l IFE: nº 2.598 - 16
de outubro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 MME : Belo Monte deve ir a leilão em dezembro O MME informou
que pretende realizar o leilão da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu,
no Pará, entre os dias 7 e 21 de dezembro. Com potência total de 11.233
MW, Belo Monte é o maior projeto de produção de energia elétrica do PAC.
Mas, para que essa meta do governo se cumpra, é necessário que o Ibama
libere a licença ambiental prévia do projeto até dezembro. Pela lei, nenhum
projeto de hidrelétrica pode ser licitado sem o atestado de viabilidade
ambiental. Além dessa licença, o governo precisa publicar, com pelo menos
um mês de antecedência, o edital da usina. Para isso, o ministério aguarda
o aval do TCU aos estudos técnicos do projeto. Ainda em dezembro, o ministério
deverá promover outro leilão, este para a venda de eletricidade de usinas
novas térmicas e hidrelétricas. (O Estado de São Paulo - 16.10.2009) 2 Tesouro poderá garantir usina de Belo Monte O Tesouro
Nacional poderá garantir os riscos ambientais, geológicos, de força maior
e de atos de governo na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.
A reivindicação foi lançada pelos empreendedores interessados no projeto
e a Casa Civil tem intermediado as negociações entre os diversos agentes
envolvidos. Alguns administradores importantes da Casa Civil e do BNDES
gostam dessa idéia, pois, com o governo assumindo esse risco, a concorrência
no leilão estaria garantida. Basicamente a proposta é que o Tesouro faça
um empréstimo ao BNDES com condições estabelecidas em contrato que reflitam
a assunção do risco pelo governo. O BNDES, por sua vez, replicaria estas
condições à concessionária que estiver à frente de Belo Monte. Desse modo,
o banco estaria com sua exposição neutralizada e os investidores isentos
de assumir riscos como, por exemplo, uma decisão judicial que paralise
as obras por questões de licenciamento ambiental. (Valor Econômico - 16.10.2009)
3 Odebrecht defende garantia do Tesouro para Belo Monte Um dos grupos
que mais ativamente usa sua influência para defender a questão do tesouro
Nacional garantir os riscos ambientais, geológicos, de força maior e de
atos de governo na construção de uma usina hidrelétrica frente ao governo
é a Odebrecht. E a pressão não começou agora, por causa de Belo Monte.
Já para os leilões das usinas do Madeira, os executivos da empresa argumentaram
com o governo de que ele deveria assumir que obras de infraestrutura são
"projetos de Estado" e que, portanto, é o governo que tem que assumir
riscos que fogem ao controle dos empreendedores. O presidente da Odebrecht
Investimentos em Infraestrutura, Felipe Montoro Jens, afirma que não se
pode exigir de investidores privados que assumam um projeto que pode quebrar
a empresa por riscos que não são gerenciáveis por ela. "Se o projeto tiver
qualquer problema, os financiadores saem imediatamente do projeto", diz
Jens. Isso ocorre porque há cláusulas nos contratos que preveem a antecipação
do pagamento de dívida em determinadas circunstâncias. Caso o Tesouro
garanta esse empréstimo, seria dada uma espécie de perdão para os empreendedores
quando houver motivo de força maior. Seria até mesmo possível renegociar
o cronograma de pagamentos dos empréstimos. (Valor Econômico - 16.10.2009)
4
PSR Consultoria: custo de Belo Monte subestimado A Aneel
aprovou a revisão do projeto básico da UHE Salto, reconhecendo a ampliação
da capacidade instalada da hidrelétrica de 108 MW para 116 MW. A decisão
foi anunciada na reunião da diretoria da agência, na terça-feira (13/10).
O projeto básico inicial foi enviado para a Aneel pela Rio Verde em 11
de maio de 2006, e a versão revisada, em 26 de março deste ano. Os valores
de potência e energia assegurada da usina permanecerão válidos até a definição
pelo MME dos novos valores. A usina, que é de titularidade da Rio Verde
Energia, está localizada entre os municípios goianos de Caçu e Itarumã.
