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IFE: nº 2.594 - 09 de outubro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Balanço do PAC aponta que 33% das obras de energia elétrica estão concluídas
2 PAC: hidrelétricas que somam 1.082 MW encontram dificuldades para sair do papel
3 Setor de GTD começou a perceber efeitos da crise financeira recentemente, segundo Abinee
4 Belo Monte até 15 de dezembro
5 Previ e Funcef vão disputar Belo Monte
6 Abradee critica CPI das Tarifas
7 Aprovada redução de impostos para investimentos em energia limpa
8 Consumidores livres vão poder vender excedente
9 Luz para Todos alcança metade de nova meta
10 Luz para Todos: 1,57 milhão de televisores comprados após programa, diz pesquisa
11 Contribuições sobre Prodist devem ser enviadas até a próxima sexta feira
12 Encontro Anual do Mercado Livre reúne geradores, consumidores e comercializadores
13 Artigo de Antônio Delfim Netto: "Brasil privilegia a energia limpa"
14 Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico: "'Position Paper': o setor elétrico e as mudanças climáticas"

Empresas
1 Cemig admite negociações sobre a Light
2 BNDES libera R$ 50 mi para investimentos da Bioenergia Cogeradora
3 CPI das Tarifas de Energia celebra termo de compromisso com a Celpe
4 Light amplia ação contra perdas
5 Light contabiliza ganho
6 Light promove exposição de suprimentos neste mês
7 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS discute planejamento estratégico para os próximos cinco anos
2 Hidrelétricas devem iniciar operação comercial de 247,77 MW em outubro
3 Níveis dos reservatórios são os maiores dos últimos dez anos, avalia CMSE

4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,26%

5 Sul: nível dos reservatórios está em 94,13%

6 NE apresenta 66,93% de capacidade armazenada

7 Norte tem 51,71% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 LT aguarda emissão da LO pelo Ibama

Bioeletricidade e Eólica
1 Ibama aprova parque eólico no Sul

Gás e Termelétricas
1 Gas Energy em busca de GNL
2 Estendido prazo para entrega de propostas de navios gaseiros
3 Brasil será dependente de gás por muito tempo, estima Gabrielli
4 Sindigas otimista em relação ao GLP
5 UTE Alcon inicia operação comercial de 9,6 MW
6 Governo de Sergipe quer central nuclear nordestina

Economia Brasileira
1 Ritmo do PAC segue abaixo do previsto
2 Contribuinte não perde com IR, diz Mantega

3 Fazenda reduz o otimismo
4 Brasil está entre países mais estáveis em finanças
5 Governo prepara captação de títulos de 10 anos em dólares
6 Um fundo soberano para o câmbio
7 INPC acelera em setembro e registra alta de 0,16% no mês
8 Inflação em SP desacelera a 0,12% com recuo de alimentos
9 Preço dos alimentos recua, mas não evita alta do IPCA em setembro
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: fracasso em ação na Câmara para anular altas nas tarifas
2 Peru: produção de gás natural aumenta 3.06%
3 Peru tem gás natural para os próximos 27 anos
4 Governo chileno estima alta no consumo de energia para o fim do ano
5 Oferta de energia terá de crescer 45% em 2030 no mundo

Biblioteca Virtual do SEE
1 BRASIL. Redação Final - Medida Provisória nº 466-B - Projeto de Lei de Conversão nº 16 - Dispõe sobre os serviços de energia elétrica nos Sistemas Isolados. Brasília, outubro de 2009.
2 FÓRUM DE MEIO AMBIENTE DO SETOR ELÉTRICO. "'Position Paper': o setor elétrico e as mudanças climáticas". Outubro de 2009.

3 NETTO, Antônio Delfim. "Brasil privilegia a energia limpa". Diário Comércio Indústria & Serviço. São Paulo, 09 de outubro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Balanço do PAC aponta que 33% das obras de energia elétrica estão concluídas

Das 689 ações do eixo de infraestrutura energética que estão sendo monitoradas pelo PAC, cerca de 33% dos projetos já estão concluídos, de acordo com o oitavo balanço do segundo quadrimestre divulgado nesta quinta-feira, 8 de outubro, pelo Governo Federal. Dos projetos restantes, 58% desenvolvem-se em ritmo adequado, 6% estão em atenção e 3% preocupa o governo. Pelo critério de valor, 18% das ações foram concluídas; 84% estão adequadas; 4% estão em atenção; e 1% preocupa. Até abril desse ano, 27% dos projetos estavam concluídos. Os empreendimentos que já estão em operação somam 815,6 MW, envolvendo as hidrelétricas de Baguari (140 MW) e Monjolinho (74 MW), quatro térmicas que somam 372,3 MW, três PCHs de 68 MW, além de dois projetos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia, de 161,3 MW. A maior parte das usinas, de acordo com o balanço do PAC, encontra-se com obras em andamento. No segmento de transmissão já foram concluídas sete linhas de transmissão, que somam 1.537 quilômetros de linhas, além da subestação Joinville Norte 230/138 kV - 300 MVA, segundo balanço do PAC. (CanalEnergia - 08.10.2009)

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2 PAC: hidrelétricas que somam 1.082 MW encontram dificuldades para sair do papel

