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IFE: nº 2.609 - 04 de novembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Entrevista com Nivalde de Castro: "Parcela A seria debatida na Justiça em 2007"
2 Índios falam em "ação guerreira" contra Belo Monte
3 Funai aprova implantação de Belo Monte
4 Câmara vai debater tarifas cobrança indevida nas tarifas de energia elétrica
5 Gilberto Hollauer é nomeado diretor do Departamento de Planejamento Energético do MME
6 Aneel aprova regularização de cooperativa para explorar instalações de energia

Empresas
1 Eletrobrás dá alívio de cerca de R$ 12 bi a subsidiárias
2 Cemig capta R$ 2,7 bi
3 Cemig GT realiza leilão de venda de energia convencional e incentivada
4 Cemig estima desembolsar R$ 100 mi por participações em subsidiarias da TBE
5 Rede Energia prepara captação de R$ 370 mi em debêntures
6 CPFL Brasil realiza leilão de compra e venda de energia
7 AES Eletropaulo: mais R$ 5,2 mi em eficiência energética na rede de ensino
8 Maracanã Energética recebe autorização para produção independente

9 Cooperativas têm índices de reajuste tarifário anual aprovados

10 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia cai 0,7%
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,22%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 95,65%

4 NE apresenta 63,36% de capacidade armazenada

5 Norte tem 47,33% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 Governo adia definição de proposta brasileira para Conferência do Clima

Bioeletricidade e Eólica
1 GE produzirá turbinas eólicas no Brasil

Gás e Termelétricas
1 Firmado contrato com a Bolívia
2 Gás natural tem retração de 71,9%
3 BID libera US$ 260 mi para UTE Porto do Pecém I
4 Justiça Federal mantém licenciamento de instalações nucleares com CNEN

Grandes Consumidores
1 CSN fecha 3o trimestre com lucro de R$1,15 bi

Economia Brasileira
1 Produção de máquinas cresce e indica reação da indústria
2 Crescimento maior melhora contas brasileiras, prevê FMI

3 Importação atinge o maior patamar do ano e reduz saldo
4 Secretário pede "imaginação" no câmbio
5 Mercado prevê alta dos juros no 1º semestre de 2010
6 Analistas de mercado reduzem projeção de inflação em 2009 e 2010
7 Salário real seguirá caindo
8 Inflação de outubro na cidade de São Paulo foi de 0,25%
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Colômbia: GEA entra no setor elétrico
2 Bolívia: YPFB espera chegar a 80 mil conexões domiciliares de gás
3 Gazprom: demanda está acima dos níveis pré-crise
4 Portugal: Energias renováveis e combate às alterações climáticas
5 Europa: Projeto prevê usinas no Saara

6 Energias renováveis devem representar 10% do consumo da China até 2010

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de. "Parcela A seria debatida na Justiça em 2007" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 03 de novembro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Entrevista com Nivalde de Castro: "Parcela A seria debatida na Justiça em 2007"

Em entrevista ao CanalEnergia, o coordenador do GESEL, da UFRJ, Nivalde de Castro, ao tratar da questão que envolve o erro na metodologia de obtenção de valores da Conta de Compensação de Valores da Parcela A, que implicaria num custo adicional da ordem de R$ 1 bilhão por ano, considera que isso seria algo impossível de ser feito apenas no âmbito da Aneel e do MME. Para ele, o que aconteceu reflete uma falta de ação da Aneel em 2007, quando o problema foi detectado. No âmbito das concessões, Castro revelou que o entendimento do Gesel-UFRJ é de que é de que não há necessidade de licitação das concessões das distribuidoras, já que o processo de revisão tarifária garante a modicidade tarifária pretendida pelo governo na condução do processo. Já no que se refere ao leilão de eólicas em 14 de dezembro, outra questão pertinente ao setor, o coordenador disse que, na visão do grupo de estudos, o resultado final deve ser muito positivo para os consumidores, diante do número elevado de investidores e pela quantidade a ser contratada. Castro revelou ainda que, no final de novembro, em Assunção, no Paraguai, apresentará um estudo sobre os riscos econômicos, em especial de perda de receita, para o Paraguai numa eventual entrada da energia de Itaipu no mercado livre. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 04.11.2009)

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2 Índios falam em "ação guerreira" contra Belo Monte

