l IFE: nº 2.591 - 06
de outubro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Zimmermann nega acordo com Paraguai sobre venda direta da energia de Itaipu O secretário-executivo
do MME, Márcio Zimmermann, negou que o governo brasileiro tenha fechado
acordo com o Paraguai para o início da venda direta da energia de Itaipu
pela estatal paraguaia Ande no Brasil a partir de 2011. De acordo com
o executivo, o tema não chegou a ser discutido na reunião realizada na
semana passada. "No final da reunião, nos foi apresentado um documento
pelos representantes do Paraguai que poderia conter essa proposta", afirmou.
O Ministério de Relações Exteriores paraguaio divulgou, na semana passada,
uma nota na qual afirmava que os dois países haviam firmado um acordo
que permitiria a venda da cota de energia não consumida pelo Paraguai
no Brasil, diretamente pela Ande, em 2011, no montante de 300 MW. Zimmermann,
entretanto, garantiu que essa foi apenas a primeira reunião entre as partes,
e que outros encontros serão realizados para tratar do assunto. (Setorial
News - 05.10.2009) 2 Paraguai faz ofensiva para vender energia Na reta
final para os presidentes Lula e Fernando Lugo avaliarem a proposta de
entrada do Paraguai na venda de energia no mercado livre brasileiro, o
país vizinho demonstrou mais uma vez que está na ofensiva. O principal
negociador do lado paraguaio e diretor-executivo da Itaipu Binacional,
Carlos Mateo Balmelli, disse que o Paraguai busca uma integração energética
com o Brasil baseada num projeto de desenvolvimento regional que contempla
isenções tributárias e baixo custo de energia para empresas brasileiras
se instalarem no Paraguai para a exploração do mercado do Cone Sul. A
contrapartida do Brasil seria a revisão do tratado da hidrelétrica, firmado
em 1973, permitindo que a Ande, que detém 50% das ações da Itaipu junto
com a Eletrobrás, passe a comercializar 300 MW ao ano, de forma acumulativa,
para consumidores livres brasileiros. "Não buscamos fazer terrorismo,
sabemos que haverá expansão na demanda por energia no Brasil e queremos
acessar esse mercado de forma gradual e progressiva, utilizando Itaipu
como ponto de interconexão", afirmou Balmelli. (Valor Econômico - 06.10.2009)
3 Paraguai promete energia barata O governo
do Paraguai promete vender energia duas ou até três vezes mais barato
que os grupos brasileiros para as empresas que decidirem se instalar em
seu território. A Ande cobraria US$ 53 por MWh para indústrias intensivas
em energia, contra US$ 99 MWh da CPFL e US$ 79 MWh da Cemig. Os dados
constam de uma tabela preparada pela diretoria paraguaia da Hidrelétrica
de Itaipu. A tarifa da Ande para outros setores industriais seria de US$
73 por MWh, contra US$ 219 MWh da CPFL e US$ 199 MWh da Cemig. Procuradas,
CPFL e Cemig não comentaram os valores. Segundo Carlos Mateo Balmelli,
diretor paraguaio de Itaipu, o Paraguai vai conseguir oferecer preços
tão atrativos porque cobra menos imposto. Ele avalia que é uma maneira
de atrair investimentos e gerar empregos, mas também de reduzir os conflitos
com o Brasil. Se mais empresas se instalarem no país, disse o diretor,
o Paraguai consumiria mais energia de Itaipu, reduzindo os direitos compensatórios
pagos pelo Brasil. "Temos que superar a ideia do rentismo de energia".
(O Estado de São Paulo - 06.10.2009) 4
GESEL: Paraguai deveria manter forma de atuação podendo aumentar tarifa
5 GESEL: agentes do setor estão vislumbrando o futuro de maneira mais positiva Empresários
do setor elétrico consideram que o setor está mais blindado em relação
à crise, mas temem que o BNDES não consiga suprir a demanda por financiamentos
do setor, em meio a tempos difíceis de se obter crédito externo. Os dados
constam de pesquisa coordenada pelo Gesel da UFRJ. O levantamento mostra
que 53,3% das companhias consultadas disseram acreditar que a necessidade
de financiamento do setor será superior à capacidade do banco. Do universo
pesquisado, 33,3% consideram que isso poderá se configurar como uma ameaça
à expansão do setor elétrico nos próximos anos. "O levantamento indica
que os agentes do setor estão vislumbrando o futuro de maneira mais positiva.
Eles acreditam que o cenário mundial vai impactar mais a economia em si
do que o setor elétrico. É um setor mais blindado, cujo endividamento
é em moeda nacional, e que tem faturamento crescendo acima da inflação",
afirmou o coordenador do Gesel, Nivalde de Castro. Ao mesmo tempo, 46,7%
dos representantes das empresas declararam ser remota a possibilidade
de que haja um novo apagão nos próximos quatro anos. (Folha de São Paulo
- 02.10.2009) 6 Concessões: alteração na lei será necessária tanto para licitação quanto para prorrogação, diz MME Uma alteração
na lei será necessária tanto se o governo decidir por prorrogar as concessões
quanto por licitar, segundo informações do secretário-executivo do MME,
Márcio Zimmermann. "Nos dois casos vamos ter que mexer na lei, alterando
alguns artigos que constam nas leis que tratam desse assunto", afirmou
o secretário. No entanto, segundo ele, não há pressa para resolver o impasse
das concessões. "O prazo não é problema. Estamos há seis anos de 2015,
que é quando vencem as primeiras concessões", afirmou Zimmermann. Para
ele o mais importante é que o governo já decidiu que em qualquer um dos
casos - licitação ou prorrogação - o mais importante é a modicidade tarifária.
