l IFE: nº 2.604 - 27
de outubro de 2009 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Banco do Brasil: carteira de participações em projetos de energia O Banco do Brasil
prepara seu próprio PAC. Além de ampliar o volume de financiamento para
a infraestrutura, o BB vai aumentar os investimentos diretos no setor.
O banco pretende montar uma carteira de participações em projetos das
áreas de energia, saneamento e transportes. Um dos primeiros alvos é o
leilão da hidrelétrica de Belo Monte. São grandes as probabilidades de
que o BB tenha uma fatia minoritária, de até 5%, em um consórcio junto
com Furnas. Há conversas também com Cemig e Copel para a construção conjunta
de PCHs. Ainda na área de energia, o BB vai participar também de projetos
de geração a partir de biomassa. Há estudos no governo para uma nova capitalização
dos bancos federais com foco exatamente na elevação do crédito para o
setor de infraestrutura. As obras do "PAC do BB" começarão dentro de casa,
mais especificamente na estrutura societária do banco. A ideia é criar
um braço de participações, uma espécie de "BBPar", onde serão pendurados
os futuros negócios e ativos já em poder do banco. O BB quer aproveitar
a ocasião para separar seus investimentos em empresas financeiras e nãofinanceiras.
As participações no chamado grupo seguridade (BrasilCap, BrasilPrev e
Brasil Veículos) e na Visa Vale, Cibrasec, Visanet, Tecban e EBP permanecerão
agrupadas no Banco do Brasil Banco de Investimentos (BB BI). Já as ações
das companhias não ligadas ao setor financeiro - NeoEnergia, Kepler Weber,
Itapebi e Pronor - serão transferidas para a futura empresa de participações.
(Relatório Reservado - 26.10.2009) 2 LP de Belo Monte prestes a sair Nesta semana,
o Ibama deve conceder a LP para a construção da usina de Belo Monte, com
capacidade de 11.233 MW e custo estimado de mais de R$ 15 bilhões. Porém,
às vésperas do anúncio, se acirraram as discussões entre representantes
da população local e do governo federal sobre a obra. Nos últimos dias,
a Funai emitiu parecer favorável à construção, mas a Justiça federal,
a pedido da procuradoria do Pará, exigiu manifestação do Ibama em 72 horas
sobre a realização de novas audiências públicas na região. Para os procuradores,
o Ibama ignorou a dimensão social da obra e seus impactos diretos sobre
a vida dos moradores da região. Eles alegam que as quatro audiências públicas
realizadas em setembro não atingiram toda a população que será afetada.
(Valor Econômico - 27.10.2009) 3 Belo Monte: participação da Eletrobrás mantém diretrizes em aberto O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse nesta segunda-feira, 26 de outubro,
que as diretrizes para o leilão de Belo Monte (PA, 11.233 MW) ainda estão
sendo fechadas. Previstas para serem divulgadas na semana passada, as
diretrizes ainda estão sendo concluídas pelo governo e devem ser anunciadas
ainda nesta semana. Os principais pontos já estão fechados, de acordo
com Tolmasquim, exceto o que trata da forma de participação da Eletrobrás,
que ainda não está decidida. A dúvida, apontou, está no modelo de entrada
das subsidiárias, ou seja, se a estatal adotará o chamado "modelo noiva"
ou se as subsidiárias participarão separadamente da disputa, em cada um
dos consórcios. (CanalEnergia - 26.10.2009) 4 Belo Monte: Igreja, lideranças indígenas, sindicatos
e procuradores questionam obras 5 Artigo de Jerson Kelman: "Tentativa de desmonte de Belo Monte" Em artigo
publicado no jornal O Estado de São Paulo, Jerson Kelman rebate as críticas
dirigidas ao estudo de impacto ambiental (EIA) de Belo Monte. Segundo
o autor, os críticos "não demonstram interesse em formular e em responder
a outra pergunta tão ou mais importante: 'O que acontece se a usina não
for construída?'". Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 27.10.2009) 6 Balanço regulatório e atualização de regras contábeis levam Aneel a mudar Manual de Contabilidade Divulgar o resultado
exato do processo tarifário das distribuidoras de energia e atender a
uma série de mudanças feitas nas práticas contábeis brasileiras. Esse
é o objetivo da audiência pública 037/2009 da Aneel, que tem como objetivo
a realização de mudanças no Manual de Contabilidade da agência. A Aneel
considera importante a adoção da contabilidade regulatória para a fiscalização
econômica e financeira das empresas. Além disso, segundo o superintendente
de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel, Antônio Ganim, a agência
pretende adotar uma contabilidade regulatória até que se possa ter uma
definição da operacionalização de determinadas normas contábeis, como
a IFRIC 12 e o registro dos ativos regulatórios, que foi colocado em audiência
pública pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pela International
Accounting Standards Board (IASB) e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis
(CPC), pois conforme for o resultado dessas audiências, será inevitável
a manutenção da contabilidade regulatória. Acesse aqui para detalhes deste
evento e para verificar o que acontecerá no setor elétrico. (CanalEnergia
- 23.10.2009) 7 Procon-SP inicia processo de apuração de erro em cobrança nas contas de energia A Fundação Procon (SP) instaurou na última quinta-feira, 22 de outubro, inquérito para apurar o que classifica como cobrança indevida nas contas de energia, apontada pelo relatório do TCU. O órgão, vinculado à secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, encaminhou um ofício para que a Aneel esclareça que medidas deverá tomar sobre as distorções resultantes da metodologia de cálculo da Conta de Compensação de Variação de Valores e Itens da Parcela A (CVA). A decisão, segundo o Procon-SP, foi tomada após reunião com distribuidoras paulistas, que terminou sem acordos para a interrupção das cobranças e ressarcimento dos valores pagos pelos clientes. De acordo com estimativas do TCU, essa diferença no cálculo teria gerado um prejuízo da ordem de R$ 7 bilhões para os consumidores de todo o país, desde 2002. (CanalEnergia - 23.10.2009) 8 Licitação de grandes obras sai até
abril A Aneel liberou
para operação em testes a segunda unidade geradora, de 121,6 MW, da UHE
São Salvador (243 MW), no rio Tocantins, entre os estados de Goiás e Tocantins.
A autorização foi publicada nesta segunda-feira no DOU. A hidrelétrica
da Tractebel Energia recebeu investimentos da ordem de R$ 850 milhões.
