l IFE: nº 2.596 - 14
de outubro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: estudo aponta problemas com o excesso de oferta O marco
regulatório do setor elétrico deve alterar as formas de contratação de
usinas térmicas a gás natural para dar vazão ao volume extra que deverá
chegar ao mercado nos próximos anos, após a entrada em operação do pré-sal.
Essa é a conclusão de análise detalhada sobre o setor de gás, preparado
pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ. "Da maneira
como está, não há lógica para que as usinas térmicas sejam priorizadas
em leilão", disse o professor Nivalde Castro, coordenador do estudo. Ele
defende que a principal mudança deve ocorrer na forma de contrato, que
passaria a ser de quantidade e não mais de disponibilidade como é atualmente.
Pelo modelo em vigor, a Petrobrás se compromete a deixar disponível um
volume predeterminado para ser utilizado nas térmicas caso elas sejam
despachadas. Se não forem, esse gás tem de ter outra destinação ou mesmo
ser queimado, já que não há como estocá-lo ou mesmo deixar de produzi-lo.
No Brasil, a maior parte de gás produzido é associado ao petróleo. Para
suspender sua produção, seria necessário também suspender a produção de
óleo. "Qual o interesse de um investidor de ofertar uma usina térmica
a gás, que ele não sabe quando vai gerar, por quanto tempo e se vai gerar
um dia. Não tem porquê. É mais garantido ofertar uma usina a óleo, mais
poluente, mas que tem como ser estocado", disse, lembrando que pela proposta
de contrato por quantidade, haveria geração constante de energia a gás,
mesmo que em menores quantidades. Para ler o estudo na íntegra, clique
aqui.
(O Estado de São Paulo - 14.10.2009) 2 GESEL: mudança nos leilões de energia térmica A ideia,
defende o professor Nivalde Castro, coordenador do estudo preparado pelo
Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), UFRJ, é que sejam feitos leilões
de energia térmica no curto prazo, a exemplo do que a Petrobrás faz hoje
com o próprio gás junto ao mercado industrial. "É uma forma de criar mercado
e reduzir essa enorme sobra", disse. Este ano, a queima de gás natural
atingiu uma média diária de 9,8 milhões de metros cúbicos, após bater
no pico de 13,5 milhões de metros cúbicos. Além disso, reduziu a importação
da Bolívia e suspendeu a produção de gás em campos sem associação ao óleo.
"Este é um ano excepcional, com muitas chuvas, em que as usinas hidrelétricas
estão vertendo água. É preciso um tipo de contrato flexível, que permita
à Petrobrás comercializar esse gás, sem deixá-la engessada. Mas para isso
é preciso um maior planejamento", disse o professor. (O Estado de São
Paulo - 14.10.2009) 3 Diretor-geral paraguaio de Itaipu otimista O diretor-geral
paraguaio de Itaipu, Carlos Mateo Balmelli, reafirmou seu otimismo no
que diz respeito a que as notas reversíveis que formalizarão o acordo
sobre as novas condições de exploração da hidrelétrica terá de ser aprovado
pelo Congresso paraguaio e brasileiro. "Então, depois da minha última
viagem e minha palestra na FIESP e da Federação Brasileira das Indústrias,
creio que há um consenso cada dia maior nas forças sociais, econômicas
e políticas do Brasil ao acordo Lugo-Lula ", disse ele ontem, depois de
ter sido recebido em audiência pelo presidente Fernando Lugo. "Eu dei
relatórios administrativos ao presidente (Lugo), como o de (Fundação)
Tesãi, no que diz respeito também a qualquer outra que se prende com a
execução do orçamento, como estamos a conseguir um superávit de novo.
O que era esperado, apenas $ 50 milhões vai ser superavitária em relação
ao custo para investir no plano sócio-ambiental; $ 15 milhões mais do
que foi planejado dentro do orçamento", afirmou Mateo Balmelli. (La Nación
- Paraguai - 14.10.2009) 4
Ibama investiga Belo Monte 5 Painel de especialistas critica estudo ambiental de Belo Monte Um painel
de 42 especialistas lançou um documento no qual mostra que o Estudo de
Impacto Ambiental da hidrelétrica de Belo Monte, prevista para ser leiloada
no último bimestre deste ano, pode ter subestimado os reais impactos do
projeto na região. Entitulado "Painel de Especialistas: Análise Crítica
do Estudo de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo
Monte", o estudo foi entregue ao Ibama e ao MPF de Altamira no dia 1º
de outubro. O Ibama estima conceder a LP ambiental do empreendimento até
o dia 26 de outubro. Mas os especialistas, apoiados por seis ONGs, discordam
do governo sobre os benefícios da hidrelétrica. "A leitura do EIA evidencia
uma linha clara de enaltecimento da obra proposta, baseado no ocultamento
das graves consequências e no remendo técnico do antigo projeto", afirmam
os especialistas no resumo executivo do documento. (CanalEnergia - 13.10.2009)
6 Belo Monte: omissões podem resultar em equívoco O "Painel
de Especialistas: Análise Crítica do Estudo de Impacto Ambiental do Aproveitamento
Hidrelétrico de Belo Monte", entregue ao Ibama e ao MPF de Altamira no
dia 1º de outubro, aponta diversas falhas em Belo Monte, sendo uma delas
o número de pessoas afetadas e as migrações, que poderiam gerar um "caos
social". Os especialistas apontam como um dos aspectos mais sensíveis
do projeto o seccionamento do rio Xingu na ilha Pimental, o que deixaria
três quartos da Volta Grande com a vazão "drasticamente reduzida" a um
mínimo de 700 m³/s. O especialista Jorge Molina Carpio, hidrólogo, aponta
o que considera omissões severas no EIA, como a inexistência de simulação
e avaliação dos níveis de água a jusante da barragem Pimental. Para os
especialistas, a obra é um "grave equívoco, cujo o custo ainda é desconhecido".
