l IFE: nº 2.592 - 07
de outubro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: artigo "Análise dos Objetivos e Justificativas da Medida Provisória 466" No esforço
de examinar o escopo do texto da MP 466, o professor Nivalde de Castro,
coordenador do Gesel-UFRJ, e o pesquisador Victor José Ferreira Gomes
publicaram o artigo "Análise dos Objetivos e Justificativas da Medida
Provisória 466", que traz em seu bojo dispositivos relacionados à interligação
do SIN aos sistemas isolados e à modificação do regime da CCC. Cabe ressaltar
que a MP 466 ainda será objeto de votação no Congresso Nacional, o qual
poderá e provavelmente será modificada. No entanto, o estudo pretende
analisar os fundamentos dos dispositivos e ainda indicar alguns pontos
polêmicos e indefinidos do texto original da Medida Provisória. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 07.10.2009) 2 MP 466 é aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados O relator
da MP, deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), apresentou as mudanças no
texto do governo para permitir que as usinas incluam ainda as despesas
com o transporte de combustível até a unidade geradora de energia e também
com o pagamento da reserva de capacidade. A MP também estabelece nova
regulamentação para a prestação do serviço público de energia elétrica
nos sistemas isolados e propõe nova metodologia de cálculo para a conta
de consumo de combustível. O texto aprovado pelos deputados estabelece
o regime de concorrência ou de leilões regulados. A MP propõe um recolhimento
adicional de 0,3% da receita operacional líquida das concessionárias a
título de investimento compulsório em pesquisa e desenvolvimento. Pelo
texto aprovado, as distribuidoras de energia elétrica de todo o país repassarão
aos consumidores finais um encargo adicional sobre sua receita líquida
que deverá ser pago ao Tesouro Nacional como parte do ressarcimento. Outra
modificação feita pelo relator foi em relação à energia gerada pelas usinas
nucleares de Angra 1 e Angra 2, o texto determina que, a partir de 1º
de janeiro de 2013, ela será rateada entre todas as distribuidoras atuantes
no SIN. (Agência Brasil - 06.10.2009 e CanalEnergia - 06.10.2009) 3 Assembleia de Rondônia pede paralisação das obras da Usina de Jirau A Assembleia
Legislativa de Rondônia aprovou por unanimidade um requerimento solicitando
a paralisação das obras da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira.
O pedido, apresentado pelo líder do governo Ivo Cassol, deputado Tiziu
Jidalias (PP), pede que o governador determine a suspensão imediata das
obras por causa de irregularidades que, segundo o parlamentar, contrariam
a Constituição Estadual."O Artigo 264 da Constituição Estadual prevê que
todo uso e afetamento do acervo histórico do estado deve ser disciplinado
em lei, e caso isso não ocorra, devem ser nulos", diz o requerimento,
em referência a áreas da antiga Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Além
disso, segundo o deputado, a falta de licença estadual para as obras da
usina também autoriza o governo a pedir a paralisação do empreendimento.
(Agência Brasil - 06.10.2009) 4
Três grupos disputam Belo Monte 5 Belo Monte recebe Declaração de Reserva por Disponibilidade Hídrica A ANA concedeu
nesta terça-feira, 6 de outubro, a Declaração de Reserva de Disponibilidade
Hídrica para a hidrelétrica de Belo Monte (PA, 11.233 MW), no Rio Xingu.
