l IFE: nº 2.595 - 13
de outubro de 2009 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Hidrelétricas fora do MRE podem ter mudanças em cálculo de garantia física A Aneel pretende
aperfeiçoar o cálculo de garantia física de hidrelétricas não participantes
do Mecanismo de Realocação de Energia. O objetivo, segundo a Aneel, é
mitigar a possibilidade dessas usinas comercializem energia com lastro
pleno, quando este indicador estiver "degradado", defasado em relação
ao outorgado para tais empreendimentos, pois permite melhor apuração de
índices de indisponibilidade, valor utilizado para o cálculo da garantia
física. A proposta foi incluída pela Aneel na metodologia de aperfeiçoamento
das Regras de Comercialização, colocada em audiência pública (035/2009),
e que termina na próxima quinta-feira, 15 de outubro. Pela proposta, a
garantia física desses empreendimentos seria calculada pela CCEE em agosto
de cada ano, com base no valor médio do histórico completo de medições
de geração da usina até julho do mesmo ano e múltiplo de 12 meses. (CanalEnergia
- 09.10.2009) 2 Ibama: licença para Belo Monte sai até o dia 26 A licença prévia
para o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA),
deverá sair até o dia 26 de outubro. A informação é do presidente do Ibama,
Roberto Messias. "Evidentemente, trata-se de um empreendimento muito importante.
Nossa equipe está trabalhando no parecer técnico e deve concluir a análise
nas próximas semanas", declarou Messias. De acordo com o governo, a hidrelétrica,
incluída no PAC, se a licença sair mesmo até o dia 26, o leilão do empreendimento
poderá ser marcado para 15 de dezembro. O projeto Belo Monte está paralisado
há vários anos e é considerado essencial para a oferta energética para
os próximos anos. Com informações do jornal (Setorial News - 12.10.2009)
3 Ibama nega audiência de Belo Monte no Pará O Ibama anunciou
ontem que não convocará mais nenhuma audiência pública no Pará para a
discussão do projeto de aproveitamento hidrelétrico de Belo Monte, no
rio Xingu. A solicitação havia sido feita pelo MPF do Pará, em Altamira,
antes da realização das quatro audiências públicas convocadas pela agência
ambiental. Entre os dias 10 e 15 do mês passado, o Ibama promoveu audiências
para a discussão do empreendimento nas cidades paraenses de Brasil Novo,
Vitória do Xingu, Altamira e Belém. A realização de novas audiências inviabilizaria
a concessão da licença prévia a tempo de permitir que o governo federal
coloque o projeto em leilão ainda neste ano. O Ibama afirmou que os quatro
encontros foram suficientes para que a sociedade paraense avaliasse os
impactos e os benefícios que serão gerados nos dez anos de construção
da hidrelétrica. (Folha de São Paulo - 10.10.2009) 4 Belo Monte: Funcef e Odebrecht negociam formação
de consórcio 5 Previ: Vale, CPFL Energia e Neoenergia vão disputar leilão de Belo Monte A Previ, fundo
de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, afirmou que tem a intenção
de formar um consórcio para disputar o leilão de Belo Monte (PA, 11.233
MW). O consórcio seria formado pelas suas controladas Vale, CPFL Energia
e Neoenergia, que deteriam 51% do empreendimento, enquanto a Eletrobrás
ou alguma de suas subsidiárias ficaria com os 49% restantes. No entanto,
a Previ ressaltou que deu início as conversas para a formação do consórcio,
mas nada formal foi fechado ainda. No leilão de Belo Monte, que deverá
ocorrer ainda esse ano, segundo o governo, 70% da energia será destinada
para o mercado cativo, 20% para os autoprodutores e 10% para o mercado
livre. Se formado o consórcio, a Vale poderia ficar com a fatia destinada
à autoprodução. (CanalEnergia - 09.10.2009) 6 Consórcio "acredita na viabilidade" de Belo Monte O consórcio
Xingu Sócio Ambiental, formado pelas empreiteiras Andrade Gutierrez, Camargo
Corrêa e Odebrecht, que encomendou os estudos de impacto ambiental da
usina de Belo Monte, disse que "acredita na viabilidade" do projeto. "Esses
documentos estão em aprovação nos órgãos competentes, Ibama e Aneel, respectivamente.
