l IFE: nº 2.587 - 30
de setembro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - BNDES é apontado como o principal financiador do setor elétrico no país Mais de
54% das 13 associações representativas dos agentes do setor elétrico brasileiro
consideram que o BNDES tem capacidade de atender às demandas de financiamento
do setor. O dado consta da 3ª Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico,
divulgada hoje (29) pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ),
no 6º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase 2009). A pesquisa
comprova que o banco é visto como o principal responsável pelo financiamento
do setor elétrico no país. Por ser um setor de capital intensivo, necessita
muito de investimento, conforme destaca o coordenador do Gesel, Nivalde
de Castro. Outros 30% consideram que o volume de investimento excederá
a capacidade de financiamento do BNDES, enquanto 15% acreditam que a disponibilidade
de crédito poderá ser uma ameaça para a expansão do setor. (Agência Brasil
- 29.09.2009) 2 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - debêntures e notas promissórias podem desempenhar papel maior Perguntadas
sobre o mercado de capitais, 85% das associações representativas dos agentes
do setor elétrico brasileiro responderam que os debêntures e as notas
promissórias podem desempenhar um papel maior no financiamento. "Isso
está indicando que os agentes têm a clara percepção de que o setor tem
o marco regulatório institucional muito sólido, que permite obter financiamento
no mercado de capitais", disse o coordenador do Grupo de Estudos do Setor
Elétrico (Gesel/UFRJ), Nivalde de Castro. Apenas 7% disseram que não veem
em debêntures e notas como formas importantes de financiamento do setor.
Sobre o mercado acionário de forma específica, 70% creem que terá papel
relevante no financiamento do setor elétrico. Os economistas do Gesel
avaliaram que, na percepção dos agentes, as empresas pretendem lançar
ações no mercado e vão recorrer às debêntures para financiar suas atividades.
"É sinal de que as coisas, nesse setor, estão dando certo", analisou o
coordenador. (Agência Brasil - 29.09.2009) 3 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - custo de financiamento será menor Para o período
compreendido de 2010 a 2013, o custo do financiamento será menor para
47% das associações representativas dos agentes do setor elétrico brasileiro,
igual para 23% delas e maior para outros 23%. De acordo com o coordenador
do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), Nivalde de Castro,
esse é um sinal positivo para o setor. "A gente pode concluir que os agentes
têm a clara percepção de que o financiamento não vai ser problema para
a expansão do setor elétrico. Porque eles vão ter condições de se financiar,
vão poder ter o BNDES, vão poder recorrer ao mercado de capitais e de
ações via debêntures, etc. E o custo do financiamento vai ser igual ou,
principalmente, menor do que foi no passado." (Agência Brasil - 29.09.2009)
4
GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - crise internacional
não afetará expansão do setor elétrico brasileiro 5 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - expectativas de investimento a baixo da média se deve às térmicas Com relação
aos investimentos, 39% das associações representativas dos agentes do
setor elétrico brasileiro esperam que sejam superiores ao que ocorreu
no passado e 23% que sejam iguais. O coordenador do Grupo de Estudos do
Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), Nivalde de Castro, explicou que os 38% que
acham que os investimentos ficarão abaixo da média estão influenciados
pelas geradoras termelétricas, diante da perspectiva de que não seja necessário
acioná-las, com a situação de reservatórios com sua capacidade cheia.
A atuação do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, foi elogiada pela
maioria dos consultados. Para 54%, o ministério teve uma postura mais
ágil e flexível com relação ao licenciamento ambiental para os projetos
do setor elétrico entre 2008 e 2009. "Estão reconhecendo que o Minc está
fazendo um trabalho positivo", disse Castro. (Agência Brasil - 29.09.2009)
6 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - crise não prejudica bioeletricidade no Brasil Para 92%
das associações representativas dos agentes do setor elétrico brasileiro,
a bioeletricidade tem papel estratégico no setor elétrico no que se refere
à mitigação de risco hidrológico e à melhoria da matriz. Embora a crise
internacional tenha prejudicado a produção de cana e de açúcar, 85% dos
agentes acreditam que ela não contribuirá para inviabilizar as perspectivas
de longo prazo do setor sucroenergético para a bioeletricidade. Segundo
o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), Nivalde
de Castro, a crise internacional não vai prejudicar o desenvolvimento
da bioeletricidade no Brasil. "Isso mostra que a bioeletricidade é um
bom negócio para o setor sucroenergético". Na questão das tarifas, 62%
das associações consultadas consideram assimetria tarifária relevante
na agenda do setor elétrico e acham que merece ser debatida. (Agência
Brasil - 29.09.2009) 7 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - agentes descartam risco de novo racionamento de energia no Brasil Os principais agentes do setor elétrico brasileiro consideram muito baixo o risco de o país sofrer novo racionamento de energia nos próximos cinco anos. Para 54% das 13 associações entrevistadas na 3ª Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico, o risco é menor do que 5%. Realizada pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), a pesquisa foi divulgada nessa terça-feira (29) no Enase 2009. O risco é considerado fraco (entre 6% a 10%) por 23% dos consultados e médio (de 11% a 39%) pelos 23% restantes. "O risco de racionamento foi considerado muito baixo ou fraco por mais de 75% dos agentes, o que é positivo. Então, não há risco", disse o coordenador do Gesel, professor Nivalde de Castro. (Agência Brasil - 29.09.2009) 8
GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - agentes apontam a
necessidade de ajustes 9 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - leilões não garantem eficácia da matriz energética O leilão
de energia nova estimula a competição para 70% dos entrevistados pela
3ª Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico, realizada pelo Gesel/UFRJ,
e, com isso, garante a modicidade tarifária, contra 30% que responderam
negativamente. Entre esses, estão 60% das associações ligadas às geradoras,
porque são os mais afetados pelos leilões, ressaltou Nivalde de Castro,
coordenador do Gesel. Ele explicou que, como a competição é muito grande,
força o deságio. Em contrapartida, 100% responderam que o leilão de energia
nova não garante a construção de uma matriz eficiente, porque quem está
fazendo o planejamento da matriz é o leilão. Castro ressaltou que o leilão
não é feito olhando a matriz que se deseja. Entre os ajustes necessários
para a metodologia de leilão, os agentes citam os leilões por fonte e
por supermercado (com a localização das usinas), a divulgação do cronograma
dos leilões com mais antecedência, o aumento na oferta hidrelétrica, o
planejamento e a definição prévios de uma matriz desejada, licenciamento
ambiental prévio. (Agência Brasil - 29.09.2009) 10
GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - associações são favoráveis
a leilões por fontes específicas 11 Câmara pretende votar MP 466 na próxima quarta-feira, 30 O Plenário da Câmara dos Deputados deve analisar em turno único e em regime de urgência na próxima quarta-feira, 30 de setembro, a Medida Provisória 466, que regulamenta a comercialização da energia no Sistema Isolado. A proposta ainda está pendente de parecer da Comissão Mista da Câmara que analisa o tema - o prazo encerrou no último dia 16 de agosto. Na Câmara, o prazo encerrou no dia 30 de agosto e passou a trancar a pauta de votações desde o dia 17 de setembro. Caso não seja analisada, a MP perde eficácia a partir do dia 30 de novembro. (CanalEnergia - 29.09.2009) 12 BNDES financiará projetos e acordos para consolidar setor de energia brasileiro O BNDES está disposto a incentivar o processo de consolidação do setor elétrico brasileiro via projetos de financiamentos e acordos bilaterais, revela Wagner Bittencourt, diretor de infraestrutura do banco. Segundo o diretor, três grandes grupos deverão controlar o setor após a consolidação proposta. Não é de hoje que empresas como Cemig e CPFL Energia procuram aumentar seu market share e reduzir custos através da compra de concorrentes. Para isso, o BNDES já emprestou nestes sete meses mais de R$ 6,5 bilhões ao setor. Wilson Ferreira, CEO da CPFL, afirmou que venderá ações no mercado ou pegará empréstimos para praticamente triplicar sua capacidade de geração de energia. Já a Cemig revelou no último mês que pretende elevar sua participação na Light, uma mostra da tendência de consolidação em voga. (InfoMoney - 30.09.2009) 13 Tolmasquim: leilão de Belo Monte está no prazo e deverá acontecer em novembro O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, afirmou que apesar das dificuldades, o cronograma para a realização do leilão da hidrelétrica de Belo Monte (11 mil MW), está no prazo e deverá acontecer até o final de novembro. De acordo com Tolmasquim, ainda nesta semana a ANA vai conceder a DRDH, a licença previa dada pelo Ibama deve sair até o final de outubro e só faltaria o pronunciamento do TCU sobre o preço-teto que a EPE calculou para Belo Monte. "Esses são os três elementos que faltam para o leilão, e estão todos bem encaminhados", afirmou o executivo. (Setorial News - 29.09.2009) 14 Lobão: "forças demoníacas" tentam atrasar construção de Belo Monte O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou hoje (29) que "forças demoníacas" estão tentando impedir a construção da Usina de Belo Monte. Segundo ele, ONGs estão entre os agentes "que procuram impedir a construção de uma usina dessa magnitude e dessa importância para o futuro do Brasil". Lobão participou da abertura do Enase 2009, e assegurou que Belo Monte não pode ficar para depois. Na avaliação do ministro, o atraso de Belo Monte pode acarretar na necessidade de substituição por térmicas a carvão ou a diesel. O ministro trabalha com a perspectiva de realizar o leilão de Belo Monte em novembro. Caso isso não ocorra, o início das obras poderá sofrer atraso de um ano. Segundo Lobão, várias construtoras estão interessadas em participar do leilão. O BNDES vai financiar os investidores que participarão do processo. O ministro defendeu ainda o estudo realizado pela EPE, que indicou custos de R$ 16 bilhões para Belo Monte, valor considerado elevado pelo setor privado. O assunto está no TCU para avaliação dos cálculos. (Agência Brasil - 29.09.2009) 15 Custo de Belo Monte mantido Apesar das críticas do setor privado, o MME acredita que o orçamento de R$ 16 bilhões para construção da hidrelétrica de Belo Monte (11.233 MW) será mantido pelo TCU, que está analisando as alterações feitas pela EPE. O valor deve ser usado pelo governo para definir o preço-teto pelo qual a energia do empreedimento será leiloada. "O setor privado disse que era pouco para Jirau também. E o que aconteceu", questionou o ministro, explicando que a expectativa dos investidores era bem mais alta. "Disseram que não se poderia construir a usina com menos de R$130/MWh e nós a leiloamos pela metade, cerca de R$ 70/MWh. Segundo o ministro, o êxito do projeto é fundamental para garantir o suprimento de energia firme no país futuramente. (BrasilEnergia - 