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IFE: nº 2.615 - 12 de novembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Pane tem natureza muito diferente do apagão de 2001
2 Editorial da Folha de São Paulo: "Na escuridão"
3 Distribuidora tem de cobrir prejuízos do consumidor
4 Processo de Belo Monte pode seguir
5 Câmara analisa distorções nas contas de energia elétrica
6 Tarifas: adiada audiência pública para esclarecer falha em metodologia de reajuste
7 Luz: Alerj vai à Justiça por devolução de excedente na tarifa
8 Aneel diz que distribuidoras têm de ressarcir consumidores
9 EPE tem novo diretor
10 Evento "Competitividade da Energia Eólica no Brasil: aspectos econômicos, tributários, ambientais e regulatórios"

Empresas
1 RGE lucra R$ 39,152 mi no trimestre
2 Eletronorte confirma fim de corte de cargas no Amapá
3 Cesp reverte perda e tem lucro com melhora financeira
4 Copel tem queda no lucro
5 Cemig oficializa interesse na Coelce e na Ampla
6 Geração da CPFL tem lucro trimestral de R$ 88,2 mi em geração
7 CPFL Santa Cruz tem lucro de R$ 10,617 mi
8 CPFL Piratininga fecha trimestre com prejuízo de R$ 14,78 mi

9 CPFL Paulista registra lucro de R$ 133,39 mi no trimestre

10 CPFL: espaço para se endividar

11 CPFL sinaliza manter dividendos mesmo se entrar em Belo Monte

12 CPFL Energia adquire participação em duas térmicas a óleo e uma a biomassa

13
CPFL divulga entrada em Baía Formosa

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 GESEL: problema é pontual e não está relacionado com falta de investimentos, afirma Roberto Brandão
2 Fenômenos da natureza causaram blecaute, diz governo
3 Hipótese de raio ou chuva ter causado pane é baixa, diz Inpe

4 CMSE não chega a conclusão, mas providências já foram tomadas

5 Câmara dos Deputados convida Edison Lobão a explicar blecaute

6 CMSE analisa blecaute em reunião extraordinária

7 Comissão externa que acompanhará investigações sobre o apagão

8 Furnas informa que linhas de transmissão têm funcionamento normal

9 Lobão: transmissão tem difícil contorno

10 Presidente da Eletrobrás diz que problema deveria ter sido isolado em Itaberá

11 Paulo Bernardo: apagão elétrico requer explicação precisa

12 Zimmermann: "Problemas em 3 linhas de transmissão provocaram apagão"

13 Zimmermann: "Apagão não poderia ter sido evitado"

14 Governo culpa mau tempo pelo apagão

15 Lula: "Apagão não foi causado por falta de investimentos"

16 Sarney: "Apagão é fruto da fragilidade do sistema elétrico"

17 Governo investiu R$ 30 bi no setor de energia, diz Lobão

18 Serra cobra mais investimentos do governo federal no setor elétrico

19 Pinguelli: "não se pode minimizar o problema"

20 Deputado do Rio cogita sabotagem

21 Paraguai descarta possibilidade de sabotagem

22 TCU recomendou medidas para evitar um apagão

23 Especialistas consideram que sistema é seguro

24 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,78%

25 Sul: nível dos reservatórios está em 94,18%

26
NE apresenta 63,13% de capacidade armazenada
27
Norte tem 47,38% da capacidade de armazenamento

Bioeletricidade e Eólica
1 Bagaço de cana ajuda a iluminar interior de SP

Gás e Termelétricas
1 Minc nega que blecaute gere pressão para uso de termelétricas
2 Gás natural importado no Sudeste saiu a US$ 4,3389 por milhão de BTUs em setembro
3 UTE Santa Isabel inicia operação comercial de 40 MW
4 MPX recebe licença prévia de térmica no RS
5 Eletronuclear decreta "estado de emergência" em Angra 1 e 2
6 Angra 1 e Angra 2 são sincronizadas novamente no SIN

Grandes Consumidores
1 Apagão afeta rotina de indústrias de consumo intensivo de energia
2 Indústria evita o apagão mas se queixa do fornecimento

Economia Brasileira
1 BC amplia controle sobre captação de empresa no exterior
2 IOF faz saída de dólares superar entrada

3 Emprego industrial cresce em SP, mas ano deve fechar com perda
4 Inadimplência do consumidor diminui
5 INPC indica inflação de 0,24% em outubro e acelera 0,08 ponto percentual
6 Lupi acredita que PIB do país crescerá entre 7% e 8% em 2010
7 FGV: IPC-C1, da baixa renda, cai 0,18% em outubro
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Venezuela assina acordos de cooperação com o Pará
2 América Latina precisa investir US$ 10 bi por ano em energia
3 Portugal: Cogeração é solução para eficiência energética
4 AIE: demanda mundial crescerá 40% em 2030
5 Equador: indisponibilidade de térmicas serve para agravar problema de energia

5 Peru e Petrobrás renegociam contrato do Lote 58

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde J.; BRANDÃO, Roberto. "Pane tem natureza muito diferente do apagão de 2001". Folha de São Paulo. São Paulo, 12 de novembro de 2009.
2 EDITORIAL. "Na escuridão". Folha de São Paulo. São Paulo, 12 de novembro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Pane tem natureza muito diferente do apagão de 2001

Em Artigo publicado na Folha de São Paulo, Nivalde J. Castro e Roberto Brandão, analisam o blecaute de anteontem e afirmam que o que houve "foi um evento de natureza muito diferente do apagão de 2001". Segundo os autores, "um blecaute, isto é, uma falha geral no sistema de transmissão, é um evento improvável, mas que pode acontecer". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 12.11.2009)

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2 Editorial da Folha de São Paulo: "Na escuridão"

Em editorial, o Jornal Folha de São Paulo afirma que o apagão que deixou às escuras18 Estados da Federação mostra que o país está vulnerável. O jornal cobra iformacoes e diz que há um estranhamento "de um apagão dessa magnitude - um estranhamento que a versão oficial ainda não foi capaz de dissipar". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 12.11.2009)

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3 Distribuidora tem de cobrir prejuízos do consumidor

Segundo a Aneel, a Resolução nº 360, de abril de 2009, determina que os consumidores que tenham sofrido danos materiais em função da interrupção do fornecimento de luz têm prazo de até 90 dias para encaminhar queixa à concessionária. Por sua vez, a distribuidora terá 10 dias (contados da data do pedido de ressarcimento) para a inspeção e vistoria do aparelho - quando o equipamento danificado for utilizado para conservar alimentos perecíveis ou medicamentos, o prazo é de um dia útil. A empresa terá, então, 15 dias corridos para informar se o pedido será aceito. Em caso positivo, os consumidores poderão ser ressarcidos em dinheiro, conserto ou substituição do equipamento. O Idec, porém, alerta para o fato de que, pelo CDC, o cliente pode buscar reparação por danos em até cinco anos. (Jornal Hoje em Dia - 11.11.2009)

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4 Processo de Belo Monte pode seguir

O Ibama conseguiu derrubar na Justiça, na noite de ontem, a decisão da Vara Federal de Altamira (PA), que solicitava mais audiências públicas na região do rio Xingu para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, de 11.233 MW. Com a vitória do Ibama, o órgão poderá retomar o processo de licenciamento prévio da usina. O Ibama conseguiu o recurso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, argumentando que a liminar violaria a ordem administrativa ao invadir a discricionaridade do órgão em definir o número e a localização das audiências públicas. (Valor Econômico - 12.11.2009)

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5 Câmara analisa distorções nas contas de energia elétrica

