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IFE: nº 2.612 - 09 de novembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel lança audiência para mudar contratos com distribuidoras
2 Consumidor deve confiar na Aneel, diz Lobão
3 Cobrança indevida já soma R$ 540,9 mi
4 Belo Monte: Aneel publica minuta do edital
5 Licença para Belo Monte deve sair nos próximos dias
6 Paraguai aprova acordo Lula-Lugo
7 Mais R$ 23 mi para UHE Salto
8 Abdib pede agilidade na regulamentação do fundo de garantia para setor elétrico
9 Artigo de Weber Ramos Ribeiro Filho: "Renovação de Concessões de Geração: uma breve análise política e econômica do problema"
10 Reportagem especial: "Tarifas: Parcela A à espera de solução"
11 Seminário "O Setor Sucroenergético e a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo"
12 Curtas

Empresas
1 Prioridade do BNDES será capitalizar Petrobras e Eletrobrás
2 Light tem lucro menor, mas anuncia dividendo e recompra de ações
3 Dividendos e recompra de ações da Light
4 Cemig GT conclui captação de R$ 2,7 bi em notas promissórias
5 Tractebel aprova emissão de R$ 400 mi em debêntures
6 CEEE-D tem projeto enquadrado no Reidi
7 Endividado, grupo Rede busca saídas para sobreviver

Leilões
1 Leilão A-1 terá preço inicial de R$ 100 por MWh

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço do mercado livre de energia atinge valor mínimo novamente
2 Para EUA, hacker causou apagão no Brasil
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,93%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 94,89%

5 NE apresenta 63,01% de capacidade armazenada

6 Norte tem 46,76% da capacidade de armazenamento

7 Preço Spot - CCEE


Bioeletricidade e Eólica
1 Alesp discutirá papel das energias renováveis na matriz energética nacional

Gás e Termelétricas
1 Preço dificulta venda de sobra de gás
2 Térmica Rio Pardo inicia operação comercial de 35 MW
3 Angra 1 é desligada do Sistema Elétrico Nacional

Grandes Consumidores
1 Usiminas agrupa suas empresas em unidade

Economia Brasileira
1 Indústria avança em 12 das 14 regiões em setembro, diz IBGE
2 Lula espera crescimento econômico de 5% em 2010

3 Deficit se agrava na previdência pública
4 Aplicações na poupança alcançam recorde de R$ 300 bi
5 Sinais de recuperação são fortes, diz relatório da OCDE
6 Bancos privados reforçam capital para o próximo ano
7 Pobres já gastam 5% mais que ricos
8 FGV: IPC-S acelera para 0,10% na 1ª prévia de novembro
9 Após 2 meses de alta, IGP-DI tem deflação de 0,04% em outubro
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Petrobras: volume de gás em poço no Peru sairá em semanas
2 Peru: Descoberta de gás viabiliza obras de polo petroquímico
3 Venezuela: economia de energia via celular
4 Chile: 45% dos investimentos até 2013 serão no setor de energia
5 Equador aumentará importações de energia da Colômbia e do Peru

6 Colômbia promove feira internacional do setor elétrico

7 Câmara dos Deputados aprova acordo alemão

8 AES fecha acordo com CIC

9 Portugal: Renováveis atingem 8878 MW

10 Japão lança plano para coletar energia solar em órbita

Biblioteca Virtual do SEE
1 CANAZIO, Alexandre; MEDEIROS, Carolina; COUTO, Fábio. "Tarifas: Parcela A à espera de solução". CanalEnergia . Rio de Janeiro, 06 de novembro de 2009.
2 RIBEIRO FILHO, Weber Ramos. "Renovação de Concessões de Geração: uma breve análise política e econômica do problema". IFE no. 2.612. Rio de Janeiro, 09 de novembro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel lança audiência para mudar contratos com distribuidoras

Os contratos de concessão das 63 distribuidoras de energia do País podem passar por mudanças. Por isso, a Aneel abriu nesta sexta-feira (6) uma audiência pública para apresentar as propostas de alterações. O objetivo é aperfeiçoar a metodologia de cálculo tarifário para assegurar a neutralidade de parte da receita das empresas formada por custos não-gerenciáveis. A proposta colocada em discussão altera a portaria interministerial n° 25/2002 e propõe que a metodologia de cálculo da conta gráfica da Parcela A (CVA) passe a considerar as despesas efetivamente faturadas pelas empresas e as variações no mercado de energia elétrica. Essas propostas são baseadas na nota técnica nº 274, produzida em 2008 pela Superintendência Regulação Econômica (SRE) da agência. As sugestões de modificações podem ser enviadas à Aneel até o dia 27 de novembro. "Hoje temos espaço político para chamar as distribuidoras e modificar via alteração dos contratos", avaliou o diretor-geral da Aneel, Nelson Hübner. (O Estado de São Paulo - 07.11.2009 e Setorial News - 06.11.2009)

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2 Consumidor deve confiar na Aneel, diz Lobão

O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) disse ontem que os consumidores devem "esperar e confiar" no governo e na Aneel antes de entrarem na Justiça para exigir o ressarcimento dos valores pagos a mais na conta de luz, em razão de um erro na metodologia para o cálculo dos reajustes tarifários de energia elétrica. "Eu acho conveniente esperar e confiar que a Aneel e o governo estão buscando determinar se existe realmente o problema. E, se existe, que nós vamos procurar solução", disse. "Se isso não for feito, é claro que cada brasileiro está livre para ir aonde quiser", disse o ministro. Lobão disse que "tudo indica" que houve erro na metodologia, mas que o governo estuda a questão para "não cometer equívocos". O presidente da CPI das Tarifas de Energia Elétrica, Eduardo da Fonte, disse ontem que poderá pedir a reabertura da comissão caso a Aneel não entregue os valores com o detalhamento sobre como será feita a devolução dos recursos aos consumidores. (Folha de São Paulo - 07.11.2009)

