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IFE: nº 2.605 - 28 de outubro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Acre e Rondônia passam a fazer parte do Sistema Interligado Nacional
2 BNDES: energia e logística pedem mais recursos
3 Conta de energia elétrica tem erro desde a privatização
4 Especialista dizem solução para impasse das tarifas
5 Falha está nos contratos, admite Aneel
6 Em quadro de oferta assegurada, o que preocupa agora é a matriz
7 Governo vê crescimento energético proporcional expansão do PIB
8 Para agentes do mercado, indefinições podem comprometer investimentos
9 Aneel ainda busca modicidade tarifária
10 Para empresários, questão tarifária é difícil de administrar
11 Brasil é um dos melhores para se investir em energia renovável
12 CPI das Tarifas de Energia vota requerimentos
13 Encontro Anual do Mercado Livre
14 Seminário nacional de eficiência energética em saneamento ambiental
15 GESEL: Visita Técnica ao Despacho Central de Cargas de Furnas
16 Editorial da Folha de São Paulo: "Agência sem energia"
17 Artigo de Ivo Pugnaloni: "Avança a criação de títulos de Donos dos Rios"
18 Artigo de Claudio Sales: "A conta de Luz: Mitos e Realidades"
19 Artigo de Luiz Gonzaga Bertelli: "A crescente força da energia eólica"

Empresas
1 Adiado recurso contra Itaipu
2 Enersul: lucro sobe 81% no terceiro trimestre de 2009
3 Cemig GT realiza leilão de venda de energia para submercado SE/CO
4 Lucro da Celpa sobe 97,4% no terceiro trimestre
5 Cemat lucra R$ 75,144 mi no terceiro trimestre
6 Consumo de energia no mercado cativo da Copel sobe 2,2%
7 Aneel aprova índices da segunda revisão tarifária da Adesa
8 Consumidores da Boa Vista Energia terão redução tarifária a partir deste domingo

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Norte começa a receber energia do resto do país
2 Transferência de carga pode ser máxima nos próximos dias
3 Integração de energia de AC e RO vai economizar R$ 100 mi por mês

4 EPE e ONS disponibilizam documento com revisão de consumo e PIB deste ano

5 Horário de verão também permite economia na conta de luz

6 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,93%

7 Sul: nível dos reservatórios está em 96,30%

8 NE apresenta 63,17% de capacidade armazenada

9 Norte tem 47,14% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 Minc: licença ambiental para Belo Monte sairá até os primeiros dias de novembro
2 ONGs entram com ação contra manutenção de LI de Jirau
3 Aumenta estimativa sobre emissão de gases de efeito estufa

Bioeletricidade e Eólica
1 Capital estrangeiro troca projetos por usinas de álcool já construídas
2 Participação estrangeira no setor de açúcar e álcool é de 15%
3 Grupo francês traça planos para setor de açúcar e álcool

4 SP quer retrofit na biomassa

5 RS entrega licenças prévias para dez projetos de energia eólica

Grandes Consumidores
1 CSN deve anunciar amanhã investimentos em MG

Economia Brasileira
1 Crescimento da indústria é "incontestavelmente positivo e forte", diz Fiesp
2 Balança comercial fecha semana com déficit

3 Indústria de SP acelera expansão em setembro
4 Expectativa de aumento na Selic eleva juro
5 Meirelles alerta para riscos da expansão do crédito no Brasil
6 Fipe reduz previsão do IPC de outubro a 0,26%
7 Confiança da indústria é a maior desde setembro de 2008
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Obama anunciará modernização sem precedentes do sistema elétrico dos EUA
2 EUA correm o risco de ficar pra trás, diz secretário de Energia americano
3 Mercosul: Senado brasileiro prepara votação de integração energética
4 Peru: reforço e construção de LT
5 Europa poderá contar com energia gerada no Golfo, diz Al Gore

Biblioteca Virtual do SEE
1 EDITORIAL. "Agência sem energia". Folha de São Paulo. São Paulo, 28 de outubro de 2009.
2 PUGNALONI, Ivo. "Avança a criação de títulos de Donos dos Rios". CanalEnergia . Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2009.

3 SALES, Claudio. "A conta de Luz: Mitos e Realidades". CanalEnergia . Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2009.

4 BERTELLI, Luiz Gonzaga. "A crescente força da energia eólica". Diário Comércio Indústria & Serviço. São Paulo, 28 de outubro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Acre e Rondônia passam a fazer parte do Sistema Interligado Nacional

Os estados do Acre e de Rondônia já fazem parte do SIN. A integração ocorreu com a entrada em operação de dois circuitos da linha de transmissão entre Jauru e Vilhena, com potência de 230 kilovolt (kV) e extensão de 345 km nesta segunda-feira (26). Esta é a primeira integração de um sistema isolado ao SIN. Isso permite que os dois estados passem a receber e distribuir a energia elétrica que circula no restante do país. A ampliação da abrangência do sistema é decorrência do trabalho do MME, Aneel e do ONS, além de outros agentes envolvidos, como a Eletrobrás, a Eletronorte, a Jauru Transmissora, Ceron, Eletroacre e Termonorte. Segundo informações do ONS, foram necessárias ações que envolveram desde a troca de informações e a disseminação de conhecimentos, estudos de planejamento da operação elétrica e energética, até o estabelecimento de novos procedimentos operativos para integrar os dois estados ao restante do país. (Agência Brasil - 27.10.2009)

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2 BNDES: energia e logística pedem mais recursos

O diretor de Planejamento do BNDES, João Carlos Ferraz, disse ontem que a retomada dos investimentos industriais ajudará o País a evitar uma eventual pressão inflacionária em 2010. Ferraz disse esperar um crescimento de 2% na taxa de investimento do setor privado já no terceiro trimestre de 2009, na comparação com o trimestre anterior. Mantida a tendência, completou, a ampliação da oferta poderá desestimular a inflação. Segundo ele, os setores de infraestrutura que mais estão demandando investimento são os de energia e logística, com a construção de portos e rodovias. Além disso, houve aumento da demanda por máquinas e equipamentos para a indústria por meio da linha especial do banco, a Finame. "Há um movimento de retomada do investimento no setor privado. Se essa trajetória continuar, significa que a pressão sobre a inflação no futuro será menor", disse Ferraz. (O Estado de São Paulo - 28.10.2009)

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3 Conta de energia elétrica tem erro desde a privatização

O erro no cálculo da tarifa de energia elétrica que gera cobrança indevida de R$ 1 bilhão a mais por ano tem origem nos contratos de concessão firmados no ato das privatizações das elétricas, dizem especialistas. Os primeiros contratos foram assinados ainda no governo FHC. Com isso, o valor pago a mais pelos consumidores pode ter superado R$ 10 bilhões, ante estimativa inicial de R$ 7 bilhões. A afirmação de que o problema está no contrato de concessão faz parte do relatório em fase de conclusão assinado por três especialistas em regulação do setor elétrico. Assinam o relatório os engenheiros Ildo Sauer, professor de pós-graduação em energia do IEE/USP e ex-diretor de Gás e Energia da Petrobras, Roberto Pereira D'Araujo, consultor em energia e Carlos Augusto Ramos Kirchner, diretor em energia do Seesp. Para eles, não funcionará a sugestão da agência aos ministérios de Minas e Energia e da Fazenda para que seja republicada a portaria a fim de solucionar o erro. (Folha de São Paulo - 28.10.2009)