De acordo com ele, o que precisa ser aprovado com mais urgência é o relatório
no qual se faz um levantamento das concessões que irão vencer tanto no
segmento de geração, quanto no de distribuição e transmissão. Além disso,
o relatório traz os prós e contras das duas alternativas. (CanalEnergia
- 05.10.2009) 7 Concessões: setor pede pressa Entidades do setor elétrico pediram ontem pressa ao governo na definição do que vai ocorrer com as concessões que vencem em 2015. O diretor executivo da Abrage, Maurício Abreu Soares, relatou que as concessões de 49 usinas, que somam aproximadamente 19 mil MW de capacidade instalada, expiram em 2015. O fim do prazo atinge principalmente estatais federais e estaduais, observou o dirigente. "O governo pode não ter pressa, mas nós temos", disse o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães. A Abrage defendeu proposta de prorrogação das concessões, já entregue ao ministério. Já a Abradee informou que não tem uma posição fechada sobre a eventual prorrogação das concessões ou a realização de nova licitação. Em qualquer caminho que venha a ser definido, o presidente da entidade pediu tratamento isonômico entre as empresas dos mercados livre e cativo de energia. O presidente da Abradee observou que a lei 9.074/95 prevê que a prorrogação de concessões deve ser requerida até 36 meses antes da data final do contrato. (Jornal do Commercio - 06.10.2009) 8
Seminário discute solução para concessões do setor de energia 9 Sucessão dos cargos na Aneel O fim do
mandato de dois dos cinco diretores da Aneel no dia 22 de dezembro tem
preocupado os agentes do setor sobre a forma como governo federal procederá
na sucessão dos cargos. Nomes de possíveis substitutos aos diretores já
circulam no mercado. Até agora o único convite à recondução ao cargo foi
endereçado a Edvaldo Santana, mas que ainda não sabe se vai aceitar. O
temor dos empresários do setor é de que a agência fique à mercê do debate
político e perca sua independência. A questão das tarifas de energia é
o tema que mais preocupa as empresas distribuidoras, pois uma politização
desse tema poderia deixá-las a mercê de alterações das regras de revisão
tarifária. Apesar de haver a possibilidade de recondução, a atual diretora
Joísa Campanher Dutra Saraiva cujo mandato termina em dezembro deste ano
não deve ser reconvidada para o cargo. O governo conta com a recondução
de Edvaldo Santana, que recebeu convite da ministra Dilma Rousseff a permanecer
no cargo. Mas ele afirmou ontem que, apesar do convite, ainda tem dúvidas
se vai se manter na agência. (Valor Econômico - 06.10.2009) 10
Leilão de Belo Monte pode ficar para 2010 11 Governo estima que licença para Belo Monte saia ainda este mês O secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann, disse nesta segunda-feira (05) que o governo estima que o Ibama libere ainda em outubro a LP para a usina Belo Monte (PA), permitindo a realização do leilão ainda este ano. "Esta semana a ANA deve disponibilizar a licença de uso dos recursos hídricos para o projeto", afirmou. O executivo participou de evento promovido pela Fiesp. A partir da obtenção da LP, restarão a aprovação do projeto pelo TCU e a publicação do edital do leilão para que a licitação saia. A expectativa do MME é de realizar a licitação de Belo Monte ainda em novembro. A unidade, localizada no Rio Xingu (PA), terá capacidade de 11,2 mil MW. (Setorial News - 05.10.2009) 12 Belo Monte: preço teto deve ser próximo do fixado para usinas do Rio Madeira O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, avalia que o preço teto da hidrelétrica de Belo Monte (PA, 11.233 MW) deve ficar "na mesma faixa" do praticado pelas usinas do complexo hidrelétrico do Rio Madeira. Santo Antônio foi leiloado em dezembro de 2007 e teve preço inicial de R$ 122 por MWh, enquanto Jirau, licitada em meados de 2008, teve preço teto de R$ 91 por MWh. Segundo ele, o TCU está analisando o projeto da usina há pouco mais de 60 dias e há a possibilidade de o Tribunal deliberar o parecer apenas após a liberação da licença prévia. Tolmasquim ressaltou que essa eventualidade não é certa de acontecer porque em outras ocasiões, o tribunal chegou a emitir parecer mesmo antes da concessão da licença. Ainda de acordo com Tolmasquim, na próxima terça-feira, 6 de outubro, a Agência Nacional de Águas deve conceder a Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica (DRDH), documento que dá o valor definitivo da energia assegurada da usina. (CanalEnergia - 05.10.2009) 13 Matriz hidrelétrica brasileira cresce mais com PCHs As novas PCHs vêm dominando o aumento da matriz hidrelétrica brasileira desde o ano passado, de acordo com dados da Aneel. A capacidade total das usinas de menor porte que entraram em operação em 2008 representou mais que o triplo da registrada pelas novas usinas hidrelétricas. Foram 642,8 MW a mais por parte das PCHs, contra 180 MW de usinas de maior porte. Em 2009, apesar de mais hidrelétricas terem iniciado operação, a comparação se mantém. De janeiro a setembro, as PCHs passaram a produzir mais 329,7 MW de potência instalada. Enquanto que 280,6 MW de capacidade vieram de novas usinas hidrelétricas. E a previsão é de que mais 444 MW sejam gerados pelas PCHs ainda este ano. Nos próximos anos a Aneel deve contabilizar mais 3.293 MW por conta de novas PCHs. Com as usinas hidrelétricas, a Agência prevê a geração de 9.496 MW. (Setorial News - 05.10.2009) A Aneel autorizou o início da operação comercial da unidade geradora 1, de 5,7 MW, da PCH Engº Jorge Dreher. De acordo com despacho 3.756 publicado no DOU de ontem, a usina pertence à BME - Rincão do Ivaí Energia e está localizada nos municípios de Júlio de Castilhos e Salto do Jacuí, no RS. (CanalEnergia - 05.10.2009) A BME - Rincão do Ivaí Energia também recebeu autorização para iniciar testes na unidade geradora 4, que tem 0,32 MW de potência, da mesma PCH. A companhia terá prazo de 60 dias para envio de relatório confirmando ou corrigindo a potência das unidades. (CanalEnergia - 05.10.2009) O MME autorizou o enquadramento de duas PCHs no Reidi. As PCHs estão no Mato Grosso. Uma delas é a Cidezal, de 17,1 MW. A usina é de propriedade da Campos de Júlio Energia e está localizada nos municípios de Campos de Júlio e Sapezal. Outra PCH instalada no mesmo município e enquadrada no Reidi é a Parecis, que tem 15,4 MW de potência. A responsável pelo empreendimento é a Parecis Energia. (CanalEnergia - 05.10.2009)
Empresas 1 BNDES eleva participação na Eletrobrás A BNDESPar
elevou de 11,9% para 18,5% sua fatia no capital da Eletrobrás. A operação
é resultado da capitalização feita pelo Tesouro Nacional no BNDES, no
valor total de R$ 4,4 bilhões. A maior parte desse montante foi repassada
ao banco por meio de ações, entre elas a da estatal. Com a operação, a
BNDESPar passou a deter 21,08% das ações com direito a voto da Eletrobrás,
elevando a participação que antes era de 14,78%. Também houve aumento
da fatia do banco nas ações preferenciais, de 0,44% para 8,23%. Apesar
da alteração acionária, a União manteve intacta sua participação majoritária
na estatal em 53,9% de papéis com direito a voto. (Folha de São Paulo
- 06.10.2009) 2 Eletrobrás: operação não tem nada a ver com a operação dos dividendos, nem da capitalização Em entrevista à Reuters, o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobrás, Astrogildo Quental, descartou qualquer relação da operação que elevou de 11,9% para 18,5% a fatia da BNDESPar no capital da Eletrobrás com o pretendido pagamento de dividendos retidos pela estatal. Ele também negou que a iniciativa esteja relacionada ao plano de capitalização de subsidiárias da holding pela conversão de dívidas. "É uma operação do BNDES e não tem nada a ver com a operação dos dividendos, nem da capitalização", afirmou Quental, em encontro com investidores em Nova York. Para Ricardo Corrêa, analista do setor elétrico da Ativa Corretora, o aumento da participação do BNDES no capital da Eletrobrás tem efeito neutro. "Na realidade, é uma mudança de mãos de ações que estavam em poder do Tesouro Nacional para o banco. Em termos práticos, dá no mesmo", diz. Ele avalia que a mudança também não traz alívio à latente necessidade da Eletrobrás de levantar recursos da ordem de R$ 30 bilhões para os investimentos que estão previstos para os próximos anos, entre eles a hidrelétrica de Belo Monte. "A busca por financiamento será a mesma", afirma Corrêa. (Folha de São Paulo - 06.10.2009) 3 Eletrobrás investe menos de 40% do orçamento até agosto A Eletrobrás
investiu apenas 38,3% do orçamento de R$ 7,243 bilhões previsto para 2009.
No total, foram aplicados pelo grupo R$ 2,773 bilhões de janeiro a agosto
deste ano, segundo portaria do Ministério do Planejamento divulgada na
semana passada. Furnas continua como a subsidiária que mais investe em
volume absoluto. Foram R$ 873,926 milhões nos primeiros oito meses do
ano, o que representa 54,6% do total previsto de R$ 1,6 bilhão. Contudo,
a Eletrosul foi a que mais avançou nos investimentos. A empresa aplicou
62,4% do orçamento de R$ 526,320 milhões, chegando a R$ 328,504 milhões
até agosto. As estatais ligadas ao MME investiram um total de R$ 40,851
bilhões, ou 55,7% dos R$ 73,380 bilhões previstos para o ano. O Grupo
Petrobras puxou os investimentos ao aplicar R$ 38,077 bilhões, representando
57,6% do orçamento anual de R$ 66,136 bilhões. (CanalEnergia - 05.10.2009)
4
CEEE agrupa ações 5 Celesc G realiza leilão de venda para curto e longo prazos A Celesc
Geração realiza nesta terça-feira, 6 de outubro, leilão de venda para
curto e longo prazos. Ao todo, serão negociados dois produtos, que têm
a energia proveniente de PCHs. Os interessados devem enviar propostas
entre 16 horas e 16:30 horas. O preço mínimo será divulgado até dez minutos
antes do início do certame. No curto prazo, serão ofertados lotes de 0,2
MW de 1º a 30 de setembro. Novidade nos certames promovidos pela Celesc-G,
o leilão de longo prazo ofertará lotes de 0,1 MW para entrega no período
2010-2015. A empresa informou que pode planejar a contratação já que o
mínimo de compra é de cinco lotes. Neste caso, o preço pode sofrer diferenciação
para o caso de a empresa receber autorização para aplicar o desconto de
50% na TUSD. Clique aqui para mais informações sobre o certame. (CanalEnergia
- 05.10.2009) 6 S&P: Escelsa tem ratings colocados em CreditWatch positivo A Standard
& Poor's colocou em CreditWatch positivo os ratings de crédito corporativo
de longo prazo 'BB-' na escala global e 'brA+' na Escala Nacional Brasil
atribuídos a Escelsa, e também o rating 'brA+' atribuído à sua emissão
de debêntures no valor de R$ 200 milhões. De acordo com a agência de risco,
a colocação na listagem CreditWatch reflete a visão de que há uma alta
probabilidade de elevação dos ratings da Escelsa, visto que a empresa
apresentou desempenho financeiro melhor do que o esperado no primeiro
semestre de 2009. Sua geração de caixa e métricas, segundo a S&P, foram
fortes no período, apesar da queda no consumo de energia no segmento industrial
na área de concessão da distribuidora decorrente da recessão global. (CanalEnergia
- 05.10.2009) 7 Elétricas decidem pagar dividendos e juros sobre capital próprio neste mês Celpe, Cteep
e VBC Energia realizarão o pagamento de dividendos e juros sobre capital
próprio a seus acionistas. O maior valor será pago pela VBC Energia, que
distribuirá dividendos no valor de aproximadamente R$ 36,73 por ação ordinária
e R$ 40,40 por ação preferencial, para os detentores de ações no último
dia 30 de setembro. O pagamento dos dividendos será feito até o próximo
dia 15 de outubro. A Celpe distribuirá cerca de R$ 0,26 por ação ordinária
e por ação preferencial classe A, e R$ 0,29 por ação preferencial classe
B. O pagamento será feito a partir do próximo dia 16 de dezembro, sem
atualização monetária, baseado na posição acionária de 30 de setembro.