A usina, apesar da grande capacidade instalada, terá uma energia assegurada
de 4.400 MW médios, chegando a produzir cerca de 1 mil MW nos meses mais
secos. O governo estima que a obra custe R$ 16 bilhões, mas o setor privado
prevê custos maiores entre R$ 20 e 30 bilhões. (CanalEnergia - 13.10.2009)
7 Estreito: Ceste não participa de audiência pública para debater indenizações, diz MPF O Ceste não participou de audiência pública, coordenada pelos procuradores da República no Tocantins, Álvaro Manzano, e no município de Imperatriz (MA), Pedro Henrique Castelo Branco, para debater indenizações aos impactados pela hidrelétrica de Estreito (TO/MA - 1.087 MW). A audiência, que aconteceu na última sexta-feira, ouviu as demandas das comunidades locais relativas às compensações de cerca de 50 mil famílias impactadas pela formação do lago da usina. Após seis horas de reunião, ficou decidido que uma nova audiência pública será realizada na Câmara de Vereadores de Carolina (MA) no dia 20 de novembro. Até lá, o MPF vai agendar uma reunião em Brasília com a presença da diretoria de licenciamento do Ibama, de representantes do Ceste e do Movimento pelo Atingidos por Barragens. O objetivo da reunião, segundo o MPF, é estabelecer mecanismos de negociação entre o consórcio e os impactados. (CanalEnergia - 13.10.2009) 8
Aneel determina que CCEE não penalize duas usinas autoprodutoras 9 Setor elétrico atinge 95,4% de automação O setor
elétrico brasileiro atingiu, em setembro, o índice de 95,4% de automação
dos seus pontos de medição. Dos 5.123 pontos mapeados atualmente, 4.888
já possuem coleta automática dos dados de medição utilizados na contabilização
mensal do MCP. A informação foi divulgada nesta terça-feira pela CCEE.
"Chegar a este percentual é um marco na operação comercial do setor elétrico,
que ganha maior transparência, confiabilidade e precisão dos dados de
medição, além de maior celeridade", afirma o presidente do Conselho de
Administração da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado. A adequação do mercado
ao sistema representou um investimento total, pelos agentes, de cerca
de R$ 140 milhões nos últimos 14 meses. Foram 1.067 pontos de medição
e 2.208 medidores cadastrados entre julho de 2008 e setembro de 2009,
resultado de um mutirão de grandes dimensões. Ainda de acordo com Machado,
a automatização permitirá à CCEE substituir os relatórios de apuração
mensal da medição por relatórios semanais, o que possibiltará uma melhor
gestão do processo. (Setorial News - 13.10.2009) 10
Hidrelétricas iniciam testes de unidades que totalizam 98,6 MW 11 Comissão da Câmara aprova projeto de lei que prevê gratuidade para medidores A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou proposta que obriga distribuidoras a oferecer e instalar gratuitamente medidores de consumo. A medida consta no Projeto de Lei 6.834/06, do deputado Betinho Rosado (PFL-RN), que, entre outros objetivos, visa à proibição da cobrança da instalação desses equipamentos em áreas rurais. O projeto foi aprovado na semana passada pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público e tramita em caráter conclusivo. A próxima etapa será a análise pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. O relator do processo é o deputado Átila Lira (PSB-PI). O projeto vale também para concessionárias de outros serviços públicos, como fornecedoras de água. (CanalEnergia - 13.10.2009)
Empresas 1 CPFL Energia ainda estuda projeto de Belo Monte A CPFL Energia
informou que ainda está realizando estudos preliminares para a melhor
avaliação de eventual participação no leilão de Belo Monte, previsto para
o último trimestre do ano. Em comunicado enviado ao mercado, a companhia
negou que já tenha formado um consórcio com a Neoenergia e a Vale, conforme
havia sido anunciado pela Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco
do Brasil. "A companhia analisa de forma rotineira e constante as oportunidades
de investimento para a expansão de suas atividades no setor em que atua,
inclusive por meio de parcerias com outros participantes desse mercado",
afirmou a empresa. (CanalEnergia - 13.10.2009) 2 Neoenergia: participação em Belo Monte ainda está sendo avaliada A Neoenergia afirmou, em comunicado, que assim como diversos outros players do mercado, ainda está avaliando sua participação no projeto da hidrelétrica de Belo Monte. Segundo a nota, a companhia ainda está "entabulando tratativas preliminares com diversos outros atores econômicos setoriais buscando alternativas de participação no projeto que podem ou não considerar uma participação individual ou em conjunto com outros grupos". O comunicado informou ainda que a Neoenergia não celebrou com nenhum outro grupo qualquer documento preliminar para participação no projeto da usina. A Previ afirmou, na semana passada, que está costurando um consórcio formado por Neoenergia, CPFL Energia e a mineradora Vale, nas quais têm importante participação acionária. As empresas teriam 51% do consórcio com a Eletrobrás, ficando com 49%.(CanalEnergia - 13.10.2009) 3 CPFL e Neoenergia negam parceria O Grupo
Neoenergia e a CPFL negaram nesta terça-feira (13/10) que tenham celebrado
qualquer convênio para disputar o leilão da hidrelétrica de Belo Monte.