29.09.2009) 16 Suez pede mais tempo para analisar Belo Monte O presidente da Suez no Brasil, Maurício Bähr, disse nesta terça-feira (29/9) que o governo precisa dar mais tempo para os investidores estudarem o projeto de Belo Monte (PA), de 11.233 MW. Sem indicar o prazo ideal para a realização do leilão do empreendimento, o executivo sinalizou que o objetivo do governo de licitar a usina em novembro seria precipitado."Ainda faltam muito eventos para a viabilização do leilão de Belo Monte. Mas tem que haver mais tempo para o investidor estudar o projeto. É sempre necessário um grau de segurança para tomar uma decisão. E as empresas privadas passam por um rito, por um processo de governança corporativa", disse o executivo. Segundo ele, ainda é preciso conversar com as empreiteiras e os fornecedores de equipamentos para ter uma noção mais precisa do valor do projeto. O executivo disse que a Suez está em negociação com vários players, incluindo geradoras e autoprodutoras de energia. (BrasilEnergia - 29.09.2009) 17 Suez quer vender energia de Jirau nos leilões do tipo A-5 A GDF Suez quer vender a parcela de 30% da energia de Jirau (3.300 MW) reservada ao mercado livre nos leilões do tipo A-5. Segundo o presidente da Suez no Brasil, Maurício Bähr, a ideia é viabilizar a venda do bloco de energia, que não teve comprador no ambiente livre, por um preço mais baixo nos leilões do mercado regulado. "É uma energia que ainda não existe. Isso não estava previsto inicialmente, mas em função da crise econômica mundial, é preciso que haja flexibilidade", disse o executivo, durante seminário realizado nesta terça-feira (29/9), no Rio de Janeiro.Bähr explicou que já existem discussões nesse sentido, mas para que a medida seja viável, é preciso uma mudança na legislação. Ele disse ainda que a proposta também seria interessante para a Cemig, que contratou praticamente todos os 30% da energia no mercado livre de Santo Antônio (3.150 MW). (BrasilEnergia - 29.09.2009) 18 Paraguai: Presidente da Câmara responde criticas de Ruosseff O presidente da Câmara dos Representantes, Enrique Salyn Buzarquis disse que não só os paraguaios foram beneficiados com a construção da barragem de Itaipu, mas também os brasileiros da fronteira e que os dois países têm o direito de procurar lhe é devido. "As principais autoridades brasileiras devem estar cientes de que o Paraguai não foi só beneficiou da construção de Itaipu, os brasileiros das fronteiras ganhar muito com as obras", disse o senador sobre a manifestação feita pela candidata presidencial brasileira, Dilma Ruosseff, que criticou as exigências do governo paraguaio em torno entidade binacional. Além disso, o dono da casa explicou que o governo nacional está reivindicando um direito que pertence ao Paraguai, a cerca da hidrelétrica, que foi adiado por 35 anos. (La Nación - Paraguai - 30.09.2009) 19 Alunos de pós do Gesel visitam LAHE de Furnas Os alunos do curso de pós graduação promovido pelo Gesel visitaram no último dia 23/09 o Laboratório de Hidráulica Experimental (LAHE) pertencente a Furnas. O LAHE realiza estudos hidráulicos em modelos reduzidos, além de prestar assistência técnica à construção, operação e manutenção das obras hidráulicas. O laboratório, criado originalmente para atender às necessidades internas de FURNAS, atualmente vem oferecendo às demais empresas do setor elétricos, projetistas e órgãos destinados ao planejamento e construção de obras hidráulicas, uma adequada assistência técnica neste setor. Além do laboratório os alunos também visitaram a subestação de Jacarepaguá e sua sala de controle operacional, o centro de treinamento para montagem de linhas/torres de transmissão e subestações onde, além de observar o pátio onde são ministradas as aulas práticas, também assistiram a vídeos que mostravam passo a passo a montagem de uma torre de transmissão dos modelos tradicionais e modelos de torres que estão sendo desenvolvidas atualmente. (GESEL-IE-UFRJ - 25.09.2009) 20 Artigo de Luiz Carlos de Miranda Junior: "A prevenção na rede elétrica rural" Em artigo a Agência CanalEnergia, Luiz Carlos de Miranda Junior, gerente de Segurança do Trabalho, Saúde e Qualidade de Vida da CPFL Energia, destaca como o campo brasileiro passou a ser um conjunto geográfico no qual convivem grandes traçados de LTs de alta tensão, torres metálicas para suportar esses cabos e um formigueiro de redes de distribuição. Ele relata como um menor descuido pode levar a uma tragédia e relembra que o esforço de prevenção deve ser mais que redobrado. Miranda destaca os cuidados no remanejamento do solo, a atenção às redes em curva e o cuidado com a amarração da carga da colheita da cana-de-açúcar com cabos de aço. Par ele, uma das medidas que devem ser obrigatórias, independentemente de qualquer aviso, é o respeito às faixas de servidão. Só assim o Brasil poderá aliar crescimento de produção com respeito às pessoas e aos trabalhadores envolvidos no desafio de transformar o país em uma potência agrícola. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia - 29.09.2009)
Empresas 1 Eletrobrás: pesquisa em turbinas bulbo A Eletrobrás
vai implantar no Acre um centro de pesquisas voltado à pesquisa na área
de energia com foco em turbinas bulbo, transmissão em corrente contínua
(HVDC) e gestão ambiental. A previsão de início das atividades é em outubro
de 2010.O Centro de Excelência em Energia no Acre (CEEAC) será desenvolvido
junto à Universidade Federal do Acre (Ufac) e contará com apoio da Fundação
da Tecnologia do Estado do Acre (Funtac).A instituição irá capacitar profissionais
de engenharia elétrica, mecânica, ambiental e, em tecnologia da informação,
para atuação na região Amazônica. O cronograma prevê para junho de 2010
a contratação de docentes e pesquisadores e construção do centro de referência.
