l IFE: nº 2.586 - 29
de setembro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Pará quer tarifa menor para Estado produtor de energia O governo
do PA pretende colocar na mesa de negociações para a viabilidade do leilão
da usina hidrelétrica de Belo Monte a alteração da forma de mensuração
das tarifas de energia elétrica no país. A governadora Ana Júlia Carepa
(PT), quer que a União proponha um projeto que permita que os Estados
produtores possam ter menor tarifa do que aqueles que recebem a energia.
O interesse paraense é atrair indústrias para a região. Apesar da EPE
já ter divulgado que cerca de 20% da energia poderá ficar com autoprodutores,
estas indústrias ainda estão reticentes em função do risco do empreendimento
que terão que assumir para ter a energia mais barata. O governo do Pará
faz questão ainda da reforma tributária. A bandeira paraense é de que
parte do ICMS seja dividido com quem produz a energia. A Celpa tem hoje,
segundo dados da Aneel, a 30ª maior tarifa do país. (Valor Econômico -
29.09.2009) 2 Construtoras do Madeira vão rever custo com pessoal Os custos
com pessoal das construtoras ligadas às obras das usinas hidrelétricas
do Rio Madeira vão crescer consideravelmente, cerca de R$ 100 milhões
para cada uma delas. Isso porque em mediação na Justiça do Trabalho de
Rondônia, na semana passada, as empresas concederam reajustes e novos
benefícios aos funcionários das obras. A principal categoria, os chamados
oficiais, terão um reajuste de mais de 35%. A negociação foi aberta depois
de uma greve que paralisou completamente a construção das duas usinas
por três dias, há cerca de duas semanas. Na semana passada, os trabalhadores
da usina de Jirau ficaram ainda mais dois dias parados. As duas obras
empregam hoje cerca de 11 mil funcionários. No caso da usina de Jirau,
o custo maior pode ser repassado à concessionária Energia Sustentável
que tem um contrato de preço unitário com a Camargo Corrêa. Isso significa
que os custos extras podem ser todos repassados. Já em Santo Antônio,
por ser um contrato chamado EPC, liderado pela Odebrecht, que é responsável
pelas obras civis, fornecimento e engenharia, esse custo não deve ser
repassado. O contrato com o consórcio Santo Antônio era de R$ 10 bilhões
no início das obras. O investimento total da usina está estimado hoje
em R$ 13,5 bilhões. Já a concessionária Energia Sustentável ainda divulga
um investimento total de R$ 9 bilhões, mas não é um valor corrigido. (Valor
Econômico - 28.09.2009) 3 Concluído desvio do Tocantins para hidrelétrica de Estreito Foi concluído
na última semana o desvio do curso do Rio Tocantins para os vertedouros
da hidrelétrica Estreito, em construção na divisa dos estados de Tocantins
e Maranhão, prevista para entrar em operação comercial em outubro de 2010,
com capacidade instalada de 1.087 MW. A etapa da obra foi concluída antes
do período de chuvas do fim do ano, garantindo o cumprimento do cronograma,
segundo informou o consórcio Ceste, responsável pela usina. O Rio Tocantins
passará por seis vãos rebaixados do total de 14 que compõem o vertedouro
da hidrelétrica. De acordo com o consórcio, as obras civis foram concluídas
em 10 meses. A barragem da usina, que será construída após o desvio do
leito do rio, terá 480 metros de comprimento e 60 metros de altura máxima.
O início do enchimento do reservatório está previsto para julho de 2010
e até o fim de 2011, a hidrelétrica deverá estar em pleno funcionamento.
(Setorial News - 28.09.2009) 4
Usinas da era FHC estão paradas 5 Usinas no Araguaia sem previsão de licenciamento O caso mais
emblemático entre as usinas licitadas no governo FHC é o da usina de Santa
Isabel, que fica no rio Araguaia. Com uma potência de mais de mil megawatts,
a hidrelétrica corre o risco de nunca sair do papel se depender das declarações
recentes do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Ele disse que o licenciamento
para usinas no Araguaia não será concedido pelo Ibama. Mas pelas condições
do leilão, as empresas Vale, Alcoa, Votorantim, BHP e Camargo Corrêa terão
de pagar, em valores já corrigidos, cerca de R$ 115 milhões por ano pelo
direito do uso do bem público. A construção da usina foi inicialmente
barrada pelo Ibama, mas no ano passado o instituto passou a reconsiderar
o licenciamento. Situação parecida vive a EDP e a Rede Energia, que detêm
a concessão para construir a usina Couto Magalhães, também no rio Araguaia.
