l IFE: nº 2.618 - 17
de novembro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Licenciamento para a construção da Belo Monte não sai O licenciamento
prévio para a construção da usina de Belo Monte não saiu ontem. A data
foi prevista na semana passada pelo ministro de Minas e Energia, Edison
Lobão - após reunião com o presidente Lula -, e reiterada na tarde de
ontem, no Rio. Sem que seja publicado o licenciamento prévio com suas
condicionalidades, o leilão da energia da usina previsto para 21 de dezembro
não poderá ocorrer. A obra tem orçamento previsto de R$ 16 bilhões faz
parte do PAC. O Ibama não emitiu nenhum pronunciamento oficial ontem,
mas os técnicos do instituto publicaram no site do órgão uma nota informativa,
com data de 3 de novembro, em que listavam uma série de problemas para
a análise final. Segundo a ambientalista Telma Monteiro, coordenadora
de energia para a Amazônica do Associação Kanindé, a nota só foi ao site
do Ibama na tarde de ontem. Para ela, com os entraves apontados pelos
técnicos, seria difícil publicar a licença por esses dias. Segundo a nota
do Ibama, o empreendimento terá influência direta em cinco municípios.
(Valor Econômico - 17.11.2009) 2 Licença ambiental de Belo Monte é adiada O Ministro
do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse ontem que não havia notícia a respeito
da liberação da licença ambiental prévia da Hidrelétrica Belo Monte, no
Rio Xingu (PA). "Hoje não saiu, mas está avançando", afirmou, após participar
de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), em
Brasília. Indagado sobre a divulgação de que a licença sairia hoje, ele
respondeu: "Todo dia sai qualquer coisa". Na semana passada, o ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a licença seria liberada ontem
pelo Ibama. O leilão está marcado para 21 de dezembro. (O Estado de São
Paulo - 17.11.2009) 3 CPI das Tarifas pedirá interrupção da contagem de prazo para conclusão O deputado
e presidente da CPI das Tarifas de Energia Elétrica, Eduardo da Fonte
(PP-PE), vai pedir hoje ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel
Temer (PMDB-SP), a interrupção da contagem de prazo para a conclusão do
relatório da comissão. O objetivo da CPI é pressionar a Aneel e o governo,
por tabela, a entregar o relatório com os valores pagos a mais pelos consumidores
às 63 distribuidoras do país. O prazo para isso venceu na quinta da semana
passada. (Folha de São Paulo - 17.11.2009) 4
CPI das Tarifas quer saber forma de devolução de valores cobrados a mais
5 GESEL: oportunidade histórica ao governo, com a possibilidade de reduzir o preço das tarifas A edição
da revista Carta Capital de 11 de novembro discute na matéria "Agências
capturadas", a questão da cobrança indevida nas contas de luz e o consequente
preterimento do interesse público. Declarações do diretor-geral da Aneel,
Nelson Hubner, dão início a um debate acerca do panorama das agências
reguladoras em funcionamento no Brasil desde a privatização dos serviços
de distribuição de água, energia elétrica e telecomunicações. Ressaltando
que entre 2015 e 2017 uma grande leva de concessões de serviços de utilidade
pública devem expirar, alguns especialistas fazem previsões para o futuro
do setor elétrico, como o coordenador do Gesel-UFRJ, Nivalde de Castro.
"Essa questão abre uma oportunidade histórica ao governo, com a possibilidade
de reduzir o preço das tarifas, erros e má-fé à parte", afirma Nivalde.
(GESEL-IE-UFRJ - 17.11.2009) 6 Contratos de linhas de transmissão leiloadas em maio serão assinados esta semana Os contratos
de concessão das novas linhas de transmissão, leiloadas em maio deste
ano, serão assinados na próxima quinta-feira (17) pela Aneel e pelas empresas
que arremataram os empreendimentos. A cerimônia será presidida pelo ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão. A licitação ocorreu em 12 lotes com
19 linhas e nove subestações que registraram deságio médio de 20,31%.
As linhas somam cerca de 2,4 mil Km de extensão e serão construídas nos
estados do Acre, Bahia, Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba,
Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e
São Paulo. (Setorial News - 16.11.2009) 7 GT de concessões entrega relatório a autoridades energéticas O grupo de trabalho de concessões entregou recentemente o relatório de avaliação das possibilidades de renovação das concessões dos empreendimentos de geração, transmissão e distribuição, que vencem em 2015, para o MME, a Casa Civil, a Aneel e a EPE. A informação foi dada por Ricardo Homrich, assessor especial do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. O relatório dá as ferramentas para o governo federal decidir a melhor forma de lidar com a situação, indicando os prós e contras das duas alternativas de renovação - prorrogação e relicitação - dos ativos. Homrich disse que, qualquer das duas hipóteses, levará em conta a modicidade tarifária para o consumidor. Ele também lembrou que as usinas poderão ter que arcar com compensações como as ambientais, as quais não se depararam na época da construção. (CanalEnergia - 16.11.2009) 8
Contratação do uso do sistema de transmissão entra em audiência pública
9 Artigo de Zilmar José de Souza: "Bioeletricidade e sua contribuição para a matriz de emissões do setor energético" Em artigo,
Zilmar José de Souza, professor da FGV/SP e assessor em bioeletricidade
da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), fala sobre a contribuição
da bioeletricidade na política nacional de redução de emissões. Segundo
o autor, "a bioeletricidade sucroenergética representa entre 3 a 4% da
oferta interna de energia no Brasil. (...) termos a meta de 11,4%, ainda
que acanhada, dado o potencial da bioeletricidade, é um primeiro passo.
A etapa crucial seguinte reside na definição de um plano de ação para
alcançar essa meta, elaborado conjuntamente pelos interessados (stakeholders)
no processo de desenvolvimento de fontes com balanço ambiental positivo".