A empresa do grupo GDF Suez antecipou em nove meses a operação da usina
e vai vender a energia produzida neste período no mercado livre. A área
inundada pela hidrelétrica é de 99,6 km2 e atinge os municípios de São
Salvador e Palmeirópolis, ambos no Tocantins, e Minaçu, em Goiás. A usina
conta com duas turbinas do tipo Kaplan e tem energia assegurada de 148,5
MW médios. (BrasilEnergia - 26.10.2009) 10 UHE Corumbá III inicia operação comercial de 47,7 MW 11 SP instalará conselho energético Aprovado em 2002 pela Assembléia Legislativa de São Paulo e regulamentado por decreto em 2003 pelo então governador Geraldo Alckmin, finalmente sairá do papel o Conselho Estadual de Política Energética (CEPE). A previsão é que a instalação ocorra no máximo até o final deste ano. Caberá ao conselho a elaboração e manutenção periódica da matriz energética estadual, estudo de normas complementares e acompanhamento de investimentos locais em energia, entre outras atividades estratégicas, que incluem também o estabelecimento de diretrizes para produção, distribuição e uso de minerais. Hoje essas atribuições são exclusivas da esfera federal. Dezoito pessoas terão assento, incluindo o próprio governador, José Serra, a secretária de Saneamento e Energia, Dilma Pena, e o diretor-presidente da Arsesp, Hugo de Oliveira. Também participarão representantes da Fiesp, universidades estaduais e de institutos de pesquisa, além dos titulares de cinco secretarias estaduais e especialistas em energia. O mandato dos integrantes tem vigência de dois anos. (BrasilEnergia - 23.10.2009) 12 Eficiência energética é incentivada em relatório aprovado sobre fontes alternativas Incentivo à eficiência energética no país é uma das 18 propostas analisadas do relatório do deputado Fernando Ferro (PT-PE), aprovado pela Comissão Especial de Fontes Renováveis de Energia na última quarta-feira, 21 de outubro. No texto, o deputado concede redução de, pelo menos, 20% no valor das contas a consumidores residenciais e comerciais que instalarem sistema de aquecimento solar. Além disso, o financiamento dos consumidores residenciais que adquirirem o equipamento será pago através de parcelas cobrados na conta de energia.O projeto prevê ainda que todos os prédios destinados a abrigar órgãos da administração da União deverão "seguir normas técnicas e parâmetros de uso e aplicação de materiais, equipamentos e serviços, que preconizem na máxima eficiência energética ao longo de sua vida útil". A determinação também vale para equipamentos, dispositivos ou máquinas adquiridos pelo governo. (CanalEnergia - 23.10.2009) 13 Luz para Todos fracassa no MA O Luz para Todos acumula problemas no Maranhão. A meta original de ligações ainda não foi atingida e o programa está sob suspeita de fraude. O TCU apura indícios de que os responsáveis pelas instalações maquiaram o número de ligações realmente feitas. Em relatório, o tribunal diz que inspeções da Eletrobrás constataram 13 mil ligações a menos do que o total (103 mil) que havia sido reportado pelo Estado ao Luz para Todos. Outro ponto questionado pelo TCU é uma suposta incongruência técnica nos dados fornecidos pela companhia de energia do Maranhão, a Cemar. Na prestação de contas do primeiro contrato do Luz para Todos, por exemplo, a empresa alega ter eletrificado 1.578 casas a mais do que o previsto, mas registra a instalação de 77 mil postes a menos do que o necessário para cumprir a meta inicial definida no edital. (Folha de São Paulo - 26.10.2009) 14 CPI das Tarifas ganha prazo A CPI das Tarifas de Energia Elétrica terá mais um mês de trabalho. A prorrogação por 30 dias, aprovada na quarta (21/10) pelo Plenário da Câmara, visa à conceder mais tempo para a análise de dados técnicos. Em face do adiamento, o relator da comissão, deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ), reclamou que a Aneel tem solicitado sucessivamente a prorrogação dos prazos para atender aos pedidos de informação feitos pela comissão. Um dos pontos estudados pela comissão diz respeito ao erro no cálculo do reajuste tarifário que tem levado os consumidores brasileiros a pagar, por ano, R$ 1 bilhão a mais na conta de luz desde 2002. Outro problema que a CPI encontrou no setor elétrico foi a contratação de ex-diretores da Aneel pelas distribuidoras, beneficiadas com o aumento. (BrasilEnergia - 23.10.2009) 15 CPI das Tarifas de Energia Elétrica vai ouvir secretário do MME A CPI das Tarifas de Energia Elétrica, da Câmara dos Deputados, deve ouvir, na próxima quarta-feira (28), o secretário executivo do MME, sobre o porquê de nenhuma atitude ter sido tomada para reverter o reajuste irregular de tarifas em todo o país. A declaração foi dada hoje (23) pelo presidente da CPI, Eduardo da Fonte (PP-PE). Segundo ele, o erro no reajuste dos preços da energia elétrica no Brasil gera um rombo de R$ 1 bilhão, por ano, há sete anos. "O secretário de Energia do ministério, Josias de Matos, nos disse que, até 30 de setembro, a portaria que regula esse reajuste seria reeditada, e não foi. Agora, nós vamos ouvir os representantes do ministério para saber por que nada foi feito", afirmou Fonte. Ele também protocolou esta semana representações para que o ministro da Justiça, Tarso Genro, determine à Secretaria de Direito Econômico e ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor que tomem as providências necessárias para o ressarcimento dos consumidores. (Agência Brasil - 23.10.2009) A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras para empreendimentos de transmissão em Minas Gerais. A decisão favorece a Total Agroindústria, que vai implantar a LT UTE Total - subestação Bambuí, que interligará a subestação da termelétrica Total à SE Bambuí, pertencente à Cemig-D, localizada no município de Bambuí. A linha terá 12,65 quilômetros de extensão e vai operar na tensão de 69 kV. (CanalEnergia - 26.10.2009) A Aneel liberou testes de usinas do estado de Tocantins. A Companhia Energética São Salvador vai testar a unidade geradora 2, de 121,6 MW, da hidrelétrica São Salvador (TO). A usina está instalada nos municípios de São Salvador e Paranã. Já a pequena central hidrelétrica Porto Franco vai testar três turbinas. Cada unidade tem 10 MW, totalizando 30 MW de potência instalada. A usina pertence à Porto Franco Energética e está localizada nos municípios de Dianópolis e Novo Jardim. (CanalEnergia - 26.10.2009) O Instituto Acende Brasil promoverá o curso "Fundamentos do Setor Elétrico", no dia 29 de outubro em São Paulo e no dia 5 de novembro no Rio de Janeiro. O objetivo é proporcionar uma visão multidisciplinar a partir de conceitos básicos para compreensão do setor, envolvendo aspectos físico, econômico, institucional e socioambiental. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3704-7733 ou pelo site www.acendebrasil.com.br. (CanalEnergia - 23.10.2009) O Rio de Janeiro será a sede no próximo mês do Brazil Global Energy. O evento internacional de energia, que será realizado entre os dias 16 e 18 de novembro, envolverá um seminário, uma feira e encontros de negócios. O objetivo do evento é debater questões e propor alternativas relacionadas ao mercado energético, além de mostrar soluções e equipamentos modernos para a produção, transmissão e distribuição de energia, bem como oportunidades de negócios deste setor. Informações: secretaria@brazilglobalenergy.com (CanalEnergia - 23.10.2009) Para discutir as melhores práticas de ensino da energia na academia, a Faculdade de Engenharia da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) realizará neste mês a 1ª Conferência de Energias Renováveis para o Ensino da Engenharia. O evento, que marca a criação do Centro de Estudos em Energia e Sustentabilidade da FAAP, reunirá profissionais e estudiosos de instituições, como a USP, Unifei, UFPA, PUC-MG e Unicamp. Realizada nos próximos dias 27 e 28 de outubro, a conferência tem inscrições para participação estão abertas e são gratuitas. (CanalEnergia - 26.10.2009)
