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IFE: nº 2.604 - 27 de outubro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Banco do Brasil: carteira de participações em projetos de energia
2 LP de Belo Monte prestes a sair
3 Belo Monte: participação da Eletrobrás mantém diretrizes em aberto
4 Belo Monte: Igreja, lideranças indígenas, sindicatos e procuradores questionam obras
5 Artigo de Jerson Kelman: "Tentativa de desmonte de Belo Monte"
6 Balanço regulatório e atualização de regras contábeis levam Aneel a mudar Manual de Contabilidade
7 Procon-SP inicia processo de apuração de erro em cobrança nas contas de energia
8 Licitação de grandes obras sai até abril
9 UHE São Salvador em testes
10 UHE Corumbá III inicia operação comercial de 47,7 MW
11 SP instalará conselho energético
12 Eficiência energética é incentivada em relatório aprovado sobre fontes alternativas
13 Luz para Todos fracassa no MA
14 CPI das Tarifas ganha prazo
15 CPI das Tarifas de Energia Elétrica vai ouvir secretário do MME
16 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás pode aumentar participação na Celpa
2 STJ julga ação de indenização contra Itaipu
3 Conta de luz da CEEE fica mais barata
4 Grupo CEEE recebe visita técnica do BID
5 CTEEP reforçará transmissão
6 Eletrocar e Cooperaliança têm novos limites de DEC e FEC

Leilões
1 Térmicas a carvão dominarão leilão A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reação no consumo de energia demonstra recuperação da indústria, diz EPE
2 Consumo das indústrias apresenta queda de 10,3%
3 Concluída liquidação financeira do mercado livre de energia em setembro

4
Preço da energia no mercado livre fica no valor mínimo
5
Acre e Rondônia finalmente no SIN
6 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,93%

7 Sul: nível dos reservatórios está em 96,30%

8 NE apresenta 63,11% de capacidade armazenada

9 Norte tem 47,26% da capacidade de armazenamento

10 Preço Spot - CCEE


Meio Ambiente
1 MMA aprova financiamento de US$ 34,7 mi para licenciamento ambiental
2 Situação de mercado de tecnologias limpas será avaliada em audiência
3 Ibama vai recorrer de liminar contra a IN-7

4 Certificado Leed

5 Artigo de Svetlana Maria de Miranda: "A ordem econômica ambiental brasileira"

Bioeletricidade e Eólica
1 França busca projetos no Brasil
2 Deutsch Bank: Brasil é um dos melhores para se investir em energia renovável
3 Modelo brasileiro de energias renováveis será apresentado em Angola

4 Impsa amplia fábrica em PE

5 Leilão de eólicas: EPE estima que preço teto deve ser inferior a R$ 200 por MWh

6 ABEEólica projeta contratação entre 1,5 mil MW e 2 mil MW no leilão de eólicas

7 Justiça Federal permite continuação de obras de eólica no CE, mas impede novos aerogeradores

Gás e Termelétricas
1 Falta de crédito atrasa 19 termelétricas
2 Cibe Participações tem oito das dezenove usinas atrasadas
3 Alerj aprova desconto do gás
4 Eletrosul incentiva biogás

Grandes Consumidores
1 Hexagonal Construções recebe autorização para produção independente de energia

Economia Brasileira
1 Indústria retoma projetos de expansão
2 Mais PIB e menos IPCA ajudam 2010

3 Otimismo da indústria é superior ao pré-crise
4 Mantega pede empregos para renovar IPI reduzido
5 Crédito indica firme retomada do consumo
6 Real forte já faz indústria deixar o país
7 Estrangeiros colocam US$ 40 bi no mercado
8 Investimento no setor produtivo também cresce
9 Governo incentiva exportação de capital
10 Volume importado cresce acima da produção
11 Prévia da inflação oficial fecha o mês em 0,18%
12 IPC-Fipe tem elevação de 0,16% na 3ª prévia do mês
13 IPC-S sobe 0,04% na 3a leitura do mês, alimentação segue em queda
14 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Paraguai: Ande espera triplicar venda de energia ao Brasil até 2012
2 Peru: Isonor solicitou postergar obras
3 Bolívia: Cai consumo de gás natural da Argentina
4 Colômbia: Cresce Debate acerca da Isagen
5 EUA e UE pretendem criar conselho intercontinental de energia

6 Irã estuda possibilidade de comprar energia nuclear da França e da Rússia

7 Emirados Árabes aprovam acordo nuclear com EUA

Biblioteca Virtual do SEE
1 KELMAN, Jerson. "Tentativa de desmonte de Belo Monte". O Estado de São Paulo. São Paulo, 26 de outubro de 2009.
2 MIRANDA, Svetlana Maria de. "A ordem econômica ambiental brasileira". Valor Econômico. São Paulo, 26 de outubro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Banco do Brasil: carteira de participações em projetos de energia

O Banco do Brasil prepara seu próprio PAC. Além de ampliar o volume de financiamento para a infraestrutura, o BB vai aumentar os investimentos diretos no setor. O banco pretende montar uma carteira de participações em projetos das áreas de energia, saneamento e transportes. Um dos primeiros alvos é o leilão da hidrelétrica de Belo Monte. São grandes as probabilidades de que o BB tenha uma fatia minoritária, de até 5%, em um consórcio junto com Furnas. Há conversas também com Cemig e Copel para a construção conjunta de PCHs. Ainda na área de energia, o BB vai participar também de projetos de geração a partir de biomassa. Há estudos no governo para uma nova capitalização dos bancos federais com foco exatamente na elevação do crédito para o setor de infraestrutura. As obras do "PAC do BB" começarão dentro de casa, mais especificamente na estrutura societária do banco. A ideia é criar um braço de participações, uma espécie de "BBPar", onde serão pendurados os futuros negócios e ativos já em poder do banco. O BB quer aproveitar a ocasião para separar seus investimentos em empresas financeiras e nãofinanceiras. As participações no chamado grupo seguridade (BrasilCap, BrasilPrev e Brasil Veículos) e na Visa Vale, Cibrasec, Visanet, Tecban e EBP permanecerão agrupadas no Banco do Brasil Banco de Investimentos (BB BI). Já as ações das companhias não ligadas ao setor financeiro - NeoEnergia, Kepler Weber, Itapebi e Pronor - serão transferidas para a futura empresa de participações. (Relatório Reservado - 26.10.2009)

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2 LP de Belo Monte prestes a sair

Nesta semana, o Ibama deve conceder a LP para a construção da usina de Belo Monte, com capacidade de 11.233 MW e custo estimado de mais de R$ 15 bilhões. Porém, às vésperas do anúncio, se acirraram as discussões entre representantes da população local e do governo federal sobre a obra. Nos últimos dias, a Funai emitiu parecer favorável à construção, mas a Justiça federal, a pedido da procuradoria do Pará, exigiu manifestação do Ibama em 72 horas sobre a realização de novas audiências públicas na região. Para os procuradores, o Ibama ignorou a dimensão social da obra e seus impactos diretos sobre a vida dos moradores da região. Eles alegam que as quatro audiências públicas realizadas em setembro não atingiram toda a população que será afetada. (Valor Econômico - 27.10.2009)

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3 Belo Monte: participação da Eletrobrás mantém diretrizes em aberto

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse nesta segunda-feira, 26 de outubro, que as diretrizes para o leilão de Belo Monte (PA, 11.233 MW) ainda estão sendo fechadas. Previstas para serem divulgadas na semana passada, as diretrizes ainda estão sendo concluídas pelo governo e devem ser anunciadas ainda nesta semana. Os principais pontos já estão fechados, de acordo com Tolmasquim, exceto o que trata da forma de participação da Eletrobrás, que ainda não está decidida. A dúvida, apontou, está no modelo de entrada das subsidiárias, ou seja, se a estatal adotará o chamado "modelo noiva" ou se as subsidiárias participarão separadamente da disputa, em cada um dos consórcios. (CanalEnergia - 26.10.2009)

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4 Belo Monte: Igreja, lideranças indígenas, sindicatos e procuradores questionam obras