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 17.11.2009) 10
Artigo de Zilmar José de Souza: "Bioeletricidade e sua contribuição para
tornar o sistema menos vulnerável" 11 Marcos Sawaya Jank: "A energia da cana pode fortalecer o sistema elétrico" Em artigo ao jornal Valor Econômico, Marcos Sawaya Jank, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), fala sobre a importância da diversificação da matriz elétrica brasileira. Segundo o autor, "a bioeletricidade da cana deveria ser considerada de forma expressa e definitiva no planejamento do setor elétrico, como importante fonte de geração distribuída para tornar o sistema menos vulnerável ou dependente de grandes obras estruturantes de geração e de transmissão, reduzindo os riscos de blecaute ao facilitar o restabelecimento e a estabilização do sistema". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 17.11.2009) 12 Artigo de Benedito Carraro: "Vamos iluminar Brasília" Em artigo ao CanalEnergia, Benedito Carraro, presidente da CEB, fala sobre como o sistema de distribuição da empresa vem sofrendo interrupções de energia além dos níveis estabelecidos pela Aneel e recomendáveis a uma empresa do padrão que a CEB pretende atingir, justificada por um sistema sobrecarregado e com poucas opções de atendimento quando ocorre um desligamento. O presidente da empresa diz eu como o mercado de energia do DF cresceu muito acima da média nacional e os investimentos feitos em governos passados foram insuficientes para que o sistema elétrico acompanhasse o aumento na demanda hoje, as subestações estão, quase na totalidade, sobrecarregadas. Para ele, se os recursos necessários tivessem sido aplicados para expandir e modernizar a rede de distribuição no passado, esses problemas poderiam ter sido evitados. No entanto, Carraro busca apresentar aos seus consumidores as medidas que estão em andamento para minimizar problemas no sistema elétrico: a CEB vem investindo uma média de R$ 100 milhões anuais em obras de modernização das instalações, aumento da capacidade e expansão do sistema. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 17.11.2009) 13 Entrevista com Mário Veiga, da PSR Consultoria: "Sistema do Brasil não é frágil, diz especialista" O apagão que afetou 18 Estados, retirou a maior usina hidrelétrica do país do sistema e deixou São Paulo completamente às escuras foi forte o bastante para que as culpas pudessem ser atribuídas ao governo, no clima pré-eleitoral em que o país já vive. Especialistas independentes negam que o sistema elétrico brasileiro seja frágil. O engenheiro eletricista Mário Veiga é um deles. Veiga diz que o Brasil tem um sistema complexo como complexa é qualquer rede elétrica, de qualquer país, e com equipamentos sujeitos a falhas. Ele acredita que apesar da pressão política, a diretoria do ONS está blindada e deve divulgar ainda hoje exatamente os fatores do apagão da semana passada. Com isso será possível consertar os erros e seguir em frente na gestão do sistema. E alerta que o discurso de que o que faltou foi investimento esconde um passivo futuro para o consumidor. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 17.11.2009)
Empresas 1 Eletrobrás quer aprovar capitalização até janeiro O diretor
Financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobrás, Astrogildo Quental,
declarou, em teleconferência com analistas, ontem, que a companhia espera
que a proposta de capitalização de suas controladas seja aprovada até
janeiro de 2010. Ele acrescentou que, para tanto, a empresa está em conversação
com a Aneel e o Departamento de Coordenação e Governança das Estatais
(Dest). A capitalização aprovada pelo conselho de administração da Eletrobrás
prevê a conversão de dívidas das controladas com a holding por ações,
no valor total de R$ 11,7 bilhões. A Eletronuclear ficou fora desse pacote
de capitalização, pois, apesar de aprovada, ainda não foi definida, conforme
declarou Quental aos analistas. (DCI - 17.11.2009) 2 Lobão: subsidiárias da Eletrobrás participarão do leilão de Belo Monte em diferentes consórcios As subsidiárias da Eletrobrás participarão do leilão da UHE Belo Monte em diferentes consórcios. A informação é do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. De acordo com Lobão, pelo menos dois consórcios estão certos de disputar a hidrelétrica, que será construída no Pará, com capacidade instalada de mais de 11 mil MW. O ministro afirmou que espera receber ainda nesta segunda a licença prévia do Ibama para poder licitar a usina no próximo mês. O leilão de Belo Monte está previsto para o dia 21 de dezembro. "Devemos receber hoje a licença prévia do Ibama. Qualquer que seja a licença, será uma licença que nos autorizará a fazer o leilão no próximo mês", afirmou Lobão. (Setorial News - 16.11.2009) 3 Diretor de Itaipu duvida de fuga de investidor O diretor-geral
brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, afirmou ontem que o Brasil não deverá
deixar de receber investimentos estrangeiros por causa do que ocorreu
na semana passada. "Nossa matriz energética é modelo, o Brasil precisa
se orgulhar dela", afirmou Samek. Na opinião do diretor da binacional,
pessoas, empresas ou governos que pretendem investir no país não vão alterar
os planos "em função desse acontecimento esporádico". Para Samek, os investimentos
aconteceram na hora certa, o país está preparado para "crescimento de
5%, 6%, 7% do Produto Interno Bruto" e nada vai deixar de acontecer por
falta de energia elétrica. Sobre o que é preciso fazer para evitar o problema,
Samek disse que o Brasil está tomando as providências, investindo na ampliação
da geração de energia. Samek afirmou também ser "quase impossível" que
o mesmo problema se repita. (Valor Econômico - 17.11.2009) 4
Eletrosul seleciona parceiros para disputar UHE Garibaldi no leilão A-5
5 Cemig possui interesse em outros ativos no Rio de Janeiro, além da Light A Cemig
possui interesse em outros ativos no Rio de Janeiro, além da Light (RJ).
