l

IFE: nº 2.592 - 07 de outubro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: artigo "Análise dos Objetivos e Justificativas da Medida Provisória 466"
2 MP 466 é aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados
3 Assembleia de Rondônia pede paralisação das obras da Usina de Jirau
4 Três grupos disputam Belo Monte
5 Belo Monte recebe Declaração de Reserva por Disponibilidade Hídrica
6 Belo Monte: menos água e mais térmicas
7 Relatório sugere prorrogação de licença de concessionárias
8 Câmara discute cronograma e custos de hidrelétricas
9 Relatório da Comissão de Fontes Renováveis será votado na semana que vem, diz deputado
10 Comerc aprova uso de excedentes em déficits de usinas de mesmo agente
11 Paraguai: Negociadores vão exigir explicações
12 UNICA promove Seminário "O Setor Sucroenergético e o Congresso Nacional: construindo uma agenda positiva"

Empresas
1 Cemig pretende fechar compra de controle da Light ainda este mês
2 Energisa converterá ações em Units
3 Bandeirante reduz tarifa
4 Chesf realiza leilão de venda de energia na próxima quinta-feira, 8
5 Celesc aposta em maior fiscalização e eficiência energética para combater perdas
6 Brasnorte reforça transmissão
7 Celesc estima um gasto de R$ 10 mi a 15 mi para reparar danos causados por temporal
8 Celpe rebate as acusações

9 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 SE/CO registra 70,31% de energia armazenada em setembro
2 Temporal no RS deixa 77 mil pessoas sem energia elétrica
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,66%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 94,17%

5 NE apresenta 67,72% de capacidade armazenada

6 Norte tem 52,16% da capacidade de armazenamento


Bioeletricidade e Eólica
1 Leilão de eólicas: Impsa Wind acredita que preço será inferior a R$ 200/MWh
2 Impsa Wind pretende investir mais de R$ 220 mi
3 Falta mão-de-obra para eólicas

4 Encontro vai analisar 1º leilão de energia eólica

5 Bruno Melcher vai comandar a fusão da Dreyfus com Santelisa

Gás e Termelétricas
1 Fornecimento de GNL divide especialistas
2 SoEnergy fecha contrato com Eletronorte para usina a diesel no Amapá

Grandes Consumidores
1 Lobão acena recuo na mineração
2 Vale detecta sinais de recuperação mundial

Economia Brasileira
1 IBGE: produção industrial tem expansão em sete das 14 regiões pesquisadas
2 Depósitos na poupança batem saques em R$ 3,5 bi

3 Europa barra aumento do poder dos emergentes no FMI
4 Alta de preços industriais no atacado eleva inflação medida pelo IGP-DI
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 UE: Cartel é multado
2 Conferência Mundial de Gás: consumo aumentará nos próximos anos
3 Mundo precisará investir US$ 200 bi para eficiência energética

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; GOMES, Victor José Ferreira. "Análise dos Objetivos e Justificativas da Medida Provisória 466". Informe Eletrônico IFE no 2.592. Rio de Janeiro, 07 de outubro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: artigo "Análise dos Objetivos e Justificativas da Medida Provisória 466"

No esforço de examinar o escopo do texto da MP 466, o professor Nivalde de Castro, coordenador do Gesel-UFRJ, e o pesquisador Victor José Ferreira Gomes publicaram o artigo "Análise dos Objetivos e Justificativas da Medida Provisória 466", que traz em seu bojo dispositivos relacionados à interligação do SIN aos sistemas isolados e à modificação do regime da CCC. Cabe ressaltar que a MP 466 ainda será objeto de votação no Congresso Nacional, o qual poderá e provavelmente será modificada. No entanto, o estudo pretende analisar os fundamentos dos dispositivos e ainda indicar alguns pontos polêmicos e indefinidos do texto original da Medida Provisória. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 07.10.2009)

<topo>

2 MP 466 é aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados

O relator da MP, deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), apresentou as mudanças no texto do governo para permitir que as usinas incluam ainda as despesas com o transporte de combustível até a unidade geradora de energia e também com o pagamento da reserva de capacidade. A MP também estabelece nova regulamentação para a prestação do serviço público de energia elétrica nos sistemas isolados e propõe nova metodologia de cálculo para a conta de consumo de combustível. O texto aprovado pelos deputados estabelece o regime de concorrência ou de leilões regulados. A MP propõe um recolhimento adicional de 0,3% da receita operacional líquida das concessionárias a título de investimento compulsório em pesquisa e desenvolvimento. Pelo texto aprovado, as distribuidoras de energia elétrica de todo o país repassarão aos consumidores finais um encargo adicional sobre sua receita líquida que deverá ser pago ao Tesouro Nacional como parte do ressarcimento. Outra modificação feita pelo relator foi em relação à energia gerada pelas usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2, o texto determina que, a partir de 1º de janeiro de 2013, ela será rateada entre todas as distribuidoras atuantes no SIN. (Agência Brasil - 06.10.2009 e CanalEnergia - 06.10.2009)

