l IFE: nº 2.603 - 23
de outubro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor O artigo
"Regulação desregulada", de Roberto D' Araujo, examina o dilema da prorrogação
ou licitação das concessões como mais um dos problemas oriundos de um
modelo de regulação com pouca aderência ao sistema brasileiro. Apresenta
argumentos baseados em trabalhos da Agência Internacional de Energia e
chama a atenção que sistemas com matrizes semelhantes à brasileira, na
realidade, hesitaram em adotar regras mercantis. Também revela preocupações
quanto ao papel que as estatais terão caso haja uma captura de renda da
chamada "energia velha" na contenção das altas tarifárias. Por fim, lembra
que a lista de problemas do setor é crescente e a solução exigirá muito
mais do que intervenções pontuais. Para ler o texto na íntegra, clique
aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 22.10.2009) 2 Incentivo às renováveis avança A Comissão
Especial de Fontes Renováveis de Energia da Câmara dos Deputados aprovou
por unanimidade o parecer do deputado Fernando Ferro (PT-PE) relativo
ao substitutivo que institui incentivos às fontes renováveis de energia.
Entre os pontos aprovados, está o que define a taxa de contribuição das
termelétricas que utilizam combustíveis fósseis para o Fundo Nacional
para Pesquisas e Desenvolvimento das Fontes Alternativas Renováveis em
2%. O projeto agora segue para o Senado. A aprovação do relatório só foi
possível após o acordo com o deputado Fernando Marroni (PT-RS) em relação
à contribuição das térmicas. Marroni queria estabelecer em 2% a taxa.
O parecer original previa uma taxa de 5%.O substitutivo do deputado Fernando
Ferro também prevê a contratação anual, pelo período de dez anos, de energia
proveniente de pequenas hidrelétricas, de biomassa e eólica nos leilões
de energia. (BrasilEnergia - 22.10.2009) 3 Câmara debate erro em tarifas A Comissão
de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados vai debater, no dia 4
de novembro, o cálculo de reajuste tarifário aplicado nas contas de energia
elétrica a partir de janeiro de 2012. O requerimento para o debate é de
autoria do deputado Dimas Ramalho (PPS-SP). Segundo estimativas do TCU,
o erro de cálculo do reajuste tarifário fez com que distribuidoras de
energia recebessem indevidamente valores que chegam a R$ 7 bilhões. Ele
enfatiza que o debate na comissão é necessário "diante da inexistência
de medidas na direção da correção do reajuste e, por conseguinte, de reparo
aos valores injustamente cobrados dos consumidores". Serão convidados
para o debate os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Fazenda,
Guido Mantega; o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner; o presidente da
Abradee, Luiz Carlos Guimarães; e um representante do TCU. (BrasilEnergia
- 22.10.2009) 4
Procon vai instaurar procedimento para apurar erros na conta de luz 5 Elétricas recusam acordo com o Procon-SP As distribuidoras
de energia elétrica de São Paulo se recusaram ontem a assinar um TAC proposto
pelo Procon-SP. A oferta previa um acordo para a devolução dos valores
cobrados a mais dos consumidores paulistas nas contas de luz desde 2002.
Luiz Carlos Guimarães, presidente da Abradee, disse ontem que essa proposta
"não faz sentido". "A Aneel, pela nota publicada, não acha que tenha sido
cobrado [valor] a mais. A Aneel não diz isso, diz o contrário. As tarifas
determinadas pela agência são juridicamente corretas. Então um TAC não
faz o menor sentido", disse. O diretor-executivo do Procon-SP, Roberto
Pfeiffer, afirmou ontem que, sem o acordo com as distribuidoras, encaminhará
agora um ofício à Aneel pedindo a mudança dos itens que geram a distorção
na tarifa e a definição de instrumentos para compensação aos consumidores.
(Folha de São Paulo - 23.10.2009) 6 MME e geradores vão se reunir para discutir Itaipu Depois da
carta de 13 associações, pedindo abertura para participar das discussões
da revisão do Tratado de Itaipu, agora são os geradores que devem pressionar
por participação nos debates. Cinco associações estão aguardando a marcação
de uma reunião para discutir os reflexos das tratativas entre Brasil e
Paraguai. O encontro deve ocorrer nas próximas semanas após os encontros
bilaterais programados para esta sexta-feira, 23 de outubro, em Foz do
Iguaçu (PR). Segundo Luiz Fernando Vianna, presidente do conselho de administração
da Apine, diferente da carta enviada esta semana, os agentes geradores
também enviaram uma comunicação ao governo tratando de pontos específicos
que afetam o segmento. Os geradores querem saber especificamente sobre
a venda da energia de Itaipu diretamente no mercado brasileiro pela Ande
e a possível saída da usina do Mecanismo de Realocação de Energia. (CanalEnergia
- 22.10.2009) 7 Paraguai: senado aprova por unanimidade acordo com Brasil sobre Itaipu O Senado paraguaio aprovou ontem por unanimidade a nota reversível com o Governo do Brasil para o Paraguai vender energia de Itaipu no país vizinho, a preços de mercado, e triplicar o montante recebido a título de compensação para o excedente de eletricidade transferidos no âmbito do acordo binacional que foi assinado entre o presidente Fernando Lugo e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. O acordo agora deverá ser ratificado pela Câmara dos Deputados para sua aprovação e posterior promulgação pelo Executivo, no entanto, para que o mesmo entre em vigência, também precisa da aprovação do Congresso brasileiro. O presidente do Congresso, senador patriaqueridista Miguel Carrizosa, disse que a delegação paraguaia, composto por diversos deputados, continuam a fazer lobby com os seus homólogos no país vizinho, para que também possa ser promulgada pelo Governo. (La Nación - Paraguai - 23.10.2009) 8
Hidrelétrica de Baguari é inaugurada sem a presença de Lula 9 Baguari: consórcio pretende operar segunda unidade até 19 de novembro O diretor-presidente
do consórcio UHE Baguari, Marcos Lúcio Lignani Siqueira afirmou nesta
quinta-feira, 22 de outubro, durante a inauguração da usina, que a segunda
unidade da hidrelétrica deve entrar em operação até o próximo dia 19 de
novembro. Segundo o executivo, o consórcio espera colocar em funcionamento
as outras duas máquinas antes do Natal e até o final de fevereiro, respectivamente.