A geradora será conectada ao SIN através da Subestação Coletora 2 - Barra
dos Coqueiros, em 230 kV. (BrasilEnergia - 15.10.2009) 6 CCEE fará campanha para atualização cadastral de associados A CCEE lança
ainda em outubro campanha para incentivar os agentes associados a atualizarem
seus dados no sistema cadastral. A CCEE prevê peças publicitárias em mídias
especializadas, além da divulgação em seu site e por e-mail marketing.
De acordo com a Câmara, também serão feitos contatos por meio de telefonistas
da central de atendimento, até janeiro de 2010. O objetivo, segundo a
CCEE, é que a comunicação com o mercado passe a ser mais efetiva, assegurando
que as informações operacionais e institucionais cheguem de forma ágil
e segura. (CanalEnergia - 15.10.2009)
Empresas 1 Eletrobrás prefere participar como holding de leilões, diz Muniz Lopes O presidente
da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, voltou a afirmar que o MME ainda
não definiu a forma de participação do grupo Eletrobrás no leilão da usina
de Belo Monte, previsto para acontecer ainda este ano. A dúvida é se a
Eletrobrás entra como holding ou se suas subsidiárias poderão formar parcerias
separadamente. No entanto, o executivo explicou que o Conselho de Administração
da companhia aprovou em agosto desse ano uma diretriz que determina que
a holding entraria nas licitações que exigissem parcerias, enquanto as
subsidiárias ficariam com projetos que pudesse bancar com recursos próprios.
No entanto, segundo ele, em condições excepcionais, a forma de participação
da Eletrobrás fica a critério do conselho. Ele disse ainda que um estudo
elaborado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico mostrou que a participação
da holding nos projetos poderia fortalecer a companhia. (CanalEnergia
- 15.10.2009) 2 Nicarágua: mais uma UHE com investimentos da Eletrobrás A Eletrobrás pode entrar em mais um projeto hidrelétrico na Nicarágua. A companhia recebeu nesta quarta-feira uma proposta informal do governo daquele país para construir uma usina de 250 MW. O valor do empreendimento e o modelo de contratação não foram discutidos ainda. Na última semana, a companhia elétrica informou ao mercado que está negociando a compra de 50% de participação da Camargo Corrêa no capital da Centrales Hidroelétricas de Centroamérica. A empresa participa do desenvolvimento da hidrelétrica Tumarín, de 160 MW, no sul da Nicarágua. O investimento é da ordem de US$ 350 milhões. (BrasilEnergia - 15.10.2009) 3 Suez vai ampliar investimentos no Brasil O presidente
do grupo francês, Suez Energy, Gerard Mestrallet, confirma que analisa
a participação na licitação para construção da hidrelétrica Belo Monte,
no rio Xingu, mas vai muito além. Ele fala em investir em energia nuclear
no país e, quem sabe, associar-se à Petrobras no mercado de GNL. Mestrallet
esteve recentemente com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli,
em Paris, e apresentou à estatal brasileira um projeto para instalação
de uma unidade de liquefação de gás que será construída em cima de uma
plataforma flutuante em alto mar na Austrália, em sociedade com o grupo
australiano Santos. O executivo não deu detalhes de sua conversa com Gabrielli.