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3 Cobrança indevida já soma R$ 540,9 mi

O erro na metodologia de reajuste tarifário das distribuidoras de energia elétrica já provocou uma cobrança indevida de R$ 540,95 milhões aos consumidores até julho de 2009. O número consta em ofício enviado, em julho, pelo diretor-geral da Aneel, Nélson Hubner, ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. O documento foi divulgado na sexta-feira pela agência com a abertura da audiência pública para alteração dos contratos de concessão das distribuidoras com vistas a corrigir uma distorção na metodologia de reajuste tarifário das concessionárias. Segundo a Aneel, a AES Eletropaulo foi a concessionária que apurou a maior cobrança indevida, no valor de R$ 174 milhões. (Jornal do Commercio - 09.11.2009)

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4 Belo Monte: Aneel publica minuta do edital

A minuta do edital para o leilão de energia da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), já foi submetida pela Aneel para processo de audiência pública. A proposta do edital apresenta as etapas de inscrição, habilitação, aporte de garantias e condições para a outorga. A novidade está na possibilidade de inscrição online pela página eletrônica da Aneel. O leilão será realizado em ambiente fechado e seus atos de negociação deverão ocorrer em plataforma operacional abrigada em Rede Privada de Computadores. A energia elétrica gerada pela usina será objeto de CCEAR (Contrato de Comercialização de Energia em Ambiente Regulado), na modalidade por quantidade de energia. (Setorial News - 06.11.2009)

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5 Licença para Belo Monte deve sair nos próximos dias

O presidente do Ibama, Roberto Messias, disse hoje que o órgão deverá concluir "nos próximos dias" a análise do licenciamento prévio do projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Questionado sobre a demora na liberação do documento, Messias disse que não está havendo nenhum problema com o licenciamento. O que ocorre, disse ele, é que há um grande volume de informações a serem analisadas, tanto do estudo de impacto ambiental fornecido pela Eletrobrás, quanto nas contribuições que foram encaminhadas ao Ibama durante o processo de audiência pública. Messias disse que a licença deverá ser liberada em tempo hábil para a realização do leilão na data prevista pelo governo. (O Estado de São Paulo - 06.11.2009)

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6 Paraguai aprova acordo Lula-Lugo

A Câmara dos Deputados do Paraguai aprovou, por unanimidade, o acordo selado com o Brasil sobre a usina hidrelétrica de Itaipu. Como já havia sido aprovado pelo Senado há duas semanas, o acordo firmado pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Lugo se transformou em lei no país. O governo brasileiro ainda não tem data para enviar o documento ao Congresso, mas o Paraguai está fazendo lobby para convencer deputados e senadores. (O Estado de São Paulo - 06.11.2009)

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7 Mais R$ 23 mi para UHE Salto

O BNDES vai financiar mais R$ 23,184 milhões para o projeto de construção da hidrelétrica Salto, da Rio Verde Energia. O recurso será utilizado para ampliação, de 108 MW para 116 MW, da capacidade de geração da usina, que já havia obtido anteriormente financiamento do banco de R$ 290 milhões, ou 71,2% do investimento total, de R$ 406,7 milhões. A ampliação da potência instalada havia sido aprovada pela Aneel no último mês. O projeto básico inicial foi enviado para a Aneel pela Rio Verde em 11 de maio de 2006, e a versão revisada, em 26 de março deste ano. Os valores de potência e energia assegurada da usina permanecerão válidos até a definição pelo MME dos novos valores. A companhia possui a partir de agora 60 dias para assinar o contrato. (BrasilEnergia - 06.11.2009)

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8 Abdib pede agilidade na regulamentação do fundo de garantia para setor elétrico

A Abdib acredita que o Fundo de Garantia para Empreendimentos de Energia Elétrica ainda precisa de regulamentação e da criação de um comitê de administração para geri-lo. De acordo com o presidente da Abdib, Paulo Godoy, o fundo precisa cumprir uma série de etapas para funcionar efetivamente, dentre elas, a obtenção da licença de funcionamento da CVM. "Trata-se de um instrumento inovador e importante, em consonância com as necessidades de expansão da matriz energética nacional. O FGEE será utilizado por empresas elétricas estatais, desde que integrem sociedades de propósito específico e que se destinem a investir em novos projetos de geração e transmissão", avaliou Godoy. Na avaliação do presidente da Abdib, o FGEE continua a ter "extrema importância", mesmo após o auge da crise econômica mundial. "Quanto mais rápido forem concluídas as etapas necessárias para tornar o fundo operacional, menores riscos haverá para a conclusão de projetos estruturantes do setor elétrico sob responsabilidade de consórcios que incluem companhias públicas e provadas", concluiu. (CanalEnergia - 06.11.2009)


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9 Artigo de Weber Ramos Ribeiro Filho: "Renovação de Concessões de Geração: uma breve análise política e econômica do problema"

Weber Ramos Ribeiro Filho, da Gerência de Gestão de Riscos Corporativos da Cemig, analisa o imbróglio das renovações das concessões de geração de energia elétrica. Segundo o autor, o artigo "procura aprofundar a análise acerca dessa temática, incorporando alguns aspectos econômicos e políticos ao debate". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 09.11.2009)

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10 Reportagem especial: "Tarifas: Parcela A à espera de solução"

