l IFE: nº 2.619 - 18
de novembro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel fará audiência para analisar edital de Belo Monte mesmo sem aval do Ibama O governo
partiu para o tudo ou nada na tentativa de cumprir o cronograma e realizar
o leilão da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA) no dia 21 de
dezembro. Mesmo sem o Ibama ter liberado, ainda, a licença ambiental prévia
do projeto, a Aneel marcou para amanhã, às 11 horas, reunião extraordinária
para votar o edital da licitação da usina. Aprovado o projeto, haverá
tempo hábil, pelo menos em relação ao edital, para que o leilão seja feito
na data programada. O fato de a agência ter marcado reunião para amanhã
pode significar que a licença esteja para sair ou que o governo já tem
certeza de que será concedida no curto prazo. Ontem à noite, o ministro
do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que não há data para a liberação
da licença, mas afirmou que sai nos próximos dias. (O Estado de São Paulo
- 18.11.2009) 2 Ibama: há 5 pendências para autorizar Belo Monte O presidente
do Ibama, Roberto Messias, informou que há pelo menos cinco pendências
principais para a liberação da licença ambiental prévia para o projeto
da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Entre elas estão
as duas citadas pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que são a
liberação de documento da Vigilância Sanitária sobre a malária e um documento
do Instituto Chico Mendes que ateste que a usina não vai alagar grandes
cavernas. Para Messias, ambos os documentos deverão ser encaminhados rapidamente
e são, na verdade, questões burocráticas. Entre as outras questões que
têm de ser esclarecidas, segundo ele, está a eficácia das medidas socioeconômicas
que serão tomadas pelo futuro empreendedor para reduzir os impactos na
região. Também falta, segundo Messias, esclarecimentos sobre a eficácia
das medidas para aliviar o impacto da redução da vazão de água na chamada
Volta Grande do Xingu. Além disso, o quinto item é relativo a informações
referentes à qualidade da água no canal artificial que será construído
para escoar a água no projeto. (O Estado de São Paulo - 18.11.2009) 3 MME e Aneel celebram contratos de concessão de linhas de transmissão O MME e
a Aneel promovem na próxima quinta-feira, 19 de novembro, às 10 horas,
a assinatura dos contratos de concessão das linhas de transmissão leiloadas
no dia 8 de maio passado. Os empreendimentos foram leiloados em 12 lotes
com 19 linhas e 9 subestações que registraram deságio médio de 20,31%.
A cerimônia será presidida pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
O diretor-geral da Aneel, Nelson Hübner, e os representantes das empresas
que adquiriram as concessões no leilão assinarão os contratos. As linhas
somam aproximadamente 2,4 mil quilômetros de extensão e serão construídas
nos estados do Acre, Bahia, Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais,
Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia
e São Paulo. (CanalEnergia - 17.11.2009) 4
Depois de briga interna, distribuição reage à Aneel 5 Cartel de inventário em debate A Aneel
pode criar mecanismos para impedir que empresas formem cartéis no registro
de inventários dos rios, afirmou nesta terça-feira o superintendente de
Concessões e Autorizações de Geração da Aneel, Hélvio Neves Guerra. As
novas regras de registro de inventários estão em discussão na agencia,
na consulta pública 058/2009, que recebe contribuições até amanhã (18/11).
Guerra, contudo, acredita que as novas regras não deverão estimular a
formação de cartéis. Para ele, a proposta organiza melhor a elaboração
e análise dos inventários. "Compartilhar dados facilita a organização.
Mas se há questionamentos, eles devem ser apresentados durante as reuniões
e audiências públicas. A Aneel levará tudo em conta", resumiu. (BrasilEnergia
- 17.11.2009) 6 Custo variável de produção de Itaipu pode mudar cálculo de TEO e PLD mínimo A Aneel
aprovou a realização de audiência pública por intercâmbio documental para
o aprimoramento da metodologia de cálculo da Tarifa de Energia de Otimização
(TEO) e do valor mínimo do PLD. Nesta terça-feira, 17 de novembro, a diretoria
colegiada da agência decidiu que o processo terá início na próxima quarta-feira,
18, e se estende até o dia 8 de dezembro. No dia 3 de dezembro, aconte
a sessão presencial para a discussão do tema. De acordo com o diretor
Edvaldo Alves de Santana, relator do processo, as áreas técnicas identificaram
que a TEO é insuficiente para cobrir os custos variáveis de produção de
energia da hidrelétrica de Itaipu. O diretor relatou que as áreas técnicas
sugeriram o aprimoramento no cálculo do PLD mínimo para refletir de modo
mais aderente o custo variável de produção da UHE Itaipu na energia elétrica
entregue ao SIN. (CanalEnergia - 17.11.2009) 7 Curso para comercializadores A recém rebatizada Abraceel prepara uma parceria com a FGV para que esta ofereça cursos preparatórios para profissionais que pretendam atuar no segmento de comercialização de energia, contou o presidente da entidade, Paulo Pedrosa. A preparação dos profissionais faz parte de um projeto de longo prazo, que mais adiante pode conduzir à certificação não só dos profissionais, mas também das próprias empresas comercializadoras. Os processos, em princípio, serão facultativos, mas ao longo do tempo tenderão se tornar compulsórios. A primeira etapa da iniciativa foi a implantação de um código de ética e conduta que vigora desde abril último para as comercializadoras associadas à Abraceel. A certificação de comercializadores é a fase seguinte. Na sequência, a idéia é certificar os gestores de carteiras, responsáveis por análise de risco. (BrasilEnergia - 17.11.2009) 8
Associações apresentam sugestões ao Planejamento Estratégico do ONS
Empresas 1 Coelba tem lucro de R$ 206 mi no trimestre A Coelba
apurou lucro líquido de R$ 206 milhões no terceiro trimestre, resultado
7,36% acima dos R$ 191,9 milhões registrados em igual período de 2008.
