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IFE: nº 2.610 - 05 de novembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Índios fazem manifestação contra construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte
2 Consulta pública do edital de leilão da usina de Belo Monte
3 Autoprodutor terá energia de Belo Monte
4 MP 466 é retirada da pauta do plenário da Câmara
5 Tarifas: reunião entre Aneel e MME é adiada para quinta-feira, 5
6 Vertedouro para Santo Antônio
7 CCC: Distribuidoras pagarão R$ 646,354 mi referentes a outubro
8 Aneel pressiona distribuidoras para resolver cálculo das tarifas
9 Entrevista com Howard Bruschi: "Nuclear modelo exportação"
10 Synergia Editora lança livro que analisa aspectos regulatórios e financeiros dos leilões de energia

Empresas
1 Eletrobrás participará diretamente de consórcios em licitações e concessões
2 GESEL: Eletrobrás e empréstimos a Furnas
3 Furnas e Chesf abrem chamada pública para leilão de transmissão
4 Areva T&D renova fornecimento de transformadores para Northeast Utilities
5 Lucro da Ampla cai 34%
6 Terna troca país por maior retorno na Europa
7 Rede Energia submete pedido de emissão de debêntures à CVM
8 Aneel aprova reajuste tarifário da Light

9 Rede Energia investe na solução Autodesk Topobase

10 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Riscos do leilão A-5
2 Outras cinco hidrelétricas têm chances de irem a leilão este ano

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 SE/CO registra 69% de energia armazenada em outubro
2 Demanda da indústria eleva consumo de energia
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,11%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 95,55%

5 NE apresenta 63,31% de capacidade armazenada

6 Norte tem 47,05% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 Isa Serra do Japi solicita LP para subestação e seccionamento de linha

Bioeletricidade e Eólica
1 Leilão de energia eólica: EPE procura modelo ideal
2 Leilão de energia eólica: primeira alternativa analisada pela EPE
3 Leilão de energia eólica: segunda alternativa analisada pela EPE

4 Leilão de energia eólica: terceira alternativa analisada pela EPE

5 Leilão de energia eólica: incertezas

6 Lote padrão eólico de 0,5 MW

7 Gargaú Energética é autorizada a alterar características técnicas de parque eólico

Gás e Termelétricas
1 95% do gás do pré-sal aproveitado
2 RJ quer taxar queima de gás
3 Areva irá expandir unidade em Santa Catarina
4 Eletronuclear no exterior
5 PL quer participação de grupos estrangeiros no processo de enriquecimento de urânio

Grandes Consumidores
1 CSN gasta mais com energia
2 CSN vê demanda forte no 4o tri e 2010 com otimismo
3 Brasil consome só 50% do aço que pode produzir
4 Empresas reativam altos-fornos desligados
5 Usiminas investe em Cubatão para atender estaleiros e petroleiras
6 Mineradora retoma projeto com novo sócio

Economia Brasileira
1 IBGE eleva para 6,1% PIB de 2007
2 Fluxo de dólares cresce após IOF

3 "Spread" pode parar de cair, diz Febraban
4 Receita do setor de bens de capital aumenta 4,6%
5 Meirelles não teme pressão inflacionária em 2010
6 Alencar diz que política monetária inibe consumo
7 Inflação semanal cai em três de sete capitais, aponta FGV
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Comissão interamericana vai analisar impactos sociais de usinas
2 AIE anuncia excesso de gás
3 Argentina comprará mais gás da Bolívia
4 Peru: redução na tarifa elétrica residencial
5 Bolivia tem capacidade de produzir 40 MCD de gás

6 Endesa obtém lucro de € 3,048 bi no acumulado até setembro

7 Endesa lucra 29,2% a mais América Latina

Biblioteca Virtual do SEE
1 BRUSCHI, Howard. "Nuclear modelo exportação". Revista Brasil Energia. Rio de Janeiro, 04 de novembro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Índios fazem manifestação contra construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte

Os índios de quatro etnias protestaram hoje, em Brasília, contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, maior empreendimento energético previsto no PAC, do governo federal. Representando mais 11 etnias que vivem na Bacia do Rio Xingu, os índios xavante, kamayurá, kayabí e kayapó vieram de diferentes regiões para entregar às autoridades do governo uma cópia da carta ao presidente Lula, documento aprovado no fim de outubro por quase 300 lideranças indígenas que se reuniram na Aldeia Piaraçu, na Terra Indígena Capoto/Jarina, em Mato Grosso. Além de tentar entregar uma cópia do documento ao presidente Lula, os índios irão protocolar uma cópia da carta nos ministérios de Minas e Energia e de Meio Ambiente, no MPF, na Funai e no Ibama. Os índios reclamam da forma como o processo de licenciamento da obra foi conduzido. Eles dizem não ter sido ouvidos e se queixam de não receber as informações adequadas sobre os efeitos da construção da usina nas comunidades que vivem próximas das áreas que (Agência Brasil - 04.11.2009)

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2 Consulta pública do edital de leilão da usina de Belo Monte

Começa hoje a consulta pública do edital de leilão da usina de Belo Monte, que pode registrar o retorno da participação de grandes indústrias nos consórcios para a construção, que está orçada em R$ 16 bilhões. A consulta pública promovida pela Aneel ficará aberta a comentários até o dia 11. O leilão está previsto para ocorrer no dia 21 de dezembro, envolvendo o fornecimento de energia a partir de 2014, por 30 anos. Segundo o MME, os autoprodutores de energia poderão garantir entre 10% e 30% da potência instalada de 11.233 MW. Para Mário Luiz Menel da Cunha, presidente da Abiape, isso não garante a participação dos autoprodutores nos consórcios concorrentes. "Como as empresas serão minoritárias nas sociedades, podem ser impostos a elas ágios pelo preço da energia ou exigências de parcela de investimento acima do que elas receberão da geração. Elas podem ter de investir 15% do total, sendo que receberão apenas 10% da energia produzida", diz. (Valor Econômico - 05.11.2009)

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3 Autoprodutor terá energia de Belo Monte

Disposta a participar do consórcio que disputará a construção do megaprojeto hidrelétrico de Belo Monte, no Pará, a Alcoa tem enfrentado resistências de empreiteiras em aceitá-la como sócia na futura usina de R$ 16 bilhões. "As empreiteiras não gostam muito porque querem preços maiores", diz o presidente da Alcoa América Latina e Caribe, Franklin Feder, que insiste na necessidade de participação do autoprodutor para garantir energia a grandes indústrias consumidoras. O edital da usina entra hoje em consulta pública. Segundo o MMA, os autoprodutores poderão garantir entre 10% e 30% da potência instalada de 11.233 MW. Os consórcios que tiverem autoprodutores ganharão benefícios para vender parte maior da energia no mercado livre. (Valor Econômico - 05.11.2009)

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4 MP 466 é retirada da pauta do plenário da Câmara