As empresas adimitiram em comunicado, no entanto, que estão apenas realizando
estudos preliminares de viabilidade. Os dois comunicados foram enviados
no mesmo dia. As energéticas tiveram que esclarecer à CVM as informações
a respeito da possível composição de um consórcio entre a Neoenergia,
a CPFL e a Vale. Na ocasião, o presidente da Previ, Sérgio Rosa, disse
que a Vale, a CPFL e a Neoenergia estariam costurando a formação de um
consórcio para disputar o leilão. A Previ faz parte do bloco de controle
das três companhias. (BrasilEnergia - 13.10.2009) 4
Odebrecht quer Brasiliana e Duke Energy 5 STJ suspende liminar que impedia Celpe de realizar corte de energia em município O STJ autorizou
nesta terça-feira, 13 de outubro, o corte de fornecimento de energia elétrica
do município de São Lourenço da Mata, PE, excetuando os prédios em que
se localizam postos de saúde, hospitais e escolas públicas, bem como a
iluminação de ruas. O STJ suspendeu uma liminar da justiça estadual que
impedia a Celpe de realizar o corte ante a suspensão do pagamento de uma
dívida que chega a R$ 9 milhões. O ministro do STJ, Cesar Rocha, entendeu
que a liminar poderia causar lesão à ordem e à economia públicas, especialmente
considerando seu efeito multiplicador e o possível estímulo à inadimplência.
A Celpe afirma que, desde 2004, por força de liminares, o município tem
se negado a pagar faturas de energia elétrica. Um instrumento de confissão
de dívida firmado em 2008 com a Celpe, no qual foram reconhecidos os débitos.
No entanto, o município ingressou com ação para suspender os efeitos do
instrumento de confissão de dívida, sem prejuízo do fornecimento de energia
elétrica. Em primeiro grau, foi dada liminar neste sentido. A Celpe ainda
recorreu contra a liminar ao TJPE, mas não teve êxito. (CanalEnergia -
13.10.2009) 6 Revisão tarifária: Light tem reposicionamento tarifário definitivo de 2,06% A Aneel
aprovou nesta terça-feira, 13 de outubro, o resultado definitivo da segunda
revisão tarifária periódica da Light (RJ). A diretoria estabeleceu o reposicionamento
tarifário de 2,06% a ser aplicado nas tarifas no período de 7 de novembro
de 2008 a 6 de outubro de 2009. Foi homologado ainda o componente Xe do
Fator X de 0%, nos reajustes anuais de 2009 a 2012, e estabelecido o valor
de R$ 1,819 bilhão para investimentos da companhia no período 2008-2013.
A Aneel determinou ainda um referencial regulatório para perdas de energia
no período 2008-2013. Foi estabelecido o índice de 5,61% para perdas técnicas
e, para perdas não técnicas, foi estabelecida uma trajetória de redução
de 38,98% para 31,82%.(CanalEnergia - 13.10.2009) O grupo
Rede Energia teve um prejuízo de R$ 55,6 milhões entre janeiro e setembro
deste ano, informou a empresa em comunicado nesta terça-feira (13/10).
O resultado do terceiro trimestre, no entanto, foi positivo com um lucro
de R$ 39,5 milhões, ante um resultado negativo em 2008 de R$ 248,893 milhões.