Questionado sobre a possibilidade de investir em exploração e produção
de gás no Brasil, Mestrallet lembrou que o grupo GDF Suez tem atividades
de exploração e produção de gás em vários países, mas não no Brasil. (Valor
Econômico - 16.10.2009) 4
Transmissoras pagam R$ 34,429 milhões a título de CCC e CDE de agosto
5 Duke Energy em processo de reestruturação no País A americana
Duke Energy, terceira maior geradora privada do Brasil, está reestruturando
suas operações no País. O processo começou em julho passado, e fontes
do mercado afirmam que o movimento culminará com o retorno do atual presidente
da companhia, Mickey Peters, aos EUA ainda este ano. Enquanto um novo
presidente não é escolhido para comandar os ativos brasileiros, segue
a dúvida no mercado sobre os objetivos da operação: preparar o terreno
para a saída da Duke do Brasil ou se reorganizar para retomar a expansão
no setor. A expectativa é de que alguns dos atuais diretores deixem a
companhia até o final do ano. A aposta do mercado é que o perfil do escolhido
para ocupar a presidência da empresa no Brasil determinará os rumos da
Duke no Brasil. (Jornal do Commercio - 16.10.2009) 6 Lucro líquido da GE recua 42%, para US$ 2,5 bi no terceiro trimestre A GE reportou
lucro líquido de US$ 2,5 bilhões no terceiro trimestre de 2009, queda
de 42% em relação ao resultado apresentado no mesmo período de 2008. O
ganho por ação da companhia, considerada a maior fabricante de motores
para jatos e turbinas elétricas do mundo, ficou em US$ 0,23, enquanto
os analistas de mercado esperavam lucro por ação de US$ 0,20. As receitas
do conglomerado atingiram US$ 37,8 bilhões na passagem trimestral, retrocesso
de 20% na comparação anual. Para o CEO Jeff Immelt, a empresa está em
processo de recuperação, mais ainda contido. (InfoMoney - 16.10.2009)
7 Cteep energiza doze projetos no terceiro trimestre do ano A Cteep
energizou, no terceiro trimestre deste ano, doze projetos, que envolveram
dez de suas subestações distribuídas por SP. O investimento total, autorizado
pela Aneel, foi de R$ 32 milhões, com um valor de RAP para os projetos
de aproximadamente R$ 6,5 milhões. Segundo a Cteep, o montante faz parte
do plano de investimentos 2009-2011 da companhia e para este ano o valor
previsto é de R$ 547,8 milhões. Entre os destaques das obras está a interligação
com a usina de biomassa Cerradinho, localizada em Catanduva, que contou
com investimentos de R$ 7 milhões. Outro projeto envolve a substituição
de quatro disjuntores nas subestações Xavantes e Norte, com investimentos
de R$ 5,6 milhões e R$ 4,5 milhões, respectivamente. (CanalEnergia - 15.10.2009)
Leilões 1 Falta de licença ambiental pode tirar hidrelétricas de leilão, alerta EPE O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, disse ontem que "se não saírem as licenças
ambientais das hidrelétricas podemos ter um leilão apenas com térmicas
ocorrendo no mesmo período em que se discute formas de proteger o meio
ambiente na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas", já que todas
as hidrelétricas ainda aguardam licença ambiental do Ibama. Serão negociados
no leilão os contratos de fornecimento de energia a partir de 2014. São
sete usinas hidrelétricas que terão capacidade de gerar 905 MW. Tolmasquim
chamou atenção para a volta do gás natural aos leilões. A energia gerada
a partir de térmicas é mais prejudicial para o meio ambiente do que a
gerada pelas hidrelétricas. O presidente da EPE disse que o ideal seria
ter as usinas hidrelétricas como fonte principal de energia e ter as térmicas
como apoio. O Ibama precisa emitir as licenças até o dia 12 de novembro,
data limite para que as hidrelétricas sejam habilitadas a participar do
leilão. Das sete, as duas maiores, Santo Antônio do Jari, no Amapá, e
Garibaldi, em Santa Catarina, são as que têm melhor perspectiva de receberem
a licença até lá. (Valor Econômico - 16.10.2009) 2 Tolmasquim: "não contrataremos a qualquer preço" O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim reafirmou que "sob a ótica de abastecimento, o país está tranquilo, os reservatórios estão nos mais altos níveis dos últimos dez anos". Por causa dessa folga na produção de energia disse que, neste leilão "não contrataremos a qualquer preço", deixando claro que poderá escolher a energia e usina de melhor qualidade. Outro fator que trará folga para a produção será a entrada de energia eólica a partir de 2012. O primeiro leilão exclusivo desse tipo de energia deve ocorrer dia 25 de novembro. Maurício Tolmasquim já havia dito que há no Brasil um potencial de ventos equivalente a dez Itaipus, e que a partir do leilão, o preço desse tipo de energia poderia cair. (Valor Econômico - 16.10.2009) 3 Leilão A-1 poderá ter térmicas do Sistema Isolado O leilão
A-1, previsto para o dia 30 de novembro, poderá contar com térmicas do
sistema isolado com CVU, variando entre R$ 200 e R$ 250 por MWh, segundo
portaria 390 do MME publicada no DO desta quinta-feira, 15 de outubro.