A Medida Provisória 466 foi retirada da pauta da sessão ordinária do plenário da Câmara dos Deputados desta quarta-feira, 4 de novembro. O presidente da casa, deputado Michel Temer (PMDB-SP), deu prazo de uma sessão para que o deputado João Carlos Barcelar (PR-BA) apresente parecer sobre a matéria. A Câmara vai apreciar cinco emendas apresentadas pelo Senado ao aprovar a MP 466 na semana passada. A MP tem validade até o dia 30 de novembro e está trancando a pauta da Câmara. O governo está adiando a votação da MP para retardar a discussão do Projeto de Lei 01/2007, que concede a todos os aposentados e pensionistas o mesmo índice de reajuste dado ao salário mínimo. Essa matéria só pode ser votada se a pauta for liberada com a apreciação da medida provisória. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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5 Tarifas: reunião entre Aneel e MME é adiada para quinta-feira, 5

A reunião entre representantes do MME e da Aneel para debater o erro na metodologia de cálculo da Conta de Compensação de Valores da Parcela A foi adiada e acontecerá nesta quinta-feira, 5 de novembro. Anteriormente, a reunião estava prevista para acontecer nesta quarta-feira, 4. O encontro também contará com representantes do Ministério da Fazenda e da CPI das Tarifas de Energia. Em entrevista, o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), presidente da CPI, afirmou que na reunião começará a se discutir uma forma de devolver aos consumidores os valores cobrados a mais nas contas de luz. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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6 Vertedouro para Santo Antônio

A Santo Antônio Energia iniciou a obra de concretagem da estrutura do vertedouro principal da hidrelétrica de Santo Antônio (3.150 MW), no rio Madeira. O vertedouro principal, localizado na margem esquerda do rio, será composto por 15 vãos com comportas localizados em sua estrutura, que, no total, vão permitir a passagem de um volume de até 84 mil m³ de água, vazão calculada estatisticamente para TR-1000 anos. A capacidade é quase o dobro da maior vazão de água registrada neste trecho do rio Madeira onde será instalada a hidrelétrica, que foi de 47 mil m³. "Essa é uma frente de trabalho essencial para o planejamento e continuidade da construção, pois a estrutura, quando estiver concluída, em meados de 2011, vai possibilitar o desvio do rio em sua segunda fase", explica o gerente de Engenharia da Santo Antônio Energia, Welson Correa Pinto. (BrasilEnergia - 04.11.2009)

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7 CCC: Distribuidoras pagarão R$ 646,354 mi referentes a outubro

A Aneel estabeleceu as quotas de rateio da CCC para outubro. De acordo com o despacho 4.043 publicado no DOU da última sexta-feira, 30 de outubro, as 65 distribuidoras pagarão um total de R$ 646,354 milhões. Os valores serão recolhidos até o próximo dia 10 de novembro. A maior quantia será paga pelas concessionárias do Sudeste, que desembolsarão R$ 363,261 milhões. No Sul, as distribuidoras pagarão R$ 122,089 milhões, enquanto que, no Nordeste, o total a ser pago é de R$ 90,644 milhões. No Centro-Oeste e no Norte, serão pagos, respectivamente, R$ 42,744 milhões e R$ 27,614 milhões. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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8 Aneel pressiona distribuidoras para resolver cálculo das tarifas

Hoje, a diretoria colegiada da Aneel se reúne em sessão extraordinária para discutir uma proposta em que se prevê a alteração bilateral dos contratos. Ou seja, as distribuidoras que estão mesmo dispostas a alterar a forma de cálculo das tarifas só precisam concordar em adicionar um aditivo a seus contratos de concessão. Essa proposta nada mais é do que uma reformulação do que já havia sido posto na mesa em 2007 para as próprias distribuidoras. Sem sucesso na primeira rodada de negociações, o então diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, passou a defender a mudança da portaria do MME que tratava da neutralidade da chamada parcela A. É nesta parcela que entra o custo com compra de energia, encargos do sistema, entre outros. Neutralizá-la significa repassar todo custo ou ganho para o consumidor, sem afetar a distribuidora. (Valor Econômico - 05.11.2009)


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9 Entrevista com Howard Bruschi: "Nuclear modelo exportação"

O Brasil poderá se tornar exportador de reatores nucleares dentro de 20 anos. Essa é a proposta do consultor executivo da Westinghouse, Howard Bruschi, para vencer os contratos das quatro usinas nucleares com previsão de instalação no país até 2030. De passagem pelo Brasil para conhecer a cadeia de fornecedores, Bruschi contou à Brasil Energia a estratégia da empresa. "Fazemos a usina a partir de módulos. E o Brasil já tem experiência nessa área na construção de plataformas." Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (Revista Brasil Energia - 04.11.2009)

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10 Synergia Editora lança livro que analisa aspectos regulatórios e financeiros dos leilões de energia

A Synergia Editora lança, na próxima sexta-feira, dia 6 de novembro, em São Paulo, o livro Aspectos Regulatórios e Financeiros nos Leilões de Energia Elétrica, escrito por Erik Eduardo Rego. No livro, o autor analisa a história dos projetos hidrelétricos batizados pelo mercado de botox, da sua origem em 1998 ao desfecho em 2007. Essas usinas faziam parte de um conjunto de projetos antigos cuja energia foi vendida como nova nos leilões promovidos pelo governo, a partir da lei 10.848/2004. O autor traz, à tona, as duas reformas setoriais, pelas quais passaram este tipo de empreendimento energético, cujo estudo ratifica a relevância da energia para o desenvolvimento social do país. O livro, além de cobrir bem a etapa das usinas botox no mercado de energia elétrica, consegue ir muito além, tratando de aspectos políticos, econômicos, regulatórios e organizacionais que ajudam a entender e conhecer melhor a história do setor elétrico brasileiro, desde o Código de Águas. O texto descreve as alterações regulatórias, principalmente no que diz respeito ao critério de licitação de concessões de aproveitamentos hidrelétricos, mostrando o processo de formação da categoria de usinas botox. Para mais informações sobre o livro, acesso o site da Synergia Editora: www.synergiaeditora.com.br (GESEL-IE-UFRJ - 05.11.2009)

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Empresas

1 Eletrobrás participará diretamente de consórcios em licitações e concessões

A holding Eletrobrás vai mesmo participar diretamente de consórcios em licitações e concessões do setor elétrico. A estratégia, aprovada pelo Conselho de Administração da companhia, será adotada já para a usina de Belo Monte (PA), de 11.233 MW. Mesmo que as controladas disputem o empreendimento em consórcios separados, a subsidiária vencedora cederá o lugar para a controladora após o leilão. E nem as SPEs já existentes estão isentas da inserção da Eletrobrás. A companhia começou este mês uma avaliação econômico-financeira de cada sociedade para decidir se a participação permanecerá com a controlada ou será repassada à holding. A ordem para essa mudança veio do próprio acionista majoritário da Eletrobrás, o governo. Seu objetivo é elevar o valor de mercado da estatal, atualmente em R$ 30 bilhões, a um patamar superior ao valor do patrimônio líquido, como dita a lógica do mercado financeiro. Não será, porém, uma tarefa simples, já que o PL da empresa é da ordem de R$ 85 bilhões, mais que o dobro do valor da Eletrobrás em bolsa. "O sistema Eletrobrás estava agindo de forma desordenada para viabilizar empreendimentos. Vimos que uma holding de várias holdings não dá certo. O balanço financeiro não captura isso, e não parece claro para o mercado", explica o presidente da empresa, José Antônio Muniz Lopes. (Brasil Energia - 04.11.2009)