De acordo com o diretor presidente da empresa, Djalma Bastos de Morais,
apesar de a companhia não ter concluído a compra de parte da distribuidora,
o prévio interesse em outros ativos na região faz parte da estratégia
da Cemig em ser o segundo maior grupo gerador do país nos próximos anos.
O executivo comparou a importância da compra da Light à recente aquisição
de ativos da Terna pela Cemig. "Nos propusemos a ser nos próximos anos
o segundo grupo energético do país e é necessário que cresçamos dessa
forma: com agressividade e transparência", afirmou. (CanalEnergia - 16.11.2009)
6 Cemig: Opportunity vende participação na SEB para empresa da AES O fundo
524 Participações, do grupo Opportunity, firmou na semana passada. contrato
de compra e venda de sua participação de 8,25% na Southern Electric Brasil
(SEB) com a empresa Cayman Energy Traders. A SEB detém 33% do capital
social da Cemig. O fundo receberá US$ 2.062.925,00 da Cayman, que pertence
a uma associação entre Southern Energy International (51%) e AES (49%).
A expectativa é que o negócio seja concluído até abril de 2010. A SEB
é alvo de tentativa de aquisição pela Andrade Gutierrez. Pelos termos
da proposta apresentada, a Andrade Gutierrez pagaria ao SEB US$ 25 milhões
e assumiria a integralidade da dívida da SEB com o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social. (CanalEnergia - 16.11.2009) 7 Cemig é enquadrada em rating BB na escala global pela S&P A S&P atribui
ratings de crédito corporativo na escala global 'BB' à Cemig e suas subsidiárias
Cemig-GT e Cemig-D. Na escala nacional, a agência classificadora atribuiu
o rating 'brAA-' à holding e à Cemig-GT e 'brAA' à distribuidora. De acordo
com a S&P, a classificação é reflexo dos negócios integrados da empresa
nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização
de energia, o que contribui para a estabilidade do fluxo de caixa da companhia.
Na avaliação da agência classificadora, a perspectiva da companhia é estável.
A S&P destaca que essa perspectiva se deve à expectativa que a holding
e as subsidiárias continuem se empenhando no gerenciamento do passivo
de suas dívidas, visando manter um perfil financeiro equiparado aos ratings.
Em sua avaliação, a S&P também considera adequada a liquidez consolidada
da Cemig por conta da posição de caixa da empresa e por seu acesso a linhas
de crédito. (CanalEnergia - 16.11.2009) 8 Neoenergia apura lucro líquido consolidado de R$ 379,9 mi no terceiro trimestre A Neoenergia obteve lucro líquido consolidado de R$ 379,9 milhões no terceiro trimestre deste ano. O desempenho superou em 12,6% os R$ 337,2 milhões no mesmo período anterior. Nos nove primeiros meses do ano, o montante chegou a R$ 1,068 bilhão, 0,5% acima do lucro líquido ajustado do mesmo período de 2008, que havia sido de R$ R$ 1,062 bilhão. No terceiro trimestre, a receita líquida da Neoenergia totalizou R$ 1,702 bilhão, alta de 7,8% em comparação com os R$ 1,58 bilhões obtidos em igual período de 2008. No acumulado até setembro, essa receita ficou em R$ 5,041 bilhões, 5,9% acima da receita líquida de R$ 4,762 bilhões apurada no mesmo período do ano anterior. (CanalEnergia - 16.11.2009) 9 Celpa contratará até R$ 449 mi em financiamento do BNDES A Celpa aprovou a contratação de financiamento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, de até R$ 449,277 milhões. A proposta foi aprovada pela diretoria da distribuidora no último dia 7 de outubro, e ratificada pelo conselho de administração no último dia 28 de outubro, e tem como objetivo dar apoio financeiro ao Plano de Investimento 2009-2011 da companhia, em distribuição e transmissão. Segundo o comunicado, a Celpa já pediu à Agência Nacional de Energia Elétrica a constituição de garantias para a operação. (CanalEnergia - 16.11.2009) 10 Cesp buscará recursos em 2010 A Cesp planeja
fazer uma captação financeira de curto prazo em 2010. Segundo o presidente
da companhia, Guilherme Augusto de Toledo, a empresa vai definir nos próximos
meses qual será a modalidade da captação e a quantia esperada.A geradora
paulista vai encerrar 2009 com a amortização de R$ 1,4 bilhão de dívidas.
No próximo ano, a expectativa é amortizar R$ 950 milhões. Montante igual
deverá ser amortizado em 2010. (BrasilEnergia - 16.11.2009) 11 Cteep vai emitir R$ 500 mi em debêntures simples A Cteep vai emitir R$ 500 milhões em debêntures simples. Serão emitidos 50 mil papéis, com valor nominal de R$ 10 mil. A operação será dividida em duas séries e terá o Itaú BBA como líder. A empresa protocolou nesta segunda-feira o pedido de registro da oferta na Anbima. (Monitor Mercantil - 16.11.2009) 12 Abraceel altera estatuto para abrigar novos sócios As comercializadoras
de energia que formam a Abracee aprovaram, na semana passada, uma alteração
no estatuto social que indica uma forte mudança da estratégia de negócios
dessas empresas. A partir de agora, comercializadoras de etanol, gás e
créditos de carbono podem fazer parte da associação, que vai permanecer
com a mesma sigla Abraceel e perder somente a nomenclatura "elétrica".