O MME autorizou à EPE a fazer a habilitação técnica deste empreendimentos,
que tem até o meio-dia da próxima segunda-feira, 19, para protocolar os
documentos necessários para a qualificação técnica na estatal.O MME também
publicou hoje a sistemática do certame, que ocorrerá via internet. O leilão
ocorrerá em duas fases - etapa quantidade e etapa disponibilidade. Para
ler a sistemática do leilão, clique aqui.
(CanalEnergia - 15.10.2009) 4 Leilão de energia A-5 atrai 81 usinas e retoma usinas a gás O leilão
A-5 atraiu 81 usinas, totalizando 19.168 MW de potência instalada, disse
ontem o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Ele considerou a oferta
"expressiva" e comemorou o retorno das usinas termelétricas a gás natural
e a ausência de empreendimentos a óleo combustível. O leilão está agendado
para o dia 17 de dezembro. A EPE anunciará os projetos habilitados a participar
do negócio 15 dias antes. "Não há risco de oferta mesmo ficando um terço,
um quarto ou menos que isso (do total). A questão é do que estaremos contratando
em termos de qualidade: sob a ótica do abastecimento, a coisa está muito
tranquila." Em relação ao aumento da participação de usinas a gás natural,
Tolmasquim comentou que o combustível "está sobrando." Ele destacou ainda
que em 2014 diversos gasodutos estarão prontos e haverá mais terminais
de GNL operando. (O Estado de São Paulo - 16.10.2009) 5 Hidrelétricas poderão ficar fora de A-5 A EPE encerrou
o processo de cadastramento para o Leilão A-5/ 2009, marcado para 17 de
dezembro, com um total de 81 empreendimentos inscritos, somando 19.168
megawatts (MW) de potência instalada. No entanto, deste total, apenas
sete são hidrelétricas, totalizando 905 MW, e, até o momento, nenhuma
obteve a licença ambiental prévia, pré-condição para que os empreendimentos
possam ser licitados. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, alerta
que o país poderá realizar um leilão de energia majoritariamente térmico,
justamente durante o período em que ocorrerá a Conferência das Nações
Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague. "A qualidade da energia
que se contratará no leilão está agora nas mãos da área ambiental", afirmou
Tolmasquim. (Setorial News - 15.10.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,87% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,87%, apresentando
queda de 0,16% em relação à medição do dia 13 de outubro. A usina de Furnas
atinge 83,48% de volume de capacidade. (ONS - 16.10.2009) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 95,54% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,73% estável em relação à medição do dia 13 de outubro, com 95,54% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 96,76% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 16.10.2009) 3 NE apresenta 65,19% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,23% em relação à medição do dia 13 de outubro, o Nordeste está
com 65,19% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 63,05% de volume de capacidade. (ONS - 16.10.2009) 4 Norte tem 49,41% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 49,41%, apresentando queda de
0,27% em relação à medição do dia 13 de outubro. A usina de Tucuruí opera
com 32,96% do volume de armazenamento. (ONS - 16.10.2009)
Meio Ambiente Segundo
levantamento da New Energy Finance, os ativos financeiros em energia limpa
no Brasil cresceram quase um terço no terceiro trimestre em relação ao
período anterior. A consultoria registrou no período 24 negócios no país,
incluindo aquisição de ativos, refinanciamentos, novos mercados, fusões
e aquisições, acordos de venture capital e private equity. A empresa afirma
que o crescimento dos negócios no setor ocorreu em resposta às aprovações
de novos financiamentos pelo BNDES. Em junho, o banco cortou os juros
para empréstimos de bens de capital e projetos de 10,25% para 4,5%, valor
que deve ser mantido até 31 de dezembro deste ano. As pequenas centrais
hidrelétricas dominaram os negócios, em contraste com 2008, quando mais
da metade dos investimentos em ativos de energia limpa ia para o setor
