado sobrecarga nas demais, gerando o desligamento em cadeia. (Valor Econômico - 18.11.2009)

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3 Hermes Chipp: blecaute foi inevitável

O diretor do ONS, Hermes Chipp, assessorado por técnicos, disse que, nas condições em que ocorreu, o blecaute não tinha como ser evitado. Segundo ele, o desligamento de uma das linhas, para reduzir a carga por medida de segurança, feito às 13h31 da tarde do mesmo dia foi apoiado nas informações meteorológicas recebidas permanentemente do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) e do Inpe, acrescentando que as informações recebidas à noite não justificavam novos desligamentos, embora o tempo continuasse ruim. O blecaute começou às 22h13. Segundo informações, à tarde a chuva e o vento chegaram a caracterizar situação de ciclone na área de Foz do Iguaçu, o que não teria ocorrido à noite. Chipp concordou que o fato das ocorrências terem acontecido perto da subestação de Itaberá, para onde as três linhas convergem, pode ter facilitado o blecaute, mas disse que seria antieconômico fazer uma outra linha por outro caminho, como sugeriram especialistas. (Valor Econômico - 18.11.2009)

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4 Oposição quer apressar audiência de Dilma

A oposição ao governo federal no Congresso aprovou ontem um novo requerimento pedindo a presença da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, no Congresso para prestar esclarecimentos sobre o apagão da semana passada. PSDB e DEM pretendem antecipar a audiência com a ex-ministra de Minas e Energia e pré-candidata à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Senado já aprovou três convites à ministra Dilma e Lobão para audiências sobre o blecaute. A oposição, no entanto, demonstrou insatisfação com a possibilidade de o depoimento de Dilma ser realizado somente no próximo mês. (Valor Econômico - 18.11.2009)

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5 Secretário descarta possibilidade de invasão de hackers ter provocado blecaute

O secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann, descartou hoje (17) a possibilidade de o blecaute do último dia 10 ter sido provocado por uma invasão de hackers ao controle do ONS. "O sistema operacional do ONS é totalmente fechado e diferente do sistema corporativo", afirmou o secretário. Segundo Zimmermann, o governo continua trabalhando com a hipótese divulgada de que o blecaute tenha sido provocado por um curto-circuito na rede de alta tensão, devido a problemas atmosféricos. O secretário disse, contudo, que outras possibilidades estão sendo analisadas conjuntamente pelo ONS e pela Aneel. A expectativa é que ainda hoje seja divulgado pelos dois organismos o Relatório de Análise de Perturbação (RAP), que deverá trazer conclusões sobre o problema da queda de energia. (Agência Brasil - 17.11.2009)

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6 Consumo de energia de São Paulo tem queda de 0,6% em outubro

O estado de São Paulo registrou retração de 0,6% no consumo de energia de outubro, que ficou em 10.302 GWh, em relação ao mesmo mês de 2008, segundo a Secretaria de Saneamento e Energia do estado. Nos 10 meses acumulados deste ano, a variação ficou em 1,5 ponto percentual negativo e o volume comercializado chegou a 97.472 GWh. O consumo dos clientes industriais, que representam 44,3% do mercado paulista, registrou queda de 2,9% em relação ao mesmo período de 2008 e consumiu no último mês de outubro 4.565 GWh. O setor público, que ajudou a reduzir os índices mensais, consumiu 4,1% a menos de energia do que em outubro do ano passado, somando 1.092 GWh. Já o consumo residencial cresceu 2,2% no mês passado ante outubro de 2008 e alcançou 2.795 GWh. O setor comercial obteve aumento de 3,4% no consumo, na mesma base de comparação, e chegou aos 1.850 GWh consumidos. (CanalEnergia - 17.11.2009)

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7 Selo Procel ajuda economizar 4,3 bilhões de kWh, segundo Eletrobrás

O Selo Procel foi responsável pela economia de 4,3 bilhões de kWh de energia em 2008, segundo dados divulgados hoje (17) pela Eletrobrás, responsável pelo gerenciamento do Procel. Este ano, na avaliação dos técnicos da Eletrobrás, deve haver um aumento entre 10% e 15% da economia obtida com o uso de aparelhos com o Selo Procel. Segundo a Eletrobrás, os 4,3 bilhões de kWh economizados pelo Selo Procel poderiam suprir 2,5 milhões de residências durante um ano. Para obter essa economia, a Eletrobrás investiu, em 2008, R$ 45 milhões. (Agência Brasil - 17.11.2009)