Com a presença do cacique Raoni Metuktire, lideranças indígenas anteciparam o protesto previsto para hoje contra a construção da Hidrelétrica de Belo Monte e interromperam ontem, por cinco horas, a travessia por balsa do Rio Xingu, que liga São José do Xingu a outros municípios de Mato Grosso e ao Pará. Cerca de 50 caminhões de boiadeiros foram impedidos de passar. A suspensão será retomada hoje, às 7 horas, e deve ser mantida pelo menos até o encerramento do encontro, também hoje, em Brasília, para discutir "direitos indígenas". Raoni se mostrou preocupado com a obra. "É bom o rio quieto em seu leito e sem barragens." Em carta que será entregue ao presidente Lula, assinada por cerca de 300 lideranças, os índios ameaçam com "ação guerreira" caso o governo não desista do projeto da hidrelétrica. Na quinta-feira, está prevista um encontro na Vila Roçada, município de Senador José Porfírio (PA), que reunirá lideranças indígenas, moradores ribeirinhos, procuradores da República, pesquisadores da USP e advogados. (O Estado de São Paulo - 04.11.2009)

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3 Funai aprova implantação de Belo Monte

A Funai enviou ofício ao Ibama em que aprova a implementação da hidrelétrica Belo Monte (PA, 11.233 MW), observado o atendimento a condicionantes ligadas a envio de informações complementares . A aprovação, pela Funai, se deu após análise dos estudos de impacto ambiental. As condicionantes incluem a apresentação de estudos e informações complementares sobre quatro itens: como bacia do rio Bacajá, dos índios citadinos, da indústria madeireira na região e sobre a vazão reduzida. A Funai pede ainda que se informe "as medidas do Poder Público para serem implementadas em diferentes etapas" e que se liste "os programas e ações de responsabilidade do empreendedor". (CanalEnergia - 04.11.2009)

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4 Câmara vai debater tarifas cobrança indevida nas tarifas de energia elétrica

A cobrança de valores acima do devido nas tarifas de energia elétrica no país será debatida em audiência pública extraordinária que será realizada conjuntamente pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Defesa ao Consumidor da Câmara, na quarta-feira (4). Foram convidados para o debate o ministro da Fazenda, Guido Mantega; o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; o subprocurador-geral da República e coordenador da 3ª Câmara do Ministério Público Federal, Aurélio Virgilio Veigas Rios; o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner; o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães; o titular da Secretaria de Fiscalização de Desestatização do TCU, Adalberto Santos de Vasconcelos; o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp; o ex-diretor da Aneel Jerson Kelman; o diretor corporativo do Instituto de Desenvolvimento Industrial do Ceará (Indi), Jurandir Picanço Júnior; e o diretor-geral da Central Geradora Termelétrica Fortaleza (CGTF), Guilherme Lencastre. (Setorial News - 03.11.2009)

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5 Gilberto Hollauer é nomeado diretor do Departamento de Planejamento Energético do MME

A ministra chefe interina da Casa Civil, Erenice Guerra, nomeou Gilberto Hollauer para o cargo de diretor do Departamento de Planejamento Energético da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, ficando exonerado do cargo de coordenador-geral de Economia da Energia, que ocupa atualmente. A ministra interina também nomeou Ticiana Freitas de Sousa, em caráter temporário, no cargo de assessor especial no MME. As nomeações constam nos despachos 525 e 526 do Diário Oficial da União da última sexta-feira, 30 de outubro. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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6 Aneel aprova regularização de cooperativa para explorar instalações de energia

A Aneel aprovou a regularização da Cooperativa de Eletrificação Rural da Região de Palmital (Cerpal) para explorar as instalações de energia destinadas ao uso privativo de seus associados. O enquadramento é a etapa final do processo de regularização, que foi iniciado pela Aneel em março de 2000. A Cerpal está localizada no interior de São Paulo, na área de concessão das distribuidoras CPFL e Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema. A área atendida pela cooperativa abrange os municípios de Ibirarema, Palmital, Platina, Ribeirão do Sul e nos municípios de Cândido Mota, Echaporã, Salto Grande e Campos Novos Paulista. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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Empresas

1 Eletrobrás dá alívio de cerca de R$ 12 bi a subsidiárias

O conselho de administração da Eletrobrás aprovou o aumento de capital no valor de R$ 11,7 bilhões nas suas empresas subsidiárias. Ao fazer isso, a holding elimina boa parte da dívida de suas controladas, que vão economizar R$ 2 bilhões por ano em serviços e juros da dívida que tinham com a matriz. Se de um lado a Eletrobrás perde receita, de outro ela espera ganhar com o recebimento de dividendos da ordem de R$ 30 bilhões nos próximos dez anos, melhorando a estrutura de capital de toda a companhia. Só a Eletronorte tem um custo de R$ 1 bilhão com sua dívida. A Chesf paga outros R$ 400 milhões. Mas em contrapartida a holding vai exigir e negociar com cada subsidiária um plano de metas e desenvolvimento, num prazo de 90 dias. A ideia é fazer com que as empresas do grupo estejam cada vez mais ligadas à holding, fortalecendo a posição de uma empresa única. (Valor Econômico - 04.11.2009)