Empresas 1 Eletrobrás pode aumentar participação na Celpa A Eletrobrás
está muito perto de aumentar sua participação na Celpa, controlada pelo
Grupo Rede. Sua fatia no capital deverá passar de 34% para 49%. A Celpa
tem uma dívida de longo prazo superior a R$ 1,5 bilhão. (Relatório Reservado
- 26.10.2009) 2 STJ julga ação de indenização contra Itaipu O STJ julga nesta terça-feira (27) pedido de indenização de cerca de R$ 2 bilhões cobrados por produtores rurais de 13 municípios que margeiam o Lago de Itaipu. De acordo com o STJ, na ação, os produtores alegam prejuízos que teriam tido nos últimos 25 anos em consequência das alterações microclimáticas decorrentes da formação do lago da hidrelétrica, que é a maior do mundo. O processo será apreciado pela Primeira Turma, sob a relatoria do ministro Benedito Gonçalves. Trata-se de uma causa coletiva contra a Hidrelétrica Binacional Brasil/Paraguai. A ação reúne 1.300 produtores de 13 municípios que ocupam uma área de 70 mil hectares ao redor do lago. O cálculo do prejuízo vem da data da inauguração de Itaipu, em 5 de maio de 1985, e soma R$ 20 mil por hectare. (Agência Brasil - 26.10.2009) 3 Conta de luz da CEEE fica mais barata Desde domingo,
a conta de luz da CEEE ficou mais barata. Para os clientes residenciais,
a queda foi de 0,76%. Os clientes industriais tiveram desde redução 0,20%
até alta de 1,14%, dependendo da tensão. A CEEE tem 1,4 milhão clientes
em 72 municípios gaúchos. Os percentuais aprovados refletem, principalmente,
a variação negativa nos gastos com a compra de energia. Também contribuiu
para a queda no preço o recálculo da revisão tarifária da distribuidora
no ano passado. Os reajustes da AES Sul e RGE ocorrem somente em abril.
(Zero Hora - 25.10.2009) 4 Grupo CEEE recebe visita técnica do BID A CTEEP foi
autorizada pela Aneel a realizar reforços em cinco SEs e em duas LTs.
A empresa terá direito a parcelas da RAP no valor de R$ 7,831 milhões
pela realização do investimento.Os reforços compreendem as subestações
Ilha Solteira, Xavantes, Mairiporã, Anhanguera, Porto Primavera e as linhas
de transmissão Tijuco Preto - Leste e Valparaíso - Nova Avanhandava. Os
prazos para entrada em operação comercial dessas melhorias variam entre
10 e 26 meses. Atualmente, a CTEEP conta com 102 subestações e uma rede
de mais de 12 quilômetros de linhas de transmissão. (BrasilEnergia - 23.10.2009)
6 Eletrocar e Cooperaliança têm novos limites de DEC e FEC A Eletrocar
(SC) e a Cooperaliança (PR) tem novos limites de DEC e FEC. Os valores
entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2010 e serão reavaliados
a cada ciclo de revisão periódica das tarifas. No caso da Eletrocar, o
limite de DEC para o próximo ano é de 16,77 horas anuais, com redução
de 15,8% até 2013, o que corresponde a 14,12 horas por ano. O FEC será
de 20,24 interrupções por ano no mesmo período, com redução de 32,3% até
2013, que equivale a 13,71 interrupções anuais. Para a Cooperaliança,
o limite do DEC foi definido em 2011 no montante aproximado de 5,4 horas
por ano, e FEC com limite em 2011 no montante de 5,26 interrupções anuais.
(CanalEnergia - 26.10.2009)
Leilões 1 Térmicas a carvão dominarão leilão A-5 O presidente
da Empresa EPE, Mauricio Tolmasquim, afirmou que está preocupado com a
possibilidade de o resultado do leilão de venda de energia nova A-5, marcado
para 18 de dezembro, contratar apenas térmicas a carvão. Segundo o especialista,
a ausência da concessão de licenças prévias para sete hidrelétricas no
País e o preço elevado do gás natural poderá favorecer a contratação de
térmicas mais poluentes. Tolmasquim reforçou que apesar de a quantidade
de térmicas a gás natural cadastradas no certame ser maior (49 usinas,
com 15.015 MW), o preço do gás "está mais caro e a tendência é que o carvão
ganhe". No leilão, estão cadastrados quatro projetos de carvão mineral
nacional (1.690 MW) e três de carvão mineral importado (1.014 MW). (Jornal
do Commercio - 27.10.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reação no consumo de energia demonstra recuperação da indústria, diz EPE O consumo
de energia elétrica em setembro foi o segundo maior do ano, segundo informou
hoje a EPE. Com 33.119 GW/h no total, o consumo no mês passado foi 1,6%
maior que o de agosto. De acordo com a EPE, os resultados do último mês
registram o início da recuperação do setor industrial, que, no ano, vem
acumulando queda de 10,3% em relação ao ano passado, em função da crise
econômica. No acumulado do ano, contudo, os resultados registram redução
de 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Em comparação com
setembro de 2008, o consumo de setembro deste ano também recuou 0,7%.
Apesar disso, a demanda da classe residencial cresceu 5,9% de janeiro
a setembro deste ano, em comparação com os nove primeiros meses de 2008.
Além da recuperação do consumo industrial, os resultados de setembro consolidam
também a manutenção da forte demanda pela classe residencial, na avaliação
da EPE. (Agência Brasil - 23.10.2009) 2 Consumo das indústrias apresenta queda de 10,3% Encerrado o terceiro trimestre, o consumo das indústrias acumula no ano 121.485 GW/h, neste caso uma queda de 10,3% em relação ao mesmo período de 2008. Segundo a EPE, a recuperação do consumo industrial ocorre em todas as regiões, porém com mais intensidade no Sudeste, onde foram mais intensos os efeitos da crise. "O consumo de energia da indústria paulista chegou a crescer 8,6%, entre junho e setembro deste ano, indicando definitiva superação dos níveis de 2006", diz a EPE, em nota. O consumo residencial fechou o acumulado de janeiro a setembro com aumento de 5,9% diante do mesmo período de 2008. A taxa de crescimento do consumo comercial de energia é também expressiva: 5,3% no acumulado do ano. Segundo a EPE, a expansão do consumo foi mais forte no Nordeste, especialmente nos últimos dois meses: 9,6%, em agosto e 7,1%, em setembro. (Agência Brasil - 23.10.2009) 3 Concluída liquidação financeira do mercado livre de energia em setembro A CCEE concluiu
nesta segunda-feira (26), com 100% de adimplência, a liquidação financeira
do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD), do mercado livre
de energia, relativa à setembro. A operação registrou um montante total
liquidado de R$ 74,259 milhões. Participaram desta liquidação 52 agentes,
sendo 34 devedores e 18 credores. O MCSD entrou em operação em 2005, com
a tarefa de ajustar as diferenças nos Contratos de Comercialização de
Energia firmados no Ambiente Regulado (CCEARs), exclusivamente decorrentes
de energia existente, em três situações: perda de grandes consumidores,
quando estes passam a ser livres; acréscimo aos contratos celebrados antes
de 16 de março de 2004, ou por outros desvios de mercado. As cessões são
transferências contratuais de energia do CCEAR de um distribuidor que
possui sobra para outro, que possui déficit. (Setorial News - 26.10.2009)
4 Preço da energia no mercado livre fica no valor mínimo O PLD, valor
utilizado como base para as negociações do mercado livre de energia, manteve
o valor mínimo para a semana entre 24 e 30 de outubro. O preço para esta
semana, divulgado nesta sexta-feira (23) pela CCEE, é de R$ 16,31/MWh.
