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IFE: nº 2.600 - 20 de outubro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Impasse sobre compensações financeiras de Itaipu deve levar mais três semanas
2 Diretrizes para leilão de Belo Monte devem ser divulgadas até o fim desta semana
3 Câmara discute impacto de hidrelétricas em SP e MG
4 Câmara discute fontes renováveis de energia
5 Senado coloca MP 466 na pauta de votações
6 Renovação das concessões: Deputado Bernardo Ariston pede regras que garantam segurança jurídica
7 Renovação das concessões: Ecom Energia avalia que impacto pode ocorrer no preço
8 Renovação das concessões: discussão é de grande complexidade para Abdib
9 Renovação das concessões: Abrace é favorável à prorrogação do prazo
10 Renovação das concessões: situação está sob controle para MME
11 Tolmasquim: setor precisa de investimentos totais de R$ 767 bi até 2017
12 Altino Ventura Filho: políticas são plenamente satisfatórias
13 CNI: há problemas a administrar
14 CBIE: indefinição da política energética é uma das inquietações do setor
15 Atraso na regulamentação de Fundo Garantidor pode impedir financiamentos para o setor
16 UHE Baguari será inaugurada na próxima quinta-feira, 22
17 Edital para linhas de transmissão
18 BID financia US$ 10 mi para melhorar serviço de eletricidade em Minas Gerais
19 Reajuste na luz poderia ser menor, diz Aneel
20 Consumidor deve aguardar ação de órgãos de defesa
21 Editorial da Folha de São Paulo: "A Aneel nada fez"
22 Artigo de Miguel Colasuonno: "Eletrobrás e crescimento regional"
23 Artigo de Antônio Carlos Cyrino: "Horário de Verão e meio ambiente"
24 Artigo de Paulo Ludmer: "Sobra Gás e falta estratégia"

Empresas
1 Cemig afirma que negociação com Equatorial e Andrade Gutierrez não tem prazo de conclusão
2 Lucro da ABB pode cair 9%
3 Eletrosul vende 37 MW médios
4 Sócio da Cemig
5 Eletrosul avança na área em geração
6 EDP protocola na Anbid pedido de oferta secundária de ações
7 AES Tietê será ressarcida por prestação de serviço ancilar
8 Empresa Força e Luz João Cesa tem novos limites de DEC e FEC para 2010-2012

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,55%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 96,30%
3 NE apresenta 64,50% de capacidade armazenada

4 Norte tem 48,48% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 MMA pode liberar hidrelétricas na Amazônia
2 A economia precisa olhar para o ambiente e vice-e-versa

Bioeletricidade e Eólica
1 Bioeletricidade pode gerar 13.150 MW em 2021
2 Unica: leilão exclusivo de biomassa é essencial para aumentar competitividade do setor
3 Gaúchos esperam fluxo de novos investimentos em eólicas

4 Tolmasquim: utilização de fontes limpas cresce com a economia de baixo carbono

Gás e Termelétricas
1 Aproximação Brasil-China resulta em usina de R$ 1,3 bi no RS
2 Queima de gás natural no país sobe 74,98%, segundo ANP
3 Brasil seguirá tendência nuclear

Grandes Consumidores
1 Vale lança plano de US$ 13 bi para acalmar governo
2 Usinas mineiras investem R$ 4 bi em projetos de créditos de carbono

Economia Brasileira
1 Taxa busca conter volatilidade, diz Fazenda
2 Caixa transfere R$ 5 bi para o Tesouro

3 Mercado melhora projeção sobre PIB
4 Mercado eleva para 10,5% previsão sobre juros em 2010
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Conselho Mundial de Energia: oferta global precisa dobrar até 2050
2 Conselho Mundial de Energia: desafio é financiar e transportar a energia produzida
3 Criada Confederação Internacional de Reguladores de Energia
4 Nuclear adquire importância e deve superar 20% do consumo mundial
5 Bolívia: YPFB recebe US$103,7 mi

6 Venezuela confirma descoberta de gás da Repsol

7 Argentina estuda importar gás do Chile

8 SN Power fecha contratação de 168 MW de hidrelétrica no Peru

9 Equador: planta hidrelétrica de São Francisco interrompe operações

10 Adu Dhabi investe em cidade 100% sustentável

11 Uma ilha movida à energia renovável

Biblioteca Virtual do SEE
1 EDITORIAL. "A Aneel nada fez". Folha de São Paulo. São Paulo, 20 de outubro de 2009.
2 COLASUONNO, Miguel. "Eletrobrás e crescimento regional". Diário Comércio Indústria & Serviço. São Paulo, 19 de outubro de 2009.

3 CYRINO, Antônio Carlos. "Horário de Verão e meio ambiente". CanalEnergia. Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2009.

4 LUDMER, Paulo. "Sobra Gás e falta estratégia". CanalEnergia. Rio de Janeiro, 14 de outubro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Impasse sobre compensações financeiras de Itaipu deve levar mais três semanas

O impasse entre os governos do Brasil e Paraguai em busca de uma solução para as compensações financeiras relativas à comercialização de energia gerada pela Hidrelétrica de Itaipu deve se arrastar por mais duas ou três semanas. O principal ponto de controvérsia é a recomendação de elevar o repasse de cerca de US$ 110 milhões/ano para US$ 320 milhões/ano por parte dos brasileiros para os paraguaios. Técnicos do TN e do MME tentam encontrar uma maneira de adequar à prática o acordo negociado pelos presidentes Lula e Fernando Lugo, em julho. Os valores contidos na proposta ainda estão em fase de análise pelos especialistas brasileiros que acompanham as negociações. Por enquanto, o texto aguarda aprovação do Congresso Nacional do Paraguai para depois ser remetido ao Brasil. De acordo com técnicos, o acordo permitirá que o Paraguai venda energia, no mercado brasileiro, sem a mediação da empresa estatal Eletrobrás. O objetivo é assegurar também que os dois países tenham condições de comercializar a energia de Itaipu em outros mercados, a partir de 2023. (Agência Brasil - 19.10.2009)

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2 Diretrizes para leilão de Belo Monte devem ser divulgadas até o fim desta semana

As primeiras diretrizes para o leilão da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, devem ser divulgadas pelo MME até sexta-feira (23). De acordo com informações do ministério, o leilão está previsto para ser realizado entre os dias 7 e 20 de dezembro deste ano. A licença prévia expedida pelo Ibama, que será o último requisito para o leilão da usina, ainda não tem data definida para ser liberada. A Usina de Belo Monte deverá ter potência instalada de 11.233 MW de energia e fará parte do SIN contribuindo para o fornecimento de energia elétrica em outras regiões do país. Um estudo da Empresa de Pesquisa Energética prevê que a obra deverá custar R$ 16 bilhões. A usina deve começar a gerar energia em 2014. (Agência Brasil - 19.10.2009)

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3 Câmara discute impacto de hidrelétricas em SP e MG

