l IFE: nº 2.589 - 02
de outubro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Odebrecht monta consórcio para disputar obra de Belo Monte A Odebrecht
está em "negociações avançadas" para formar o consórcio que vai participar
da licitação da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. Segundo
Felipe Jens, presidente da Odebrecht Investimentos em Infraestrutura (OII),
as negociações da Sociedade de Propósito Específico (SPE) para a obra
de Belo Monte estão em fase final com dois possíveis sócios. Ele revela
ainda que existem conversas com mais 5 a 10 empresas, mas em fase preliminar.
Também entrará na disputa o consórcio formado por CPFL, Suez e Neoenergia.
A Odebrecht não conta, por enquanto, com a participação de outros consórcios
na licitação. Jens reconhece que a concorrência será acirrada, mas está
otimista. A Cemig pode entrar na briga ao lado da CPFL, mas a Odebrecht
não perdeu as esperanças. A Odebrecht também está em negociações com empresas
consumidoras de energia, mas o executivo não revela os nomes. (O Estado
de São Paulo - 02.10.2009) 2 Itaipu: Paraguai inicia venda progressiva de 300MW no mercado livre Na última
quarta-feira (30/09), uma reunião na sede de Itaipu, em Foz do Iguaçu
(PR), definiu que o Paraguai poderá comercializar acumulativamente, a
partir de 2011, 300MW ao ano para consumidores livres brasileiros. O acordo
firmado entre os países já foi enviado ao Congresso do Paraguai e deve
chegar ao Congresso brasileiro dentro de 10 dias. A informação foi confirmada
ao Jornal da Energia pelo MME, que foi representado no encontro pelo secretário-executivo,
Márcio Zimmermann. Além dele, o diretor-geral brasileiro da usina, Jorge
Samek , o subscretário-geral da América do Sul, embaixador Ênio Cordeiro,
e o diretor de engenharia da Eletrobrás, Valter Cardeal, integraram a
equipe brasileira. A negociação também inclui a permissão para que o Paraguai
venda no Brasil, a partir do ano que vem, a energia gerada pela hidrelétrica
de Acaray (200MW). (Jornal da Energia - 01.10.2009) 3 Paraguai: aprovação de notas reversíveis será acelerada O titular
do Congresso paraguaio, Miguel Carrizosa, disse que o Parlamento dará
o seu apoio total e na velocidade que corresponde à aprovação das notas
reversíveis de Itaipu, que foram entregues ontem ao Legislativo pelo chanceler
nacional, Hector Lacognata. Ele disse que será uma mensagem clara aos
seus homólogos brasileiros. "Esperamos que o tema de Itaipu não entre
na zona eleitoral (no Brasil), mas é, no âmbito nacional, necessário que
ambos os países e espera-se a fazê-lo", disse o legislador do Partido
Patria Querida, no final da sua reunião de ontem com Lacognata na sede
do Legislativo. "Aos partidos políticos representados aqui no Paraguai,
daremos pronta expedição que merece um negócio desta natureza que o Executivo
fez", disse o legislador. Carrizosa disse que o acordo com o país vizinho
representa uma grande conquista para o Paraguai. (La Nación - Paraguai
- 02.10.2009) 4
Audiência sobre Tratado de Itaipu no Senado 5 Incentivo para alternativas no Senado A Comissão
de Serviços de Infraestrutura do Senado deverá votar na próxima quinta-feira
(8/10) o projeto de lei que institui o Regime Especial de Tributação para
o Incentivo ao Desenvolvimento e à Produção de Fontes Alternativas de
Energia (Reinfa) e estabelece medidas de estímulo à produção e ao consumo
de energia limpa. O PLS 311/09 propõe que as empresas que trabalham com
geração de energia elétrica de fonte eólica, solar e marítima, bem como
as que exercem atividades de pesquisa, desenvolvimento e produção de equipamentos
utilizados na geração desse tipo de energia, ou de novas tecnologias ou
materiais de armazenamento de energia possam obter os incentivos. Elas
ficariam isentas de uma série de contribuições e impostos, como o PIS/Pasep,
Cofins e Imposto de Importação. Para o autor da proposta, senador Fernando
Collor (PTB-AL), o que limita a exploração do potencial de fontes limpas
e renováveis é o alto custo do empreendimento, se comparado às fontes
convencionais, como as hidrelétricas e termelétricas. (BrasilEnergia -
01.10.2009) 6 APMPE: investimentos de R$ 130 bi em PCHs nos próximos 15 anos A APMPE
projetou um mercado potencial de PCHs que demandará um aporte de investimentos
da ordem de R$ 130 bilhões ao longo dos próximos 15 anos. Segundo o presidente
da Associação, Ricardo Pigatto, o cálculo considera um potencial teórico
de 15.454 MW ainda não explorados, e 8.004 MW de projetos que estão em
análise pela Aneel ou em fase de elaboração. O montante considera um custo
médio de R$ 5.500 por kW instalado. No entanto, segundo Pigatto, um dos
pontos que demandam aperfeiçoamento é a financiabilidade destes projetos.