O presidente da associação, Paulo Pedrosa, diz que desde o início do ano
diversas alterações importantes foram feitas na entidade. Foi criado um
código de ética e com isso caminha para passar a certificar todas as comercializadoras
de energia. A possibilidade de que comercializadoras de etanol e gás façam
parte da associação foi reivindicação dos próprios associados. Na parte
de comercialização de créditos de carbono, o setor vê sinergia grande
com os grandes projetos hidrelétricos. (Valor Econômico - 17.11.2009)
A Rio Minas
Energia Participações (RME), controladora da Light, fará uma reorganização
societária para simplificar a estrutura de capital da distribuidora de
energia do Rio de Janeiro. Pela proposta, os acionistas da RME - Andrade
Gutierrez Concessões (AGC), Cemig, Luce Brasil Fundo de Investimento em
Participações e Equatorial - passarão a ter participação direta no capital
da Light, na mesma proporção de suas fatias no capital da RME. Segundo
comunicado da companhia, a RME detém 49,4% das ações da Light e 100% das
cotas da Lidil, que por sua vez possui 2,7% da Light. A reorganização
prevê a incorporação da Lidil pela RME, que passará a ter 52,1% da Light
diretamente. Então, a RME será dividida em três partes, que serão incorporadas
pela AGC, Cemig e Luce. A Equatorial permanecerá como única acionista
da RME. A operação não implicará na alteração do controle acionário. (Valor
Econômico - 17.11.2009) 14 GESEL: empresas devem redimensionar redes de distribuição, diz Nivalde de Castro Com grande
índice de perda e furto de energia, na casa dos 20%, a Light, que atende
à capital e algumas cidades do interior, vem sofrendo fortemente com os
chamados apagões. Segundo a companhia, interrupções têm ocorrido sempre
em áreas próximas da favelas, por causa da sobrecarga de transformadores.
A empresa diz que dimensiona seus investimentos com base em informações
dos clientes, mas não consegue calcular o crescimento da demanda informal,
feita por meio de "gatos". A solução para o problema passa pelo redimensionamento
das redes de distribuição, diz o professor Nivalde de Castro, do Grupo
de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ (Gesel).
Ele não concorda com a explicação dada pelas distribuidoras e argumenta
que elas têm o dever de projetar o crescimento da demanda. "Elas podem
acompanhar o crescimento das vendas no comércio, por exemplo. O fato é
que têm que investir", afirma. Nos últimos meses, houve uma explosão no
consumo de eletrodomésticos da chamada linha branca, em decorrência da
redução do IPI e do aumento da renda das camadas mais pobres da população.
(O Estado de São Paulo - 15.11.2009) 15 Duke Energy tem novo comando no país e área de gás ganha destaque Depois de
um forte processo de reestruturação interna, realizado a nível mundial
na Duke Energy International, a operação brasileira terá agora um novo
comandante. Armando Henriques, ex-presidente do grupo BG no Brasil, assumiu
a presidência da Duke no país, segundo comunicado divulgado ontem ao mercado.
O anúncio pode ser um sinal de que a empresa não está à venda no país,
como se acreditava, e enterrar assim a estratégia da Odebrecht. A própria
declaração da presidente da Duke Energy International, Andrea Bertone,
dá o tom da nova administração. "A experiência de Armando será valiosa
para a continuidade e fortalecimento da posição da Duke Energy na região",
disse Andrea. (Valor Econômico - 17.11.2009) No pregão
do dia 16-11-2009, o IBOVESPA fechou a 66.627,10 pontos, representando
uma alta de 1,99% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 10,20
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,99%,
fechando 23.338,80 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 27,95 ON e R$ 24,61 PNB, alta de 0,75% e 0,81%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão
do dia 17-11-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,64 as ações
ON, baixa de 1,11% em relação ao dia anterior e R$ 24,65 as ações PNB,
alta de 0,16% em relação ao dia anterior. (Investshop - 17.11.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 GESEL: "curto-circuito corrobora com a tese de que foi um fator externo", afirma Nivalde de Castro O MME ainda
terá de apresentar os detalhes sobre os problemas técnicos no sistema
de Itaipu para serem identificados os motivos que ocasionaram o blecaute
em 18 estados brasileiros na noite do dia 10 de novembro. Ontem, o ministério
divulgou nota oficial afirmando que "curtos-circuitos próximos à subestação
de Itaberá, em São Paulo, provocaram o desligamento de três linhas de
alta tensão que transportavam energia da usina de Itaipu e do sistema
Sul". O comunicado explicava ainda que no momento da interrupção, a região
enfrentava descargas atmosféricas. Segundo o coordenador do Grupo de Estudo
do Setor Elétrico (Gesel), Nivalde de Castro, a teoria do curto-circuito
é bem provável. "O curto-circuito de certa forma corrobora com a tese
de que foi um fator externo. Itaipu é um sistema muito complexo e de padrões
internacionais", disse. O professor afirmou que, ao contrário do que foi
levantado após o blecaute, o setor de transmissão vem recebendo fortes
investimentos. Castro lembrou que no horário em que ocorreu o blecaute,
Itaipu estava trabalhando a plena carga. O especialista apontou, ainda,
que o problema não foi de ordem estrutural. "Isso não vai se repetir continuamente.