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2 GESEL: Eletrobrás e empréstimos a Furnas

O emaranhado de empresas do grupo Eletrobrás também gera ineficiência administrativa. Não à toa, o preço médio atual das ações ON e PN da empresa (R$ 29 e R$ 26, respectivamente) está cerca de 25% abaixo do preço alvo, de acordo com analistas de mercado. A Eletrobrás possui 11 empresas controladas integrais, participação minoritária em 26 empresas coligadas e cinco SPEs cujo capital é constituído de ações preferenciais resgatáveis. A companhia ainda detém 50% do capital de Itaipu Binacional. "Ao entrar em um consórcio, Furnas pega dinheiro emprestado com a holding. E a Eletrobrás paga imposto de renda sobre os juros desse empréstimo. Há uma incidência maior de impostos do que se a própria holding participasse do consórcio", explica o professor Nivalde Castro, do Gesel/UFRJ, que realizou estudo sobre o assunto, encomendado pela Eletrobrás. Outro problema da participação das controladas nas SPEs é que, nessas sociedades, elas são remuneradas com dividendos, e geralmente a margem de lucro dos consórcios é muito baixa. Os maiores ganhos estão nos contratos de EPC, na maioria das vezes a cargo de empresas ligadas aos grupos envolvidos na SPE. (Brasil Energia - 04.11.2009)

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3 Furnas e Chesf abrem chamada pública para leilão de transmissão

Furnas e Chesf abriram nesta quarta-feira, 4 de novembro, chamada pública visando a obtenção de parcerias com empresas privadas para disputar lotes do leilão de transmissão, previsto para o dia 27 de novembro. Caso as parcerias saiam vencedoras, serão constituídas sociedades de propósito específico para a implantação e exploração dos empreendimentos. Os interessados devem enviar às empresas os respectivos formulários de cadastramento até a próxima sexta-feira, 6. Clique aqui para ver a chamada pública de Furnas e aqui para ver a chamada pública da Chesf. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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4 Areva T&D renova fornecimento de transformadores para Northeast Utilities

A Areva T&D renovou contrato com a norte-americana Northeast Utilities (NU) para o fornecimento de transformadores monofásicos até 2014. Segundo a Areva, o acordo firmado em 2006, prevê a cooperação visando soluções para projetos de investimento voltados ao aprimoramento e expansão da rede de 115 kV a 345 kV da NU. Desde o primeiro contrato, a Areva T&D forneceu 20 transformadores monofásicos e outros três trifásicos de grande porte. Os transformadores serão produzidos na fábrica de Canoas (RS) e a entrega será feita pela Areva T&D nos estados de Connecticut, Oeste de Massachusetts e New Hampshire, nos EUA. Além disso, o contrato prevê que a Areva T&D também fornecerá os serviços de montagem e comissionamento, por meio de sua recém-adquirida empresa prestadora de serviços "RB Watkins". (CanalEnergia - 04.11.2009)

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5 Lucro da Ampla cai 34%

O lucro líquido da Ampla caiu 33,7% no terceiro trimestre deste ano, em relação a igual período do ano passado. A queda foi de R$ 10,5 milhões, para R$ 20,6 milhões, e explicada pela redução das receitas financeiras em função de um ativo em dólar que gerou receita em 2008, devido à variação cambial, e que foi quitado em dezembro do mesmo ano. O Ebitda teve um comportamento um pouco melhor, mas ainda assim teve queda, de 4,1%, para R$ 103,7 milhões. A variação foi ocasionada, segundo a Ampla, em função das oscilações típicas do ESS. A receita líquida da Ampla, por sua vez, cresceu no período, totalizando R$ 618 milhões, montante 3,5% superior frente ao acumulado no terceiro trimestre de 2008. A dívida líquida da empresa fechou o período em R$ 889,4 milhões. A empresa investiu no período R$ 111 milhões. (BrasilEnergia - 04.11.2009)

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6 Terna troca país por maior retorno na Europa

O presidente executivo da Terna SpA, Flavio Cattaneo, está desde o início dessa semana no Brasil para efetivar a entrega da Terna à Cemig e aos investidores reunidos no FIP Coliseu. Ele contou que a decisão de vender os ativos no Brasil foi muito embasada no fato de que enquanto na Europa a companhia consegue hoje retornos de 10% ao ano, em euros, a Terna no Brasil rendia 9% em reais. Essa diferença de retornos está acontecendo principalmente em função da crise econômico-financeiro que reduziu os preços dos ativos na Europa e também nos Estados Unidos, potencializando os retornos sobre os investimentos para quem tem caixa para investir. A Terna agora vai focar no seu plano de investimentos de € 6 bilhões. Entre os investimentos de maior destaque, Cattaneo cita o projeto de energia solar na Itália e de cabos submarinos em Monte Negro. Cattaneo, entretanto, diz que o Brasil se tornou um país tão confiável como outro qualquer. (Valor Econômico - 05.11.2009)

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7 Rede Energia submete pedido de emissão de debêntures à CVM

A Rede Energia informou que submeteu à CVM pedido de análise do registro da quarta oferta de distribuição pública de debêntures simples de emissão da companhia. De acordo com o comunicado da empresa, a realização da oferta estará sujeita às condições favoráveis do mercado de capitais nacional e terá início após a concessão do devido registro pela CVM. (Jornal do Brasil - 04.11.2009)

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8 Aneel aprova reajuste tarifário da Light

A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (04/11), em reunião pública, o reajuste tarifário anual da Light. A nova tarifa entrará em vigor no próximo sábado (07/11), após ser publicada no D.O.U. Com a decisão da Aneel, o efeito médio percebido pelo consumidor cativo será de um aumento de 3,11%. Para os consumidores de baixa tensão, o reajuste será de 2,8%, e para os de alta tensão, de 3,72%, sendo que para as subclasses A2, o aumento será 5,69%; A3a, de 3,80%; e A4 de 3,35%.Os percentuais de reajuste da distribuidora refletem, dentre outros fatores, a variação do IGP-M, a cotação do dólar, o custo com encargos de transmissão e a variação do encargo setorial Proinfa em virtude da entrada de energia eólica no Programa. (Aneel - 04.11.2009)

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9 Rede Energia investe na solução Autodesk Topobase