O bispo do Xingu, dom Erwin Krautler, enviou na semana passada mensagem ao presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, criticando a falta de diálogo do governo com a população da região. A manifestação do representante da Igreja Católica faz coro com declaração conjunta de lideranças indígenas, sindicato de trabalhadores rurais e procuradores federais, que enviaram carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em agosto, questionando a obra. Os caiapós da região, liderados pelo cacique Raoni Metuktire, convocam manifestação contra a construção de Belo Monte a partir de amanhã. Eles cobram a presença de ministros e ameaçam fechar a balsa que faz a travessia do rio Xingu na rodovia MT-322, que liga Matupá e São José do Xingu, em Mato Grosso. Dom Erwin, disse que o governo atuou como "rolo compressor" nas audiências. "Há consequências imprevisíveis e irreversíveis com a obra." O bispo discorda do parecer da Funai sobre a hidrelétrica. A Funai exige apenas estudos ou informações complementares sobre a bacia hidrológica do rio Bacajá, os índios citadinos, a situação das madeireiras e a vazão reduzida do rio. (Valor Econômico - 27.10.2009)

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5 Artigo de Jerson Kelman: "Tentativa de desmonte de Belo Monte"

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Jerson Kelman rebate as críticas dirigidas ao estudo de impacto ambiental (EIA) de Belo Monte. Segundo o autor, os críticos "não demonstram interesse em formular e em responder a outra pergunta tão ou mais importante: 'O que acontece se a usina não for construída?'". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 27.10.2009)

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6 Balanço regulatório e atualização de regras contábeis levam Aneel a mudar Manual de Contabilidade

Divulgar o resultado exato do processo tarifário das distribuidoras de energia e atender a uma série de mudanças feitas nas práticas contábeis brasileiras. Esse é o objetivo da audiência pública 037/2009 da Aneel, que tem como objetivo a realização de mudanças no Manual de Contabilidade da agência. A Aneel considera importante a adoção da contabilidade regulatória para a fiscalização econômica e financeira das empresas. Além disso, segundo o superintendente de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel, Antônio Ganim, a agência pretende adotar uma contabilidade regulatória até que se possa ter uma definição da operacionalização de determinadas normas contábeis, como a IFRIC 12 e o registro dos ativos regulatórios, que foi colocado em audiência pública pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pela International Accounting Standards Board (IASB) e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), pois conforme for o resultado dessas audiências, será inevitável a manutenção da contabilidade regulatória. Acesse aqui para detalhes deste evento e para verificar o que acontecerá no setor elétrico. (CanalEnergia - 23.10.2009)

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7 Procon-SP inicia processo de apuração de erro em cobrança nas contas de energia

A Fundação Procon (SP) instaurou na última quinta-feira, 22 de outubro, inquérito para apurar o que classifica como cobrança indevida nas contas de energia, apontada pelo relatório do TCU. O órgão, vinculado à secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, encaminhou um ofício para que a Aneel esclareça que medidas deverá tomar sobre as distorções resultantes da metodologia de cálculo da Conta de Compensação de Variação de Valores e Itens da Parcela A (CVA). A decisão, segundo o Procon-SP, foi tomada após reunião com distribuidoras paulistas, que terminou sem acordos para a interrupção das cobranças e ressarcimento dos valores pagos pelos clientes. De acordo com estimativas do TCU, essa diferença no cálculo teria gerado um prejuízo da ordem de R$ 7 bilhões para os consumidores de todo o país, desde 2002. (CanalEnergia - 23.10.2009)

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8 Licitação de grandes obras sai até abril

Somam mais de R$ 90 bilhões as grandes licitações e compras de vulto a serem concluídas pelo governo federal com fornecedores até abril do ano que vem -prazo a partir do qual a Lei de Responsabilidade Fiscal, em razão do final de um mandato, restringe novos acertos de longo prazo com empresas privadas. Entre os contratos a serem assinados nesse período de seis meses (entre hoje e abril), está o da usina hidrelétrica de Belo Monte. O único desafio do governo é o calendário. Regras ambientais e resistências do TCU e do MP têm atrasado o cronograma de várias dessas obras. Se os contratos não forem assinados até abril, podem sofrer contestações jurídicas de fôlego longo. É o caso da UHE de Belo Monte, no Pará, uma das estrelas do PAC. Enquanto o governo tenta obter a licença prévia do Ibama, o MPF do Pará prepara nova ação contra o leilão. O governo quer leiloar Belo Monte em dezembro. (Folha de São Paulo - 25.10.2009)


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9 UHE São Salvador em testes

A Aneel liberou para operação em testes a segunda unidade geradora, de 121,6 MW, da UHE São Salvador (243 MW), no rio Tocantins, entre os estados de Goiás e Tocantins. A autorização foi publicada nesta segunda-feira no DOU. A hidrelétrica da Tractebel Energia recebeu investimentos da ordem de R$ 850 milhões. A empresa do grupo GDF Suez antecipou em nove meses a operação da usina e vai vender a energia produzida neste período no mercado livre. A área inundada pela hidrelétrica é de 99,6 km2 e atinge os municípios de São Salvador e Palmeirópolis, ambos no Tocantins, e Minaçu, em Goiás. A usina conta com duas turbinas do tipo Kaplan e tem energia assegurada de 148,5 MW médios. (BrasilEnergia - 26.10.2009)

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10 UHE Corumbá III inicia operação comercial de 47,7 MW

A Aneel autorizou o início da operação comercial da unidade geradora 1, de 47,7 MW, da hidrelétrica Corumbá III (GO). De acordo com despacho 4.006 publicado no DOU desta segunda-feira, 26 de outubro, a usina pertence ao Consórcio Empreendedor Corumbá III e está localizada no município de Luziânia, em Goiás. Conduzidas pelo Consórcio Construtor Centro-Oeste, composto pela Empresa Industrial e Técnica, Energ Power e Themag Engenharia, as obras de implantação da usina Corumbá III foram iniciadas em agosto do ano passado. Com potência de 93,6 MW a usina vai gerar energia para atender cerca de um milhão de pessoas, segundo a Energ Power. Foram investidos no empreendimento cerca de R$ 340 milhões. O contrato de fornecimento de energia foi fechado com a CEB. (CanalEnergia - 26.10.2009)

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11 SP instalará conselho energético

Aprovado em 2002 pela Assembléia Legislativa de São Paulo e regulamentado por decreto em 2003 pelo então governador Geraldo Alckmin, finalmente sairá do papel o Conselho Estadual de Política Energética (CEPE). A previsão é que a instalação ocorra no máximo até o final deste ano. Caberá ao conselho a elaboração e manutenção periódica da matriz energética estadual, estudo de normas complementares e acompanhamento de investimentos locais em energia, entre outras atividades estratégicas, que incluem também o estabelecimento de diretrizes para produção, distribuição e uso de minerais. Hoje essas atribuições são exclusivas da esfera federal. Dezoito pessoas terão assento, incluindo o próprio governador, José Serra, a secretária de Saneamento e Energia, Dilma Pena, e o diretor-presidente da Arsesp, Hugo de Oliveira. Também participarão representantes da Fiesp, universidades estaduais e de institutos de pesquisa, além dos titulares de cinco secretarias estaduais e especialistas em energia. O mandato dos integrantes tem vigência de dois anos. (BrasilEnergia - 23.10.2009)

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12 Eficiência energética é incentivada em relatório aprovado sobre fontes alternativas

Incentivo à eficiência energética no país é uma das 18 propostas analisadas do relatório do deputado Fernando Ferro (PT-PE), aprovado pela Comissão Especial de Fontes Renováveis de Energia na última quarta-feira, 21 de outubro. No texto, o deputado concede redução de, pelo menos, 20% no valor das contas a consumidores residenciais e comerciais que instalarem sistema de aquecimento solar. Além disso, o financiamento dos consumidores residenciais que adquirirem o equipamento será pago através de parcelas cobrados na conta de energia.O projeto prevê ainda que todos os prédios destinados a abrigar órgãos da administração da União deverão "seguir normas técnicas e parâmetros de uso e aplicação de materiais, equipamentos e serviços, que preconizem na máxima eficiência energética ao longo de sua vida útil". A determinação também vale para equipamentos, dispositivos ou máquinas adquiridos pelo governo. (CanalEnergia - 23.10.2009)

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13 Luz para Todos fracassa no MA

