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IFE: nº 2.585 - 28 de setembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: artigo de Guilherme Dantas - "Os custos da energia eólica brasileira"
2 GESEL: Brasil terá que investir em fontes de energia alternativas
3 GESEL: licença ambiental é mais difícil para hidrelétricas
4 GESEL: Dantas sugere mudança nos critérios de avaliação ambiental
5 GESEL: Dantas cita melhores fontes renováveis para o Brasil
6 BNDES aponta estabilidade em perspectivas de investimento para energia elétrica até 2012
7 R$ 15,5 bi para o setor elétrico
8 Geradoras devem atualizar informações em banco de dados da Aneel
9 Antecipada audiência presencial para Procedimentos de Distribuição
10 Corumbá III liberada para teste
11 Santos Antônio Energia libera recursos de compensação ambiental
12 Termina greve nas usinas do Rio Madeira

Empresas
1 Cemig obtém aval da Aneel para assumir controle da Terna
2 Value Energia realiza novo leilão para o curto prazo na próxima terça-feira, 29
3 P&D: SC Energia tem continuidade de projeto aprovada
4 CPFL Energia banca obras em cidades da região
5 Eletronorte inclui diretrizes socioambientais em locais de trabalho
6 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Zimmermann: calendário de leilões mantido

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,10%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 96,75%
3 NE apresenta 71,13% de capacidade armazenada

4 Norte tem 55,49% da capacidade de armazenamento

5 PLD se mantém em R$ 16,31 há dois meses

6 Preço Spot - CCEE


Bioeletricidade e Eólica
1 Licenciamento de eólica agora só com EIA/Rima
2 Investimentos em xeque no Ceará, diz presidente da Abeeólica
3 Banco do Nordeste aprova R$ 250 milhões a parque eólico no Rio Grande do Norte

4
Eólica de 14,7 MW é enquadrada no Reidi
5 Geração a partir do lixo em MG

Gás e Termelétricas
1 Petrobras: projetos incluem gasodutos e térmicas
2 Lobão: dependência de gás importado diminuirá
3 Energia térmica como complemento
4 Entraves dificultam fornecimento de gás a Cuiabá
5 Gás do Pré-sal e Bacia do Parecis são alternativas para Termelétrica de Cuiabá
6 AES Uruguaiana: solução passa por combustível
7 ETH opera UTE Caçu em teste
8 Central nuclear de Angra terá capacidade para suprir geração térmica mínima anual
9 Seminário no Rio discute licenciamento e regulação de usinas nucleares

Grandes Consumidores
1 Volks prepara novo plano de investimentos para o Brasil

Economia Brasileira
1 BB financia R$ 7,7 bi em obras de infraestrutura do PAC
2 Propensão de consumo volta a nível pré-crise

3 Superavit primário de agosto precisa aumentar quase seis vezes que julho para atingir meta
4 BC mantém previsão de crescimento da economia em 0,8% neste ano
5 BC espera desemprego baixo no ano
6 Relatório do BC alerta para aumento da inflação em 2010
7 IGP-M deve interromper 6 quedas com alta em setembro
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Venezuela e África do Sul firmam acordo energético
2 Bolívia: governo conseguirá participação majoritária em Guaracachi
3 Portugal: Produção de energia eólica em julho cresceu 54%

Biblioteca Virtual do SEE
1 DANTAS, Guilherme de A. e LEITE, André L.S. "Os custos da energia eólica brasileira" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: artigo de Guilherme Dantas - "Os custos da energia eólica brasileira"