No acumulado até setembro, a empresa somou R$ 555,4 milhões de lucro,
9,34% abaixo dos R$ 612,6 milhões lucrados no mesmo período anterior.
A receita líquida da Coelba no terceiro trimestre ficou em R$ 849 milhões,
13,09% superior ao montante verificado em igual período anterior. Nos
nove primeiros meses do ano, essa receita chegou a R$ 2,407 bilhões, acréscimo
de R$ 3,92% sobre a receita líquida apurada no mesmo período do ano passado,
que ficou em R$ 2,316 bilhões. (CanalEnergia - 17.11.2009) 2 Celpe lucra R$ 90,2 mi no terceiro trimestre A Celpe (PE) fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 90,2 milhões, queda de 8,8% em relação ao mesmo período de 2008. Até setembro, a empresa registrou lucro de R$ 325,4 milhões, 0,9% acima dos R$ 322,5 milhões obtidos em igual período do ano passado. O Ebitda teve queda de 15,2%, em relação aos R$ 163,9 milhões apurados no terceiro trimestre do ano passado, e encerrou com Lajida de R$ 138,9 milhões. A receita líquida cresceu 12,7% no terceiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado e atingiu os R$ 592,9 milhões. Até setembro, essa receita totalizou R$ 1,835 bilhões, ficando 12,6% acima da receita líquida de R$ 1,629 bilhões obtida nos mesmos meses de 2008. (CanalEnergia - 17.11.2009) 3 Cosern encerra terceiro trimestre com lucro de R$ 41,3 mi A Cosern
terminou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 41,3 milhões, um
aumento de 23,6% em relação ao resultado obtido em igual período anterior.
De janeiro a setembro, a empresa obteve lucro de R$ 110,2 milhões, redução
de 23,7% na comparação com o montante apurado no mesmo período de 2008,
que havia sido de R$ 144,4 milhões. No terceiro trimestre, a empresa acumulou
receita líquida de R$ 217,9 milhões, 15% superior ao mesmo período de
2008. Nos nove primeiros meses do ano, a receita líquida fechou em R$
602,5 milhões, ficando 4,7% acima do montante apurado em igual período
anterior. (CanalEnergia - 17.11.2009) 4
AES Eletropaulo adere ao Refis com inclusão de R$ 910 mi 5 Empresas têm recursos negados e pagarão R$ 3,038 mi em multas A Aneel
negou recursos e manteve multas que somam R$ 3,038 milhões a quatro concessionárias.