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4 Especialista dizem solução para impasse das tarifas

De acordo com os engenheiros Ildo Sauer, professor de pós-graduação em energia do IEE/USP e ex-diretor de Gás e Energia da Petrobras, Roberto Pereira D'Araujo, consultor em energia e Carlos Augusto Ramos Kirchner, diretor em energia do Seesp, a única solução para o caso é a renegociação do contrato de concessão entre a agência reguladora e as distribuidoras. Sauer reconhece que o aditamento do contrato pode se converter numa batalha jurídica. "Não há outra solução fora a Aneel reconhecer que existe um erro na metodologia de cálculo dos reajustes tarifários e fazer um aditamento de todos os contratos para consertar a falha", afirma Sauer. A agência reguladora não dá sinais de que tenha disposição para isso. Ontem, a agência admitiu em nota a necessidade de mudar o contrato de concessão, embora não veja como fazê-lo. (Folha de São Paulo - 28.10.2009)

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5 Falha está nos contratos, admite Aneel

A Aneel reconheceu ontem que só a alteração dos contratos de concessão assinado com as distribuidoras de energia do país pode resolver com "segurança jurídica" o problema que pune os consumidores. Em nota, a agência explicou: "A Aneel reconhece que, em termos de segurança jurídica, a forma mais indicada para corrigir o problema é alterar o contrato de concessão, o que depende necessariamente de negociação prévia entre as partes". Sem a concordância das concessionárias, a agência não pretende propor nenhuma alteração. A Aneel disse que não tem mecanismos legais para corrigir a distorção, e isso só será obtido com a concordância do governo em reeditar a portaria interministerial de 2002. Ontem, o MME voltou a negar o pedido. A situação caminha para um impasse sem precedentes. (Folha de São Paulo - 28.10.2009)

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6 Em quadro de oferta assegurada, o que preocupa agora é a matriz

Com a oferta praticamente assegurada para os próximos anos, o setor de energia no Brasil enfrenta, no entanto, três desafios que questionam o modelo de negócio implantado até agora: como renovar as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica que, em boa parte, vencem até 2015, como reduzir as graves distorções nos preços da eletricidade pagos pelos consumidores e como manter cada vez mais limpa a matriz energética. Para muitos agentes do setor falta uma definição clara da política energética. "É preciso políticas públicas de longo prazo, em que o governo mostre por meio de planejamento, planos, medidas que o país vai continuar preocupado em manter forte presença de fontes renováveis na matriz energética e não seguir na direção de combustíveis fósseis, cuja energia chega a preços mais elevados para os consumidores", resume Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). (Valor Econômico - 28.10.2009)

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7 Governo vê crescimento energético proporcional expansão do PIB

O governo avalia positivamente o cenário energético dos próximos anos. De acordo com dados preliminares do Balanço Energético Nacional, produzido pela EPE, vinculada ao MME, a oferta interna de energia em 2008 cresceu 5,6%, atingindo 252 milhões de tep. "Trata-se de um crescimento da mesma grandeza da variação do PIB nacional, conforme dados divulgados pelo IBGE", diz Maurício Tolmasquim, presidente da EPE. Já o consumo de eletricidade, adianta, cresceu 4%. Segundo Tolmasquim, para garantir a expansão da infraestrutura e o atendimento ao crescimento do mercado nacional, a indústria energética brasileira vai exigir investimentos totais de R$ 767 bilhões até 2017, conforme prevê o PDE 2008-2017. Desse total, R$ 536 bilhões serão aplicados no setor de petróleo e gás natural, enquanto o setor elétrico, que engloba geração e transmissão de energia elétrica, vai contabilizar investimentos de R$ 181 bilhões. (Valor Econômico - 28.10.2009)

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8 Para agentes do mercado, indefinições podem comprometer investimentos

Empresários, parlamentares e consultores que atuam no mercado de energia consideram que as atuais indefinições do cenário energético do país podem comprometer o ritmo natural dos investimentos. Entre as principais incertezas estão os contratos de concessão para a exploração dos serviços de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no Brasil, muitos dos quais vencem de forma praticamente simultânea a partir de 2015. Representam quase 20% do parque gerador do país, 82% do sistema interligado de transmissão e um terço dos acordos de distribuição. "Os investimentos das concessionárias não podem ficar paralisados", alerta Bernardo Ariston (PMDB-RJ), presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. "São necessárias regras que garantam plena segurança jurídica, de modo que essas empresas tenham confiança de que os recursos investidos serão recuperados de forma apropriada". (Valor Econômico - 28.10.2009)


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9 Aneel ainda busca modicidade tarifária

A modicidade tarifária é tema de debate de uma CPI no Congresso e a discussão sobre a relicitação ou prorrogação dos contratos de concessão de energia que vencem até 2015 é considerada uma oportunidade para a redução das distorções no estabelecimento das tarifas de energia. "Nos dois casos, licitação ou prorrogação, haverá necessidade de fixar critérios visando a modicidade tarifária ou alteração do marco legal", diz Hélvio Neves Guerra, superintendente de Concessões e Autorizações de Geração da Aneel. A discussão, segundo ele, vai além do aspecto legal, envolvendo os planos econômico e político. Se no que se refere à licitação, a situação já se apresenta praticamente em condição legal, no caso da prorrogação, assinala Guerra, a expectativa é que a definição de valores menores de tarifas possa se dar sem alteração do marco legal, apontando para uma solução condicionada a dois fatores: obrigações contratuais visando redução tarifária e possíveis rendas a serem capturadas para formação de um fundo de equalização tarifária. (Valor Econômico - 28.10.2009)

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10 Para empresários, questão tarifária é difícil de administrar

Do lado empresarial, a questão das tarifas de energia elétrica é um sério problema a administrar, de acordo com José de Freitas Mascarenhas, presidente do conselho de infraestrutura da CNI. "O crescimento das tarifas, devido à grande incidência de encargos, vem reduzindo a capacidade competitiva do setor industrial", diz ele. Segundo Mascarenhas, os custos de transmissão da energia elétrica são altos porque o uso do potencial hidrelétrico vem sendo sistematicamente reduzido pelas pressões da política ambiental. Além disso, os novos aproveitamentos que estão sendo feitos no país se localizam na Amazônia, em áreas distantes de consumo, principalmente do Sudeste e Sul. "O que se verifica é uma tendência de crescimento dos custos de geração pela necessidade de uso futuro das alternativas de maior custo", afirma. (Valor Econômico - 28.10.2009)

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11 Brasil é um dos melhores para se investir em energia renovável

