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IFE: nº 2.603 - 23 de outubro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo de Roberto D' Araujo
2 Incentivo às renováveis avança
3 Câmara debate erro em tarifas
4 Procon vai instaurar procedimento para apurar erros na conta de luz
5 Elétricas recusam acordo com o Procon-SP
6 MME e geradores vão se reunir para discutir Itaipu
7 Paraguai: senado aprova por unanimidade acordo com Brasil sobre Itaipu
8 Hidrelétrica de Baguari é inaugurada sem a presença de Lula
9 Baguari: consórcio pretende operar segunda unidade até 19 de novembro
10 Antecipação da usina de Jirau só será definida após desvio do rio
11 Dardanelos será antecipada
12 CPI das Usinas do Madeira define integrantes em Rondônia
13 CPI das Tarifas aciona Ministério Público para interromper cobrança adicional por conta da CVA
14 Redução de encargos poderia reduzir em 6% valor da conta de luz, avalia Abrace
15 BNDES: R$ 8,8 bi para energia elétrica
16 PCHs são concluidas

Empresas
1 Eletrobrás terá crédito de agência da França
2 Cemig maior na Light
3 Energisa aprova lançamento de Units e dividendos intercalares
4 Energisa aprova desdobramento de ações
5 Neoenergia analisa Belo Monte
6 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nordeste tem novo recorde de demanda
2 Pane elétrica atinge 64% do Distrito Federal
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,57%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 96,62%

5 NE apresenta 63,55% de capacidade armazenada

6 Norte tem 47,93% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 Ibama: licença para Usina de Belo Monte sai em uma semana
2 Mais audiências para Belo Monte
3 Ibama vai exigir informações sobre emissões de carbono para novos licenciamentos

4 Setor elétrico consegue liminar contra o Ibama

5 Ibama não pode regulamentar emissões

6 Geração de energia domina projetos de MDL

7 UHE Baixo Iguaçu deve ter estudos ambientais concluídos até fevereiro, projeta Neoenergia

Bioeletricidade e Eólica
1 Aneel critica forma de atuação do setor sucroalcooleiro
2 GESEL: falhas na sistemática de cálculo de energia física das usinas a biomassa utilizada pela EPE
3 Hermes Chipp: favorável a um melhor aproveitamento da energia de biomassa

4
GESEL defende leilão específico para biomassa
5 Unica aponta que energia da biomassa corresponde a 5% da oferta nacional

6 Brasil é alvo de projetos "verdes" franceses

7 Leilões de energia eólica e A-5 foram adiados pelo governo para dezembro

8 GE critica tarifa para turbinas para energia eólica

Gás e Termelétricas
1 Petrobras irá investir R$ 40 bi na Bacia de Santos para explorar petróleo e gás
2 Angra 1 volta ao Sistema Elétrico Nacional após manutenção

Grandes Consumidores
1 Demanda ao nível pré-crise só em 2011, diz Usiminas
2 Usiminas vai reavaliar investimento em Minas
3 CSN fará investimento de R$ 11 bi em Minas
4 Usiminas amplia produção de aço bruto

Economia Brasileira
1 Desembolsos do BNDES no ano já superam os de 2008
2 CNI diz que recuperação só virá em 2010

3 Governo quer reduzir taxas ao exportador
4 Participação estrangeira em títulos públicos é recorde
5 Renda resiste à crise e acumula avanço de 3,6%
6 Parcela da dívida pública corrigida pela Selic diminui pelo segundo mês
7 Economia deve ficar estável em agosto
8 Brasil tem maior recuperação em volume de crédito internacional
9 Taxa de desemprego cai para 7,7%, mas emprego formal perde espaço
10 FGV: IPC-S desacelera para 0,04% na 3ª prévia do mês
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Escassez faz a Venezuela racionar água e energia
2 Setor de energia hidrelétrica teme futuro sem geleiras
3 Rússia, Itália e Turquia avançam em novo gasoduto
4 África do Sul se vê sob novo risco de apagão

Biblioteca Virtual do SEE
1 D´ARAUJO, Roberto Pereira. "Regulação desregulada". IFE n. 2.602. GESEL - IE - UFRJ. Rio de Janeiro, 22 de outubro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo de Roberto D' Araujo

O artigo "Regulação desregulada", de Roberto D' Araujo, examina o dilema da prorrogação ou licitação das concessões como mais um dos problemas oriundos de um modelo de regulação com pouca aderência ao sistema brasileiro. Apresenta argumentos baseados em trabalhos da Agência Internacional de Energia e chama a atenção que sistemas com matrizes semelhantes à brasileira, na realidade, hesitaram em adotar regras mercantis. Também revela preocupações quanto ao papel que as estatais terão caso haja uma captura de renda da chamada "energia velha" na contenção das altas tarifárias. Por fim, lembra que a lista de problemas do setor é crescente e a solução exigirá muito mais do que intervenções pontuais. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 22.10.2009)

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2 Incentivo às renováveis avança

A Comissão Especial de Fontes Renováveis de Energia da Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade o parecer do deputado Fernando Ferro (PT-PE) relativo ao substitutivo que institui incentivos às fontes renováveis de energia. Entre os pontos aprovados, está o que define a taxa de contribuição das termelétricas que utilizam combustíveis fósseis para o Fundo Nacional para Pesquisas e Desenvolvimento das Fontes Alternativas Renováveis em 2%. O projeto agora segue para o Senado. A aprovação do relatório só foi possível após o acordo com o deputado Fernando Marroni (PT-RS) em relação à contribuição das térmicas. Marroni queria estabelecer em 2% a taxa. O parecer original previa uma taxa de 5%.O substitutivo do deputado Fernando Ferro também prevê a contratação anual, pelo período de dez anos, de energia proveniente de pequenas hidrelétricas, de biomassa e eólica nos leilões de energia. (BrasilEnergia - 22.10.2009)

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3 Câmara debate erro em tarifas

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados vai debater, no dia 4 de novembro, o cálculo de reajuste tarifário aplicado nas contas de energia elétrica a partir de janeiro de 2012. O requerimento para o debate é de autoria do deputado Dimas Ramalho (PPS-SP). Segundo estimativas do TCU, o erro de cálculo do reajuste tarifário fez com que distribuidoras de energia recebessem indevidamente valores que chegam a R$ 7 bilhões. Ele enfatiza que o debate na comissão é necessário "diante da inexistência de medidas na direção da correção do reajuste e, por conseguinte, de reparo aos valores injustamente cobrados dos consumidores". Serão convidados para o debate os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Fazenda, Guido Mantega; o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner; o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães; e um representante do TCU. (BrasilEnergia - 22.10.2009)

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4 Procon vai instaurar procedimento para apurar erros na conta de luz

A Fundação Procon, em São Paulo, vai instaurar procedimento administrativo para apurar erros na conta de luz dos consumidores brasileiros, detectados pelo TCU. Segundo o TCU, o erro no reajuste das tarifas ocorre desde 2002 e pode ter causado um prejuízo de R$ 7 bilhões aos usuários. Na tarde de hoje (22), o Procon, o MPF, a Defensoria Pública e outros órgãos do consumidor estiveram reunidos em São Paulo com cinco concessionárias que prestam serviços no estado: a Eletropaulo, a Caiuá, a Elektro, a CPFL Energia e a Bandeirante Energia. A intenção do Procon era obter das concessionárias o compromisso de que esse montante pago a mais pelo consumidor seria devolvido e também receber a garantia de que esse valor a mais não continuaria a ser cobrado. No entanto, não houve acordo, porque as concessionárias insistem no argumento de que não estariam ocorrendo irregularidades na cobrança. (Agência Brasil - 22.10.2009)

