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IFE: nº 2.587 - 30 de setembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - BNDES é apontado como o principal financiador do setor elétrico no país
2 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - debêntures e notas promissórias podem desempenhar papel maior
3 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - custo de financiamento será menor
4 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - crise internacional não afetará expansão do setor elétrico brasileiro
5 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - expectativas de investimento a baixo da média se deve às térmicas
6 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - crise não prejudica bioeletricidade no Brasil
7 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - agentes descartam risco de novo racionamento de energia no Brasil
8 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - agentes apontam a necessidade de ajustes
9 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - leilões não garantem eficácia da matriz energética
10 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - associações são favoráveis a leilões por fontes específicas
11 Câmara pretende votar MP 466 na próxima quarta-feira, 30
12 BNDES financiará projetos e acordos para consolidar setor de energia brasileiro
13 Tolmasquim: leilão de Belo Monte está no prazo e deverá acontecer em novembro
14 Lobão: "forças demoníacas" tentam atrasar construção de Belo Monte
15 Custo de Belo Monte mantido
16 Suez pede mais tempo para analisar Belo Monte
17 Suez quer vender energia de Jirau nos leilões do tipo A-5
18 Paraguai: Presidente da Câmara responde criticas de Ruosseff
19 Alunos de pós do Gesel visitam LAHE de Furnas
20 Artigo de Luiz Carlos de Miranda Junior: "A prevenção na rede elétrica rural"

Empresas
1 Eletrobrás: pesquisa em turbinas bulbo
2 CPFL quer triplicar geração
3 Cepisa e Ceal têm novos limites de DEC e FEC
4 Rio Verde vende produção para Cemig
5 Value Energia realiza terceiro leilão de energia de curto prazo
6 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 EPE: eólicos não terão que aportar garantias financeiras para ICGs antes do leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Tolmasquim: Brasil tem energia elétrica garantida até 2013
2 ONS: alternativa para submercados
3 ONS defende a realização de leilões regionais

4 ONS insiste em redução da vazão do rio São Francisco

5 Horário de verão reduzirá demanda por energia em até 5%, diz ONS

6 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,57%

7 Sul: nível dos reservatórios está em 96,46%

8 NE apresenta 69,93% de capacidade armazenada

9 Norte tem 54,03% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 Jerson Kelman defende concessão de áreas florestais como compensação de emissões

Bioeletricidade e Eólica
1 CPFL Geração estuda explorar parques eólicos no Rio Grande do Norte
2 Impsa fornece para Cedin
3 Setor elétrico é a maior aposta do grupo alemão no Brasil

Gás e Termelétricas
1 ONS: penalidade de térmicas perto de solução
2 Térmica São Fernando inicia operação comercial de 48 MW
3 Eletronuclear: energia nuclear não é solução, mas faz parte do mix de soluções para o futuro
4 Agência reguladora do setor nuclear brasileiro
5 Locais para nucleares em nordeste saem no fim do ano
6 Usina de Angra 3 deve iniciar operações somente em 2015
7 Comitiva canadense visita central nuclear de Angra

Grandes Consumidores
1 Recuperação da indústria paulista desacelera em agosto, avalia economista da Fiesp
2 Nível de atividade industrial cai 0,8% em agosto

Economia Brasileira
1 Governo atinge superávit de R$ 3,7 bi
2 Otimismo volta ao setor produtivo, diz Ipea

3 Indústria paulista prevê retomada este mês, após queda de produção em agosto
4 Crédito a empresas ainda não se recupera
5 Inadimplência estabiliza em agosto após oito altas
6 Brasil fará novas captações de recursos no exterior após grau de investimento
7 Volume de crédito do sistema financeiro chega a R$ 1,327 tri em agosto
8 Preços industriais puxam IGP-M, mas analistas descartam alta da inflação
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Aumento das tarifas ainda incerto
2 Colômbia diminui venda de energia à Venezuela e Equador
3 Peru: Consumo de famílias de baixa renda reduz
4 EDF e Gazprom farão acordo

Biblioteca Virtual do SEE
1 MIRANDA Jr, Luiz C.. "A prevenção na rede elétrica rural" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - BNDES é apontado como o principal financiador do setor elétrico no país

Mais de 54% das 13 associações representativas dos agentes do setor elétrico brasileiro consideram que o BNDES tem capacidade de atender às demandas de financiamento do setor. O dado consta da 3ª Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico, divulgada hoje (29) pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), no 6º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase 2009). A pesquisa comprova que o banco é visto como o principal responsável pelo financiamento do setor elétrico no país. Por ser um setor de capital intensivo, necessita muito de investimento, conforme destaca o coordenador do Gesel, Nivalde de Castro. Outros 30% consideram que o volume de investimento excederá a capacidade de financiamento do BNDES, enquanto 15% acreditam que a disponibilidade de crédito poderá ser uma ameaça para a expansão do setor. (Agência Brasil - 29.09.2009)

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2 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - debêntures e notas promissórias podem desempenhar papel maior

Perguntadas sobre o mercado de capitais, 85% das associações representativas dos agentes do setor elétrico brasileiro responderam que os debêntures e as notas promissórias podem desempenhar um papel maior no financiamento. "Isso está indicando que os agentes têm a clara percepção de que o setor tem o marco regulatório institucional muito sólido, que permite obter financiamento no mercado de capitais", disse o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), Nivalde de Castro. Apenas 7% disseram que não veem em debêntures e notas como formas importantes de financiamento do setor. Sobre o mercado acionário de forma específica, 70% creem que terá papel relevante no financiamento do setor elétrico. Os economistas do Gesel avaliaram que, na percepção dos agentes, as empresas pretendem lançar ações no mercado e vão recorrer às debêntures para financiar suas atividades. "É sinal de que as coisas, nesse setor, estão dando certo", analisou o coordenador. (Agência Brasil - 29.09.2009)

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3 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - custo de financiamento será menor

Para o período compreendido de 2010 a 2013, o custo do financiamento será menor para 47% das associações representativas dos agentes do setor elétrico brasileiro, igual para 23% delas e maior para outros 23%. De acordo com o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), Nivalde de Castro, esse é um sinal positivo para o setor. "A gente pode concluir que os agentes têm a clara percepção de que o financiamento não vai ser problema para a expansão do setor elétrico. Porque eles vão ter condições de se financiar, vão poder ter o BNDES, vão poder recorrer ao mercado de capitais e de ações via debêntures, etc. E o custo do financiamento vai ser igual ou, principalmente, menor do que foi no passado." (Agência Brasil - 29.09.2009)

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4 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - crise internacional não afetará expansão do setor elétrico brasileiro

