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IFE: nº 2.598 - 16 de outubro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME : Belo Monte deve ir a leilão em dezembro
2 Tesouro poderá garantir usina de Belo Monte
3 Odebrecht defende garantia do Tesouro para Belo Monte
4 PSR Consultoria: custo de Belo Monte subestimado
5 UHE Salto amplia capacidade
6 CCEE fará campanha para atualização cadastral de associados

Empresas
1 Eletrobrás prefere participar como holding de leilões, diz Muniz Lopes
2 Nicarágua: mais uma UHE com investimentos da Eletrobrás
3 Suez vai ampliar investimentos no Brasil
4 Transmissoras pagam R$ 34,429 milhões a título de CCC e CDE de agosto
5 Duke Energy em processo de reestruturação no País
6 Lucro líquido da GE recua 42%, para US$ 2,5 bi no terceiro trimestre
7 Cteep energiza doze projetos no terceiro trimestre do ano

Leilões
1 Falta de licença ambiental pode tirar hidrelétricas de leilão, alerta EPE
2 Tolmasquim: "não contrataremos a qualquer preço"
3 Leilão A-1 poderá ter térmicas do Sistema Isolado

4 Leilão de energia A-5 atrai 81 usinas e retoma usinas a gás

5 Hidrelétricas poderão ficar fora de A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,87%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 95,54%
3 NE apresenta 65,19% de capacidade armazenada

4 Norte tem 49,41% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 Energia limpa em alta
2 Setor elétrico lança plano para cortar CO2

Bioeletricidade e Eólica
1 Leilão de Eólicas adiado
2 Eólica Icaraizinho inicia operação comercial de 54,6 MW

Gás e Termelétricas
1 BNDES libera R$ 700 mi para termelétrica de Porto
2 MPX Energia recebe aprovação para a instalação de complexo no Porto do Açu
3 Uma cápsula do tempo para registrar a retomada da Usina Angra 3

Economia Brasileira
1 Indicadores reforçam retomada de crescimento
2 Alta de gastos públicos ajuda país a sair da crise

3 Mantega cobra ousadia de empresários enquanto economia melhora
4 Juros ao consumidor atingem menor patamar em 14 anos
5 Inadimplência retoma ritmo pré-crise, diz Serasa Experian
6 FGV: IGP-10 desacelera para 0,10% em outubro
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 AL: Integração energética continental
2 Peru: Inambari pode aumentar a energia assegurada das usinas do Rio Madeira
3 Peru: mais investimentos na área rual
4 Venezuela: maior descoberta de gás já feita no país
5 Bolívia: governo busca sócios para desenvolver setor

6
Chile: contas de luz recuam 14,6%
7 Campanha pretende que EUA aprovem lei sobre energia renovável

8 EUA: EDP vai apostar no mercado de energia solar

Biblioteca Virtual do SEE
1 BRASIL. "Portaria no 391 - Sistemática para o Leilão de Compra de Energia Elétrica Proveniente de Empreendimentos Existentes, denominado 'A-1'". MME. Brasília, 13 de outubro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME : Belo Monte deve ir a leilão em dezembro

O MME informou que pretende realizar o leilão da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, entre os dias 7 e 21 de dezembro. Com potência total de 11.233 MW, Belo Monte é o maior projeto de produção de energia elétrica do PAC. Mas, para que essa meta do governo se cumpra, é necessário que o Ibama libere a licença ambiental prévia do projeto até dezembro. Pela lei, nenhum projeto de hidrelétrica pode ser licitado sem o atestado de viabilidade ambiental. Além dessa licença, o governo precisa publicar, com pelo menos um mês de antecedência, o edital da usina. Para isso, o ministério aguarda o aval do TCU aos estudos técnicos do projeto. Ainda em dezembro, o ministério deverá promover outro leilão, este para a venda de eletricidade de usinas novas térmicas e hidrelétricas. (O Estado de São Paulo - 16.10.2009)

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2 Tesouro poderá garantir usina de Belo Monte

O Tesouro Nacional poderá garantir os riscos ambientais, geológicos, de força maior e de atos de governo na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. A reivindicação foi lançada pelos empreendedores interessados no projeto e a Casa Civil tem intermediado as negociações entre os diversos agentes envolvidos. Alguns administradores importantes da Casa Civil e do BNDES gostam dessa idéia, pois, com o governo assumindo esse risco, a concorrência no leilão estaria garantida. Basicamente a proposta é que o Tesouro faça um empréstimo ao BNDES com condições estabelecidas em contrato que reflitam a assunção do risco pelo governo. O BNDES, por sua vez, replicaria estas condições à concessionária que estiver à frente de Belo Monte. Desse modo, o banco estaria com sua exposição neutralizada e os investidores isentos de assumir riscos como, por exemplo, uma decisão judicial que paralise as obras por questões de licenciamento ambiental. (Valor Econômico - 16.10.2009)