O Luz para Todos acumula problemas no Maranhão. A meta original de ligações ainda não foi atingida e o programa está sob suspeita de fraude. O TCU apura indícios de que os responsáveis pelas instalações maquiaram o número de ligações realmente feitas. Em relatório, o tribunal diz que inspeções da Eletrobrás constataram 13 mil ligações a menos do que o total (103 mil) que havia sido reportado pelo Estado ao Luz para Todos. Outro ponto questionado pelo TCU é uma suposta incongruência técnica nos dados fornecidos pela companhia de energia do Maranhão, a Cemar. Na prestação de contas do primeiro contrato do Luz para Todos, por exemplo, a empresa alega ter eletrificado 1.578 casas a mais do que o previsto, mas registra a instalação de 77 mil postes a menos do que o necessário para cumprir a meta inicial definida no edital. (Folha de São Paulo - 26.10.2009)

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14 CPI das Tarifas ganha prazo

A CPI das Tarifas de Energia Elétrica terá mais um mês de trabalho. A prorrogação por 30 dias, aprovada na quarta (21/10) pelo Plenário da Câmara, visa à conceder mais tempo para a análise de dados técnicos. Em face do adiamento, o relator da comissão, deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ), reclamou que a Aneel tem solicitado sucessivamente a prorrogação dos prazos para atender aos pedidos de informação feitos pela comissão. Um dos pontos estudados pela comissão diz respeito ao erro no cálculo do reajuste tarifário que tem levado os consumidores brasileiros a pagar, por ano, R$ 1 bilhão a mais na conta de luz desde 2002. Outro problema que a CPI encontrou no setor elétrico foi a contratação de ex-diretores da Aneel pelas distribuidoras, beneficiadas com o aumento. (BrasilEnergia - 23.10.2009)

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15 CPI das Tarifas de Energia Elétrica vai ouvir secretário do MME

A CPI das Tarifas de Energia Elétrica, da Câmara dos Deputados, deve ouvir, na próxima quarta-feira (28), o secretário executivo do MME, sobre o porquê de nenhuma atitude ter sido tomada para reverter o reajuste irregular de tarifas em todo o país. A declaração foi dada hoje (23) pelo presidente da CPI, Eduardo da Fonte (PP-PE). Segundo ele, o erro no reajuste dos preços da energia elétrica no Brasil gera um rombo de R$ 1 bilhão, por ano, há sete anos. "O secretário de Energia do ministério, Josias de Matos, nos disse que, até 30 de setembro, a portaria que regula esse reajuste seria reeditada, e não foi. Agora, nós vamos ouvir os representantes do ministério para saber por que nada foi feito", afirmou Fonte. Ele também protocolou esta semana representações para que o ministro da Justiça, Tarso Genro, determine à Secretaria de Direito Econômico e ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor que tomem as providências necessárias para o ressarcimento dos consumidores. (Agência Brasil - 23.10.2009)

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16 Curtas

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras para empreendimentos de transmissão em Minas Gerais. A decisão favorece a Total Agroindústria, que vai implantar a LT UTE Total - subestação Bambuí, que interligará a subestação da termelétrica Total à SE Bambuí, pertencente à Cemig-D, localizada no município de Bambuí. A linha terá 12,65 quilômetros de extensão e vai operar na tensão de 69 kV. (CanalEnergia - 26.10.2009)

A Aneel liberou testes de usinas do estado de Tocantins. A Companhia Energética São Salvador vai testar a unidade geradora 2, de 121,6 MW, da hidrelétrica São Salvador (TO). A usina está instalada nos municípios de São Salvador e Paranã. Já a pequena central hidrelétrica Porto Franco vai testar três turbinas. Cada unidade tem 10 MW, totalizando 30 MW de potência instalada. A usina pertence à Porto Franco Energética e está localizada nos municípios de Dianópolis e Novo Jardim. (CanalEnergia - 26.10.2009)

O Instituto Acende Brasil promoverá o curso "Fundamentos do Setor Elétrico", no dia 29 de outubro em São Paulo e no dia 5 de novembro no Rio de Janeiro. O objetivo é proporcionar uma visão multidisciplinar a partir de conceitos básicos para compreensão do setor, envolvendo aspectos físico, econômico, institucional e socioambiental. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3704-7733 ou pelo site www.acendebrasil.com.br. (CanalEnergia - 23.10.2009)

O Rio de Janeiro será a sede no próximo mês do Brazil Global Energy. O evento internacional de energia, que será realizado entre os dias 16 e 18 de novembro, envolverá um seminário, uma feira e encontros de negócios. O objetivo do evento é debater questões e propor alternativas relacionadas ao mercado energético, além de mostrar soluções e equipamentos modernos para a produção, transmissão e distribuição de energia, bem como oportunidades de negócios deste setor. Informações: secretaria@brazilglobalenergy.com (CanalEnergia - 23.10.2009)

Para discutir as melhores práticas de ensino da energia na academia, a Faculdade de Engenharia da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) realizará neste mês a 1ª Conferência de Energias Renováveis para o Ensino da Engenharia. O evento, que marca a criação do Centro de Estudos em Energia e Sustentabilidade da FAAP, reunirá profissionais e estudiosos de instituições, como a USP, Unifei, UFPA, PUC-MG e Unicamp. Realizada nos próximos dias 27 e 28 de outubro, a conferência tem inscrições para participação estão abertas e são gratuitas. (CanalEnergia - 26.10.2009)

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Empresas

1 Eletrobrás pode aumentar participação na Celpa

A Eletrobrás está muito perto de aumentar sua participação na Celpa, controlada pelo Grupo Rede. Sua fatia no capital deverá passar de 34% para 49%. A Celpa tem uma dívida de longo prazo superior a R$ 1,5 bilhão. (Relatório Reservado - 26.10.2009)

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2 STJ julga ação de indenização contra Itaipu

O STJ julga nesta terça-feira (27) pedido de indenização de cerca de R$ 2 bilhões cobrados por produtores rurais de 13 municípios que margeiam o Lago de Itaipu. De acordo com o STJ, na ação, os produtores alegam prejuízos que teriam tido nos últimos 25 anos em consequência das alterações microclimáticas decorrentes da formação do lago da hidrelétrica, que é a maior do mundo. O processo será apreciado pela Primeira Turma, sob a relatoria do ministro Benedito Gonçalves. Trata-se de uma causa coletiva contra a Hidrelétrica Binacional Brasil/Paraguai. A ação reúne 1.300 produtores de 13 municípios que ocupam uma área de 70 mil hectares ao redor do lago. O cálculo do prejuízo vem da data da inauguração de Itaipu, em 5 de maio de 1985, e soma R$ 20 mil por hectare. (Agência Brasil - 26.10.2009)

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3 Conta de luz da CEEE fica mais barata

Desde domingo, a conta de luz da CEEE ficou mais barata. Para os clientes residenciais, a queda foi de 0,76%. Os clientes industriais tiveram desde redução 0,20% até alta de 1,14%, dependendo da tensão. A CEEE tem 1,4 milhão clientes em 72 municípios gaúchos. Os percentuais aprovados refletem, principalmente, a variação negativa nos gastos com a compra de energia. Também contribuiu para a queda no preço o recálculo da revisão tarifária da distribuidora no ano passado. Os reajustes da AES Sul e RGE ocorrem somente em abril. (Zero Hora - 25.10.2009)

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4 Grupo CEEE recebe visita técnica do BID

A diretoria do grupo CEEE recebeu a visita técnica de integrantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento. No encontro, os executivos da companhia apresentaram projetos de expansão dos sistemas de transmissão e distribuição do Grupo na área metropolitana. Para o presidente do Grupo CEEE, Sérgio Camps de Morais, esta é uma retomada na relação entre as empresas. "Entramos em novo patamar de possibilidade de acesso a recursos, como não temos tido nos últimos anos", disse. No passado o banco já financiou projetos da empresa. O executivo ressaltou também que os financiamentos através do BID têm prazos e juros compatíveis aos projetos de infraestrutura da companhia. (CanalEnergia - 23.10.2009)

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5 CTEEP reforçará transmissão