O conselho de administração da Cteep aprovou o pagamento de dividendos
com valores próximos a R$ 0,68 por ação de ambas as espécies e juros sobre
o capital próprio a R$ 0,41 por ação de ambas as espécies. O pagamento
será efetuado no próximo dia 21 deste mês. (CanalEnergia - 05.10.2009)
8 Energisa conclui direito de recesso A Energisa informou hoje que, findo o prazo para o exercício do direito de recesso decorrente das deliberações de incorporação de ações de suas subsidiárias aprovadas nas Assembleias Gerais Extraordinárias, realizadas em 01 de setembro de 2009 e 02 de setembro de 2009, não foi registrada qualquer manifestação de acionistas da companhia requerendo o reembolso de suas ações. Em razão do anterior, o Conselho de Administração dispensou a convocação de Assembleia Geral de Acionistas para o fim específico de reconsiderar ou ratificar as deliberações de incorporação de ações, ficando as mesmas ratificadas. (Jornal do Brasil - 05.10.2009) 9 Cteep recebe declaração de utilidade pública A Agência Nacional de Energia Elétrica declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão para a Cteep. A empresa aproveitará as terras para a construção e recapacitação da linha de transmissão Araras - Porto Ferreira, em São Paulo. A empresa utilizará uma faixa de 9,46 quilômetros, localizada nos municípios de Araras, Leme, Santa Cruz da Conceição, Pirassununga e Porto Ferreira. Já a Termoverde Salvador também foi autorizada a realizar a passagem da LT que conectará as subestações UTE Salvador e CIA III. As terras com 7,7 quilômetros estão localizadas nos municípios de Salvador e Simões Filho, na Bahia. (CanalEnergia - 05.10.2009) 10 Eletroacre e Ceron encerram segundo ciclo de revisão tarifária A Eletroacre
e a Ceron encerram o segundo ciclo de revisão tarifária das distribuidoras
de energia com a finalização dos respectivos processos de reposicionamento
de tarifas. Os processos das duas companhias serão concluídos após a aprovação
dos índices de revisão, o que deverá ocorrer antes do dia 30 de novembro,
data em que as novas tarifas passam a vigorar. O efeito médio preliminar
para consumidores de baixa tensão da Eletroacre é de 4,87%. Já as classes
de maior tensão ficaram com percentuais de: 6,27% (A3a) e 4,67% (A4).
Já os consumidores da Ceron terão efeito médio preliminar de -6,63% para
baixa tensão e de 1,97% para alta tensão. (CanalEnergia - 05.10.2009)
No pregão do dia 05-10-2009, o IBOVESPA fechou a 62.369,30 pontos, representando uma alta de 1,96% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,29 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,02%, fechando 22.935,83 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,00 ON e R$ 25,15 PNB, alta de 2,19% e 1,82%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 06-10-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 28,11 as ações ON, alta de 0,39% em relação ao dia anterior e R$ 25,15 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 06.10.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de eletricidade sobe pela 1ª vez ante 2008 O consumo
de energia no Brasil cresceu 1,1% em setembro, segundo o ONS. Foi a primeira
alta nesse tipo de comparação em 2009, em mais um sinal de retomada da
economia. Em seu Boletim Mensal de Carga, o ONS avalia que há "melhora
acentuada do desempenho da atividade econômica" da Região Sudeste, principal
consumidora de energia do País. No acumulado do ano, o indicador ainda
aponta queda de 1%. A melhora no consumo de energia elétrica começou a
ser percebida em julho, diz o ONS, com os primeiros dados de crescimento
em relação ao mês anterior. Os dados, porém, ainda eram piores do que
os verificados em 2008. "Até agora, o mercado de energia vinha sendo sustentado
pelas classes de consumo residencial e comercial. Agora, há sinais de
que a demanda industrial está voltando a ficar mais forte", avalia o analista
Walter Vitto, da Tendências. (O Estado de São Paulo - 06.10.2009) 2 Somente Região Norte apresenta queda no consumo Segundo o boletim mensal do ONS, as Regiões Sudeste/Centro Oeste e Nordeste tiveram influência positiva no resultado de setembro. A primeira cresceu 1,3% ante mesmo mês do ano anterior; na segunda, a alta foi de 2,8%. "A carga no mês de setembro (no Nordeste) pode ser explicada principalmente pela retomada da produção industrial", dizem os técnicos do ONS, acrescentando que houve também aumento no consumo residencial, por causa do calor. A Região Nordeste teve uma carga de energia 6,1% superior ao mês de agosto. No Sudeste/Centro Oeste, a carga foi de 33,15 mil MW médios - além da indústria, as altas temperaturas também contribuíram para o desempenho. Em relação a agosto, a alta no Sudeste foi de 4,3%. O Sul também teve resultado positivo, embora em ritmo mais lento: alta de 0,3% ante setembro de 2008 e de 1,1% em relação a agosto. O pior desempenho no mês foi na Região Norte, com queda de 2,4% ante mesmo mês do ano anterior, provocada pela baixa atividade de grandes indústrias exportadoras. (O Estado de São Paulo - 06.10.2009) 3 Melhora da indústria acelera consumo de energia em setembro O consumo
de energia elétrica no Brasil em setembro subiu 1,1% na comparação com
o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados pelo ONS, que atribui
os melhores números do mês passado à retomada da indústria. O resultado,
no entanto, não foi suficiente para reverter a queda acumulada do ano.