As penalidades foram aplicadas à AES Sul, Cemig, Ponte Engenharia e Consultoria
e Cocel. A distribuidora gaúcha pagará o maior valor (R$ 2,339 milhões)
em função de inconformidades referentes aos níveis de tensão no fornecimento
de energia. A Cemig deverá pagar R$ 526,649 mil à Aneel devido a procedimentos
inadequados de manutenção na subestação Neves. A Poente Engenharia e Consultoria,
que descumpriu o cronograma de implantação da pequena central hidrelétrica
Alto Rio Grande, pagará multa de R$ 68,716 mil. Em função do descumprimento
das metas dos indicadores de continuidade de DEC e de FEC em 2007, a Cocel
pagará multa de R$ 103,089 mil. (CanalEnergia - 17.11.2009) A Aneel
decidiu pelo provimento parcial ao recurso interposto pela Ampla Energia
e Serviços, mantendo a penalidade de advertência e alterando a multa de
R$ 2,090 milhões para R$ 1,640 milhão. A penalidade foi aplicada devido
a inconformidades relacionadas aos Programas de Universalização e Luz
Para Todos. (CanalEnergia - 17.11.2009) 7 Cemig restabelece energia elétrica para mais de 90% dos consumidores A Cemig
divulgou, no final da manhã desta terça-feira (17), uma nota informando
que, devido ao temporal que atingiu, principalmente, a cidade de Belo
Horizonte na noite dessa segunda-feira (16), prejudicando o fornecimento
de energia, 7,5% do total de consumidores da Região Metropolitana de Belo
Horizonte tiveram o serviço interrompido, cerca de 140 mil. Desse total,
80% foram restabelecidos até o final da noite, restando ainda aproximadamente
15 mil clientes em processo de restabelecimento. As equipes da Cemig permanecem
empenhadas no retorno da energia e a previsão é de que esses casos isolados,
que demandam mais tempo, sejam solucionados ao longo do dia. (Jornal Hoje
em Dia - 18.11.2009) 8 Fundo Pactual desiste do setor elétrico O fundo Pactual Capital Partners vai desmanchar gradualmente sua holding de investimentos no setor elétrico, a Equatorial Energia, e desistir do projeto de se tornar um consolidador da área de distribuição. Após a venda da participação de 13% que detém na Light, que está em negociação, a intenção, no médio prazo, é vender a Cemar, distribuidora do Maranhão. A decisão do fundo de abandonar o setor se deve à acirrada concorrência por ativos na área. Há pouca coisa à venda e vários investidores estratégicos importantes dispostos a fazer grandes desembolsos. Além disso, o projeto anterior de adquirir distribuidoras do Norte e Nordeste que seriam privatizadas pelos governos estaduais foi frustrado pela federalização dessas empresas. (Valor Econômico - 18.11.2009) No pregão do dia 17-11-2009, o IBOVESPA fechou a 67.405,98 pontos, representando uma alta de 1,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,63 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,12%, fechando 23.367,86 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,94 ON e R$ 24,76 PNB, baixa de 0,04% e alta de 0,61%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 18-11-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,97 as ações ON, alta de 0,11% em relação ao dia anterior e R$ 24,87 as ações PNB, alta de 0,44% em relação ao dia anterior. (Investshop - 18.11.2009)
Leilões 1 Leilão A-5: preço-teto fica em R$ 144 por MWh A diretoria
da Aneel aprovou nesta terça-feira, 17 de novembro, o edital do leilão
A-5 previsto para 18 de dezembro. Ficou definido que o preço-teto de hidrelétricas,
térmicas e outras fontes ficou em R$ 144 por MWh. A diretoria decidiu
ainda incluir um aditivo ao edital garantindo a receita dos empreendimentos
hidrelétricos, caso a conexão com a Rede Básica não fique pronta a tempo
da entrada em operação comercial. Os diretores mostraram surpresa de que
este dispositivo não estivesse incluído no edital, como ocorrido nos certames
das usinas do Rio Madeira. O edital recebeu sete contribuições institucionais,
basicamente dirigidas a modificar a redação do texto. (CanalEnergia -
17.11.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Relatório preliminar do apagão mantém meteorologia adversa como causa Um relatório
inconcluso feito durante o dia de ontem por cerca de 70 técnicos de empresas
e órgãos envolvidos com o blecaute ocorrido no sistema elétrico brasileiro
na semana passada não esclareceu definitivamente as causas do evento,
mantendo duas hipóteses, ambas decorrentes de condições meteorológicas
desfavoráveis: as três linhas que ligam a hidrelétrica de Itaipu, no Paraná,
ao Sudeste do país, foram desligadas simultaneamente na subestação de
Itaberá (SP) ou por "descargas atmosféricas" (raios) ou pela perda de
capacidade de isolamento de uma das linhas provocada por acúmulo de água
da chuva nos isoladores. As informações foram dadas no começo da noite
de ontem pelo diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, que disse que o documento,
denominado Relatório de Análise de Perturbação, estará concluído na sexta-feira
ou, no máximo, na segunda-feira, para ser encaminhado ao CMSE e, em seguida,
