l IFE: nº 2.612 - 09
de novembro de 2009 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel lança audiência para mudar contratos com distribuidoras Os contratos
de concessão das 63 distribuidoras de energia do País podem passar por
mudanças. Por isso, a Aneel abriu nesta sexta-feira (6) uma audiência
pública para apresentar as propostas de alterações. O objetivo é aperfeiçoar
a metodologia de cálculo tarifário para assegurar a neutralidade de parte
da receita das empresas formada por custos não-gerenciáveis. A proposta
colocada em discussão altera a portaria interministerial n° 25/2002 e
propõe que a metodologia de cálculo da conta gráfica da Parcela A (CVA)
passe a considerar as despesas efetivamente faturadas pelas empresas e
as variações no mercado de energia elétrica. Essas propostas são baseadas
na nota técnica nº 274, produzida em 2008 pela Superintendência Regulação
Econômica (SRE) da agência. As sugestões de modificações podem ser enviadas
à Aneel até o dia 27 de novembro. "Hoje temos espaço político para chamar
as distribuidoras e modificar via alteração dos contratos", avaliou o
diretor-geral da Aneel, Nelson Hübner. (O Estado de São Paulo - 07.11.2009
e Setorial News - 06.11.2009) 2 Consumidor deve confiar na Aneel, diz Lobão O ministro Edison
Lobão (Minas e Energia) disse ontem que os consumidores devem "esperar
e confiar" no governo e na Aneel antes de entrarem na Justiça para exigir
o ressarcimento dos valores pagos a mais na conta de luz, em razão de
um erro na metodologia para o cálculo dos reajustes tarifários de energia
elétrica. "Eu acho conveniente esperar e confiar que a Aneel e o governo
estão buscando determinar se existe realmente o problema. E, se existe,
que nós vamos procurar solução", disse. "Se isso não for feito, é claro
que cada brasileiro está livre para ir aonde quiser", disse o ministro.
Lobão disse que "tudo indica" que houve erro na metodologia, mas que o
governo estuda a questão para "não cometer equívocos". O presidente da
CPI das Tarifas de Energia Elétrica, Eduardo da Fonte, disse ontem que
poderá pedir a reabertura da comissão caso a Aneel não entregue os valores
com o detalhamento sobre como será feita a devolução dos recursos aos
consumidores. (Folha de São Paulo - 07.11.2009) 3 Cobrança indevida já soma R$ 540,9 mi O erro na metodologia
de reajuste tarifário das distribuidoras de energia elétrica já provocou
uma cobrança indevida de R$ 540,95 milhões aos consumidores até julho
de 2009. O número consta em ofício enviado, em julho, pelo diretor-geral
da Aneel, Nélson Hubner, ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão,
e ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. O documento foi divulgado na
sexta-feira pela agência com a abertura da audiência pública para alteração
dos contratos de concessão das distribuidoras com vistas a corrigir uma
distorção na metodologia de reajuste tarifário das concessionárias. Segundo
a Aneel, a AES Eletropaulo foi a concessionária que apurou a maior cobrança
indevida, no valor de R$ 174 milhões. (Jornal do Commercio - 09.11.2009)
4 Belo Monte: Aneel publica minuta do edital 5 Licença para Belo Monte deve sair nos próximos dias O presidente
do Ibama, Roberto Messias, disse hoje que o órgão deverá concluir "nos
próximos dias" a análise do licenciamento prévio do projeto da usina hidrelétrica
de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Questionado sobre a demora na liberação
do documento, Messias disse que não está havendo nenhum problema com o
licenciamento. O que ocorre, disse ele, é que há um grande volume de informações
a serem analisadas, tanto do estudo de impacto ambiental fornecido pela
Eletrobrás, quanto nas contribuições que foram encaminhadas ao Ibama durante
o processo de audiência pública. Messias disse que a licença deverá ser
liberada em tempo hábil para a realização do leilão na data prevista pelo
governo. (O Estado de São Paulo - 06.11.2009) 6 Paraguai aprova acordo Lula-Lugo A Câmara dos
Deputados do Paraguai aprovou, por unanimidade, o acordo selado com o
Brasil sobre a usina hidrelétrica de Itaipu. Como já havia sido aprovado
pelo Senado há duas semanas, o acordo firmado pelos presidentes Luiz Inácio
Lula da Silva e Fernando Lugo se transformou em lei no país. O governo
brasileiro ainda não tem data para enviar o documento ao Congresso, mas