A Eletrobrás, em paralelo, também vai oferecer apoio ao curso de Engenharia
Elétrica da Ufac. (BrasilEnergia - 29.09.2009) Até 2014 a CPFL Energia pretende triplicar sua atual capacidade de produção de energia (1.700 MW) para ser a terceira maior geradora do Brasil e liderar a distribuição, com 25% de participação, contou o presidente Wilson Ferreira Jr. Dos cerca de 3.400 MW de aumento de potência, cerca de 2.000 MW podem vir da aquisição de participação em Belo Monte. O grupo almeja arrematar de 17% a 25% do projeto e participar do bloco de controle. Outros 1 mil MW que o grupo quer agregar ao seu parque gerador virão de fontes renováveis - 200 MW de eólica, 200 MW de de PCHs e 600 MW de biomassa. Apesar do fôlego para as renováveis, a empresa deve compor uma espécie de hedge térmico, não descartando térmicas a partir da incineração de lixo. Outra hipótese de crescimento seria a relicitação de hidrelétricas cujas concessões estejam para expirar nos próximos anos. Para fazer frente aos investimentos, a empresa deve optar por captar empréstimos, uma vez que sua relação dívida líquida/EBTDA de 1.9 é considerada baixa no mercado. (BrasilEnergia - 29.09.2009) 3 Cepisa e Ceal têm novos limites de DEC e FEC A Cepisa
(PI), a Ceal (AL) e a Muxfeldt, Marin e Cia (RS) tem novos limites de
DEC e FEC. Os valores entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2010
e serão reavaliados a cada ciclo de revisão periódica das tarifas. A proposta
da Aneel para cada concessionária é previamente submetida audiência pública
em cada área de concessão. No caso da Ceal, as consultas ocorreram de
12 de junho a 16 de julho, com sessão presencial no dia 17 de julho em
Maceió, capital do Alagoas. Para os consumidores da Muxfeldt, o período
foi de 24 de abril a 15 de maio com audiência em 7 de maio, em Tapejara,
no Rio Grande do Sul. No caso da Cepisa, a consulta aconteceu de 4 de
junho 8 de julho, com audiência em 10 de julho, em Teresina, no Piauí.
Confira aqui os limites anuais de DEC e FEC da Ceal, Muxfeldt e Cepisa.
(CanalEnergia - 29.09.2009) 4
Rio Verde vende produção para Cemig 5 Value Energia realiza terceiro leilão de energia de curto prazo A Value
Energia realizará na próxima sexta-feira, 02 de outubro, novo leilão de
curto prazo, no qual ofertará 85 MW médios. O período de fornecimento
será entre 1° e 30 de setembro. O preço mínimo do certame será correspondente
ao PLD do submercado SE/CO, com acréscimo de R$ 1,50 por MWh. As propostas,
como nos demais leilões, devem ser apresentadas à Value até às 14 horas
do dia do leilão, com divulgação dos resultados às 17 horas. O registro
dos contratos será contra-pagamento, que deve acontecer no quinto dia
útil do mês subseqüente. (CanalEnergia - 29.09.2009) No pregão
do dia 29-09-2009, o IBOVESPA fechou a 61.235,26 pontos, representando
uma baixa de 0,13% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
4,59 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,23%, fechando 22.244,44 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,07 ON e R$ 24,50 PNB,
baixa de 0,48% e 0,41%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 30-09-2009 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 27,19 as ações ON, alta de 0,44% em relação ao dia
anterior e R$ 24,41 as ações PNB, baixa de 0,37% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 30.09.2009)
Leilões 1 EPE: eólicos não terão que aportar garantias financeiras para ICGs antes do leilão A EPE está
estudando uma proposta na qual os investidores não precisarão aportar
garantias financeiras para as ICGs antes da realização do leilão de eólicas,
previsto para acontecer no dia 25 de novembro. De acordo com o presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, esse é um pleito dos agentes que deverá ser
atendido. "Essa seria a principal diferença quando comparamos o que foi
feito quanto as ICGs no leilão de biomassa e o que será proposto para
a conexão dos parques eólicos que saírem vencedores do leilão", esclareceu
o executivo. Segundo Tolmasquim, antes do leilão, a EPE só apresentaria
aos empreendedores os investimentos que seriam necessários para a construção
das ICGs. "A partir daí, os investidores estimariam quais seriam os encargos
que eles teriam que pagar" contou o executivo. (CanalEnergia - 29.09.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Tolmasquim: Brasil tem energia elétrica garantida até 2013 O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou hoje, que o Brasil tem assegurado
o abastecimento de energia elétrica além do ano de 2013. Também afirmou
que a qualidade da matriz energética do país é uma das melhores do mundo,
uma vez que, segundo ele, o Brasil tem hoje uma matriz mais renováveis
do mundo, 46%, enquanto que a média mundial é de 13% e nos países desenvolvidos
o percentual médio gira em torno de 6%. Para Tolmasquim, que participou
da abertura do Enase 2009, no Rio, as jazidas do pré-sal precisam ser
bem administradas para que essa descoberta seja um bem e não um mal, ou
seja, industrializar ainda mais a economia do país e evitar a maldição
holandesa, "que é, por excesso de recursos, acaba desvalorizando o câmbio
e promovendo à desindustrialização. O Brasil, ao contrário, com uma gestão
prudente, alavancar ainda mais a sua indústria". (Monitor Mercantil -
29.09.2009) 2 ONS: alternativa para submercados O ONS vai apresentar em reunião no início de outubro uma proposta alternativa à redução de quatro para dois submercados elétricos feita pelos agentes do setor. A ideia é criar um mecanismo semelhante ao do excedente financeiro utilizado para pagar o MRE e a Conta Proinfa. A ideia é que o excedente financeiro originado no processo de liquidação da CCEE possa ser aplicado para amortecer as diferenças de preços entre os submercados, tão criticada pelos consumidores livres e geradores. O tema será discutido no âmbito grupo de trabalho criado pelo governo sobre o tema. O ONS é contra a proposta de redução. Segundo o diretor-geral do operador, Hermes Chipp, a redução de subsistemas soluciona o problema comercial e garante a expansão do mercado livre, porém não haverá um reforço de transmissão na mesma proporção, penalizando o consumidor com custo adicional de operação térmica. (BrasilEnergia - 29.09.2009) 3 ONS defende a realização de leilões regionais O ONS propõe
a realização de leilões regionais para reforçar a segurança dos submercados
do país. A preocupação se dirige, principalmente, a região Sul onde falta
capacidade de geração. "Tivemos que acionar térmicas no SE/CO para atender
ao Sul no pico", lembrou Hermes Chipp, diretor geral do ONS. Para o executivo,
a realização de leilões regionais poderia solucionar esse problema. Ao
mesmo tempo, evitar que haja o deslocamento de capacidade para regiões
onde se tenha vantagens, como incentivos fiscais. Ele reconhece que esses
leilões perdem as vantagens da competição por preço, por isso, devem ser
pontuais. "Faria quando o fator de segurança predominar sobre o fator
custo", ressaltou Chipp. (CanalEnergia - 29.09.2009) 4 ONS insiste em redução da vazão do rio São Francisco Preocupado
com o grande número de térmicas a óleo previstas para operar no Nordeste,
o ONS insiste em negociar a redução da vazão do rio São Francisco, atualmente,
em 1.300 m³/s. Segundo cálculos do próprio ONS, a atual vazão do rio pode
deixar uma sobra de energia térmica na região de 4.850 MW. De acordo com
Hermes Chipp, diretor geral do ONS, cada 100 m³/s de redução vai liberar
300 MW para a geração térmica, com a consequente diminuição da geração
hidrelétrica. O ideal seria uma vazão mínima de 700 m³/s, mas essa proposta
sofre resistência do comitê de bacias e das empresas de captação de água.
