l IFE: nº 2.609 - 04
de novembro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Entrevista com Nivalde de Castro: "Parcela A seria debatida na Justiça em 2007" Em entrevista
ao CanalEnergia, o coordenador do GESEL, da UFRJ, Nivalde de Castro, ao
tratar da questão que envolve o erro na metodologia de obtenção de valores
da Conta de Compensação de Valores da Parcela A, que implicaria num custo
adicional da ordem de R$ 1 bilhão por ano, considera que isso seria algo
impossível de ser feito apenas no âmbito da Aneel e do MME. Para ele,
o que aconteceu reflete uma falta de ação da Aneel em 2007, quando o problema
foi detectado. No âmbito das concessões, Castro revelou que o entendimento
do Gesel-UFRJ é de que é de que não há necessidade de licitação das concessões
das distribuidoras, já que o processo de revisão tarifária garante a modicidade
tarifária pretendida pelo governo na condução do processo. Já no que se
refere ao leilão de eólicas em 14 de dezembro, outra questão pertinente
ao setor, o coordenador disse que, na visão do grupo de estudos, o resultado
final deve ser muito positivo para os consumidores, diante do número elevado
de investidores e pela quantidade a ser contratada. Castro revelou ainda
que, no final de novembro, em Assunção, no Paraguai, apresentará um estudo
sobre os riscos econômicos, em especial de perda de receita, para o Paraguai
numa eventual entrada da energia de Itaipu no mercado livre. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 04.11.2009) 2 Índios falam em "ação guerreira" contra Belo Monte Com a presença
do cacique Raoni Metuktire, lideranças indígenas anteciparam o protesto
previsto para hoje contra a construção da Hidrelétrica de Belo Monte e
interromperam ontem, por cinco horas, a travessia por balsa do Rio Xingu,
que liga São José do Xingu a outros municípios de Mato Grosso e ao Pará.
Cerca de 50 caminhões de boiadeiros foram impedidos de passar. A suspensão
será retomada hoje, às 7 horas, e deve ser mantida pelo menos até o encerramento
do encontro, também hoje, em Brasília, para discutir "direitos indígenas".
Raoni se mostrou preocupado com a obra. "É bom o rio quieto em seu leito
e sem barragens." Em carta que será entregue ao presidente Lula, assinada
por cerca de 300 lideranças, os índios ameaçam com "ação guerreira" caso
o governo não desista do projeto da hidrelétrica. Na quinta-feira, está
prevista um encontro na Vila Roçada, município de Senador José Porfírio
(PA), que reunirá lideranças indígenas, moradores ribeirinhos, procuradores
da República, pesquisadores da USP e advogados. (O Estado de São Paulo
- 04.11.2009) 3 Funai aprova implantação de Belo Monte A Funai
enviou ofício ao Ibama em que aprova a implementação da hidrelétrica Belo
Monte (PA, 11.233 MW), observado o atendimento a condicionantes ligadas
a envio de informações complementares . A aprovação, pela Funai, se deu
após análise dos estudos de impacto ambiental. As condicionantes incluem
a apresentação de estudos e informações complementares sobre quatro itens:
como bacia do rio Bacajá, dos índios citadinos, da indústria madeireira
na região e sobre a vazão reduzida. A Funai pede ainda que se informe
"as medidas do Poder Público para serem implementadas em diferentes etapas"
e que se liste "os programas e ações de responsabilidade do empreendedor".
(CanalEnergia - 04.11.2009) 4
Câmara vai debater tarifas cobrança indevida nas tarifas de energia elétrica
5 Gilberto Hollauer é nomeado diretor do Departamento de Planejamento Energético do MME A
ministra chefe interina da Casa Civil, Erenice Guerra, nomeou Gilberto
Hollauer para o cargo de diretor do Departamento de Planejamento Energético
da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério
de Minas e Energia, ficando exonerado do cargo de coordenador-geral de
Economia da Energia, que ocupa atualmente. A ministra interina também
nomeou Ticiana Freitas de Sousa, em caráter temporário, no cargo de assessor
especial no MME. As nomeações constam nos despachos 525 e 526 do Diário
Oficial da União da última sexta-feira, 30 de outubro. (CanalEnergia -
04.11.2009) 6 Aneel aprova regularização de cooperativa para explorar instalações de energia A Aneel
aprovou a regularização da Cooperativa de Eletrificação Rural da Região
de Palmital (Cerpal) para explorar as instalações de energia destinadas
ao uso privativo de seus associados. O enquadramento é a etapa final do
processo de regularização, que foi iniciado pela Aneel em março de 2000.