A Autodesk, líder mundial em software 2D e 3D para os segmentos de design, engenharia e entretenimento, anuncia que a Rede Energia - um dos maiores grupos empresariais privados do setor energético brasileiro - está investindo na adoção do software Autodesk® TopobaseT, solução para gestão técnica de infraestrutura. A aquisição veio auxiliar a Rede Energia no desafio de preparar oito de suas distribuidoras para a implantação do Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico, norma estabelecida pela Aneel em junho deste ano para o setor. (Jornal do Brasil - 04.11.2009)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 04-11-2009, o IBOVESPA fechou a 63.912,57 pontos, representando uma alta de 2,03% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,61 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,04%, fechando 22.445,39 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,50 ON e R$ 23,41 PNB, alta de 5,37% e 4,98%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 05-11-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,40 as ações ON, baixa de 0,38% em relação ao dia anterior e R$ 23,41 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 05.11.2009)

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Leilões

1 Riscos do leilão A-5

O leilão A-5 de 18 de dezembro corre sério risco de não contar com hidrelétricas. Nenhuma das sete hídricas cadastradas para a concorrência (num total de 905 MW) tem hoje condições de ser licitada. É uma ironia do destino. Afinal, o rigor ambientalista para com as hidrelétricas fará com que, no mês em que o mundo decidirá o substituto do Protocolo de Kyoto na Conferência das Partes (COP-15) em Copenhague, na Dinamarca, o Brasil contrate energia de fontes mais poluentes, repetindo 2008, quando contratou 4.080 MW médios térmicos, boa parte deles a óleo combustível. "Teremos uma situação emblemática. O leilão vai coincidir com a COP-15, e vamos deixar de aproveitar nosso potencial hídrico. Há uma boa quantidade de projetos, mas a maioria é de termelétricas a gás natural. E provavelmente não vamos conseguir atender ao mix desejado entre hídricas e térmicas", lamenta o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. As esperanças recaem sobre Santo Antônio do Jari (AP/PA), de 300 MW, e Garibaldi (SC), de 150 MW. Ainda assim, a situação está bem difícil. A primeira teve o EIA/Rima aprovado pelo Ibama no início de setembro, mas não havia sido realizada nenhuma audiência pública até o fechamento desta edição. No caso de Garibaldi, houve a primeira audiência pública, mas não os encontros restantes. Além disso, a Fundação do Meio Ambiente do estado (Fatma) pediu complementação do estudo ambiental da obra. Segundo uma fonte do órgão, "ainda não há nenhuma perspectiva de emissão de LP". (Brasil Energia - 04.11.2009)

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2 Outras cinco hidrelétricas têm chances de irem a leilão este ano

Outras cinco hidrelétricas têm chances, ainda que remotas, de irem a leilão este ano. Apesar de o prazo para cadastramento de projetos ter sido encerrado em meados de outubro, o governo pode lançar mão de alguma medida extraordinária, caso alguma delas consiga LP a tempo. Estão nessa lista dois projetos bem conhecidos dos investidores: as usinas de Barra do Pomba (80 MW) e Cambuci (50 MW), ambas no rio Paraíba do Sul (RJ). As duas usinas chegaram a ser licitadas no leilão A-5 de outubro de 2006, mas não receberam ofertas dos investidores. As LPs dos empreendimentos foram canceladas em dezembro de 2006, pois foram emitidas em caráter de urgência e depois não houve a complementação das informações exigidas pela então Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), atual Instituto Estadual do Ambiente (Inea). E, segundo o Inea, não há previsão de quando as licenças voltarão a ser emitidas. Há ainda Juruena, de 46 MW, e Toricoejo, de 76 MW, no Mato Grosso. Embora a primeira já possua licença prévia, o Ministério Público Federal no estado conseguiu liminar em agosto que suspendeu o documento e determinou que a Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Mato Grosso (Sema) se abstenha do licenciamento. Até o fechamento desta edição, a liminar ainda estava em vigor. Já Toricoejo está praticamente descartada do ponto de vista ambiental, de acordo com a Sema. A última usina desse grupo é Itaguaçu (GO), de 130 MW. A UHE fazia parte da famosa lista de 17 hidrelétricas novíssimas que o governo pretendia licitar ainda no primeiro leilão A-5, em dezembro de 2005. Até hoje, porém, o projeto não obteve a licença prévia, segundo informa a Agência Ambiental de Goiás. (Brasil Energia - 04.11.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 SE/CO registra 69% de energia armazenada em outubro

A energia armazenada em outubro no submercado Sudeste/Centro-Oeste ficou em 69%, segundo dados do ONS. Em outubro de 2008, a energia armazenada no SE/CO era de 51,90%, enquanto que em setembro, o volume armazenado era de 70,31%. No subsistema Sul, o armazenamento em outubro ficou em 95,90%, contra 91,40% de igual mês em 2008, enquanto no Nordeste, o nível mensal fechou o mês passado com 63%, contra 43,80% de outubro do ano passado. Já o submercado Norte verificou percentual de 46,90% de energia armazenada, acima dos 32,40% totalizados no mesmo mês do ano passado. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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2 Demanda da indústria eleva consumo de energia

A carga de energia no SIN atingiu 53.781 MW médios em outubro, queda de 0,6% na comparação com outubro do ano passado. Na comparação com setembro, entretanto houve alta de 1%. Em 12 meses, a carga acumulada é 0,9% menor que nos 12 meses anteriores. No ano, a carga no SIN registra avanço de 1%., segundo dados do ONS. O documento destaca que essas variações fizeram com que cerca de 400 MW médios referente à carga de energia do Sistema Isolado de Acre-Rondônia, interligada ao SIN no dia 23 de outubro, não provocasse variações significativas na carga em relação aos valores verificados em dias anteriores. (Valor Econômico - 05.11.2009)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,11%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 69,11%, apresentando queda de 0,11% em relação à medição do dia 02 de novembro. A usina de Furnas atinge 84,80% de volume de capacidade. (ONS - 04.11.2009)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 95,55%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,10% em relação à medição do dia 02 de novembro, com 95,55% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 89,98% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 04.11.2009)

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5 NE apresenta 63,31% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,05% em relação à medição do dia 02 de novembro, o Nordeste está com 63,31% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 60,14% de volume de capacidade. (ONS - 04.11.2009)

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6 Norte tem 47,05% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 47,05%, apresentando queda de 0,28% em relação à medição do dia 02 de novembro. A usina de Tucuruí opera com 27,71% do volume de armazenamento. (ONS - 04.11.2009)

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Meio Ambiente

1 Isa Serra do Japi solicita LP para subestação e seccionamento de linha

A Interligação Elétrica Serra do Japi solicitou à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) a licença ambiental prévia para a implantação da subestação Salto (440-138-88 kV) e do seccionamento do circuito 1 da linha de transmissão em tensão 440 kV Bauru-Cabreúva, mediante apresentação do estudo ambiental simplificado. Os empreendimentos da sociedade de propósito específico da Isa estão localizados nos municípios de Indaiatuba e Salto, em São Paulo. Com isso, foi aberto prazo de 15 dias, contados a partir desta sexta-feira, 30 de outubro, para manifestações por escrito. Os interessados deverão protocolar as manifestações ou enviá-las por carta registrada, na Cetesb. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Leilão de energia eólica: EPE procura modelo ideal