A CTEEP foi autorizada pela Aneel a realizar reforços em cinco SEs e em duas LTs. A empresa terá direito a parcelas da RAP no valor de R$ 7,831 milhões pela realização do investimento.Os reforços compreendem as subestações Ilha Solteira, Xavantes, Mairiporã, Anhanguera, Porto Primavera e as linhas de transmissão Tijuco Preto - Leste e Valparaíso - Nova Avanhandava. Os prazos para entrada em operação comercial dessas melhorias variam entre 10 e 26 meses. Atualmente, a CTEEP conta com 102 subestações e uma rede de mais de 12 quilômetros de linhas de transmissão. (BrasilEnergia - 23.10.2009)

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6 Eletrocar e Cooperaliança têm novos limites de DEC e FEC

A Eletrocar (SC) e a Cooperaliança (PR) tem novos limites de DEC e FEC. Os valores entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2010 e serão reavaliados a cada ciclo de revisão periódica das tarifas. No caso da Eletrocar, o limite de DEC para o próximo ano é de 16,77 horas anuais, com redução de 15,8% até 2013, o que corresponde a 14,12 horas por ano. O FEC será de 20,24 interrupções por ano no mesmo período, com redução de 32,3% até 2013, que equivale a 13,71 interrupções anuais. Para a Cooperaliança, o limite do DEC foi definido em 2011 no montante aproximado de 5,4 horas por ano, e FEC com limite em 2011 no montante de 5,26 interrupções anuais. (CanalEnergia - 26.10.2009)

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Leilões

1 Térmicas a carvão dominarão leilão A-5

O presidente da Empresa EPE, Mauricio Tolmasquim, afirmou que está preocupado com a possibilidade de o resultado do leilão de venda de energia nova A-5, marcado para 18 de dezembro, contratar apenas térmicas a carvão. Segundo o especialista, a ausência da concessão de licenças prévias para sete hidrelétricas no País e o preço elevado do gás natural poderá favorecer a contratação de térmicas mais poluentes. Tolmasquim reforçou que apesar de a quantidade de térmicas a gás natural cadastradas no certame ser maior (49 usinas, com 15.015 MW), o preço do gás "está mais caro e a tendência é que o carvão ganhe". No leilão, estão cadastrados quatro projetos de carvão mineral nacional (1.690 MW) e três de carvão mineral importado (1.014 MW). (Jornal do Commercio - 27.10.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reação no consumo de energia demonstra recuperação da indústria, diz EPE

O consumo de energia elétrica em setembro foi o segundo maior do ano, segundo informou hoje a EPE. Com 33.119 GW/h no total, o consumo no mês passado foi 1,6% maior que o de agosto. De acordo com a EPE, os resultados do último mês registram o início da recuperação do setor industrial, que, no ano, vem acumulando queda de 10,3% em relação ao ano passado, em função da crise econômica. No acumulado do ano, contudo, os resultados registram redução de 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Em comparação com setembro de 2008, o consumo de setembro deste ano também recuou 0,7%. Apesar disso, a demanda da classe residencial cresceu 5,9% de janeiro a setembro deste ano, em comparação com os nove primeiros meses de 2008. Além da recuperação do consumo industrial, os resultados de setembro consolidam também a manutenção da forte demanda pela classe residencial, na avaliação da EPE. (Agência Brasil - 23.10.2009)

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2 Consumo das indústrias apresenta queda de 10,3%

Encerrado o terceiro trimestre, o consumo das indústrias acumula no ano 121.485 GW/h, neste caso uma queda de 10,3% em relação ao mesmo período de 2008. Segundo a EPE, a recuperação do consumo industrial ocorre em todas as regiões, porém com mais intensidade no Sudeste, onde foram mais intensos os efeitos da crise. "O consumo de energia da indústria paulista chegou a crescer 8,6%, entre junho e setembro deste ano, indicando definitiva superação dos níveis de 2006", diz a EPE, em nota. O consumo residencial fechou o acumulado de janeiro a setembro com aumento de 5,9% diante do mesmo período de 2008. A taxa de crescimento do consumo comercial de energia é também expressiva: 5,3% no acumulado do ano. Segundo a EPE, a expansão do consumo foi mais forte no Nordeste, especialmente nos últimos dois meses: 9,6%, em agosto e 7,1%, em setembro. (Agência Brasil - 23.10.2009)

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3 Concluída liquidação financeira do mercado livre de energia em setembro

A CCEE concluiu nesta segunda-feira (26), com 100% de adimplência, a liquidação financeira do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD), do mercado livre de energia, relativa à setembro. A operação registrou um montante total liquidado de R$ 74,259 milhões. Participaram desta liquidação 52 agentes, sendo 34 devedores e 18 credores. O MCSD entrou em operação em 2005, com a tarefa de ajustar as diferenças nos Contratos de Comercialização de Energia firmados no Ambiente Regulado (CCEARs), exclusivamente decorrentes de energia existente, em três situações: perda de grandes consumidores, quando estes passam a ser livres; acréscimo aos contratos celebrados antes de 16 de março de 2004, ou por outros desvios de mercado. As cessões são transferências contratuais de energia do CCEAR de um distribuidor que possui sobra para outro, que possui déficit. (Setorial News - 26.10.2009)

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4 Preço da energia no mercado livre fica no valor mínimo

O PLD, valor utilizado como base para as negociações do mercado livre de energia, manteve o valor mínimo para a semana entre 24 e 30 de outubro. O preço para esta semana, divulgado nesta sexta-feira (23) pela CCEE, é de R$ 16,31/MWh. De acordo com a CCEE, as chuvas ocorridas esta semana nos submercados Sudeste/Centro-oeste e Sul se mantiveram acima da média histórica do período e contribuíram para manutenção dos valores. (Setorial News - 23.10.2009)

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5 Acre e Rondônia finalmente no SIN

Quase três meses depois de concluída, a linha de transmissão Jauru- Vihena (RO/MT), de 354 km e em 230 kV, que efetiva a inclusão de Acre e Rondônia ao SIN, entrou em operação comercial na sexta-feira (23/10). No mesmo dia, a obra recebeu a LO do Ibama, última etapa que restava para o início de funcionamento da linha. Segundo o diretor da Plena Transmissoras, Ramon Haddad, foram energizados os dois circuitos da linha. Cada circuito tem carga de 80 MW atualmente, totalizando intercâmbio energético de 160 MW. Com investimentos de R$ 270 milhões, o empreendimento permitirá a redução de cerca de R$ 500 milhões anuais da CCC, decorrente da desativação de térmicas a óleo combustível em AC e RO. Apesar da integração, a transmissão de energia para os dois estados terá limitações. O segundo circuito da linha que conectaria Vilhena até a hidrelétrica de Samuel (216 MW), no oeste de Rondônia, ainda não saiu do papel porque o governo daquele estado não emitiu a licença ambiental. (BrasilEnergia - 26.10.2009)

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6 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,93%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,93%, apresentando alta de 0,36% em relação à medição do dia 21 de outubro. A usina de Furnas atinge 84,72% de volume de capacidade. (ONS - 27.10.2009)

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7 Sul: nível dos reservatórios está em 96,30%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,32% em relação à medição do dia 21 de outubro, com 96,30% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 97,50% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 27.10.2009)

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8 NE apresenta 63,11% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,44% em relação à medição do dia 21 de outubro, o Nordeste está com 63,11% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 60,89% de volume de capacidade. (ONS - 27.10.2009)

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9 Norte tem 47,26% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 47,26%, apresentando queda de 0,67% em relação à medição do dia 21 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 29,82% do volume de armazenamento. (ONS - 27.10.2009)

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10 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 24/10/2009 a 30/10/2009.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             16,31  pesada                      16,31  pesada                     16,31  pesada                    16,31
 média                               16,31  média                        16,31  média                       16,31  média                      16,31
 leve                                  16,31  leve                           16,31  leve                          16,31  leve                         16,31
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 MMA aprova financiamento de US$ 34,7 mi para licenciamento ambiental