O processo dessa usina está ainda mais adiantado, pois em agosto o EIA
foi entregue para avaliação do Ibama. (Valor Econômico - 29.09.2009) 6 MME aprova manual de inventário hidrelétrico de bacias hidrográficas O MME aprovou
o Manual de Inventário de Bacias Hidrográficas, documento que é usado
como base para realização e aprovação dos inventários hidrelétricos de
bacias hidrográficas no Brasil. Segundo o MME, o manual é utilizado desde
2007 e com a aprovação, por meio de portaria, fica definido que qualquer
proposta de alteração do conjunto de aproveitamentos de uma bacia hidrográfica
somente poderá ser aprovada com a realização de estudos que observem os
critérios, procedimentos e instruções contidos no manual. A regra também
envolve a mudança das principais características, bem como de seus índices
custo/benefício e índices socioambientais das bacias, quando identificados
em Estudo de Inventário já aprovado pela Aneel. Ainda de acordo com o
MME, a portaria define ainda que a Aneel promoverá ajustes necessários
em regulamentos, atos administrativos e nas demais orientações ou informações
dirigidas aos interessados em elaborar estudos de inventário de bacias.
Para ler o Manual na íntegra, clique aqui.
Para ler o texto da portaria do MME, clique aqui.
(CanalEnergia - 28.09.2009) 7 Consulta pública sobre estrutura tarifária termina na próxima sexta-feira, 2 O envio de contribuições sobre a fase inicial para alteração da metodologia de estrutura tarifária do país termina na próxima sexta-feira, 2 de outubro. A consulta pública pretende obter informações sobre a primeira parte da proposta de alteração aplicada ao setor de distribuição. As colaborações deverão ser encaminhadas para o e-mail cp056_2009@aneel.gov.br, pelo fax nº (61) 2192.8839 ou pelo correio para o endereço SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral da Aneel, CEP 70.830-030, Brasília-DF. A área técnica da Aneel prevê ainda a realização de mais duas consultas públicas para sinalizar aos agentes como o processo de reestruturação tarifária será conduzido pela agência. Segundo a Aneel, a previsão é que após as consultas o assunto seja colocado em audiência pública no segundo semestre de 2010. A expectativa é que a aplicação da nova metodologia seja iniciada no primeiro semestre de 2011. (CanalEnergia - 28.09.2009) 8
Comissão da Câmara rejeita aumento de recursos para CDE 9 CCEE conclui liquidação financeira do MCSD de agosto A CCEE concluiu
na última sexta-feira, 25 de setembro, a liquidação financeira dos termos
de cessão dos contratos regulados do Mecanismo de Compensação de Sobras
e Déficits em agosto. A liquidação do valor total de R$ 72.827.632,27
envolveu 52 agentes, sendo 34 devedores e 18 credores, e representa 100%
de adimplência, segundo a câmara. (CanalEnergia - 28.09.2009)
Empresas 1 Light responderá separadamente a ações por danos ambientais a município fluminense A Light
continuará respondendo separadamente a ações por danos ambientais no município
de Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. Por unanimidade, a Segunda Turma
do STJ negou recurso da empresa, que tentava impedir que corressem separadamente
um processo de indenização por danos ambientais nos rios Paraíba do Sul
e Piraí, assim como o de uma ação que cobra ressarcimento pelos prejuízos
materiais causados pela Usina Elevatória de Santa Cecília e Barragem de
Santana. A companhia alegou que essa ação teria a mesma causa de outra
ação de cobrança movida por Barra do Piraí, podendo ser decidida num único
processo. O TJRJ negou o pedido e posteriores embargos de declaração.
A empresa recorreu então ao STJ. A Light afirmou que houve dissídio jurisprudencial.