Na reta final para a realização do primeiro leilão de energia eólica do país em 14 de dezembro, a EPE apresentou as três alternativas em estudo para viabilizar a conexão das usinas com a rede básica. Depois de ter discutido o assunto com Abeeólica e Apine, a estatal vai se reunir agora com a Aneel para escolher a melhor opção. A definição do modelo de interligação dos parques eólicos com o SIN é crucial para o sucesso da licitação. Dos 441 projetos cadastrados, 363 solicitaram a instalação de estações coletoras. "A maioria dos investidores reivindicou as ICGs (instalações compartilhadas de geração), mas não está disposta a pagar garantia financeira. Afinal, o empreendedor corre o risco de não ganhar o leilão e ter de arcar com os custos das estações", explica o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. (Brasil Energia - 04.11.2009)

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2 Leilão de energia eólica: primeira alternativa analisada pela EPE

A primeira alternativa analisada pela EPE para o leilão de energia eólica prevê que, antes do leilão, a Aneel informe aos investidores apenas o valor da Tarifa do Uso de Sistema de Transmissão (Tust) da rede básica atual, como é feito nos leilões de geração tradicionais. O empreendedor ficaria, então, responsável pela conexão de seu parque eólico com o SIN. Tolmasquim diz que essa medida é a de menor risco para o investidor, que não dependerá de um leilão de ICGs para garantir a conexão de sua usina com o sistema. Por outro lado, o empreendedor terá de precificar em seu bid o custo de construção de um sistema de transmissão da eólica até o SIN. A fim de evitar isso, entretanto, a EPE propõe a extensão da rede básica para onde houver pelo menos 80 MW instalados de novas eólicas. Se a ideia for aprovada, será leiloada uma linha de transmissão em 230 kV para a área em que estiverem localizados os novos parques. (Brasil Energia - 04.11.2009)

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3 Leilão de energia eólica: segunda alternativa analisada pela EPE

A segunda hipótese em estudo pela EPE para o leilão de energia eólica é exatamente o contrário da primeira. A Aneel informaria ao investidor, antes do leilão, o valor da Tust (considerando a rede atual e a expansão prevista para as proximidades dos parques), além do encargo de conexão do sistema - conta que remunera as ICGs. Todo esse pacote seria pago pelo consumidor de energia por meio da Tust. Nesse caso, o custo para o investidor seria menor, já que ele arcaria apenas com os investimentos na usina. O risco, no entanto, é bem maior, pois existe a possibilidade de a eólica ganhar o leilão e a ICG não ser construída. Primeiro, porque somente seria aprovada a licitação de uma estação coletora caso houvesse pelo menos duas eólicas próximas. Segundo, porque não haveria nenhuma garantia de que alguma transmissora teria interesse em fazer a estação. (Brasil Energia - 04.11.2009)

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4 Leilão de energia eólica: terceira alternativa analisada pela EPE

A terceira opção analisada pela EPE para o leilão de energia eólica é um meio-termo entre as duas alternativas anteriores. Antes do leilão, a Aneel informaria ao empreendedor eólico o valor da Tust da rede básica atual e da expandida. O cálculo do encargo de conexão, porém, ficaria a cargo de cada investidor, que teria de precificar essa conta em seu bid. Isso significa menor custo para o empreendedor do que a primeira opção e menor risco do que a segunda. Para esta alternativa também vale a proposta de construir uma extensão do SIN, em 230 kV, caso haja pelo menos 80 MW instalados de novas eólicas em uma mesma localidade. (Brasil Energia - 04.11.2009)

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5 Leilão de energia eólica: incertezas

Ainda há muitas dúvidas quanto ao leilão de energia eólica. Não está confirmado se e quando haverá uma chamada pública para definição das ICGs. Ao que tudo indica, a chamada pública para a construção das estações coletoras será feita após o leilão eólico. Daí ser tão importante para o investidor que a Aneel informe a previsão dos custos de transmissão antes da concorrência. Outro ponto ainda não esclarecido é como será aplicada na prática a alternativa escolhida. Ou seja, não foi decidido como a agência informará esses dados aos empreendedores. Há um outro problema que precisa ser solucionado no futuro. Alguns investidores questionam como se dará a conexão dos parques eólicos que não vencerem o leilão deste ano mas ganharem nas concorrências seguintes. A dúvida é se eles terão acesso à ICG pagando um valor diferente da eólica que participará da chamada pública para a construção da estação. Tolmasquim, porém, é incisivo. "Isso não há como saber. É um problema que tem de ser enfrentado." Para ele, não se pode pensar no sistema de transmissão com base nos 441 projetos inscritos, pois seria inviável economicamente. O presidente da EPE assegura que a futura rede é planejada com base nos projetos incluídos no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDEE) 2008-2017. No plano, contudo, somente são incluídas eólicas que possuam contrato de venda de energia. (Brasil Energia - 04.11.2009)

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6 Lote padrão eólico de 0,5 MW

A CCEE estuda adotar o lote padrão de 0,5 MW médio para o primeiro leilão de eólicas. A redução do tamanho do lote, tradicionalmente de 1 MW médio, é um pedido dos geradores para aumentar a possibilidade de negociação de energia na concorrência. "Não existe problema técnico para fazer isso. Temos que ver apenas qual é a conveniência", diz o presidente da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado. Segundo ele, a mudança não afetará o processo operacional da câmara, apesar de todos os contratos existentes utilizarem lote de 1 MW médio. O pleito inicial dos geradores é que o lote padrão fosse reduzido para 0,1 MW médio. Machado, porém, alega que esse tamanho é muito pequeno. O lote de 0,5 MW médio é o tamanho ideal, pois é mais adequado ao mecanismo de garantias da CCEE. (BrasilEnergia - 04.11.2009)

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7 Gargaú Energética é autorizada a alterar características técnicas de parque eólico

A Aneel aprovou a transferência de autorização para exploração, implantação e alterações de características técnicas da Usina Eólica de Gargaú, em favor da Gargaú Energética. Localizada no município de São Francisco de Itaboana, no Rio de Janeiro, a usina reduziu de 32 para 17 o número de aerogeradores, mas manteve a potência total instalada em 28,05 MW. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 95% do gás do pré-sal aproveitado

A Petrobras quer aproveitar 95% do gás natural que será produzido na nova fronteira do pré-sal, contou o gerente-geral de Estratégia e Gestão de Portfólio de E&P da estatal, Hugo Repsold, durante audiência pública nesta quarta (4/11) na Alerj. A audiência discutiu o PL 2514/2009 , que pretende sobretaxar o gás natural que é queimado no esstado do Rio. Repsold afirmou que a meta, que deve ser posta em prática a partir de 2017, trabalha com uma pequena margem de queima de 5%, relativa a fatores técnicos e de segurança. Para a bacia de Campos - a grande pedra no sapato da companhia na questão das queimas -, a previsão da empresa é de aproveitar 92% do gás das atividades de E&P do pré-sal. De acordo com dados da ANP, somente no mês de julho deste ano foram queimados 12,08 milhões de m³/dia no Rio, mais da metade do que a Petrobras fornece à CEG, que é de uma média diária de 6 milhões de m³. A produção de gás natural no estado corresponde a 84% da nacional. (Brasil Energia - 04.11.2009)