Foi um problema pontual", concluiu Castro. (DCI - 17.11.2009) 2 Curto-circuito foi a causa, diz ministério O MME afirmou ontem, em nota, que um curto-circuito foi o motivo do blecaute que deixou 18 Estados sem energia na terça-feira da semana passada. De acordo com o ministério, o curto-circuito derrubou três linhas de alta tensão e foi o responsável pelo desligamento da usina de Itaipu. Com a perda da usina binacional, segundo a nota, outras usinas foram desligadas por questões de segurança. O ministério voltou a ressaltar que, no momento do blecaute, a região de Itaberá (SP) registrava chuva intensa, ventos fortes e descargas atmosféricas. Está prevista para hoje a divulgação do relatório do ONS sobre as análises feitas sobre os aparelhos que medem o fluxo de energia nas linhas e que fizeram um retrato do que houve no momento do blecaute. O MME, a Aneel e o ONS têm até hoje para entregar ao MPF a documentação solicitada sobre o blecaute. Até o dia 26 devem indicar os responsáveis pelo local da falha inicial. (Valor Econômico - 17.11.2009) 3 Lobão diz que governo criará grupo para analisar o setor elétrico O governo
brasileiro criará um grupo de trabalho para avaliar a possibilidade de
melhorias no sistema de transmissão de energia elétrica. A informação
foi dada pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. O grupo será
coordenado pelo secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann, com a
participação do ONS, Aneel, entre outras autoridades do setor. Segundo
Lobão, o governo vai convidar especialistas para ajudar na discussão para
melhorias no sistema brasileiro. A expectativa é que a análise do sistema
brasileiro seja concluída pelo grupo em 30 dias. Lobão disse ainda que
o governo poderá abrir mão da busca pela modicidade tarifária caso se
conclua a necessidade de novos investimentos para segurança do sistema
elétrico brasileiro. (Setorial News - 16.11.2009) 4 Lobão quer ouvir especialistas sobre blecaute Depois de
declarar encerrada a questão do apagão da semana passada, o ministro de
Minas e Energia afirmou ontem que quer ouvir os especialistas que, nos
jornais, vêm apresentando críticas e soluções para evitar a repetição
do problema. Segundo ele, a tarefa de debater o tema com a sociedade civil
será de um grupo de trabalho que foi criado pelo CMSE para avaliar as
condições do setor elétrico. "Na inteligência de cada brasileiro haverá
de ter um laboratório em estágio letárgico pronto a explodir em pétalas
de solução", disse Lobão. Embora tenha voltado a elogiar a "robustez"
do sistema de transmissão, o ministro afirmou que o grupo de trabalho
vai estudar "meios e modos para melhorar o sistema". "Não queremos ter
o monopólio das soluções", declarou. As declarações sobre o apagão foram
feitas de improviso, depois de o ministro ter lido um discurso sobre o
futuro do setor elétrico brasileiro - no qual defendeu a expansão da energia
nuclear e criticou as restrições ambientais para a construção de usinas
hidrelétricas, além dos elogios à segurança da rede de transmissão. (O
Estado de São Paulo - 17.11.2009) 5 Itaipu suspendeu transmissão de energia por 25 minutos na tarde do apagão Relatório
enviado por Itaipu Binacional ao Ministério Público Federal nesta segunda-feira
(16) mostra que a usina hidrelétrica paralisou por 25 minutos a transmissão
de energia na tarde do apagão que afetou 18 estados, no último dia 10.
No documento, obtido pela rádio CBN, Itaipu informa que "às 13h31 [do
dia 10] houve o desligamento automático da linha de 765 kv Itaberá/Tijuco
Preto 02, supostamente causado por descarga atmosférica, sendo ligado
às 13h56 após análise das proteções atuadas". O documento diz ainda que
"sob recomendação do ONS durante o período de 13h30 às 19h15 o intercâmbio
Itaipu/Eletrobras 60n Hz foi reduzido em até 1.400 MW em razão da ocorrência
de descargas atmosféricas ao longo do sistema de 765 KV. No relatório
consta ainda que às 19h30 foi fechado o vertedouro da Central Hidrelétrica
de Itaipu, com o nível montante de 219,95 m". O apagão que afetou boa
parte do Brasil começou às 22h13. (G1 - 16.11.2009) 6 Comissão convida Dilma para falar sobre apagão A Comissão
de Infraestrutura do Senado aprovou ontem convite para que a ministra
da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro Edison Lobão, participem de
audiência pública para prestar esclarecimentos sobre o apagão da semana
passada. Não há data prevista, no entanto, para a reunião com as presenças
dos ministros. A participação de Dilma, ex-ministra de Minas e Energia,
e de Lobão nos debates que serão promovidos pela Comissão de Infraestrutura
não é obrigatória. O requerimento apresentado por Collor prevê também
convite a 18 autoridades e técnicos, como o diretor-geral brasileiro de
Itaipu, Jorge Samek. A ideia do governo é que os ministros só participem
de audiência pública depois da realização de reuniões com autoridades
e técnicos do setor de energia. A primeira etapa das reuniões para debater
a interrupção no fornecimento de energia elétrica deve ser feita na quinta-feira
da próxima semana, dia 26. (Valor Econômico - 17.11.2009) 7 Furnas descarta falha humana em blecaute O presidente
de Furnas Centrais Elétricas, Carlos Nadalutti Filho, desprezou a hipótese
levantada por técnicos do setor elétrico de que o blecaute da semana passada
ter sido causado por erro humano. Disse também que a justificativa dada
pelo governo para o incidente, atribuído a fenômeno meteorológico, não
quer dizer que as linhas de transmissão que se desligaram tenham sido
atingidas por raios. Nadalutti disse que "não há necessariamente associação
a raio". Segundo ele, "existem, sim, comportamento climatológico em cima
desses equipamentos (das linhas de transmissão), não necessariamente raios".
Nadalutti disse que não havia nenhuma interferência humana na operação
dos equipamentos de controle das linhas que pudesse justificar a hipótese
de erro de algum operador. Quanto à possibilidade de vir a ser feita uma
linha de transmissão por uma rota diferente, que sirva de alternativa
às linhas atuais, dando maior confiabilidade ao sistema, o presidente
de Furnas disse que o sistema elétrico brasileiro "está dimensionado sob
a ótica da melhor engenharia no sentido de otimizar os gastos", dando
a entender que qualquer obra adicional deve ser examinada sob a ótica
do custo e do seu benefício. (Valor Econômico - 17.11.2009) 8 Itaipu vai gerar menos em dia de temporal Depois do
blecaute que atingiu 18 Estados há uma semana, o ONS decidiu que a hidrelétrica
de Itaipu deve gerar menos energia nos dias em que tempestades atingirem
as linhas de transmissão que ligam a usina, no Paraná, ao Sudeste. A medida,
que visa evitar cortes de carga, já foi adotada no último fim de semana.