A receita líquida da companhia passou de R$ 2,706 bilhões entre janeiro
e setembro de 2008 para R$ 3,751 bilhões em igual período de 2009. No
resultado trimestral, a receita líquida foi de R$ 1,003 bilhão em 2008,
contra os R$ 1,323 bilhão registrados neste ano. A receita bruta do grupo
fechou em R$ 5,605 bilhões nos últimos nove meses do ano, contra os R$
4,166 bilhões registrados em igual período de 2008. Já no terceiro trimestre,
a receita bruta ficou em R$ 1,979 bilhão, ante os R$ 1,550 bilhão verificados
no ano anterior. (BrasilEnergia - 13.10.2009) 8 CTEEP investe R$ 32 mi em obras A CTEEP investiu R$ 32 milhões, no terceiro trimestre deste ano, e energizou 12 projetos envolvendo 10 subestações distribuídas pela capital e interior paulista. As obras reforçaram o sistema da CTEEP, com a instalação de novas conexões e substituição de equipamentos cuja capacidade estavam superadas. (DCI - 14.10.2009) 9 BTG investe em empresa de energia O BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, adquiriu 23,07% da Ersa, por R$ 300 milhões. A operação se deu por emissão de 163.419.877 ações ordinárias da Ersa subscritas pelo fundo de investimento em participações Brasil Energia, gerido pelo BTG Pactual. A Ersa foca em energia renovável, com usinas de pequeno e médio porte. (Folha de São Paulo - 14.10.2009) 10 CPI das Tarifas realiza audiência com presidente do Grupo AES-Eletropaulo A CPI das
Tarifas de Energia Elétrica, presidida pelo deputado Eduardo da Fonte
(PP-PE), vai realizar, nesta quarta-feira, audiência pública com o diretor-presidente
das empresas do Grupo AES-Eletropaulo, Britaldo Soares. Quer esclarecimentos
sobre as tarifas cobradas dos consumidores paulistas. (Jornal do Commercio
- 14.10.2009)
Leilões 1 Aneel homologa resultado do leilão A-3 A Aneel
adjudicou o resultado do leilão A-3, realizado no dia 27 de agosto. Em
reunião nesta terça-feira, 13 de outubro, a diretoria da agência confirmou
os empreendimentos vendedores, que foram a PCH Rio Bonito (ampliação),
da Castelo Energética, e a térmica Codora, da Codora Energia. A energia
negociada pelas duas vendedoras foi rateada entre oito distribuidoras:
Celg-D (GO); CPFL Paulista (SP); CPFL Piratininga (SP); Elektro (SP);
Eletroacre (AC); Energisa Sergipe; Manaus Energia (AM); e RGE (RS). De
acordo com o diretor Romeu Donizete Rufino, relator do processo, a comissão
constatou que toda a documentação encaminhada pelas vendedoras estava
adequada. A Aneel também determinou à Comissão Especial de Licitação o
encaminhamento de cópia do relatório da análise da documentação de habilitação
à Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira para análise
da irregularidade apresentada pela Celg-D, que encontra-se inadimplente.
A energia total negociada no leilão, entre as duas usinas vendedoras e
as distribuidoras compradoras, somará 1.577,9 GWh, a um valor totalde
R$ 228,014 milhões. (CanalEnergia - 13.10.2009) 2 Aneel delega à CCEE operacionalização do leilão de Belo Monte A Aneel delegou à CCEE, durante reunião da diretoria, que aconteceu nesta terça-feira, 13 de outubro, a operacionalização do leilão da hidrelétrica de Belo Monte, que deverá ocorrer ainda este ano. Segundo o diretor-relator do processo, Romeu Donizete Rufino, a Comissão Especial de Licitação recomendou que se mantivesse para o certame as mesmas diretrizes dos leilões das usinas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira. Também ficou decidido que o leilão ocorrerá em Brasília.Além de ficar responsável pela operacionalização do leilão, caberá à CCEEE a contratação de agente custodiante, que exerça a atividade em São Paulo e Brasília. O órgão ainda deverá executar todas as atividades de controle de entrega e liberação das garantias, assim como elaborar um relatório com as estimativas de despesas do leilão. Após a realização do certame, a CCEE também será responsável por enviar relatório com as efetivas despesas. (CanalEnergia - 13.10.2009) 3 Instaurada audiência pública para aprovação do edital do leilão A-5 A diretoria
da Aneel aprovou nesta terça-feira, 13 de outubro, a instauração de audiência
pública somente por intercâmbio documental para o leilão A-5, previsto
para acontecer no dia 17 de dezembro. O período estabelecido para a audiência
pública vai de 15 a 29 de outubro e tem o objetivo de colher subsídios
para a aprovação do edital do leilão n° 08/2009 e seus anexos. De acordo
com as diretrizes do leilão, o CVU das Termelétricas ficou limitado em
R$ 200/MWh. A energia proveniente de PCHs e de usinas hidrelétricas será
objeto de contratação do Ambiente Regulado na modalidade por quantidade
de energia com prazo de duração de 30 anos, enquanto a energia proveniente
de outras fontes terá prazo de 15 anos. O início de suprimento será a
partir de 1º de janeiro de 2014. O leilão será realizado com inversão
da ordem de fases. Além disso, o edital estabelece que as proponentes
deverão recolher garantia de proposta no valor correspondente a 1% do
valor do investimento estimado pela EPE. As compradoras recolherão garantia
financeira no valor correspondente a R$ 2 mil por lote (1 MW médio) demandado
ao MME.As garantias de participação deverão vigorar por até cinco dias
úteis após a data estimada para aporte das garantias de fiel cumprimento.