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2 RJ quer taxar queima de gás

O deputado estadual Luiz Paulo (PSDB-RJ) criou projeto de lei (PL 2514/2009) propondo taxar em 12% via ICMS o gás queimado nas plataformas, levando em consideração o preço de fornecimento à CEG. A Petrobras queima diariamente o dobro da quantidade de gás natural que é fornecido à distribuidora, aponta o deputado. No mês de julho, foram queimados 12,08 milhões de m³/dia, enquanto o volume diário do insumo fornecido à distribuidora pela Petrobras gira em torno de 6 milhões de m³. Em 2009, o percentual médio acumulado de gás queimado até agosto é de 9,86%, contra 6% da média de 2008. E, com o início da produção do pré-sal, especialistas e até mesmo a equipe de E&P da Petrobras preveem que esses números cresçam substancialmente. O PL taxa o combustível durante o upstream, antes mesmo da distribuição. Segundo Luiz Paulo, a queima divulgada no estado do Rio representa "uma perda substancial de receita e uma violenta agressão ao meio ambiente". O projeto foi discutido em audiência pública nesta quarta (4/11) na Alerj, com a presença do gerente geral de Estratégia e Gestão de Portfólio de E&P da Petrobras, Hugo Repsold, e do gerente de Gás do IBP, Jorge Paulo Delmonte. (Brasil Energia - 04.11.2009)

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3 Areva irá expandir unidade em Santa Catarina

A Areva, fabricante de equipamentos para usinas nucleares irá ampliar sua unidade em Blumenau, Santa Catarina, em 25%, até a metade do próximo ano. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (4) pela própria companhia. A ampliação da unidade é anunciada na época em que a Areva completa um ano de aquisição da Waltec Equipamentos Elétricos, fabricante de painéis de baixa e média tensão e de transformadores a seco. Com a aquisição, a Areva começou a fabricar painéis de baixa tensão e transformadores de distribuição, ampliando seu portfólio produzido no Brasil, que já incluía a linha de equipamentos de alta e média tensão, produtos e sistemas de automação, sistemas turn key e serviços. Como parte de seu plano de crescimento, a Areva Waltec planeja aumentar seu quadro de funcionários em 20% até o final deste ano. (Setorial News - 04.11.2009)

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4 Eletronuclear no exterior

A Eletronuclear deverá seguir os passos da Eletrobrás e investir no exterior. Os ministros Dilma Rousseff e Edison Lobão defendem que a estatal tenha participações minoritárias em usinas nucleares na Europa e nos Estados Unidos. Há dois objetivos na medida: atrair parceiros para a construção de geradoras no Brasil e criar mercado internacional para a exportação de urânio enriquecido. (Relatório Reservado - 05.11.2009)

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5 PL quer participação de grupos estrangeiros no processo de enriquecimento de urânio

Já repousa sobre a mesa de Edison Lobão o projeto de lei que permitirá a participação de grupos estrangeiros no processo de enriquecimento de urânio no Brasil, sempre em parceria com a INB. (Relatório Reservado - 05.11.2009)

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Grandes Consumidores

1 CSN gasta mais com energia

Os custos da CSN com energia no terceiro trimestre de 2009 subiram R$ 14 milhões, para R$ 41,8 milhões, representando 11% dos custos gerais de produção da siderúrgica, de R$ 380 milhões, no período. O acréscimo dos custos totais em relação ao trimestre anterior foi de R$ 55 milhões, mas percentualmente o custo com energia nao teve acréscimo. A energia é o segundo item mais importante nos custos de produção da siderúrgica. Perde apenas para os custos de manutenção que no terceiro trimestre subiram para 25%, contra 24% do trimestre anterior, para R$ 95 milhões. A empresa produziu no terceiro trimestre 1,17 milhão de t na Usina Presidente Vargas, crescimento de 35%em relação ao trimestre anteiror. (BrasilEnergia - 04.11.2009)

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2 CSN vê demanda forte no 4o tri e 2010 com otimismo

A CSN está vendo uma demanda "muito forte" por aço no quarto trimestre e tem expectativa otimista em relação a 2010, afirmou nesta quarta-feira o diretor comercial da empresa, Luis Fernando Martinez. Após um primeiro semestre em que todo o setor siderúrgico foi afetado pelo colapso na demanda, por causa da crise financeira internacional, a CSN está em negociações avançadas com potenciais sócios para tocar projetos anteriores de expansão de capacidade siderúrgica, com a construção de duas usinas, que terão capacidade conjunta de 9 milhões de toneladas. Paralelamente, a empresa investirá no próximo ano cerca de 350 milhões de dólares para concluir uma usina de aços longos em Volta Redonda, que tem previsão de iniciar operação em 2011. Segundo Martinez, após a crise no primeiro semestre, "a equação de oferta e demanda está bastante favorável. A demanda está muito forte para o quarto trimestre e, para o começo do ano que vem, nossa previsão é muito otimista". (Reuters - 04.11.2009)

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3 Brasil consome só 50% do aço que pode produzir

Enquanto o governo federal pressiona empresários para aumentar os investimentos em siderurgia no País, o setor faz as contas e argumenta que não há espaço para o aumento da capacidade na produção de aço, apesar dos sinais claros de recuperação econômica. Cálculos do Instituto Aço Brasil (IABr) indicam que o parque nacional, formado por oito grandes grupos, tem hoje capacidade de produção 117% superior à demanda de aço no mercado interno. O setor, que chegou a reduzir a 47% o uso da capacidade instalada no período mais grave da crise mundial, entre dezembro de 2008 e janeiro deste ano, hoje opera com 78% de utilização. Mas ainda não há indicações de retorno da fase pré-crise, quando o nível de capacidade utilizada batia em 90%. Somadas, as siderúrgicas brasileiras têm condições de produzir atualmente 42 milhões de toneladas de aço bruto por ano e, com novas usinas em fase de conclusão, o setor fecha 2010 com capacidade para 43,5 milhões de toneladas. (O Estado de São Paulo - 05.11.2009)

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4 Empresas reativam altos-fornos desligados

