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IFE: nº 2.588 - 01 de outubro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Tarifa de Belo Monte pode ficar no nível fixado para o Madeira
2 BNDES aprova R$ 11,662 bi para setor elétrico até agosto
3 BNDES gasta com infraestrutura
4 Itaipu: Paraguai pode perder receita se entrar no mercado livre
5 MP 466 sai da pauta da Câmara dos Deputados
6 ABRACE combate aprovação da MP 466
7 Gás Natural: ABRACE busca transparência na atuação das agências reguladoras
8 Abraceel considera insuficiente participação de 10% para mercado livre em Belo Monte
9 TCU também mira setor elétrico
10 Paraguai: Executivo apresenta ao Congresso notas reversíveis
11 Câmara dos Deputados debate sobre concessões em seminário
12 Usina de Estreito começa a operar em 2010 , diz Ceste
13 Jirau: agentes consideram positiva proposta para venda da energia do ACL no mercado cativo
14 Brasil ainda tem 2.142 MW de hidrelétricas que não saíram do papel, segundo Apine
15 Energia pode subir até 22% de 2010 a 2014
16 Entidades do setor elétrico se unem para lançar FIP
17 Light: setor de energia deve passar por consolidação
18 Número de estabelecimentos rurais com acesso à energia sobe 75%
19 PCHs de Mato Grosso são enquadradas no Reidi
20 Artigo de Luiz Fernando Vianna: "Agenda do Setor Elétrico- os grandes desafios da produção independente de energia"

Empresas
1 Eletrobrás oferece balanço como garantia para financiamento de Belo Monte
2 Terna pode ficar mais cara para a Cemig
3 Celesc Geração realiza leilão de venda de energia no Submercado Sul
4 Cai tarifa da CPFL Piratininga
5 Mantida multa à Celesc
6 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Horário de verão começa dia 18 de outubro e vai até 20 de fevereiro de 2010
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,40%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 95,49%

4 NE apresenta 69,52% de capacidade armazenada

5 Norte tem 53,74% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 Furnas e Camargo Corrêa: compensação ambiental
2 Elétricas buscam iniciativas para reduzir emissões de gases de efeito estufa

Bioeletricidade e Eólica
1 Comerc realiza encontro sobre regras de 2010 para geradores a biomassa
2 Abiape sugere mecanismos para entrada de energia eólica no mercado livre
3 Geradores de energia eólica defendem incentivos fiscais para aumentar competitividade

Gás e Termelétricas
1 Eletronuclear licita montagem de Angra 3 em até 4 meses
2 Angra 3 terá captação do BNDES
3 Energia nuclear pode garantir geração nacional
4 Paralisação de obras não afeta setor nuclear

Grandes Consumidores
1 Camargo Corrêa prevê mais negócios no setor de energia
2 CNI prevê queda de 4% na produção da indústria
3 Perspectiva de produção da indústria é a melhor em 18 anos

Economia Brasileira
1 Agosto tem pior superávit primário desde 1999
2 Importação de bens de capital desaba 35,6%

3 Reservas podem chegar a US$ 250 bi
4 BC cogita alta de juro até início de 2010
5 Dívida pública crescerá pela primeira vez desde 2003
6 Recorde, financiamento do BNDES cresce 53% durante a crise
7 Confiança da indústria é a maior desde 91
8 CNI revisa estimativas e prevê estabilidade do PIB em 2009
9 Desemprego nas seis regiões metropolitanas
10 FMI eleva projeção para o Brasil e prevê alta de 3,5% do PIB em 2010
11 Alimentos revertem alta e desaceleram inflação pelo IPC-S
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: governo reforça aumento nas tarifas
2 Colômbia: MME anuncia racionamento de gás
3 Bolívia: mecanismos para não reduzir produção de gás
4 Peru: possibilidades de investimentos norte-americanos em eólicas
5 UE propõe fundo para financiar projetos de infraestrutura na AL

6 Reino Unido: autorização ambiental para geradora

Biblioteca Virtual do SEE
1 VIANNA, Luiz F.L. "Agenda do Setor Elétrico- os grandes desafios da produção independente de energia" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Tarifa de Belo Monte pode ficar no nível fixado para o Madeira

As condições de financiamento estabelecidas pelo BNDES para o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte e a pré-existência de linhas de transmissão no estado do Pará podem ser fatores decisivos para que o preço da energia do empreendimento fique no patamar daquele negociado nas usinas do rio Madeira. O superintendente de infraestrutura do banco, Nelson Siffert, diz que só levando em conta as condições de crédito, que são melhores do que as oferecidas no Madeira, é possível reduzir em pelo menos 5% o valor da energia. O preço-teto por megawatt hora que será estabelecido para o leilão ainda está em estudo pelo TCU. E como é de praxe nos momentos que antecedem um leilão, investidores e governo têm posição antagônica. Um dos pontos que podem favorecer uma tarifa parecida em Belo Monte, apesar da complexidade do projeto, é que nos valores das usinas do Madeira está embutido um custo de transmissão para os empreendedores, o que representa cerca de 30% dessas tarifas. Para Belo Monte, esse custo, levando em conta uma tarifa de igual valor, não chegaria a 10%. (Valor Econômico - 01.10.2009)

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2 BNDES aprova R$ 11,662 bi para setor elétrico até agosto

O BNDES aprovou R$ 11,662 bilhões para o setor elétrico de janeiro a agosto. Nos últimos 12 meses encerrados em agosto, o volume aprovado para o segmento atingiu os R$ 23,447 bilhões, o que representou aumento de 76% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Nos oito primeiros meses do ano, os desembolsos para o setor elétrico atingiram os R$ 7,341 bilhões. Já nos últimos 12 meses, os desembolsos para o segmento chegaram aos R$ 11,497 bilhões. O desempenho do banco registrou recorde, com desembolsos de R$ 84,2 bilhões de janeiro a agosto. O resultado ficou 59% superior ao resgistrado no mesmo período anterior. De janeiro a agosto, as aprovações chegaram a R$ 98,8 milhões, acréscimo de 49% em comparação com igual período de 2008. (CanalEnergia - 30.09.2009)

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3 BNDES gasta com infraestrutura

Os desembolsos do BNDES para o setor de infraestrutura - que incluem energia elétrica - foram de R$ 34,4 bilhões nos oito primeiros meses do ano, expansão de 62% em relação a igual período do ano passado. O montante representa 42% do total liberado pelo banco no período, R$ 84,2 bilhões. Os projetos aprovados para infraestrutura somaram R$ 34,4 bilhões, o que representou expansão de 62% ante igual período de 2008, e equivalente a 35% das aprovações realizadas no período, R$ 98,8 bilhões. A indústria foi responsável por 48% do valor aprovado. Os desembolsos e as aprovações do BNDES nos últimos 12 meses foram de R$ 123,6 bilhões e R$ 153,9 bilhões, respectivamente, representando alta de 53% e 40%, na mesma ordem. Os enquadramentos, de R$ 177,8 bilhões, e as consultas, de R$ 215,9 bilhões, equivalem à expansão de, respectivamente, 16% e 25%, ante os 12 meses anteriores. (BrasilEnergia - 30.09.2009)