O documento tem validade de três anos, podendo ser renovado pelo mesmo
período, por meio de solicitação da Aneel. De acordo com a ANA, as condições
de operação incluem a manutenção de um hidrograma de vazões a serem mantidas
na Volta Grande do Xingu, além de vazões mínimas que deverão circular
pelos reservatórios a serem construídos, para manutenção de condições
adequadas de qualidade da água nestes reservatórios. O empreendedor que
receber futuramente a concessão deverá atender aos projetos básicos do
aproveitamento hidrelétrico, do novo sistema de coleta e tratamento de
esgotos da sede urbana de Altamira (PA), o novo sistema de captação de
água para abastecimento de água do município paraense, do mecanismo de
transposição para os barcos existentes na região. (CanalEnergia - 06.10.2009)
6 Belo Monte: menos água e mais térmicas A versão
final do projeto Belo Monte (11.233 MW), cujo reservatório foi reduzido
de 18.300 km² para os atuais 440 km² vai custar ao Brasil a reposição
de 45 TWh/ano por meio de fontes térmicas ou hídricas, calcula o consultor
José Said de Brito, da Excelência Energética. No caso de substituição
por termelétricas a óleo, as emissões extras podem chegar a 6,7 milhões
de t/ano de CO2. No caso de substituição por térmicas a gás, o passivo
ambiental seria de 4,7 milhões de t/ano. A substituição mais em conta
seria por meio de projetos eólicos (319,5 mil t/ano), porém o custo causaria
forte impacto nas tarifas de eletricidade. Além do maior nível de emissões,
a capacidade de armazenamento dos reservatórios brasileiros caiu fortemente
da década de 1970 para cá. As usinas em operação só têm água atualmente
para apenas dois meses de geração em caso de estiagem severa. (BrasilEnergia
- 06.10.2009) 7 Relatório sugere prorrogação de licença de concessionárias O corpo técnico-econômico do grupo de trabalho que debate o vencimento das concessões do setor elétrico no MME já tem um relatório preliminar sobre a questão. Ele reúne os prós e contras das decisões de prorrogar as licenças atuais para geradoras, transmissoras e distribuidoras ou de fazer uma nova rodada de licitações. Embora não seja conclusivo, por conta das incertezas jurídicas, o texto aponta para a solução por prorrogações condicionadas das licenças existentes que começam a vencer em 2015. A ideia é permitir que as atuais empresas concessionárias permaneçam em seus postos, mantendo a exploração dos serviços, mas dentro da nova visão do governo federal, de modicidade tarifária e captura de renda das empresas. A ala jurídica do grupo de trabalho criado pelo ministério no ano passado, porém, ainda discute quais os riscos de questionamento de cada proposta. (Valor Econômico - 07.10.2009) 8
Câmara discute cronograma e custos de hidrelétricas 9 Relatório da Comissão de Fontes Renováveis será votado na semana que vem, diz deputado O relatório
da Comissão de Fontes Renováveis da Câmara dos Deputados será votado na
quarta-feira, 14 de outubro, de acordo com o presidente da comissão, deputado
Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Segundo ele, o texto já está praticamente
pronto. "Estamos em fase de fechamento final do relatório que será votado
na quarta-feira da semana que vem", afirmou o deputado. No entanto, no
site da Câmara dos Deputados há uma reunião da Comissão marcada para amanhã,
7 de outubro, com possibilidade de votação. O relatório unifica uma série
de projetos de lei sobre o assunto que tramitavam na Casa. Loures disse
ainda que o substitutivo será a primeira peça para o marco regulatório
das energias renováveis. De acordo com ele, o relatório é abrangente e
contempla a energia eólica, solar, biomassa e repotenciação das PCHs.