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2 Cemig capta R$ 2,7 bi

A Cemig captou R$ 2,7 bilhões por meio de notas promissórias comerciais, como parte da terceira emissão de sua subsidiária Cemig GT. A companhia não revela a destinação dos recursos. A operação foi estruturada inicialmente para a aquisição da Terna, por meio da sociedade de propósito específico Taesa.Ao todo, foram emitidas fisicamente 270 notas, todas nominativas. As notas foram distribuídas em série única, com valor nominal unitário de R$ 10 milhões, e têm prazo de vencimento de 180 dias, a contar da data de subscrição. A emissão havia sido aprovada em reuniões do Conselho de Administração da empresa nos dias 23 de julho e 27 de agosto. A SPE Taesa é formada pela Cemig GT, com 49% de participação, e por um fundo de investimentos do Banco Modal S/A, com 51%. (BrasilEnergia - 04.11.2009)

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3 Cemig GT realiza leilão de venda de energia convencional e incentivada

A Cemig GT realizará na próxima sexta-feira, 6 de novembro, leilão de venda de energia convencional e incentivada. Serão disponibilizados no certame três produtos com entrega no submercado Submercado Sudeste/Centro-Oeste. No primeiro deles, a Cemig disponibiliza um volume de 37.150 MWh de energia convencional distribuídos entre as cargas leve (13.800 MWh), média (19.450 MWh) e pesada (3.900 MWh). O período de fornecimento é de 1º a 31 de outubro de 2009. O produto 2 comercializará até 3,445 MW médios com prazo de entrega de 1º a 31 de outubro deste ano. A companhia comercializará ainda 1,40 MW médio através do produto 3, cujo período de fornecimento é de 1º de outubro a 31 de dezembro deste ano. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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4 Cemig estima desembolsar R$ 100 mi por participações em subsidiarias da TBE

A Cemig deve desembolsar algo em torno de R$ 100 milhões pelas participações da MDU nas sociedades de propósito específico de transmissão ENTE, ERTE e ECTE - controladas pela TBE. Ao responder a um questionamento, a empresa afirmou que o montante tem como base de preços o dia 30 de setembro. No entanto, segundo a empresa, o valor final só será apurado após a data de fechamento, quando for finalizada a etapa do exercício do direito de preferência pelos demais sócios nas SPEs. A aquisição foi anunciada na semana passada e ainda depende de aprovação pela Aneel, pelo BNDES e por demais organismos de financiamento. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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5 Rede Energia prepara captação de R$ 370 mi em debêntures

A Rede Energia publicou nesta terça-feira, 3 de novembro, prospecto preliminar da quarta oferta de debêntures simples, em série única. A empresa pretende emitir 370 mil títulos, com valor unitário de R$ 1 mil, totalizando R$ 370 milhões. A operação é coordenada pelo Banco do Nordeste do Brasil. As debêntures terão validade de cinco anos a contar da data de emissão. Os recursos serão utilizados na quitação das notas promissórias da segunda emissão e para reforçar o capital de giro da empresa. A operação depende ainda de aprovação da Comissão de Valores Mobiliários. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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6 CPFL Brasil realiza leilão de compra e venda de energia

A CPFL Brasil realiza na próxima quinta-feira, 5 de novembro, leilão de compra e venda de energia. Ao todo, serão licitados quatro produtos, com lote padrão de 1 MW médio e modulação flat. Os centros de gravidade estão nos submercados Sudeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente, com entregas em outubro deste ano. O resultado do certame será conhecido no mesmo dia de sua realização.De acordo com o edital, o preço resultado corresponderá ao valor ofertado pelo agente comprador/vendedor para a correspondente operação de compra ou de venda fechada, conforme as características de cada produto. A quantidade mínima de lotes é de 0,1 lote - válido para os agentes compradores/vendedores credenciados com limite operacional diferente de zero. Já a quantidade máxima de lotes será até o limite operacional por agente comprador/vendedor credenciado, definido pela CPFL Brasil. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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7 AES Eletropaulo: mais R$ 5,2 mi em eficiência energética na rede de ensino