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3 Odebrecht defende garantia do Tesouro para Belo Monte

Um dos grupos que mais ativamente usa sua influência para defender a questão do tesouro Nacional garantir os riscos ambientais, geológicos, de força maior e de atos de governo na construção de uma usina hidrelétrica frente ao governo é a Odebrecht. E a pressão não começou agora, por causa de Belo Monte. Já para os leilões das usinas do Madeira, os executivos da empresa argumentaram com o governo de que ele deveria assumir que obras de infraestrutura são "projetos de Estado" e que, portanto, é o governo que tem que assumir riscos que fogem ao controle dos empreendedores. O presidente da Odebrecht Investimentos em Infraestrutura, Felipe Montoro Jens, afirma que não se pode exigir de investidores privados que assumam um projeto que pode quebrar a empresa por riscos que não são gerenciáveis por ela. "Se o projeto tiver qualquer problema, os financiadores saem imediatamente do projeto", diz Jens. Isso ocorre porque há cláusulas nos contratos que preveem a antecipação do pagamento de dívida em determinadas circunstâncias. Caso o Tesouro garanta esse empréstimo, seria dada uma espécie de perdão para os empreendedores quando houver motivo de força maior. Seria até mesmo possível renegociar o cronograma de pagamentos dos empréstimos. (Valor Econômico - 16.10.2009)

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4 PSR Consultoria: custo de Belo Monte subestimado

A EPE pode estar subestimando o custo da obra da hidrelétrica de Belo Monte (11.200 MW). Essa é a opinião do presidente da PSR Consultoria, Mario Veiga. De acordo com o executivo, o projeto original, ajustado para os padrões atuais, já previa investimentos de R$ 16 bilhões, sem contar com as compensações ambientais, principal item de encarecimento da usina paraense. Veiga acredita que somente no leilão - previsto para o fim do ano - será possível saber se o verdadeiro orçamento de Belo Monte é como diz a EPE: R$ 16 bilhões ou R$ 20 bilhões como afirma a iniciativa privada. "É natural que o investidor seja cauteloso e que a EPE seja otimista, mas precisamos equilibrar para não correr o risco de termos um leilão vazio", argumentou. (BrasilEnergia - 15.10.2009)

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5 UHE Salto amplia capacidade

A Aneel aprovou a revisão do projeto básico da UHE Salto, reconhecendo a ampliação da capacidade instalada da hidrelétrica de 108 MW para 116 MW. A decisão foi anunciada na reunião da diretoria da agência, na terça-feira (13/10). O projeto básico inicial foi enviado para a Aneel pela Rio Verde em 11 de maio de 2006, e a versão revisada, em 26 de março deste ano. Os valores de potência e energia assegurada da usina permanecerão válidos até a definição pelo MME dos novos valores. A usina, que é de titularidade da Rio Verde Energia, está localizada entre os municípios goianos de Caçu e Itarumã. A geradora será conectada ao SIN através da Subestação Coletora 2 - Barra dos Coqueiros, em 230 kV. (BrasilEnergia - 15.10.2009)

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6 CCEE fará campanha para atualização cadastral de associados

A CCEE lança ainda em outubro campanha para incentivar os agentes associados a atualizarem seus dados no sistema cadastral. A CCEE prevê peças publicitárias em mídias especializadas, além da divulgação em seu site e por e-mail marketing. De acordo com a Câmara, também serão feitos contatos por meio de telefonistas da central de atendimento, até janeiro de 2010. O objetivo, segundo a CCEE, é que a comunicação com o mercado passe a ser mais efetiva, assegurando que as informações operacionais e institucionais cheguem de forma ágil e segura. (CanalEnergia - 15.10.2009)

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Empresas

1 Eletrobrás prefere participar como holding de leilões, diz Muniz Lopes

O presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, voltou a afirmar que o MME ainda não definiu a forma de participação do grupo Eletrobrás no leilão da usina de Belo Monte, previsto para acontecer ainda este ano. A dúvida é se a Eletrobrás entra como holding ou se suas subsidiárias poderão formar parcerias separadamente. No entanto, o executivo explicou que o Conselho de Administração da companhia aprovou em agosto desse ano uma diretriz que determina que a holding entraria nas licitações que exigissem parcerias, enquanto as subsidiárias ficariam com projetos que pudesse bancar com recursos próprios. No entanto, segundo ele, em condições excepcionais, a forma de participação da Eletrobrás fica a critério do conselho. Ele disse ainda que um estudo elaborado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico mostrou que a participação da holding nos projetos poderia fortalecer a companhia. (CanalEnergia - 15.10.2009)

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2 Nicarágua: mais uma UHE com investimentos da Eletrobrás