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados promove hoje (11), às 14h30, audiência para analisar a Portaria Interministerial nº 25, de 24 de janeiro de 2002, que estabeleceu novos critérios para o cálculo das tarifas de energia elétrica. Participam da audiência o diretor da Aneel, Nelson Hubner, o secretário de Fiscalização do TCU, Adalberto Santos de Vasconcelos, o procurador da República de Goiás Marcelo Ribeiro de Oliveira, o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, e o diretor-geral da Central Geradora Termelétrica Fortaleza, Guilherme Lencastre. (Agência Brasil - 11.11.2009)

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6 Tarifas: adiada audiência pública para esclarecer falha em metodologia de reajuste

As comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Defesa ao Consumidor da Câmara dos Deputados adiaram a data da audiência pública extraordinária para esclarecer as denúncias relacionadas à falha na metodologia de reajuste das tarifas de energia. Prevista para esta quarta-feira, 11 de novembro, a reunião acontecerá no próximo dia 18. A audiência atende requerimento dos deputados Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), Chico Lopes (PCdoB-CE), Dimas Ramalho (PPS-SP) e Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB). Entre os convidados para a audiência estão os ministros da Fazenda e de Minas e Energia, Guido Mantega e Edison Lobão; o presidente do TCU, Ubiratan Aguiar; o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner; o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães ,e o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. (CanalEnergia - 11.11.2009)

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7 Luz: Alerj vai à Justiça por devolução de excedente na tarifa

A Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj vai entrar com uma ação na Justiça para que os consumidores de energia elétrica tenham direito de receber o que foi pago a mais nas contas de luz. A deputada Cidinha Campos (PDT) frisou que a ação judicial é uma tendência de todos os órgãos de defesa do consumidor e que precisa ser feita com calma para que não haja dúvida no julgamento do processo. "A iniciativa está partindo de todos os órgãos de defesa do consumidor no sentido de acionar as empresas de energia elétrica para que devolvam o dinheiro pago a mais. De nossa parte, os advogados estão entrando com uma ação consistente para ter a chance de ganhar na Justiça. Mas acho que a tendência é essa. Nós vamos conseguir devolver esse dinheiro para todos os consumidores". Para a parlamentar pedetista, a Aneel nunca vai admitir que os cálculos estão errados. (Monitor Mercantil - 11.11.2009)

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8 Aneel diz que distribuidoras têm de ressarcir consumidores

O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, informou que as distribuidoras de energia têm obrigação de ressarcir perdas que os consumidores tiverem com danos em equipamentos elétricos e eletrônicos causados pelo blecaute no fornecimento de energia. Em determinadas situações, quando a energia volta ao sistema, chega com um nível de tensão maior do que o pode ser assimilado pelos equipamentos, o que causa danos. "As distribuidoras têm que ressarcir. Depois, elas correm atrás de quem originou o prejuízo", afirmou. A empresa tem dez dias para vistoriar o equipamento, 15 para comunicar ao consumidor o resultado do seu pedido e 20 para efetuar o ressarcimento em dinheiro, fazer o conserto ou substituir o aparelho. (Folha de São Paulo - 12.11.2009)


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9 EPE tem novo diretor

Elson Ronaldo Nunes, ex-superintendente adjunto de Comercialização e Movimentação de Petróleo, seus Derivados e Gás Natural da ANP, é o novo diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da EPE. Ele substitui Gelson Baptista Serva, que ocupava interinamente o cargo na estatal de pesquisa. A nomeação de Nunes foi publicada no Diário Oficial da União de terça-feira (10). O diretor terá um mandato de quatro anos de duração. (Brasil Energia - 11.11.2009)

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10 Evento "Competitividade da Energia Eólica no Brasil: aspectos econômicos, tributários, ambientais e regulatórios"

O Leilão de Energia de Reserva de fonte Eólica, a ser realizado em 14 de dezembro, representa um marco para a geração eólica no Brasil. Após os resultados relativamente tímidos do Proinfa, há grande expectativa quanto ao resultado do leilão. Devido ao grande potencial eólico brasileiro e à complementariedade do regime de ventos em relação à hidrologia, é de se esperar que esta fonte se incorpore à matriz. Mas ainda há muitas incertezas com relação à economicidade da energia eólica no Brasil e quanto à própria viabilização dos novos empreendimentos. O Gesel, em parceria com o Schmidt, Valois, Miranda, Ferreira e Agel Advogados, realiza no dia 24 de novembro, na Casa da Ciência, (Rua Lauro Muller, 3, botafogo) o evento "Competitividade da Energia Eólica no Brasil: aspectos econômicos, tributários, ambientais e regulatórios", que trata dos aspectos gerais da economia da energia eólica e temas específicos relacionados ao leilão de dezembro. (GESEL-IE-UFRJ - 12.11.2009)

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Empresas

1 RGE lucra R$ 39,152 mi no trimestre

A RGE lucrou R$ 39,152 milhões no terceiro trimestre deste ano, 4% de queda sobre o lucro líquido registrado no mesmo trimestre de 2008, que havia sido de R$ 40,78 milhões. Nos nove primeiros meses do ano, o lucro da companhia chegou a R$ 121,138 milhões, o que representa redução de 15% no montante obtido no mesmo período do ano passado, de R$ 142,461 milhões. No terceiro trimestre, a receita líquida da RGE fechou em R$ 474,798 milhões, acréscimo de 11% sobre a receita de R$ 427,562 milhões obtida em igual período de 2008. Até setembro, essa receita chegou a R$ 1,350 bilhão, 6,5% superior aos R$ 1,267 bilhão registrados no mesmo período anterior. (CanalEnergia - 11.11.2009)

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2 Eletronorte confirma fim de corte de cargas no Amapá

A Eletronorte garantiu o fim do corte de cargas no Amapá. O diretor de Produção e Comercialização da Eletronorte, Wady Charone, confirmou o fim do racionamento, desde as 18:00 horas do último dia 4 de novembro. Segundo ele, qualquer desligamento que ocorrer a partir de agora será de responsabilidade da CEA (AP) ou será relacionado a outras razões técnicas que não são possíveis de serem previstas. O executivo explicou que o principal motivo do atraso na entrega do combustível foi a quebra de uma balsa que transportava o produto para UTE Santana, o que provovou a redução no estoque de mais de quatro milhões de litros de óleo diesel. (CanalEnergia - 11.11.2009)

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3 Cesp reverte perda e tem lucro com melhora financeira

A Cesp reverteu o prejuízo de R$ 114,1 milhões registrado no terceiro trimestre do ano passado e lucrou R$ 255,1 milhões em igual intervalo deste ano, beneficiada pela melhora do resultado financeiro. Entre julho e setembro, a companhia paulista apurou receita financeira líquida de R$ 46,6 milhões. A receita operacional líquida recuou 1,8% na mesma base de comparação, para R$ 645,3 milhões. Conforme a companhia, as receitas de fornecimento e suprimento de energia recuaram na esteira, sobretudo, de menores receitas com venda de energia a consumidores livres e menores preços spot. O Ebitda no terceiro trimestre ficou em R$ 435,8 milhões, uma queda de 3% na comparação com os R$ 449,1 milhões registrados um ano antes. (Reuters - 11.11.2009)

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4 Copel tem queda no lucro

A Copel obteve lucro líquido de R$ 284,369 milhões no terceiro trimestre do ano, 0,6% abaixo do registrado no mesmo período de 2008. A receita líquida cresceu 2,2% na mesma comparação, para R$ 1,418 bilhão. O Ebitda caiu 2%, para R$ 426,263 milhões. Considerado o período de janeiro a setembro, a receita líquida aumentou 1,9%, para R$ 4,131 bilhão, e o lucro diminuiu 5,9%, para R$ 846,4 milhões. (DCI - 12.11.2009)

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5 Cemig oficializa interesse na Coelce e na Ampla