Localizada no Rio Doce, em Governador Valadares, no leste de Minas Gerais,
a usina terá 140 MW de capacidade instalada e 80,2 MW médios de energia
assegurada. (CanalEnergia - 22.10.2009) 10
Antecipação da usina de Jirau só será definida após desvio do rio A operação comercial da hidrelétrica de Dardanelos (MT, 261 MW) deve ser antecipada em seis a sete meses em relação à data inicial prevista. De acordo com o presidente da Neoenergia, Marcelo Corrêa, a intenção é colocar a usina em operação em 2010 - maio ou junho, possivelmente. De acordo com dados da fiscalização da Aneel, a usina tem programado o início da operação comercial para janeiro de 2011. Dardanelos é um empreendimento que tem como acionistas a Neoenergia (51%), a Eletronorte (24,5%) e a Chesf (24,5%). Corrêa destacou ainda que a hidrelétrica Corumbá III (GO, 93,6 MW) iniciará a operação comercial da primeira unidade geradora na próxima sexta-feira, 23. A inauguração oficial da usina é em novembro e o empreendimento está sendo implantado pelo Consórcio Empreendedor Corumbá III - Neoenergia tem 60% de participação - o que corresponde a uma potência de 56MW. Os 40% restantes estão sendo divididos entre Celg e Ceb. (CanalEnergia - 22.10.2009) 12 CPI das Usinas do Madeira define integrantes em Rondônia A CPI da Assembleia Legislativa de Rondônia, destinada a apurar indícios de irregularidades na construção das usinas de Santo Antônio (3.150 MW) e Jirau (3.450 MW), definiu a composição de seus membros. A reunião aconteceu na última terça-feira, 20 de outubro, na sede da Assembleia Legislativa do estado. A comissão será presidida pelo deputado Tiziu Jidalias (PP). O deputado Kaká Mendonça (PTB) foi denominado o vice-presidente e deputado Wilber Coimbra (PSB) assumiu a relatoria da CPI. Os parlamentares terão apoio também dos deputados Valdivino Rodrigues (PRP), Miguel Sena (PSDB) e Valter Araújo (PTB), que foram indicados como suplentes da comissão. Na primeira reunião da CPI, os deputados definiram o plano de trabalho para a próxima semana e explicaram que a CPI foi instalada com o objetivo de esclarecer as dúvidas que ainda existem em relação à instalação, planejamento e andamento das obras. (CanalEnergia - 22.10.2009) 13 CPI das Tarifas aciona Ministério Público para interromper cobrança adicional por conta da CVA O deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), presidente da CPI das Tarifas de Energia Elétrica, disse nesta quinta-feira, 22 de outubro, que acionou o MP da União para interromper a cobrança adicional dos consumidores de energia por conta da falha na metodologia de cálculo da Conta de Compensação de Variação de Valores e Itens da Parcela A (CVA). Segundo ele, a medida tem como objetivo garantir o ressarcimento para o consumidor. Na avaliação do deputado, a eliminação da falha metodológica "já vai representar uma redução de 2% a 3% no valor final das contas de luz". "Já encaminhei um pedido ao MPF para entrar com uma ação de apropriação indébita contra as distribuidoras de energia elétrica, já que as distribuidoras sabem que estão se apropriando do dinheiro dos consumidores brasileiros", afirmou. (CanalEnergia - 22.10.2009) 14 Redução de encargos poderia reduzir em 6% valor da conta de luz, avalia Abrace A redução dos encargos setoriais poderia diminuir em até 6% a conta de luz de todos os brasileiros, segundo um levantamento realizado pela Abrace. A associação, junto com a CNI, lançou na última quarta-feira, 21 de outubro, uma cartilha em que detalha todos os encargos, sua origem e como estão sendo utilizados atualmente. O documento foi baseado em um estudo elaborado pela PSR. A cartilha é uma manifestação das entidades de seu descontentamento com o montante arrecadado com os encargos e a forma como os recursos vêm sendo utilizado. Além disso, a taxação excessiva dos consumidores, devido a esses encargos que estão "pendurados" na conta de luz, acaba por tirar a competitividade das indústrias do país. Para Ricardo Lima, presidente da Abrace, os encargos, que hoje representam 12,6% da fatura de energia elétrica, podem ser cortados pela metade, o que resultaria em uma redução de 6% na conta de luz. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia - 22.10.2009) 15 BNDES: R$ 8,8 bi para energia elétrica O segmento de energia elétrica foi um dos destaques de desembolsos do BNDES, com a liberação de R$ 8,8 bilhões no acumulado de janeiro a setembro deste ano, o que representa uma expansão de 73% frente a igual período de 2008. O setor de infraestrutura como um todo atingiu a marca dos R$ 31,5 bilhões, alta de 32% na mesma comparação. O presidente do banco, Luciano Coutinho, disse nesta quinta-feira (22/10) que a expectativa é que a área feche o ano com liberações de R$ 40 bilhões. No total, os desembolsos do BNDES somaram R$ 96,902 bilhões entre janeiro e setembro, uma alta de 58% perante o ano passado. De acordo com Coutinho, o resultado positivo do BNDES é reflexo da acelerada recuperação da economia brasileira e foi crucial para evitar que os efeitos da crise fossem ainda maiores. (BrasilEnergia - 22.10.2009) Duas pequenas centrais hidrelétricas localizadas no Rio de Janeiro - Pirapetinga (20 MW) e Pedra do Garrafão (19 MW) foram concluídas este ano, de acordo com o presidente da Neoenergia, Marcelo Corrêa, enquanto outras duas PCHs em GO, Goiandira e Nova Aurora, devem ter conclusão até maio de 2010. Já a PCH Sitio Grande, na Bahia, tem previsão de iniciar operação comercial em junho do ano que vem. Corrêa participou da inauguração da UHE Baguari (MG, 140 MW), em que a companhia possui 51% de participação. O restante é dividido entre Cemig (34%) e Furnas (15%). (CanalEnergia - 22.10.2009)