(CanalEnergia - 29.09.2009) 5 Horário de verão reduzirá demanda por energia em até 5%, diz ONS O horário
de verão vai reduzir entre 4 e 5 por cento a demanda de energia elétrica
no país, o que significa uma economia de 1.800 megawatts nas regiões Sudeste
e Centro-Oeste e de 500 MW na região Sul, informou nesta terça-feira o
presidente do ONS, Hermes Chipp. O horário de verão começa no próximo
dia 18 e vai até 21 de fevereiro. De acordo com Chipp, a economia de energia
no momento não é tão importante para o país, como em anos anteriores,
mas contribui para o aumento de segurança do sistema. "O importante não
é a economia, mas a redução de demanda no horário de pico", disse a jornalistas
durante evento de energia no Rio de Janeiro. O Brasil tem seu parque gerador
concentrado principalmente em energia hidrelétrica e o período abundante
de chuvas deste ano garante pleno abastecimento. Com a sobra de energia,
as usinas termelétricas não estão sendo acionadas. (Reuters - 29.09.2009)
6 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,57% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,57%, apresentando
alta de 0,23% em relação à medição do dia 27 de setembro. A usina de Furnas
atinge 84,95% de volume de capacidade. (ONS - 30.09.2009) 7 Sul: nível dos reservatórios está em 96,46% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,84% em relação à
medição do dia 27 de setembro, com 96,46% de capacidade armazenada. A
usina de Machadinho apresenta 98,97% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 30.09.2009) 8 NE apresenta 69,93% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,31% em relação à medição do dia 27 de setembro, o Nordeste
está com 69,93% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 67,61% de volume de capacidade. (ONS - 30.09.2009)
9 Norte tem 54,03% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 54,03%, apresentando queda de
0,58% em relação à medição do dia 27 de setembro. A usina de Tucuruí opera
com 39,87% do volume de armazenamento. (ONS - 30.09.2009)
Meio Ambiente 1 Jerson Kelman defende concessão de áreas florestais como compensação de emissões O sócio
da BR Investimentos e professor da Coppe/UFRJ, Jerson Kelman, defendeu
que a saída para compensar emissões de GEEs de empreendimentos térmicos
a óleo combustível e carvão mineral pode ser a concessão de áreas de vegetação,
como florestas, no lugar de apenas se realizar plantio de árvores. A ideia,
de acordo com Kelman, é permitir que seja feito o replantio de vegetação
e a preservação da estrutura ambiental na região de empreendimentos, no
âmbito da IN7. A proposta está sendo encaminhada ao ministro do Meio Ambiente,
Carlos Minc. A sugestão foi debatida durante participação no Enase 2009,
quando Kelman, apresentou as principais questões em debate no âmbito da
política energética para o desenvolvimento setorial. Kelman também destacou
outros pontos que demandam atenção do setor, como renovação de concessões
e tarifas de energia. Nesse segundo ponto em especial, ele apontou que
o avanço para a redução das tarifas está na redução de encargos e tributos.
(CanalEnergia - 29.09.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 CPFL Geração estuda explorar parques eólicos no Rio Grande do Norte A CPFL Geração
fechou um contrato de R$31,618 milhões e adquiriu a totalidade de quotas
representativas do capital de sete sociedades. O objetivo é desenvolver
e explorar parques eólicos no RN. Segundo a companhia, a capacidade instalada
dos empreendimentos é de aproximadamente 180 MW. As sete sociedades são
as seguintes: Santa Clara I Energias Renováveis, Santa Clara II Energias
Renováveis, Santa Clara III Energias Renováveis, Santa Clara IV Energias
Renováveis, Santa Clara V Energias Renováveis, Santa Clara VI Energias
Renováveis e Eurus VI Energias Renováveis. (CanalEnergia - 29.09.2009)
A Impsa fechou contrato com a Cedin do Brasil para fornecer o projeto e os aerogeradores do parque eólico que será implantado pela empresa no município de Alhandra, no estado da Paraíba. O parque contará com quatro aerogeradores com capacidade de 1,5 MW cada um, que serão instalados na primeira fase do projeto, que tem início em novembro. Os equipamentos serão fabricados na unidade da Impsa no Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. A previsão é que o parque eólico de Alhandra comece a operar em julho de 2010. (BrasilEnergia - 29.09.2009) 3 Setor elétrico é a maior aposta do grupo alemão no Brasil A grande
expectativa da Siemens no Brasil está no setor eólico. A Siemens Brasil
aguarda os resultados do primeiro leilão de energia eólica para tomar
uma decisão: levantar seu primeiro parque industrial eólico no país, no
caso de um resultado positivo. "Estamos estudando montar uma fábrica de
energia eólica. Estamos analisando quais componentes - pás, gerador ou
a engrenagem - poderíamos fazer com níveis de nacionalização que seriam
incrementados ao longo do tempo. Mas é preciso ter certa previsibilidade
para se tomar uma decisão dessas", diz Adilson Primo, presidente da Siemens
Brasil. Outra aposta do grupo está no setor de cogeração com bagaço de
cana-de-açúcar. A estratégia da empresa é realizar parcerias tecnológicas
com universidades, institutos de pesquisa e empresas locais para desenvolver
soluções específicas para esse mercado. De acordo com Primo, o braço brasileiro
da Siemens tem investido continuamente no país, ao longo dos últimos dez
anos, em torno de R$ 120 a R$ 140 milhões por ano. (Valor Econômico -
30.09.2009)