Na avaliação dele, o governo precisa criar condições de financiamento
compatíveis com o papel das fontes alternativas no atual contexto energético.(CanalEnergia
- 01.10.2009) 7 CCC: Distribuidoras pagarão R$ 279,536 mi referentes a setembro A Aneel estabeleceu as quotas de rateio da CCC do Sistema Isolado para este mês. De acordo com o despacho 2.720 publicado no Diário Oficial da União da última terça-feira, 29 de setembro, as 65 distribuidoras pagarão um total de R$ 279,536 milhões. Os valores serão recolhidos até o dia 10 de outubro. A maior quantia será paga pelas concessionárias do Sudeste, que desembolsarão R$ 157,115 milhões. No sul, as distribuidoras pagarão R$ 52,805 milhões, enquanto que, no Nordeste, o total a ser pago é de R$ 39,204 milhões. No Centro-Oeste e no Norte, serão pagos, respectivamente, R$ 18,487 milhões e R$ 11,943 milhões. (CanalEnergia - 01.10.2009) 8
CPI em Rondônia investigará possíveis irregularidades na UHE Jirau 9 CPI das Tarifas de Energia realiza audiência no Maranhão e em Pernambuco A CPI das
Tarifas de Energia vai realizar nesta quinta-feira, 1º de outubro, audiência
pública na Assembléia Legislativa do Maranhão sobre as tarifas praticadas
pela Cemar (MA). Participarão da audiência a promotora de Defesa do Consumidor,
Lítia Cavalcanti; o presidente da Cemar, Carlos Augusto Leoni Piani; e
a superintendente do Procon/MA, Denise Gasparinho; entre outros. Na sexta-feira,
2, a audiência pública vai acontecer em Pernambuco, na Assembléia Legislativa
do Estado. A CPI vai ouvir o atual presidente da Celpe (PE), Luiz Antônio
Ciarlini; o ex-presidente da empresa, José Humberto Castro; o diretor
presidente do Grupo Neoenergia, Marcelo Corrêa; além de representantes
do Procon e dos Ministérios Públicos Federal e Estadual. (CanalEnergia
- 01.10.2009) 10
GESEL: visita técnica a sede da Eletronuclear 11 Para economista, pré-sal deve financiar transição energética Para que a economia brasileira seja descarbonizada e esteja pronta a ser competitiva no mundo de 2020, o maior investimento necessário será em educação, pesquisa científica e no engajamento das empresas no processo de inovação tecnológica. Em paralelo, as riquezas do pré-sal têm que financiar a transição para outra matriz energética, aproveitando as vantagens comparativas do Brasil em biomassa, pequenas hidrelétricas, energia solar e eólica. "O pré-sal é uma benção, uma riqueza, mas é o passado", diz nesta entrevista o economista e professor Sérgio Besserman Viana. Besserman, que fez longa carreira no BNDES e presidiu o IBGE durante o governo Fernando Henrique, assina o capítulo "A Sustentabilidade do Brasil" do livro "Brasil pós-crise - Agenda para a Próxima Década", organizado pelos economistas Fabio Giambiagi e Octavio de Barros. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico - 02.10.2009) A Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro realiza nesta quinta-feira, 1º de outubro, uma audiência pública sobre as PCHs de São Sebastião, de Santo Antonio e do Caju. O objetivo é acompanhar os processos de licenciamento das PCHs junto ao Instituto Estadual do Ambiente. (CanalEnergia - 01.10.2009) O MME enquadrou duas PCHs no estado do Mato Grosso e duas termelétricas na Bahia ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). As portarias que formalizam a medida foram publicadas no DOU desta quinta-feira (1). (Setorial News - 01.10.2009)
Empresas 1 Cemig GT inicia emissão de R$ 2,7 bi em notas promissórias A Cemig
GT iniciou a distribuição de 270 notas promissórias comerciais da terceira
emissão. De acordo com a empresa, as notas serão distribuídas em série
única, com valor nominal unitário de R$ 10 milhões, totalizando R$ 2,7
bilhões. A operação foi aprovada em reuniões do conselho de administração
da empresa nos dias 23 de julho e 27 de agosto. A data de emissão das
notas será a data de sua efetiva subscrição e integralização. O prazo
de vencimento das notas promissórias será de 180 dias, a contar da data
de subscrição. Sobre o valor nominal unitário das notas promissórias incidirão
juros remuneratórios à taxa de 113% da taxa média do CDI, ao ano over.