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5 Elétricas recusam acordo com o Procon-SP

As distribuidoras de energia elétrica de São Paulo se recusaram ontem a assinar um TAC proposto pelo Procon-SP. A oferta previa um acordo para a devolução dos valores cobrados a mais dos consumidores paulistas nas contas de luz desde 2002. Luiz Carlos Guimarães, presidente da Abradee, disse ontem que essa proposta "não faz sentido". "A Aneel, pela nota publicada, não acha que tenha sido cobrado [valor] a mais. A Aneel não diz isso, diz o contrário. As tarifas determinadas pela agência são juridicamente corretas. Então um TAC não faz o menor sentido", disse. O diretor-executivo do Procon-SP, Roberto Pfeiffer, afirmou ontem que, sem o acordo com as distribuidoras, encaminhará agora um ofício à Aneel pedindo a mudança dos itens que geram a distorção na tarifa e a definição de instrumentos para compensação aos consumidores. (Folha de São Paulo - 23.10.2009)

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6 MME e geradores vão se reunir para discutir Itaipu

Depois da carta de 13 associações, pedindo abertura para participar das discussões da revisão do Tratado de Itaipu, agora são os geradores que devem pressionar por participação nos debates. Cinco associações estão aguardando a marcação de uma reunião para discutir os reflexos das tratativas entre Brasil e Paraguai. O encontro deve ocorrer nas próximas semanas após os encontros bilaterais programados para esta sexta-feira, 23 de outubro, em Foz do Iguaçu (PR). Segundo Luiz Fernando Vianna, presidente do conselho de administração da Apine, diferente da carta enviada esta semana, os agentes geradores também enviaram uma comunicação ao governo tratando de pontos específicos que afetam o segmento. Os geradores querem saber especificamente sobre a venda da energia de Itaipu diretamente no mercado brasileiro pela Ande e a possível saída da usina do Mecanismo de Realocação de Energia. (CanalEnergia - 22.10.2009)

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7 Paraguai: senado aprova por unanimidade acordo com Brasil sobre Itaipu

O Senado paraguaio aprovou ontem por unanimidade a nota reversível com o Governo do Brasil para o Paraguai vender energia de Itaipu no país vizinho, a preços de mercado, e triplicar o montante recebido a título de compensação para o excedente de eletricidade transferidos no âmbito do acordo binacional que foi assinado entre o presidente Fernando Lugo e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. O acordo agora deverá ser ratificado pela Câmara dos Deputados para sua aprovação e posterior promulgação pelo Executivo, no entanto, para que o mesmo entre em vigência, também precisa da aprovação do Congresso brasileiro. O presidente do Congresso, senador patriaqueridista Miguel Carrizosa, disse que a delegação paraguaia, composto por diversos deputados, continuam a fazer lobby com os seus homólogos no país vizinho, para que também possa ser promulgada pelo Governo. (La Nación - Paraguai - 23.10.2009)

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8 Hidrelétrica de Baguari é inaugurada sem a presença de Lula

A Hidrelétrica de Baguari, instalada no Rio Doce, em Minas Gerais, foi inaugurada nesta quinta-feira (22), debaixo de forte chuva e sem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O mau tempo impediu o avião que levava a comitiva do governo de pousar em Governador Valadares. O secretário estadual de Desenvolvimento, Sérgio Barroso, representou o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, e tratou com bom-humor a ausência das autoridades. "Pelo menos a chuva colaborou para aumentar o volume de água da usina", brincou. A hidrelétrica, com potência instalada de 140 MW, começou a operar, inicialmente, com apenas uma das quatro turbinas. O funcionamento total está previsto para 2010. (Setorial News - 22.10.2009)


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9 Baguari: consórcio pretende operar segunda unidade até 19 de novembro

O diretor-presidente do consórcio UHE Baguari, Marcos Lúcio Lignani Siqueira afirmou nesta quinta-feira, 22 de outubro, durante a inauguração da usina, que a segunda unidade da hidrelétrica deve entrar em operação até o próximo dia 19 de novembro. Segundo o executivo, o consórcio espera colocar em funcionamento as outras duas máquinas antes do Natal e até o final de fevereiro, respectivamente. Localizada no Rio Doce, em Governador Valadares, no leste de Minas Gerais, a usina terá 140 MW de capacidade instalada e 80,2 MW médios de energia assegurada. (CanalEnergia - 22.10.2009)

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10 Antecipação da usina de Jirau só será definida após desvio do rio

Depois de ter suas obras paralisadas por 45 dias neste ano, a concessionária Energia Sustentável do Brasil, que constrói a hidrelétrica de Jirau no rio Madeira, está prudente quanto à formalização de um pedido de antecipação do cronograma para a entrada em operação da usina. O presidente da concessionária, Victor Paranhos, diz que em termos de engenharia é totalmente possível adiantar a geração dos primeiros megawatts, mas o receio de que novas paralisações possam atrasar a obra vão levar a concessionária a formalizar qualquer pedido na Aneel somente depois de feito o desvio do rio.O desvio do rio é um dos maiores marcos em uma obra de hidrelétrica. E também é uma das partes mais delicadas e que, no caso da usina de Jirau, precisa necessariamente ser feita no período de seca do rio. Pelo contrato assinado com o governo federal, a entrega está prevista para janeiro de 2013. A antecipação, entretanto, é um dos pontos fundamentais para a taxa interna de retorno do empreendimento. (Valor Econômico - 23.10.2009)

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11 Dardanelos será antecipada

A operação comercial da hidrelétrica de Dardanelos (MT, 261 MW) deve ser antecipada em seis a sete meses em relação à data inicial prevista. De acordo com o presidente da Neoenergia, Marcelo Corrêa, a intenção é colocar a usina em operação em 2010 - maio ou junho, possivelmente. De acordo com dados da fiscalização da Aneel, a usina tem programado o início da operação comercial para janeiro de 2011. Dardanelos é um empreendimento que tem como acionistas a Neoenergia (51%), a Eletronorte (24,5%) e a Chesf (24,5%). Corrêa destacou ainda que a hidrelétrica Corumbá III (GO, 93,6 MW) iniciará a operação comercial da primeira unidade geradora na próxima sexta-feira, 23. A inauguração oficial da usina é em novembro e o empreendimento está sendo implantado pelo Consórcio Empreendedor Corumbá III - Neoenergia tem 60% de participação - o que corresponde a uma potência de 56MW. Os 40% restantes estão sendo divididos entre Celg e Ceb. (CanalEnergia - 22.10.2009)

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12 CPI das Usinas do Madeira define integrantes em Rondônia

