l IFE: nº 2.616 - 13
de novembro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Lobão: licença de Belo Monte será liberada na segunda O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou ontem que a licença ambiental
prévia do projeto da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), será
liberada na próxima segunda-feira (16). Segundo Lobão, a situação do licenciamento
da usina foi o principal assunto da reunião de hoje do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva com autoridades do governo do setor elétrico. "Tratamos
do licenciamento de Belo Monte, que está demorando bastante. Ficou decidido
que na segunda-feira o Ministério do Meio Ambiente emitirá a licença",
afirmou Lobão. Segundo o ministro, o blecaute não foi debatido nessa reunião.
(O Estado de SP - 12.11.2009) 2 Manifestantes defendem construção da usina de Belo Monte Uma manifestação
em defesa da construção da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, será
feita hoje (13) em Altamira (PA). Mais de 10 mil pessoas são esperadas
no evento, entre elas deputados federais da bancada paraense, deputados
estaduais, prefeitos dos municípios da região do entorno do empreendimento,
lideranças empresariais e representantes de centenas de entidades da sociedade
civil. A mobilização é coordenada pelo Consórcio Belo Monte, o Fórum Regional
de Desenvolvimento Econômico e Socioambiental da Transamazônica e Xingu
(FORT Xingu) e pela Associação Comercial, Industrial e Agropastoril de
Altamira (Aciapa). (Agência Brasil - 13.11.2009) 3 BNDES deve fechar o ano com financiamentos de R$ 14 bi para o Setor Elétrico O gerente
do Departamento de Energia do BNDES, Alexandre Siciliano Espósito, disse
que o banco aprovou créditos de cerca de R$ 13 bilhões para o setor elétrico
nacional até setembro deste ano e deve encerrar o ano com desembolsos
superiores a R$ 14 bilhões. O resultado representará quase o dobro do
valor liberado no ano passado, que foi de R$ 8,5 bilhões. "Muito por conta
dos grandes projetos hidrelétricos, como as usinas do Rio Madeira". A
maior parcela do financiamento aprovado até setembro, correspondente a
R$ 11,4 bilhões, foi destinada ao segmento de geração de energia elétrica,
sendo R$ 7,5 bilhões para médias e grandes hidrelétricas, R$ 2,6 bilhões
para termelétricas, R$ 934 milhões para pequenas centrais hidrelétricas
(PCHs) e R$ 342 milhões para biomassa. Outros R$ 686 milhões foram aprovados
para o segmento de distribuição e R$ 662 milhões para a área de transmissão.
Espósito disse que o objetivo para 2010 é o de repetir o volume de empréstimos
deste ano, com desembolsos entre R$ 14 bilhões e R$ 15 bilhões. (Agência
Brasil - 12.11.2009) 4
Ministério Público Federal no RS investiga erro na metodologia de cálculo
das tarifas 5 MP 466: Câmara aprova quatro emendas do Senado O Plenário
da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira, 11 de novembro,
quatro emendas do Senado à MP 466/09. A principal delas aumenta de um
para dois anos o período de ressarcimento previsto para os estados da
região Norte devido à queda de arrecadação do ICMS incidente sobre o combustível
usado em termelétricas. Agora, a matéria será enviada à sanção presidencial.
O consumo de combustível utilizado pelas termelétricas vai diminuir com
a integração dos estados de Acre e Rondônia ao SIN. Essa integração deverá
ocorrer ainda este ano. Pela MP, o ressarcimento pela queda na arrecadação
de ICMS será pago com recursos de um adicional de 0,3% da receita operacional
líquida que todas as distribuidoras de energia elétrica deverão recolher
ao Tesouro Nacional até 31 de dezembro de 2012. Outra emenda aprovada
garante a participação no rateio de recursos da CCC às PCHs, de potência
superior a 1MW e igual ou inferior a 30 MW. (CanalEnergia - 12.11.2009)
6 Consulta pública sobre regulação da distribuição termina nesta sexta-feira, 13 Encerra
na próxima sexta-feira, 13 de novembro, o prazo para que sejam enviadas
à Aneel as contribuições para a Superintendência de Regulação dos Serviços
de Distribuição definir agenda regulatória para 2010. Aberta no último
dia 13 de outubro, a consulta pública 057/2009 pretende obter subsídios
e informações sobre os principais aspectos relacionados à regulação da
distribuição para a definição da agenda da SRD a fim de orientar os trabalhos
de responsabilidade desta unidade organizacional. Os interessados devem
enviar o documento para o e-mail cp057_2009@aneel.gov.br. (CanalEnergia
