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IFE: nº 2.607 - 30 de outubro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Gesel realiza seminário sobre energia elétrica
2 Falta de posição do governo atrasa acordo
3 Reunião na Câmara adiada
4 Elétricas já aceitam ressarcir consumidor
5 Cemig admite que cobrou mais do que deveria
6 Neoenergia aguarda Aneel
7 Light entende como corretas aplicações de tarifas fixadas pela Aneel
8 Regras de concessão em debate
9 Aprovada reclassificação de ativos do sistema Acre-Rondônia
10 Energia de reserva: homologados custos da Coner para 2010 e 2011
11 Copom reduz projeção de alta da energia elétrica para 4,8%
12 CCC reajustada em 25% em 2009
13 Cogen Rio estuda unidade de cogeração para prefeitura carioca com foco em eventos esportivos
14 Governo vai usar redução de imposto para promover eficiência energética, diz ministro
15 BID aprova US$ 25 mi para projetos de economia de energia em prédios no Brasil
16 PLV oriundo da MP 466 é aprovado com modificações no Senado
17 UHE Foz do Chapecó tem 80% das obras concluídas
18 Visita Técnica ao Modelo Reduzido da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio

Empresas
1 Bradespar prepara oferta de R$ 870 mi de CPFL
2 Copel GT vende 70 MW médios no submercado Sul
3 EDP Escelsa lucra R$ 32,988 mi no 3º trimestre
4 EDP Bandeirante tem lucro de R$ 62,981 mi no 3º trimestre
5 EDP Brasil aprova lançamento de ações no mercado secundário
6 CPFL Energia pretende incorporar 7 controladas
7 Lucro da EDP recua 1,1% no 3º trimestre
8 CPI das Tarifas de Energia quebra sigilo bancário da Celpe

9 Dívida com a Cosern quitada

10 Alstom quer Areva T&D

11 Abinee e ABCE assinam convênio para apurar investimentos previstos por concessionárias

12 Aneel aprova reajuste tarifário da CERR

13
Cotações da Eletrobrás
14 Curtas

Leilões
1 Regras do leilão de Belo Monte são publicadas hoje
2 EDP inclui térmicas no A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,95%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 95,93%
3 NE apresenta 63,29% de capacidade armazenada

4 Norte tem 46,98% da capacidade de armazenamento


Bioeletricidade e Eólica
1 MPF recorre a tribunal para impedir obras de usina eólica
2 GE vai fabricar no Brasil geradores para energia eólica

Gás e Termelétricas
1 Consumo nacional de gás natural apresenta queda em setembro
2 Fiscalização nuclear continua com comissão

Grandes Consumidores
1 Construtoras buscam liderança no setor elétrico
2 Vale já teme não poder atender a toda a demanda

Economia Brasileira
1 Pesquisa da CNI indica retomada do crescimento da produção industrial
2 Indústria sofre tombo de 8% em setembro

3 CNI: investimento não acompanha a produção
4 Despesa dispara, e governo tem rombo de R$ 7,63 bi
5 Consumo maior, com pressão sobre inflação, ainda preocupa o BC
6 Tesouro: superávit primário está longe da meta de 2009
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Peru: Ampliação do gasoduto da Camisea
2 Bolívia: Gasoduto Urupabol se realizará com financiamento externo

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Gesel realiza seminário sobre energia elétrica

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ (Gesel - UFRJ) realiza na próxima quinta-feira (5), o seminário "Cenários Macroeconômicos e seus impactos sobre o Setor Elétrico Brasileiro". O evento terá a participação dos professores Antonio Licha, do Grupo de Conjuntura do IE-UFRJ; Nivalde J. de Castro e Roberto Brandão do Gesel-UFRJ. O seminário tem duplo objetivo. Primeiro, o Grupo de Conjuntura do Instituto de Economia da UFRJ vai analisar as últimas projeções da economia mundial e da economia brasileira para um horizonte de dez anos. Em um segundo momento, a partir deste novo cenário macroecômico, o Gesel-UFRJ examina possíveis impactos sobre a dinâmica do setor elétrico em termos de demanda e de oferta a ser realizada pelo Gesel-UFRJ. (Setorial News - 29.10.2009)

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2 Falta de posição do governo atrasa acordo

A falta de uma posição oficial do governo está adiando a solução para o problema do erro na conta de luz. A Aneel pediu em novembro do ano passado a publicação de uma nova portaria interministerial a partir da qual poderia fazer a compensação futura das perdas ocorridas. O governo já comunicou que não publicará a nova portaria e que o caso deve ser resolvido pela agência reguladora. A Agência aguarda agora só a oficialização dessa posição do governo, já expressa na CPI do setor, para chamar as distribuidoras para costurar um acordo geral. Ontem, técnicos da Aneel participariam de uma reunião com membros dos ministérios de Minas e Energia e da Fazenda. O objetivo, mais uma vez, era desatar o nó e indicar uma saída legal para o imbróglio. Mas o encontro foi adiado. Na próxima terça-feira, os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Fazenda, Guido Mantega, irão se reunir com a promessa de oferecer uma posição definitiva do governo. O anúncio oficial é esperado na próxima quarta-feira. (Folha de São Paulo - 30.10.2009)

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3 Reunião na Câmara adiada

A reunião da CPI das Tarifas de Energia Elétrica que seria realizada nesta quinta-feira (29/10), na Câmara, às 14h com técnicos do MME e da Aneel para discutir as ações necessárias para corrigir a falha metodológica dos reajustes tarifários foi transferida para a próxima quarta-feira (04/11). Um dia antes, o relator da CPI, deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ ), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão e a Aneel se reúnem para tentar chegar a um consenso sobre o assunto. (BrasilEnergia - 29.10.2009)