A CPI da Assembleia Legislativa de Rondônia, destinada a apurar indícios de irregularidades na construção das usinas de Santo Antônio (3.150 MW) e Jirau (3.450 MW), definiu a composição de seus membros. A reunião aconteceu na última terça-feira, 20 de outubro, na sede da Assembleia Legislativa do estado. A comissão será presidida pelo deputado Tiziu Jidalias (PP). O deputado Kaká Mendonça (PTB) foi denominado o vice-presidente e deputado Wilber Coimbra (PSB) assumiu a relatoria da CPI. Os parlamentares terão apoio também dos deputados Valdivino Rodrigues (PRP), Miguel Sena (PSDB) e Valter Araújo (PTB), que foram indicados como suplentes da comissão. Na primeira reunião da CPI, os deputados definiram o plano de trabalho para a próxima semana e explicaram que a CPI foi instalada com o objetivo de esclarecer as dúvidas que ainda existem em relação à instalação, planejamento e andamento das obras. (CanalEnergia - 22.10.2009)

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13 CPI das Tarifas aciona Ministério Público para interromper cobrança adicional por conta da CVA

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), presidente da CPI das Tarifas de Energia Elétrica, disse nesta quinta-feira, 22 de outubro, que acionou o MP da União para interromper a cobrança adicional dos consumidores de energia por conta da falha na metodologia de cálculo da Conta de Compensação de Variação de Valores e Itens da Parcela A (CVA). Segundo ele, a medida tem como objetivo garantir o ressarcimento para o consumidor. Na avaliação do deputado, a eliminação da falha metodológica "já vai representar uma redução de 2% a 3% no valor final das contas de luz". "Já encaminhei um pedido ao MPF para entrar com uma ação de apropriação indébita contra as distribuidoras de energia elétrica, já que as distribuidoras sabem que estão se apropriando do dinheiro dos consumidores brasileiros", afirmou. (CanalEnergia - 22.10.2009)

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14 Redução de encargos poderia reduzir em 6% valor da conta de luz, avalia Abrace

A redução dos encargos setoriais poderia diminuir em até 6% a conta de luz de todos os brasileiros, segundo um levantamento realizado pela Abrace. A associação, junto com a CNI, lançou na última quarta-feira, 21 de outubro, uma cartilha em que detalha todos os encargos, sua origem e como estão sendo utilizados atualmente. O documento foi baseado em um estudo elaborado pela PSR. A cartilha é uma manifestação das entidades de seu descontentamento com o montante arrecadado com os encargos e a forma como os recursos vêm sendo utilizado. Além disso, a taxação excessiva dos consumidores, devido a esses encargos que estão "pendurados" na conta de luz, acaba por tirar a competitividade das indústrias do país. Para Ricardo Lima, presidente da Abrace, os encargos, que hoje representam 12,6% da fatura de energia elétrica, podem ser cortados pela metade, o que resultaria em uma redução de 6% na conta de luz. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia - 22.10.2009)

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15 BNDES: R$ 8,8 bi para energia elétrica

O segmento de energia elétrica foi um dos destaques de desembolsos do BNDES, com a liberação de R$ 8,8 bilhões no acumulado de janeiro a setembro deste ano, o que representa uma expansão de 73% frente a igual período de 2008. O setor de infraestrutura como um todo atingiu a marca dos R$ 31,5 bilhões, alta de 32% na mesma comparação. O presidente do banco, Luciano Coutinho, disse nesta quinta-feira (22/10) que a expectativa é que a área feche o ano com liberações de R$ 40 bilhões. No total, os desembolsos do BNDES somaram R$ 96,902 bilhões entre janeiro e setembro, uma alta de 58% perante o ano passado. De acordo com Coutinho, o resultado positivo do BNDES é reflexo da acelerada recuperação da economia brasileira e foi crucial para evitar que os efeitos da crise fossem ainda maiores. (BrasilEnergia - 22.10.2009)

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16 PCHs são concluidas

Duas pequenas centrais hidrelétricas localizadas no Rio de Janeiro - Pirapetinga (20 MW) e Pedra do Garrafão (19 MW) foram concluídas este ano, de acordo com o presidente da Neoenergia, Marcelo Corrêa, enquanto outras duas PCHs em GO, Goiandira e Nova Aurora, devem ter conclusão até maio de 2010. Já a PCH Sitio Grande, na Bahia, tem previsão de iniciar operação comercial em junho do ano que vem. Corrêa participou da inauguração da UHE Baguari (MG, 140 MW), em que a companhia possui 51% de participação. O restante é dividido entre Cemig (34%) e Furnas (15%). (CanalEnergia - 22.10.2009)

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Empresas

1 Eletrobrás terá crédito de agência da França

A França vai liberar um empréstimo de € 100 milhões para a Eletrobrás através da Agência Francesa de Desenvolvimento, organismo responsável pelo financiamento de investimentos de governos e estatais em países em desenvolvimento e nos territórios franceses na África e América Latina. Louis-Jacques Vaillant, diretor do recém-criado Departamento para a América Latina e o Caribe da AFD, explicou que a liberação desse financiamento ainda depende da aprovação do conselho de administração da agência, o que é esperado antes do fim do ano. A Eletrobrás terá financiamento para aplicar na geração de energia através de fontes renováveis. (Valor Econômico - 23.10.2009)

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2 Cemig maior na Light

A Cemig espera concluir até o fim do ano a negociação para aumentar a sua participação no controle da Light. A companhia mineira, que detém 25% da Rio Minas Energia (RME), grupo controlador da distribuidrora fluminense, está negociando a compra das participações da Andrade Gutierrez e da Equatorial no consórcio. "Queremos aumentar de 1/4 para 3/4 nossa participação na Light. Esperamos que até o fim do ano fechemos a negociação. Estou otimista", disse o presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, nesta quinta-feira (22/10), durante a cerimônia de inauguração da hidrelétrica de Baguari (MG), de 140 MW. A companhia detém 34% do projeto, junto com Neoenergia (51%) e Furnas (15%). (BrasilEnergia - 22.10.2009)

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3 Energisa aprova lançamento de Units e dividendos intercalares

O conselho de administração da Energisa aprovou nesta quinta-feira, 22 de outubro, o programa de emissão de Units, sendo cada Unit correspondente a uma ação ordinária e quatro preferenciais. Segundo o comunicado da empresa, a emissão ficará a cargo da Itaú Corretora. Além disso, a companhia aprovou a possibilidade de conversão de ações preferenciais em ordinárias e vice-versa, para permitir a emissão das Units. Com isso, a conversão poderá ser solicitada entre os dias 27 de outubro e 26 de novembro. Após essa data, a emissão de Units só poderá ser solicitada por meio da transferência de Múltiplos de Ações para a Conta do Programa de Units, que será instituída pela BM&FBovespa. (CanalEnergia - 22.10.2009)

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4 Energisa aprova desdobramento de ações

A Energisa aprovou, durante Assembléia Geral Extraordinária, o desdobramento da totalidade de ações ordinárias e preferenciais de emissão da companhia, de modo que cada ação ordinária seja desdobrada em cinco novas ações ON de emissão da companhia, e cada ação preferencial também seja desdobrada em cinco outras ações PN. A companhia também aprovou que, por tempo determinado, seja conferido aos acionistas, mediante solicitação dos titulares, o direito de converterem ações preferenciais em ordinárias e vice-versa. Além disso, a Energisa decidiu suprimir a vantagem das ações preferenciais de receberem dividendo 10% superior aos das ações ordinárias. No entanto, a companhia assegurou dividendos pelo menos igual ao das ações ordinárias, ficando mantidas as demais vantagens existentes. (CanalEnergia - 22.10.2009)