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara realiza audiência pública nesta terça-feira (20) para discutir o impacto da construção de cinco PCHs em municípios de São Paulo e Minas Gerais. O debate foi proposto pelo deputado Marcos Montes (DEM-MG) e Ricardo Tripoli (PSDB-SP). A Frente Ampla do Sul de Minas e Leste Paulista em Prol do Projeto Cachoeiras Vivas, que organizou um abaixo-assinado contra as usinas, explica que um pool de empresas goianas pretende implantar 5 mini-UHEs no sul de Minas Gerais e leste paulista, para gerar no total 5 Mhw de energia. Serão quatro os municípios afetados: Socorro (SP), Munhoz (MG), Tocos do Moji (MG) e Bueno Brandão (MG), sendo que neste último serão construídas duas Mini-Usinas na mesma seqüência hídrica. (Setorial News - 19.10.2009)

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4 Câmara discute fontes renováveis de energia

A Comissão Especial de Fontes Renováveis de Energia pode votar nesta quarta-feira (21) o parecer do relator, deputado Fernando Ferro (PT-PE). Criada em junho do ano passado, a comissão analisou 18 propostas sobre o tema. A mais antiga - o Projeto de Lei 630/03 - cria um fundo para financiar pesquisas e incentivar a produção de energia elétrica e térmica a partir das energias solar e eólica. O relator apresentou substitutivo que reúne em um único texto as diversas propostas de ações e de políticas públicas para estimular o uso de fontes renováveis de energia. A reunião está marcada para as 14h30 no plenário 11. (Setorial News - 19.10.2009)

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5 Senado coloca MP 466 na pauta de votações

Está na pauta do Plenário do Senado Federal a análise do Projeto de Lei de Conversão 16/2009, que trata da MP 466, que estabelece as regras de comercialização de energia nos Sistemas Isolados. O tema está previsto para análise na reunião que acontece na próxima terça-feira, 20 de outubro, às 14 horas. A proposta foi apresentada no Senado Federal na semana passada e o relator revisor é o senador Valdir Raupp (PMDB-RO). O tema tem como prazo final de apreciação o dia 30 de novembro. A partir daí, sem deliberação, a MP 466 perde efeito. (CanalEnergia - 19.10.2009)

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6 Renovação das concessões: Deputado Bernardo Ariston pede regras que garantam segurança jurídica

A indefinição do governo em relação às concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, segundo parlamentares e entidades do setor privado, cria um clima de incertezas no mercado, inibindo investimentos e dificultando o planejamento estratégico. Segundo o deputado Bernardo Ariston (PMDB-RJ), presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, são necessárias regras que garantam segurança jurídica, de modo que as empresas tenham confiança de que os recursos investidos serão recuperados de forma apropriada. "Normas que propiciem a captação de recursos no mercado financeiro são requeridas, dado o caráter de capital intensivo das atividades do setor e a proximidade dos prazos fatais, que dificultam a obtenção de financiamentos em condições favoráveis", ressalta. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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7 Renovação das concessões: Ecom Energia avalia que impacto pode ocorrer no preço

"A demora na revisão dos contratos de concessão de energia elétrica que vencem daqui a pouco mais de cinco anos pode ter um impacto muito grande nos preços da energia que vai chegar ao mercado", resume Márcio Sant´Anna, sócio-diretor da Ecom Energia, agente da CCEE, que atua na venda de energia proveniente de fontes incentivadas a clientes livres, destacando-se as PCHs e biomassa. A preocupação não é descabida. Afinal, as concessões que estão por vencer nos próximos anos representam 20% do parque gerador do país, 82% do sistema de transmissão do sistema interligado e 30% dos acordos de distribuição. Entre os empreendimentos afetados estão a hidrelétrica de Xingó e as usinas do complexo de Paulo Afonso, no rio São Francisco, Furnas, em Minas Gerais, e a Hidrelétrica de Ilha Solteira, explorada pela Cesp. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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8 Renovação das concessões: discussão é de grande complexidade para Abdib

Para Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) e do Grupo Alusa, essa incerteza em relação à renovação das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica tem profundo impacto sobre o futuro do setor elétrico. De acordo com ele, a discussão é de grande complexidade. São contratos de todos os tipos, novos e velhos e com realidades completamente diferentes, abrangendo diversos segmentos, como distribuição, geração e transmissão. "As empresas precisam vender energia, projetar o amanhã e, para isso, precisam de regras claras e estáveis. A incerteza prejudica e muito", afirma. (Valor Econômico - 20.10.2009)


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9 Renovação das concessões: Abrace é favorável à prorrogação do prazo

Para Ricardo Lima, presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e dos Consumidores Livres (Abrace), o mercado livre está em risco pela falta de condições de expansão e devido a esse quadro de indecisão quanto à renovação das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. "Somos favoráveis à prorrogação do prazo das concessões condicionada à definição imediata das regras e procedimentos para os futuros leilões referentes às concessões a vencer", diz Lima. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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10 Renovação das concessões: situação está sob controle para MME

Na avaliação do governo, no entanto, a situação está sob controle. Em relação à questão do vencimento das concessões do setor elétrico, o MME já tem um relatório preliminar sobre as alternativas apresentadas - relicitação ou prorrogação - que apontaria para a solução por prorrogação condicionada das licenças existentes. O governo também avalia que, quanto ao cenário energético nacional, de acordo com dados preliminares do Balanço Energético Nacional, a oferta interna de energia no Brasil em 2008 cresceu 5,6%, atingindo 252,2 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep). Segundo Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE, vinculada ao MME, responsável pelo estudo, trata-se de um crescimento similar ao do PIB. O consumo de eletricidade cresceu 4%. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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11 Tolmasquim: setor precisa de investimentos totais de R$ 767 bi até 2017

Para atender à expansão dos investimentos em infraestrutura e do mercado consumidor nacional, indica Tolmasquim, a indústria energética vai precisar, até 2017, de investimentos totais de R$ 767 bilhões. Desse total, mais de dois terços serão aplicados no setor de petróleo e gás natural, que deve absorver R$ 536 bilhões. O setor elétrico, que engloba geração e transmissão de energia elétrica, vai contabilizar investimentos de cerca de R$ 181 bilhões até 2017, ou 23,6% do total. Já os recursos necessários para o aumento da oferta de biocombustíveis líquidos, destinados à produção e transporte de etanol e biodiesel, segundo previsão do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017), somam R$ 50 bilhões (6,5%). (Valor Econômico - 20.10.2009)

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12 Altino Ventura Filho: políticas são plenamente satisfatórias

Altino Ventura Filho, secretário de planejamento e desenvolvimento do MME, afirma que as políticas que o país está adotando são plenamente satisfatórias para garantir a expansão do sistema energético nacional. "O mercado nacional de energia elétrica, por conta da crise econômica mundial, deve ter um crescimento nulo ou pequeno em 2009, mas a partir do próximo ano, o crescimento será da mesma ordem dos anos anteriores à crise, com taxas anuais em torno de 5%." Para ele, não há restrições a investimentos para projetos de geração e transmissão de energia. "Pelo contrário, os leilões dos últimos meses demonstram que há disputa muito grande, que leva à redução de custos." Entre os novos empreendimentos, Ventura Filho cita o início das usinas do complexo do rio Madeira, em Rondônia, licitadas em 2007 e 2008, e do próximo leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte, cuja capacidade instalada será de 11.233 MW. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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13 CNI: há problemas a administrar