Empresas 1 Eletrobrás terá crédito de agência da França A França
vai liberar um empréstimo de 100 milhões para a Eletrobrás através da
Agência Francesa de Desenvolvimento, organismo responsável pelo financiamento
de investimentos de governos e estatais em países em desenvolvimento e
nos territórios franceses na África e América Latina. Louis-Jacques Vaillant,
diretor do recém-criado Departamento para a América Latina e o Caribe
da AFD, explicou que a liberação desse financiamento ainda depende da
aprovação do conselho de administração da agência, o que é esperado antes
do fim do ano. A Eletrobrás terá financiamento para aplicar na geração
de energia através de fontes renováveis. (Valor Econômico - 23.10.2009)
A Cemig espera concluir até o fim do ano a negociação para aumentar a sua participação no controle da Light. A companhia mineira, que detém 25% da Rio Minas Energia (RME), grupo controlador da distribuidrora fluminense, está negociando a compra das participações da Andrade Gutierrez e da Equatorial no consórcio. "Queremos aumentar de 1/4 para 3/4 nossa participação na Light. Esperamos que até o fim do ano fechemos a negociação. Estou otimista", disse o presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, nesta quinta-feira (22/10), durante a cerimônia de inauguração da hidrelétrica de Baguari (MG), de 140 MW. A companhia detém 34% do projeto, junto com Neoenergia (51%) e Furnas (15%). (BrasilEnergia - 22.10.2009) 3 Energisa aprova lançamento de Units e dividendos intercalares O conselho
de administração da Energisa aprovou nesta quinta-feira, 22 de outubro,
o programa de emissão de Units, sendo cada Unit correspondente a uma ação
ordinária e quatro preferenciais. Segundo o comunicado da empresa, a emissão
ficará a cargo da Itaú Corretora. Além disso, a companhia aprovou a possibilidade
de conversão de ações preferenciais em ordinárias e vice-versa, para permitir
a emissão das Units. Com isso, a conversão poderá ser solicitada entre
os dias 27 de outubro e 26 de novembro. Após essa data, a emissão de Units
só poderá ser solicitada por meio da transferência de Múltiplos de Ações
para a Conta do Programa de Units, que será instituída pela BM&FBovespa.
(CanalEnergia - 22.10.2009) 4
Energisa aprova desdobramento de ações 5 Neoenergia analisa Belo Monte A Neoenergia
deverá entrar como minoritária no consórcio para a disputa da hidrelétrica
de Belo Monte, contou o presidente da empresa, Marcelo Corrêa. A companhia
ainda está analisando o projeto para definir sua participação, mas considera
baixo o valor do investimento previsto pela EPE para a obra, de R$ 16
bilhões. O executivo informou que amanhã entrará em operação comercial
a primeira máquina da hidrelétrica de Corumbá III (GO), de 93 MW. A expectativa
é que a usina esteja concluída até o fim do ano. A Neoenergia planeja
antecipar em seis meses a operação comercial de Dardanelos (MT), de 261
MW, prevista para meados de 2010. A empresa também vai entregar até fevereiro
do próximo ano os estudos ambientais para a obtenção da Licença de Instalação
de Baixo Iguaçu (PR), de 350 MW. (BrasilEnergia - 22.10.2009) No pregão
do dia 22-10-2009, o IBOVESPA fechou a 66.134,97 pontos, representando
uma alta de 0,99% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,72
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,18%,
fechando 23.145,57 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 27,16 ON e R$ 24,42 PNB, alta de 0,59% e 0,33%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão
do dia 23-10-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,61 as ações
ON, alta de 1,66% em relação ao dia anterior e R$ 24,70 as ações PNB,
alta de 2,33% em relação ao dia anterior. (Investshop - 23.10.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nordeste tem novo recorde de demanda O ONS registrou
novo recorde de demanda instantânea no Nordeste na última terça-feira,
20 de outubro. De acordo com o ONS, o subsistema atingiu 9.656 MW às 19:14
horas, superando o recorde anterior, que era de 9.651 MW e que havia sido
registrado no último sábado, 17 de outubro. A nova marca, segundo o ONS,
deve-se principalmente à elevação da temperatura na região, que atingiu
valores máximos acima de 30ºC em todas as capitais nordestinas. Além disso,
a intensificação das atividades dos consumidores industriais também contribuiu
para o aumento da demanda. Houve ainda recorde de demanda instantânea
na área Sul desse subsistema, que envolve estados da Bahia e Sergipe,
atingindo 3.319 MW às 18:54 horas. (CanalEnergia - 22.10.2009) 2 Pane elétrica atinge 64% do Distrito Federal Oito cidades satélites do DF ficaram ontem sem energia elétrica por cerca de 25 minutos. De acordo com a Companhia Energética de Brasília (CEB), o problema atingiu 64% do DF. Esse foi o segundo maior apagão da história de Brasil, disse o diretor de manutenção e operação da empresa, Amilton Naves. O apagão foi provocado pelo desligamento nas linhas de transmissão entre Furnas e a CEB. Entretanto, as causas do desligamento só serão conhecidas quando houver um estudo nas estações atingidas. Segundo Naves, houve uma interrupção automática em quatro linhas, duas em Brasília/Norte e duas em Furnas. De acordo com Naves, a falta de investimentos e de manutenção nas linhas de transmissão de energia pode ter causado o desligamento. A falta de energia teve início às 11h05 e começou a ser restabelecida gradualmente às 11h30. (Valor Econômico - 23.10.2009) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,57% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,57%, apresentando