o Paraguai está fazendo lobby para convencer deputados e senadores. (O
Estado de São Paulo - 06.11.2009) 7 Mais R$ 23 mi para UHE Salto O BNDES vai financiar mais R$ 23,184 milhões para o projeto de construção da hidrelétrica Salto, da Rio Verde Energia. O recurso será utilizado para ampliação, de 108 MW para 116 MW, da capacidade de geração da usina, que já havia obtido anteriormente financiamento do banco de R$ 290 milhões, ou 71,2% do investimento total, de R$ 406,7 milhões. A ampliação da potência instalada havia sido aprovada pela Aneel no último mês. O projeto básico inicial foi enviado para a Aneel pela Rio Verde em 11 de maio de 2006, e a versão revisada, em 26 de março deste ano. Os valores de potência e energia assegurada da usina permanecerão válidos até a definição pelo MME dos novos valores. A companhia possui a partir de agora 60 dias para assinar o contrato. (BrasilEnergia - 06.11.2009) 8 Abdib pede agilidade na regulamentação
do fundo de garantia para setor elétrico 9 Artigo de Weber Ramos Ribeiro Filho: "Renovação de Concessões de Geração: uma breve análise política e econômica do problema" Weber Ramos
Ribeiro Filho, da Gerência de Gestão de Riscos Corporativos da Cemig,
analisa o imbróglio das renovações das concessões de geração de energia
elétrica. Segundo o autor, o artigo "procura aprofundar a análise acerca
dessa temática, incorporando alguns aspectos econômicos e políticos ao
debate". Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 09.11.2009) 10 Reportagem especial: "Tarifas: Parcela A à espera de solução" 11 Seminário "O Setor Sucroenergético e a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo" A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) realiza no próximo, dia 18 de novembro de 2009, das 14h às 18h30, no Auditório Franco Montoro da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo o Seminário "O Setor Sucroenergético e a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo". Na oportunidade, pesquisadores de renome internacional apresentarão os principais resultados de uma coletânea de estudos cujos temas versam sobre externalidades positivas do etanol e políticas públicas e privadas para o setor. O Seminário faz parte do Projeto AGORA - Agroenergia e Meio Ambiente, iniciativa de comunicação institucional da cadeia produtiva sucroenergética que visa transmitir à classe política e à opinião pública os benefícios das energias renováveis. Mais informações pelo fone (11) 3093-4946 ou o email fabiane@unica.com.br. (UNICA - 06.11.2009) A Aneel divulgará no próximo dia 25 de novembro os resultados da pesquisa que apurou o Iasc deste ano. A cerimônia de premiação das distribuidoras melhor avaliadas por seus consumidores nesse ano está prevista para acontecer às 10 horas, no auditório da agência, em Brasília. (CanalEnergia - 06.11.2009)
Empresas 1 Prioridade do BNDES será capitalizar Petrobras e Eletrobrás A possibilidade
de injeção de capital na Petrobras e na Eletrobrás e os projetos de infraestrutura
serão os principais parâmetros para definir o orçamento do BNDES para
2010. A avaliação é do diretor financeiro do banco, Maurício Borges. O
presidente Lula já indicou a disposição em repassar R$ 100 bilhões do
Tesouro para o banco cumprir sua programação de financiamento com o setor
produtivo e ajudar a executar políticas de investimento do governo. "Esse
valor é um ponto de partida que temos para trabalhar. Mas outras questões
serão definidas juntamente com o Ministério da Fazenda. A participação
ou não do BNDES na capitalização da Petrobras e da Eletrobrás é uma dessas
questões.", disse Borges. Enquanto a capitalização da Petrobras foi definida
no projeto do novo marco regulatório do petróleo, a da Eletrobrás é uma
operação em estudo pelo governo. (Folha de São Paulo - 07.11.2009) 2 Light tem lucro menor, mas anuncia dividendo e recompra de ações A Light, distribuidora de energia no Rio de Janeiro, teve lucro líquido de 67 milhões de reais no terceiro trimestre, cerca de um terço do apurado em igual intervalo do ano passado, quando o lucro foi de 204 milhões de reais. A receita líquida da empresa nos três meses até setembro ficou em 1,22 bilhão de reais, abaixo de 1,30 bilhão de reais na comparação anual. A energia comercializada caiu para 419 gigawatts no terceiro trimestre, contra 433 gigawatts um ano atrás. O Ebitda foi de 277 milhões de reais de julho a setembro, com margem de 22,7 por cento. Em igual período de 2008, o Ebitda foi de 359 milhões de reais, com margem de 27,7 por cento. (O Estado de São Paulo - 06.11.2009) 3 Dividendos e recompra de ações da Light O Conselho de