Em artigo publicado no CanalEnergia, Guilherme de A. Dantas e André Luis da Silva Leite, do Gesel-UFRJ, avaliam os impactos que a contratação de grandes montantes de energia eólica pode ocasionar no nível tarifário brasileiro, o que se revela conflitante com a necessidade de modicidade tarifária. A questão que colocam é o porquê da energia eólica no Brasil ainda ser tão cara, tendo em vista que esta fonte de energia já é competitiva em outros países. Em busca de respostas, fazem uma análise mais detalhada dos custos dos bens de capital, destacando o fato de que a indústria de aerogeradores mundial está organizada sob a forma de oligopólio, o que prejudica a competitividade. Neste sentido, afirmam que é vital que haja incentivos à concorrência para que as firmas estabelecidas não cobrem preços acima dos preços competitivos. Para o Brasil, levando em conta seu desenvolvimento em ascensão, consideram que uma política de desoneração tributária sobre a cadeia produtiva de aerogeradores nacionais garantiria uma concorrência onde o preço de equilíbrio seria mais condizente com a modicidade tarifária. Concluem que a política energética tem a possibilidade de por meio de políticas públicas, reduzir os custos de energia eólica, especialmente os custos de capital e, portanto, é importante que haja esforço governamental para dar suporte ao mercado de energia eólica. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 28.09.2009)

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2 GESEL: Brasil terá que investir em fontes de energia alternativas

O Brasil precisa expandir a oferta de energia elétrica para os próximos anos, por ser um país em desenvolvimento que aumentará bastante o seu consumo de energia. Para isso, o País tem que definir em que bases essa expansão irá acontecer. O pesquisador sênior do Instituto de Economia da UFRJ, que faz parte do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Guilherme de Azevedo Dantas, afirma que o modelo hidrelétrico está saturado e o Brasil terá que investir em fontes de energia alternativas, como eólica, bioeletricidade e termelétrica. "Temos hoje uma matriz completamente hidrelétrica. 90% da nossa geração vêm de fontes hídricas, baseadas em grandes reservatórios situados em áreas de planalto, já amplamente ocupadas. Ainda existe enorme potencial elétrico em áreas de planície, ainda pouco exploradas. Além disso, ficou muito mais rígida essa questão de licenciamento ambiental, que em certos casos é paradoxal. Hoje em dia, por exemplo, é uma dificuldade aprovar hidrelétricas de grande porte, mas, em contrapartida, é mais simples aprovar usinas superpoluentes, como as termelétricas", diz. (Jornal do Commercio - 28.09.2009)

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3 GESEL: licença ambiental é mais difícil para hidrelétricas

O pesquisador sênior do Instituto de Economia da UFRJ, que faz parte do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Guilherme de Azevedo Dantas, explica que é mais difícil mensurar os impactos sócio-ambientais de uma usina hidrelétrica, por haver fatores como a remoção de moradores locais e desmatamento, do que a de uma termelétrica, na qual sabe-se quanto carbono irá emitir e todas as outras variáveis envolvidas. Ele afirma também que desde que as licenças ambientais passaram a ser "autorais", elas ficaram mais difíceis de ser obtidas, porque quem deu a licença pode agora ser processado criminalmente caso saia algo errado com o projeto aprovado. "Além do mais, o alagamento de uma grande área para a construção de hidrelétrica é um chamariz maior para ações de órgãos ligados à defesa do meio ambiente do que a construção de diversas pequenas termelétricas, que produzem bem mais carbono e cuja poluição afeta o mundo todo. É difícil criar mobilização para projetos menores", afirmou. Dantas concorda com a observação do presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, que a matriz energética brasileira é praticamente limpa de emissão de CO2. (Jornal do Commercio - 28.09.2009)

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4 GESEL: Dantas sugere mudança nos critérios de avaliação ambiental

Guilherme de Azevedo Dantas, pesquisador sênior do Gesel, defende uma mudança nos critérios de avaliação de risco ambiental. "O problema do Brasil é o desmatamento. Mesmo com a matriz energética limpa, estamos em quinto lugar no ranking de emissores de CO2, mas atualmente, a grande quantidade de empecilhos técnicos criados para licenciar uma hidrelétrica acaba justificando os investimentos em usinas térmicas", afirma. Para ele, o Brasil tem que realizar estudo de suas potencialidades hidrelétricas. De acordo com Dantas, por conta de esse estudo não ter sido realizado na década de 90, houve mais oferta de leilões de energia térmica do que hidrelétrica. Dantas explica que é necessário o investimento em fontes alternativas, para complementar a hidrelétrica. "A questão que se coloca é a seguinte, qual é a melhor fonte para se efetuar essa complementação? No período seco do ano você vai precisar de outras fontes de energia, porque não vai ter carga suficiente para atender à demanda futura só com usinas hídricas", disse. (Jornal do Commercio - 28.09.2009)