Somente após a aprovação desses estudos, poderá ser dada continuidade
ao processo de concessão do empreendimento", disse. (Folha de São Paulo
- 11.10.2009) 7 Estreito: Ceste acredita que obras retomem ritmo normal neste sábado, 10 O Consórcio Estreito Energia espera que as obras da hidrelétrica de Estreito (TO/MA, 1.087 MW) retomem seu ritmo normal neste sábado, 10 de outubro. De acordo com o Ceste, os trabalhadores que haviam suspendido suas atividades retornaram parcialmente nesta sexta-feira, 9. A paralisação, como confirmou o consórcio, começou na última segunda-feira, 5, e chegou a ser total. O Ceste informou que alguns trabalhadores queriam esclarecimentos em relação a horas extras, na medida em que houve aumento de dois para três o número de turnos da obra. O Consórcio Rio Tocantins, responsável pelas obras civis, informou que cumpre rigorosamente a legislação trabalhista, tendo firmado acordo com os sindicatos da categoria. (CanalEnergia - 09.10.2009) 8 Salto Pilão a partir do dia 17 9 Manifestação de trabalhadores interrompe obra de hidrelétrica de Estreito As obras da
hidrelétrica de Estreito, na divisa dos Estados do Maranhão e do Tocantins
-que fazem parte do PAC -, ficaram interrompidas de segunda-feira até
ontem por causa da paralisação de cerca de 300 dos 7.000 trabalhadores
da usina. Os manifestantes protestavam contra a redução das horas extras,
prevista em um Termo de Ajuste de Conduta assinado pelo Consórcio Rio
Tocantins. O documento foi proposto pelo MPT. Na segunda-feira, houve
tumulto quando um ônibus foi depredado pelos manifestantes, de acordo
com relato feito pela Polícia Militar do Maranhão. A redução das horas
extras foi estipulada para diminuir a jornada de trabalho dos operários,
que, em sua maioria, permaneciam de 10 a 12 horas na hidrelétrica, de
acordo com a procuradora do trabalho Tatiana Simonetti. A procuradora,
que conduziu as negociações com o Consórcio Rio Tocantins, diz que houve
"uma insurgência muito grande" dos trabalhadores contra a proposta. Em
nota, o Consórcio Rio Tocantins informa que a obra deve ser retomada plenamente
hoje. (Folha de São Paulo - 10.10.2009) 10 Senado aprova Reinfa 11 Abdib: alternativas para investir em P&D e treinamento As transmissoras analisam alternativas ao modelo de aplicação de recursos em projetos de pesquisa, desenvolvimento e treinamento. De acordo com a Abdib, a ideia dos empresários é formar consórcios de investidores e ampliar as possibilidades de sucesso dos projetos, dando preferência à tecnologia digital. Uma das soluções, na visão das empresas, são os smart grids - redes com recursos remotos. Isso porque essas redes de transmissão de energia podem ser usadas para serviços de telecomunicações, permitindo a formação de parcerias entre os dois segmentos. A Abdib ainda estuda a conveniência de um programa de capacitação de seus funcionários que tenha alcance nacional e se destine a todas as categorias profissionais e a todos os níveis de especialização. Os temas serão discutidos no próximo dia 5 de novembro em reunião na sede da Abdib, em São Paulo, que tem como convidado o diretor da Aneel, Edvaldo Santana. (CanalEnergia - 09.10.2009) 12 Artigo de Elio Gaspari analisa Cemig Neste breve artigo, o jornalista Elio Gaspari faz uma análise da evolução da Light e Cemig tendo como ponto de partida o processo de privatização, demonstrando que o objetivo e estratégia da privatização a qualquer preço foi um erro. Graças à atuação do Itamar Franco, a Cemig conseguiu se recompor e hoje está caminhando para ser controladora da Light. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 13.10.2009) 13 Delfim Netto e o aquecimento Global Em artigo publicado no Valor Econômico, o Prof. Delfim Netto analisa as diferentes perspectivas do aquecimento global. Interessa aqui assinalar sua posição positiva em relação às grandes usinas hidroelétricas da Amazônia, que deveriam ser priorizadas no desenvolvimento da matriz e seu apoio à biomassa. Ambas vertentes com impactos e externalidades para o combate ao aquecimento global. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 13.10.2009) 14 Artigo de Kandeh K. Yumkella: "Esperança para a energia renovável" Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, o diretor geral da Organização para Desenvolvimento Industrial da ONU, Kandeh K. Yumkella, fala sobre a criação da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena na sigla em inglês) e de como isto sinaliza que, em todo o mundo, os governos estão levando as fontes renováveis a sério. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 13.10.2009)
Empresas 1 Eletrobrás estuda projeto de energia solar Representantes
da Eletrobrás estão nos EUA para conhecer e analisar as experiências do
país na área de usinas termossolares. Eles participarão de reuniões com
produtores de equipamentos para usinas fotovoltaicas e iniciarão negociações
com o Banco Mundial para obtenção de recursos que seriam aplicados na
implantação de um projeto-piloto no Brasil. No início da semana passada,
a Eletrobrás comemorou um ano da elevação de seus ADRs ao nível 2 na Bolsa
de Valores de Nova Iorque. O período foi marcado pelo aumento de valor
dos papéis, apesar da crise internacional. De 31 de outubro de 2008 até
o primeiro dia deste mês, as ações ordinárias tiveram uma valorização
de 23,64%. (DCI - 13.10.2009) 2 STJ suspende liminar que obrigava CPFL a religar a energia elétrica Decisão do presidente do STJ, ministro Cesar Asfor Rocha, suspendeu liminar que obrigava a CPFL a religar a energia elétrica de consumidores que tiveram fornecimento suspenso em decorrência de fraudes ou violação de medidores de consumo no Estado de São Paulo. A liminar foi concedida em ação civil pública ajuizada pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo na 2ª Vara Cível de São José do Rio Preto. Ao acatar o pedido da CPFL, o ministro Cesar Asfor Rocha deixou claro que o caso não corresponde a simples inadimplência, mas a situações de possíveis fraudes em medidores de consumo de energia elétrica, a serem apuradas conforme as normas da Aneel. O ministro afirmou que deferiu o pedido para permitir o corte de fornecimento de energia elétrica quando não for efetuado o pagamento dos valores exigidos para reposição das perdas decorrentes de fraude. (Valor Econômico - 13.10.2009) 3 Ersa recebe aporte do Brasil Energia O fundo de investimentos
em participação Brasil Energia, formado pelos fundos de pensão Petros,
Funcep, Real Grandeza, Infraprev e Banesprev, além do BNDESPar e Pactual,
se tornou sócio da Ersa, empresa de energia renovável do Pátria Investimentos.