Em seu voto, a ministra Eliana Calmon disse também não haver dissídio
jurisprudencial, já que o julgado do TJRJ estaria de acordo com os dispositivos
legais e com a jurisprudência do STJ. (CanalEnergia - 28.09.2009) 2 Subestação de Furnas recebe licença de operação A Secretaria Municipal do Meio Ambiente da prefeitura de Macaé (RJ) emitiu na última semana a licença de operação da subestação Iriri, de Furnas. A nova unidade do sistema de transmissão da estatal vai atender o aumento de carga do terminal de Cabiúnas, que faz parte das metas do plano do governo federal para aumentar a produção doméstica de gás natural (Plangás). (CanalEnergia - 28.09.2009) 3 Novo diretor para Eletropaulo O diretor
presidente da Eletropaulo, Britaldo Pedrosa Soares, também será o novo
diretor de Relações com Investidores da companhia. Soares assumirá o cargo
a partir de 1º de outubro face à renúncia de Alexandre Cesar Innecco,
que também era diretor vice-presidente, ao posto. O anúncio foi feito
na última sexta (25/9), em reunião do Conselho de Administração da empresa.A
acumulação de funções por parte de Soares se dará até a eleição do novo
diretor de Relações com Investidores e diretor vice-presidente, em data
não definida. (BrasilEnergia - 28.09.2009) 4
MME enquadra projeto de transmissão da Chesf no Reidi 5 CPFL integra grupo que estuda nova tecnologia A distribuidora
paulista CPFL Energia passa a integrar a GIUNC. A informação foi divulgada
nesta segunda-feira (28). No Brasil, a IBM convidou a CPFL para participar
do GIUNC, apoiando a empresa a ter acesso a tecnologias e projetos que
estão sendo desenvolvidos para transformar a forma como a energia é gerada,
transmitida, distribuída e consumida. Como membro do GIUNC, a CPFL participará
das reuniões de equipes de trabalho trocando experiências e colaborando
com o grupo. "Estamos orgulhosos em sermos a primeira empresa da América
Latina a ingressar na GIUNC. Vamos usufruir ao máximo dessa iniciativa,
contribuindo com nossa experiência e replicando no Brasil projetos inovadores
desenvolvidos em outros países, melhorando ainda mais os serviços prestados
aos nossos clientes", comenta Rubens Bruncek, Diretor de Engenharia e
Gestão de Ativos da CPFL Energia. (Setorial News - 28.09.2009) 6 Cooperativas do Rio Grande do Sul têm tarifas aprovadas A Aneel
aprovou as tarifas básicas de quatro cooperativas do RS. Segundo a agência,
as tarifas homologadas poderão ser aplicadas aos seus consumidores após
a assinatura dos respectivos contratos de permissão para o fornecimento
de energia. As cooperativas que tiveram as tarifas homologadas foram as
seguintes: Certel, Coprel Cooperativa de Energia Ltda., Creral e Creluz.
A Aneel também atualizou as tarifas da Cooperluz, também do RS. Como o
contrato de permissão da Cooperluz ainda não foi assinado, as tarifas
básicas homologadas no ano passado estavam desatualizadas. (CanalEnergia
- 28.09.2009) No pregão
do dia 28-09-2009, o IBOVESPA fechou a 61.316,62 pontos, representando
uma alta de 1,59% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,91
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,09%,
fechando 22.294,92 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 27,20 ON e R$ 24,60 PNB, baixa de 0,22% e alta de
0,04%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 29-09-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 27,28 as ações ON, alta de 0,29% em relação ao dia anterior e R$
24,61 as ações PNB, alta de 0,04% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 29.09.2009) A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão para a Cteep. A empresa aproveitará as terras para a construção e recapacitação de trechos das LTs Araras - Rio Claro I, Araras - São Carlos II e Atibaia - Mairiporã, em São Paulo. A empresa também utilizará terras para a passagem do trecho da LT Atibaia II - Bragança Paulista. (CanalEnergia - 28.09.2009) A Escelsa vai implantar a subestação Parati e a LT Guarapari - Samarco - Parati, no município de Anchieta. Ainda no Espírito Santo outra declaração permitirá que a São Joaquim Energia implante a LT Casa de Força - Tomada D'água, de 3,23 km. (CanalEnergia - 28.09.2009) A Calheiros Energia utilizará terras para a linha Casa de Força - Tomada D'água, com 2,07 km. (CanalEnergia - 28.09.2009) ACatxerê Transmissora de Energia utilizará terras para a passagem das linhas Cuiabá - Ribeirãozinho e Ribeirãozinho - Rio Verde Norte. A LT passará por municípios do MT e de GO. (CanalEnergia - 28.09.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,90% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,90%, apresentando