O Deutsch Bank divulgou nesta segunda-feira, 26, um ranking com os melhores países para se investir em energia renovável, colocando Alemanha, China e França como os primeiros colocados. Outros países com baixo risco de investimento no setor são Brasil, Austrália e Japão. O relatório da instituição financeira afirma que as políticas e planos atuais adotados pelos países não são eficientes na redução da emissão de gases poluentes e alerta para as graves mudanças climáticas que o mundo pode sofrer no futuro. O estudo é distinto dos diversos relatórios climáticos elaborados porque aborda a visão de investidores financeiros e lista os países de acordo com seu cenário de negócios. No estudo, os analistas destacam que os Estados Unidos e o Canadá pecam nas políticas de longo prazo e na transparência das mesmas com relação ao investimento nas energias renováveis e eficientes. (Associated Press - 27.10.2009)

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12 CPI das Tarifas de Energia vota requerimentos

A CPI das Tarifas de Energia Elétrica da Câmara promove duas audiências públicas nesta semana em Brasília. Nesta terça-feira (27), a partir das 14 horas no plenário 14, os integrantes da comissão se reúnem para votar requerimentos de informação. a quarta-feira serão ouvidos representantes da Aneel, do MME e do ONS e outras operadoras. Em um dos requerimentos em pauta, o presidente da CPI, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), pede a quebra do sigilo bancário da Celpe. Em 2007, o deputado já havia solicitado à Comissão de Defesa do Consumidor que encaminhasse ao TCU pedido de auditoria nos processos de reajuste tarifário da empresa, no período de 2002 a 2007. O TCU realizou a auditoria e proferiu acórdão determinando à Aneel que ajustasse a metodologia de reajuste tarifário. (Setorial News - 27.10.2009)

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13 Encontro Anual do Mercado Livre

O Encontro Anual do Mercado Livre, que acontece nos dias 12 e 13 de novembro próximos, foi concebido para ser uma oportunidade única de diálogo, técnico e social, entre geradores, comercializadores e consumidores livres. Promovido em parceria pelo Grupo CanalEnergia, Abraceel, Abrace, Anace, Apine, Abiape e APMPE, o encontro terá programação temática diferenciada, incentivando o debate e a participação do público presente, além de espaço para o convívio social e esportivo entre todos. Mais informações no site www.encontromercadolivre.com.br (CanalEnergia - 28.10.2009)

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14 Seminário nacional de eficiência energética em saneamento ambiental

Com apoio oficial do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) Sanear/ Eletrobrás e diversas entidades e patrocínio da CAB Ambiental, a Planeja & Informa Comunicação e Marketing realiza, dias 11 e 12 de novembro, no Rio, no auditório do Clube de Engenharia, o "Seminário Nacional de Eficiência Energética em Saneamento Ambiental - Um Choque de Qualidade na Gestão dos Sistemas". Água é energia. Portanto, desperdiçar água significa também desperdício de energia. Para o setor de saneamento ambiental no Brasil, que possui níveis de perdas de água superiores a 40%, compreender essa formula é trilhar o caminho da busca pelo desenvolvimento sustentável. Do lado dos usuários de bombas acionadas por motores elétricos, identifica-se um grande desperdício proveniente de instalações mal dimensionadas, instaladas e operadas de forma incorreta e com equipamentos em situação precária. Desta forma, há um grande potencial de conservação de energia para o país que só pode ser avaliado no local de cada instalação. Mas além disso, existem outros problemas de equipamentos e processos nos sistemas de saneamento que exigem novas tecnologias e soluções. A participação de fabricantes, operadores e usuários, pesquisadores, orgãos normativos, órgãos dos governos federal, estaduais e municipais de saneamento ambiental, técnicos, gerentes e executivos nesse debate é fundamental, tendo em vista a importância da qualidade da gestão e do bom desempenho dos equipamentos que integram sistemas de bombeamento na eficiência dos serviços de saneamento. Para se inscrever basta preencher a ficha em anexo e encaminhar para: cristiana.iop@planejabrasil.com.br (GESEL-IE-UFRJ - 28.10.2009)

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15 GESEL: Visita Técnica ao Despacho Central de Cargas de Furnas

Dando prosseguimento as visitas técnicas, no dia 22/10, os alunos de pós graduação do Gesel tiveram a oportunidade de conhecer como funciona o despacho de cargas de Furnas. Durante a visita os alunos assistiram a duas palestras. A primeira tratando das questões relacionadas ao despacho de carga e, a segunda apresentando como funciona o sistema de telecomunicações pertencente a Furnas, indispensável para que o despacho de carga funcione adequadamente. Os alunos também tiveram a oportunidade de conhecer o laboratório onde são simulados possíveis problemas que possam afetar os sistema de transmissão da empresa, o qual é responsável por oferecer medidas preventivas que possam amenizar ou neutralizar estes problemas. (GESEL-IE-UFRJ - 28.10.2009)

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16 Editorial da Folha de São Paulo: "Agência sem energia"

A CPI das Tarifas de Energia Elétrica convocou para audiência hoje algumas das autoridades da área, entre elas Nelson Hubner, diretor da Aneel. O tema a ser examinado é o erro nas contas de eletricidade dos consumidores. Segundo a agência reguladora, o problema existe há sete anos, o que representaria um desembolso indevido de R$ 7 bilhões da sociedade para 63 distribuidoras. Conforme a Folha publica hoje, o erro envolveria cifras ainda mais vultosas. De acordo com relatório de especialistas em regulação do setor elétrico, a incorreção é verificada já nos contratos das privatizações. Comprovada essa tese, o prejuízo dos brasileiros pode ultrapassar R$ 10 bilhões. Em editorial publicado hoje, a Folha de São Paulo argumentou que o problema é a metodologia do reajuste tarifário controlado pela Aneel, que permite que sejam repassados às distribuidoras mais recursos do que seria necessário. A diferença entre o que as concessionárias recebem e o que gastam com esses encargos se torna, indevidamente, lucro. As distribuidoras se recusam a devolver os valores cobrados a mais, alegando que as tarifas estão juridicamente corretas. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 28.10.2009)

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17 Artigo de Ivo Pugnaloni: "Avança a criação de títulos de Donos dos Rios"

Em artigo ao CanalEnergia, Ivo Pugnaloni, diretor da Enercons, comenta sobre a publicação do Aviso da Consulta Pública 058/09 e a Nota Técnica 291/09 SGH/ANEEL, feita pela Aneel no DOU de 20.10.09 e aprovada pelo superintendente de Gestão e Estudos Energéticos, Jamil Abid, para mudar as regras de inventários dos rios brasileiros. Para ele, as mudanças são claramente favoráveis à concentração do mercado e incentivam de forma aberta, à formação de cartéis. Pugnaloni destaca como alguns considerem imperativo para que a área tenha condição de atuar sem ser constantemente questionada sobre suas decisões que tenha sido incluso na Resolução competência para que a SGH discipline temas polêmicos relacionados aos estudos de inventario. Para ele, no entanto, a qualidade dos serviços sofrerá com essa "liberalização de 80% do aceite". O diretor da Enercons encerra frisando que para que o País se mantenha moderno, competitivo e eficiente, deve estar livre de cartéis, com regras estáveis, que só possam ser alteradas com justificativas claras. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 28.10.2009)