O fundo fez um aporte de R$ 300 milhões na companhia, que agora passa
a ter capital de R$ 1 bilhão. Com isso, o Brasil Energia, que é administrado
pelo BTG Pactual, assume 23% da empresa. Para os próximos dois anos, estão
previstos investimentos de R$ 2 bilhões em PCHs e parques de geração de
energia eólica. (Valor Econômico - 13.10.2009) 4 Light fecha parceria com fornecedoras de equipamentos
5 ABB fecha dois novos contratos A ABB fechou
contrato no valor de R$ 40 milhões com a Elektro para o fornecimento de
transformadores de distribuição aérea de 300 kVA. O contrato tem validade
de dois anos e prevê a entrega de cerca de 20 mil equipamentos, o que
representa quase a totalidade da demanda da distribuidora até 2011. O
acordo também prevê a formação de um estoque emergencial e rotativo para
atender eventuais emergências da distribuidora. A ABB também será responsável
pelo fornecimento de transformadores aéreos para a Copel. O contrato,
que pode chegar a R$ 10 milhões, prevê a entrega dos equipamentos no final
do mês. A Copel atende a mais de 3 milhões de consumidores na sua área
de concessão. (BrasilEnergia - 09.10.2009) 6 Brasnorte Transmissora de Energia realiza reforços em subestações no Mato Grosso A Brasnorte
Transmissora de Energia foi autorizada a implantar reforços em duas instalações
no Mato Grosso. Nas subestações Brasnorte e Juba serão instalados o segundo
reator de barra manobrável em 230kV, 20 Mvar e conexões associadas. A
previsão é que as obras sejam realizadas em 16 meses. A transmissora receberá
parcelas da Receita Anual Permitida que totalizam R$ 1,992 milhão. (CanalEnergia
- 09.10.2009)
Leilões 1 Encerrada audiência pública para edital de leilão A-1 Encerrou sexta-feira,
9 de outubro, a audiência pública 036/2009 da Aneel, que recebeu contribuições
para aprovação do edital do leilão de energia existente - o leilão A-1,
previsto para o dia 30 de novembro. Uma das novidades do certame, segundo
a portaria 337/2009, do MME e citada na nota técnica da Aneel, é o que
permite a escolha, pelo empreendedor térmico, de CCEARs na modalidade
disponibilidade ou quantidade. Outra regra estabelecida pela portaria
do MME prevê que os contratos firmados no leilão na modalidade disponibilidade
não participarão do MCSD. Os CCEARs devem ter duração de cinco anos e
a limitação do CVU em R$ 200 por MWh, estabelecida para o leilão de energia
nova A-3, continua valendo.Outra novidade para os vendedores é a obrigação
de apresentar o Documento de Qualificação Técnica, a ser emitido pela
EPE.A Aneel também propõe na nota técnica do assunto a não divulgação
da lista de distribuidoras aptas a contratar no certame, como no leilão
A-3, a fim de aumentar a incerteza quanto à demanda e oferta (CanalEnergia
- 09.10.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS calcula sobra de energia O ONS calcula
que o país tenha hoje sobra de 5.000 MW médios de energia até 2013. Esse
bloco de energia é formado pela redução de 2.000 MW médios do consumo
previsto para 2009 e pela energia de reserva comprada das usinas de biomassa
e das unidades a óleo combustível que entraram no último leilão de oferta
para "entrega" em cinco anos. O governo pretende atribuir esse "conforto"
ao novo modelo do setor. Primeiro, pelos leilões de hidrelétricas que
estão sendo feitos. Segundo, pelo mecanismo conhecido como "nível-meta"
dos principais reservatórios, do Nordeste e do Sudeste/Centro-Oeste. Por
ele, o ONS projeta um cenário de pior seca da série histórica e avalia
qual terá de ser o nível de reserva de água nos dois sistemas. Para este
ano, os reservatórios do sistema Sudeste/Centro-Oeste deveriam alcançar
o fim do mês a 48% -hoje, estão a 69%. No Nordeste, deveriam chegar a
33% na mesma data -estão a 67%. (Folha de São Paulo - 11.10.2009) 2 Chuva cria situação inédita no Paranapanema As 11 usinas do rio Paranapanema, que divide os Estados de São Paulo e do Paraná, tiveram de liberar a água em setembro. Segundo Carlos Severino, gerente de planejamento de operação da Duke, controladora de 8 das 11 usinas instaladas na bacia do Paranapanema, a situação é inédita para um mês de setembro. "O que já ocorreu foi o vertimento numa ou noutra usina, mas jamais em todas, como foi visto no mês de setembro", disse Severino. Ao longo deste mês, a Duke Energy mantém as comportas abertas em 6 das 8 usinas do sistema controladas pela companhia. O objetivo é baixar o nível dos reservatórios e abrir espaço para a água que já é esperada no período chuvoso, que se inicia em novembro e se estende para além de maio. Números da Duke, em setembro, mostram que usinas como a de Capivara, localizada na divisa entre os municípios de Taciba (SP) e Porecatu (PR), chegaram a liberar 3.600 metros cúbicos de água por segundo, utilizando apenas 1.400 metros cúbicos para a geração hidrelétrica. (Folha de São Paulo - 11.10.2009) 3 Folga no sistema elétrico deve baixar tarifa A folga
no sistema elétrico brasileiro neste mês de outubro, auge do chamado período
seco, é a maior em dez anos, informa o ONS. Além de reduzir ainda mais
o risco de apagão para 2010, a chuvarada será notícia positiva para os