A 3ª Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico indica uma visão muito positiva do mercado em relação ao setor elétrico nacional. Do total de 13 associações representativas dos agentes do setor elétrico brasileiro entrevistadas pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), 77% afirmaram que serão brandos os impactos do cenário macroeconômico gerado pela crise internacional para o setor elétrico em 2010. A maioria dos consultados (62%) espera que nos próximos quatro anos a conjuntura macroeconômica tenha impacto positivo no faturamento dos agentes. Para os 38% restantes, o efeito deverá ser regular. Para o período 2010/2013, 70% das associações apostam que o faturamento cresça acima da inflação. "Vão ter um faturamento real, o que é um sinal de estabilidade e crescimento positivo para o setor elétrico", disse o coordenador do Gesel, professor Nivalde José de Castro. Somente 7% esperam faturar abaixo da inflação. (Agência Brasil - 29.09.2009)

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5 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - expectativas de investimento a baixo da média se deve às térmicas

Com relação aos investimentos, 39% das associações representativas dos agentes do setor elétrico brasileiro esperam que sejam superiores ao que ocorreu no passado e 23% que sejam iguais. O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), Nivalde de Castro, explicou que os 38% que acham que os investimentos ficarão abaixo da média estão influenciados pelas geradoras termelétricas, diante da perspectiva de que não seja necessário acioná-las, com a situação de reservatórios com sua capacidade cheia. A atuação do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, foi elogiada pela maioria dos consultados. Para 54%, o ministério teve uma postura mais ágil e flexível com relação ao licenciamento ambiental para os projetos do setor elétrico entre 2008 e 2009. "Estão reconhecendo que o Minc está fazendo um trabalho positivo", disse Castro. (Agência Brasil - 29.09.2009)

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6 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - crise não prejudica bioeletricidade no Brasil

Para 92% das associações representativas dos agentes do setor elétrico brasileiro, a bioeletricidade tem papel estratégico no setor elétrico no que se refere à mitigação de risco hidrológico e à melhoria da matriz. Embora a crise internacional tenha prejudicado a produção de cana e de açúcar, 85% dos agentes acreditam que ela não contribuirá para inviabilizar as perspectivas de longo prazo do setor sucroenergético para a bioeletricidade. Segundo o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), Nivalde de Castro, a crise internacional não vai prejudicar o desenvolvimento da bioeletricidade no Brasil. "Isso mostra que a bioeletricidade é um bom negócio para o setor sucroenergético". Na questão das tarifas, 62% das associações consultadas consideram assimetria tarifária relevante na agenda do setor elétrico e acham que merece ser debatida. (Agência Brasil - 29.09.2009)

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7 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - agentes descartam risco de novo racionamento de energia no Brasil

Os principais agentes do setor elétrico brasileiro consideram muito baixo o risco de o país sofrer novo racionamento de energia nos próximos cinco anos. Para 54% das 13 associações entrevistadas na 3ª Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico, o risco é menor do que 5%. Realizada pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), a pesquisa foi divulgada nessa terça-feira (29) no Enase 2009. O risco é considerado fraco (entre 6% a 10%) por 23% dos consultados e médio (de 11% a 39%) pelos 23% restantes. "O risco de racionamento foi considerado muito baixo ou fraco por mais de 75% dos agentes, o que é positivo. Então, não há risco", disse o coordenador do Gesel, professor Nivalde de Castro. (Agência Brasil - 29.09.2009)

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8 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - agentes apontam a necessidade de ajustes

A 3ª Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico, realizada pelo Gesel/UFRJ, revela que 39% dos agentes consideram o marco regulatório consolidado, enquanto 61% apontam a necessidade de ajustes. Os principais ajustes seriam a definição de renovação de concessão, o reforço do planejamento estratégico, a revisão do conceito de modicidade, a flexibilização dos leilões de energia, contratação de energia existente com antecedência maior que um ano, a unificação dos mercados, o estabelecimento de políticas e regulamentos de integração energética com outros países, a venda de excedentes de energia e a consolidação do mercado livre. "São ajustes absolutamente coerentes. Não é crítica ao modelo. São ajustes que qualquer modelo precisa fazer ao longo do tempo", afirmou o coordenador do Gesel, professor Nivalde de Castro. (Agência Brasil - 29.09.2009)


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9 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - leilões não garantem eficácia da matriz energética

O leilão de energia nova estimula a competição para 70% dos entrevistados pela 3ª Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico, realizada pelo Gesel/UFRJ, e, com isso, garante a modicidade tarifária, contra 30% que responderam negativamente. Entre esses, estão 60% das associações ligadas às geradoras, porque são os mais afetados pelos leilões, ressaltou Nivalde de Castro, coordenador do Gesel. Ele explicou que, como a competição é muito grande, força o deságio. Em contrapartida, 100% responderam que o leilão de energia nova não garante a construção de uma matriz eficiente, porque quem está fazendo o planejamento da matriz é o leilão. Castro ressaltou que o leilão não é feito olhando a matriz que se deseja. Entre os ajustes necessários para a metodologia de leilão, os agentes citam os leilões por fonte e por supermercado (com a localização das usinas), a divulgação do cronograma dos leilões com mais antecedência, o aumento na oferta hidrelétrica, o planejamento e a definição prévios de uma matriz desejada, licenciamento ambiental prévio. (Agência Brasil - 29.09.2009)

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10 GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - associações são favoráveis a leilões por fontes específicas

Do total de associações consultadas pela 3ª Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico, realizada pelo Gesel/UFRJ, 77% disseram ser favoráveis à realização de leilões por fonte específica, ante 23% de opinião contrária, formados pelas distribuidoras e grandes consumidores. Da mesma maneira, 77% acreditam que o leilão de energia eólica, programado para novembro, ajudará a equilibrar o sistema elétrico brasileiro. As cinco associações de geradoras consideram que sim, porque o leilão vai trazer uma fonte de energia renovável. É energia de reserva, despacha em período seco", destacou Nivalde de Castro, coordenador do Gesel. A maioria (69%) espera que o resultado desse leilão fique entre muito positivo e regular. (Agência Brasil - 29.09.2009)

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11 Câmara pretende votar MP 466 na próxima quarta-feira, 30

O Plenário da Câmara dos Deputados deve analisar em turno único e em regime de urgência na próxima quarta-feira, 30 de setembro, a Medida Provisória 466, que regulamenta a comercialização da energia no Sistema Isolado. A proposta ainda está pendente de parecer da Comissão Mista da Câmara que analisa o tema - o prazo encerrou no último dia 16 de agosto. Na Câmara, o prazo encerrou no dia 30 de agosto e passou a trancar a pauta de votações desde o dia 17 de setembro. Caso não seja analisada, a MP perde eficácia a partir do dia 30 de novembro. (CanalEnergia - 29.09.2009)

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12 BNDES financiará projetos e acordos para consolidar setor de energia brasileiro