- 12.11.2009) 7 Editorial do Valor Econômico: "Causas do apagão ainda não foram esclarecidas" Em editorial, o jornal Valor Econômico trata das semelhanças das diferenças entre o apagão atual e o de 2001. Segundo o texto, "a possibilidade de racionamento de energia foi cantada aos quatro ventos naquela época, mas o governo não quis ouvi-las. E até mesmo críticos do governo petista reconhecem que não houve falta de investimentos em transmissão e distribuição". No entanto, "há semelhanças também. O fisiologismo domina, como dominou em 2001, as áreas responsáveis pela energia". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 13.11.2009) 8
Entrevista com Luiz Pinguelli Rosa: "Blecaute" 9 Artigo de Eduardo Pocetti: "Novas fontes de energia serão bem-vindas" Em artigo
publicado no Valor Econômico, Eduardo Pocetti, CEO da BDO no Brasil, fala
sobre a importância do investimento em novas fontes de energia. Segundo
o autor, "o crescimento econômico do século XXI deve, necessariamente,
estar atrelado à sustentabilidade ambiental. Por isso, qualquer alternativa
de geração energética que se adapte a esses critérios deve ser recebida
com entusiasmo". Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 13.11.2009)
Empresas O presidente
da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, informou nesta quinta-feira que
a estatal vai participar de todos os consórcios que vão disputar a concessão
do projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Segundo
ele a participação será de até 49% e se dará por meio das subsidiárias
da empresa (Furnas, Eletronorte, Chesf e Eletrosul). Modelo semelhante
foi adotado nos leilões das hidrelétricas do Rio Madeira (Santo Antonio
e Jirau). Nessas suas licitações, cada consórcio interessado tinha a participação
de pelo menos uma estatal do sistema Eletrobrás. A ideia do governo, na
época, era garantir o equilíbrio entre os consórcios. Lopes participou
ontem do Fórum das Empresas Estatais sobre Inovação, em Brasília. Pela
manhã, ele participou da reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, para discutir o setor energético. Segundo Lopes, o governo mantém
o leilão da usina de Belo Monte para 21 de dezembro. (Com agências) (Jornal
do Commercio - 13.11.2009) 2 Eletrobrás investe menos da metade da verba O Grupo Eletrobrás investiu, até o fim de setembro, 48% da verba prevista no orçamento do ano, tanto para geração quanto para transmissão. No total, o orçamento prevê R$ 7,2 bilhões em investimentos. Tornar o sistema elétrico mais seguro e menos exposto a situações imprevisíveis, como raios e falhas humanas, tem um preço alto e exige investimentos, afirmam especialistas. A Eletrobrás prevê que, até o fim de ano, executará de 70% a 80% do orçamento. Segundo a estatal, a execução depende de fatores como "procedimentos legais e ambientais que necessitam ser cumpridos". Como exemplo cita a usina Angra 3, cuja construção deveria começar em março, mas, devido à espera pelo licenciamento ambiental, só iniciou em outubro. (Folha de São Paulo - 13.11.2009) 3 Eletropaulo anuncia lucro de R$235,3 mi no 3o trimestre A Eletropaulo,
distribuidora de energia elétrica, anunciou nesta quinta-feira que registrou
lucro líquido de 235,3 milhões de reais no terceiro trimestre, com alta
frente aos 148,2 milhões de reais verificados um ano antes. O Ebitda da
companhia totalizou 445,1 milhões de reais no intervalo, frente a 385,3
milhões de reais entre julho e setembro de 2008. (O Estado de São Paulo
- 12.11.2009) 4
José Luiz Alquerés deixará presidência da Light 5 Transmissão Paulista reporta lucro R$ 218,7 mi no terceiro trimestre de 2009 A Transmissão
Paulista divulgou nesta quinta-feira (12) seu resultado do terceiro trimestre
de 2009, reportando um lucro líquido de R$ 218,7 milhões, configurando
um retração de 5,4% frente o mesmo período de 2008. A receita líquida
acumulada entre julho e setembro ficou em R$ 440,4 milhões, caindo 1,9%
na comparação anual. O Ebitda somou R$ 358,8 milhões, cerca de 2,9% menos
do que o reportado no terceiro trimestre do último ano. Por fim, a margem
Ebitda caiu 0,9 pontos percentuais na mesma base de comparação, ficando
em 81,5% neste trimestre. (InfoMoney - 12.11.2009) 6 AES Tietê vê lucro líquido crescer 17,9% durante o terceiro trimestre Divulgando
seu resultado trimestral após o fechamento dos negócios desta quinta-feira
(12), a AES Tietê apresentou um lucro líquido de R$ 221,4 milhões, crescimento
de 17,9% em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo o relatório
da empresa, a expansão de sua lucratividade é reflexo do sucesso da política
de redução dos custos e despesas operacionais, que durante o período somaram
R$ 99,9 milhões, número 2,7% do que foi visto nos mesmos meses de 2008.