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5 GESEL: Dantas cita melhores fontes renováveis para o Brasil

O pesquisador sênior do Instituto de Economia da UFRJ, que faz parte do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Guilherme de Azevedo Dantas, cita mais duas fontes de fontes alternativas de energia, além da térmica. "Outras duas fontes que são apropriadas para complementar o parque hídrico brasileiro, porque a natureza foi muito bondosa com o Brasil, foram a bioeletricidade e a energia eólica. Venta mais no período seco e a safra de cana-de-açúcar ocorre no período seco. Nossos estudos mostram que a aparente falta de competitividade desse tipo de energia tem mais a ver com as regras de contratação e metodologia utilizadas no leilão. Fora isso, elas são competitivas. Além do mais, historicamente a bioeletricidade era criada para queimar o bagaço da cana e não tinha a geração de energia como prioridade", completou Dantas. (Jornal do Commercio - 28.09.2009)

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6 BNDES aponta estabilidade em perspectivas de investimento para energia elétrica até 2012

As perspectivas de investimento em energia elétrica no período 2009-2012 se mantiveram estáveis entre agosto de 2008 e o mesmo mês deste ano. De acordo com o boletim Visão do Desenvolvimento nº 69 do BNDES, a previsão de aportes no segmento manteve-se em R$ 119 bilhões nos meses de agosto de 2008, dezembro de 2008 e agosto de 2009. O boletim tem como objetivo mostrar as mudanças ocorridas nas perspectivas de investimento para 2009-2012 ao longo do período mais intenso da crise. O estudo mostra que, apesar da crise, infra-estrutura e energia devem se destacar no panorama do investimento entre 2009 e 2012. De acordo com o boletim, o baixo impacto da crise nas perspectivas em energia e infra-estrutura pode ser explicado com base nas características e fatores determinantes dos investimentos nesses setores. Segundo a análise, os projetos dessas áreas normalmente requerem grandes volumes de recursos e retornos de longo prazo, sobretudo nos setores de energia elétrica, ferrovias e petróleo e gás. (CanalEnergia - 25.09.2009)

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7 R$ 15,5 bi para o setor elétrico

O BNDES projeta para 2010 aportes da ordem de R$ 15,5 bilhões para o setor elétrico, contou o superintendente da Área de Infraestrutura, Nelson Siffert. Financiamentos concedidos a grandes projetos de geração hídrica como o complexo do Rio Madeira (RO), Estreito (TO) e Foz do Chapecó (SC/RS), entre outros, serão responsáveis por boa parte desse volume. Em 2009, calcula o executivo, os montantes destinados ao setor vão chegar a R$ 14,5 bilhões - R$ 1,5 bilhão a mais do que o previsto em março último -, contra R$ 8,5 bilhões registrados em 2008. Entre 2003 e 2009, o BNDES apoiou 24.800 MW em 178 obras de produção de energia, com destaque para PCHs, num total de 93 projetos que somam 1.852 MW, e biomassa, compreendendo 34 usinas num total de 1.517 MW. Já em transmissão, no mesmo período, o banco ajudou a financiar 12 mil km de linhas em 44 empreendimentos. (A.C.S.) (BrasilEnergia - 25.09.2009)

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8 Geradoras devem atualizar informações em banco de dados da Aneel