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8 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,80%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,80%, apresentando queda de 0,01% em relação à medição do dia 15 de novembro. A usina de Furnas atinge 84,17% de volume de capacidade. (ONS - 18.11.2009)

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9 Sul: nível dos reservatórios está em 94,68%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,67% em relação à medição do dia 15 de novembro, com 94,68% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 76,97% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 18.11.2009)

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10 NE apresenta 63,72% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,01% em relação à medição do dia 15 de novembro, o Nordeste está com 63,72% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 63,05% de volume de capacidade. (ONS - 18.11.2009)

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11 Norte tem 48,05% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 48,05%, apresentando queda de 0,06% em relação à medição do dia 15 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 29,07% do volume de armazenamento. (ONS - 18.11.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Leilão de eólicas deve contratar 2,3 mil MW

O presidente da Abeeólica, Lauro Fiúza Júnior, acredita que o leilão da energia eólica, marcado para 14 de dezembro, deverá contratar cerca de 2.300 MW. Fiúza participou do seminário Brazil Global Energy, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (17). Durante o evento, o executivo também criticou o preço-teto estipulado para a licitação de R$ 189 por MWh."É muito baixo. O ideal é que este leilão começasse com R$ 220 ou R$ 230 (por MWh) e deixasse que o leilão, por si só, regulasse", afirmou, e completou: "acho que o fato de estabelecer um teto tão baixo desses, tirou o interesse de muita gente".Para Lauro Fiúza, a grande participação de empresas estatais poderia justificar a elevação do preço-teto, já que estas companhias trabalham com margens de taxa de retorno do investimento muito menor que companhias do setor privado. (Setorial News - 17.11.2009)

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2 PCHs iniciam testes e operação comercial na região Norte

A Aneel autorizou o início de testes e da operação de duas PCHs na região Norte. A PCH Porto Franco recebeu autorização para iniciar operação comercial das unidades geradoras 1, 2 e 3 de 10 MW, totalizando 30 MW de capacidade instalada. O empreendimento pertence à Porto Franco Energética. A Hidroelétrica Chupinguaia teve a unidade geradora 2 da PCH Cascata Chupinguaia aprovada para realização de testes. A turbina tem 4,8 MW e a usina está instalada nos municípios de Corumbiara e Chupinguaia, em Rondônia. A companhia terá prazo de 60 dias para envio de relatório confirmando ou corrigindo a potência das unidades. As informações foram publicadas no DOU desta segunda-feira, 16 de novembro. (CanalEnergia - 17.11.2009)

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3 16º Leilão de Biodiesel

A ANP promoveu ontem, durante todo o dia, na Confederação Nacional da Indústria (CNI), no Rio, o 16º Leilão de Biodiesel. Foram ofertados 575 milhões de litros para garantir o abastecimento do mercado com a mistura de 5% de biodiesel ao diesel (B5), que entra em vigor em 1º. de janeiro de 2010, de acordo com a Resolução n.º 6 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). (Setorial News - 17.11.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 US$ 200 bi para óleo e gás no Brasil

Até 2012, o setor de petróleo e gás vai canalizar 60% do total dos investimentos industriais do Brasil, ou cerca de US$ 200 bilhões. Desses, 80% (US$ 160 bilhões) serão exclusivos da Petrobras, sendo US$ 121 bilhões destinados ao segmento Exploração e Produção. Os dados foram anunciados pelo diretor-geral da Onip, Eloi Fernandéz e Fernandéz, durante o Seminário As Novas Profissões do Petróleo. O empresário se baseou nas perspectivas de provisões do BNDES e de empresas privadas. Se o setor petrolífero for alocado no grupo de "investimento em infraestrutura" do BNDES, o montante de US$ 200 bilhões corresponderia a 46% do total da alimentação financeira do setor para os próximos três anos. Se relacionados simultaneamente os setores de infraestrutura e indústria, o mercado de óleo e gás demandaria 35% do total dos investimentos brasileiros até 2012. (BrasilEnergia - 17.11.2009)

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2 Petrobras: 4.000 MW térmicos na base