queda de 0,03% em relação à medição do dia 20 de outubro. A usina de Furnas
atinge 83,55% de volume de capacidade. (ONS - 23.10.2009) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 96,62% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,08% em relação à
medição do dia 20 de outubro, com 96,62% de capacidade armazenada. A usina
de Machadinho apresenta 98,90% de capacidade em seus reservatórios. (ONS
- 23.10.2009) 5 NE apresenta 63,55% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,34% em relação à medição do dia 20 de outubro, o Nordeste está
com 63,55% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 61,64% de volume de capacidade. (ONS - 23.10.2009) 6 Norte tem 47,93% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 47,93%, apresentando queda de
0,15% em relação à medição do dia 20 de outubro. A usina de Tucuruí opera
com 30,84% do volume de armazenamento. (ONS - 23.10.2009)
Meio Ambiente 1 Ibama: licença para Usina de Belo Monte sai em uma semana A licença
prévia para Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, "certamente"
será concedida na próxima semana, segundo informou o presidente do Ibama,
Roberto Messias. O cronograma do PAC prevê a emissão da licença até a
próxima segunda-feira, dia 26. Messias disse que os documentos estão sendo
analisados "rigorosamente dentro da lei" e que não há risco de perda de
qualidade na análise das condicionantes que o empreendedor terá que assumir
para dar início às obras de Belo Monte. Maior empreendimento energético
do PAC, a Usina de Belo Monte terá potência instalada de 11 mil megawatts,
a segunda maior do Brasil atrás apenas da Hidrelétrica de Itaipu, no Rio
Paraná, que tem 14 mil megawatts). (Setorial News - 22.10.2009) 2 Mais audiências para Belo Monte A Justiça Federal de Altamira (PA) deverá decidir nos próximos dias se obriga o Ibama a realizar audiências públicas para discutir a implantação da hidrelétrica de Belo Monte (11.000 MW), no Rio Xingu. O órgão ambiental já respondeu negativamente à solicitação do MPF/PA para que promovesse as consultas com as comunidades afetadas antes de emitir a licença prévia da usina. Para os responsáveis pela ação judicial, tanto o Ibama quanto os empreendedores ignoraram a dimensão social da obra e seus impactos. O MP quer a anulação das audiências realizadas em 4 municípios nos dias 10, 12, 13 e 15 de setembro, já que considera a participação da população insuficiente. (BrasilEnergia - 22.10.2009) 3 Ibama vai exigir informações sobre emissões de carbono para novos licenciamentos O Ibama
vai incluir um nova exigência no licenciamento ambiental. As empresas
terão que declarar nos relatórios de impacto ambiental a previsão de emissões
de gees do empreendimento. De acordo com o ministro do Meio Ambiente,
Carlos Minc, a regra valerá para os "grandes emissores". A exigência será
incluída no termo de referência, o documento que estabelece como deve
ser feito o relatório de impacto ambiental da obra. Além de informar a
quantidade de emissões, os estudos deverão apresentar as formas de compensação.
Minc disse que a medida está de acordo com a legislação ambiental e vai
ao encontro de posições do setor industrial, que tem cobrado do governo
ações mais eficazes contra as mudanças climáticas e demonstrado disposição
em apresentar voluntariamente os inventários de emissões. (Agência Brasil
- 22.10.2009) 4 Setor elétrico consegue liminar contra o Ibama Entidades
do setor elétrico conseguiram uma liminar na Justiça Federal para derrubar
a instrução normativa do Ibama que condiciona a construção de novas termoelétricas
movidas a carvão e a óleo compensação das emissões de carbono com reflorestamento
e investimentos em energias renováveis. O MMA vai recorrer. O Ibama foi
notificado da decisão do juiz federal José Márcio da Silveira e Silva,
da 7ª Vara Federal do DF, a pedido das entidades Associação Brasileira
do Carvão Mineral, Associação Brasileira de Geradoras Termoelétricas,
a Associação dos Investidores em Autoprodução e a Associação Brasileira
dos Produtores Independentes de Energia. (DCI - 23.10.2009) 5 Ibama não pode regulamentar emissões Ao revogar
a IN-7, o juiz federal José Márcio da Silveira e Silva, da 7ª Vara Federal
do DF, pondera que o Ibama não tem competência para regulamentar a compensação
de emissões de carbono, que deveria ser feita por lei e não por instrução
normativa. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse ontem que a
decisão não se sustenta e que o Ibama vai recorrer imediatamente. De acordo
com a procuradora do Ibama, Andrea Vulcanis, o juiz não ouviu o instituto
antes de deferir a liminar. Minc disse que, na prática, a liminar não
vai alterar a atuação do Ibama. (DCI - 23.10.2009) 6 Geração de energia domina projetos de MDL O maior
número de projetos brasileiros desenvolvidos no âmbito do MDL do Protocolo
de Kyoto está na área de geração de energia e na suinocultura (65% somados).
A energia renovável é a que mais promete redução de emissões de dióxido
de carbono equivalente (CO2e), seguida de aterro sanitário e redução de
N2O, totalizando 71%. Esses três setores apresentam um potencial de redução
de emissões de 259,13 milhões de toneladas de CO2e durante o primeiro
período de obtenção de créditos, que pode ser de 7 ou 10 anos. Os projetos
limpos têm dado importante contribuição no campo na geração de energia.