Além disso, a companhia destaca o reajuste anual do preço da energia vendida
através de contratos bilaterais. Repercutindo a redução efetiva dos custos
de produção, o Ebitda aumentou 8,8%, passando de R$ 332,5 milhões para
R$ 361,7 milhões. Já a receita líquida ficou em R$ 445,1 milhões, crescimento
de 6,3% na mesma base comparativa. (InfoMoney - 12.11.2009) 7 Celesc reporta queda de 40% em seu lucro líquido do terceiro trimestre de 2009 A Celesc
divulgou nesta quinta-feira (12) seu resultado do terceiro trimestre,
reportando uma queda de 40% em seu lucro líquido na base de comparação
trimestral, ficando em R$ 26 milhões neste trimestre. Entre julho e setembro,
a companhia somou R$ 903 milhões em receitas líquidas, o que representa
um aumento de 3% frente ao terceiro trimestre de 2008. A companhia destaca
a melhora nos seus índices de produtividade, com a razão entre consumidores
e empregados crescendo 5,3% em relação ao mesmo período do último ano
e a proporção entre energia distribuída e empregados apresentou evolução
de 6,0% na mesma base de comparação. Por fim, o Ebitda do trimestre ficou
em R$ 82 milhões, configurando uma retração de 36% frente aos R$ 127 milhões
reportados em igual período do ano anterior. (InfoMoney - 12.11.2009)
Após a divulgação do resultado, o Conselho de Administração da AES Tietê aprovou a distribuição da totalidade dos R$ 221,4 milhões de lucro líquido apresentado neste trimestre na forma de dividendos aos seus acionistas. O pagamento corresponde a R$ 0,55 por ação ordinária e R$ 0,61 por ação preferencial. (InfoMoney - 12.11.2009) 9 Energias do Brasil anuncia termos de sua nova oferta de ações ordinárias A EDP - Energias do Brasil publicou nesta quinta-feira (12) o aviso ao mercado sobre sua oferta secundária de ações ordinárias. A distribuição compreende inicialmente 14,091 milhões de papéis e será realizada no Brasil, com esforços de colocação no exterior. O coordenador líder da oferta será o Banco Bradesco BBI, sendo que o banco Citigroup também atuará como coordenador contratado. Vale ressaltar que, além do lote inicial, a empresa pode exercer ainda a opção de lote suplementar, correspondente a até 10% das ações inicialmente ofertadas, ou seja, 1,409 milhão de papéis. A fixação do preço será feita após a efetivação dos pedidos de reservas e a conclusão do procedimento de bookbuilding. Se considerada a cotação do papel no último fechamento (R$ 31,00), a operação pode movimentar, no mínimo, R$ 436,821 milhões. (InfoMoney - 12.11.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Gesel: Apuração de causas do blecaute deve apontar medidas preventivas O governo
deve apurar as causas do desligamento triplo dos circuitos paralelos da
usina de Itaipu para poder tomar providências que impeçam um novo colapso
de energia, como o verificado na última terça-feira (10). A avaliação
é do economista Roberto Brandão, pesquisador do Grupo de Estudos do Setor
Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Brandão esclareceu
que o sistema elétrico nacional foi desenhado para prescindir de um equipamento
sem que sofra prejuízos. "Tem que se apurar por que caíram três componentes
redundantes ao mesmo tempo". Para Brandão, uma forte tempestade de raios
pode causar pane em algum equipamento, mas ressalvou que em três é raro.
(Agência Brasil - 12.11.2009) 2 Lobão diz que apagão é "assunto encerrado" O blecaute ocorrido na última terça-feira (10) que atingiu 18 estados do país não esteve na pauta de discussão da reunião desta quinta-feira (12) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com autoridades do governo do setor elétrico, informou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. "Não tratamos do blecaute. O assunto está encerrado. Conseguimos restaurar o serviço em pouco tempo e já identificamos as causas", afirmou o Lobão ao deixar a reunião. Segundo o ministro, o governo está analisando providências para "melhorar mais ainda" o sistema, que "já é bom e confiável". Durante a entrevista coletiva concedida à imprensa na quarta-feira (11), Lobão informou que o governo está constituindo comissões para estudar o que pode ser feito para o futuro, em relação à melhorias no sistema elétrico. (Setorial News - 12.11.2009) 3 Dilma: Aneel prossegue com as investigações sobre o blecaute Ontem, Dilma
falou pela primeira vez sobre o apagão de terça-feira. Defendeu sua gestão,
corrigiu declarações antigas que têm sido divulgadas, em que garantia
não haver mais apagões, e esclareceu que o país não está livre de blecautes,
como os ocorridos na noite de terça, mas sim de racionamento. Garantiu
que o Brasil não passará por um novo racionamento de energia. Dilma lamentou
o apagão de terça, em especial os prejuízos sofridos pelos consumidores.
Mas reforçou a tese defendida pelo governo federal de que o país está
em uma situação completamente diferente daquela vivida na gestão FHC.
Dilma afirmou que a Aneel prossegue com as investigações sobre o blecaute.