Apesar da maioria dos empreendimentos previstos no PAC estar dentro do cronograma, quatro hidrelétricas, que somam 1.082 MW e investimentos de R$ 3,6 bilhões, encontram dificuldades para serem implementadas, de acordo com o oitavo balanço do PAC, divulgado nesta quinta-feira, 8 de outubro. As usinas de Baixo Iguaçu (PR, 350 MW), Pai Querê (SC/RS, 292 MW), Telêmaco Borba (PR, 120 MW) e Pedra Branca (PE/BA, 320 MW) estão com o cronograma de obras atrasado, principalmente devido à questões de licenciamento ambiental. A hidrelétrica de Pedra Branca, situada no rio São Francisco, é a que, segundo o governo federal, encontra-se em situação mais preocupante. A usina, que tem investimentos de R$ 736 milhões, teve o EIA/Rima paralisado devido a proximidade de terras indígenas. A UHE Pai Querê, que requer investimentos de R$ 965,9 milhões, também está em situação preocupante, segundo balanço do PAC. A usina, localizada no rio Pelotas, tem como restrições a necessidade de definição da categoria de Unidade de Conservação para proteção do corredor ecológico e aguarda a conclusão dos estudos de fluxo gênico da ictiofauna. (CanalEnergia - 08.10.2009)

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3 Setor de GTD começou a perceber efeitos da crise financeira recentemente, segundo Abinee

O setor de geração, transmissão e distribuição (GTD) começou a perceber os reflexos da crise econômica mundial apenas nos últimos dois meses, com a falta de entrada de novos pedidos. Sondagem mensal da Abinee feita em setembro indica que o segmento não havia percebido os efeitos da crise porque ainda possuíam negócios ativos, por conta de encomendas realizadas há mais de um ano. Segundo a Abinee, na distribuição, o programa Luz para Todos não vem garantindo o ritmo dos negócios no segmento, com o desempenho abaixo da expectativa que vem sendo verificado pela indústria. Já na transmissão, os negócios têm acontecido por conta dos leilões realizados nos dois últimos anos. De acordo com a associação, as empresas fabricantes de produtos para este segmento aguardam um próximo certame, previsto para o final deste ano, de modo que possam gerar novas encomendas. Na geração, a Abinee observa que os negócios firmados a partir dos leilões de energia nova do ano passado sinalizam melhor desempenho para a área. (CanalEnergia - 08.10.2009)

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4 Belo Monte até 15 de dezembro

O governo federal pretende licitar a hidrelétrica de Belo Monte (11.000 MW), no rio Xingu, até o dia 15 de dezembro. A expectativa é que o projeto básico da usina seja aprovado pela Aneel até o próximo dia 27. O 8º Balanço do PAC também estima que a licença prévia da usina seja emitida pelo Ibama até o próximo dia 26. Ontem, o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, afirmou que a agência deve analisar, em no máximo duas semanas, o projeto básico da usina. "Se estiver tudo certo nós aprovamos logo. Senão, tem que fazer os acertos", afirmou Hubner. (BrasilEnergia - 08.10.2009)

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5 Previ e Funcef vão disputar Belo Monte

Em lados opostos, dois dos principais fundos de pensão do País, a Previ e a Funcef, vão participar da disputa pela Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. Ontem, o presidente da Previ, Sérgio Rosa, revelou que vem articulando a formação de um consórcio que deverá reunir a mineradora Vale, a CPFL Energia e o Grupo Neoenergia, três empresas nas quais o fundo participa do bloco de controle. "As empresas estão interessadas e têm conversado entre si", afirmou. Já a Funcef deve entrar na disputa ao lado da Construtora Odebrecht. Segundo o presidente do fundo, Guilherme Lacerda, a parceria deve ser assinada em breve. "Queremos entrar no empreendimento desde o início", disse. Segundo ele, o negócio despertou o interesse da fundação por causa das boas taxas de retorno. (O Estado de São Paulo - 09.10.2009)

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6 Abradee critica CPI das Tarifas

A CPI das Tarifas não tem um foco claro e sua necessidade é amplamente questionável. Essa é a posição do presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, que esteve presente no XXI Encontro Nacional dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica. Guimarães põe em xeque as duas principais questões levantadas pela comissão. A principal delas é que o Brasil pratica as mais altas tarifas de eletricidade do mundo, incluindo o G7. Segundo ele, a afirmação por si só não é verdadeira, já que o país está na 12º posição em se tratando de taxas ao consumidor industrial e em 13º na classe residencial. Guimarães rebateu ainda a argumentação dos parlamentares de que o Brasil deveria ter a tarifa mais baixa do mundo, uma vez que sua matriz é predominantemente hidrelétrica. Segundo ele, o preço da energia não depende apenas do tipo de matriz. Ele cita que outros fatores determinantes, como marco regulatório do setor, a eficiência das empresas, política social e ambiental, características do mercado e disponibilidade dos recursos naturais. (BrasilEnergia - 08.10.2009)

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7 Aprovada redução de impostos para investimentos em energia limpa

As empresas que se dedicarem a pesquisar, produzir ou explorar equipamentos que utilizem energias alternativas para fins de produção de energia elétrica poderão ter regime especial de tributação. Decisão nesse sentido foi tomada hoje pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), que aprovou proposta (PLS 311/09) que institui o Regime Especial de Tributação para o Incentivo ao Desenvolvimento e à Produção de Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Reinfa). O sistema foi sugerido em projeto do senador Fernando Collor (PTB-AL) que recebeu parecer favorável, com emendas, do senador Gilberto Goellner (DEM-MT). Segundo Collor, o Reinfa será uma forma de estimular a produção de energia limpa no país, ao conceder abatimentos em tributos como o PIS/Pasep, Cofins e IPI aos empresários que se dispuserem a desenvolver projetos de energia alternativa. (UDOP - 08.10.2009)

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8 Consumidores livres vão poder vender excedente

