l IFE: nº 2.599 - 19
de outubro de 2009 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: Disputa por Belo Monte terá apenas dois consórcios A disputa pela
hidrelétrica de Belo Monte deverá ficar restrita a apenas dois consórcios,
de acordo com um estudo do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ,
que deverá ser divulgado daqui a dez dias. Para Nivalde de Castro, coordenador
do Gesel, os consórcios, provavelmente contarão com uma empresa autoprodutora
e pelo menos uma construtora, mesmo que indiretamente. "Provavelmente
a Vale entraria em um consórcio e a Alcoa em outro, ficando com 20% de
participação e da energia que será destinada aos autoprodutores", comentou
o professor. Os consórcios, diz Castro, provavelmente serão formados,
por um lado pela Vale, CPFL Energia e Neoenergia, como a Previ já havia
anunciado anteriormente. "Indiretamente, através da CPFL Energia, a Camargo
Corrêa estaria participando desse consórcio", afirmou. Do outro lado,
de acordo com estimativas do professor, poderiam ficar, além da Alcoa,
a Cemig e provavelmente a Odebrecht e a Andrade Gutierrez. (CanalEnergia
- 16.10.2009) 2 GESEL: para Castro, não é interessante colocar a Eletrobrás no consórcio vencedor Quanto a participação
da Eletrobrás na disputa pela hidrelétrica de Belo Monte, Nivalde de Castro,
coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, afirmou não
ser interessante colocar a companhia para entrar no consórcio vencedor.
"Acho que isso não é vantajoso, porque ela perde poder de negociação",
disse. Para ele, o ideal é que as subsidiárias entrassem no consórcio
e, após a disputa, a subsidiária vencedora passasse sua participação para
a holding. "A holding usa suas subsidiárias como operadoras. A CPFL Energia
faz isso com a Camargo Correa. Então, porque a Eletrobrás não pode fazer
também?", declarou. Castro disse ainda que a Eletrobrás deve ter participação
ativa e ser um instrumento de modicidade tarifária. "Sem a participação
da Eletrobrás, o leilão não sai", comentou. Quanto a uma possível participação
da Suez em algum dos consórcios, o professor afirmou que é preciso avaliar
o real interesse da companhia francesa. "A participação da Suez tem que
ser avaliada, porque ela está gastando mais do que o previsto em Estreito,
por isso não sei se ela entra em Belo Monte", afirmou. (CanalEnergia -
16.10.2009) 3 Belo Monte terá diretrizes divulgadas na próxima semana, diz MME O secretário
executivo do MME, Márcio Zimmermann, disse nesta sexta-feira, 16 de outubro,
que na próxima semana o MME divulgará a portaria com as diretrizes para
o leilão de Belo Monte (PA, 11.233 MW), previsto para dezembro. Segundo
ele, a portaria trará a forma de participação da Eletrobrás no empreendimento.
Zimmermann ressaltou que o MME ainda não fechou a forma de entrada da
estatal, mas está baseada em três opções: a atuação da própria holding,
a entrada das subsidiárias nos consórcios que disputarão a usina, e a
entrada da própria Eletrobrás, mas no consórcio vencedor. Neste caso,
observou, a participação da estatal depende apenas da decisão do consórcio
vencedor, mas caso a decisão seja pela entrada da Eletrobrás, as condições
para a participação já estarão pré-estabelecidas no contrato. (CanalEnergia
- 16.10.2009) 4 Aneel deve emitir parecer sobre projeto básico
de Belo Monte na próxima semana 5 BNDES deve aprovar R$ 15 bi em financiamentos para setor elétrico este ano O BNDES deve
terminar 2009 com um valor de financiamento aprovado de R$ 15 bilhões
para o setor elétrico. De janeiro a agosto, já foram aprovados R$ 11,29
bilhões, segundo Nelson Siffert, superintendente de Infraestrutura do
BNDES. Os desembolsos este ano devem chegar a R$ 14,6 bilhões, ou 50%
a mais que em 2008, quando ficaram em R$ 8,503 bilhões. Para 2010, as
projeções são de que os desembolsos alcancem R$ 15,573 bilhões. A carteira
ativa do banco conta com 30 projetos de cogeração a biomassa que correspondem
a 1 GW de potência e investimentos de R$ 5,1 bilhões. Já as PCHs somam
50 empreendimentos, com 1.045 MW, totalizando R$ 7,6 bilhões em investimentos
e R$ 5 bilhões de financiamento. Os parques eólicas na carteira totalizam
10 projetos, com 675 MW, indo a R$ 3,6 bilhões de aporte total e R$ 2,1
bilhões de financiamento. Esta semana, contou Siffert, foi aprovado financiamento
de R$ 250 milhões para o projeto Bons Ventos, no Ceará, com 150 MW de
capacidade. (CanalEnergia - 16.10.2009) 6 Consumidores perdem R$ 1 bi por ano Os consumidores
brasileiros pagam R$ 1 bilhão a mais por ano pela energia elétrica devido
a um erro no cálculo das tarifas aplicadas nas contas de luz. A falha
se repete desde 2002, período durante o qual pode ter sido sacado do bolso
do consumidor uma cifra estimada em R$ 7 bilhões. O erro começa no reajuste
tarifário, aplicado todos os anos, exceto no ano da revisão tarifária.
Ao aplicar o reajuste, a Aneel o faz sobre a receita total dos 12 meses
anteriores. A agência concluiu que o correto seria aplicar o reajuste
sobre a receita futura, não a dos 12 meses anteriores. Só assim o modelo
captaria o aumento de demanda. É aí que está a falha. Pelo modelo falho,
o consumidor paga mais do que devia para a distribuidora custear os 11
encargos setoriais embutidos na tarifa, que financiam do Programa Luz
para Todos ao custeio da compra de combustível para as térmicas amazônicas.