As geradoras tem até o próximo domingo, 27 de setembro, para a atualização do banco de dados de proprietários das usinas da Aneel. Desde a última quarta-feira, 23, a Aneel recebe informações dos interessados por meio de sistema disponibilizado na internet. As informações deverão ser encaminhadas por meio de um sistema eletrônico que está disponível na internet. As empresas tiveram até a última segunda-feira, 21, para o cadastrar um funcionário para acesso ao sistema. De acordo com a Aneel, todas as empresas titulares de outorgas de geração deverão encaminhar à agência a cadeia de proprietários de cada uma de suas usinas outorgadas, com a abertura do quadro de acionista/cotista até a participação acionária final. (CanalEnergia - 25.09.2009)


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9 Antecipada audiência presencial para Procedimentos de Distribuição

A Aneel antecipou para o dia 8 de outubro a sessão presencial da audiência pública sobre os Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica. A reunião, que estava prevista para o dia 9 de outubro, será às 8:30 horas, na sede da agência, em Brasília. Os procedimentos disciplinam o relacionamento entre os agentes de distribuição, que incluem as redes e linhas de distribuição em tensão inferior a 230 kV, desde que não sejam DITs. (CanalEnergia - 25.09.2009)

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10 Corumbá III liberada para teste

A Aneel liberou a operação em teste da primeira unidade geradora de 47,76 MW da UHE Corumbá III (93,6 MW), no rio Corumbá, no município de Luziânia, em Goiás. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (25/9) no DOU. O empreendimento, que demandou investimentos de R$ 340 milhões, recebeu a primeira turbina em janeiro deste ano. O equipamento é russo e foi fabricado pela Energomashexport-Tyazhmash. As duas turbinas custaram entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões, aproximadamente 18% do custo total da usina. Toda a produção da hidrelétrica foi contratada por R$ 95,69/MWh com a CEB. A hidrelétrica pertence ao consórcio Corumbá III, formado pelas empresas Neoenergia, CEB e a Celg. (BrasilEnergia - 25.09.2009)

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11 Santos Antônio Energia libera recursos de compensação ambiental

A Santo Antônio Energia, concessionária responsável pela construção da usina hidrelétrica Santo Antônio, no rio Madeira, em Porto Velho (RO), comprou 2.000 equipamentos, de caminhonetes a notebooks, para doar ao ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Com isso, a concessionária libera R$ 7 milhões do primeiro aporte de recursos do seu plano de compensação ambiental, dos R$ 61 milhões previstos. (Folha de São Paulo - 26.09.2009)

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12 Termina greve nas usinas do Rio Madeira

Foi encerrada na manhã desta sexta-feira (25) a greve dos trabalhadores das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, que estão em construção no Rio Madeira, em Rondônia. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Construção Civil de Rondônia (Sticcero), cerca de 60% dos funcionários já retomaram as atividades, que devem estar totalmente normalizadas na próxima semana. Os trabalhadores aceitaram as propostas dos consórcios construtores de aumento do piso salarial de 37% e benefícios para a categoria, como insalubridade e periculosidade, que estão previstos por lei. (Setorial News - 28.09.2009)

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Empresas

1 Cemig obtém aval da Aneel para assumir controle da Terna

A Cemig informou nesta sexta-feira que obteve aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para assumir o controle da Terna Participações. O negócio de 2,3 bilhões de reais foi anunciado em abril. A Terna Participações terá seu controle transferido da italiana Terna para a Transmissora do Atlântico de Energia Elétrica (Taesa), sociedade de propósito específico constituída pela Cemig Geração e Transmissão.A Terna é uma holding que atua no segmento de transmissão de energia em 11 Estados do país através de sociedades controladas ou das quais participa. (Reuters - 25.09.2009)

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2 Value Energia realiza novo leilão para o curto prazo na próxima terça-feira, 29

A Value Energia realizará na próxima terça-feira, 29 de setembro, um leilão de curto prazo, no qual ofertará 110 MW médios. O período de fornecimento será entre 1° e 30 de setembro, segundo o diretor da Value, Alan Zelazo. O preço mínimo do certame será correspondente ao Preço de Liquidação de Diferenças do submercado Sudeste/Centro-Oeste, com acréscimo de R$ 2 por MWh. As propostas, destacou Zelazo, devem ser apresentadas à Value até às 15 horas do dia do leilão, com divulgação dos resultados às 17 horas. (CanalEnergia - 25.09.2009)