A Eletrobrás pode entrar em mais um projeto hidrelétrico na Nicarágua. A companhia recebeu nesta quarta-feira uma proposta informal do governo daquele país para construir uma usina de 250 MW. O valor do empreendimento e o modelo de contratação não foram discutidos ainda. Na última semana, a companhia elétrica informou ao mercado que está negociando a compra de 50% de participação da Camargo Corrêa no capital da Centrales Hidroelétricas de Centroamérica. A empresa participa do desenvolvimento da hidrelétrica Tumarín, de 160 MW, no sul da Nicarágua. O investimento é da ordem de US$ 350 milhões. (BrasilEnergia - 15.10.2009)

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3 Suez vai ampliar investimentos no Brasil

O presidente do grupo francês, Suez Energy, Gerard Mestrallet, confirma que analisa a participação na licitação para construção da hidrelétrica Belo Monte, no rio Xingu, mas vai muito além. Ele fala em investir em energia nuclear no país e, quem sabe, associar-se à Petrobras no mercado de GNL. Mestrallet esteve recentemente com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, em Paris, e apresentou à estatal brasileira um projeto para instalação de uma unidade de liquefação de gás que será construída em cima de uma plataforma flutuante em alto mar na Austrália, em sociedade com o grupo australiano Santos. O executivo não deu detalhes de sua conversa com Gabrielli. Questionado sobre a possibilidade de investir em exploração e produção de gás no Brasil, Mestrallet lembrou que o grupo GDF Suez tem atividades de exploração e produção de gás em vários países, mas não no Brasil. (Valor Econômico - 16.10.2009)

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4 Transmissoras pagam R$ 34,429 milhões a título de CCC e CDE de agosto

As transmissoras Cteep, Furnas, Cemig, Celg, Copel, CEEE, Chesf, Eletronorte e SMTE pagarão um total de R$ 34,429 milhões de quotas da CCC e da CDE referentes ao mês de agosto deste ano. Segundo a Aneel, os valores devem ser recolhidos até o próximo dia 30 de outubro. De acordo com despacho 3.889 publicado no D.O.U. desta quinta-feira, 15 de outubro, as quotas fixadas pela agência valem para empresas que atendem consumidores livres e/ou autoprodutor com unidades de consumo conectadas às instalações da Rede Básica do SIN. A Aneel definiu ainda as quotas de custeio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica às mesmas transmissoras para o mês de dezembro. Ao todo, as empresas pagarão R$ 12,155 milhões, que deverão ser recolhidos até o dia 10 de novembro. (CanalEnergia - 15.10.2009)

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5 Duke Energy em processo de reestruturação no País

A americana Duke Energy, terceira maior geradora privada do Brasil, está reestruturando suas operações no País. O processo começou em julho passado, e fontes do mercado afirmam que o movimento culminará com o retorno do atual presidente da companhia, Mickey Peters, aos EUA ainda este ano. Enquanto um novo presidente não é escolhido para comandar os ativos brasileiros, segue a dúvida no mercado sobre os objetivos da operação: preparar o terreno para a saída da Duke do Brasil ou se reorganizar para retomar a expansão no setor. A expectativa é de que alguns dos atuais diretores deixem a companhia até o final do ano. A aposta do mercado é que o perfil do escolhido para ocupar a presidência da empresa no Brasil determinará os rumos da Duke no Brasil. (Jornal do Commercio - 16.10.2009)

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6 Lucro líquido da GE recua 42%, para US$ 2,5 bi no terceiro trimestre

A GE reportou lucro líquido de US$ 2,5 bilhões no terceiro trimestre de 2009, queda de 42% em relação ao resultado apresentado no mesmo período de 2008. O ganho por ação da companhia, considerada a maior fabricante de motores para jatos e turbinas elétricas do mundo, ficou em US$ 0,23, enquanto os analistas de mercado esperavam lucro por ação de US$ 0,20. As receitas do conglomerado atingiram US$ 37,8 bilhões na passagem trimestral, retrocesso de 20% na comparação anual. Para o CEO Jeff Immelt, a empresa está em processo de recuperação, mais ainda contido. (InfoMoney - 16.10.2009)

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7 Cteep energiza doze projetos no terceiro trimestre do ano

A Cteep energizou, no terceiro trimestre deste ano, doze projetos, que envolveram dez de suas subestações distribuídas por SP. O investimento total, autorizado pela Aneel, foi de R$ 32 milhões, com um valor de RAP para os projetos de aproximadamente R$ 6,5 milhões. Segundo a Cteep, o montante faz parte do plano de investimentos 2009-2011 da companhia e para este ano o valor previsto é de R$ 547,8 milhões. Entre os destaques das obras está a interligação com a usina de biomassa Cerradinho, localizada em Catanduva, que contou com investimentos de R$ 7 milhões. Outro projeto envolve a substituição de quatro disjuntores nas subestações Xavantes e Norte, com investimentos de R$ 5,6 milhões e R$ 4,5 milhões, respectivamente. (CanalEnergia - 15.10.2009)