Gás e Termoelétricas 1 ONS: penalidade de térmicas perto de solução A questão sobre a penalidade para térmicas a óleo combustível sem contratos de combustível está próxima de uma solução, segundo o diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Hermes Chipp. De acordo com ele, existe um grupo de trabalho no Ministério de Minas e Energia, coordenado pelo secretário de Petróleo & Gás, Marco Antônio Martins Almeida, que já está trabalhando no tema. "Eles não chegaram ainda a uma definição final, mas acredito que eles estejam próximos de uma solução", afirmou Chipp. Ele disse ainda que o grupo está vendo qual seria a solução mais razoável para a questão da penalidade das térmicas, sem criar problemas para os agentes e sem abrir mão da regulação. "Quando o leilão foi feito, as regras já eram conhecidas, então não podemos abrir mão da regulação", comentou. O prazo para sair uma definição do grupo de trabalho, a princípio, seria 30 de setembro. "Há uma expectativa de que saia uma definição dentro do prazo, mas não sei se isso será possível", avaliou Chip. (CanalEnergia - 29.09.2009) 2 Térmica São Fernando inicia operação comercial de 48 MW A Aneel
autorizou o início da operação comercial da unidade geradora 1, de 48
MW, da termelétrica a biomassa São Fernando. De acordo com despacho 3.655
publicado no Diário Oficial da União na última segunda-feira, 28 de setembro,
a usina pertence à São Fernando Açúcar e Álcool e está localizada no município
de Dourados, no Mato Grosso do Sul. (CanalEnergia - 29.09.2009) 3 Eletronuclear: energia nuclear não é solução, mas faz parte do mix de soluções para o futuro O assistente
da Presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, defendeu
nesta terça-feira (29) a energia nuclear como fonte complementar à matriz
energética brasileira. Segundo o executivo, que participou da Conferência
Internacional Nuclear do Atlântico - Inac 2009, que reúne até esta sexta-feira
(2), no Rio de Janeiro, especialistas do mundo inteiro, a energia nuclear
não é solução, mas faz parte do "mix de soluções" para demanda energética
no futuro. "O nuclear nunca conseguiu e nunca conseguirá competir com
o baixo custo da hidrelétrica, principal fonte energética do País, limpa,
econômica e renovável", afirmou Leonam. No entanto, segundo ele, a energia
hidrétrica também tem uma fraqueza, que é a vulnerabilidade à sazonalidade
das chuvas e, segundo o executivo, nessa questão a energia nuclear passa
a ter um papel estratégico. (Setorial News - 29.09.2009) 4 Agência reguladora do setor nuclear brasileiro Com o aprimoramento
do setor nuclear no País e sob pressão internacional, a prevista agência
reguladora do setor nuclear brasileiro deverá tornar-se realidade até
meados de 2010, antes que o período eleitoral impeça o governo de aprovar
este tipo de projeto. A criação da agência poderá movimentar o setor nuclear
no Brasil, com a criação de novos players, inclusive com possibilidade
de aumento de participação do setor privado. Quem acredita no prazo estimado
é o presidente da CNEN, Odair Dias Gonçalves. Há atualmente pressão internacional
para que o Brasil retire do mesmo teto o órgão nacional de fiscalização
e o operador de pesquisas e de enriquecimento de urânio. Gonçalves acredita
que a criação da agência facilite a estruturação de empresas atuantes
no setor. Atualmente, a comissão é detentora de praticamente 100% das
INB e da Nuclep. "A CNEN viraria uma espécie de holding do setor, sendo
acionista das principais empresas do país. Mas isso só depois da criação
da agência reguladora do setor", disse. (DCI - 30.09.2009) 5 Locais para nucleares em nordeste saem no fim do ano Quando questionado sobre o processo de escolha dos locais para a central nuclear do Nordeste, o assistente da Presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães disse que os trabalhos de definição de cerca de 20 sítios deverão sair até o fim do ano. "Estamos concluindo a segunda etapa do processo, que define os lugares que não poderão receber as usinas e locais que deveriam ser evitados", disse. Durante o Inac 2009, o executivo da Eletronuclear enfatizou a importância da captação de novos engenheiros para atender às demandas da área nuclear no País. "O Brasil já conta com um grande portfólio de projetos e só é possível a formação de recursos humanos se houver projetos. No entanto, para que realmente tenhamos candidatos, temos que oferecer emprego", concluiu Guimarães. (Setorial News - 29.09.2009) 6 Usina de Angra 3 deve iniciar operações somente em 2015 A usina Angra 3 deve iniciar suas operações em maio de 2015, segundo Leonam dos Santos Guimarães, assessor da Eletronuclear. Prevista para 2014, a data para conclusão da obra, no litoral sul do Estado do Rio, foi alterada principalmente pela demora na concessão da licença municipal e também pela revisão do orçamento do projeto estrutural pelo TCU. A usina terá capacidade de 10 milhões de MWh por ano, carga equivalente a um terço do consumo total do Estado do Rio, diz a Eletronuclear. (Folha de São Paulo - 30.09.2009) 7 Comitiva canadense visita central nuclear de Angra Uma comitiva do consulado canadense visita na quarta-feira (30) a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis (RJ). Segundo a Eletronuclear, o grupo conhecerá as instalações da usina Angra 2 e está interessado no programa brasileiro de geração de energia nuclear para estreitar a relação entre os dois países, no que diz respeito ao setor. A delegação canadense, liderada pelo Cônsul Geral do Canadá, Charles Reymond Larabie, está no Brasil para participar da International Nuclear Atlantic Convention (INAC), que está sendo realizada no Rio até o próximo sábado (3). (Setorial News - 29.09.2009)
Grandes Consumidores 1 Recuperação da indústria paulista desacelera em agosto, avalia economista da Fiesp A recuperação
da indústria paulista, após a crise, desacelerou no último mês de agosto.