à Aneel. (Valor Econômico - 18.11.2009) 2 Análises a equipamentos levam a conclusões O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, disse que as conclusões a que se chegou até agora resultaram da análise dos registros feitos pelos equipamentos instalados nas principais subestações do SIN. Em linguagem bastante técnica, ele buscou explicar que o apagão não tinha como ser evitado nas condições em que ocorreu, com intervalo de milésimos de segundo entre o desligamento de uma linha e outra. Segundo os dados, um curto-circuito, provocado por raio ou por perda de capacidade de isolamento, desligou primeiro a fase B da linha nº 1 (cada linha tem três fases). Apenas 13,5 milésimos de segundo depois, houve outro curto na fase A da segunda linha e 3,2 milésimos de segundo depois, outro curto atingiu a terceira linha. O desligamento da primeira linha, naquelas condições, pode ter causado sobrecarga nas demais, gerando o desligamento em cadeia. (Valor Econômico - 18.11.2009) 3 Hermes Chipp: blecaute foi inevitável O diretor
do ONS, Hermes Chipp, assessorado por técnicos, disse que, nas condições
em que ocorreu, o blecaute não tinha como ser evitado. Segundo ele, o
desligamento de uma das linhas, para reduzir a carga por medida de segurança,
feito às 13h31 da tarde do mesmo dia foi apoiado nas informações meteorológicas
recebidas permanentemente do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar)
e do Inpe, acrescentando que as informações recebidas à noite não justificavam
novos desligamentos, embora o tempo continuasse ruim. O blecaute começou
às 22h13. Segundo informações, à tarde a chuva e o vento chegaram a caracterizar
situação de ciclone na área de Foz do Iguaçu, o que não teria ocorrido
à noite. Chipp concordou que o fato das ocorrências terem acontecido perto
da subestação de Itaberá, para onde as três linhas convergem, pode ter
facilitado o blecaute, mas disse que seria antieconômico fazer uma outra
linha por outro caminho, como sugeriram especialistas. (Valor Econômico
- 18.11.2009) 4 Oposição quer apressar audiência de Dilma A oposição
ao governo federal no Congresso aprovou ontem um novo requerimento pedindo
a presença da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do ministro de
Minas e Energia, Edison Lobão, no Congresso para prestar esclarecimentos
sobre o apagão da semana passada. PSDB e DEM pretendem antecipar a audiência
com a ex-ministra de Minas e Energia e pré-candidata à sucessão do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. O Senado já aprovou três convites à ministra
Dilma e Lobão para audiências sobre o blecaute. A oposição, no entanto,
demonstrou insatisfação com a possibilidade de o depoimento de Dilma ser
realizado somente no próximo mês. (Valor Econômico - 18.11.2009) 5 Secretário descarta possibilidade de invasão de hackers ter provocado blecaute O secretário
executivo do MME, Márcio Zimmermann, descartou hoje (17) a possibilidade
de o blecaute do último dia 10 ter sido provocado por uma invasão de hackers
ao controle do ONS. "O sistema operacional do ONS é totalmente fechado
e diferente do sistema corporativo", afirmou o secretário. Segundo Zimmermann,
o governo continua trabalhando com a hipótese divulgada de que o blecaute
tenha sido provocado por um curto-circuito na rede de alta tensão, devido
a problemas atmosféricos. O secretário disse, contudo, que outras possibilidades
estão sendo analisadas conjuntamente pelo ONS e pela Aneel. A expectativa
é que ainda hoje seja divulgado pelos dois organismos o Relatório de Análise
de Perturbação (RAP), que deverá trazer conclusões sobre o problema da
queda de energia. (Agência Brasil - 17.11.2009) 6 Consumo de energia de São Paulo tem queda de 0,6% em outubro O estado
de São Paulo registrou retração de 0,6% no consumo de energia de outubro,
que ficou em 10.302 GWh, em relação ao mesmo mês de 2008, segundo a Secretaria
de Saneamento e Energia do estado. Nos 10 meses acumulados deste ano,
a variação ficou em 1,5 ponto percentual negativo e o volume comercializado
chegou a 97.472 GWh. O consumo dos clientes industriais, que representam
44,3% do mercado paulista, registrou queda de 2,9% em relação ao mesmo
período de 2008 e consumiu no último mês de outubro 4.565 GWh. O setor
público, que ajudou a reduzir os índices mensais, consumiu 4,1% a menos
de energia do que em outubro do ano passado, somando 1.092 GWh. Já o consumo
residencial cresceu 2,2% no mês passado ante outubro de 2008 e alcançou
2.795 GWh. O setor comercial obteve aumento de 3,4% no consumo, na mesma
base de comparação, e chegou aos 1.850 GWh consumidos. (CanalEnergia -
17.11.2009) 7 Selo Procel ajuda economizar 4,3 bilhões de kWh, segundo Eletrobrás O Selo Procel
foi responsável pela economia de 4,3 bilhões de kWh de energia em 2008,
segundo dados divulgados hoje (17) pela Eletrobrás, responsável pelo gerenciamento
do Procel. Este ano, na avaliação dos técnicos da Eletrobrás, deve haver
um aumento entre 10% e 15% da economia obtida com o uso de aparelhos com
o Selo Procel. Segundo a Eletrobrás, os 4,3 bilhões de kWh economizados
pelo Selo Procel poderiam suprir 2,5 milhões de residências durante um
ano. Para obter essa economia, a Eletrobrás investiu, em 2008, R$ 45 milhões.