A Cemig se prepara para mais uma aquisição fora do Estado. Desta vez, a estatal mineira está de olho nas distribuidoras Ampla e a Coelce, controladas pela espanhola Endesa. O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), encaminhou no fim da semana passada uma carta oficializando o interesse da Cemig na compra dos dois ativos. O negócio, de acordo com fontes, é estimado em cerca de R$ 3 bilhões.A direção da Endesa no Brasil diz não ter conhecimento da carta enviada por Aécio para a direção do grupo na Espanha. De acordo com a assessoria de imprensa, a posição oficial da empresa, confirmada por executivos do grupo em entrevistas recentes, é de que não há interesse em vender os ativos no Brasil. (O Estado de São Paulo - 12.11.2009)

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6 Geração da CPFL tem lucro trimestral de R$ 88,2 mi em geração

O segmento de geração da CPFL fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 88,206 milhões. O resultado superou em 52,57% o lucro de R$ 57,812 milhões obtido em igual período anterior. Nos nove primeiros meses do ano, o lucro de geração da companhia ficou em R$ 257,230 milhões, 49,33% acima dos R$ 172,256 milhões lucrados no mesmo período de 2008. A receita líquida no trimestre ficou em R$ 239,646 milhões, alta de 9% sobre os R$ 219,854 milhões registrados no terceiro trimestre de 2008. De janeiro a setembro, a receita chegou a R$ 681,198 milhões, variação de 12,63% em relação aos nove primeiros meses do ano passado. O ebitda do trimestre chegou a R$ 198,552 milhões, aumento de 16,38% sobre o terceiro trimestre de 2008. (CanalEnergia - 11.11.2009)

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7 CPFL Santa Cruz tem lucro de R$ 10,617 mi

A CPFL Santa Cruz registrou lucro líquido de R$ 10,617 milhões no trimestre, alta de 39,7% sobre o mesmo período de 2008, que havia sido de R$ 7,599 milhões. De janeiro a setembro, o lucro chegou a R$ 21,173 milhões, queda de 12,6% em relação ao lucro de R$ 24,228 milhões obtido em igual período anterior. (CanalEnergia - 11.11.2009)

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8 CPFL Piratininga fecha trimestre com prejuízo de R$ 14,78 mi

A CPFL Piratininga teve queda de 124,6% nos resultados e fechou o terceiro trimestre com prejuízo de R$ 14,78 milhões. No mesmo trimestre do ano passado, a empresa havia registrado lucro de R$ 60,127 milhões. De janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2008, a queda ficou em 18,7%, passando de R$ 153,957 milhões, para R$ 125,13 milhões de lucro. No terceiro trimestre, a receita líquida caiu 6,3% em relação aos R$ 465,021 milhões obtidos em igual período de 2008 e fechou em R$ 435,605 milhões. A mesma receita, até setembro, ficou em R$ 1,438 bilhão, acréscimo de 2,2% sobre os R$ 1,407 bilhão de receita líquida registrada de janeiro a setembro de 2008. (CanalEnergia - 11.11.2009)

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9 CPFL Paulista registra lucro de R$ 133,39 mi no trimestre

A CPFL Paulista registrou lucro líquido de R$ 133,39 milhões no terceiro trimestre. O resultado ficou 9,7% abaixo dos R$ 147,781 milhões obtidos pela empresa no mesmo período do ano passado. De janeiro a setembro, o lucro chegou a R$ 321,012 milhões, queda de 27,7% em relação aos R$ 443,821 milhões de lucro alcançados em igual período anterior. A receita líquida da empresa terminou o trimestre em R$ 1,272 bilhão, um acréscimo de 21,4% sobre a receita do terceiro trimestre de 2008, que havia sido de R$ 1,048 bilhão. Até setembro, a receita líquida da CPFL Paulista fechou em R$ 3,484 bilhões, alta de 8,5% em relação aos R$ 3,21 milhões em igual período do ano passado. (CanalEnergia - 11.11.2009)

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10 CPFL: espaço para se endividar

A CPFL Energia está disposta a tomar dívidas que respondam a até três vezes e meia o Ebitda da empresa para participar do projeto de Belo Monte (11.233 MW) . No teceiro trimestre, o indicador foi de R$ 670 milhões. O acumulado do ano é de R$ 2 bilhões. O empreendimento é considerado rentável, disse nesta quarta-feira (11/11) o diretor presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior. A companhia já havia manifestado interesse de integrar o consório responsável pelo projeto em maio. Na ocasião, o executivo havia dito que o provável é que a CPFL forme um consórcio com empresas privadas ou estatais para arrematar um dos maiores projetos de geração do país. (BrasilEnergia - 11.11.2009)

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11 CPFL sinaliza manter dividendos mesmo se entrar em Belo Monte

A CPFL Energia sinalizou que pretende continuar generosa na distribuição de dividendos aos acionistas, mesmo que se empenhe em novo empreendimento com investimentos bilionários, como a usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA). Indagado sobre as ambições da companhia para Belo Monte, o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior, disse que ainda estuda a viabilização de um consórcio com participação de Neoenergia e Vale, e que outras interessadas poderiam entrar no grupo. Em uma conta rápida, Ferreira Junior disse que considerando investimento total em Belo Monte de R$ 25 bilhões e uma eventual fatia de 20% da CPFL no consórcio vencedor, o desembolso anual, pela companhia, seria da ordem de R$ 1 bilhão ao longo de cinco anos. (Reuters - 11.11.2009)

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12 CPFL Energia adquire participação em duas térmicas a óleo e uma a biomassa

A CPFL Energia anunciou quarta-feira (11), a aquisição de participação em duas térmicas a óleo e uma a biomassa. A empresa comprou 51% das Centrais Elétricas da Paraíba (Epasa), que controla as térmicas Termonordeste e Termoparaíba, que têm capacidade instalada total de 341,6 MW. As usinas movidas a óleo combustível receberão injeção de R$ 310 milhões da CPFL, do total de R$ 608 milhões previstos para a construção. Segundo Wilson Ferreira Junior, presidente da CPFL Energia, a empresa realizou um empréstimo ponte para capitalizar a Epasa, em montante equivalente à participação adquirida. (Canal Energia - 11.11.2009)

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13 CPFL divulga entrada em Baía Formosa

Wilson Ferreira Junior, presidente da CPFL Energia, divulgou, durante teleconferência com analista, a entrada na térmica a biomassa Baía Formosa, localizada no Rio Grande do Norte. A usina, com 40 MW de capacidade, receberá investimentos de R$ 127 milhões da CPFL com previsão de entrada em operação em julho de 2011. A usina vai substituir uma unidade atualmente existente no complexo sucroacooleiro do grupo Farias. A CPFL ficará com 25 MW da capacidade da unidade, dos quais 70% já foram comercializados no leilão A-5 de 2006 e os outros 30% serão destinados ao mercado livre. (Canal Energia - 11.11.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 GESEL: problema é pontual e não está relacionado com falta de investimentos, afirma Roberto Brandão

Roberto Brandão, pesquisador sênior do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, disse que o sistema interligado é desenhado para que situações como essa não aconteçam. "Toda a estruturação do sistema de transmissão é feita de tal forma que se houver perdas de um ou até mais equipamentos, a energia é transmitida pelos equipamentos restantes", declarou. Para ele, o problema que aconteceu na noite de terça-feira é pontual e não está relacionado com falta de investimentos. "Eu diria que o setor de transmissão, dentro do setor elétrico, é o que está mais maduro, onde os investimentos ocorrem de forma mais fluida", afirmou. Mas isso não impede que haja falhas no sistema interligado. (CanalEnergia - 11.11.2009)

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2 Fenômenos da natureza causaram blecaute, diz governo