A Cerpal está localizada no interior de São Paulo, na área de concessão
das distribuidoras CPFL e Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema. A
área atendida pela cooperativa abrange os municípios de Ibirarema, Palmital,
Platina, Ribeirão do Sul e nos municípios de Cândido Mota, Echaporã, Salto
Grande e Campos Novos Paulista. (CanalEnergia - 04.11.2009)
Empresas 1 Eletrobrás dá alívio de cerca de R$ 12 bi a subsidiárias O conselho
de administração da Eletrobrás aprovou o aumento de capital no valor de
R$ 11,7 bilhões nas suas empresas subsidiárias. Ao fazer isso, a holding
elimina boa parte da dívida de suas controladas, que vão economizar R$
2 bilhões por ano em serviços e juros da dívida que tinham com a matriz.
Se de um lado a Eletrobrás perde receita, de outro ela espera ganhar com
o recebimento de dividendos da ordem de R$ 30 bilhões nos próximos dez
anos, melhorando a estrutura de capital de toda a companhia. Só a Eletronorte
tem um custo de R$ 1 bilhão com sua dívida. A Chesf paga outros R$ 400
milhões. Mas em contrapartida a holding vai exigir e negociar com cada
subsidiária um plano de metas e desenvolvimento, num prazo de 90 dias.
A ideia é fazer com que as empresas do grupo estejam cada vez mais ligadas
à holding, fortalecendo a posição de uma empresa única. (Valor Econômico
- 04.11.2009) A Cemig captou R$ 2,7 bilhões por meio de notas promissórias comerciais, como parte da terceira emissão de sua subsidiária Cemig GT. A companhia não revela a destinação dos recursos. A operação foi estruturada inicialmente para a aquisição da Terna, por meio da sociedade de propósito específico Taesa.Ao todo, foram emitidas fisicamente 270 notas, todas nominativas. As notas foram distribuídas em série única, com valor nominal unitário de R$ 10 milhões, e têm prazo de vencimento de 180 dias, a contar da data de subscrição. A emissão havia sido aprovada em reuniões do Conselho de Administração da empresa nos dias 23 de julho e 27 de agosto. A SPE Taesa é formada pela Cemig GT, com 49% de participação, e por um fundo de investimentos do Banco Modal S/A, com 51%. (BrasilEnergia - 04.11.2009) 3 Cemig GT realiza leilão de venda de energia convencional e incentivada A Cemig
GT realizará na próxima sexta-feira, 6 de novembro, leilão de venda de
energia convencional e incentivada. Serão disponibilizados no certame
três produtos com entrega no submercado Submercado Sudeste/Centro-Oeste.
No primeiro deles, a Cemig disponibiliza um volume de 37.150 MWh de energia
convencional distribuídos entre as cargas leve (13.800 MWh), média (19.450
MWh) e pesada (3.900 MWh). O período de fornecimento é de 1º a 31 de outubro
de 2009. O produto 2 comercializará até 3,445 MW médios com prazo de entrega
de 1º a 31 de outubro deste ano. A companhia comercializará ainda 1,40
MW médio através do produto 3, cujo período de fornecimento é de 1º de
outubro a 31 de dezembro deste ano. (CanalEnergia - 04.11.2009) 4
Cemig estima desembolsar R$ 100 mi por participações em subsidiarias da
TBE 5 Rede Energia prepara captação de R$ 370 mi em debêntures A Rede Energia
publicou nesta terça-feira, 3 de novembro, prospecto preliminar da quarta
oferta de debêntures simples, em série única. A empresa pretende emitir
370 mil títulos, com valor unitário de R$ 1 mil, totalizando R$ 370 milhões.