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4 Itaipu: Paraguai pode perder receita se entrar no mercado livre

A Abrage avalia que a entrada de Itaipu no mercado livre implicará em grande oferta nesse ambiente, que ainda é considerado limitado, com queda de preços - indo de encontro ao objetivo inicial do país vizinho, que é de elevar as receitas. Segundo o presidente da Abrage, Flávio Neiva, se o mercado livre teria queda de preços, o consumidor cativo teria reflexos com a contratação, pelas distribuidoras, de energia mais cara para atender a ausência da oferta da binacional. Outro reflexo, destacou, está na possibilidade de alteração de percentuais de destinação da energia de novas hidrelétricas para o mercado livre - que ficou na proporção de 70% para o cartivo e 30% para o livre nas usinas do Rio Madeira, também afetando a modicidade tarifária. O executivo considerou a possibilidade de perdas para o Paraguai com o acordo firmado com o Brasil, em julho. Uma delas é o fim do benefício da cobertura energética em caso de hidrologia mais crítica. (CanalEnergia - 30.09.2009)

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5 MP 466 sai da pauta da Câmara dos Deputados

A Medida Provisória 466 saiu da pauta de votações no Plenário da Câmara dos Deputados, desta quarta-feira, 30 de setembro. Segundo informações da Câmara dos Deputados, o relator do tema, deputado João Carlos Bacelar (PP-BA), pediu a retirada da pauta até a próxima sessão - a previsão é que a MP 466 entre na pauta da reunião da próxima quinta-feira, 1º de outubro. Na Câmara, o prazo encerrou no dia 30 de agosto e passou a trancar a pauta de votações desde o dia 17 de setembro. Caso não seja analisada, a MP perde eficácia a partir do dia 30 de novembro. (CanalEnergia - 30.09.2009)

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6 ABRACE combate aprovação da MP 466

A Medida Provisória 466 terá um efeito devastador na economia brasileira se for aprovada nas atuais condições, segundo a ABRACE. Cálculos da Associação indicam que as alterações previstas na forma de cobrança da Conta de Consumo de Combustíveis dos Sistemas Isolados (CCC) resultarão praticamente na duplicação dos valores cobrados. Isso significa que, neste ano, o montante total passaria dos cerca de R$ 2,48 bilhões estimados pela Aneel para quase R$ 5 bilhões. Isso resultaria num impacto da ordem de 10% nos custos de energia das indústrias, prejudicando sua competitividade no mercado internacional e tornando ainda mais difícil a sua recuperação da atual crise. O posicionamento da entidade é baseado em estudos realizados por seus técnicos e em parecer da Advocacia Waltenberg. Esse parecer mostra que o texto da MP, no que diz respeito à "nova" CCC e à criação de um adicional de 0,30% sobre a receita operacional líquida das concessionárias, tem vários aspectos que podem ter sua legalidade e constitucionalidade questionadas. (ABRACE - 30.09.2009)

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7 Gás Natural: ABRACE busca transparência na atuação das agências reguladoras

Os grandes consumidores de energia têm enfrentado uma série de dificuldades no segmento de gás natural, principalmente no que diz respeito à falta de transparência na tomada de decisões das agências reguladoras do setor, segundo a ABRACE. A Constituição Federal estabelece que os serviços de distribuição de gás natural canalizado são atividades de competência dos estados, cabendo-lhes, portanto, a regulação do setor. Na maioria dos estados, a função de regular, controlar e fiscalizar a qualidade dos serviços públicos concedidos foi outorgada às agências reguladoras estaduais, mas há casos em que não há agência: em Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul tais atribuições são desempenhadas por secretarias estaduais. Em que pesem as diferenças existentes na regulação e nos modelos de distribuição adotados em cada Estado, o certo é que, de uma maneira geral, as agências ou secretarias não estão desempenhando o seu papel de regulador de maneira adequada. O principal problema é a impossibilidade de participação dos consumidores nesses processos e a consequente falta de transparência nas decisões a respeito dos preços e da qualidade dos serviços públicos. (ABRACE - 30.09.2009)

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8 Abraceel considera insuficiente participação de 10% para mercado livre em Belo Monte

A Abraceel tem visto com muita preocupação a forma com que o mercado livre tem entrado nos leilões de expansão, principalmente após as propostas anunciadas para Belo Monte (PA, 11.233 MW). Pela proposta, o mercado livre ficaria com apenas 10% da energia da usina, o que segundo Paulo Pedrosa, presidente da associação é insuficiente. "O mercado esperava no mínimo um percentual semelhante ao que foi oferecido nas usinas do Rio Madeira (RO, 6.600 MW)", comentou Pedrosa. Nas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau foi destinado ao mercado livre o equivalente a 30% da energia. De acordo com ele, a falta de oferta competitiva para esse mercado vem preocupando os grandes consumidores. "Estamos tentando avançar nas discussões com o governo para que isso possa ser revertido e o mercado livre tenha acesso a todas as formas de energia de modo competitivo", comentou o executivo. (CanalEnergia - 30.09.2009)


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9 TCU também mira setor elétrico

O TCU recomendou a paralisação de duas obras do setor elétrico por conta de indícios de irregularidades. A ampliação de subtransmissão de energia em Manaus (AM) e a implantação da rede elétrica do Programa Luz para Todos no Piauí foram alvo do relatório do tribunal, que analisou 209 casos e apontou problemas em 41 deles. O primeiro, orçado em R$ 151,5 milhões, apresentou irregularidades na elaboração e revisão de atividades complementares do projeto - cujo contrato tinha objeto indefinido -, na execução das obras civis e na montagem eletromecânica. O segundo, no Piauí, tem investimentos previstos de R$ 203 milhões e está no âmbito do PAC. Os problemas neste caso estão no julgamento da fase de habilitação, que de acordo com o TCU, estão "em desacordo com os critérios do edital ou da legislação". O relatório apresenta ainda 6 obras com indício de irregularidade grave com recomendação de continuidade que pertencem ao setor elétrico: ampliação do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica do Nordeste prevista pelo PAC, a substituição de Grupo de Geradores de Vapor da Usina de Angra I, a implantação da UHE Simplício, da PCH Anta, da UHE Batalha e da UHE Passo São João. (BrasilEnergia - 30.09.2009)

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10 Paraguai: Executivo apresenta ao Congresso notas reversíveis

O Poder Executivo pediu ao Congresso para aprovar as notas reversíveis de Itaipu assinadas com o Brasil. Para este fim, o chanceler Hector Lacognata apresentará esta manhã, o documento ao presidente do Congresso, Miguel Carrizosa, no Parlamento. Acompanharão o Ministro de Relações Exteriores, o titular da Ande, o engenheiro Sixto Amarilla, e os membros do Conselho de Administração da entidade hidrelétrica. Por outro lado, se reuniu no dia anterior, delegados do Paraguai e do Brasil na sede da Itaipu Binacional, que acordaram nos seguintes parâmetros: que a operação de venda (de energia) vai começar em 2010 (energia de Acaray) e 2011 ( energia paraguaia de Itaipu). No caso de Itaipu será realizada de forma gradual e cumulativamente, com 300 MW / ano. Foi observado que o pagamento da dívida entidade binacional até 2023. (La Nación - Paraguai - 01.10.2009)