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, classificou como fortuito o apagão que deixou 40% do país no escuro na noite de terça-feira. A causa do que chamou de "acidente do setor elétrico" foi atribuída a fenômenos da natureza. Segundo relatório do ONS, a interrupção da oferta foi causada por uma combinação de descargas atmosféricas, ventos fortes e chuvas nas proximidades da subestação de Tijuco Preto, no município de Itaberá, interior de São Paulo. Descargas elétricas que incidiram sobre o sistema de transmissão derrubaram três linhas de 750 kV administradas pela Furnas Centrais Elétricas, que conectam Itaipu ao Sudeste, segundo Eduardo Barata, diretor de operações do ONS. Se ocorressem em período mais esparso, o SIN poderia ter contido seus efeitos, diz. Por conta do evento simultâneo nas linhas, a proteção automática do sistema fez com que, imediatamente, outras duas linhas do mesmo elo fossem desligadas e, a seguir, a interrupção do sistema se espalhou por boa parte do país, em efeito dominó. "O sistema de proteção evitou que outras regiões do Brasil fossem afetadas", segundo nota do ONS. (Valor Econômico - 12.11.2009)

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3 Hipótese de raio ou chuva ter causado pane é baixa, diz Inpe

A possibilidade de que descargas elétricas ou mesmo fortes chuvas tenham provocado o apagão, como vêm afirmando autoridades do governo federal, é remota, dizem especialistas. "Em três das quatro linhas que saem de Itaipu é 100% certo que não houve descarga elétrica", afirma Osmar Pinto Jr., coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Inpe. O sistema que mede a queda de raios nas linhas de transmissão foi criado após o apagão de 1999. "Nós não fomos consultados pelo governo hoje [ontem]", disse Pinto Jr., um dos maiores pesquisadores de eletricidade atmosférica do país. Segundo ele, a chance de um raio ter caído sobre a quarta linha também é praticamente nula. O Inpe confirma que houve descargas elétricas na região de Itaberá (sul de SP), possível foco do problema que provocou o apagão, mas a cerca de 30 km da subestação de energia e entre 2 km e 10 km das linhas de transmissão de Itaipu. Também houve uma forte tempestade em Itaberá por volta das 22h15 de anteontem, horário em que houve a queda no fornecimento de energia. "Mas só chuva não derruba a transmissão", diz Pinto Jr. (Folha de São Paulo - 12.11.2009)

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4 CMSE não chega a conclusão, mas providências já foram tomadas

Apenas na tarde de ontem ocorreu uma reunião extraordinária do CMSE, que conta com representantes da Aneel, da EPE, da CCEE e o próprio MME. Também estiveram presentes representantes da ANP, Eletrobrás, Furnas e da Secretaria de Saneamento e Energia de São Paulo. Após mais de duas horas, o grupo não apresentou nenhum projeto específico para mitigar riscos futuros similares. Segundo Barata, providências para mitigação de riscos na transmissão já foram tomadas. A terceira linha que conecta Itaipu ao SIN, das que caíram na noite de terça, por exemplo, foi criada para proteger o sistema de transmissão. Essa terceira linha corre a uma distância de 20 km das outras duas principais ao longo dos 1000 km de sua extensão, até Tijuco Preto. No entanto, ao se aproximarem da subestação elas ficam mais próximas e a "infelicidade" foi o fato de as intempéries climáticas terem ocorrido exatamente nesse local próximo da subestação. (Valor Econômico - 12.11.2009)

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5 Câmara dos Deputados convida Edison Lobão a explicar blecaute

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados convidou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a explicar os motivos do blecaute, ocorrido na noite da última terça-feira, 10 de novembro, atingindo 18 estados do país. Serão convidados também o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, e o especialista em energia elétrica e professor da Universidade de São Paulo, Ildo Sauer. De acordo com o autor do requerimento, deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), mais de 60 milhões de brasileiros foram prejudicados pelo apagão. (CanalEnergia - 11.11.2009)

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6 CMSE analisa blecaute em reunião extraordinária

Furnas informou nesta terça-feira, 11 de novembro, que as linhas de transmissão que ligam a hidrelétrica de Itaipu ao Sistema Interligado Nacional estão operando normalmente e que não foi identificado qualquer dano nos circuitos e torres de transmissão. Segundo a empresa, em nota disponibilizada na página da empresa na internet, o Operador Nacional do Sistema Elétrico está apurando as causas do blecaute e que qualquer diagnóstico é "puramente especulativo". (CanalEnergia - 11.11.2009)

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7 Comissão externa que acompanhará investigações sobre o apagão

A Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara dos Deputados aprovou um requerimento do deputado federal Bernardo Ariston (PMDB/RJ) para a formação de uma comissão externa que deverá acompanhar as investigações sobre o apagão ocorrido na noite de terça-feira (10/11) e que atingiu 18 estados do Brasil. A formação da comissão terá de ser aprovada pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB/SP). Ariston, que preside a CME, encaminhou outro requerimento na manhã desta quarta-feira, também aprovado pelos integrantes da comissão. Ele quer reunir em uma audiência pública sobre o apagão o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; os presidentes do ONS, Hermes Chipp, e da EPE, Maurício Tolmasquim; e os diretores-presidentes de Itaipu, Jorge Samek, e de Furnas, Carlos Nadalutti Filho. (BrasilEnergia - 11.11.2009)

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8 Furnas informa que linhas de transmissão têm funcionamento normal

A empresa Furnas Centrais Elétricas informou em nota que suas linhas de transmissão que ligam a Usina de Itaipu ao Sistema Interligado Nacional (SIN) estão operando normalmente e que não foi identificado qualquer dano nos circuitos e torres de transmissão. Na noite passada, uma pane paralisou a Usina Hidrelétrica de Itaipu, causando blecaute de quase três horas em dez estados brasileiros e também no Paraguai. O Rio de Janeiro foi o mais castigado. A nota de Furnas diz, ainda, que o ONS está apurando as causas do blecaute. "As informações sobre o evento ainda estão sendo coletadas e processadas e, portanto, qualquer diagnóstico neste momento é puramente especulativo", afirma o comunicado. (Agência Brasil - 11.11.2009)

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9 Lobão: transmissão tem difícil contorno

Segundo Lobão, o ONS tem um plano de defesa do sistema elétrico que é atualizado anualmente, que deverá comportar novas contingências após o caso. Mas ele não apresentou garantias ou mesmo expectativa de que o problema volte a ocorrer. Um problema no sistema de transmissão é considerado o de mais difícil contorno por especialistas no setor elétrico. Isso ocorre porque quando ocorrem problemas na transmissão, mesmo sem haver abalo na geração de energia, não há como enviá-la pelo fio até uma subestação e dali às distribuidoras, sob o risco de sobrecarregar as linhas que permaneceram. Por isso, as termelétricas não foram sequer acionadas. E por isso, também, a queda da transmissão entre Itaipu e o SIN levou ao desligamento de outras usinas, em cascata. (Valor Econômico - 12.11.2009)

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10 Presidente da Eletrobrás diz que problema deveria ter sido isolado em Itaberá

O presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz, disse que deveria ter ocorrido o "ilhamento" do problema que originou o apação terça-feira. Segundo ele, houve falha e é preciso investigar o motivo que levou o sistema de segurança a não ser ativado. "Nós tivemos um problema meteorológico em Itaberá que levou à queda das três linhas de 750 kV, o que significa dizer que perdemos a capacidade de transmitir metade da energia gerada por Itaipu. Deveria ter acontecido o ilhamento do problema para possibilitar o religamento do sistema. Mas como isto não aconteceu, aí o problema se estendeu para as duas linhas de corrente contínua que liga Itaipu a São Paulo. O que é preciso levantar é porque não entrou em operação o sistema chamado ERAT que existe exatamente para levar ao ilhamento". O presidente da holding que controla as empresas de energia do governo disse que não houve problema de falta de energia, mas sim uma interrupção temporária nas linhas de transmissão. Para ele, o sistema elétrico está bem dimensionado e os investimentos foram feitos. (Agência Brasil - 11.11.2009)