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3 P&D: SC Energia tem continuidade de projeto aprovada

A Aneel aprovou a continuidade do projeto de Pesquisa & Desenvolvimento da Empresa de Transmissão de Energia de Santa Catarina S/A - SC Energia. O investimento previsto da companhia no projeto será de R$ 78.510,00. Segundo o despacho 3.588 publicado no Diário Oficial da União da última quarta-feira, 23 de setembro, o programa deverá ser iniciado até o dia 1º de outubro e concluído até 30 de setembro de 2010. (CanalEnergia - 25.09.2009)

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4 CPFL Energia banca obras em cidades da região

A CPFL Energia, concessionária que atua em 234 municípios do Estado, vai bancar a modernização de estações de água de cidades em dia com os pagamentos à empresa. Em Brodowski, a dívida da administração com a CPFL teve de ser renegociada para que a prefeitura pudesse participar do programa, segundo o prefeito Alfredo Tonello (PTB). Em Ribeirão, o investimento previsto é de R$ 1,05 milhão, e em São Carlos, R$ 1,17 milhão.As duas cidades, além de Sertãozinho, São Simão e Cravinhos, estão com os serviços de atualização das bombas e motores das estações em andamento. Outras 13 localidades da região já foram atendidas pelo programa em 2008. Segundo as prefeituras, o custo da energia é um dos itens que mais pesam nos serviços onde há captação em poços profundos. (Folha de São Paulo - 27.09.2009)

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5 Eletronorte inclui diretrizes socioambientais em locais de trabalho

A Eletronorte vai incluir diretrizes socioambientais em suas atividades de trabalho. A companhia assinou na última quarta-feira, 23 de setembro, junto com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o termo de adesão à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). O objetivo é minimizar os impactos gerados durante a jornada de trabalho sobre o meio ambiente. De acordo com o presidente da Eletronorte, Jorge Nassar, a companhia já investe em ações que incluam estes critérios, como as licitações sustentáveis. Entretanto, as iniciativas no ambiente de trabalho ainda não haviam sido implementadas pela companhia. Eficiência energética e melhor uso da água também estão entre as prioridades da Eletronorte. Concursos internos para estimular ações inovadoras e positivas a fim de inserir a sustentabilidade no trabalho também serão promovidos pela estatal. (CanalEnergia - 25.09.2009)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 25-09-2009, o IBOVESPA fechou a 60.355,73 pontos, representando uma alta de 0,52% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,99 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,81%, fechando 22.274,41 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,26 ON e R$ 24,59 PNB. Na abertura do pregão do dia 28-09-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,27 as ações ON, alta de 0,04% em relação ao dia anterior e R$ 24,60 as ações PNB, alta de 0,04% em relação ao dia anterior. (Investshop - 28.09.2009)

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Leilões

1 Zimmermann: calendário de leilões mantido

O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Marcio Zimmermann, disse ontem que o calendário de leilões no setor elétrico será mantido, a despeito de uma possível retração do interesse das empresas em meio à crise internacional. Segundo ele, o governo trabalha com previsibilidade e a seqüência de leilões "tem que ser cumprida". Zimmermann admitiu que a luz amarela foi acesa em relação aos leilões de energia. A preocupação do governo é com o constante predomínio de energia gerada por usinas termelétricas movidas a óleo ou carvão, em detrimento às usinas hidroelétricas. (DCI - 28.09.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,10%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,10%, apresentando alta de 0,01% em relação à medição do dia 23 de setembro. A usina de Furnas atinge 84,95% de volume de capacidade. (ONS - 28.09.2009)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 96,75%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,30% em relação à medição do dia 23 de setembro, com 96,75% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,19% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 28.09.2009)