De acordo com a CCEE, as chuvas ocorridas esta semana nos submercados
Sudeste/Centro-oeste e Sul se mantiveram acima da média histórica do período
e contribuíram para manutenção dos valores. (Setorial News - 23.10.2009)
5 Acre e Rondônia finalmente no SIN Quase três
meses depois de concluída, a linha de transmissão Jauru- Vihena (RO/MT),
de 354 km e em 230 kV, que efetiva a inclusão de Acre e Rondônia ao SIN,
entrou em operação comercial na sexta-feira (23/10). No mesmo dia, a obra
recebeu a LO do Ibama, última etapa que restava para o início de funcionamento
da linha. Segundo o diretor da Plena Transmissoras, Ramon Haddad, foram
energizados os dois circuitos da linha. Cada circuito tem carga de 80
MW atualmente, totalizando intercâmbio energético de 160 MW. Com investimentos
de R$ 270 milhões, o empreendimento permitirá a redução de cerca de R$
500 milhões anuais da CCC, decorrente da desativação de térmicas a óleo
combustível em AC e RO. Apesar da integração, a transmissão de energia
para os dois estados terá limitações. O segundo circuito da linha que
conectaria Vilhena até a hidrelétrica de Samuel (216 MW), no oeste de
Rondônia, ainda não saiu do papel porque o governo daquele estado não
emitiu a licença ambiental. (BrasilEnergia - 26.10.2009) 6 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,93% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,93%, apresentando
alta de 0,36% em relação à medição do dia 21 de outubro. A usina de Furnas
atinge 84,72% de volume de capacidade. (ONS - 27.10.2009) 7 Sul: nível dos reservatórios está em 96,30% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,32% em relação à
medição do dia 21 de outubro, com 96,30% de capacidade armazenada. A usina
de Machadinho apresenta 97,50% de capacidade em seus reservatórios. (ONS
- 27.10.2009) 8 NE apresenta 63,11% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,44% em relação à medição do dia 21 de outubro, o Nordeste está
com 63,11% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 60,89% de volume de capacidade. (ONS - 27.10.2009) 9 Norte tem 47,26% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 47,26%, apresentando queda de
0,67% em relação à medição do dia 21 de outubro. A usina de Tucuruí opera
com 29,82% do volume de armazenamento. (ONS - 27.10.2009) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 24/10/2009 a 30/10/2009. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 MMA aprova financiamento de US$ 34,7 mi para licenciamento ambiental O MMA aprovou
na semana passada o financiamento de US$ 34,7 milhões de dólares para
o Programa Nacional de Meio Ambiente. Desse montante, US$ 24,3 milhões
serão provenientes do Bird e o restante como contrapartida do governo
brasileiro. O acordo de empréstimo segue agora para a Procuradoria-Geral
da União e deverá chegar ao Senado até o próximo mês de novembro. A quantia,
segundo o MMA, será aplicada na automatização e integração dos sistemas
de licenciamento ambiental em nível federal, nos estados e nos municípios.
Entre as prioridades estão os setores de geração de energia de hidrocarbonetos,
hidrelétricas, mineração e portos. A diretora do Departamento de Coordenação
do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), Flora Cerqueira, estima
que o primeiro desembolso do empréstimo seja liberado ainda neste ano.
A previsão para 2009 é de US$ 3 milhões e para 2010 devem ser liberados
outros US$ 12 milhões. Os principais órgãos beneficiados pelos recursos
serão o Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade,
ANA, Funai, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e Fundação
Palmares, que participam dos processos de licenciamento. (CanalEnergia
- 26.10.2009) 2 Situação de mercado de tecnologias limpas será avaliada em audiência A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) vai reunir representantes do setor público e especialistas para debater, na próxima terça-feira (27), a regulamentação do mercado de carbono no Brasil. Com início previsto para 14h30min, no Plenário 13 da Ala Alexandre Costa, a audiência examinará a situação no país com relação ao desenvolvimento de mercados inovadores compromissados com o desenvolvimento de tecnologias ambientalmente sadias. Um dos objetivos é debater a regulamentação do chamado mercado de carbono no Brasil, que envolve a implantação de projetos que permitam a geração de Redução Certificada de Emissões (RCE), segundo os procedimentos do MDL, do Protocolo de Kyoto. Outro é avaliar como está se desenvolvendo, na prática, o processo de certificação de projetos do MDL destinados ao chamado mercado de carbono. Fonte: Agência Senado (UDOP - 26.10.2009) 3 Ibama vai recorrer de liminar contra a IN-7 O Ibama
vai recorrer até a próxima segunda-feira, 26 de outubro, contra a liminar
que suspende os efeitos da IN-7, concedida em ação movida por ABCM, Apine,
Abraget e Abiape. A procuradora geral do Ibama, Andrea Vulcanis, disse
que o recurso poderá ser um agravo de instrumento ou um pedido de suspensão
de liminar, que será proposto no TRF da 1ª Região, DF. O ministro de Meio
Ambiente, Carlos Minc, afirmou em entrevista coletiva na última quinta-feira,
22, os órgãos ambientais continuarão com as mesmas exigências para as
térmica a óleo combustível e carvão mineral. A justificativa é que a Resolução
nº 1 do Conama, determina a obrigatoriedade de serem tomadas medidas para
a compensação de impactos ambientais provocados por obras. O recurso já
era esperado pelas associações, que conseguiram a liminar. (CanalEnergia
- 23.10.2009) Cerca de
200 empreendimentos em todo o país terão certificado Leed, da sigla (Liderança
em Energia e Design Ambiental) em inglês. A expectativa é de Juan Quirós,
presidente do Grupo Advento, da área de construção. Quirós, que também
é vice-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo), será o representante do Brasil no Conselho da Agenda Global para
o Futuro da Construção Sustentável, do Fórum Econômico Mundial. A primeira
reunião do Conselho, que visa a identificar e monitorar as principais
questões que afetam o setor de construção e engenharia no cenário internacional,
será entre os dias 20 e 22 de novembro, em Dubai, nos Emirados Árabes.