A capacidade instalada das atividades de projeto do MDL já aprovadas mostra
a geração de hidrelétricas, com 1290 MW, a cogeração com biomassa, com
1211 MW, e as PCHs, com 807 MW. Fonte: DiáiroNet (UDOP - 22.10.2009) 7 UHE Baixo Iguaçu deve ter estudos ambientais concluídos até fevereiro, projeta Neoenergia A Neoenergia
espera concluir os estudos ambientais da hidrelétrica de Baixo Iguaçu
(PR, 350 MW) até o início de 2010, de acordo com o presidente do grupo,
Marcelo Corrêa. A região tem alto grau de exigências ambientais pelo fato
de ser patrimônio cultural da humanidade pela Unesco. Uma das soluções,
segundo Corrêa, seria destinar parte da venda de Pesquisa & Desenvolvimento
da usina para criar um programa autossustentável do parque. No entanto,
ele destacou que é necessária a autorização da Aneel. Corrêa destacou
que a usina tem 350 MW de potência instalada, além de estar no centro
de carga e ter um preço competitivo conseguido no leilão. Ele disse ainda
que a região deve receber investimentos da ordem de R$ 1,6 bilhão. (CanalEnergia
- 22.10.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Aneel critica forma de atuação do setor sucroalcooleiro O diretor-geral
da Aneel, Nelson Hubner, criticou nesta quinta-feira (22/10) a forma de
atuação de empresários do segmento sucroalcooleiro que, em sua opinião,
ainda não se acostumaram à filosofia de longo prazo e estabilidade praticada
no setor elétrico. "Fizemos um esforço enorme para ampliar a biomassa
na matriz, mas a participação nos leilões tem sido muito aquém do esperado",
desabafou. (BrasilEnergia - 22.10.2009) 2 GESEL: falhas na sistemática de cálculo de energia física das usinas a biomassa utilizada pela EPE O Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ (Gesel/UFRJ), em estudo elaborado pelo grupo, aponta falhas na sistemática de cálculo de energia física das usinas a biomassa utilizada pela EPE. A metodologia do governo subestimaria o lastro das usinas ao mesmo tempo em que superestima esse dado nas térmicas a combustível fóssil. "Parte-se ainda de premissa do modelo de 2003/2004 que prevê a continuidade da implantação de hidrelétricas com grandes reservatórios de regularização", afimou o coordenador do Gesel, Nivalde Castro. (BrasilEnergia - 22.10.2009) 3 Hermes Chipp: favorável a um melhor aproveitamento da energia de biomassa O presidente
do ONS, Hermes Chipp, também se disse favorável a um melhor aproveitamento
da energia de biomassa. "O setor tem que ter sensibilidade e refletir
sobre os estudos acadêmicos porque as usinas de biomassa propiciam melhores
condições de manutenção do nível meta e também refletem em encargos menores
aos consumidores", avaliou. (BrasilEnergia - 22.10.2009) 4 GESEL defende leilão específico para biomassa O professor
Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da
UFRJ, apresentou estudo mostrando que a biomassa tem competitividade em
relação às outras fontes nos aspectos geográfico, econômico, ambiental
e sistemático, com externalidades positivas. Segundo ele, a fonte tem
uma complementariedade positiva com a energia hidrelétrica. Castro explicou
que, com a predominância de hidrelétricas a fio d'água em licitações,
essas usinas agregam capacidade instalada que resulta em grande produção
no período úmido, mas com pouca produção no período seco, quando a bioeletricidade
pode garantir o abastecimento de energia. Para o especialista, faltam
estímulos como para retrofit de usinas, onde se pode aumentar a capacidade.
Castro avalia ainda que os empresários do setor sucroalcooleiro precisam
melhorar a governança dos empreendimentos para se adaptar ao setor elétrico.
Uma proposta é a criação de SPEs para a parte de cogeração elétrica, beneficiando
o projeto, principalmente o de retrofit com a expertise de um agente do
setor elétrico.Entre as externalidades positivas da cogeração de biomassa
estão o custo variável unitário zero, a localização no subsistema SE-CO
e a produção de energia no período seco. Para ele, essa externalidade
não está sendo devidamente capturada nos leilões de energia nova. "Por
isso, o leilão específico é importante", disse Castro. (BrasilEnergia
- 22.10.2009) 5 Unica aponta que energia da biomassa corresponde a 5% da oferta nacional O presidente
da Unica, Marcos Jank, disse nesta quinta-feira, 22 de outubro, que a
biomassa já representa 5% da oferta nacional de energia. Segundo ele,
o potencial de crescimento é ainda maior nos próximos anos, podendo passar
de 2.037 MWmed na safra 2009-2010 para 10.158 MWmed na safra 2017-2018.
Mas para esse potencial se concretizar, alerta, é necessário adotar iniciativas
que resultem em maior estabilidade no setor. O executivo apresentou ao
governo federal e ao Congresso Nacional uma série de propostas voltadas
para incentivar a área de bioenergia. Essas propostas serão levadas ainda
às Assembléias Legislativas de SP, MG, PR e GGO. Entre as sugestões estão
a maior regularidade nos leilões especificos para a fonte, com especial
atenção aos projetos de retrofit, de onde pode sair significativos incrementos
da geração de energia. (CanalEnergia - 22.10.2009) 6 Brasil é alvo de projetos "verdes" franceses Na França,
o Brasil é visto como um alvo importante para projetos de geração elétrica
a partir de fontes renováveis e a própria geração nuclear é parte das
ambições de gigantes como a GDF Suez, que aceita até participação minoritária
em projetos, caso o governo brasileiro mude a legislação que proíbe a
presença estrangeira no setor.A Natixis E&I, empresa que administra o
Fundo Europeu de Carbono, com 142 milhões de 14 instituições financeiras
europeias, procura projetos de desenvolvimento sustentável para financiar
no Brasil. Já a Voltalia, uma pequena empresa francesa de geração de energia
de fontes renováveis, poderá gerar 600 megawatts (MW) no Brasil se conseguir
levar todos os projetos adiante. Citando o potencial não explorado de
310 GW para geração eólica do Brasil, a Voltalia quer fazer pelo menos
uma pequena parte disso se conseguir se qualificar nos leilões. Não por
acaso, as conversas com a Eletrobrás já começaram. Christophe Ripert,
administrador da Voltalia considera "paradoxal" que um país com tamanho
potencial energético ainda não explorado, como o Brasil, planeje mais
usinas nucleares. (Valor Econômico - 23.10.2009) 7 Leilões de energia eólica e A-5 foram adiados pelo governo para dezembro Devido ao
atraso na averiguação de alguns empreendimentos cadastrados, o MME anunciou
nesta ontem, 22, o adiamento dos leilões de energia eólica e A-5 para
os dias 14 e 18 de dezembro, respectivamente. O leilão referente à energia
eólica não ocorrerá no dia 25 de novembro, conforme estava previsto, devido
aos atrasos na análise técnica dos 441 empreendimentos cadastrados. Juntos,
a potência instalada deles chega a 13,3 mil MW. O MME alega que a conclusão
da análise antes do prazo estabelecido ficou inviável, já que mais da
metade das empresas optou por entregar suas medições de altitude, força,
direção, frequência e de permanência dos ventos apenas no dia 3 de novembro.Em
virtude do leilão de energia eólica ter passado para 14 de dezembro, o
Ministério ainda anunciou a postergação do leilão A-5 em mais um dia,
evitando proximidade entre os eventos. Dessa forma, a operação que determinará
os empreendimentos a serem construídos para abastecer as empresas distribuidoras
em 2014 passará do dia 17 para o dia 18 de dezembro. (InfoMoney - 22.10.2009)
8 GE critica tarifa para turbinas para energia eólica A General
Electric (GE) acusa o Brasil de ter as maiores taxas de importação sobre
turbinas para energia eólica. Em novembro, haverá uma licitação para o
setor com cobrança de 14% sobre a importação, taxa duas vezes maior que
a média mundial. Thaddeus Burns, porta-voz da GE, insinuou que o Brasil
adota essa política para garantir resultado positivo para suas empresas.