Disse que, por enquanto, o governo mantém a hipótese levantada na quarta-feira
pelo MME de que uma sucessão de raios, ventos e tempestades provocou a
derrubada do sistema elétrico. Dilma rebateu as hipóteses técnicas de
que o apagão de terça possa ser atribuído a uma fragilidade do sistema
elétrico. "Se não me engano, na área de geração a confiabilidade é de
95%.", afirmou a ministra. Ela lembrou que, em outros momentos, os mesmos
linhões de transmissão de Itaipu tiveram problemas semelhantes, mas que
foram sanados a tempo de provocar um estrago maior. (Valor Econômico -
13.11.2009) 4 Presidente da Eletrobrás admite possível falha no sistema de transmissão O presidente
da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, admitiu ontem que o apagão ocorrido
na última terça-feira (10), alcançou grande proporção por conta de uma
falha no sistema, que não realizou os "ajustes" necessários após a queda
de três linhas de transmissão. "Era para o restante do sistema se ajustar
para atender às cargas. Eles são planejados para desligar e religar. O
que levou [ao apagão] é o fato de ter desligado as cinco linhas", disse
Muniz Lopes, durante seminário em Brasília. O executivo negou que a causa
do blecaute possa estar relacionada à falta de investimentos e disse não
acreditar na hipótese de invasão de hackers ao sistema. Ele concordou
com o motivo apresentado pelo governo, de que o corte no fornecimento
foi provocado por fatores climáticos. (Setorial News - 12.11.2009) 5 Para técnicos de Furnas, raio não explica apagão geral Técnicos
de Furnas no Paraná dizem que, mesmo que a origem do apagão tenha sido
um raio, ainda falta explicar por que o problema tomou proporções nacionais
e não ficou restrito a uma pequena região. "Agora falta entender as razões
do desligamento de todo o sistema, e isso só o ONS poderá explicar", disse
o gerente da subestação de Ivaiporã, Luís Henrique Tersariol. A hipótese
de sobrecarga no sistema para explicar o apagão é refutada pelos técnicos,
já que o desligamento de linhas chega a ser normal por problemas climáticos,
sem que isso signifique um colapso, como ocorreu na última terça-feira.
Na supervisão das linhas de transmissão de energia, o sistema de proteção
é preparado para, automaticamente, desligar linhas com problemas. Segundo
Tersariol, não houve estragos em equipamentos na subestação de Itaberá
ou em Ivaiporã devido à instalação de para-raios nos equipamentos. (Folha
de São Paulo - 13.11.2009) 6 Inpe contrário à tese do governo Ontem, o
Inpe informou que prepara uma relatório para enviar ao ONS sobre as condições
atmosféricas no Brasil durante o apagão. O Inpe afirmou ontem, em nota,
que houve uma "linha de instabilidade atmosférica" que causou chuvas fortes,
raios e rajadas de vento em localidades do Paraná e em São Paulo, onde
três linhas de transmissão foram desligadas. Na nota, o instituto reforça
sua tese contrária à do governo. O Inpe admite que, no horário do apagão,
a região de Itaberá era atingida por tempestades com raios, mas afirma
as descargas mais próximas do sistema elétrico estavam a aproximadamente
30 km da subestação e a cerca de 10 km de uma das linhas de Furnas. Para
os especialistas do Inpe, apenas descargas elétricas de intensidade superior
a 100kA que atingissem diretamente uma linha seriam capazes de causar
um transtorno como o de anteontem. (Valor Econômico - 13.11.2009) 7 Diretor de Itaipu vê falhas estruturais apesar do investimento do governo O diretor
do ONS, Eduardo Barata disse nesta quinta-feira (12), que o tempo levado
para que a energia fosse reestabelecida depois do apagão que deixou 18
estados do país no escuro, cerca de quatro horas, está dentro da média
para um fenômeno desta proporção. "Obviamente, não é uma boa resposta,
mas o tempo de recomposição para o distúrbio dessa ordem de grandeza,
se formos comparar com episódios ocorridos no exterior, vamos ver que
somos campeões. Nossa resposta é muito melhor", afirmou. Já o diretor-técnico
executivo da usina de Itaipu, Antônio Otelo Cardoso, afirmou que apesar
dos investimentos feitos pelo Governo, o sistema ainda aponta falhas estruturais.
Ontem, consumidores de vários estados ainda contabilizam as perdas. A
postura "ufanista" das autoridades e técnicos do Governo em relação ao
apagão foi criticada por analistas como o ex-ministro, físico e professor
da USP José Goldemberg, para quem o Governo deveria ser mais humilde e
admitir que o sistema tem problemas. (Jornal Hoje em Dia - 12.11.2009)
8 Governo tem 72 horas para entregar relatório sobre blecaute ao MPF O Ministério
Público Federal deu 72 horas para que o governo entregue relatório técnico
sobre a documentação produzida e recebida durante o blecaute da última
terça-feira (10). O MPF estabeleceu ainda o prazo de 15 dias para que
os órgãos responsáveis encaminhem uma análise sobre o caso, indicando
as pessoas que estavam trabalhando na primeira falha sistêmica detectada,
além de informações sobre a existência ou não de medidas prévias destinadas
a evitar esse tipo de desligamento. Um ofício, expedido quarta-feira (11),
pede à Aneel, ao MME, ao ONS, e à Itaipu Binacional que encaminhem toda
a documentação sobre a queda de energia. (Canal Energia/ Agência Brasil
- 12.11.2009) 9 Ildo Sauer: problemas na gestão energética podem ser responsáveis por blecaute O diretor
técnico do Instituto de Eletrotécnica e Engenharia (IEE) da Universidade
de São Paulo (USP), Ildo Sauer, afirmou que o blecaute na noite de terça-feira
(10) pode ter sido causado por conta de uma crise de gestão entre os órgãos
envolvidos. Segundo ele, o sistema elétrico brasileiro não está adequado
para a organização desses órgãos, o que se refletiu na parte técnica do
sistema. "Há uma falta de coordenação sólida entre eles, de comando, controle,
definição de responsabilidades claras e acompanhamento do dia a dia das
coisas", disse. Sauer se refere ao trabalho conjunto do MME, Aneel, CNPE,
CMSE, EPE e CCEE. (Agência Brasil - 12.11.2009) 10 Câmara cria comissão para investigar apagão A Câmara
dos Deputados aprovou nesta quinta-feira, 12 de novembro, a criação de
uma comissão externa para acompanhar as investigações acerca do apagão
ocorrido na noite da última terça-feira, 10. O blecaute afetou o fornecimento
de energia para 18 estados e para o Distrito Federal. O pedido foi feito
pela Comissão de Minas e Energia e teve apoio do governo e da oposição.