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11 Câmara dos Deputados debate sobre concessões em seminário

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados promove no próximo dia 6 de outubro, em Brasília, o seminário "Relicitação ou Prorrogação das Concessões do Setor Elétrico". O evento vai discutir as consequências pela opção pela prorrogação ou pela licitação das concessões e os possíveis impactos na geração, na transmissão e na distribuição no Brasil. Entre os temas debatidos estão modicidade tarifária, oferta e demanda de energia nos próximos anos no país e impacto da revisão das concessões no marco legal do setor. As inscrições são gratuitas. (CanalEnergia - 30.09.2009)

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12 Usina de Estreito começa a operar em 2010 , diz Ceste

O Consórcio Estreito Energia (Ceste), formado por GDF Suez, Vale, Alcoa e Camargo Correa, está se preparando para, em julho do ano que vem, começar a encher o reservatório que acumulará água para a usina hidrelétrica de Estreito, que está sendo construída no rio Tocantins, na divisa dos estados do Tocantins e do Maranhão. O consórcio concluiu nas últimas semanas as obras de desvio do rio, aproveitando a janela hidrológica da região. A intervenção, de acordo com o presidente do Ceste, José Renato Ponte, permitirá que sejam cumpridos os prazos estipulados para o início da operação da usina. A primeira turbina deve começar a funcionar ainda em outubro de 2010. A hidrelétrica de Estreito terá oito unidades geradoras, de 135,87 MW cada. A usina tem energia assegurada de 641,1 MW médios. Metade da energia gerada será consumida diretamente pelos próprios sócios empreendedores - Vale e Alcoa, que possuem respectivamente 30% e 25% de participação na usina. (Jornal do Commercio - 01.10.2009)

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13 Jirau: agentes consideram positiva proposta para venda da energia do ACL no mercado cativo

A proposta apresentada pela GDF Suez de comercializar a energia de Jirau (RO-3.450 MW) destinada ao ambiente de contratação livre para o mercado cativo surpreendeu o setor, mas foi recebida positivamente pelos agentes. Para o diretor-executivo da Anace, Lúcio Reis "Agora, com a redução do mercado devido à crise, não está havendo acomodação para essa energia ou pelo preço que eles queriam agregar valor quando fizeram a oferta para o mercado cativo". Jerson Kelman, ex-diretor geral da Aneel, acha "extremamente razoável" deslocar essa energia para as distribuidoras. O diretor da Aneel, Edvaldo Santana, lembra que não é possível, pela legislação atual, colocar essa energia nos leilões de energia nova, como o A-5, porque são destinados a concessão de energia."O resultado do A-5 é uma concessão, como Jirau já tem a concessão não pode [vender]", salientou Santana. Ele disse que a energia só poderia ser vendida em um certame A-1, um ano após o início da operação da usina. Paulo Pedrosa, presidente da Abraceel, sugeiru que "Deveria ser sempre possível nos momentos em que um dos dois mercado tivesse um apetite maior pela energia, ela pudesse fluir de uma forma eficiente para o outro mercado". (CanalEnergia - 30.09.2009)

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14 Brasil ainda tem 2.142 MW de hidrelétricas que não saíram do papel, segundo Apine

O país ainda tem 2.142 MW de usinas "antigas" em estoque. Esse montante refere-se aos empreendimentos licitados no modelo anterior ao atual marco regulatório, ou seja, com pagamento de maior ágio - ou Uso do Bem Público - segundo levantamento da Apine. Segundo o presidente do conselho de administração da Apine, Luiz Fernando Vianna, grande parte desses empreendimentos está com problemas de ordem ambiental. Em apresentação durante o Enase 2009, Vianna destacou que outros 2.600 MW possuem estudos de viabilidade realizados, mas ainda não foram licitados. Além disso, outros 2 mil MW de aproveitamentos hídricos estão com análise dos estudos de viabilidade paralisados. (CanalEnergia - 30.09.2009)

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15 Energia pode subir até 22% de 2010 a 2014

O custo da energia elétrica poderá ter um aumento de até 22% entre 2010 e 2014, segundo estudo apresentado ontem pela consultoria PSR, durante o Enase-2009. A previsão é atribuída principalmente à maior participação das usinas térmicas na matriz energética, devido às contratações realizadas nos leilões A-3 e A-5, ocorridos em 2008. Outra influência forte neste aumento será da energia descontratada a partir de 2012. De acordo com o presidente da PSR Consultoria, Mário Veiga, o preço médio da energia existente hoje, em torno de R$ 80/MWh, poderá chegar a R$ 117/MWh em 2013, preço pelo qual foi vendida a energia no A-5. Nos últimos leilões foram contratados cerca de 10 mil MW de térmicas. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, Luiz Carlos Guimarães, as projeções da consultoria estão muito próximas das feitas pela própria associação. (Jornal do Commercio - 01.10.2009)

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16 Entidades do setor elétrico se unem para lançar FIP

Oito fundos de pensão ligados a empresas do setor elétrico estão preparando para o ano que vem o lançamento de um Fundo de Investimentos em Participações (FIP) destinado exclusivamente à aplicação em projetos da área. Estão na iniciativa os fundos de pensão Fibra (dos funcionários de Itaipu), Fachesf (Chesf), Eletros (Eletrobras), Elos (Eletrosul), Brasiletros (Nite rói), EletroCEEE, Previnorte (Eletronorte) e Baresprev, que pretendem investir cerca de R$ 400 milhões. A iniciativa não é nova. Em 2004 um grupo de investidores institucionais lançou o FIP Brasil Energia, que hoje tem R$ 1,2 bilhão em patrimônio aplicado projetos de geração e transmissão. A novidade, diz o diretor financeiro do Eletros, Sylvio Murad Carolino dos Santos, é a "originação" em fundos do setor elétrico. O Brasil Energia reúne fundos como a Real Grandeza (de Furnas) e Fapes (BNDES) com investidores de outro perfil como o BNDESpar e o Banco do Brasil Investimentos. (Valor Econômico - 01.10.2009)

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17 Light: setor de energia deve passar por consolidação

Responsável por 3% do Produto Interno Bruto brasileiro, o setor de energia elétrica caminha para uma consolidação nos próximos anos. "Vamos ter seis a sete grandes grupos no setor", previu José Luís Alquéres, presidente da Light. Hoje, o segmento, segundo ele, é formado por 12 grandes grupos. Este mês, a Cemig confirmou o interesse em aumentar sua atual fatia de 13% no capital total da distribuidora de energia do Rio de Janeiro presida por Alquéres. O alvo seria as ações da Equatorial Energia. (DCI - 01.10.2009)