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11 Paulo Bernardo: apagão elétrico requer explicação precisa

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira (11) que o apagão elétrico ocorrido na terça feira necessita de uma explicação "precisa" das autoridades como forma de evitar especulações ou qualquer tipo de insegurança na população. O ministro admitiu que diante um problema de tamanha dimensão não existe alternativa para substituir o fornecimento de Itaipu. Mesmo fazendo questão de deixar claro que não é especialista no assunto, Bernardo disse que a Região Sudeste tem mais 30% da capacidade energética fornecida pela usina de Itaipu. Ele rebateu críticas de que o sistema poderia ter sido substituído por termoelétricas na hora do apagão, para fornecer a energia necessária às regiões atingidas. Paulo Bernardo explicou que nenhum outro mecanismo naquele momento seria capaz de compensar o fornecimento de Itaipu. (DCI - 12.11.2009)

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12 Zimmermann: "Problemas em 3 linhas de transmissão provocaram apagão"

Problemas em três linhas de transmissão que recebem energia produzida pela usina hidrelétrica de Itaipu podem ter provocado o apagão que afetou dezenas de milhões de pessoas por mais de cinco horas, disse o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann."Nossas avaliações iniciais mostram que houve uma condição meteorológica forte na região de Itaberá (SP), onde passam três circuitos de Itaipu que ligam as regiões Sul e Sudeste. Com isso, houve uma contingência tripla. O sistema é projetado para aguentar contingência dupla", disse o secretário. (Reuters - 11.11.2009)

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13 Zimmermann: "Apagão não poderia ter sido evitado"

O apagão que afetou 10 Estados brasileiros teve uma causa inédita e não poderia ter sido evitado, afirmou o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, sobre a saída de três linhas de transmissão do Sistema Interligado Nacional que deixaram grande parte do país sem luz na terça-feira. Segundo ele, nenhum sistema do mundo está preparado para uma contingência tripla, como ocorreu. "Nenhum país do mundo usa contingência tripla, garantiu. O Brasil tem um dos sistemas mais seguros do mundo, com os melhores índices de confiabilidade e isso é reconhecido internacionalmente", garantiu. (Reuters - 11.11.2009)

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14 Governo culpa mau tempo pelo apagão

O governo reconheceu ontem que o apagão ocorrido entre a noite de terça-feira e a madrugada de ontem em grande parte do país foi maior do que admitia. Anteontem, a informação oficial era que nove Estados, além do DF, haviam sido afetados. Ontem, a conta subiu para 18 Estados. interrupção da energia continuou sendo atribuída às condições climáticas, que teriam causado falha tripla nas linhas de transmissão de Furnas. Mas o Inpe disse ser baixa a possibilidade de raios ou chuvas fortes terem gerado o blecaute. E o presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz, disse que uma falha técnica permitiu a propagação dos efeitos do apagão. O presidente Lula negou ter havido blecaute, tratando-o como "incidente", mas o corte de luz deu à oposição munição contra a ministra e presidenciável Dilma Rousseff, que chefiou por dois anos e meio a pasta de Minas e Energia. O blecaute afetou o abastecimento de água, prejudicando 6,7 milhões de pessoas na Grande SP, 1 milhão no Rio e 575 mil no ES, e causou o desligamento das usinas nucleares de Angra 1 e 2. (Folha de São Paulo - 12.11.2009)

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15 Lula: "Apagão não foi causado por falta de investimentos"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem (11) que o apagão que atingiu 18 estados não foi consequência de falta de investimentos no setor de energia elétrica. "Fizemos fortes investimentos no setor de transmissão e modernização dos sistemas energético brasileiro", afirmou ele, durante entrevista ao lado do presidente de Israel, Shimon Peres. O apagão não foi consequência de falta de produção de energia elétrica, tal como ocorreu em anos anteriores, ressaltou Lula. "O que aconteceu em 2001 é que a gente não produzia energia suficiente e não tinha linha de transmissão para interligar todo o sistema elétrico brasileiro. Hoje, estamos com todo o sistema interligado." (Agência Brasil - 11.11.2009)

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16 Sarney: "Apagão é fruto da fragilidade do sistema elétrico"

O presidente do Senado, José Sarney, não vê indício de sabotagem no apagão que, na noite desta terça-feira (10). Para ele, o Brasil não tem clima para sabotagem e o mais provável é que o apagão seja fruto de fragilidade de um sistema elétrico que precisa ter uma concepção mais moderna. "O que se discute atualmente é passarmos para uma nova etapa em matéria de tecnologia, de consumo de energia, do sistema elétrico como um todo, como já existe na Europa hoje. O enfoque não deve ser somente na produção de energia, mas também em relação ao consumo, às formas de consumo, a equipamentos mais modernos. Deve-se otimizar o sistema", frisou. (Setorial News - 11.11.2009)

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17 Governo investiu R$ 30 bi no setor de energia, diz Lobão

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que nenhum governo investiu tanto no setor de energia elétrica quanto o governo Lula. Segundo ele, de 2003 até hoje, a extensão das linhas de transmissão foi ampliada em 30%. "E são todas de muito boa qualidade", afirmou. De acordo com Lobão, neste período de seis anos foram investidos R$ 22 bilhões em linhas de transmissão e R$ 8 bilhões em transformadores de energia. Ele insistiu que o sistema elétrico brasileiro é de muito boa qualidade e é considerado um dos melhores do mundo. "Isso tem acontecido em toda a parte do mundo. O nosso sistema é muito robusto", assegurou o ministro, informando que será formada uma comissão para estudar medidas preventivas para ocorrências como a de ontem. (O Estado de São Paulo - 12.11.2009)

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18 Serra cobra mais investimentos do governo federal no setor elétrico

O governador de São Paulo, José Serra, cobrou hoje (11) mais investimentos do governo federal no sistema elétrico. Segundo ele, a aplicação de recursos e a manutenção do sistema estão aquém do necessário tanto na quantidade quanto na qualidade. "Como nós já dissemos no passado ao Ministério de Minas e Energia, é preciso que o governo federal invista mais nesta área", disse o governador. Serra destacou o racionamento de água como um dos principais efeitos do blecaute sobre a população. (Agência Brasil - 11.11.2009)

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19 Pinguelli: "não se pode minimizar o problema"

Analistas disseram que blecautes ocasionais são inevitáveis, mas ainda foi surpresa o fato de um problema de transmissão no Sudeste do Brasil ter afetado Estados a milhares de quilômetros ao norte e deixado quase metade do país às escuras. "Tem que melhorar a gestão do setor elétrico, não se pode minimizar o problema", afirmou Luiz Pinguelli Rosa, ex-presidente da Eletrobrás, gigante estatal do setor. "Há problemas na gestão de acidentes. Temos que ter um sistema protetor." (Reuters - 11.11.2009)

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20 Deputado do Rio cogita sabotagem

O líder do PDT na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado Paulo Ramos, levanta dúvidas sobre o apagão em Furnas Centrais Elétricas, na noite do último dia 10, que afetou cerca de 12 estados e mais o Paraguai. Segundo o parlamentar, os motivos do apagão podem ser muitos, mas ele não descarta a possibilidade de sabotagem. "Há boatos de que o governo quer privatizar Furnas. Se foi mesmo sabotagem, ela foi bem sucedida porque afetou grande parte do país. Além disso, governo não investe em linhas de transmissões, o que pode ter ocorrido uma falha no sistema de interligação." O diretor da Coppe-UFRJ, Pinguelli Rosa, disse, em entrevista a uma emissora de televisão, que os motivos podem ser muitos. No entanto, ele considera errôneo creditar ao clima a responsabilidade do apagão. Em sua opinião, é preciso que o governo tenha outras alternativas, como o ilhamento, para impedir que um acidente como ocorreu em uma linha de transmissão possa prejudicar grande parte do país e até o Paraguai. (Monitor Mercantil - 11.11.2009)