"O relatório mostra claramente que o Brasil deseja ser um líder global
no campo das renováveis", frisou. Segundo ele, após a votação, que deverá
se prolongar por duas ou três sessões, haverá tentativas de inclusão de
temas novos ao relatório. (CanalEnergia - 06.10.2009) 10
Comerc aprova uso de excedentes em déficits de usinas de mesmo agente
11 Paraguai: Negociadores vão exigir explicações O chanceler Hector Lacognata justificou a declaração emitida ontem pela carteira de Estado encarregado do suposto acordo com o Brasil para a venda livre de excedente de energia paraguaia gerada por Itaipu, que foi negado pelo Brasil. A este respeito, disse que o anúncio tinha sido preparado pelos negociadores paraguaios com os seus homólogos brasileiros da binacional. No entanto, disse esperar "o retorno dos representantes paraguaios para consultas adequadas com os termos dessa negociação e, se necessário, fazer esclarecimentos pertinentes. "Vamos aguardar a chegada dos nossos representantes, vários deles são negociadores Binacional Yacyretá e uma vez que estando aqui, vamos fazer as consultas necessárias", disse o chanceler Lacognata. (La Nación - Paraguai - 07.10.2009) 12 UNICA promove Seminário "O Setor Sucroenergético e o Congresso Nacional: construindo uma agenda positiva" A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) promove, no dia 14 de outubro de 2009, das 9h às 18h, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, o Seminário "O Setor Sucroenergético e o Congresso Nacional: construindo uma agenda positiva". O foco do evento será o papel dos biocombustíveis na matriz energética brasileira. Os palestrantes, acadêmicos de renome internacional, apresentarão sinteticamente os principais resultados de uma coletânea de estudos sobre: Mapeamento e quantificação do sistema agroindustrial da cana-de-açúcar; Biocombustíveis e mudanças climáticas; Emissões automotivas e saúde pública; Perspectivas tecnológicas de veículos flex; Concorrência no mercado de combustíveis leves; Geração e qualidade de empregos; Bioeletricidade; Futuro da matriz energética, etc. O Seminário faz parte do Projeto AGORA - Agroenergia e Meio Ambiente, iniciativa de comunicação institucional da cadeia produtiva sucroenergética que visa transmitir à classe política e à opinião pública os benefícios das energias renováveis. (UNICA - 06.10.2009)
Empresas 1 Cemig pretende fechar compra de controle da Light ainda este mês A Cemig
pretende usar a mesma modelagem adotada para a compra da operação brasileira
da estatal italiana de transmissão de energia Terna para tentar adquirir
o controle acionário da distribuidora de energia Light. Segundo o diretor
de gestão empresarial da empresa mineira, Marco Antonio Rodrigues da Cunha,
a Cemig pretende concluir o negócio ainda este mês e só falta finalizar
as conversações sobre o preço da transação para a compra das participações
da Andrade Gutierrez e do Banco Pactual no consórcio Rio Minas Energia.
O consórcio detém a maioria do capital na Light. Ontem, Aécio afirmou
que a compra da Terna acelerará o processo de aquisições no Brasil. (Valor
Econômico - 07.10.2009) 2 Energisa converterá ações em Units A Energisa, responsável por cinco distribuidoras de energia localizadas nos estados de SE, PB, MG e RJ, pretende converter suas ações em Units para aumentar a liquidez de seus papéis negociados na Bovespa. A informação foi divulgada nesta terça-feira (6). O programa deverá ser votado no próximo dia 21 de outubro em Assembleia Geral Extraordinária e em Assembleia Especial de Acionistas Titulares de Ações. A medida representa mais um passo na reestruturação acionária completada no dia 5 de outubro com a incorporação das ações de suas subsidiárias, que agregou cerca de R$ 90 milhões ao valor de mercado da Energisa. A incorporação contou com a adesão da maioria dos acionistas das subsidiárias. (Setorial News - 06.10.2009) A Aneel
aprovou a revisão tarifária definitiva da Bandeirane Energia para o período
2007-2011. A distribuidora paulista teve suas taxas reposicionadas em
9,79% negativos. A decisão foi anunciada pela diretoria da agência reguladora
nesta terça-feira (6/10). Para o cálculo da revisão, a Aneel considerou
os investimentos de cerca de R$ 519 milhões da Bandeirante para o ciclo
tarifário. Os índices de perdas de energia da concessionária foram estimados
em 5,04% para as técnicas e em variável de 16,15% a 19,85% para as não-técnicas.
A Bandeirante atua em 28 municípios do estado de São Paulo, especificamente
nas regiões do Alto do Tietê e Vale do Paraíba, fornecendo 13.268 GWh
por ano a cerca de 1,4 milhão de clientes. (BrasilEnergia - 06.10.2009)
4
Chesf realiza leilão de venda de energia na próxima quinta-feira, 8 5 Celesc aposta em maior fiscalização e eficiência energética para combater perdas Fiscalização
de unidades consumidoras e programa de eficiência energética são algumas
das alternativas utilizadas pela Celesc para diminuir o índice de perdas
comerciais. Há dois meses a companhia tem verificado mais fortemente medidores
de residências do estado com indícios de fraudes ou desvios de energia.