O CNPE aprovou nesta semana a proposta de decreto que permite, na prática, que os consumidores livres vendam no mercado seu excedente de energia. A minuta de decreto, que deve entrar em audiência pública, prevê uma cessão dos contratos, beneficiando dessa forma quem contratou mais energia do que a que de fato consumiu. O instrumento de cessão, entretanto, impede que esses consumidores passem a agir como comercializadores de energia. De qualquer forma, esse foi um pleito das indústrias, principalmente grandes exportadoras, que viram seu consumo cair drasticamente durante a crise internacional, mas não tinham como vender o excedente. Essa nova regulamentação pode trazer um novo impulso ao mercado livre que hoje é responsável por 26% do consumo nacional de energia. O presidente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Antonio Carlos Fraga Machado, diz que o grande desafio desse mercado hoje é consolidar o modelo existente. Mas esse limite é justamente o que trava o pleito das comercializadoras, que defendem que o governo abra mais esse mercado a novos consumidores. (Valor Econômico - 09.10.2009)


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9 Luz para Todos alcança metade de nova meta

O Luz para Todos alcançou metade de sua nova meta de ligações, com a prorrogação do prazo para térmimo até 2010. A informação é ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rouseff, que apresentou nesta quinta-feira, 8 de outubro, o oitavo balanço do PAC. Em maio, foi atingida a meta inicial do programa para 2009, que era de dois milhões de ligações. Com isso, foi definida a meta de 510.197 ligações até o fim do ano. A CEEE Distribuição (RS) entrega na próxima sexta-feira, 9, uma obra de energia de R$ 138 mil que beneficiará famílias da Serra da Boa Vista, no interior do município de Maquiné. Com 13 quilômetros de extensão, a rede integra um conjunto de mais de mil obras realizadas pela companhia nos últimos três anos no litoral norte do estado. (CanalEnergia - 08.10.2009)

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10 Luz para Todos: 1,57 milhão de televisores comprados após programa, diz pesquisa

Uma pesquisa contratada pelo MME revelou que 1,57 milhão de televisores e 1,46 milhão de geladeiras foram comprados pelos beneficiários do programa Luz para Todos. O levantamento apontou também que metade dos atendidos deixou de gastar com outras fontes de energia mais poluentes, como diesel e querosene. Segundo a pesquisa, que avaliou a mudança de hábito dos brasileiros desde o início do programa, em 2004, nove em cada dez beneficiários dizem que a qualidade de vida aumentou. O trabalho destaca ainda que cerca de 96 mil famílias que haviam abandonado suas terras em busca de oportunidades nos grandes centros estão retornando às origens depois do programa. Dos entrevistados, 86% disseram que as condições de moradia também são melhores. (CanalEnergia - 08.10.2009)

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11 Contribuições sobre Prodist devem ser enviadas até a próxima sexta feira

A Aneel finaliza na próxima sexta-feira, 9 de outubro, o período de envio de contribuições para a audiência pública que trata dos Procedimentos de Distribuição. Os interessados devem encaminhar a documentação para o e-mail ap033_2009@aneel.gov.br. O processo de contribuições, na modalidade intercâmbio documental, teve início no último dia 10 de setembro. Haverá ainda sessão presencial, no mesmo dia 9, às 14:00 horas, na sede da Aneel, em Brasília. Clique aqui e confira a Agenda do Setor, com a programação dos principais fatos do setor. (CanalEnergia - 08.10.2009)

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12 Encontro Anual do Mercado Livre reúne geradores, consumidores e comercializadores

Geradores, comercializadores e consumidores livres terão um ambiente único para dialogar a respeito dos principais temas do setor, com a realização nos dias 12 e 13 de novembro, do Encontro Anual do Mercado Livre. O encontro, que terá programação temática diferenciada, com espaço para networking, acontecerá no Costão do Santinho, em Florianópolis, e tem ainda a realização de um workshop opcional no dia 14 de novembro com a PSR Consultoria. Os temas envolvem a política energética para o segmento, a regulação, a oferta de produtos e serviços e a expansão da oferta. No workshop com a PSR, o assunto central serão os preços de curto prazo. Foram convidados para participar do Encontro Anual do Mercado Livre o secretário executivo do MME, Marcio Zimmermann, o diretor geral da Aneel, Nelson Hubner, e o superintendente de Infraestrutura do BNDES, Nelson Siffert. (CanalEnergia - 08.10.2009)

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13 Artigo de Antônio Delfim Netto: "Brasil privilegia a energia limpa"

Em artigo ao Diário Comércio Indústria & Serviço, Antônio Delfim Netto destaca como o Brasil superou cerca de três décadas de objeções a projetos de energia limpa como as hidrelétricas do Jirau e Santo Antônio no rio Madeira e a licitação da construção da usina de Belo Monte, que apontavam danos irreparáveis ao meio ambiente e, até mesmo, contribuições significativas ao aquecimento global. O autor afirma que, após a paciência, o país vai provar que o modo de crescimento escolhido para a região vai manter o nível de preservação ambiental otimizado. Frisa, também, que, mesmo com a diminuição das obras nesse período de objeções, a matriz energética do Brasil ´´e a que oferece menor risco ao meio ambiente. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 09.10.2009)

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14 Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico: "'Position Paper': o setor elétrico e as mudanças climáticas"

O Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico, que congrega 14 entidades setoriais representando geradores, transmissores e distribuidores de energia elétrica, apresentou o posicionamento do setor elétrico brasileiro com relação às questões climáticas, que retrata os oito pontos de convergência entre os associados das entidades que integram o Fórum e também da Abradee, Abraceel e Sistema Eletrobrás. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 09.10.2009)