Segundo o ONS, de janeiro a setembro o consumo no país medido pela carga
despachada pelo órgão tem retração de 0,5 por cento na comparação com
o mesmo período de 2008. O ONS destacou em comunicado que o consumo de
energia tem registrado sinais mais elevados na comparação mensal no segundo
semestre, com destaque para setembro. Temperaturas superiores também contribuíram
para a elevação do consumo de energia, acrescentou o ONS. (Reuters - 05.10.2009)
4 Norte e Sudeste/Centro-Oeste ainda em queda Entre os
subsistemas, apenas o Norte --formado em grande parte por consumidores
eletrointensivos voltados ao mercado externo, como o setor metalúrgico
--, continua em queda na comparação anual, de 2,4 por cento. Já o Sudeste/Centro-Oeste,
que concentra a maior parte das indústrias do país e atividades agrícolas,
teve alta de 1,3 por cento em setembro na comparação anual. O Nordeste
teve incremento de 2,8 pro cento na mesma comparação e o Sul variação
positiva de 0,3 por cento. No acumulado dos últimos 12 meses o subsistema
SE/CO também continua negativo, com queda de 1,3 por cento em relação
ao mesmo período do ano passado. (Reuters - 05.10.2009) 5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,85% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 69,85%, apresentando
queda de 0,29% em relação à medição do dia 01 de outubro. A usina de Furnas
atinge 84,17% de volume de capacidade. (ONS - 06.10.2009) 6 Sul: nível dos reservatórios está em 94,43% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,64% em relação à medição
do dia 01 de outubro, com 94,43% de capacidade armazenada. A usina de
Machadinho apresenta 99,56% de capacidade em seus reservatórios. (ONS
- 06.10.2009) 7 NE apresenta 68,07% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,78% em relação à medição do dia 01 de outubro, o Nordeste está
com 68,07% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 65,59% de volume de capacidade. (ONS - 06.10.2009) 8 Norte tem 52,33% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 52,33%, apresentando queda de
0,83% em relação à medição do dia 01 de outubro. A usina de Tucuruí opera
com 37,42% do volume de armazenamento. (ONS - 06.10.2009)
Meio Ambiente 1 MME alerta sobre problemas que a IN7 pode causar para setor elétrico O secretário-executivo
do MME, Márcio Zimmermann, afirmou que o MME já alertou o MMA sobre os
problemas que a Instrução Normativa n° 7 traz para o setor elétrico brasileiro.
Segundo ele, foi realizado um levantamento sobre as barreiras criadas
pela norma e encaminhado um documento para o MMA. "Nós já alertamos que
essa norma causa um problema muito sério para o setor elétrico", afirmou
Zimmermann. De acordo com ele, o setor é responsável por apenas 2% das
emissões de gás carbônico do país e, por isso, não pode ser taxado com
uma norma que tira a competitividade de algumas fontes energéticas. A
IN7 estabelece o reflorestamento e a instalação de usinas a fontes renováveis
como medidas compensatórias de emissões de termelétricas a óleo e a carvão.
Segundo o secretário, mesmo com a entrada das termelétricas, principalmente
a óleo combustível, contratadas nos leilões do ano passado, o percentual
de emissões do setor elétrico não deverá aumentar. (CanalEnergia - 05.10.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 ABEEólica apresenta Programa Renovento Baratear
a produção da energia eólica do País, por meio de incentivos fiscais para
toda a cadeia produtiva e garantir a instalação de 10 mil MW de energia
eólica em dez anos. Este é o principal objetivo do Programa Renovento,
que será apresentado hoje, em São Paulo, pela ABEEólica. O programa também
terá como meta garantir a criação de uma indústria eólica sólida no Brasil
e será apresentado no 10º Encontro Internacional de Energia da FIESP e
CIESP pelo presidente da entidade Lauro Fiuza Junior. A proposta foi idealizada
pelo fato de que a origem das tarifas de energia eólica estão muito fortemente
baseadas no custo dos investimentos aplicados na construção de um parque.