A AES Eletropaulo vai investir mais R$ 5,2 milhões em eficiência energética na rede de ensino paulista. A nova etapa do programa desenvolvido com o governo de SP foi lançada em outubro e vai beneficiar 200 estabelecimentos até maio de 2010. A iniciativa se concentra na troca de reatores, lâmpadas e luminárias por modelos mais modernos. A economia prevista nessa fase é calculada em 5.850 MWh/ano e de R$ 1,7 milhão ao ano para os cofres públicos.Três convênios anteriores já concluídos proporcionaram economia de R$ 4,1 milhões nas faturas de luz de 500 escolas. A contrapartida da AES Eletropaulo até agora somou R$ 6 milhões. (BrasilEnergia - 04.11.2009)

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8 Maracanã Energética recebe autorização para produção independente

A Aneel autorizou a Maracanã Energética a se tornar produtora independente de energia. A empresa vai implantar e explorar a pequena central hidrelétrica Maracanã. Localizada no município de Nova Marilândia, em Mato Grosso, a usina tem 10,5 MW de capacidade. O empreendimento terá redução de 50% nas tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição que incidirá na produção e no consumo da energia comercializada. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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9 Cooperativas têm índices de reajuste tarifário anual aprovados

A Aneel aprovou o reajuste tarifário anual de três permissionárias de distribuição de energia que atendem o interior de São Paulo. As novas tarifas da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu-Mairinque (Cerim), da Cooperativa de Eletrificação de Ibiúna e Região (Cetril) e da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes (Cermc) passaram a vigorar desde a última sexta-feira, 30 de outubro. O efeito médio a ser percebido pelos consumidores será de 5,83% para a Cerim, de 2,76% para a Cetril e de -3,26% para a Cermc. As distribuidoras assinaram seu contrato de permissão em junho do ano passado, conforme aditivo contratual, e a primeira revisão tarifária está prevista para o dia 30 de outubro de 2012. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 03-11-2009, o IBOVESPA fechou a 62.643,23 pontos, representando uma alta de 1,78% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,59 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,57%, fechando 22.213,63 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,15 ON e R$ 22,30 PNB, alta de 0,96% e baixa de 0,89%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 04-11-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,41 as ações ON, alta de 1,03% em relação ao dia anterior e R$ 22,50 as ações PNB, alta de 0,80% em relação ao dia anterior. (Investshop - 04.11.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia cai 0,7%

O consumo nacional de energia elétrica atingiu 33.119 GWh em setembro, registrando queda de 0,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já o consumo nos três primeiros trimestres do ano anota uma queda de 2,4%, também em relação ao mesmo período de 2008. (DCI - 04.11.2009)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,22%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 69,22%, apresentando alta de 0,18% em relação à medição do dia 29 de outubro. A usina de Furnas atinge 84,72% de volume de capacidade. (ONS - 04.11.2009)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 95,65%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,22% em relação à medição do dia 29 de outubro, com 95,65% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 91,75% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 04.11.2009)

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4 NE apresenta 63,36% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,10% em relação à medição do dia 29 de outubro, o Nordeste está com 63,36% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 60,14% de volume de capacidade. (ONS - 04.11.2009)

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5 Norte tem 47,33% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 47,33%, apresentando alta de 0,27% em relação à medição do dia 29 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 28,16% do volume de armazenamento. (ONS - 04.11.2009)

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Meio Ambiente

1 Governo adia definição de proposta brasileira para Conferência do Clima

Ficou para o dia 14 de novembro a definição da proposta que o Brasil vai levar à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em dezembro, em Copenhague. Não houve acordo ontem entre o presidente Lula e representantes das áreas ambiental e econômica do governo. Além da redução de 80% do desmatamento da Amazônia até 2020, a União quer mais tempo para detalhar as medidas que serão tomadas por setores para reduzir as emissões nacionais de gases de efeito estufa. Para chegar ao número final, o governo vai calcular qual será a redução possível em outros setores. A soma das outras medidas deve ficar entre 17% e 20%. "Vamos tomar medidas nas áreas de energia, agropecuária, siderurgia e desmatamento em outros biomas", listou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Dilma afirmou que a proposta, que será anunciada em alguns dias, não necessariamente trará os números da redução de emissões em cada setor. (DCI - 04.11.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 GE produzirá turbinas eólicas no Brasil