O MMA aprovou na semana passada o financiamento de US$ 34,7 milhões de dólares para o Programa Nacional de Meio Ambiente. Desse montante, US$ 24,3 milhões serão provenientes do Bird e o restante como contrapartida do governo brasileiro. O acordo de empréstimo segue agora para a Procuradoria-Geral da União e deverá chegar ao Senado até o próximo mês de novembro. A quantia, segundo o MMA, será aplicada na automatização e integração dos sistemas de licenciamento ambiental em nível federal, nos estados e nos municípios. Entre as prioridades estão os setores de geração de energia de hidrocarbonetos, hidrelétricas, mineração e portos. A diretora do Departamento de Coordenação do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), Flora Cerqueira, estima que o primeiro desembolso do empréstimo seja liberado ainda neste ano. A previsão para 2009 é de US$ 3 milhões e para 2010 devem ser liberados outros US$ 12 milhões. Os principais órgãos beneficiados pelos recursos serão o Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, ANA, Funai, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e Fundação Palmares, que participam dos processos de licenciamento. (CanalEnergia - 26.10.2009)

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2 Situação de mercado de tecnologias limpas será avaliada em audiência

A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) vai reunir representantes do setor público e especialistas para debater, na próxima terça-feira (27), a regulamentação do mercado de carbono no Brasil. Com início previsto para 14h30min, no Plenário 13 da Ala Alexandre Costa, a audiência examinará a situação no país com relação ao desenvolvimento de mercados inovadores compromissados com o desenvolvimento de tecnologias ambientalmente sadias. Um dos objetivos é debater a regulamentação do chamado mercado de carbono no Brasil, que envolve a implantação de projetos que permitam a geração de Redução Certificada de Emissões (RCE), segundo os procedimentos do MDL, do Protocolo de Kyoto. Outro é avaliar como está se desenvolvendo, na prática, o processo de certificação de projetos do MDL destinados ao chamado mercado de carbono. Fonte: Agência Senado (UDOP - 26.10.2009)

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3 Ibama vai recorrer de liminar contra a IN-7

O Ibama vai recorrer até a próxima segunda-feira, 26 de outubro, contra a liminar que suspende os efeitos da IN-7, concedida em ação movida por ABCM, Apine, Abraget e Abiape. A procuradora geral do Ibama, Andrea Vulcanis, disse que o recurso poderá ser um agravo de instrumento ou um pedido de suspensão de liminar, que será proposto no TRF da 1ª Região, DF. O ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou em entrevista coletiva na última quinta-feira, 22, os órgãos ambientais continuarão com as mesmas exigências para as térmica a óleo combustível e carvão mineral. A justificativa é que a Resolução nº 1 do Conama, determina a obrigatoriedade de serem tomadas medidas para a compensação de impactos ambientais provocados por obras. O recurso já era esperado pelas associações, que conseguiram a liminar. (CanalEnergia - 23.10.2009)

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4 Certificado Leed

Cerca de 200 empreendimentos em todo o país terão certificado Leed, da sigla (Liderança em Energia e Design Ambiental) em inglês. A expectativa é de Juan Quirós, presidente do Grupo Advento, da área de construção. Quirós, que também é vice-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), será o representante do Brasil no Conselho da Agenda Global para o Futuro da Construção Sustentável, do Fórum Econômico Mundial. A primeira reunião do Conselho, que visa a identificar e monitorar as principais questões que afetam o setor de construção e engenharia no cenário internacional, será entre os dias 20 e 22 de novembro, em Dubai, nos Emirados Árabes. "Os prédios "verdes", com sustentabilidade, reduzem de 24% a 50% o consumo de energia elétrica, além de 40% de água potável. Fica mais barato quando se agrega tecnologia", diz Quirós. (Folha de São Paulo - 26.10.2009)

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5 Artigo de Svetlana Maria de Miranda: "A ordem econômica ambiental brasileira"

Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, a advogada Svetlana Maria de Miranda traça um breve histórico da discussão a respeito de questões ambientais. A autora constata muitos avanços, mas conclui que "apesar de todo esse quadro positivo, há ainda muito por fazer". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 27.10.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 França busca projetos no Brasil

A agência francesa para o desenvolvimento das empresas no exterior - a Ubifrance - irá se instalar no país em setembro do ano que vem. O representante da instituição, Dominique Mauppin, contou que as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo foram as escolhidas para abrigar os dois escritórios. "O Brasil é um ótimo país para se investir por conta da estabilidade econômica e da sua capacidade industrial", comentou o executivo durante o "Seminário França-Brasil de Energias Renováveis e Biocombustíveis", realizado segunda (26/10), no Rio de Janeiro.Um dos principais focos de interesse dos franceses é o setor de energias renováveis. Reflexo disto é a chegada de seis empresas do segmento. Sem dar detalhes sobre os negócios, Mauppin faz a lista: CEA-LITEN, da área de energia nuclear, Converteam, engenharia de para conversão de energia, Dubuit, energia solar, Enviroconsult, engenharia ambiental e renováveis, Rewatt, energia solar e eólica e a UGIMAG, fabricante de equipamentos.(BrasilEnergia - 26.10.2009)

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2 Deutsch Bank: Brasil é um dos melhores para se investir em energia renovável

O Deutsch Bank divulgou ontem, 26, um ranking com os melhores países para se investir em energia renovável, colocando Alemanha, China e França como os primeiros colocados. Outros países com baixo risco de investimento no setor são Brasil, Austrália e Japão. O relatório da instituição financeira afirma que as políticas e planos atuais adotados pelos países não são eficientes na redução da emissão de gases poluentes e alerta para as graves mudanças climáticas que o mundo pode sofrer no futuro. O estudo é distinto dos diversos relatórios climáticos elaborados porque aborda a visão de investidores financeiros e lista os países de acordo com seu cenário de negócios. Os analistas destacam ainda que os Estados Unidos e o Canadá pecam nas políticas de longo prazo e na transparência das mesmas com relação ao investimento nas energias renováveis e eficientes. (O Estado de São Paulo - 27.10.2009)

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3 Modelo brasileiro de energias renováveis será apresentado em Angola

O Ministério da Agricultura informou, em nota, que o modelo brasileiro de energias renováveis será apresentado ao governo angolano. A missão do Brasil, que está na África para uma série de seminários sobre biocombustíveis, chegou sexta-feira (23) à Luanda, em Angola. Já foi lançado, de acordo com a nota, um projeto para a construção de usina voltada para a produção de etanol, açúcar e bioeletricidade. A o obra tem previsão de conclusão até 2012, período para o qual a meta de produtividade será a geração de 30 milhões de litros de etanol e 250 mil toneladas de açúcar. (Setorial News - 23.10.2009)

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4 Impsa amplia fábrica em PE

A Impsa Wind vai ampliar sua fábrica de aerogeradores no Porto de Suape (PE), com um investimento de R$ 220 milhões. O projeto de ampliação da fábrica, que complementa o Cluster Eólico do Porto de Suape, visa a fornecer turbinas e aerogeradores de grande porte para os próximos projetos das empresas do segmento. A empresa estuda ainda instalar novas unidades em outros estados brasileiros. As possíveis localidades são MG, SC, CE e RN. A ampliação da fábrica de Suape visa atender a demanda a ser gerada pelo leilão de energia eólica, a ser realizado em dezembro. A empresa pretende fazer frente aos equipamentos importados e aproveitar a demanda para tentar estabelecer um pólo local regional. A capacidade de produção atual é de 600 MW por ano, porém, de acordo com o diretor Comercial da empresa, Paulo Pereira, existe a possibilidade de atender 900 MW de pedidos, visto que o horizonte de fabricação estipulado para o leilão é de um ano e meio. (BrasilEnergia - 26.10.2009)

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5 Leilão de eólicas: EPE estima que preço teto deve ser inferior a R$ 200 por MWh

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, reafirmou que o leilão de eólicas deve ter "muito provavelmente" preço teto menor que R$ 200 por MWh. Segundo ele, o certame será muito competitivo por conta da quantidade de projetos inscritos. No entanto, avalia, os empreendedores que terão mais chance de fechar negócios no leilão serão os que possuem maiores ventos, os que possuem maior capacidade ou melhores condições de financiamento e os que possuem as melhores tecnologias. Tolmasquim destacou que o país pode ter novos leilões de eólicas nos próximos anos, dependendo do resultado do primeiro, mas não nos moldes do pretendido pela ABEEólica. (CanalEnergia - 26.10.2009)

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6 ABEEólica projeta contratação entre 1,5 mil MW e 2 mil MW no leilão de eólicas