De acordo com a chefe da divisão de arrecadação da Celesc, Maria Cléia
Turnes Demétrio, o índice tem sido de 25%. Também estão previstas, segundo
a companhia, ações de eficiência energética para regularização de ligações
clandestinas, reforma da instalação elétrica interna, além da instalação
de aquecedores solares e doação de lâmpadas fluorescentes para moradores
das comunidades participantes. (CanalEnergia - 06.10.2009) 6 Brasnorte reforça transmissão A Aneel
autorizou a Brasnorte a ampliar e reforçar duas subestações no estado
do Mato Grosso. Pela instalação de reatores e conexões, o consórcio receberá
parcelas da RAP no total de R$ 1,992 milhão. O sinal verde para o reforço
foi dado pela diretoria da Aneel em reunião pública desta terça-feira
(6/10).As obras se referem às subestações Brasnorte e Juba, localizadas
no chamado Nortão do Mato Grosso. Em cada uma delas, serão instalados
um reator de barra manobrável em 230 kV e conexões associadas. Os equipamentos
têm data de operação comercial prevista em 16 meses. As melhorias estavam
previstas no pacote de obras ganho pelo consórcio no leilão 004/2007,
sobre construção e reforço de linhas de trasnmissão que ligam os municípios
matogrossenses de Barra do Bugres (Juba) a Jauru e de Brasnorte a Nova
Mutum. (BrasilEnergia - 06.10.2009) 7 Celesc estima um gasto de R$ 10 mi a 15 mi para reparar danos causados por temporal Algumas
semanas após o temporal que assolou o estado, a Celesc estima um gasto
de R$ 10 milhões a 15 milhões para a reconstrução dos serviços nas áreas
afetadas. De acordo com o diretor técnico da Celesc Distribuição, Eduardo
Carvalho Sitonio, os gastos estão sendo contabilizados, mas posteriormente
a companhia terá que refazer os cálculos, já que em alguns locais o serviço
emergencial não será suficiente. Cerca de 350 mil unidades consumidoras
ficaram sem energia em Santa Catarina. Segundo Sitonio, 80% do sistema
foi recuperado em 24 horas. Dos dois mil postes que foram derrubados em
todo o estado, 70% estavam instalados na região oeste. Todo o sistema
de energia foi restabelecido em uma semana. O caso mais crítico foi registrado
no extremo oeste do estado, onde aconteceu o rompimento do sistema de
transmissão na subestação São José do Cedro. (CanalEnergia - 06.10.2009)
Investigada pela CPI das Tarifas de Energia porque três ex-diretores da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que autorizaram reajustes em suas contas de luz em 2005 hoje dão consultoria à empresa, a Celpe (Companhia Energética de Pernambuco) rebate as acusações. Diz que todas as decisões da Aneel sobre tarifas são tomadas em regime de colegiado e em reuniões públicas, afirma que a revisão tarifária em questão foi definida em colegiado e confirmada no ano seguinte, com diferentes composições de diretor e relator, e diz que o processo foi aprovado pelo TCU e teve a legalidade confirmada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). (Folha de São Paulo - 07.10.2009) No pregão do dia 06-10-2009, o IBOVESPA fechou a 62.670,59 pontos, representando uma alta de 0,48% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,57 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,45%, fechando 23.038,73 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,89 ON e R$ 25,15 PNB, baixa de 0,39% e estável, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 07-10-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,80 as ações ON, baixa de 0,32% em relação ao dia anterior e R$ 25,11 as ações PNB, baixa de 0,16% em relação ao dia anterior. (Investshop - 07.10.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 SE/CO registra 70,31% de energia armazenada em setembro A energia
armazenada em setembro no submercado Sudeste/Centro-Oeste ficou em 70,31%,
segundo dados do ONS, e que encontram-se disponibilizados no Monitor Energia.