(CanalEnergia - 13.10.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Horário de verão quer reduzir até 5% o consumo de energia O horário
de verão este ano pretende reduzir entre 4% e 5% a demanda de energia
elétrica no país o que significa uma economia de 1.800 MW nas regiões
Sudeste e Centro-Oeste e 500 MW na região Sul. Segundo Hermes Chipp, diretor
geral do ONS, com um período de chuva abundante as usinas hidrelétricas
estão abastecidas. Portanto, o importante não é a economia de energia,
mas a redução de demanda no horário de pico. A Rede Cemat, distribuidora
de energia em Mato Grosso, divulgará na sexta-feira (16) uma estimativa
de quanto será a economia no estado. Este ano é a segunda vez que é adotada
uma data fixa para o horário de verão que tem que começar a partir da
zero hora do terceiro domingo de outubro e durar até a zero hora do terceiro
domingo de fevereiro do ano seguinte. (Gazeta Digital - 14.10.2009) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,16% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 69,16%, apresentando queda de 0,07% em relação à medição do dia 10 de outubro. A usina de Furnas atinge 83,63% de volume de capacidade. (ONS - 14.10.2009) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 95,42% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,29% estável em relação
à medição do dia 10 de outubro, com 95,42% de capacidade armazenada. A
usina de Machadinho apresenta 95,65% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 14.10.2009) 4 NE apresenta 65,67% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,88% em relação à medição do dia 10 de outubro, o Nordeste está
com 65,67% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 63,49% de volume de capacidade. (ONS - 14.10.2009) 5 Norte tem 49,85% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 49,85%, apresentando queda de
0,88% em relação à medição do dia 10 de outubro. A usina de Tucuruí opera
com 33,75% do volume de armazenamento. (ONS - 14.10.2009)
Meio Ambiente 1 Minc sugere estabilizar gases do efeito estufa O Brasil
pode chegar a 2020 com os mesmos índices de emissão de gases de efeito
estufa medidos em 2005 sem comprometer a meta de crescimento econômico
de 4% ao ano. A conta é do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que
apresentou ontem ao presidente Lula a proposta da pasta a ser defendida
pelo Brasil na reunião da ONU, em dezembro, em Copenhague. Minc aposta
na redução do desmatamento, no combate à desertificação, no uso de etanol
e de biocombustíveis e no estímulo ao uso de carvão vegetal para reduzir
a curva de crescimento e estabilizar as emissões. O esforço, no entanto,
depende de recursos internacionais. A convenção da ONU sobre mudanças
climáticas prevê que países ricos financiem ações de redução nas nações
em desenvolvimento, mas o mecanismo de repasse e os valores ainda não
estão definidos. Pelos cálculos de Minc, seriam necessários cerca de US$
10 bilhões por ano. A ministra Dilma Rousseff pediu que a proposta do
país considere outros cenários de crescimento do PIB: de 5% e 6%. (DCI
- 14.10.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 ''PIB'' das usinas sucroaçucaleiras equivale ao total do Uruguai Os elevados
investimentos feitos nas últimas décadas fizeram do setor sucroenergético
uma das mais poderosas indústrias do Brasil. No ano passado, o PIB do
segmento ficou na casa dos US$ 28 bilhões, valor equivalente à economia
do Uruguai ou 1,5% do PIB nacional. Os dados fazem parte de um estudo
inédito feito pelo Centro de Pesquisa e Projetos em Marketing e Estratégia
(Markestrat), da USP. O trabalho, intitulado Mapeamento e Quantificação
do Setor Sucroenergético, faz um retrato da indústria da cana-de-açúcar
no País e os negócios que ela cria em toda cadeia de produção, desde os
insumos até o consumidor final. Um dos dados mais expressivos foi o da
movimentação financeira de toda cadeia produtiva, que somou US$ 86,83
bilhões. Desse total, 23% referem-se aos insumos agrícolas e à produção
de cana de açúcar. (O Estado de São Paulo - 14.10.2009) 2 Nova unidade no Mato Grosso do Sul A ETH Bioenergia inicia hoje a operação da unidade Santa Luzia, em Nova Alvorada do Sul (MS). A quarta usina em operação do braço sucroalcooleiro da Odebrecht tem capacidade inicial de moagem de 3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra e será a maior produtora de etanol e energia elétrica do Mato Grosso do Sul. Além da Unidade Santa Luzia, a ETH Bioenergia tem mais dois projetos "greenfields" de igual capacidade instalada de moagem: a unidade Rio Claro, em Caçu (GO), que iniciou as operações em agosto, e a Conquista do Pontal, em Mirante do Paranapanema (SP), prevista para ser inaugurada ainda em outubroAs novas unidades da ETH Bioenergia também serão cogeradoras de energia elétrica com uma capacidade de produzir 130 MW a partir de 2012. (Jornal do Commercio - 14.10.2009) 3 Governo: empenho em melhorar o aproveitamento da geração eólica O governo