consumidores no ano que vem. A crise econômica e o volume de chuvas reduziram
ao mínimo a geração térmica complementar no período de estiagem, de abril
a outubro. Com isso, a conta a ser rateada pelos consumidores no ano que
vem será de apenas R$ 230 milhões, quando o gasto estimado no início do
período seco, em abril, era de R$ 800 milhões. Desse valor, R$ 100 milhões
se referem à geração térmica ordenada pelo ONS para garantir a reserva
de água nos reservatórios. Os outros R$ 130 milhões foram gastos para
assegurar a transferência de 6.000 MW médios de energia do Sudeste para
o Sul. Em 2008, a geração térmica trouxe para as tarifas uma conta de
R$ 2,3 bilhões. Este custo foi pago nos últimos reajustes anunciados pela
Aneel, no primeiro semestre. Em relação aos reservatórios das hidrelétricas,
onde está armazenada a maior parte da energia elétrica brasileira, a situação
é inédita na década. (Folha de São Paulo - 11.10.2009) 4 Horário de verão no Brasil começa semana que vem O horário
de verão deste ano terá início 0h do dia 18 de outubro, quando os relógios
deverão ser adiantados uma hora. A medida ficará em vigor até a 0h do
dia 21 de fevereiro de 2010. A previsão de redução da demanda para esta
edição é 4,4% nas regiões sudeste e centro-oeste (1.780 MW) ou o suficiente
para abastecer uma cidade com 5 milhões de habitantes. No sul, a previsão
é de 4,5% de redução na demanda, o que representa 490 MW, uma cidade com
1,5 milhão de pessoas. Já a redução total da energia consumida será de
0,5%, cerca de 450 GWh no sudeste e centro-oeste e 130 GWh no sul. Desde
o ano passado, o decreto 6.558 estabeleceu datas fixas para o início e
término do horário de verão no País. De acordo com o decreto, em todos
os anos a mudança no horário ocorrerá no terceiro domingo de outubro e
terminará no terceiro domingo de fevereiro. Se a data coincidir com o
domingo de Carnaval, o fim do horário de verão é transferido para o domingo
seguinte. (Setorial News - 09.10.2009) 5 Mercado livre de energia: divulgada liquidação de agosto Foi divulgada
nesta sexta-feira (9) pela CCEE os resultados da Liquidação Financeira
relativa às operações realizadas no Mercado de Curto Prazo no mês de agosto
de 2009. O montante total levado à liquidação foi de R$ 127.289.095,16
e o total liquidado foi de R$ 82.083.866,51. Participaram desta liquidação
958 agentes, sendo 167 devedores e 791 credores. De acordo com a CCEE,
a diferença de R$ 45.205.228,65 corresponde à inadimplência acumulada
no MCP até o mês de agosto. Deste montante, 99,8% estão concentrados em
dois agentes e decorrem do não pagamento de ajustes efetuados pela Câmara
para fins de cumprimento de decisões arbitrais. (Setorial News - 09.10.2009)
6 ONS apresenta resultados de ensaios para certificação em unidades de medição O ONS apresentou
em setembro os resultados dos ensaios para certificação em Unidades de
Medição Fasorial ou PMU (Phasor Measurement Unit, em inglês) de oito fabricantes
- ABB, Arbiter, Areva, GE, Qualitrol, Reason, SEL e Siemens. De acordo
com o ONS, os ensaios foram realizados nos Estados Unidos, entre fevereiro
e junho deste ano, com a consultoria técnica da Quanta Technology e da
Universidade Virginia Tech. Participaram cerca de 40 pessoas, divididos
entre agentes de transmissão e representantes da Abdib, da Abrate e do
Cepel. O ONS informou que essa etapa dá sequência à implantação do sistema
de medição sincronizada de fasores do SIN, cuja responsabilidade foi atribuída
ao operador pela Aneel. O sistema integra as ações de melhoria dos processos
relacionados à segurança eletroenergética e da evolução e modernização
dos recursos dos centros de operação do ONS. (CanalEnergia - 09.10.2009)
7 CCEE: preço do mercado livre de energia fica no valor mínimo O PLD, utilizado
para as negociações do mercado livre de energia, manteve o valor mínimo
para a 3ª semana entre os dias 10 e 16 de outubro. O valor, para todos
os submercados e patamares de carga, foi fixado em R$ 16,31/MWh. O dado
foi divulgado nesta sexta-feira (9) pela CCEE. De acordo com a CCEE, as
afluências ocorridas esta semana nos submercados Sudeste/Centro-oeste
e Sul se mantiveram acima da média histórica do período e contribuíram
para manutenção dos valores. Os preços fornecidos pela CCEE são calculados,
por determinação da Aneel, por meio do sistema computacional Newave/Decomp.
O software usa como base informações fornecidas pelo ONS, onde constam
dados como disponibilidade de usinas, volume dos reservatórios, restrições
de segurança do sistema e previsão de afluência. (Setorial News - 12.10.2009)
De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 10/10/2009 a 16/10/2009. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 Proesco movimenta R$ 54,1 mi O Proesco
tem atualmente em sua carteira 13 operações em diferentes estágios de
tramitação que somam R$ 54,1 milhões. Desse total, segundo informação
Otávio Vianna, do Departamento de Operações de Meio Ambiente do BNDES,
seis estão contratadas (R$ 27,7 milhões), uma aprovada (R$ 5,1 milhões),
cinco enquadradas (R$ 17,43 milhões) e uma em "perspectiva" (R$ 3,86 milhões).