"Com a implementação do Renovento, será possível atrair mais investidores
eólicos para a criação de um setor sólido, oferecendo ao mesmo tempo tarifas
mais competitivas ao consumidor de eletricidade, além da maior garantia
da segurança energética para o País", ressaltou Fiuza Junior. (Setorial
News - 05.10.2009) 2 Santelisa tem prejuízo de R$ 1,225 bi em 2009 A Santelisa Vale Bioenergia, companhia que passará ao comando da LDC Bioenergia, relatou prejuízo líquido de R$ 1,225 bilhão e um passivo circulante consolidado de R$ 3,39 bilhões no exercício fiscal de 2009. A situação financeira da Santelisa gera, inclusive, "dúvida sobre sua continuidade operacional", de acordo com avaliação da consultoria independente PricewaterhouseCoopers que consta nas demonstrações financeiras da companhia. O balanço foi publicado sábado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, pouco mais de seis meses depois de encerrado o exercício fiscal de 2009, em 31 de março, e a poucos dias da assembleia de acionistas, marcada para a próxima quinta-feira, que irá definir a incorporação. Só em 2009, o prejuízo líquido consolidado da Santelisa Vale cresceu 471,57% sobre os R$ 214,46 milhões de 2008. Parte do passivo veio de empréstimos contraídos no início de 2008 para a fusão que deu origem à Santelisa Vale. (Jornal do Commercio - 06.10.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Mantido impasse entre BR e Aneel Quase um ano após o impasse entre a Aneel e a BR Distribuidora relativo à garantia de suprimento de combustível para a geração termelétrica, as partes ainda não chegaram a um acordo definitivo. Na última semana, a agência prorrogou para até o fim do ano a autorização para a operação comercial de cinco termelétricas a diesel e óleo combustível, cuja outorga havia vencido em 30 de setembro. As negociações continuam em andamento, mas não há nenhuma definição ainda. A BR não quer assinar o contrato definitivo de garantia de suprimento de combustível por 15 anos, período de operação contratual dessas usinas, para não ficar sujeita às penalidades previstas pela agência, caso suspenda o fornecimento. Para driblar o problema, a subsidiária da Petrobras assinou um aditivo se comprometendo a fornecer o óleo combustível e o diesel até 31 de dezembro. (BrasilEnergia - 05.10.2009) 2 Usinas da Termomanaus são autorizadas a prorrogar operação comercial A Aneel
autorizou a prorrogação da operação comercial por tempo determinado de
duas usinas da Termomanaus. Ambas as térmicas vão operar até o próximo
dia 31 de dezembro. Da UTE Termomanaus foram liberadas as unidades geradoras
UG1 a UG347, de 0,45 MW cada, totalizando 156,1 MW de capacidade instalada.
Já a UTE Pau Ferro I teve liberada as turbinas UG1 a UG228, também com
0,45 MW cada, que somam 102,6 MW. A medida da Aneel, de acordo com despachos
publicados na edição desta sexta-feira, 2 de outubro, do DOU, foi determinada
em consideração à validade da cláusula de penalidade pela falta de combustível,
estabelecida pelo contrato de fornecimento do insumo e aditivos ao termo
de compromisso firmado entre a Termomanaus e a Petrobras. (CanalEnergia
- 05.10.2009) A AES Brasil
estuda implantar uma termelétrica a gás em São Paulo, com 500 MW de potência,
revelou o presidente da empresa, Britaldo Soares. O projeto faria parte
do objetivo de expansão de 15% no parque da AES Tietê, prevista no contrato
de privatização firmado com o governo de São Paulo em 1999. O projeto
está em estágio de análise de viabilidade econômica e de disponibilidade
de fornecimento de gás natural. Britaldo Soares fez apresentação no 10
Encontro Internacional de Energia promovido pela Fiesp em Sâo Paulo. (A.C.S.)
(BrasilEnergia - 05.10.2009) 4 Aneel libera turbinas da térmica Frutal A Aneel
liberou ainda quatro turbinas da térmica Frutal para início da operação
comercial. A unidade geradora 1 tem 15 MW. Já as unidades 2, 3 e 4 têm
cada 0,36 MW, totalizando 16 MW, segundo despacho 3.735 do D.O.U. desta
sexta, 2. Localizado no município de Frutal, em Minas Gerais o empreendimento
pertence à Usina Frutal Açúcar e Álcool. (CanalEnergia - 05.10.2009) 5 MME enquadra termelétricas no Reidi O MME autorizou o enquadramento de duas térmicas no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura. As usinas estão localizadas no MG e na BA. A empresa Termelétrica Itapebi teve enquadrada a térmica de mesmo nome, localizada no município de Itapebi, na BA. A usina tem 145,8 MW de potência instalada. No mesmo estado, o MME também enquadrou a termelétrica Monte Pascoal, de propriedade da empresa Termelétrica Monte Pascoal. Com 144,7 MW de potência, a usina está instalada no município de Eunápolis. (CanalEnergia - 05.10.2009) 6 Fiesp apoia segregação nuclear O diretor do Departamento de Energia da Fiesp, Carlos Cavalcanti, defendeu nesta segunda-feira (5/10) a separação das atividades de exploração e enriquecimento de urânio das de construção e operação de usinas, para que estas últimas sejam desenvolvidas pela iniciativa privada. O executivo criticou também o modelo de comercialização de gás adotado pela Petrobras, pedindo maior transparência. O alvo são os leilões de gás realizados periodicamente pela empresa. Cavalcanti fez a apresentação de abertura do 10º Encontro Internacional de Energia promovido pela Fiesp, em São Paulo. (A.C.S.) (BrasilEnergia - 05.10.2009)
Grandes Consumidores 1 Vale estuda entrar em Belo Monte A Vale está
negociando a formação de um consórcio que seria integrado também Suez,
CPFL e Neoenergia para disputar a hidrelétrica Belo Monte, no Pará. Até
agora ainda não há acerto firme, mas a conversas e entendimentos estão
em fase adiantada. O projeto é muito grande e há necessidade de conjugar
esforço para torná-lo viável, disse Maurício Bähr, presidente do conselho
de administração da Suez Energy Latin America. A provável entrada da Vale
reforçaria o futuro consórcio do grupo Suez que, pelo rumo atual das negociações,
deve entrar na briga contra um outro liderado pela Odebrecht. Há algum