A Petrobras possui hoje disponibilidade para gerar entre 3.000 MW e 4.000 MW térmicos na base, afirmou nesta terça-feira (17/11) a diretora de Gás e Energia da estatal, Maria das Graças Foster, lembrando que as usinas da empresa não foram despachadas pelo ONS na última terça-feira (10/11). A geração das térmicas da estatal na base teria, no entanto, que ser coordenada por subsistema. A diretora confirmou que a estatal tem paralisado a produção de alguns campos de gás não associado pela falta de demanda térmica no país. A Petrobras possui hoje cerca de 7.000 MW instalados no país. A previsão da empresa é que a térmica Euzébio Rocha, em Cubatão, entre em operação esteja disponibilizando energia para o SIN a partir de janeiro do próximo ano. Hoje a empresa está gerando 176 MW com a TermoRio e a TermoBahia. A diretoria da Petrobras disse ainda que a empresa não foi convidada pelo ONS para discutir um plano de geração térmica base para evitar futuros apagões. (BrasilEnergia - 17.11.2009)

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3 Petrobras não descarta participação na Comgás

A diretora de gás e energia da Petrobras, Graça Foster, e o presidente da BG Brasil, Nelson Silva, não descartam negociações para a entrada da estatal na distribuidora de gás Comgás, controlada pela multinacional. Questionados sobre o tema durante entrevista para anunciar convênio no escoamento do gás do pré-sal, os dois executivos desconversaram, mas em momento algum negaram uma possível parceria na distribuição. A Petrobras tem interesse antigo em ser sócia da Comgás. Quando chegou sua vez de responder se poderia entrar no capital da distribuidora, Graça disse que não poderia confirmar nem negar. (DCI - 18.11.2009)

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4 Petrobras vai desistir de plantas de liquefação de gás em terra

Depois de vários obstáculos ambientais para a instalação em terra de uma planta de liquefação do gás proveniente de Tupi, na bacia de Santos, a Petrobras decidiu que as futuras unidades de processamento de gás serão baseadas no mar, afirmou nessa terça-feira o diretor de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Estrella. Segundo ele, a planta de Caraguatatuba (litoral paulista) apresentou dificuldades ambientais que fizeram a estatal desistir de unidades de liquefação "on shore" (em terra). "Não podemos instalar outra planta no litoral e o meio ambiente está aí para ser preservado mesmo. A solução é: o gás vai ser trabalhado ali mesmo (perto da plataforma produtora)," acrescentou ele. O executivo afirmou que os próximos Testes de Longa Duração (TLDs), que serão feitos em área próxima aos campos de Guará e Iara, já contarão com unidades flutuantes de liquefação. A previsão é que o TLD tenha uma produção diária de 3 milhões de metros cúbicos de gás. (Reuters - 17.11.2009)

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5 Petrobras e BG terão projeto de liquefação embarcada de gás natural

A Petrobras e a BG fecharam acordo para contratação de três projetos de engenharia para construção de uma unidade flutuante de liquefação de gás natural. O objetivo das companhias é ter uma estimativa de custo para implantação da unidade, com capacidade para liquefazer até 14 milhões de metros cúbicos de gás por dia, no campo do pré-sal. De acordo com a diretora de gás e energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, as duas companhias assinarão em 15 de dezembro o contrato com os três consórcios que desenvolverão os projetos. O de maior viabilidade econômica, caso tenha custo inferior à tradicional solução dos gasodutos, será aplicado no segundo projeto piloto do pré-sal da Bacia de Santos. (Valor Online - 17.11.2009)

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6 Gasoduto Urucu-Manaus opera comercialmente e será inaugurado na próxima semana

A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, informou nessa terça-feira (17) que o gasoduto Urucu-Manaus já passou pela fase de teste e está operando comercialmente, mas só será inaugurado na semana que vem. A diretora, no entanto, se recusou a dar detalhes da operacionalidade do gasoduto, alegando que só falará a respeito por ocasião da inauguração, que deverá contar com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua primeira fase de operação, o gasoduto deverá transportar 4,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A principal finalidade do insumo será a produção de energia elétrica em termelétricas, para atender Manaus e os municípios pelos quais passará a tubulação, beneficiando cerca de 1,5 milhão de pessoas. O gás natural substituirá o diesel e o óleo combustível usados atualmente na produção de toda a energia elétrica consumida pelo Amazonas. (Agência Brasil - 18.11.2009)