A operação foi estruturada para a aquisição da Terna Participações, por
meio da sociedade de propósito específico Taesa, formada pela Cemig GT,
com 49% de participação, e por um fundo de investimentos do Banco Modal
S/A, com 51%. A operação foi aprovada pela Aneel na semana passada. (CanalEnergia
- 01.10.2009) 2 Coelce inicia pagamento da primeira parcela de dividendos de 2008 A Coelce efetuará nesta quarta-feira, 30 de setembro, o pagamento da primeira parcela dos dividendos referentes ao ano de 2008. A parcela corresponde a 25% do montante total deliberado em assembleia geral ordinária de acionistas da companhia, realizada no dia 30 de abril. De acordo com a empresa, os dividendos serão creditados aos detentores de ações em 30 de abril no valor de R$ 0,8449323 por ação ordinária, preferencial classe "A" e preferencial classe "B". (CanalEnergia - 01.10.2009) 3 Aprovados índices de DEC e FEC de seis distribuidoras A Aneel
aprovou na última terça-feira, 29 de setembro, os indicadores de continuidade
de serviços de distribuição - DEC e FEC - para as empresas Celpe (PE),
Energisa Borborema (PB), Energisa Paraíba, Departamento Municipal de Energia
de Ijuí (RS), Hidropan (RS) e Unhenpal (RS) no período 2010 - 2013. A
Celpe deverá reduzir no período seu DEC de 18,73 para 16,14 e seu FEC
de 17,84 para 12,25. Entre 2010 e 2013, a Energisa Borborema deverá diminuir
de 16,94 para 14,23 o DEC e de 17,31 para 12,02 o FEC. A Energisa Paraíba
tem como metas as diminuições do índice de DEC de 32,58 para 25,68 e do
FEC de 24,97 para 16. As metas de DEC e FEC da Demei são de reduções de
14 para 13,31 e de 16 para 13,26, respectivamente. A meta de DEC do Hidropan
deverá ser reduzida de 29,11, em 2010, para 18,67, em 2013. Já a meta
de FEC da empresa tem como meta a redução de 26,11 para 16,34. A Unhenpal
terá que reduzir de 20,28 para 17,10 a meta de DEC, e de 21,95 para 15,54,
a de FEC, de acordo com a Aneel. (CanalEnergia - 01.10.2009) 4
Cemig GT realiza leilão de venda no submercado Sudeste/Centro-Oeste No pregão
do dia 01-10-2009, o IBOVESPA fechou a 60.459,33 pontos, representando
uma baixa de 1,72% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
5,28 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,43%, fechando 22.234,12 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,93 ON e R$ 24,36 PNB,
baixa de 2,43% e 2,17%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 02-10-2009 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 26,81 as ações ON, baixa de 0,45% em relação ao dia
anterior e R$ 24,15 as ações PNB, baixa de 0,86% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 02.10.2009)
Leilões 1 MME divulga sistemática do leilão de eólicas O Ministério
de Minas e Energia aprovou a sistemática para o leilão de eólicas, marcado
para 25 de novembro. De acordo com o documento, publicado nesta quinta-feira
(1/10) no Diário Oficial, a concorrência será realizada nos moldes do
leilão de energia de reserva de biomassa realizado em 2008, com as devidas
adequações para a fonte. O leilão, realizado em duas etapas, comercializará
energia com contrato de 20 anos válidos a partir de 1º de janeiro de 2012.
O prazo inicial de suprimento é 1º de julho de 2012. Para participarem
do leilão, os empreendimentos habilitados deverão depositar garantia de
participação no valor de 1% do investimento calculado pela EPE, para os
empreendimentos sem outorga, ou no valor de R$ 20 mil por lote para os
empreendimentos que já possuam outorga. Estão inscritos para o leilão
441 empreendimentos, que totalizam mais de 13 mil MW de potência instalada.