A GE irá produzir turbinas para usinas eólicas no Brasil em 2010. As turbinas serão montadas na unidade da GE em Campinas(SP). A informação foi divulgada pelo CEO da GE Energy Infrastructure, John Krenicki. "O Brasil possui um grande potencial para se tornar um pólo exportador desta tecnologia para todos os países da AL e, por conta disso, a GE já investiu mais de R$ 145 milhões em treinamento, capacitação de engenheiros, postos de testes e desenvolvimento de novas pás eólicas nos seus parceiros fornecedores de equipamentos e componentes no Brasil", salienta John Krenicki. A GE é uma das principais líderes globais em energia eólica, com mais de catorze mil turbinas eólicas instaladas globalmente, com uma capacidade de aproximadamente 20.000 MW de geração de energia. A unidade da GE no Brasil fabricará o aerogerador de 1,5 MW da GE, considerado o carro-chefe da companhia, com mais de 12.500 unidades instaladas no mundo. (Setorial News - 03.11.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Firmado contrato com a Bolívia

Depois de passar quase três meses sem gás natural veicular (GNV) no ano passado, Mato Grosso conseguiu firmar um contrato firme com a Bolívia para fornecimento do produto. O acordo até acarretou em redução de preços na bomba, mas não foi suficiente para diminuir o impacto observado no consumo. Até agosto deste ano foram demandados no Estado 1,511 milhão (m3) de GNV, contra 2,506 milhões (m3) no mesmo período de 2008, retração de 39,7%. O presidente da Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás), Helny de Paula, explica que o gás contabilizado como indústria deve ser quantificado no consumo de GNV. Ele acrescenta ainda que a retração foi motivada por decisão da empresa, decorrente da fusão com a Perdigão, ocorrida em maio deste ano. "Falta de abastecimento não foi. Tanto que trouxemos gás de São Paulo para abastecer a unidade". (Gazeta Digital - 04.10.2009)

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2 Gás natural tem retração de 71,9%

O consumo de gás natural despencou em Mato Grosso. Dados da Abegás apontam que nos primeiros oito meses deste ano foram consumidos 2,011 milhões de m³ do produto enquanto que no mesmo período de 2008, foram 7,176 milhões m³, retração de 71,9% de um ano para outro. A queda foi puxada pelo consumo utilizado para geração elétrica, mas houve recuo também na indústria e para abastecer os veículos. Conforme o balanço, o consumo com finalidade energética caiu de 6,395 milhões (m3) em 2008 para 0,031 mil (m3) este ano. Em 2008, a usina Governador Mário Covas (Cuiabá) recebeu uma única remessa, e este ano o envio foi tão pequeno que não acarretou em funcionamento da planta. Já o consumo de gás, direcionado ao abastecimento de indústria, que usa a matriz energética para geração elétrica, caiu 69,8%, baixando de 1,658 milhão (3) no ano passado para 500,9 mil (3) este ano. (Gazeta Digital - 04.10.2009)

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3 BID libera US$ 260 mi para UTE Porto do Pecém I

A EDP Energias do Brasil informou hoje que o BID liberou em 30 de outubro US$ 260 milhões do financiamento de longo prazo da UTE Porto do Pecém I. De acordo com comunicado, o montante consiste em US$ 117 milhões do empréstimo direto e em US$ 143 milhões do empréstimo indireto. Em complemento ao financiamento do BID, o projeto também conta com um empréstimo direto do BNDES, no valor total de R$ 1,4 bilhão. (Jornal do Brasil - 03.11.2009)

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4 Justiça Federal mantém licenciamento de instalações nucleares com CNEN

A CNEN poderá continuar a realização do processo de licenciamento de instalações nucleares. A Justiça Federal de Angra dos Reis acolheu a tese da Procuradoria Federal e extinguiu ação civil pública na qual o MPF pedia a suspensão do processo até que o governo federal providencie a cisão da CNEN para que as funções fiscalizatórias ficassem a cargo de instituição distinta daquela que funcionaria fomentando e desenvolvendo atividades nucleares e radioativas. O MPF sustentou que a concentração dessas duas competências em uma única instituição violaria a Convenção Internacional de Segurança Nuclear e a Constituição Federal, por afronta aos princípios da moralidade e da eficiência. A CNEN alegou que o foro adequado para discutir a constitucionalidade de uma matéria é o STF. A defesa da comissão afirmou ainda que não há violação da convenção internacional com a acumulação de funções, pois não atua na geração de energia elétrica. O MPF pode recorrer ao TRF da 2ª Região. (CanalEnergia - 04.11.2009)

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Grandes Consumidores

1 CSN fecha 3o trimestre com lucro de R$1,15 bi

A CSN teve lucro líquido de 1,15 bilhão de reais no terceiro trimestre, ante lucro de 40 milhões de reais em igual período do ano passado. A geração de caixa medida pelo Ebitda foi de 992 milhões de reais de julho a setembro, contra 2,09 bilhões de reais um ano antes. A margem no período passou de 52 para 33%. A receita caiu para 2,986 bilhões de reais no trimestre encerrado em setembro, queda de 26% ante o mesmo intervalo do ano passado. Sobre o segundo trimestre deste ano, houve alta de 20%. (O Estado de São Paulo - 04.11.2009)