Em 2008, a energia armazenada no SE/CO era de 57,90%. No subsistema Sul,
o armazenamento em setembro ficou em 94,41%, contra 53,90% de igual mês
em 2008, enquanto no Nordeste, o nível mensal fechou o mês passado com
69,12%, contra 55,10% de setembro do ano passado. Já o submercado Norte
verificou percentual de 53,45% de energia armazenada, acima dos 47,30%
totalizados no mesmo mês do ano passado. (CanalEnergia - 06.10.2009) 2 Temporal no RS deixa 77 mil pessoas sem energia elétrica Ocorrências levantadas pelas três companhias de energia elétrica que atendem o RS mostram que 77 mil pessoas continuam sem energia elétrica na manhã de hoje (6). A CEEE, que distribui energia para 72 municípios, contabiliza 17 mil consumidores sem energia elétrica na área de cobertura da empresa, sendo 70%, concentra-se em Porto Alegre e região metropolitana. O temporal que atingiu o Rio Grande do Sul no final da tarde de ontem (5), acompanhado de ventos, derrubou árvores e causou danos na rede de abastecimento de energia elétrica de vários municípios. A companhia trabalha com 140 equipes de plantão para restabelecer o serviço. Segundo boletim da Defesa Civil, os municípios mais atingidos em todo o estado foram Porto Alegre, Bagé, Barra do Quarai, Dom Pedrito, Jaguarão, São Lourenço e Pelotas. (Agência Brasil - 06.10.2009) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,66% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 69,66%, apresentando
queda de 0,19% em relação à medição do dia 04 de outubro. A usina de Furnas
atinge 84,01% de volume de capacidade. (ONS - 07.10.2009) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 94,17% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,26% em relação à
medição do dia 04 de outubro, com 94,17% de capacidade armazenada. A usina
de Machadinho apresenta 97,50% de capacidade em seus reservatórios. (ONS
- 07.10.2009) 5 NE apresenta 67,72% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,35% em relação à medição do dia 04 de outubro, o Nordeste está
com 67,72% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 65,25% de volume de capacidade. (ONS - 07.10.2009) 6 Norte tem 52,16% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 52,16%, apresentando queda de
0,17% em relação à medição do dia 04 de outubro. A usina de Tucuruí opera
com 37,19% do volume de armazenamento. (ONS - 07.10.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Leilão de eólicas: Impsa Wind acredita que preço será inferior a R$ 200/MWh O presidente
da Impsa Wind, Luís Pescarmona, afirmou acreditar que o preço do leilão
de eólicas será menor que R$ 200/MWh. Para ele, o preço ideal situa-se
em torno de R$ 130/MWh a R$ 140/MWh. "Mas isso não quer dizer que já se
chegue a esse preço no leilão. Acredito que deverá ficar entre R$ 140/MWh
e R$ 200/MWh", declarou. Além disso, afirmou que apesar do país ainda
não ter regras claras para o mercado de energia eólica, é possível instalar
1 mil MW por ano. Pescarmona se mostrou preocupado com as mudanças de
regras no país. "Quando instalamos nossa fábrica no Brasil, os projetos
precisavam de um índice de nacionalização de 60%. Hoje não se tem mais
esse índice", comentou. Além disso, segundo ele, os equipamentos importados
não pagam os altos impostos cobrados das indústrias aqui instaladas. "Nós
só queremos competir em pé de igualdade", afirmou. (CanalEnergia - 06.10.2009)
2 Impsa Wind pretende investir mais de R$ 220 mi A Impsa Wind planeja investimentos da ordem de R$ 220 mi no Brasil nos próximos três anos, caso o leilão de energia eólica seja bem sucedido e as encomendas cresçam. De acordo com o presidente da companhia, Luís Pescarmona, os investimentos seriam para a ampliação da atual fábrica existente no Porto de Suape, em PE, e em novas fábricas. Segundo ele, as obras de ampliação da fábrica de Pernambuco já começaram. Atualmente, são fabricados equipamentos para a produção de algo entre 450 MW e 600 MW por ano. Além disso, segundo ele, estão sendo estudados sítios para a localização de novas fábricas, que podem ficar no CE, RN, SC e MG. (CanalEnergia - 06.10.2009) 3 Falta mão-de-obra para eólicas Fabricantes
e consultores prevêem falta de mão-de-obra qualificada para operação dos
parques eólicos que serão leiloados em novembro. Não haveria pessoal técnico
preparado em número suficiente para atendimento do mercado, alertou o
presidente da Impsa no Brasil, Luis Pescarmona. "É preciso que a equipe
fique disponível o mais próximo possível dos empreendimentos porque na
ocorrência de falha em máquinas, o deslocamento não pode ser superior
a 10 minutos", disse. Ciro Ruiz Filho, da consultoria Geprowind, também
chamou a atenção para a questão e disse que é preciso investir na especialização
de mão-de-obra disponível nas regiões onde os projetos serão instalados.