Essa conta é rateada todos os anos para as distribuidoras, que a repassam
aos consumidores. (Folha de São Paulo - 18.10.2009) 7 Governo sabe do problema há dois anos O governo sabe da falha na metodologia de cálculo do reajuste das tarifas de energia elétrica há dois anos, mas não se mobilizou para resolvê-lo. Durante esse período, a Aneel aplicou o modelo errado de reajuste tarifário duas vezes nas 63 concessionárias do país. A Aneel afirma que a falha foi descoberta em 2007. A agência diz que não acionou o governo imediatamente. Abriu um processo interno para avaliar os efeitos do erro sobre os consumidores. Somente em 3 de novembro de 2008, em reunião de diretoria da agência, o então diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, encaminhou o ofício 267 ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, alertando-o sobre o problema. Segundo o superintendente da Aneel, David Lima, depois do primeiro alerta, a agência encaminhou um segundo ofício, em 15 de julho deste ano, ao ministro Guido Mantega. (Folha de São Paulo - 18.10.2009) 8 Aneel diz que consumidor ganha na
Justiça 9 Procon deve pedir reembolso por conta de luz paga a mais O secretário
da Justiça de SP, Luiz Antonio Marrey, determinará hoje ao Procon-SP que
peça informações à Aneel sobre o erro no cálculo da conta de luz. O erro,
admitido pela agência reguladora, existe há sete anos e provoca, segundo
cálculo conservador do TCU, uma cobrança indevida de R$ 1 bilhão ao ano
dos consumidores. O dinheiro é embolsado indevidamente pelas 63 distribuidoras
de energia do país. Marrey disse que o Procon deverá ingressar com uma
ação civil pública em que pede o ressarcimento de todos os recursos pagos
a mais pelos consumidores de SP.Além disso, o secretário determinou ao
Procon que faça hoje uma representação ao MP-SP pedindo investigação do
caso contra funcionários da agência e do governo federal. Segundo ele,
a omissão dos agentes públicos pode gerar processos por improbidade administrativa
ou até ações embasadas em acusações criminais. Ele prevê que, dada a gravidade
do caso, outros Procons do país devam adotar medida semelhante. (Folha
de São Paulo - 19.10.2009) 10 Tarifa social deve ser votada ainda este ano, diz relator 11 Brasil e Canadá juntos em pesquisa A Fapesp e ISTPCanada abriram uma chamada pública para selecionar projetos de pesquisa e desenvolvimento em célula combustível e energias renováveis. As instituições recebem propostas até 13 de novembro. O incentivo é destinado a pesquisadores de pequenas empresas de tecnologia que receberão até no máximo 300 mil dólares canadenses por projeto acolhido. As propostas selecionadas terão obrigatoriamente participação equilibrada de pesquisadores do Canadá e do Brasil e um representante de empresa de cada país, pelo menos. As tecnologias resultantes das iniciativas vão contar ainda com assessoria das duas instituições para respectivas colocação e comercialização no mercado. Os projetos deverão ainda ter como resultado uma nova tecnologia ou um produto ou processo inovador com aplicação em médio prazo. (BrasilEnergia - 16.10.2009) 12 Artigo de José Goldemberg: "Hidreletricidade" Em artigo ao jornal O Estado de São Paulo, José Goldemberg analisa as dificuldades encontradas na expansão do sistema de geração, onde se privilegia as térmicas. Ele ressalta a posição privilegiada do Brasil com relação à produção de energia elétrica baseada na hidroeletricidade, enquanto as maiores potências do mundo fundamentam sua geração no carvão. Para ele, além de poder gerar energia através de PCHs em todo o país, as quais geram impactos mínimos, ainda há um enorme potencial na Amazônia a ser desenvolvido. Segundo Goldemberg, o problema com o licenciamento ambiental não é apenas brasileiro, mas em vários países como na Índia. Ele cita a conclusão da Comissão Mundial de Barragens, que diz os problemas decorrentes da construção de barragens devem ser comparados com os benefícios gerados e que o custo da realocação da população afetada deve ser incorporado no custo da usina. Goldemberg explica que não é razoável trazer problemas de origem política para o licenciamento ambiental e conclui que o melhor seria que os órgãos ambientais trabalhassem juntamente com os proponentes para melhorar os projetos e estabelecer as exigências ambientais necessárias à viabilização da construção. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 19.10.2009) 13 Editorial do Estado de São Paulo: "Estatização à mineira" Em editorial, o Jornal Estado de São Paulo analisa a atual situação da Cemig. Segundo o texto, "nada haveria a criticar nos avanços da Cemig, fosse ela uma empresa privada e não de capital misto. Não estão claras as intenções políticas - e muito menos os objetivos econômicos - do governo de Minas Gerais com o aumento da participação da Cemig na geração, distribuição e transmissão de energia elétrica, mediante a compra de ativos já existentes, ou seja, que nada acrescentam à capacidade instalada nacional". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 19.10.2009) 14 Artigo de Adriano Pires e Abel Holtz: "Problemão" Em artigo ao jornal O Estado de São Paulo, Adriano Pires e Abel Holtz discutem sobre processo de renovação ou nova licitação das concessões, destacando a diferença de opinião com relação ao tempo hábil para tomar a decisão sem que haja reflexos negativos nos projetos. Enquanto o governo defende que ainda há tempo para eleborar e definir a modelagem a ser usada, os agentes do setor elétrico dizem que se a decisão não sair ate o fim do ano, gerará muitos problemas, que já podem ser sentidos no custo de financiamento das empresas envolvidas. Para Pires e Holtz, uma complicação é o fato de ter empresas de todos os setores envolvidas e que o assunto se agrava ainda mais pelo fato da contratação de grandes blocos de energia a partir de 2013. Eles ressaltam que, para as duas soluções do problema, há um grande espaço para contestações legais que poderiam travar qualquer decisão tomada, a qual, para os autores, deveria ser precedida de um levantamento caso a caso para definir se os investimentos realizados foram amortizados. Pires e Holtz ainda dizem que seria inapropriado e inviável tratar de tal problema em ano eleitoral e que, dificilmente a decisão sairá no primeiro ano de mandato do próximo presidente, mostrando que o tempo para uma decisão apropriada e mais blindada politicamente já passou. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 19.10.2009) 15 Artigo de Michael Totty: "Novas tecnologias podem virar o jogo da energia limpa" Em artigo traduzido no jornal Valor Econômico (originalmente publicado no Street Journal, de San Francisco), Michael Totty fala sobre novas tecnologias podem ajudar o mundo a "se libertar da sua dependência dos combustíveis fósseis e reduzir bem os gases de efeito estufa. As tecnologias atuais só podem nos levar até certo ponto; são necessários avanços revolucionários". O autor faz um resumo de quatro tecnologias que, se derem certo, podem mudar radicalmente o cenário energético mundial. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 19.10.2009) 16 Artigo de Vinicius Torres Freire: "O grande leilão de vento" Em novembro ou dezembro deve ocorrer o primeiro leilão competitivo de eletricidade produzida pela ação dos ventos sobre pás de aerogeradores. Para o leilão foram apresentados 441 projetos de cerca de uma centena de empreendedores, parques capazes de gerar mais de 13 mil MW. Mas, segundo Vinicius Freire, não serão nem de longe 13 mil MW. "Além do mais, até agora, o MWh da energia eólica custa R$ 250, o dobro da eletricidade de hidrelétricas vendida em leilões", afirmou. Maurício Tolmasquim, presidente da estatal EPE, acredita que os MWh podem ficar abaixo de R$ 200, dada a concorrência. Tolmasquim avalia que a energia eólica não é a solução para o abastecimento brasileiro por ser uma fonte de energia cara, de produção inconstante, além de demandar investimentos pesados em transmissão, dados os locais distantes onde pode ser produzida. No entanto, na opinião de Freire, o custo da energia eólica fica relativamente menor quando se leva em conta a complementaridade com as hidrelétricas. "O custo da energia eólica depende da despesa em equipamentos. Tende a cair com o aumento da escala de produção", diz Vinicius. Tolmasquim observa também que o custo pode cair devido a melhorias tecnológicas. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 19.10.2009) 17 Artigo de César Benjamin: "Destruição impune" "Baseamos nossa capacidade de geração em usinas que usam duas coisas gratuitas e renováveis, a água das chuvas e a força da gravidade, e que operam sem poluir. Sua vida útil é ilimitada, e os equipamentos só são trocados depois de cerca de 50 anos de uso. Pois, amortizado o investimento inicial, as usinas hídricas produzem energia quase de graça". Na opinião de César Benjamin, tudo isso se perdeu na década de 1990, quando a existência de um setor elétrico nacional foi vista como uma afronta à modernidade neoliberal. Segundo Benjamin, ao se permitir que o sistema público cooperativo transitasse para um sistema privado mercantil, as vantagens do sistema brasileiro tornaram-se empecilhos, pois não se ajustavam à lógica de operação do capital privado. "A matriz hídrica está sendo substituída pela térmica, poluente e cara", afirma César. Para ele, o sistema hídrico perdeu confiabilidade e capacidade de planejamento, tornando-se "o paraíso dos lucros especulativos", com reflexos nas tarifas, agora as mais onerosas do mundo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 19.10.2009)
Empresas 1 Em resposta à CVM, Cemig esclarece notícias sobre aquisição de fatia da Light A Cemig esclareceu
nesta sexta-feira (16) que "não existe até o presente momento qualquer
resultado completo ou compromisso, ainda que preliminar", sobre a negociação
para a compra das ações da Light em posse da Equatorial Energia e da Andrade
Gutierrez. Em comunicado oficial em resposta à CVM, a empresa comenta
que não há prazo previsto para a conclusão das negociações. Além disso,
a Cemig destacou que irá divulgar "toda e qualquer informação relevante,
quando efetivada, ainda que de forma preliminar" sobre o assunto. A resposta
da Cemig é referente à matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo
sob o título "Light é nossa" e à matéria publicada na revista Veja sob
o título "A Cemig quer comprar mais", que dizem que as negociações em
relação à compra das ações da Light já estão em fase final, fazendo menção
a valores a serem desembolsados. (InfoMoney - 16.10.2009) 2 Energias do Brasil fará oferta secundária A Energias do Brasil informou nesta sexta-feira que fará uma oferta secundária de ações, para venda de papéis mantidos em tesouraria. A empresa não revelou detalhes da operação. Segundo o balanço de junho da companhia, o mais recente disponível, a empresa possuía 15.780.225 ações em tesouraria no fim do segundo trimestre. Considerando o preço de fechamento do papel da empresa na Bovespa nesta sexta-feira, de R$ 31,30, e a venda da totalidade das ações em tesouraria, a operação movimentaria quase R$ 500 milhões. Nesse cenário, o total de ações da Energias do Brasil em circulação no mercado subirá dos atuais 28% do capital total para 35%. De acordo com o prospecto encaminhado à CVM, os recursos obtidos com a oferta "serão utilizados para pagamento de dívidas e aumento de flexibilidade financeira". (Jornal do Commercio - 19.10.2009) 3 Energisa verifica crescimento de 5,1% nas vendas no terceiro semestre As vendas consolidadas
de energia da Energisa aumentaram 5,1% na comparação com o mesmo trimestre
do ano passado, atingindo 1.607,6 GWh. As classes residencial e comercial
cresceram, respectivamente, 9% e 7,8%. No terceiro semestre deste ano,
o consumo industrial cativo cresceu 0,02% em relação ao mesmo período
de 2008. Segundo a companhia, o consumo consolidado de energia dos consumidores
cativos atendidos pelo Grupo Energisa cresceu 4,4% nos primeiros nove
meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo
4.833,6 GWh. A receita bruta consolidada do grupo alcançou R$ 1,939 bilhão
entre janeiro e setembro deste ano, o que representa um acréscimo de 7,9%
em relação a igual período do ano passado. A demanda dos consumidores
livres ficou em 952,6 GWh. (Jornal do Commercio - 19.10.2009) 4 Energisa realiza leilão 5 Elektro anuncia redução da demanda em 98 MW A Elektro espera
reduzir em 98 MW a demanda por energia no horário de ponta (período de
máxima utilização do sistema elétrico e que compreende as primeiras horas
do anoitecer) durante a 39ª edição do horário de verão (2009-2010), que
terá início à 0h deste domingo (18) e terminará à 0h do dia 21 de fevereiro
de 2010. A economia é equivalente ao dobro da demanda máxima do município
de Guarujá. Para a área de concessão da Elektro, a expectativa é que com
a entrada do horário de verão o consumo total diminua 0,55%. Esta economia
permite atender, por exemplo, o município de Itanhaém por 56 dias. (Setorial
News - 17.10.2009) 6 Passo Ferraz Energia é autorizada à produção independente de energia A Aneel autorizou
a empresa Passo Ferraz Energia a estabelecer-se como produtora independente
de energia através da instalação da pequena central hidrelétrica Passo
Ferraz. A usina está localizada no município de Bom Jesus (SC). A empresa
deverá apresentar à agência o novo cronograma de implantação do empreendimento
em quinze dias. Caso a potência injetada não seja superior a 30 MW, a
PCH terá redução de 50% nas tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão
e de distribuição que incidirá na produção e no consumo da energia comercializada.