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4 Elétricas já aceitam ressarcir consumidor

As grandes distribuidoras do país admitiram ontem na CPI das Tarifas de Energia Elétrica, em Brasília, a devolução dos recursos cobrados a mais dos consumidores brasileiros em razão de um erro na metodologia de cálculo anual dos reajustes tarifários. Além disso, as empresas assumiram o compromisso de discutir com a Aneel ajustes legais na legislação do setor para eliminar a distorção já nos próximos reajustes. O valor total de recursos que serão devolvidos ainda não foi calculado, mas o TCU estimou em R$ 1 bilhão por ano a transferência de valores dos consumidores para o caixa das distribuidoras. Segundo especialistas, a cifra pode superar os R$ 10 bilhões. A expectativa dos órgãos de defesa do consumidor é que a devolução ocorra por meio de compensação dos valores devidos nos futuros reajustes das tarifas de energia. A nova posição das distribuidoras é um recuo. (Folha de São Paulo - 30.10.2009)

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5 Cemig admite que cobrou mais do que deveria

O diretor-presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, afirmou há pouco que as empresas do setor de energia sempre seguiram as leis e as regulamentações da Aneel, ainda que tenham cometido alguns enganos. Segundo ele, as empresas poderão formar um grupo de trabalho caso seja confirmado que os consumidores foram lesados devido ao valor das tarifas. Ele considerou, no entanto, que os consumidores não foram prejudicados, já que qualquer valor pago a mais teria sido investido na melhoria dos serviços das empresas. O relator da CPI, deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ), disse que aprova a atitude da Cemig de reconhecer eventuais erros de cobrança. Ele afirmou que a Abradee havia adotado uma postura "arrogante e afrontadora" sobre o assunto, em nota pública divulgada anteriormente. (Jornal do Brasil - 29/10/2009)

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6 Neoenergia aguarda Aneel

O diretor-presidente do grupo Neoenergia, Marcelo Corrêa, disse que as empresas do setor de energia estão dispostas a buscar uma solução para que o consumidor não saia prejudicado com a cobrança indevida de tarifas, mas considerou que essa discussão deve ser conduzida pela Aneel. Na audiência pública da CPI das Tarifas Elétricas, Corrêa reconheceu que pode ter havido alguma inadequação na cobrança das tarifas de energia. O presidente da CPI, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), perguntou ao diretor se ele concorda com um eventual ressarcimento aos consumidores. Corrêa respondeu que sim, desde que na forma decidida pelo MME e pela Aneel. (BrasilEnergia - 29.10.2009)

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7 Light entende como corretas aplicações de tarifas fixadas pela Aneel

A Light afirmou nesta quinta-feira, 29 de outubro, em nota, que entende como corretas as aplicações das tarifas fixadas pela Aneel e refuta qualquer acusação de inadequação jurídica, ética ou de qualquer natureza. Segundo a companhia, as tarifas de energia elétrica no Brasil são definidas, para cada empresa, através de contratos de concessão, cujos termos são fixados pela União e atribuídos aos vencedores de licitações públicas. Estes contratos de concessão preveem reajustes anuais e revisões quinquenais cujo cálculo fica a cargo da Aneel que utiliza projetos segundo metodologias e práticas absolutamente transparentes. A distribuidora disse ainda que opera de forma estrita, obedecendo aos dispositivos legais e regulatórios estipulados pelo órgão regulador. Estas informações são públicas e passíveis de auditorias. (CanalEnergia - 29.10.2009)

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8 Regras de concessão em debate

A Aneel instaurou audiência pública, na modalidade intercâmbio documental, com o objetivo de aperfeiçoar duas minutas da Superientendência de Concessões e Autorizações de Geração (SCG) relativas a outorga de concessão e mudanças na capacidade instalada de térmicas, eólicas e outras fontes alternativas de energia, bem como os procedimentos para registro de centrais geradoras com capacidade reduzida. Entre as propostas, está a que autoriza os autopodutores a comercializar eventuais excedentes de energia já no ato da outorga da concessão. Nas minutosa, a Aneel também sugere a criação de um instrumento que registre o propósito dos interessados em obter as outorgas de autorização. Ao decidir se emite ou não a concessão, a análise da agência analisará os aspectos que definem a capacidade de geração e as condições de operação da central geradora. (BrasilEnergia - 29.10.2009)


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9 Aprovada reclassificação de ativos do sistema Acre-Rondônia

A Aneel aprovou a reclassificação dos ativos de transmissão do sistema Acre-Rondônia, que pertencem à Eletronorte, como integrantes da Rede Básica do SIN. A decisão, que ocorreu em reunião da diretoria na última terça-feira, 27 de outubro, estabelece o direito ao repasse de RAP após a entrada em operação dos dois circuitos da LT Jauru - Vilhena, no último dia 23. O relator do processo, o diretor Edvaldo Alves de Santana, ressaltou que a resolução não tratou dos ativos com tensão abaixo de 230 kV, deixando o tema em aberto. Ele destacou que, em princípio, dados os efeitos sobre as tarifas, tais ativos não deveriam fazer parte dos ativos das distribuidoras Ceron (RO) e Eletroacre (AC), exceto se a transferência for feita de forma gradativa, limitada aos impactos tarifários. (CanalEnergia - 29.10.2009)

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10 Energia de reserva: homologados custos da Coner para 2010 e 2011