Reportagem Especial do CanalEnergia expôs algumas opiniões quanto a Tarifa A. A questão acabou na Comissão Parlamentar de Inquérito das Tarifas de Energia da Câmara dos Deputados, criada para investigar a formação dos valores das tarifas no Brasil e a atuação da Aneel na autorização dos reajustes tarifários a título de reequilíbrio econômico-financeiro, entre outros pontos. A questão ganhou dimensão porque houve uma arrecadação maior pelas distribuidoras, mas o inverso também resultaria em problemas para essas empresas, de acordo com o presidente da Abrace, Ricardo Lima. Na visão do coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico, Nivalde de Castro, o problema neste caso pode ser avaliado como uma falta de ação mais rápida em 2007, quando o fato, que existia desde 2002, foi detectado pela Aneel. "Naquele momento, parece ter prevalecido uma indefinição, dado o poder de argumentação das concessionárias, indicando que o contrato que regia o cálculo da Parcela A estaria intrinsecamente ligado ao contrato de privatização. Colocado nestes termos, havia assim a ameaça das distribuidoras de levarem o caso para a Justiça, algo que a Aneel sempre tenta evitar", comentou Nivalde. Na mesma linha, o diretor geral da Aneel, Nelson Hubner, salienta que o espaço para o debate foi aberto com a instalação da CPI das Tarifas. Porém, Hubner sinalizou que o ajuste dos contratos não deve contemplar a retroatividade. Já o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, procurou ser cauteloso a respeito da devolução das tarifas, pois o passado terá que ser estudado e o ministério não sabe ainda se haverá solução para o problema. Mas a expectativa do mercado é de que haja devolução dos valores. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 09.11.2009)

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11 Seminário "O Setor Sucroenergético e a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo"

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) realiza no próximo, dia 18 de novembro de 2009, das 14h às 18h30, no Auditório Franco Montoro da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo o Seminário "O Setor Sucroenergético e a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo". Na oportunidade, pesquisadores de renome internacional apresentarão os principais resultados de uma coletânea de estudos cujos temas versam sobre externalidades positivas do etanol e políticas públicas e privadas para o setor. O Seminário faz parte do Projeto AGORA - Agroenergia e Meio Ambiente, iniciativa de comunicação institucional da cadeia produtiva sucroenergética que visa transmitir à classe política e à opinião pública os benefícios das energias renováveis. Mais informações pelo fone (11) 3093-4946 ou o email fabiane@unica.com.br. (UNICA - 06.11.2009)

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12 Curtas

A Aneel divulgará no próximo dia 25 de novembro os resultados da pesquisa que apurou o Iasc deste ano. A cerimônia de premiação das distribuidoras melhor avaliadas por seus consumidores nesse ano está prevista para acontecer às 10 horas, no auditório da agência, em Brasília. (CanalEnergia - 06.11.2009)

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Empresas

1 Prioridade do BNDES será capitalizar Petrobras e Eletrobrás

A possibilidade de injeção de capital na Petrobras e na Eletrobrás e os projetos de infraestrutura serão os principais parâmetros para definir o orçamento do BNDES para 2010. A avaliação é do diretor financeiro do banco, Maurício Borges. O presidente Lula já indicou a disposição em repassar R$ 100 bilhões do Tesouro para o banco cumprir sua programação de financiamento com o setor produtivo e ajudar a executar políticas de investimento do governo. "Esse valor é um ponto de partida que temos para trabalhar. Mas outras questões serão definidas juntamente com o Ministério da Fazenda. A participação ou não do BNDES na capitalização da Petrobras e da Eletrobrás é uma dessas questões.", disse Borges. Enquanto a capitalização da Petrobras foi definida no projeto do novo marco regulatório do petróleo, a da Eletrobrás é uma operação em estudo pelo governo. (Folha de São Paulo - 07.11.2009)

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2 Light tem lucro menor, mas anuncia dividendo e recompra de ações

A Light, distribuidora de energia no Rio de Janeiro, teve lucro líquido de 67 milhões de reais no terceiro trimestre, cerca de um terço do apurado em igual intervalo do ano passado, quando o lucro foi de 204 milhões de reais. A receita líquida da empresa nos três meses até setembro ficou em 1,22 bilhão de reais, abaixo de 1,30 bilhão de reais na comparação anual. A energia comercializada caiu para 419 gigawatts no terceiro trimestre, contra 433 gigawatts um ano atrás. O Ebitda foi de 277 milhões de reais de julho a setembro, com margem de 22,7 por cento. Em igual período de 2008, o Ebitda foi de 359 milhões de reais, com margem de 27,7 por cento. (O Estado de São Paulo - 06.11.2009)

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3 Dividendos e recompra de ações da Light

O Conselho de Administração da empresa aprovou em reunião nesta sexta-feira a distribuição adicional de 94,7 milhões de reais em dividendos referentes ao saldo no balanço do encerramento de 2008. As ações da empresa começam a ser negociadas "ex-dividendos" a partir do próximo dia 9 na bolsa. Além disso, o Conselho decidiu iniciar um programa de recompra de ações de emissão da própria companhia envolvendo até 6.571.846 papéis, o que representa 6,73 por cento das ações da Light em circulação no mercado. O programa se destina a atender o plano de opções de ações para os empregados da empresa, "de forma que não haja necessidade de emissão de novas ações e consequente diluição dos acionistas". A recompra será feita a partir de 10 de novembro, e o programa tem prazo de 365 dias, segundo a Light. (O Estado de São Paulo - 06.11.2009)

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4 Cemig GT conclui captação de R$ 2,7 bi em notas promissórias