A Comissão de Minas e Energia ainda vai realizar audiência pública com
o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que prestará esclarecimentos
sobre o apagão. A audiência foi requerida pelo presidente da comissão,
deputado Bernardo Ariston (PMDB-RJ), e ainda não tem data marcada. A comissão
também vai pedir ao ministro um relatório com informações sobre as causas
do blecaute. (CanalEnergia - 12.11.2009) 11 Abdib pede cautela nas investigações do blecaute A Associação
Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base avalia que o sistema
de transmissão nacional não é totalmente seguro nem está imune a falhas,
apesar de sua robustez. Segundo o presidente da associação, Paulo Godoy,
o blecaute da última terça-feira, 10 de novembro, que atingiu 18 estados,
apresenta características anormais por conta da intensidade da redução
no suprimento e pelo tempo de restabelecimento do fornecimento. O executivo
observa que o desligamento aumenta a responsabilidade de uma apuração
responsável das causas da ocorrência. Além disso, Godoy pede cautela para
tentar explicar e antecipar as causas do apagão, para que não sejam cometidos
erros. "As autoridades governamentais competentes precisam prosseguir
esforço de investigar, de forma precisa, o que ocorreu, de forma que seja
possível identificar os motivos da interrupção de fornecimento e adotar
as medidas corretivas pertinente", afirmou. (CanalEnergia - 12.11.2009)
12 Diretor da Aneel defende que PLD não conte com mecanismos artificiais de formação O diretor
da Aneel, Edvaldo Santana, avalia que a adoção de mecanismos de cálculo
do PLD que possam reduzir a volatilidade pode resultar em preços artificiais.
Segundo ele, o ideal é adotar dispositivos que evitem máscaras de preços,
como médias semestrais. Santana, que participou nesta quinta-feira, 12
de novembro, do II Encontro Anual do Mercado Livre,em Florianópolis, disse
que existe uma regra de mercado, ainda não revogada pela Aneel, que permitia
o calculo do PLD ex-ante e ex-post, mas que a entrada em vigor do decreto
5.163/2004 criou a formação de preços apenas ex-post. (CanalEnergia -
12.11.2009) 13 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,85% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,85%, apresentando
alta de 0,07% em relação à medição do dia 10 de novembro. A usina de Furnas
atinge 84,09% de volume de capacidade. (ONS - 13.11.2009) 14 Sul: nível dos reservatórios está em 93,81% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,37% em relação à
medição do dia 10 de novembro, com 93,81% de capacidade armazenada. A
usina de Machadinho apresenta 78,83% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 13.11.2009) 15 NE apresenta 63,17% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,04% em relação à medição do dia 10 de novembro, o Nordeste está
com 63,17% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 61,43% de volume de capacidade. (ONS - 13.11.2009) 16 Norte tem 47,19% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 47,19%, apresentando queda de
0,19% em relação à medição do dia 10 de novembro. A usina de Tucuruí opera
com 27,71% do volume de armazenamento. (ONS - 13.11.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Mato Grosso do Sul tem 94% de geração renovável O MS possui
94% de sua energia gerada de origem renovável. Dos 7.826,5 MW de capacidade
instalada no estado atualmente, 469,5 MW são de origem fóssil, enquanto
7.357 MW são renováveis. Desse montante, 6.740,8 MW são provenientes de
hidrelétricas, 427,4 MW de biomassa e 182,8 MW de pequenas hidrelétricas.
O levantamento é da Fiems. De acordo com a Fiems, a capacidade de geração
renovável do estado está distribuída em hidrelétricas, térmicas e PCHs.
O levantamento prevê o acréscimo de 1.991,7 MW na capacidade de geração
no estado, que serão gerados por meio de oito empreendimentos que estão
em construção, além de 18 com outorga assinada. O estado ocupa hoje, de
acordo com a Fiems, a oitava posição em capacidade instalada no Brasil.