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Empresas

1 Cemig admite negociações sobre a Light

A Cemig admitiu estar em negociações para a compra das participações da Equatorial Energia e da Andrade Gutierrez no consórcio RME, acionista controlador da Light. Segundo a estatal, os estudos mencionados em comunicado enviado a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no dia 15 de setembro "naturalmente envolvem as participações dos sócios da RME - Rio Minas Energia Participações S.A., especificamente da Equatorial Energia S.A. e da Andrade Gutierrez Concessões S.A". No comunicado anterior ao mercado, a Cemig admitia ter iniciado "estudos visando identificar eventuais oportunidades de investimento" na Light, mas não mencionava com quais empresas negociava. O novo informe foi uma resposta a um ofício da CVM, que pedia explicações sobre notícias veiculadas nos meios de comunicação nas últimas semanas sobre a operação. (O Estado de São Paulo - 09.10.2009)

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2 BNDES libera R$ 50 mi para investimentos da Bioenergia Cogeradora

O BNDES liberou R$ 50 milhões para investimentos em co-geração, máquinas e equipamentos na Bioenergia Cogeradora S.A., empresa produtora de energia elétrica a partir da biomassa do Grupo Balbo, de Sertãozinho (SP). A informação foi confirmada pelo diretor da companhia, Jairo Balbo. Segundo ele, o empréstimo demorou mais de um ano para ser liberado. Do total, R$ 13,325 milhões serão utilizados na expansão de co-geração na unidade instalada na Usina São Francisco, o que fará com que a capacidade de geração suba de 7 MW médios para 24 MW médios a partir do próximo ano. O pagamento do valor começa em dois anos e a amortização do empréstimo será em dez anos. Os R$ 36,675 milhões restantes do BNDES serão utilizados para a compra de máquinas e equipamentos nacionais financiados pelo Finame, com carência dois anos e amortização em sete anos. (DCI - 09.10.2009)

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3 CPI das Tarifas de Energia celebra termo de compromisso com a Celpe

A CPI das Tarifas de Energia celebrou um termo de compromisso com a Celpe (PE), o Grupo Neoenergia e o Ministério Públçico do Estado de Pernambuco. Pelo documento, a Celpe se compromete a promover a revisão das faturas de energia elétrica de todos os consumidores da sua área de concessão que tiveram oscilação igual ou superior a 10% do consumo nos últimos 12 meses, assim como encaminhar para aferição de órgão metrológico os medidores suspeitos de adulteração. A Celpe também se comprometeu a informar aos consumidores sobre a possibilidade de revisão das faturas nas próximas contas de 2009. A comprovação da revisão será encaminhada aos órgãos de proteção do consumidor participantes do termo de compromisso no prazo máximo de 90 dias corridos. De acordo com o documento, em caso de descumprimento de qualquer das obrigações, a Celpe fica sujeita ao pagamento de multa diária no valor de R$ 60 mil, que será destinada ao fundo estadual do consumidor. (CanalEnergia - 08.10.2009)

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4 Light amplia ação contra perdas

Passados dez meses do início dos trabalhos da Light para diminuir o índice de perdas comerciais da comunidade de Santa Marta, na zona Sul do Rio de Janeiro, a empresa vai ampliar a iniciativa para as comunidades Cidade de Deus, na zona Oeste, e Babilônia/Chapéu Mangueira, na zona Sul da cidade. A campanha envolve melhorias na rede, cadastramento dos usuários e educação do consumo.As informações foram dadas pelo vice presidente de Operações e de Clientes da Light, Roberto Alcoforado.Alcoforado afirma ainda que o orçamento do plano para a Cidade De Deus está em fase de elaboração. Quando perguntado se, nesses dois locais, a Light seguirá o que foi executado em Santa Marta, o executivo pede cautela. (BrasilEnergia - 08.10.2009)

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5 Light contabiliza ganho

A Light já apura 90% da energia elétrica utilizada pela comunidade Santa Marta, no Rio de Janeiro. Até janeiro deste ano, o índice de perdas comerciais no local era de 93%. A Light executa no Santa Marta, desde o início de 2009, um plano de melhorias na rede, de contabilização de usuários e combate a ligações clandestinas.A concessionária está adquirindo 20 mil medidores. Até o fim do ano, 40 mil desses equipamentos serão instalados. Os dados foram anunciados pelo vice presidente de Operações e de Clientes da Light, Roberto Alcoforado. O Santa Marta possui 1,4 mil moradores, mas antes do programa, apenas 80 unidades consumidoras eram faturadas pela Light, o que equivalia a R$ 650/mês. A empresa investiu R$ 2,1 milhões somente com a construção de nova rede elétrica em 13,8 kV e instalação de transformadores, que duplicaram a capacidade instalada da comunidade. (BrasilEnergia - 08.10.2009)

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6 Light promove exposição de suprimentos neste mês

A Light promove entre os dias 14 e 16 deste mês a 1ª Exposupri - Exposição de Suprimentos, no Rio de Janeiro. O evento tem como objetivo promover integração entre fornecedores, professores, estudantes e profissionais em geral para compartilhar experiências, gerando oportundades de negócio e promovendo atualização técnica ao público. Durante os três dias de exposição serão realizadas palestras cujos temas abordam principalmente tecnologias e sustentabilidade. (CanalEnergia - 08.10.2009)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 08-10-2009, o IBOVESPA fechou a 63.759,87 pontos, representando uma alta de 1,79% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 7,68 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,26%, fechando 23.125,58 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,15 ON e R$ 25,12 PNB, baixa de 0,11% e 0,12%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 09-10-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 28,05 as ações ON, baixa de 0,36% em relação ao dia anterior e R$ 25,33 as ações PNB, alta de 0,04% em relação ao dia anterior. (Investshop - 09.10.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS discute planejamento estratégico para os próximos cinco anos