de biocombustíveis. (Agência Envolverde - 15.10.2009) 2 Setor elétrico lança plano para cortar CO2 As principais empresas responsáveis por produzir e distribuir energia elétrica no Brasil apresentaram ontem um conjunto de propostas para a política do país sobre mudanças climáticas. Os oitos pontos do documento misturam a intenção de usar o potencial brasileiro de energia limpa como vantagem nos acordos internacionais e a determinação de evitar que o corte de emissões afete o crescimento econômico. O documento diz que as diretrizes devem permitir "uma nova forma de desenvolvimento com baixo carbono, resguardando o desenvolvimento". Nos últimos 15 anos, a geração de energia no Brasil ficou 30% mais suja, de acordo com o MMA. A elaboração do texto coube ao Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico, que reúne 14 entidades da área, como a ABCE. A ideia é que as propostas sejam consideradas pela delegação brasileira na cúpula da ONU sobre o clima em Copenhague, em dezembro. "O que nós queremos é a manutenção da matriz energética limpa do país, até porque o Brasil já é uma economia de baixo carbono", diz Silvia Calou, diretora-executiva da ABCE. (Folha de São Paulo - 16.10.2009)
Bioeletricidade e Eólica O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, revelou que o leilão de venda de energia
eólica, inicialmente agendado para 25 de novembro, deve ser adiado para
dezembro. De acordo com ele, muitas empresas estão demorando a entregar
os documentos relativos às certificações das estimativas de potencial
de seus parques, o que tem dificultado a organização do leilão.Deve ser
adiado para dezembro, mas ainda não há uma decisão, há uma possibilidade
de ser adiado dado o volume de certificações que ainda não chegaram",
disse. O presidente da EPE afirmou ainda ter a expectativa de que a licença
prévia para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, que também enfrenta
dificuldades, saia no final de outubro ou no início de novembro. (O Estado
de São Paulo - 16.10.2009) 2 Eólica Icaraizinho inicia operação comercial de 54,6 MW A Aneel autorizou o início da operação comercial de 26 unidades geradoras da usina eólica Icaraizinho. As turbinas totalizam 54,6 MW de capacidade instalada. O empreendimento, que pertence à Eólica Icaraizinho Geração e Comercialização de Energia, está localizado no Ceará. Também foi liberada para início da operação comercial a unidade geradora 1, de 8 MW, da PCH Santa Gabriela. A usina está localizada nos municípios de Sonora e Itiquira, nos estados de MS e MT, respectivamente. A empresa Santa Gabriela Energética é a responsável pelo empreendimento. As informações foram publicadas no DOU de 14 de outubro. (CanalEnergia - 15.10.2009)
Gás e Termoelétricas 1 BNDES libera R$ 700 mi para termelétrica de Porto O BNDS liberou nesta quarta-feira (14) R$ 700 milhões do financiamento de longo prazo da usina termelétrica de Porto do Pecém 1. Pelo contrato, o banco de fomento irá investir R$ 1,4 bilhão no projeto em 17 anos, sendo 14 anos de amortização. Além disso, está estipulada carência para pagamento de juros e principal até julho de 2012. De acordo com a empresa MPX, sócia da Energias do Brasil no projeto, o montante será usado para quitar empréstimos e para cobrir os desembolsos previstos na implantação do empreendimento pelos próximos três meses. Pelo projeto, será instalada uma usina termelétrica a carvão mineral no Ceará, com capacidade instalada de 720 MW. Segundo o cronograma, a instalação deverá entrar em operação comercial antes de 2012, para quando está marcado o início da entrega de energia ao mercado regulado. Pecém 1 já comercializou 615 MW médios no mercado regulado, garantindo uma receita fixa anual de R$ 473,6 milhões. (Setorial News - 15.10.2009) 2 MPX Energia recebe aprovação para a instalação de complexo no Porto do Açu A MPX Energia,
empresa de geração de energia do grupo liderado pelo empresário Eike Batista,
informou em nota emitida na última quinta-feira (15) que recebeu aprovação
para a instalação da UTE Porto do Açu. De acordo com o comunicado, o Inea