A estratégia contradiz o que o próprio órgão vinha afirmando sobre a hipótese
de o blecaute ter sido causado pelo fato de Itaipu estar gerando energia
demais e, com isso, tornando mais arriscada a transmissão. De acordo com
o ONS, Itaipu estava mesmo gerando muita energia na terça-feira passada,
quando houve o blecaute. Mas, ainda segundo o órgão, a geração estava
dentro do limite de segurança, e o fato não está relacionado com o apagão.
(Folha de São Paulo - 17.11.2009) 9 Newave: governo vê necessidade de otimização do sistema O governo
está preocupado com a precisão do programa de cálculos Newave. O modelo
matemático é utilizado para prever a necessidade de despachos de térmicas.
Mas, o governo percebeu que, em alguns casos, a previsão tem se mostrado
falha. Por isso, está buscando formas de otimizá-lo. "É um modelo matemático,
que em alguns momentos tem surpreendido", disse Ricardo Homrich, assessor
especial do Ministério de Minas Energia. Por isso, o governo instituiu
o despacho fora da ordem de mérito dessas usinas, de acordo com Homrich.
A Comissão Permanente de Análise do Modelo de Planejamento (CPAMP) tem
estudado formas de melhorar a precisão do Newave, disse o assessor. (CanalEnergia
- 16.11.2009) 10 Hacker invadiu sistema do ONS depois do apagão Dois dias
após o apagão, na noite de quinta-feira, um hacker invadiu o site corporativo
do ONS. Segundo a entidade, não houve ameaça à operação do sistema, que
é gerido por meio de uma rede blindada. O ONS informou que o ataque foi
detectado pela segurança interna e o problema resolvido no dia seguinte.
A avaliação interna é que o hacker tinha o objetivo de mostrar que pode
acessar a rede do ONS. Ainda na noite do apagão, surgiram boatos de que
a queda de energia teria sido provocada pela ação de hackers, o que foi
desmentido pelas autoridades do setor elétrico. O site atacado na última
quinta-feira contém apenas informações administrativas do ONS. (O Estado
de São Paulo - 17.11.2009) 11 Segurança energética poderá entrar no cálculo de térmicas O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu a possibilidade de que a segurança
energética seja incluída nos cálculos para tomada de decisão sobre ligar
ou não ligar as usinas termelétricas, que existem para funcionar em situações
de escassez de energia de outras fontes, especialmente hidrelétrica. O
critério atual é baseado no preço, sendo ligadas, em condições normais,
sempre as fontes de energia mais baratas. Atualmente, com os reservatórios
das hidrelétricas cheios, pouquíssimas termelétricas, mais caras, estão
sendo ligadas. Tudo, segundo Lobão, dependerá dos resultados que serão
apresentados pelo grupo de trabalho criado pelo governo para analisar
o blecaute, buscando precisar sua causa e apontar medidas a serem tomadas
para evitar uma repetição. "A modicidade tarifária (menor preço) interessa
a todo o povo brasileiro, mas é claro que não podemos procurar a modicidade
em prejuízo da segurança", afirmou o ministro. (Valor Econômico - 17.11.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Firjan pede uma política mais consistente para o gás O presidente do Conselho de Energia da Firjan, Armando Guedes, defendeu nesta segunda-feira (16) um planejamento melhor para o uso do gás natural. A afirmação foi feita após participação no fórum Gás Natural: distribuição, regulação e desenvolvimento sustentável, na sede da Alerj, no Centro da Capital fluminense. De acordo com Guedes, o mercado terá um cenário de excesso de gás natural para os próximos anos e com isso, a Petrobras terá uma dificuldade de vender o insumo. "Qualquer coisa que vá ser feita na indústria precisa de cinco, seis ou sete anos. Hoje é muito esporádico. Se sobra gás, a Petrobras vende no leilão com prazos de seis meses. Quem vai se instalar e investir (neste período)?", questionou. (Setorial News - 16.11.2009) 2 CEG prevê recuperação do consumo para 2010 A CEG, distribuidora
de gás natural do Rio de Janeiro, estima uma recuperação do consumo para
o mesmo patamar do período pré-crise internacional. A informação é do
presidente da empresa, Bruno Armbrust, que esteve no fórum Gás Natural:
distribuição, regulação e desenvolvimento sustentável, na sede da Alerj,
no Centro da Capital fluminense. "Houve um redução importante, não só
aqui no Rio, mas em todo o Brasil. Alguns estados tiveram redução de até
40% no primeiro trimestre do ano. A gente acredita que até o final do
primeiro semestre de 2010 poderá voltar aos níveis históricos", declarou.
Entretanto, Armbrust ressaltou que dificilmente a forte demanda de gás
pelas usinas térmicas, registrada em 2008, deverá se repetir, devido aos
níveis elevados dos reservatórios das usinas termelétricas. De acordo
com o presidente da CEG, na época o consumo de gás das térmicas chegou
a picos que atingiam até 13 milhões de metros cúbicos por dia. "Isso provoca
um grande excesso na oferta, que está gerando a redução da importação
da Bolívia e um aumento da queima no Estado", completou. (Setorial News
- 16.11.2009) 3 País ainda depende de térmicas A energia
das termoelétricas em construção - movidas a combustíveis fósseis, emissores
de gás carbônico - equivale a mais da metade da que será acrescentada
por hidrelétricas também em obras. E as usinas a diesel produzem hoje
cerca de 3,9 mil MW. Apesar de mais poluentes e mais caras, o País tem
contado com as usinas térmicas e vai continuar precisando delas no futuro.