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Leilões

1 Falta de licença ambiental pode tirar hidrelétricas de leilão, alerta EPE

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse ontem que "se não saírem as licenças ambientais das hidrelétricas podemos ter um leilão apenas com térmicas ocorrendo no mesmo período em que se discute formas de proteger o meio ambiente na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas", já que todas as hidrelétricas ainda aguardam licença ambiental do Ibama. Serão negociados no leilão os contratos de fornecimento de energia a partir de 2014. São sete usinas hidrelétricas que terão capacidade de gerar 905 MW. Tolmasquim chamou atenção para a volta do gás natural aos leilões. A energia gerada a partir de térmicas é mais prejudicial para o meio ambiente do que a gerada pelas hidrelétricas. O presidente da EPE disse que o ideal seria ter as usinas hidrelétricas como fonte principal de energia e ter as térmicas como apoio. O Ibama precisa emitir as licenças até o dia 12 de novembro, data limite para que as hidrelétricas sejam habilitadas a participar do leilão. Das sete, as duas maiores, Santo Antônio do Jari, no Amapá, e Garibaldi, em Santa Catarina, são as que têm melhor perspectiva de receberem a licença até lá. (Valor Econômico - 16.10.2009)

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2 Tolmasquim: "não contrataremos a qualquer preço"

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim reafirmou que "sob a ótica de abastecimento, o país está tranquilo, os reservatórios estão nos mais altos níveis dos últimos dez anos". Por causa dessa folga na produção de energia disse que, neste leilão "não contrataremos a qualquer preço", deixando claro que poderá escolher a energia e usina de melhor qualidade. Outro fator que trará folga para a produção será a entrada de energia eólica a partir de 2012. O primeiro leilão exclusivo desse tipo de energia deve ocorrer dia 25 de novembro. Maurício Tolmasquim já havia dito que há no Brasil um potencial de ventos equivalente a dez Itaipus, e que a partir do leilão, o preço desse tipo de energia poderia cair. (Valor Econômico - 16.10.2009)

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3 Leilão A-1 poderá ter térmicas do Sistema Isolado

O leilão A-1, previsto para o dia 30 de novembro, poderá contar com térmicas do sistema isolado com CVU, variando entre R$ 200 e R$ 250 por MWh, segundo portaria 390 do MME publicada no DO desta quinta-feira, 15 de outubro. O MME autorizou à EPE a fazer a habilitação técnica deste empreendimentos, que tem até o meio-dia da próxima segunda-feira, 19, para protocolar os documentos necessários para a qualificação técnica na estatal.O MME também publicou hoje a sistemática do certame, que ocorrerá via internet. O leilão ocorrerá em duas fases - etapa quantidade e etapa disponibilidade. Para ler a sistemática do leilão, clique aqui. (CanalEnergia - 15.10.2009)

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4 Leilão de energia A-5 atrai 81 usinas e retoma usinas a gás

O leilão A-5 atraiu 81 usinas, totalizando 19.168 MW de potência instalada, disse ontem o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Ele considerou a oferta "expressiva" e comemorou o retorno das usinas termelétricas a gás natural e a ausência de empreendimentos a óleo combustível. O leilão está agendado para o dia 17 de dezembro. A EPE anunciará os projetos habilitados a participar do negócio 15 dias antes. "Não há risco de oferta mesmo ficando um terço, um quarto ou menos que isso (do total). A questão é do que estaremos contratando em termos de qualidade: sob a ótica do abastecimento, a coisa está muito tranquila." Em relação ao aumento da participação de usinas a gás natural, Tolmasquim comentou que o combustível "está sobrando." Ele destacou ainda que em 2014 diversos gasodutos estarão prontos e haverá mais terminais de GNL operando. (O Estado de São Paulo - 16.10.2009)

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5 Hidrelétricas poderão ficar fora de A-5

A EPE encerrou o processo de cadastramento para o Leilão A-5/ 2009, marcado para 17 de dezembro, com um total de 81 empreendimentos inscritos, somando 19.168 megawatts (MW) de potência instalada. No entanto, deste total, apenas sete são hidrelétricas, totalizando 905 MW, e, até o momento, nenhuma obteve a licença ambiental prévia, pré-condição para que os empreendimentos possam ser licitados. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, alerta que o país poderá realizar um leilão de energia majoritariamente térmico, justamente durante o período em que ocorrerá a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague. "A qualidade da energia que se contratará no leilão está agora nas mãos da área ambiental", afirmou Tolmasquim. (Setorial News - 15.10.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 68,87%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 68,87%, apresentando queda de 0,16% em relação à medição do dia 13 de outubro. A usina de Furnas atinge 83,48% de volume de capacidade. (ONS - 16.10.2009)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 95,54%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,73% estável em relação à medição do dia 13 de outubro, com 95,54% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 96,76% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 16.10.2009)

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3 NE apresenta 65,19% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,23% em relação à medição do dia 13 de outubro, o Nordeste está com 65,19% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 63,05% de volume de capacidade. (ONS - 16.10.2009)