A Aneel homologou a previsão dos custos administrativos, financeiros e tributários a serem incorridos pela CCEE na gestão da Coener e na administração dos contratos associados à energia de reserva, para 2010 e 2011. O valor total previsto pela CCEE para 2009 é da ordem de R$ 1,347 milhão. Para 2010, são estimados R$ 694,361 milhões. Na ocasião, a Aneel autorizou à CCEE a transferir mensalmente, durante 2010, da Coner para uma outra conta corrente de sua titularidade, os valores associados aos custos aprovados. Além disso, a agência ressaltou que os custos referentes a 2011 serão utilizados, exclusivamente, para subsidiar os processos de reajuste e revisão tarifária conduzidos pela Aneel em 2010. Segundo a Aneel, para 2011, o valor total previsto é significativamente inferior ao ano anterior, sobretudo devido à não necessidade de dispêndio para o "Projeto Gestão da Energia de Reserva", cujo sistema deverá ser desenvolvido e implementado ao final de 2009 e início de 2010. (CanalEnergia - 29.10.2009)

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11 Copom reduz projeção de alta da energia elétrica para 4,8%

O Comitê de Política Monetária do Banco Central reduziu a projeção de alta da energia elétrica para os consumidores este ano. A atual perspectiva é que o insumo aumente 4,8%, contra 5,4% na projeção anterior, de acordo com a ata da última reunião do Copom divulgada nesta quinta-feira, 29 de outubro. A alta dos itens administrados por contrato, como a energia, foi reduzida de 4,3% para 4%. Na reunião da semana passada, o Copom manteve a taxa de juros básicos da economia, a Selic, em 8,75% ao ano. (CanalEnergia - 29.10.2009)

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12 CCC reajustada em 25% em 2009

A Aneel ampliou em R$ 550 milhões a quota das distribuidoras para o custeio da CCC relativa ao ano de 2009. Os recursos que são administrados pela Eletrobrás, antes previstos em R$ 2,17 bilhões, foram aumentados em cerca de 25%, para R$ R$ 2,72 bilhões. O recolhimento das transmissoras ainda não foi afetado. As variações no orçamento da CCC podem ser devidas a diversos fatores: previsão hidrológica, expansão do mercado, flutuação de preço dos combustíveis e consumo específico das centrais geradoras. Mudanças nesses elementos acarretam em um menor ou maior consumo de combustíveis, com reflexos no custo da geração. A Aneel esclarece que a medida não considerou a Medida Provisória 466/2009 , que trata da integração dos Sistemas Isolados ao SIN. (BrasilEnergia - 29.10.2009)

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13 Cogen Rio estuda unidade de cogeração para prefeitura carioca com foco em eventos esportivos

Uma unidade de frio que está sendo estudada pela Cogen Rio servirá para geração de energia e para mostrar ao mundo a preocupação do Brasil com eficiência energética. A expectativa é do superintendente da Cogen Rio e diretor do Instituto Nacional de Eficiência Energética, Osório de Brito, que aposta apresentar o projeto nos eventos internacionais que acontecem no Rio de Janeiro nos próximos anos, como as Olimpíadas de 2016, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas Militares de 2011. Ainda em fase de concepção, a unidade vai gerar frio na sede da prefeitura do município e em prédios vizinhos. O projeto conceitual foi inserido no Programa de Racionalização Energética do Estado do Rio de Janeiro. O executivo disse que ainda não é possível avaliar os níveis de eficientização do ambiente. Entretanto, ele disse que esse potencial pode chegar próximo de 90%. (CanalEnergia - 29.10.2009)

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14 Governo vai usar redução de imposto para promover eficiência energética, diz ministro

As mudanças anunciadas hoje (29) pelo governo, com a manutenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a chamada linha branca de eletrodomésticos que consomem menos energia elétrica, além de resultar em redução de preços para o consumidor, vai promover a eficiência energética do país. A redução do imposto no setor acabaria no próximo sábado (31), mas o governo, segundo explicou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, resolveu adotar um "critério ambiental", desonerando os produtos que poupam mais energia elétrica. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, lembrou que a medida tem extrema importância porque, nos próximos 20 anos, o país terá que dobrar a capacidade de produção de energia. "Na medida em que nós promovemos a eficiência energética, nós estamos, com isso, limpando o meio ambiente e reduzindo o consumo." (Agência Brasil - 29.10.2009)

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15 BID aprova US$ 25 mi para projetos de economia de energia em prédios no Brasil

O BID aprovou na última quarta-feira, 28 de outubro, um programa de garantias de US$ 25 milhões para apoiar projetos de economia de energia em edifícios privados no Brasil. A quantia para o Mecanismo de Garantia de Eficiência Energética (EEGM, na sigla em inglês) do Brasil inclui US$ 15 milhões do capital do banco e os outros US$ 10 milhões através de uma doação do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). O EEGM será implementado em paralelo com atividades de assistência técnica desenvolvidas pelo PNUD. O programa fornecerá diversos tipos de garantias de crédito em moeda local para ajudar bancos comerciais e outros investidores a financiarem projetos que visem economia de energia para edifícios. Promovidos pelas empresas brasileiras de serviços de conservação energética, conhecidas como Escos, os projetos tradicionalmente incluem substituição de sistemas de iluminação ineficientes, condicionadores de ar, resfriadores, motores e bombas por modelos ou tecnologia mais eficiente e a instalação ou melhoria de sistemas de controle que otimizem o consumo de energia. (CanalEnergia - 29.10.2009)

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16 PLV oriundo da MP 466 é aprovado com modificações no Senado