tempo, a Vale manifestou interesse por Belo Monte principalmente por causa
dos negócios de alumínio que toca na região e que demandam muita energia,
como Albrás e Alunorte. (Valor Econômico - 06.10.2009) Economia Brasileira 1 Balança comercial acumula superávit de US$ 21,69 bi A balança comercial brasileira acumula no ano um superávit de US$ 21,69 bilhões, de acordo com dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento. A média diária registrada até a primeira semana de outubro foi de US$ 114,8 milhões. As exportações no ano são de US$ 113,2 bilhões, média diária de US$ 599 milhões. Já as importações entre janeiro e outubro somam US$ 91,520 bilhões, média diária de US$ 484,2 milhões, 30,4% menor do que no ano passado. Na primeira semana de outubro, que teve apenas dois dias úteis, o superávit foi de US$ 415 milhões. (Valor Econômico - 06.10.2009) 2 Calote no país destoa do "spread" alto, aponta FMI Seguindo a tendência mundial, a taxa de calote no Brasil cresceu neste ano em relação ao ano passado, mas permaneceu dentro da média mundial. Em maio, a inadimplência no Brasil estava em 4,3% em relação ao total de empréstimos, ante 3,1% no ano passado. Segundo dados divulgados pelo BC na semana passada, 5,9% do volume de crédito no país em agosto estava inadimplente há mais de 90 dias. O FMI alerta, no entanto, de que, devido à diferença nas contas nacionais, os dados não são "exatamente comparáveis". No caso brasileiro, a Febraban afirma que os dados usados pelo organismo incluem crédito direcionado e recursos do BNDES, que têm inadimplência menor e que, portanto, derrubam a taxa do país. O alto patamar da taxa de calote no Brasil é uma das principais explicações dos bancos para explicar o "spread". No ano passado, de acordo com levantamento do Fórum Econômico Mundial com 127 países, o "spread" dos bancos brasileiros ficou em 35,6 pontos percentuais. (Folha de São Paulo - 06.10.2009) 3
País crescerá até 7% em 2010, prevê FGV 4 Aumento dos juros é inevitável, avalia equipe da Fazenda Apesar das
críticas indiretas ao BC, a equipe do Ministério da Fazenda considera
praticamente inevitável uma alta na taxa básica de juros da economia.
A divergência está no tom do discurso do BC para justificar a medida e
sobre quando ela ocorrerá. Na avaliação de assessores do ministro Guido
Mantega (Fazenda), os juros podem subir apenas no segundo semestre de
2010. O BC, porém, tem sinalizado que a alta na Selic pode ocorrer antes.
Nos últimos dias, Fazenda e BC reviveram a velha disputa em torno da taxa
de juros, depois que o banco divulgou que a política fiscal poderia levá-lo
a apertar a política monetária. Contudo, as duas equipes receberam orientação
do presidente Lula para trabalharem em conjunto para evitar tanto uma
freada no crescimento da economia como a volta da inflação. A equipe econômica
espera uma acomodação no ritmo de crescimento no quarto trimestre de 2009
e no primeiro do próximo ano, o que não justificaria, por enquanto, uma
alta nas taxas juros para inibir o consumo interno. (Folha de São Paulo
- 06.10.2009) 5 Após seis meses, mercado volta a prever alta do PIB Pela primeira
vez desde o fim de março, economistas consultados pelo BC esperam uma
variação positiva do PIB em 2009. De acordo com a pesquisa Focus, feita
na última semana e divulgada nesta segunda-feira pelo BC, a projeção é
de crescimento de 0,01% da economia brasileira. Na semana anterior, a
previsão era de variação zero do PIB. Desde março, porém, o mercado vinha
prevendo uma retração na economia. Para 2010, os economistas mantiveram
a estimativa de crescimento em 4,50%. Em relação à taxa Selic, a previsão
para 2010 foi aumentada pela segunda semana seguida, passando de 9,50%
ao ano para 9,75%. Para 2009, continuou nos atuais 8,75%. A projeção para
o IPCA chegou a 4,31%, contra 4,30% da semana anterior. Para 2010, a estimativa
foi mantida em 4,4%. (Folha de São Paulo - 06.10.2009) 6 Caixa Econômica Federal libera 20 bi A Caixa Econômica Federal liberou ontem R$ 20 bilhões em crédito para micro e pequenas empresas. O recurso ficará disponível nas agências do banco até o final de dezembro. O dinheiro será ofertado em linhas de capital de giro e de antecipação de receitas. De janeiro a agosto, a Caixa disponibilizou R$ 18,24 bilhões em crédito para esse setor, o que representa um crescimento de 16,85% em relação ao mesmo período de 2008. (Gazeta Digital - 06.10.2009) 7
Índice de Custo de Vida em São Paulo fica em 0,27% em setembro 8 Focus: Analistas do mercado fazem projeções para os principais índices da economia Segundo
a projeção dos analistas, a inflação medida pelo IPCA deve fechar 2010
em 4,40%, a mesma estimativa anterior. Para 2009, a estimativa referente
ao IPCA passou de 4,30% para 4,31%. O boletim Focus também traz projeções
para outros índices de inflação. A estimativa para o IPC-Fipe neste ano
passou de 4,20% para 4,04%. Em 2010, os analistas esperam que o índice
chegue a 4,50%, contra os 4,45% projetados no boletim anterior. Para o
IGP-DI e o IGP-M, a expectativa para este ano é de deflação. A estimativa
de queda para o IGP-DI passou de 0,16% para 0,15% e para o IGP-M, de 0,61%
para 0,52%. Para esses dois índices, foi mantida a projeção de alta de
4,5% em 2010. (Agência Brasil - 05.10.2009) 9 Inflação para famílias de baixa renda fecha setembro em 0,02% A inflação
para as famílias com rendimentos de até dois salários mínimos e meio teve
em setembro variação de 0,02%. O resultado ficou 0,18 ponto percentual
abaixo do observado um mês antes (0,20%). Os dados relativos ao IPC-C1
foram divulgados hoje (5) pela FGV. A variação de preços para essa parcela
de brasileiros foi inferior à inflação para a população com ganhos de
até 33 salários mínimos, que ficou em 0,18% no mesmo período. No ano,
o IPC-C1 acumula elevação de 3,47%. Nos 12 meses encerrados em setembro,
a alta é de 5,13%. Contribuíram para o resultado de setembro as reduções
observadas nos grupos alimentação (de 0,01% para -0,47%) e habitação (de
0,99% para 0,61%), influenciado pelo gás de botijão (de 4,21% para 2,88%).