afirma estar empenhado em melhorar o aproveitamento da geração eólica
e marcou para 25 de novembro o primeiro leilão para compra de energia
eólica. Essa é uma das medidas concretas que o Executivo toma a partir
das diretrizes do Plano Nacional sobre Mudança no Clima, que foi criticado
por organizações ambientalistas por se limitar a descrever programas de
governo na área de energias alternativas e eficiência energética. Para
Mario Veiga, presidente da consultoria PSR, o Brasil deve continuar investindo
nas fontes renováveis que se apresentem como as mais econômicas em cada
momento. Mas, por enquanto, não há perspectiva de que a vantagem das hidrelétricas
se altere. "O mundo inteiro está investindo em eólica, então podemos esperar
o preço cair para inserir mais essa fonte no Brasil. Quando os potenciais
hidráulicos mais baratos estiverem esgotados, vai ficar mais caro construir
e, ao mesmo tempo, as eólicas estarão com baixo custo", prevê. Carlos
Rittl, coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil
considera questionável o discurso de que a energia hoje não é competitiva,
na medida em que existem muitas dificuldades de regulamentação do setor
e também subsídios oferecidos a outras fontes, como a nuclear. (Valor
Econômico - 14.10.2009) O Ibama
emitiu licença de instalação do parque eólico Jaguarão (50,15 MW), que
será implantado no município homônimo, no Rio Grande do Sul. Os analistas
do instituto estabeleceram a poligonal da usina mais distante possível
do Rio Jaguarão por ser uma área de movimentação de aves. De acordo com
o órgão ambiental, o monitoramento será rigoroso para toda avifauna e
morcegos e vai se estender após a licença de operação. A LI concedida
à espanhola Gamesa - responsável pelo empreendimento - será válida por
três anos, desde que sejam cumpridas as 21 condicionantes estabelecidas
no processo. (BrasilEnergia - 13.10.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Embaixador defende estímulo à energia limpa mesmo com descoberta do pré-sal O embaixador extraordinário para a Mudança do Clima, Sérgio Barbosa Serra, defendeu que o país tenha em sua agenda energética programas que levem em conta matrizes energéticas limpas mesmo com a exploração de petróleo da camada pré-sal. "Não podemos cair em tentação e reverter os avanços que conseguimos por causa do pré-sal. O programa do álcool, por exemplo, não pode ser sucateado", afirmou o embaixador. O embaixador ressaltou que a descoberta de uma nova fonte de recursos não precisa ser sinônimo de descompromisso com o meio ambiente. Para ele, o mundo não tem preocupação quanto à exploração do pré-sal porque o Brasil é bem visto no cenário internacional no quesito meio ambiente. (Agência Brasil - 13.10.2009) 2 Angra 1 sai de operação para manutenção Após uma
parada programada de manutenção, realizada no último domingo (11), a usina
de Angra 1, localizada na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em
Angra dos Reis, deve retornar ao Sistema Elétrico Nacional na próxima
sexta-feira (16). Segundo a Eletronuclear, o objetivo da manutenção é
realizar uma inspeção mais detalhada e efetuar ajustes na selagem de óleo,
necessários ao bom funcionamento de seu gerador elétrico principal. O
gerador elétrico é o equipamento responsável pela transformação da energia
produzida pelo movimento das turbinas em eletricidade e não tem contato
com os equipamentos nucleares da usina. A inspeção e os ajustes serão
realizados pelos próprios empregados da Eletronuclear. (Setorial News
- 13.10.2009)
Grandes Consumidores 1 BNDES negocia uma siderúrgica no Brasil com empresários japoneses O governo
negocia com empresários japoneses a instalação de uma siderúrgica, segundo
Luciano Coutinho, presidente do BNDES. O novo governo do Japão é muito
rigoroso em matéria ambiental e não quer permitir novas siderúrgicas naquele
país, diz Coutinho, que já havia manifestado interesse em ver mais investimentos
na área. "Nossa proposta é fazer a siderúrgica no Brasil e deixar apenas
a última etapa de produção no Japão", afirmou Coutinho, animado com o
que viu em Istambul, na Turquia, durante a reunião do FMI, na semana passada.
"Foi uma avalanche de interessados em investir no Brasil", definiu o presidente
do BNDES. O interesse no Brasil já se tornou rotineiro, mas, neste ano,
os fundos soberanos, de asiáticos, de países produtores de petróleo destacaram-se.