A operação é coordenada pelo Banco do Nordeste do Brasil. As debêntures
terão validade de cinco anos a contar da data de emissão. Os recursos
serão utilizados na quitação das notas promissórias da segunda emissão
e para reforçar o capital de giro da empresa. A operação depende ainda
de aprovação da Comissão de Valores Mobiliários. (CanalEnergia - 04.11.2009)
6 CPFL Brasil realiza leilão de compra e venda de energia A CPFL Brasil
realiza na próxima quinta-feira, 5 de novembro, leilão de compra e venda
de energia. Ao todo, serão licitados quatro produtos, com lote padrão
de 1 MW médio e modulação flat. Os centros de gravidade estão nos submercados
Sudeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente, com entregas em outubro
deste ano. O resultado do certame será conhecido no mesmo dia de sua realização.De
acordo com o edital, o preço resultado corresponderá ao valor ofertado
pelo agente comprador/vendedor para a correspondente operação de compra
ou de venda fechada, conforme as características de cada produto. A quantidade
mínima de lotes é de 0,1 lote - válido para os agentes compradores/vendedores
credenciados com limite operacional diferente de zero. Já a quantidade
máxima de lotes será até o limite operacional por agente comprador/vendedor
credenciado, definido pela CPFL Brasil. (CanalEnergia - 04.11.2009) 7 AES Eletropaulo: mais R$ 5,2 mi em eficiência energética na rede de ensino A AES Eletropaulo
vai investir mais R$ 5,2 milhões em eficiência energética na rede de ensino
paulista. A nova etapa do programa desenvolvido com o governo de SP foi
lançada em outubro e vai beneficiar 200 estabelecimentos até maio de 2010.
A iniciativa se concentra na troca de reatores, lâmpadas e luminárias
por modelos mais modernos. A economia prevista nessa fase é calculada
em 5.850 MWh/ano e de R$ 1,7 milhão ao ano para os cofres públicos.Três
convênios anteriores já concluídos proporcionaram economia de R$ 4,1 milhões
nas faturas de luz de 500 escolas. A contrapartida da AES Eletropaulo
até agora somou R$ 6 milhões. (BrasilEnergia - 04.11.2009) 8 Maracanã Energética recebe autorização para produção independente A Aneel autorizou a Maracanã Energética a se tornar produtora independente de energia. A empresa vai implantar e explorar a pequena central hidrelétrica Maracanã. Localizada no município de Nova Marilândia, em Mato Grosso, a usina tem 10,5 MW de capacidade. O empreendimento terá redução de 50% nas tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição que incidirá na produção e no consumo da energia comercializada. (CanalEnergia - 04.11.2009) 9 Cooperativas têm índices de reajuste tarifário anual aprovados A Aneel aprovou o reajuste tarifário anual de três permissionárias de distribuição de energia que atendem o interior de São Paulo. As novas tarifas da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu-Mairinque (Cerim), da Cooperativa de Eletrificação de Ibiúna e Região (Cetril) e da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes (Cermc) passaram a vigorar desde a última sexta-feira, 30 de outubro. O efeito médio a ser percebido pelos consumidores será de 5,83% para a Cerim, de 2,76% para a Cetril e de -3,26% para a Cermc. As distribuidoras assinaram seu contrato de permissão em junho do ano passado, conforme aditivo contratual, e a primeira revisão tarifária está prevista para o dia 30 de outubro de 2012. (CanalEnergia - 04.11.2009) No pregão
do dia 03-11-2009, o IBOVESPA fechou a 62.643,23 pontos, representando
uma alta de 1,78% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,59
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,57%,
fechando 22.213,63 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 25,15 ON e R$ 22,30 PNB, alta de 0,96% e baixa de
0,89%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 04-11-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 25,41 as ações ON, alta de 1,03% em relação ao dia anterior e R$
22,50 as ações PNB, alta de 0,80% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 04.11.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica O consumo
nacional de energia elétrica atingiu 33.119 GWh em setembro, registrando
queda de 0,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já o consumo
nos três primeiros trimestres do ano anota uma queda de 2,4%, também em
relação ao mesmo período de 2008. (DCI - 04.11.2009) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,22% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 69,22%, apresentando alta de 0,18% em relação à medição do dia 29 de outubro. A usina de Furnas atinge 84,72% de volume de capacidade. (ONS - 04.11.2009) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 95,65% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,22% em relação à
medição do dia 29 de outubro, com 95,65% de capacidade armazenada. A usina
de Machadinho apresenta 91,75% de capacidade em seus reservatórios. (ONS
- 04.11.2009) 4 NE apresenta 63,36% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,10% em relação à medição do dia 29 de outubro, o Nordeste está