Para ler o texto da portaria na íntegra, clique aqui.
(BrasilEnergia - 01.10.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Vazão menor no São Francisco A ANA iniciou
os estudos sobre a possibilidade de redução da vazão mínima do rio São
Francisco. A redução foi proposta ao CMSE pelo ONS, para garantir o direito
de reduzir ao máximo a vazão em períodos nos quais seja necessário economizar
água para futura geração hidrelétrica. A vazão mínima permitida atualmente
é de 1.300 m³/s, o que permite a geração mínima de 3.600 MW médios. Segundo
Chipp, no período do racionamento, em 2001 e 2002, quando houve seca severa,
a vazão mínima permitida foi reduzida para 1 mil m³/s. "Qualquer redução
já será muito importante. Cada 100 m³/s permitem uma geração de 300 MW
médios", afirma Chipp. Quando a proposta foi levantada pelo ONS no início
de setembro, ela foi duramente criticada por agentes do setor elétrico
e de outras áreas da economia. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão,
não é favorável ao projeto. (BrasilEnergia - 01.10.2009) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,31% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,31%, apresentando queda de 0,09% em relação à medição do dia 30 de setembro. A usina de Furnas atinge 84,87% de volume de capacidade. (ONS - 02.10.2009) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 94,41% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 1,08% em relação à
medição do dia 30 de setembro, com 94,41% de capacidade armazenada. A
usina de Machadinho apresenta 96,61% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 02.10.2009) 4 NE apresenta 69,12% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,40% em relação à medição do dia 30 de setembro, o Nordeste
está com 69,12% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 66,93% de volume de capacidade. (ONS - 02.10.2009)
5 Norte tem 53,45% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 53,45%, apresentando queda de
0,29% em relação à medição do dia 30 de setembro. A usina de Tucuruí opera
com 39,01% do volume de armazenamento. (ONS - 02.10.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 GESEL em workshop sobre a integração da biomassa na matriz elétrica A Associação
da Indústria de Cogeração de Energia e a Coomex realizarão no próximo
dia 22 de outubro o workshop "Integração da Bioeletricidade na Matriz
Elétrica - Oportunidade de Oferta e Cenários para 2010 e 2011". O evento
debaterá temas como foco no fortalecimento da matriz energética, viabilidade
da bioeletricidade e projeção de preços da energia. Participam do workshop
o diretor geral da Aneel, Nelson Hubner, o diretor geral do ONS, Hermes
Chipp, e o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Nivalde de Castro.Castro ressaltou que apresentará
estudo sobre externalidades e competitividade da bioeletricidade, não
visualizadas pela atual estrutura regulatória. (CanalEnergia - 01.10.2009)
2 Elétricas aprendem a lidar com o vento Com tantos países se comprometendo a produzir 20% ou mais de sua eletricidade com fontes renováveis dentro de 10 anos, as vicissitudes do vento e do sol acabam sobrecarregando a rede tradicional, hidro ou termoelétrica, que jamais foi projetada para dar conta das exigências da nova era. Atualmente, para muitas geradoras a partir de fontes renováveis, capacidade de produzir não é produção real. Uma solução seria armazenar energia renovável e usar o estoque em dias sem vento ou nublados. Mas essa tecnologia está em estágio embrionário. Por isso, o setor está tentando melhorar a previsão dos altos e baixos da energia de modo que possa adaptar a infraestrutura movida a combustíveis fósseis para lidar com as variações. Investidores estão apostando em ideias para armazenagem já que essas usinas nunca foram projetadas para aumentar e diminuir a produção no nível que estamos se espera elas façam na era da energia renovável. (Valor Econômico - 02.10.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Sudeste deve receber outro complexo nuclear Ao mesmo tempo que toca Angra 3, a Eletronuclear está pesquisando as áreas para a instalação de um complexo nuclear no Nordeste. Outro deve ser erguido no Sudeste. As apostas são que o projeto fique entre o Norte do Rio de Janeiro e o Sul do Espírito Santo. Neste caso, a primeira usina entra em operação em 2021. Segundo Antonio Muller, presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento das Atividades Nucleares, os investimentos ainda não estão definidos, mas as novas usinas podem custar cerca de US$ 4 bilhões cada. Devido aos altos valores envolvidos, a Abdan e a Associação de Produtores Independentes de Energia Elétrica estão trabalhando, conjuntamente, para apresentar uma Proposta de Emenda Constitucional para permitir a entrada de investidores privados nacionais e internacionais nos projetos. A pretenção é que o setor privado seja majoritário nos projetos para evitar as burocracias imputadas as estatais. (CanalEnergia - 01.10.2009) 2 Eletronuclear assina acordo para Angra 3 A Eletronuclear
e a Andrade Gutierrez assinam hoje, no Rio, a primeira ordem de execução
de serviços do contrato de construção civil de Angra 3. O valor total
do contrato firmado entre a estatal e a empreiteira é de R$ 1,248 bi.