(BrasilEnergia - 06.10.2009) 4 Encontro vai analisar 1º leilão de energia eólica Nos dias
26 e 27 de outubro, será realizado em São Paulo o Wind Power Summit, encontro
brasileiro dos investidores em energia eólica que discutirá o crescimento
do mercado, as incertezas regulatórias e o futuro dos leilões. De acordo
com os organizadores do encontro, são mais de 400 projetos, sendo 322
no Nordeste e 111 no Sul. As propostas do governo para o setor serão discutidas
na palestra de abertura do encontro. O presidente da ABEEólica, Lauro
Fiúza, e diretor executivo da APMPE, Fábio Dias, analisarão o potencial
eólico de cada região do País. (UDOP - 06.10.2009) 5 Bruno Melcher vai comandar a fusão da Dreyfus com Santelisa A assembleia
de acionistas que iria ratificar a incorporação da Santelisa Vale S.A.
pela Louis Dreyfus Commodities, nesta quinta-feira, foi adiada para 16
de outubro. Mas o presidente executivo da nova empresa já está definido:
será Bruno Melcher, atual diretor executivo da Louis Dreyfus Bioenergia.
A diretoria da nova empresa será divulgada oficialmente durante a assembleia.
A alteração da data da assembleia foi confirmada pela Santelisa Vale.
Segundo fontes próximas à negociação, a assembleia foi adiada porque o
BNDES ainda precisa aprovar a incorporação e isso será feito em sua próxima
reunião de diretoria. Embora o BNDES tenha decidido não mais realizar
o aporte de R$ 400 milhões prospectado inicialmente, continua como importante
sócio da empresa, com 6,4%. Após a incorporação, a LDC Bioenergia deverá
ficar com entre 62% e 72% da Santelisa Vale. (O Estado de São Paulo -
07.10.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Fornecimento de GNL divide especialistas O fornecimento de GNL em 2015 pode ser prejudicado por causa do adiamento de novas unidades projetadas, segundo a avaliação do presidente executivo da Qatargas, Faisal Al-Suwaidi. O executivo disse que os países consumidores desse combustível precisam se preparar para o fornecimento restrito dentro de alguns anos. Ele alertou que a indústria global tem que continuar investindo em nova capacidade para cobrir a demanda de longo prazo. A exposição de Al-Suwaidi contradiz o CEO da espanhola Repsol-YPF, Antonio Brufau, que sinalizou para um excesso da oferta até 2013. Ele explicou que a demanda crescente da Índia e China contrabalançou a retração dos grandes importadores tradicionais, como Japão e Coreia do Sul, durante 2009. O executivo da Qatargas disse que a questão do preço do gás não pode afastar o investidor no dia-a-dia, pois a sua cotação flutua. Brufau, por sua vez, reconheceu que o mercado de gás é "complexo e incerto". "Temos que ter presente o custo relativo do desenvolvimento tecnológico e é preciso estar muito atento aos preços", destacou. (Jornal do Commercio - 07.10.2009) 2 SoEnergy fecha contrato com Eletronorte para usina a diesel no Amapá A SoEnergy
Sistemas Internacionais de Energia venceu licitação da Eletronorte e fechou
contrato para o fornecimento de 45 MW em Santana, cidade vizinha de Macapá
(AP). Com duração de 18 meses, renováveis pelo mesmo período, o contrato
estabelece a montagem de uma usina a diesel, que vai abastecer Macapá
e arredores. A empresa já atua nos municípios de Laranjal do Jari e Oiapoque.