"Os prédios "verdes", com sustentabilidade, reduzem de 24% a 50% o consumo
de energia elétrica, além de 40% de água potável. Fica mais barato quando
se agrega tecnologia", diz Quirós. (Folha de São Paulo - 26.10.2009) 5 Artigo de Svetlana Maria de Miranda: "A ordem econômica ambiental brasileira" Em artigo
publicado no jornal Valor Econômico, a advogada Svetlana Maria de Miranda
traça um breve histórico da discussão a respeito de questões ambientais.
A autora constata muitos avanços, mas conclui que "apesar de todo esse
quadro positivo, há ainda muito por fazer". Para ler o texto na íntegra,
clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 27.10.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 França busca projetos no Brasil A agência
francesa para o desenvolvimento das empresas no exterior - a Ubifrance
- irá se instalar no país em setembro do ano que vem. O representante
da instituição, Dominique Mauppin, contou que as cidades do Rio de Janeiro
e São Paulo foram as escolhidas para abrigar os dois escritórios. "O Brasil
é um ótimo país para se investir por conta da estabilidade econômica e
da sua capacidade industrial", comentou o executivo durante o "Seminário
França-Brasil de Energias Renováveis e Biocombustíveis", realizado segunda
(26/10), no Rio de Janeiro.Um dos principais focos de interesse dos franceses
é o setor de energias renováveis. Reflexo disto é a chegada de seis empresas
do segmento. Sem dar detalhes sobre os negócios, Mauppin faz a lista:
CEA-LITEN, da área de energia nuclear, Converteam, engenharia de para
conversão de energia, Dubuit, energia solar, Enviroconsult, engenharia
ambiental e renováveis, Rewatt, energia solar e eólica e a UGIMAG, fabricante
de equipamentos.(BrasilEnergia - 26.10.2009) 2 Deutsch Bank: Brasil é um dos melhores para se investir em energia renovável O Deutsch Bank divulgou ontem, 26, um ranking com os melhores países para se investir em energia renovável, colocando Alemanha, China e França como os primeiros colocados. Outros países com baixo risco de investimento no setor são Brasil, Austrália e Japão. O relatório da instituição financeira afirma que as políticas e planos atuais adotados pelos países não são eficientes na redução da emissão de gases poluentes e alerta para as graves mudanças climáticas que o mundo pode sofrer no futuro. O estudo é distinto dos diversos relatórios climáticos elaborados porque aborda a visão de investidores financeiros e lista os países de acordo com seu cenário de negócios. Os analistas destacam ainda que os Estados Unidos e o Canadá pecam nas políticas de longo prazo e na transparência das mesmas com relação ao investimento nas energias renováveis e eficientes. (O Estado de São Paulo - 27.10.2009) 3 Modelo brasileiro de energias renováveis será apresentado em Angola O Ministério
da Agricultura informou, em nota, que o modelo brasileiro de energias
renováveis será apresentado ao governo angolano. A missão do Brasil, que
está na África para uma série de seminários sobre biocombustíveis, chegou
sexta-feira (23) à Luanda, em Angola. Já foi lançado, de acordo com a
nota, um projeto para a construção de usina voltada para a produção de
etanol, açúcar e bioeletricidade. A o obra tem previsão de conclusão até
2012, período para o qual a meta de produtividade será a geração de 30
milhões de litros de etanol e 250 mil toneladas de açúcar. (Setorial News
- 23.10.2009) A Impsa
Wind vai ampliar sua fábrica de aerogeradores no Porto de Suape (PE),
com um investimento de R$ 220 milhões. O projeto de ampliação da fábrica,
que complementa o Cluster Eólico do Porto de Suape, visa a fornecer turbinas
e aerogeradores de grande porte para os próximos projetos das empresas
do segmento. A empresa estuda ainda instalar novas unidades em outros
estados brasileiros. As possíveis localidades são MG, SC, CE e RN. A ampliação
da fábrica de Suape visa atender a demanda a ser gerada pelo leilão de
energia eólica, a ser realizado em dezembro. A empresa pretende fazer
frente aos equipamentos importados e aproveitar a demanda para tentar
estabelecer um pólo local regional. A capacidade de produção atual é de
600 MW por ano, porém, de acordo com o diretor Comercial da empresa, Paulo
Pereira, existe a possibilidade de atender 900 MW de pedidos, visto que
o horizonte de fabricação estipulado para o leilão é de um ano e meio.
(BrasilEnergia - 26.10.2009) 5 Leilão de eólicas: EPE estima que preço teto deve ser inferior a R$ 200 por MWh O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, reafirmou que o leilão de eólicas deve ter
"muito provavelmente" preço teto menor que R$ 200 por MWh. Segundo ele,
o certame será muito competitivo por conta da quantidade de projetos inscritos.
No entanto, avalia, os empreendedores que terão mais chance de fechar
negócios no leilão serão os que possuem maiores ventos, os que possuem
maior capacidade ou melhores condições de financiamento e os que possuem
as melhores tecnologias. Tolmasquim destacou que o país pode ter novos
leilões de eólicas nos próximos anos, dependendo do resultado do primeiro,
mas não nos moldes do pretendido pela ABEEólica. (CanalEnergia - 26.10.2009)
6 ABEEólica projeta contratação entre 1,5 mil MW e 2 mil MW no leilão de eólicas A ABEEólica
projeta uma contratação entre 1.500 MW e 2 mil MW no leilão de reserva
exclusivo para eólicas previsto para o dia 14 de dezembro. Segundo o presidente
da ABEEólica, Lauro Fiuza, o número pode ser alcançado porque algumas
termelétricas que contrataram energia nos últimos leilões podem atrasar
ou não entrar em operação comercial. "A eólica poderia ser uma boa solução
para suprir essa lacuna", disse Fiuza. Na avaliação do executivo, o adiamento
do certame - que estava programado inicialmente para o dia 25 de novembro,
não é um problema, pois não vê outra razão que não o acúmulo de certificações
de ventos que devem ser analisadas pela EPE. Fiuza destacou ainda que
a ABEEólica já está apresentando a integrantes do governo a proposta de
regime especial de tributação para a indústria eólica - Renovento. Segundo
ele, a questão é importante porque a redução do valor de investimento
demandado pode significar para a energia eólica uma competitividade comparável
a hidrelétricas ou térmicas a biomassa. Dados da proposta mostram que
a carga tributária sobre a energia eólica corresponde a um patamar enntre
25,7% e 30,2% do investimento. (CanalEnergia - 26.10.2009) 7 Justiça Federal permite continuação de obras de eólica no CE, mas impede novos aerogeradores A Bons Ventos
Geradora de Energia poderá continuar as obras do parque eólico de Aracati,
no Ceará, segundo decisão do juiz federal substituto da 15ª Vara, Lauro
Henrique Lobo Bandeira, proferida na última sexta-feira, 23 de outubro.