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21 Paraguai descarta possibilidade de sabotagem

A Administración Nacional de Eletricidad (Ande, estatal paraguaia do setor) descartou a hipótese de que uma sabotagem tenha provocado o blecaute de ontem. Dois minutos após a falha em Itaipu, houve uma desconexão das linhas de interconexão com a central Yacyretá, que o Paraguai compartilha também com a Argentina sobre o rio Paraná, acrescentou a nota para explicar o que aconteceu. A falha afetou todo o território paraguaio, que ficou sem energia durante cerca de 15 minutos. (Monitor Mercantil - 11.11.2009)

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22 TCU recomendou medidas para evitar um apagão

Em julho, o TCU recomendou à Casa Civil medidas para evitar um novo apagão no país. O acórdão, aprovado pelo plenário do tribunal, determinou ao órgão que verificasse se a estrutura do MME, da Aneel e da EPE estava adequada e, caso contrário, que promovesse o fortalecimento desses órgãos de forma "a mitigar os riscos futuros de uma crise energética". No entendimento do TCU, o não fortalecimento desses três órgãos levaria "ao risco de haver no futuro graves prejuízos à nação, como o ocorrido no apagão elétrico de 2001". O TCU atuou provocado pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), na época em que ela respondia pelo Ministério das Minas e Energia. Na ocasião, Dilma pediu ao TCU uma auditoria para levantar os prejuízos causados ao país pelo apagão de 2001. Chegou-se a um valor de R$ 45 bilhões, "quantia suficiente para a construção de 6 usinas como a de Jirau". Ainda no acórdão do TCU, os ministros concluem que "o país continua tendo pouca margem de segurança, podendo haver desequilíbrios entre a oferta e a demanda de energia" e recomenda investimentos. O diretor da Aoesp, Washington Maradona, alertou ontem para o risco de novos apagões durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. (Folha de São Paulo - 12.11.2009)

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23 Especialistas consideram que sistema é seguro

A preocupação do ONS com Itaipu vem aumentando nos últimos anos. O ONS tem até mesmo um esquema especial de proteção para Itaipu que foi colocado em teste em 4 de julho desse ano. O ex-presidente da Companhia de Transmissão Paulista e professor da USP, Sidnei Martini, lembra que no ano passado quando ainda estava na presidência da Cteep, também aconteceu de duas linhas de transmissão que ligam Itaipu ao Sudeste terem sido desligadas automaticamente por problemas meteorológicos. É por causa de seu poder de causar um blecaute caso saia de operação que a usina de Itaipu é vista como a infraestrutura mais crítica do país. Mas foi somente no ano passado que as autoridades brasileiras começaram a elaborar um plano nacional de segurança de suas infraestruturas para evitar ataques ou ter um plano de contingências que possa resolver rapidamente a situação e dar segurança a população que fica desprotegida. "Nosso sistema não é frágil", diz José Cláudio Cardoso, presidente da Associação das Transmissoras. A mesma frase foi usada pelo ex-diretor geral da Aneel, Jerson Kelman. Lembrou ainda Kelman que nenhum sistema é infalível e que o Brasil tem sim o risco do sistema interligado. Mas ao mesmo tempo é esse sistema que impede que a falta de água nas hidrelétricas em alguma região reflita em falta de energia em outra. (Valor Econômico - 12.11.2009)

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24 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,78%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,78%, apresentando queda de 0,02% em relação à medição do dia 09 de novembro. A usina de Furnas atinge 84,09% de volume de capacidade. (ONS - 12.11.2009)

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25 Sul: nível dos reservatórios está em 94,18%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,34% em relação à medição do dia 09 de novembro, com 94,18% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 79,98% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 12.11.2009)

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26 NE apresenta 63,13% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,02% em relação à medição do dia 09 de novembro, o Nordeste está com 63,13% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 61,21% de volume de capacidade. (ONS - 12.11.2009)

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27 Norte tem 47,38% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 47,38%, apresentando alta de 0,06% em relação à medição do dia 09 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 27,91% do volume de armazenamento. (ONS - 12.11.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Bagaço de cana ajuda a iluminar interior de SP

O interior do SP recebeu uma ajuda indireta das usinas de açúcar e álcool que fornecem energia a partir do bagaço de cana para as distribuidoras. O Estado conta com 54 usinas interligadas à rede. "Parte dessas usinas sucroalcooleiras ajudou a mitigar o efeito do apagão no interior do Estado", afirmou Zilmar José de Souza, assessor em bioeletricidade da Unica e professor da FGV. As usinas paulistas têm, sobretudo, contratos de fornecimento com a CPFL Paulista e a Elektro. Segundo Souza, essas 54 usinas colocam na rede energia suficiente para iluminar uma cidade de 1,4 milhão de habitantes.Muitos grupos sucroalcooleiros firmaram contratos de longo prazo com as distribuidoras de energia. E muitas distribuidoras fecharam parcerias com usinas sucroalcooleiras para bancar os projetos de cogeração de energia no país. O grupo Cosan foi um dos que mais investiu em cogeração de energia nestes três últimos anos. (Valor Econômico - 12.11.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Minc nega que blecaute gere pressão para uso de termelétricas

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, negou hoje (11) que o blecaute ocorrido na noite de ontem (10) gere pressão para a utilização de usinas termelétricas. "Termoelétricas a carvão e a óleo, essas, sim, emitem muito CO2, poluem muito, são caras e podem sujar a matriz brasileira, então temos que ter são boas hidrelétricas", afirmou após participar de encontro entre o presidente Lula e o presidente de Israel, Shimon Peres. A exemplo do que o presidente Lula havia declarado pouco antes, Minc afirmou que o blecaute não foi provocado por falta de energia elétrica ou de interligação de linhas de transmissão. (Agência Brasil - 11.11.2009)

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2 Gás natural importado no Sudeste saiu a US$ 4,3389 por milhão de BTUs em setembro

O preço do gás natural importado custou para a região Sudeste US$ 4,3389 por milhão de BTUs, ou R$ 0,2945 por metro cúbico. O transporte saiu a US$ 1,7497 por milhão de BTUs - ou R$ 0,1188 por metro cúbico, segundo dados do Boletim do Gás Natural, divulgados pela Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia. Os preços são referentes ao da Petrobras para as distribuidoras de gás natural. O preço do gás natural no Nordeste em setembro ficou em R$ 0,6026 por metro cúbico, ou US$ 8,8774 por milhão de BTUs. Consumidores industriais do Sudeste com demanda acima de 50 mil metros cúbicos diários pagaram US$ 14,6945 por milhão de BTUs, já com os impostos incluídos. (Canal Energia - 11.11.2009)

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3 UTE Santa Isabel inicia operação comercial de 40 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou o início da operação comercial da unidade geradora 3, de 40 MW, da termelétrica Santa Isabel. O empreendimento está localizado no município de Novo Horizonte, em São Paulo, e pertence à Usina Santa Isabel. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União da última terça-feira, 10 de novembro. (CanalEnergia - 11.11.2009)

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4 MPX recebe licença prévia de térmica no RS

O Ibama concedeu nesta quarta-feira, 11 de novembro, a licença prévia da térmica MPX Sul. Localizado no município de Candiota, no Rio Grande do Sul, a usina pertence à MPX Energia e terá 600 MW de capacidade instalada. De acordo com a empresa, a térmica utilizará carvão mineral como combustível, que será proveniente da mina de Seival, na qual a MPX tem 70% de participação. A empresa informou que as reservas provadas possuem 152 milhões de toneladas de carvão e recursos totais de 459 milhões de toneladas. A fonte está localizada adjacente ao terreno onde será construída a usina. A licença, segundo a MPX, permitirá a venda da energia nos mercados livre e regulado. (CanalEnergia - 11.11.2009)