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18 Artigo de Claudio Sales: "A conta de Luz: Mitos e Realidades"

Em artigo ao CanalEnergia, Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, discute como o setor elétrico é um dos mais controlados pelo governo e pela sociedade, à luz das discussões a respeito dos erros nos reajuste tarifário feito pela Aneel nos últimos sete anos. Tendo como pano de fundo a discussão envolvendo essa questão, Sales esclarece que a portaria interministerial de 24 de janeiro de 2002 foi concebida com o único objetivo de garantir, via tarifa, as receitas criadas pelos encargos que seriam repassados às administrações públicas, impondo às empresas o papel de coletoras de impostos. Para ele, afirmar que os consumidores teriam pago "sete bilhões de reais indevidos" com base em um único aspecto da Regulação é precipitado e discricionário e considera essencial que a população saiba que os referidos sete bilhões de reais, cobrados ao longo de sete anos, representam menos de um por cento da receita do setor, que paga mais de 45% em carga tributária. Para ele, a questão envolvendo a Aneel precisa ser reconduzida à discussão técnica e abrangente. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 28.10.2009)

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19 Artigo de Luiz Gonzaga Bertelli: "A crescente força da energia eólica"

Em artigo ao Diário Comércio Indústria & Serviço, Luiz Gonzaga Bertelli descorre a respeito do movimento de convencimento a subsídios e financiamentos para programas de térmicas movidas a energia eólica. Há um destaque para a região Nordeste, de cuja capacidade geradora através dos ventos corresponde a cerca de 10 usinas de Itaipu. É no Nordeste, também, que se encontra a maior parte dos projetos participantes do leilão de eólica do dia 25 de novembro, cujo sucesso pode representar alto investimento na fonte. Tomando como exemplo a experiência da Dinamarca, Bertelli enfoca o papel fundamental de uma política governamental para as eólicas e o futuro promissor da fonte de energia no Brasil. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 28.10.2009)

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Empresas

1 Adiado recurso contra Itaipu

O recurso sobre o pedido de indenização de cerca de R$ 2 bilhões cobrados por produtores rurais de 13 municípios que margeiam o lago de Itaipu teve o julgamento adiado pelo relator, ministro Benedito Gonçalves. Ainda não há data prevista para apreciação do caso. Os produtores rurais alegam que os municípios no entorno da usina teriam tido impactos no microclima nos últimos 25 anos em consequência das alterações microclimáticas decorrentes da formação do lago da hidrelétrica. A causa coletiva reúne 1.300 produtores distribuídos em 13 municípios, que ocupam uma área de 70 mil hectares. Eles calculam que um prejuízo de cerca de R$ 20 mil por hectare. Alguns produtores reclamam de queda de 40% na produtividade devido às alterações no clima. (BrasilEnergia - 27.10.2009)

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2 Enersul: lucro sobe 81% no terceiro trimestre de 2009

A distribuidora de energia do Mato Grosso do Sul, a Enersul, registrou um aumento de 81,7% no lucro do terceiro trimestre deste ano, ao atingir ganhos de R$ 27,785 milhões. No mesmo período do ano passado, esse resultado foi de R$ 5,094 milhões. Já no acumulado de 2009, o lucro da empresa foi de R$ 50,640 milhões, bem acima dos R$ 35,829 milhões registrados em igual período de 2008. A receita líquida foi de R$ 216,452 milhões, entre julho e setembro, contra R$ 202,587 milhões do mesmo período do ano passado. (Setorial News - 27.10.2009)

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3 Cemig GT realiza leilão de venda de energia para submercado SE/CO

A Cemig GT realizará na próxima sexta-feira, 30 de outubro, leilão de venda de energia para o submercado SE/CO. No certame serão disponibilizados dois produtos. Serão vendidos no primeiro lote 10,35 MW médios com prazo de fornecimento de 1º de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2010. Já no lote 2 serão disponibilizados 11,56 MW médios com período de entrega de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2013.Os interessados podem encaminhar o termo de adesão até às 11 horas do próximo dia 29 de outubro para o fax (31) 3506-4660. Já a proposta de compra deverá ser enviada para o mesmo telefone até às 12 horas do dia 30 deste mês. O resultado será divulgado até as 17 horas do dia do certame. Clique aqui para ver o edital. (CanalEnergia - 27.10.2009)

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4 Lucro da Celpa sobe 97,4% no terceiro trimestre

O lucro da Celpa (PA) aumentou 97,4% no terceiro trimestre do ano, chegando a R$ 138,275 milhões, se comparado com o mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, a empresa apurou um lucro de R$ 86,953 milhões nesse ano, ante os R$ 12,722 milhões apresentados entre janeiro e setembro do ano passado, segundo balanço divulgado pela empresa, nesta terça-feira, 27 de outubro. A receita bruta da companhia atingiu R$ 591,958 milhões no terceiro trimestre de 2009, contra os R$ 521,677 milhões alcançados em igual período do ano anterior. Se considerados os meses entre janeiro e setembro, a receita bruta ficou em R$ 1,593 bilhão nesse ano, ante os R$ 1,334 bilhão verificados no ano passado.A receita líquida passou de R$ 343,696 milhões entre julho e setembro de 2008 para R$ 400,844 milhões nos mesmos meses desse ano. (CanalEnergia - 27.10.2009)

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5 Cemat lucra R$ 75,144 mi no terceiro trimestre

A Cemat registrou lucro de R$ 75,144 milhões no terceiro trimestre do ano, ante os R$ 15,331 milhões apurados em igual período do ano passado, de acordo com balanço divulgado nesta terça-feira, 27 de outubro, pela companhia. No acumulado de janeiro a setembro, a companhia lucrou R$ 105,269 milhões, montante 50,5% superior ao alcançado nos mesmo meses de 2008. A receita bruta da companhia fechou em R$ 586,428 milhões no terceiro trimestre de 2009, contra os R$ 495,189 milhões apresentados em igual período de 2008. No acumulado, a receita bruta passou de R$ 1,447 bilhão no ano passado para R$ 1,590 bilhão nesse ano.A receita líquida da empresa entre julho e setembro ficou em R$ 367,081 milhões nesse ano, montante superior aos R$ 302,112 milhões verificados nos mesmos meses do ano anterior. Se comparados os meses entre janeiro e setembro, a receita líquida fechou em R$ 993,257 milhões nesse ano, ante os R$ 896,864 milhões em 2008. (CanalEnergia - 27.10.2009)

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6 Consumo de energia no mercado cativo da Copel sobe 2,2%