(Folha de São Paulo - 14.10.2009) Economia Brasileira 1 Balança comercial aponta importação em queda A balança comercial nas duas primeiras semanas de outubro acumulou superávit de apenas US$ 776 milhões (US$ 110 milhões por dia útil). Apesar de pequeno, o resultado mostra uma melhor performance das exportações e a queda das importações em relação a setembro. No conjunto, o embarque diário de produtos brasileiros cresceu 3% sobre setembro, enquanto a importação caiu 4,7% na mesma comparação. Em relação ao mesmo período de 2008, a exportação caiu 19%, retração inferior à queda de 25% nas compras efetuadas no exterior. Apesar da recuperação sobre setembro, as exportações da segunda semana de outubro foram piores que as da primeira semana. Entre os dias 5 e 11, a balança comercial fechou com superávit de US$ 361 milhões. As exportações foram de US$ 3,3 bilhões e as importações atingiram US$ 2,971 bilhões. De janeiro até a segunda semana de outubro, a balança acumulou superávit de US$ 22 bilhões. (Valor Econômico - 14.10.2009) 2 Tesouro vai injetar R$ 6 bi na Caixa Depois de repassar recursos para garantir empréstimos do BNDES, o Tesouro Nacional vai dar uma nova ajuda à Caixa Econômica Federal, que receberá R$ 6 bilhões para garantir a oferta de crédito da instituição num momento de retomada do crescimento econômico. A transferência de recursos será feita via medida provisória. Com a arrecadação em queda e sem dinheiro em caixa, a opção do governo para garantir recursos à Caixa foi um contrato de empréstimo de longo prazo com o Tesouro. Na prática, essa solução resolve dois problemas. Pelas regras do BC, a Caixa pode considerar a operação como parte de seu capital e, portanto, incluir esses recursos no cálculo de seus limites de empréstimo. Por outro lado, evita impacto fiscal para o caixa do governo federal. Como se trata formalmente de um empréstimo, os R$ 6 bilhões serão contabilizados como recursos que o Tesouro tem a receber da Caixa. (Folha de São Paulo - 14.10.2009) 3
Mercado já prevê alta dos juros em julho 4 FGTS tem menor rendimento da história Depois de
registrar o menor rendimento da história neste mês, o saldo das contas
dos trabalhadores no FGTS voltará a ter correção mínima em novembro, de
0,2466%. Com isso, a rentabilidade acumulada pelo fundo no ano será de
apenas 3,92% e deverá perder para a inflação. Segundo a Caixa Econômica
Federal, os rendimentos de outubro e novembro refletirão apenas a aplicação
de juros sobre as contas vinculadas. Isso porque, para os dois períodos,
a parcela referente à TR é igual a zero. A TR é calculada com base na
média dos juros cobrados pelos bancos nos CDBs. Em geral, os CDBs seguem
os juros praticados no mercado, que sofrem influência da Selic, hoje em
8,75% ao ano. Com os juros nesse patamar, o BC tem fixado a TR em zero.
Por lei, os depósitos do FGTS têm rendimento de 3% ao ano mais TR. (Folha
de São Paulo - 14.10.2009) 5 Fiesp prevê alta de 12% na exportação As exportações
brasileiras de produtos industrializados devem crescer 12,2% no segundo
semestre deste ano em relação ao primeiro semestre. A projeção é de uma
pesquisa feita pela Fiesp com 78 empresas que respondem por 25% da pauta
de exportação de industrializados do País. A pesquisa aponta para exportações
de US$ 43,9 bilhões em produtos industrializados no segundo semestre,
ante US$ 39,141 bilhões no período anterior, segundo dados do MDICE. A
previsão para o ano é de US$ 83 bilhões, ou 30,7% a menos do que foi exportado
em 2008. As previsões das empresas, no entanto, indicam uma tendência
de virada a partir do fim do ano. Se as estimativas das indústrias se
confirmarem, nos 12 meses terminados em fevereiro de 2010 o ritmo de queda
das exportações vai desacelerar para 26,6% na comparação com o ano anterior.
Para o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp,
Paulo Francini, as exportações ganham força apesar de o real ter se valorizado
34,4% em relação ao dólar, desde o início do ano. (O Estado de São Paulo
- 14.10.2009) 6 Analistas melhoram projeção de crescimento do PIB em 2009 e 2010 Analistas do mercado financeiro consultados pelo BC melhoraram a estimativa para o crescimento da economia neste ano e em 2010. Segundo o boletim Focus, divulgado hoje pelo BC, a projeção para a alta do PIB, neste ano, agora é de 0,10%. No boletim anterior, a estimativa era de 0,01%. Para 2010, os analistas ajustaram a projeção de crescimento do PIB de 4,50% para 4,80%. Os analistas alteraram a projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB, que passou de 43,50% para 43,55% neste ano e de 41,20% para 41,50% em 2010. A previsão para o superávit comercial neste ano foi mantida em US$ 25,85 bilhões. Para 2010, eles ajustaram a estimativa de superávit de US$ 17,8 bilhões para US$ 17,3 bilhões. Para o déficit em transações correntes neste ano, a previsão passou de US$ 15,550 bilhões para US$ 15,8 bilhões. Para 2010, a projeção de déficit foi mantida em US$ 25 bilhões. A expectativa para o investimento estrangeiro direto em 2009 foi mantida em US$ 25 bilhões e, no próximo ano, ajustada de US$ 30,3 bilhões para US$ 31 bilhões. (Monitor Mercantil - 13.10.2009) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Maiores operadores de sistemas elétricos estudam referências mundiais de desempenho O grupo
de trabalho composto por representantes dos 12 maiores operadores de sistemas
elétricos do mundo - Governing Board do Very Large Power Grid Operators
(VLPGO) - pretende estabelecer referências mundiais de avaliação de desempenho,
de acordo com as características específicas de cada sistema. Em setembro,
o grupo se reuniu na Rússia, com a participação do ONS. Dentre os temas
abordados na Rússia, o ONS destacou o painel sobre os indicadores dos
grandes operadores do mundo. Os assuntos tratados serão aprovados na 6ª
reunião do VLPGO, que será realizada de 18 e 20 outubro, em Washington,
nos Estados Unidos, e será organizada pelo Midwest ISO (EUA).No encontro,
também foi elaborado o primeiro documento que trata da criação do estatuto
do VLPGO, que o define como uma associação internacional sem fins lucrativos.