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Economia Brasileira

1 Produção de máquinas cresce e indica reação da indústria

Em alta pelo nono mês consecutivo, a indústria brasileira registrou em setembro um salto na produção de bens de capital e reforçou a expectativa de recuperação ao longo de 2010. De acordo com o IBGE, a produção industrial em setembro cresceu 0,8% em relação ao mês anterior e fechou o trimestre com alta de 4,1% sobre o período de abril a junho. No caso dos bens de capital, o crescimento sobre agosto foi de 5,8%, bem acima do 1,6% registrado na média mensal dos últimos seis meses. Com isso, pela primeira vez desde o terceiro trimestre de 2008, a produção de máquinas e equipamentos teve expansão em relação ao trimestre anterior, de 6,1%. O incremento, porém, não foi suficiente para levar o segmento a um patamar próximo ao do período pré-crise: a produção de setembro deste ano ainda é 20,5% menor do que a de setembro do ano passado. A situação se repete na indústria como um todo, que, apesar das nove altas consecutivas, cresceu apenas 14,6% entre dezembro e setembro. Com isso, a produção ainda é 7,8% inferior à de setembro de 2008. (Folha de São Paulo - 04.11.2009)

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2 Crescimento maior melhora contas brasileiras, prevê FMI

A estimativa de um crescimento econômico no ano que vem maior do que o inicialmente esperado fez com que o FMI previsse uma melhora nas contas públicas brasileiras em 2010. Para o Fundo, o Brasil terá em 2010 o menor deficit fiscal dos países do G20, com exceção da Arábia Saudita. De acordo com o organismo, o deficit brasileiro ficará em 1,2% do PIB no ano que vem, ante um resultado negativo de 3,8% neste ano. A dívida pública brasileira também continuará a cair, e, no ano que vem, vai chegar a 65,9% do PIB, nível abaixo do registrado em 2007. Para 2009, o Fundo diz que a conta vai ficar negativa em 68,5%. Apesar da melhora, o resultado vai continuar acima do da média dos emergentes do G20, que devem ter uma dívida equivalente a 39,6% do PIB em 2010. As previsões sobre Brasil tanto para este ano como para 2010 são mais otimistas do que as divulgadas no fim de julho. Uma das explicações é que o FMI aumentou a sua previsão para o crescimento do PIB brasileiro no ano que vem: de 2,5%, em julho, para 3,5%, no mês passado. (Folha de São Paulo - 04.11.2009)

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3 Importação atinge o maior patamar do ano e reduz saldo

Com o dólar barato e a economia ganhando fôlego, as importações bateram o recorde mensal do ano em outubro, somando US$ 12,754 bilhões. Nesse cenário de recuperação, a indústria, que sofre para exportar com o real valorizado, aproveitou o câmbio para elevar as importações de insumos para atender à demanda maior. O aumento das importações reduziu o impacto do crescimento das exportações para EUA e América Latina. Assim, o saldo de US$ 1,328 bilhão na balança comercial no mês passado só foi melhor que o resultado de janeiro, que registrou deficit de US$ 524 milhões. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, apesar de o superavit comercial acumulado até outubro superar o obtido no mesmo período de 2008, a corrente de comércio do Brasil com exterior ainda é 26,8% menor que a de 2008. Segundo o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, o crescimento dos desembarques no país ocorre de forma significativa desde agosto e deve arrefecer nos últimos meses do ano, com uma estabilização do volume de entrada de produtos. (Folha de São Paulo - 04.11.2009)

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4 Secretário pede "imaginação" no câmbio

Além da tributação de parte do investimento estrangeiro por meio do IOF, o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, defendeu novas medidas na área cambial. "Temos de tomar medidas mais imaginativas, mas sem comprometer a credibilidade da economia brasileira", disse Barral, que considerou os 2% do imposto uma medida insuficiente. Os dados do Ministério do Desenvolvimento mostram que a valorização do real em relação à moeda americana nos últimos meses tem afetado os resultados da balança brasileira nos dois sentidos da corrente de comércio. Por um lado, estimula o aumento das importações de bens de consumo e insumos industriais e, por outro, impede que o país recupere mercados importantes, que sofreram forte retração durante a crise econômica e agora começam a crescer. "Nos Estados Unidos e na América Latina, tivemos quedas muito grandes e não estamos conseguindo retomar em boa parte por causa do câmbio", reconhece Barral. (Folha de São Paulo - 04.11.2009)