O BNDES está disposto a incentivar o processo de consolidação do setor elétrico brasileiro via projetos de financiamentos e acordos bilaterais, revela Wagner Bittencourt, diretor de infraestrutura do banco. Segundo o diretor, três grandes grupos deverão controlar o setor após a consolidação proposta. Não é de hoje que empresas como Cemig e CPFL Energia procuram aumentar seu market share e reduzir custos através da compra de concorrentes. Para isso, o BNDES já emprestou nestes sete meses mais de R$ 6,5 bilhões ao setor. Wilson Ferreira, CEO da CPFL, afirmou que venderá ações no mercado ou pegará empréstimos para praticamente triplicar sua capacidade de geração de energia. Já a Cemig revelou no último mês que pretende elevar sua participação na Light, uma mostra da tendência de consolidação em voga. (InfoMoney - 30.09.2009)

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13 Tolmasquim: leilão de Belo Monte está no prazo e deverá acontecer em novembro

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, afirmou que apesar das dificuldades, o cronograma para a realização do leilão da hidrelétrica de Belo Monte (11 mil MW), está no prazo e deverá acontecer até o final de novembro. De acordo com Tolmasquim, ainda nesta semana a ANA vai conceder a DRDH, a licença previa dada pelo Ibama deve sair até o final de outubro e só faltaria o pronunciamento do TCU sobre o preço-teto que a EPE calculou para Belo Monte. "Esses são os três elementos que faltam para o leilão, e estão todos bem encaminhados", afirmou o executivo. (Setorial News - 29.09.2009)

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14 Lobão: "forças demoníacas" tentam atrasar construção de Belo Monte

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou hoje (29) que "forças demoníacas" estão tentando impedir a construção da Usina de Belo Monte. Segundo ele, ONGs estão entre os agentes "que procuram impedir a construção de uma usina dessa magnitude e dessa importância para o futuro do Brasil". Lobão participou da abertura do Enase 2009, e assegurou que Belo Monte não pode ficar para depois. Na avaliação do ministro, o atraso de Belo Monte pode acarretar na necessidade de substituição por térmicas a carvão ou a diesel. O ministro trabalha com a perspectiva de realizar o leilão de Belo Monte em novembro. Caso isso não ocorra, o início das obras poderá sofrer atraso de um ano. Segundo Lobão, várias construtoras estão interessadas em participar do leilão. O BNDES vai financiar os investidores que participarão do processo. O ministro defendeu ainda o estudo realizado pela EPE, que indicou custos de R$ 16 bilhões para Belo Monte, valor considerado elevado pelo setor privado. O assunto está no TCU para avaliação dos cálculos. (Agência Brasil - 29.09.2009)

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15 Custo de Belo Monte mantido

Apesar das críticas do setor privado, o MME acredita que o orçamento de R$ 16 bilhões para construção da hidrelétrica de Belo Monte (11.233 MW) será mantido pelo TCU, que está analisando as alterações feitas pela EPE. O valor deve ser usado pelo governo para definir o preço-teto pelo qual a energia do empreedimento será leiloada. "O setor privado disse que era pouco para Jirau também. E o que aconteceu", questionou o ministro, explicando que a expectativa dos investidores era bem mais alta. "Disseram que não se poderia construir a usina com menos de R$130/MWh e nós a leiloamos pela metade, cerca de R$ 70/MWh. Segundo o ministro, o êxito do projeto é fundamental para garantir o suprimento de energia firme no país futuramente. (BrasilEnergia - 29.09.2009)

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16 Suez pede mais tempo para analisar Belo Monte

O presidente da Suez no Brasil, Maurício Bähr, disse nesta terça-feira (29/9) que o governo precisa dar mais tempo para os investidores estudarem o projeto de Belo Monte (PA), de 11.233 MW. Sem indicar o prazo ideal para a realização do leilão do empreendimento, o executivo sinalizou que o objetivo do governo de licitar a usina em novembro seria precipitado."Ainda faltam muito eventos para a viabilização do leilão de Belo Monte. Mas tem que haver mais tempo para o investidor estudar o projeto. É sempre necessário um grau de segurança para tomar uma decisão. E as empresas privadas passam por um rito, por um processo de governança corporativa", disse o executivo. Segundo ele, ainda é preciso conversar com as empreiteiras e os fornecedores de equipamentos para ter uma noção mais precisa do valor do projeto. O executivo disse que a Suez está em negociação com vários players, incluindo geradoras e autoprodutoras de energia. (BrasilEnergia - 29.09.2009)

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17 Suez quer vender energia de Jirau nos leilões do tipo A-5

A GDF Suez quer vender a parcela de 30% da energia de Jirau (3.300 MW) reservada ao mercado livre nos leilões do tipo A-5. Segundo o presidente da Suez no Brasil, Maurício Bähr, a ideia é viabilizar a venda do bloco de energia, que não teve comprador no ambiente livre, por um preço mais baixo nos leilões do mercado regulado. "É uma energia que ainda não existe. Isso não estava previsto inicialmente, mas em função da crise econômica mundial, é preciso que haja flexibilidade", disse o executivo, durante seminário realizado nesta terça-feira (29/9), no Rio de Janeiro.Bähr explicou que já existem discussões nesse sentido, mas para que a medida seja viável, é preciso uma mudança na legislação. Ele disse ainda que a proposta também seria interessante para a Cemig, que contratou praticamente todos os 30% da energia no mercado livre de Santo Antônio (3.150 MW). (BrasilEnergia - 29.09.2009)

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18 Paraguai: Presidente da Câmara responde criticas de Ruosseff

O presidente da Câmara dos Representantes, Enrique Salyn Buzarquis disse que não só os paraguaios foram beneficiados com a construção da barragem de Itaipu, mas também os brasileiros da fronteira e que os dois países têm o direito de procurar lhe é devido. "As principais autoridades brasileiras devem estar cientes de que o Paraguai não foi só beneficiou da construção de Itaipu, os brasileiros das fronteiras ganhar muito com as obras", disse o senador sobre a manifestação feita pela candidata presidencial brasileira, Dilma Ruosseff, que criticou as exigências do governo paraguaio em torno entidade binacional. Além disso, o dono da casa explicou que o governo nacional está reivindicando um direito que pertence ao Paraguai, a cerca da hidrelétrica, que foi adiado por 35 anos. (La Nación - Paraguai - 30.09.2009)

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19 Alunos de pós do Gesel visitam LAHE de Furnas

Os alunos do curso de pós graduação promovido pelo Gesel visitaram no último dia 23/09 o Laboratório de Hidráulica Experimental (LAHE) pertencente a Furnas. O LAHE realiza estudos hidráulicos em modelos reduzidos, além de prestar assistência técnica à construção, operação e manutenção das obras hidráulicas. O laboratório, criado originalmente para atender às necessidades internas de FURNAS, atualmente vem oferecendo às demais empresas do setor elétricos, projetistas e órgãos destinados ao planejamento e construção de obras hidráulicas, uma adequada assistência técnica neste setor. Além do laboratório os alunos também visitaram a subestação de Jacarepaguá e sua sala de controle operacional, o centro de treinamento para montagem de linhas/torres de transmissão e subestações onde, além de observar o pátio onde são ministradas as aulas práticas, também assistiram a vídeos que mostravam passo a passo a montagem de uma torre de transmissão dos modelos tradicionais e modelos de torres que estão sendo desenvolvidas atualmente. (GESEL-IE-UFRJ - 25.09.2009)