alta de 0,30% em relação à medição do dia 24 de setembro. A usina de Furnas
atinge 85,11% de volume de capacidade. (ONS - 29.09.2009) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 97,30% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,55% em relação à medição do dia 24 de setembro, com 97,30% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,63% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 29.09.2009) 3 NE apresenta 70,24% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,89% em relação à medição do dia 24 de setembro, o Nordeste
está com 70,24% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 67,94% de volume de capacidade. (ONS - 29.09.2009)
4 Norte tem 54,61% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 54,61%, apresentando queda de
0,88% em relação à medição do dia 24 de setembro. A usina de Tucuruí opera
com 40,68% do volume de armazenamento. (ONS - 29.09.2009)
Meio Ambiente 1 Brasileiros querem fundo para redução de GEE Criar um
fundo mundial para financiar tecnologias de redução de gases do efeito
estufa, prover educação básica para mudanças climáticas, ter metas de
redução de CO2, taxar os combustíveis fósseis e combater o desmatamento
são algumas das recomendações de cidadãos comuns sobre o tema das mudanças
climáticas. O objetivo da consulta realizada simultaneamente em 39 países
foi coletar percepções e recomendações de não especialistas para o acordo
climático global que deverá ser definido em dezembro, em Copenhague, durante
a Convenção do Clima. Criado pelo Comitê Dinamarquês de Tecnologia, o
projeto Visões Globais do Clima é um mecanismo de participação cidadã
nas decisões sobre o clima do planeta. No Brasil, a consulta foi organizada
pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV. No sábado, foram ouvidos
cem moradores da cidade de São Paulo, procedentes de todas as regiões
brasileiras e com diferentes perfis socioeconômicos, étnicos e culturais
para compor uma amostra. Fonte: DiárioNet (UDOP - 28.09.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 CPFL Baldin é autorizada a se estabelecer como produtor independente de energia A Aneel
autorizou o consórcio CPFL Baldin a se tornar produtor independente de
energia. Formado pela CPFL Bionergia e Baldin Bioenergia, o consórcio
vai gerar energia através da termelétrica Baldin, localizada em Pirassununga,
em São Paulo. A CPFL Baldin também solicitou autorização para expandir
a capacidade atual. A partir de abril de 2010, a empresa ampliará a potência
para 45 MW. A Baldin gera energia a partir da queima do bagaço da cana-de-açúcar.
Segundo a agência, a disponibilidade diária do combustível será de 1,2
mil toneladas e chegará a duas mil a partir de 2017. A Aneel aprovou ainda
a implantação de sistema de transmissão da empresa, composto por uma subestação
e uma linha transmissão de igual voltagem (138 kV), em circuito duplo,
com 100 metros de extensão do ponto de instalação à linha Porto Ferreira/Rio
Claro, da Cteep. Também foi concedido desconto de 50% no valor da Tust
e da Tusd enquanto a potência instalada na rede básica pela UTE Baldin
não superar 30 MW. (CanalEnergia - 28.09.2009) 2 Grupo Fortuny vai disputar leilão de eólicas A Fortuny Energia Brasil, subsidiária do grupo espanhol Fortuny, recebeu ontem a licença de instalação da Fepam-RS para um parque eólico com 149,6 MW em Santana do Livramento, na fronteira do Brasil com Uruguai. O projeto é um dos sete inscritos pela empresa no MME para o leilão de energia eólica programado pelo governo federal para o dia 25 de novembro. O presidente da Fortuny Brasil, Antônio Badra acredita que o preço de abertura do pregão, a ser determinado pelo governo federal, ficará em torno de R$ 220 por MWh, valor "apertado" mas que pode garantir a viabilidade dos projetos. De acordo com a Aneel, as usinas eólicas em operação no país somam 547,7 MW de potência instalada, o equivalente a 0,52% da matriz energética. Praticamente todas são enquadradas no Proinfa e recebem pouco mais de R$ 270 por MWh. "Isso seria uma maravilha", comentou Badra. (Valor Econômico - 29.09.2009) 3 CPFL acena entrada em energia eólica com aquisição de R$31,6 mi A CPFL anunciou
segunda-feira a aquisição, por R$ 31,6 milhões, de sete sociedades que
têm como objetivo o desenvolvimento e exploração de energia eólica no
RN. A operação foi feita por meio da subsidiária CPFL Geração. Os parques
de geração eólica ainda devem passar por processo de licitação, através