O Projeto de Lei de Conversão (PLV) 16/09, proveniente da MP 466, foi aprovado na última quarta-feira, 28 de outubro, pelo Senado, com cinco modificações. A MP 466 modifica ou revoga artigos de sete leis que tratam das regras de subsídios concedidos à geração de energia termoelétrica na Região Norte. A medida foi proposta pelo governo, que argumentou que uma parte das 277 cidades do Sistema Isolado será interligada até o final de 2011 por linhões, o que exigiu novas normas para a fase de transição. O Senado concordou com emendas ao PLV 16/09 feitas pelo relator-revisor, senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e a matéria voltará ao exame dos deputados, onde chegará trancando a pauta de votações, pois a medida provisória original foi assinada a mais de 45 dias pelo Presidente da República. Entre outras coisas, Raupp dobrou de 12 para 24 meses o prazo de compensação para os estados e municípios que perderem arrecadação com a mudança. (CanalEnergia - 29.10.2009)

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17 UHE Foz do Chapecó tem 80% das obras concluídas

A hidrelétrica de Foz do Chapecó (855 MW) já tem cerca de 80% das obras concluídas. De acordo com o vice-presidente de Geração da CPFL Energia, Miguel Saad, a usina já iniciou a etapa de montagem das turbinas e está com o cronograma dentro do prazo. No próximo mês de dezembro será feito o desvio do rio e a primeira unidade geradora está prevista para entrar em operação comercial em setembro do próximo ano. No total serão quatro turbinas, cuja previsão de finalização dessas unidades geradoras data de março de 2011. Segundo Saad, o enchimento do reservatório deve ocorrer em maio de 2010. O investimento total em Foz do Chapecó, considerando todos os acionistas, é da ordem de R$ 2,640 bilhões. Deste montante, de acordo com Saad, cerca de 30% são provenientes de capital próprio e o resto é financiados pelo BNDES. (CanalEnergia - 29.10.2009)

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18 Visita Técnica ao Modelo Reduzido da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio

Os alunos do curso de pós graduação do Gesel visitaram no dia 29/10 o modelo reduzido da Usina de Santo Antônio. O projeto possui aproximadamente 7.300 m2 de área total construída, na Subestação de São José, em Belford Roxo (RJ). O modelo de conjunto é tridimensional e seu tamanho, cerca de 4.000 m2 inviabilizou a montagem na sede do LAHE.E, em Jacarepaguá, por falta de espaço disponível. O modelo está concebido na escala 1:80. Além do modelo de conjunto, o estudo do aproveitamento hidrelétrico engloba o modelo bidimensional do vertedouro, em escala 1:50; bidimensional do circuito de geração escala 1:40; e também o conjunto do Sistema de Transposição de Peixes (STP), com escala aproximada de 1:25, incluindo detalhes desse sistema, em escala aproximada de 1:10. De acordo com o gerente do laboratório, Marcos da Rocha Botelho, "por meio desse modelo é possível otimizar o projeto com foco na economia e na segurança do empre­endimento". (GESEL-IE-UFRJ - 30.10.2009)

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Empresas

1 Bradespar prepara oferta de R$ 870 mi de CPFL

A Bradespar está se preparando para vender seu último bloco de ações da CPFL Energia e já abriu concorrência entre os bancos de investimentos para fazer a oferta pública das ações. O bloco que ainda tem em carteira vale cerca de R$ 870 milhões pelo preço de mercado. Com a operação, a empresa de participações do Bradesco passará a ser exclusivamente uma holding de investimento da Vale. A venda dos 5,27% das ações que ainda possui da CPFL marcará a saída definitiva da Bradespar da elétrica. Mas essa saída estratégia, em meio a um momento em que as ações da CPFL estão abaixo do que os analistas preveem de potencial de valorização, é vista por alguns como uma forma de a Bradespar manter dinheiro em caixa para fazer frente a qualquer movimentação da Previ no capital da Vale ou a qualquer nova chamada de capital na companhia. (Valor Econômico - 30.10.2009)

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2 Copel GT vende 70 MW médios no submercado Sul

A Copel GT realiza no próximo dia 5 de novembro leilão para a venda de 70 MW médios no mercado livre. A quantidade de energia disponibilizada será comercializada em lotes moduláveis de, no mínimo 0,5 MW médio. Com centro de gravidade do submercado Sul, o produto tem período de fornecimento é de 1º a 31 de outubro. Os interessados devem enviar o termo de adesão até às 12 horas do próximo dia 4 de novembro para o fax (41) 3331-4801. O resultado do certame será divulgado até às 16 horas. Clique aqui para ver o edital. (CanalEnergia - 29.10.2009)

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3 EDP Escelsa lucra R$ 32,988 mi no 3º trimestre

A EDP Escelsa (ES) fechou o terceiro trimestre do ano com lucro de R$ 32,988 milhões, acima dos R$ 26,537 milhões o mesmo trimestre anterior, segundo balanço divulgado no fim da noite da quarta-feira, 28 de outubro. A distribuidora capixaba teve lucro de R$ 95,348 milhões no acumulado do ano até setembro, com alta de 29,7% sobre os R$ 73,531 milhões do ano passado. A receita bruta da empresa ficou em R$ 566,377 milhões de julho a setembro, ante R$ 513,642 milhões nos mesmos meses do ano anterior. Para o ano, a distribuidora já acumula receita de R$ 1,631 bilhões, contra R$ 1,510 bilhão em 2008. No terceiro trimestre, a receita líquida da empresa ficou em R$ 346,308 milhões, acima dos R$ 309,593 milhões de igual trimestre anterior. (CanalEnergia - 29.10.2009)

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4 EDP Bandeirante tem lucro de R$ 62,981 mi no 3º trimestre