do Rio de Janeiro concedeu licença à companhia para a implantação de uma
usina termoelétrica a carvão mineral de até 2.100 MW no complexo industrial
do Porto do Açu. Na quarta-feira (14), o BNDES liberou R$ 700 milhões
em forma de financiamento para a MPX Energia. Segundo informações da empresa,
o montante será destinado ao pagamento de empréstimos e ajudará a empresa
a pagar as despesas previstas com a implantação do empreendimento. (InfoMoney
- 16.10.2009) 3 Uma cápsula do tempo para registrar a retomada da Usina Angra 3 No dia 02
de outubro, foi assinada a 1ª ordem de execução de serviços do contrato
de construção civil de Angra 3, durante o Seminário Eletronuclear - Energia
Nuclear: Desmistificação e Desenvolvimento, na Associação Comercial do
Rio de Janeiro (ACRJ). Na presença do ministro do MME, Edison Lobão e
dos presidentes da ACRJ, José Luiz Alquéres; da Eletronuclear, Othon Luiz
Pinheiro da Silva; e da Eletrobrás, José Antônio Muniz, foi lacrada a
"cápsula do tempo", ato simbólico que marca a retomada de Angra 3, cujo
marco zero das obras está previsto para 1/12/09. No interior da cápsula,
foi colocado um documento com assinaturas de autoridades que contribuíram
para a retomada da Usina, além de reproduções de material publicado na
mídia impressa com os principais marcos dessa trajetória. A intenção da
iniciativa foi preservar o registro da determinação do Governo Federal
em prosseguir com o programa nuclear brasileiro e a perseverança dos profissionais
que, por mais de 20 anos, durante a paralisação da obra, mantiveram, em
alto nível, os equipamentos e o conhecimento do projeto. (Eletronuclear
- 16.10.2009) Economia Brasileira 1 Indicadores reforçam retomada de crescimento Os indicadores econômicos que estão sendo divulgados nos últimos dias reforçam cada vez mais a retomada de crescimento e hoje foi à vez das vendas no varejo de agosto deste ano que apresentou alta de 0,7%, em linha com as expectativas do mercado. A equipe econômica da Gradual Investimentos comenta que o resultado das vendas no varejo foi positivo, mas não o suficiente para alterar a expectativa para a próxima reunião do Copom agendada para o dia 20 e 21 deste mês. Para equipe, o colegiado do BC deve optar pela manutenção no atual patamar da Selic, fixada em 8,75% ao ano. No entanto, a Gradual Investimentos espera ver na ata dessa reunião alguma sinalização mais clara para a última reunião do ano, nos dias 8 e 9 de dezembro. No mercado de renda fixa segue as dúvidas em relação ao rumo da taxa Selic em 2010. (Jornal do Brasil - 16.10.2009) 2 Alta de gastos públicos ajuda país a sair da crise O diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, João Sicsú, afirmou que as finanças públicas estão em situação confortável, apesar de a arrecadação ter caído este ano em relação ao resultado de 2008. Ele observou que a queda já era esperada como efeito da crise que se agravou no fim do ano passado. Na avaliação dele, a relação dívida e PIB tem estado bem comportada, na faixa superior a 40%. Mas observou que o que explica, em grande parte, esse patamar foi a valorização cambial dos últimos meses. O déficit nominal no acumulado de 12 meses está na ordem de 3% do PIB, o que Sicsú considerou positivo. Sicsú sustentou ainda, com base na Carta de Conjuntura do Ipea, que a economia brasileira se recuperou no segundo trimestre do ano. Segundo ele, a recuperação e os dados já conhecidos do terceiro trimestre indicariam que a crise no Brasil já passou. Ele enfatizou que o emprego é a variável que expressa melhor a recuperação. (Monitor Mercantil - 15.10.2009) 3
Mantega cobra ousadia de empresários enquanto economia melhora 4 Juros ao consumidor atingem menor patamar em 14 anos As taxas
de juros cobradas nos empréstimos caíram pelo oitavo mês consecutivo e
em ritmo mais acelerado que o da Selic, revelou uma pesquisa da Anefac,
divulgada nesta quinta-feira. Em setembro, a taxa média para pessoa física
recuou 0,07 p.p., para 7,01% ao mês. Das seis linhas de crédito oferecidas
ao consumidor, somente os juros praticados no cartão de crédito permanecem
no mesmo patamar desde fevereiro de 2009, a 10,68% ao mês. O empréstimo