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20 Artigo de Luiz Carlos de Miranda Junior: "A prevenção na rede elétrica rural"

Em artigo a Agência CanalEnergia, Luiz Carlos de Miranda Junior, gerente de Segurança do Trabalho, Saúde e Qualidade de Vida da CPFL Energia, destaca como o campo brasileiro passou a ser um conjunto geográfico no qual convivem grandes traçados de LTs de alta tensão, torres metálicas para suportar esses cabos e um formigueiro de redes de distribuição. Ele relata como um menor descuido pode levar a uma tragédia e relembra que o esforço de prevenção deve ser mais que redobrado. Miranda destaca os cuidados no remanejamento do solo, a atenção às redes em curva e o cuidado com a amarração da carga da colheita da cana-de-açúcar com cabos de aço. Par ele, uma das medidas que devem ser obrigatórias, independentemente de qualquer aviso, é o respeito às faixas de servidão. Só assim o Brasil poderá aliar crescimento de produção com respeito às pessoas e aos trabalhadores envolvidos no desafio de transformar o país em uma potência agrícola. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia - 29.09.2009)

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Empresas

1 Eletrobrás: pesquisa em turbinas bulbo

A Eletrobrás vai implantar no Acre um centro de pesquisas voltado à pesquisa na área de energia com foco em turbinas bulbo, transmissão em corrente contínua (HVDC) e gestão ambiental. A previsão de início das atividades é em outubro de 2010.O Centro de Excelência em Energia no Acre (CEEAC) será desenvolvido junto à Universidade Federal do Acre (Ufac) e contará com apoio da Fundação da Tecnologia do Estado do Acre (Funtac).A instituição irá capacitar profissionais de engenharia elétrica, mecânica, ambiental e, em tecnologia da informação, para atuação na região Amazônica. O cronograma prevê para junho de 2010 a contratação de docentes e pesquisadores e construção do centro de referência. A Eletrobrás, em paralelo, também vai oferecer apoio ao curso de Engenharia Elétrica da Ufac. (BrasilEnergia - 29.09.2009)

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2 CPFL quer triplicar geração

Até 2014 a CPFL Energia pretende triplicar sua atual capacidade de produção de energia (1.700 MW) para ser a terceira maior geradora do Brasil e liderar a distribuição, com 25% de participação, contou o presidente Wilson Ferreira Jr. Dos cerca de 3.400 MW de aumento de potência, cerca de 2.000 MW podem vir da aquisição de participação em Belo Monte. O grupo almeja arrematar de 17% a 25% do projeto e participar do bloco de controle. Outros 1 mil MW que o grupo quer agregar ao seu parque gerador virão de fontes renováveis - 200 MW de eólica, 200 MW de de PCHs e 600 MW de biomassa. Apesar do fôlego para as renováveis, a empresa deve compor uma espécie de hedge térmico, não descartando térmicas a partir da incineração de lixo. Outra hipótese de crescimento seria a relicitação de hidrelétricas cujas concessões estejam para expirar nos próximos anos. Para fazer frente aos investimentos, a empresa deve optar por captar empréstimos, uma vez que sua relação dívida líquida/EBTDA de 1.9 é considerada baixa no mercado. (BrasilEnergia - 29.09.2009)

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3 Cepisa e Ceal têm novos limites de DEC e FEC

A Cepisa (PI), a Ceal (AL) e a Muxfeldt, Marin e Cia (RS) tem novos limites de DEC e FEC. Os valores entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2010 e serão reavaliados a cada ciclo de revisão periódica das tarifas. A proposta da Aneel para cada concessionária é previamente submetida audiência pública em cada área de concessão. No caso da Ceal, as consultas ocorreram de 12 de junho a 16 de julho, com sessão presencial no dia 17 de julho em Maceió, capital do Alagoas. Para os consumidores da Muxfeldt, o período foi de 24 de abril a 15 de maio com audiência em 7 de maio, em Tapejara, no Rio Grande do Sul. No caso da Cepisa, a consulta aconteceu de 4 de junho 8 de julho, com audiência em 10 de julho, em Teresina, no Piauí. Confira aqui os limites anuais de DEC e FEC da Ceal, Muxfeldt e Cepisa. (CanalEnergia - 29.09.2009)

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4 Rio Verde vende produção para Cemig

A Triunfo Participações e Investimentos informou que sua controlada Rio Verde Energia comercializou a integralidade da energia produzida pela Usina Hidrelétrica Salto (116 MW), no período compreendido entre o início da operação comercial e o início de vigência do Plano Plurianual (PPA) de longo prazo, pelo valor total de R$ 6.229.722. De acordo com o comunicado da empresa, a energia foi vendida para a Cemig Geração e Transmissão. (Jornal do Brasil - 29.09.2009)

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5 Value Energia realiza terceiro leilão de energia de curto prazo

A Value Energia realizará na próxima sexta-feira, 02 de outubro, novo leilão de curto prazo, no qual ofertará 85 MW médios. O período de fornecimento será entre 1° e 30 de setembro. O preço mínimo do certame será correspondente ao PLD do submercado SE/CO, com acréscimo de R$ 1,50 por MWh. As propostas, como nos demais leilões, devem ser apresentadas à Value até às 14 horas do dia do leilão, com divulgação dos resultados às 17 horas. O registro dos contratos será contra-pagamento, que deve acontecer no quinto dia útil do mês subseqüente. (CanalEnergia - 29.09.2009)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 29-09-2009, o IBOVESPA fechou a 61.235,26 pontos, representando uma baixa de 0,13% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,59 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,23%, fechando 22.244,44 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,07 ON e R$ 24,50 PNB, baixa de 0,48% e 0,41%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 30-09-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,19 as ações ON, alta de 0,44% em relação ao dia anterior e R$ 24,41 as ações PNB, baixa de 0,37% em relação ao dia anterior. (Investshop - 30.09.2009)

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Leilões

1 EPE: eólicos não terão que aportar garantias financeiras para ICGs antes do leilão

A EPE está estudando uma proposta na qual os investidores não precisarão aportar garantias financeiras para as ICGs antes da realização do leilão de eólicas, previsto para acontecer no dia 25 de novembro. De acordo com o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, esse é um pleito dos agentes que deverá ser atendido. "Essa seria a principal diferença quando comparamos o que foi feito quanto as ICGs no leilão de biomassa e o que será proposto para a conexão dos parques eólicos que saírem vencedores do leilão", esclareceu o executivo. Segundo Tolmasquim, antes do leilão, a EPE só apresentaria aos empreendedores os investimentos que seriam necessários para a construção das ICGs. "A partir daí, os investidores estimariam quais seriam os encargos que eles teriam que pagar" contou o executivo. (CanalEnergia - 29.09.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Tolmasquim: Brasil tem energia elétrica garantida até 2013