Segundo dados disponibilizados pela Aneel, hoje o Brasil tem uma capacidade
total de produção de energia elétrica de cerca de 105,9 mil MW. As hidrelétricas
são preponderantes, respondem por 71%. Mas as usinas termoelétricas aparecem
logo em seguida, com cerca de 23,6%. Segundo a Aneel, hoje estão em obra
93 empreendimentos que usam a água para gerar energia. Somadas, as futuras
usinas acrescentarão ao sistema cerca de 11,5 mil MW, quase o equivalente
a uma nova Itaipu. Por outro lado, estão em construção 68 usinas termoelétricas,
que vão produzir cerca de 6,7 mil MW. No balanço do governo Lula, a expansão
da geração em usinas hidrelétricas e em termoelétricas vem ocorrendo praticamente
nas mesmas proporções. Em parte, essa situação pode ser explicada pelo
fato de o licenciamento ambiental de usinas hidrelétricas ser mais lento,
apesar de esse tipo de usina não emitir gás carbônico. A demora no licenciamento,
associada à escassez de novos projetos de hidrelétricas, acabou abrindo
espaço para o avanço das térmicas. (O Estado de São Paulo - 17.11.2009)
Economia Brasileira 1 Emprego na indústria sinaliza alta do investimento A evolução do emprego formal em outubro foi amplamente positiva. O saldo entre admissões e demissões (231 mil) foi um pouco menor do que em setembro (253 mil). Em outubro o desempenho do emprego formal foi favorável nos grandes setores da economia. Os resultados mais relevantes foram os da indústria, que entre novembro do ano passado e março deste ano fechou 507 mil postos de trabalho formal. A partir de abril, as contratações voltaram a superar as demissões, resultando, até outubro, numa "recuperação" parcial, de 291 mil empregos industriais. Os segmentos industriais que amargam a maior "perda" líquida de empregos formais são aqueles dedicados à produção de máquinas e de bens de consumo duráveis. Em outubro, o número de empregados formais desses segmentos ainda se situou entre 7% e 10% abaixo do nível de outubro de 2008. Mas foi o terceiro mês consecutivo em que esses segmentos contrataram mais do que demitiram, reforçando os indícios de que os investimentos e as exportações industriais já voltaram a se expandir. (Folha de São Paulo - 17.11.2009) 2 Superávit comercial volta a ser positivo no mês A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 165 milhões na segunda semana de novembro, entre os dias 9 a 15. O saldo positivo decorre de exportações de US$ 3,276 bilhões e importações de US$ 3,111 bilhões, com uma média diária respectiva de US$ 655,2 milhões e US$ 622,2 milhões. Nas duas primeiras semanas do mês houve superávit comercial de US$ 18 milhões, tendo em consideração que, na abertura de novembro, a balança comercial apresentou resultado negativo de US$ 147 milhões. O superávit comercial de janeiro até a segunda semana de novembro está em US$ 22,617 bilhões em razão de exportações da ordem de US$ 131,761 bilhões, número 24,6% inferior ao total embarcado de janeiro até a segunda semana de novembro de 2008, e importações de US$ 109,144 bilhões, decréscimo de 28,6% na comparação com o volume comprado no exterior no mesmo período do ano passado. O período de janeiro até a segunda semana de novembro contou com 217 dias úteis; um ano atrás, foram 221 dias úteis. (Valor Econômico - 17.11.2009) 3
Meirelles defende as metas de inflação 4 Criação de vaga formal tem melhor outubro O mercado
de trabalho formal registrou em outubro a criação de 230.956 vagas, o
que representa a melhor marca para o mês. O resultado, no entanto, mostra
que o ritmo na geração de vagas entrou em fase de desaceleração. O número
de vagas criadas em outubro é 8,6% menor que o de setembro. O Ministério
do Trabalho projeta que, neste mês, o saldo de contratações vá ficar próximo
de 150 mil postos, enquanto a perda de vagas em dezembro flutuará em torno
de 200 mil postos. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, prevê que a geração
de empregos no ano alcance 1,1 milhão de postos. Até outubro, já foi criado
1,163 milhão de postos formais. O resultado desfavorável de dezembro ajustará
para baixo o saldo acumulado. Na avaliação de Lupi, vários setores foram
precipitados ao demitir trabalhadores no auge da crise e agora se veem
obrigados a recompor os quadros para atender à demanda. Entusiasmado,
Lupi chegou a projetar a geração de 2 milhões de empregos formais em 2010,
associado a uma expansão do PIB de 7% a 8%. (Folha de São Paulo - 17.11.2009)
5 Mercado prevê avanço de 5% no PIB em 2010 Economistas
consultados pelo BC revisaram para cima suas previsões para o crescimento
da economia brasileira em 2010 e esperam agora uma alta do PIB de 5% no
próximo ano. Na semana passada, a estimativa era de crescimento de 4,83%.
Para 2009, a projeção passou de 0,20% para 0,21%. De acordo com a pesquisa
Focus, feita na última semana, a previsão é que o IPCA feche 2009 em 4,26%,
ante estimativa de 4,27% da semana passada. Para 2010, a previsão é que
a inflação oficial encerre o ano em 4,41%, ante 4,46% da semana anterior.
Economistas apostam que a Selic fechará o ano no atual patamar de 8,75%.