com 63,36% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 60,14% de volume de capacidade. (ONS - 04.11.2009) 5 Norte tem 47,33% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 47,33%, apresentando alta de
0,27% em relação à medição do dia 29 de outubro. A usina de Tucuruí opera
com 28,16% do volume de armazenamento. (ONS - 04.11.2009)
Meio Ambiente 1 Governo adia definição de proposta brasileira para Conferência do Clima Ficou para
o dia 14 de novembro a definição da proposta que o Brasil vai levar à
Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em dezembro, em
Copenhague. Não houve acordo ontem entre o presidente Lula e representantes
das áreas ambiental e econômica do governo. Além da redução de 80% do
desmatamento da Amazônia até 2020, a União quer mais tempo para detalhar
as medidas que serão tomadas por setores para reduzir as emissões nacionais
de gases de efeito estufa. Para chegar ao número final, o governo vai
calcular qual será a redução possível em outros setores. A soma das outras
medidas deve ficar entre 17% e 20%. "Vamos tomar medidas nas áreas de
energia, agropecuária, siderurgia e desmatamento em outros biomas", listou
a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Dilma afirmou que a proposta,
que será anunciada em alguns dias, não necessariamente trará os números
da redução de emissões em cada setor. (DCI - 04.11.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 GE produzirá turbinas eólicas no Brasil A GE irá
produzir turbinas para usinas eólicas no Brasil em 2010. As turbinas serão
montadas na unidade da GE em Campinas(SP). A informação foi divulgada
pelo CEO da GE Energy Infrastructure, John Krenicki. "O Brasil possui
um grande potencial para se tornar um pólo exportador desta tecnologia
para todos os países da AL e, por conta disso, a GE já investiu mais de
R$ 145 milhões em treinamento, capacitação de engenheiros, postos de testes
e desenvolvimento de novas pás eólicas nos seus parceiros fornecedores
de equipamentos e componentes no Brasil", salienta John Krenicki. A GE
é uma das principais líderes globais em energia eólica, com mais de catorze
mil turbinas eólicas instaladas globalmente, com uma capacidade de aproximadamente
20.000 MW de geração de energia. A unidade da GE no Brasil fabricará o
aerogerador de 1,5 MW da GE, considerado o carro-chefe da companhia, com
mais de 12.500 unidades instaladas no mundo. (Setorial News - 03.11.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Firmado contrato com a Bolívia Depois de passar quase três meses sem gás natural veicular (GNV) no ano passado, Mato Grosso conseguiu firmar um contrato firme com a Bolívia para fornecimento do produto. O acordo até acarretou em redução de preços na bomba, mas não foi suficiente para diminuir o impacto observado no consumo. Até agosto deste ano foram demandados no Estado 1,511 milhão (m3) de GNV, contra 2,506 milhões (m3) no mesmo período de 2008, retração de 39,7%. O presidente da Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás), Helny de Paula, explica que o gás contabilizado como indústria deve ser quantificado no consumo de GNV. Ele acrescenta ainda que a retração foi motivada por decisão da empresa, decorrente da fusão com a Perdigão, ocorrida em maio deste ano. "Falta de abastecimento não foi. Tanto que trouxemos gás de São Paulo para abastecer a unidade". (Gazeta Digital - 04.10.2009) 2 Gás natural tem retração de 71,9% O consumo
de gás natural despencou em Mato Grosso. Dados da Abegás apontam que nos
primeiros oito meses deste ano foram consumidos 2,011 milhões de m³ do
produto enquanto que no mesmo período de 2008, foram 7,176 milhões m³,
retração de 71,9% de um ano para outro. A queda foi puxada pelo consumo
utilizado para geração elétrica, mas houve recuo também na indústria e
para abastecer os veículos. Conforme o balanço, o consumo com finalidade
energética caiu de 6,395 milhões (m3) em 2008 para 0,031 mil (m3) este
ano. Em 2008, a usina Governador Mário Covas (Cuiabá) recebeu uma única
remessa, e este ano o envio foi tão pequeno que não acarretou em funcionamento
da planta. Já o consumo de gás, direcionado ao abastecimento de indústria,
que usa a matriz energética para geração elétrica, caiu 69,8%, baixando
de 1,658 milhão (3) no ano passado para 500,9 mil (3) este ano. (Gazeta
Digital - 04.10.2009) 3 BID libera US$ 260 mi para UTE Porto do Pecém I A EDP Energias
do Brasil informou hoje que o BID liberou em 30 de outubro US$ 260 milhões
do financiamento de longo prazo da UTE Porto do Pecém I. De acordo com
comunicado, o montante consiste em US$ 117 milhões do empréstimo direto
e em US$ 143 milhões do empréstimo indireto. Em complemento ao financiamento
do BID, o projeto também conta com um empréstimo direto do BNDES, no valor
total de R$ 1,4 bilhão. (Jornal do Brasil - 03.11.2009) 4 Justiça Federal mantém licenciamento de instalações nucleares com CNEN A CNEN poderá
continuar a realização do processo de licenciamento de instalações nucleares.