(CanalEnergia - 12.11.2009) 2 Setor de cana testará novos processos Um novo método para processar o bagaço de cana será testado no Brasil por meio de um projeto do IPT, órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo. Trata-se de um sistema de gaseificação do produto, que pode dobrar a produção energética por hectare plantado de cana de açúcar em relação à queima do bagaço, processo utilizado atualmente. Um pedido de financiamento ao projeto no valor de R$ 110 milhões já foi encaminhado pelo IPT ao BNDES. Os recursos serão utilizados para a construção de uma planta-piloto em Ribeirão Preto (SP), segundo o diretor-presidente do IPT, João Fernando Gomes de Oliveira. Com o sistema de gaseificação, 40% do potencial energético da cana será aproveitado para produção de eletricidade. (Folha de São Paulo - 13.11.2009)
Gás e Termoelétricas A Alerj aprovou o projeto de lei que determina a cobrança de ICMS, com alíquota de 12%, sobre o gás natural queimada na produção de petróleo no estado. A base de cálculo do percentual será o preço da venda do gás pela Petrobras à CEG. A proposta será enviada para o governador Sérgio Cabral, que terá 15 dias para sancionar ou vetar o texto. "Este projeto tem dois grandes motivos: o primeiro é a defesa ambiental, porque já se verificam manchas imensas de calor introduzidas no meio ambiente pela queima excessiva desse gás. A segunda questão é a perda continuada de ICMS. Se o governo sancionar, os cofres do estado engordarão R$ 100 milhões por ano", contabilizou o autor do projeto, deputado Luiz Paulo (PSDB). As petroleiras terão isenção do imposto caso o volume queimado for inferior a 5% do volume produzido mensalmente. (BrasilEnergia - 12.11.2009) 2 Térmicas iniciam operação em teste que somam 73,2 MW A Aneel
autorizou a operação em teste de unidades geradoras de termelétricas que
somam 73,2 MW de capacidade instalada. Entre as usinas que receberam a
liberação está a térmica Itumbiara, localizada no município de mesmo nome,
em Goiás. Iniciam os testes as turbinas 1, 2 e 3 que têm, respectivamente,
16,6 MW, 22 MW e 18 MW, que totalizam 56,6 MW de potência instalada. O
empreendimento pertence à Central Itumbiara de Bioenergia e Alimentos.
A UTE Ripasa também obteve autorização para iniciar testes na unidade
geradora TG3, que têm 16,6 MW de potência instalada. A usina está localizada
no município de Limeira, em São Paulo, e pertence à Ripasa S.A. Celulose
e Papel. Ambas as empresas terão 60 dias após os testes para enviar relatório
à Aneel confirmando ou retificando a potência estimada das turbinas. As
informações foram publicadas no Diário Oficial da União da última quarta-feira,
11 de novembro. (CanalEnergia - 12.11.2009) 3 MT corre risco de ficar sem gás O governo
de MT tem contrato de gás com a YPFB por dez anos suficientes para abastecimento
veicular e industrial. E ainda assim, corre o risco de ficar sem gás nos
próximos 30 dias. O problema é que a empresa EPE, responsável pelo transporte
do gás não tem contrato com a empresa boliviana. Caberá a Pantanal Energia
administrar junto às autoridades bolivianas, a solução para renovação
do contrato e consequentemente, impedir a falta de gás. O Governo tem
o contrato de fornecimento de gás, nos preços internacionais, mantendo
inclusive o preço que atualmente é praticado nas bombas e paga a EPE pelo
transporte do produto. (Gazeta Digital - 13.11.2009) 4 Petrobras tem termelétricas enquadradas no Reidi O Ministério
de Minas e Energia autorizou o enquadramento de duas termelétricas no
Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura.