(Agência Brasil - 17.11.2009) 8 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,80% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,80%, apresentando
queda de 0,01% em relação à medição do dia 15 de novembro. A usina de
Furnas atinge 84,17% de volume de capacidade. (ONS - 18.11.2009) 9 Sul: nível dos reservatórios está em 94,68% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,67% em relação à medição
do dia 15 de novembro, com 94,68% de capacidade armazenada. A usina de
Machadinho apresenta 76,97% de capacidade em seus reservatórios. (ONS
- 18.11.2009) 10 NE apresenta 63,72% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,01% em relação à medição do dia 15 de novembro, o Nordeste
está com 63,72% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 63,05% de volume de capacidade. (ONS - 18.11.2009)
11 Norte tem 48,05% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 48,05%, apresentando queda de
0,06% em relação à medição do dia 15 de novembro. A usina de Tucuruí opera
com 29,07% do volume de armazenamento. (ONS - 18.11.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Leilão de eólicas deve contratar 2,3 mil MW O presidente
da Abeeólica, Lauro Fiúza Júnior, acredita que o leilão da energia eólica,
marcado para 14 de dezembro, deverá contratar cerca de 2.300 MW. Fiúza
participou do seminário Brazil Global Energy, no Rio de Janeiro, nesta
terça-feira (17). Durante o evento, o executivo também criticou o preço-teto
estipulado para a licitação de R$ 189 por MWh."É muito baixo. O ideal
é que este leilão começasse com R$ 220 ou R$ 230 (por MWh) e deixasse
que o leilão, por si só, regulasse", afirmou, e completou: "acho que o
fato de estabelecer um teto tão baixo desses, tirou o interesse de muita
gente".Para Lauro Fiúza, a grande participação de empresas estatais poderia
justificar a elevação do preço-teto, já que estas companhias trabalham
com margens de taxa de retorno do investimento muito menor que companhias
do setor privado. (Setorial News - 17.11.2009) 2 PCHs iniciam testes e operação comercial na região Norte A Aneel autorizou o início de testes e da operação de duas PCHs na região Norte. A PCH Porto Franco recebeu autorização para iniciar operação comercial das unidades geradoras 1, 2 e 3 de 10 MW, totalizando 30 MW de capacidade instalada. O empreendimento pertence à Porto Franco Energética. A Hidroelétrica Chupinguaia teve a unidade geradora 2 da PCH Cascata Chupinguaia aprovada para realização de testes. A turbina tem 4,8 MW e a usina está instalada nos municípios de Corumbiara e Chupinguaia, em Rondônia. A companhia terá prazo de 60 dias para envio de relatório confirmando ou corrigindo a potência das unidades. As informações foram publicadas no DOU desta segunda-feira, 16 de novembro. (CanalEnergia - 17.11.2009) A ANP promoveu
ontem, durante todo o dia, na Confederação Nacional da Indústria (CNI),
no Rio, o 16º Leilão de Biodiesel. Foram ofertados 575 milhões de litros
para garantir o abastecimento do mercado com a mistura de 5% de biodiesel
ao diesel (B5), que entra em vigor em 1º. de janeiro de 2010, de acordo
com a Resolução n.º 6 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
(Setorial News - 17.11.2009)
Gás e Termoelétricas 1 US$ 200 bi para óleo e gás no Brasil Até 2012, o setor de petróleo e gás vai canalizar 60% do total dos investimentos industriais do Brasil, ou cerca de US$ 200 bilhões. Desses, 80% (US$ 160 bilhões) serão exclusivos da Petrobras, sendo US$ 121 bilhões destinados ao segmento Exploração e Produção. Os dados foram anunciados pelo diretor-geral da Onip, Eloi Fernandéz e Fernandéz, durante o Seminário As Novas Profissões do Petróleo. O empresário se baseou nas perspectivas de provisões do BNDES e de empresas privadas. Se o setor petrolífero for alocado no grupo de "investimento em infraestrutura" do BNDES, o montante de US$ 200 bilhões corresponderia a 46% do total da alimentação financeira do setor para os próximos três anos. Se relacionados simultaneamente os setores de infraestrutura e indústria, o mercado de óleo e gás demandaria 35% do total dos investimentos brasileiros até 2012. (BrasilEnergia - 17.11.2009) 2 Petrobras: 4.000 MW térmicos na base A Petrobras
possui hoje disponibilidade para gerar entre 3.000 MW e 4.000 MW térmicos
na base, afirmou nesta terça-feira (17/11) a diretora de Gás e Energia
da estatal, Maria das Graças Foster, lembrando que as usinas da empresa
não foram despachadas pelo ONS na última terça-feira (10/11). A geração
das térmicas da estatal na base teria, no entanto, que ser coordenada