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4 Norte tem 49,41% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 49,41%, apresentando queda de 0,27% em relação à medição do dia 13 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 32,96% do volume de armazenamento. (ONS - 16.10.2009)

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Meio Ambiente

1 Energia limpa em alta

Segundo levantamento da New Energy Finance, os ativos financeiros em energia limpa no Brasil cresceram quase um terço no terceiro trimestre em relação ao período anterior. A consultoria registrou no período 24 negócios no país, incluindo aquisição de ativos, refinanciamentos, novos mercados, fusões e aquisições, acordos de venture capital e private equity. A empresa afirma que o crescimento dos negócios no setor ocorreu em resposta às aprovações de novos financiamentos pelo BNDES. Em junho, o banco cortou os juros para empréstimos de bens de capital e projetos de 10,25% para 4,5%, valor que deve ser mantido até 31 de dezembro deste ano. As pequenas centrais hidrelétricas dominaram os negócios, em contraste com 2008, quando mais da metade dos investimentos em ativos de energia limpa ia para o setor de biocombustíveis. (Agência Envolverde - 15.10.2009)

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2 Setor elétrico lança plano para cortar CO2

As principais empresas responsáveis por produzir e distribuir energia elétrica no Brasil apresentaram ontem um conjunto de propostas para a política do país sobre mudanças climáticas. Os oitos pontos do documento misturam a intenção de usar o potencial brasileiro de energia limpa como vantagem nos acordos internacionais e a determinação de evitar que o corte de emissões afete o crescimento econômico. O documento diz que as diretrizes devem permitir "uma nova forma de desenvolvimento com baixo carbono, resguardando o desenvolvimento". Nos últimos 15 anos, a geração de energia no Brasil ficou 30% mais suja, de acordo com o MMA. A elaboração do texto coube ao Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico, que reúne 14 entidades da área, como a ABCE. A ideia é que as propostas sejam consideradas pela delegação brasileira na cúpula da ONU sobre o clima em Copenhague, em dezembro. "O que nós queremos é a manutenção da matriz energética limpa do país, até porque o Brasil já é uma economia de baixo carbono", diz Silvia Calou, diretora-executiva da ABCE. (Folha de São Paulo - 16.10.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Leilão de Eólicas adiado

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, revelou que o leilão de venda de energia eólica, inicialmente agendado para 25 de novembro, deve ser adiado para dezembro. De acordo com ele, muitas empresas estão demorando a entregar os documentos relativos às certificações das estimativas de potencial de seus parques, o que tem dificultado a organização do leilão.Deve ser adiado para dezembro, mas ainda não há uma decisão, há uma possibilidade de ser adiado dado o volume de certificações que ainda não chegaram", disse. O presidente da EPE afirmou ainda ter a expectativa de que a licença prévia para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, que também enfrenta dificuldades, saia no final de outubro ou no início de novembro. (O Estado de São Paulo - 16.10.2009)

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2 Eólica Icaraizinho inicia operação comercial de 54,6 MW

A Aneel autorizou o início da operação comercial de 26 unidades geradoras da usina eólica Icaraizinho. As turbinas totalizam 54,6 MW de capacidade instalada. O empreendimento, que pertence à Eólica Icaraizinho Geração e Comercialização de Energia, está localizado no Ceará. Também foi liberada para início da operação comercial a unidade geradora 1, de 8 MW, da PCH Santa Gabriela. A usina está localizada nos municípios de Sonora e Itiquira, nos estados de MS e MT, respectivamente. A empresa Santa Gabriela Energética é a responsável pelo empreendimento. As informações foram publicadas no DOU de 14 de outubro. (CanalEnergia - 15.10.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 BNDES libera R$ 700 mi para termelétrica de Porto

O BNDS liberou nesta quarta-feira (14) R$ 700 milhões do financiamento de longo prazo da usina termelétrica de Porto do Pecém 1. Pelo contrato, o banco de fomento irá investir R$ 1,4 bilhão no projeto em 17 anos, sendo 14 anos de amortização. Além disso, está estipulada carência para pagamento de juros e principal até julho de 2012. De acordo com a empresa MPX, sócia da Energias do Brasil no projeto, o montante será usado para quitar empréstimos e para cobrir os desembolsos previstos na implantação do empreendimento pelos próximos três meses. Pelo projeto, será instalada uma usina termelétrica a carvão mineral no Ceará, com capacidade instalada de 720 MW. Segundo o cronograma, a instalação deverá entrar em operação comercial antes de 2012, para quando está marcado o início da entrega de energia ao mercado regulado. Pecém 1 já comercializou 615 MW médios no mercado regulado, garantindo uma receita fixa anual de R$ 473,6 milhões. (Setorial News - 15.10.2009)

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2 MPX Energia recebe aprovação para a instalação de complexo no Porto do Açu