(DCI - 23.10.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras irá investir R$ 40 bi na Bacia de Santos para explorar petróleo e gás Termina hoje o 3º Santos Offshore, evento que estimula a especialização e o aparecimento de fornecedores de serviços e equipamentos para o mercado de exploração de petróleo e gás na Bacia de Santos. Na cerimônia de abertura, dia 20, que contou com a participação do prefeito João Paulo Tavares Papa, o gerente-geral da unidade, José Luiz Marcuso, disse que a Petrobras pretende investir na Bacia de Santos R$ 40 bilhões nos próximos cinco anos, muito além dos R$ 18 bilhões previstos em 2007: "Para o próximo ano, essa área estará produzindo 100 mil barris de petróleo e 5 milhões de m³ de gás por dia". O Sebrae e a Petrobras estabeleceram convênio para mapear as empresas na Baixada Santista com possibilidade de fornecimento de produtos e serviços. Sérgio Franzosi, gerente regional do Sebrae-SP na Baixada Santista, disse que, além da Petrobras, existem outras empresas compradoras na cadeia de petróleo e gás as quais têm exigências específicas e rigorosas. (DCI - 23.10.2009) 2 Angra 1 volta ao Sistema Elétrico Nacional após manutenção A Eletronuclear
informou, em nota, que a Usina Nuclear Angra 1 foi conectada ao Sistema
Elétrico Nacional às 2h38min desta terça-feira (21), após parada programada
para inspeção e reparo no sistema de óleo de selagem do Gerador Elétrico
Principal. A unidade, que estava desligada desde o dia 11 de outubro,
já funciona normalmente e está em processo de elevação de potência. Segundo
a nota, o gerador elétrico é o equipamento responsável pela transformação
da energia produzida pelo movimento das turbinas em eletricidade e não
tem contato com os equipamentos nucleares da usina. (Setorial News - 22.10.2009)
Grandes Consumidores 1 Demanda ao nível pré-crise só em 2011, diz Usiminas O presidente
da Usiminas, Marco Antônio Castello Branco, disse ontem que a demanda
por produtos siderúrgicos só voltará aos níveis de 2008, antes da crise
financeira internacional, ao longo de 2011. O executivo afirmou que esse
é um dos motivos pelo qual a companhia decidiu adiar a decisão de instalação
de uma nova unidade no município de Santana do Paraíso (MG). Ele também
descartou a possibilidade de religar um dos altos-fornos da usina de Ipatinga
(MG), que foi paralisado no final do ano passado, por causa da retração
da demanda. Segundo Castello Branco, a capacidade instalada para a produção
de aço no Brasil é da ordem de 43 milhões de toneladas, sendo que a demanda
por aço neste ano deve ocupar apenas 20,8 milhões de toneladas deste total.
O executivo afirmou, no entanto, que a siderúrgica pretende investir R$
2,3 bilhões este ano, sendo que R$ 1 bilhão apenas no último trimestre.
(O Estado de São Paulo - 23.10.2009) 2 Usiminas vai reavaliar investimento em Minas A Usiminas
deve reavaliar, no final do primeiro semestre de 2010 - com novos cálculos
e projeções - o investimento de US$ 6 bilhões para a implantação de uma
nova usina em Santana do Paraíso, no Vale do Aço, com capacidade anual
para produção de cinco milhões de toneladas de placas de aço. O projeto
foi suspenso após a eclosão da crise financeira internacional e queda
da demanda mundial por aço. "Estamos prontos para colocar as ordens de
compra em andamento, mas achamos que o movimento seria prematuro nesse
momento", afirmou o presidente da companhia, Marco Antônio Castello Branco,
destacando que a usina pode ser concluída no prazo de 30 a 36 meses. Neste
ano, os investimentos da companhia somam R$ 2,3 bilhões, aí incluídos
uma nova coqueria, uma nova central termelétrica, a expansão da laminação
de chapas grossas, uma nova linha de galvanização e uma nova linha de
tiras a quente. (Jornal Hoje em Dia - 22.10.2009) 3 CSN fará investimento de R$ 11 bi em Minas A CSN deve
anunciar na próxima semana investimentos de R$ 11 bilhões em Minas Gerais.
Apenas na construção de uma siderúrgica, na cidade de Congonhas (90 km
de Belo Horizonte), serão aplicados R$ 6,5 bilhões -o projeto pode ficar
pronto em três anos. O anúncio foi feito pelo secretário de Desenvolvimento
Econômico de Minas, Sérgio Barroso. Cerca de R$ 4 bilhões serão investidos
pela CSN nas unidades de mineração que a empresa tem no Estado. A nova
siderúrgica, segundo Barroso, vai produzir aços planos e deverá empregar
cerca de 4.000 trabalhadores. O anúncio na próxima semana deve ser feito
após reunião do presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, com o governador
de Minas, Aécio Neves. Após antecipar a notícia, Barroso disse que esse
"não é um tema novo" porque já estava nos planos da CSN, mas havia sido
adiado por causa da crise. (Folha de São Paulo - 23.10.2009) 4 Usiminas amplia produção de aço bruto Com a retomada
da atividade em dois altos-fornos em Ipatinga (MG) e Cubatão (SP), a Usiminas
ampliou em 93% sua produção de aço bruto no terceiro trimestre ante o
período anterior. De acordo com o presidente da empresa, Marco Antônio
Castello Branco, a recuperação nas vendas, que começou de forma "tímida"
no segundo trimestre, agora entrou em ritmo mais consistente, daí a decisão
de aumentar a produção. Mas um dos altos-fornos em Ipatinga continua desativado,
à espera de sinais mais claros de crescimento da demanda. "Estamos vendo
uma recuperação, mas vai levar algum tempo até alcançarmos os níveis de
2008", disse Castello Branco. A Usiminas prevê fechar o ano com investimentos
de R$ 2,3 bilhões. (Folha de São Paulo - 23.10.2009) Economia Brasileira 1 Desembolsos do BNDES no ano já superam os de 2008 Escalado como um dos pilares da política do governo para reduzir os efeitos da crise e como um dos financiadores do programa de investimentos da Petrobras, o BNDES bateu, antes mesmo de o ano terminar, o recorde anual de empréstimos. De janeiro até a segunda semana de outubro, o banco tinha desembolsado R$ 105 bilhões. A alta entre 2008 e 2009 é de 15%. "Devemos fechar o ano com R$ 120 bilhões, R$ 130 bilhões", prevê o presidente do banco, Luciano Coutinho. O desempenho se deve, em parte, ao corte de juros feito nas linhas de financiamento para compra de máquinas e equipamentos, em junho. Em algumas linhas, o juro real chegou a zero. Outro segmento com financiamento em alta foi o de infraestrutura, em especial os projetos do setor elétrico, que levou R$ 13 bilhões, ou 120% a mais do que nos nove primeiros meses de 2008. Apenas a usina de Santo Antônio, no rio Madeira (Rondônia), levou R$ 3,1 bilhões, 10% de tudo o que o banco desembolsou em infraestrutura até setembro. (Folha de São Paulo - 23.10.2009) 2 CNI diz que recuperação só virá em 2010 O setor industrial nacional está se recuperando dos efeitos da crise, após ter sido eleito o segmento mais afetado pelo turbilhão financeiro, informa um relatório da CNI, desta quinta-feira (22). Contudo, recuperação mesmo só em 2010, diz o responsável pela pesquisa. Segundo Marcelo de Ávila, economista responsável pela análise, "a indústria está se levantando, mas ficar de pé mesmo só no ano que vem". Ele projeta uma continuação da recuperação de postos de trabalho no setor durante os meses de outubro e novembro, porém, em dezembro a perspectiva é de enxugamento de vagas. "Outubro e novembro são meses de contratação na indústria, então até podemos ultrapassar o volume de vagas do ano passado. Mas dezembro tradicionalmente é mês de dispensas no setor, então essa alta não será sustentável até os primeiros meses de 2010" disse Ávila. (InfoMoney - 22.10.2009) 3
Governo quer reduzir taxas ao exportador 4 Participação estrangeira em títulos públicos é recorde Enquanto
o governo adota medidas para tentar frear a invasão de capital externo
no país com o objetivo de conter a apreciação do câmbio, a participação
do investidor internacional no estoque da dívida brasileira bateu recorde
em setembro. Com queda de 1,39% após quatro meses seguidos de elevação,
o endividamento fechou o período em R$ 1,488 trilhão. Equivalente a R$
111,6 bilhões, a proporção de títulos em posse de estrangeiros chegou
no mês passado a 7,15% da dívida, o maior valor da série histórica do
Tesouro Nacional, iniciada em janeiro de 2006. O pico anterior havia sido
em agosto de 2008, com 7%. Na crise, a retração mundial de capitais fez
a participação desses investidores minguar, ficando em 5,6% em março.
Os juros pagos em papéis prefixados em setembro ficaram maiores. A solução
encontrada pelo Tesouro, então, foi negociar menos papéis para não alimentar
a alta dos bônus. Com isso, os resgates superaram as emissões em R$ 27,63
bilhões, contribuindo para a redução da dívida no mês. (Folha de São Paulo
- 23.10.2009) 5 Renda resiste à crise e acumula avanço de 3,6% Se existem
dúvidas quando à melhora do mercado de trabalho como um todo, o mesmo
não ocorre com o rendimento. De janeiro a setembro deste ano, a renda
cresceu 3,6%, mais do que os 3,2% do mesmo período de 2008. Em setembro,
desacelerou-se e subiu 0,6% ante agosto (0,9%). Para especialistas, o
rendimento se manteve aquecido ao longo da crise graças à inflação mais
baixa neste ano e ao reajuste real do salário mínimo, indexador de boa
parte das remunerações. Apesar da turbulência, o rendimento praticamente
igualou o de 2002, ano que marcou o início da profunda recessão detonada
pelas eleições presidenciais. Em 2003 e 2004, a queda da renda foi tão
aguda que até agora ele não havia se recomposto. Mesmo com o modesto crescimento
do emprego, a massa salarial subiu 2,8% em setembro e será um motor do
consumo no fim do ano. (Folha de São Paulo - 23.10.2009) 6 Parcela da dívida pública corrigida pela Selic diminui pelo segundo mês A parcela da dívida pública vinculada à Selic caiu pelo segundo mês seguido. Segundo números divulgados há pouco pelo Tesouro Nacional, o percentual da dívida mobiliária interna atrelado aos juros básicos caiu de 38,92% em agosto para 36,9% em setembro. A proporção dos títulos prefixados aumentou para 32,67%, contra 31,26% no mês anterior. A parcela vinculada à inflação, no entanto, aumentou passando de 27,83% para 28,47%. Já a participação dos títulos vinculados ao câmbio caiu de 0,78% para 0,74%, sem alteração significativa. Para o Tesouro Nacional, a maior parcela de títulos prefixados facilita a administração da dívida pública porque permite ao governo saber, com antecedência, quanto pagará na hora de resgatar os títulos. A menor participação dos papéis corrigidos pela Selic, no entanto, reduz os riscos da administração da dívida pública. A estratégia, porém, não permite que o Tesouro continue a se beneficiar da queda da Selic, que caiu de 13,75%, no início do ano, para os atuais 8,75%. (Agência Brasil - 22.10.2009) 7
Economia deve ficar estável em agosto 8 Brasil tem maior recuperação em volume de crédito internacional O Brasil
registrou o crescimento mais elevado de linhas de créditos internacionais
entre todos os mercados emergentes e o sexto maior do mundo. Os dados
são BIS, que revelou ontem que os empréstimos, os créditos e os fluxos
do sistema financeiro internacional no segundo trimestre deste ano continuam
a cair no mundo. No caso do Brasil, a alta dos empréstimos internacionais
foi de US$ 11,5 bilhões entre abril e junho, a maior entre todos os países
emergentes. A alta foi uma reviravolta em relação à queda de US$ 13 bilhões
no primeiro trimestre do ano e US$ 21 bilhões nos últimos três meses de
2008. Sem a correção cambial, a exposição total dos bancos estrangeiros
no País passou de US$ 140 bilhões no primeiro trimestre para US$ 153,7
bilhões no fim de junho. Mesmo com a recuperação, o montante ficou abaixo
dos índices de dezembro de 2008, com US$ 155 bilhões. Quase metade do
aumento dos empréstimos foi para indústrias fora do setor bancário, que
havia sofrido no último trimestre de 2008 uma queda de US$ 8,8 bilhões.
(DCI - 23.10.2009) 9 Taxa de desemprego cai para 7,7%, mas emprego formal perde espaço A queda
da taxa de desocupação em setembro para 7,7% não evitou uma piora nos
dados de formalização de emprego nas seis regiões metropolitanas analisadas
pela Pesquisa Mensal de Emprego, do IBGE. Em setembro, a formalização
atingiu 54,9% da população ocupada, a menor taxa do ano e o mesmo nível
de novembro do ano passado. Em setembro, os empregos com carteira no setor
privado tiveram redução de 29 mil postos em comparação com agosto, queda
de 0,3%. Na comparação com setembro do ano passado houve crescimento de
1,4% nesse indicador. Essa foi a primeira vez no ano que o crescimento
do emprego com carteira no setor privado ficou abaixo do avanço da População
em Idade Ativa, que subiu 1,6% em relação a setembro de 2008. A mudança
no cenário do emprego formal foi puxada pelo desempenho de São Paulo,
onde houve queda de 1,1% no emprego com carteira no setor privado, que
significou 48 mil postos de trabalho a menos em relação a setembro de
2008. Na indústria, a média da ocupação no ano também é a pior da série,
com queda de 2,5%. (Valor Econômico - 23.10.2009) 10 FGV: IPC-S desacelera para 0,04% na 3ª prévia do mês A inflação
mensurada pelo IPC-S ficou em 0,04% na terceira prévia do mês, encerrada
em 22 de outubro, resultado levemente inferior ao apurado no IPC-S imediatamente
anterior, que subiu 0,05% na quadrissemana encerrada em 15 de outubro.
A informação foi divulgada hoje pela FGV. Ainda segundo a FGV, as classes
de despesa de maior peso no cálculo do IPC-S apresentaram relativa estabilidade
em suas taxas de variação, o que contribuiu para manter a taxa do índice
quase no mesmo patamar, durante a passagem da quadrissemana finalizada
em 15 de outubro para a prévia encerrada em 22 de outubro. (O Estado de
São Paulo - 23.10.2009) O dólar
comercial opera com baixa na abertura dos negócios nesta sexta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,717 na compra e a R$ 1,719 na venda, desvalorização
de 0,34%. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM
& F registravam perda de 0,11%, a R$ 1,719. Na quinta-feira, o dólar comercial
fechou estável, a R$ 1,723 na compra e R$ 1,725 na venda. (Valor Online
- 23.10.2009)
Internacional 1 Escassez faz a Venezuela racionar água e energia A Venezuela
vai impor medidas de racionamento de água e eletricidade. Segundo o governo,
isso é necessário porque o El Niño reduziu a quantidade de chuvas esperadas
para a estação, o que afetou o volume dos reservatórios das hidrelétricas
e das estações de captação de água potável. O presidente Hugo Chávez criou
um novo Ministério de Eletricidade e prometeu acelerar a construção de
novas hidrelétricas. A geração de energia na Venezuela depende em quase
70% de hidrelétricas. Entre os planos do governo estão o aumento de tarifas
para os maiores usuários e a distribuição de 50 milhões de lâmpadas mais
eficiente. A fornecedora estatal de água de Caracas, a Hidrocapital, vai
reduzir o suprimento em 25% por pessoa, até maio, início da estação de
chuvas. Além disso, o presidente determinou que todos os órgãos do governo
cortem já o consumo de energia e de água em 20%. O consumo de energia
vem crescendo a uma média de 4,3% nos últimos 12 meses, de acordo com
o CNG, o operador da rede elétrica venezuelana. O país está usando mais
diesel e gás natural em suas usinas termelétricas do que há um ano. (Valor
Econômico - 23.10.2009) 2 Setor de energia hidrelétrica teme futuro sem geleiras Do Himalaia
aos Andes, geleiras que derretem com rapidez representam oportunidades
no curto prazo -- e riscos no longo prazo -- para a energia hidrelétrica
e para a indústria da construção civil. A energia hidrelétrica supre mais
da metade das necessidades energéticas da Suíça. À medida que os verões
trazem a seca e recedem as geleiras essa parcela deve cair. Um estudo
feito pela universidade técnica EPFL, de Lausanne, prevê um declínio da
hidroeletricidade de 46% até 2035 dos cerca de 60% atuais, à medida que
a precipitação diminuir e o uso mundial de energia aumentar. A falta de
água para a energia hidrelétrica já é "crítica" na Bolívia, no Peru, na
Colômbia e no Equador, de acordo com o Painel Intergovernamental de Mudança
Climática da ONU, que também vê riscos ao abastecimento de água no sul
da Califórnia, decorrente da perda da banquisa de Sierra Nevada e da bacia
do rio Colorado. Na Europa, 20% da eletricidade vem da água. (O Estado
de São Paulo - 23.10.2009) 3 Rússia, Itália e Turquia avançam em novo gasoduto Os primeiros-ministros da Rússia, Vladimir Putin; da Itália, Silvio Berlusconi, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, decidiram ontem impulsionar o início de vários projetos russos de gasodutos para levar combustível à Europa pelos mares Negro, Báltico e Mediterrâneo. Putin realizou em São Petersburgo uma reunião com Berlusconi, com a participação de Erdogan por meio de videoconferência. O premiê russo pediu para acelerar o gasoduto South Streem, que transportará gás da Rússia à Bulgária através do Mar Negro, e depois aos Bálcãs e a outras áreas da Europa, projeto no qual o gigante russo Gazprom coopera com a italiana Eni, e que compete com o europeu Nabucco. (DCI - 23.10.2009) 4
África do Sul se vê sob novo risco de apagão
Biblioteca Virtual do SEE 1 D´ARAUJO, Roberto Pereira. "Regulação desregulada". IFE n. 2.602. GESEL - IE - UFRJ. Rio de Janeiro, 22 de outubro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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