As usinas estão localizadas no Paraná e em Minas Gerais e pertencem à
Petrobras. No Sul foi enquadrada a térmica Refinaria Presidente Getúlio
Vargas. Localizada no município paranaense de Araucária, a usina tem 69
MW de potência instalada. O MME também enquadrou a UTE Gabriel Passos,
que tem 57,2 MW de potência instalada. O empreendimento está localizado
no município de Betim, em Minas Gerais. (Canal Energia - 12.11.2009) 5 MPX Energia recebe licença do Ibama para UTE MPX Sul A MPX Energia (MPXE3) recebeu licença prévia para a UTE MPX Sul do IBAMA. A licença atesta a viabilidade ambiental do projeto, que prevê a implantação de uma usina termoelétrica a carvão mineral de até 600MW no município de Candiota, Estado do Rio Grande do Sul. De acordo com a companhia, o suprimento de carvão mineral para MPX Sul virá da mina de Seival ('mina'), na qual a MPX detém participação de 70%. A mina está localizada próxima ao terreno onde será construída da MPX Sul, tem reservas provadas de 152 milhões de toneladas de carvão e recursos totais de 459 milhões de toneladas. (Jornal do Brasil - 12.11.2009)
Grandes Consumidores 1 Camargo Corrêa terá fábrica de cimento no Rio A Camargo
Corrêa Cimentos firmou ontem com a LLX, empresa de logística do empresário
Eike Batista, acordo para a construção de uma fábrica de cimento no Porto
do Açu, em São João da Barra (RJ). O acordo ainda está em fase preliminar,
mas o investimento deve ser de, no mínimo, R$ 100 milhões, para a produção
de cerca de 400 mil toneladas por ano. "Vemos um grande potencial no porto,
pela região em que está localizado, pelos investimentos do pré-sal e pela
própria facilidade de cabotagem que vai permitir. Ele nos dará melhor
acesso a outros Estados", disse o presidente da Camargo Corrêa Cimentos,
Humberto Farias. Apesar de todas essas facilidades, a Camargo não decidiu
ainda que modelo de fábrica deve estabelecer no local. (O Estado de São
Paulo - 13.11.2009) Economia Brasileira 1 Arrecadação federal de outubro registra crescimento A arrecadação federal de outubro teve crescimento real sobre o valor (R$ 60,49 bilhões) do mesmo mês do ano passado. A informação foi dada ontem pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e seria um sinal claro de recuperação da situação fiscal se o resultado não fosse aumentado pela contabilização de depósitos judiciais das disputas tributárias envolvendo a União e os contribuintes. O resultado de setembro já teve, segundo a Receita Federal, R$ 1,7 bilhão relativo às transferências de depósitos judiciais de outros bancos à Caixa Econômica Federal. Segundo o secretário Tesouro, Arno Augustin, a arrecadação de outubro deve ter mais R$ 5,3 bilhões relativos aos depósitos judiciais. Em setembro, a arrecadação total foi de R$ 51,52 bilhões e foi 11,29% menor, em termos reais, que a do mesmo mês no ano passado. A arrecadação com tributos foi de R$ 50,25 bilhões, o que significa queda real de 11,37%, a pior deste ano nas comparações com o mesmo mês do ano passado. (Valor Econômico - 13.11.2009) 2 FGV: indústria de SP deve crescer 3,3% em outubro A produção de outubro da indústria paulista deve subir 3,3% ante mês anterior, indica o Sinalizador da Produção Industrial (SPI) de São Paulo, divulgado hoje. Em setembro, o índice avançou 1,6% na série com ajuste sazonal. Segundo a FGV e a AES Eletropaulo, na comparação com outubro do ano passado, o SPI registrou recuo de 3,7%. Em setembro, o sinalizador mostrou queda de 7,9% ante igual mês em 2008. A FGV e a AES informaram ainda que, na comparação dos últimos 12 meses até outubro com os 12 meses imediatamente anteriores, a taxa do SPI foi negativa, de 11%. Na série sem ajuste sazonal, o SPI teve aumento de 3,1% em outubro ante setembro, em comparação com o avanço de 1,4% em setembro ante mês anterior, nessa mesma série. (O Estado de São Paulo - 13.11.2009) 3
Banco público amplia vantagem no crédito 4 Juros voltam a subir após oito meses de queda, diz Anefac Os juros
praticados para consumidores e empresas voltaram a subir em outubro, após
oito meses de quedas consecutivas, aponta pesquisa da Anefac. Para pessoa
física, a taxa média de juro atingiu 7,03% ao mês, ante 7,01% em setembro.
No caso de pessoa jurídica, a taxa média foi de 3,89% em setembro para
3,91% em outubro. Segundo a associação, as altas podem ser atribuídas
ao aumento do custo de captação dos bancos com a elevação dos juros futuros.
Por outro lado, a Anefac espera que as instituições financeiras e o varejo
em geral aumentem mais ainda os prazos de financiamento e a concessão
de empréstimos. As razões para isso são a superação da pior fase da crise
mundial e redução do risco de inadimplência. A Anefac avalia que, nos
próximos meses, haverá reduções dos juros das operações de crédito maiores
que as quedas da Selic. Isso porque o nível da Selic (8,25% ao ano) estimula
os bancos a reduzirem empréstimos ao governo e a aumentarem o crédito
a consumidores e empresas. (Folha de São Paulo - 13.11.2009) 5 The Economist: Brasil pode se tornar uma das 5 maiores economias até 2050 O Brasil
pode se tornar uma das cinco economias mais potentes do mundo antes de
2050, segundo um relatório especial sobre negócios e finanças no país
publicado na última edição da revista semanal The Economist. Segundo o
relatório, se a estabilidade política e econômica do Brasil for mantida,
o país poderia situar-se no clube das economias mais privilegiadas do
mundo. São muitos os dados que levam ao otimismo. Por exemplo, o país
é auto-suficiente em petróleo, vai conceder um empréstimo ao FMI e um
de seus fundos de investimento estrangeiro cresceu em 30%, enquanto o
setor mostra uma queda de 14% no resto do mundo. "Ainda perduram muitos
problemas" afirma a "Economist", que acrescenta que, "no entanto, outros
países também enfrentam problemas similares, mas o Brasil alcançou um
progresso real". O relatório também aborda o lado obscuro do Brasil, citando
políticos corruptos, um sistema legal pouco funcional e um índice de homicídios
altamente preocupante. (Zero Hora - 12.11.2009) 6 ''Refis da crise'' reforçou caixa do governo em R$ 1,12 bi O programa de parcelamento de dívidas com o Fisco aprovado neste ano - apelidado de "Refis da crise" - teve até quarta-feira de manhã um volume de 544,27 mil adesões e já reforçou em R$ 1,12 bilhão o caixa do governo, segundo apurou a Agência Estado. O suporte adicional chegou em boa hora, exatamente no momento em que o governo tenta equilibrar suas contas e garantir a execução da meta deste ano do superávit primário, a economia de recursos que o governo faz para pagar os juros da dívida. O período de adesão ao programa teve início em 17 de agosto e deve se encerrar em 30 de novembro. "Não haverá prorrogação de prazo", garantiu uma fonte do Ministério da Fazenda. (O Estado de São Paulo - 13.11.2009) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Lugo pediu uma comissão especial para investigar o apagão O presidente
Fernando Lugo ordenou ontem a formação de uma comissão especial que irá
fornecer um relatório detalhado sobre o apagão sofrido noite de terça-feira
em todo o país. Os autores do relatório serão o titular da Itaipu Binacional,
Carlos Mateo Balmelli, o titular da entidade binacional de Yacyretá, Carlos
Cardozo, Ministro dos Negócios Estrangeiros Hector Lacognata nacional
e detentor da Cordilheira dos Andes, Sixto Amarilla. Eles têm até 20 de
novembro para apresentar à Comissão Executiva todos os dados sobre o ocorrido.