de leilão de energia eólica da Aneel. De acordo com a CPFL, a capacidade
instalada dos parques será de cerca de 180 MW. (Reuters - 28.09.2009)
Gás e Termoelétricas A Westinghouse planeja usar até 65% de conteúdo local caso seja selecionada pela Eletronuclear para construir as próximas usinas nucleares pós Angra 3. Com o programa "Buy Where We Build", a norte americana deseja criar parcerias de longo prazo com indústrias locais que tenham interesse em novos projetos de usina nuclear. Na última semana, a empresa realizou uma conferência para fornecedores no Rio de Janeiro, com o objetivo de identificar o potencial do mercado brasileiro para a sua cadeia de fornecimento global, prioritariamente com o reator de água pressurizada (PWR) AP1000. A empresa tem pretensões de fornecer o AP1000 para as usinas nucleares previstas no Plano de Energia 2030, segundo o qual o Brasil prevê instalar pelo menos quatro plantas em 20 anos, além de Angra 3. A americana foi a fornecedora do reator e outros equipamentos da usina de Angra 1 (657 MW) (BrasilEnergia - 28.09.2009)
Grandes Consumidores 1 Converteam fornece à Usiminas A Converteam
vai construir uma SE e ampliar outra para Usiminas. O contrato, que também
inclui o fornecimento de equipamentos elétricos para uma terceira unidade
da siderúrgica, não teve o valor divulgado. A construção da subestação
será feita em regime de turn key, incluindo o projeto elétrico e de automação,
fabricação, obras civis, montagem e testes operacionais. A nova unidade
e a subestação em ampliação vão atender a linha de acabamento da laminação
de chapas grossas da usina Intendente Câmara, em Ipatinga (MG). O terceiro
projeto prevê o fornecimento de equipamentos e serviços para preparação
da infraestrutura mecânica e elétrica para instalação do ultrassom. O
equipamento tem a função de detectar possíveis imperfeições nas placas
de aço, invisíveis a olho nu. (BrasilEnergia - 28.09.2009) 2 Sabesp terá hidrelétricas na rede de água No sábado
a Sabesp publicou seu primeiro edital para a construção de PCHs ao longo
da sua rede de abastecimento de água. Tratam-se de unidades localizadas
nas estações de Guaraú e de Atibainha. Pelo edital, as empresas vencedoras
devem construir as usinas, e ganham a concessão para explorar as PCHs
por 18 anos, vendendo energia no mercado livre. Para isso, devem dar parte
da energia gerada para a Sabesp, no mínimo de 20%. Pelo critério usado
na concessão, ganha a licitação quem oferecer a maior fatia de energia
para a estatal. Os dois pontos escolhidos geram uma energia total de 7
MW, o suficiente para alimentar uma cidade com cerca de 100 mil habitantes.
Desde 2004, a empresa começou a comprar energia do mercado livre, abandonando
a dependência das distribuidoras paulistas. Com isso, calcula, economizou
R$ 124 milhões desde 2004 - em 2008, a energia contratada no mercado livre
correspondeu a 38% do total consumido. (Valor Econômico - 29.09.2009)
3 Distribuidor prevê mês positivo para siderurgia A compra
dos distribuidores de aço nas siderúrgicas será maior em setembro, o que
trará um mês mais positivo para as usinas. De acordo com o presidente
do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro,
os distribuidores compraram, no mês de agosto, menos aço do que a demanda
do mês, o que fez com que as empresas fechassem o mês com estoques abaixo
do ideal. "Todo mundo se 'desestocou' e agora vão começar a comprar aço.
A própria margem do distribuidor melhora quando o estoque cai", afirmou
o presidente do Inda. O único produto que ainda deverá continuar com estoque
acima do normal é a chapa grossa, que foi o produto siderúrgico mais afetado
com a queda de demanda da cadeia. O presidente do Inda afirmou que o aumento
dos preços apontado pelos maiores consumidores de aço como "o fim dos
descontos dados pelas usinas nos piores meses da crise". (DCI - 29.09.2009)
4 Vale realizará novos investimentos em Minas Gerais A Vale informou
ao governo de Minas Gerais na semana passada que planeja novos investimentos
na região central do Estado, que podem somar cerca de US$ 3 bilhões. Os
principais projetos envolvem a exploração de uma nova mina, a Apolo, com
capacidade para produção de 24 milhões de toneladas de minério de ferro
ao ano, e a expansão da mina de Conceição, em Itabira. Se confirmados,
os projetos da Vale vão reforçar o vigoroso plano de investimentos da
indústria de mineração brasileira. Segundo Paulo Camilo Vargas Penna,
presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o setor já programava
antes do anúncio da Vale aportes de US$ 47 bilhões entre 2009 e 2013.