Permanecem fora, por enquanto, os contratos de performance. A instituição
acenou em julho último com uma série de modificações para facilitar a
contratação da linha. Documentação exigida e garantias estão em processo
de revisão. Os focos do Proesco se concentram em economia de energia,
aumento de eficiência global e substituição de combustíveis fósseis por
renováveis. Podem se beneficiar dessa linha empresas de geração, transmissão
e distribuição. O prazo máximo de financiamento é de 72 meses inclusos
24 meses de carência. (BrasilEnergia - 09.10.2009) 2 MPF/RO defende participação de índios na definição de compensações de Santo Antônio O MPF em Rondônia defende que os índios karitiana e karipuna, afetados pela construção da barragem da hidrelétrica de Santo Antônio (RO-3.150 MW), no Rio Madeira, tenham voz nas decisões que estão sendo definidas quanto às compensações a serem realizadas pelo consórcio que está construindo a usina. De acordo com o presidente da associação do povo indígena karitiana, Renato Karitiana, a Funai e a Funasa decidem tudo sem discutir com a população afetada. Para a procuradora da República, Lucyana de Luca, "é nulo qualquer acordo que seja feito sem a concordância dos índios". Por isso, os representantes das duas tribos indígenas fizeram reuniões com representantes do consórcio Santo Antônio Energia e da Funasa. O MPF é quem vai articular reuniões com representantes da Funai e Funasa, de Brasília, para dialogar com os indígenas e garantir que eles tenham ampla participação nos projetos a serem implantados em suas terras. (CanalEnergia - 09.10.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 GESEL no evento de bioeletricidade promovido por COOMEX, UNICA e COGEN O GESEL
está preparando um texto exclusivo sobre a oportunidade de ampliar a oferta
de bioeletricidade, que será distribuído a todos os participantes do evento
"Integração da Bioeletricidade na Matriz Elétrica - Oportunidade de Oferta
e Cenários para 2010 e 2011" que a COOMEX, a UNICA e a COGEN promoverão
no próximo dia 22/10/2009 (quinta-feira), das 08h15 as 12h15, no Sheraton
São Paulo WTC Hotel - Av. Nações Unidas 12.559 - São Paulo/SP. A lista
preliminar de confirmações, que já ultrapassa 210 presenças representando
os diversos segmentos da cadeia produtiva da bioeletricidade. A previsão
é atingir 300 convidados até 18/10, quando encerraremos as inscrições.
O evento tem agendadas apresentações dos senhores Nelson Hubner (Diretor
Geral da ANEEL), Hermes Chipp (Diretor Geral da ONS), Prof Nivalde Castro
(GESEL-RJ) e José Manoel B Amorin (COOMEX). Outras informações no e-mail:
tatiana@cogen.com.br ou tel.: (11) 3815-4887 / 0031. (GESEL-IE-UFRJ -
13.10.2009) 2 Espanhóis dispostos a investir até R$ 1 bi em eólicas no Ceará Um grupo de executivos espanhóis, representantes de um consórcio formado pelas empresas Abengoa, Inabensa e Enventure visitou o governador Cid Gomes, do Ceará, em busca de apoio para instalação de novos parques eólicos e solares no litoral cearense. Segundo o CEO da Enveture, Marcos Meireles, o consórcio pretende concorrer no próximo leilão da Aneel à produção e fornecimento de 200 MW de energia eólica, com projetos no Ceará. Conforme disse, se o grupo sair vencedor da licitação, o consórcio empreendedor estaria disposto a investir recursos entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão, no Estado, para geração de energia eólica, no primeiro momento, e no futuro, na produção de energia solar. (UDOP - 09.10.2009) O Brasil
Energia já é dono de parte de parques eólicos que somam uma capacidade
de 156 MW no Ceará. Mas a oportunidade agora vislumbrada é o leilão de
energia eólica que será realizado em novembro. A Ersa é dona de projetos
no RN que terão capacidade de gerar 270 MW e que estão inscritos em tal.
Segundo o presidente do conselho de administração da Ersa, Otávio Castello
Branco, quando o governo firmar um projeto de longo prazo para a geração
de energia eólica no país os custos com equipamentos vão cair. Com isso,
abre-se a oportunidade de que esse tipo de energia seja vendida no mercado
livre e não só em leilões específicos do governo. A energia dos empreendimentos
da Ersa está hoje alocada tanto no mercado cativo como no de consumo livre.
Para os próximos anos, a empresa prepara a venda de energia de nove PCHs
que somam cerca de 150 MW. Para o leilão de eólica, os três parques no
Rio Grande do Norte inscritos somam 270 MW. Além desses projetos, a empresa
tem em estudo outros 1.000 MW. Além de PCHs e eólica, existe a intenção
de investir em biomassa. As grandes usinas hidrelétricas estão fora dos
planos da companhia. (Valor Econômico - 13.10.2009) 4 Para leilão de energia eólica, empresa deve ter patrimônio de 10% do que investir O primeiro
leilão de energia eólica do Brasil será realizado no dia 25 de novembro
e, para tanto, diversas empresas já se movimentaram em virtude dessa disputa.