O ONS debateu no mês passado o planejamento estratégico ciclo 2010-2014 da instituição com representantes do MME, da EPE, da Aneel, da CCEE, além de outras instituições do setor. Na ocasião, o diretor geral do ONS, Hermes Chipp, apresentou os atuais objetivos estratégicos do operador. Entre os oito objetivos principais estão o aumento da segurança eletroenergética; responder aos desafios decorrentes do aumento da complexidade da operação do SIN, face a diversificação da matriz energética e de sua expansão; aperfeiçoamento da ação do ONS como gestor da rede de instalações e da atuação nas redes de agentes e de instituições; implantação da gestão do conhecimento e do desenvolvimento tecnológico. (CanalEnergia - 08.10.2009)

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2 Hidrelétricas devem iniciar operação comercial de 247,77 MW em outubro

Unidades geradoras de três hidrelétricas, que totalizam 247,77 MW, devem iniciar operação comercial ainda neste mês de outubro, segundo dados do documento "Diretrizes para a Operação Elétrica com Horizonte Mensal", do ONS. O documento informa que vão entrar em operação a segunda unidade geradora da UHEs Baguari, de 35 MW, a segunda turbina de Salto Pilão, de 91,17 MW, e a segunda unidade de São Salvador, de 121,6 MW. O documento apresenta, entre outros dados, estratégias de operação do SIN em função de cronograma de implantação de obras de transmissão ou geração. Para acessar este e outros documentos disponíveis, clique aqui. (CanalEnergia - 08.10.2009)

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3 Níveis dos reservatórios são os maiores dos últimos dez anos, avalia CMSE

Os níveis de armazenamento dos reservatórios de todo o país são os maiores dos últimos dez anos, na avaliação do CMSE, que se reuniu na última quarta-feira, 7 de outubro. O CMSE considera que os reservatórios estão em patamares "excelentes", que asseguram o suprimento energético, além de permitirem a operação do sistema com o mínimo de geração térmica. O ONS informou ainda que continuará a política de exportação dos excedentes energéticos da região Sul para o subsistema SE/CO, em valores próximos de 3 mil MW médios diários. Na ocasião, o MME apresentou um balanço atualizado das obras de geração e transmissão até setembro. No segmento de transmissão, o Sistema Interligado ganhou 1.687 quilômetros de linhas de transmissão e 6.443 MVA de capacidade instalada de transformação. Na área de geração, foram incorporados cerca de 2.542 MW de capacidade instalada, no mesmo período. (CanalEnergia - 08.10.2009)

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4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,26%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 69,26%, apresentando queda de 0,18% em relação à medição do dia 06 de outubro. A usina de Furnas atinge 83,63% de volume de capacidade. (ONS - 09.10.2009)

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5 Sul: nível dos reservatórios está em 94,13%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,29% em relação à medição do dia 06 de outubro, com 94,13% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 96,61% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 09.10.2009)

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6 NE apresenta 66,93% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,42% em relação à medição do dia 06 de outubro, o Nordeste está com 66,93% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 64,59% de volume de capacidade. (ONS - 09.10.2009)

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7 Norte tem 51,71% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 51,71%, apresentando queda de 0,25% em relação à medição do dia 06 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 36,50% do volume de armazenamento. (ONS - 09.10.2009)

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Meio Ambiente

1 LT aguarda emissão da LO pelo Ibama

O governo federal informou erradamente, nesta quinta-feira (8/10), que a linha de transmissão Jauru-Vilhena (MT/RO), de 345 km e em 230 kV, foi energizada esta semana. O empreendimento, de R$ 270 milhões, no entanto, aguarda há dois meses a emissão da LO pelo Ibama para entrar em operação. De acordo com o oitavo balanço das ações do PAC, divulgado hoje pelo governo, a linha teria sido energizada na terça-feira (6/10). O informativo diário do ONS relativo aquele dia, porém, não registra a entrada em operação de nenhuma nova LT. Segundo o diretor da Plena Transmissoras, responsável pelo empreendimento, Ramon Haddad, o atraso na entrada em operação da linha está custando ao país R$ 50 milhões/mês da CCC, para pagamento de combustível para a geração de térmicas no Acre e Rondônia. Estima-se também que essas térmicas emitam cerca de 25 mil t de CO2 por mês. (BrasilEnergia - 08.10.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Ibama aprova parque eólico no Sul

O Ibama emitiu licença de instalação para o Parque Eólico Jaguarão, com capacidade de 50,15 MW, no Rio Grande do Sul. Os analistas do instituto autorizaram a instalação o mais distante possível do rio Jaguarão por ser uma área importante de movimentação de aves. O monitoramento para a proteção de aves e morcegos será rigoroso e vai se estender após a licença de operação, que é válida por três anos, desde que sejam cumpridas as 21 exigências estabelecidas no processo. (UDOP - 08.10.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Gas Energy em busca de GNL

A Gas Energy Ventures está na reta final de negociação para contratação das cargas de GNL que vão atender ao terminal de regaseificação e a térmica que a empresa pretende implantar em Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Quatro empresas devem participam da concorrência, que prevê contratos de 15 anos e 22 cargas por ano. O projeto já está com documentação aprovada pela EPE e as licenças ambientais emitidas para participar inscrever a usina no leilão de energia nova A-5, que será realizado pela Aneel em 17 de dezembro. O contrato de fornecimento de gás é o último requisito para a participação da térmica na concorrência. O diretor da empresa, Marco Tavares, que participa do WGC, em Buenos Aires, contou ainda que o governo do Rio Grande do Sul já considera a possibilidade de realizar leilões regionais com o objetivo de reforçar a segurança energética na região, conforme defendido no final do mês passado pelo diretor geral da ONS, Hermes Chipp. (BrasilEnergia - 08.10.2009)

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2 Estendido prazo para entrega de propostas de navios gaseiros

A Transpetro decidiu estender para 29 de outubro o prazo para a entrega das propostas técnicas e financeiras relativas à licitação de oito navios gaseiros do Programa de Modernização e Expansão da Frota. O prazo expiraria no dia 15, mas foi ampliado devido à necessidade dos estaleiros de concluir o orçamento das embarcações em tempo hábil. Nesta licitação, estarão reunidos em um único lote todos os gaseiros que compõem o programa, sendo quatro de 7.000 m³, dois de 12.000 m³ e dois de 4.000 m³. A construção dos navios terá que ser realizada em estaleiro localizado em território nacional e atingir um índice de nacionalização de 70% na compra de equipamentos e serviços. O Promef prevê a construção de 26 navios na primeira fase e 23 na segunda, num total de 49. Em suas duas etapas, o programa vai gerar 40 mil empregos diretos e os 49 navios encomendados somarão 4 milhões de toneladas de porte bruto (tpb). (Setorial News - 08.10.2009)

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3 Brasil será dependente de gás por muito tempo, estima Gabrielli

Vai demorar muito para o Brasil se tornar autossuficiente na produção de GLP, admitiu hoje (8) o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli. As projeções do presidente da Petrobras foram feitas com base em uma estimativa de crescimento do consumo de GLP da ordem de 1,7% ao ano até 2020, enquanto o gás natural residencial crescerá cerca de 5,4%. Gabrielli ressaltou que a Petrobras está investindo US$ 50 bilhões na construção de cinco novas refinarias e que, exceto o Polo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), todas produzirão GLP, mas ainda assim em volume insuficiente para atender ao mercado. (DCI - 09.10.2009)

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4 Sindigas otimista em relação ao GLP

O presidente do Sindicato das Distribuidoras de Gás (Sindigas), Sérgio Bandeira de Mello, tem uma expectativa mais otimista sobre a produção de GLP. Ele não acredita que o consumo de gás crescerá nos próximos anos a ponto de superar as 16 milhões de toneladas/ano, volume a ser produzido pelo país até 2030, conforme estimativa da EPE. "Na nossa visão agente vai ter autossuficiência e nos tornarmos exportadores de GLP, porque não acreditamos que a demanda vá crescer nessa proporção", disse. Bandeira de Mello informou, ainda, que a capacidade de produção do mercado interno é hoje de 6 milhões de toneladas/ano, para um consumo de 6,4 milhões de toneladas por ano, volume que deverá saltar para 9 milhões de toneladas em 2020, um aumento de 40%. (Agência Brasil - 08.10.2009)

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5 UTE Alcon inicia operação comercial de 9,6 MW

A Aneel autorizou o início da operação comercial da unidade geradora 2, de 9,6 MW, da termelétrica Alcon. De acordo com despacho 3.771 publicado no DOU desta quarta-feira, 7 de outubro, a usina pertence à Alcon - Companhia de Álcool Conceição da Barra e está localizada no município de Conceição da Barra, no Espírito Santo. (CanalEnergia - 08.10.2009)

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6 Governo de Sergipe quer central nuclear nordestina

A Eletronuclear recebeu um ofício encaminhado pelo secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia e do Turismo de Sergipe, Jorge Santana de Oliveira, reiterando o interesse de que a central nuclear prevista para o Nordeste seja instalada no estado. No documento, o secretário argumenta que Sergipe apresenta todos os requisitos básicos necessários à instalação de empreendimentos desse porte. O Sergipe Parque Tecnológico, entidade civil que mantém com o governo do estado um contrato de gestão voltado para o desenvolvimento econômico, em especial, na área de energia, foi indicado como interlocutor técnico para os estudos técnicos preliminares, que já estão em andamento, para seleção do local que abrigará as usinas nordestinas. Segundo a Eletronuclear, esta é a terceira manifestação oficial de estados localizados na área considerada de interesse no PNE-2030, para a construção de novas usinas nucleares. (Setorial News - 08.10.2009)

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Economia Brasileira

1 Ritmo do PAC segue abaixo do previsto

Mesmo com a inclusão dos resultados de setembro em um balanço oficial que se limitava ao segundo quadrimestre do ano, os números do PAC divulgados ontem pelo governo mostram que a execução das obras segue em ritmo bem aquém do previsto. Decorridos nove meses, os desembolsos de recursos para o programa são exatos 43,4% do total disponível no Orçamento da União. O descumprimento das metas se deve, em graus incertos, a deficiências de gestão e a empecilhos burocráticos, que se mantêm em seu terceiro ano de programa. Embora tenha havido aumento do volume de gastos, as taxas de desembolso deste ano são praticamente iguais às dos mesmos períodos do ano passado. O programa fechou 2008 com execução de 60% dos recursos autorizados, contra cerca de 45% em 2007. Com o aumento das verbas anuais, o programa conseguiu fazer com que o investimento orçamentário voltasse aos patamares da década passada. (Folha de São Paulo - 09.10.2009)

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2 Contribuinte não perde com IR, diz Mantega

O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou que os contribuintes não "perdem nada" com o atraso na devolução das restituições do IR, determinada pelo governo por causa da queda na arrecadação causada pela crise internacional. "Este é um ano difícil, existe um ajuste na arrecadação. Faremos a restituição, só que demorará um pouco mais. O contribuinte não perde porque, se atrasar, está rendendo Selic", admitiu Mantega. A Receita Federal deverá deixar de pagar R$ 3 bilhões em restituições devidas aos contribuintes neste ano. Dos R$ 15 bilhões que estavam programados para devolução, só R$ 12 bilhões serão depositados neste ano. A prioridade é dada a aposentados e depois a quem tem valores mais baixos a receber, pois são geralmente contribuintes com renda menor. O argumento de Mantega de que não há perda para o contribuinte é verdadeiro se a pessoa não estiver endividada, pois os juros cobrados nos financiamentos são sempre mais altos que a Selic. (Folha de São Paulo - 09.10.2009)