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5 Eletronuclear decreta "estado de emergência" em Angra 1 e 2

Pela primeira vez, a Eletronuclear decretou "estado de alerta" nas usinas Angra 1 e Angra 2, em decorrência da demora no retorno do abastecimento externo de energia elétrica para permitir o funcionamento do "sistema primário" de refrigeração dos reatores. Por falta de energia externa as usinas foram obrigadas a parar, seguindo normas de segurança. O diretor de Operações da Eletronuclear, Pedro Figueiredo, disse não houve risco para a população. Com a demora no retorno da energia externa para restabelecer a normalidade, a empresa decidiu, às 23h15, elevar a classificação para "estado de alerta", segundo Figueiredo, dada a falta de perspectiva de retorno da energia do SIN. A volta da linha de 138 kV permitiu o retorno a ENU às 0h36 em Angra 1 e 0h55 em Angra 2. Somente após a volta da energia geral o ENU foi encerrado, às 2h05 em Angra 1 e às 4h10 em Angra 2. (Valor Econômico - 12.11.2009)

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6 Angra 1 e Angra 2 são sincronizadas novamente no SIN

Depois que todos os testes de segurança foram feitos, as usinas Angra 1 e Angra 2 foram sincronizadas no Sistema Interligado Nacional, às 17:50 horas e às 18:57 horas, respectivamente. Ambas estavam fora do SIN desde a última terça-feira, 10 de novembro, quando as linhas de transmissão que abastecem a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto foram desligadas em virtude do blecaute que atingiu vários estados brasileiros e o Paraguai. (CanalEnergia - 11.11.2009)

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Grandes Consumidores

1 Apagão afeta rotina de indústrias de consumo intensivo de energia

O apagão pegou de surpresa indústrias de consumo intensivo de energia, como a mineradora Vale, as siderúrgicas CSN e Gerdau e as petroquímicas Basf e Quattor. A CSN teve de desligar equipamentos secundários, como os de galvanização e reduzir ritmo de atividade dos alto-fornos, laminação, coqueria e aciaria. O complexo de Tubarão, da Vale, em Vitória, no Espírito Santo, parou, e a Basf paralisou o Complexo Químico de Guaratinguetá, em São Paulo. As companhias ainda não calcularam as perdas de produção provadas pela falta de energia . Ricardo Lima, presidente da Abrace, disse que os setores siderúrgico, petroquímico e de papel e celulose consomem entre 200 Mw e 500 Mw de energia. "Não há geração própria que sustente este consumo", afirmou. (Valor Econômico - 12.11.2009)

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2 Indústria evita o apagão mas se queixa do fornecimento

Empresas que usam muita energia elétrica conseguiram evitar perdas de produção com o apagão que atingiu 18 estados na madrugada de ontem. Companhias do porte da Suzano Papel e Celulose, Usiminas, Alcoa e Ibema usaram como arma antiapagão a energia própria, que lhes custou altos investimentos, para driblar o problema e não contabilizaram perdas, apesar do susto. No entanto, as indústrias se queixam da demora para o restabelecimento do fornecimento de energia. No setor de papel e celulose, a Suzano teve problemas na unidade na cidade que tem seu nome, na Grande São Paulo, a única que ainda não é autossuficiente em energia. No entanto, o impacto foi mínimo, já que o gerador suportou a demanda por algumas horas. (DCI - 12.11.2009)

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Economia Brasileira

1 BC amplia controle sobre captação de empresa no exterior

O BC vai aumentar o controle sobre as operações de captação de recursos no exterior por parte de bancos e de empresas nacionais. O objetivo agora é monitorar especificamente os contratos que incluem cláusulas de reajustes de acordo com a oscilação de taxas importantes do mercado, como câmbio e preços. A nova regra entrará em vigor dentro de 45 dias, de acordo com uma resolução publicada ontem pelo BC. O problema identificado é que ninguém tinha registro exato sobre o volume de empréstimos que embutiam esse tipo de reajuste e, por isso, ofereciam mais risco. De acordo com o BC, esse controle é importante para saber qual é a "exposição" desses setores ao risco, por exemplo, de uma alta repentina do dólar ou a uma disparada nos preços de um determinado produto básico no mercado internacional. Isso é mais importante ainda no caso do Brasil, que tem um histórico de alta volatilidade no câmbio. (Folha de São Paulo - 12.11.2009)

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2 IOF faz saída de dólares superar entrada

O fluxo cambial brasileiro ficou negativo na primeira semana do mês, após ter atingido o segundo maior resultado da história em outubro, de acordo com dados do BC. A conta não encerra um mês em deficit desde março, quando os efeitos da crise ainda eram fortemente sentidos. Até o dia 6, o fluxo cambial estava negativo em US$ 1,388 bilhão. Pela conta comercial, a saída é de US$ 569 milhões. Pelo lado financeiro, o saldo é negativo em US$ 818 milhões. A inversão do fluxo está diretamente ligada ao menor volume de ingresso de moeda estrangeira nas aplicações em Bolsa e em renda fixa nas últimas três semanas, período que coincide com a cobrança de 2% de IOF sobre a entrada de capital externo. Até o dia 19 de outubro, quando a taxação foi anunciada pelo ministro da Fazenda Guido Mantega, a média diária de ingressos de divisas nessas operações naquele mês chegava a US$ 2,137 bilhões. Mas, desde então, o desempenho caiu quase pela metade, para US$ 1,279 bilhão por dia útil. (Folha de São Paulo - 12.11.2009)

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3 Emprego industrial cresce em SP, mas ano deve fechar com perda

O emprego na indústria paulista registrou mais uma alta após meses afetado pela crise. Até o final do ano, porém, não será possível recuperar as perdas, e o setor deve fechar 2009 com queda de 4%, disse Paulo Francini, diretor do Depecon da Fiesp. O número equivale ao corte de 80 mil vagas e é mais otimista que as previsões anteriores de Francini, que dizia que a queda seria de 5% no ano. Ontem, a Fiesp anunciou que o emprego industrial no Estado cresceu 0,41% em outubro ante setembro, na série sem ajuste sazonal, com 9.000 contratações. Foi a terceira alta seguida nessa comparação. Considerando os dados com ajuste, houve aumento de 0,28%. "Os dois números de outubro [com e sem ajuste sazonal] são fortemente positivos, mesmo quando comparados aos resultados do mês em anos pré-crise". Ante outubro de 2008, o nível de emprego ainda registra queda, de 7,61%. Para o próximo ano, o cenário mantém a tendência de melhora. Segundo Francini, o crescimento da economia deve ficar em torno de 5% a 6% em 2010 e gerar recuperação da indústria. (Folha de São Paulo - 12.11.2009)

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4 Inadimplência do consumidor diminui

A inadimplência do consumidor brasileiro caiu 0,5% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, o que representa a primeira queda em 2009 na comparação anual. Na avaliação da Serasa Experian, em outubro deste ano os sinais de recuperação da economia têm favorecido a queda gradual da inadimplência, enquanto no mesmo período de 2008 o Brasil vivia um dos piores momentos da crise mundial, com a queda do consumo, da produção e do crédito. Na comparação entre outubro e setembro, no entanto, o indicador de inadimplência do consumidor apontou ligeiro crescimento de 0,4%, devido às compras no Dia das Crianças. A expectativa da Serasa é de que a chegada do 13º salário contribua para a redução da inadimplência até o fim do ano. No acumulado de janeiro a outubro, o indicador registrou alta de 7,9% ante mesmo período do ano passado. As pendências financeiras com bancos lideram o ranking, e representam 44,6% das dívidas do consumidor no período de janeiro a outubro de 2009. (Gazeta Digital - 12.11.2009)

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5 INPC indica inflação de 0,24% em outubro e acelera 0,08 ponto percentual