Dentre os requisitos exigidos, as interessadas devem apresentar a participação
de patrimônio líquido num total de 10% do investimento do projeto. Além
disso, as empresas precisam ter empreendimentos de energia eólica registrados
na EPE e, sobretudo, terem disponíveis uma garantia de proposta, seja
em seguro garantia ou carta-fiança. O leilão também sofreu uma inversão
de fases: a habilitação, ficou para depois da escolha da proposta que
vencerá o leilão. O MME, por meio da Portaria nº 366 de 30 de setembro
de 2009, aprovou a Sistemática para o LER - 2009, que contratará empreendimentos
de geração a partir de fonte eólica. Para participarem do leilão, os empreendimentos
habilitados deverão depositar garantia de participação no valor de 1%
do investimento calculado pela EPE, para os empreendimentos sem outorga,
ou no valor de R$ 20 mil por lote para os empreendimentos que já possuam
outorga. (DCI - 13.10.2009)
Gás e Termoelétricas 1 SHV ampliará em 50% a capacidade de unidade no RJ A SHV Gas Brasil, subsidiária da holandesa SHV Gas, que no País detém as marcas Supergasbras e Minasgás, está modernizando um de seus dois parques engarrafadores de GLP no Rio de Janeiro. A empresa investiu R$ 20 milhões na unidade, com aquisição de maquinário e ampliação física. A estimativa é que em março de 2010 a unidade esteja pronta para voltar à operação comercial. O diretor-presidente da SHV Gas Brasil, Lauro Cotta, afirmou que, com vistas ao aumento de capacidade produtiva da unidade, a companhia adquiriu o mais moderno equipamento para engarrafar botijões do mundo. A máquina, segundo Cotta, produz o dobro do que produzia a top de linha anterior e foi adquirida da empresa dinamarquesa Kosan Crisplant. Cotta calcula que o investimento fará com que o parque aumente em 50% sua capacidade de engarrafamento, de 1 milhão de vasilhames por mês para 1,5 milhão botijões mensais. (Jornal do Commercio - 12.10.2009) 2 Plano nuclear atrai novos fabricantes Enquanto o governo
dá os primeiros passos para a retomada das obras de Angra 3, fornecedores
de equipamentos já começam a se movimentar em busca de contratos para
as novas usinas projetadas no País. Autoridades do setor elétrico já receberam
a visita de americanos e canadenses e esperam, para as próximas semanas,
a chegada de uma delegação russa. Todos de olho em encomendas que podem
superar US$ 24 bilhões até 2030. A ideia do governo é condicionar a escolha
à transferência de tecnologia. A expansão do parque gerador nuclear consta
do PNE, que prevê a construção de quatro a oito usinas até 2030. A Eletronuclear
trabalha para iniciar as obras em 2012, com a preparação de um terreno
no Nordeste para receber as duas primeiras usinas, com início de operações
da primeira entre 2019 e 2020. O assessor da presidência da Eletronuclear,
Leonam dos Santos Guimarães diz que um dos objetivos é atingir um índice
de nacionalização de 70% - Angra 3 deve ser concluída com 54% das encomendas
no País. (O Estado de São Paulo - 13.10.2009) 3 Localidades para construção de usinas nucleares serão definidas até ano que vem A Eletronuclear
trabalha em ritmo acelerado para apresentar ao governo, até o fim de 2010,
opções de localização da central nuclear nordestina. Até agora, foram
definidos 19 locais numa faixa litorânea entre Salvador e Recife. Segundo
o assessor da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães,
a ideia de construir a central às margens do São Francisco perdeu força.
"Essas usinas vão operar até 2100. Não temos garantias de que a vazão
de um rio permanecerá inalterada em tão longo prazo". A segunda central,
prevista para o Sudeste, tende a ser projetada no litoral norte do Rio
ou no Espírito Santo. Não há mais locais disponíveis no litoral de São
Paulo nem no litoral sul do Rio, explica. A localização tem de passar
pelo Congresso, o que deve ocorrer no início do próximo governo, prevê
a Eletronuclear. Até lá, o debate sobre tecnologia e captação de recursos
já terá iniciado. (O Estado de São Paulo - 13.10.2009) 4 Conclusão da Angra 3 está prevista para maio de 2015 A Eletronuclear
comemorou, na semana passada, o início oficial das obras de Angra 3, porém,
definições, como a modalidade de venda de energia e o contrato de compra
de combustível com a INB. A empresa planeja ainda a licitação de novos
pacotes para a obra, como a montagem eletromecânica. Segundo o assessor
da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, os assuntos
estão encaminhados e a previsão é concluir a obra até maio de 2015. O
financiamento do BNDS, porém, depende do contrato de venda de energia,
que será usado como garantia. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim,
diz que a tendência é inserir a eletricidade de Angra 3 no sistema como
energia de reserva. Já assinatura do contrato depende de garantia no fornecimento
de combustível. Eletronuclear e INB negociam fórmulas de reajuste do produto,
que acompanhará as cotações do mercado internacional. Enquanto a situação
não é resolvida, a Eletronuclear usa recursos de um empréstimo-ponte da
Eletrobrás para as obras. (O Estado de São Paulo - 13.10.2009) Economia Brasileira 1 Mudança permitirá exclusão de R$ 20 bi do deficit público A mudança no modelo de financiamento do trem-bala também permitirá ao governo excluir o gasto oficial com a obra, superior a R$ 20 bilhões, do cálculo do deficit público. Isso porque, junto com a expansão do gasto, seria gerado um ativo correspondente: as passagens cobradas dos passageiros. No final, gasto e ativo se anulariam, sem afetar a capacidade de gastos adicionais do governo. Consultado, um integrante do governo federal que cuida do projeto assegurou que os gastos públicos serão computados como tais, quando for o caso. O projeto do trem-bala vai custar R$ 34,6 bilhões, segundo cálculos do governo federal. Mas construtoras interessadas na obra informam que o empreendimento não sai por menos de R$ 50 bilhões. Para essas construtoras, o governo federal subestima o valor das desapropriações, fixadas em somente R$ 2,6 bilhões. Isso sem contar as complicações ambientais e urbanísticas. (Folha de São Paulo - 12.10.2009) 2 Atraso em restituição foi por necessidade, diz Lula Na primeira declaração pública sobre o atraso do governo em liberar as restituições do IR das pessoas físicas, o presidente Lula disse ontem que foi preciso tomar essa atitude não por desejo, mas por necessidade. Segundo o raciocínio do presidente, os contribuintes não estão sendo prejudicados, porque o dinheiro da restituição está sendo remunerado com a taxa Selic. A queda na arrecadação federal e a manutenção do alto padrão de gastos do governo jogarão para o ano que vem cerca de R$ 3 bilhões em restituições a que os contribuintes teriam direito ainda neste ano. O presidente declarou que o interesse maior do governo é que as pessoas tenham mais dinheiro para consumir. Entre junho e outubro, houve queda de 21,7% nas restituições na comparação com igual período do ano passado -de R$ 7 bilhões para R$ 5,48 bilhões. As maiores reduções foram em agosto e em setembro, quando os valores devolvidos aos contribuintes foram reduzidos a menos da metade dos números de 2008. (Folha de São Paulo - 10.10.2009) 3 Retenção de fundos bate recorde 4 BC enxuga dólar do Santander e reservas vão a US$ 230 bi As reservas
internacionais do Brasil atingiram o patamar inédito de US$ 230 bilhões,
após o BC realizar a maior intervenção do ano em um único dia no mercado
de câmbio. A ação do BC tem como objetivo enxugar o excesso de dólares
que entram no país e derruba cada vez mais a cotação da moeda norte-americana.