A Aneel autorizou ainda a ampliação da capacidade instalada da hidrelétrica
Salto. Localizada nos municípios de Itarumã e Caçu, em Goiás, a usina
aumentará a potência de 108 MW para 116 MW. (CanalEnergia - 16.10.2009)
Leilões 1 Leilão A-5 poderá leiloar apenas térmicas, diz Hubner O leilão A-5,
previsto para acontecer no dia 17 de dezembro, corre o risco de ter apenas
empreendimentos termelétricos, de acordo com o diretor-geral da Aneel,
Nelson Hubner. Mesmo assim, ele afirma que leilão vai acontecer e destacou
ainda que parte da necessidade de energia declarada pelas distribuidoras
poderá ser suprida com a entrada de Belo Monte (PA, 11.233 MW). "Mas em
2014 só estará entrando a primeira máquina de Belo Monte, o que não é
suficiente para suprir toda a demanda", contou o executivo.Para Hubner,
no mínimo pelos próximos dois anos, os leilões de energia nova terão predominância
de térmicas, pois não há um estoque de hidrelétricas com estudos de viabilidade
e licença para entrar nos certames. A EPE cadastrou 81 empreendimentos,
que somam 19.168 MW, para o leilão A-5. A fonte com maior número de empreendimentos
foi o gás natural, que contabilizou 49 usinas, com 15.015 MW. (CanalEnergia
- 16.10.2009) 2 Sem licença ambiental, 5 hidrelétricas não entrarão no A-5 Pelo menos cinco das sete usinas hidrelétricas cadastradas pela EPE devem ficar de fora do leilão de dezembro. Pelos dados do Sistema Informatizado de Licenciamento Ambiental Federal, essas cinco usinas cumpriram apenas a primeira fase do processo de análise para liberação da licença prévia. Sem essa licença, elas não podem ser incluídas na licitação. A possibilidade de o leilão ocorrer sem a participação das geradoras de energia hidrelétrica, como alertou na quinta-feira o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, foi alvo de críticas do setor privado. "Ainda há um considerável descompasso entre as necessidades do País e a atuação dos órgãos ambientais e de outras instituições do Estado brasileiro, muitas vezes com interesses difusos", afirmou Paulo Godoy, presidente da Abdib. (O Estado de São Paulo - 17.10.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Horário de verão vai até 20 de fevereiro em 3 regiões do país O horário
de verão começou hoje no país. Os relógios têm que ser adiantados em uma
hora em dez Estados e no DF. O horário de verão vai terminar à meia-noite
do dia 20 de fevereiro, quando os relógios terão que ser atrasados em
uma hora. O horário de verão não é adotado no Norte e no Nordeste porque
nessas regiões a quantidade de horas do dia com luminosidade natural varia
muito pouco ao longo do ano. O principal objetivo do horário de verão
é reduzir o consumo de energia elétrica. Na média dos últimos dez anos,
segundo o MME, a redução da demanda tem sido de 4,7% durante o horário
de verão. Com isso, cerca de 2.000 MW deixaram de ser gerados. Segundo
o ONS, no horário de verão, com dias mais longos, uma parcela do consumo
de eletricidade, referente à iluminação, é demandada mais tarde. Assim,
não há coincidência da entrada da iluminação nas residências com o consumo
do comércio e na indústria. Isso alivia a pressão sobre o sistema elétrico.
(Folha de São Paulo - 18.10.2009) 2 ONS prevê carga de energia até 5% maior no Brasil em 2010 A demanda por energia deve se recuperar em 2010 e movimentar uma carga até 5 % maior que em 2009, segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. "Devemos ir para perto dos 55 mil MW a serem movimentados", acrescentou o executivo, ao lembrar que a carga no sistema elétrico tem aderência ao desempenho da economia. Atualmente, a carga média anual de energia é de cerca de 53 mil MW. O ONS prevê que em 2013 o volume suba para 65 mil MW. Antes do agravamento da crise, o ONS esperava que a carga movimentada em 2009 seria cerca de 3 mil MW maior que o patamar atual. Somente em setembro é que os números da carga de energia movimentada voltaram a apresentar crescimento significativo no país, com incremento de 3,5% ante a agosto e perto de 1 % frente ao mesmo mês de 2008. "Isso caracteriza uma recuperação e uma reação à crise", frisou o diretor-geral do ONS. Em 12 meses, o dado ainda é negativo. (Reuters - 16.10.2009) 3 CCEE: PLD permanece em R$ 16,31 por MWh A CCEE divulgou
nesta sexta-feira, 16 de outubro, o PLD para o período de 17 a 23 de outubro.
Em todos os submercados e para todas as cargas o valor continua em R$
16,31, patamar mínimo estabelecido pela Aneel. Segundo a CEEE, a manutenção
do valor se deve às afluências desta semana nos submercados Sudeste/Centro-Oeste
e Sul, que continuam acima da média histórica do período. (CanalEnergia
- 16.10.2009) 4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,78% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,78%, apresentando
queda de 0,09% em relação à medição do dia 14 de outubro. A usina de Furnas
atinge 83,40% de volume de capacidade. (ONS - 19.10.2009) 5 Sul: nível dos reservatórios está em 95,59% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,05% estável em relação
à medição do dia 14 de outubro, com 95,59% de capacidade armazenada. A
usina de Machadinho apresenta 96,61% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 19.10.2009) 6 NE apresenta 64,96% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,23% em relação à medição do dia 14 de outubro, o Nordeste está
com 64,96% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 62,83% de volume de capacidade. (ONS - 19.10.2009) 7 Norte tem 49,27% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 49,27%, apresentando queda de
0,14% em relação à medição do dia 14 de outubro. A usina de Tucuruí opera
com 32,74% do volume de armazenamento. (ONS - 19.10.2009)
De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 17/10/2009 a 23/10/2009. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 MME e Aneel criticam demora de licença ambiental para hídricas O Brasil
corre o risco de passar por um período de "domínio" térmico ao longo dos
próximos 3 anos, em razão da dificuldade na obtenção de licenças e da
escassez de inventários para usinas hidrelétricas, afirmou diretor geral
da Aneel, Nelson Hubner. O executivo da Aneel demonstrou preocupação com
o avanço das térmicas, em especial às de óleo diesel no sistema elétrico
brasileiro e nos leilões de energia em detrimento das hidrelétricas. O
maior projeto hidrelétrico brasileiro, a usina de Belo Monte, no rio Xingu,
vem enfrentando problemas para obter a licença prévia, peça fundamental
para realização do leilão por garantir ao investidor a realização da obra.