A MPX Energia, empresa de geração de energia do grupo liderado pelo empresário Eike Batista, informou em nota emitida na última quinta-feira (15) que recebeu aprovação para a instalação da UTE Porto do Açu. De acordo com o comunicado, o Inea do Rio de Janeiro concedeu licença à companhia para a implantação de uma usina termoelétrica a carvão mineral de até 2.100 MW no complexo industrial do Porto do Açu. Na quarta-feira (14), o BNDES liberou R$ 700 milhões em forma de financiamento para a MPX Energia. Segundo informações da empresa, o montante será destinado ao pagamento de empréstimos e ajudará a empresa a pagar as despesas previstas com a implantação do empreendimento. (InfoMoney - 16.10.2009)

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3 Uma cápsula do tempo para registrar a retomada da Usina Angra 3

No dia 02 de outubro, foi assinada a 1ª ordem de execução de serviços do contrato de construção civil de Angra 3, durante o Seminário Eletronuclear - Energia Nuclear: Desmistificação e Desenvolvimento, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Na presença do ministro do MME, Edison Lobão e dos presidentes da ACRJ, José Luiz Alquéres; da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva; e da Eletrobrás, José Antônio Muniz, foi lacrada a "cápsula do tempo", ato simbólico que marca a retomada de Angra 3, cujo marco zero das obras está previsto para 1/12/09. No interior da cápsula, foi colocado um documento com assinaturas de autoridades que contribuíram para a retomada da Usina, além de reproduções de material publicado na mídia impressa com os principais marcos dessa trajetória. A intenção da iniciativa foi preservar o registro da determinação do Governo Federal em prosseguir com o programa nuclear brasileiro e a perseverança dos profissionais que, por mais de 20 anos, durante a paralisação da obra, mantiveram, em alto nível, os equipamentos e o conhecimento do projeto. (Eletronuclear - 16.10.2009)

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Economia Brasileira

1 Indicadores reforçam retomada de crescimento

Os indicadores econômicos que estão sendo divulgados nos últimos dias reforçam cada vez mais a retomada de crescimento e hoje foi à vez das vendas no varejo de agosto deste ano que apresentou alta de 0,7%, em linha com as expectativas do mercado. A equipe econômica da Gradual Investimentos comenta que o resultado das vendas no varejo foi positivo, mas não o suficiente para alterar a expectativa para a próxima reunião do Copom agendada para o dia 20 e 21 deste mês. Para equipe, o colegiado do BC deve optar pela manutenção no atual patamar da Selic, fixada em 8,75% ao ano. No entanto, a Gradual Investimentos espera ver na ata dessa reunião alguma sinalização mais clara para a última reunião do ano, nos dias 8 e 9 de dezembro. No mercado de renda fixa segue as dúvidas em relação ao rumo da taxa Selic em 2010. (Jornal do Brasil - 16.10.2009)

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2 Alta de gastos públicos ajuda país a sair da crise

O diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, João Sicsú, afirmou que as finanças públicas estão em situação confortável, apesar de a arrecadação ter caído este ano em relação ao resultado de 2008. Ele observou que a queda já era esperada como efeito da crise que se agravou no fim do ano passado. Na avaliação dele, a relação dívida e PIB tem estado bem comportada, na faixa superior a 40%. Mas observou que o que explica, em grande parte, esse patamar foi a valorização cambial dos últimos meses. O déficit nominal no acumulado de 12 meses está na ordem de 3% do PIB, o que Sicsú considerou positivo. Sicsú sustentou ainda, com base na Carta de Conjuntura do Ipea, que a economia brasileira se recuperou no segundo trimestre do ano. Segundo ele, a recuperação e os dados já conhecidos do terceiro trimestre indicariam que a crise no Brasil já passou. Ele enfatizou que o emprego é a variável que expressa melhor a recuperação. (Monitor Mercantil - 15.10.2009)

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3 Mantega cobra ousadia de empresários enquanto economia melhora

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a cobrar "ousadia" dos empresários, argumentando nesta quinta-feira que, apesar da melhora recente, a economia brasileira ainda enfrenta desafios. "Falta retomar o investimento, que está ficando para trás. Não houve uma reação do investimento", disse. Mantega afirmou que as empresas que esperarem o uso da capacidade instalada subir além do patamar de 80% para só então investir "vão ficar para trás". Após listar uma série de indicadores que mostram que o Brasil está saindo da crise global com fundamentos sólidos e sem comprometer sua credibilidade, Mantega afirmou que o problema hoje "não é falta de capital, mas excesso". Ele disse estar preocupado com um possível exagero no otimismo sobre a economia do país e um pouco com a valorização do real, mas ponderou que não tem como haver uma melhora como a que está acontecendo sem a moeda do país se apreciar. (Reuters - 15.10.2009)

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4 Juros ao consumidor atingem menor patamar em 14 anos