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3 Fazenda reduz o otimismo

O ministro Guido Mantega (Fazenda), integrante da ala desenvolvimentista do governo, que defende um ritmo mais acelerado do PIB, disse ontem que o crescimento da economia em 2010 não será superior a 5%, como já projetam analistas do mercado financeiro. A tentativa de conter a euforia com a retomada da economia e de injetar algum pessimismo no discurso oficial tem uma explicação: o medo de uma alta nos juros ainda neste ano, decisão que o governo quer evitar a qualquer custo. "Não se justificam essas expectativas que já estão forçando um aumento nas taxas de juros futuras. Estamos dentro da trajetória [de recuperação]", disse o ministro, que atribuiu essas análises a setores do mercado financeiro que "ganham mais dinheiro com as taxas de juros altas". As projeções de um crescimento mais forte em 2010 têm feito o mercado financeiro apostar numa subida dos juros neste ano ou no início do próximo. Esse movimento era previsto para o segundo semestre de 2010, caso o ritmo de retomada fosse menos forte. (Folha de São Paulo - 09.10.2009)

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4 Brasil está entre países mais estáveis em finanças

Um estudo do Fórum Econômico Mundial que capta os efeitos da crise coloca o Brasil entre os 15 países mais financeiramente estáveis e como o primeiro no que diz respeito à supervisão do sistema por uma autoridade central. O país vai bem ainda em vulnerabilidade externa e exposição ao dólar. Mas no ranking geral do Relatório de Desenvolvimento Financeiro, divulgado ontem em Genebra e Nova York, o Brasil é apenas o 34º dos 55 analisados, embora tenha avançado seis postos. Com nota baixa em estabilidade do sistema, os Estados Unidos perderam a liderança para o Reino Unido e ficaram ainda atrás da Austrália. O documento mostra que a vantagem dos países desenvolvidos no setor aos poucos recua, especialmente afetada pela crise. (Folha de São Paulo - 09.10.2009)

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5 Governo prepara captação de títulos de 10 anos em dólares

O governo brasileiro vai voltar em breve ao mercado internacional com uma captação de títulos da dívida externa atrelados ao dólar com prazo de vencimento de10 anos, informou ontem o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. O secretário disse que a nova emissão visa a permitir uma comparação melhor da performance dos papéis brasileiros no mercado internacional. A nova captação vai servir de referência para as empresas brasileiras captarem recursos no exterior com prazos semelhantes e taxas mais baixas. Com o aumento do apetite dos investidores estrangeiros pelo Brasil, muitas empresas estão montando operações de emissões de papéis no exterior. Segundo ele, o governo optou na semana passada por fazer uma emissão de títulos com prazo mais longo, que são mais difíceis de colocar no mercado. Sem necessidade de captar dólares para financiar o pagamento dos compromissos da dívida externa, o secretário destacou que as emissão têm função qualitativa para melhorar o perfil do endividamento. (O Estado de São Paulo - 09.10.2009)

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6 Um fundo soberano para o câmbio

O governo já tem pronto o regulamento de um novo fundo soberano, destinado a absorver o excesso de dólares no mercado, com o lançamento de títulos de longo prazo do Tesouro Nacional. A decisão de oficializar esse fundo não foi tomada, porém, porque nem o Ministério da Fazenda, onde foi elaborado o regulamento, nem o BC têm segurança se seria conveniente haver um novo agente oficial no mercado de câmbio, além do BC. Essa ideia vem sendo alimentada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, desde o ano passado. Ele pretendia autorizar o Tesouro a comprar dólares no mercado doméstico. Agora, o que é consenso no governo é a convicção de que os próximos meses serão de aumento progressivo de investimentos externos no país. Os mecanismos hoje atuantes são eficientes, mas podem perder a eficácia para absorver fluxos de centenas de bilhões de dólares. Para o lançamento desse novo fundo, seria necessário ter regras claras de intervenção no mercado, e a segurança de que a autorização para o lançamento de títulos pelo Tesouro não seria entendida como sinal de manipulação do governo. (Valor Econômico - 09.10.2009)

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7 INPC acelera em setembro e registra alta de 0,16% no mês

O INPC registrou alta de 0,16% em setembro, taxa 0,08 ponto percentual acima da apurada em agosto (0,08%). No acumulado em 12 meses, a variação foi de 4,45%, próxima à mostrada no mesmo período de 2008 (4,44%). Segundo os números publicados pela manhã, a taxa calculada também se aproximou da que fora revelada no mesmo mês do ano passado (0,15%). O índice foi divulgado na manhã desta quinta-feira (08) pelo IBGE. Os maiores avanços nos índices regionais foram registrados em Brasília, com alta de 0,36%, enquanto o menor resultado ocorreu em Belém, onde foi apurada variação negativa de 0,17%. (InfoMoney - 08.10.2009)


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8 Inflação em SP desacelera a 0,12% com recuo de alimentos

A inflação ao consumidor em São Paulo desacelerou novamente no começo deste mês, refletindo um novo abrandamento da alta de habitação e uma queda maior dos preços de alimentos. O IPC subiu 0,12% na primeira quadrissemana de outubro, ante alta de 0,16% no mês de setembro, informou a Fipe nesta sexta-feira. Analistas consultados previam uma taxa de 0,14%, segundo a mediana de 10 respostas que variaram de 0,11 a 0,20%. Os preços de Habitação registraram elevação de 0,38% na abertura deste mês, ante avanço de 0,47% em setembro. Os de Alimentação caíram 0,88%, contra recuo anterior de 0,63%. Já os custos de Transportes aceleraram a alta, para 0,42% na primeira quadrissemana, ante 0,25% no mês passado. Os de Despesas pessoais tiveram o mesmo movimento, subindo 0,34% agora contra 0,18% antes. (Reuters - 09.10.2009)