A Copel observou crescimento de 2,2% do consumo no mercado cativo entre janeiro e setembro deste ano, em relação aos mesmos meses de 2008, para 14.970 GWh. De acordo com comunicado, o desempenho foi em razão do aumento no número de consumidores em todos os segmentos, expansão de 2,3% e 3,7% no consumo médio residencial e comercial, respectivamente, além de maiores variações de temperatura (frente ao ano anterior) e crescimento do setor de serviços. O consumo da classe residencial - responsável por 28,2% do mercado cativo no período - foi de 4.220 GWh no acumulado do ano até setembro, com incremento de 5,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A classe industrial teve redução de 3,2% de janeiro a setembro, ante igual época de 2008, ao consumir 4.915 GWh. Esta classe respondeu por 32,8% do mercado cativo. Enquanto isso o segmento comercial avançou 5,5% até setembro, contabilizando 3.097 GWh. E a classe rural apresentou acréscimo de 4,8%, para 1.259 GWh. (Jornal do Brasil - 28.10.2009)

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7 Aneel aprova índices da segunda revisão tarifária da Adesa

A Aneel aprovou hoje (27/10) a segunda revisão tarifária da distribuidora Adesa. As novas tarifas entrarão em vigor no próximo domingo (01/11). A concessionária, responsável pela distribuição de energia a 704.292 unidades consumidoras no estado do Amazonas, surgiu da incorporação da Companhia Energética do Amazonas (Ceam) pela antiga Manaus Energia S/A (Mesa). Os consumidores da capital - atendidos anteriormente pela Manaus Energia - terão suas tarifas reduzidas em 1,51% (baixa tensão) e 9,06% (alta tensão). Já os ex-consumidores da CEAM terão suas tarifas reduzidas em 6,76% (baixa tensão) e 3,61% (alta tensão). Os índices aprovados para as tarifas da distribuidora são resultantes da avaliação do equilíbrio econômico-financeiro da Adesa. (Aneel - 27.10.2009)

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8 Consumidores da Boa Vista Energia terão redução tarifária a partir deste domingo

A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (27/10) em reunião pública o índice final de revisão tarifária periódica da distribuidora Boa Vista Energia S/A. As novas tarifas entrarão em vigor no próximo domingo (01/11) para 77,5 mil unidades consumidoras na capital de Roraima. O efeito médio da revisão percebido pelos consumidores é uma redução de 19,80% e será aplicado de forma diferenciada por classe de consumo. Os consumidores terão suas tarifas reduzidas em 25,76% (baixa tensão) e 15,96% (alta tensão). A redução aprovada para as tarifas da Boa Vista Energia é resultante da avaliação de seu equilíbrio econômico-financeiro com revisão da Parcela B. (Aneel - 27.10.2009)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 27-10-2009, o IBOVESPA fechou a 63.161,04 pontos, representando uma baixa de 2,96% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,08 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,47%, fechando 22.535,12 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,65 ON e R$ 23,30 PNB. Na abertura do pregão do dia 28-10-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,85 as ações ON, alta de 0,78% em relação ao dia anterior e R$ 23,48 as ações PNB, alta de 0,77% em relação ao dia anterior. (Investshop - 28.10.2009)

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10 Curtas

A Cteep foi escolhida para levar o Destaque Setorial do Prêmio Criação de Valor da Abrasca, como a que soube criar o mais bem sucedido modelo de criação de valor durante o ano de 2008. A companhia conseguiu criar 10,68% de valor aos acionistas, o que proporcionou R$ 734,9 milhões distribuídos na forma de proventos àqueles que investiram na empresa ao longo do ano passado. (Setorial News - 27.10.2009)

A Engevix recebeu neste mês o prêmio Be Inspired Awards 2009 pelo projeto da UHE Barra dos Coqueiros. Promovido pela Bentley, o concurso avalia projetos de vários países na área de infraestrutura, que mostrem autossuficiência, sustentabilidade e demonstrem ganhos às empresas e à sociedade. A Engevix apresentou o trabalho da usina na categoria "Connecting Project Teams". (CanalEnergia - 27.10.2009)


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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Norte começa a receber energia do resto do país

O ONS anunciou ontem a entrada em operação da primeira etapa da interligação dos sistemas isolados de distribuição de energia elétrica dos Estados da Região Norte ao SIN. A linha de transmissão de 230 kV, com 354 km de extensão, ligando Jauru, no MT a Vilhena, em RO, enviou anteontem 156 MW médios para Rondônia e Acre, equivalentes a 35,3% da carga elétrica dos dois Estados no mesmo dia. A interligação permite reduzir o uso de óleo diesel para movimentar as usinas de geração térmica locais, diminuindo as emissões de CO2 e barateando a energia fornecida. Mas para o consumidor final a novidade não traz alívio no preço da conta de energia elétrica e pode até encarecer, segundo cálculo da Abrace. Isso porque o governo editou no fim de junho a MP 466/09 com o objetivo de, entre outras coisas, compensar os Estados pela perda de arrecadação de ICMS proporcionada pela queda do consumo de combustível pelas térmicas. Somente a cobrança adicional de 0,3% sobre a receita líquida das distribuidoras, prevista na MP, vai custar R$ 250 milhões, segundo os mesmos cálculos. O governo pretende compensar a perda do ICMS pelos Estados por um ano. (Valor Econômico - 28.10.2009)

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2 Transferência de carga pode ser máxima nos próximos dias

Nos próximos dias, segundo o ONS, a carga transferida do sistema da Região Sudeste para Rondônia e Acre poderá superar 200 MW médios diários, mais de 45% da carga de segunda-feira, atingindo o limite da transferência com a configuração atual. Segundo o ONS, ao atingir seu limite, a nova linha propiciará uma redução mensal de R$ 100 milhões em gastos com combustível. A interligação total dos dois Estados está prevista para 2011. Eles representam 40% dos sistemas isolados. A interligação dos sistemas de Manaus e do Amapá está prevista para 2012. (Valor Econômico - 28.10.2009)

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3 Integração de energia de AC e RO vai economizar R$ 100 mi por mês

A integração dos Estados do Acre e Rondônia ao chamado SIN, a rede de usinas que abastece de energia a maior parte do país, deve gerar uma economiade R$ 100 milhões mensais ao país em combustível para as termelétricas, calcula o ONS. Ambos os Estados foram interligados ao SIN com a conclusão da linha de transmissão que liga os municípios de Jauru (MT) a Vilhena (RO), com 354 quilômetros de extensão. Acre e Rondônia compunham um sistema de energia isolado. Para a integração, foram necessárias várias ações, como estudos de planejamento da operação elétrica e energética e estabelecimento de novos procedimentos operacionais. (Folha de São Paulo - 27.10.2009)

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4 EPE e ONS disponibilizam documento com revisão de consumo e PIB deste ano

A EPE e o ONS disponibilizaram nas respectivas páginas da internet nesta segunda-feira, 26 de outubro, a 2ª revisão quadrimestral da Projeção da Demanda de Energia Elétrica no SIN 2009-2013. As instituições reviram para baixo as projeções de PIB e demanda de energia para o período. Pela avaliação, o consumo vai cair 0,6% este ano em relação a 2008, ficando em 382 TWh. Em relação a projeção, a redução foi de 2%. A queda no consumo industrial é a principal causa dessa revisão deprimida dos números. A perspectiva, agora, é que a indústria demande menos 6,2% de energia. Segundo EPE e ONS, os números atuais impremem todo o impacto da crise financeira internacional. O crescimento do PIB nacional para este ano, como consequência da desaceleração da atividade econômica, foi reduzido para 0,5%. As projeções de crescimento de 2010 a 2013 do consumo também foram reduzidas. Para o ano que vem, é previsto uma demanda de 407,9 TWh, o que significa alta de 6,8% sobre 2009; mas queda de 6,7% sobre a projeção anterior. O PIB de 2010 deve crescer 5%, ao invés de 5,5%. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia - 27.10.2009)

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5 Horário de verão também permite economia na conta de luz

O horário de verão não é sinônimo de economia somente para o governo - segundo o Ministério de Minas e Energia, a redução no consumo de energia promovida pelo adiantamento dos relógios pode chegar a 5%. Com pequenas mudanças, consumidores comuns também podem se beneficiar e reduzir a conta de luz. Com o pôr-do-sol uma hora mais tarde, é possível retardar o acendimento das lâmpadas domiciliares, ressalta o coordenador do programa de eficiência energética da AES Eletropaulo, Fernando Bacellar. (Diário do Grande ABC - 27.10.2009)

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6 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,93%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,93%, se mantendo estável em relação à medição do dia 25 de outubro. A usina de Furnas atinge 84,87% de volume de capacidade. (ONS - 28.10.2009)

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7 Sul: nível dos reservatórios está em 96,30%

O nível de armazenamento na região Sul se manteve estável em relação à medição do dia 25 de outubro, com 96,30% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 97,35% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 28.10.2009)

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8 NE apresenta 63,17% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,06% em relação à medição do dia 25 de outubro, o Nordeste está com 63,17% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 60,78% de volume de capacidade. (ONS - 28.10.2009)

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9 Norte tem 47,14% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 47,14%, apresentando queda de 0,12% em relação à medição do dia 25 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 29,61% do volume de armazenamento. (ONS - 28.10.2009)

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Meio Ambiente

1 Minc: licença ambiental para Belo Monte sairá até os primeiros dias de novembro

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse ontem que a licença ambiental do Ibama para a Usina de Belo Monte, no Rio Xingu (PA) sairá até os primeiros dias de novembro. O limite para a concessão da licença sem atraso das obras era esta semana. Minc reconheceu o atraso, mas garantiu que a autorização sairá em breve. Ele ainda garantiu que, até o fim deste ano, deverão ser autorizadas outras cinco usinas de pequeno porte no Rio Parnaíba. "Os relatórios de impacto ambiental estavam mal feitos, mas conseguimos adequá-los", disse. Segundo ele, no início de 2010 mais uma usina de 1.900 MW será licenciada. (O Estado de São Paulo - 28.10.2009)

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2 ONGs entram com ação contra manutenção de LI de Jirau

A licença de instalação da hidrelétrica de Jirau (RO-3.450 MW) voltou a ser questionada judicialmente. A organização Amigos da Terra-Amazônia Brasileira e a Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé apresentaram um agravo ao TRF da 1ª Região na última sexta-feira, 23 de outubro, contra uma decisão da Justiça Federal de Rondônia, que manteve a licença concedida pelo Ibama. Para as entidades, a LI foi dada sem cumprir determinação do Conselho Nacional do Meio Ambiente, na qual o estudo de impacto ambiental deve definir os limites da área que sofrerá influência direta ou indireta do projeto. A ação civil pública, oferecida em junho, foi proposta contra a União, Aneel, Ibama e Energia Sustentável do Brasil. Na ocasião, o juízo de primeira instância, entendeu que a área foi analisada. (CanalEnergia - 27.10.2009)

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3 Aumenta estimativa sobre emissão de gases de efeito estufa

A estimativa da emissão de gases de efeito estufa aumentou 40% em 2007 em relação a 1994, quando foi feito o último levantamento. O dado foi divulgado hoje pelo MMA. A estimativa da emissão de gees analisou a emissão de gases nos setores de energia, processos industrais, agropecuária e tratamento de resíduos. O ministério analisou a emissão de CO2, CH4 e NO, pelos setores. O setor que mais emitiu gases de efeito estufa foi a indústria, com 56%; seguido do setor de energia, com 54%. Em terceiro, vem o setor de tratamento de resíduos, com 32%; e, por último, o setor agropecuária. (Monitor Mercantil - 27.10.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Capital estrangeiro troca projetos por usinas de álcool já construídas

O investimento de multinacionais mostra que os fundamentos para o setor de açúcar e álcool são consistentes para os próximos anos. Mas, ao contrário do que se esperava, o capital externo não vem para o chamado "green field", o campo verde, os novos projetos. Fica no "brown field", o campo marrom, usinas já construídas. Essa é a avaliação de Marcos Fava Neves, professor de estratégia da USP-Ribeirão Preto, que coordenou o estudo "Mapeamento e Quantificação do Setor Sucroenergético", divulgado pela Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar). "As multinacionais tinham projetos para novas usinas, mas os investimentos migraram para unidades estabelecidas." Se o investimento viesse como "green field", os benefícios se espalhariam por outros elos da cadeia produtiva, a partir do setor de bens de capital -máquinas e equipamentos que servem para a produção de outros bens, afirma Neves. Isso não ocorreu por causa da crise dos últimos anos, em que vários grupos nacionais investiram de forma arrojada, esperando uma demanda internacional por biocombustíveis que não se consumou. Os preços também não colaboraram. (Folha de São Paulo - 28.10.2009)

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2 Participação estrangeira no setor de açúcar e álcool é de 15%

Um universo de 400 a 450 usinas no país é controlado por 140 a 160 grupos, estima. Segundo ele, a participação estrangeira no setor é de 15%. Eram 12% há quatro anos. Com o bom momento do mercado de açúcar, causado pelas quebras de safra na Índia, e com a demanda firme por álcool combustível por causa da frota flex, as empresas brasileiras ganharam dois anos de fôlego. Esse impulso, porém, não deve ser suficiente para companhias do setor replicarem a experiência de internacionalização de frigoríficos. "O espaço para a influência do etanol brasileiro se limita à América Central e à África, no futuro." (Folha de São Paulo - 28.10.2009)

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3 Grupo francês traça planos para setor de açúcar e álcool

Mal concluiu a incorporação dos ativos da Santelisa Vale, criando a nova empresa de agroenergia LDC-SEV, o grupo francês Louis Dreyfus Commodities já traça planos de expansão no setor de açúcar e álcool. A companhia começa a definir seus novos projetos "greenfield" (construção a partir do zero), sobretudo na região de MS, onde já possui três unidades produtoras.A nova companhia tem capacidade para processar 40 milhões de t de cana, afirmou Bruno Melcher, CEO da nova empresa. "Temos agora uma companhia avaliada em R$ 8 bilhões. Pretendemos abrir seu capital, assim que as condições de mercado permitirem", disse. Com 13 unidades, a companhia sucroalcooleira deverá produzir cerca de 2,7 milhões de toneladas de açúcar e 1,5 bilhão de litros de álcool, além de possuir uma capacidade de 1 GWH/ano de energia a partir da biomassa. Os projetos "greenfield" já começam a ser traçados. A meta é investir em estados onde a companhia tem usinas instaladas - sete em SP, três no MS, duas no Nordeste e uma em MG. "Provavelmente, os projetos serão construídos em regiões de novas fronteiras", disse Melcher. (Valor Econômico - 28.10.2009)