<topo>

3 Assembleia de Rondônia pede paralisação das obras da Usina de Jirau

A Assembleia Legislativa de Rondônia aprovou por unanimidade um requerimento solicitando a paralisação das obras da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira. O pedido, apresentado pelo líder do governo Ivo Cassol, deputado Tiziu Jidalias (PP), pede que o governador determine a suspensão imediata das obras por causa de irregularidades que, segundo o parlamentar, contrariam a Constituição Estadual."O Artigo 264 da Constituição Estadual prevê que todo uso e afetamento do acervo histórico do estado deve ser disciplinado em lei, e caso isso não ocorra, devem ser nulos", diz o requerimento, em referência a áreas da antiga Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Além disso, segundo o deputado, a falta de licença estadual para as obras da usina também autoriza o governo a pedir a paralisação do empreendimento. (Agência Brasil - 06.10.2009)

<topo>

4 Três grupos disputam Belo Monte

Três consórcios já se preparam para disputar a licitação da hidrelétrica Belo Monte (PA), prevista para ocorrer até o início de dezembro deste ano. Segundo fonte próxima ao processo, essa possibilidade ganha força no mercado e conta com a simpatia do governo federal, que trabalha para tornar viável a concorrência pela concessão do projeto. "Se isso se concretizar, o governo deve optar por deixar que a Eletrobrás ingresse no grupo vencedor, depois da licitação", acrescenta a fonte. Um dos consórcios em formação é o que vem sendo chamado de "consórcio Previ", que seria integrado pela CPFL Energia, Neoenergia e a mineradora Vale. Um segundo grupo em constituição teria como investidores a franco-belga Suez, controladora da Tractebel Energia no Brasil, a Odebrecht e a fabricante de alumínio Alcoa. Já o terceiro grupo teria a participação de outras construtoras e fornecedores estrangeiros, segundo a mesma fonte. (O Estado de São Paulo - 07.10.2009)

<topo>

5 Belo Monte recebe Declaração de Reserva por Disponibilidade Hídrica

A ANA concedeu nesta terça-feira, 6 de outubro, a Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica para a hidrelétrica de Belo Monte (PA, 11.233 MW), no Rio Xingu. O documento tem validade de três anos, podendo ser renovado pelo mesmo período, por meio de solicitação da Aneel. De acordo com a ANA, as condições de operação incluem a manutenção de um hidrograma de vazões a serem mantidas na Volta Grande do Xingu, além de vazões mínimas que deverão circular pelos reservatórios a serem construídos, para manutenção de condições adequadas de qualidade da água nestes reservatórios. O empreendedor que receber futuramente a concessão deverá atender aos projetos básicos do aproveitamento hidrelétrico, do novo sistema de coleta e tratamento de esgotos da sede urbana de Altamira (PA), o novo sistema de captação de água para abastecimento de água do município paraense, do mecanismo de transposição para os barcos existentes na região. (CanalEnergia - 06.10.2009)

<topo>

6 Belo Monte: menos água e mais térmicas

A versão final do projeto Belo Monte (11.233 MW), cujo reservatório foi reduzido de 18.300 km² para os atuais 440 km² vai custar ao Brasil a reposição de 45 TWh/ano por meio de fontes térmicas ou hídricas, calcula o consultor José Said de Brito, da Excelência Energética. No caso de substituição por termelétricas a óleo, as emissões extras podem chegar a 6,7 milhões de t/ano de CO2. No caso de substituição por térmicas a gás, o passivo ambiental seria de 4,7 milhões de t/ano. A substituição mais em conta seria por meio de projetos eólicos (319,5 mil t/ano), porém o custo causaria forte impacto nas tarifas de eletricidade. Além do maior nível de emissões, a capacidade de armazenamento dos reservatórios brasileiros caiu fortemente da década de 1970 para cá. As usinas em operação só têm água atualmente para apenas dois meses de geração em caso de estiagem severa. (BrasilEnergia - 06.10.2009)

<topo>

7 Relatório sugere prorrogação de licença de concessionárias

O corpo técnico-econômico do grupo de trabalho que debate o vencimento das concessões do setor elétrico no MME já tem um relatório preliminar sobre a questão. Ele reúne os prós e contras das decisões de prorrogar as licenças atuais para geradoras, transmissoras e distribuidoras ou de fazer uma nova rodada de licitações. Embora não seja conclusivo, por conta das incertezas jurídicas, o texto aponta para a solução por prorrogações condicionadas das licenças existentes que começam a vencer em 2015. A ideia é permitir que as atuais empresas concessionárias permaneçam em seus postos, mantendo a exploração dos serviços, mas dentro da nova visão do governo federal, de modicidade tarifária e captura de renda das empresas. A ala jurídica do grupo de trabalho criado pelo ministério no ano passado, porém, ainda discute quais os riscos de questionamento de cada proposta. (Valor Econômico - 07.10.2009)