A avaliação é do chefe do Departamento de Economia da Fiesp, Paulo Francini,
com base no Indicador do Nível de Atividade da indústria (INA), divulgado
hoje (29). Apesar de ter subido 2,7% em relação a julho, o INA de agosto
apresentou queda de 0,8% no ajuste sazonal, que leva em conta o comportamento
do mês de agosto nos anos anteriores. Francini classificou o número negativo
como "um pequeno acidente de percurso" no processo de recuperação da indústria
paulista. "Achamos que a tendência de crescimento e recuperação da indústria
está mantida, apesar da queda", avaliou. Ele acredita que seria prudente
a manutenção dos incentivos à demanda interna, como as desonerações fiscais
para automóveis e eletrodomésticos. (Agência Brasil - 29.09.2009) 2 Nível de atividade industrial cai 0,8% em agosto O Indicador
de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista subiu 2,7% em agosto,
ante julho, na comparação sem ajuste sazonal, segundo dados divulgados
ontem pela Fiesp. No cálculo com ajuste sazonal, o INA caiu 0,8%. O nível
de atividade apresentou queda de 7,4% em relação a agosto de 2008, de
12,8% no acumulado de oito meses deste ano e 9,3% no período de 12 meses
até agosto. O dado do INA de julho foi revisado de 2%, ante junho, com
ajuste, para 2,1%. No cálculo sem ajuste, a elevação de 4% passou para
3,9%. O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci), sem ajuste,
ficou em 81,6%, em agosto, praticamente estável em relação aos 81,5% de
julho. No cálculo com ajuste, recuou de 81% em julho para 80,1% em agosto.
(O Estado de São Paulo - 30.09.2009)
Economia Brasileira 1 Governo atinge superávit de R$ 3,7 bi O superávit primário do governo central foi de R$ 3,69 bilhões em agosto, mais do que o dobro do mês anterior, quando foi de R$ 1,51 bilhão. De janeiro a agosto, o resultado fiscal de Tesouro, Previdência e BC somou R$ 23,85 bilhões, menos de um terço dos R$ 74,85 bilhões contabilizados no mesmo período de 2008. As despesas tiveram crescimento nominal de 16,1% sobre igual período do ano passado, e as receitas caíram 0,8%. Apesar disso, o secretário do Tesouro, Arno Augustin, defendeu a política fiscal e sustentou que o impulso que o governo vem dando à economia é "adequado" durante um ano de crise. O secretário afirmou que o crescimento dos gastos do governo não é responsável pelo aumento da projeção da inflação. Segundo o secretário, apesar da queda das receitas, a meta fiscal do segundo quadrimestre foi cumprida e o governo trabalha para não precisar descontar do resultado primário deste ano os investimentos do PAC. Augustin espera, para 2010, uma receita maior com o fim de algumas desonerações, que devem tirar cerca de R$ 25 bilhões dos cofres federais em 2009. (Valor Econômico - 30.09.2009) 2 Otimismo volta ao setor produtivo, diz Ipea O setor produtivo está recuperando a confiança na retomada econômica do país no pós-crise. Essa percepção foi captada pela primeira vez pelo Sensor Econômico, indicador de qualidade do Ipea que mede as expectativas de 75 entidades ligadas à produção e ao trabalho em relação à economia brasileira. O indicador atingiu 23,2 pontos em agosto, passando de uma zona de apreensão para uma zona de confiança. "A taxa de desemprego tem caído, o número de trabalhadores com carteira assinada somou 242 mil novos empregos em agosto, o PIB do segundo trimestre cresceu 1,9% ante o primeiro. Esses dados macroeconômicos mostram que a economia brasileira saiu da crise e está numa fase de recuperação consistente", afirmou João Sicsú, diretor de Macroeconomia do Ipea. Apesar da melhoria das expectativas em agosto, os agentes manifestaram alguma apreensão em relação ao comportamento futuro da taxa de juros, por causa dos rumores de alta da Selic. Houve confiança na estabilidade de preços. O que chamou a atenção foi a confiança e otimismo do setor produtivo em relação ao câmbio. (Valor Econômico - 30.09.2009) 3
Indústria paulista prevê retomada este mês, após queda de produção em
agosto 4 Crédito a empresas ainda não se recupera Acompanhando
a retomada do nível de atividade econômica e do emprego formal, dados
do BC mostram que, em agosto, a situação do crédito melhorou para as pessoas
físicas, mas ainda não se recuperou para as empresas. Enquanto a taxa
de inadimplência para pessoas físicas recuou pelo segundo mês seguido,
o indicador das empresas apresentou alta pelo nono mês. A queda na inadimplência
das pessoas físicas fez com que a taxa geral, que inclui empresas, ficasse
estável no mês passado. De acordo com o BC, o aumento da inadimplência
se deve à dificuldade na rolagem das dívidas que venceram desde setembro
do ano passado, quando a crise internacional de crédito provocou uma paralisação
desse mercado no Brasil. Como o crédito para as famílias se normalizou
de forma mais rápida do que para as empresas, são essas últimas que ainda
sentem os efeitos da crise. A queda do "spread" tem sido um dos principais
fatores que ajudaram a reduzir os juros bancários neste ano, ao lado da
redução de cinco pontos percentuais promovida pelo BC na taxa básica de
juros. (Folha de São Paulo - 30.09.2009) 5 Inadimplência estabiliza em agosto após oito altas As novas
concessões de crédito no Brasil registraram alta de 7,3% pela média diária
em agosto, mês em que a inadimplência ficou estável após oito meses seguidos
de alta, informou o BC nesta terça-feira. As novas concessões cresceram
7,7 pela média diária para as empresas. Para as pessoas físicas, a alta
foi de 6,7%. O estoque total das operações de crédito no país cresceu
1,5% em agosto, a 1,327 trilhão de reais, o equivalente a 45,2% do PIB.