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4 SP quer retrofit na biomassa

São Paulo poderá contar com cerca de 3,3 GW médios de energia de cogeração a biomassa de cana em 2020, segundo estudo da Secretaria de Energia de São Paulo. Essa capacidade resultaria em um volume excedente para comercialização estimado em 19.722 GWh. O cálculo leva em conta a ampliação do uso de caldeiras de 90 bar e uma safra anual no estado estimada em 519 milhões de t. Esse quadro elevaria a participação da eletricidade adicional originada da biomassa dos atuais 12% para 40%. O governo paulista se movimenta junto à esfera federal para obter condições que favoreçam o retrofit das usinas paulistas, segundo informação da secretária Dilma Pena. Atualmente a participação de caldeiras de 21 bar ainda prevalece. (BrasilEnergia - 27.10.2009)

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5 RS entrega licenças prévias para dez projetos de energia eólica

A governadora do RS, Yeda Crusius, entregou dia 26 de outubro as licenças prévias de dez empreendimentos de energia eólica. Com as licenças, são 32 os projetos habilitados no estado para concorrer ao leilão específico da fonte, previsto para acontecer no dia 14 de dezembro. Os empreendimentos somam 811,3 MW. A governadora destacou, na cerimônia, a reestruturação da Fepam e o aumento de 100% do quadro técnico da Secretaria do Meio Ambiente. Em setembro, a Fepam entregou a Licença de Instalação relativa ao Parque Eólico de Santana do Livramento, do Grupo Fortuny Energia. Com a licença, a empresa também se habilitou a participar do leilão. (CanalEnergia - 27.10.2009)

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Grandes Consumidores

1 CSN deve anunciar amanhã investimentos em MG

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), e o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, irão se reunir amanhã, às 15h30, no Palácio da Liberdade. A expectativa é de que seja anunciada a retomada de investimentos da companhia no Estado. A assessoria de imprensa da CSN confirmou o encontro do executivo com o governador mineiro. Os recursos deverão ser aplicados na ampliação da planta de Congonhas, na região central do Estado, onde está localizada a mina de Casa de Pedra, com a instalação de uma usina siderúrgica. O investimento já havia sido planejado pela empresa que, em 2007, firmou um protocolo de intenções com o governo do Estado, prevendo um total de R$ 9,5 bilhões em projetos de expansão em Minas Gerais até o ano de 2013. Desse total, R$ 6,2 bilhões seriam aplicados na siderúrgica, a primeira da CSN no Estado, com capacidade para produzir 4,5 milhões de toneladas por ano. (O Estado de São Paulo - 27.10.2009)

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Economia Brasileira

1 Crescimento da indústria é "incontestavelmente positivo e forte", diz Fiesp

A Fiesp classificou hoje (27) como "incontestável" o crescimento obtido pela indústria paulista no mês de setembro. O Indicador de Nível de Atividade (INA) da Fiesp, divulgado hoje, mostrou que houve um crescimento do setor de 4,3% no mês de setembro, comparado a agosto, e considerado o ajuste sazonal. O resultado foi o melhor desde abril de 2008, quando o índice ficou em 5,5%. "Nós temos um número incontestavelmente positivo e forte, que nos dá a indicação da continuidade dessa tendência para os próximos meses que restam de 2009", disse o diretor do Departamento de Pesquisas Econômicas da Fiesp, Paulo Francini. "A coisa é ampla e disseminada", completou. O crescimento foi verificado em todos os setores, com exceção do de papel e celulose, e do de informática, que não apresentaram aumento. (Agência Brasil - 27.10.2009)

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2 Balança comercial fecha semana com déficit

A balança comercial brasileira apontou déficit de US$ 74 milhões na quarta semana de outubro (entre os dias 19 e 25). Neste mês, no entanto, o saldo ainda é positivo, em US$ 1,239 bilhão, resultado de importações de US$ 9,762 bilhões e exportações de US$ 11,001 bilhões. O volume médio diário de exportações em outubro foi calculado em US$ 687,6 milhões, o que significa um desempenho 18,3% inferior se comprado com a média diária de volume exportado em outubro do ano passado. Em comparação com setembro, essa média é 4,2% maior. No caso das importações, a média diária foi calculada em US$ 610,1 milhões nas quatro semanas deste mês. É um volume 21,9% abaixo do desempenho registrado em outubro do ano passado e representa um incremento de 2,2% sobre a média de importação por dia útil registrada em setembro. De janeiro até a quarta semana de outubro, o superávit comercial é de US$ 22,510 bilhões, avanço de 12,2% sobre o saldo registrado no mesmo período de 2008. (Valor Econômico - 28.10.2009)

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3 Indústria de SP acelera expansão em setembro

A indústria entrou em setembro em um processo de recuperação mais acelerada. No mês passado, a atividade industrial paulista cresceu 4,3% ante agosto, no dado com ajuste sazonal. É a maior alta desde abril de 2008, segundo a Fiesp. Em agosto, o Indicador de Nível de Atividade havia recuado 1%. No mês passado, todas as variáveis que compõem o índice, como volume de vendas, horas trabalhadas e salários, apresentaram crescimento. A expansão também se espraiou por todos os setores pesquisados, exceto papel e celulose, que teve ligeiro recuo (-0,9%), e informática (-22,4%). Apesar da alta em setembro, a expectativa da Fiesp é de retração entre 7,5% e 8% no INA neste ano em relação a 2008, puxada especialmente pela queda nas exportações de manufaturados em razão da crise e da valorização cambial. (Folha de São Paulo - 28.10.2009)

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4 Expectativa de aumento na Selic eleva juro

A expectativa de aumento na Selic já apresenta reflexos no custo dos financiamentos para o consumidor. Segundo dados do BC, a taxa média cobrada das pessoas físicas chegou a 43,6% ao ano em setembro, menor patamar da série. Apesar dessa queda, os juros para as modalidades mais utilizadas, como cheque especial e crédito pessoal, subiram no mês passado. Além disso, dados parciais para o mês de outubro mostram aumento no custo do crédito. Em setembro, a queda dos juros poderia ter sido maior, não fosse o aumento na taxa que os bancos pagam na captação de recursos para empréstimos, que subiu pelo segundo mês consecutivo. Esse movimento reflete a expectativa do mercado financeiro de que a taxa básica de juros voltará a subir em julho de 2010, em razão do maior crescimento da economia. Em outubro, além do custo de captação, o comportamento dos juros está sendo influenciado por uma alta do "spread" bancário. Nos 13 primeiros dias do mês, a taxa média para o consumidor chegou a 46% ao ano. (Folha de São Paulo - 28.10.2009)

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5 Meirelles alerta para riscos da expansão do crédito no Brasil