por subsistema. A diretora confirmou que a estatal tem paralisado a produção
de alguns campos de gás não associado pela falta de demanda térmica no
país. A Petrobras possui hoje cerca de 7.000 MW instalados no país. A
previsão da empresa é que a térmica Euzébio Rocha, em Cubatão, entre em
operação esteja disponibilizando energia para o SIN a partir de janeiro
do próximo ano. Hoje a empresa está gerando 176 MW com a TermoRio e a
TermoBahia. A diretoria da Petrobras disse ainda que a empresa não foi
convidada pelo ONS para discutir um plano de geração térmica base para
evitar futuros apagões. (BrasilEnergia - 17.11.2009) 3 Petrobras não descarta participação na Comgás A diretora
de gás e energia da Petrobras, Graça Foster, e o presidente da BG Brasil,
Nelson Silva, não descartam negociações para a entrada da estatal na distribuidora
de gás Comgás, controlada pela multinacional. Questionados sobre o tema
durante entrevista para anunciar convênio no escoamento do gás do pré-sal,
os dois executivos desconversaram, mas em momento algum negaram uma possível
parceria na distribuição. A Petrobras tem interesse antigo em ser sócia
da Comgás. Quando chegou sua vez de responder se poderia entrar no capital
da distribuidora, Graça disse que não poderia confirmar nem negar. (DCI
- 18.11.2009) 4 Petrobras vai desistir de plantas de liquefação de gás em terra Depois de
vários obstáculos ambientais para a instalação em terra de uma planta
de liquefação do gás proveniente de Tupi, na bacia de Santos, a Petrobras
decidiu que as futuras unidades de processamento de gás serão baseadas
no mar, afirmou nessa terça-feira o diretor de Exploração e Produção da
estatal, Guilherme Estrella. Segundo ele, a planta de Caraguatatuba (litoral
paulista) apresentou dificuldades ambientais que fizeram a estatal desistir
de unidades de liquefação "on shore" (em terra). "Não podemos instalar
outra planta no litoral e o meio ambiente está aí para ser preservado
mesmo. A solução é: o gás vai ser trabalhado ali mesmo (perto da plataforma
produtora)," acrescentou ele. O executivo afirmou que os próximos Testes
de Longa Duração (TLDs), que serão feitos em área próxima aos campos de
Guará e Iara, já contarão com unidades flutuantes de liquefação. A previsão
é que o TLD tenha uma produção diária de 3 milhões de metros cúbicos de
gás. (Reuters - 17.11.2009) 5 Petrobras e BG terão projeto de liquefação embarcada de gás natural A Petrobras e a BG fecharam acordo para contratação de três projetos de engenharia para construção de uma unidade flutuante de liquefação de gás natural. O objetivo das companhias é ter uma estimativa de custo para implantação da unidade, com capacidade para liquefazer até 14 milhões de metros cúbicos de gás por dia, no campo do pré-sal. De acordo com a diretora de gás e energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, as duas companhias assinarão em 15 de dezembro o contrato com os três consórcios que desenvolverão os projetos. O de maior viabilidade econômica, caso tenha custo inferior à tradicional solução dos gasodutos, será aplicado no segundo projeto piloto do pré-sal da Bacia de Santos. (Valor Online - 17.11.2009) 6 Gasoduto Urucu-Manaus opera comercialmente e será inaugurado na próxima semana A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, informou nessa terça-feira (17) que o gasoduto Urucu-Manaus já passou pela fase de teste e está operando comercialmente, mas só será inaugurado na semana que vem. A diretora, no entanto, se recusou a dar detalhes da operacionalidade do gasoduto, alegando que só falará a respeito por ocasião da inauguração, que deverá contar com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua primeira fase de operação, o gasoduto deverá transportar 4,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A principal finalidade do insumo será a produção de energia elétrica em termelétricas, para atender Manaus e os municípios pelos quais passará a tubulação, beneficiando cerca de 1,5 milhão de pessoas. O gás natural substituirá o diesel e o óleo combustível usados atualmente na produção de toda a energia elétrica consumida pelo Amazonas. (Agência Brasil - 18.11.2009) 7 Consumo de gás cai em São Paulo O consumo de gás de outubro em São Paulo teve queda de 8,3% e totalizou 455 milhões de metros cúbicos. Segundo a secretaria, o segmento de termogeração foi o principal afetado com a redução, com consumo de 33.000 m³ e uma queda de 99,9% em comparação a outubro de 2008. O setor de cogeração, que demandou 28,7 milhões de m³, expandiu 4,1% sobre ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, no entanto, o índice diminuiu em 2,7%.(CanalEnergia - 17.11.2009)