A Cemig GT informou na última quinta-feira, 5 de novembro, que encerrou a distribuição da terceira emissão de notas promissórias, no valor de R$ 2,7 bilhões, cujos recursos foram direcionados para a aquisição da Terna Participações. Segundo a companhia, 105 fundos de investimento adquiriram 214 notas promissórias, resultando num valor de subscrição de R$ 2,140 bilhões. As demais notas foram adquiridas por oito entidades de previdência privada, duas seguradoras, uma pessoa física e oito instituições financeiras, totalizando 124 adquirentes. O coordenador líder da operação foi a BB Investimentos. A Taesa ainda fará a oferta pública de aquisição das ações em circulação da Terna, em data ainda a ser marcada. (CanalEnergia - 06.11.2009)

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5 Tractebel aprova emissão de R$ 400 mi em debêntures

O conselho de administração da Tractebel aprovou na última quinta-feira, 5 de novembro, a quarta emissão de debêntures, no valor de R$ 400 milhões, sendo quatrocentos títulos a um valor nominal de R$ 1 milhão. As debêntures serão simples, da forma nominativa, escritural, de espécie quirografária e não conversíveis em ações. Para efeitos legais, a empresa considera o último dia 5 como data da emissão. Os recursos, segundo a companhia, serão destinados à redução de custos e alongamento de dívidas, além de reforço do capital de giro para a condução dos negócios. A amortização das debêntures se dará a partir do 24° mês contados a partir da data da emissão - ou seja, a partir de 2011 e a cada ano, até completar 100% de amortização. A remuneração será de 110% do CDI. (CanalEnergia - 06.11.2009)

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6 CEEE-D tem projeto enquadrado no Reidi

O MME enquadrou projetos de melhorias e expansão de instalações de distribuição no Reidi. A decisão foi publicada no D.O.U. da última quinta-feira, 5 de novembro, e beneficia a CEEE-D (RS), que realizará as obras em municípios do RS. Os reforços serão feitos em sistema de distribuição de baixa, média e alta tensão. Entre as melhorias previstas estão aquisição de ramais e acessórios de ligação de unidades consumidoras e substituição de ramais convencionais por multiplexados; construção e manutenção de redes de distribuição subterrâneas para ampliação, interligação e manutenção do sistema; ampliação e implantação de subestações. O MME autorizou também o enquadramento de duas PCHs no Reidi. A Casa de Pedra Energia teve enquadrada a PCH Rio dos Índios. O MME também enquadrou a PCH São Valentim, de propriedade da empresa Cotesa Geradora de Energia. (CanalEnergia - 06.11.2009)

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7 Endividado, grupo Rede busca saídas para sobreviver

Em meio a dívidas que chegam a cerca de R$ 5 bilhões, a um passivo que se eleva a quase R$ 9 bilhões se considerada outras obrigações, a Rede vem se mantendo sob o controle da família Queiroz com a ajuda da conjunção de alguns fatores. As despesas financeiras da companhia reduziram com a valorização do real frente ao dólar, equilibrando um pouco as contas da companhia. Na semana passada, o conselho de administração divulgou a contratação de um empréstimo de R$ 450 milhões com o BNDES. Uma emissão de debêntures no valor de R$ 370 milhões está à caminho. A Eletrobrás vem negociando uma forma de entrar na Celpa, a distribuidora que está em maior dificuldade no grupo. E no terceiro trimestre deste ano, pela primeira vez e mais de um ano a companhia registrou lucro trimestral. Mesmo assim, ainda acumula um prejuízo de R$ 55 milhões no ano. (Valor Econômico - 09.11.2009)

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Leilões

1 Leilão A-1 terá preço inicial de R$ 100 por MWh

A Aneel e a CCEE divulgaram na última quinta-feira, 5 de novembro, que o preço inicial dos produtos que serão negociados no leilão de energia existente A-1, previsto para o dia 30 de novembro será de R$ 100 por MWh. Segundo as instituições, o preço é válido tanto para a energia que será ofertada na modalidade quantidade quanto para o modo disponibilidade. Além disso, foi disponibilizado ainda o Manual de Aporte de Garantias do certame. Segundo o documento, os compradores e vendedores terão que depositar garantias equivalente a R$ 5 mil para cada lote a ser negociado. Além de depósitos em reais, os participantes do leilão podem recorrer a instrumentos como seguro garantia, fiança bancária ou títulos federais. O custodiante das garantias será o Bradesco. As garantias devem ser depositadas no dia 24 de novembro. A liberação das garantias vinculadas aos lotes não arrematados se dará no dia 3 de dezembro, segundo o cronograma. (CanalEnergia - 06.11.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço do mercado livre de energia atinge valor mínimo novamente

O PLD, valor que é utilizado como base para as negociações no mercado livre de energia elétrica, manteve o patamar mínimo para a semana entre 7 e 13 de novembro, conforme divulgou nesta sexta-feira (6), a CCEE. O valor está em R$ 16,31/MWh, pela 15ª semana consecutiva. As chuvas ocorridas nesta semana nos submercados Sudeste/Centro-oeste e Sul continuaram sendo superiores às médias históricas, contribuindo para manter o PLD no valor mínimo, de acordo com a CCEE. (Setorial News - 07.11.2009)

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2 Para EUA, hacker causou apagão no Brasil