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou hoje, que o Brasil tem assegurado o abastecimento de energia elétrica além do ano de 2013. Também afirmou que a qualidade da matriz energética do país é uma das melhores do mundo, uma vez que, segundo ele, o Brasil tem hoje uma matriz mais renováveis do mundo, 46%, enquanto que a média mundial é de 13% e nos países desenvolvidos o percentual médio gira em torno de 6%. Para Tolmasquim, que participou da abertura do Enase 2009, no Rio, as jazidas do pré-sal precisam ser bem administradas para que essa descoberta seja um bem e não um mal, ou seja, industrializar ainda mais a economia do país e evitar a maldição holandesa, "que é, por excesso de recursos, acaba desvalorizando o câmbio e promovendo à desindustrialização. O Brasil, ao contrário, com uma gestão prudente, alavancar ainda mais a sua indústria". (Monitor Mercantil - 29.09.2009)

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2 ONS: alternativa para submercados

O ONS vai apresentar em reunião no início de outubro uma proposta alternativa à redução de quatro para dois submercados elétricos feita pelos agentes do setor. A ideia é criar um mecanismo semelhante ao do excedente financeiro utilizado para pagar o MRE e a Conta Proinfa. A ideia é que o excedente financeiro originado no processo de liquidação da CCEE possa ser aplicado para amortecer as diferenças de preços entre os submercados, tão criticada pelos consumidores livres e geradores. O tema será discutido no âmbito grupo de trabalho criado pelo governo sobre o tema. O ONS é contra a proposta de redução. Segundo o diretor-geral do operador, Hermes Chipp, a redução de subsistemas soluciona o problema comercial e garante a expansão do mercado livre, porém não haverá um reforço de transmissão na mesma proporção, penalizando o consumidor com custo adicional de operação térmica. (BrasilEnergia - 29.09.2009)

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3 ONS defende a realização de leilões regionais

O ONS propõe a realização de leilões regionais para reforçar a segurança dos submercados do país. A preocupação se dirige, principalmente, a região Sul onde falta capacidade de geração. "Tivemos que acionar térmicas no SE/CO para atender ao Sul no pico", lembrou Hermes Chipp, diretor geral do ONS. Para o executivo, a realização de leilões regionais poderia solucionar esse problema. Ao mesmo tempo, evitar que haja o deslocamento de capacidade para regiões onde se tenha vantagens, como incentivos fiscais. Ele reconhece que esses leilões perdem as vantagens da competição por preço, por isso, devem ser pontuais. "Faria quando o fator de segurança predominar sobre o fator custo", ressaltou Chipp. (CanalEnergia - 29.09.2009)

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4 ONS insiste em redução da vazão do rio São Francisco

Preocupado com o grande número de térmicas a óleo previstas para operar no Nordeste, o ONS insiste em negociar a redução da vazão do rio São Francisco, atualmente, em 1.300 m³/s. Segundo cálculos do próprio ONS, a atual vazão do rio pode deixar uma sobra de energia térmica na região de 4.850 MW. De acordo com Hermes Chipp, diretor geral do ONS, cada 100 m³/s de redução vai liberar 300 MW para a geração térmica, com a consequente diminuição da geração hidrelétrica. O ideal seria uma vazão mínima de 700 m³/s, mas essa proposta sofre resistência do comitê de bacias e das empresas de captação de água. (CanalEnergia - 29.09.2009)

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5 Horário de verão reduzirá demanda por energia em até 5%, diz ONS

O horário de verão vai reduzir entre 4 e 5 por cento a demanda de energia elétrica no país, o que significa uma economia de 1.800 megawatts nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e de 500 MW na região Sul, informou nesta terça-feira o presidente do ONS, Hermes Chipp. O horário de verão começa no próximo dia 18 e vai até 21 de fevereiro. De acordo com Chipp, a economia de energia no momento não é tão importante para o país, como em anos anteriores, mas contribui para o aumento de segurança do sistema. "O importante não é a economia, mas a redução de demanda no horário de pico", disse a jornalistas durante evento de energia no Rio de Janeiro. O Brasil tem seu parque gerador concentrado principalmente em energia hidrelétrica e o período abundante de chuvas deste ano garante pleno abastecimento. Com a sobra de energia, as usinas termelétricas não estão sendo acionadas. (Reuters - 29.09.2009)

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6 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,57%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,57%, apresentando alta de 0,23% em relação à medição do dia 27 de setembro. A usina de Furnas atinge 84,95% de volume de capacidade. (ONS - 30.09.2009)

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7 Sul: nível dos reservatórios está em 96,46%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,84% em relação à medição do dia 27 de setembro, com 96,46% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 98,97% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 30.09.2009)

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8 NE apresenta 69,93% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,31% em relação à medição do dia 27 de setembro, o Nordeste está com 69,93% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 67,61% de volume de capacidade. (ONS - 30.09.2009)

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9 Norte tem 54,03% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 54,03%, apresentando queda de 0,58% em relação à medição do dia 27 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 39,87% do volume de armazenamento. (ONS - 30.09.2009)

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Meio Ambiente

1 Jerson Kelman defende concessão de áreas florestais como compensação de emissões

O sócio da BR Investimentos e professor da Coppe/UFRJ, Jerson Kelman, defendeu que a saída para compensar emissões de GEEs de empreendimentos térmicos a óleo combustível e carvão mineral pode ser a concessão de áreas de vegetação, como florestas, no lugar de apenas se realizar plantio de árvores. A ideia, de acordo com Kelman, é permitir que seja feito o replantio de vegetação e a preservação da estrutura ambiental na região de empreendimentos, no âmbito da IN7. A proposta está sendo encaminhada ao ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. A sugestão foi debatida durante participação no Enase 2009, quando Kelman, apresentou as principais questões em debate no âmbito da política energética para o desenvolvimento setorial. Kelman também destacou outros pontos que demandam atenção do setor, como renovação de concessões e tarifas de energia. Nesse segundo ponto em especial, ele apontou que o avanço para a redução das tarifas está na redução de encargos e tributos. (CanalEnergia - 29.09.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 CPFL Geração estuda explorar parques eólicos no Rio Grande do Norte

A CPFL Geração fechou um contrato de R$31,618 milhões e adquiriu a totalidade de quotas representativas do capital de sete sociedades. O objetivo é desenvolver e explorar parques eólicos no RN. Segundo a companhia, a capacidade instalada dos empreendimentos é de aproximadamente 180 MW. As sete sociedades são as seguintes: Santa Clara I Energias Renováveis, Santa Clara II Energias Renováveis, Santa Clara III Energias Renováveis, Santa Clara IV Energias Renováveis, Santa Clara V Energias Renováveis, Santa Clara VI Energias Renováveis e Eurus VI Energias Renováveis. (CanalEnergia - 29.09.2009)