O IPC-C1, divulgado mensalmente, foi lançado oficialmente pela FGV no
ano passado. (Agência Brasil - 05.10.2009) O dólar
comercial opera com baixa na abertura dos negócios nesta terça-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,748 na compra e a R$ 1,750 na venda, desvalorização
de 0,62%. Já no mercado futuro, os contratos de novembro negociados na
BM & F registravam perda de 0,56%, a R$ 1,7575. Na segunda-feira, o dólar
comercial cedeu 0,95%, a R$ 1,759 na compra e R$ 1,761 na venda. (Valor
Online - 06.10.2009)
Internacional 1 Peru: tarifas elétricas caem 2.2% As tarifas
de eletricidade para os usuários residenciais do Sistema Elétrico Integrado
do Peru tiveram uma redução entre 1.7% e 2.2% neste mês como conseqüência
dos ajustes de custo de distribuição e geração elétrica, segundo informou
o Osinergmin. No caso dos usuários não-residenciais, a redução será entre
2.2% e 2.6%. Os ajustes entraram em vigência ontem e se deve ao fato de
que a potência contratada via licitações reajustará os preços por meio
da aplicação da fórmula de ajuste. (El Peruano - Peru - 05.10.2009) 2 Colômbia: cresceu a demanda interna por energia A demanda
dos nove primeiros meses do ano ficou em 40,593.4 GWh, o que representa
um crescimento de 1.5% com relação ao mesmo período do ano passado. A
demanda de eletricidade nos últimos 12 anos ficou em 54,319.0 GWh, o que
significa igual taxa de crescimento, de 1.5%, com relação aos 12 meses
anteriores. (Portafolio - Colômbia - 05.10.2009) 3 Bolívia; tribuna de debate sobre o setor de energia é estabelecida Com a finalidade de fomentar a análise e o debate sobre o manejo da energia no próximo dia 15 de outubro será estabelecida na Bolívia a Plataforma de Política Energética, uma tribuna permanente para universidades e centro acadêmicos, personagens do setor de energia, organizações empresariais do setor e entidades públicas e privadas não-governamentais. A sociedade não tem como fim debater objetivos da política energética nem suas projeções. (El Diário - Bolívia - 06.10.2009) 4
Espanha: empresas do setor elétrico teriam comercializado irregularmente
5 Emirados Árabes anuncia que construirá una planta nuclear O Emirados
Árabes Unidos anunciou a construção da primeira central nuclear do mundo
árabe para 2017. Após vários anos em discussão, o projeto foi concretizado
pelo presidente do país, xeique Jalifa Bin Zayed al Nahayán, formalizou
seu programa atômico. US$ 40 milhões foram destinados ao desenvolvimento
de um setor nuclear com fins pacíficos. O Emirados Árabes estima que sua
demanda interna por eletricidade aumentará 15.000 MW em 2008 para 40.000
em 2020, devido a seu crescimento econômico e de sua população. Cobrir
essa diferença com hidrocarbonetos obrigaria o país a reduzir sua exportação
deste, que são responsáveis por 80% da receita do Estado. O país já anunciou
que se comprometeu a comprar o combustível nuclear necessário para os
reatores e não refinará urânio. (El País - Espanha - 06.10.2009) 6 Acordo entre Itália e EUA pode resultar em usinas nucleares Itália e
EUA assinaram dois acordos que, segundo o Departamento de Energia Americano,
poderá resultar na construção de novas usinas nucleares e desenvolver
as relações de cooperação no campo de sistemas avançados de energia nuclear
e tecnologias de ciclo do combustível. Os acordos incluem cooperação bilateral
em pesquisa para uso civil da energia nuclear. A empresa Westinghouse
Electric viu com bons olhos o acordo, declarando ser um grande passo em
direção a abertura do Mercado italiano para a tecnologia americana na
área nuclear. O programa nuclear italiano estava parado há 20 anos até
que, esse ano, foi liberada sua implantação. (NucNet - 01.10.2009) 7 Investimentos em energia limpa em recuperação pelo mundo Depois de
uma queda dramática no primeiro trimestre de 2009, os novos investimentos
financeiros em energia limpa vêm se recuperando. Mundialmente, a New Carbon
Finance estima que tenham sido investidos US$ 25,9 bilhões em novos negócios
no terceiro trimestre, quase o dobro com relação ao primeiro. O Índice
WilderHill New Energy Global Innovation, que monitora 88 ações do setor
de energia limpa de todo o mundo, subiu 11,5%, com uma alta acumulada
de 38,5% no ano. Investidores de venture capital e private equity colocaram
US$ 2,2 bilhões em empresas do setor de energias limpas nos meses de julho
a setembro. Porém, se comparado com o mesmo período em 2008, que registrou
pico neste tipo de investimento (US$ 4,1 bilhões), este volume representa
um pouco mais da metade. (UDOP - 05.06.2009)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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