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7 Consumo de gás cai em São Paulo

O consumo de gás de outubro em São Paulo teve queda de 8,3% e totalizou 455 milhões de metros cúbicos. Segundo a secretaria, o segmento de termogeração foi o principal afetado com a redução, com consumo de 33.000 m³ e uma queda de 99,9% em comparação a outubro de 2008. O setor de cogeração, que demandou 28,7 milhões de m³, expandiu 4,1% sobre ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, no entanto, o índice diminuiu em 2,7%.(CanalEnergia - 17.11.2009)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim e dono da Grendene vão construir siderúrgica em MS

A Votorantim Siderurgia e o empresário Alexandre Grendene Bartelle anunciaram ontem a criação de uma joint venture para construção de uma usina siderúrgica em Três Lagoas (MS). Batizada de Siderúrgica Três Lagoas (Sitrel), a unidade irá produzir aços longos para atender o mercado da região Centro-Oeste, utilizando, para isso, matéria-prima (aços brutos) da usina da Votorantim em Resende (RJ), inaugurada em outubro. O investimento total, segundo uma fonte próxima ao projeto, é de US$ 450 milhões. O valor será aplicado em duas fases. A primeira contempla a construção de uma unidade de laminação, com capacidade para produzir 300 mil toneladas de aços longos. Em um segundo estágio, deverá ser construída uma aciaria no local. A Sitrel deve começar a operar em 2012. (O Estado de São Paulo - 18.11.2009)

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Economia Brasileira

1 País pode crescer 6,5% em 2010 com mais investimentos, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, estima que o crescimento do PIB pode chegar a 6,5% em 2010, mas, para impulsionar esse movimento, o país depende do seu mercado interno e de mais investimentos. Ontem, Mantega participou do 4º Encontro Nacional da Indústria e garantiu à plateia que o governo vai continuar apresentando medidas para aumentar a competitividade dos produtos nacionais. O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, pediu medidas "extraordinárias" para conter a valorização do real que vem prejudicando as exportações e aumentando o custo relativo de produção no Brasil. O ministro da Fazenda, afirmou que a redução dos custos financeiros e tributários para os investidores é fundamental para viabilizar o novo ciclo de crescimento. Segundo ele, o governo já vem fazendo isso e as desonerações alcançarão cerca de R$ 100 bilhões no período 2005-2009. Apenas neste ano, serão R$ 25 bilhões a menos na arrecadação federal. "Precisamos atrair poupança externa e tomar cuidado com o câmbio", avaliou. (Valor Econômico - 18.11.2009)

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2 PIB do Brasil deve avançar 9% no terceiro trimestre deste ano, diz Lula

O presidente Lula afirmou que o PIB do Brasil deve registrar avanço de 9% no terceiro trimestre deste ano. O presidente deu a declaração em resposta à pergunta que questionava se o Brasil poderia utilizar parte das reservas internacionais para investir em setores críticos. Lula explicou que, "somadas à diversificação do comércio exterior, à solidez do nosso sistema financeiro e ao mercado interno forte, as nossas reservas têm permitido uma estabilidade econômica que tem garantido recursos para amplos investimentos em programas sociais e para milhares de obras de infraestrutura do PAC por todo o País". "Entre vários indicadores que resultam desse clima altamente favorável, cito o saldo positivo, em pleno ano da crise, de 1 milhão de empregos com carteira assinada e o PIB do terceiro trimestre, que deve registrar crescimento a um ritmo chinês, de cerca de 9%", acrescentou. O presidente ainda destacou que a dívida externa pública "não só foi anulada, graças às reservas, como nos tornamos credores internacionais". (InfoMoney - 17.11.2009)

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3 Regra gerou economia de R$ 10 bi

A aplicação do fator previdenciário no cálculo das aposentadorias dos trabalhadores garantiu ao governo uma economia de mais de R$ 10 bilhões desde 2000, ano em que a nova metodologia passou a ser efetivamente adotada pela Previdência Social. Projeções do Ministério da Previdência ainda apontam que a extinção do mecanismo elevaria o deficit no regime de aposentadorias em um ponto percentual do PIB em 2050. A estimativa leva em conta o aumento real do salário mínimo e do salário médio de 2,5% ao ano. Em 2008, o deficit da Previdência ficou em 1,25% do PIB. Com a fórmula, o governo esperava que os trabalhadores adiassem a data da aposentadoria para assegurar um valor melhor para seus benefícios. No entanto, dez anos depois, a avaliação é que os trabalhadores têm preferido se aposentar mais cedo com redução no valor do benefício a postergar a decisão de aposentadoria. (Folha de São Paulo - 18.11.2009)