<topo>

8 Câmara discute cronograma e custos de hidrelétricas

A Comissão de Minas e Energia da Câmara realiza audiência pública nesta quarta-feira (7) para discutir com o presidente de Furnas Centrais Elétricas S/A, Carlos Nadalutti Filho, o cronograma, custos e alcance social de obras de construção de hidrelétricas. O debate foi proposto pela deputado Rose de Freitas (PMDB-ES). Atualmente, Furnas coordena a construção de seis usinas hidrelétricas - Santo Antônio, no rio Madeira na região Amazônica; Foz de Chapecó, no rio de mesmo nome na divisa dos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul; Serra do Facão, em Goiás; Retiro Baixo, no rio Paraopeba em Minas Gerais; Baguari, no rio Doce em Minas Gerais; Batalha, no rio São marcos na divisa de Goiás e Minas Gerais, além de obras de expansão em outras unidades. (Setorial News - 06.10.2009)

<topo>

9 Relatório da Comissão de Fontes Renováveis será votado na semana que vem, diz deputado

O relatório da Comissão de Fontes Renováveis da Câmara dos Deputados será votado na quarta-feira, 14 de outubro, de acordo com o presidente da comissão, deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Segundo ele, o texto já está praticamente pronto. "Estamos em fase de fechamento final do relatório que será votado na quarta-feira da semana que vem", afirmou o deputado. No entanto, no site da Câmara dos Deputados há uma reunião da Comissão marcada para amanhã, 7 de outubro, com possibilidade de votação. O relatório unifica uma série de projetos de lei sobre o assunto que tramitavam na Casa. Loures disse ainda que o substitutivo será a primeira peça para o marco regulatório das energias renováveis. De acordo com ele, o relatório é abrangente e contempla a energia eólica, solar, biomassa e repotenciação das PCHs. "O relatório mostra claramente que o Brasil deseja ser um líder global no campo das renováveis", frisou. Segundo ele, após a votação, que deverá se prolongar por duas ou três sessões, haverá tentativas de inclusão de temas novos ao relatório. (CanalEnergia - 06.10.2009)

<topo>

10 Comerc aprova uso de excedentes em déficits de usinas de mesmo agente

Em fase de debate na Aneel, a versão 2010 das Regras de Comercialização, da CCEE, terá alguns impactos no segmento da biomassa. Um dos pontos que estão em avaliação é o que prevê o uso de excedentes de uma usina para cobrir eventuais déficits de outros empreendimentos controlados por um mesmo agente. E por conta dessa - e outras propostas - a Comerc realizou na última semana um encontro para discutir as propostas de mudanças nas regras. No evento, foram abordados nove temas principais, com destaque para o ressarcimento por indisponibilidade nos contratos do ambiente regulado, a contratação de energia de reserva, além da comercialização de energia especial. Nos leilões de reserva, o responsável por Assuntos Regulatórios e Geração da Comerc Energia, Jean Carlos de Campos Albino, destaca a possibilidade de transferência de excedentes para usinas de um mesmo dono como um avanço nas regras. Quanto à energia incentivada, Albino avaliou que a injeção de potência será verificada de forma bastante rigorosa por parte da CCEE, com base na Resolução Normativa 376, da Aneel. (CanalEnergia - 06.10.2009)

<topo>

11 Paraguai: Negociadores vão exigir explicações

O chanceler Hector Lacognata justificou a declaração emitida ontem pela carteira de Estado encarregado do suposto acordo com o Brasil para a venda livre de excedente de energia paraguaia gerada por Itaipu, que foi negado pelo Brasil. A este respeito, disse que o anúncio tinha sido preparado pelos negociadores paraguaios com os seus homólogos brasileiros da binacional. No entanto, disse esperar "o retorno dos representantes paraguaios para consultas adequadas com os termos dessa negociação e, se necessário, fazer esclarecimentos pertinentes. "Vamos aguardar a chegada dos nossos representantes, vários deles são negociadores Binacional Yacyretá e uma vez que estando aqui, vamos fazer as consultas necessárias", disse o chanceler Lacognata. (La Nación - Paraguai - 07.10.2009)

<topo>

12 UNICA promove Seminário "O Setor Sucroenergético e o Congresso Nacional: construindo uma agenda positiva"

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) promove, no dia 14 de outubro de 2009, das 9h às 18h, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, o Seminário "O Setor Sucroenergético e o Congresso Nacional: construindo uma agenda positiva". O foco do evento será o papel dos biocombustíveis na matriz energética brasileira. Os palestrantes, acadêmicos de renome internacional, apresentarão sinteticamente os principais resultados de uma coletânea de estudos sobre: Mapeamento e quantificação do sistema agroindustrial da cana-de-açúcar; Biocombustíveis e mudanças climáticas; Emissões automotivas e saúde pública; Perspectivas tecnológicas de veículos flex; Concorrência no mercado de combustíveis leves; Geração e qualidade de empregos; Bioeletricidade; Futuro da matriz energética, etc. O Seminário faz parte do Projeto AGORA - Agroenergia e Meio Ambiente, iniciativa de comunicação institucional da cadeia produtiva sucroenergética que visa transmitir à classe política e à opinião pública os benefícios das energias renováveis. (UNICA - 06.10.2009)

<topo>

 