O diretor de Planejamento do BNDES, João Carlos Ferraz, evita defender abertamente a expansão do parque siderúrgico, mas aponta a retomada da produção como um sinal de que o ambiente propício para novos investimentos está se restabelecendo. "O primeiro passo já foi dado, que foi religarem os altos-fornos. Agora, as empresas devem começar a desengavetar os projetos, mas a avaliação deles vai depender de como vai estar o mercado externo". Ele lembra as investidas da gigante Arcelor Mittal, que elegeu o Brasil, ao lado da Índia, como uma de suas principais plataformas de investimentos no pós-crise. Depois de perspectiva de investimentos no setor até 2012 ter despencado de R$ 61 bilhões para R$ 25 bilhões no final de 2008, após o estrago da crise na demanda mundial por aço, os técnicos identificaram que o dinamismo do mercado interno e a recuperação das compras internacionais voltaram a dar confiança aos empresários. (O Estado de São Paulo - 05.11.2009)

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5 Usiminas investe em Cubatão para atender estaleiros e petroleiras

A Usiminas começa a entrar no mercado de equipamentos e componentes para a indústria naval e petrolífera, dentro da estratégia de direcionar seu investimento nos próximos anos em produtos de alto valor agregado, em detrimento de semi-acabados, como placas de aço. A empresa anuncia hoje um investimento na construção de um complexo industrial em Cubatão (SP) para atender encomendas de fabricantes de plataformas de exploração do pré-sal e de estaleiros navais. Ao todo, serão três unidades fabris. A principal, em conjunto com a Promon Engenharia, empresa de São Paulo, será uma fábrica de módulos para plataformas de petróleo, cujo cliente alvo é a Petrobras. Também serão construídas duas outras unidades - uma de blocos e outra de estruturas metálicas para a indústria naval. A empresa não quis divulgar o total a ser investido, mas apenas na produção de módulos serão aplicados em torno de US$ 200 milhões. A Usiminas deverá começar a atender encomendas em meados de 2011. (Valor Econômico - 05.11.2009)

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6 Mineradora retoma projeto com novo sócio

No intento de atender aos desejos do presidente da República, a Vale, incluindo a siderúrgica de Ubu, está investindo US$ 17,4 bilhões em quatro projetos de aço, que vão injetar 20 milhões de toneladas na capacidade de produção do Brasil, hoje em torno de 41 milhões de toneladas. A ThyssenKruppCSA, o maior investimento siderúrgico, de US$ 7 bilhões, dos quais US$ 2 bilhões da Vale e US$ 5 bilhões dos alemães da ThyssenKruppSteel, será inaugurada no primeiro semestre de 2010, ainda no governo Lula. A usina de Pecém, no Ceará, da Vale com a coreana DongKuk, estimado em US$ 3,3 bilhões, inicia obras de terraplanagem em dezembro. A Alpa-Aços Laminados do Pará, reivindicação política da governadora Ana Julia Canepa (PT), no município de Marabá, vai custar US$ 2,6 bilhões e deve começar a operar em novembro de 2013. (Valor Econômico - 05.11.2009)

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Economia Brasileira

1 IBGE eleva para 6,1% PIB de 2007

O PIB brasileiro cresceu 6,1% em 2007, no maior avanço para um ano desde os 7,5% de 1986. Os dados foram anunciados ontem pelo IBGE, que corrigiu a alta de 5,7% divulgada anteriormente. Segundo o IBGE, o PIB em valores correntes foi de R$ 2,661 trilhões, com deflator de 5,9%. Em termos per capita, o PIB do país foi de R$ 14.183,11 em 2007. O crescimento de 6,1% do PIB foi decorrente de um acréscimo de 6,1% dos serviços, 5,3% da indústria e 4,8% da agropecuária. O crescimento da indústria se deve, principalmente, ao desempenho da atividade indústria de transformação, cujo aumento, em volume, foi de 5,6% em 2007, ante apenas 1% em 2006. Nos serviços, a intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados avançou 15,1%, enquanto os serviços de manutenção e reparação que apresentaram um crescimento em volume de 8,9%. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias subiu 6,3%, impulsionado pelo avanço de 5,4% da massa salarial real e pelo crescimento de 18,8% do saldo das operações de crédito. (Valor Econômico - 05.11.2009)

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2 Fluxo de dólares cresce após IOF

Os investidores estrangeiros continuaram a trazer dólares para o país, apesar da decisão do Ministério da Fazenda de instituir a cobrança de IOF. Na verdade, o fluxo aumentou levemente. Dados do BC mostram que, na última semana de outubro, os investidores trouxeram US$ 7,312 bilhões no segmento financeiro. Na semana anterior, haviam ingressado US$ 6,898 bilhões. Há várias formas de examinar o fluxo de capitais ao país. Pelo critério do fluxo líquido, os ingressos líquidos caíram de US$ 2,111 bilhões para US$ 1,085 bilhões entre a penúltima e a última semana de outubro. Outra são os ingressos brutos, que aumentaram. Também é possível examinar o fluxo cambial como um todo, que caiu de US$ 2.353 bilhões para US$ 1,757 bilhões no período. Em outubro, o mercado de câmbio registrou um superávit de US$ 14,598 bilhões. O BC absorveu US$ 6,738 bilhões por meio de suas intervenções no mercado à vista de dólar. Também retirou US$ 787 milhões, em virtude do vencimento de empréstimos em moeda estrangeira feitos aos bancos na virada de 2008 e 2009. (Valor Econômico - 05.11.2009)

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3 "Spread" pode parar de cair, diz Febraban

Os "spreads" bancários recuaram bastante, nos últimos meses, em relação aos picos observados no momento mais grave da crise internacional. A partir de agora, contudo, o ritmo de queda deve diminuir. Em algumas modalidades de financiamento, os "spreads" podem até aumentar, diz a Febraban. "Favorecendo juros menores estão o aumento da competição entre as instituições e a sua crescente disposição em dar crédito", afirmou Rubens Sardenberg, economista-chefe da entidade, em entrevista coletiva à imprensa, ontem. "Porém, alguns fatores que sempre prejudicaram a redução do 'spread' permanecem, como a elevada carga tributária". A inadimplência contribuiu para que as taxas não caiam mais. "O risco de não pagamento diminuiu, mas não retornou aos níveis em que estava antes das turbulências", frisou Sardenberg, para quem a tendência de longo prazo dos "spreads" é de baixa. (Folha de São Paulo - 05.11.2009)

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4 Receita do setor de bens de capital aumenta 4,6%

O faturamento do setor de bens de capital teve alta de 4,6% em setembro ante agosto, segundo dados da Abimaq. No acumulado do ano, porém, a indústria ainda registra 20% de queda. Para o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, a crise provocou atraso de dois anos no setor. "Agora, estamos começando a voltar ao patamar verificado em 2007. Há muito para recuperar." (Folha de São Paulo - 05.11.2009)

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5 Meirelles não teme pressão inflacionária em 2010

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse não temer pressões inflacionárias significativas em 2010, apesar da previsão de crescimento econômico perto de 5%. Ele fez os comentários em entrevista ao Financial Times desta quinta-feira. "Nossa previsão de inflação para o ano que vem é de 4,4%, levemente abaixo do centro da meta de 4,5%. A expectativa é de que não teremos pressão em 2010, mas como todo banco central temos que observar atentamente". Meirelles acrescentou que o país está bem preparado para enfrentar outra eventual crise financeira, devido à força de sua demanda doméstica e ao crescimento do emprego. "O consumo doméstico e a demanda por investimentos significam que estamos bem preparados para lidar com outros problemas externos." (Reuters - 05.11.2009)