A ABEEólica projeta uma contratação entre 1.500 MW e 2 mil MW no leilão de reserva exclusivo para eólicas previsto para o dia 14 de dezembro. Segundo o presidente da ABEEólica, Lauro Fiuza, o número pode ser alcançado porque algumas termelétricas que contrataram energia nos últimos leilões podem atrasar ou não entrar em operação comercial. "A eólica poderia ser uma boa solução para suprir essa lacuna", disse Fiuza. Na avaliação do executivo, o adiamento do certame - que estava programado inicialmente para o dia 25 de novembro, não é um problema, pois não vê outra razão que não o acúmulo de certificações de ventos que devem ser analisadas pela EPE. Fiuza destacou ainda que a ABEEólica já está apresentando a integrantes do governo a proposta de regime especial de tributação para a indústria eólica - Renovento. Segundo ele, a questão é importante porque a redução do valor de investimento demandado pode significar para a energia eólica uma competitividade comparável a hidrelétricas ou térmicas a biomassa. Dados da proposta mostram que a carga tributária sobre a energia eólica corresponde a um patamar enntre 25,7% e 30,2% do investimento. (CanalEnergia - 26.10.2009)

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7 Justiça Federal permite continuação de obras de eólica no CE, mas impede novos aerogeradores

A Bons Ventos Geradora de Energia poderá continuar as obras do parque eólico de Aracati, no Ceará, segundo decisão do juiz federal substituto da 15ª Vara, Lauro Henrique Lobo Bandeira, proferida na última sexta-feira, 23 de outubro. O parque é formado pelas usinas eólicas Bons Ventos, Canoa Quebrada e Aracati. O juiz determinou, contudo, que a construção dos aerogeradores ainda não implementados não sejam iniciadas. Esta exceção, segundo a Bons Ventos, atinge apenas três aerogeradores. O descumprimento dessa decisão significará multa diária de R$ 10 mil. O MPF, na ação na qual pede a paralisação das obras, afirma que a construção dos parques representa iminente destruição "do maior sítio arqueológico situados nas dunas, pois máquinas se encontrariam a menos de 50 metros do maior sítio" da região. O MPF também contesta a apresentação dos estudos de impacto ambiental através de um Relatório Ambiental Simplificado. Porém, o juiz ressalta que não há ilegalidade no procedimento de licenciamento ambiental simplificado. A Bons Ventos afirmou que o cronograma de implementação do empreendimento não será afetado. (CanalEnergia - 26.10.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Falta de crédito atrasa 19 termelétricas

Dezenove usinas termelétricas que venderam energia nos leilões do governo federal para ser entregue em 2010 e 2011 estão com seus cronogramas atrasados, segundo dados da Aneel. Juntas elas tem um potencial de gerar 2,8 mil MW e vão precisar de R$ 10 bilhões em investimentos. Em um momento em que se discute tanto a questão ambiental das hidrelétricas e apesar de 17 dessas térmicas com atraso serem movidas a óleo combustível, o licenciamento não é o problema delas. Falta é financiamento, principalmente em função de muitos empreendedores não terem contratos firmes de fornecimento de combustível ou com fornecedores de equipamentos. O caso mais emblemático é o da Cibe Participações, que detém participação em oito das dezenove usinas atrasadas. (Valor Econômico - 27.10.2009)

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2 Cibe Participações tem oito das dezenove usinas atrasadas

A Cibe Participações, que detém participação em oito das dezenove usinas atrasadas. Só no leilão A-3, realizado em 2008, a Cibe comprometeu-se a construir seis usinas com capacidade de 611 MW, e vendeu cada megawatt hora por um valor de aproximadamente R$ 130. Todas elas estão sob a Sociedade de Propósito Específico MC2 e a entrada em operação prevista em edital é a partir de janeiro de 2011. Mas nenhuma dessas usinas da MC2 tem sequer a autorização da Aneel para operar, segundo consta do balanço de fiscalização de usinas termelétricas da agência do mês de outubro. Sem isso, a empresa não pode negociar qualquer financiamento. E só nessas seis usinas os investimentos chegam a R$ 4 bilhões. Valor expressivo para ser aplicado em apenas um ano por grupos que passaram por dificuldades em função da crise financeira. Em nota, a empresa disse apenas que está trabalhando para cumprir o cronograma da Aneel. De qualquer forma, os empreendedores que não entregarem seus projetos no prazo do edital pagam multa ou terão de comprar energia no mercado à vista. (Valor Econômico - 27.10.2009)

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3 Alerj aprova desconto do gás

Foi aprovado nesta quinta-feira (22/10) pela Alerj o projeto de lei 649/07, que estimula a redução do consumo de gás pelas indústrias, comércio e residências. Quem gastar, no mês, até 80% da média consumida no último ano terá de desconto de 20% na fatura. Na justificativa do PL, o deputado Mário Marques (PSDB) afirma que "o futuro dos recursos naturais depende muito de medidas ora implementadas, cujo objetivo é, essencialmente, incentivar a racionalização do uso, prevenir o desperdício e garantir o abastecimento da população".A média aritmética base para o desconto deverá vir destacada nas faturas. O texto determina ainda que só terá direito ao desconto quem não tiver débitos pendentes. A proposta segue agora para o governador Sérgio Cabral, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar o texto. (BrasilEnergia - 23.10.2009)

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4 Eletrosul incentiva biogás

A Eletrosul assinou com a Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ - Programa Energia) um termo de cooperação técnica na área de biogás para um período de 24 meses. O acordo possibilitará a capacitação de profissionais da subsidiária e inclui projeto-piloto de térmica a ser instalada no Sul do país. A GTZ é uma sociedade que apoia o governo alemão nas políticas de desenvolvimento. Para 2009, a associação alemã de biogás prevê a conexão de mais 780 usinas térmicas com capacidade de produção de 200 MW cada. Além da transferência de conhecimentos e de tecnologia, o acordo prevê incentivos ao processo de geração de energia elétrica por meio do biogás, que ainda é pouco utilizado no Brasil. Entre as linhas de atuação da parceria, está o desenvolvimento de um projeto-piloto de uma térmica a biogás na região Sul. (BrasilEnergia - 23.10.2009)

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Grandes Consumidores

1 Hexagonal Construções recebe autorização para produção independente de energia

O MME autorizou a Hexagonal Construções a se tornar produtora independente de energia. A empresa vai implantar e explorar a termelétrica Cauhyra I, localizada no município de Cariacica, no Espírito Santo. Composta por oito unidades geradoras, em ciclo simples, a usina totaliza 148 MW de capacidade instalada e 68,1 MW médios de garantia física de energias, e utilizará óleo combustível B1. Segundo o ministério, o início da operação comercial está previsto para janeiro de 2013. (CanalEnergia - 26.10.2009)

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Economia Brasileira

1 Indústria retoma projetos de expansão

A indústria começa a retomar projetos de investimento suspensos durante a crise. O mês de outubro deve registrar liberações entre R$ 2,5 bilhões e R$ 2,6 bilhões na linha específica para aquisição de máquinas e equipamentos (Finame) disponível no BNDES. É quase 40% mais que o emprestado em setembro (R$ 1,85 bilhão) e o dobro dos financiamentos de julho (R$ 1,28 bilhão), consolidando a tendência de retomada de investimentos na indústria. "Estamos trabalhando com essa projeção para outubro. Acreditamos que é resultado de dois fatores: juros mais baixos do Plano de Sustentação do Investimento (PSI) e o aumento da confiança dos empresário", afirmou ao Estado o diretor de Administração e Operações Indiretas do banco, Maurício Borges Lemos. (O Estado de São Paulo - 27.10.2009)

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2 Mais PIB e menos IPCA ajudam 2010

Uma nova rodada de redução dos índices de inflação amenizou, um pouco, a ênfase do mercado em defender elevação nas taxas de juros no primeiro semestre do ano. A combinação de projeções melhores para o PIB deste ano com redução das estimativas para a inflação do ano cria um ambiente de maior tranquilidade para os dois primeiros trimestres de 2010, dizem alguns analistas. Segundo o boletim Focus do BC, o PIB deve crescer 0,18% e a inflação deve fechar abaixo da meta, em 4,29%. Mês passado, o mercado previa queda no PIB (-0,15%) e maior inflação. Com a retomada econômica, o mercado previa um aumento nas taxas de juros já no começo do ano para evitar o risco de a inflação superar a meta. Esse consenso, no entanto, é aos poucos alterado, consolidando a visão de que o aumento de juros deve vir, mas para combater a inflação de 2011. (Valor Econômico - 27.10.2009)