Empresas

1 Cemig pretende fechar compra de controle da Light ainda este mês

A Cemig pretende usar a mesma modelagem adotada para a compra da operação brasileira da estatal italiana de transmissão de energia Terna para tentar adquirir o controle acionário da distribuidora de energia Light. Segundo o diretor de gestão empresarial da empresa mineira, Marco Antonio Rodrigues da Cunha, a Cemig pretende concluir o negócio ainda este mês e só falta finalizar as conversações sobre o preço da transação para a compra das participações da Andrade Gutierrez e do Banco Pactual no consórcio Rio Minas Energia. O consórcio detém a maioria do capital na Light. Ontem, Aécio afirmou que a compra da Terna acelerará o processo de aquisições no Brasil. (Valor Econômico - 07.10.2009)

<topo>

2 Energisa converterá ações em Units

A Energisa, responsável por cinco distribuidoras de energia localizadas nos estados de SE, PB, MG e RJ, pretende converter suas ações em Units para aumentar a liquidez de seus papéis negociados na Bovespa. A informação foi divulgada nesta terça-feira (6). O programa deverá ser votado no próximo dia 21 de outubro em Assembleia Geral Extraordinária e em Assembleia Especial de Acionistas Titulares de Ações. A medida representa mais um passo na reestruturação acionária completada no dia 5 de outubro com a incorporação das ações de suas subsidiárias, que agregou cerca de R$ 90 milhões ao valor de mercado da Energisa. A incorporação contou com a adesão da maioria dos acionistas das subsidiárias. (Setorial News - 06.10.2009)

<topo>

3 Bandeirante reduz tarifa

A Aneel aprovou a revisão tarifária definitiva da Bandeirane Energia para o período 2007-2011. A distribuidora paulista teve suas taxas reposicionadas em 9,79% negativos. A decisão foi anunciada pela diretoria da agência reguladora nesta terça-feira (6/10). Para o cálculo da revisão, a Aneel considerou os investimentos de cerca de R$ 519 milhões da Bandeirante para o ciclo tarifário. Os índices de perdas de energia da concessionária foram estimados em 5,04% para as técnicas e em variável de 16,15% a 19,85% para as não-técnicas. A Bandeirante atua em 28 municípios do estado de São Paulo, especificamente nas regiões do Alto do Tietê e Vale do Paraíba, fornecendo 13.268 GWh por ano a cerca de 1,4 milhão de clientes. (BrasilEnergia - 06.10.2009)

<topo>

4 Chesf realiza leilão de venda de energia na próxima quinta-feira, 8

A Chesf realiza na próxima quinta-feira, 8 de outubro, leilão de venda de energia. No certame, serão disponibilizados dois produtos com centro de gravidade no submercado Nordeste. Segundo o edital da companhia, o prazo de fornecimento do primeiro produto é de 1º de setembro a 30 de setembro. Já o período de entrega do produto 2 é de 1º de outubro a 31 de outubro. A Chesf definirá ao fim do leilão a quantidade a ser contratada. O termo de adesão deverá ser enviado até o próximo dia 7 às 17 horas pelo fax nº (81) 3229-3707. O certame acontece a partir das 15 horas e o resultado será divulgado até às 16 horas. Para ter acesso ao edital, clique aqui. (CanalEnergia - 06.10.2009)

<topo>

5 Celesc aposta em maior fiscalização e eficiência energética para combater perdas

Fiscalização de unidades consumidoras e programa de eficiência energética são algumas das alternativas utilizadas pela Celesc para diminuir o índice de perdas comerciais. Há dois meses a companhia tem verificado mais fortemente medidores de residências do estado com indícios de fraudes ou desvios de energia. De acordo com a chefe da divisão de arrecadação da Celesc, Maria Cléia Turnes Demétrio, o índice tem sido de 25%. Também estão previstas, segundo a companhia, ações de eficiência energética para regularização de ligações clandestinas, reforma da instalação elétrica interna, além da instalação de aquecedores solares e doação de lâmpadas fluorescentes para moradores das comunidades participantes. (CanalEnergia - 06.10.2009)

<topo>

6 Brasnorte reforça transmissão

A Aneel autorizou a Brasnorte a ampliar e reforçar duas subestações no estado do Mato Grosso. Pela instalação de reatores e conexões, o consórcio receberá parcelas da RAP no total de R$ 1,992 milhão. O sinal verde para o reforço foi dado pela diretoria da Aneel em reunião pública desta terça-feira (6/10).As obras se referem às subestações Brasnorte e Juba, localizadas no chamado Nortão do Mato Grosso. Em cada uma delas, serão instalados um reator de barra manobrável em 230 kV e conexões associadas. Os equipamentos têm data de operação comercial prevista em 16 meses. As melhorias estavam previstas no pacote de obras ganho pelo consórcio no leilão 004/2007, sobre construção e reforço de linhas de trasnmissão que ligam os municípios matogrossenses de Barra do Bugres (Juba) a Jauru e de Brasnorte a Nova Mutum. (BrasilEnergia - 06.10.2009)