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18 Número de estabelecimentos rurais com acesso à energia sobe 75%

O Censo Agropecuário 2006 mostrou um aumento de 74,6% no número de estabelecimentos rurais com acesso a energia elétrica. Tal expansão pode ser atribuída ao Programa Luz para Todos, iniciado em novembro de 2003 com a meta de levar energia para mais de 10 milhões de pessoas do meio rural. Do total de 5,2 milhões de unidades agrárias pesquisadas, 3,5 milhões (66,1%) tinham acesso à luz elétrica. (Folha de São Paulo - 01.10.2009)

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19 PCHs de Mato Grosso são enquadradas no Reidi

O MME autorizou o enquadramento de três PCHs no Reidi. As usinas estão localizadas no MT, conforme portarias publicadas no DOU da última terça-feira, 29 de setembro. A Telegráfica Energia teve enquadrada a PCH Telegráfica. A usina tem 30 MW de potência instalada. O MME também enquadrou a PCH Sapezal de propriedade da empresa Sapezal Energia. A usina tem 13 MW de potência. Com a mesma capacidade, a PCH Rondon também foi enquadrada no Reidi. A usina é de propriedade da empresa PCH Rondon. (CanalEnergia - 30.09.2009)

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20 Artigo de Luiz Fernando Vianna: "Agenda do Setor Elétrico- os grandes desafios da produção independente de energia"

Em meio à constante evolução do modelo regulatório para a área de energia, são quatro os grandes desafios que demandarão esforços para solução, na avaliação da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Energia Elétrica. Num artigo exclusivo para a Agência CanalEnergia, o presidente do conselho de administração da Apine, Luiz Fernando Vianna, ressalta que passados cinco anos do atual marco legal, o setor tem como missão solucionar a participação de empreendimentos hidrelétricos na matriz elétrica; o vencimento das concessões e a contratação da energia existente; a sustentabilidade do mercado livre; e o ajuste incremental da garantia física de empreendimentos de geração. Ele comenta a expectativa criada no setor pela resolução de grandes pendências regulatórias, desde a implantação do Projeto Re-Seb, e que após a solução, o que restaria seriam "filigranas". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia - 29.09.2009)

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Empresas

1 Eletrobrás oferece balanço como garantia para financiamento de Belo Monte

O governo federal estuda a possibilidade de liberar a Eletrobrás para que a empresa possa dar o seu balanço como garantia da parte que lhe caberá no financiamento da usina de Belo Monte. Como a empresa terá entre 40% e 49% de participação, essa seria uma forma de reduzir o custo do empréstimo, potencializar o retorno sobre o investimento e ainda ajudar na modicidade tarifária. A Eletrobrás hoje não pode dar nenhuma garantia quando é minoritária, forçando que fianças sejam contratadas, o que encarece o projeto. O superintendente de infraestrutura do BNDES, Nelson Siffert, diz que se trata apenas de uma interpretação a ser feita pela área econômica do governo e ele defende essa possibilidade. Ele diz que essa prática, inclusive, favorece a governança da empresa. Para as empresas privadas será difícil ceder o balanço em garantia, pois outros projetos dos grupos poderiam ficar prejudicados (Valor Econômico - 01.10.2009)

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2 Terna pode ficar mais cara para a Cemig

As novas investidas da Cemig no setor elétrico estão fortemente atreladas ao sucesso da parceria que pretende formar com um fundo de investimentos para a compra da Terna Participações. Isso porque, sem um parceiro privado que detenha mais de 50% do negócio, a Cemig terá que bancar, além do custo da aquisição, o pagamento antecipado de R$ 1,1 bilhão da dívida que a Terna possui com o BNDES. Além dos cerca de R$ 3,5 bilhões para a compra do controle e da extensão do direito a minoritários. A Cemig divulgou o montante da dívida na assembleia de acionistas que aprovou, por maioria de votos, a entrada do fundo no negócio. A ata da assembleia aponta que o valor total chega a R$ 1,1 bilhão, considerando nesse valor repasses das linhas do BNDES feita por outros bancos. A solução encontrada pela estatal mineira foi a formação de um fundo, denominado Coliseu, e que está em fase de captação pelo Banco Modal. (Valor Econômico - 01.10.2009)

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3 Celesc Geração realiza leilão de venda de energia no Submercado Sul

A Celesc Geração realiza na próxima terça-feira, 6 de outubro, leilão para a venda de energia proveniente de suas pequenas centrais hidrelétricas. O certame, no qual serão disponibilizados dois produtos, acontecerá a partir das 16 horas. Com centro de gravidade do submercado Sul, o produto 1 tem período de entrega de 1º a 30 de setembro. Já o prazo de fornecimento do produto 2 é de janeiro de 2010 a dezembro do mesmo ano. Serão disponibilizados lotes com 0,2 MW médios cada e a quantidade de lotes ofertada será divulgada até às 15:50 horas do dia do leilão. O resultado do certame será divulgado às 18:30 horas. Clique aqui para ver o edital. (CanalEnergia - 30.09.2009)

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4 Cai tarifa da CPFL Piratininga

As tarifas da CPFL Piratininga foram reposicionadas em 13,5% negativos. Esse foi o resultado definitivo da revisão tarifária da subsidiária da CPFL para o quadriênio 2007-2010. A Aneel confirmou os números em reunião da diretoria, nesta terça-feira (29/9). Para o cálculo, foi considerado o investimento de R$ 518, 5 milhões da empresa para o período que vai de outubro de 2007 a setembro de 2011. Também baseou a decisão da agência o índice de 6,28% para perdas ténicas sobre a energia injetada e de 7,63% para as perdas em distribuição. O componente financeiro negativo será considerado pela CPFL Piratininga em seu próximo processo de reajuste tarifário. (BrasilEnergia - 30.09.2009)

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5 Mantida multa à Celesc

A Aneel negou dois recursos da Celesc sobre sanções devido ao atraso no seu processo de desverticalização - segregação das atividades, imposta pela Lei 10.848/ 2004. Com isso, foi mantida a multa de R$ 720 mil pelo atraso, aplicada à concessionária em 2008. A concessionária alegava que, devido a "acontecimentos imprevistos", não pôde cumprir os prazos de desverticalização, argumentando que por ser uma sociedade de economia mista, deveria praticar seus atos somente quando autorizados por lei e que seu acionista controlador sofria influências políticas que retardavam tomadas de decisão. A Aneel estipulou, em setembro de 2005, que a Celesc implementasse a segregação das atividades até 30 de junho de 2006. Entretanto, no final de 2005, a Celesc ainda negociava a venda de seus ativos de geração e de participações em consórcios responsáveis por três hidrelétricas e uma LT. Em um dos processos, a Celesc pediu uma prorrogação de nove meses no prazo, rejeitada pela Aneel. (BrasilEnergia - 30.09.2009)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 30-09-2009, o IBOVESPA fechou a 61.517,89 pontos, representando uma alta de 0,46% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,13 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,39%, fechando 22.330,57 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,60 ON e R$ 24,90 PNB, alta de 1,96% e 1,63%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 01-10-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,55 as ações ON, baixa de 0,18% em relação ao dia anterior e R$ 24,81 as ações PNB, baixa de 0,36% em relação ao dia anterior. (Investshop - 01.10.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Horário de verão começa dia 18 de outubro e vai até 20 de fevereiro de 2010