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5 Mercado prevê alta dos juros no 1º semestre de 2010

O BC deve antecipar para o primeiro semestre de 2010 o início do processo de aumento da taxa básica de juros. Essa é a expectativa da maioria dos economistas consultados pelo BC na pesquisa semanal Focus. Antes, as apostas eram que os juros, hoje em 8,75% ao ano, subissem só em julho. Agora, diz-se que podem mudar já em abril. (Folha de São Paulo - 04.11.2009)

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6 Analistas de mercado reduzem projeção de inflação em 2009 e 2010

Analistas do mercado financeiro reduziram as estimativas para a inflação este ano e em 2010. A projeção para o IPCA, em 2009, caiu de 4,29% para 4,27%. Para 2010, a estimativa foi reduzida de 4,50% para 4,45%. A informação consta do boletim Focus, do BC. As estimativas estão, portanto, abaixo do centro da meta de inflação, que é de 4,50%. A projeção para a Selic foi mantida tanto para o final de 2009 (8,75% ao ano) quanto para o fim de 2010 (10,50% ao ano). A estimativa para o IPC-Fipe, neste ano, foi mantida em 3,99%. Para 2010, a projeção passou de 4,40% para 4,50%. Para o IGP-DI e o IGP-M, a expectativa é de deflação neste ano. A estimativa de queda para o IGP-DI passou de -0,41% para -0,44% e para o IGP-M, de -0,65% para -0,87%. Em 2010, os analistas mantiveram a projeção de alta de 4,50% para esses dois índices. A estimativa para os preços administrados foi mantida em 4,10%, em 2009, e em 3,5% em 2010. Quanto ao crescimento do PIB foram mantidas as expectativas para 2009 (0,18%) e 2010 (4,80%). (Agência Brasil - 03.11.2009)

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7 Salário real seguirá caindo

O salário real, cujo crescimento caiu de maneira drástica em 2008, seguirá diminuindo este ano apesar dos sinais de uma possível recuperação econômica, previu hoje a OIT. "É provável que a situação salarial piore em 2009", aponta a OIT, em uma atualização apresentada hoje do Relatório Mundial sobre Salários 2009. O relatório revela que, em cerca da metade dos 35 países em que se conta com informação desse tipo, o salário real mensal teve redução no primeiro trimestre de 2009, na comparação com a média de 2008. A causa, segundo a organização, é a diminuição na quantidade de horas trabalhadas. Nos 53 países pesquisados pela OIT, o crescimento do salário real médio recuou de 4,3% em 2007 para 1,4% em 2008. (DCI - 04.11.2009)


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8 Inflação de outubro na cidade de São Paulo foi de 0,25%

O IPC apontou inflação de 0,25% em outubro, na cidade de São Paulo, de acordo com a Fipe. O resultado ficou acima da variação de 0,16% apurada em setembro e veio dentro das previsões do mercado, que iam de 0,15% a 0,26. Na terceira quadrissemana de outubro, o IPC também foi 0,16%. O grupo Habitação teve variações de 0,47% em setembro, 0,49% na terceira quadrissemana de outubro, e 0,53% no encerramento do mês. O grupo Alimentação apresentou taxa negativa em outubro de -0,45%. Transportes apresentou elevação de 0,25% em setembro, avançou para 0,64% na terceira leitura de outubro e fechou o mês em alta de 0,83%. Despesas Pessoais teve taxa idêntica na terceira quadrissemana de outubro e encerrou o mês passado com taxa de 0,23%. No segmento Saúde, o índice foi de 0,28% no encerramento de outubro. Vestuário recuou para 0,02% no índice fechado. Educação apontou variações próximas da estabilidade em setembro (0,09%), na terceira quadrissemana de outubro(0,04%), e no dado fechado do mês passado (0,03%). (O Estado de São Paulo - 04.11.2009)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registrava queda de 0,63% às 9h27, saindo a R$ 1,7320 na compra e a R$ 1,7340 na venda. No mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F recuavam 0,74%, a R$ 1,741. Ontem, o dólar comercial teve desvalorização de 0,62%, cotado a R$ 1,7430 na compra e a R$ 1,7450 na venda. (Valor Online - 04.11.2009)

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Internacional

1 Colômbia: GEA entra no setor elétrico

A estratégia do Grupo Empresarial Antioqueño (GEA) é cada vez mais amplo. Sem abandonar sua presença no setor financeiro e de cimento colombiano, o conglomerado agora está apostando duramente no setor elétrico. Isso foi demonstrado com a compra de 66,1% da elétrica Epsa, por meio da Colinversiones, Inverargos e Banca de Inversión Bancolombia. Além disso, a organização sinalizou que estaria disposta a ceder pacotes acionários de suas companhias líderes, A AFP e fundos estrangeiros, com o objetivo de arrecadar recursos para concretizar novos investimentos. (Portafolio - Colômbia - 03.11.2009)