A EDP Bandeirante (SP) teve lucro de R$ 62,981 milhões no terceiro trimestre deste ano, o que significa alta sobre os R$ 57,930 milhões obtidos em 2008, segundo balanço divulgado no fim da noite da última quarta-feira, 28 de outubro. No acumulado do ano, o lucro ficou em R$ 166,815 milhões, ante R$ 149,601 milhões no mesmo período do ano. A receita bruta ficou em R$ 823,022 milhões no terceiro trimestre do ano, acima dos R$ 767,470 milhões em igual trimestre de 2008. A EDP Bandeirante obteve receita bruta de R$ 2,399 bilhões nos nove primeiros meses do ano, ante R$ 2,209 bilhões em 2008. A distribuidora teve receita líquida de R$ 508,597 milhões de julho a setembro, acima dos R$ 504,163 milhões nos mesmos meses de 2008. (CanalEnergia - 29.10.2009)

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5 EDP Brasil aprova lançamento de ações no mercado secundário

O conselho de administração da Energias do Brasil aprovou na última quarta-feira, 28 de outubro, o lançamento de ações no mercado secundário, em mercado de balcão não organizado. Segundo a companhia, a operação permitirá a alienação de até 15.780.225 de ações ordinárias mantidas em tesouraria. A operaçãoserá coordenada pelo BBI (Bradesco) e Citi, tendo ainda participação de corretoras consorciadas e o Espirito Santo Investment (BES). A operação pode ter ainda opção de oferta de lote suplementar, outorgada ao Citi. (CanalEnergia - 29.10.2009)

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6 CPFL Energia pretende incorporar 7 controladas

A CPFL Energia informou hoje que pretende incorporar sete controladas. São elas: Companhia Leste Paulista de Energia, Companhia Jaguari de Energia, Companhia Sul Paulista de Energia, Companhia Luz e Força de Mococa, Companhia Jaguari de Geração de Energia, CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio e Companhia Luz e Força Santa Cruz. De acordo com comunicado, a intenção de incorporação será discutida em assembleia geral extraordinária, em 10 de dezembro. (Jornal do Brasil - 29/10/2009)

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7 Lucro da EDP recua 1,1% no 3º trimestre

A Energias do Brasil (EDP) informou que registrou lucro líquido de R$ 120,110 milhões no terceiro trimestre deste ano, recuo de 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o lucro líquido foi de R$ 121,487 milhões. A receita operacional líquida cresceu 2,4% entre julho e setembro, em comparação a igual período do ano passado, para R$ 1,183 bilhão. O Ebitda alcançou R$ 364,336 milhões no terceiro trimestre, incremento de 4% frente ao ano anterior. (Jornal do Brasil - 29/10/2009)

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8 CPI das Tarifas de Energia quebra sigilo bancário da Celpe

A CPI das Tarifas de Energia Elétrica vai pedir a quebra do sigilo bancário da Celpe por denúncias sobre repasse de recursos para a priorização de serviços públicos de interesse exclusivo da empresa. O presidente da CPI, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), informou que a comissão recebeu denúncias, acusando a Celpe de gratificar policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra Administração Pública e Serviços Públicos para priorizar o combate ao furto de energia elétrica e para servirem de cobradores de dívidas de consumidores com a empresa. Segundo as denúncias, em 2004, foi assinado um convênio entre a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco e a Celpe, que previa o repasse mensal da distribuidora ao governo do estado de cerca de R$ 15 mil. A empresa repassava os recursos diretamente ao delegado titular, sem que a verba fosse depositada nas contas do governo. (Setorial News - 29.10.2009)

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9 Dívida com a Cosern quitada

A Aneel homologou Instrumento de Acordo firmado entre a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), a Federação das Cooperativas de Energia Elétrica e Desenvolvimento do Rio Grande do Norte (Fecoern) e empresas que compõem esta última. O acordo trata da aquisição e incorporação, por parte da Cosern, dos acervos elétricos de alta, média e baixa tensões de empresas de eletrificação rural. Pelo convênio, ficam quitadas as dívidas de fornecimento de energia das cooperativas com a Cosern. Os antigos usuários das empresas da Fecoern passarão a ser consumidores da Cosern. As cooperativas relacionadas no acordo e que foram isentadas das dívidas com a Cosern são: Cerval, Cermol, Cerpal, Certril e Cerpol. (BrasilEnergia - 29.10.2009)

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10 Alstom quer Areva T&D

A Alstom e a Schneider Electric apresentaram uma oferta conjunta não vinculativa tendo para aquisição da Areva Transmissão & Distribuição (T&D). O processo de seleção está em andamento. Caso a oferta seja aceita, a parte de transmissão será transferida à Alstom e ficará estreitamente ligada às atividades da empresa. A parte da distribuição será adicionada às atividades da Schneider.A Alstom pode fornecer à Areva T&D expertise em sistemas de automação e gestão de projetos de grande porte. Além disso, a empresa também pretende disponibilizar pleno acesso à sua rede comercial internacional, mais especificamente voltada para as concessionárias de energia elétrica, mercado principal das atividades de alta tensão. (BrasilEnergia - 29.10.2009)

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11 Abinee e ABCE assinam convênio para apurar investimentos previstos por concessionárias

A Associação Brasileira da Indústria e Eletrônica e a Associação Brasileira das Concessionárias de Energia assinaram nesta terça-feira, 27 de outubro, convênio para a realização de ações conjuntas entre as duas entidades. De acordo com a Abinee, dois trabalhos foram definidos como prioritários. O primeiro deles será o levantamento dos investimentos previstos pelas concessionárias de energia nos próximos cinco anos. Outra prioridade é a preparação de nomenclatura comum para equipamentos do setor eletroeletrônico de uso constante pelas concessionárias. (CanalEnergia - 29.10.2009)