pessoal das financeiras registrou leve recuo, mas aparece como o segundo
mais caro, a 10,48% ao mês. Nas linhas de cheque especial, a taxa de juros
passou de 7,38% para 7,34%, enquanto os juros do empréstimo pessoal passaram
de 5,15% para 5,02%. O crédito direto ao consumidor, como financiamento
de automóveis, aparece como o mais barato para o consumidor, a 2,60% ao
mês. A expectativa da associação é que daqui para a frente os consumidores
deverão contar com reduções dos juros das operações de crédito em patamares
superiores às quedas da taxa básica de juros ou reduções das taxas em
momentos de Selic inalterada. (Diário do Grande ABC - 15.10.2009) 5 Inadimplência retoma ritmo pré-crise, diz Serasa Experian Com a contínua
recuperação da economia brasileira, o ritmo de crescimento da inadimplência
dos consumidores se desacelerou em setembro, voltando às taxas observadas
antes do estouro da crise mundial, segundo a Serasa Experian. De acordo
com o levantamento realizado pela entidade, em setembro os calotes tiveram
alta de 3,9% ante o mesmo período do ano passado, a menor porcentagem
nessa modalidade de comparação desde maio de 2008, quando haviam subido
3%. Ante agosto, foi registrada uma queda de 1,7% no nível de inadimplência
-trata-se da segunda baixa consecutiva. Para esse cenário favorável contribuem
o reaquecimento da atividade no país, que leva ao aumento do emprego,
e a queda dos juros cobrados. Dessa maneira, as renegociações de dívidas
vencidas, que tinham praticamente parado no auge das turbulências, estão
voltando com força. (Folha de São Paulo - 16.10.2009) 6 FGV: IGP-10 desacelera para 0,10% em outubro A inflação medida pelo IGP-10 desacelerou para 0,10% em outubro, após avançar 0,35% em setembro. A informação foi divulgada hoje pela FGV, que calcula o índice inflacionário. No caso dos três indicadores que compõem ao IGP-10 de outubro, o IPA-10 subiu apenas 0,09%, após apresentar taxa positiva de 0,46% em setembro. Por sua vez, o IPC-10 teve alta de 0,11% este mês, em comparação com o avanço de 0,24% no mês passado. Já o INCC-10 apresentou elevação de 0,20%, após cair 0,11% em setembro. Até outubro, o IGP-10 acumula quedas de 1,68% no ano e de 0,94% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 desse mês foi do dia 11 de setembro a 10 de outubro. (O Estado de São Paulo - 16.10.2009) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 AL: Integração energética continental A integração
energética das Américas do Sul e Central deverá contar com a implantação
de 13 projetos hidrelétricos, que somam 8 mil MW de capacidade. Os dados
fazem parte de uma das etapas do levantamento realizado em 15 países pela
Comissão de Integração Energética Regional (Cier), divulgado nesta quinta-feira
(15/10), no Rio de Janeiro. Para Mario Veiga, presidente da PSR Consultoria,
responsável pela parte técnica do trabalho, a interligação nas Américas
se justifica pelas diferentes características de cada país. "Nossa meta
é identificar projetos factíveis e atraentes, apresentando aos governos
as oportunidades existentes na região", ressaltou Veiga, esclarecendo
que apenas depois da demonstração de viabilidade técnica, os governos
dos países estudados irão negociar a participação e o momento em que as
hidrelétricas serão implantadas. (BrasilEnergia - 15.10.2009) 2 Peru: Inambari pode aumentar a energia assegurada das usinas do Rio Madeira Os projetos
de integração energética na América Latina podem beneficiar as usinas
de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, aumentando sua energia assegurada.
Pelo menos é isso que consta no projeto Cier 15, realizado pelo Comitê
de Integração Energética Regional e que deverá ser concluído em dezembro
deste ano. O estudo foi apresentado nesta quinta-feira, 15 de outubro,
durante o Seminário Internacional Interconexões e Negócios em Geração
e Transmissão, pelo presidente da PSR Consultoria, Mário Veiga. Pelos
estudos, segundo Veiga, a hidrelétrica de Inambari, no Peru, com capacidade
de 2 mil MW, poderia aumentar a energia assegurada das usinas do Rio Madeira.