O montante tem redução de cerca de 20% em relação à primeira proposta
apresentada em 2008 pela Andrade Gutierrez, disse o presidente da Eletronuclear,
Othon Luiz Pinheiro da Silva. Em julho, uma auditoria do TCU detectou
sobrepreço nos valores acertados. Então, a decisão do tribunal determinou
que o contrato fosse reduzido em cerca de R$ 120 milhões. No processo,
a proposta original da Andrade Gutierrez sofreu ajustes que levaram ao
valor final do contrato já assinado e submetido ao TCU. Silva disse que
a ordem de serviços a ser assinada hoje inclui a concretagem e a preparação
das instalações físicas da usina até a primeira lage, que deve ficar pronta
em dezembro. A partir daí, a previsão é de que a usina, com 1.405 megawatts
de capacidade de geração de energia elétrica, torne-se operacional em
cinco anos. (Valor Econômico - 02.10.2009) 3 Licitação de Angra 3 deve ser lançada em breve A meta é
ter Angra 3 em funcionamento em maio de 2015. As negociações com o TCU
foram realizadas de forma simultânea a outros processos necessários para
a retomada do projeto, incluindo a licença ambiental pelo Ibama e a licença
de construção dada pela Cnen. A prefeitura de Angra dos Reis também liberou
o projeto. O presidente da Eletronuclear afirmou que o valor corrigido
necessário para concluir Angra 3 é de R$ 8,1 bilhões, dos quais quase
R$ 6 bilhões correspondem à parte nacional, financiada pelo BNDES e pela
Eletrobrás. A parcela importada, terá financiamento internacional, incluindo
bancos dos países fornecedores dos equipamentos. Segundo ele, ainda este
mês ou em novembro deve ser lançada licitação internacional para a adequação
de Angra 3, que vai incluir o detalhamento das mudanças exigidas no projeto.
Nessa licitação poderão participar empresas estrangeiras associadas a
companhias nacionais. Logo depois, em cerca de dois meses, serão lançados
os editais para a montagem eletromecânica da usina. (Valor Econômico -
02.10.2009) 4 Francesa prestará serviços à Angra 3 A francesa
Areva, fornecedora dos equipamentos de Angra 3, participará prestando
serviços de engenharia. A Areva é a sucessora da KVU, subsidiária da Siemens,
e responsável pelo projeto de Angra 2. Os equipamentos de Angra 3 estão
guardados na Nuclep, em Itaguaí (RJ), e em Angra dos Reis. A Areva também
vai fornecer a parte de instrumentação e controle da usina, equipamentos
que ainda não foram comprados. São bens semelhantes aos que serão usados
em uma usina em construção na França e que deve ficar pronta no prazo
de dois anos, disse o presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro
da Silva. (Valor Econômico - 02.10.2009) 5 Abdan: TCU quer rever novos contratos de Angra 3 O TCU, depois de analisar os contratos de construção de Angra 3, pretende analisar outros contratos da usina. Segundo Antonio Muller, presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento das Atividades Nucleares, ainda não está certo quais contratos serão revistos, mas a obra tem grandes negócios como envoltório metálico, de equipamento e de fornecimento global. Ele disse ainda que a Eletronuclear já se antecipou e está em conversação com o TCU. Ele lembrou que a revisão do contrato com a Andrade Gutierrez, que resultou em uma economia de R$ 120 milhões, adiou em seis meses o início da retomada das obras. Depois de muita discussão, o projeto da usina nuclear começa a sair do papel. Nesta sexta-feira, 2 de outubro, a empresa assina a primeira ordem de serviço, que dará início aos preparativos para a construção, que deve começar em 1º de dezembro. A expectativa é que a operação seja iniciada no primeiro semestre de 2015. O governo ainda não definiu como será a comercialização da energia da usina. (CanalEnergia - 01.10.2009) 6 Seminário no Rio marca retomada de Angra 3 e discute energia nuclear no País Para expor os planos de expansão nuclear no País, a Eletronuclear promove nesta sexta-feira (2), na Associação Comercial do Rio de Janeiro, no Centro da