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12 Aneel aprova reajuste tarifário da CERR

A diretoria colegiada da Aneel aprovou ontem (27/10) o reajuste tarifário anual da Companhia Energética de Roraima (CERR). As novas tarifas entrarão em vigor no dia 1° de novembro para cerca de 25 mil unidades consumidoras no interior de Roraima. O efeito médio preliminar do reajuste é de -10,89% (negativo). Para calcular esse índice, a Aneel utilizou como referência um valor estimado para a inflação no período. Como a FGV divulga o IGP-M apenas no dia 29 de cada mês, a Agência publicará uma Nota Técnica complementar ao processo com os índices definitivos. (Aneel - 28.10.2009)

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13 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 29-10-2009, o IBOVESPA fechou a 63.720,58 pontos, representando uma alta de 5,91% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 7,31 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,98%, fechando 22.477,12 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,59 ON e R$ 22,90 PNB, alta de 3,39% e 1,55%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 30-10-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,69 as ações ON, alta de 0,39% em relação ao dia anterior e R$ 23,10 as ações PNB, alta de 0,87% em relação ao dia anterior. (Investshop - 30.10.2009)

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14 Curtas

AES Eletropaulo e CPFL Piratininga, além da Volvo e Brasal Refrigerantes, são as vencedoras do Prêmio Nacional de Qualidade de 2009. O resultado foi divulgado ontem em São Paulo pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). (Valor Econômico - 30.10.2009)

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Leilões

1 Regras do leilão de Belo Monte são publicadas hoje

Portaria do MME, publicada hoje no D.O.U, traz as regras básicas do leilão de Belo Monte, que o governo pretende realizar até 15 de dezembro. O edital será elaborado pela Aneel Para que o leilão seja realizado, no entanto, ainda faltam o aval do TCU aos estudos econômicos e a licença prévia do Ibama. Para ler o texto da Portaria na íntegra, clique aqui e aqui. (O Estado de São Paulo - 30.10.2009)

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2 EDP inclui térmicas no A-5

A EDP Energias do Brasil pretende participar do leilão de energia A-5, marcado para 28 de dezembro. Apesar de ainda não ter definido a estratégia para a concorrência, a empresa visa possíveis projetos hidrelétricos e pode incluir duas térmicas a gás natural, de 500 MW cada, na licitação. "Estamos analisando projetos e se temos a oportunidade de fazê-los. Queremos estar nos leilões de eólicas e de hidrelétricas", disse o vice-presidente de Controle de Gestão, Finanças e Relações com Investidores da empresa, Miguel Amaro, durante teleconferência com analistas sobre o resultado da companhia no terceiro trimestre de 2009. O executivo explicou que não é possível precisar ainda qual será a participação da empresa nos dois leilões. Isso porque até o momento nenhuma hidrelétrica prevista para o A-5 possui licença prévia ambiental e a companhia ainda aguarda a definição do preço do gás natural para saber se as duas térmicas serão viáveis na disputa. Com relação ao leilão de eólicas, a EDP aguarda o edital do leilão para definir a forma de participação na concorrência. (BrasilEnergia - 29.10.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,95%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,95%, apresentando alta de 0,06% em relação à medição do dia 27 de outubro. A usina de Furnas atinge 84,87% de volume de capacidade. (ONS - 30.10.2009)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 95,93%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,18% em relação à medição do dia 27 de outubro, com 95,93% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 96,69% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 30.10.2009)

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3 NE apresenta 63,29% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,02% em relação à medição do dia 27 de outubro, o Nordeste está com 63,29% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 60,79% de volume de capacidade. (ONS - 30.10.2009)

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4 Norte tem 46,98% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 46,98%, se mantendo estável em relação à medição do dia 27 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 28,86% do volume de armazenamento. (ONS - 29.10.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 MPF recorre a tribunal para impedir obras de usina eólica

O MPF/CE recorreu ao TRF da 5ª região, pedindo a reformulação de decisão da primeira instância da Justiça Federal e a paralisação das obras de todos os aerogeradores do Parque Eólico de Aracati, situado no distrito de Cumbe/Canavieiras. A obra está sob responsabilidade da empresa Bons Ventos Geradora de Energia S.A. Para o MPF/CE, o retorno das atividades do parque eólico somente deve-se dar após a conclusão do estudo e relatório de impacto ambiental (EIA-RIMA). Em 26 de outubro, a Justiça apreciou o pedido do MPF, mas o juiz apenas acatou em parte, determinando à empresa responsável pelo dano ambiental que suspendesse as obras de construção das torres dos aerogeradores. (DCI - 30.10.2009)

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2 GE vai fabricar no Brasil geradores para energia eólica

A americana General Electric deve começar em janeiro a atender encomendas em sua fábrica de Campinas (SP), onde concluiu este mês um investimento de R$ 145 milhões para adaptar suas linhas de montagem.Segundo a empresa, os aerogeradores terão um índice de nacionalização de 60%. Mas dependendo da demanda gerada pelo leilão de dezembro, o índice poderá atingir 100%. "Existe uma pressão muito grande em todos os países em fazer a produção local. E estamos confiantes tanto na demanda brasileira quanto na possibilidade de fazer do país uma plataforma para exportações", afirmou o vice-presidente mundial da General Electric e encarregado na empresa da parte de infraestrutura e energia, John Krenicki.De acordo com Krenicki, o mercado mundial de energia eólica atualmente representa US$ 6 bilhões por ano. A empresa é a segunda maior fabricante de componentes para este mercado do mundo, atrás da dinamarquesa Vestas. A GE não revela qual será a capacidade instalada em sua fábrica de Campinas. Em termos mundiais, a produção de componentes de energia eólica da empresa garante a geração do equivalente a 15 mil MW. (Valor Econômico - 30.10.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Consumo nacional de gás natural apresenta queda em setembro