Agentes de segurança e informação do governo dos Estados Unidos têm vários indícios de que empresas de energia do Brasil já sofreram ataques de hackers. De acordo com agentes de segurança que fazem relatórios para dar subsídios aos discursos de Obama, os apagões brasileiros que teriam ocorrido por causa da ação de hackers foram os de janeiro de 2005 e de setembro de 2007, entre outros, sempre atingindo regiões no ES e RJ. A responsável por aquela região é a estatal federal Furnas, que negou ter conhecimento da ação de hackers em seu sistema. A Aneel e o ONS também afirmaram desconhecer o envolvimento de criminosos cibernéticos nos apagões. As quedas de energia são sempre atribuídas a fenômenos climáticos, falha de manutenção ou sobrecarga do sistema. Raphael Mandarino Junior, diretor do Departamento de Segurança da Informação e Comunicação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, diz ter checado o assunto com empresas de energia "sem encontrar rastros". (Folha de São Paulo - 08.11.2009)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,93%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,93%, apresentando queda de 0,07% em relação à medição do dia 04 de novembro. A usina de Furnas atinge 84,72% de volume de capacidade. (ONS - 09.11.2009)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 94,89%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,39% em relação à medição do dia 04 de novembro, com 94,89% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 89,92% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 09.11.2009)

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5 NE apresenta 63,01% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,11% em relação à medição do dia 04 de novembro, o Nordeste está com 63,01% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 60,14% de volume de capacidade. (ONS - 09.11.2009)

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6 Norte tem 46,76% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 46,76%, apresentando queda de 0,11% em relação à medição do dia 04 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 27,26% do volume de armazenamento. (ONS - 09.11.2009)

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7 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 07/11/2009 a 13/11/2009.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             16,31  pesada                      16,31  pesada                     16,31  pesada                    16,31
 média                               16,31  média                        16,31  média                       16,31  média                      16,31
 leve                                  16,31  leve                           16,31  leve                          16,31  leve                         16,31
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Bioeletricidade e Eólica

1 Alesp discutirá papel das energias renováveis na matriz energética nacional

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) reunirá um grupo de especialistas e autoridades governamentais em um seminário para debater a matriz energética brasileira e as contribuições dos biocombustíveis e das energias renováveis para a economia, a saúde e o meio ambiente. O encontro será realizado no dia 18 de novembro. Na ocasião, serão apresentados estudos realizados por reconhecidos pesquisadores brasileiros ligados à USP, UNICAMP, ESALQ e a UFRJ. O seminário faz parte do Projeto AGORA - Agroenergia e Meio Ambiente, iniciativa de comunicação institucional da cadeia produtiva sucroenergética que visa transmitir à classe política e à opinião pública os benefícios das energias renováveis. O Projeto conta com o apoio da UNICA, das empresas Monsanto, Itaú-Unibanco, Dedini, Basf e Sew Eurodrive e dos principais sindicatos de produtores e fornecedores de cana da Região Centro-Sul.(UDOP - 06.11.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Preço dificulta venda de sobra de gás

Dados da Gas Energy apontam que o gás nacional é entregue na porta do consumidor por algo em torno de US$ 12,5, valor basicamente equivalente ao do óleo diesel, ambos sem impostos. A diferença, diz a consultora, é que a forma de cálculo do preço do gás embute uma parcela de transporte e uma suposta parcela fixa paga à Petrobras sem especificação do que se refere, que encarece o valor bruto do produto na boca do poço. Ela destaca ainda que o próprio preço na boca do poço acaba sendo muito alto e exemplifica: na Bolívia, o gás sai por US$ 3,50 para o produtor, enquanto no Brasil este custo supera os US$ 5. A consultora lembra que a Petrobras vem tentando, "sem sucesso", realizar leilões para vender a preços menores o gás que está sobrando. No último, destaca Sylvie, a Petrobras aumentou o prazo de entrega de dois meses para seis meses para tentar atrair petroquímicas, mas dos 22 milhões de metros cúbicos ofertados, apenas 3,3 milhões foram comercializados. (Jornal do Commercio - 09.11.2009)

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2 Térmica Rio Pardo inicia operação comercial de 35 MW

A Aneel autorizou a operação comercial de unidades geradoras de uma termelétrica e uma pequena central hidrelétrica. Localizada no município de Cerqueira César, em São Paulo. A UTE Rio Pardo vai começar a operar a turbina 1, de 35 MW de potência. O empreendimento pertence à Usina Rio Pardo. No Rio Grande do Sul, a PCH Engº Jorge Dreher também obteve autorização para o início de operação comercial através da unidade geradora 2, de 5,7 MW de potência. A usina está localizada nos municípios de Júlio de Castilhos e Salto do Jacuí e pertence à BME - Rincão do Ivaí Energia. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União da última terça-feira, 3 de novembro. (CanalEnergia - 06.11.2009)

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3 Angra 1 é desligada do Sistema Elétrico Nacional

A usina nuclear Angra 1, localizada no Complexo Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), litoral sul do Rio de Janeiro, foi desligada do Sistema Elétrico Nacional desde às 5h30min deste sábado (7), informou a Eletronuclear. O procedimento segue a programação do ONS para manutenção de um dos componentes do gerador elétrico principal - excitatriz - que, segundo a Eletronuclear, "está apresentando vibração acima do normal". De acordo com a nota divulgada, o serviço será realizado na parte convencional da usina, não relacionada aos sistemas nucleares. A previsão é que a unidade seja sincronizada à rede elétrica ainda neste sábado e atinja 520 MWe neste domingo (8), conforme planejamento do ONS. (Setorial News - 07.11.2009)

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Grandes Consumidores

1 Usiminas agrupa suas empresas em unidade

A Usiminas informou que foi assinado na última sexta-feira o documento que estabelece os termos e condições da consolidação das empresas de distribuição e centros de serviço controladas pela siderúrgica: Rio Negro Usiminas, Zamprogna, Fasal, Usial e Usicort, formando a unidade de negócios Soluções Usiminas. Além da Usiminas, que terá participação de 68,9% na Companhia, os demais acionistas serão Metal One Corporation, com participação de 20% e família Sleumer, com participação de 11,1%. (DCI - 09.11.2009)