Além disso, foi desenvolvida a minuta do documento intitulado "white paper",
que teve objetivo de comunicar para governos, reguladores e demais participantes
do setor elétrico os objetivos e benefícios do VLPGO. O grupo VLPGO é
formado por sistemas com capacidade instalada acima de 50 GW. (CanalEnergia
- 13.10.2009) 2 Venezuela: protestos por ineficácia do sistema Cansados
de apagões, os moradores da parte ocidental da Venezuela promoveram uma
queima massiva de suas faturas de energia elétrica, em retaliação pelos
constantes cortes de energia. Protestos como esse tem sido freqüente naquele
país, contra as falhas generalizadas do abastecimento de energia. O alto
crescimento da demanda, em 25 % desde 2004 até agosto de 2009, não foi
acompanhado pelo aumento na geração, que cresceu apenas 11% e, portanto,
tem posto em xeque o sistema elétrico venezuelano, que já registra seis
apagões nos últimos 18 meses, o maior do qual deixou sem energia por 10
horas, 70% da população. Embora o governo não comente o assunto, um informe
divulgado pela Federação dos Trabalhadores do Setor Elétrico revelou que
um programa de racionamento pode ser posto em prática a qualquer momento.
(Poratafolio - 14.10.2009) 3 Uruguai: SN Power venderá energia ao Estado A norueguesa SN Power ganhou a licitação para abastecer as distribuidoras elétricas do Estado uruguaio com 109 MW de energia, contrato que permitirá iniciar a construção da central hidrelétrica de Cheves na província de Oyón y Huaura, em Lima, com capacidade de 168.2 MW e investimento previsto de US$300 milhões. No processo, a empresa geradora foi a única que apresentou oferta técnica e econômica das nove que se pré-qualificaram para a licitação pública internacional para a entrega de concessões de abastecimento de até 500MW de energia destinados ao serviço público de eletricidade. O preço oferecido pela SN Power para vender energia elétrica ao Estado foi de US$ 47.50 dólares por Mw, o máximo permitido pelos termos da licitação. A hidrelétrica de Chevez deve ter suas obras começadas em 2010 e entrar em operação até julho de 2014. (El Peruano - Peru - 14.10.2009) 4
Cabo Verde vai ter quatro parques eólicos 5 Rússia exportará gás para a China A China
e a Rússia reforçaram sua cooperação com acordos comerciais no valor de
US$ 3,5 bilhões, entre eles o compromisso preliminar do gigante energético
Gazprom para fornecer 70 bilhões de metros cúbicos de gás anualmente ao
país asiático. O acordo foi assinado no Grande Palácio do Povo, em Pequim,
na presença dos primeiros-ministros da China, Wen Jiabao, e da Rússia,
Vladimir Putin, no segundo dia da primeira visita oficial do líder russo
desde que tomou posse, em maio de 2008. Não foram informados detalhes
do montante econômico da operação relativa ao gás nem a rota que o transporte
do produto seguirá, mas o presidente da Gazprom, Alexei Miller, disse
que o abastecimento começará em 2010. (Valor Econômico - 14.10.2009) 6 Bolívia: seminário de energia renovável Com o propósito
de fomentar propostas para a pesquisa na área de energia alternativa,
acontecerão essa semana, na Universidade Católica Boliviana, debates sobre
o "papel da energia renovável na matriz energética da Bolívia". Os projetos
de energia renovável do país serão expostos na sexta-feira pelo ministro
de Eletricidade, Miguel Yagüe, em seminário. Participarão dos debates
pesquisadores e especialistas do setor, com propostas de uso de energia
solar, eólica e de biomassa. (El Diario - Bolívia - 14.10.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde J. de; TIMPONI, Raul. "O gás natural no setor elétrico brasileiro: a superação de entraves contratuais". IFE no 2.596. Rio de Janeiro, 14 de outubro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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