Na quinta-feita, o presidente da EPE, informou que as sete usinas hidrelétricas
do leilão para entrega A-5 talvez não participem do leilão por falta de
licença prévia. Hubner teme que o leilão A-5, previsto para este ano,
seja dominado por termelétricas movidas a óleo diesel, cujo preço da energia
é mais caro e a geração é mais poluidora. (Reuters - 16.10.2009) 2 Zimmerman: Brasil está na contramão da discussão mundial sobre a necessidade de reduzir de CO2 "Hoje essa discussão sobre hídricas virou um parto e uma questão doentia", disse o secretário executivo do MME, Márcio Zimmerman. Para ele, o Brasil está na contramão da discussão mundial sobre a necessidade de os países reduzirem as emissões de CO2 para preservar o meio ambiente. "Estamos numa contradição absurda nessa momento. Talvez sejamos os únicos no mundo construindo usinas movidas à óleo", disse ele a jornalistas após participar do seminário internacional sobre interconexões e negócios em geração e transmissão de energia. No fim do ano, representantes de diversos países vão se reunir em Copenhague, na Dinamarca, para discutir a questão climática e tentar estabelecer metas de redução de emissões. "Essa é a nossa realidade. Enquanto a exploração do pré-sal não for mais forte, não temos gás. Não conseguimos preços bons nos leilões... Eu acho que estamos na contramão com o potencial hidráulico que temos. Qualquer licença para hídrica é muito difícil", avaliou Hubner. (Reuters - 16.10.2009) 3 Camargo Corrêa e Furnas utilizam genética para compensação ambiental em usinas O estudo
genético de biomas pode contribuir para as compensações ambientais em
hidrelétricas. Desde 2003, a Camargo Corrêa adquire experiência sobre
este assunto por meio de um programa de recuperação de florestas e compensação
de CO2 e que ganhou, há cerca de um ano, apoio de Furnas. Para as três
hidrelétricas envolvidas no projeto, a expectativa é de compensar em mais
de 120 milhões de quilos de gás carbônico a emissão. O programa será apresentado
no Congresso Mundial de Grandes Barragens, que acontece entre 26 e 28
de outubro, em Lyon, na França. O programa prevê o plantio de aproximadamente
um milhão de mudas nativas. Ao todo, mais de 14 mil pessoas foram beneficiadas
no entorno das obras, de acordo com a Camargo Corrêa. Inciado na UHE Campos
Novos, o programa é desenvolvido atualmente nas hidrelétricas de Foz do
Chapecó, Serra do Facão e Batalha. Até o final deste ano, o programa também
deve ser implantado nas obras da UHE Jirau, no Rio Madeira. (CanalEnergia
- 16.10.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 BNDES apresenta condições de financiamento para leilão de eólicas O BNDES
apresentou sexta-feira, 16 de outubro, no II Fórum ABEEólica as condições
de financiamento para o leilão de energia eólica. As condições oferecidas
são consideradas as mais vantajosas do BNDES. "Isso mostra que a energia
eólica é nossa prioridade máxima", avaliou Luís André Sá D'Oliveira, gerente
da área de Infraestrutura do BNDES. O prazo de amortização do financiamento
foi colocado em 14 anos. O custo do empréstimo é fixado totalmente na
TJLP. Segundo o gerente de Infraestrutura, o BNDES já vem sendo procurado
por todos os grupos interessados no leilão. O principal questionamento
deles é sobre o financiamento dos aerogeradores. O banco não financia
equipamentos importados. Neste caso, estão habilitados para receber o
financiamento as turbinas de Wobben, Impsa e GE Wind. (CanalEnergia -
16.10.2009) 2 BNB reserva R$ 3,5 bilhões para energia eólica em 2010 O BNB terá uma dotação orçamentária especial de R$ 3,5 bilhões para o ano de 2010, voltada principalmente às fontes renováveis, segundo Fernando Passos, superintendente financeiro da instituição. Passos disse que o principal alvo do BNB são os parques eólicos no Nordeste inscritos para o leilão específico da fonte previsto, originalmente, para o dia 25 de novembro. Além de financiamento, o BNB quer ampliar a sua participação através de assessoria financeira para os empreendedores estruturarem suas estratégias. O executivo apresentou em sua palestra no II Fórum ABEEólica as condições de financiamento para os projetos eólicos. O banco, que tem o objetivo de incentivar o desenvolvimento do Nordeste, tem como norma levar em consideração o tamanho da empresa e a área em que o projeto está instalado.Como condicionante ao financiamento, o banco exige um índice de nacionalização de 60% do valor total do investimento. O limite de endividamento do BNB com um grupo econômico é de 25% do patrimônio de referência, hoje em R$ 2,576 bilhões, ou seja, de R$ 600 milhões. (CanalEnergia - 16.10.2009) 3 Atraso na entrega de certificado de ventos pode adiar leilão de eólicas, diz EPE O leilão
de eólicas, previsto para o próximo dia 25 de novembro, pode ser adiado
em decorrência do atraso na entrega de certificação de ventos dos 441
parques eólicos cadastrados para o certame, segundo Maurício Tolmasquim,
presidente da EPE. Os agentes têm um prazo de 45 a 25 dias úteis antes
do leilão para entregar o documento. Mas, de acordo com Tolmasquim, perto
do fim do prazo a maioria ainda não entregou o documento. "A ideia era
que a maioria dos agentes já tivesse a medição de ventos e entregasse
antes. Mas todos decidiram entregar no último momento", observou o executivo.
A intenção da EPE era analisar os certificados à medida em que fossem
chegando para ter tempo suficiente para entregar a lista de habilitados
à Aneel. "Nós estamos paralisados". O leilão, assegurou Tolmasquim, acontecerá
ainda este ano, provavelmente em dezembro. (CanalEnergia - 16.10.2009)
O MME negou
na sexta-feira que o leilão de eólicas, previsto para 25 de novembro,
seja adiado para dezembro como informou o presidente da EPE, Mauricio
Tolmasquim. De acordo com o ministério, a data está mantida e não há sinalização
de postergação. Tolmasquim argumenta, no entanto, que a demora dos investidores
em conseguir a licença ambiental e o atestado de medição de ventos deverá
alterar a data da concorrência. O executivo argumenta que a empresa precisará
de mais tempo para analisar todos os documentos dos empreendimentos.Por
conta da divergência entre EPE e MME, ainda não se sabe para quando pode
ser remarcada a licitação. A nova data deverá ser publicada em portaria
no D.O.U. "Só se houver uma enxurrada de documenos nos próximos dias não
precisaremos adiar o leilão", disse Tolmasquim. O presidente da EPE não
soube dizer quantos dos 441 projetos inscritos (mais de 13 mil MW) já
entregaram os documentos. (BrasilEnergia - 16.10.2009) A EPE estuda
três hipóteses de implantação das ICGs para viabilizar as conexões das
usinas eólicas que disputarão o primeiro leilão do tipo. A empresa deverá
realizar uma reunião - ainda sem data definida - com a Aneel para discutir
as alternativas. Os investidores temem não ganharem o leilão e não recuperarem
o montante aportado nas garantias. A primeira alternativa estudada seria
a Aneel informar aos investidores o valor da Tust apenas da rede básica.
A segunda alternativa seria o contrário. A Aneel informaria a Tust da
rede básica com as ICGs, mais os encargos de conexão. A terceira hipótese
é um meio termo. A Aneel informaria a Tust da rede básica, mais a ICG,
porém o cálculo de custo do encargo de conexão ficaria a cargo do investidores.
Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, não existe preferência
por nenhuma laternativa ainda. (BrasilEnergia - 16.10.2009) 6 Sistemática distinta para eólicas O governo
poderá alterar a sistemática do leilão de eólicas para reduzir o volume
do lote de energia da concorrência. A medida, que atende pedidos dos investidores,
é reduzir o valor do lote de 1 MW médio para 0,1 MW médio. Segundo o presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, que participou do II Fórum Abeeólica sexta-feira,
16/10, os agentes pleiteiam a mudança porque existem muitos projetos de
pequeno porte inscritos na licitação. A mudança ainda precisa ser analisada
porque vai gerar custos operacionais a CCEE. (BrasilEnergia - 16.10.2009)
7 Coomex: inscrições para workshop sobre bioeletricidade encerram-se hoje Hoje, 19
de outubro, é o último dia de inscrições para o Café Bioeletricidade,
que será promovido pela Coomex, em parceria com a Única e a Cogen. O evento
terá como base o workshop "Integração da Bioeletricidade na Matriz Elétrica
- Oportunidade de Oferta e Cenários para 2010 e 2011".O workshop tem as
presenças confirmadas dos diretores gerais da Aneel, Nelson Hubner, e
do ONS, Hermes Chipp, da secretária de Saneamento e Energia de São Paulo,
Dilma Pena, do presidente do conselho de administração da CCEE, Antonio
Carlos Fraga Machado, do presidente da Unica, Marcos Jank, do vice-presidente
executivo da Cogen, Carlos Roberto Silvestrin, e dos professores Nivalde
de Castro e Roberto Brandão, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da
UFRJ. (CanalEnergia - 16.10.2009) 8 MG contará com financiamento de novas usinas a biomassa O banco
alemão KfW vai destinar o equivalente a R$ 4 bilhões para o financiamento
de novas usinas a biomassa em MG e troca de caldeiras de plantas existentes.