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3 NE apresenta 71,13% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,39% em relação à medição do dia 23 de setembro, o Nordeste está com 71,13% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 68,97% de volume de capacidade. (ONS - 28.09.2009)

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4 Norte tem 55,49% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 55,49%, apresentando queda de 0,26% em relação à medição do dia 23 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 41,94% do volume de armazenamento. (ONS - 28.09.2009)

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5 PLD se mantém em R$ 16,31 há dois meses

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica divulgou o Preço de Liquidação de Diferenças para a primeira semana de outubro, que vai de 26 de setembro ao dia 2 do mês seguinte. O valor mínimo determinado pela Agência Nacional de Energia Elétrica, de R$16,31, é válido para todas as cargas e todos os submercados, e se mantém há cerca de dois meses, desde primeira semana de agosto. De acordo com a CCEE, os valores foram mantidos porque as afluências ocorridas no mês de setembro nos submercados Sudeste/Centro-oeste e Sul foram superiores à média histórica. (CanalEnergia - 25.09.2009)

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6 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 26/09/2009 a 02/10/2009.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             16,31  pesada                      16,31  pesada                     16,31  pesada                    16,31
 média                               16,31  média                        16,31  média                       16,31  média                      16,31
 leve                                  16,31  leve                           16,31  leve                          16,31  leve                         16,31
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Bioeletricidade e Eólica

1 Licenciamento de eólica agora só com EIA/Rima

De acordo com o presidente da Bons Ventos, Luiz Eduardo Moraes, ao solicitar a licença ambiental para os empreendimentos eólicos da empresa, a Semace solicitou, baseado na resolução 279 do Conama, apenas o Ras, mais rápido e menos complexo do que o Eia/Rima, normalmente solicitado em grandes empreendimentos. "A empresa cumpre o que o órgão ambiental define. O que fizemos foi cumprir o que foi determinado pela Semace", diz Moraes, comentado a recente ação civil pública movida contra a Bons Ventos pelo MP. A superintendente da Semace, Lúcia Teixeira, reconhece que em gestões anteriores apenas o Ras estava sendo solicitado para licenciar parques eólicos. Mas garante que a partir de agora o EIA/Rima será solicitado. "A lei federal diz que tem que ser com EIA/Rima" argumenta Lúcia, complementando que em empreendimentos em construção fica inviável pedir o EIA/Rima, mas pode ser pedido o reparo ambiental de áreas degradadas. (UDOP - 25.09.2009)

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2 Investimentos em xeque no Ceará, diz presidente da Abeeólica

Todos os 14 empreendimentos eólicos instalados ou em instalação no Ceará, através do Proinfa, enfrentaram questionamentos judiciais para serem concretizados. "Os problemas de meio ambiente aqui estão colocando o Ceará em "hold", na fase de avaliação se os investimentos continuam ou se param", afirmou ontem o presidente da Abeeólica, Lauro Fiúza. "Como posso agora indicar aos empresários o Ceará como melhor lugar para se investir em energia eólica, apesar de o Estado ter quatro vezes mais ventos que o Rio Grande do Norte? Não posso!".O presidente da entidade aponta que os empreendimentos estão sujeitos a prazos estabelecidos pela Eletrobrás e, caso não os cumpram, ficam sujeitos "a multas muito pesadas"."O Ceará terá prejuízo nesse leilão, nós estamos perdendo competitividade", afirma, explicando que os empresários concentrarão esforços em garantirem os seus empreendimentos nos locais onde se oferece maior segurança jurídica. O empresário ponderou ainda que as ações movidas contra as usinas eólicas no Ceará, através do MPE e do Ibama, são encabeçadas, na verdade, por algumas pessoas que "vêm impedindo o desenvolvimento do Estado". (UDOP - 25.09.2009)

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3 Banco do Nordeste aprova R$ 250 milhões a parque eólico no Rio Grande do Norte