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5 Neoenergia analisa Belo Monte

A Neoenergia deverá entrar como minoritária no consórcio para a disputa da hidrelétrica de Belo Monte, contou o presidente da empresa, Marcelo Corrêa. A companhia ainda está analisando o projeto para definir sua participação, mas considera baixo o valor do investimento previsto pela EPE para a obra, de R$ 16 bilhões. O executivo informou que amanhã entrará em operação comercial a primeira máquina da hidrelétrica de Corumbá III (GO), de 93 MW. A expectativa é que a usina esteja concluída até o fim do ano. A Neoenergia planeja antecipar em seis meses a operação comercial de Dardanelos (MT), de 261 MW, prevista para meados de 2010. A empresa também vai entregar até fevereiro do próximo ano os estudos ambientais para a obtenção da Licença de Instalação de Baixo Iguaçu (PR), de 350 MW. (BrasilEnergia - 22.10.2009)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 22-10-2009, o IBOVESPA fechou a 66.134,97 pontos, representando uma alta de 0,99% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,72 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,18%, fechando 23.145,57 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,16 ON e R$ 24,42 PNB, alta de 0,59% e 0,33%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 23-10-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,61 as ações ON, alta de 1,66% em relação ao dia anterior e R$ 24,70 as ações PNB, alta de 2,33% em relação ao dia anterior. (Investshop - 23.10.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nordeste tem novo recorde de demanda

O ONS registrou novo recorde de demanda instantânea no Nordeste na última terça-feira, 20 de outubro. De acordo com o ONS, o subsistema atingiu 9.656 MW às 19:14 horas, superando o recorde anterior, que era de 9.651 MW e que havia sido registrado no último sábado, 17 de outubro. A nova marca, segundo o ONS, deve-se principalmente à elevação da temperatura na região, que atingiu valores máximos acima de 30ºC em todas as capitais nordestinas. Além disso, a intensificação das atividades dos consumidores industriais também contribuiu para o aumento da demanda. Houve ainda recorde de demanda instantânea na área Sul desse subsistema, que envolve estados da Bahia e Sergipe, atingindo 3.319 MW às 18:54 horas. (CanalEnergia - 22.10.2009)

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2 Pane elétrica atinge 64% do Distrito Federal

Oito cidades satélites do DF ficaram ontem sem energia elétrica por cerca de 25 minutos. De acordo com a Companhia Energética de Brasília (CEB), o problema atingiu 64% do DF. Esse foi o segundo maior apagão da história de Brasil, disse o diretor de manutenção e operação da empresa, Amilton Naves. O apagão foi provocado pelo desligamento nas linhas de transmissão entre Furnas e a CEB. Entretanto, as causas do desligamento só serão conhecidas quando houver um estudo nas estações atingidas. Segundo Naves, houve uma interrupção automática em quatro linhas, duas em Brasília/Norte e duas em Furnas. De acordo com Naves, a falta de investimentos e de manutenção nas linhas de transmissão de energia pode ter causado o desligamento. A falta de energia teve início às 11h05 e começou a ser restabelecida gradualmente às 11h30. (Valor Econômico - 23.10.2009)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,57%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,57%, apresentando queda de 0,03% em relação à medição do dia 20 de outubro. A usina de Furnas atinge 83,55% de volume de capacidade. (ONS - 23.10.2009)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 96,62%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,08% em relação à medição do dia 20 de outubro, com 96,62% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 98,90% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 23.10.2009)

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5 NE apresenta 63,55% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,34% em relação à medição do dia 20 de outubro, o Nordeste está com 63,55% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 61,64% de volume de capacidade. (ONS - 23.10.2009)

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6 Norte tem 47,93% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 47,93%, apresentando queda de 0,15% em relação à medição do dia 20 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 30,84% do volume de armazenamento. (ONS - 23.10.2009)

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Meio Ambiente

1 Ibama: licença para Usina de Belo Monte sai em uma semana

A licença prévia para Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, "certamente" será concedida na próxima semana, segundo informou o presidente do Ibama, Roberto Messias. O cronograma do PAC prevê a emissão da licença até a próxima segunda-feira, dia 26. Messias disse que os documentos estão sendo analisados "rigorosamente dentro da lei" e que não há risco de perda de qualidade na análise das condicionantes que o empreendedor terá que assumir para dar início às obras de Belo Monte. Maior empreendimento energético do PAC, a Usina de Belo Monte terá potência instalada de 11 mil megawatts, a segunda maior do Brasil atrás apenas da Hidrelétrica de Itaipu, no Rio Paraná, que tem 14 mil megawatts). (Setorial News - 22.10.2009)

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2 Mais audiências para Belo Monte

A Justiça Federal de Altamira (PA) deverá decidir nos próximos dias se obriga o Ibama a realizar audiências públicas para discutir a implantação da hidrelétrica de Belo Monte (11.000 MW), no Rio Xingu. O órgão ambiental já respondeu negativamente à solicitação do MPF/PA para que promovesse as consultas com as comunidades afetadas antes de emitir a licença prévia da usina. Para os responsáveis pela ação judicial, tanto o Ibama quanto os empreendedores ignoraram a dimensão social da obra e seus impactos. O MP quer a anulação das audiências realizadas em 4 municípios nos dias 10, 12, 13 e 15 de setembro, já que considera a participação da população insuficiente. (BrasilEnergia - 22.10.2009)

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3 Ibama vai exigir informações sobre emissões de carbono para novos licenciamentos

O Ibama vai incluir um nova exigência no licenciamento ambiental. As empresas terão que declarar nos relatórios de impacto ambiental a previsão de emissões de gees do empreendimento. De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a regra valerá para os "grandes emissores". A exigência será incluída no termo de referência, o documento que estabelece como deve ser feito o relatório de impacto ambiental da obra. Além de informar a quantidade de emissões, os estudos deverão apresentar as formas de compensação. Minc disse que a medida está de acordo com a legislação ambiental e vai ao encontro de posições do setor industrial, que tem cobrado do governo ações mais eficazes contra as mudanças climáticas e demonstrado disposição em apresentar voluntariamente os inventários de emissões. (Agência Brasil - 22.10.2009)

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4 Setor elétrico consegue liminar contra o Ibama

Entidades do setor elétrico conseguiram uma liminar na Justiça Federal para derrubar a instrução normativa do Ibama que condiciona a construção de novas termoelétricas movidas a carvão e a óleo compensação das emissões de carbono com reflorestamento e investimentos em energias renováveis. O MMA vai recorrer. O Ibama foi notificado da decisão do juiz federal José Márcio da Silveira e Silva, da 7ª Vara Federal do DF, a pedido das entidades Associação Brasileira do Carvão Mineral, Associação Brasileira de Geradoras Termoelétricas, a Associação dos Investidores em Autoprodução e a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia. (DCI - 23.10.2009)

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5 Ibama não pode regulamentar emissões