Administração da empresa aprovou em reunião nesta sexta-feira a distribuição
adicional de 94,7 milhões de reais em dividendos referentes ao saldo no
balanço do encerramento de 2008. As ações da empresa começam a ser negociadas
"ex-dividendos" a partir do próximo dia 9 na bolsa. Além disso, o Conselho
decidiu iniciar um programa de recompra de ações de emissão da própria
companhia envolvendo até 6.571.846 papéis, o que representa 6,73 por cento
das ações da Light em circulação no mercado. O programa se destina a atender
o plano de opções de ações para os empregados da empresa, "de forma que
não haja necessidade de emissão de novas ações e consequente diluição
dos acionistas". A recompra será feita a partir de 10 de novembro, e o
programa tem prazo de 365 dias, segundo a Light. (O Estado de São Paulo
- 06.11.2009) 4 Cemig GT conclui captação de R$ 2,7 bi em notas
promissórias 5 Tractebel aprova emissão de R$ 400 mi em debêntures O conselho de
administração da Tractebel aprovou na última quinta-feira, 5 de novembro,
a quarta emissão de debêntures, no valor de R$ 400 milhões, sendo quatrocentos
títulos a um valor nominal de R$ 1 milhão. As debêntures serão simples,
da forma nominativa, escritural, de espécie quirografária e não conversíveis
em ações. Para efeitos legais, a empresa considera o último dia 5 como
data da emissão. Os recursos, segundo a companhia, serão destinados à
redução de custos e alongamento de dívidas, além de reforço do capital
de giro para a condução dos negócios. A amortização das debêntures se
dará a partir do 24° mês contados a partir da data da emissão - ou seja,
a partir de 2011 e a cada ano, até completar 100% de amortização. A remuneração
será de 110% do CDI. (CanalEnergia - 06.11.2009) 6 CEEE-D tem projeto enquadrado no Reidi O MME enquadrou
projetos de melhorias e expansão de instalações de distribuição no Reidi.
A decisão foi publicada no D.O.U. da última quinta-feira, 5 de novembro,
e beneficia a CEEE-D (RS), que realizará as obras em municípios do RS.
Os reforços serão feitos em sistema de distribuição de baixa, média e
alta tensão. Entre as melhorias previstas estão aquisição de ramais e
acessórios de ligação de unidades consumidoras e substituição de ramais
convencionais por multiplexados; construção e manutenção de redes de distribuição
subterrâneas para ampliação, interligação e manutenção do sistema; ampliação
e implantação de subestações. O MME autorizou também o enquadramento de
duas PCHs no Reidi. A Casa de Pedra Energia teve enquadrada a PCH Rio
dos Índios. O MME também enquadrou a PCH São Valentim, de propriedade
da empresa Cotesa Geradora de Energia. (CanalEnergia - 06.11.2009) 7 Endividado, grupo Rede busca saídas para sobreviver Em meio a dívidas
que chegam a cerca de R$ 5 bilhões, a um passivo que se eleva a quase
R$ 9 bilhões se considerada outras obrigações, a Rede vem se mantendo
sob o controle da família Queiroz com a ajuda da conjunção de alguns fatores.
As despesas financeiras da companhia reduziram com a valorização do real
frente ao dólar, equilibrando um pouco as contas da companhia. Na semana
passada, o conselho de administração divulgou a contratação de um empréstimo
de R$ 450 milhões com o BNDES. Uma emissão de debêntures no valor de R$
370 milhões está à caminho. A Eletrobrás vem negociando uma forma de entrar
na Celpa, a distribuidora que está em maior dificuldade no grupo. E no
terceiro trimestre deste ano, pela primeira vez e mais de um ano a companhia
registrou lucro trimestral. Mesmo assim, ainda acumula um prejuízo de
R$ 55 milhões no ano. (Valor Econômico - 09.11.2009)
Leilões 1 Leilão A-1 terá preço inicial de R$ 100 por MWh A Aneel e a
CCEE divulgaram na última quinta-feira, 5 de novembro, que o preço inicial
dos produtos que serão negociados no leilão de energia existente A-1,
previsto para o dia 30 de novembro será de R$ 100 por MWh. Segundo as
instituições, o preço é válido tanto para a energia que será ofertada
na modalidade quantidade quanto para o modo disponibilidade. Além disso,
foi disponibilizado ainda o Manual de Aporte de Garantias do certame.