O parque é formado pelas usinas eólicas Bons Ventos, Canoa Quebrada e
Aracati. O juiz determinou, contudo, que a construção dos aerogeradores
ainda não implementados não sejam iniciadas. Esta exceção, segundo a Bons
Ventos, atinge apenas três aerogeradores. O descumprimento dessa decisão
significará multa diária de R$ 10 mil. O MPF, na ação na qual pede a paralisação
das obras, afirma que a construção dos parques representa iminente destruição
"do maior sítio arqueológico situados nas dunas, pois máquinas se encontrariam
a menos de 50 metros do maior sítio" da região. O MPF também contesta
a apresentação dos estudos de impacto ambiental através de um Relatório
Ambiental Simplificado. Porém, o juiz ressalta que não há ilegalidade
no procedimento de licenciamento ambiental simplificado. A Bons Ventos
afirmou que o cronograma de implementação do empreendimento não será afetado.
(CanalEnergia - 26.10.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Falta de crédito atrasa 19 termelétricas Dezenove usinas termelétricas que venderam energia nos leilões do governo federal para ser entregue em 2010 e 2011 estão com seus cronogramas atrasados, segundo dados da Aneel. Juntas elas tem um potencial de gerar 2,8 mil MW e vão precisar de R$ 10 bilhões em investimentos. Em um momento em que se discute tanto a questão ambiental das hidrelétricas e apesar de 17 dessas térmicas com atraso serem movidas a óleo combustível, o licenciamento não é o problema delas. Falta é financiamento, principalmente em função de muitos empreendedores não terem contratos firmes de fornecimento de combustível ou com fornecedores de equipamentos. O caso mais emblemático é o da Cibe Participações, que detém participação em oito das dezenove usinas atrasadas. (Valor Econômico - 27.10.2009) 2 Cibe Participações tem oito das dezenove usinas atrasadas A Cibe Participações,
que detém participação em oito das dezenove usinas atrasadas. Só no leilão
A-3, realizado em 2008, a Cibe comprometeu-se a construir seis usinas
com capacidade de 611 MW, e vendeu cada megawatt hora por um valor de
aproximadamente R$ 130. Todas elas estão sob a Sociedade de Propósito
Específico MC2 e a entrada em operação prevista em edital é a partir de
janeiro de 2011. Mas nenhuma dessas usinas da MC2 tem sequer a autorização
da Aneel para operar, segundo consta do balanço de fiscalização de usinas
termelétricas da agência do mês de outubro. Sem isso, a empresa não pode
negociar qualquer financiamento. E só nessas seis usinas os investimentos
chegam a R$ 4 bilhões. Valor expressivo para ser aplicado em apenas um
ano por grupos que passaram por dificuldades em função da crise financeira.
Em nota, a empresa disse apenas que está trabalhando para cumprir o cronograma
da Aneel. De qualquer forma, os empreendedores que não entregarem seus
projetos no prazo do edital pagam multa ou terão de comprar energia no
mercado à vista. (Valor Econômico - 27.10.2009) 3 Alerj aprova desconto do gás Foi aprovado
nesta quinta-feira (22/10) pela Alerj o projeto de lei 649/07, que estimula
a redução do consumo de gás pelas indústrias, comércio e residências.
Quem gastar, no mês, até 80% da média consumida no último ano terá de
desconto de 20% na fatura. Na justificativa do PL, o deputado Mário Marques
(PSDB) afirma que "o futuro dos recursos naturais depende muito de medidas
ora implementadas, cujo objetivo é, essencialmente, incentivar a racionalização
do uso, prevenir o desperdício e garantir o abastecimento da população".A
média aritmética base para o desconto deverá vir destacada nas faturas.
O texto determina ainda que só terá direito ao desconto quem não tiver
débitos pendentes. A proposta segue agora para o governador Sérgio Cabral,
que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar o texto. (BrasilEnergia
- 23.10.2009) A Eletrosul
assinou com a Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ
- Programa Energia) um termo de cooperação técnica na área de biogás para
um período de 24 meses. O acordo possibilitará a capacitação de profissionais
da subsidiária e inclui projeto-piloto de térmica a ser instalada no Sul
do país. A GTZ é uma sociedade que apoia o governo alemão nas políticas
de desenvolvimento. Para 2009, a associação alemã de biogás prevê a conexão
de mais 780 usinas térmicas com capacidade de produção de 200 MW cada.
Além da transferência de conhecimentos e de tecnologia, o acordo prevê
incentivos ao processo de geração de energia elétrica por meio do biogás,
que ainda é pouco utilizado no Brasil. Entre as linhas de atuação da parceria,
está o desenvolvimento de um projeto-piloto de uma térmica a biogás na
região Sul. (BrasilEnergia - 23.10.2009)
Grandes Consumidores 1 Hexagonal Construções recebe autorização para produção independente de energia O MME autorizou
a Hexagonal Construções a se tornar produtora independente de energia.
A empresa vai implantar e explorar a termelétrica Cauhyra I, localizada
no município de Cariacica, no Espírito Santo. Composta por oito unidades
geradoras, em ciclo simples, a usina totaliza 148 MW de capacidade instalada
e 68,1 MW médios de garantia física de energias, e utilizará óleo combustível
B1. Segundo o ministério, o início da operação comercial está previsto
para janeiro de 2013. (CanalEnergia - 26.10.2009)
Economia Brasileira 1 Indústria retoma projetos de expansão A indústria começa a retomar projetos de investimento suspensos durante a crise. O mês de outubro deve registrar liberações entre R$ 2,5 bilhões e R$ 2,6 bilhões na linha específica para aquisição de máquinas e equipamentos (Finame) disponível no BNDES. É quase 40% mais que o emprestado em setembro (R$ 1,85 bilhão) e o dobro dos financiamentos de julho (R$ 1,28 bilhão), consolidando a tendência de retomada de investimentos na indústria. "Estamos trabalhando com essa projeção para outubro. Acreditamos que é resultado de dois fatores: juros mais baixos do Plano de Sustentação do Investimento (PSI) e o aumento da confiança dos empresário", afirmou ao Estado o diretor de Administração e Operações Indiretas do banco, Maurício Borges Lemos. (O Estado de São Paulo - 27.10.2009) 2 Mais PIB e menos IPCA ajudam 2010 Uma nova rodada de redução dos índices de inflação amenizou, um pouco, a ênfase do mercado em defender elevação nas taxas de juros no primeiro semestre do ano. A combinação de projeções melhores para o PIB deste ano com redução das estimativas para a inflação do ano cria um ambiente de maior tranquilidade para os dois primeiros trimestres de 2010, dizem alguns analistas. Segundo o boletim Focus do BC, o PIB deve crescer 0,18% e a inflação deve fechar abaixo da meta, em 4,29%. Mês passado, o mercado previa queda no PIB (-0,15%) e maior inflação. Com a retomada econômica, o mercado previa um aumento nas taxas de juros já no começo do ano para evitar o risco de a inflação superar a meta. Esse consenso, no entanto, é aos poucos alterado, consolidando a visão de que o aumento de juros deve vir, mas para combater a inflação de 2011. (Valor Econômico - 27.10.2009) 3 Otimismo da indústria é superior ao pré-crise 4 Mantega pede empregos para renovar IPI reduzido O ministro da
Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que a eventual prorrogação da redução
do IPI para eletrodomésticos da linha branca só será concedida mediante
a assunção de dois compromissos pelo varejo do setor: o de manter e criar
empregos e o de fazer promoções para repassar os descontos ao consumidor.