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Economia Brasileira

1 Indústria avança em 12 das 14 regiões em setembro, diz IBGE

A produção industrial subiu em 12 das 14 regiões pesquisadas em setembro, na comparação com o mês anterior, segundo o IBGE. Na média nacional, a indústria apresentou alta de 0,8% na mesma base de comparação. Estado que concentra cerca de 40% da indústria nacional, São Paulo, com avanço de 0,6%, exerceu a principal influência no resultado do país. Foi o menor desempenho do setor paulista desde junho, quando havia sido verificada retração de 1%. Nas outras áreas pesquisadas, as principais altas foram observadas no Espírito Santo (3,3%), em Goiás (2,4%) e no Ceará (2,1%). A única queda ocorreu no Paraná, onde houve retração de 2,9%, por conta da indústria automotiva, que registrou algumas paralisações. Na comparação com setembro do ano passado, a atividade industrial caiu em 13 das 14 regiões analisadas. Na média nacional, a indústria teve retração de 7,8% na mesma relação. No fechamento do terceiro trimestre, a produção industrial também apresentou queda em 13 das 14 áreas avaliadas em relação a igual período no ano passado. (Folha de São Paulo - 07.11.2009)

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2 Lula espera crescimento econômico de 5% em 2010

O presidente Lula está confiante que a economia brasileira crescerá 5% em 2010 e espera que as reservas internacionais cheguem a 300 bilhões de dólares em breve, segundo entrevista publicada nesta segunda-feira pelo Financial Times. O jornal, sem publicar a declaração exata do presidente sobre sua expectativa para o crescimento da economia brasileiro em 2010, disse que Lula estava confiante que a economia crescerá 5% no ano que vem. "Há não muito tempo eu costumava sonhar em acumular 100 bilhões de dólares em reservas", disse o presidente, de acordo com o jornal. "Em breve teremos 300 bilhões de dólares". O Brasil se recuperou de uma breve recessão em 2009. O país vinha registrando crescimento na casa dos 5% nos últimos anos. "Fomos um dos últimos países a entrar na crise global e fomos um dos primeiros a sair", disse ele ao FT. (Reuters - 09.11.2009)

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3 Deficit se agrava na previdência pública

Objeto da principal e mais polêmica reforma do governo Lula, o regime de previdência dos servidores públicos encerrará com deficit em alta, conforme aponta o projeto do Orçamento de 2010 em análise no Congresso e ao contrário do que prometiam as estimativas de seis anos atrás. Tampouco parece mais próximo o objetivo de encurtar a distância entre as cifras das aposentadorias pagas aos servidores e as que o INSS oferece aos trabalhadores da iniciativa privada. "Busca-se tornar a Previdência Social mais equânime, socialmente mais justa e viável financeira e atuarialmente para o longo prazo", dizia a exposição de motivos da proposta levada pessoalmente ao Congresso pelo presidente Lula. Como medida de impacto mais imediato para o caixa do Tesouro Nacional, foi instituída a cobrança de contribuição previdenciária dos servidores inativos de maior renda, além de fixados idade e tempo de contribuição mínimos para a obtenção dos benefícios. Com isso, calculava-se que o deficit do regime teria redução, ano a ano, até 2011. (Folha de São Paulo - 09.11.2009)

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4 Aplicações na poupança alcançam recorde de R$ 300 bi

As aplicações na caderneta de poupança cresceram pelo sexto mês seguido, o que levou o investimento mais popular do país ao patamar recorde de R$ 300 bilhões em outubro, segundo dados do BC. O avanço ocorreu em um momento de queda nos juros, o que reduziu a desvantagem dessa aplicação ante os grandes fundos de investimento. Apesar do rendimento menor, a poupança é isenta de IR e não cobra taxa de administração, ao contrário dos fundos. Os números mostram que, apesar da alta, não houve fuga de recursos para a poupança. A captação ficou positiva em R$ 1 bilhão - o terceiro melhor mês de outubro desde 1995, início da série. (Folha de São Paulo - 07.11.2009)

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5 Sinais de recuperação são fortes, diz relatório da OCDE

Todas as grandes economias já apresentam fortes sinais de recuperação após os impactos da crise global, de acordo com dados da OCDE. A medida de atividade econômica futura aponta para "expansão" nas economias desenvolvidas e seis economias emergentes em setembro pela primeira vez desde o início de 2007. Os dados são baseados em informações de cada país combinadas com a metodologia da OCDE. A conclusão da entidade, porém, contrasta com outros indicadores, que mostram dificuldades maiores em alguns países. O Reino Unido, por exemplo, está mais atrasado que o resto do mundo para sair da recessão. (Folha de São Paulo - 07.11.2009)

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6 Bancos privados reforçam capital para o próximo ano

Os bancos privados preparam o terreno para em 2010 recuperarem parte do mercado de crédito perdido nos últimos meses para as instituições públicas. A primeira etapa já foi cumprida, que é o fortalecimento da base de capital. Agora, esses bancos serão mais agressivos na concessão de financiamentos. Dados do BC indicam que os bancos públicos respondiam por 40,48% do total do crédito no país em setembro. Um ano antes esse segmento detinha 34,11% dos empréstimos. Já o setor privado viu sua participação cair de 65,89% para 59,5 2%. Essa mudança no mercado foi fruto da postura anticíclica adotada, principalmente, por BB e CEF, durante a crise financeira internacional, que enxugou a liquidez dos mercados. Para ocuparem o espaço perdido, esses bancos estão com capital reforçado, o que permite maior concessão de crédito. (Gazeta Digital - 08.11.2009)

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7 Pobres já gastam 5% mais que ricos