Segundo o documento, os compradores e vendedores terão que depositar garantias
equivalente a R$ 5 mil para cada lote a ser negociado. Além de depósitos
em reais, os participantes do leilão podem recorrer a instrumentos como
seguro garantia, fiança bancária ou títulos federais. O custodiante das
garantias será o Bradesco. As garantias devem ser depositadas no dia 24
de novembro. A liberação das garantias vinculadas aos lotes não arrematados
se dará no dia 3 de dezembro, segundo o cronograma. (CanalEnergia - 06.11.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Preço do mercado livre de energia atinge valor mínimo novamente O PLD, valor
que é utilizado como base para as negociações no mercado livre de energia
elétrica, manteve o patamar mínimo para a semana entre 7 e 13 de novembro,
conforme divulgou nesta sexta-feira (6), a CCEE. O valor está em R$ 16,31/MWh,
pela 15ª semana consecutiva. As chuvas ocorridas nesta semana nos submercados
Sudeste/Centro-oeste e Sul continuaram sendo superiores às médias históricas,
contribuindo para manter o PLD no valor mínimo, de acordo com a CCEE.
(Setorial News - 07.11.2009) 2 Para EUA, hacker causou apagão no Brasil Agentes de segurança e informação do governo dos Estados Unidos têm vários indícios de que empresas de energia do Brasil já sofreram ataques de hackers. De acordo com agentes de segurança que fazem relatórios para dar subsídios aos discursos de Obama, os apagões brasileiros que teriam ocorrido por causa da ação de hackers foram os de janeiro de 2005 e de setembro de 2007, entre outros, sempre atingindo regiões no ES e RJ. A responsável por aquela região é a estatal federal Furnas, que negou ter conhecimento da ação de hackers em seu sistema. A Aneel e o ONS também afirmaram desconhecer o envolvimento de criminosos cibernéticos nos apagões. As quedas de energia são sempre atribuídas a fenômenos climáticos, falha de manutenção ou sobrecarga do sistema. Raphael Mandarino Junior, diretor do Departamento de Segurança da Informação e Comunicação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, diz ter checado o assunto com empresas de energia "sem encontrar rastros". (Folha de São Paulo - 08.11.2009) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,93% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,93%, apresentando
queda de 0,07% em relação à medição do dia 04 de novembro. A usina de
Furnas atinge 84,72% de volume de capacidade. (ONS - 09.11.2009) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 94,89% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,39% em relação à
medição do dia 04 de novembro, com 94,89% de capacidade armazenada. A
usina de Machadinho apresenta 89,92% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 09.11.2009) 5 NE apresenta 63,01% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,11% em relação à medição do dia 04 de novembro, o Nordeste
está com 63,01% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 60,14% de volume de capacidade. (ONS - 09.11.2009)
6 Norte tem 46,76% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 46,76%, apresentando queda de
0,11% em relação à medição do dia 04 de novembro. A usina de Tucuruí opera
com 27,26% do volume de armazenamento. (ONS - 09.11.2009) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 07/11/2009 a 13/11/2009. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Bioeletricidade e Eólica 1 Alesp discutirá papel das energias renováveis na matriz energética nacional A Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) reunirá um grupo de especialistas
e autoridades governamentais em um seminário para debater a matriz energética
brasileira e as contribuições dos biocombustíveis e das energias renováveis
para a economia, a saúde e o meio ambiente. O encontro será realizado
no dia 18 de novembro. Na ocasião, serão apresentados estudos realizados
por reconhecidos pesquisadores brasileiros ligados à USP, UNICAMP, ESALQ
e a UFRJ. O seminário faz parte do Projeto AGORA - Agroenergia e Meio
Ambiente, iniciativa de comunicação institucional da cadeia produtiva
sucroenergética que visa transmitir à classe política e à opinião pública
os benefícios das energias renováveis. O Projeto conta com o apoio da
UNICA, das empresas Monsanto, Itaú-Unibanco, Dedini, Basf e Sew Eurodrive
e dos principais sindicatos de produtores e fornecedores de cana da Região
Centro-Sul.(UDOP - 06.11.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Preço dificulta venda de sobra de gás Dados da Gas Energy apontam que o gás nacional é entregue na porta do consumidor por algo em torno de US$ 12,5, valor basicamente equivalente ao do óleo diesel, ambos sem impostos. A diferença, diz a consultora, é que a forma de cálculo do preço do gás embute uma parcela de transporte e uma suposta parcela fixa paga à Petrobras sem especificação do que se refere, que encarece o valor bruto do produto na boca do poço. Ela destaca ainda que o próprio preço na boca do poço acaba sendo muito alto e exemplifica: na Bolívia, o gás sai por US$ 3,50 para o produtor, enquanto no Brasil este custo supera os US$ 5. A consultora lembra que a Petrobras vem tentando, "sem sucesso", realizar leilões para vender a preços menores o gás que está sobrando. No último, destaca Sylvie, a Petrobras aumentou o prazo de entrega de dois meses para seis meses para tentar atrair petroquímicas, mas dos 22 milhões de metros cúbicos ofertados, apenas 3,3 milhões foram comercializados. (Jornal do Commercio - 09.11.2009) 2 Térmica Rio Pardo inicia operação comercial de 35 MW A Aneel autorizou
a operação comercial de unidades geradoras de uma termelétrica e uma pequena
central hidrelétrica. Localizada no município de Cerqueira César, em São
Paulo. A UTE Rio Pardo vai começar a operar a turbina 1, de 35 MW de potência.