Com os investimentos programados, a expectativa é que a produção de minério
de ferro do país, que foi de 370 milhões de toneladas em 2008, chegue
próximo de 700 milhões de toneladas em 2013. A produção de níquel deve
dobrar, de 80 mil toneladas para 160 mil toneladas anuais, a produção
de ouro subirá de 54 toneladas para 80 toneladas e a de cobre, um incremento
de 60%, passando de 210 mil toneladas anuais para 340 mil toneladas. (Valor
Econômico - 29.09.2009) Economia Brasileira 1 Ipea projeta alta de 1,1% da produção industrial O Ipea projeta o crescimento da produção industrial em agosto em 1,1% em relação a julho, com ajuste sazonal. Na comparação com agosto de 2008, o Indicador Ipea da produção industrial aponta queda de 7,8%. Os dados da produção industrial de agosto serão divulgados na sexta-feira, pelo IBGE. Divulgado ontem, o Indicador Ipea se baseia em quatro indicadores já divulgados sobre o mês de agosto. Um deles é a carga de energia informada pelo ONS, que mostrou variações de -0,5% em relação a julho e -3,9% na comparação com agosto de 2008. A produção de veículos automotores, que subiu 5,4% em relação a julho e caiu 5,6% ante agosto de 2008, também integra o cálculo, assim como a produção de papelão. (Jornal do Commercio - 29.09.2009) 2 Depósitos judiciais reforçam superávit A queda na arrecadação e a dificuldade para cumprir a meta de superávit primário levaram o Ministério da Fazenda a promover uma verdadeira garimpagem atrás de dinheiro para engordar o cofre do Tesouro. Com duas medidas provisórias o governo vai concentrar todos os depósitos judiciais na Caixa Econômica Federal. Na exposição de motivos do ministro da Fazenda, Guido Mantega, a razão dessa medida é buscar "fontes alternativas de recursos financeiros para o Tesouro Nacional, de forma a compensar parte da perda de arrecadação já verificada neste exercício", diz o ministro. De janeiro a agosto passado, a receita total administrada pelo governo federal foi 7,4% menor que nos mesmo período do ano passado, menos R$ 35 bilhões arrecadados, em valores corrigidos pelo IPCA. Ainda não um há uma cálculo preciso de quanto seria repassado aos cofres públicos, mas só no primeiro semestre a Caixa detinha R$ 31,478 bilhões em depósitos judiciais. Já no BB, esse valor totalizava R$ 55,801. (O Estado de São Paulo - 29.09.2009) 3
BC começa a desmontar ações anticrise 4 Calote recua e aponta volta do crédito para empresas A inadimplência
das empresas começou a dar sinais consistentes de desaceleração em agosto,
o que aponta para a normalização do crédito para as pessoas jurídicas,
como já aconteceu com os empréstimos para pessoas físicas. O indicador
Serasa Experian de inadimplência das empresas recuou 12,7% de julho para
agosto. Para a Serasa, a queda na inadimplência em agosto está relacionada
à recuperação da economia e ao fato de que o mês passado teve dois dias
úteis a menos do que julho. Apesar do recuo, os pagamentos em atrasos
das empresas seguem nos maiores patamares já vistos no país e encontram-se
bastante acima dos do mesmo período do ano passado. Na comparação com
agosto de 2008, ainda antes da crise, a inadimplência no mês passado está
19,8% maior. Para os próximos meses, a perspectiva é que a inadimplência
das pessoas jurídicas continue caindo. Mesmo assim, o índice de atrasos
terminará este ano acima de 10% em relação ao de 2008. (Folha de São Paulo
- 29.09.2009) 5 Mercado vê crescimento de 4,5% e Selic a 9,5% em 2010 O mercado
financeiro melhorou seu cenário para a economia no ano que vem e elevou
as previsões para a inflação e a Selic, segundo relatório Focus divulgado
nesta segunda-feira. As estimativas para 2009 tiveram poucas alterações.