Para 2010, a expectativa é que os juros encerrem a 10,50%. Para o dólar,
a previsão é que a cotação esteja a R$ 1,70 no fim de 2009. Para 2010,
a projeção foi mantida em R$ 1,75. A previsão para o superavit da balança
comercial passou para US$ 25,2 bilhões (ante US$ 25,5 bilhões na semana
anterior), e, para o deficit nas transações correntes, ficou em US$ 17
bilhões (ante estimativa de US$ 16,9 bilhões). (Folha de São Paulo - 17.11.2009)
6 Meirelles: Brasil tem condições suficientes para atrair investimentos de longo prazo O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse hoje (16) que o Brasil tem todas as condições necessárias para atrair investimentos estrangeiros de longo prazo. Esse situação favorável, segundo ele, é consequência das medidas anticíclicas adotadas para evitar os efeitos da crise financeira internacional. Ao contrário de anos anteriores em que o Brasil era pouco previsível, atualmente os investidores podem apostar em taxa de retorno do investimento em prazos mais longos - entre dez e 20 anos -, defendeu Meirelles em palestra, durante um encontro de jovens empreendedores, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. (Agência Brasil - 16.11.2009) 7
Queda da inflação foi lenta na crise 8 Inflação pelo IGP-10 desacelera para 0,07% em novembro O IGP-10
de novembro desacelerou para 0,07%, após subir 0,10% em outubro. A informação
foi divulgada nesta terça-feira, 17, pela FGV, que calcula o índice inflacionário.
A elevação menor deveu-se à uma desaceleração nos três indicadores que
compõem o índice. O IPA-10 subiu 0,08% em novembro, em comparação com
a alta de 0,09% no mês passado. Por sua vez, o IPC-10 teve elevação de
0,02% este mês, após registrar alta de 0,11% em outubro. Já o INCC-10
apresentou avanço de 0,11% em novembro, em comparação com a elevação de
0,20% em outubro. Até novembro, o IGP-10 acumula quedas de 1,62% no ano
e de 1,59% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 desse
mês foi do dia 11 de outubro a 10 de novembro. (O Estado de São Paulo
- 17.11.2009) 9 IPC-Fipe fecha 2ª prévia do mês com alta de 0,34% A segunda
quadrissemana do IPC apontou inflação de 0,34% na cidade de São Paulo,
informou a Fipe. O resultado ficou acima da quadrissemana anterior, que
fechou com inflação de 0,31%, e do mesmo período de outubro, que ficou
em 0,09%. Também veio dentro das previsões do mercado, que variavam de
0,31% a 0,36%, com mediana de 0,33%, segundo pesquisa da Agência Estado.
Os grupos que apresentaram elevação entre a primeira e a segunda prévia
do mês foram Despesas Pessoais (de 0,22% para 0,32%), Saúde (de 0,23%
para 0,37%), Vestuário (de 0,11% para 0,16%) e Educação (de 0,06% para
0,07%). Tiveram recuo os segmentos Habitação (de 0,56% para 0,52%) e Transportes
(de 0,80% para 0,68%). Em Alimentação, a taxa negativa recuou de -0,25%
para -0,10%. (O Estado de São Paulo - 17.11.2009) Perto das
10 horas, o dólar comercial registrava elevação de 0,40%, cotado a R$
1,7150 na compra e R$ 1,7170 na venda. No mercado futuro, os contratos
de dezembro negociados na BM & F subiam 0,20%, a R$ 1,721. Ontem, o dólar
comercial diminuiu 0,69%, saindo a R$ 1,7080 na compra e a R$ 1,7100 na
venda. (Valor Online - 17.11.2009)
Internacional 1 AIE pede mais explicações ao Irã sobre programa nuclear A AIE considerou
que a revelação tardia da implantação de uma central nuclear no Irã pode
indicar que existem outras instalações secretas no país. "Chegou o momento
do Irã mostrar que quer ser um membro responsável da comunidade internacional"
declarou Ian Kelly, porta-voz do Departamento de Estado da União Européia.
"Continuaremos pressionando o Irã para qe respeite suas obrigações nucleares
internacionais" adicionou Kelly. O objetivo é oferecer estímulos ao Irã
caso o país aceite responder às dúvidas sobre o caráter pacífico de seu
programa nuclear. (Portafolio - Colômbia - 17.11.2009) 2 EUA: projetos dos governos são a grande esperança da GE A GE tem
grandes esperanças para o pacote de estímulo do governo americano. Ela
afirma que nos próximos três anos poderá faturar até US$ 192 bilhões em
projetos financiados por governos do mundo todo, inclusive o brasileiro,
tais como modernização da rede elétrica, geração de energia renovável
e atualização das tecnologias de assistência médica. A empresa está começando
a obter resultados. No mês passado o presidente americano Barack Obama
anunciou US$ 3,4 bilhões em financiamentos para projetos relativos à rede
elétrica. Cerca de um terço dos beneficiados são clientes da GE. Dentro
da GE, diretor-presidente Jeffrey Immelt pressionou os executivos para
que elaborassem planos de captação de verbas governamentais. Como parte
desses esforços, a GE vem promovendo propostas de políticas públicas e
pressionando o governo para aumentar as verbas do estímulo destinadas
a esse fim. A empresa também ajudou seus clientes a elaborar projetos
e candidatar-se às verbas governamentais, na expectativa de que esses
clientes futuramente comprem os seus equipamentos. A GE não revela quanto
recebeu do programa de estímulo do governo. Até agora os retornos parecem
modestos em relação ao faturamento da empresa em 2008, de US$ 182,5 bilhões.
(Valor Econômico - 17.11.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 SOUZA, Zilmar. "Bioeletricidade e sua contribuição para tornar o sistema menos vulnerável" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 11 de novembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 SOUZA, Zilmar José de. "Bioeletricidade e sua contribuição para a matriz de emissões do setor energético". Jornal da Energia. São Paulo, 3 de novembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 CARRARO, Benedito. "Vamos iluminar Brasília". CanalEnergia. Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 4 GOULART, Josette. "Sistema do Brasil não é frágil, diz especialista". Valor Econômico. São Paulo, 17 de novembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 5 JANK, Marcos Sawaya. "A energia da cana pode fortalecer o sistema elétrico". Valor Econômico. São Paulo, 17 de novembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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