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2 Impsa fornece para Cedin

A Impsa fechou contrato com a Cedin do Brasil para fornecer o projeto e os aerogeradores do parque eólico que será implantado pela empresa no município de Alhandra, no estado da Paraíba. O parque contará com quatro aerogeradores com capacidade de 1,5 MW cada um, que serão instalados na primeira fase do projeto, que tem início em novembro. Os equipamentos serão fabricados na unidade da Impsa no Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. A previsão é que o parque eólico de Alhandra comece a operar em julho de 2010. (BrasilEnergia - 29.09.2009)

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3 Setor elétrico é a maior aposta do grupo alemão no Brasil

A grande expectativa da Siemens no Brasil está no setor eólico. A Siemens Brasil aguarda os resultados do primeiro leilão de energia eólica para tomar uma decisão: levantar seu primeiro parque industrial eólico no país, no caso de um resultado positivo. "Estamos estudando montar uma fábrica de energia eólica. Estamos analisando quais componentes - pás, gerador ou a engrenagem - poderíamos fazer com níveis de nacionalização que seriam incrementados ao longo do tempo. Mas é preciso ter certa previsibilidade para se tomar uma decisão dessas", diz Adilson Primo, presidente da Siemens Brasil. Outra aposta do grupo está no setor de cogeração com bagaço de cana-de-açúcar. A estratégia da empresa é realizar parcerias tecnológicas com universidades, institutos de pesquisa e empresas locais para desenvolver soluções específicas para esse mercado. De acordo com Primo, o braço brasileiro da Siemens tem investido continuamente no país, ao longo dos últimos dez anos, em torno de R$ 120 a R$ 140 milhões por ano. (Valor Econômico - 30.09.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 ONS: penalidade de térmicas perto de solução

A questão sobre a penalidade para térmicas a óleo combustível sem contratos de combustível está próxima de uma solução, segundo o diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Hermes Chipp. De acordo com ele, existe um grupo de trabalho no Ministério de Minas e Energia, coordenado pelo secretário de Petróleo & Gás, Marco Antônio Martins Almeida, que já está trabalhando no tema. "Eles não chegaram ainda a uma definição final, mas acredito que eles estejam próximos de uma solução", afirmou Chipp. Ele disse ainda que o grupo está vendo qual seria a solução mais razoável para a questão da penalidade das térmicas, sem criar problemas para os agentes e sem abrir mão da regulação. "Quando o leilão foi feito, as regras já eram conhecidas, então não podemos abrir mão da regulação", comentou. O prazo para sair uma definição do grupo de trabalho, a princípio, seria 30 de setembro. "Há uma expectativa de que saia uma definição dentro do prazo, mas não sei se isso será possível", avaliou Chip. (CanalEnergia - 29.09.2009)

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2 Térmica São Fernando inicia operação comercial de 48 MW

A Aneel autorizou o início da operação comercial da unidade geradora 1, de 48 MW, da termelétrica a biomassa São Fernando. De acordo com despacho 3.655 publicado no Diário Oficial da União na última segunda-feira, 28 de setembro, a usina pertence à São Fernando Açúcar e Álcool e está localizada no município de Dourados, no Mato Grosso do Sul. (CanalEnergia - 29.09.2009)

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3 Eletronuclear: energia nuclear não é solução, mas faz parte do mix de soluções para o futuro

O assistente da Presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, defendeu nesta terça-feira (29) a energia nuclear como fonte complementar à matriz energética brasileira. Segundo o executivo, que participou da Conferência Internacional Nuclear do Atlântico - Inac 2009, que reúne até esta sexta-feira (2), no Rio de Janeiro, especialistas do mundo inteiro, a energia nuclear não é solução, mas faz parte do "mix de soluções" para demanda energética no futuro. "O nuclear nunca conseguiu e nunca conseguirá competir com o baixo custo da hidrelétrica, principal fonte energética do País, limpa, econômica e renovável", afirmou Leonam. No entanto, segundo ele, a energia hidrétrica também tem uma fraqueza, que é a vulnerabilidade à sazonalidade das chuvas e, segundo o executivo, nessa questão a energia nuclear passa a ter um papel estratégico. (Setorial News - 29.09.2009)

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4 Agência reguladora do setor nuclear brasileiro

Com o aprimoramento do setor nuclear no País e sob pressão internacional, a prevista agência reguladora do setor nuclear brasileiro deverá tornar-se realidade até meados de 2010, antes que o período eleitoral impeça o governo de aprovar este tipo de projeto. A criação da agência poderá movimentar o setor nuclear no Brasil, com a criação de novos players, inclusive com possibilidade de aumento de participação do setor privado. Quem acredita no prazo estimado é o presidente da CNEN, Odair Dias Gonçalves. Há atualmente pressão internacional para que o Brasil retire do mesmo teto o órgão nacional de fiscalização e o operador de pesquisas e de enriquecimento de urânio. Gonçalves acredita que a criação da agência facilite a estruturação de empresas atuantes no setor. Atualmente, a comissão é detentora de praticamente 100% das INB e da Nuclep. "A CNEN viraria uma espécie de holding do setor, sendo acionista das principais empresas do país. Mas isso só depois da criação da agência reguladora do setor", disse. (DCI - 30.09.2009)

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5 Locais para nucleares em nordeste saem no fim do ano

Quando questionado sobre o processo de escolha dos locais para a central nuclear do Nordeste, o assistente da Presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães disse que os trabalhos de definição de cerca de 20 sítios deverão sair até o fim do ano. "Estamos concluindo a segunda etapa do processo, que define os lugares que não poderão receber as usinas e locais que deveriam ser evitados", disse. Durante o Inac 2009, o executivo da Eletronuclear enfatizou a importância da captação de novos engenheiros para atender às demandas da área nuclear no País. "O Brasil já conta com um grande portfólio de projetos e só é possível a formação de recursos humanos se houver projetos. No entanto, para que realmente tenhamos candidatos, temos que oferecer emprego", concluiu Guimarães. (Setorial News - 29.09.2009)

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6 Usina de Angra 3 deve iniciar operações somente em 2015

A usina Angra 3 deve iniciar suas operações em maio de 2015, segundo Leonam dos Santos Guimarães, assessor da Eletronuclear. Prevista para 2014, a data para conclusão da obra, no litoral sul do Estado do Rio, foi alterada principalmente pela demora na concessão da licença municipal e também pela revisão do orçamento do projeto estrutural pelo TCU. A usina terá capacidade de 10 milhões de MWh por ano, carga equivalente a um terço do consumo total do Estado do Rio, diz a Eletronuclear. (Folha de São Paulo - 30.09.2009)

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7 Comitiva canadense visita central nuclear de Angra

Uma comitiva do consulado canadense visita na quarta-feira (30) a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis (RJ). Segundo a Eletronuclear, o grupo conhecerá as instalações da usina Angra 2 e está interessado no programa brasileiro de geração de energia nuclear para estreitar a relação entre os dois países, no que diz respeito ao setor. A delegação canadense, liderada pelo Cônsul Geral do Canadá, Charles Reymond Larabie, está no Brasil para participar da International Nuclear Atlantic Convention (INAC), que está sendo realizada no Rio até o próximo sábado (3). (Setorial News - 29.09.2009)