(CanalEnergia - 06.10.2009)
Grandes Consumidores 1 Lobão acena recuo na mineração O governo
pode rever a ideia de aumentar os royalties cobrados das empresas de mineração
no país, proposta que está incluída no esboço do novo código mineral que
deve ser encaminhado ao Congresso ainda este ano. "Nós não faremos nada
de tal sorte que possa impedir as mineradoras brasileiras de competir
com o exterior", afirmou ontem o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
O esboço do novo código mineral prevê a criação de uma agência reguladora
e o aumento da tributação e dos royalties cobrados na mineração, conforme
revelou o Estado no mês passado. As empresas reagiram à proposta e argumentaram
que os aumentos poderiam inviabilizar os negócios, uma vez que os custos
internos ficariam maiores do que os enfrentados por suas concorrentes
no exterior. Apesar de defender que a tributação sobre o setor de mineração
não é alta, Lobão foi cauteloso e ponderou que o governo está analisando
"cuidadosamente" a questão. (O Estado de São Paulo - 07.10.2009) 2 Vale detecta sinais de recuperação mundial O diretor
executivo de Finanças da Vale, Fábio Barbosa, afirmou ontem que os dados
de julho da siderurgia mundial apontam para uma recuperação do setor.
"Há um crescimento da produção siderúrgica em vários países de forma global.
A China não é uma exceção. Na Europa e nos Estados Unidos também. No Brasil,
também é forte a operação", afirmou o executivo. Barbosa destacou a importância
do acordo fechado ontem com a Saudi Basic Industries Corporation (Sabic)
para fornecimento de pelotas de redução direta para sua unidade na Arábia
Saudita. "Este contrato está alinhado com o desejo da Vale e Saudi Basic
Industries Corporation de fortalecer ainda mais seu relacionamento. Também
ressalta a capacidade única da Vale de fornecer, com confiabilidade, minério
de ferro e pelotas de qualidade superior, em função de sua larga escala
de produção e excelência operacional", afirmou a mineradora brasileira.
(Jornal do Commercio - 07.10.2009) Economia Brasileira 1 IBGE: produção industrial tem expansão em sete das 14 regiões pesquisadas A produção industrial teve expansão em sete das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE em agosto, na comparação com o resultado do mês anterior. Em seis, foram registradas taxas superiores à média nacional (1,2%). Segundo dados divulgados hoje (6), em relação ao mesmo período do ano passado, no entanto, houve queda em 13 dos 14 locais. As elevações na passagem de um mês para o outro foram observadas em Pernambuco (7,4%), no Espírito Santo (6,0%), na Bahia (5,7%), na Região Nordeste (3,9%), em São Paulo (2,5%), no Rio Grande do Sul (1,9%) e no Amazonas (1,2%). As indústrias de Minas Gerais e do Paraná apresentaram estabilidade. Já a produção industrial em Goiás (-6,5%), no Pará (-2,8%), em Santa Catarina (-1,7%), no Ceará (-1,1%) e no Rio de Janeiro (-0,9%) teve queda nesta mesma comparação. Em relação ao mês de agosto do ano passado, o único local a registrar expansão na atividade industrial foi Goiás (3,2%).(Agência Brasil - 06.10.2009) 2 Depósitos na poupança batem saques em R$ 3,5 bi A caderneta de poupança registrou em setembro o quinto mês consecutivo de entrada de recursos, apesar das discussões dentro do governo sobre taxar ou não as aplicações acima de R$ 50 mil a partir de 2010. Segundo dados do BC, a poupança teve captação positiva de R$ 3,5 bilhões no mês passado, o segundo melhor resultado do ano. O número é a diferença entre depósitos de R$ 84,8 bilhões e saques de R$ 81,3 bilhões. Depois da fuga de recursos verificada entre outubro de 2008 e abril deste ano, período em que houve a saída de R$ 6 bilhões, a caderneta voltou a registrar resultados positivos a partir de maio. Desde então, os depósitos superam os saques em mais de R$ 17 bilhões. Um dos argumentos do governo para taxar as poupanças de maior valor era o temor de que houvesse fuga de dinheiro dos fundos de investimento. Dados sobre fundos, coletados pela Anbid, mostram que também não há fuga desse tipo de investimento. Juntos, os fundos DI e de renda fixa apresentaram a saída de R$ 640 milhões em setembro, mas registram a entrada de R$ 1 bilhão no ano. (Folha de São Paulo - 07.10.2009) 3
Europa barra aumento do poder dos emergentes no FMI 4 Alta de preços industriais no atacado eleva inflação medida pelo IGP-DI O início
da retomada da economia mundial já se reflete nos preços de commodities
industriais, que puxaram para cima a inflação medida pelo IGP-DI. Em setembro,
o índice teve variação positiva de 0,25%, maior alta desde outubro do
ano passado, quando havia subido 1,09%. O IPA subiu 0,29% em setembro,
influenciado pelos produtos industriais, que ficaram 0,63% mais caros,
o que resultou numa contribuição de 0,4 p.p. dentro do índice. Por outro
lado, os itens agrícolas tiveram deflação de 0,76%. Isso significou contribuição
negativa de 0,19 p.p., compensando, em parte, a alta dos produtos industriais.