A Justiça Federal de Angra dos Reis acolheu a tese da Procuradoria Federal
e extinguiu ação civil pública na qual o MPF pedia a suspensão do processo
até que o governo federal providencie a cisão da CNEN para que as funções
fiscalizatórias ficassem a cargo de instituição distinta daquela que funcionaria
fomentando e desenvolvendo atividades nucleares e radioativas. O MPF sustentou
que a concentração dessas duas competências em uma única instituição violaria
a Convenção Internacional de Segurança Nuclear e a Constituição Federal,
por afronta aos princípios da moralidade e da eficiência. A CNEN alegou
que o foro adequado para discutir a constitucionalidade de uma matéria
é o STF. A defesa da comissão afirmou ainda que não há violação da convenção
internacional com a acumulação de funções, pois não atua na geração de
energia elétrica. O MPF pode recorrer ao TRF da 2ª Região. (CanalEnergia
- 04.11.2009)
Grandes Consumidores 1 CSN fecha 3o trimestre com lucro de R$1,15 bi A CSN teve
lucro líquido de 1,15 bilhão de reais no terceiro trimestre, ante lucro
de 40 milhões de reais em igual período do ano passado. A geração de caixa
medida pelo Ebitda foi de 992 milhões de reais de julho a setembro, contra
2,09 bilhões de reais um ano antes. A margem no período passou de 52 para
33%. A receita caiu para 2,986 bilhões de reais no trimestre encerrado
em setembro, queda de 26% ante o mesmo intervalo do ano passado. Sobre
o segundo trimestre deste ano, houve alta de 20%. (O Estado de São Paulo
- 04.11.2009) Economia Brasileira 1 Produção de máquinas cresce e indica reação da indústria Em alta pelo nono mês consecutivo, a indústria brasileira registrou em setembro um salto na produção de bens de capital e reforçou a expectativa de recuperação ao longo de 2010. De acordo com o IBGE, a produção industrial em setembro cresceu 0,8% em relação ao mês anterior e fechou o trimestre com alta de 4,1% sobre o período de abril a junho. No caso dos bens de capital, o crescimento sobre agosto foi de 5,8%, bem acima do 1,6% registrado na média mensal dos últimos seis meses. Com isso, pela primeira vez desde o terceiro trimestre de 2008, a produção de máquinas e equipamentos teve expansão em relação ao trimestre anterior, de 6,1%. O incremento, porém, não foi suficiente para levar o segmento a um patamar próximo ao do período pré-crise: a produção de setembro deste ano ainda é 20,5% menor do que a de setembro do ano passado. A situação se repete na indústria como um todo, que, apesar das nove altas consecutivas, cresceu apenas 14,6% entre dezembro e setembro. Com isso, a produção ainda é 7,8% inferior à de setembro de 2008. (Folha de São Paulo - 04.11.2009) 2 Crescimento maior melhora contas brasileiras, prevê FMI A estimativa de um crescimento econômico no ano que vem maior do que o inicialmente esperado fez com que o FMI previsse uma melhora nas contas públicas brasileiras em 2010. Para o Fundo, o Brasil terá em 2010 o menor deficit fiscal dos países do G20, com exceção da Arábia Saudita. De acordo com o organismo, o deficit brasileiro ficará em 1,2% do PIB no ano que vem, ante um resultado negativo de 3,8% neste ano. A dívida pública brasileira também continuará a cair, e, no ano que vem, vai chegar a 65,9% do PIB, nível abaixo do registrado em 2007. Para 2009, o Fundo diz que a conta vai ficar negativa em 68,5%. Apesar da melhora, o resultado vai continuar acima do da média dos emergentes do G20, que devem ter uma dívida equivalente a 39,6% do PIB em 2010. As previsões sobre Brasil tanto para este ano como para 2010 são mais otimistas do que as divulgadas no fim de julho. Uma das explicações é que o FMI aumentou a sua previsão para o crescimento do PIB brasileiro no ano que vem: de 2,5%, em julho, para 3,5%, no mês passado. (Folha de São Paulo - 04.11.2009) 3
Importação atinge o maior patamar do ano e reduz saldo 4 Secretário pede "imaginação" no câmbio Além da
tributação de parte do investimento estrangeiro por meio do IOF, o secretário
de Comércio Exterior, Welber Barral, defendeu novas medidas na área cambial.