Ao revogar a IN-7, o juiz federal José Márcio da Silveira e Silva, da 7ª Vara Federal do DF, pondera que o Ibama não tem competência para regulamentar a compensação de emissões de carbono, que deveria ser feita por lei e não por instrução normativa. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse ontem que a decisão não se sustenta e que o Ibama vai recorrer imediatamente. De acordo com a procuradora do Ibama, Andrea Vulcanis, o juiz não ouviu o instituto antes de deferir a liminar. Minc disse que, na prática, a liminar não vai alterar a atuação do Ibama. (DCI - 23.10.2009)

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6 Geração de energia domina projetos de MDL

O maior número de projetos brasileiros desenvolvidos no âmbito do MDL do Protocolo de Kyoto está na área de geração de energia e na suinocultura (65% somados). A energia renovável é a que mais promete redução de emissões de dióxido de carbono equivalente (CO2e), seguida de aterro sanitário e redução de N2O, totalizando 71%. Esses três setores apresentam um potencial de redução de emissões de 259,13 milhões de toneladas de CO2e durante o primeiro período de obtenção de créditos, que pode ser de 7 ou 10 anos. Os projetos limpos têm dado importante contribuição no campo na geração de energia. A capacidade instalada das atividades de projeto do MDL já aprovadas mostra a geração de hidrelétricas, com 1290 MW, a cogeração com biomassa, com 1211 MW, e as PCHs, com 807 MW. Fonte: DiáiroNet (UDOP - 22.10.2009)

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7 UHE Baixo Iguaçu deve ter estudos ambientais concluídos até fevereiro, projeta Neoenergia

A Neoenergia espera concluir os estudos ambientais da hidrelétrica de Baixo Iguaçu (PR, 350 MW) até o início de 2010, de acordo com o presidente do grupo, Marcelo Corrêa. A região tem alto grau de exigências ambientais pelo fato de ser patrimônio cultural da humanidade pela Unesco. Uma das soluções, segundo Corrêa, seria destinar parte da venda de Pesquisa & Desenvolvimento da usina para criar um programa autossustentável do parque. No entanto, ele destacou que é necessária a autorização da Aneel. Corrêa destacou que a usina tem 350 MW de potência instalada, além de estar no centro de carga e ter um preço competitivo conseguido no leilão. Ele disse ainda que a região deve receber investimentos da ordem de R$ 1,6 bilhão. (CanalEnergia - 22.10.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Aneel critica forma de atuação do setor sucroalcooleiro

O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, criticou nesta quinta-feira (22/10) a forma de atuação de empresários do segmento sucroalcooleiro que, em sua opinião, ainda não se acostumaram à filosofia de longo prazo e estabilidade praticada no setor elétrico. "Fizemos um esforço enorme para ampliar a biomassa na matriz, mas a participação nos leilões tem sido muito aquém do esperado", desabafou. (BrasilEnergia - 22.10.2009)

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2 GESEL: falhas na sistemática de cálculo de energia física das usinas a biomassa utilizada pela EPE

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ (Gesel/UFRJ), em estudo elaborado pelo grupo, aponta falhas na sistemática de cálculo de energia física das usinas a biomassa utilizada pela EPE. A metodologia do governo subestimaria o lastro das usinas ao mesmo tempo em que superestima esse dado nas térmicas a combustível fóssil. "Parte-se ainda de premissa do modelo de 2003/2004 que prevê a continuidade da implantação de hidrelétricas com grandes reservatórios de regularização", afimou o coordenador do Gesel, Nivalde Castro. (BrasilEnergia - 22.10.2009)

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3 Hermes Chipp: favorável a um melhor aproveitamento da energia de biomassa

O presidente do ONS, Hermes Chipp, também se disse favorável a um melhor aproveitamento da energia de biomassa. "O setor tem que ter sensibilidade e refletir sobre os estudos acadêmicos porque as usinas de biomassa propiciam melhores condições de manutenção do nível meta e também refletem em encargos menores aos consumidores", avaliou. (BrasilEnergia - 22.10.2009)

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4 GESEL defende leilão específico para biomassa

O professor Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, apresentou estudo mostrando que a biomassa tem competitividade em relação às outras fontes nos aspectos geográfico, econômico, ambiental e sistemático, com externalidades positivas. Segundo ele, a fonte tem uma complementariedade positiva com a energia hidrelétrica. Castro explicou que, com a predominância de hidrelétricas a fio d'água em licitações, essas usinas agregam capacidade instalada que resulta em grande produção no período úmido, mas com pouca produção no período seco, quando a bioeletricidade pode garantir o abastecimento de energia. Para o especialista, faltam estímulos como para retrofit de usinas, onde se pode aumentar a capacidade. Castro avalia ainda que os empresários do setor sucroalcooleiro precisam melhorar a governança dos empreendimentos para se adaptar ao setor elétrico. Uma proposta é a criação de SPEs para a parte de cogeração elétrica, beneficiando o projeto, principalmente o de retrofit com a expertise de um agente do setor elétrico.Entre as externalidades positivas da cogeração de biomassa estão o custo variável unitário zero, a localização no subsistema SE-CO e a produção de energia no período seco. Para ele, essa externalidade não está sendo devidamente capturada nos leilões de energia nova. "Por isso, o leilão específico é importante", disse Castro. (BrasilEnergia - 22.10.2009)

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5 Unica aponta que energia da biomassa corresponde a 5% da oferta nacional

O presidente da Unica, Marcos Jank, disse nesta quinta-feira, 22 de outubro, que a biomassa já representa 5% da oferta nacional de energia. Segundo ele, o potencial de crescimento é ainda maior nos próximos anos, podendo passar de 2.037 MWmed na safra 2009-2010 para 10.158 MWmed na safra 2017-2018. Mas para esse potencial se concretizar, alerta, é necessário adotar iniciativas que resultem em maior estabilidade no setor. O executivo apresentou ao governo federal e ao Congresso Nacional uma série de propostas voltadas para incentivar a área de bioenergia. Essas propostas serão levadas ainda às Assembléias Legislativas de SP, MG, PR e GGO. Entre as sugestões estão a maior regularidade nos leilões especificos para a fonte, com especial atenção aos projetos de retrofit, de onde pode sair significativos incrementos da geração de energia. (CanalEnergia - 22.10.2009)

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6 Brasil é alvo de projetos "verdes" franceses

Na França, o Brasil é visto como um alvo importante para projetos de geração elétrica a partir de fontes renováveis e a própria geração nuclear é parte das ambições de gigantes como a GDF Suez, que aceita até participação minoritária em projetos, caso o governo brasileiro mude a legislação que proíbe a presença estrangeira no setor.A Natixis E&I, empresa que administra o Fundo Europeu de Carbono, com € 142 milhões de 14 instituições financeiras europeias, procura projetos de desenvolvimento sustentável para financiar no Brasil. Já a Voltalia, uma pequena empresa francesa de geração de energia de fontes renováveis, poderá gerar 600 megawatts (MW) no Brasil se conseguir levar todos os projetos adiante. Citando o potencial não explorado de 310 GW para geração eólica do Brasil, a Voltalia quer fazer pelo menos uma pequena parte disso se conseguir se qualificar nos leilões. Não por acaso, as conversas com a Eletrobrás já começaram. Christophe Ripert, administrador da Voltalia considera "paradoxal" que um país com tamanho potencial energético ainda não explorado, como o Brasil, planeje mais usinas nucleares. (Valor Econômico - 23.10.2009)