Somente na última quinta-feira, houve um aumento de US$ 5 bilhões nas
reservas. O número reflete as compras feitas pelo BC no mercado dois dias
antes, na terça-feira, quando entraram no país os dólares dos estrangeiros
que participaram da oferta inicial de ações do banco Santander Brasil.
Foi o maior lançamento de ações do ano em todo o mundo, com um movimento
de R$ 14 bilhões. De acordo com analistas da área de câmbio, o BC vem
comprando os dólares de todas as grandes ofertas de ações e captações
de recursos no exterior feitas por empresas brasileiras. Toda vez que
o BC compra dólares, injeta reais na economia. Para retirar esse dinheiro
de circulação, precisa emitir títulos, o que aumenta o endividamento do
país. (Folha de São Paulo - 10.10.2009) 5 Real dispara diante de principais moedas O fortalecimento
do real tem sido um fenômeno mais amplo do que a simples apreciação diante
do dólar. Para desespero do setor exportador brasileiro, a moeda nacional
tem se valorizado expressivamente em relação às principais divisas do
planeta e de muitos de seus parceiros comerciais. Enquanto o real registra
apreciação de 34,42% em relação à moeda norte-americana no ano, acumula
alta de 49,35% sobre o peso argentino. Se for comparada com o iene, a
divisa brasileira apresenta elevação de 33,73%. Em relação ao euro, a
alta é de 29,10%. As variações se referem às cotações de compra divulgadas
pelo BC. Quando o real se aprecia, acaba por reduzir a competitividade
da indústria nacional, ao encarecer os produtos brasileiros vendidos para
o exterior. Há especialistas que defendem algum tipo de controle cambial,
como limites mínimos de prazo para o capital externo permanecer no país
e taxação dos recursos que vêm de fora. Medidas como essas poderiam desestimular
a vinda de capital especulativo e diminuir o montante de dólares disponíveis
no mercado. (Folha de São Paulo - 11.10.2009) 6 Fipe: preço do álcool sobe 9,21% e impede inflação menor em SP O preço médio do álcool combustível ficou ainda mais alto nos postos da capital paulista no início de outubro, conforme levantamento realizado pela Fipe, por meio do IPC. Na primeira quadrissemana do mês (últimos 30 dias encerrados em 7 de outubro), o álcool avançou expressivos 9,21% ante variação de 5,22% observada no fechamento do mês de setembro. De acordo com os especialistas do mercado financeiro e a própria Fipe, entre os motivos para a permanência do álcool no terreno de altas neste segundo semestre estão as exportações brasileiras de açúcar em maior quantidade, em função do período de quebra de safra na Índia. Como açúcar e álcool são derivados da cana-de-açúcar, o valor do álcool sofreu a influência de alta semelhante à observada no açúcar no mercado interno recentemente. Outro detalhe importante para o aumento do preço do combustível é a redução na oferta, em virtude das chuvas atípicas do fim de setembro, que paralisaram a moagem da cana-de-açúcar e a produção de etanol. (Jornal do Commercio - 12.10.2009) 7 Inflação recua na prévia de outubro 8 Artigo de Luiz Carlos Bresser-Pereira: "Sem crise à vista" O Prof. Luiz
Carlos Bresser-Pereira faz uma análise das perspectivas da economia mundial
e brasileira muito interessante e bem fundamentada. Sua hipótese central
é que não há risco de uma nova crise, mas que o crescimento e recuperação
da economia se darão em taxas bem menores do que as verificadas. O Brasil
está blindado e tem condições efetivas de manter crescimento sem perspectivas
de crise. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 13.10.2009) 9 Artigo de Marcio Pochmann: Crise Mundial Em artigo publicado
na Folha de São Paulo, o economista Pochmann, presidente do Ipea, examina
a atuação decisiva dos Estados através de políticas anti-cíclicas como
fator decisivo para a superação da crise. Destaca, no entanto, que dada
a concentração da produção em poucas e grandes empresas transnacionais
os estados precisam se adequar a esta nova etapa do desenvolvimento econômico
mundial, destacando a necessidade de mudanças no padrão de financiamento.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 13.10.2009) O dólar comercial
opera com baixa na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há pouco,
a moeda estava a R$ 1,730 na compra e a R$ 1,732 na venda, desvalorização
de 0,28%. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM
& F registravam queda de 0,68%, a R$ 1,737. Na sexta-feira da semana passada,
antes do fim de semana prolongado, o dólar comercial caiu 0,11%, a R$
1,735 na compra e R$ 1,737 na venda. (Valor Online - 13.10.2009)
Internacional 1 Principais produtores de gás vão criar Opep para o setor A formação de
organização mundial dos grandes produtores de gás está em fase final de
negociação, de acordo com o vice-ministro e diretor executivo da NICC,
Azizollah Ramezani. "Já estão sendo realizados os contatos entre os principais
produtores, Rússia, Irã, Qatar e Nigéria e, de fato, estão desenvolvendo
as bases da organização e buscando a aprovação do estatuto", afirmou.
Segundo Ramezani, os contatos para a redação do estatuto são feitos "não
só entre os principais produtores, mas também com os principais consumidores"
de gás. Ramezani projetou atividade de longo prazo para a Opep do gás.
O CEO da Gazprom, Alexey B. Miller destacou que "os contratos de longo
prazo dão previsibilidade ao setor", e que esse modelo "é tendência mundial".