"Temos de tomar medidas mais imaginativas, mas sem comprometer a credibilidade
da economia brasileira", disse Barral, que considerou os 2% do imposto
uma medida insuficiente. Os dados do Ministério do Desenvolvimento mostram
que a valorização do real em relação à moeda americana nos últimos meses
tem afetado os resultados da balança brasileira nos dois sentidos da corrente
de comércio. Por um lado, estimula o aumento das importações de bens de
consumo e insumos industriais e, por outro, impede que o país recupere
mercados importantes, que sofreram forte retração durante a crise econômica
e agora começam a crescer. "Nos Estados Unidos e na América Latina, tivemos
quedas muito grandes e não estamos conseguindo retomar em boa parte por
causa do câmbio", reconhece Barral. (Folha de São Paulo - 04.11.2009)
5 Mercado prevê alta dos juros no 1º semestre de 2010 O BC deve
antecipar para o primeiro semestre de 2010 o início do processo de aumento
da taxa básica de juros. Essa é a expectativa da maioria dos economistas
consultados pelo BC na pesquisa semanal Focus. Antes, as apostas eram
que os juros, hoje em 8,75% ao ano, subissem só em julho. Agora, diz-se
que podem mudar já em abril. (Folha de São Paulo - 04.11.2009) 6 Analistas de mercado reduzem projeção de inflação em 2009 e 2010 Analistas do mercado financeiro reduziram as estimativas para a inflação este ano e em 2010. A projeção para o IPCA, em 2009, caiu de 4,29% para 4,27%. Para 2010, a estimativa foi reduzida de 4,50% para 4,45%. A informação consta do boletim Focus, do BC. As estimativas estão, portanto, abaixo do centro da meta de inflação, que é de 4,50%. A projeção para a Selic foi mantida tanto para o final de 2009 (8,75% ao ano) quanto para o fim de 2010 (10,50% ao ano). A estimativa para o IPC-Fipe, neste ano, foi mantida em 3,99%. Para 2010, a projeção passou de 4,40% para 4,50%. Para o IGP-DI e o IGP-M, a expectativa é de deflação neste ano. A estimativa de queda para o IGP-DI passou de -0,41% para -0,44% e para o IGP-M, de -0,65% para -0,87%. Em 2010, os analistas mantiveram a projeção de alta de 4,50% para esses dois índices. A estimativa para os preços administrados foi mantida em 4,10%, em 2009, e em 3,5% em 2010. Quanto ao crescimento do PIB foram mantidas as expectativas para 2009 (0,18%) e 2010 (4,80%). (Agência Brasil - 03.11.2009) 7
Salário real seguirá caindo 8 Inflação de outubro na cidade de São Paulo foi de 0,25% O IPC apontou
inflação de 0,25% em outubro, na cidade de São Paulo, de acordo com a
Fipe. O resultado ficou acima da variação de 0,16% apurada em setembro
e veio dentro das previsões do mercado, que iam de 0,15% a 0,26. Na terceira
quadrissemana de outubro, o IPC também foi 0,16%. O grupo Habitação teve
variações de 0,47% em setembro, 0,49% na terceira quadrissemana de outubro,
e 0,53% no encerramento do mês. O grupo Alimentação apresentou taxa negativa
em outubro de -0,45%. Transportes apresentou elevação de 0,25% em setembro,
avançou para 0,64% na terceira leitura de outubro e fechou o mês em alta
de 0,83%. Despesas Pessoais teve taxa idêntica na terceira quadrissemana
de outubro e encerrou o mês passado com taxa de 0,23%. No segmento Saúde,
o índice foi de 0,28% no encerramento de outubro. Vestuário recuou para
0,02% no índice fechado. Educação apontou variações próximas da estabilidade
em setembro (0,09%), na terceira quadrissemana de outubro(0,04%), e no
dado fechado do mês passado (0,03%). (O Estado de São Paulo - 04.11.2009)
O dólar
comercial registrava queda de 0,63% às 9h27, saindo a R$ 1,7320 na compra
e a R$ 1,7340 na venda. No mercado futuro, os contratos de dezembro negociados
na BM & F recuavam 0,74%, a R$ 1,741. Ontem, o dólar comercial teve desvalorização
de 0,62%, cotado a R$ 1,7430 na compra e a R$ 1,7450 na venda. (Valor
Online - 04.11.2009)
Internacional 1 Colômbia: GEA entra no setor elétrico A estratégia
do Grupo Empresarial Antioqueño (GEA) é cada vez mais amplo. Sem abandonar