O consumo nacional de gás natural apresentou queda no mês de setembro, segundo dados da Abegás. O volume de gás natural comercializado atingiu a média diária de consumo de 36,7 milhões de metros cúbicos, 28,24% menor do que o comercializado no mesmo período do ano passado. Se o consumo termelétrico não fosse considerado, a redução seria de 9,04%, demonstrando que a falta de política energética inibiu o crescimento e o alto preço de custo do gás natural fez o insumo perder competitividade nos segmentos não-térmicos. Ainda de acordo com a Abegás, o volume de gás comercializado em residências e cogeração, no entanto, apresentaram uma ligeira reação. O consumo residencial atingiu a média de 836 mil m³/dia, o que representa crescimento de 4,75% devido aos investimentos na expansão da rede de distribuição de gás natural nos estados. Já o consumo para cogeração cresceu 17,80%, aumentando de 2,4 milhões m³/dia para 2,8 milhões m³/dia. (CanalEnergia - 29.10.2009)

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2 Fiscalização nuclear continua com comissão

Fiscalização de usinas nucleares continuará a cargo da Comissão Nacional de Energia. A Justiça Federal em Angra dos Reis (RJ), extinguiu a ação civil pública na qual o Ministério Público Federal queria que o licenciamento para instalações nucleares só ocorresse, depois que o governo federal separasse as funções de fiscalização e de fomento das atividades nucleares da Comissão Nacional de Energia Elétrica. No entendimento da 1ª Vara Federal, a ação se dirigia genericamente contra a legislação federal. (DCI - 30.10.2009)

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Grandes Consumidores

1 Construtoras buscam liderança no setor elétrico

Para não ficar atrasado em relação às outras construtoras, o grupo Odebrecht corre para fechar o mais cedo possível a aquisição de um importante ativo já existente no setor elétrico. Enquanto isso, o grupo negocia a formação de um consórcio para disputar a UHE Belo Monte. A expectativa da Odebrecht é abocanhar todos os grandes projetos hidrelétricos na Amazônia. Fontes do setor asseguram que o grupo negocia com a direção a americana Duke Energy a compra de seu braço internacional de geração, que fica em seis países da América do Sul, ou pelo menos ficar com sua subsidiária brasileira, a Geração Paranapanema, com parque hidrelétrico para gerar mais de 2 mil MW, de um total de 4 mil MW na região.A Duke, que está no Brasil desde o fim dos anos 90, nega que esteja negociando a venda desse ativo. (Valor Econômico - 30.10.2009)

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2 Vale já teme não poder atender a toda a demanda

Depois de um período de forte retração do mercado, que levou a Vale a fechar minas de menor porte e reduzir investimentos, a empresa começa a enfrentar o problema inverso, por causa da retomada dos mercados. Segundo o diretor de Relações com Investidores, Fábio Barbosa, a Vale já está preocupada em ter capacidade para atender à demanda chinesa. "Na China, o problema não é demanda, o desafio é ter capacidade para atender à demanda porque as demais regiões do mundo estão se recuperando", disse. Além de refletir a retomada do mercado, o executivo indica que a China deve ter menos espaço para se opor ao aumento de preço do minério em 2010. De acordo com o executivo, a Vale tem capacidade de produzir de 300 milhões a 310 milhões de toneladas de minério por ano, número que não terá grandes mudanças em 2010 porque os projetos de expansão levam muito tempo para serem concluídos. Um dos principais planos é a expansão de 10 milhões de toneladas anuais na mina de Carajás, com conclusão prevista para 2010. (O Estado de São Paulo - 30.10.2009)

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Economia Brasileira

1 Pesquisa da CNI indica retomada do crescimento da produção industrial

A CNI observou retomada no crescimento da produção, após as quedas verificadas por conta da crise financeira internacional. Segundo a Sondagem Industrial, divulgada hoje (29), o indicador de evolução da produção ultrapassou a marca dos 50 pontos, após três trimestres seguidos abaixo desse patamar. No terceiro trimestre deste ano, o indicador chegou a 56,6 pontos. No segundo trimestre, estava em 48,1 pontos e nos primeiros três meses do ano ficou em 36,1 pontos. No quarto trimestre de 2008, o indicador ficou em 40,8 pontos. "O crescimento a partir de agora deve se tornar mais frequente, com as empresas recebendo encomendas e isso se refletirá na elevação da produção", disse o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. (Agência Brasil - 29.10.2009)

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2 Indústria sofre tombo de 8% em setembro

O indicador Ipea de Produção Industrial Mensal (PIM) apontou, em setembro, queda de 8% sobre o mesmo mês do ano passado. Na comparação com agosto, o instituto vê evolução de 0,9%. "A produção de papel e papelão apresentou avanço na comparação com setembro de 2008: 5,1%. Foi a primeira vez que isso aconteceu desde a quebra do Lehman Brothers", destaca o economista Leonardo Carvalho, coordenador da pesquisa do Ipea. "Outubro deve acentuar a tendência de crescimento na comparação com o mesmo período do ano anterior", prevê Carvalho, reconhecendo que aí a base de comparação já será mais fraca. Ainda assim, considera que os resultados têm sido mais significativos em relação à velocidade da recuperação e que está havendo boa disseminação do crescimento. (Monitor Mercantil - 29.10.2009)