De olho no volume de crédito no país, o presidente do BC, Henrique Meirelles, alertou para os riscos do crescimento na concessão de empréstimos. "Uma das grandes lições da crise é que o crédito tem seus problemas criados na expansão, não aparecem na retração", disse. Para ele, "do ponto de vista macro, é fundamental que o país mantenha política econômica e monetária sustentável e saudável, com relação cadente entre dívida pública e PIB". Do ponto de vista micro, ele avalia ser importante que, "principalmente nas áreas de crédito, isso seja bem gerenciado". O cadastro positivo foi lembrado como uma ferramenta que "poderá expandir bastante a capacidade de análise de crédito" ao propiciar o acesso ao histórico do bom pagador. Meirelles defendeu a modernização das regras cambiais no país, em estudo no BC, como um instrumento para evitar a valorização excessiva do real. (Folha de São Paulo - 28.10.2009)

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6 Fipe reduz previsão do IPC de outubro a 0,26%

O coordenador do IPC, Antonio Evaldo Comune, reduziu ontem de 0,28% para 0,26%, a previsão para a inflação de outubro na capital paulista. Em entrevista à Agência Estado, ele disse que o pequeno ajuste para baixo se deve a uma melhor expectativa para o comportamento do grupo Alimentação. Segundo o coordenador, o grupo vai cair menos que na terceira quadrissemana de outubro, quando variou -0,72% ante -0,93% da segunda quadrissemana, mas ainda continuará no terreno de deflação. De acordo com o Comune, o comportamento dos alimentos continuará decisivo para impedir que as altas do grupo Habitação e principalmente Transportes puxem a inflação paulistana para cima. Na terceira medição do mês, o IPC subiu 0,16% ante 0,09% na segunda quadrissemana. O resultado ficou acima do intervalo de expectativas (de 0,06% a 0,15%) coletadas pelo AE Projeções com o mercado financeiro e pôs fim a um processo de desaceleração da inflação que vinha ocorrendo desde agosto. (O Estado de São Paulo - 28.10.2009)

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7 Confiança da indústria é a maior desde setembro de 2008

A confiança da indústria brasileira melhorou em outubro para o maior patamar desde setembro do ano passado, informou a FGV nesta quarta-feira. O índice subiu 2,7% sobre setembro, para 112,2 pontos, com ajuste sazonal. Sobre outubro de 2008, a alta foi de 7,4%, na primeira taxa positiva em 13 meses, "comparação favorecida pelo fato de que a coleta de dados de outubro de 2008 já estava influenciada pelo aprofundamento da crise financeira internacional, ocorrida a partir de meados do mês anterior", segundo a FGV. O componente de situação atual aumentou 1,4% em outubro, para 111 pontos, e o de expectativas subiu 4,2%, para 113,5 pontos, maior leitura desde agosto de 2008. (O Estado de São Paulo - 28.10.2009)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com alta na abertura dos negócios nesta quarta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,749 na compra e a R$ 1,751 na venda, valorização de 0,69%. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F avançavam 0,28%, a R$ 1,7505. Na terça-feira, o dólar comercial fechou estável, a R$ 1,737 na compra e R$ 1,739 na venda. (Valor Online - 28.10.2009)

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Internacional

1 Obama anunciará modernização sem precedentes do sistema elétrico dos EUA

O presidente americano, Barack Obama, anunciará nesta terça-feira o maior plano de modernização do sistema elétrico da história do país, com um orçamento de 3,4 bilhões de dólares para inaugurar uma nova era de energia renovável. Empresas, fábricas e cidades obterão créditos de 400.000 a 200 milhões de dólares para construir uma "rede de energia inteligente" a nível nacional, com o objetivo de reduzir o gasto e melhorar a fiabilidade do sistema. "Será uma transformação que terá impacto na maneira de gerar energia, de transferi-la e de consumi-la", explicou Carol Browner, assistente do presidente Obama para temas de energia e meio ambiente."Temos uma rede muito antiquada neste país. Temos que melhorar o sistema, temos que modernizar esse sistema e isso terá enormes vantagens para os consumidores e para o meio ambiente". Segundo o Instituto de Pesquisas sobre Energia Elétrica americana, a renovação dos sistemas de geração implicará uma poupança de 4% do consumo até 2030, o que representa 20,4 bilhões de dólares de economia para o país. (Agência AFP - 27.10.2009)

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2 EUA correm o risco de ficar pra trás, diz secretário de Energia americano

Os EUA vão perder um mercado bilionário de tecnologia em energias renováveis caso não ajam rapidamente para alcançar países que já investem muito no setor, como China e Japão. A advertência foi feito ontem pelo secretário de Energia dos EUA, Steven Chu, em uma audiência no Senado americano para discutir o projeto de lei ambiental que está em tramitação. A Casa Branca pressiona pela sua aprovação. Ontem, o presidente Barack Obama defendeu o uso de energias renováveis ao anunciar aporte de US$ 3,4 bilhões do governo a cem projetos ligados à modernização da rede de energia elétrica dos EUA. (Valor Econômico - 28.10.2009)

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3 Mercosul: Senado brasileiro prepara votação de integração energética

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado está em vias de votar o Projeto de Decreto Legislativo (PDS) nº717/2009, que trata do Acordo-Quadro entre os países do Mercosul e associados para integração energética. Os países participantes do acordo, assinado em 2005, se comprometaram a avançar na "integração energética regional em matéria de sistemas de produção, transporte, distribuição e comercialização de energéticos nos estados partes, a fim de garantir os insumos energéticos e de gerar as condições para minimizar os custos das operações comerciais de intercâmbio energético".Segundo o parecer, os países terão que realizar intercâmbio e atualiação técnica, para promoção de ações de uso racional de energia e eficiência energética, entre outros pontos. (CanalEnergia - 27.10.2009)

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4 Peru: reforço e construção de LT

O Ministério de Energia do Peru assinou contrato de concessão no valor de US$ 9,1 milhões com a empresa Consorcio Transmantaro para reforçar a construção da LT Independencia - ICA, em 220 KW. (Portafolio - Colômbia - 27.10.2009)

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5 Europa poderá contar com energia gerada no Golfo, diz Al Gore

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, declarou nesta terça-feira em Dubai que os Estados do Golfo e os países europeus têm um plano de longo prazo para fornecer energia solar à Europa. "Um dos planos é ligar esta região (os países do Golfo) ao Norte da África e à Europa mediante uma rede que forneça energia solar produzida no deserto", declarou o prêmio Nobel da paz em conferência em Dubai.Gore precisou que "as novas tecnologias permitem, atualmente, transmitir esse tipo de energia a distância". (UDOP - 27.10.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 EDITORIAL. "Agência sem energia". Folha de São Paulo. São Paulo, 28 de outubro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 PUGNALONI, Ivo. "Avança a criação de títulos de Donos dos Rios". CanalEnergia . Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2009.

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3 SALES, Claudio. "A conta de Luz: Mitos e Realidades". CanalEnergia . Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2009.

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4 BERTELLI, Luiz Gonzaga. "A crescente força da energia eólica". Diário Comércio Indústria & Serviço. São Paulo, 28 de outubro de 2009.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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