Entretanto, os especialistas do setor afirmam que, num horizonte igualmente
mais longo, a previsão é de que os preços tendem a subir.A Opep do gás
vai reunir Argélia, Bolívia, Brunei, Egito, Emirados Árabes Unidos, Indonésia,
Irã, Líbia, Malásia, Nigéria, Qatar, Rússia, Trinidad e Tobago e Venezuela.
A sede formal da organização ficará no Qatar. (Diário do Grande ABC -
11.10.2009) 2 Colômbia: Alta nos preços da energia elétrica na bolsa O preço do kW/hora
atingiu a marca de 274,42 pesos na Colômbia no dia 7 de outubro. Fontes
do setor elétrico indicaram que a disparada do preço tem a ver com as
expectativas relacionadas ao fenômeno El Niño, que vem afetando as reservas
de inúmeros países da AL e deve piorar no início de 2010. O efeito da
alta dos preços, no entanto, não se fará sentir no boldo dos consumidores,
uma vez que os contratos de distribuição na Colômbia são de 1 a 2 anos.
(Portafolio - Colômbia - 13.10.2009) 3 Bolívia: ENDE e PDVSA investem 80 milhões de dólares O presidente boliviano Evo Morales informou que a estatal de energia de seu país, ENDE, e a venezuelana PDVSA investiram US$ 80 milhões para instalar uma planta termelétrica naquele país. A planta foi instalada com a meta de produzir 100 MW, que é um pouco menos do que 10% da produção de energia elétrica da Bolívia, que atualmente é de 1.200 MW. Morales disse ainda que o sucesso dessa planta poderá resultar na construção de uma segunda planta termelétrica no futuro. O governo comentou algumas vezes que um de seus planos é aumentar a quantidade de energia gerada para que se posso exportá-la, dado que consumo da Bolívia é tão pequeno. Além disso, a empresa Petroandina investirá ainda esse ano entre 110 e 130 milhões de dólares para explorar gás y petróleo no norte amazônico do departamento de La Paz.A Bolívia tem ainda a intenção de desenvolver projetos com a argentina Repsol YPF em seus campos e bacias para aumentar sua produção de hidrocarbonetos. (La República - Peru - 12.10.2009) 4 Paraguai negocia dívida da EBY com Tesouro argentino 5 México vai ingressar na Irena O presidente
do México, Felipe Calderón, anunciou hoje, na presença de Hélène Pelosse,
diretora geral da Irena, que o México assinará o estatuto da Irena. O
presidente fez o anúncio no Fórum Global de Energia Renovável "Ampliando
os renováveis", em Léon, México. No México, 23% do suprimento total de
energia é renovável, sendo que 19% é gerado em grandes hidrelétricas.
O objetivo do país é chegar a 26% até 2012, principalmente pela via do
aumento da produção de energia eólica. Pelosse congratulou o México por
sua decisão de ingressar na Irena: "Temos de reduzir nossa dependência
de combustíveis fósseis. É emblemático que um importante país produtor
de petróleo com esse potencial de energia renovável em abundância faça
parte da Irena". (UDOP - 09.10.2009) 6 México fecha estatal ineficiente de energia O governo mexicano
anunciou o fechamento de uma companhia estatal ineficiente de fornecimento
de energia para a Cidade do México e região no domingo, uma medida que
pode causar conflitos no país. Em preparação contra protestos, a polícia
ocupou as instalações da Luz y Fuerza del Centro no sábado à noite antes
da divulgação do decreto para a incorporação da empresa pela Comissão
Federal de Eletricidade. O presidente Felipe Calderón apontou a LFC nas
últimas semanas como o principal exemplo do que está errado com o setor
público do México. O governo afirmou que está fechando a empresa devido
à ineficiência e os grandes prejuízos operacionais, que tem custo similar
ao do Exército do país.Manter a LFC funcionando representa uma crescente
carga fiscal, especialmente enquanto o governo Calderón pressiona para
um orçamento austero e quer aumentar os custos de energia e os impostos
no próximo ano para compensar a baixa produção de petróleo. O ministro
das Finanças Agustin Carstens disse que o fechamento da empresa e o pagamento
dos 47 mil funcionários vão custar 1,5 bilhão de dólares. Sindicatos prometeram
protestos. (Reuters - 11.10.2009) 7 Premiê da Dinamarca acredita em soluções práticas em Copenhagem Em dois anos,
20% da produção de energia da Dinamarca virá de renováveis. Em 2020 essa
fatia será de 30%, a maioria sendo produzida nos moinhos de vento. A menos
de 60 dias da conferência do clima, o premiê Lars Lokke Rasmussen foi
transparente quanto ao andamento das negociações: "Não chegamos lá ainda.
A divisão dos esforços e as barreiras domésticas ainda são dificuldades".
Emendou: "Mas eu continuo otimista. Meu 'feeling' é que o senso comum
irá prevalecer e que encontraremos soluções práticas para estes grandes
obstáculos". "Um acordo político dessa magnitude exige total engajamento
no mais alto nível político", continuou. O líder dinamarquês concluiu
o discurso convidando todos os chefes de Estado e governo a virem à reunião
de cúpula da CoP-15. (Valor Econômico - 13.10.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 YUMKELLA, Kandeh K.. "Esperança para a energia renovável". Valor Econômico. São Paulo, 13 de outubro de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 GASPARI, Elio. "O sapo da privataria virou príncipe". Folha de São Paulo. São Paulo, 11 de outubro de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 DELFIM NETTO, Antonio. "Desenvolvimento e clima". Valor Econômico. São Paulo, 13 de outubro de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 4 BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. "Sem crise à vista". Folha de São Paulo. São Paulo, 12 de outubro de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 5 POCHMANN, Marcio. "A marcha da reestruturação". Folha de São Paulo. São Paulo, 13 de outubro de 2009. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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