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3 Otimismo da indústria é superior ao pré-crise

A certeza da recuperação da economia e o otimismo em relação aos próximos meses têm alavancado a confiança do empresariado, determinante para a decisão de retomar os investimentos. Tanto que o Índice de Confiança do Empresariado Industrial, medido trimestralmente pela CNI, superou já em outubro o pico de euforia registrado no período de crescimento econômico anterior à crise. Em uma escala na qual valores acima de 50 pontos significam otimismo, o indicador chegou a 65,9 pontos ao fim do terceiro trimestre, a melhor marca desde janeiro de 2005, quando atingiu 66,2 pontos. Desde janeiro, quando o Icei em 47,4 pontos demonstrava pessimismo, a melhora das perspectivas dos industriais em relação à economia se traduziu em um aumento de 18,5 pontos. Pela primeira vez desde o início da crise, todos os 27 segmentos industriais acompanhados pela pesquisa apresentaram uma avaliação otimista. (Folha de São Paulo - 27.10.2009)

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4 Mantega pede empregos para renovar IPI reduzido

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que a eventual prorrogação da redução do IPI para eletrodomésticos da linha branca só será concedida mediante a assunção de dois compromissos pelo varejo do setor: o de manter e criar empregos e o de fazer promoções para repassar os descontos ao consumidor. Mantega não explicou se nas condições vantajosas pode estar refletido algum acordo para que os lojistas cortem os juros que praticam no financiamento das compras dos clientes, como se especula. Apesar de cobrar as contrapartidas, o ministro fez um balanço positivo da medida, lançada em abril e renovada em junho. "Creio que tivemos sucesso em conseguir retomar as vendas do segmento a partir de uma atuação conjunta do governo e dos lojistas", afirmou. Mantega não quis confirmar a extensão do corte do IPI, que vence no próximo dia 31. Tampouco os empresários quiseram quantificar o seu grau de otimismo com relação a essa possibilidade. (Folha de São Paulo - 27.10.2009)

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5 Crédito indica firme retomada do consumo

O crédito pessoal volta aos níveis pré-crise e aponta para um forte aquecimento, neste final de ano, do mercado de produtos da linha branca, de eletroeletrônicos, materiais de construção e móveis. O maior volume de crédito concentra-se no financiamento de carros e no crédito consignado. Dos R$ 450 bilhões movimentados pelo crédito à pessoa física, R$ 150 bilhões são de financiamento a automóveis; R$ 151 bilhões, de crédito consignado e crédito pessoal; e R$ 25 bilhões de cartão de crédito. Só na última modalidade, apesar da crise, a alta foi de 23%, segundo a Acrefi. "Boa parte do crédito direto ao consumidor (CDC) migrou para o consignado", diz Adalberto Savioli, presidente da associação. Savioli observa um movimento de redução da inadimplência em todas as modalidades de crédito pessoal, exceto no cheque especial, cuja taxa subiu de 11,3% para 11,7% em julho em relação ao período anterior. No CDC, o atraso de 90 dias nos pagamentos caiu de 15,2% para 14,8%. (Folha de São Paulo - 26.10.2009)

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6 Real forte já faz indústria deixar o país

Mais do que prejudicar a competitividade de muitos setores no comércio exterior, o câmbio já detonou um processo de desindustrialização no país, e um dos ramos mais afetados é o de máquinas e equipamentos, essencial para promover o investimento produtivo. Eles veem suas exportações caírem e sofrem com a invasão de importados, cuja origem quase sempre é a China. Com o mercado interno aquecido, a indústria automotiva não corre risco de desindustrialização, mas é crescente a presença de carros importados. A alta do real deve se intensificar, apesar da taxação do capital estrangeiro, afirmam executivos. "A medida é necessária, mas é só um paliativo", diz José Augusto de Castro, vice-presidente da AEB. Os setores citam a revisão total do sistema tributário, que pune o investimento, "exporta" imposto e onera excessivamente empresas intensivas em mão de obra. Listam ainda gargalos em infraestrutura, juros altos e falta de crédito. Todos apontam também a necessidade de o país ser mais rígido nas negociações com a China e impedir a invasão indiscriminada de produtos. (Folha de São Paulo - 25.10.2009)

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7 Estrangeiros colocam US$ 40 bi no mercado

O investimento estrangeiro em ações de empresas brasileiras atingiu em outubro o maior valor em mais de 60 anos. Faltando uma semana para o fim do mês, o BC já registrou transações de mais de US$ 13 bilhões, valor influenciado pelo lançamento de ações do Santander Brasil. Cerca de um terço desse dinheiro não chegou a entrar no país, pois se refere às compras de papéis de empresas nacionais negociadas na Bolsa de NY. Se forem considerados ainda os investimentos estrangeiros em renda fixa, principalmente títulos públicos, a entrada de capital estrangeiro nesses mercados já chega a quase US$ 40 bilhões, bem acima da previsão feita há cerca de um mês pelo BC para este ano, de US$ 22 bilhões até o final de 2009. Além do Santander, outras ofertas de ações podem trazer mais US$ 20 bilhões ao país até o fim do ano e pressionar o dólar ainda mais para baixo. O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou que os dirigentes do mercado de capitais estão "chorando de barriga cheia", pois "nunca na história de um governo a Bolsa de Valores teve uma expansão tão fantástica". (Folha de São Paulo - 24.10.2009)


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8 Investimento no setor produtivo também cresce

Além da forte entrada de recursos no mercado brasileiro de ações e renda fixa, o Brasil também registra aumento nos investimentos estrangeiros direcionados ao setor produtivo. Segundo dados do BC, o país já recebeu até setembro US$ 17,7 bilhões, o que representa 70% do valor esperado para todo o ano pelo governo. Na comparação com o mesmo período do ano passado, ainda há uma queda de 40% nesse indicador, já que o resultado está prejudicado pela crise. Em setembro, esses investimentos somaram US$ 1,8 bilhão, abaixo do previsto pelo BC. Segundo a instituição, isso se deve a uma operação que foi considerada como "desinvestimento estrangeiro" no país. Os dólares que entraram por meio dos investimentos estrangeiros ajudaram a financiar o deficit nas transações correntes do Brasil com o exterior. O resultado de setembro ficou negativo em US$ 2,3 bilhões, afetado pela alta nas importações, principalmente de combustíveis. Para outubro, o BC projeta um deficit de US$ 2 bilhões nas transações correntes e uma entrada de US$ 1,7 bilhão em investimentos externos no setor produtivo. (Folha de São Paulo - 24.10.2009)

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9 Governo incentiva exportação de capital

Para tentar equilibrar o fluxo de entrada e saída de dólares no Brasil, o Governo Federal lança no dia 7 de dezembro uma ofensiva para estimular a internacionalização das empresas brasileiras. A idéia é facilitar os investimentos brasileiros no exterior para que haja uma maior remessa de dólares para outros países e, assim, enxugar o mercado brasileiro. "Quando tem um aumento do investimento brasileiro direto no exterior há uma equalização na taxa de câmbio", afirmou o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral. Barral acredita que um dos fatores de pressão na taxa de câmbio é o fato de os investimentos brasileiros diretos em outros países serem muito menores que os investimentos estrangeiros diretos no Brasil. De janeiro a agosto deste ano, segundo os dados do BC, o IED foi de US$ 15,88 bilhões. Esta entrada de recursos foi reforçada com o retorno do exterior de US$ 6,04 bilhões em investimentos brasileiros. (Monitor Mercantil - 23.10.2009)

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10 Volume importado cresce acima da produção