<topo>

7 Celesc estima um gasto de R$ 10 mi a 15 mi para reparar danos causados por temporal

Algumas semanas após o temporal que assolou o estado, a Celesc estima um gasto de R$ 10 milhões a 15 milhões para a reconstrução dos serviços nas áreas afetadas. De acordo com o diretor técnico da Celesc Distribuição, Eduardo Carvalho Sitonio, os gastos estão sendo contabilizados, mas posteriormente a companhia terá que refazer os cálculos, já que em alguns locais o serviço emergencial não será suficiente. Cerca de 350 mil unidades consumidoras ficaram sem energia em Santa Catarina. Segundo Sitonio, 80% do sistema foi recuperado em 24 horas. Dos dois mil postes que foram derrubados em todo o estado, 70% estavam instalados na região oeste. Todo o sistema de energia foi restabelecido em uma semana. O caso mais crítico foi registrado no extremo oeste do estado, onde aconteceu o rompimento do sistema de transmissão na subestação São José do Cedro. (CanalEnergia - 06.10.2009)

<topo>

8 Celpe rebate as acusações

Investigada pela CPI das Tarifas de Energia porque três ex-diretores da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que autorizaram reajustes em suas contas de luz em 2005 hoje dão consultoria à empresa, a Celpe (Companhia Energética de Pernambuco) rebate as acusações. Diz que todas as decisões da Aneel sobre tarifas são tomadas em regime de colegiado e em reuniões públicas, afirma que a revisão tarifária em questão foi definida em colegiado e confirmada no ano seguinte, com diferentes composições de diretor e relator, e diz que o processo foi aprovado pelo TCU e teve a legalidade confirmada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). (Folha de São Paulo - 07.10.2009)

<topo>

9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 06-10-2009, o IBOVESPA fechou a 62.670,59 pontos, representando uma alta de 0,48% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,57 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,45%, fechando 23.038,73 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,89 ON e R$ 25,15 PNB, baixa de 0,39% e estável, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 07-10-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,80 as ações ON, baixa de 0,32% em relação ao dia anterior e R$ 25,11 as ações PNB, baixa de 0,16% em relação ao dia anterior. (Investshop - 07.10.2009)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 SE/CO registra 70,31% de energia armazenada em setembro

A energia armazenada em setembro no submercado Sudeste/Centro-Oeste ficou em 70,31%, segundo dados do ONS, e que encontram-se disponibilizados no Monitor Energia. Em 2008, a energia armazenada no SE/CO era de 57,90%. No subsistema Sul, o armazenamento em setembro ficou em 94,41%, contra 53,90% de igual mês em 2008, enquanto no Nordeste, o nível mensal fechou o mês passado com 69,12%, contra 55,10% de setembro do ano passado. Já o submercado Norte verificou percentual de 53,45% de energia armazenada, acima dos 47,30% totalizados no mesmo mês do ano passado. (CanalEnergia - 06.10.2009)

<topo>

2 Temporal no RS deixa 77 mil pessoas sem energia elétrica

Ocorrências levantadas pelas três companhias de energia elétrica que atendem o RS mostram que 77 mil pessoas continuam sem energia elétrica na manhã de hoje (6). A CEEE, que distribui energia para 72 municípios, contabiliza 17 mil consumidores sem energia elétrica na área de cobertura da empresa, sendo 70%, concentra-se em Porto Alegre e região metropolitana. O temporal que atingiu o Rio Grande do Sul no final da tarde de ontem (5), acompanhado de ventos, derrubou árvores e causou danos na rede de abastecimento de energia elétrica de vários municípios. A companhia trabalha com 140 equipes de plantão para restabelecer o serviço. Segundo boletim da Defesa Civil, os municípios mais atingidos em todo o estado foram Porto Alegre, Bagé, Barra do Quarai, Dom Pedrito, Jaguarão, São Lourenço e Pelotas. (Agência Brasil - 06.10.2009)

<topo>

3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,66%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 69,66%, apresentando queda de 0,19% em relação à medição do dia 04 de outubro. A usina de Furnas atinge 84,01% de volume de capacidade. (ONS - 07.10.2009)

<topo>

4 Sul: nível dos reservatórios está em 94,17%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,26% em relação à medição do dia 04 de outubro, com 94,17% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 97,50% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 07.10.2009)

<topo>

5 NE apresenta 67,72% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,35% em relação à medição do dia 04 de outubro, o Nordeste está com 67,72% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 65,25% de volume de capacidade. (ONS - 07.10.2009)

<topo>

6 Norte tem 52,16% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 52,16%, apresentando queda de 0,17% em relação à medição do dia 04 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 37,19% do volume de armazenamento. (ONS - 07.10.2009)

<topo>

 