A ideia é gerar créditos de carbono a partir dos projetos. Como contrapartida
ao crédito, o banco ficaria com os créditos gerados pelas usinas e o direito
de negociá-los. O projeto será desenvolvido pela Key Asoociados, em parceria
com o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Minas Gerais e a
AIAA. A consultoria será a responsável pelo desenvolvimento da estrutura
do projeto. O projeto foi lançado sexta-feira, em Minas. (BrasilEnergia
- 16.10.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras vende 245 mil MW/h A Petrobras comercializou 245 mil MWh no segundo leilão de energia promovido pela empresa em 2009, que foi realizado no dia 16 de setembro. A estatal não informa as empresas e nem quantidade adquirida por cada comprador. A concorrência ofertou sete produtos para fornecimento no último quadrimestre do ano. A Petrobras tem hoje capacidade de geração de 5.460 MW, sendo a sexta maior geradora do país. A empresa tinha até o final do ano passado 3.867 MW médios a gás natural comercializáveis. O primeiro leilão de energia realizado pela empresa em 2009 aconteceu em 22 de julho. A Petrobras ofertou nove produtos na concorrência e vendeu 325 mil MW/h. A realização dos leilões podem ser um indicativo de que a estatal possui bastante energia descontratada. (BrasilEnergia - 16.10.2009) 2 Planos para geração de energia e GNL Dependendo
do resultado do leilão A-5 o porto de Rio Grande poderá ganhar também
uma usina termelétrica associada a um terminal de recebimento e regaseificação
de GNL. O projeto foi desenvolvido por um consórcio liderado pela Gas
Energy New Ventures e se for bem sucedido no pregão exigirá investimentos
de US$ 1,3 bilhão para sair do papel, explica o diretor da térmica, Osvaldo
Deiro. Tanto a térmica, com potência nominal de 1.280 MW e orçada em US$
850 milhões, quanto o terminal, com valor estimado em US$ 450 milhões,
já receberam licença prévia da Fepam do Rio Grande do Sul. "O gás liquefeito
é competitivo em relação ao gás boliviano", afirma Deiro. A Regás, empresa
que será responsável pela operação do terminal, firmou ainda uma parceria
com a distribuidora Sulgás para estudar alternativas de fornecimento do
combustível para uso industrial, comercial ou doméstico no sul do Estado.
"O investimento adicional seria marginal", diz Deiro, que também é presidente
executivo da Regás. De acordo com ele, com um aporte de mais 20% seria
possível dobrar a capacidade instalada do terminal. (Valor Econômico -
19.10.2009) 3 Trabalhadores do gás fazem protesto em Mauá Trabalhadores
de distribuidoras de GLP do Grande ABC fizeram manifestação ontem à tarde
em Mauá, em protesto contra o impasse nas negociações salariais. O ato,
que foi realizado na avenida Alberto Soares Sampaio - onde se concentram
empresas do setor como Liquigás, Copagás, Nacional Gás Butano e SHV -,
foi uma forma de pressionar o Sindigás a melhorar suas propostas de reajuste
para a categoria. Segundo o diretor financeiro do Sindigás, Luiz Carlos
dos Santos, a reivindicação dos empregados é por aumento de 12%, que inclui
a reposição da inflação mais aumento real. O setor patronal, no entanto,
oferece 5%. O Sindigás informou que não há possibilidade de reabertura
de negociações. A entidade dos empregados fará reunião na segunda-feira
para definir se haverá novos protestos. (Diário do Grande ABC - 17.10.2009)
4 RN terá usina termosolar de 30 mil MW com Petrobras O RN terá uma
usina termosolar, que será construída pelo Governo Estadual e a Petrobras,
na região do Vale do Açu, de 30 mil MW. O protocolo de intenções para
viabilizar a usina já foi assinado com a petrolífera. A informação é do
secretário de Energia potiguar, Jean Paul Prates, que esteve presente
no seminário Internacional sobre a Exploração do Pré-Sal, na sede da OAB-RJ,
nesta sexta-feira (16). De acordo com Prates, o vapor gerado pela usina
e que não for vendido para o mercado local, será injetado nos poços de
petróleo da Petrobras em território potiguar, para auxiliar na produção
petrolífera. O secretário adiantou também que a planta deverá entrar em
operação a partir de 2012. "Tínhamos uma planta experimental de 3 mil
MW, mas percebemos que poderíamos construir uma de 30 mil MW", explicou,
durante palestra na sede da OAB-RJ, na Capital fluminense. (Setorial News
- 17.10.2009) 5 Câmara pede informações a Lobão sobre gasoduto Urucu-Manaus A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados vai pedir informações ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, sobre as obras do gasoduto Urucu-Manaus. O requerimento de informações, de autoria do deputado Silas Câmara (PSC-AM), foi aprovado na última quarta-feira (14). O gasoduto Urucu-Manaus tem 670 km de extensão e está sendo financiado pelo BNDES. Para o parlamentar, a obra representa um ganho ambiental para o País, já que a produção de gás natural reduz a emissão de gases poluentes na atmosfera. O deputado lembrou que o principal destino do insumo será a produção de energia elétrica, em termelétricas, para atender Manaus e os municípios pelos quais passará a tubulação: Coari, Codajás, Anori, Anamã, Iranduba, Caapiranga e Manacapuru. "O gás natural substituirá o diesel e o óleo combustível usados atualmente na produção de toda a energia elétrica consumida pelo estado do Amazonas", afirmou Silas Câmara. (Setorial News - 16.10.2009) O Inea do Estado do Rio de Janeiro concedeu a licença de instalação da UTE Porto do Açu (2.100 MW), da MPX, que será implantada na divisa dos municípios de São João da Barra e Campos dos Goytacazes (RJ). A térmica, orçada em US$ 4,1 bilhões, queimará carvão mineral importado como combustível e tem previsão para entrada em operação no primeiro semestre de 2012. A energia gerada será destinada parte ao mercado regulado e outra parcela ao mercado livre. A MPX estuda incluir o empreendimento no próximo leilão A-5, junto com a MPX Sul. Algumas empresas instaladas dentro e fora do Super Porto de Açu também terão acesso à energia. Além das duas termelétricas, a MPX tem em carteira ainda as térmicas Porto de Pecém I e II, Porto de Itaqui, Castilla e Serra do Navio, todas prevendo a queima de carvão mineral importado como combustível. O Super Porto do Açu prevê um moderno superporto com unidades de transformação de produtos, tais como o minério de ferro, bem como servirá de base para atividades offshore da petroleira OGX, do mesmo grupo. (BrasilEnergia - 16.10.2009) 7 Térmicas iniciam operação comercial que totalizam 32,5 MW no Paraná A Aneel autorizou a operação