Segundo o Diretor de Comunicações da Presidência disse Penayo Ruben, o
presidente não estava satisfeito com as explicações dadas até agora, então,
decidiu-se formar uma comissão especial a ser plenamente informados sobre
tudo relacionado a a queda sofrida pela rede nacional de electricidade.
(La Nacion - Paraguai - 13.11.2009) 2 Itaipu paraguaia: pagamento antecipado de sua dívida Carlos Mateo
Balmelli, diretor paraguaio de Itaipu, disse que o pagamento antecipado
deste ano da dívida, será de $ 157 milhões, o que significará uma economia
de juros até o ano de 2023 de $ 220 milhões. O anúncio foi feito numa
conferência de imprensa após a reunião com o presidente Fernando Lugo
no Palácio de López. A dívida referida a tem vencimento em 2023 e está
antecipando o que é o pagamento do principal da dívida, 157 milhões de
dólares. No entanto, o proprietário não deu mais detalhes sobre o destino
das economias de milionário em juros da dívida. (La Nacion - Paraguai
- 13.11.2009) 3 Se problemas com a seca, Bolívia planeja investir e exportar mais para o Brasil Com um investimento de US$5.600 milhões, o vice-ministro de Eletricidade da Bolívia, Miguel Yagüe, anunciou que pretende desenvolver novos projetos para fazer adiçõea ao sistema elétrico, visando alcançar uma potência de 3.000 MW. Ele disse que entre os projetos mais importantes se encontra o de Cachuela Esperanza, com 900 MW, e que se analisa a possibilidade de sua exportação para os países vizinhos. "Até dezembro devemos ter o projeto final. Em 2010 se começará o período de licitação da construção e parte do projeto será destinado ao Norte da Bolívia e o resto ao Brasil". Yagüe explicou ainda que o motivo porque a Bolívia não sofre com a seca é porque "Nossas termelçétricas são em sua maioria à gás e estão produzindo mais, por essa razão se controlam os reservatórios para assegurar o abastecimento,, motivo pelo qual não precisamos de racionamento e não sofreremos com desabastecimento". (El Diario - Bolívia - 13.11.2009) 4
Colômbia condiciona venda de energia 5 Peru venderá energia ao Equador O presidente
peruano, Alan García, firmou ontem um decreto para autorizar a venda de
energia elétrica ao Equador, em momentos em que o país vizinho atravessa
uma crise energética que o obriga a passar por racionamentos. Garcia disse
que "O Peru é um país fundamentalmente energético e importante na sua
capacidade de prover energia aos países vizinhos", destacando a segurança
energética e econômica por que passa seu país. O comunicado não especifica
a quantidade de energia que será vendida. (La República - Peru - 12.11.2009)
6 Dinamarca, Brasil e Alemanha principais produtores de energia limpa Foi elaborada
uma lista com os países pioneiros em energia limpa, de acordo com a cifra
de venda de energia limpa em relação ao PIB. Encabeçam a lista Dinamarca,
Brasil e Alemanha. Ainda segundo o informe o mercado de energia limpa
vem crescendo de forma espetacular e desde o ano de 2000 a produção de
energia eólica está aumentando a uma média anual de 24%, o biodiesel a
31% e a energia solar a 53%. (UDOP - 12.11.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 EDITORIAL. "Causas do apagão ainda não foram esclarecidas". Valor Econômico. São Paulo, 13 de novembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 ROSA, Luiz Pinguelli. "Blecaute". Folha de São Paulo. São Paulo, 13 de novembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
3 POCETTI, Eduardo. "Novas fontes de energia serão bem-vindas". Valor Econômico. São Paulo, 13 de novembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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