Bioeletricidade e Eólica

1 Leilão de eólicas: Impsa Wind acredita que preço será inferior a R$ 200/MWh

O presidente da Impsa Wind, Luís Pescarmona, afirmou acreditar que o preço do leilão de eólicas será menor que R$ 200/MWh. Para ele, o preço ideal situa-se em torno de R$ 130/MWh a R$ 140/MWh. "Mas isso não quer dizer que já se chegue a esse preço no leilão. Acredito que deverá ficar entre R$ 140/MWh e R$ 200/MWh", declarou. Além disso, afirmou que apesar do país ainda não ter regras claras para o mercado de energia eólica, é possível instalar 1 mil MW por ano. Pescarmona se mostrou preocupado com as mudanças de regras no país. "Quando instalamos nossa fábrica no Brasil, os projetos precisavam de um índice de nacionalização de 60%. Hoje não se tem mais esse índice", comentou. Além disso, segundo ele, os equipamentos importados não pagam os altos impostos cobrados das indústrias aqui instaladas. "Nós só queremos competir em pé de igualdade", afirmou. (CanalEnergia - 06.10.2009)

<topo>

2 Impsa Wind pretende investir mais de R$ 220 mi

A Impsa Wind planeja investimentos da ordem de R$ 220 mi no Brasil nos próximos três anos, caso o leilão de energia eólica seja bem sucedido e as encomendas cresçam. De acordo com o presidente da companhia, Luís Pescarmona, os investimentos seriam para a ampliação da atual fábrica existente no Porto de Suape, em PE, e em novas fábricas. Segundo ele, as obras de ampliação da fábrica de Pernambuco já começaram. Atualmente, são fabricados equipamentos para a produção de algo entre 450 MW e 600 MW por ano. Além disso, segundo ele, estão sendo estudados sítios para a localização de novas fábricas, que podem ficar no CE, RN, SC e MG. (CanalEnergia - 06.10.2009)

<topo>

3 Falta mão-de-obra para eólicas

Fabricantes e consultores prevêem falta de mão-de-obra qualificada para operação dos parques eólicos que serão leiloados em novembro. Não haveria pessoal técnico preparado em número suficiente para atendimento do mercado, alertou o presidente da Impsa no Brasil, Luis Pescarmona. "É preciso que a equipe fique disponível o mais próximo possível dos empreendimentos porque na ocorrência de falha em máquinas, o deslocamento não pode ser superior a 10 minutos", disse. Ciro Ruiz Filho, da consultoria Geprowind, também chamou a atenção para a questão e disse que é preciso investir na especialização de mão-de-obra disponível nas regiões onde os projetos serão instalados. (BrasilEnergia - 06.10.2009)

<topo>

4 Encontro vai analisar 1º leilão de energia eólica

Nos dias 26 e 27 de outubro, será realizado em São Paulo o Wind Power Summit, encontro brasileiro dos investidores em energia eólica que discutirá o crescimento do mercado, as incertezas regulatórias e o futuro dos leilões. De acordo com os organizadores do encontro, são mais de 400 projetos, sendo 322 no Nordeste e 111 no Sul. As propostas do governo para o setor serão discutidas na palestra de abertura do encontro. O presidente da ABEEólica, Lauro Fiúza, e diretor executivo da APMPE, Fábio Dias, analisarão o potencial eólico de cada região do País. (UDOP - 06.10.2009)

<topo>

5 Bruno Melcher vai comandar a fusão da Dreyfus com Santelisa

A assembleia de acionistas que iria ratificar a incorporação da Santelisa Vale S.A. pela Louis Dreyfus Commodities, nesta quinta-feira, foi adiada para 16 de outubro. Mas o presidente executivo da nova empresa já está definido: será Bruno Melcher, atual diretor executivo da Louis Dreyfus Bioenergia. A diretoria da nova empresa será divulgada oficialmente durante a assembleia. A alteração da data da assembleia foi confirmada pela Santelisa Vale. Segundo fontes próximas à negociação, a assembleia foi adiada porque o BNDES ainda precisa aprovar a incorporação e isso será feito em sua próxima reunião de diretoria. Embora o BNDES tenha decidido não mais realizar o aporte de R$ 400 milhões prospectado inicialmente, continua como importante sócio da empresa, com 6,4%. Após a incorporação, a LDC Bioenergia deverá ficar com entre 62% e 72% da Santelisa Vale. (O Estado de São Paulo - 07.10.2009)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Fornecimento de GNL divide especialistas

O fornecimento de GNL em 2015 pode ser prejudicado por causa do adiamento de novas unidades projetadas, segundo a avaliação do presidente executivo da Qatargas, Faisal Al-Suwaidi. O executivo disse que os países consumidores desse combustível precisam se preparar para o fornecimento restrito dentro de alguns anos. Ele alertou que a indústria global tem que continuar investindo em nova capacidade para cobrir a demanda de longo prazo. A exposição de Al-Suwaidi contradiz o CEO da espanhola Repsol-YPF, Antonio Brufau, que sinalizou para um excesso da oferta até 2013. Ele explicou que a demanda crescente da Índia e China contrabalançou a retração dos grandes importadores tradicionais, como Japão e Coreia do Sul, durante 2009. O executivo da Qatargas disse que a questão do preço do gás não pode afastar o investidor no dia-a-dia, pois a sua cotação flutua. Brufau, por sua vez, reconheceu que o mercado de gás é "complexo e incerto". "Temos que ter presente o custo relativo do desenvolvimento tecnológico e é preciso estar muito atento aos preços", destacou. (Jornal do Commercio - 07.10.2009)