comercial de unidades geradoras de termelétricas que somam 32,5 MW de capacidade instalada. Entre as liberações, poderá iniciar a operação uma unidade de 16,5 MW de potência da UTE Usaçúcar - Terra Rica, localizada no município de Terra Rica, no Paraná. O empreendimento pertence à Usina de Açúcar Santa Terezinha. No mesmo estado, a térmica Vale do Ivaí também obteve autorização para iniciar testes na turbina 1, de 16 MW de potência instalada. A usina está localizada no município de São Pedro do Ivaí e pertence à Vale do Ivaí. (CanalEnergia - 16.10.2009) A Aneel liberou ainda o início da operação em teste da unidade UG2 da térmica Itaenga. A turbina tem 25 MW de potência. Localizado no município de Lagoa do Itaenga, em Pernambuco, empreendimento pertence à Termoelétrica Itaenga. A pequena central hidrelétrica Barra Clara também vai iniciar testes. Foi liberada a unidade geradora UG1, que tem 1,54 MW de potência instalada. A usina pertence à BC Service Energética e está localizada no município de Angelina, em Santa Catarina. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 15 de outubro. (CanalEnergia - 16.10.2009) 9 Usinas nucleares nacionais são prioridade Com as duas usinas nucleares atualmente em operação no Brasil, o país consome menos de 500 t/ano de urânio. Quando entrar em operação, provavelmente a partir de 2014, Angra 3 consumirá cerca de 320 t/ano. Também em 2014, o Brasil planeja dominar em escala industrial todas as etapas do ciclo do combustível nuclear, da produção do concentrado de urânio, até o enriquecimento, a fabricação de pastilhas e a montagem das varetas usadas como combustível nas usinas nucleares. "A gente não quer exportar urânio como concentrado, mas já na forma de combustível nuclear", adianta o presidente da INB, Alfredo Tranjan Filho. Quatro novas usinas nucleares, planejadas para entrar em funcionamento até 2030, deverão usar 250 t/ano de urânio. Mas, antes mesmo de a primeira dessas quatro novas usinas começar a operar, e sem contar com o potencial de Pitinga, o Brasil estará produzindo 2.800 toneladas de urânio por ano. E usando menos do que a terça parte disso. "Nossa prioridade é assegurar o fornecimento para as nossas usinas e as que estão planejadas. A decisão sobre o que fazer com o excedente será tomada quando ele realmente existir", disse o ministro Edison Lobão. (Folha de São Paulo - 19.10.2009) 10 Amazônia ampliará sobra de urânio no país Embora já conte com a produção de toneladas de excedentes de urânio a partir de 2012, o governo negocia aumentar, na Amazônia, a exploração do minério no país. A cerca de 120 km de Manaus, encontra-se uma das maiores reservas de urânio do país, de nome Pitinga, com supostas 150 mil toneladas do minério. Segundo o presidente da estatal INB, Alfredo Tranjan Filho, a empresa negocia um acordo para a extração de urânio com a mineradora peruana Minsur, que comprou no ano passado os direitos de exploração da Paranapanema em Pitinga. No local, o urânio aparece associado ao estanho. "Todo o mundo é ávido por urânio", diz Tranjan Filho, defensor de que o país deve exportar o urânio que produzir a mais para a geração de energia nas usinas nucleares. O país produz atualmente, na mina de Caetité, na Bahia, cerca de 400 t/ano de urânio. Em 2012, a previsão é produzir mais 1.500 t/ano, com a primeira ampliação da extração em Caetité e com o início da exploração no município de Santa Quitéria, no Ceará. Na jazida cearense, começou a funcionar recentemente a primeira parceria com a iniciativa privada para a exploração de urânio. (Folha de São Paulo - 19.10.2009)
Economia Brasileira 1 Crise derruba ritmo de expansão dos investimentos do governo O ritmo de crescimento dos investimentos do governo federal desabou depois da eclosão da crise financeira global, ao mesmo tempo em que os gastos de pessoal passavam por forte aceleração. Os investimentos federais acumulados em 12 meses, que cresciam em termos reais a um ritmo de 35,4% em setembro de 2008, caíram para um ritmo de 8,5% em setembro de 2009. Com a mudança de curso nos gastos públicos após a crise, os investimentos passaram, em apenas um ano, de item da despesa federal que crescia a um ritmo mais rápido para o que crescia mais lentamente. Em setembro de 2009, pela primeira vez desde dezembro de 2004, os investimentos acumulados em 12 meses cresceram abaixo da média das despesas federais totais, que tiveram expansão real de 11,6%. A taxa de expansão em 12 meses manteve-se alta até novembro de 2008, quando chegou a 37,6%, e, a partir desse ponto, começou a cair. Nesse último mês, em termos absolutos, os investimentos federais acumulados em 12 meses ficaram em R$ 28,7 bilhões. (O Estado de São Paulo - 19.10.2009) 2 Medida do BC tenta incentivar crédito para microempresa O BC anunciou uma mudança para incentivar os bancos a emprestarem dinheiro utilizando os fundos garantidores de crédito a micro e pequenas empresas administrados pelo BB e pelo BNDES. Os empréstimos feitos com garantia desses fundos terão um impacto 50% menor sobre o índice de Basileia, indicador que determina o limite da carteira de crédito de uma instituição financeira. Hoje, um banco tem de reservar R$ 11 do seu patrimônio para cada R$ 100 emprestados. Agora, com os mesmos R$ 11, poderá emprestar R$ 200, se utilizar essas garantias. Os dois fundos foram criados neste ano pelo governo para ajudar as empresas de menor porte, que ainda sofrem com as restrições ao crédito provocadas pela crise financeira. Juntos, eles têm hoje R$ 1,3 bilhão. Até agora, no entanto, apenas R$ 340 milhões foram emprestados, pelo BB. Nessa semana, BB e Caixa Econômica Federal anunciaram que vão se capitalizar para manter o ritmo dos empréstimos. (Folha de São Paulo - 17.10.2009) 3 Sindicatos pressionam por aumento real 4 Moedas dos emergentes ficarão voláteis, diz Meirelles As moedas dos
mercados emergentes, que vêm se valorizando à medida em que as economias
se recuperam da recessão mundial, podem ficar voláteis com a sobreprecificação
dos ativos por parte dos mercados, disse o presidente do BC, Henrique
Meirelles. Os bancos centrais precisam "alertar investidores de riscos
de exagero na formação de preços que levem a correções futuras e que venham
a criar volatilidade desnecessária", frisou. O real está superando em
desempenho as 16 principais moedas mundiais este ano, com uma alta de
35% no câmbio com o dólar. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse
na semana passada que a economia brasileira vai crescer até 5 % no ano