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7 Leilões de energia eólica e A-5 foram adiados pelo governo para dezembro

Devido ao atraso na averiguação de alguns empreendimentos cadastrados, o MME anunciou nesta ontem, 22, o adiamento dos leilões de energia eólica e A-5 para os dias 14 e 18 de dezembro, respectivamente. O leilão referente à energia eólica não ocorrerá no dia 25 de novembro, conforme estava previsto, devido aos atrasos na análise técnica dos 441 empreendimentos cadastrados. Juntos, a potência instalada deles chega a 13,3 mil MW. O MME alega que a conclusão da análise antes do prazo estabelecido ficou inviável, já que mais da metade das empresas optou por entregar suas medições de altitude, força, direção, frequência e de permanência dos ventos apenas no dia 3 de novembro.Em virtude do leilão de energia eólica ter passado para 14 de dezembro, o Ministério ainda anunciou a postergação do leilão A-5 em mais um dia, evitando proximidade entre os eventos. Dessa forma, a operação que determinará os empreendimentos a serem construídos para abastecer as empresas distribuidoras em 2014 passará do dia 17 para o dia 18 de dezembro. (InfoMoney - 22.10.2009)

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8 GE critica tarifa para turbinas para energia eólica

A General Electric (GE) acusa o Brasil de ter as maiores taxas de importação sobre turbinas para energia eólica. Em novembro, haverá uma licitação para o setor com cobrança de 14% sobre a importação, taxa duas vezes maior que a média mundial. Thaddeus Burns, porta-voz da GE, insinuou que o Brasil adota essa política para garantir resultado positivo para suas empresas. (DCI - 23.10.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras irá investir R$ 40 bi na Bacia de Santos para explorar petróleo e gás

Termina hoje o 3º Santos Offshore, evento que estimula a especialização e o aparecimento de fornecedores de serviços e equipamentos para o mercado de exploração de petróleo e gás na Bacia de Santos. Na cerimônia de abertura, dia 20, que contou com a participação do prefeito João Paulo Tavares Papa, o gerente-geral da unidade, José Luiz Marcuso, disse que a Petrobras pretende investir na Bacia de Santos R$ 40 bilhões nos próximos cinco anos, muito além dos R$ 18 bilhões previstos em 2007: "Para o próximo ano, essa área estará produzindo 100 mil barris de petróleo e 5 milhões de m³ de gás por dia". O Sebrae e a Petrobras estabeleceram convênio para mapear as empresas na Baixada Santista com possibilidade de fornecimento de produtos e serviços. Sérgio Franzosi, gerente regional do Sebrae-SP na Baixada Santista, disse que, além da Petrobras, existem outras empresas compradoras na cadeia de petróleo e gás as quais têm exigências específicas e rigorosas. (DCI - 23.10.2009)

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2 Angra 1 volta ao Sistema Elétrico Nacional após manutenção

A Eletronuclear informou, em nota, que a Usina Nuclear Angra 1 foi conectada ao Sistema Elétrico Nacional às 2h38min desta terça-feira (21), após parada programada para inspeção e reparo no sistema de óleo de selagem do Gerador Elétrico Principal. A unidade, que estava desligada desde o dia 11 de outubro, já funciona normalmente e está em processo de elevação de potência. Segundo a nota, o gerador elétrico é o equipamento responsável pela transformação da energia produzida pelo movimento das turbinas em eletricidade e não tem contato com os equipamentos nucleares da usina. (Setorial News - 22.10.2009)

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Grandes Consumidores

1 Demanda ao nível pré-crise só em 2011, diz Usiminas

O presidente da Usiminas, Marco Antônio Castello Branco, disse ontem que a demanda por produtos siderúrgicos só voltará aos níveis de 2008, antes da crise financeira internacional, ao longo de 2011. O executivo afirmou que esse é um dos motivos pelo qual a companhia decidiu adiar a decisão de instalação de uma nova unidade no município de Santana do Paraíso (MG). Ele também descartou a possibilidade de religar um dos altos-fornos da usina de Ipatinga (MG), que foi paralisado no final do ano passado, por causa da retração da demanda. Segundo Castello Branco, a capacidade instalada para a produção de aço no Brasil é da ordem de 43 milhões de toneladas, sendo que a demanda por aço neste ano deve ocupar apenas 20,8 milhões de toneladas deste total. O executivo afirmou, no entanto, que a siderúrgica pretende investir R$ 2,3 bilhões este ano, sendo que R$ 1 bilhão apenas no último trimestre. (O Estado de São Paulo - 23.10.2009)

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2 Usiminas vai reavaliar investimento em Minas

A Usiminas deve reavaliar, no final do primeiro semestre de 2010 - com novos cálculos e projeções - o investimento de US$ 6 bilhões para a implantação de uma nova usina em Santana do Paraíso, no Vale do Aço, com capacidade anual para produção de cinco milhões de toneladas de placas de aço. O projeto foi suspenso após a eclosão da crise financeira internacional e queda da demanda mundial por aço. "Estamos prontos para colocar as ordens de compra em andamento, mas achamos que o movimento seria prematuro nesse momento", afirmou o presidente da companhia, Marco Antônio Castello Branco, destacando que a usina pode ser concluída no prazo de 30 a 36 meses. Neste ano, os investimentos da companhia somam R$ 2,3 bilhões, aí incluídos uma nova coqueria, uma nova central termelétrica, a expansão da laminação de chapas grossas, uma nova linha de galvanização e uma nova linha de tiras a quente. (Jornal Hoje em Dia - 22.10.2009)

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3 CSN fará investimento de R$ 11 bi em Minas

A CSN deve anunciar na próxima semana investimentos de R$ 11 bilhões em Minas Gerais. Apenas na construção de uma siderúrgica, na cidade de Congonhas (90 km de Belo Horizonte), serão aplicados R$ 6,5 bilhões -o projeto pode ficar pronto em três anos. O anúncio foi feito pelo secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas, Sérgio Barroso. Cerca de R$ 4 bilhões serão investidos pela CSN nas unidades de mineração que a empresa tem no Estado. A nova siderúrgica, segundo Barroso, vai produzir aços planos e deverá empregar cerca de 4.000 trabalhadores. O anúncio na próxima semana deve ser feito após reunião do presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, com o governador de Minas, Aécio Neves. Após antecipar a notícia, Barroso disse que esse "não é um tema novo" porque já estava nos planos da CSN, mas havia sido adiado por causa da crise. (Folha de São Paulo - 23.10.2009)

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4 Usiminas amplia produção de aço bruto

Com a retomada da atividade em dois altos-fornos em Ipatinga (MG) e Cubatão (SP), a Usiminas ampliou em 93% sua produção de aço bruto no terceiro trimestre ante o período anterior. De acordo com o presidente da empresa, Marco Antônio Castello Branco, a recuperação nas vendas, que começou de forma "tímida" no segundo trimestre, agora entrou em ritmo mais consistente, daí a decisão de aumentar a produção. Mas um dos altos-fornos em Ipatinga continua desativado, à espera de sinais mais claros de crescimento da demanda. "Estamos vendo uma recuperação, mas vai levar algum tempo até alcançarmos os níveis de 2008", disse Castello Branco. A Usiminas prevê fechar o ano com investimentos de R$ 2,3 bilhões. (Folha de São Paulo - 23.10.2009)