Os pobres do Norte e Nordeste estão consumindo mais que os ricos do Sudeste. Nos últimos 12 meses até setembro deste ano, as classes D e E das regiões Norte e Nordeste do país gastaram R$ 8,8 bilhões com uma cesta de alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza. Essa cifra é 5% maior que a desembolsada pelas camadas A e B (R$ 8,4 bilhões) que vivem no Sudeste do país no mesmo período com esses itens, revela estudo exclusivo da LatinPanel. Em igual período do ano passado, a situação era exatamente inversa: o gasto das camadas que compõem a base da pirâmide social no Norte e Nordeste com bens não duráveis havia sido 5% inferior ao das classes A e B do Sudeste. Embora em maior número, as famílias das classes D e E do Norte e do Nordeste têm renda agregada bem menor que a das famílias das classes A e B do Sudeste. (O Estado de São Paulo - 09.11.2009)


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8 FGV: IPC-S acelera para 0,10% na 1ª prévia de novembro

A inflação mensurada pelo IPC-S foi de 0,10% até a quadrissemana encerrada em 7 de novembro, resultado superior ao apurado no IPC-S imediatamente anterior, referente à quadrissemana encerrada em 31 de outubro (0,01%). A informação foi divulgada hoje pela FGV. Das sete classes usadas para cálculo do indicador, quatro apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços no mesmo período. Segundo a FGV, houve quedas menos intensas de preços e taxas de inflação mais fortes em Alimentação (de -0,95% para -0,62%), Vestuário (de 0,29% para 0,65%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,11% para 0,21%) e Transportes (de 0,75% para 0,80%). Outras duas classes de despesa apresentaram desaceleração ou queda mais intensa de preços. É o caso de Habitação (de 0,51% para 0,41%) e Despesas Diversas (de -0,19% para -0,38%). Já o grupo Saúde e Cuidados Pessoais manteve a mesma taxa de variação de preços entre a última quadrissemana de outubro e a primeira quadrissemana de novembro (de 0,23%). (O Estado de São Paulo - 09.11.2009)

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9 Após 2 meses de alta, IGP-DI tem deflação de 0,04% em outubro

O IGP-DI voltou a mostrar deflação após dois meses com taxas positivas, devido sobretudo a menores preços no atacado. O índice caiu 0,04% em outubro, em comparação com a alta de 0,25% apurada em setembro, segundo informou nesta segunda-feira, 9, a FGV. O IPA-DI teve queda de 0,08% em outubro, em comparação com o aumento de 0,29% em setembro. Por sua vez, o IPC-DI registrou taxa positiva de 0,01% no mês passado, após registrar elevação de 0,18% em setembro. Já o INCC-DI subiu 0,06% em outubro, em comparação com a alta de 0,15% em setembro. A taxa acumulada do IGP-DI ainda é usada como indexadora das dívidas dos Estados com a União. Até outubro, o índice acumula quedas de 1,39% no ano e de 1,76% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-DI anunciado nesta segunda foi do dia 1º a 31 do mês passado. (O Estado de São Paulo - 09.11.2009)

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10 Dólar ontem e hoje

Em poucos minutos após o início dos negócios, o dólar comercial estava a R$ 1,7050 na compra e a R$ 1,7070 na venda, com declínio de 0,69%. No mercado futuro, os contratos de dezembro transacionados na BM & F tinham queda de 0,95%, a R$ 1,713. Na sexta-feira passada, o dólar comercial fechou a R$ 1,7170 na compra e a R$ 1,7190 na venda, com recuo de 0,17%. (Valor Online - 09.11.2009)

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Internacional

1 Petrobras: volume de gás em poço no Peru sairá em semanas

A Petrobras informou que somente nas próximas semanas será possível confirmar a possível comercialidade e o volume de gás natural descoberto em um poço perfurado na província de Cusco, no Peru. Segundo nota da Petrobras na sexta-feira, 6, "a companhia confirma que finalizou a perfuração do primeiro poço (Urubamba 1X) do Bloco 58, localizado na província de Cusco e operado pela Petrobras, que detém 100% da concessão. A profundidade final alcançada foi de quatro mil metros". Na quinta-feira, o presidente do Peru, Alan Garcia, anunciou que a Petrobras descobriu reservas de gás que podem superar 5 trilhões de TCF. (Jornal do Brasil - 06.11.2009)

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2 Peru: Descoberta de gás viabiliza obras de polo petroquímico

A descoberta de gás natural no Bloco 58, operado pela Petrobras, localizado na província de Cusco, na região amazônica do Peru, já vinha sendo esperada há quase dois anos e é considerada fundamental para tirar do papel o projeto de construção de um polo petroquímico naquela região. No ano passado, Braskem, Petrobras e PetroPeru assinaram um acordo prevendo a instalação de um polo petroquímico, com capacidade de produção de 700 mil a 1,2 milhão de toneladas de polietilenos a partir de gás natural.A Petrobras tinha planejado investir no Peru, este ano, em torno de US$ 100 milhões, principalmente na perfuração do bloco 58, e ainda no bloco 10, em que também possui 100% de participação. Segundo fontes, a estatal não descarta disputar a nova licitação de 17 blocos que o governo peruano deve fazer entre o final deste ano e o início de 2010. (DCI - 09.11.2009)

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3 Venezuela: economia de energia via celular

Milhares de venezuelanos receberam mensagens de texto em seus celulares ao longo do fim de semana em que eram incentivados a economizar energia e "aproveitar a luz natural". A medida faz parte do programa do governo do presidente Hugo Chávez para que se racionaliza energia na Venezuela, para que se alivia o sistema do país, que não consegue mais atender a demanda elétrica. (Portafolio - Colômbia - 08.11.2009)