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Grandes Consumidores

1 Recuperação da indústria paulista desacelera em agosto, avalia economista da Fiesp

A recuperação da indústria paulista, após a crise, desacelerou no último mês de agosto. A avaliação é do chefe do Departamento de Economia da Fiesp, Paulo Francini, com base no Indicador do Nível de Atividade da indústria (INA), divulgado hoje (29). Apesar de ter subido 2,7% em relação a julho, o INA de agosto apresentou queda de 0,8% no ajuste sazonal, que leva em conta o comportamento do mês de agosto nos anos anteriores. Francini classificou o número negativo como "um pequeno acidente de percurso" no processo de recuperação da indústria paulista. "Achamos que a tendência de crescimento e recuperação da indústria está mantida, apesar da queda", avaliou. Ele acredita que seria prudente a manutenção dos incentivos à demanda interna, como as desonerações fiscais para automóveis e eletrodomésticos. (Agência Brasil - 29.09.2009)

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2 Nível de atividade industrial cai 0,8% em agosto

O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista subiu 2,7% em agosto, ante julho, na comparação sem ajuste sazonal, segundo dados divulgados ontem pela Fiesp. No cálculo com ajuste sazonal, o INA caiu 0,8%. O nível de atividade apresentou queda de 7,4% em relação a agosto de 2008, de 12,8% no acumulado de oito meses deste ano e 9,3% no período de 12 meses até agosto. O dado do INA de julho foi revisado de 2%, ante junho, com ajuste, para 2,1%. No cálculo sem ajuste, a elevação de 4% passou para 3,9%. O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci), sem ajuste, ficou em 81,6%, em agosto, praticamente estável em relação aos 81,5% de julho. No cálculo com ajuste, recuou de 81% em julho para 80,1% em agosto. (O Estado de São Paulo - 30.09.2009)

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Economia Brasileira

1 Governo atinge superávit de R$ 3,7 bi

O superávit primário do governo central foi de R$ 3,69 bilhões em agosto, mais do que o dobro do mês anterior, quando foi de R$ 1,51 bilhão. De janeiro a agosto, o resultado fiscal de Tesouro, Previdência e BC somou R$ 23,85 bilhões, menos de um terço dos R$ 74,85 bilhões contabilizados no mesmo período de 2008. As despesas tiveram crescimento nominal de 16,1% sobre igual período do ano passado, e as receitas caíram 0,8%. Apesar disso, o secretário do Tesouro, Arno Augustin, defendeu a política fiscal e sustentou que o impulso que o governo vem dando à economia é "adequado" durante um ano de crise. O secretário afirmou que o crescimento dos gastos do governo não é responsável pelo aumento da projeção da inflação. Segundo o secretário, apesar da queda das receitas, a meta fiscal do segundo quadrimestre foi cumprida e o governo trabalha para não precisar descontar do resultado primário deste ano os investimentos do PAC. Augustin espera, para 2010, uma receita maior com o fim de algumas desonerações, que devem tirar cerca de R$ 25 bilhões dos cofres federais em 2009. (Valor Econômico - 30.09.2009)

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2 Otimismo volta ao setor produtivo, diz Ipea

O setor produtivo está recuperando a confiança na retomada econômica do país no pós-crise. Essa percepção foi captada pela primeira vez pelo Sensor Econômico, indicador de qualidade do Ipea que mede as expectativas de 75 entidades ligadas à produção e ao trabalho em relação à economia brasileira. O indicador atingiu 23,2 pontos em agosto, passando de uma zona de apreensão para uma zona de confiança. "A taxa de desemprego tem caído, o número de trabalhadores com carteira assinada somou 242 mil novos empregos em agosto, o PIB do segundo trimestre cresceu 1,9% ante o primeiro. Esses dados macroeconômicos mostram que a economia brasileira saiu da crise e está numa fase de recuperação consistente", afirmou João Sicsú, diretor de Macroeconomia do Ipea. Apesar da melhoria das expectativas em agosto, os agentes manifestaram alguma apreensão em relação ao comportamento futuro da taxa de juros, por causa dos rumores de alta da Selic. Houve confiança na estabilidade de preços. O que chamou a atenção foi a confiança e otimismo do setor produtivo em relação ao câmbio. (Valor Econômico - 30.09.2009)

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3 Indústria paulista prevê retomada este mês, após queda de produção em agosto

Após cinco meses de alta consecutiva, o Indicador do Nível de Atividade da indústria paulista de transformação registrou baixa de 0,8% com ajuste sazonal, resultado provocado por queda nas vendas, menor uso da capacidade instalada e redução das horas trabalhadas no período. Paulo Francini diretor do Departamento de Pesquisas Econômicas da entidade, diz que a baixa é "ponto fora da curva" e que, após essa correção, a trajetória de alta deverá ser retomada já em setembro. Sem considerar o ajuste sazonal, o INA registrou alta de 2,7%, em movimento coerente com o comportamento da indústria de transformação em outros anos. No confronto com agosto de 2008, o INA caiu 7,4%. No período acumulado de janeiro a agosto a baixa atingiu 12,8%. Mesmo com um conjunto negativo de variáveis em agosto, o dirigente da Fiesp não acredita que o indicador nacional de produção industrial do IBGE, que será divulgado sexta-feira, indique queda. O consenso do mercado aponta para aumento do índice. (Valor Econômico - 30.09.2009)

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4 Crédito a empresas ainda não se recupera

Acompanhando a retomada do nível de atividade econômica e do emprego formal, dados do BC mostram que, em agosto, a situação do crédito melhorou para as pessoas físicas, mas ainda não se recuperou para as empresas. Enquanto a taxa de inadimplência para pessoas físicas recuou pelo segundo mês seguido, o indicador das empresas apresentou alta pelo nono mês. A queda na inadimplência das pessoas físicas fez com que a taxa geral, que inclui empresas, ficasse estável no mês passado. De acordo com o BC, o aumento da inadimplência se deve à dificuldade na rolagem das dívidas que venceram desde setembro do ano passado, quando a crise internacional de crédito provocou uma paralisação desse mercado no Brasil. Como o crédito para as famílias se normalizou de forma mais rápida do que para as empresas, são essas últimas que ainda sentem os efeitos da crise. A queda do "spread" tem sido um dos principais fatores que ajudaram a reduzir os juros bancários neste ano, ao lado da redução de cinco pontos percentuais promovida pelo BC na taxa básica de juros. (Folha de São Paulo - 30.09.2009)

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5 Inadimplência estabiliza em agosto após oito altas