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Economia Brasileira

1 Desembolsos do BNDES no ano já superam os de 2008

Escalado como um dos pilares da política do governo para reduzir os efeitos da crise e como um dos financiadores do programa de investimentos da Petrobras, o BNDES bateu, antes mesmo de o ano terminar, o recorde anual de empréstimos. De janeiro até a segunda semana de outubro, o banco tinha desembolsado R$ 105 bilhões. A alta entre 2008 e 2009 é de 15%. "Devemos fechar o ano com R$ 120 bilhões, R$ 130 bilhões", prevê o presidente do banco, Luciano Coutinho. O desempenho se deve, em parte, ao corte de juros feito nas linhas de financiamento para compra de máquinas e equipamentos, em junho. Em algumas linhas, o juro real chegou a zero. Outro segmento com financiamento em alta foi o de infraestrutura, em especial os projetos do setor elétrico, que levou R$ 13 bilhões, ou 120% a mais do que nos nove primeiros meses de 2008. Apenas a usina de Santo Antônio, no rio Madeira (Rondônia), levou R$ 3,1 bilhões, 10% de tudo o que o banco desembolsou em infraestrutura até setembro. (Folha de São Paulo - 23.10.2009)

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2 CNI diz que recuperação só virá em 2010

O setor industrial nacional está se recuperando dos efeitos da crise, após ter sido eleito o segmento mais afetado pelo turbilhão financeiro, informa um relatório da CNI, desta quinta-feira (22). Contudo, recuperação mesmo só em 2010, diz o responsável pela pesquisa. Segundo Marcelo de Ávila, economista responsável pela análise, "a indústria está se levantando, mas ficar de pé mesmo só no ano que vem". Ele projeta uma continuação da recuperação de postos de trabalho no setor durante os meses de outubro e novembro, porém, em dezembro a perspectiva é de enxugamento de vagas. "Outubro e novembro são meses de contratação na indústria, então até podemos ultrapassar o volume de vagas do ano passado. Mas dezembro tradicionalmente é mês de dispensas no setor, então essa alta não será sustentável até os primeiros meses de 2010" disse Ávila. (InfoMoney - 22.10.2009)

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3 Governo quer reduzir taxas ao exportador

Depois do IOF de 2% na entrada de capital externo, o governo estuda medidas para baratear o custo das taxas de pré e pós-embarque dos exportadores a fim de compensar o real valorizado, disse o ministro Guido Mantega (Fazenda). Ele afirmou, porém, que a queda na arrecadação tirou espaço fiscal para fazer a desoneração da folha de pagamento no momento, medida prometida as exportadores. Mantega reconheceu que pode haver setores no BC contrários à criação do IOF na entrada de capital estrangeiro, mas disse que "isso contraria o presidente [do BC, Henrique] Meirelles", que foi "favorável" à decisão. O ministro afirmou também que tentará convencer a base aliada no Congresso a adotar alguma medida em relação à taxação da caderneta de poupança, mas reconheceu que "há, de fato, uma grande resistência" da base à medida. (Folha de São Paulo - 23.10.2009)

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4 Participação estrangeira em títulos públicos é recorde

Enquanto o governo adota medidas para tentar frear a invasão de capital externo no país com o objetivo de conter a apreciação do câmbio, a participação do investidor internacional no estoque da dívida brasileira bateu recorde em setembro. Com queda de 1,39% após quatro meses seguidos de elevação, o endividamento fechou o período em R$ 1,488 trilhão. Equivalente a R$ 111,6 bilhões, a proporção de títulos em posse de estrangeiros chegou no mês passado a 7,15% da dívida, o maior valor da série histórica do Tesouro Nacional, iniciada em janeiro de 2006. O pico anterior havia sido em agosto de 2008, com 7%. Na crise, a retração mundial de capitais fez a participação desses investidores minguar, ficando em 5,6% em março. Os juros pagos em papéis prefixados em setembro ficaram maiores. A solução encontrada pelo Tesouro, então, foi negociar menos papéis para não alimentar a alta dos bônus. Com isso, os resgates superaram as emissões em R$ 27,63 bilhões, contribuindo para a redução da dívida no mês. (Folha de São Paulo - 23.10.2009)

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5 Renda resiste à crise e acumula avanço de 3,6%

Se existem dúvidas quando à melhora do mercado de trabalho como um todo, o mesmo não ocorre com o rendimento. De janeiro a setembro deste ano, a renda cresceu 3,6%, mais do que os 3,2% do mesmo período de 2008. Em setembro, desacelerou-se e subiu 0,6% ante agosto (0,9%). Para especialistas, o rendimento se manteve aquecido ao longo da crise graças à inflação mais baixa neste ano e ao reajuste real do salário mínimo, indexador de boa parte das remunerações. Apesar da turbulência, o rendimento praticamente igualou o de 2002, ano que marcou o início da profunda recessão detonada pelas eleições presidenciais. Em 2003 e 2004, a queda da renda foi tão aguda que até agora ele não havia se recomposto. Mesmo com o modesto crescimento do emprego, a massa salarial subiu 2,8% em setembro e será um motor do consumo no fim do ano. (Folha de São Paulo - 23.10.2009)

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6 Parcela da dívida pública corrigida pela Selic diminui pelo segundo mês

A parcela da dívida pública vinculada à Selic caiu pelo segundo mês seguido. Segundo números divulgados há pouco pelo Tesouro Nacional, o percentual da dívida mobiliária interna atrelado aos juros básicos caiu de 38,92% em agosto para 36,9% em setembro. A proporção dos títulos prefixados aumentou para 32,67%, contra 31,26% no mês anterior. A parcela vinculada à inflação, no entanto, aumentou passando de 27,83% para 28,47%. Já a participação dos títulos vinculados ao câmbio caiu de 0,78% para 0,74%, sem alteração significativa. Para o Tesouro Nacional, a maior parcela de títulos prefixados facilita a administração da dívida pública porque permite ao governo saber, com antecedência, quanto pagará na hora de resgatar os títulos. A menor participação dos papéis corrigidos pela Selic, no entanto, reduz os riscos da administração da dívida pública. A estratégia, porém, não permite que o Tesouro continue a se beneficiar da queda da Selic, que caiu de 13,75%, no início do ano, para os atuais 8,75%. (Agência Brasil - 22.10.2009)

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7 Economia deve ficar estável em agosto

A expectativa da atividade econômica no Brasil mostrou estabilidade em agosto, depois de sete aumentos ininterruptos, apontou o Indicador Serasa Experian, divulgado ontem. O índice alcançou 99,7, o mesmo de julho. A constância do índice indica um panorama mais brando, não revelando, para os próximos seis meses, nenhum aceno de superaquecimento da economia, segundo a Serasa Experian. (O Estado de São Paulo - 23.10.2009)


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8 Brasil tem maior recuperação em volume de crédito internacional