Mantega não explicou se nas condições vantajosas pode estar refletido
algum acordo para que os lojistas cortem os juros que praticam no financiamento
das compras dos clientes, como se especula. Apesar de cobrar as contrapartidas,
o ministro fez um balanço positivo da medida, lançada em abril e renovada
em junho. "Creio que tivemos sucesso em conseguir retomar as vendas do
segmento a partir de uma atuação conjunta do governo e dos lojistas",
afirmou. Mantega não quis confirmar a extensão do corte do IPI, que vence
no próximo dia 31. Tampouco os empresários quiseram quantificar o seu
grau de otimismo com relação a essa possibilidade. (Folha de São Paulo
- 27.10.2009) 5 Crédito indica firme retomada do consumo O crédito pessoal
volta aos níveis pré-crise e aponta para um forte aquecimento, neste final
de ano, do mercado de produtos da linha branca, de eletroeletrônicos,
materiais de construção e móveis. O maior volume de crédito concentra-se
no financiamento de carros e no crédito consignado. Dos R$ 450 bilhões
movimentados pelo crédito à pessoa física, R$ 150 bilhões são de financiamento
a automóveis; R$ 151 bilhões, de crédito consignado e crédito pessoal;
e R$ 25 bilhões de cartão de crédito. Só na última modalidade, apesar
da crise, a alta foi de 23%, segundo a Acrefi. "Boa parte do crédito direto
ao consumidor (CDC) migrou para o consignado", diz Adalberto Savioli,
presidente da associação. Savioli observa um movimento de redução da inadimplência
em todas as modalidades de crédito pessoal, exceto no cheque especial,
cuja taxa subiu de 11,3% para 11,7% em julho em relação ao período anterior.
No CDC, o atraso de 90 dias nos pagamentos caiu de 15,2% para 14,8%. (Folha
de São Paulo - 26.10.2009) 6 Real forte já faz indústria deixar o país Mais do que prejudicar a competitividade de muitos setores no comércio exterior, o câmbio já detonou um processo de desindustrialização no país, e um dos ramos mais afetados é o de máquinas e equipamentos, essencial para promover o investimento produtivo. Eles veem suas exportações caírem e sofrem com a invasão de importados, cuja origem quase sempre é a China. Com o mercado interno aquecido, a indústria automotiva não corre risco de desindustrialização, mas é crescente a presença de carros importados. A alta do real deve se intensificar, apesar da taxação do capital estrangeiro, afirmam executivos. "A medida é necessária, mas é só um paliativo", diz José Augusto de Castro, vice-presidente da AEB. Os setores citam a revisão total do sistema tributário, que pune o investimento, "exporta" imposto e onera excessivamente empresas intensivas em mão de obra. Listam ainda gargalos em infraestrutura, juros altos e falta de crédito. Todos apontam também a necessidade de o país ser mais rígido nas negociações com a China e impedir a invasão indiscriminada de produtos. (Folha de São Paulo - 25.10.2009) 7 Estrangeiros colocam US$ 40 bi no mercado 8 Investimento no setor produtivo também cresce Além da forte
entrada de recursos no mercado brasileiro de ações e renda fixa, o Brasil
também registra aumento nos investimentos estrangeiros direcionados ao
setor produtivo. Segundo dados do BC, o país já recebeu até setembro US$
17,7 bilhões, o que representa 70% do valor esperado para todo o ano pelo
governo. Na comparação com o mesmo período do ano passado, ainda há uma
queda de 40% nesse indicador, já que o resultado está prejudicado pela
crise. Em setembro, esses investimentos somaram US$ 1,8 bilhão, abaixo
do previsto pelo BC. Segundo a instituição, isso se deve a uma operação
que foi considerada como "desinvestimento estrangeiro" no país. Os dólares
que entraram por meio dos investimentos estrangeiros ajudaram a financiar
o deficit nas transações correntes do Brasil com o exterior. O resultado
de setembro ficou negativo em US$ 2,3 bilhões, afetado pela alta nas importações,
principalmente de combustíveis. Para outubro, o BC projeta um deficit
de US$ 2 bilhões nas transações correntes e uma entrada de US$ 1,7 bilhão
em investimentos externos no setor produtivo. (Folha de São Paulo - 24.10.2009)
9 Governo incentiva exportação de capital Para tentar
equilibrar o fluxo de entrada e saída de dólares no Brasil, o Governo
Federal lança no dia 7 de dezembro uma ofensiva para estimular a internacionalização
das empresas brasileiras. A idéia é facilitar os investimentos brasileiros
no exterior para que haja uma maior remessa de dólares para outros países
e, assim, enxugar o mercado brasileiro. "Quando tem um aumento do investimento
brasileiro direto no exterior há uma equalização na taxa de câmbio", afirmou
o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber
Barral. Barral acredita que um dos fatores de pressão na taxa de câmbio
é o fato de os investimentos brasileiros diretos em outros países serem
muito menores que os investimentos estrangeiros diretos no Brasil. De
janeiro a agosto deste ano, segundo os dados do BC, o IED foi de US$ 15,88
bilhões. Esta entrada de recursos foi reforçada com o retorno do exterior
de US$ 6,04 bilhões em investimentos brasileiros. (Monitor Mercantil -
23.10.2009) 10 Volume importado cresce acima da produção O volume de
importação cresceu de modo generalizado e expressivo em setembro, um reflexo
da consolidação do crescimento mais forte da economia e da valorização
do câmbio. A quantidade total importada aumentou 15% em relação a agosto,
na série com ajuste sazonal calculada pela LCA Consultores. Houve altas
significativas nas compras de bens de capital, que subiram 19,6% nessa
base de comparação, e de bens intermediários, que avançaram 13%. Depois
de atingir o fundo do poço em abril, as importações desses bens passaram
a avançar a um ritmo bem superior ao da produção doméstica. Entre abril
e agosto, as compras no exterior de insumos tiveram alta de 23,1%, feito
o ajuste sazonal, enquanto a fabricação interna desses bens aumentou 5%.