que vem. "Em momentos de recuperação, sempre existe o risco de excesso
de euforia e da precificação de determinados ativos, e eu acredito que
todos têm de estar alertas para isso", argumentou Meirelles. (DCI - 19.10.2009)
5 IPC-S registra inflação de 0,05% na segunda prévia de outubro O IPC-S de 15
de outubro marcou inflação de 0,05%, taxa 0,20 ponto percentual abaixo
da apurada na medição anterior. A principal contribuição para a desaceleração
do índice partiu do grupo Alimentação, com deflação de 0,95%. Em segundo
lugar, destaque para o grupo Despesas Diversas, que também registrou queda
mais acentuada. (InfoMoney - 16.10.2009) 6 Alimentos caem mais e inflação em SP tem nova desaceleração-Fipe A inflação ao consumidor em São Paulo desacelerou mais uma vez em meados deste mês, em razão principalmente de uma maior queda dos preços de alimentos. O IPC subiu 0,09% na segunda quadrissemana de outubro, ante alta de 0,12% na primeira, informou a Fipe nesta segunda-feira. Os preços de Alimentação registraram declínio de 0,93% nesta leitura, ante baixa de 0,88% na anterior. Também tiveram altas menores de custos os grupos Despesas pessoais e Vestuário, de, respectivamente, 0,22 e 0,41% na segunda quadrissemana, ante 0,34 e 0,66% na primeira. Já os preços de Transportes aceleraram a alta, para 0,52% na segunda quadrissemana, ante 0,42% na anterior. (Reuters - 19.10.2009) 7 Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Paraguai: Itaipu incentiva projeto para converter lixo em energia O diretor paraguaio
de Itaipu, Carlos Mateo Balmelli, disse ontem que a entidade responsável
poderia colaborar em um projeto para industrializar o lixo e transformá-lo
em energia. Anunciou que está trabalhando em um projeto nesse sentido
com todos os prefeitos do Departamento Central e do Baixo Chaco. "Estamos
construindo uma solução política para todos os municípios, independente
de qualquer partido político e somar o maior número possível de prefeitos
para tornar o projeto rentável", disse Mateo Balmelli. Ele considerou
que este seria um começo "sustentável e sólido no tempo" para o problema
dos resíduos nas áreas metropolitanas. (La Nación - Paraguai - 19.10.2009)
2 Paraguai tentará converter dívida da EBY em energia A equipe técnica
encarregada da negociação da dívida da Entidade Binacional de Yacyretá
com o governo argentino está considerando dois pontos no pré-acordo entre
Paraguai e Argentina: eliminar todos os juros da dívida e cancelar a cota
da EBY mediante o fornecimento de energia. O vice-ministro de Minas e
Energia do Paraguai, Germán Fatecha, declarou que ainda não nenhuma base
de negociação e que estão elaborando um novo documento. (La Nación - Paraguai
- 19.10.2009) 3 Colômbia: Gas Natural vende Epsa O maior negócio coorporativo do ano a ser realizado na Colômbia se dará pela venda da participação espanhola do grupo Gas Natural, de 63,8%, na Empresa de Energia do Pacífico S.ª (Epsa). A operação supera os US$ 1.100 milhões e os compradores são as empresas Colener, Inversiones e a corporação financeira Banca de Inversión Bancolombia. Apesar da venda da Epsa, a Gás Natural continua sendo o principal operador de gás e eletricidade da Colômbia, com cerca de 3,6 milhões de clientes. Segundo o acordo, as compradoras se comprometem em solicitar a Superintendência Financeira da Colômbia que aprovem o lançamento de uma oferta pública de até 66,1% das ações da Epsa, ao preço de 9.164,84 pesos por título. (Portafolio - Colômbia - 19.10.2009) 4 Bolívia planeja mudar lei após nacionalizar elétricas este mês 5 Portugal: Tarifas de 2010 refletem custo de 700 milhões com renováveis A redução do
consumo, o aumento dos custos com as energias renováveis e a amortização
do déficit tarifário são os principais fatores que justificam a proposta
de aumento de 2,9% da tarifa da energia elétrica em Portugal Continental
em 2010. Uma subida a aplicar a todos os consumidores de energia, ou seja,
domésticos, PME, indústria e grandes consumidores industriais. De acordo
com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, na prática, "uma família
em média com uma fatura mensal de cerca de 40 euros terá um aumento de
um euro por mês". (UDOP - 16.10.2009) 6 Parlamento do Irã aprova fim de subsídios para energia O parlamento
do Irã aprovou uma lei que cortará os subsídios à energia para tornar
o país menos vulnerável a sanções por seu contestado programa nuclear.
A lei precisa ser aprovada por um órgão de regulação antes de ser implementada.
O parlamento ainda está discutindo outras partes da lei, como o corte
a subsídios. Os subsídios têm sido um peso para o Orçamento do Irã, e
o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad, que foi reeleito em uma disputada
eleição em junho, quer elevar as tarifas de energia e de outros serviços
essenciais e compensar as famílias mais pobres diretamente com dinheiro.
(O Estado de São Paulo - 18.10.2009) 7 Dinamarca produz energia no mar A Dinamarca
acaba de inaugurar o maior campo de energia eólica offshore do mundo.
O Horns Rev 2 entrou em operação em setembro e tem 91 turbinas, espalhadas
numa área de 35 quilômetros quadrados no Mar do Norte. O campo de energia
eólica offshore do país tornou-se o maior do mundo tanto em capacidade
- produzirá 210 megawatts de eletricidade por ano -, quanto em número
de geradores. O investimento, de 469 milhões de euros, representa a retomada
dos grandes projetos em energia eólica na Dinamarca. (O Estado de São
Paulo - 18.10.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 FREIRE, Vinicius Torres. "O grande leilão de vento". Folha de São Paulo. São Paulo, 18 de outubro de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 BENJAMIN, César. "Destruição impune". Folha de São Paulo. 17 de outubro de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 TOTTY, Michael. "Novas tecnologias podem virar o jogo da energia limpa". The Wall Street Journal, de San Francisco. Valor Econômico. São Paulo, 19 de outubro de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 4 PIRES, Adriano; HOLTZ, Abel. "Problemão". O Estado de São Paulo. São Paulo, 19 de outubro de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 5 EDITORIAL. "Estatização à mineira". O Estado de São Paulo. São Paulo, 19 de outubro de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 6 GOLDEMBERG, José. "Hidreletricidade". O Estado de São Paulo. São Paulo, 19 de outubro de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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