O Brasil registrou o crescimento mais elevado de linhas de créditos internacionais entre todos os mercados emergentes e o sexto maior do mundo. Os dados são BIS, que revelou ontem que os empréstimos, os créditos e os fluxos do sistema financeiro internacional no segundo trimestre deste ano continuam a cair no mundo. No caso do Brasil, a alta dos empréstimos internacionais foi de US$ 11,5 bilhões entre abril e junho, a maior entre todos os países emergentes. A alta foi uma reviravolta em relação à queda de US$ 13 bilhões no primeiro trimestre do ano e US$ 21 bilhões nos últimos três meses de 2008. Sem a correção cambial, a exposição total dos bancos estrangeiros no País passou de US$ 140 bilhões no primeiro trimestre para US$ 153,7 bilhões no fim de junho. Mesmo com a recuperação, o montante ficou abaixo dos índices de dezembro de 2008, com US$ 155 bilhões. Quase metade do aumento dos empréstimos foi para indústrias fora do setor bancário, que havia sofrido no último trimestre de 2008 uma queda de US$ 8,8 bilhões. (DCI - 23.10.2009)

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9 Taxa de desemprego cai para 7,7%, mas emprego formal perde espaço

A queda da taxa de desocupação em setembro para 7,7% não evitou uma piora nos dados de formalização de emprego nas seis regiões metropolitanas analisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego, do IBGE. Em setembro, a formalização atingiu 54,9% da população ocupada, a menor taxa do ano e o mesmo nível de novembro do ano passado. Em setembro, os empregos com carteira no setor privado tiveram redução de 29 mil postos em comparação com agosto, queda de 0,3%. Na comparação com setembro do ano passado houve crescimento de 1,4% nesse indicador. Essa foi a primeira vez no ano que o crescimento do emprego com carteira no setor privado ficou abaixo do avanço da População em Idade Ativa, que subiu 1,6% em relação a setembro de 2008. A mudança no cenário do emprego formal foi puxada pelo desempenho de São Paulo, onde houve queda de 1,1% no emprego com carteira no setor privado, que significou 48 mil postos de trabalho a menos em relação a setembro de 2008. Na indústria, a média da ocupação no ano também é a pior da série, com queda de 2,5%. (Valor Econômico - 23.10.2009)

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10 FGV: IPC-S desacelera para 0,04% na 3ª prévia do mês

A inflação mensurada pelo IPC-S ficou em 0,04% na terceira prévia do mês, encerrada em 22 de outubro, resultado levemente inferior ao apurado no IPC-S imediatamente anterior, que subiu 0,05% na quadrissemana encerrada em 15 de outubro. A informação foi divulgada hoje pela FGV. Ainda segundo a FGV, as classes de despesa de maior peso no cálculo do IPC-S apresentaram relativa estabilidade em suas taxas de variação, o que contribuiu para manter a taxa do índice quase no mesmo patamar, durante a passagem da quadrissemana finalizada em 15 de outubro para a prévia encerrada em 22 de outubro. (O Estado de São Paulo - 23.10.2009)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com baixa na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,717 na compra e a R$ 1,719 na venda, desvalorização de 0,34%. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F registravam perda de 0,11%, a R$ 1,719. Na quinta-feira, o dólar comercial fechou estável, a R$ 1,723 na compra e R$ 1,725 na venda. (Valor Online - 23.10.2009)

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Internacional

1 Escassez faz a Venezuela racionar água e energia

A Venezuela vai impor medidas de racionamento de água e eletricidade. Segundo o governo, isso é necessário porque o El Niño reduziu a quantidade de chuvas esperadas para a estação, o que afetou o volume dos reservatórios das hidrelétricas e das estações de captação de água potável. O presidente Hugo Chávez criou um novo Ministério de Eletricidade e prometeu acelerar a construção de novas hidrelétricas. A geração de energia na Venezuela depende em quase 70% de hidrelétricas. Entre os planos do governo estão o aumento de tarifas para os maiores usuários e a distribuição de 50 milhões de lâmpadas mais eficiente. A fornecedora estatal de água de Caracas, a Hidrocapital, vai reduzir o suprimento em 25% por pessoa, até maio, início da estação de chuvas. Além disso, o presidente determinou que todos os órgãos do governo cortem já o consumo de energia e de água em 20%. O consumo de energia vem crescendo a uma média de 4,3% nos últimos 12 meses, de acordo com o CNG, o operador da rede elétrica venezuelana. O país está usando mais diesel e gás natural em suas usinas termelétricas do que há um ano. (Valor Econômico - 23.10.2009)

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2 Setor de energia hidrelétrica teme futuro sem geleiras

Do Himalaia aos Andes, geleiras que derretem com rapidez representam oportunidades no curto prazo -- e riscos no longo prazo -- para a energia hidrelétrica e para a indústria da construção civil. A energia hidrelétrica supre mais da metade das necessidades energéticas da Suíça. À medida que os verões trazem a seca e recedem as geleiras essa parcela deve cair. Um estudo feito pela universidade técnica EPFL, de Lausanne, prevê um declínio da hidroeletricidade de 46% até 2035 dos cerca de 60% atuais, à medida que a precipitação diminuir e o uso mundial de energia aumentar. A falta de água para a energia hidrelétrica já é "crítica" na Bolívia, no Peru, na Colômbia e no Equador, de acordo com o Painel Intergovernamental de Mudança Climática da ONU, que também vê riscos ao abastecimento de água no sul da Califórnia, decorrente da perda da banquisa de Sierra Nevada e da bacia do rio Colorado. Na Europa, 20% da eletricidade vem da água. (O Estado de São Paulo - 23.10.2009)

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3 Rússia, Itália e Turquia avançam em novo gasoduto

Os primeiros-ministros da Rússia, Vladimir Putin; da Itália, Silvio Berlusconi, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, decidiram ontem impulsionar o início de vários projetos russos de gasodutos para levar combustível à Europa pelos mares Negro, Báltico e Mediterrâneo. Putin realizou em São Petersburgo uma reunião com Berlusconi, com a participação de Erdogan por meio de videoconferência. O premiê russo pediu para acelerar o gasoduto South Streem, que transportará gás da Rússia à Bulgária através do Mar Negro, e depois aos Bálcãs e a outras áreas da Europa, projeto no qual o gigante russo Gazprom coopera com a italiana Eni, e que compete com o europeu Nabucco. (DCI - 23.10.2009)

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4 África do Sul se vê sob novo risco de apagão

A menos de um ano de abrigar a Copa, a África do Sul vive sob a ameaça de voltar a ter um apagão devido ao aumento da atividade industrial. Em 2008, algumas cidades ficaram às escuras durante dias. A empresa pública de eletricidade Eskom dispõe de só 10% de reservas elétricas para enfrentar picos de energia, cada vez mais comuns devido ao aumento do consumo das indústrias locais, que vêm se recuperando da recessão. Fani Zulu, porta-voz da Eskom, disse que a empresa tem condição de "garantir fluxo de eletricidade estável em 2010". A África do Sul firmou acordo com Moçambique para que a hidrelétrica do país vizinho possa fornecer energia, caso seja necessário, durante a Copa. (Folha de São Paulo - 23.10.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 D´ARAUJO, Roberto Pereira. "Regulação desregulada". IFE n. 2.602. GESEL - IE - UFRJ. Rio de Janeiro, 22 de outubro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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