O horário de verão este ano começará à zero hora do próximo dia 18 de outubro, quando os relógios deverão ser adiantados em uma hora. Serão 126 dias até a meia-noite de 20 fevereiro de 2010, segundo informou hoje (30) o ONS. O governo federal estima que a economia de energia chegará a 5% nos horários de pico de consumo. A medida foi criada para amenizar as frequentes faltas de energia em diversas regiões do país durante o verão e, assim, aumentar a segurança do sistema elétrico. Os críticos do horário de verão salientam que a medida é desnecessária, porque os reservatórios das principais usinas hidrelétricas estão cheios e garantem o fornecimento sem problemas. Segundo o governo, a economia de energia nas regiões Centro-Oeste e Sudeste está estimada em 1.800 megawatts, enquanto a Região Sul deverá ter uma redução no consumo de 500 megawatts. O horário de verão vai vigorar em estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal. (Agência Brasil - 30.09.2009)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,40%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,40%, apresentando queda de 0,17% em relação à medição do dia 29 de setembro. A usina de Furnas atinge 84,87% de volume de capacidade. (ONS - 01.10.2009)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 95,49%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,97% em relação à medição do dia 29 de setembro, com 95,49% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,63% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 01.10.2009)

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4 NE apresenta 69,52% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,41% em relação à medição do dia 29 de setembro, o Nordeste está com 69,52% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 67,27% de volume de capacidade. (ONS - 01.10.2009)

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5 Norte tem 53,74% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 53,74%, apresentando queda de 0,29% em relação à medição do dia 29 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 39,44% do volume de armazenamento. (ONS - 01.10.2009)

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Meio Ambiente

1 Furnas e Camargo Corrêa: compensação ambiental

A expansão, em ritmo acelerado, do conjunto de usinas hidroelétricas brasileiras poderia complicar a questão da preservação ambiental. Para sanar a questão, a Camargo Corrêa e a Furnas Centrais Elétricas desenvolveram, em parceria, um programa de recuperação de florestas e compensação ambiental - o plano é adicional às ações de preservação que já são obrigatórias na construção de hidroelétricas.As empresas consideram a ação como a principal relacionada ao combate ao aquecimento global, em obras de infraestrutura. O plano inclui a produção e o plantio de árvores, além da educação ambiental com o envolvimento das comunidades locais. O programa está em desenvolvimento nas usinas de Foz do Chapecó (SC), Serra do Facão e a da Batalha (GO) e foi o único brasileiro selecionado para o Congresso Mundial de Grandes Barragens, na França. (DCI - 01.10.2009)

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2 Elétricas buscam iniciativas para reduzir emissões de gases de efeito estufa

A fim de diminuir as emissões de gees, empresas do setor elétrico têm implementado ações que colaboram no combate às mudanças climáticas. Inventário de emissões de CO2, projetos de eficiência energética, utilização de veículos flex e uso de GPS são algumas das iniciativas realizadas pelas companhias do setor. Algumas delas reuniram-se e assumiram compromisso de reduzir emissões em carta-compromisso divulgada recentemente. A Light (RJ) é uma das signatárias do documento. A companhia vem realizando o monitoramento das suas emissões desde 2006. A redução, de acordo com o diretor de Desenvolvimento Sustentável e Concessões da empresa, Paulo Born, é significativa. Outra empresa que assinou a carta compromisso e tem realizado diagnósticos de gees é a CPFL Energia. A empresa realiza o inventário de emissões diretas e indiretas de gases desde 2007. A companhia contratou uma empresa para implantar iniciativas de desenvolvimento organizacional em gestão de emissões de gases de efeito estufa e mudanças climáticas. (CanalEnergia - 30.09.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Comerc realiza encontro sobre regras de 2010 para geradores a biomassa

A Comerc realizará na próxima quinta-feira, 1º de outubro, um encontro para representantes de usinas de açúcar e álcool e produtores de bioletricidade a base de biomassa. O evento discutirá as novas regras de 2010 e o que mudará para os geradores a biomassa. O encontro será realizado das 10 às 12 horas. (CanalEnergia - 30.09.2009)

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2 Abiape sugere mecanismos para entrada de energia eólica no mercado livre

A Abiape defendeu nesta quarta-feira a criação de mecanismos que garantam a viabilidade de negociação da energia eólica no mercado livre. O presidente da associação, Mário Menel, propôs quatro medidas para incentivar a negociação da energia no Ambiente de Contratação Livre. Para o executivo, a entrada da fonte em leilões de reserva não é suficiente para garantir a sua expansão. As propostas envolvem a criação de um mecanismo específico para mitigar a intermitência dos ventos, algo como o Mecanismo de Realocação da Energia; a concessão de desconto de 100% nas Tust/Tusd; o alívio da exposição entre submercados; e a implementação de mecanismos de gestão de créditos de carbono. (CanalEnergia - 30.09.2009)

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3 Geradores de energia eólica defendem incentivos fiscais para aumentar competitividade

A Abeéolica quer a isenção de tributos para o setor para aumentar a competitividade e baixar o custo da energia para o consumidor. O presidente da associação, Lauro Fiúza, defendeu nesta quarta-feira um pacote de incentivos fiscais, chamado pelo setor de Renovento. O programa reivindica a isenção de tributos como PIS/Cofins, IPI, ISS e ICMS. "Esta pode ser a saída para o setor de energia eólica, porque fará a tarifa ficar mais adequada ao consumidor", afirmou Fiúza, explicando que o pacote deveria ser incluído no plano Eólica 10-10, de implantação de 10 mil MW em 10 anos. "É uma alternativa mais limpa e que, por isso, tem que ser incentivada", completou. Ele lembrou que outros setores já recebem este tipo de incentivo, como o de petróleo e gás (Repetro) e o de infraestrutura (Reidi). (Setorial News - 30.09.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Eletronuclear licita montagem de Angra 3 em até 4 meses

A Eletronuclear planeja para os próximos três ou quatro meses uma licitação para a escolha da empresa que vai fazer a montagem da usina de Angra 3, que terá as obras civis iniciadas em dezembro. A informação é do presidente da companhia, Othon Luiz Pinheiro da Silva. A expectativa, segundo Pinheiro da Silva, é de que a concorrência seja aberta somente para o mercado interno. Ainda segundo o executivo, a reestruturação do Sistema Eletrobrás, do qual a Eletronuclear faz parte, vai dar destaque à subsidiária cujos projetos ficaram anos estagnados e que agora voltam a ganhar projeção. A Eletronuclear faz planos para atender ao Plano Nacional de Energia, que projeta a produção até 2030. (DCI - 01.10.2009)

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2 Angra 3 terá captação do BNDES