O volume de importação cresceu de modo generalizado e expressivo em setembro, um reflexo da consolidação do crescimento mais forte da economia e da valorização do câmbio. A quantidade total importada aumentou 15% em relação a agosto, na série com ajuste sazonal calculada pela LCA Consultores. Houve altas significativas nas compras de bens de capital, que subiram 19,6% nessa base de comparação, e de bens intermediários, que avançaram 13%. Depois de atingir o fundo do poço em abril, as importações desses bens passaram a avançar a um ritmo bem superior ao da produção doméstica. Entre abril e agosto, as compras no exterior de insumos tiveram alta de 23,1%, feito o ajuste sazonal, enquanto a fabricação interna desses bens aumentou 5%. Quando se inclui o resultado de setembro, o aumento das importações de intermediários em relação ao nível de abril pula para 39,2%, também na série dessazonalizada. É uma alta muito superior à registrada pela produção interna de insumos, que subiu 11,3% entre dezembro do ano passado e agosto deste ano. (Valor Econômico - 27.10.2009)

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11 Prévia da inflação oficial fecha o mês em 0,18%

O IPCA-15, prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,18% em outubro, ficando estável sobre o 0,19% de setembro, informou ontem o IBGE. No acumulado dos 12 meses terminados em outubro, a taxa foi de 4,14% -abaixo dos 4,27% registrados nos 12 meses anteriores. (Folha de São Paulo - 24.10.2009)

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12 IPC-Fipe tem elevação de 0,16% na 3ª prévia do mês

A terceira quadrissemana do IPC registrou inflação de 0,16% na cidade de São Paulo, informou a Fipe. O resultado ficou abaixo da inflação de igual período do mês passado (0,28%), avançou ante a segunda quadrissemana (0,09%) e veio acima das expectativas do mercado, que oscilavam de 0,06% a 0,15%, com mediana de 0,11%, segundo pesquisa da Agência Estado. Os grupos que apresentaram alta entre a segunda e a terceira prévia do mês foram Habitação (de 0,39% para 0,49%) e Transportes (de 0,52% para 0,64%). Houve queda nos segmentos Despesas Pessoais (de 0,22% para 0,18%), Saúde (de 0,65% para 0,44%), Vestuário (de 0,41% para 0,09%) e Educação (de 0,06% para 0,04%). No grupo Alimentação, a taxa negativa recuou de 0,93% para 0,72%. Veja como ficaram os itens que compõem o IPC. (O Estado de São Paulo - 27.10.2009)

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13 IPC-S sobe 0,04% na 3a leitura do mês, alimentação segue em queda

O IPC-S subiu 0,04% na terceira prévia deste mês, perto da alta de 0,05% na segunda, informou a FGV nesta sexta-feira. Analistas consultados previam uma variação positiva de 0,01%, segundo a mediana de 10 estimativas que variaram de queda de 0,02% a alta de 0,08%. "As classes de despesa de maior peso apresentaram relativa estabilidade em suas taxas de variação, o que contribuiu para manter a taxa do IPC-S próxima à divulgada na última semana", afirmou a FGV em nota. Entre esses grupos de maior peso, Alimentação teve queda de preços de 0,99% na terceira prévia, contra baixa de 0,95% na segunda. Os de Habitação subiram 0,59% agora, ante alta anterior de 0,62%. Esses e mais dois grupos, Despesas diversas e Educação, leitura e recreação, foram os quatro dos sete grupos do índice a apresentar taxas menores entre as leituras. A terceira prévia de outubro mediu os preços de 23 de setembro a 22 de outubro. (Reuters - 23.10.2009)

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14 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com baixa na abertura dos negócios nesta terça-feira. A moeda estava, há pouco, a R$ 1,728 na compra e a R$ 1,730 na venda, desvalorização de 0,51%. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F declinavam 0,23%, a R$ 1,731. Na segunda-feira, o dólar comercial subiu 1,51%, a R$ 1,737 na compra e R$ 1,739 na venda. (Valor Online - 27.10.2009)

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Internacional

1 Paraguai: Ande espera triplicar venda de energia ao Brasil até 2012

A Administração Nacional de Eletricidade do Paraguai pretende vender ao mercado brasileiro 300 MW em 2010 e aumentar esse valor para 600MW em 2011, até atingir o patamar de 900MW em 2012, segundo informou Sixto Amarilla, titular do ente estatal e membro da comissão técnica que negocia com as autoridades brasileiras. Ele ainda informou que o objetivo do lado paraguiao das negociações é garantir benefícios superiores aos que recebe atualmente o país em termos de compensação por energia cedida. Quanto às negociações, Amarilla disse que na última rteunião, realizada sexta passada, em Itaipu, houve uma troca de pareceres técnicos para possíveis modalidades de comercialização. (La Nación - Paraguai - 27.10.2009)

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2 Peru: Isonor solicitou postergar obras

A empresa espanhola Isonor solicitou o adiamento por 18 meses do prazo de início das obras das LTs Mantaro-Caravelí-Montalvo e Machu Picchu-Cotaruse, devido a problemas com financiamento devido a crise internacional, informou o vice-ministro de Energia do Peru, Daniel Cámac. Ele informou que o ministério avaliará se o adiamento não gerará inconvenientes para o abastecimento elétrico da região sul do país. (El Peruano - Peru - 27.10.2009)

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3 Bolívia: Cai consumo de gás natural da Argentina

A demanda argentina de gás boliviano caiu 66,51% entre 1 e 25 de outubro desse ano. Enquanto no primeiro dia do mês a demanda foi de 5,78 milhões de metros cúbicos, no dia 25 esse volume já era de 1,93 milhões. (El Diario - Bolívia - 27.10.2009)

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4 Colômbia: Cresce Debate acerca da Isagen

A disputa entre o Governo da Colômbia e o setor privado sobre a venda da Isagen segue tensa. Enquanto o consenso oficial do Governo é de que a Empresas Públicas de Mendellin siga com a sua participação na geradora, no setor elétrico como um todo, incluindo a comissão de regulação, a essa idéia é vista com maus olhos. Consideram que o país não deve regressar a época da concentração da produção de energia elétrica. A EPM estuda alternativas. (Portafolio - Colômbia - 26.10.2009)

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5 EUA e UE pretendem criar conselho intercontinental de energia

Estados Unidos e União Europeia planejam criar um novo conselho de energia para discutir como as duas partes podem aumentar a segurança energética e criar novas tecnologias e empregos verdes, disse um representante da UE. O presidente Barack Obama e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, devem anunciar o novo fórum durante reunião prevista para 3 de novembro. Funcionários da Comissão Europeia criticaram o Senado dos EUA por não se esforçar o suficiente para fazer aprovar uma lei sobre a mudança climática antes da reunião na capital dinamarquesa. (O Estado de São Paulo - 27.10.2009)

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6 Irã estuda possibilidade de comprar energia nuclear da França e da Rússia

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irã, Manouchehr Mottaki, disse que atualmente o país detém tecnologia para usar urânio enriquecido a 5% e quer aplicar mais tecnologia para conseguir enriquecer o urânio em 20%. Ele informou que alguns países europeus - entre eles a França e a Rússia - analisam a possibilidade de vender energia nuclear para o Irã, desde que o país aceite algumas condições. Segundo Mottaki, o governo estuda o assunto e nos próximos dias dará uma resposta. Ele afirmou ainda que em algum momento os países vão compreender que a produção de energia nuclear é irreversível. Acrescentou que o Irã, como outros países, tem o direito de usar essa energia para fins pacíficos e que sua produção é inevitável. (Agência Brasil - 26.10.2009)

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7 Emirados Árabes aprovam acordo nuclear com EUA

O Conselho de Ministros dos Emirados Árabes Unidos aprovou ontem um acordo de cooperação nuclear assinado com os EUA em janeiro. O gabinete, liderado pelo primeiro-ministro, xeque Mohammed bin Rashid al-Maktoum, deu seu sinal verde ao acordo como parte de um programa para o desenvolvimento de energia nuclear com fins pacíficos. Este pacto permitirá que companhias norte-americanas concorram em licitações bilionárias no âmbito nuclear nos Emirados Árabes. O emirado de Abu Dhabi planeja construir reatores nucleares capazes de gerar 40 mil MW. (DCI - 27.10.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 KELMAN, Jerson. "Tentativa de desmonte de Belo Monte". O Estado de São Paulo. São Paulo, 26 de outubro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 MIRANDA, Svetlana Maria de. "A ordem econômica ambiental brasileira". Valor Econômico. São Paulo, 26 de outubro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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