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2 Bolívia: YPFB espera chegar a 80 mil conexões domiciliares de gás

A YPFB pretende chegar a 80 mil conexões de gás domiciliar em todo o país até o fim do ano para atingir os seus objetivos, informaram ontem fontes oficiais da empresa estatal. O gerente nacional de redes, Óscar López,informou que até o momento já foram instaladas 42 mil novas conexões e estão trabalhando para instalar mais 40 mil. Informou ainda que as lictaçõs para compra de insumos já foram encerradas, concretizando os esforços de alguns projetos de obras públicas que formam o conjunto das instalações da rede de gás. Além disso, revelou que dos US$ 62 milhões iniciais já foram investidos 62% e até o final do ano deve-se atingir 80%. (El Diario - Bolívia - 04.11.2009)

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3 Gazprom: demanda está acima dos níveis pré-crise

A Gazprom, estatal russa de gás natural, afirmou que vê sinais de recuperação da economia europeia depois de um ano difícil, porque a demanda está acima dos níveis pré-crise. Analistas, contudo, acham que os europeus estão comprando mais gás agora só para aproveitar os preços baixos, e não necessariamente porque a economia esteja se recuperando. (Valor Econômico - 04.11.2009)

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4 Portugal: Energias renováveis e combate às alterações climáticas

O programa do Governo português dá continuidade às políticas já em curso na área do ambiente, apostando nas energias renováveis, na conservação da natureza e da biodiversidade, no combate às alterações climáticas e à produção de resíduos. No programa entregue hoje na Assembléia da República, a próxima legislatura é apontada como o momento para rever a Lei de Bases do Ambiente. O investimento feito nas energias renováveis será continuado nesta legislatura, sobretudo na eólica e hídrica, mas também na fotovoltaica e na energia das ondas, com vista a ultrapassar a meta comunitária estabelecida para Portugal. No que se refere aos resíduos, o enfoque vai para o resíduo como recurso, fomentando a sua reciclagem, mas promovendo simultaneamente a prevenção da sua produção. O PS português quer ainda aprofundar a reforma fiscal ambiental, continuando a incentivar os serviços relevantes para o ambiente e a onerar as atividades poluentes. (UDOP - 03.11.2009)

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5 Europa: Projeto prevê usinas no Saara

Um consórcio de 12 companhias europeias, em especial alemãs, como a Siemens e o Deutsche Bank, vai garantir o desenvolvimento de um dos projetos mais ousados na área de energia renovável do mundo: a instalação de usinas de energia solar no Deserto do Saara para atender 15% do total do consumo na Europa. O plano da nova empresa, Desertec Industrial Initiative (DDI), que está sendo criada para tocar a mega usina solar, prevê investimentos de mais de US$ 500 bilhões. A expectativa é de que a energia comece a ser produzida em 2015. O projeto prevê o uso de uma tecnologia de última geração. Serão utilizados espelhos para concentrar a luz do sol sobre torres de energia que geram vapor, que por sua vez movimentam turbinas de eletricidade. O calor excedente produzido durante o dia pode ser armazenado em tanques especiais para manter a usina em funcionamento durante a noite ou em dias nublados. A água necessária para criar o vapor que movimenta as turbinas sairia do Mar Mediterrâneo, que dessalinizada poderia ainda ser reaproveitada para uso nas regiões desérticas. (Jornal do Commercio - 04.11.2009)

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6 Energias renováveis devem representar 10% do consumo da China até 2010

As energias renováveis deverão ser responsáveis por 10% da demanda energética da China até 2010, revelou a Comissão Estatal de Reforma e Desenvolvimento da China. O vice-diretor do Instituto de Pesquisa de Energias subordinado à Comissão, Li Junfeng, apontou em uma reunião internacional de energia alternativa que a China utiliza principalmente as energias solares, eólicas e hidroelétricas. Em setembro deste ano, o presidente chinês, Hu Jintao, afirmou na Cúpula da ONU sobre Mudanças Climáticas que a China "se empenha em aumentar o percentual das energias não-fósseis no consumo primário para 15%". Li Junfeng indicou que, apesar das grandes dificuldades, o país vai dedicar todos os esforços para concretizar a meta. (UDOP - 03.11.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de. "Parcela A seria debatida na Justiça em 2007" CanalEnergia. Rio de Janeiro, 03 de novembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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