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4 Chile: 45% dos investimentos até 2013 serão no setor de energia

A entidade Corporação de Bens de Capital, que trimestralmente lança projeções de projetos de empresas para o território chileno, lançou o plano de investimentos para o período entre 2009-2013. Dos US$ 64.205 milhões que se espera que sejam investidos, US$ 28.772 milhões se destinará ao setor de energia. Quase US$ 5 milhões se concentram na região do Atacama, com projetos como a Central Termelétrica Castilla e a terceira unidade da Central Termelétrica Punta Alcalde, da Endesa. No entanto, o sócio da Electroconsultores, Francisco Aguirre, não acredita que todas as iniciativas de investimento em energia se concretizarão. Isso porque se gerará uma sobre-oferta de energia, visto que a demanda chilena e, portanto, os projetos com menor vantagem competitiva ficarão para trás. (Economía y Negocios - Chile - 09.11.2009)

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5 Equador aumentará importações de energia da Colômbia e do Peru

O Equador pretende mais do que dobrar sua impostacção de energia da Colômbia, segundo anunciou o ministro de Setores Energéticos, Galo Borja. O consumo atual de 1200 KW/dia passaria a 3000KW/dia. No sábado, o presidente Rafael Corres indicou ainda que o Peru também passaria a exportar mais para o Equador. "Estamos aumentando a impostação do Peru e da Colômbia e vamos utilizar um plano de emergência para que possamos trazer uma central térmica desmontada de países amigos", disse o mandatário, que está confiante que no máximo em dez dias a situação estará sob controle. (Portafolio - Colômbia - 09.11.2009)

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6 Colômbia promove feira internacional do setor elétrico

A cidade de Medelim, na Colômbia, sediará de 25 a 27 de novembro a III Feira Internacional do Setor Elétrico. De acordo com a organização do evento, esta edição receberá expositores de sete países e tem como objetivo promover o setor como uma das bases estratégicas para o desenvolvimento do país. A feira será uma oportunidade de negócios entre empresas do Brasil, Argentina, Colômbia, México, Costa Rica, além de Suíça e Itália. A expectativa é de 200 compradores nacionais e 50 internacionais provenientes de diferentes países. A FISE 2009 é organizada pela prefeitura e pela Câmara de Comércio de Medelim e o Centro de Investigação e Desenvolvimento do Setor Elétrico. (CanalEnergia - 06.11.2009)

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7 Câmara dos Deputados aprova acordo alemão

Foi aprovado na Câmara dos Deputados na quinta-feira, 5, o acordo de cooperação entre o Brasil e a Alemanha, com foco em energias renováveis e eficiência energética, assinado em maio de 2008. O acordo consta do PDC 1.741/09, da CREDN. O acordo prevê a criação de grupos de trabalho para trocar experiências nas áreas de financiamento fiscal, regulamentos técnicos, disseminação das melhores práticas, desenvolvimento industrial e demais aspectos sociais e ambientais relacionados. O PDC, que havia sido aprovado nas Comissões Comissão de Minas e Energia (CME) e pela constitucionalidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara, segue para apreciação no Senado Federal. (BrasilEnergia - 06.11.2009)

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8 AES fecha acordo com CIC

A AES, energética americana dona da Eletropaulo, fechou acordo com o fundo soberano chinês, que vai comprar 15% de suas ações por US$ 1,58 bilhão. O fundo, conhecido como CIC, também assinou carta de intenções para pagar mais US$ 571 milhões por 35% de participação nos negócios de energia eólica da AES. (Valor Econômico - 09.11.2009)

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9 Portugal: Renováveis atingem 8878 MW

No final de agosto de 2009, Portugal tinha 8878 MW de capacidade instalada para produção de energia eléctrica a partir de fontes de energia renováveis, revelou a Direção-Geral de Energia e Geologia, acrescentando que este número traduz um crescimento de 11% face a igual período do ano passado. Portugal continua a ser o terceiro país da União Europeia com maior incorporação de renováveis no consumo bruto de energia eléctrica (43%), com a componente hídrica representando cerca de 59% da potência instalada. O total de potência renovável licenciada está concentrado no norte do País, essencialmente devido à localização das grandes hídricas e de um número significativo de parques eólicos. De acordo com a DGEG, 38% da potência instalada situa-se em parques com potência igual ou inferior a 25 MW, prevendo-se que até ao final de 2009 estejam instalados 3800 MW de potência eólica no sistema elétrico nacional. (UDOP - 06.11.2009)

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10 Japão lança plano para coletar energia solar em órbita

A Jaxa, agência espacial japonesa, selecionou um grupo de empresas e pesquisadores para dar início a um projeto ambicioso: coletar energia solar em órbita da Terra e enviá-la ao planeta. O plano, agendado para se tornar operacional em 2030, se baseia no fato de que a energia oriunda do Sol é pelo menos cinco vezes mais abundante no espaço. Os cálculos da Jaxa indicam que seria possível obter energia solar a um sexto do preço atual dessa fonte energética, caso a ideia funcione. A ideia é "retransmitir" a energia obtida em órbita na forma de lasers, que seriam captados por antenas parabólicas em alto-mar, por exemplo. (Folha de São Paulo - 09.11.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CANAZIO, Alexandre; MEDEIROS, Carolina; COUTO, Fábio. "Tarifas: Parcela A à espera de solução". CanalEnergia . Rio de Janeiro, 06 de novembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 RIBEIRO FILHO, Weber Ramos. "Renovação de Concessões de Geração: uma breve análise política e econômica do problema". IFE no. 2.612. Rio de Janeiro, 09 de novembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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