Em julho, essa relação era de 44,8%. A inadimplência, que mede o percentual
do saldo de empréstimos em atraso acima de 90 dias, ficou em 5,9% em agosto,
mesmo patamar verificado em julho. Com isso, foi interrompido um ciclo
de elevação da inadimplência iniciado em dezembro, após o agravamento
da crise global, quando a parcela de atrasos passou de 4,2% para 4,4%.
A taxa média de juros cobradas pelas instituições financeiras caiu 0,6
ponto, para 35,4% ao ano. O spread bancário recuou 0,5 ponto, para 26,3
pontos percentuais. (Reuters - 29.09.2009) 6 Brasil fará novas captações de recursos no exterior após grau de investimento Depois de obter o grau de investimento da agência de risco Moody's, no último dia 23, o Brasil voltará a lançar títulos no exterior. Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, as emissões serão em dólar e ocorrerão antes do fim do ano. Ele disse que o governo manterá a estratégia adotada nos últimos lançamentos. "Faremos emissões qualitativas, mirando juros menores e prazos mais longos", destacou. Prazos maiores e juros mais baixos indicam a confiança dos investidores estrangeiros em que o governo brasileiro não dará calote. Os títulos são usados para fornecer recursos para que o governo honre os compromissos. Augustin, no entanto, destacou que, no caso das emissões externas, o objetivo do Tesouro não é arrecadar dinheiro, mas fornecer confiança para os investidores. De acordo com ele, mesmo que o valor das emissões não seja grande, os juros e os prazos conseguidos nas operações aumentam a confiança dos investidores externos no país. (Agência Brasil - 29.09.2009) 7
Volume de crédito do sistema financeiro chega a R$ 1,327 tri em agosto
8 Preços industriais puxam IGP-M, mas analistas descartam alta da inflação Depois de
registrar deflação por seis meses consecutivos, o IGP-M voltou a ficar
positivo em setembro, com alta de 0,42%, apresentando forte aceleração
sobre o índice verificado em agosto - queda de 0,36%. O avanço de 78 pontos
básicos de um mês para outro é reflexo da retomada do crescimento brasileiro,
após a brusca decaída do PIB entre o fim do ano passado e os primeiros
meses de 2009. Em setembro, o IPA, que representa 60% do IGP-M, subiu
0,53%, contra queda de 0,61% do mês anterior. Houve aceleração nos preços
agrícolas - de -1,23% para 0,01% - e industriais - de -0,61% para 0,53%.
Segundo os analistas, no entanto, não há perigo de aumento da inflação
neste e no próximo ano. (Valor Econômico - 30.09.2009) O dólar
comercial opera com baixa na abertura dos negócios nesta quarta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,779 na compra e a R$ 1,781 na venda, desvalorização
de 0,66%. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM
& F registravam perda de 0,36%, também a R$ 1,781. Na terça-feira, o dólar
comercial fechou estável a R$ 1,791 na compra e R$ 1,793 na venda. (Valor
Online - 30.09.2009)
Internacional 1 Argentina: Aumento das tarifas ainda incerto A interrupção
transitória dos aumentos tarifários de energia elétrica e gás de junho
a setembro foi acompanhada do estabelecimento de subsídios no valor de
$500 milhões para os altos e médios consumidores familiares. De acorodo
com o cronograma oficial, no entanto, a partir de 1 de outubro, os subsídios
serão interrompidos e será efetivado os aumentos. Apesar dos anúncios,
as empresaas aidna se encontram confusas. Para as distribuidoras de energia
Edenor e Edesur, enquanto o Governo não publicar uma resolução que indica
a volta dos aumentos elas não voltarão a cobrá-lo. A Edelap, no entanto,
indicou que não necessita de resolução para voltar a aplicar os aumentos
de até 300% para os usuários que consomem mais de 1000 kWh por bimestre.
Tanto a Secretaria de Energia como o ENRE ainda não se pronunciaram. Todas
as distribuidoras de gás interpretaram que já estão autorizadas a botar
em prática o aumento. (Clarin - Argentina - 29.09.2009) 2 Colômbia diminui venda de energia à Venezuela e Equador O ministro
de Minas e Energia colombiano, Hernán Martínez, disse que serão restritas
as exportações de energia elétrica a Venezuela e ao Equador, visto o desabastecimento
de gás natural em algumas partes da Colômbia, principalmente a central.
A medida poderá ser posta em prática gradualmente a partir de hoje, 30
de setembro. O ministro explicou que espera que a diminuição no volume
enviado não seja grande e que buscará uma cordenação co os países vizinhos
para que esses não saiam prejudicados. A quantidade de gás que deixara
de ser enviada não foi precisada. A Colômbia tem hoje uma demanda diária
por 800 milhões de pés cúbicos de gás. (El Nacional - Venezuela - 30.09.2009)
3 Peru: Consumo de famílias de baixa renda reduz O consumo de energia de famílias de menor renda diminuiu mais de 23 KW por causa dos avanços do programa de substituição gratuita de lâmpadas incandescentes por lâmpadas que economizam energia. A empresa Seal de Arequipa, que conduz o programa de substituição, informou que já cumpriu 96,3% da meta e só precisa instalar mais 550 lâmpadas eficientes. (El Peruano - 30.09.2009) 4
EDF e Gazprom farão acordo
Biblioteca Virtual do SEE 1 MIRANDA Jr, Luiz C.. "A prevenção na rede elétrica rural" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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