Quando se inclui o resultado de setembro, o aumento das importações de
intermediários em relação ao nível de abril pula para 39,2%, também na
série dessazonalizada. É uma alta muito superior à registrada pela produção
interna de insumos, que subiu 11,3% entre dezembro do ano passado e agosto
deste ano. (Valor Econômico - 27.10.2009) 11 Prévia da inflação oficial fecha o mês em 0,18% O IPCA-15, prévia
da inflação oficial, registrou alta de 0,18% em outubro, ficando estável
sobre o 0,19% de setembro, informou ontem o IBGE. No acumulado dos 12
meses terminados em outubro, a taxa foi de 4,14% -abaixo dos 4,27% registrados
nos 12 meses anteriores. (Folha de São Paulo - 24.10.2009) 12 IPC-Fipe tem elevação de 0,16% na 3ª prévia do mês A terceira quadrissemana
do IPC registrou inflação de 0,16% na cidade de São Paulo, informou a
Fipe. O resultado ficou abaixo da inflação de igual período do mês passado
(0,28%), avançou ante a segunda quadrissemana (0,09%) e veio acima das
expectativas do mercado, que oscilavam de 0,06% a 0,15%, com mediana de
0,11%, segundo pesquisa da Agência Estado. Os grupos que apresentaram
alta entre a segunda e a terceira prévia do mês foram Habitação (de 0,39%
para 0,49%) e Transportes (de 0,52% para 0,64%). Houve queda nos segmentos
Despesas Pessoais (de 0,22% para 0,18%), Saúde (de 0,65% para 0,44%),
Vestuário (de 0,41% para 0,09%) e Educação (de 0,06% para 0,04%). No grupo
Alimentação, a taxa negativa recuou de 0,93% para 0,72%. Veja como ficaram
os itens que compõem o IPC. (O Estado de São Paulo - 27.10.2009) 13 IPC-S sobe 0,04% na 3a leitura do mês, alimentação segue em queda O IPC-S subiu
0,04% na terceira prévia deste mês, perto da alta de 0,05% na segunda,
informou a FGV nesta sexta-feira. Analistas consultados previam uma variação
positiva de 0,01%, segundo a mediana de 10 estimativas que variaram de
queda de 0,02% a alta de 0,08%. "As classes de despesa de maior peso apresentaram
relativa estabilidade em suas taxas de variação, o que contribuiu para
manter a taxa do IPC-S próxima à divulgada na última semana", afirmou
a FGV em nota. Entre esses grupos de maior peso, Alimentação teve queda
de preços de 0,99% na terceira prévia, contra baixa de 0,95% na segunda.
Os de Habitação subiram 0,59% agora, ante alta anterior de 0,62%. Esses
e mais dois grupos, Despesas diversas e Educação, leitura e recreação,
foram os quatro dos sete grupos do índice a apresentar taxas menores entre
as leituras. A terceira prévia de outubro mediu os preços de 23 de setembro
a 22 de outubro. (Reuters - 23.10.2009) O dólar comercial
opera com baixa na abertura dos negócios nesta terça-feira. A moeda estava,
há pouco, a R$ 1,728 na compra e a R$ 1,730 na venda, desvalorização de
0,51%. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM &
F declinavam 0,23%, a R$ 1,731. Na segunda-feira, o dólar comercial subiu
1,51%, a R$ 1,737 na compra e R$ 1,739 na venda. (Valor Online - 27.10.2009)
Internacional 1 Paraguai: Ande espera triplicar venda de energia ao Brasil até 2012 A Administração
Nacional de Eletricidade do Paraguai pretende vender ao mercado brasileiro
300 MW em 2010 e aumentar esse valor para 600MW em 2011, até atingir o
patamar de 900MW em 2012, segundo informou Sixto Amarilla, titular do
ente estatal e membro da comissão técnica que negocia com as autoridades
brasileiras. Ele ainda informou que o objetivo do lado paraguiao das negociações
é garantir benefícios superiores aos que recebe atualmente o país em termos
de compensação por energia cedida. Quanto às negociações, Amarilla disse
que na última rteunião, realizada sexta passada, em Itaipu, houve uma
troca de pareceres técnicos para possíveis modalidades de comercialização.
(La Nación - Paraguai - 27.10.2009) 2 Peru: Isonor solicitou postergar obras A empresa espanhola
Isonor solicitou o adiamento por 18 meses do prazo de início das obras
das LTs Mantaro-Caravelí-Montalvo e Machu Picchu-Cotaruse, devido a problemas
com financiamento devido a crise internacional, informou o vice-ministro
de Energia do Peru, Daniel Cámac. Ele informou que o ministério avaliará
se o adiamento não gerará inconvenientes para o abastecimento elétrico
da região sul do país. (El Peruano - Peru - 27.10.2009) 3 Bolívia: Cai consumo de gás natural da Argentina A demanda argentina de gás boliviano caiu 66,51% entre 1 e 25 de outubro desse ano. Enquanto no primeiro dia do mês a demanda foi de 5,78 milhões de metros cúbicos, no dia 25 esse volume já era de 1,93 milhões. (El Diario - Bolívia - 27.10.2009) 4 Colômbia: Cresce Debate acerca da Isagen 5 EUA e UE pretendem criar conselho intercontinental de energia Estados Unidos
e União Europeia planejam criar um novo conselho de energia para discutir
como as duas partes podem aumentar a segurança energética e criar novas
tecnologias e empregos verdes, disse um representante da UE. O presidente
Barack Obama e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso,
devem anunciar o novo fórum durante reunião prevista para 3 de novembro.
Funcionários da Comissão Europeia criticaram o Senado dos EUA por não
se esforçar o suficiente para fazer aprovar uma lei sobre a mudança climática
antes da reunião na capital dinamarquesa. (O Estado de São Paulo - 27.10.2009)
6 Irã estuda possibilidade de comprar energia nuclear da França e da Rússia O ministro dos
Negócios Estrangeiros do Irã, Manouchehr Mottaki, disse que atualmente
o país detém tecnologia para usar urânio enriquecido a 5% e quer aplicar
mais tecnologia para conseguir enriquecer o urânio em 20%. Ele informou
que alguns países europeus - entre eles a França e a Rússia - analisam
a possibilidade de vender energia nuclear para o Irã, desde que o país
aceite algumas condições. Segundo Mottaki, o governo estuda o assunto
e nos próximos dias dará uma resposta. Ele afirmou ainda que em algum
momento os países vão compreender que a produção de energia nuclear é
irreversível. Acrescentou que o Irã, como outros países, tem o direito
de usar essa energia para fins pacíficos e que sua produção é inevitável.
(Agência Brasil - 26.10.2009) 7 Emirados Árabes aprovam acordo nuclear com EUA O Conselho de
Ministros dos Emirados Árabes Unidos aprovou ontem um acordo de cooperação
nuclear assinado com os EUA em janeiro. O gabinete, liderado pelo primeiro-ministro,
xeque Mohammed bin Rashid al-Maktoum, deu seu sinal verde ao acordo como
parte de um programa para o desenvolvimento de energia nuclear com fins
pacíficos. Este pacto permitirá que companhias norte-americanas concorram
em licitações bilionárias no âmbito nuclear nos Emirados Árabes. O emirado
de Abu Dhabi planeja construir reatores nucleares capazes de gerar 40
mil MW. (DCI - 27.10.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 KELMAN, Jerson. "Tentativa de desmonte de Belo Monte". O Estado de São Paulo. São Paulo, 26 de outubro de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 MIRANDA, Svetlana Maria de. "A ordem econômica ambiental brasileira". Valor Econômico. São Paulo, 26 de outubro de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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