cidade, o seminário "Energia Nuclear: Desmistificação e Desenvolvimento". Durante o evento, será assinada a 1ª Ordem de Execução de Serviços do contrato de construção civil de Angra 3, que autoriza oficialmente o reinício formal das obras da usina. O documento também determina o escopo de trabalho para os próximos três meses, incluindo a mobilização de mão de obra e equipamentos e as instalações e adequações no canteiro de obras. A abertura do seminário será feita pelo presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, que falará dos desafios do desenvolvimento do país. Também participam do evento o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e os presidentes da Eletrobrás, José Antônio Muniz, da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, da Comissão Nacional de Energia Nuclear, Odair Dias Gonçalves. (Setorial News - 01.10.2009) 7 UTE Camaçari Muricy I inicia operação comercial de 148 MW por tempo determinado A Aneel autorizou o início da operação comercial de oito unidades geradoras da termelétrica Camaçari Muricy I. Cada unidade tem 18,5 MW, totalizando 148 MW de potência instalada. Localizada no município de Camaçari, na Bahia, a usina terá tempo determinado de operação. Com início nesta quarta-feira, 30 de setembro, a térmica vai operar até o dia 31 de dezembro, segundo despacho 3.691 do Diário Oficial da União. (CanalEnergia - 01.10.2009)
Economia Brasileira 1 Importação cresce em setembro e derruba saldo A tímida recuperação nas exportações de produtos manufaturados em setembro, comparado com agosto, foi superada pelo forte aumento das importações no mês passado, o que levou o resultado do comércio exterior, no mês, a um superávit de apenas US$ 1,33 bilhão. O desembarque de compras de petróleo explica grande parte desse aumento de importações. Mas houve também grande importação de máquinas e equipamentos e de insumos industriais, reflexo de aumento na produção e investimentos. O secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, afirmou que o aumento nas compras de matérias-primas e outros insumos é estimulado pela queda na cotação do dólar. O mau desempenho do mês levou o Ministério do Desenvolvimento a abandonar a meta de US$ 160 milhões neste ano, e a nova meta deverá ficar próxima a US$ 158 milhões, informou o secretário. O saldo positivo no comércio exterior, de janeiro a setembro, já soma US$ 21,3 bilhões. Barral comentou que o principal problema enfrentado pelos exportadores são os custos de transação no Brasil. (Valor Econômico - 02.10.2009) 2 Exportação vai recuar dois anos com retomada lenta de mercados Apesar do bom momento da economia, a retomada da produção não será suficiente para que as exportações alcancem a previsão do Ministério do Desenvolvimento, de totalizar US$ 160 bilhões em 2009, segundo o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral. Até o fim de setembro, o Brasil exportou só US$ 111,783 bilhões. O resultado fará o setor exportador recuar dois anos no tempo, ficando aquém da performance de 2007. No ano passado, o país exportou US$ 197 bilhões. "O problema é a recuperação dos nossos principais compradores, que ainda não aconteceu", disse Barral. A crise global derrubou o preço das commodities e a demanda por produtos industrializados brasileiros. (Folha de São Paulo - 02.10.2009) 3
Fazenda vê "terrorismo fiscal" em crítica sobre gasto público 4 Crédito ao consumidor alavanca economia brasileira O Indicador
Serasa Experian de Perspectiva do Crédito ao Consumidor recuou 1,2% em
agosto de 2009, atingindo o valor de 101,3. A queda em agosto foi a quarta
consecutiva deste indicador após ter atingido o pico de 104,5 em abril
de 2009. De acordo com o Serasa, os recentes movimentos de queda, embora
situado num patamar acima de 100, apontam que o ritmo de concessões reais
de crédito com recursos livres às pessoas físicas, devem continuar crescendo,
porém num ritmo mais brando do que o registrado ao longo dos últimos meses.