O empreendimento pertence à Usina Rio Pardo. No Rio Grande do Sul, a PCH
Engº Jorge Dreher também obteve autorização para o início de operação
comercial através da unidade geradora 2, de 5,7 MW de potência. A usina
está localizada nos municípios de Júlio de Castilhos e Salto do Jacuí
e pertence à BME - Rincão do Ivaí Energia. As informações foram publicadas
no Diário Oficial da União da última terça-feira, 3 de novembro. (CanalEnergia
- 06.11.2009) 3 Angra 1 é desligada do Sistema Elétrico Nacional A usina nuclear
Angra 1, localizada no Complexo Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA),
litoral sul do Rio de Janeiro, foi desligada do Sistema Elétrico Nacional
desde às 5h30min deste sábado (7), informou a Eletronuclear. O procedimento
segue a programação do ONS para manutenção de um dos componentes do gerador
elétrico principal - excitatriz - que, segundo a Eletronuclear, "está
apresentando vibração acima do normal". De acordo com a nota divulgada,
o serviço será realizado na parte convencional da usina, não relacionada
aos sistemas nucleares. A previsão é que a unidade seja sincronizada à
rede elétrica ainda neste sábado e atinja 520 MWe neste domingo (8), conforme
planejamento do ONS. (Setorial News - 07.11.2009)
Grandes Consumidores 1 Usiminas agrupa suas empresas em unidade A Usiminas informou
que foi assinado na última sexta-feira o documento que estabelece os termos
e condições da consolidação das empresas de distribuição e centros de
serviço controladas pela siderúrgica: Rio Negro Usiminas, Zamprogna, Fasal,
Usial e Usicort, formando a unidade de negócios Soluções Usiminas. Além
da Usiminas, que terá participação de 68,9% na Companhia, os demais acionistas
serão Metal One Corporation, com participação de 20% e família Sleumer,
com participação de 11,1%. (DCI - 09.11.2009) Economia Brasileira 1 Indústria avança em 12 das 14 regiões em setembro, diz IBGE A produção industrial subiu em 12 das 14 regiões pesquisadas em setembro, na comparação com o mês anterior, segundo o IBGE. Na média nacional, a indústria apresentou alta de 0,8% na mesma base de comparação. Estado que concentra cerca de 40% da indústria nacional, São Paulo, com avanço de 0,6%, exerceu a principal influência no resultado do país. Foi o menor desempenho do setor paulista desde junho, quando havia sido verificada retração de 1%. Nas outras áreas pesquisadas, as principais altas foram observadas no Espírito Santo (3,3%), em Goiás (2,4%) e no Ceará (2,1%). A única queda ocorreu no Paraná, onde houve retração de 2,9%, por conta da indústria automotiva, que registrou algumas paralisações. Na comparação com setembro do ano passado, a atividade industrial caiu em 13 das 14 regiões analisadas. Na média nacional, a indústria teve retração de 7,8% na mesma relação. No fechamento do terceiro trimestre, a produção industrial também apresentou queda em 13 das 14 áreas avaliadas em relação a igual período no ano passado. (Folha de São Paulo - 07.11.2009) 2 Lula espera crescimento econômico de 5% em 2010 O presidente Lula está confiante que a economia brasileira crescerá 5% em 2010 e espera que as reservas internacionais cheguem a 300 bilhões de dólares em breve, segundo entrevista publicada nesta segunda-feira pelo Financial Times. O jornal, sem publicar a declaração exata do presidente sobre sua expectativa para o crescimento da economia brasileiro em 2010, disse que Lula estava confiante que a economia crescerá 5% no ano que vem. "Há não muito tempo eu costumava sonhar em acumular 100 bilhões de dólares em reservas", disse o presidente, de acordo com o jornal. "Em breve teremos 300 bilhões de dólares". O Brasil se recuperou de uma breve recessão em 2009. O país vinha registrando crescimento na casa dos 5% nos últimos anos. "Fomos um dos últimos países a entrar na crise global e fomos um dos primeiros a sair", disse ele ao FT. (Reuters - 09.11.2009) 3 Deficit se agrava na previdência pública 4 Aplicações na poupança alcançam recorde de R$ 300 bi As aplicações