Grandes Consumidores 1 Votorantim e dono da Grendene vão construir siderúrgica em MS A Votorantim
Siderurgia e o empresário Alexandre Grendene Bartelle anunciaram ontem
a criação de uma joint venture para construção de uma usina siderúrgica
em Três Lagoas (MS). Batizada de Siderúrgica Três Lagoas (Sitrel), a unidade
irá produzir aços longos para atender o mercado da região Centro-Oeste,
utilizando, para isso, matéria-prima (aços brutos) da usina da Votorantim
em Resende (RJ), inaugurada em outubro. O investimento total, segundo
uma fonte próxima ao projeto, é de US$ 450 milhões. O valor será aplicado
em duas fases. A primeira contempla a construção de uma unidade de laminação,
com capacidade para produzir 300 mil toneladas de aços longos. Em um segundo
estágio, deverá ser construída uma aciaria no local. A Sitrel deve começar
a operar em 2012. (O Estado de São Paulo - 18.11.2009) Economia Brasileira 1 País pode crescer 6,5% em 2010 com mais investimentos, diz Mantega O ministro da Fazenda, Guido Mantega, estima que o crescimento do PIB pode chegar a 6,5% em 2010, mas, para impulsionar esse movimento, o país depende do seu mercado interno e de mais investimentos. Ontem, Mantega participou do 4º Encontro Nacional da Indústria e garantiu à plateia que o governo vai continuar apresentando medidas para aumentar a competitividade dos produtos nacionais. O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, pediu medidas "extraordinárias" para conter a valorização do real que vem prejudicando as exportações e aumentando o custo relativo de produção no Brasil. O ministro da Fazenda, afirmou que a redução dos custos financeiros e tributários para os investidores é fundamental para viabilizar o novo ciclo de crescimento. Segundo ele, o governo já vem fazendo isso e as desonerações alcançarão cerca de R$ 100 bilhões no período 2005-2009. Apenas neste ano, serão R$ 25 bilhões a menos na arrecadação federal. "Precisamos atrair poupança externa e tomar cuidado com o câmbio", avaliou. (Valor Econômico - 18.11.2009) 2 PIB do Brasil deve avançar 9% no terceiro trimestre deste ano, diz Lula O presidente Lula afirmou que o PIB do Brasil deve registrar avanço de 9% no terceiro trimestre deste ano. O presidente deu a declaração em resposta à pergunta que questionava se o Brasil poderia utilizar parte das reservas internacionais para investir em setores críticos. Lula explicou que, "somadas à diversificação do comércio exterior, à solidez do nosso sistema financeiro e ao mercado interno forte, as nossas reservas têm permitido uma estabilidade econômica que tem garantido recursos para amplos investimentos em programas sociais e para milhares de obras de infraestrutura do PAC por todo o País". "Entre vários indicadores que resultam desse clima altamente favorável, cito o saldo positivo, em pleno ano da crise, de 1 milhão de empregos com carteira assinada e o PIB do terceiro trimestre, que deve registrar crescimento a um ritmo chinês, de cerca de 9%", acrescentou. O presidente ainda destacou que a dívida externa pública "não só foi anulada, graças às reservas, como nos tornamos credores internacionais". (InfoMoney - 17.11.2009) 3
Regra gerou economia de R$ 10 bi 4 Efeito cambial pode prejudicar expansão do Brasil, diz secretário O secretário
de política econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, admitiu
ontem que uma apreciação excessiva do real pode afetar a competitividade
da produção brasileira e afetar o crescimento do país. De acordo com o
secretário, o governo tem tentando "administrar a flutuação cambial" com
a acumulação de reservas e com a cobrança de IOF sobre entrada de capital
estrangeiro. "O câmbio flutuante ainda é o mais adequado para o Brasil,
mas uma apreciação excessiva ou uma depreciação excessiva pode ser prejudicial
para o crescimento. No período que você tem uma apreciação excessiva,
você pode ter efeitos permanentes sobre o crescimento", afirmou, durante
o 4º Encontro Nacional da Indústria, promovido ontem pela CNI. Barbosa
descartou ainda novas desonerações tributárias em um período próximo e
disse que novas reduções de impostos neste momento seriam arriscadas.
Barbosa pediu aos empresários que cobrem medidas de redução de impostos
por parte dos Estados. (Folha de São Paulo - 18.11.2009) 5 Exportações da indústria caem 24% no ano, diz Fiesp As exportações
brasileiras de produtos industrializados tiveram uma queda de 24,1% de
janeiro a setembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2008,
segundo a Fiesp, enquanto as vendas externas totais do país recuaram 18,5%.