Apesar de os prazos estarem definidos e as licenças ambientais iniciais já terem sido concedidas, ainda falta fechar a equação financeira de Angra 3. As atividades já realizadas no local representam cerca de 30% do total da implantação do empreendimento, mas ainda serão necessários investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhões. Os cerca de 70% deste montante que serão utilizados me moeda nacional deverão ser tomados com o BNDES. A expectativa do presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, é de que este empréstimo seja tomado até o final do ano que vem, prazo em que a companhia utilizará somente o empréstimo-ponte já concedido pelo Sistema Eletrobrás. Os 30% restantes deverão ser tomados no mercado privado internacional, com o aval de bancos de desenvolvimento locais dos países que fornecerão a instrumentação para a usina. (DCI - 01.10.2009)

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3 Energia nuclear pode garantir geração nacional

Com o crescimento dos centros urbanos, a demanda por energia tende a crescer. Por isso, a energia nuclear será estritamente necessária para garantir a estabilidade do sistema nacional de geração. É por isso que o programa nuclear brasileiro prevê a criação de uma central nuclear no Nordeste e outra no Sudeste, sendo cada central com capacidade de até seis usinas de 1MW cada unidade. Ainda não foi definido se as usinas serão só da Eletronuclear ou se terão participação privada. O local do Nordeste que vai abrigar a central será escolhido pelo governo, mas a Eletronuclear é quem vai indicar os pontos mais adequados. A entrega do estudo será feita dentro de três ou quatro meses. A central nuclear no Nordeste será construída em parceria com a Chesf, outra subsidiária da Eletrobrás. Em 2010, a empresa vai realizar estudo semelhante para definir áreas no Sudeste que comportem a construção de seis usinas. (DCI - 01.10.2009)

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4 Paralisação de obras não afeta setor nuclear

A paralisação de algumas obras públicas, conforme recomendou o TCU não irá afetar o setor nuclear. Isso porque a Eletronuclear já vem se reunindo com o órgão para analisar os contratos da área. A informação foi repassda pelo presidente da Abdan, Antônio Muller, nesta quarta-feira (30). "A pior coisa que encarace é a parada. Obra parada é obra cara. Que foi o que aconteceu no passado com Angra 3, então esse cuidado a Eletronuclear está tomando, tentando se antecipar sempre para evitar qualquer parada", afirmou. O presidente da Abdan partipou do 6º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), no Rio de Janeiro. Após palestra no evento, Muller afirmou que, se as usinas nucleares do Nordeste, não sofrerem paradas, terão um preço competitivo. (Setorial News - 30.09.2009)

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Grandes Consumidores

1 Camargo Corrêa prevê mais negócios no setor de energia

A Camargo Corrêa percebe que as operações voltadas à implantação de hidroelétricas tomam cada vez mais corpo no portfólio da empresa. Dentro da divisão, na unidade de construção, as obras ligadas ao setor de geração de energia representam uma fatia de quase 50% nos negócios. Responsável por erguer atualmente sete hidroelétricas do País, a Camargo Corrêa vê nos próximos anos oportunidades para concorrer a mais obras desse porte. Ainda que alguns projetos demorem a deslanchar, como o caso da hidroelétrica de Belo Monte (PA), o planejamento e a construção de hidroelétricas tornou-se filão para as companhias especializadas em obras pesadas, principalmente depois do governo incluir várias entre as prioridades do PAC. (DCI - 01.10.2009)

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2 CNI prevê queda de 4% na produção da indústria

Mesmo com o cenário de retomada da atividade econômica nos próximos meses, a CNI previu ontem queda da produção industrial este ano de 4%. A projeção piorou em relação à estimativa divulgada em junho, de retração de 3,5%. Segundo a entidade, o baixo nível de investimentos e a fraca demanda do mercado externo vão retardar a recuperação. O economista-chefe da CNI, Flavio Castelo Branco, disse que o setor só voltará a produzir no ritmo de antes da crise nos primeiros meses de 2010. Pelos cálculos da CNI, os investimentos devem cair 12,8% este ano, mais do que os 9% anteriormente previstos. Outro fator que aponta para a falta de investimentos é a queda nas importações de bens de capital e produtos intermediários. (O Estado de São Paulo - 01.10.2009)

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3 Perspectiva de produção da indústria é a melhor em 18 anos

O índice de expectativa para a produção da indústria atingiu este mês 139,2 pontos, o mais alto nível em 18 anos, segundo pesquisa da FGV. O indicador considera a projeção para o trimestre (setembro, outubro e novembro), no comparativo com os três meses imediatamente anteriores, e é a combinação entre as respostas dos empresários otimistas e dos pessimistas. Nesse confronto, 49,9% esperam ampliar a produção, patamar semelhante ao de agosto de 2008 (50%). Já os que preveem diminuição totalizam 10,7%, menor resultado desde novembro de 2007. Para Aloísio Campelo, coordenador do Núcleo de Pesquisas e Análises Econômicas da FGV, esse indicador é "o mais operacional" entre os que compõem o Índice de Confiança da Indústria, que atingiu neste mês o maior nível desde setembro de 2008. (Jornal do Commercio - 01.10.2009)

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Economia Brasileira

1 Agosto tem pior superávit primário desde 1999

O superávit primário consolidado do setor público somou R$ 47,04 bilhões, o equivalente a 1,59% do PIB, em 12 meses até agosto, se configurando como o pior resultado da série histórica iniciada em junho de 1999. No mês de agosto, segundo dados divulgados ontem pelo BC, o superávit foi de apenas R$ 5,042 bilhões, cifra inferior aos dividendos transferidos pelas empresas estatais ao Tesouro Nacional, que somaram R$ 7,81 bilhões. De janeiro a agosto, o resultado primário, de R$ 43,47 bilhões, correspondeu a 2,21% do PIB. A meta fiscal para este ano é de um superávit de 2,5%, que pode baixar para 1,56%, conforme revisão da lei orçamentária proposta pelo governo ao Congresso. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, considerou o desempenho fiscal este ano "ruim", mas ressaltou que houve influência da queda do nível de atividade econômica e das ações anticíclicas. Segundo ele, se o superávit primário realizado este ano for de 1,56%, essa relação entre dívida e PIB subirá para 44,2% em 2009. (Valor Econômico - 01.10.2009)

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2 Importação de bens de capital desaba 35,6%

As importações de bens de capital tiveram queda em seu volume físico de 35,6% em agosto em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Funcex, que calcula o índice de quantum de importações e exportações. Os bens intermediários, relacionados à produção industrial, tiveram queda nessa comparação de 26,5% e os bens de consumo não-duráveis tiveram sua importação reduzida em 19%. Já as importações de bens duráveis cresceram 1,6%. No acumulado dos oito primeiros meses do mês, porém, a maior queda do quantum foi a de 30,5% dos bens intermediários. A queda de 38,4% do valor de importações em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado foi provocada principalmente pela redução da quantidade física, que foi de 26% em relação a agosto do ano passado. A queda média dos preços dos importados foi de 16,9%. As importações em agosto totalizaram US$ 10,8 bilhões. (Monitor Mercantil - 30.09.3009)