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9 Preço dos alimentos recua, mas não evita alta do IPCA em setembro

Os alimentos contribuíram para arrefecer o avanço dos preços verificado em seis dos nove grupos que compõem o IPCA. Em setembro, o índice atingiu 0,24%, diante de 0,15% em agosto, enquanto os alimentos recuaram 0,14%, acelerando a deflação de 0,01% ocorrida em agosto. Dentro dos alimentos, o leite pasteurizado caiu 8,76% no mês passado, contribuindo com uma taxa negativa de 0,11 ponto percentual para o IPCA. A maior parte dos grupos esteve, no entanto, na contramão dos alimentos. O crescimento dos custos com empregados domésticos contribuiu para que o grupo despesas pessoais subisse 0,52% em setembro, ante 0,27% em agosto. Na habitação, que pulou de 0,47% em agosto para 0,62% em setembro, o destaque foi o gás de cozinha, que subiu 3,40% em setembro e também deu a maior contribuição individual para o IPCA, de 0,04 ponto percentual. Para outubro, os principais efeitos esperados sobre o IPCA são a continuação dos efeitos do reajuste da telefonia fixa e as consequências do aumento das alíquotas do IPI sobre o setor automotivo. (Valor Econômico - 09.10.2009)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com alta na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,743 na compra e a R$ 1,745 na venda, valorização de 0,34%. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F registravam ganho de 0,40%, a R$ 1,750. Na quinta-feira, o dólar comercial caiu 0,96%, a R$ 1,737 na compra e R$ 1,739 na venda. (Valor Online - 09.10.2009)

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Internacional

1 Argentina: fracasso em ação na Câmara para anular altas nas tarifas

Com uma presença abaixo da esperada, a oposição Argentina debateu ontem na Câmara dos Deputados o adiamento das altas nas tarifas de gás e energia. No entanto, por não terem conseguido o quorum necessário, não puderam anular os aumentos. A deputada Patricia Vaca Narvaja considerou um fracasso a sessão a qual compareceram apenas 63 dos 129 deputados necessários para tratar da anulação com a comissão de Energia. O objetivo da oposição agora é que se debata o tema em sessão extraordinário semana que vem quando se discutirá o projeto do Orçamento do governo argentino para 2010. (El Clarín - Argentina - 09.10.2009)

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2 Peru: produção de gás natural aumenta 3.06%

A produção de gás natural entre janeiro e setembro de 2009 teve um aumento de 3.06 % com relação ao mesmo período em 2008, informou a Perupetro. O incremento na produção de gás ocorreu por causa do maior consumo das centrais de geração elétrica. A maior parte da produção de gás natural no mês de setembro foi proveniente do Lote 88 da Camisea, operado pelo Pluspetrol Perú Corporation, no montante de 375,797.38 pés cúbicos diários. (La República - Peru - 08.10.2009)

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3 Peru tem gás natural para os próximos 27 anos

As reservas de gás natural do Peru estão maiores em cerca de 15 trilhões de pés cúbicos, motivo pelo qual o mercado interno estará abastecido pelos próximos 27 anos, anunciou o ministro de Minas e Energia peruano, Pedro Sánchez. Sánchez informou à população que não se preocupe com o abastecimento de gás natural porque o país contará em breve com mais investimentos no setor, inclusive para buscar novas reservas de hidrocarbonetos. O ministro revelou ainda que são necessários US$ 1.995 milhões para que se possa investir de forma a fornecer o serviço a mais peruanos e garantir que o setor siga crescendo. (El Peruano - Peru - 08.10.2009)

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4 Governo chileno estima alta no consumo de energia para o fim do ano

O ministro de Energia, Marcelo Tokman, afirmou ontem que o aumento na demanda por energia elétrica registrado em setembro é mais um indicador do reaquecimento da atividade econômica. Ainda que o consumo no Sistema Interconectado Central tenha operado em baixa ao longo do ano, acumulando uma queda de 0,5%, setembro registrou uma ligeira alta de 0,3%. Tokman estimou que o ano poderia terminar com uma ligeira alta no consumo caso esse movimento se perpetue. A Comissão Nacional de Energia, no entanto, refez em setembro os cálculos de demanda esperada para o ano: a projeção caiu de uma alta de 2,1% da última vez que fizeram o cálculo, em abril, para uma queda de 0,7%. (Economía y Negocios - Chile - 09.10.2009)

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5 Oferta de energia terá de crescer 45% em 2030 no mundo

O mundo vai precisar em 2030 de uma oferta de energia 45% maior do que a que possui hoje, porque o crescimento econômico e populacional resultará em aumento significativo da demanda, disse o executivo-chefe da petroleira britânica BP, Tony Hayward, na Conferência Mundial de Gás. Segundo Hayward, as companhias de energia vão precisar investir até US$ 30 trilhões para atenderem à demanda em 2030. "Estamos falando de uma evolução, não de uma revolução"na matriz energética mundial, disse. Para ele, a parcela das fontes renováveis e alternativas de energia seguirá crescendo. (O Estado de São Paulo - 09.10.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 BRASIL. Redação Final - Medida Provisória nº 466-B - Projeto de Lei de Conversão nº 16 - Dispõe sobre os serviços de energia elétrica nos Sistemas Isolados. Brasília, outubro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 NETTO, Antônio Delfim. "Brasil privilegia a energia limpa". Diário Comércio Indústria & Serviço. São Paulo, 09 de outubro de 2009.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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