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6 Alencar diz que política monetária inibe consumo

O vice-presidente da República, José Alencar, voltou a criticar hoje a política monetária adotada pelo BC. Depois de afirmar que tem uma grande "ojeriza" a juros, ele lembrou que o Brasil não registra inflação de demanda, uma vez que se mantém como país de "subconsumo". "A inflação é inócua e desnecessária, porque não há expectativa de demanda. O presidente prega que as pessoas comprem e invistam para que haja emprego. Mas se ele prega para que as pessoas comprem, e a política monetária adota uma posição que inibe o consumo, algo está errado", disse. Alencar ressaltou que o governo gastou mais de R$ 1 trilhão nos primeiros sete anos de governo na rubrica representada pelos juros. Para o vice-presidente, se o governo tivesse usado uma taxa nominal de juros que representasse a metade da adotada atualmente, o país teria economizado R$ 600 bilhões. (Jornal do Brasil - 04.11.2009)

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7 Inflação semanal cai em três de sete capitais, aponta FGV

A inflação medida pelo IPC-S caiu em três das sete capitais do País analisadas pela FGV na semana encerrada no dia 31 de outubro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira. No período pesquisado, São Paulo e Belo Horizonte registraram deflação. Os preços na capital paulista baixaram de 0% para -0,09%. Já na capital mineira, a taxa de variação recuou de 0,02% para -0,04%. Porto Alegre (0,30% para 0,13%) também registrou queda de preços. Em sentido contrário, apresentaram elevação em suas taxas de variação as capitais: Recife (-0,16% para 0,06%), Salvador (-0,06% para 0,01%), Brasília (0,29% para 0,32%) e Rio de Janeiro (0,15% para 0,16%). (Diário do Grande ABC - 04.11.2009)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registrava leve queda às 9h20. A moeda estava a R$ 1,7250 na compra e a R$ 1,7270 na venda, com recuo de 0,05%. No mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F tinham avanço de 0,20%, a R$ 1,734. Ontem, o dólar comercial declinou 0,97%, cotado a R$ 1,7260 na compra e a R$ 1,7280 na venda. (Valor Online - 05.11.2009)

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Internacional

1 Comissão interamericana vai analisar impactos sociais de usinas

Em reunião em Washington (Estados Unidos), a Comissão Interamericana de Direitos humanos vai discutir impactos sociais e ambientais causados por grandes barragens na América Latina. Cerca de 40 entidades ambientalistas nacionais e internacionais, que pediram a realização da audiência pública, esperam que a comissão investigue supostas violações ao meio ambiente e aos direitos humanos em empreendimentos como as usinas brasileiras de Santo Antonio e Jirau, no Rio Madeira (RO) e a de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Durante a audiência, as entidades deverão apresentar o relatório Grandes Barragens na América. O grupo argumenta que a construção de barragens na região muitas vezes tem desconsiderado regras internacionais e dispensado estudos de impacto ambiental. Comunidades tradicionais afetadas pelos empreendimentos denunciam a falta de consentimento prévio de grupos indígenas e camponesas para as obras e o "assédio quando são contrárias aos projetos". (Agência Brasil - 02.11.2009)

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2 AIE anuncia excesso de gás

A AIE prevê uma queda na demanda mundial por gás e um excesso de capacidade nos gasodutos regionais e nas estações de liquefação. Esse excesso se daria porque a geração mais eficiente de energia com várias matrizes superaria o ganho ambiental provocado pela troca do carvão por gás nas termelétricas. Com isso, diz a AIE, os EUA terão de rever alguns de seus projetos de gás. (Valor Econômico - 05.11.2009)

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3 Argentina comprará mais gás da Bolívia

O ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Óscar Coca, assegurou ontem que esse país aumentará de 6 a 14 milhões de metros cúbicos por dia a compra de gás natural da Bolívia, o que dependerá da solução de problemas técnicos para que se possa aumentar os volumes. Coca explicou que atualmente existe um problema em um duto que chega à Argentina, situação que impossibilita que se incremente a pressão e que obriga a construção de outro duto até esse país. (El Diario - Bolívia - 05.11.2009)

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4 Peru: redução na tarifa elétrica residencial

No mês de outubro as tarifas elétricas residenciais apresentaram redução entre 0.13% e 3.5% na maioria das regiões do país, informou o Osinergmin do Peru. No caso do Valor Agregado de Distribuição, foram apresentadas redução nas tarifas, com exceção de algumas regiões onde houve investimentos para a expansão da rede para a zona rural. (El Peruano - Peru - 05.11.2009)

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5 Bolivia tem capacidade de produzir 40 MCD de gás

A Bolívia tem a capacidade de produzir 40 mil metros cúbicos diários de gás natural , assegurou o ministro de Hidrocarbonetos daquele país, Oscar Coca. No entanto, o consumo atual está em apenas 30 milhões de MCD. A demanda interna boliviana é a única estável, ainda que Argentina e Brasil tenham a intenção de aumentar o consumo para o próximo ano. (El Diario - Bolívia - 05.11.2009)

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6 Endesa obtém lucro de € 3,048 bi no acumulado até setembro

A Endesa registrou crescimento de 5,1% no lucro líquido ajustado dos nove primeiros meses do ano, que chegou a € 3,048 bilhões. A empresa teve ganhos extraordinários no ano passado com a venda de ativos para E.On e Acciona, que se incluídos resultariam em uma queda de 55% no lucro deste ano. A geração de energia da companhia chegou a 105.369 GWh, diminuindo 6,2% em relação ao mesmo período de 2008. As vendas de eletricidade chegaram a 126.905 GWh, com redução de 3%. A receita atingiu € 18,486 bilhões de janeiro a setembro deste ano, o que representa aumento de 5,9%. O Ebtida atingiu € 5,804 bilhões, com aumento de 6,8%. Os investimentos da companhia atingiram € 2,608 bilhões no período. A Endesa reportou ainda ganhos de sinergia com a aquisição pela Enel de € 326 milhões. A dívida líquida da companhia finalizou setembro em € 19,318 bilhões. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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7 Endesa lucra 29,2% a mais América Latina

Os negócios do grupo Endesa na América Latina tiveram um aumento de 29,2% no lucro líquido de janeiro a setembro, totalizando € 438 milhões. O Ebtida da região cresceu 10,1% para € 2,379 bilhões. As vendas de distribuição chegaram a 47.142 GWh, com elevação de 0,6%. No Brasil, as vendas cresceram 2,3%. Já a geração de energia aumentou 4,6% para 47.319 GWh, sendo que no Brasil a geração recuou 9,3%. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 BRUSCHI, Howard. "Nuclear modelo exportação". Revista Brasil Energia. Rio de Janeiro, 04 de novembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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