As taxas de juros cobradas nos empréstimos caíram pelo oitavo mês consecutivo e em ritmo mais acelerado que o da Selic, revelou uma pesquisa da Anefac, divulgada nesta quinta-feira. Em setembro, a taxa média para pessoa física recuou 0,07 p.p., para 7,01% ao mês. Das seis linhas de crédito oferecidas ao consumidor, somente os juros praticados no cartão de crédito permanecem no mesmo patamar desde fevereiro de 2009, a 10,68% ao mês. O empréstimo pessoal das financeiras registrou leve recuo, mas aparece como o segundo mais caro, a 10,48% ao mês. Nas linhas de cheque especial, a taxa de juros passou de 7,38% para 7,34%, enquanto os juros do empréstimo pessoal passaram de 5,15% para 5,02%. O crédito direto ao consumidor, como financiamento de automóveis, aparece como o mais barato para o consumidor, a 2,60% ao mês. A expectativa da associação é que daqui para a frente os consumidores deverão contar com reduções dos juros das operações de crédito em patamares superiores às quedas da taxa básica de juros ou reduções das taxas em momentos de Selic inalterada. (Diário do Grande ABC - 15.10.2009)

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5 Inadimplência retoma ritmo pré-crise, diz Serasa Experian

Com a contínua recuperação da economia brasileira, o ritmo de crescimento da inadimplência dos consumidores se desacelerou em setembro, voltando às taxas observadas antes do estouro da crise mundial, segundo a Serasa Experian. De acordo com o levantamento realizado pela entidade, em setembro os calotes tiveram alta de 3,9% ante o mesmo período do ano passado, a menor porcentagem nessa modalidade de comparação desde maio de 2008, quando haviam subido 3%. Ante agosto, foi registrada uma queda de 1,7% no nível de inadimplência -trata-se da segunda baixa consecutiva. Para esse cenário favorável contribuem o reaquecimento da atividade no país, que leva ao aumento do emprego, e a queda dos juros cobrados. Dessa maneira, as renegociações de dívidas vencidas, que tinham praticamente parado no auge das turbulências, estão voltando com força. (Folha de São Paulo - 16.10.2009)

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6 FGV: IGP-10 desacelera para 0,10% em outubro

A inflação medida pelo IGP-10 desacelerou para 0,10% em outubro, após avançar 0,35% em setembro. A informação foi divulgada hoje pela FGV, que calcula o índice inflacionário. No caso dos três indicadores que compõem ao IGP-10 de outubro, o IPA-10 subiu apenas 0,09%, após apresentar taxa positiva de 0,46% em setembro. Por sua vez, o IPC-10 teve alta de 0,11% este mês, em comparação com o avanço de 0,24% no mês passado. Já o INCC-10 apresentou elevação de 0,20%, após cair 0,11% em setembro. Até outubro, o IGP-10 acumula quedas de 1,68% no ano e de 0,94% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 desse mês foi do dia 11 de setembro a 10 de outubro. (O Estado de São Paulo - 16.10.2009)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com alta na abertura dos negócios nesta sexta-feira. A moeda estava a R$ 1,715 na compra e a R$ 1,717 na venda minutos atrás, valorização de 1%. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F registravam ganho de 0,87%, a R$ 1,721. Ontem, o dólar comercial caiu 0,17%, a R$ 1,698 na compra e R$ 1,70 na venda. (Valor Online - 16.10.2009)


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Internacional

1 AL: Integração energética continental

A integração energética das Américas do Sul e Central deverá contar com a implantação de 13 projetos hidrelétricos, que somam 8 mil MW de capacidade. Os dados fazem parte de uma das etapas do levantamento realizado em 15 países pela Comissão de Integração Energética Regional (Cier), divulgado nesta quinta-feira (15/10), no Rio de Janeiro. Para Mario Veiga, presidente da PSR Consultoria, responsável pela parte técnica do trabalho, a interligação nas Américas se justifica pelas diferentes características de cada país. "Nossa meta é identificar projetos factíveis e atraentes, apresentando aos governos as oportunidades existentes na região", ressaltou Veiga, esclarecendo que apenas depois da demonstração de viabilidade técnica, os governos dos países estudados irão negociar a participação e o momento em que as hidrelétricas serão implantadas. (BrasilEnergia - 15.10.2009)

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2 Peru: Inambari pode aumentar a energia assegurada das usinas do Rio Madeira