sua presença no setor financeiro e de cimento colombiano, o conglomerado
agora está apostando duramente no setor elétrico. Isso foi demonstrado
com a compra de 66,1% da elétrica Epsa, por meio da Colinversiones, Inverargos
e Banca de Inversión Bancolombia. Além disso, a organização sinalizou
que estaria disposta a ceder pacotes acionários de suas companhias líderes,
A AFP e fundos estrangeiros, com o objetivo de arrecadar recursos para
concretizar novos investimentos. (Portafolio - Colômbia - 03.11.2009)
2 Bolívia: YPFB espera chegar a 80 mil conexões domiciliares de gás A YPFB pretende
chegar a 80 mil conexões de gás domiciliar em todo o país até o fim do
ano para atingir os seus objetivos, informaram ontem fontes oficiais da
empresa estatal. O gerente nacional de redes, Óscar López,informou que
até o momento já foram instaladas 42 mil novas conexões e estão trabalhando
para instalar mais 40 mil. Informou ainda que as lictaçõs para compra
de insumos já foram encerradas, concretizando os esforços de alguns projetos
de obras públicas que formam o conjunto das instalações da rede de gás.
Além disso, revelou que dos US$ 62 milhões iniciais já foram investidos
62% e até o final do ano deve-se atingir 80%. (El Diario - Bolívia - 04.11.2009)
3 Gazprom: demanda está acima dos níveis pré-crise A Gazprom, estatal russa de gás natural, afirmou que vê sinais de recuperação da economia europeia depois de um ano difícil, porque a demanda está acima dos níveis pré-crise. Analistas, contudo, acham que os europeus estão comprando mais gás agora só para aproveitar os preços baixos, e não necessariamente porque a economia esteja se recuperando. (Valor Econômico - 04.11.2009) 4
Portugal: Energias renováveis e combate às alterações climáticas 5 Europa: Projeto prevê usinas no Saara Um consórcio
de 12 companhias europeias, em especial alemãs, como a Siemens e o Deutsche
Bank, vai garantir o desenvolvimento de um dos projetos mais ousados na
área de energia renovável do mundo: a instalação de usinas de energia
solar no Deserto do Saara para atender 15% do total do consumo na Europa.
O plano da nova empresa, Desertec Industrial Initiative (DDI), que está
sendo criada para tocar a mega usina solar, prevê investimentos de mais
de US$ 500 bilhões. A expectativa é de que a energia comece a ser produzida
em 2015. O projeto prevê o uso de uma tecnologia de última geração. Serão
utilizados espelhos para concentrar a luz do sol sobre torres de energia
que geram vapor, que por sua vez movimentam turbinas de eletricidade.
O calor excedente produzido durante o dia pode ser armazenado em tanques
especiais para manter a usina em funcionamento durante a noite ou em dias
nublados. A água necessária para criar o vapor que movimenta as turbinas
sairia do Mar Mediterrâneo, que dessalinizada poderia ainda ser reaproveitada
para uso nas regiões desérticas. (Jornal do Commercio - 04.11.2009) 6 Energias renováveis devem representar 10% do consumo da China até 2010 As energias
renováveis deverão ser responsáveis por 10% da demanda energética da China
até 2010, revelou a Comissão Estatal de Reforma e Desenvolvimento da China.
O vice-diretor do Instituto de Pesquisa de Energias subordinado à Comissão,
Li Junfeng, apontou em uma reunião internacional de energia alternativa
que a China utiliza principalmente as energias solares, eólicas e hidroelétricas.
Em setembro deste ano, o presidente chinês, Hu Jintao, afirmou na Cúpula
da ONU sobre Mudanças Climáticas que a China "se empenha em aumentar o
percentual das energias não-fósseis no consumo primário para 15%". Li
Junfeng indicou que, apesar das grandes dificuldades, o país vai dedicar
todos os esforços para concretizar a meta. (UDOP - 03.11.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde de. "Parcela A seria debatida na Justiça em 2007" CanalEnergia. Rio de Janeiro, 03 de novembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|