na caderneta de poupança cresceram pelo sexto mês seguido, o que levou
o investimento mais popular do país ao patamar recorde de R$ 300 bilhões
em outubro, segundo dados do BC. O avanço ocorreu em um momento de queda
nos juros, o que reduziu a desvantagem dessa aplicação ante os grandes
fundos de investimento. Apesar do rendimento menor, a poupança é isenta
de IR e não cobra taxa de administração, ao contrário dos fundos. Os números
mostram que, apesar da alta, não houve fuga de recursos para a poupança.
A captação ficou positiva em R$ 1 bilhão - o terceiro melhor mês de outubro
desde 1995, início da série. (Folha de São Paulo - 07.11.2009) 5 Sinais de recuperação são fortes, diz relatório da OCDE Todas as grandes
economias já apresentam fortes sinais de recuperação após os impactos
da crise global, de acordo com dados da OCDE. A medida de atividade econômica
futura aponta para "expansão" nas economias desenvolvidas e seis economias
emergentes em setembro pela primeira vez desde o início de 2007. Os dados
são baseados em informações de cada país combinadas com a metodologia
da OCDE. A conclusão da entidade, porém, contrasta com outros indicadores,
que mostram dificuldades maiores em alguns países. O Reino Unido, por
exemplo, está mais atrasado que o resto do mundo para sair da recessão.
(Folha de São Paulo - 07.11.2009) 6 Bancos privados reforçam capital para o próximo ano Os bancos privados preparam o terreno para em 2010 recuperarem parte do mercado de crédito perdido nos últimos meses para as instituições públicas. A primeira etapa já foi cumprida, que é o fortalecimento da base de capital. Agora, esses bancos serão mais agressivos na concessão de financiamentos. Dados do BC indicam que os bancos públicos respondiam por 40,48% do total do crédito no país em setembro. Um ano antes esse segmento detinha 34,11% dos empréstimos. Já o setor privado viu sua participação cair de 65,89% para 59,5 2%. Essa mudança no mercado foi fruto da postura anticíclica adotada, principalmente, por BB e CEF, durante a crise financeira internacional, que enxugou a liquidez dos mercados. Para ocuparem o espaço perdido, esses bancos estão com capital reforçado, o que permite maior concessão de crédito. (Gazeta Digital - 08.11.2009) 7 Pobres já gastam 5% mais que ricos 8 FGV: IPC-S acelera para 0,10% na 1ª prévia de novembro A inflação mensurada
pelo IPC-S foi de 0,10% até a quadrissemana encerrada em 7 de novembro,
resultado superior ao apurado no IPC-S imediatamente anterior, referente
à quadrissemana encerrada em 31 de outubro (0,01%). A informação foi divulgada
hoje pela FGV. Das sete classes usadas para cálculo do indicador, quatro
apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços no mesmo período.
Segundo a FGV, houve quedas menos intensas de preços e taxas de inflação
mais fortes em Alimentação (de -0,95% para -0,62%), Vestuário (de 0,29%
para 0,65%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,11% para 0,21%) e Transportes
(de 0,75% para 0,80%). Outras duas classes de despesa apresentaram desaceleração
ou queda mais intensa de preços. É o caso de Habitação (de 0,51% para
0,41%) e Despesas Diversas (de -0,19% para -0,38%). Já o grupo Saúde e
Cuidados Pessoais manteve a mesma taxa de variação de preços entre a última
quadrissemana de outubro e a primeira quadrissemana de novembro (de 0,23%).