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3 CNI: investimento não acompanha a produção

A CNI informou nesta quinta-feira que a produção cresceu no terceiro trimestre após três trimestres seguidos de queda. O emprego na indústria seguiu a mesma tendência da produção e esses dois indicadores ficaram com pontos acima da linha divisória dos 50. Pela metodologia utilizada, acima de 50 pontos a avaliação dos indicadores é boa e abaixo, é ruim. Em relação à utilização da capacidade instalada, a sondagem revelou um aumento no terceiro trimestre, mas destacou que ficou ainda abaixo do que foi apurado no mesmo período de 2008, quando a economia ainda não sofria os efeitos da crise financeira internacional. Apesar do crescimento da produção, os investimentos no setor industrial ainda não se recuperaram e enfrentam alguns obstáculos para voltarem aos níveis de antes da crise econômica mundial, como oferta de crédito, segundo o gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. (Monitor Mercantil - 29.10.2009)

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4 Despesa dispara, e governo tem rombo de R$ 7,63 bi

Com o pior desempenho dos últimos 12 anos para setembro, o resultado fiscal do governo central desabou no mês passado e registrou um deficit de R$ 7,63 bilhões. O maior saldo negativo do ano nas contas públicas levou o governo a admitir pela primeira vez que poderá usar os valores dos gastos com investimentos para atingir a meta de superavit primário em 2009. Parte do resultado em setembro se deve ao pagamento de metade do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS, que acarretou um deficit de R$ 9,17 bilhões. Com sucessivas quedas na arrecadação, a receita do governo caiu 7,8% entre janeiro e setembro na comparação com os mesmos meses de 2008. Já as despesas públicas aumentaram 16,5% no período. A meta para este ano é de R$ 42,7 bilhões, mas, até o mês passado, o esforço fiscal foi de apenas R$ 16,373 bilhões. No mesmo período do ano passado, o superavit já estava em R$ 80,984 bilhões. "(...) os próximos meses já mostrarão resultado melhor em razão da melhoria da economia", afirmou o secretário do Tesouro, Arno Augustin. (Folha de São Paulo - 30.10.2009)

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5 Consumo maior, com pressão sobre inflação, ainda preocupa o BC

O BC quer mais tempo para avaliar se a recuperação da economia brasileira, que se intensificou nos últimos meses, irá ou não gerar pressões inflacionárias que levem ao aumento dos juros no último ano do governo Lula. A ata do Copom, divulgada ontem, apresenta as justificativas para a decisão tomada na semana passada de manter a Selic inalterada em 8,75% ao ano. "Depois de uma breve contração, a demanda doméstica passou a mostrar evidências de recuperação, graças aos efeitos de fatores de estímulo, como o crescimento da renda", diz ata. Em relação à oferta de produtos, a ata mantém a visão de que ainda há espaço para que a indústria se recupere sem chegar ao seu limite e, assim, pressionar os preços. Por isso, ao falar sobre o futuro da inflação, o BC diz que vai manter uma "posição cautelosa". O presidente do BC, Henrique Meirelles, chamou a atenção para os benefícios de uma economia com inflação dentro da meta estipulada pelo governo federal, o que inclui expansão do crédito e dos investimentos. (Folha de São Paulo - 30.10.2009)

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6 Tesouro: superávit primário está longe da meta de 2009

Faltando apenas um trimestre para o ano terminar, o governo central não cumpriu nem metade da meta de superávit primário estabelecido para 2009, de R$ 42,7 bilhões. Segundo dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional, até setembro o resultado foi positivo em R$ 18,9 bilhões. Neste valor, já foram considerados os dados do governo central apurados pelo Banco Central até agosto. Isso significa que ainda faltam R$ 23,8 bilhões para o cumprimento da meta de 2009. Amanhã, o BC divulga o resultado do setor público no mês de setembro. Há sempre uma discrepância entre o resultado apurado pelo Tesouro e o contabilizado pelo BC porque, no primeiro caso, o critério é o de caixa, o que entra efetivamente de recursos no caixa do governo. Já o BC apura o resultado pelo critério de competência, que indica a necessidade de financiamento do setor público. (O Estado de São Paulo - 30.10.2009)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com baixa na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,723 na compra e a R$ 1,725 na venda, desvalorização de 0,34%. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F registravam queda de 0,69%, a R$ 1,722. Ontem, o dólar comercial caiu 1,36%, a R$ 1,729 na compra e R$ 1,731 na venda. (Valor Online - 30.10.2009)


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Internacional

1 Peru: Ampliação do gasoduto da Camisea

Em dezembro ficará pronta a primeira ampliação de capacidade do gasoduto de Camisea, que permitirá aumentar de 314 milhões para 450 milhões de pés cúbicos diários o envio de gás natural a Lima, afirmou o ministro de Energía e Minas, Pedro Sánchez. Segundo a Camisea, a ampliação do gasoduto consta de duas obras: a construção de uma planta compressora e a segunda, um trecho de 107 km de gasoduto na costa peruana. (El Peruano - Peru - 30.10.2009)

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2 Bolívia: Gasoduto Urupabol se realizará com financiamento externo

O gasoduto Urupabol, que levará gás natural da Bolivia até o Uruguai, passando pela Argentina, será financiado pela CAF, BM e outros organismos internacionais, de acordo com um informe emitido pelo ministro de Hidrocarburos da Bolívia, Oscar Coca. oca ressaltou ainda que é eminente a construção de um novo duto, desde que o BID e a CAF demonstraram interesse em financia o projeto. (El Diario - Bolívia - 30.10.2009)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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