Roberto Giannetti da Fonseca, diretor do departamento de relações internacionais
e comércio exterior da entidade, afirmou que dois os principais motivos
para a baixa são o encolhimento do mercado consumidor em outras nações,
devido à crise, e a apreciação do real em relação ao dólar. O fortalecimento
do real também explica o crescimento das importações. No terceiro trimestre
de 2009, a parcela dos bens que vêm de fora consumidos no mercado doméstico
atingiu 19%, ante os 18,1% verificados no segundo trimestre. Caso o governo
não tome medidas para frear o avanço das importações e a diminuição das
exportações, o diretor prevê que o Brasil pode registrar deficit comercial
em 2011 numa faixa entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões. Com essa queda,
segundo ele, o Brasil deixaria de crescer entre 1,5% e 2% no ano. (Folha
de São Paulo - 18.11.2009) 6 Cinco das sete capitais pesquisadas pela FGV têm inflação semanal maior A inflação medida pelo IPC-S subiu na segunda semana de novembro em cinco das sete capitais pesquisadas pela FGV. Em comunicado divulgado hoje (17), a instituição informa que a maior alta do índice foi registrada em Recife, onde a taxa passou de 0,19%, na primeira semana de novembro, para 0,54% na segunda semana do mês. Em São Paulo, o IPC-S passou de uma variação nula para alta de 0,18%. As cidades de Belo Horizonte (de 0,20% para 0,29%), do Rio de Janeiro (de 0,25% para 0,27%) e de Porto Alegre (de 0,34% para 0,35%) também registraram aumento na inflação. Em Brasília, a taxa recuou de 0,34% para 0,29%. Salvador foi a única capital a registrar deflação, ainda mais intensa. A taxa da segunda semana de novembro ficou em -0,21%, ante -0,14% da semana anterior. O IPC-S da segunda semana de novembro foi de 0,20%. De acordo com a fundação, a alta do índice foi puxada por aumentos nos preços dos alimentos (de -0,62% na primeira semana do mês para 0,01% na segunda leitura). (Agência Brasil - 17.11.2009) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Cúpula empresarial venezuelana denuncia falta de investimentos no setor elétrico O presidente
da Fedecámaras, cúpula empresarial da Venezuela, Noel Álvarez assegurou
que os investimentos necessários para o setor elétrico não foram feitos,
ainda que se tenha sido solicitado crédito adicional para tal fim, no
valor de US$ 726 milhões. Ele explicou ainda que mesmo que os investimentos
sejam feitos o fator tempo é fundamental e o problema não é reversível
no curto prazo. "O setor elétrico da Venezuela é caracterizao por um serviço
público, com tarifas reguladas e, por isso, a capacidade de geração é
dependente do investimento de governo", disse Alvarez, a quem é certo
que houve uma gestão deficiente no setor elétrico nos últimos anos. Ele
informou ainda que já está formado o Comitê do Setor Elétrico de Fedecámaras,
que incorpora especialistas no setor que buscarão soluções para o país.
(El Nacional - Venezuela - 17.11.2009) 2 Noruega busca aproximação do Paraguai para contratos no setor elétrico A Noruega
busca uma aproximação do Paraguai para fortalecer as relações diplomáticas
e explorar possibilidades comerciais no setor hidrelétrico, de petróleo
e de gás, segundo informou o embaixador daquele país no Paraguai, Nils
Haugstveit. "Creio que para ambos os países existem muitas possibilidades
de fortalecer relações comerciais, em setores em comum, como o setor energético,
que é muito importante para todos os dois". A Noruega já tem há três anos
um acordo de assistência técnica para o setor de hidrocarbonetos com a
Bolívia. (La Nación - Paraguai - 18.11.2009) 3 União Européia prepara mais investimento em eletricidade A União Europeia estima ser necessário investir em eletricidade e gás de 1,6 bilhão de euros até 2030, indica o Observatório Europeu dos Mercados de Energia. "O aumento da demanda por energia combinada com a necessidade de repor novas infraestruturas constitui, por si só, um considerável desafio", aponta a consultoria Capgemini em um estudo em colaboração com a Societé Générale. O documento indica ainda que a obrigação de reduzir as emissões de dióxido de carbono (C02) para combater o aquecimento global torna este desafio "ainda mais complexo". Em 2008, os desafios que já se colocavam tinham a ver com o abastecimento de eletricidade e gás combinado com a redução das emissões de CO2. (DCI - 18.11.2009) 4
Adesão à compra de energia limpa é baixa nos EUA 5 American Power fecha contrato de US$ 100 mi com Alstom A AEP fechou
um contrato de US$ 100 milhões com a Alstom para compra de turbinas a
vapor para a usina nuclear DC Cook 1, em Michigan. O acordo prevê também
a compra de uma outra turbina para a usina a carvão de de Conesville 4,
em Ohio, também nos EUA. Na unidade nuclear DC Cook, a Alstom substituirá
três rotores de turbina nuclear a vapor de baixa pressão para a unidade
1. Já na unidade de Conesville 4, a empresa vai instalar um rotor de alta
pressão e suas respectivas peças, além de uma turbina. A retroalimentação
irá aumentar a eficiência da unidade e ajudará a renovar os requisitos
de potência do novo depurador SO2. (Setorial News - 17.11.2009)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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