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4 Efeito cambial pode prejudicar expansão do Brasil, diz secretário

O secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, admitiu ontem que uma apreciação excessiva do real pode afetar a competitividade da produção brasileira e afetar o crescimento do país. De acordo com o secretário, o governo tem tentando "administrar a flutuação cambial" com a acumulação de reservas e com a cobrança de IOF sobre entrada de capital estrangeiro. "O câmbio flutuante ainda é o mais adequado para o Brasil, mas uma apreciação excessiva ou uma depreciação excessiva pode ser prejudicial para o crescimento. No período que você tem uma apreciação excessiva, você pode ter efeitos permanentes sobre o crescimento", afirmou, durante o 4º Encontro Nacional da Indústria, promovido ontem pela CNI. Barbosa descartou ainda novas desonerações tributárias em um período próximo e disse que novas reduções de impostos neste momento seriam arriscadas. Barbosa pediu aos empresários que cobrem medidas de redução de impostos por parte dos Estados. (Folha de São Paulo - 18.11.2009)

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5 Exportações da indústria caem 24% no ano, diz Fiesp

As exportações brasileiras de produtos industrializados tiveram uma queda de 24,1% de janeiro a setembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2008, segundo a Fiesp, enquanto as vendas externas totais do país recuaram 18,5%. Roberto Giannetti da Fonseca, diretor do departamento de relações internacionais e comércio exterior da entidade, afirmou que dois os principais motivos para a baixa são o encolhimento do mercado consumidor em outras nações, devido à crise, e a apreciação do real em relação ao dólar. O fortalecimento do real também explica o crescimento das importações. No terceiro trimestre de 2009, a parcela dos bens que vêm de fora consumidos no mercado doméstico atingiu 19%, ante os 18,1% verificados no segundo trimestre. Caso o governo não tome medidas para frear o avanço das importações e a diminuição das exportações, o diretor prevê que o Brasil pode registrar deficit comercial em 2011 numa faixa entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões. Com essa queda, segundo ele, o Brasil deixaria de crescer entre 1,5% e 2% no ano. (Folha de São Paulo - 18.11.2009)

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6 Cinco das sete capitais pesquisadas pela FGV têm inflação semanal maior

A inflação medida pelo IPC-S subiu na segunda semana de novembro em cinco das sete capitais pesquisadas pela FGV. Em comunicado divulgado hoje (17), a instituição informa que a maior alta do índice foi registrada em Recife, onde a taxa passou de 0,19%, na primeira semana de novembro, para 0,54% na segunda semana do mês. Em São Paulo, o IPC-S passou de uma variação nula para alta de 0,18%. As cidades de Belo Horizonte (de 0,20% para 0,29%), do Rio de Janeiro (de 0,25% para 0,27%) e de Porto Alegre (de 0,34% para 0,35%) também registraram aumento na inflação. Em Brasília, a taxa recuou de 0,34% para 0,29%. Salvador foi a única capital a registrar deflação, ainda mais intensa. A taxa da segunda semana de novembro ficou em -0,21%, ante -0,14% da semana anterior. O IPC-S da segunda semana de novembro foi de 0,20%. De acordo com a fundação, a alta do índice foi puxada por aumentos nos preços dos alimentos (de -0,62% na primeira semana do mês para 0,01% na segunda leitura). (Agência Brasil - 17.11.2009)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registrava queda de 0,46% em pouco mais de 20 minutos de negócios. Na compra, a moeda estava a R$ 1,7070. Na venda, era transacionada a R$ 1,7090. No mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F estavam a R$ 1,712, com recuo de 0,23%. Ontem, o dólar comercial subiu 0,40%, a R$ 1,7150 na compra e a R$ 1,7170 na venda. (Valor Online - 18.11.2009)