A PIB em 2009 foi mantida em estabilidade, enquanto para 2010 foi elevada
de crescimento de 4,20% na semana passada para 4,50%. Para a inflação
medida pelo IPCA deste ano, o mercado prevê taxa de 4,30%, ante 4,31%
na semana anterior. O prognóstico para a inflação no ano que vem subiu
para 4,40%, ante 4,30%. Os dois números do IPCA estão abaixo do centro
da meta do governo, de 4,50%. A estimativa para a taxa Selic no fim deste
ano permaneceu em 8,75%. Para o fim 2010, foi elevada de 9,25 para 9,50%.
Para a taxa de câmbio no fim de 2009 e de 2010 o cenário continuou apontando
1,80 real. (Reuters - 28.09.2009) 6 Lula: Não há mais dono da verdade no mundo para discutir economia O presidente Lula afirmou na segunda-feira que não há mais no mundo nenhum "dono da verdade", pois agora os países emergentes conseguiram ter maior participação nos fóruns que definem as diretrizes de condução da economia global. Lula comemorou o aumento do poder decisório dos países em desenvolvimento no Banco Mundial e no FMI decidido durante a reunião do G20, nos Estados Unidos. Lula comentou ainda sua ida à Venezuela no final de semana, onde aconteceu a reunião da cúpula África-América do Sul. Segundo ele, a aproximação entre países em desenvolvimento colaborará para a mudança das atuais geografias comercial e política. "É uma nova lógica: nós somos a maioria dos países do mundo. Portanto, nós temos que utilizar essa força nas decisões da governança global", destacou. Para o presidente, é preciso construir uma nova ordem econômica mundial, concluir a Rodada de Doha da OMC, promover mais políticas de transferências de tecnologia para os países pobres e acabar com a miséria do mundo. (Reuters - 28.09.2009) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Peru: indústria adia mudança da matriz energética O presidente
da Sociedade Nacional de Indústrias, Pedro Olaechea, as empresas do setor
industrial estão adiando a mudança da matriz energética pela incerteza
sobre o fornecimento de gás natural para os seus projetos. Neste sentido,
o Gabinete do Controlador Geral da República anunciou que medidas de controle
estão sendo tomadas no projeto da Camisea, por preocupações em curso sobre
uma eventual negligência da demanda interna de gás. Portanto, a Perupetro
vem sendo fiscalizada na execução do contrato em relação ao fornecimento
de gás natural para o mercado interno. Por outro lado, o vice-ministro
da Energia, Daniel Cámac, reiterou que o Gasoduto sulandino contará com
gás do Bloco 88, e com investimentos da ordem de US$ 1,300 milhões. (La
República - Peru - 29.09.2009) 2 Colômbia: US$ 4,3 bi em 5 anos As empresas
de distribuição de energia, tanto públicas como privadas, preparam um
investimento de cerca de US$4,3 bilhões nos próximos cinco anos para expandir
a cobertura e melhorar a qualidade do serviço prestado, estimou a Associação
Colombiana de Distribuidores de Energia Elétrica. As sociedades de investimento
serão voltadas para as estações, LTs, redes e transformadores. (Portafolio
- Colômbia - 28.09.2009) 3 Espanha: ministério segue nova norma da União Europeia O Ministério da Economia e Indústria promove a nova distribuição de MWs na Espanha invocando uma diretiva da UE que foi aprovada em julho passado. Esta nova norma, que revoga as anteriores, afirma que os Estados-Membros devem lançar um amplo processo de autorização administrativa para atribuir o poder de instalações de energia nova. Segundo o Ministério da Economia resta definir se deseja realizar uma única chamada ou se serão vários lotes que têm potencial para se desenvolver, o que faria com que entre 70 e 80 áreas fossem concedidas. O Ministério analisa ainda mudanças controversas para a taxação de eólicas, que descreveu como "melhorias técnicas". Estas incluem o estabelecimento de tarifas dependendo da altura das turbinas e diâmetro de rotor, de modo que as empresas teriam que pagar por seu efeito negativo na paisagem. (El País - Espanha - 29.09.2009) 4
Rússia em vias de finalizar legislação para 2020
Biblioteca Virtual do SEE 1 PUGA, Fernando Pimentel; JUNIOR, Gilberto Rodrigues Borça. "Visão do Desenvolvimento no 69- Infraestrutura e Energia sustentam os investimentos entre 2009-2012". BNDES. Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 MME. "Manual de Inventario Hidroelétrico de Bacias Hidrográficas: Edição 2007". Brasília, dezembro de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 MME. "Portaria n° 356: Manual de inventario 2007". Brasília, 28 de setembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|