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3 Reservas podem chegar a US$ 250 bi

A expectativa de ingresso de até US$ 25 bilhões na economia brasileira ainda este ano, entre emissões de IPOs e captações externas, está na raiz da mais recente valorização do real frente ao dólar. Só em setembro a apreciação do real foi de 6,24% e a taxa, de R$ 1,77 ontem, a menor dos últimos doze meses. A se confirmar esse volume de ingresso de capitais nos próximos três meses, o balanço de pagamentos encerrará o ano com superávit na casa dos US$ 40 bilhões ou mais. Este ano as reservas podem chegar a US$ 250 bilhões. Ontem o Tesouro Nacional captou mais US$ 1,25 bilhão no exterior por 30 anos. O fluxo cambial até dia 25 não é suficiente para justificar a valorização do real no mês. O movimento foi positivo em US$ 1,06 bilhão, puxado basicamente pelos contratos financeiros, já que no comercial houve déficit de US$ 2,55 bilhões decorrentes da fragilidade das exportações. Os contratos de exportações somaram apenas US$ 8,1 bilhões, contra US$ 10,66 bilhões de importações. No financeiro, as operações foram positivas em US$ 3,61 bilhões. (Valor Econômico - 01.10.2009)

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4 BC cogita alta de juro até início de 2010

Em reunião anteontem, o presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ao presidente Lula que a recuperação econômica do Brasil acontece acima das expectativas do mercado e que poderá ser necessária uma elevação dos juros básicos até o início de 2010 a fim de combater alta da inflação. Publicamente, o presidente do BC tem dito que acha razoável a estimativa do mercado de crescimento do PIB de 4,5% em 2010. Reservadamente, porém, crê que a economia poderá estar crescendo, no início do ano, a uma taxa anualizada superior a 5%. Isso exigiria uma ação preventiva de elevação dos juros, para sinalizar ao mercado austeridade monetária e evitar remarcação de preços. Uma elevação da Selic feita até o início de 2010 permitiria ao BC eventualmente voltar a reduzir a taxa no auge da campanha eleitoral, entre julho e setembro do ano que vem. Na última pesquisa semanal feita pelo BC com analistas do mercado financeiro, a previsão é de alta dos juros no segundo semestre do próximo ano. (Folha de São Paulo - 01.10.2009)

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5 Dívida pública crescerá pela primeira vez desde 2003

O aumento nos gastos e a queda na arrecadação do governo federal levaram o BC a revisar para cima as previsões em relação à dívida pública, que vai registrar em 2009 o primeiro crescimento anual desde 2003. Nos oito primeiros meses deste ano, a economia feita pela União, Estados e municípios para pagar os juros da dívida caiu 58% e registrou o pior resultado do governo Lula. Essa piora levou o BC a elevar a previsão da relação dívida/PIB. Hoje, a dívida líquida do setor público está em R$ 1,29 trilhão, o equivalente a 44% das riquezas produzidas no país em um ano. Em junho, o BC estimava que esse percentual cairia para 41,4% no final de 2009. Agora, espera que ele fique entre 43,3% e 44,2%. Para alcançar o valor mais baixo, segundo o BC, o governo teria de cumprir integralmente a meta de superavit primário para este ano, de 2,5% do PIB. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, um fator que vai ajudar a trazer a dívida para baixo é a redução de 5 p.p. na Selic. (Folha de São Paulo - 01.10.2009)

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6 Recorde, financiamento do BNDES cresce 53% durante a crise

Impulsionado pelos financiamentos à Petrobras, à hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira (Rondônia), e à formação de grandes grupos econômicos, o BNDES atingiu novo patamar de recursos liberados para empresas em 12 meses. Em agosto, o indicador atingiu recorde de R$ 123,6 bilhões, ainda que o período englobe o auge da crise e o pós-crise. A cifra é 53% maior do que os R$ 53 bilhões liberados a empresas nos 12 meses anteriores à crise. Além de contar na carteira com grandes projetos de energia, os desembolsos mantiveram-se em alta devido aos cortes feitos nas taxas de financiamento durante a crise. Em algumas delas, o juro real chegou a zero. Sobre essa política de incentivo financeiro a grandes grupos, o BNDES informa que é um dos objetivos do banco formar empresas competitivas de classe mundial. (Folha de São Paulo - 01.10.2009)

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7 Confiança da indústria é a maior desde 91

Depois de meses de incertezas e temores gerados pela crise econômica internacional, a indústria brasileira recuperou o otimismo. O índice de expectativas para a produção do setor atingiu 139,2 pontos neste mês, o maior nível desde abril de 1991, de acordo com levantamento nacional realizado pela FGV com 1.125 companhias. O indicador é obtido a partir de ponderações sobre respostas de empresários a respeito de como veem o nível de atividade das suas respectivas organizações em um prazo de seis meses. Quanto mais alto o número obtido, maior é a proporção dos que esperam que a sua produção cresça, nesse intervalo, em relação ao patamar atual. Os setores de transportes, de metalurgia e de matérias plásticas são os mais animados. O índice geral de confiança, que engloba as avaliações da demanda e da quantidade de estoques e projeções para empregos, subiu pela nona vez seguida em setembro e alcançou 109,5 pontos, a maior marcação em um ano. (Folha de São Paulo - 01.10.2009)


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8 CNI revisa estimativas e prevê estabilidade do PIB em 2009

A CNI descartou nesta quarta-feira a previsão de recuo da economia brasileira em 2009, e passou a estimar estabilidade do PIB no ano. Em nota, a instituição atribuiu a melhora ao consumo das famílias, que cresceu 2,1% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Mas a indústria, um dos setores mais afetados pela turbulência econômica, alerta que os bons resultados não significam que a crise já tenha sido superada. "Mesmo com o crescimento da demanda, os investimentos ainda não se recuperaram", avaliou a CNI. Segundo o IBGE, a FBCF apenas se estabilizou no segundo trimestre após ter despencado nos dois trimestres anteriores. Além disso, a CNI revisou para baixo a previsão do PIB industrial para 2009. Agora, a estimativa é de declínio de 4%, ante projeção anterior de 3,5% de recuo. A instituição afirmou ainda que "o BC não tinha motivos para interromper a queda da taxa básica dos juros", já que a inflação "está contida". A previsão da CNI para IPCA no fim do ano permaneceu em 4,2%. (Reuters - 30.09.2009)

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9 Desemprego nas seis regiões metropolitanas

A taxa de desemprego total, no conjunto de seis regiões metropolitanas do país, caiu para 14,6% em agosto, ante 15% em julho, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego divulgada ontem pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. O contingente de desempregados caiu para 2,932 milhões de pessoas. (Gazeta Digital - 01.10.2009)

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10 FMI eleva projeção para o Brasil e prevê alta de 3,5% do PIB em 2010