Isso porque, segundo o consultor, Inambari seria construída com um grande
reservatório, que poderia liberar água nos períodos de pouca água para
as usinas do Madeira. "As usinas do Madeira são fio d'água, então, no
mês que chega muito pouca água no rio Madeira, elas produzem pouco, o
que significa que a energia firme, que é quanto se consegue produzir no
pior cenário hidrológico, fica prejudicada. Mas Inambari tem um reservatório
grande e poderia soltar água justamente nesse mês ruim para as usinas
do Madeira. Assim, a energia fime do conjunto é muito maior", explicou
Veiga. (CanalEnergia - 15.10.2009) 3 Peru: mais investimentos na área rual O investimentos em projetos de eletrificação do setor rural no Peru somará entre US$125 milhões e US$130 milhões ao final desse ano, afirmou o diretor da Endesa, Ignacio Blanco. Atualmente, o investimento da eletrificação da área rural peruana é majoritariamente público, mas o setor privado está disposto a colaborar para aumentar os investimentos no setor elétrico peruano, disse Blanco. (El Peruano - Peru - 15.10.2009) 4
Venezuela: maior descoberta de gás já feita no país 5 Bolívia: governo busca sócios para desenvolver setor O Estado
boliviano requer novos sócios privados para desenvolver projetos energéticos
que demandarão investimentos da ordem de US$ 7.100 milhões, sendo US$
5.500 milhões até 2015, US$ 1.500 para LTs e US$ 100 para energias alternativas.
Os planos devem ser executados até 2015, de acordo com as pretensões governamentais.
O ministro de Energia, Miguel Yagüe, disse que o governo deverá manter
sua parte da sociendade acima de 50% mais um. A autoridade calcula que
o ideal de uma participação privada seria de 34%, dado que "um sócio que
queira ter uma participação séria, com 34% tem boa representação na diretoria
e na rervisão das políticas de investimento".Para atrair capitais privados
o governo boliviano planeja formar, como primeira opção, sociedades anônimas
mistas tanto com empresas estatais como com o setor privado. (El Diario
- Bolívia - 16.10.2009) 6 Chile: contas de luz recuam 14,6% O governo
chileno anunciou ontem que a partir de hoje os clientes residenciais do
Sistema Interconectado Central, que atende cerca de 94% do consumo elétrico
deste segmento, experimentarão em suas contas uma baixa de cerca de 6,1%.
A isso seria somado ainda uma queda adicional de 2,5 pontos percentuais,
efetivo a partir de 1 de novembro, o que somaria uma queda de 8,6% desde
abril e 14,6% no ano. As causas para isso seriam, segundo o ministro de
Energia, Marcelo Tokman "a queda nos custos de abastecimento aos clientes
livres, ajudado ainda pela queda da cotação do dólar em 7,4% desde abril.(Economía
y Negocios - Chile - 16.10.2009) 7 Campanha pretende que EUA aprovem lei sobre energia renovável Uma campanha
de alerta para os perigos do aquecimento global pretende que os Estados
EUA aprovem uma lei sobre energia renovável antes do encontro de Copenhage.
A iniciativa "Adeus ao Aquecimento Global", anunciada esta semana pela
Onda Verde do Conselho de Defesa dos Recursos Naturais pretende apelar
ao envolvimento da população no sentido de pressionar a administração
do presidente Obama para que legisle sobre a energia renovável. Esta ação
legal vai permitir ao país reconstruir uma economia forte, criar mais
postos de trabalho, bem como promover a sua independência energética e
reduzir o aquecimento global, segundo afirmou um porta-voz da campanha.
(UDOP - 15.10.2009) 8 EUA: EDP vai apostar no mercado de energia solar António
Mexia, CEO da EDP, afirmou que a empresa considera os Estados Unidos como
sendo o mercado mais atraente para se expandir na energia solar. "Acreditamos
que esta estratégia faz mais sentido: está mais próxima dos grandes centros
de consumo e o custo de oportunidade do solo é muito mais barato do que
na Europa", disse Mexia.O Grupo EDP está presente nos EUA através da EDP
Renováveis, que detém a empresa norte-americana de energia eólica Horizon
Wind Energy, e estuda o desenvolvimento de projetos de energia solar,
depois de ter construído parques eólicos desde o estado de Nova Iorque
até ao estado do Oregon. (UDOP - 15.10.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 BRASIL. "Portaria no 391 - Sistemática para o Leilão de Compra de Energia Elétrica Proveniente de Empreendimentos Existentes, denominado 'A-1'". MME. Brasília, 13 de outubro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|