(O Estado de São Paulo - 09.11.2009) 9 Após 2 meses de alta, IGP-DI tem deflação de 0,04% em outubro O IGP-DI voltou
a mostrar deflação após dois meses com taxas positivas, devido sobretudo
a menores preços no atacado. O índice caiu 0,04% em outubro, em comparação
com a alta de 0,25% apurada em setembro, segundo informou nesta segunda-feira,
9, a FGV. O IPA-DI teve queda de 0,08% em outubro, em comparação com o
aumento de 0,29% em setembro. Por sua vez, o IPC-DI registrou taxa positiva
de 0,01% no mês passado, após registrar elevação de 0,18% em setembro.
Já o INCC-DI subiu 0,06% em outubro, em comparação com a alta de 0,15%
em setembro. A taxa acumulada do IGP-DI ainda é usada como indexadora
das dívidas dos Estados com a União. Até outubro, o índice acumula quedas
de 1,39% no ano e de 1,76% em 12 meses. O período de coleta de preços
para o IGP-DI anunciado nesta segunda foi do dia 1º a 31 do mês passado.
(O Estado de São Paulo - 09.11.2009) Em poucos minutos
após o início dos negócios, o dólar comercial estava a R$ 1,7050 na compra
e a R$ 1,7070 na venda, com declínio de 0,69%. No mercado futuro, os contratos
de dezembro transacionados na BM & F tinham queda de 0,95%, a R$ 1,713.
Na sexta-feira passada, o dólar comercial fechou a R$ 1,7170 na compra
e a R$ 1,7190 na venda, com recuo de 0,17%. (Valor Online - 09.11.2009)
Internacional 1 Petrobras: volume de gás em poço no Peru sairá em semanas A Petrobras
informou que somente nas próximas semanas será possível confirmar a possível
comercialidade e o volume de gás natural descoberto em um poço perfurado
na província de Cusco, no Peru. Segundo nota da Petrobras na sexta-feira,
6, "a companhia confirma que finalizou a perfuração do primeiro poço (Urubamba
1X) do Bloco 58, localizado na província de Cusco e operado pela Petrobras,
que detém 100% da concessão. A profundidade final alcançada foi de quatro
mil metros". Na quinta-feira, o presidente do Peru, Alan Garcia, anunciou
que a Petrobras descobriu reservas de gás que podem superar 5 trilhões
de TCF. (Jornal do Brasil - 06.11.2009) 2 Peru: Descoberta de gás viabiliza obras de polo petroquímico A descoberta
de gás natural no Bloco 58, operado pela Petrobras, localizado na província
de Cusco, na região amazônica do Peru, já vinha sendo esperada há quase
dois anos e é considerada fundamental para tirar do papel o projeto de
construção de um polo petroquímico naquela região. No ano passado, Braskem,
Petrobras e PetroPeru assinaram um acordo prevendo a instalação de um
polo petroquímico, com capacidade de produção de 700 mil a 1,2 milhão
de toneladas de polietilenos a partir de gás natural.A Petrobras tinha
planejado investir no Peru, este ano, em torno de US$ 100 milhões, principalmente
na perfuração do bloco 58, e ainda no bloco 10, em que também possui 100%
de participação. Segundo fontes, a estatal não descarta disputar a nova
licitação de 17 blocos que o governo peruano deve fazer entre o final
deste ano e o início de 2010. (DCI - 09.11.2009) 3 Venezuela: economia de energia via celular Milhares de venezuelanos receberam mensagens de texto em seus celulares ao longo do fim de semana em que eram incentivados a economizar energia e "aproveitar a luz natural". A medida faz parte do programa do governo do presidente Hugo Chávez para que se racionaliza energia na Venezuela, para que se alivia o sistema do país, que não consegue mais atender a demanda elétrica. (Portafolio - Colômbia - 08.11.2009) 4 Chile: 45% dos investimentos até 2013 serão no setor de energia
5 Equador aumentará importações de energia da Colômbia e do Peru O Equador pretende
mais do que dobrar sua impostacção de energia da Colômbia, segundo anunciou
o ministro de Setores Energéticos, Galo Borja. O consumo atual de 1200
KW/dia passaria a 3000KW/dia. No sábado, o presidente Rafael Corres indicou
ainda que o Peru também passaria a exportar mais para o Equador. "Estamos
aumentando a impostação do Peru e da Colômbia e vamos utilizar um plano
de emergência para que possamos trazer uma central térmica desmontada
de países amigos", disse o mandatário, que está confiante que no máximo
em dez dias a situação estará sob controle. (Portafolio - Colômbia - 09.11.2009)
6 Colômbia promove feira internacional do setor elétrico A cidade de
Medelim, na Colômbia, sediará de 25 a 27 de novembro a III Feira Internacional
do Setor Elétrico. De acordo com a organização do evento, esta edição
receberá expositores de sete países e tem como objetivo promover o setor
como uma das bases estratégicas para o desenvolvimento do país. A feira
será uma oportunidade de negócios entre empresas do Brasil, Argentina,
Colômbia, México, Costa Rica, além de Suíça e Itália. A expectativa é
de 200 compradores nacionais e 50 internacionais provenientes de diferentes
países. A FISE 2009 é organizada pela prefeitura e pela Câmara de Comércio
de Medelim e o Centro de Investigação e Desenvolvimento do Setor Elétrico.