<topo>

2 SoEnergy fecha contrato com Eletronorte para usina a diesel no Amapá

A SoEnergy Sistemas Internacionais de Energia venceu licitação da Eletronorte e fechou contrato para o fornecimento de 45 MW em Santana, cidade vizinha de Macapá (AP). Com duração de 18 meses, renováveis pelo mesmo período, o contrato estabelece a montagem de uma usina a diesel, que vai abastecer Macapá e arredores. A empresa já atua nos municípios de Laranjal do Jari e Oiapoque. (CanalEnergia - 06.10.2009)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Lobão acena recuo na mineração

O governo pode rever a ideia de aumentar os royalties cobrados das empresas de mineração no país, proposta que está incluída no esboço do novo código mineral que deve ser encaminhado ao Congresso ainda este ano. "Nós não faremos nada de tal sorte que possa impedir as mineradoras brasileiras de competir com o exterior", afirmou ontem o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. O esboço do novo código mineral prevê a criação de uma agência reguladora e o aumento da tributação e dos royalties cobrados na mineração, conforme revelou o Estado no mês passado. As empresas reagiram à proposta e argumentaram que os aumentos poderiam inviabilizar os negócios, uma vez que os custos internos ficariam maiores do que os enfrentados por suas concorrentes no exterior. Apesar de defender que a tributação sobre o setor de mineração não é alta, Lobão foi cauteloso e ponderou que o governo está analisando "cuidadosamente" a questão. (O Estado de São Paulo - 07.10.2009)

<topo>

2 Vale detecta sinais de recuperação mundial

O diretor executivo de Finanças da Vale, Fábio Barbosa, afirmou ontem que os dados de julho da siderurgia mundial apontam para uma recuperação do setor. "Há um crescimento da produção siderúrgica em vários países de forma global. A China não é uma exceção. Na Europa e nos Estados Unidos também. No Brasil, também é forte a operação", afirmou o executivo. Barbosa destacou a importância do acordo fechado ontem com a Saudi Basic Industries Corporation (Sabic) para fornecimento de pelotas de redução direta para sua unidade na Arábia Saudita. "Este contrato está alinhado com o desejo da Vale e Saudi Basic Industries Corporation de fortalecer ainda mais seu relacionamento. Também ressalta a capacidade única da Vale de fornecer, com confiabilidade, minério de ferro e pelotas de qualidade superior, em função de sua larga escala de produção e excelência operacional", afirmou a mineradora brasileira. (Jornal do Commercio - 07.10.2009)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 IBGE: produção industrial tem expansão em sete das 14 regiões pesquisadas

A produção industrial teve expansão em sete das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE em agosto, na comparação com o resultado do mês anterior. Em seis, foram registradas taxas superiores à média nacional (1,2%). Segundo dados divulgados hoje (6), em relação ao mesmo período do ano passado, no entanto, houve queda em 13 dos 14 locais. As elevações na passagem de um mês para o outro foram observadas em Pernambuco (7,4%), no Espírito Santo (6,0%), na Bahia (5,7%), na Região Nordeste (3,9%), em São Paulo (2,5%), no Rio Grande do Sul (1,9%) e no Amazonas (1,2%). As indústrias de Minas Gerais e do Paraná apresentaram estabilidade. Já a produção industrial em Goiás (-6,5%), no Pará (-2,8%), em Santa Catarina (-1,7%), no Ceará (-1,1%) e no Rio de Janeiro (-0,9%) teve queda nesta mesma comparação. Em relação ao mês de agosto do ano passado, o único local a registrar expansão na atividade industrial foi Goiás (3,2%).(Agência Brasil - 06.10.2009)

<topo>

2 Depósitos na poupança batem saques em R$ 3,5 bi

A caderneta de poupança registrou em setembro o quinto mês consecutivo de entrada de recursos, apesar das discussões dentro do governo sobre taxar ou não as aplicações acima de R$ 50 mil a partir de 2010. Segundo dados do BC, a poupança teve captação positiva de R$ 3,5 bilhões no mês passado, o segundo melhor resultado do ano. O número é a diferença entre depósitos de R$ 84,8 bilhões e saques de R$ 81,3 bilhões. Depois da fuga de recursos verificada entre outubro de 2008 e abril deste ano, período em que houve a saída de R$ 6 bilhões, a caderneta voltou a registrar resultados positivos a partir de maio. Desde então, os depósitos superam os saques em mais de R$ 17 bilhões. Um dos argumentos do governo para taxar as poupanças de maior valor era o temor de que houvesse fuga de dinheiro dos fundos de investimento. Dados sobre fundos, coletados pela Anbid, mostram que também não há fuga desse tipo de investimento. Juntos, os fundos DI e de renda fixa apresentaram a saída de R$ 640 milhões em setembro, mas registram a entrada de R$ 1 bilhão no ano. (Folha de São Paulo - 07.10.2009)