Mas esse entusiasmo não se estende a todos os agentes do setor. Para José de Freitas Mascarenhas, presidente do conselho de infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), as reservas disponíveis para atender ao crescimento do consumo de energia são realmente confortáveis. O país tem disponibilidade ainda de 180 mil MW de potência, além dos 109 mil MW já utilizados. Na área de biomassa, as previsões são de 14.400 MW médios até 2020. No setor de petróleo e gás, com o pré-sal, as expectativas são grandes, podendo-se chegar a um patamar entre 50 bilhões e 100 bilhões de barris. "Mas há problemas a administrar", adverte Mascarenhas. Segundo ele, os custos de transmissão da energia elétrica, por exemplo, são altos, uma vez que os novos aproveitamentos na Amazônia estão distantes das áreas de consumo do Sul-Sudeste. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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14 CBIE: indefinição da política energética é uma das inquietações do setor

Na verdade, a indefinição da política energética como um todo é uma das inquietações do setor. "O Brasil precisa de políticas públicas em que o governo mostre que vai continuar preocupado em que a matriz não caminhe na direção de combustíveis fósseis, e siga com forte presença de fontes renováveis", defende Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE). O Brasil e o mundo, observa ele, vão precisar cada vez mais de energia que gere menos CO2. "Para conseguir isso, é preciso continuar incentivando energia renovável. O Brasil já tem o etanol, que é o maior programa de biocombustíveis do mundo, que não pode ser preterido agora em função do pré-sal", afirma o consultor. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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15 Atraso na regulamentação de Fundo Garantidor pode impedir financiamentos para o setor

A falta da regulamentação do Fundo de Garantia a Empreendimentos de Energia Elétrica pode causar entraves em financiamentos de projetos de energia futuros e em andamento, previstos no PAC. Como o fundo ainda não foi regulamentado, sociedades de propósito específico que têm estatais como sócias minoritárias nos projetos estão sendo levadas a obter cartas de fiança bancária que atendam a todo o grupo, reduzindo os limites de endividamento desses agentes junto a instituições de crédito. O problema está na liberação de parcelas de financiamentos, pois são apresentadas as garantias para cada uma das parcelas. A obtenção sucessiva das cartas de garantia reduz os limites de créditos em bancos privados. Assim, a liberação do FGEE permitiria a devolução das garantias obtidas pelas SPEs, sendo feito o rito normal - privados com cartas de fiança bancária e estatais garantidas pelo mecanismo. (CanalEnergia - 19.10.2009)

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16 UHE Baguari será inaugurada na próxima quinta-feira, 22

A hidrelétrica de Baguari (MG, 140 MW) será inaugurada na próxima quinta-feira, 22 de outubro. O empreendimento, que pertence às empresas Neoenergia (51%), Cemig (34%) e Furnas (15%), está incluído no PAC. A usina está localizada no município de Governador Valadares, na região leste de Minas Gerais. As obras da UHE Baguari custaram cerca de R$ 516 milhões, sendo que 70% foram financiados pelo BNDES. A usina vai operar a fio d´agua, com turbinas tipo bulbo. A previsão é que a hidrelétrica opere em carga máxima em março de 2010. (CanalEnergia - 19.10.2009)

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17 Edital para linhas de transmissão

A diretoria da Aneel deve aprovar nesta terça-feira (20/10) o edital do segundo leilão de linhas de transmissão deste ano, ainda sem data marcada. A licitação envolverá oito lotes de linhas e subestações que somam 1.130 km de extensão. Serão licitados empreendimentos em oito estados - Goiás, Mato Grosso, Maranhão, Ceará, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Amazonas. Não está previsto nenhum lote na região Sul. O principal projeto do leilão será o das LTs Rio Verde-Trindade-Xavantes, em circuito duplo, e Trindade-Carajás, em circuito simples, ambas em Goiás. O lote envolve LTs em 230 e 500 kV que totalizam 310 km. (BrasilEnergia - 19.10.2009)

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18 BID financia US$ 10 mi para melhorar serviço de eletricidade em Minas Gerais

O BID aprovou um empréstimo de US$ 10 milhões para melhorar os serviços de energia elétrica em 19 municípios do noroeste de MG. O projeto vai financiar a expansão do serviço da Cemig-D, que investirá em LTs e na distribuição de energia e contará com incentivos dos governos federal e estadual. Com o financiamento serão realizadas obras de transmissão, incluindo a ampliação de três subestações existentes, a construção de três novas subestações e 160km de LTs em 138 kV. Além disso, os investimentos também serão realizados na expansão da rede de distribuição, instalação de medidores e de quatro tomadas em cada casa. Esses investimentos, segundo o BID, vão aumentar a eficiência do sistema de distribuição, reduzindo perdas. O empréstimo do banco tem prazo de 25 anos, incluindo dois anos de carência. (CanalEnergia - 19.10.2009)

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19 Reajuste na luz poderia ser menor, diz Aneel

O reajuste tarifário da energia no país poderia ser dois pontos percentuais inferior se o erro no cálculo tivesse sido corrigido. A afirmação foi feita pelo diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, durante audiência pública na CPI das Tarifas de Energia Elétrica. "A redução [da tarifa] de algumas empresas chegaria a dois pontos percentuais no índice de reajuste tarifário se houvesse a correção. [Esse percentual] varia de uma empresa para outra, depende de quanto cresce o mercado. O impacto pode ser muito maior." Nesse caso, reajustes tarifários elevados como o autorizados pela própria agência em São Paulo (Eletropaulo, 8,63%, e CPFL, 20,19%, ambos correções para as tarifas residenciais em 2009) poderiam, na avaliação do diretor-geral da Aneel, ser dois pontos percentuais inferiores. (Folha de São Paulo - 20.10.2009)

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20 Consumidor deve aguardar ação de órgãos de defesa

Os consumidores brasileiros devem aguardar o resultado da mobilização das procuradorias e das organizações não governamentais de defesa do consumidor no caso das contas de luz. Maria Inês Dolci, coordenadora Institucional da Pro Teste, explicou que não adianta o consumidor partir para uma ação individual contra as concessionárias ou a Aneel a fim de obter o ressarcimento dos recursos pagos indevidamente. "Se todos os consumidores ingressarem na Justiça, haverá um acúmulo de ações e a paralisação do Judiciário. Será pior", diz. A Pro Teste informou que deve ingressar, amanhã, com processo administrativo na Aneel exigindo providências imediatas. A entidade dará cinco dias para uma resposta. A Pro Teste quer saber como a Aneel exigirá a devolução do dinheiro e quais as medidas que serão tomadas para evitar que a falha afete o reajuste tarifário de 2010. (Folha de São Paulo - 20.10.2009)

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21 Editorial da Folha de São Paulo: "A Aneel nada fez"

Em editorial, o jornal Folha de São Paulo analisa a falha no cálculo da Aneel que fez com que os brasileiros pagassem R$ 1 bilhão a mais por ano de energia elétrica. O texto faz uma crítica à agência, afirmando que a Aneel conhece o problema há dois anos, mas não tomou nenhuma medida para resolvê-lo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 20.10.2009)

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22 Artigo de Miguel Colasuonno: "Eletrobrás e crescimento regional"

Em artigo ao Diário Comércio Indústria & Serviço, Miguel Colasuonno destaca a importância da Eletrobrás no desenvolvimento do Brasil e seu papel para atenuar os desequilíbrios regionais existêntes no país. O autor conta como tal importância se deu ao longo da história, para tornar mais compreensível o papel da empresa no cenário brasileiro, destacando como, ao longo dos anos de sua existência, a Eletrobrás criou novos postos e oportunidades em diversas áreas e regiões do país. Há destaque, também, para os projetos que ainda estão no papel, como Belo Monte e os projetos nucleares, que devarão auxiliar no futuro de novas gerações de brasileiros. No artigo, o desenvolvimento regional é dito estratégico e foco da Eletrobrás e suas empresas. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 20.10.2009)

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23 Artigo de Antônio Carlos Cyrino: "Horário de Verão e meio ambiente"

Em artigo ao CanalEnergia, Antônio Carlos Cyrino, diretor de operações da CPFL Energia, expõe como uma das medidas mais importantes tomada pelo setor elétrico, como forma de assumir uma postura menos agressiva ao meio ambiente, é o Horário de Verão. Segundo Cyrino, a economia e utilização racional da eletricidade contribuem para a postergação de investimentos e consolida uma cultura de uso inteligente da eletricidade. Ele lembra ainda que, apesar dos debates que cercam a questão da implantação do Horário de Verão, a grande proeza da medida refere-se à pulverização da utilização da eletricidade em horários alternativos, afastando a curva de carga nos horários de pico, fortalecendo o sistema. Para Cyrino, não há como negar que essa providência diminui a curva do pico de consumo, deixando o sistema elétrico muito mais seguro e contribuindo para a formatação de uma cultura de economia que incentiva a população atingida a utilizar os recursos escassos com mais inteligência e racionalidade. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 20.10.2009)

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24 Artigo de Paulo Ludmer: "Sobra Gás e falta estratégia"

Para Paulo Ludmer, em artigo ao CanalEnergia, é injusta e daninha à cadeia produtiva brasileira a política aplicada aos preços finais do gás natural no Brasil, que drena arbitrariamente renda dos empreendedores, muitos dos quais sem melhores opções técnicas, são nitidamente prejudicados. Para ele, o que o governo faz é morder os cofres das empresas consumidoras de gás natural, o que promove renúncias a investimentos; redução de sua competitividade, da arrecadação de impostos e da criação de postos de trabalho. Ainda segundo Ludmer, há espaço justo para a redução saudável dos preços que são pagos: as margens das concessionárias estão, em geral, estufadas e mantidas politicamente pelas Agências Reguladoras estaduais (isso quando elas existem e quando mantêm a aparência de sérias). Ludmer louvou ainda os leilões de sobras, porque revelam o preço que o mercado estaria disposto a pagar pelo produto. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 20.10.2009)

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Empresas

1 Cemig afirma que negociação com Equatorial e Andrade Gutierrez não tem prazo de conclusão

A Cemig informou nesta segunda-feira, 19 de outubro, que não existe "até o presente momento qualquer resultado concreto ou compromisso, ainda que preliminar", nem prazo previsto para a conclusão da negociação sobre a participação da empresa na Light (RJ) com os sócios Equatorial Energia e Andrade Gutierrez por meio da Rio Minas Energia. Segundo informações veiculadas na imprensa, as negociações já indicariam valores a serem desembolsados e prazos de término. A empresa havia reiterado na semana passada que estava em negociações com os dois sócios, o que vinha acontecendo desde o último dia 15 de setembro e hoje voltou a admitir as negociações com os sócios, mas sem prazos ou valores definidos, ainda que de forma preliminar. (CanalEnergia - 19.10.2009)

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2 Lucro da ABB pode cair 9%

A ABB espera anunciar um lucro líquido de US$ 1 bilhão no terceiro trimestre deste ano, fruto de de ajustes em provisões em seu balanço que vão causar um impacto de US$ 380 milhões. O principal ajuste é relacionado com supostas práticas anti-concorrenciais conforme decisão no início do mês da Comissão Europeia.O montante esperado é 9% inferior ao apurado pela empresa em igual período do ano passado, de US$ 1,1 bilhão.Os negócios na Rússia também vão impactar o resultado da fabricante de equipamentos elétricos. Lá, a empresa se vê as voltas com questões tributárias, o que teria gerado um aumento de encargos. A empresa informa que está constantemente avaliando seu modelo de negócio naquele país. (BrasilEnergia - 19.10.2009)

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3 Eletrosul vende 37 MW médios

A Eletrosul realiza no dia 16 de novembro leilão de energia para a venda de 37 MW médios no mercado livre. O preço teto pré-definido é de R$ 140,00/MWh. O fornecimento deve acontecer durante de todo o ano de 2010. Os interessados na concorrência têm até 28 de outubro para se habilitarem. A empresa pretende divulgar o resultado final do leilão até o dia 19 de novembro. A Eletroul foi autorizada a voltar a investir em geração em 2004, com a implantação do novo modelo do setor elétrico. Após a concessão da UHE Passo São João, em 2005, a Eletrosul conseguiu também as concessões da UHE Mauá (PR), em consórcio com a Copel, a UHE São Domingos (MS) e dez pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em Santa Catarina. (BrasilEnergia - 19.10.2009)

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4 Sócio da Cemig

O Banco Modal encerrou na sexta-feira a distribuição de cotas do fundo de investimentos em participações Coliseu que será sócio da Cemig na Terna Participações. O fundo angariou R$ 1,33 bilhão e a maior parte dos recursos foi aportada por sete fundos de pensão e dois bancos. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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5 Eletrosul avança na área em geração

Desde 2004, quando foi excluída do Plano Nacional de Desestatização e voltou a poder investir em geração de energia, a Eletrosul se tornou dona ou sócia de hidrelétricas em construção que terão capacidade de gerar cerca de 4 mil MW de energia. Está incluído neste portfólio a usina de Jirau, na qual tem 20% da sociedade. A meta agora é investir em projetos eólicos e solares. A perspectiva é já no próximo ano gerar cerca de 1,2 GW de megawatts solares. Todos esses investimentos estão sendo feitos sem deixar os grandes projetos de transmissão de lado. A empresa vai construir o linhão que vai ligar as usinas do rio Madeira a São Paulo, junto com Eletronorte e Abengoa, e sozinha vai erguer a subestação de Porto Velho (RO), que vai requerer mais de meio bilhão de reais em investimentos. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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6 EDP protocola na Anbid pedido de oferta secundária de ações

A Energias do Brasil (EDP) protocolou nesta segunda-feira na Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) pedido de registro de oferta pública secundária de ações ordinárias. No prospecto preliminar não há informação sobre o volume de ações que será ofertado. A operação terá o Bradesco BBI como coordenador líder e contará ainda com o Citi. O cronograma da oferta também não está disponível. (Reuters - 19.10.2009)

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7 AES Tietê será ressarcida por prestação de serviço ancilar

A Aneel autorizou o ressarcimento de R$ 171,5 mil para a AES Tietê pela prestação do serviço ancilar de autorestabelecimento e controle secundário de frequência. O pagamento refere-se ao período entre 31 de março de 2008 e 31 de março deste ano. Os custos de operação e manutenção dos serviços ancilares prestados envolvem o autorrestabelecimento das hidrelétricas Água Vermelha, Barra Bonita, Bariri, Ibitinga, Promissão, Avanhandava, Caconde, Euclides da Cunha e Limoeiro, além do controle secundário de frequência prestado pela usina de Água Vermelha. O ressarcimento, segundo a Aneel, será feito via Encargo de Serviço de Sistema. (CanalEnergia - 19.10.2009)

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8 Empresa Força e Luz João Cesa tem novos limites de DEC e FEC para 2010-2012

A Agência Nacional de Energia Elétrica definiu os limites que a Empresa Força e Luz João Cesa (EFLJC) deverá cumprir nos próximos três anos - 2010 a 2012 - para os indicadores de continuidade que medem duração (DEC) e frequência (FEC) de interrupções no fornecimento de energia ocorridas nos conjuntos de unidades consumidoras atendidos pela distribuidora. Os valores propostos para o DEC nos três anos são de 11 horas. Para o FEC, os índices propostos são de 11 no próximo ano e chegam a 10 em 2011 e 2012. De acordo com a Aneel, os valores dos indicadores estão definidos em resolução que será publicada no Diário Oficial da União nas próximas semanas. (CanalEnergia - 19.10.2009)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 19-10-2009, o IBOVESPA fechou a 67.239,45 pontos, representando uma alta de 1,57% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 10,47 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,89%, fechando 23.705,50 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,13 ON e R$ 25,25 PNB. Na abertura do pregão do dia 20-10-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,90 as ações ON, baixa de 0,82% em relação ao dia anterior e R$ 24,95 as ações PNB, baixa de 1,19% em relação ao dia anterior. (Investshop - 20.10.2009)

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10 Curtas

A Ceb abriu licitação na última quinta-feira, 15 de outubro, para a venda de imóvel com área de 284,16 mil metros quadrados. O terreno está localizado no Setor de Habitações Coletivas Noroeste, no Distrito Federal, e terá o valor mínimo de R$ 274,4 milhões. A licitação faz parte do processo de reestruturação da empresa. (CanalEnergia - 19.10.2009)

A Celpa iniciou a instalação da rede elétrica em comunidades indígenas nos municípios de Parauapebas, São Geraldo do Araguaia e Capitão Poço, no Pará. A obra, que faz parte do programa LPT, prevê a instalação de 70,8 km de redes e 838 postes, que beneficiarão cerca de 900 índios em seis aldeias. (BrasilEnergia - 19.10.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,55%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,55%, apresentando queda de 0,23% em relação à medição do dia 15 de outubro. A usina de Furnas atinge 83,33% de volume de capacidade. (ONS - 20.10.2009)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 96,30%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,71% estável em relação à medição do dia 15 de outubro, com 96,30% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 96,69% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 20.10.2009)

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3 NE apresenta 64,50% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,46% em relação à medição do dia 15 de outubro, o Nordeste está com 64,50% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 62,50% de volume de capacidade. (ONS - 20.10.2009)

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4 Norte tem 48,48% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 48,48%, apresentando queda de 0,79% em relação à medição do dia 15 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 31,66% do volume de armazenamento. (ONS - 20.10.2009)

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Meio Ambiente

1 MMA pode liberar hidrelétricas na Amazônia

O MMA poderá emitir licenças para construção de usinas hidrelétricas na Amazônia, desde que atendidas exigências dos EIA-Rima e devidamente compensadas as interferências nas regiões, segundo a secretária-executiva do ministério, Izabella Teixeira. Na bacia amazônica encontram-se cerca de 60% do potencial para novas hidrelétricas no país e, para ela, é possível aproveitá-los ao menos em parte. Numa sinalização da nova visão do MMA com relação à exploração de recursos naturais, Izabella diz que é possível debater até o uso econômico de unidades de conservação. Mesmo as áreas protegidas podem e devem se beneficiar dos royalties que são pagos pelo setor elétrico, por exemplo, comenta. Em sua opinião, mesmo com a soma de encargos socioambientais aos empreendedores, a fonte hidrelétrica é a mais barata e menos poluidora entre as opções para geração. Para ela, o Brasil já viu o que significa o risco de ficar sem energia e, portanto, ela aceitaria um debate maduro, sem extremos, sobre exploração do potencial hidrelétrico da Amazônia, mesmo com barragens. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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2 A economia precisa olhar para o ambiente e vice-e-versa

As declarações da secretária-executiva do MMA, Izabella Teixeira, ocorrem em meio a uma discussão sobre falta de licença ambiental para sete usinas hidrelétricas, em leilão que deve ocorrer até dezembro. Para Izabella, todos os lados envolvidos no processo devem se aperfeiçoar para acelerar as licenças. Ela reconhece que os órgãos licenciadores podem falhar ao desconsiderar questionamentos sobre unidades de conservação nos locais dos empreendimentos, mas diz que as empresas especializadas contratadas pelos investidores para fazer o EIA-Rima também têm de avaliar essa falha e fazer os ajustes. Para Izabella, a análise ambiental de um empreendimento tem de estar no início do projeto. Se a economia precisa olhar melhor para o ambiente, o inverso também deve ser verdadeiro, segundo a secretária-executiva. A área ambiental tem de aperfeiçoar o conhecimento sobre os ciclos de decisão que envolvem o setor de energia, comenta. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Bioeletricidade pode gerar 13.150 MW em 2021

Um estudo da Unica revela que o conjunto das usinas do país poderá produzir na safra 2020/2021 um total de 13.150 MW de potência. Para um país onde as hidrelétricas representam 73,1% da energia elétrica, a bioeletricidade é apontada como o complemento mais limpo e seguro. "A bioletricidade que as usinas de cana podem gerar em 2021 evitaria as 101 milhões de toneladas de CO2 que as térmicas a carvão vão emitir entre 2009 e 2021", calcula Zilmar José Souza, assessor em bioeletricidade da Unica. De acordo com a EPE, o fato de as fontes hídricas serem majoritárias na matriz energética faz com que todo o aparato regulatório, comercial e operacional do sistema elétrico fique em torno das grandes hidrelétricas. Aos poucos, no entanto, as entidades que representam as usinas de açúcar e álcool estão conseguindo inserir a bioeletricidade no contexto do setor. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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2 Unica: leilão exclusivo de biomassa é essencial para aumentar competitividade do setor

A construção de um ambiente institucional que observe os pontos essenciais, como preço adequado, leilões dedicados exclusivamente a bioeletricidade, separação das funções e custos de geração e conexão e linhas de financiamento são fundamentais para a inserção da bioeletricidade na matriz energética brasileira. "Não há uma política setorial de como fazer a inserção desse potencial no setor elétrico", diz Zilmar José Souza, assessor em bioeletricidade da Unica. Segundo ele, "os leilões misturam ofertas de energia suja, como o carvão e térmicas convencionais, além de óleo combustível, nos quais a bioeletricidade não consegue disputar nem demonstrar as excepcionalidades positivas". Ele considera importante estabelecer uma política de leilões dedicados a fontes alternativas, especialmente a bioeletricidade, que tem a capacidade de regularizar os estoques, além de evitar emissões. Segundo seus dados, a bioeletricidade representa 3% a 4% da matriz elétrica e tem potencial de chegar em 2021 respondendo por algo em torno de 15% da energia elétrica do país. No último leilão, apenas um projeto de biomassa foi agregado e obteve preço abaixo de R$ 150,00 por MW, que não condiz com o investimento. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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3 Gaúchos esperam fluxo de novos investimentos em eólicas

Fica em Chuí (RS) outro grande potencial de energia eólica do Brasil. "Estamos aguardando o resultado do leilão para instalar um parque nessa região de 300 MW. O que esperamos é que com a disposição do governo em realizar leilões periódicos nos próximos anos, isso atraia o interesse de indústrias de equipamentos eólicos em se instalar no Estado, o que poderia reduzir nossos custos em até 20%", afirma Edgar Pereira, diretor técnico da Pampa Energia Eólica. No litoral norte do RS, há ainda uma outra área que vem sendo monitorada pela empresa desde 2000, com potencial de 2,5 GW. Além disso, o grupo espanhol Fortuny tem um projeto previsto para ser instalado em Cerros Verdes, também em RS, com potência de 149,60 MW. Se sair vencedora do leilão, responsabilizando-se por determinada fração de geração, a empresa poderá iniciar as obras de construção do parque. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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4 Tolmasquim: utilização de fontes limpas cresce com a economia de baixo carbono

A matriz energética do Brasil, sustentada pela geração de energia por usinas hidrelétricas, tem cerca de metade de sua capacidade gerada por fontes renováveis. "A matriz brasileira é um grande destaque no mundo e todos desejariam ter uma semelhante", afirma Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE. Os dados brasileiros contrastam com os vistos em outros países: apenas 13% das matrizes energéticas do mundo, em média, vêm de fontes limpas. Nas nações mais ricas, os números são ainda menores: apenas 6% da energia usada se origina de fontes renováveis. Estudo do Conselho Mundial de Energia aponta que a demanda por energia no mundo dobre até 2050, o que contribuirá para a expansão do uso de energia renovável. A geração por fonte solar e eólica deverá ganhar espaço, com as empresas buscando investir em fontes sustentáveis e com menor emissão de gases que causam o efeito estufa. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Aproximação Brasil-China resulta em usina de R$ 1,3 bi no RS

Resultado da aproximação entre Brasil e China, a usina Candiota III está saindo do papel para a realidade concreta na Campanha, uma das regiões mais pobres do RS. Obra de R$ 1,3 bilhão, incluída no PAC e com inauguração prevista para junho de 2010, a usina marca a retomada da construção de termelétricas a carvão no país. É o maior canteiro de obras do Sul do Brasil. Contratada ao grupo chinês Citic, a usina será administrada pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), vinculada à Eletrobrás. Batizada como Candiota III por conta das outras duas termelétricas do complexo, a usina lida com números altissonantes. Para levantá-la estão sendo consumidos 72 mil metros cúbicos de concreto, 10 mil toneladas de aço e quase sete mil de estruturas metálicas. Os componentes de sua montagem pesam 28 mil toneladas. Cifras mais impressionantes só mesmo as da imensa jazida de carvão-vapor sobre a qual está assentada. Estima-se que a mina guarde 12 bilhões de toneladas. Fonte: Brasília Confidencial (UDOP - 19.10.2009)

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2 Queima de gás natural no país sobe 74,98%, segundo ANP

A queima de gás natural aumentou 74,98% no Brasil entre janeiro e agosto deste ano, comparado a igual período de 2008, segundo dados da ANP. Foram queimados, em média, 9,867 milhões m³/dia de gás nos oito primeiros meses de 2009, frente aos 5,639 milhões m³/dia queimados de janeiro a agosto do ano passado. A queima total de gás este ano, em valores absolutos, chega a 2,397 bilhões m³/dia de gás natural, superando em 9,64% a queima e perda de gás registrados em 2008. Em agosto foram queimados, em média, 9,844 milhões m³ de gás, 63,87% a mais que a média do mesmo mês do ano passado. Segundo a ANP, a produção de gás natural no país, de janeiro a agosto deste ano, atingiu 57,006 milhões m³/dia, em média, o que representa uma queda de 2,76% frente à média diária. Em agosto, a produção brasileira de gás natural foi de 57,034 milhões m³/dia, indicando uma redução de 6,19% comparado ao mesmo mês de 2008. (Setorial News - 19.10.2009)

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3 Brasil seguirá tendência nuclear

O Brasil, com uma das dez maiores reservas de urânio do mundo e as usinas de Angra 1 e 2, no Rio de Janeiro, seguirá a tendência mundial e investirá mais no segmento, com a construção de Angra 3, que tem previsão para entrar em operação em 2015. Na segunda semana de outubro, foi assinada a ordem de serviço para obras civis da usina, cuja capacidade será de 1350 MW. "Temos a primeira ou a segunda maior reserva de urânio no mundo, portanto, seria um enorme desperdício deixar de lado o segmento", diz o presidente da CNEN, Odair Dias Gonçalves. Estudos realizados em 2007 pelo governo federal para planejamento dos cenários de energia para as próximas décadas apontam que até 2030 poderiam ser construídas de quatro a oito usinas nucleares no país. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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Grandes Consumidores

1 Vale lança plano de US$ 13 bi para acalmar governo

Com a presença dos representantes dos principais acionistas da companhia - Previ, BNDES, Bradespar e Mitsui, além dos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Dilma Rousseff (Casa Civil) -, o presidente da Vale, Roger Agnelli, apresentou ontem ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o programa de investimento de R$ 24,5 bilhões planejado pela companhia para aplicar no próximo ano. O equivalente a 63% desse valor está previsto para operações no Brasil. O anúncio, em alto estilo, buscou selar a paz entre o comandante da mineradora e o governo. O presidente que vinha reclamando publicamente da falta de empenho da Vale em investir pesado em projetos no país, principalmente de agregação de valor, como fabricação de aço, e de ter cortado investimento no auge da crise e demitir funcionários. O plano contempla a instalação de siderúrgicas, um dos maiores pleitos do presidente da República - uma no Pará, outra no Ceará e uma unidade em fase inicial de estudos para Espírito Santo. São projetos que ficariam prontos depois de 2012, mas cujas obras devem ser lançadas já no início do próximo ano, o último de Lula. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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2 Usinas mineiras investem R$ 4 bi em projetos de créditos de carbono

O Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Minas Gerais e a Associação das Indústrias de Açúcar e Álcool do estado lançaram na última sexta-feira, 16 de outubro, projeto para obtenção de créditos de carbono por meio da queima de bagaço de cana para geração de energia. De acordo com a Key Associados, consultoria responsável pelo projeto, a previsão de investimentos é da ordem de R$ 4 bilhões até 2015. O montante será aplicado para a ampliação e troca das caldeiras nas usinas existentes e implantação de novos projetos. O projeto será uma parceria da consultoria com o banco alemão KfW e envolve o desenvolvimento de um projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo programático. Esse formato agrega vários projetos de um mesmo setor econômico e de uma mesma atividade visando a redução dos custos e prazos de transação. (CanalEnergia - 19.10.2009)

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Economia Brasileira

1 Taxa busca conter volatilidade, diz Fazenda

Com excesso de capital disponível no mundo em busca de aplicações rentáveis, o governo teme que o Brasil seja alvo de movimentos especulativos nos próximos seis meses, o que se traduziria num forte ingresso de recursos de curto prazo causando volatilidade na taxa de câmbio e, consequentemente, impacto na inflação. Por isso, a decisão de instituir um custo a mais ao investidor que quiser aplicar no país. "Há perspectiva de ter uma grande entrada de capital especulativo num curto espaço de tempo. O investidor entra agora para sair daqui a seis meses ou na véspera da eleição. O objetivo é moderar a liquidez e desestimular o fluxo de curto prazo", disse o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. Segundo ele, a medida encarecerá as aplicações de curto prazo, e o efeito esperado com a desvalorização da taxa de câmbio compensará os exportadores. "Essa não é uma medida arrecadatória", diz. (Folha de São Paulo - 20.10.2009)

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2 Caixa transfere R$ 5 bi para o Tesouro

Ameaçado pela queda nas receitas e com dificuldades para cumprir as metas fiscais deste ano, o governo federal vai engordar a sua arrecadação em R$ 5,3 bilhões até dezembro por meio da transferência de depósitos judiciais para a conta do Tesouro Nacional. Esse dinheiro não é uma receita definitiva. Se refere a valores depositados por contribuintes para discutir judicialmente a cobrança de impostos e contribuições. Isso quer dizer que, se o governo perder essas ações, que ainda não têm decisão final, terá que devolver os recursos. Nesse caso, a "arrecadação" some. Portaria publicada ontem no "Diário Oficial da União" estabelece que a Caixa Econômica Federal repasse ao governo o saldo de depósitos que foram feitos no banco antes de 1998. Em outubro, entrarão R$ 5 bilhões. Em novembro, mais R$ 300 milhões, e, no mês seguinte, os valores que tenham sido identificados pelos bancos. É que o Tesouro terá mais dessa receita à disposição à medida que esses depósitos forem sendo identificados em outras instituições financeiras além da Caixa, públicas e privadas. Não há estimativa do dinheiro que está acumulado em todo o sistema financeiro. (Folha de São Paulo - 20.10.2009)

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3 Mercado melhora projeção sobre PIB

A estimativa para o desempenho da economia brasileira em 2009 apresentou leve melhora na pesquisa semanal Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC). No levantamento realizado junto a instituições financeiras, a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano passou de uma alta de 0,10% para uma expansão de 0,12%. Para 2010, a previsão para o PIB manteve-se estável em 4,80%. No mesmo levantamento, a estimativa para a produção industrial em 2009 segue negativa e registrou uma discreta piora, passando de uma queda de 7,55% para uma baixa de 7,56%. Para 2010, a projeção para o desempenho da indústria também piorou, passando de um crescimento de 6,15% para uma alta de 6,08%. Juros - A pesquisa Focus manteve a previsão de que a taxa básica de juros (Selic) termine o ano nos atuais 8,75% ao ano. Para o fim de 2010, a projeção é de que a taxa Selic suba para 10,50% ao ano. Há uma semana, a estimativa estava em 10,25% ao ano. (Gazeta Digital - 20.10.2009)

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4 Mercado eleva para 10,5% previsão sobre juros em 2010

Apesar do consenso em torno da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) nessa semana, os economistas ainda divergem em relação ao momento em que a taxa básica de juros voltará a subir. Amanhã, o BC deve confirmar a manutenção da taxa Selic no patamar atual, de 8,75% ao ano. Essa será a penúltima reunião do ano. E há quem acredite que será também o último encontro sem divergências dentro da diretoria da instituição. Segundo a pesquisa semanal Focus, realizada pelo BC com cerca de cem analistas, os juros começarão a subir em julho de 2010. Houve mudança nas previsões em relação à intensidade do aumento -a expectativa para o final de 2010 subiu de 10,25% para 10,50% ao ano. Os números representam a média das opiniões do mercado. (Folha de São Paulo - 20.10.2009)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com forte alta na abertura dos negócios nesta terça-feira, conforme os agentes reagem à decisão do governo de taxar o capital externo com destino a ações e títulos em 2%. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,736 na compra e a R$ 1,738 na venda, valorização de 1,45%. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F registravam ganho de 1,07%, a R$ 1,740. Na segunda-feira, o dólar comercial aumentou 0,29%, a R$ 1,711 na compra e R$ 1,713 na venda. (Valor Online - 20.10.2009)

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Internacional

1 Conselho Mundial de Energia: oferta global precisa dobrar até 2050

O desafio do setor energético nas próximas quatro décadas será imenso: atender à crescente demanda por energia tendo de dobrar a atual oferta por fontes e reduzir as emissões de poluentes globais. Até 2050, a população mundial deverá crescer 40% e chegar a nove bilhões de pessoas. A melhoria da renda per capita no planeta e a migração de mais de 600 milhões de pessoas ao longo dos próximos anos do campo para as cidades deverão aumentar a demanda mundial por energia elétrica e combustíveis. Em paralelo, a preocupação com as mudanças climáticas deverá se tornar prioridade de governos e iniciativa privada, que buscarão formas de reduzir a emissão de gees. Todos esses dados foram tirados de um Estudo do Conselho Mundial de Energia intitulado "Decididindo o Futuro: Cenários de Política Energética para 2050". Ele prevê que será necessário dobrar a oferta de energia até 2050 para atender a essas mudanças. A segunda conclusão importante do trabalho é que existem suficientes recursos energéticos em todo o mundo para satisfazer a demanda em alta. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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2 Conselho Mundial de Energia: desafio é financiar e transportar a energia produzida

Uma das conclusões importantes do Estudo do Conselho Mundial de Energia é que existem suficientes recursos energéticos em todo o mundo para satisfazer a demanda em alta. O desafio, alerta o documento, será financiar e transportar a energia produzida aos centros consumidores, o que exigirá integração não apenas entre governos mas também do poder público com a iniciativa privada. O trabalho do Conselho Mundial de Energia aponta quatro visões distintas. O cenário mais otimista é o do leão, que pressupõe que os governos e as empresas privadas trabalhem em conjunto para viabilizar soluções. Isso implicaria acordos internacionais para reduzir as emissões de poluentes globais, maior integração energética regional e aumento às fontes de energia. O cenário mais pessimista é o do leopardo, que indica que se governos e empresas privadas cooperarem pouco, as emissões de gees serão mais elevadas. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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3 Criada Confederação Internacional de Reguladores de Energia

Foi anunciada segunda-feira, 19 de outubro, em Atenas, na Grécia, a criação da Confederação Internaiconal de Reguladores de Energia (ICER), durante o 4º Fórum Mundial de Regulação em Energia. O objetivo do ICER é proporcionar um quadro de cooperação voluntária entre as agências reguladoras de energia ao redor do mundo, além de melhorar a política pública e sensibilizar os legisladores para a importância da regulação da energia. A confederação também será um lugar para troca de informações e experiências, a fim de contribuir para um planeta sustentável. Para atender a esse objetivo, a confederação vai estabelecer grupos de trabalhos virtuais para realizar a análise conjunta de uma variedade de temas regulatórios e promover intercâmbios de formação e práticas de ensino. Os trabalhos estarão concentrados em torno de quatro áreas chaves: confiabilidade e segurança do abastecimento; o papel das entidades reguladoras em resposta às alterações climáticas; competitividade e acessibilidade; e a independência, as competências, responsabilidades, práticas e formação de reguladores. (CanalEnergia - 19.10.2009)

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4 Nuclear adquire importância e deve superar 20% do consumo mundial

A elevação da renda per capita nos países em desenvolvimento, a alta das vendas de veículos e a migração do campo para a cidade são alguns dos fatores que deverão elevar a demanda de energia no planeta ao longo dos próximos anos. Em paralelo, as pressões ambientais para reduzir as emissões de poluentes globais deverão aumentar. Nesse cenário, a energia nuclear deve ganhar espaço na matriz energética mundial, sendo instalada em países que até hoje investem muito pouco no segmento. Hoje a energia nuclear responde por cerca de 7,5% do total de energia consumida no mundo, o que corresponde acerca de 17% do consumo de energia elétrica global. Números que deverão crescer até 2050 e poderão superar 20% da energia consumida no planeta. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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5 Bolívia: YPFB recebe US$103,7 mi

A empresa YPFB Transporte receberá US$103,7 milhões, o que permitirá dar o passo inicial para vários projetos, como a construção do gasoduto Carrasco - Cochabamba e a ampliação do Gasoducto al Altiplano. O gasoduto GCC contará com 84 milhões e o resto se destinará. (El Diario - Bolívia - 20.10.2009)

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6 Venezuela confirma descoberta de gás da Repsol

A descoberta de gás natural feita em setembro pela Repsol na Venezuela, foi confirmada pelo governo venezuelano. De acordo com comunicado do Ministério das Comunicações da Venezuela, a reserva tem 8 trilhões de pés cúbicos de gás. "O período de testes foi concluído na quinta-feira (15), confirmando a descoberta de reservas estimadas de 8 trilhões de pés cúbicos de gás", informou o comunicado. Para o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a descoberta trata-se do maior "achado de gás da história da Venezuela". "Estamos nos preparando para que a Venezuela seja um dos líderes no planeta em termos de reservas comprovadas de gás natural", comemorou Chávez. (Setorial News - 19.10.2009)

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7 Argentina estuda importar gás do Chile

Depois de deixar o Chile sem gás por cinco anos, a Argentina poderia importar o combustível do país vizinho. Desde o início de sua crise energética, em 2004, que a Argentina deixou de cumprir o contrato de exportação diária de gás ao Chile, o que provocou uma série de desentendimentos entre os dois países. Para enfrentar a situação, a presidente chilena Michelle Bachelet construiu uma regaseificadora de Gás Natural Liquefeito e agora a presidente Argentina Cristina Kirchner analisa importar esse gás. A ideia argentina incluiria um acordo também com o Paraguai, que venderia a energia elétrica excedente à Argentina e ao Chile. O aproveitamento da infraestrutura entre os três países é considerada a verdadeira integração energética. (Jornal do Commercio - 20.10.2009)

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8 SN Power fecha contratação de 168 MW de hidrelétrica no Peru

A SN Power venceu uma licitação promovida pelo governo do Peru para fornecimento de energia ao Serviço Público de Eletricidade do país. Segundo a empresa, a hidrelétrica de Cheves fechou contratação de 168 MW com distribuidoras do país, O empreendimento situa-se na região da capital, Lima, e deve ser concluída até 2014. A companhia pretende obter portfólio de 4 mil MW nos países onde atua, entre eles o Brasil - com projetos eólicos e hidrelétricos nos mercados livre e regulado. (CanalEnergia - 19.10.2009)

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9 Equador: planta hidrelétrica de São Francisco interrompe operações

A hidrelétrica equatoriana de São Francisco se prepara para sair de operação, totalmente, no final deste mês. A razão é para que toda a central seja submetida a uma segunda operação de reparo para remediar danos. Por esse motivo, o país terá um déficit de 212 MW durante dois meses e 10 dias e a planta voltará a entrar em funcionamento nos primeiros dias de janeiro de 2010. A reparação se dará na impermeabilização das paredes, a fim de impedir o fluxo de água para as áreas adjacentes. O investimento está cotado em US$ 6 milhões e há ainda de se considerar o lucro que a empresa deixará de ter com a interrupção da operação: a Controladoria do Estado determinou que cada dia que a empresa não está em operação custará US$ 200 mil aos cofres públicos. (Expreso - Equador - 20.10.2009)

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10 Adu Dhabi investe em cidade 100% sustentável

A cidade ecológica de Masdar, localizada em Adu Dhabi, o maior dos sete emirados nos Emirados Árabes, é um projeto de US$ 22 bilhões e está sendo bancada pela Abu Dhabi Future Energy Company e é planejada e projetada em grande parte pela Foster & Partners. Ela ocupará 6 milhões de metros quadrados e será construída para abrigar 50.000 moradores e ser autossustentável de todas as maneiras concebíveis: será a primeira cidade do mundo com emissão zero de carbono, vai gerar toda sua energia a partir de um misto de energia solar e eólica (e espera exportar o excedente) e vai reciclar todo o seu lixo e água. Masdar é também a sede interina da Agência Internacional de Energias Renováveis e seu primeiro ocupante, o Masdar Institute, uma joint venture com o MIT é a primeira universidade dedicada às fontes alternativas de energia e à sustentabilidade. Masdar tem o potencial de se transformar em um lugar real até a data de conclusão, prevista para 2016. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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11 Uma ilha movida à energia renovável

Samsø, NA Dinamarca, é a primeira ilha do mundo a alegar independência energética e dizer que funciona com 100% de energia renovável. Toda a eletricidade da ilha é produzida por 11 turbinas eólicas de 1 MW espalhadas em três pontos diferentes do território. Mais de 70% do aquecimento das casas e da água vêm de quatro usinas movidas a palha e lascas de madeira, e muitas casas têm painéis de energia solar no teto. Por este artifício eles alegam ter cortado em 140% as emissões de CO2 de Samsø. Esta espécie de safári energético tende a crescer em dezembro, quando o governo dinamarquês organiza a CoP-15, a conferência do clima das Nações Unidas, e deve fazer da ilha seu show-room de energias renováveis. O país já tem 27% de sua eletricidade produzida por fontes renováveis e facilmente deve atingir a meta de ter pelo menos 30% de sua matriz energética vinda de fontes limpas em 2025. O cardápio inclui vento, lixo, biomassa, geotérmica e sol. (Valor Econômico - 20.10.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 EDITORIAL. "A Aneel nada fez". Folha de São Paulo. São Paulo, 20 de outubro de 2009.

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2 COLASUONNO, Miguel. "Eletrobrás e crescimento regional". Diário Comércio Indústria & Serviço. São Paulo, 19 de outubro de 2009.

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3 CYRINO, Antônio Carlos. "Horário de Verão e meio ambiente". CanalEnergia. Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2009.

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4 LUDMER, Paulo. "Sobra Gás e falta estratégia". CanalEnergia. Rio de Janeiro, 14 de outubro de 2009.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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