(CanalEnergia - 06.11.2009) 7 Câmara dos Deputados aprova acordo alemão Foi aprovado
na Câmara dos Deputados na quinta-feira, 5, o acordo de cooperação entre
o Brasil e a Alemanha, com foco em energias renováveis e eficiência energética,
assinado em maio de 2008. O acordo consta do PDC 1.741/09, da CREDN. O
acordo prevê a criação de grupos de trabalho para trocar experiências
nas áreas de financiamento fiscal, regulamentos técnicos, disseminação
das melhores práticas, desenvolvimento industrial e demais aspectos sociais
e ambientais relacionados. O PDC, que havia sido aprovado nas Comissões
Comissão de Minas e Energia (CME) e pela constitucionalidade na Comissão
de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara, segue para apreciação no Senado
Federal. (BrasilEnergia - 06.11.2009) A AES, energética
americana dona da Eletropaulo, fechou acordo com o fundo soberano chinês,
que vai comprar 15% de suas ações por US$ 1,58 bilhão. O fundo, conhecido
como CIC, também assinou carta de intenções para pagar mais US$ 571 milhões
por 35% de participação nos negócios de energia eólica da AES. (Valor
Econômico - 09.11.2009) 9 Portugal: Renováveis atingem 8878 MW No final de
agosto de 2009, Portugal tinha 8878 MW de capacidade instalada para produção
de energia eléctrica a partir de fontes de energia renováveis, revelou
a Direção-Geral de Energia e Geologia, acrescentando que este número traduz
um crescimento de 11% face a igual período do ano passado. Portugal continua
a ser o terceiro país da União Europeia com maior incorporação de renováveis
no consumo bruto de energia eléctrica (43%), com a componente hídrica
representando cerca de 59% da potência instalada. O total de potência
renovável licenciada está concentrado no norte do País, essencialmente
devido à localização das grandes hídricas e de um número significativo
de parques eólicos. De acordo com a DGEG, 38% da potência instalada situa-se
em parques com potência igual ou inferior a 25 MW, prevendo-se que até
ao final de 2009 estejam instalados 3800 MW de potência eólica no sistema
elétrico nacional. (UDOP - 06.11.2009) 10 Japão lança plano para coletar energia solar em órbita A Jaxa, agência
espacial japonesa, selecionou um grupo de empresas e pesquisadores para
dar início a um projeto ambicioso: coletar energia solar em órbita da
Terra e enviá-la ao planeta. O plano, agendado para se tornar operacional
em 2030, se baseia no fato de que a energia oriunda do Sol é pelo menos
cinco vezes mais abundante no espaço. Os cálculos da Jaxa indicam que
seria possível obter energia solar a um sexto do preço atual dessa fonte
energética, caso a ideia funcione. A ideia é "retransmitir" a energia
obtida em órbita na forma de lasers, que seriam captados por antenas parabólicas
em alto-mar, por exemplo. (Folha de São Paulo - 09.11.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CANAZIO, Alexandre; MEDEIROS, Carolina; COUTO, Fábio. "Tarifas: Parcela A à espera de solução". CanalEnergia . Rio de Janeiro, 06 de novembro de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 RIBEIRO FILHO, Weber Ramos. "Renovação de Concessões de Geração: uma breve análise política e econômica do problema". IFE no. 2.612. Rio de Janeiro, 09 de novembro de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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