A alta de 0,18% do IPC ficou em linha com a variação de 0,20% verificada
em agosto. Os preços dos bens duráveis tiveram deflação de 3,39%. No INCC,
a variação foi de 0,15%, ante deflação no mês anterior (0,05%). No acumulado
dos últimos 12 meses, o IGP-DI tem deflação de 0,65%. A perspectiva é
que essa taxa caia ainda mais em outubro, mas nos dois meses finais de
2009, deve se aproximar de zero. (Valor Econômico - 07.10.2009) O dólar
comercial opera com alta na abertura dos negócios. A moeda estava a R$
1,765 na compra e a R$ 1,767 na venda instantes atrás, uma valorização
de 0,85%. Já no mercado futuro, os contratos de novembro negociados na
BM & F subiam 0,22%, a R$ 1,7725. Na terça-feira, o dólar comercial diminuiu
0,51%, a R$ 1,750 na compra e R$ 1,752 na venda. (Valor Online - 07.10.2009)
Internacional A Alstom,
a Areva, a Toshiba e a Hitachi serão multadas pela União Europeia por
terem dividido entre si os mercados europeu e japonês de transformadores
de energia elétrica. A Comissão Europeia aplicará a penalidade a essas
empresas e a outras hoje, que não podem ter seus nomes divulgados porque
a minuta da decisão não foi tornada pública, informou a Bloomberg. (Valor
Econômico - 07.10.2009) 2 Conferência Mundial de Gás: consumo aumentará nos próximos anos Especialistas
e diretores das maiores empresas mundiais de energia concordaram ontem,
na Conferência Mundial de Gás, que está acontecendo em Buenos Aires, que
o consumo global de gás aumentará no médio e longo prazo, ainda que seja
acompanhado por um crescimento das energias renováveis. Destacaram também
que, no curto prazo, os impactos da crise ainda serão sentidos no setor.
Segundo o presidente do grupo espanhol Repsol, Antonio Brufau, a demanda
por gás deve crescer cerca de 22% nos próximos 25 anos. Ainda que o avanço
das energias renováveis pudesse significar um retrocesso na utilização
do gás, especialistas afirmam que os acordos assinados entre governos
poderiam criar uma oportunidade para que o gás substitua o carvão como
uma fonte de baixo custo e menor impacto ambiental. (La República - Peru
- 06.10.2009) 3 Mundo precisará investir US$ 200 bi para eficiência energética Em 2020, o setor energético na OCDE precisará investir US$ 215 bilhões a mais, além de ter de ajudar os países em desenvolvimento. Mas os benefícios com poupança energética, redução da importação de combustível e qualidade do ar compensarão em muito os custos adicionais, diz a entidade sediada em Paris. A estimativa é da AIE, antecipando conclusões de um relatório que vai divulgar em novembro sobre transformações no setor de energia e consequências financeiras sob um acordo de combate à mudança climática. Para alcançar essa "revolução energética", diz a AIE, o aumento de investimentos necessários é de US$ 10 trilhões entre 2010 e 2030 no setor, equivalente a 0,5% do PIB global em 2020 e aumentando para 1,1% do PIB em 2030. (Valor Econômico - 07.10.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde de; GOMES, Victor José Ferreira. "Análise dos Objetivos e Justificativas da Medida Provisória 466". Informe Eletrônico IFE no 2.592. Rio de Janeiro, 07 de outubro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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