O INPC registrou alta de 0,24% em outubro, taxa 0,08 ponto percentual acima da apurada em setembro (0,16%). No acumulado em 12 meses, a variação foi de 4,18%, abaixo da mostrada no mesmo período de 2008 (4,45%). Segundo os números publicados pela manhã, a taxa calculada foi inferior à revelada no mesmo mês do ano passado (+0,50%). Em conjunto com o IPCA, o índice foi divulgado na manhã desta quarta-feira (11) pelo IBGE. Os maiores avanços nos índices regionais foram registrados em Brasília, com alta de 0,52%, enquanto o menor resultado ocorreu em Goiânia, onde foi apurada variação negativa de 0,12%. (InfoMoney - 11.11.2009)

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6 Lupi acredita que PIB do país crescerá entre 7% e 8% em 2010

O Brasil deve ter um crescimento econômico em níveis semelhantes aos da China no próximo ano, prevê o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Segundo ele, o país está "todo arrumadinho" para que 2010 seja bom para a economia. Por isso, ele acredita que o Brasil vá dobrar o número de empregos criados em relação a este ano, que já passa de 1 milhão de novas vagas. "Penso que em 2010 vamos ter 2 milhões de [novos] empregos. Vai ser o melhor número da história. Um crescimento [próximo ao nível] da economia chinesa", disse Lupi. Na sua avaliação, o PIB deve crescer entre 7% e 8% no próximo ano. Lupi informou ainda que na próxima segunda-feira serão divulgados os números do Caged. Ele deu as declarações logo depois de participar da assinatura de uma resolução do Conselho Curador do FGTS, que oferece uma linha de crédito de R$ 2 bilhões para investimentos na área de infraestrutura de transporte coletivo. (Agência Brasil - 11.11.2009)

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7 FGV: IPC-C1, da baixa renda, cai 0,18% em outubro

Por conta de um cenário de alimentos mais baratos, a deflação chegou às famílias de baixa renda em outubro. O IPC-C1 caiu 0,18% no mês passado, após subir 0,02% em setembro. Foi a menor taxa do ano, segundo informou a FGV. O índice é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Segundo a FGV, com o resultado de outubro o IPC-C1 acumula altas de 3,28% no ano e de 4,26% em 12 meses. Em comunicado, a FGV explicou que, em outubro, os gastos com alimentação, que comprometem mais de 40% do orçamento dessas famílias, registraram queda de 0,87%, a menor taxa deste setembro de 2008. Das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, quatro apresentaram desaceleração ou queda de preços. O desempenho de outubro do indicador ficou bem abaixo do apurado pelo IPC-BR, que mensura o impacto da inflação entre famílias mais abastadas, e subiu 0,01% no mesmo mês. O IPC-BR acumula altas de 3,42% no ano e 4,55% em 12 meses. (O Estado de São Paulo - 12.11.2009)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial subia 0,11% pouco depois das 10h20. Assim, na compra, a moeda estava cotada a R$ 1,7220. Na venda, era negociada a R$ 1,7240. No mercado futuro, os contratos de dezembro transacionados na BM & F avançavam 0,29%, para R$ 1,729. Ontem, o dólar comercial teve valorização de 0,29%, para R$ 1,7200 na compra e R$ 1,7220 na venda. (Valor Online - 12.11.2009)

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Internacional

1 Venezuela assina acordos de cooperação com o Pará

A Venezuela e o estado brasileiro do Pará assinaram na noite de terça-feira em Caracas vários acordos nos setores de energia, turismo, siderurgia e educação, entre outros. "Vamos trabalhar sem demora. A integração deve ser levada ao concreto, ao real", afirmou o presidente venezuelano, Hugo Chávez, que assinou os acordos ao lado da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa. Foi assinado um memorando de entendimento em energia, outro para estabelecer uma rota marítima entre as duas regiões e outro para criar uma usina siderúrgica de médio porte para conversão ferro do Pará. (Diário do Grande ABC - 11.11.2009)

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2 América Latina precisa investir US$ 10 bi por ano em energia

A região latino-americana precisa investir US$ 10 bilhões anuais durante 10 anos para fornecer eletricidade a toda a população, calculou a ibero-americana Comissão de Integração Energética Regional, depois do gigantesco apagão observado no Brasil e no Paraguai. Esta injeção de fundos é necessária para levar a energia a 100 milhões de latino-americanos que não têm eletricidade (20%), declarou em entrevista à imprensa nesta quarta-feira o presidente da CIER, Gabriel Argüello, estimando que "o acesso à energia nos países latino-americanos ainda está bem distante de ser chamado de ótimo". O investimento deve levar em conta que a demanda crescerá 5% ao ano, precisou. O fornecimento energético na América Latina sofre com o problema de interconexões entre países, pouca diversificação das fontes de energia e com o "atraso" dos planos de desenvolvimento em relação ao aumento da demanda, segundo Argüello. (Jornal do Brasil - 11.11.2009)

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3 Portugal: Cogeração é solução para eficiência energética

O presidente da Comissão Executiva da Associação Portuguesa Para a Eficiência Energética e Promoção da Cogeração, Álvaro Brandão Pinto, considera que a cogeração é mais uma das soluções que Portugal tem à disposição para a eficiência energética. Esta é a conclusão de um projeto de Dinamização da Eficiência Energética e da Cogeração (DEEC) elaborado pela Cogen nos últimos nove meses, cujo objetivo foi verificar as vantagens da Cogeração nas questões de eficiência energética. Esse mesmo trabalho, desenvolvido por um grupo de especialistas na matéria, concluiu que a instalação de um equipamento de cogeração traz ganhos para o País e para o consumidor final, pelo fato de não haver tantos desperdícios entre a produção e o consumo. (UDOP - 11.11.2009)

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4 AIE: demanda mundial crescerá 40% em 2030

A AIE anunciou que a demanda mundial de energia aumentará 40% em 2030 e que a reunião em Copenhague no mês que vem será um momento crucial para que se garanta um futuro sustentável. Segundo a AIE, em 2030 o preço do barril do petróleo terá alcançado 115 dólares. (Portafolio - Colômbia - 11.11.2009)

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5 Equador: indisponibilidade de térmicas serve para agravar problema de energia

457,8 MW provenientes de termelétricas estão indisponíveis no Equador, o que representa 43% de indisponibilidade no SIN peruano. A paralisação dessas centrais se deve não a motivos de falta de combustível e sim de manutenção, falta de recursos e falha no início da operação. Quatro delas não tem nem data de previsão para retornarem ao sistema, que somam 126,5 MW. Enquanto isso, a crise energética no Equador segue com ainda previsões otimistas de terminar até a primeira semana do mês que vem. (Expreso - Equador - 12.11.2009)

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6 Peru e Petrobrás renegociam contrato do Lote 58

A Perupetro e a Petrobras renegociaram o contrato de licenciamento do Lote 58 para incrementar o royalty que a empresa deverá pagar sobre o valor de produção de gás natural que a brasileira explorará, informou o presidente da estatal peruana, Daniel Saba. "5% era muito baixo. Conversamos com a empresa e demos início a uma negociação amigável. Eles estão de acordo por estarem conscientes que era uma porcentagem mínima". Para Saba, o nível de royalties deveria estar entre 13 e 14%. A respeito do volume no Lote 58, indicou que em 30 dias a empresa poderá confirmar conm exatidão o volume descoberto, que em principio a Perupetro anunciou serem de 1.5 trilhões de pés cúbicos. (El Peruano- Peru - 12.11.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde J.; BRANDÃO, Roberto. "Pane tem natureza muito diferente do apagão de 2001". Folha de São Paulo. São Paulo, 12 de novembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 EDITORIAL. "Na escuridão". Folha de São Paulo. São Paulo, 12 de novembro de 2009.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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