A economia brasileira está encolhendo 0,7% neste ano e crescerá 3,5% no próximo, segundo o FMI. As duas projeções são mais favoráveis que as divulgadas em julho, quando se estimava uma contração de 1,3% em 2009 e se previa um crescimento de 2,5% em 2010. Pelas novas contas, o PIB mundial deve diminuir 1,1%, em 2009, e aumentar 3,1%, no próximo. A questão-chave, segundo os economistas do Fundo, é se a recuperação recém-iniciada será sustentável ou se haverá uma nova recessão quando as políticas anticrise forem afrouxadas a partir do próximo ano. Além disso, o ajuste do setor financeiro permanece incompleto e o crédito poderá ser insuficiente quando as empresas tentarem aumentar a produção. Com inflação contida na maior parte dos países, será possível manter reduzida a taxa de juros até a recuperação econômica se firmar, observam os autores do relatório. O grande risco está nos déficits fiscais acumulados durante a crise. (O Estado de São Paulo - 01.10.2009)

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11 Alimentos revertem alta e desaceleram inflação pelo IPC-S

A inflação pelo IPC-S desacelerou ligeiramente em setembro, refletindo uma reversão dos custos dos alimentos, que passaram a cair. O indicador subiu 0,18% em setembro, ante elevação de 0,20% em agosto e de 0,33% na terceira prévia deste mês, informou a FGV, nesta quinta-feira. A previsão de analistas consultados era de 0,20%. "Este foi o menor resultado desde a quarta semana de junho de 2009, quando o índice registrou variação de 0,12%", disse a FGV em nota. Os preços do grupo Alimentação caíram 0,11% em setembro, ante alta de 0,40% em agosto. Os custos de Vestuário diminuíram a alta, para 0,42% em setembro, contra 0,98% em agosto. Por outro lado, os preços de Despesas diversas saltaram 0,80%, seguindo a variação negativa de 0,02% no mês anterior. As principais altas foram de limão, gás de bujão, batata-inglessa, mamão papaia e açúcar refinado. (Jornal do Brasil - 01.10.2009)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com alta na abertura dos negócios nesta quinta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,774 na compra e a R$ 1,776 na venda, valorização de 0,22%. Já no mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F registravam ganho de 0,47%, a R$ 1,784. Na quarta-feira, o dólar comercial caiu 1,17%, a R$ 1,770 na compra e R$ 1,772 na venda. (Valor Online - 01.10.2009)

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Internacional

1 Argentina: governo reforça aumento nas tarifas

Após a incerteza entre as distribuidoras de energia elétrica e gás natural a respeito do aumento das tarifas de energia, o governo argentino ratificou ontem, oficialmente, que os aumentos são efetivos. O porta-voz do ministério do Planejamento voltou a falar que os subsídios estão suspensos e indicou, sem dar maiores detalhes, que poderia haver a volta desses no próximo inverno. O diretor da Defesa dos Direitos do Consumidor, Pedro Busetti, incentivou a população a protestar e convocou todos para uma passeata em frente as sedes da Gas Natural BAN e da Edenor para exigir que não cobrem os aumentos.(Clarin - Argentina - 30.09.2009)

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2 Colômbia: MME anuncia racionamento de gás

De acordo com a resolução 18-1654, de 29 de setembro de 2009, a decisão de racionamento de gás na Colômbia foi tomada porque "não se há certeza sobre quando se normalizará o abastecimento e para preservar a segurança e confiança na prestação do serviço, se faz necessário declarar o racionamento." A prestação do serviço seguirá uma ordem de prioridade: primeiro a demanda de gás natural das estações compressoras do Sistema Nacional de Transportes; seguem-se usuários residenciais; em terceiro lugar a demanda de termelétricas para produção de energia para o mercado interno; os comercializadores de GNV; o gás restante será destinado em último lugar à exportação e à demanda por gás para produção de energia para exportação. O Ministério de Minas e Energia anunciou que o racionamento só terá fim mediante uma nova resolução de governo e que caso haja necessidade de haver cortes, os últimos afetados serão os consumidores residenciais. (Portafolio - Colômbia - 30.09.2009)

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3 Bolívia: mecanismos para não reduzir produção de gás

A Bolívia vai re-injetar 3120 milhões de pés cúbicos de gás natural para evitar problemas de abastecimento no mercado interno, disse o vice-ministro de Industrialização e Comercialização de Hidrocarbonetos, Willan Donaire. A produção diária de gás chega a 40 milhões MCD, e "na medida em que precisamos" vai se re-inserir o gás, porque "agora nós temos que usar mais fluidos, as refinarias tem exigido mais líquidos e por isso tomamos a decisão de re-injetar ". A capacidade máxima de reintroduzir o gás é precisamente de 120 milhões de pés cúbicos. Com este mecanismo, "nós passamos o inverno. Nós não tivemos nenhuma crise de GLP". Esse mecanismo prevê evitar um declínio na produção de líquidos ao reintroduzir a energia, justamente para evitar a redução da produção de gás e petróleo, o que acontece sempre que o Brasil reduz seu consumo de energia da Bolívia, disse Donaire. (El Diario - Bolívia - 01.10.2009)

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4 Peru: possibilidades de investimentos norte-americanos em eólicas

A possibilidade de investimentos norte-americanos no Peru, no próximo ano, no valor de US$ 2,000 milhões, recuperaria o dinamismo do país, principalmente no setor de energia, informou ontem o embaixador peruano em Washington, Luis Valdivieso. Ele afirmou que existe um grande interesse em se investir em seu país, tal como se pôde notar na reunião de investidores que se realizou em Nova York, de que participou o ministro de Energia e Minas peruano, Pedro Sánchez, que foi muito consultado sobre o desenvolvimento de projetos eólicos no Peru. (El Peruano - Peru - 01.10.2009)

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5 UE propõe fundo para financiar projetos de infraestrutura na AL

A UE propôs o lançamento de um mecanismo de financiamento para projetos de infraestrutura na L, em áreas como energia renovável, eficiência energética, transportes e ambiente. Com orçamento modesto da UE, de € 100 milhões até 2013, a ideia é que o instrumento sirva de estímulo para que instituições financeiras coloquem um volume mais expressivo de recursos para financiar as iniciativas. Chamado de Facilidade de Investimento para a América Latina, o instrumento sugerido pelo órgão executivo da UE é inspirado num mecanismo já existente, voltado para os países vizinhos da UE. O documento divulgado pela Comissão Europeia diz que o prosseguimento das negociações comerciais com o Mercosul é uma das prioridades da UE na sua política para a AL. (Valor Econômico - 01.10.2009)

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6 Reino Unido: autorização ambiental para geradora

Uma nova geradora que produz energia a partir de lascas de madeira recebeu ontem autorização da Agência do Meio Ambiente do Reino Unido. A Agência explicou que o plano, entitulado "Prenergy" produzirá energia suficiente para atender a 500,000 residências. Ainda segundo o órgão, sera a maior planta de biomassa da Inglaterra. (UDOP - 30.09.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 VIANNA, Luiz F.L. "Agenda do Setor Elétrico- os grandes desafios da produção independente de energia" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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