Os projetos de integração energética na América Latina podem beneficiar as usinas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, aumentando sua energia assegurada. Pelo menos é isso que consta no projeto Cier 15, realizado pelo Comitê de Integração Energética Regional e que deverá ser concluído em dezembro deste ano. O estudo foi apresentado nesta quinta-feira, 15 de outubro, durante o Seminário Internacional Interconexões e Negócios em Geração e Transmissão, pelo presidente da PSR Consultoria, Mário Veiga. Pelos estudos, segundo Veiga, a hidrelétrica de Inambari, no Peru, com capacidade de 2 mil MW, poderia aumentar a energia assegurada das usinas do Rio Madeira. Isso porque, segundo o consultor, Inambari seria construída com um grande reservatório, que poderia liberar água nos períodos de pouca água para as usinas do Madeira. "As usinas do Madeira são fio d'água, então, no mês que chega muito pouca água no rio Madeira, elas produzem pouco, o que significa que a energia firme, que é quanto se consegue produzir no pior cenário hidrológico, fica prejudicada. Mas Inambari tem um reservatório grande e poderia soltar água justamente nesse mês ruim para as usinas do Madeira. Assim, a energia fime do conjunto é muito maior", explicou Veiga. (CanalEnergia - 15.10.2009)

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3 Peru: mais investimentos na área rual

O investimentos em projetos de eletrificação do setor rural no Peru somará entre US$125 milhões e US$130 milhões ao final desse ano, afirmou o diretor da Endesa, Ignacio Blanco. Atualmente, o investimento da eletrificação da área rural peruana é majoritariamente público, mas o setor privado está disposto a colaborar para aumentar os investimentos no setor elétrico peruano, disse Blanco. (El Peruano - Peru - 15.10.2009)

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4 Venezuela: maior descoberta de gás já feita no país

A Repsol disse ontem que o campo de gás Perla 1X da Venezuela é o maior já encontrado pela empresa. É também a maior descoberta de reserva já feita na Venezuela e uma das cinco maiores descobertas feitas este ano em todo o mundo. O campo, segundo a Repsol, contém o equivalente a 1,4 bilhões de barris de petróleo. (Valor Econômico - 16.10.2009)

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5 Bolívia: governo busca sócios para desenvolver setor

O Estado boliviano requer novos sócios privados para desenvolver projetos energéticos que demandarão investimentos da ordem de US$ 7.100 milhões, sendo US$ 5.500 milhões até 2015, US$ 1.500 para LTs e US$ 100 para energias alternativas. Os planos devem ser executados até 2015, de acordo com as pretensões governamentais. O ministro de Energia, Miguel Yagüe, disse que o governo deverá manter sua parte da sociendade acima de 50% mais um. A autoridade calcula que o ideal de uma participação privada seria de 34%, dado que "um sócio que queira ter uma participação séria, com 34% tem boa representação na diretoria e na rervisão das políticas de investimento".Para atrair capitais privados o governo boliviano planeja formar, como primeira opção, sociedades anônimas mistas tanto com empresas estatais como com o setor privado. (El Diario - Bolívia - 16.10.2009)

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6 Chile: contas de luz recuam 14,6%

O governo chileno anunciou ontem que a partir de hoje os clientes residenciais do Sistema Interconectado Central, que atende cerca de 94% do consumo elétrico deste segmento, experimentarão em suas contas uma baixa de cerca de 6,1%. A isso seria somado ainda uma queda adicional de 2,5 pontos percentuais, efetivo a partir de 1 de novembro, o que somaria uma queda de 8,6% desde abril e 14,6% no ano. As causas para isso seriam, segundo o ministro de Energia, Marcelo Tokman "a queda nos custos de abastecimento aos clientes livres, ajudado ainda pela queda da cotação do dólar em 7,4% desde abril.(Economía y Negocios - Chile - 16.10.2009)

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7 Campanha pretende que EUA aprovem lei sobre energia renovável

Uma campanha de alerta para os perigos do aquecimento global pretende que os Estados EUA aprovem uma lei sobre energia renovável antes do encontro de Copenhage. A iniciativa "Adeus ao Aquecimento Global", anunciada esta semana pela Onda Verde do Conselho de Defesa dos Recursos Naturais pretende apelar ao envolvimento da população no sentido de pressionar a administração do presidente Obama para que legisle sobre a energia renovável. Esta ação legal vai permitir ao país reconstruir uma economia forte, criar mais postos de trabalho, bem como promover a sua independência energética e reduzir o aquecimento global, segundo afirmou um porta-voz da campanha. (UDOP - 15.10.2009)

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8 EUA: EDP vai apostar no mercado de energia solar

António Mexia, CEO da EDP, afirmou que a empresa considera os Estados Unidos como sendo o mercado mais atraente para se expandir na energia solar. "Acreditamos que esta estratégia faz mais sentido: está mais próxima dos grandes centros de consumo e o custo de oportunidade do solo é muito mais barato do que na Europa", disse Mexia.O Grupo EDP está presente nos EUA através da EDP Renováveis, que detém a empresa norte-americana de energia eólica Horizon Wind Energy, e estuda o desenvolvimento de projetos de energia solar, depois de ter construído parques eólicos desde o estado de Nova Iorque até ao estado do Oregon. (UDOP - 15.10.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 BRASIL. "Portaria no 391 - Sistemática para o Leilão de Compra de Energia Elétrica Proveniente de Empreendimentos Existentes, denominado 'A-1'". MME. Brasília, 13 de outubro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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