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Internacional

1 Cúpula empresarial venezuelana denuncia falta de investimentos no setor elétrico

O presidente da Fedecámaras, cúpula empresarial da Venezuela, Noel Álvarez assegurou que os investimentos necessários para o setor elétrico não foram feitos, ainda que se tenha sido solicitado crédito adicional para tal fim, no valor de US$ 726 milhões. Ele explicou ainda que mesmo que os investimentos sejam feitos o fator tempo é fundamental e o problema não é reversível no curto prazo. "O setor elétrico da Venezuela é caracterizao por um serviço público, com tarifas reguladas e, por isso, a capacidade de geração é dependente do investimento de governo", disse Alvarez, a quem é certo que houve uma gestão deficiente no setor elétrico nos últimos anos. Ele informou ainda que já está formado o Comitê do Setor Elétrico de Fedecámaras, que incorpora especialistas no setor que buscarão soluções para o país. (El Nacional - Venezuela - 17.11.2009)

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2 Noruega busca aproximação do Paraguai para contratos no setor elétrico

A Noruega busca uma aproximação do Paraguai para fortalecer as relações diplomáticas e explorar possibilidades comerciais no setor hidrelétrico, de petróleo e de gás, segundo informou o embaixador daquele país no Paraguai, Nils Haugstveit. "Creio que para ambos os países existem muitas possibilidades de fortalecer relações comerciais, em setores em comum, como o setor energético, que é muito importante para todos os dois". A Noruega já tem há três anos um acordo de assistência técnica para o setor de hidrocarbonetos com a Bolívia. (La Nación - Paraguai - 18.11.2009)

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3 União Européia prepara mais investimento em eletricidade

A União Europeia estima ser necessário investir em eletricidade e gás de 1,6 bilhão de euros até 2030, indica o Observatório Europeu dos Mercados de Energia. "O aumento da demanda por energia combinada com a necessidade de repor novas infraestruturas constitui, por si só, um considerável desafio", aponta a consultoria Capgemini em um estudo em colaboração com a Societé Générale. O documento indica ainda que a obrigação de reduzir as emissões de dióxido de carbono (C02) para combater o aquecimento global torna este desafio "ainda mais complexo". Em 2008, os desafios que já se colocavam tinham a ver com o abastecimento de eletricidade e gás combinado com a redução das emissões de CO2. (DCI - 18.11.2009)

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4 Adesão à compra de energia limpa é baixa nos EUA

Quando apresentados com a proposta de pagar um pouco mais na conta de luz para que sua energia seja gerada a partir de fontes renovável de energia, a baixa adesão dos consumidores americanos levanta uma questão: se a maioria dos americanos aumentou o apoio ao governo por energia limpa, como sugerem as pesquisas, por que tantas pessoas se recusam a aderir à compra de energia limpa? A razão é que os consumidores pensam que a despesa fica alta demais. Nem o governo tem uma conclusão a respeito de se esses programas realmente levam à construção de mais projetos de energia limpa. Alguns especialistas dizem que alguns projetos funcionam melhor que outros."É uma questão traiçoeira", diz Lori Bird, analista sênior do Laboratório de Energias Renováveis do Colorado. Pelo menos um dos programas está na mira dos órgãos reguladores. Em 2008, o programa de energia limpa da Florida Power and Light foi alvo de uma auditoria, que mostrou que as prometidas instalações de energia solar estavam muito aquém do planejamento. O programa tinha mais de 38 mil clientes e era um dos seis maiores dos EUA. A auditoria também descobriu que a vasta maioria dos pagamentos feitos pelos proprietários de casas cobriam despesas de marketing da empresa. (O Estado de São Paulo - 18.11.2009)

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5 American Power fecha contrato de US$ 100 mi com Alstom

A AEP fechou um contrato de US$ 100 milhões com a Alstom para compra de turbinas a vapor para a usina nuclear DC Cook 1, em Michigan. O acordo prevê também a compra de uma outra turbina para a usina a carvão de de Conesville 4, em Ohio, também nos EUA. Na unidade nuclear DC Cook, a Alstom substituirá três rotores de turbina nuclear a vapor de baixa pressão para a unidade 1. Já na unidade de Conesville 4, a empresa vai instalar um rotor de alta pressão e suas respectivas peças, além de uma turbina. A retroalimentação irá aumentar a eficiência da unidade e ajudará a renovar os requisitos de potência do novo depurador SO2. (Setorial News - 17.11.2009)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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