As novas concessões de crédito no Brasil registraram alta de 7,3% pela média diária em agosto, mês em que a inadimplência ficou estável após oito meses seguidos de alta, informou o BC nesta terça-feira. As novas concessões cresceram 7,7 pela média diária para as empresas. Para as pessoas físicas, a alta foi de 6,7%. O estoque total das operações de crédito no país cresceu 1,5% em agosto, a 1,327 trilhão de reais, o equivalente a 45,2% do PIB. Em julho, essa relação era de 44,8%. A inadimplência, que mede o percentual do saldo de empréstimos em atraso acima de 90 dias, ficou em 5,9% em agosto, mesmo patamar verificado em julho. Com isso, foi interrompido um ciclo de elevação da inadimplência iniciado em dezembro, após o agravamento da crise global, quando a parcela de atrasos passou de 4,2% para 4,4%. A taxa média de juros cobradas pelas instituições financeiras caiu 0,6 ponto, para 35,4% ao ano. O spread bancário recuou 0,5 ponto, para 26,3 pontos percentuais. (Reuters - 29.09.2009)

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6 Brasil fará novas captações de recursos no exterior após grau de investimento

Depois de obter o grau de investimento da agência de risco Moody's, no último dia 23, o Brasil voltará a lançar títulos no exterior. Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, as emissões serão em dólar e ocorrerão antes do fim do ano. Ele disse que o governo manterá a estratégia adotada nos últimos lançamentos. "Faremos emissões qualitativas, mirando juros menores e prazos mais longos", destacou. Prazos maiores e juros mais baixos indicam a confiança dos investidores estrangeiros em que o governo brasileiro não dará calote. Os títulos são usados para fornecer recursos para que o governo honre os compromissos. Augustin, no entanto, destacou que, no caso das emissões externas, o objetivo do Tesouro não é arrecadar dinheiro, mas fornecer confiança para os investidores. De acordo com ele, mesmo que o valor das emissões não seja grande, os juros e os prazos conseguidos nas operações aumentam a confiança dos investidores externos no país. (Agência Brasil - 29.09.2009)

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7 Volume de crédito do sistema financeiro chega a R$ 1,327 tri em agosto

O volume total de crédito chegou a R$ 1,327 trilhão em agosto deste ano, um aumento de 1,5% na comparação com o resultado de julho e de 19,5% em 12 meses. A relação entre o crédito e o PIB ficou em 45,2% no mês passado, contra 44,8% em julho deste ano e 36,7% em agosto de 2008. As informações foram divulgadas hoje pelo BC. Segundo a Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro, "as operações destinadas às famílias continuam apresentando crescimento mais expressivo, sustentadas, principalmente, pelo desempenho do crédito consignado". No caso das empresas, houve "evolução moderada, com participações relevantes dos créditos direcionados e das operações destinadas ao capital de giro das empresas". (Monitor Mercantil - 29.09.2009)


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8 Preços industriais puxam IGP-M, mas analistas descartam alta da inflação

Depois de registrar deflação por seis meses consecutivos, o IGP-M voltou a ficar positivo em setembro, com alta de 0,42%, apresentando forte aceleração sobre o índice verificado em agosto - queda de 0,36%. O avanço de 78 pontos básicos de um mês para outro é reflexo da retomada do crescimento brasileiro, após a brusca decaída do PIB entre o fim do ano passado e os primeiros meses de 2009. Em setembro, o IPA, que representa 60% do IGP-M, subiu 0,53%, contra queda de 0,61% do mês anterior. Houve aceleração nos preços agrícolas - de -1,23% para 0,01% - e industriais - de -0,61% para 0,53%. Segundo os analistas, no entanto, não há perigo de aumento da inflação neste e no próximo ano. (Valor Econômico - 30.09.2009)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com baixa na abertura dos negócios nesta quarta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,779 na compra e a R$ 1,781 na venda, desvalorização de 0,66%. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F registravam perda de 0,36%, também a R$ 1,781. Na terça-feira, o dólar comercial fechou estável a R$ 1,791 na compra e R$ 1,793 na venda. (Valor Online - 30.09.2009)

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Internacional

1 Argentina: Aumento das tarifas ainda incerto

A interrupção transitória dos aumentos tarifários de energia elétrica e gás de junho a setembro foi acompanhada do estabelecimento de subsídios no valor de $500 milhões para os altos e médios consumidores familiares. De acorodo com o cronograma oficial, no entanto, a partir de 1 de outubro, os subsídios serão interrompidos e será efetivado os aumentos. Apesar dos anúncios, as empresaas aidna se encontram confusas. Para as distribuidoras de energia Edenor e Edesur, enquanto o Governo não publicar uma resolução que indica a volta dos aumentos elas não voltarão a cobrá-lo. A Edelap, no entanto, indicou que não necessita de resolução para voltar a aplicar os aumentos de até 300% para os usuários que consomem mais de 1000 kWh por bimestre. Tanto a Secretaria de Energia como o ENRE ainda não se pronunciaram. Todas as distribuidoras de gás interpretaram que já estão autorizadas a botar em prática o aumento. (Clarin - Argentina - 29.09.2009)

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2 Colômbia diminui venda de energia à Venezuela e Equador

O ministro de Minas e Energia colombiano, Hernán Martínez, disse que serão restritas as exportações de energia elétrica a Venezuela e ao Equador, visto o desabastecimento de gás natural em algumas partes da Colômbia, principalmente a central. A medida poderá ser posta em prática gradualmente a partir de hoje, 30 de setembro. O ministro explicou que espera que a diminuição no volume enviado não seja grande e que buscará uma cordenação co os países vizinhos para que esses não saiam prejudicados. A quantidade de gás que deixara de ser enviada não foi precisada. A Colômbia tem hoje uma demanda diária por 800 milhões de pés cúbicos de gás. (El Nacional - Venezuela - 30.09.2009)

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3 Peru: Consumo de famílias de baixa renda reduz

O consumo de energia de famílias de menor renda diminuiu mais de 23 KW por causa dos avanços do programa de substituição gratuita de lâmpadas incandescentes por lâmpadas que economizam energia. A empresa Seal de Arequipa, que conduz o programa de substituição, informou que já cumpriu 96,3% da meta e só precisa instalar mais 550 lâmpadas eficientes. (El Peruano - 30.09.2009)

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4 EDF e Gazprom farão acordo

A EDF, empresa francesa de energia dona da UTE Norte Fluminense, vai se associar ao consórcio de gasoduto South Stream até o fim de novembro. A EDF vai se unir à russa Gazprom e à italiana Eni, cada uma com 50% do projeto, destinado a levar gás da Rússia para a Europa através do Mar Negro, sem passar pela Ucrânia. A queda dos preços do gás natural e a recessão que pressionou a demanda por gás na Europa prejudicaram as finanças da Gazprom. A união com gigantes como a EDF vai ajudar a empresa russa a pagar os custos do projeto, que deverão exceder os 20 bilhões. (Valor Econômico - 30.09.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MIRANDA Jr, Luiz C.. "A prevenção na rede elétrica rural" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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