<topo>

3 Europa barra aumento do poder dos emergentes no FMI

Brasil e demais emergentes tiveram mais uma vez suas ambições de poder barradas pela resistência das maiores potências da Europa no encontro anual do FMI e do Bird, em Istambul, na Turquia. Desta vez, mesmo o apoio direto de Estados Unidos e Japão para dar mais voz aos emergentes não foi suficiente para aprofundar mudanças. Brasil e os emergentes reunidos no Bric sofreram duas derrotas na reunião de Istambul, que termina hoje. Não conseguiram levar adiante proposta de aumentar em cinco para sete pontos percentuais o peso dos emergentes nas decisões do FMI. E em três para seis pontos no Bird. A resistência é encabeçada por Alemanha, França e Reino Unido e apoiada por outros europeus. A razão: embora esses países tenham peso maior no FMI, o tamanho de suas economias vai ficando para trás. O Bric também não conseguiu fazer vingar sua proposta de ter votos equivalentes a 16% sobre como será usado um novo fundo do FMI que pode chegar a US$ 500 bilhões. (Folha de São Paulo - 07.10.2009)

<topo>

4 Alta de preços industriais no atacado eleva inflação medida pelo IGP-DI

O início da retomada da economia mundial já se reflete nos preços de commodities industriais, que puxaram para cima a inflação medida pelo IGP-DI. Em setembro, o índice teve variação positiva de 0,25%, maior alta desde outubro do ano passado, quando havia subido 1,09%. O IPA subiu 0,29% em setembro, influenciado pelos produtos industriais, que ficaram 0,63% mais caros, o que resultou numa contribuição de 0,4 p.p. dentro do índice. Por outro lado, os itens agrícolas tiveram deflação de 0,76%. Isso significou contribuição negativa de 0,19 p.p., compensando, em parte, a alta dos produtos industriais. A alta de 0,18% do IPC ficou em linha com a variação de 0,20% verificada em agosto. Os preços dos bens duráveis tiveram deflação de 3,39%. No INCC, a variação foi de 0,15%, ante deflação no mês anterior (0,05%). No acumulado dos últimos 12 meses, o IGP-DI tem deflação de 0,65%. A perspectiva é que essa taxa caia ainda mais em outubro, mas nos dois meses finais de 2009, deve se aproximar de zero. (Valor Econômico - 07.10.2009)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com alta na abertura dos negócios. A moeda estava a R$ 1,765 na compra e a R$ 1,767 na venda instantes atrás, uma valorização de 0,85%. Já no mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F subiam 0,22%, a R$ 1,7725. Na terça-feira, o dólar comercial diminuiu 0,51%, a R$ 1,750 na compra e R$ 1,752 na venda. (Valor Online - 07.10.2009)

<topo>

 

Internacional

1 UE: Cartel é multado

A Alstom, a Areva, a Toshiba e a Hitachi serão multadas pela União Europeia por terem dividido entre si os mercados europeu e japonês de transformadores de energia elétrica. A Comissão Europeia aplicará a penalidade a essas empresas e a outras hoje, que não podem ter seus nomes divulgados porque a minuta da decisão não foi tornada pública, informou a Bloomberg. (Valor Econômico - 07.10.2009)

<topo>

2 Conferência Mundial de Gás: consumo aumentará nos próximos anos

Especialistas e diretores das maiores empresas mundiais de energia concordaram ontem, na Conferência Mundial de Gás, que está acontecendo em Buenos Aires, que o consumo global de gás aumentará no médio e longo prazo, ainda que seja acompanhado por um crescimento das energias renováveis. Destacaram também que, no curto prazo, os impactos da crise ainda serão sentidos no setor. Segundo o presidente do grupo espanhol Repsol, Antonio Brufau, a demanda por gás deve crescer cerca de 22% nos próximos 25 anos. Ainda que o avanço das energias renováveis pudesse significar um retrocesso na utilização do gás, especialistas afirmam que os acordos assinados entre governos poderiam criar uma oportunidade para que o gás substitua o carvão como uma fonte de baixo custo e menor impacto ambiental. (La República - Peru - 06.10.2009)

<topo>

3 Mundo precisará investir US$ 200 bi para eficiência energética

Em 2020, o setor energético na OCDE precisará investir US$ 215 bilhões a mais, além de ter de ajudar os países em desenvolvimento. Mas os benefícios com poupança energética, redução da importação de combustível e qualidade do ar compensarão em muito os custos adicionais, diz a entidade sediada em Paris. A estimativa é da AIE, antecipando conclusões de um relatório que vai divulgar em novembro sobre transformações no setor de energia e consequências financeiras sob um acordo de combate à mudança climática. Para alcançar essa "revolução energética", diz a AIE, o aumento de investimentos necessários é de US$ 10 trilhões entre 2010 e 2030 no setor, equivalente a 0,5% do PIB global em 2020 e aumentando para 1,1% do PIB em 2030. (Valor Econômico - 07.10.2009)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; GOMES, Victor José Ferreira. "Análise dos Objetivos e Justificativas da Medida Provisória 466". Informe Eletrônico IFE no 2.592. Rio de Janeiro, 07 de outubro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás