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IFE: nº 2.589 - 02 de outubro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Odebrecht monta consórcio para disputar obra de Belo Monte
2 Itaipu: Paraguai inicia venda progressiva de 300MW no mercado livre
3 Paraguai: aprovação de notas reversíveis será acelerada
4 Audiência sobre Tratado de Itaipu no Senado
5 Incentivo para alternativas no Senado
6 APMPE: investimentos de R$ 130 bi em PCHs nos próximos 15 anos
7 CCC: Distribuidoras pagarão R$ 279,536 mi referentes a setembro
8 CPI em Rondônia investigará possíveis irregularidades na UHE Jirau
9 CPI das Tarifas de Energia realiza audiência no Maranhão e em Pernambuco
10 GESEL: visita técnica a sede da Eletronuclear
11 Para economista, pré-sal deve financiar transição energética

12 Curtas

Empresas
1 Cemig GT inicia emissão de R$ 2,7 bi em notas promissórias
2 Coelce inicia pagamento da primeira parcela de dividendos de 2008
3 Aprovados índices de DEC e FEC de seis distribuidoras
4 Cemig GT realiza leilão de venda no submercado Sudeste/Centro-Oeste
5 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 MME divulga sistemática do leilão de eólicas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Vazão menor no São Francisco
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,31%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 94,41%

4 NE apresenta 69,12% de capacidade armazenada

5 Norte tem 53,45% da capacidade de armazenamento


Bioeletricidade e Eólica
1 GESEL em workshop sobre a integração da biomassa na matriz elétrica
2 Elétricas aprendem a lidar com o vento

Gás e Termelétricas
1 Sudeste deve receber outro complexo nuclear
2 Eletronuclear assina acordo para Angra 3
3 Licitação de Angra 3 deve ser lançada em breve
4 Francesa prestará serviços à Angra 3
5 Abdan: TCU quer rever novos contratos de Angra 3
6 Seminário no Rio marca retomada de Angra 3 e discute energia nuclear no País
7 UTE Camaçari Muricy I inicia operação comercial de 148 MW por tempo determinado

Economia Brasileira
1 Importação cresce em setembro e derruba saldo
2 Exportação vai recuar dois anos com retomada lenta de mercados

3 Fazenda vê "terrorismo fiscal" em crítica sobre gasto público
4 Crédito ao consumidor alavanca economia brasileira
5 Alimentos caem, energia arrefece e IPC-Fipe desacelera alta
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Colômbia: crise pode se agravar
2 Argentina: oposição tenta impedir aumentos
3 FPL Group compra parques eólicos
4 EON abre maior campo eólico
5 EDP amplia sua participação na Europa

Biblioteca Virtual do SEE
1 BRASIL. "Portaria no 366 - sistemática para o leilão de eólicas". Brasília, 30 de setembro de 2009.
2 VIANA, Sérgio Besserman. "Para economista, pré-sal deve financiar transição energética" Valor Econômico. São Paulo. 2 outubro 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Odebrecht monta consórcio para disputar obra de Belo Monte

A Odebrecht está em "negociações avançadas" para formar o consórcio que vai participar da licitação da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. Segundo Felipe Jens, presidente da Odebrecht Investimentos em Infraestrutura (OII), as negociações da Sociedade de Propósito Específico (SPE) para a obra de Belo Monte estão em fase final com dois possíveis sócios. Ele revela ainda que existem conversas com mais 5 a 10 empresas, mas em fase preliminar. Também entrará na disputa o consórcio formado por CPFL, Suez e Neoenergia. A Odebrecht não conta, por enquanto, com a participação de outros consórcios na licitação. Jens reconhece que a concorrência será acirrada, mas está otimista. A Cemig pode entrar na briga ao lado da CPFL, mas a Odebrecht não perdeu as esperanças. A Odebrecht também está em negociações com empresas consumidoras de energia, mas o executivo não revela os nomes. (O Estado de São Paulo - 02.10.2009)

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2 Itaipu: Paraguai inicia venda progressiva de 300MW no mercado livre

Na última quarta-feira (30/09), uma reunião na sede de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), definiu que o Paraguai poderá comercializar acumulativamente, a partir de 2011, 300MW ao ano para consumidores livres brasileiros. O acordo firmado entre os países já foi enviado ao Congresso do Paraguai e deve chegar ao Congresso brasileiro dentro de 10 dias. A informação foi confirmada ao Jornal da Energia pelo MME, que foi representado no encontro pelo secretário-executivo, Márcio Zimmermann. Além dele, o diretor-geral brasileiro da usina, Jorge Samek , o subscretário-geral da América do Sul, embaixador Ênio Cordeiro, e o diretor de engenharia da Eletrobrás, Valter Cardeal, integraram a equipe brasileira. A negociação também inclui a permissão para que o Paraguai venda no Brasil, a partir do ano que vem, a energia gerada pela hidrelétrica de Acaray (200MW). (Jornal da Energia - 01.10.2009)

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3 Paraguai: aprovação de notas reversíveis será acelerada

O titular do Congresso paraguaio, Miguel Carrizosa, disse que o Parlamento dará o seu apoio total e na velocidade que corresponde à aprovação das notas reversíveis de Itaipu, que foram entregues ontem ao Legislativo pelo chanceler nacional, Hector Lacognata. Ele disse que será uma mensagem clara aos seus homólogos brasileiros. "Esperamos que o tema de Itaipu não entre na zona eleitoral (no Brasil), mas é, no âmbito nacional, necessário que ambos os países e espera-se a fazê-lo", disse o legislador do Partido Patria Querida, no final da sua reunião de ontem com Lacognata na sede do Legislativo. "Aos partidos políticos representados aqui no Paraguai, daremos pronta expedição que merece um negócio desta natureza que o Executivo fez", disse o legislador. Carrizosa disse que o acordo com o país vizinho representa uma grande conquista para o Paraguai. (La Nación - Paraguai - 02.10.2009)

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4 Audiência sobre Tratado de Itaipu no Senado

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado aprovou o requerimento da realização de uma audiência pública sobre a renegociação do Tratado de Itaipu. O encontro, que ainda não tem data para acontecer, deverá discutir questões relacionadas ao uso da energia da hidrelétrica binacional (14.000 MW), já que o Paraguai solicitou recentemente uma revisão de alguns termos do acordo. A reunião será promovida em conjunto com as comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, e o de Minas e Energia, Edison Lobão deverão ser convocados para o debate. Segundo o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), autor do requerimento, a Casa precisa conhecer detalhes da renegociação para evitar que haja um aumento das tarifas de energia elétrica para os consumidores brasileiros. (BrasilEnergia - 01.10.2009)

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5 Incentivo para alternativas no Senado

A Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado deverá votar na próxima quinta-feira (8/10) o projeto de lei que institui o Regime Especial de Tributação para o Incentivo ao Desenvolvimento e à Produção de Fontes Alternativas de Energia (Reinfa) e estabelece medidas de estímulo à produção e ao consumo de energia limpa. O PLS 311/09 propõe que as empresas que trabalham com geração de energia elétrica de fonte eólica, solar e marítima, bem como as que exercem atividades de pesquisa, desenvolvimento e produção de equipamentos utilizados na geração desse tipo de energia, ou de novas tecnologias ou materiais de armazenamento de energia possam obter os incentivos. Elas ficariam isentas de uma série de contribuições e impostos, como o PIS/Pasep, Cofins e Imposto de Importação. Para o autor da proposta, senador Fernando Collor (PTB-AL), o que limita a exploração do potencial de fontes limpas e renováveis é o alto custo do empreendimento, se comparado às fontes convencionais, como as hidrelétricas e termelétricas. (BrasilEnergia - 01.10.2009)

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6 APMPE: investimentos de R$ 130 bi em PCHs nos próximos 15 anos

A APMPE projetou um mercado potencial de PCHs que demandará um aporte de investimentos da ordem de R$ 130 bilhões ao longo dos próximos 15 anos. Segundo o presidente da Associação, Ricardo Pigatto, o cálculo considera um potencial teórico de 15.454 MW ainda não explorados, e 8.004 MW de projetos que estão em análise pela Aneel ou em fase de elaboração. O montante considera um custo médio de R$ 5.500 por kW instalado. No entanto, segundo Pigatto, um dos pontos que demandam aperfeiçoamento é a financiabilidade destes projetos. Na avaliação dele, o governo precisa criar condições de financiamento compatíveis com o papel das fontes alternativas no atual contexto energético.(CanalEnergia - 01.10.2009)

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7 CCC: Distribuidoras pagarão R$ 279,536 mi referentes a setembro

A Aneel estabeleceu as quotas de rateio da CCC do Sistema Isolado para este mês. De acordo com o despacho 2.720 publicado no Diário Oficial da União da última terça-feira, 29 de setembro, as 65 distribuidoras pagarão um total de R$ 279,536 milhões. Os valores serão recolhidos até o dia 10 de outubro. A maior quantia será paga pelas concessionárias do Sudeste, que desembolsarão R$ 157,115 milhões. No sul, as distribuidoras pagarão R$ 52,805 milhões, enquanto que, no Nordeste, o total a ser pago é de R$ 39,204 milhões. No Centro-Oeste e no Norte, serão pagos, respectivamente, R$ 18,487 milhões e R$ 11,943 milhões. (CanalEnergia - 01.10.2009)

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8 CPI em Rondônia investigará possíveis irregularidades na UHE Jirau

A Assembleia Legislativa de Rondônia aprovou na última segunda-feira, 28 de setembro, a realização de uma CPI para analisar possíveis irregularidades nas obras da hidrelétrica de Jirau (RO, 3.450 MW). A CPI, solicitada pelo deputado Tiziu Jidalias (PP-RO), tem como objetivo verificar denúncias quanto a danos ambientais, licença, utilização de terreno e aplicações das compensações ambientais e sociais na construção da usina. Jidalias pediu que o MP e o TJ "atuem mais firme na fiscalização e execução da obra da usina". O deputado questionou ainda a mudança do local da obra em nove quilômetros de distância, sem apresentação de um novo estudo de impacto ambiental. Ele também solicitou uma nota de repúdio da assembleia legislativa para o MME por conta da ação da Força Nacional na reserva do Bom Futuro. Isso porque, segundo Jidalias, eles estão sendo impedidos de entrar na localidade de Rio Pardo. (CanalEnergia - 01.10.2009)


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9 CPI das Tarifas de Energia realiza audiência no Maranhão e em Pernambuco

A CPI das Tarifas de Energia vai realizar nesta quinta-feira, 1º de outubro, audiência pública na Assembléia Legislativa do Maranhão sobre as tarifas praticadas pela Cemar (MA). Participarão da audiência a promotora de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcanti; o presidente da Cemar, Carlos Augusto Leoni Piani; e a superintendente do Procon/MA, Denise Gasparinho; entre outros. Na sexta-feira, 2, a audiência pública vai acontecer em Pernambuco, na Assembléia Legislativa do Estado. A CPI vai ouvir o atual presidente da Celpe (PE), Luiz Antônio Ciarlini; o ex-presidente da empresa, José Humberto Castro; o diretor presidente do Grupo Neoenergia, Marcelo Corrêa; além de representantes do Procon e dos Ministérios Públicos Federal e Estadual. (CanalEnergia - 01.10.2009)

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10 GESEL: visita técnica a sede da Eletronuclear

Na última quarta feira os alunos de pós graduação do Gesel visitaram a sede da Eletronuclear no Rio de Janeiro. Os alunos foram recebidos pelo coordenador de comunicação e segurança, José Manuel Dias Francisco e pelo ex diretor da Eletronuclear e atual pesquisador associado do Gesel Zieli Dutra Thomé Filho. Na primeira parte da visita os alunos assistiram a um vídeo sobre energia nuclear no Brasil, Angra 1 e 2, em seguida o Dr. José Manuel falou sobre questões de relacionadas segurança com a produção de eletricidade a partir de plantas nucleares. Também enfatizou a questão dos rejeitos produzidos pelas usinas que requerem uma atenção especial. Na segunda parte foi exibido um vídeo sobre o ciclo do urânio. De acordo com o filme o Brasil é o 6º país na produção mundial de urânio, com apenas 30% do território explorado, além disso, o país possui a tecnologia para o seu enriquecimento, processo pelo qual o urânio precisa passar antes de ser utilizado em usinas termonucleares. Para assistir aos vídeos basta acessar o site da Eletronuclear: www.eletronuclear.gov.br (GESEL-IE-UFRJ - 01.10.2009)

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11 Para economista, pré-sal deve financiar transição energética

Para que a economia brasileira seja descarbonizada e esteja pronta a ser competitiva no mundo de 2020, o maior investimento necessário será em educação, pesquisa científica e no engajamento das empresas no processo de inovação tecnológica. Em paralelo, as riquezas do pré-sal têm que financiar a transição para outra matriz energética, aproveitando as vantagens comparativas do Brasil em biomassa, pequenas hidrelétricas, energia solar e eólica. "O pré-sal é uma benção, uma riqueza, mas é o passado", diz nesta entrevista o economista e professor Sérgio Besserman Viana. Besserman, que fez longa carreira no BNDES e presidiu o IBGE durante o governo Fernando Henrique, assina o capítulo "A Sustentabilidade do Brasil" do livro "Brasil pós-crise - Agenda para a Próxima Década", organizado pelos economistas Fabio Giambiagi e Octavio de Barros. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico - 02.10.2009)

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12 Curtas

A Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro realiza nesta quinta-feira, 1º de outubro, uma audiência pública sobre as PCHs de São Sebastião, de Santo Antonio e do Caju. O objetivo é acompanhar os processos de licenciamento das PCHs junto ao Instituto Estadual do Ambiente. (CanalEnergia - 01.10.2009)

O MME enquadrou duas PCHs no estado do Mato Grosso e duas termelétricas na Bahia ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). As portarias que formalizam a medida foram publicadas no DOU desta quinta-feira (1). (Setorial News - 01.10.2009)

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Empresas

1 Cemig GT inicia emissão de R$ 2,7 bi em notas promissórias

A Cemig GT iniciou a distribuição de 270 notas promissórias comerciais da terceira emissão. De acordo com a empresa, as notas serão distribuídas em série única, com valor nominal unitário de R$ 10 milhões, totalizando R$ 2,7 bilhões. A operação foi aprovada em reuniões do conselho de administração da empresa nos dias 23 de julho e 27 de agosto. A data de emissão das notas será a data de sua efetiva subscrição e integralização. O prazo de vencimento das notas promissórias será de 180 dias, a contar da data de subscrição. Sobre o valor nominal unitário das notas promissórias incidirão juros remuneratórios à taxa de 113% da taxa média do CDI, ao ano over. A operação foi estruturada para a aquisição da Terna Participações, por meio da sociedade de propósito específico Taesa, formada pela Cemig GT, com 49% de participação, e por um fundo de investimentos do Banco Modal S/A, com 51%. A operação foi aprovada pela Aneel na semana passada. (CanalEnergia - 01.10.2009)

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2 Coelce inicia pagamento da primeira parcela de dividendos de 2008

A Coelce efetuará nesta quarta-feira, 30 de setembro, o pagamento da primeira parcela dos dividendos referentes ao ano de 2008. A parcela corresponde a 25% do montante total deliberado em assembleia geral ordinária de acionistas da companhia, realizada no dia 30 de abril. De acordo com a empresa, os dividendos serão creditados aos detentores de ações em 30 de abril no valor de R$ 0,8449323 por ação ordinária, preferencial classe "A" e preferencial classe "B". (CanalEnergia - 01.10.2009)

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3 Aprovados índices de DEC e FEC de seis distribuidoras

A Aneel aprovou na última terça-feira, 29 de setembro, os indicadores de continuidade de serviços de distribuição - DEC e FEC - para as empresas Celpe (PE), Energisa Borborema (PB), Energisa Paraíba, Departamento Municipal de Energia de Ijuí (RS), Hidropan (RS) e Unhenpal (RS) no período 2010 - 2013. A Celpe deverá reduzir no período seu DEC de 18,73 para 16,14 e seu FEC de 17,84 para 12,25. Entre 2010 e 2013, a Energisa Borborema deverá diminuir de 16,94 para 14,23 o DEC e de 17,31 para 12,02 o FEC. A Energisa Paraíba tem como metas as diminuições do índice de DEC de 32,58 para 25,68 e do FEC de 24,97 para 16. As metas de DEC e FEC da Demei são de reduções de 14 para 13,31 e de 16 para 13,26, respectivamente. A meta de DEC do Hidropan deverá ser reduzida de 29,11, em 2010, para 18,67, em 2013. Já a meta de FEC da empresa tem como meta a redução de 26,11 para 16,34. A Unhenpal terá que reduzir de 20,28 para 17,10 a meta de DEC, e de 21,95 para 15,54, a de FEC, de acordo com a Aneel. (CanalEnergia - 01.10.2009)

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4 Cemig GT realiza leilão de venda no submercado Sudeste/Centro-Oeste

A Cemig GT realizará na próxima segunda-feira, 5 de outubro, leilão de venda de energia incentivada no ambiente de contratação livre. No certame, serão disponibilizados dois produtos com centro de gravidade no submercado Sudeste/Centro-Oeste. Segundo o edital da companhia, o lote 1 tem período de fornecimento de 1º de setembro deste ano a 28 de fevereiro de 2010. Já o segundo terá prazo de suprimento de 1º de março de 2010 a 31 de dezembro de 2014. O termo de adesão deverá ser enviado até o próximo dia 2 de outubro às 12 horas. O resultado do certame será divulgado às 18 horas. Para acessar o edital, clique aqui. (CanalEnergia - 01.10.2009)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 01-10-2009, o IBOVESPA fechou a 60.459,33 pontos, representando uma baixa de 1,72% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,28 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,43%, fechando 22.234,12 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,93 ON e R$ 24,36 PNB, baixa de 2,43% e 2,17%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 02-10-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,81 as ações ON, baixa de 0,45% em relação ao dia anterior e R$ 24,15 as ações PNB, baixa de 0,86% em relação ao dia anterior. (Investshop - 02.10.2009)

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Leilões

1 MME divulga sistemática do leilão de eólicas

O Ministério de Minas e Energia aprovou a sistemática para o leilão de eólicas, marcado para 25 de novembro. De acordo com o documento, publicado nesta quinta-feira (1/10) no Diário Oficial, a concorrência será realizada nos moldes do leilão de energia de reserva de biomassa realizado em 2008, com as devidas adequações para a fonte. O leilão, realizado em duas etapas, comercializará energia com contrato de 20 anos válidos a partir de 1º de janeiro de 2012. O prazo inicial de suprimento é 1º de julho de 2012. Para participarem do leilão, os empreendimentos habilitados deverão depositar garantia de participação no valor de 1% do investimento calculado pela EPE, para os empreendimentos sem outorga, ou no valor de R$ 20 mil por lote para os empreendimentos que já possuam outorga. Estão inscritos para o leilão 441 empreendimentos, que totalizam mais de 13 mil MW de potência instalada. Para ler o texto da portaria na íntegra, clique aqui. (BrasilEnergia - 01.10.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Vazão menor no São Francisco

A ANA iniciou os estudos sobre a possibilidade de redução da vazão mínima do rio São Francisco. A redução foi proposta ao CMSE pelo ONS, para garantir o direito de reduzir ao máximo a vazão em períodos nos quais seja necessário economizar água para futura geração hidrelétrica. A vazão mínima permitida atualmente é de 1.300 m³/s, o que permite a geração mínima de 3.600 MW médios. Segundo Chipp, no período do racionamento, em 2001 e 2002, quando houve seca severa, a vazão mínima permitida foi reduzida para 1 mil m³/s. "Qualquer redução já será muito importante. Cada 100 m³/s permitem uma geração de 300 MW médios", afirma Chipp. Quando a proposta foi levantada pelo ONS no início de setembro, ela foi duramente criticada por agentes do setor elétrico e de outras áreas da economia. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, não é favorável ao projeto. (BrasilEnergia - 01.10.2009)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,31%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,31%, apresentando queda de 0,09% em relação à medição do dia 30 de setembro. A usina de Furnas atinge 84,87% de volume de capacidade. (ONS - 02.10.2009)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 94,41%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 1,08% em relação à medição do dia 30 de setembro, com 94,41% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 96,61% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 02.10.2009)

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4 NE apresenta 69,12% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,40% em relação à medição do dia 30 de setembro, o Nordeste está com 69,12% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 66,93% de volume de capacidade. (ONS - 02.10.2009)

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5 Norte tem 53,45% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 53,45%, apresentando queda de 0,29% em relação à medição do dia 30 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 39,01% do volume de armazenamento. (ONS - 02.10.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 GESEL em workshop sobre a integração da biomassa na matriz elétrica

A Associação da Indústria de Cogeração de Energia e a Coomex realizarão no próximo dia 22 de outubro o workshop "Integração da Bioeletricidade na Matriz Elétrica - Oportunidade de Oferta e Cenários para 2010 e 2011". O evento debaterá temas como foco no fortalecimento da matriz energética, viabilidade da bioeletricidade e projeção de preços da energia. Participam do workshop o diretor geral da Aneel, Nelson Hubner, o diretor geral do ONS, Hermes Chipp, e o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Nivalde de Castro.Castro ressaltou que apresentará estudo sobre externalidades e competitividade da bioeletricidade, não visualizadas pela atual estrutura regulatória. (CanalEnergia - 01.10.2009)

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2 Elétricas aprendem a lidar com o vento

Com tantos países se comprometendo a produzir 20% ou mais de sua eletricidade com fontes renováveis dentro de 10 anos, as vicissitudes do vento e do sol acabam sobrecarregando a rede tradicional, hidro ou termoelétrica, que jamais foi projetada para dar conta das exigências da nova era. Atualmente, para muitas geradoras a partir de fontes renováveis, capacidade de produzir não é produção real. Uma solução seria armazenar energia renovável e usar o estoque em dias sem vento ou nublados. Mas essa tecnologia está em estágio embrionário. Por isso, o setor está tentando melhorar a previsão dos altos e baixos da energia de modo que possa adaptar a infraestrutura movida a combustíveis fósseis para lidar com as variações. Investidores estão apostando em ideias para armazenagem já que essas usinas nunca foram projetadas para aumentar e diminuir a produção no nível que estamos se espera elas façam na era da energia renovável. (Valor Econômico - 02.10.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Sudeste deve receber outro complexo nuclear

Ao mesmo tempo que toca Angra 3, a Eletronuclear está pesquisando as áreas para a instalação de um complexo nuclear no Nordeste. Outro deve ser erguido no Sudeste. As apostas são que o projeto fique entre o Norte do Rio de Janeiro e o Sul do Espírito Santo. Neste caso, a primeira usina entra em operação em 2021. Segundo Antonio Muller, presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento das Atividades Nucleares, os investimentos ainda não estão definidos, mas as novas usinas podem custar cerca de US$ 4 bilhões cada. Devido aos altos valores envolvidos, a Abdan e a Associação de Produtores Independentes de Energia Elétrica estão trabalhando, conjuntamente, para apresentar uma Proposta de Emenda Constitucional para permitir a entrada de investidores privados nacionais e internacionais nos projetos. A pretenção é que o setor privado seja majoritário nos projetos para evitar as burocracias imputadas as estatais. (CanalEnergia - 01.10.2009)

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2 Eletronuclear assina acordo para Angra 3

A Eletronuclear e a Andrade Gutierrez assinam hoje, no Rio, a primeira ordem de execução de serviços do contrato de construção civil de Angra 3. O valor total do contrato firmado entre a estatal e a empreiteira é de R$ 1,248 bi. O montante tem redução de cerca de 20% em relação à primeira proposta apresentada em 2008 pela Andrade Gutierrez, disse o presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva. Em julho, uma auditoria do TCU detectou sobrepreço nos valores acertados. Então, a decisão do tribunal determinou que o contrato fosse reduzido em cerca de R$ 120 milhões. No processo, a proposta original da Andrade Gutierrez sofreu ajustes que levaram ao valor final do contrato já assinado e submetido ao TCU. Silva disse que a ordem de serviços a ser assinada hoje inclui a concretagem e a preparação das instalações físicas da usina até a primeira lage, que deve ficar pronta em dezembro. A partir daí, a previsão é de que a usina, com 1.405 megawatts de capacidade de geração de energia elétrica, torne-se operacional em cinco anos. (Valor Econômico - 02.10.2009)

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3 Licitação de Angra 3 deve ser lançada em breve

A meta é ter Angra 3 em funcionamento em maio de 2015. As negociações com o TCU foram realizadas de forma simultânea a outros processos necessários para a retomada do projeto, incluindo a licença ambiental pelo Ibama e a licença de construção dada pela Cnen. A prefeitura de Angra dos Reis também liberou o projeto. O presidente da Eletronuclear afirmou que o valor corrigido necessário para concluir Angra 3 é de R$ 8,1 bilhões, dos quais quase R$ 6 bilhões correspondem à parte nacional, financiada pelo BNDES e pela Eletrobrás. A parcela importada, terá financiamento internacional, incluindo bancos dos países fornecedores dos equipamentos. Segundo ele, ainda este mês ou em novembro deve ser lançada licitação internacional para a adequação de Angra 3, que vai incluir o detalhamento das mudanças exigidas no projeto. Nessa licitação poderão participar empresas estrangeiras associadas a companhias nacionais. Logo depois, em cerca de dois meses, serão lançados os editais para a montagem eletromecânica da usina. (Valor Econômico - 02.10.2009)

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4 Francesa prestará serviços à Angra 3

A francesa Areva, fornecedora dos equipamentos de Angra 3, participará prestando serviços de engenharia. A Areva é a sucessora da KVU, subsidiária da Siemens, e responsável pelo projeto de Angra 2. Os equipamentos de Angra 3 estão guardados na Nuclep, em Itaguaí (RJ), e em Angra dos Reis. A Areva também vai fornecer a parte de instrumentação e controle da usina, equipamentos que ainda não foram comprados. São bens semelhantes aos que serão usados em uma usina em construção na França e que deve ficar pronta no prazo de dois anos, disse o presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva. (Valor Econômico - 02.10.2009)

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5 Abdan: TCU quer rever novos contratos de Angra 3

O TCU, depois de analisar os contratos de construção de Angra 3, pretende analisar outros contratos da usina. Segundo Antonio Muller, presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento das Atividades Nucleares, ainda não está certo quais contratos serão revistos, mas a obra tem grandes negócios como envoltório metálico, de equipamento e de fornecimento global. Ele disse ainda que a Eletronuclear já se antecipou e está em conversação com o TCU. Ele lembrou que a revisão do contrato com a Andrade Gutierrez, que resultou em uma economia de R$ 120 milhões, adiou em seis meses o início da retomada das obras. Depois de muita discussão, o projeto da usina nuclear começa a sair do papel. Nesta sexta-feira, 2 de outubro, a empresa assina a primeira ordem de serviço, que dará início aos preparativos para a construção, que deve começar em 1º de dezembro. A expectativa é que a operação seja iniciada no primeiro semestre de 2015. O governo ainda não definiu como será a comercialização da energia da usina. (CanalEnergia - 01.10.2009)

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6 Seminário no Rio marca retomada de Angra 3 e discute energia nuclear no País

Para expor os planos de expansão nuclear no País, a Eletronuclear promove nesta sexta-feira (2), na Associação Comercial do Rio de Janeiro, no Centro da cidade, o seminário "Energia Nuclear: Desmistificação e Desenvolvimento". Durante o evento, será assinada a 1ª Ordem de Execução de Serviços do contrato de construção civil de Angra 3, que autoriza oficialmente o reinício formal das obras da usina. O documento também determina o escopo de trabalho para os próximos três meses, incluindo a mobilização de mão de obra e equipamentos e as instalações e adequações no canteiro de obras. A abertura do seminário será feita pelo presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, que falará dos desafios do desenvolvimento do país. Também participam do evento o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e os presidentes da Eletrobrás, José Antônio Muniz, da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, da Comissão Nacional de Energia Nuclear, Odair Dias Gonçalves. (Setorial News - 01.10.2009)

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7 UTE Camaçari Muricy I inicia operação comercial de 148 MW por tempo determinado

A Aneel autorizou o início da operação comercial de oito unidades geradoras da termelétrica Camaçari Muricy I. Cada unidade tem 18,5 MW, totalizando 148 MW de potência instalada. Localizada no município de Camaçari, na Bahia, a usina terá tempo determinado de operação. Com início nesta quarta-feira, 30 de setembro, a térmica vai operar até o dia 31 de dezembro, segundo despacho 3.691 do Diário Oficial da União. (CanalEnergia - 01.10.2009)

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Economia Brasileira

1 Importação cresce em setembro e derruba saldo

A tímida recuperação nas exportações de produtos manufaturados em setembro, comparado com agosto, foi superada pelo forte aumento das importações no mês passado, o que levou o resultado do comércio exterior, no mês, a um superávit de apenas US$ 1,33 bilhão. O desembarque de compras de petróleo explica grande parte desse aumento de importações. Mas houve também grande importação de máquinas e equipamentos e de insumos industriais, reflexo de aumento na produção e investimentos. O secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, afirmou que o aumento nas compras de matérias-primas e outros insumos é estimulado pela queda na cotação do dólar. O mau desempenho do mês levou o Ministério do Desenvolvimento a abandonar a meta de US$ 160 milhões neste ano, e a nova meta deverá ficar próxima a US$ 158 milhões, informou o secretário. O saldo positivo no comércio exterior, de janeiro a setembro, já soma US$ 21,3 bilhões. Barral comentou que o principal problema enfrentado pelos exportadores são os custos de transação no Brasil. (Valor Econômico - 02.10.2009)

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2 Exportação vai recuar dois anos com retomada lenta de mercados

Apesar do bom momento da economia, a retomada da produção não será suficiente para que as exportações alcancem a previsão do Ministério do Desenvolvimento, de totalizar US$ 160 bilhões em 2009, segundo o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral. Até o fim de setembro, o Brasil exportou só US$ 111,783 bilhões. O resultado fará o setor exportador recuar dois anos no tempo, ficando aquém da performance de 2007. No ano passado, o país exportou US$ 197 bilhões. "O problema é a recuperação dos nossos principais compradores, que ainda não aconteceu", disse Barral. A crise global derrubou o preço das commodities e a demanda por produtos industrializados brasileiros. (Folha de São Paulo - 02.10.2009)

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3 Fazenda vê "terrorismo fiscal" em crítica sobre gasto público

O Ministério da Fazenda chamou ontem de "terrorismo fiscal" a crescente associação entre a piora das contas públicas e as perspectivas de elevação dos juros pelo BC. Em entrevista convocada pelo ministro Guido Mantega, o secretário de Política Econômica, Nelson Barbosa, atacou setores da oposição supostamente interessados em "voltar a um Estado mínimo" e operadores de mercado que especulariam com a alta das taxas. Mas a reação política da Fazenda alcançou o próprio BC, que na semana passada atribuiu à expansão dos gastos públicos o aumento de suas projeções para a inflação. Segundo Barbosa, o aumento dos gastos e a queda das receitas neste ano se deveram à crise econômica e não se repetirão, ao menos com a mesma intensidade, em 2010. A economia se aquecerá após a crise, mas o dólar em baixa vai baratear as importações e segurar a inflação. "Não vejo necessidade de aumento da taxa de juros", disse. Segundo o seu raciocínio, ainda há muita incerteza quanto à evolução das economias doméstica e global, o que torna precipitadas as projeções para a inflação e os juros. (Folha de São Paulo - 02.10.2009)

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4 Crédito ao consumidor alavanca economia brasileira

O Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito ao Consumidor recuou 1,2% em agosto de 2009, atingindo o valor de 101,3. A queda em agosto foi a quarta consecutiva deste indicador após ter atingido o pico de 104,5 em abril de 2009. De acordo com o Serasa, os recentes movimentos de queda, embora situado num patamar acima de 100, apontam que o ritmo de concessões reais de crédito com recursos livres às pessoas físicas, devem continuar crescendo, porém num ritmo mais brando do que o registrado ao longo dos últimos meses. "A retomada do crédito ao consumidor, especialmente para o consumo, foi uma das alavancas que proporcionou a rápida recuperação da economia brasileira", destaca. Tal desaceleração esperada relaciona-se com alguns fatores, tais como: o fim do período de relaxamento monetário, o término de alguns estímulos fiscais anti-crise e o provável deslocamento das pessoas físicas do crédito do consumo para o investimento, oferecido basicamente com recursos direcionados. (Jornal do Brasil - 01.10.2009)

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5 Alimentos caem, energia arrefece e IPC-Fipe desacelera alta

A inflação ao consumidor em São Paulo desacelerou um pouco mais que o esperado em setembro, refletindo o fim do impacto do reajuste de energia elétrica e uma queda dos preços de alimentos. O IPC subiu 0,16% em setembro, ante alta de 0,48% em agosto, informou a Fipe nesta sexta-feira. Analistas consultados previam uma taxa de 0,20%, segundo a mediana de 21 respostas que variaram de 0,10 a 0,30%. Os preços do grupo Habitação aumentaram 0,47% em setembro, ante avanço anterior de 1,23%. Em agosto, esse grupo foi pressionado pelo reajuste da tarifa de energia, mas ao longo de setembro foi perdendo força, até ser praticamente anulado no fechamento do mês. Os custos de Alimentação tiveram queda, de 0,63%, ante alta anterior de 0,22%. Por outro lado, os preços de Transportes passaram a subir, em 0,25% em setembro, após caírem no mês anterior, em 0,05%. Os de Vestuário e de Saúde também impactaram o índice para cima, com elevações maiores em setembro, de respectivamente 0,75 e 0,65%. (Reuters - 02.10.2009)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com alta na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,793 na compra e a R$ 1,795 na venda, valorização de 0,39%. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F registravam ganho de 0,38%, a R$ 1,802. Na quinta-feira, o dólar comercial subiu 0,90%, a R$ 1,786 na compra e R$ 1,788 na venda. (Valor Online - 02.10.2009)

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Internacional

1 Colômbia: crise pode se agravar

Ainda que o governo colombiano tenha expedido ontem a resolução de racionamento por causa da crise do gás, a Controladoria advertiu que a falta de abastecimento é ainda mais grave do que vem sendo anunciado pelas autoridades do setor elétrico e não excluiu a possibilidade da crise se agravar. Apesar do serviço de gás já estar parcialmente restabelecido em Bogotá, na tarde de ontem muitas indústrias que usam o combustível ainda estavam desabastecidas e não sabiam quando se normalizaria o fornecimento de gás. (Portafolio - Colômbia - 01.10.2009)

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2 Argentina: oposição tenta impedir aumentos

Os deputados da oposição argentina resolveram adiar a sessão extraordinária que haviam convocado para debater os projetos que revogam o decreto e as resoluções referentes ao aumento das tarifas de gás e energia elétrica. Está em jogo a anulação dos incrementos tarifários, a revisão geral dos valores pagos pelas diferentes categorias de usuários e a inclusão de uma "tarifa social" para os consumidores de menor renda. A sessão acontecerá quarta-feira da semana que vem, conforme anunciado pela Comissão de Energia. (Clarin - Argentina - 01.10.2009)

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3 FPL Group compra parques eólicos

A FPL Group, energética sediada na Flórida, anunciou acordo para comprar por US$ 352 milhões três parques eólicos nos EUA, da australiana Babcock & Brown Power. Segundo a FPL, os parques têm capacidade para gerar 184,5 megawatts e 80% dela já foi vendida a distribuidoras. (Valor Econômico - 02.10.2009)

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4 EON abre maior campo eólico

A empresa alemã de energia EON anunciou ontem a inauguração nos Estados Unidos do maior campo eólico do mundo, que tem 627 turbinas em uma superfície de 400 quilômetros quadrados. A EON, que vai explorar este campo em Roscoe (Texas), informou que a produção do mesmo pode fornecer energia a mais de 230 mil residências. (DCI - 02.10.2009)

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5 EDP amplia sua participação na Europa

A EDP Renováveis inaugurou nesta quinta-feira em Paris, na França, o Parque Eólico Vieux Moulin. Com esse empreendimento, a capacidade instalada da EDP na França sobe para 193 MW. Na Espanha, a EDP aguarda o resultado da licitação para a construção de 40 parques eólicos na região das Astúrias, da qual a empresa portuguesa participou. Neste país, a EDP somou 477 MW gerados no fim do primeiro semestre. Caso vença a licitação espanhol, a empresa irá triplicar sua operação lá. (Setorial News - 01.10.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 BRASIL. "Portaria no 366 - sistemática para o leilão de eólicas". Brasília, 30 de setembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 VIANA, Sérgio Besserman. "Para economista, pré-sal deve financiar transição energética" Valor Econômico. São Paulo. 2 outubro 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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