"A retomada do crédito ao consumidor, especialmente para o consumo, foi
uma das alavancas que proporcionou a rápida recuperação da economia brasileira",
destaca. Tal desaceleração esperada relaciona-se com alguns fatores, tais
como: o fim do período de relaxamento monetário, o término de alguns estímulos
fiscais anti-crise e o provável deslocamento das pessoas físicas do crédito
do consumo para o investimento, oferecido basicamente com recursos direcionados.
(Jornal do Brasil - 01.10.2009) 5 Alimentos caem, energia arrefece e IPC-Fipe desacelera alta A inflação
ao consumidor em São Paulo desacelerou um pouco mais que o esperado em
setembro, refletindo o fim do impacto do reajuste de energia elétrica
e uma queda dos preços de alimentos. O IPC subiu 0,16% em setembro, ante
alta de 0,48% em agosto, informou a Fipe nesta sexta-feira. Analistas
consultados previam uma taxa de 0,20%, segundo a mediana de 21 respostas
que variaram de 0,10 a 0,30%. Os preços do grupo Habitação aumentaram
0,47% em setembro, ante avanço anterior de 1,23%. Em agosto, esse grupo
foi pressionado pelo reajuste da tarifa de energia, mas ao longo de setembro
foi perdendo força, até ser praticamente anulado no fechamento do mês.
Os custos de Alimentação tiveram queda, de 0,63%, ante alta anterior de
0,22%. Por outro lado, os preços de Transportes passaram a subir, em 0,25%
em setembro, após caírem no mês anterior, em 0,05%. Os de Vestuário e
de Saúde também impactaram o índice para cima, com elevações maiores em
setembro, de respectivamente 0,75 e 0,65%. (Reuters - 02.10.2009) O dólar comercial opera com alta na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,793 na compra e a R$ 1,795 na venda, valorização de 0,39%. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F registravam ganho de 0,38%, a R$ 1,802. Na quinta-feira, o dólar comercial subiu 0,90%, a R$ 1,786 na compra e R$ 1,788 na venda. (Valor Online - 02.10.2009)
Internacional 1 Colômbia: crise pode se agravar Ainda que
o governo colombiano tenha expedido ontem a resolução de racionamento
por causa da crise do gás, a Controladoria advertiu que a falta de abastecimento
é ainda mais grave do que vem sendo anunciado pelas autoridades do setor
elétrico e não excluiu a possibilidade da crise se agravar. Apesar do
serviço de gás já estar parcialmente restabelecido em Bogotá, na tarde
de ontem muitas indústrias que usam o combustível ainda estavam desabastecidas
e não sabiam quando se normalizaria o fornecimento de gás. (Portafolio
- Colômbia - 01.10.2009) 2 Argentina: oposição tenta impedir aumentos Os deputados
da oposição argentina resolveram adiar a sessão extraordinária que haviam
convocado para debater os projetos que revogam o decreto e as resoluções
referentes ao aumento das tarifas de gás e energia elétrica. Está em jogo
a anulação dos incrementos tarifários, a revisão geral dos valores pagos
pelas diferentes categorias de usuários e a inclusão de uma "tarifa social"
para os consumidores de menor renda. A sessão acontecerá quarta-feira
da semana que vem, conforme anunciado pela Comissão de Energia. (Clarin
- Argentina - 01.10.2009) 3 FPL Group compra parques eólicos A FPL Group, energética sediada na Flórida, anunciou acordo para comprar por US$ 352 milhões três parques eólicos nos EUA, da australiana Babcock & Brown Power. Segundo a FPL, os parques têm capacidade para gerar 184,5 megawatts e 80% dela já foi vendida a distribuidoras. (Valor Econômico - 02.10.2009) 4
EON abre maior campo eólico 5 EDP amplia sua participação na Europa A EDP Renováveis
inaugurou nesta quinta-feira em Paris, na França, o Parque Eólico Vieux
Moulin. Com esse empreendimento, a capacidade instalada da EDP na França
sobe para 193 MW. Na Espanha, a EDP aguarda o resultado da licitação para
a construção de 40 parques eólicos na região das Astúrias, da qual a empresa
portuguesa participou. Neste país, a EDP somou 477 MW gerados no fim do
primeiro semestre. Caso vença a licitação espanhol, a empresa irá triplicar
sua operação lá. (Setorial News - 01.10.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 BRASIL. "Portaria no 366 - sistemática para o leilão de eólicas". Brasília, 30 de setembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 VIANA, Sérgio Besserman. "Para economista, pré-sal deve financiar transição energética" Valor Econômico. São Paulo. 2 outubro 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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