O Banco do Nordeste aprovou o financiamento de R$ 250 milhões ao parque eólico Alegria I, no Rio Grande do Norte. Localizado no município de Guamaré, o empreendimento demandará investimento total da ordem de R$ 300 milhões, segundo a assessoria do banco. O parque eólico terá 51 MW de potência e pertence à New Energy Options Geração de Energia. (CanalEnergia - 25.09.2009)

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4 Eólica de 14,7 MW é enquadrada no Reidi

O MME enquadrou a Central Geradora Eólica Aratuá no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-estrutura. De acordo com a resolução 354 publicada no DOU de sexta-feira, 25 de setembro, a usina pertence a Aratuá Central Geradora e possui 14,7 MW de capacidade instalada. O empreendimento será instalado no município de Guamaré, no RN. (CanalEnergia - 25.09.2009)

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5 Geração a partir do lixo em MG

O município de Matozinhos (MG) poderá ganhar no início de 2010 uma unidade piloto de tratamento de lixo com capacidade para gerar energia. A prefeitura planeja abrir em outubro uma licitação pública para fornecimento de equipamentos para a construção da unidade. A planta teria capacidade para gerar 1 MW médio. A energia seria comercializada provavelmente com um consumidor livre, conta o diretor da Propower, financiadora do projeto, Luciano Prozillo. "Estamos tentando sensibilizar a Cemig da importância do projeto, para tentar conseguir uma flexibilização dos contratos", afirmou. A geração de energia, no entanto, vai depender do interesse da empresa vencedora da licitação para operar a usina. De acordo com o diretor, a Propower vai entrar na disputa para fornecer equipamentos e operar a unidade. A energia gerada deverá ficar a um preço de entre R$ 145/MWh e R$ 155/MWh. Além de Matozinho, as prefeituras de Araraquara, Itu e Tietê avaliam a implementação da tecnologia em seus municípios.(BrasilEnergia - 25.09.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras: projetos incluem gasodutos e térmicas

Na carteira de projetos da Petrobras e que estão relacionadas à produção de gás natural e energia no Pré-sal estão listados dois ciclos de investimentos. O primeiro deles ocorre já em 2010, e inclui a construção de 2,332 mil km de gasodutos, a construção de mais 19 usinas de energia, para a geração de 1,236 mil megawatts (MW), além de uma térmica de GNL na Baía de Guanabara. A partir de 2011, está previsto a construção de mais 307 km de gasodutos, novas estações de compressões, duas térmicas de GNL (Terminal Regás-Flex) e mais usinas a gás natural. A província do Pré-sal está localizada no litoral brasileiro e abrange 149 mil km, e inclui seis estados brasileiros (Rio de Janeiro, Santa Catarina, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e São Paulo). Nos cinco poços já explorados pela Petrobras no local (Iara, Tupi, Guará e Parque das Baleias) as reservas estão estimadas em 16 bilhões de barris. (Gazeta Digital - 28.09.2009)

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2 Lobão: dependência de gás importado diminuirá

A descoberta de grande potencial de gás natural no Pré-sal trará autossuficiência para o Brasil nesta matriz energética. A dependência das importações deste insumo de outros países, como a Bolívia, será menor, mas a manutenção dos contratos comerciais de compra de gás natural ainda será importante. "Podemos importar gás e exportar outros produtos, como o petróleo e seus derivados", defende o ministro Edison Lobão ao dizer que será fundamental a construção ampliação da capacidade das refinarias, para que se possa agregar valor ao óleo extraído do Pré-sal. Segundo Lobão, também é preciso investir em outras alternativas de energia, como a eólica, hidrelétricas e até mesmo usinas nucleares. Lobão adianta que o governo implantará quatro usinas nucleares nos próximos anos sendo duas na região Nordeste e outras duas no Centro-Sul do país. (Gazeta Digital - 28.09.2009)

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3 Energia térmica como complemento

"Para compor a matriz elétrica nacional em 2030, todas as fontes disponíveis no país serão necessárias. O Brasil não pode se dar ao luxo de desprezar qualquer tipo de energia", defendeu o assistente da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães. Segundo dados do ONS, atualmente existem cerca de 25 térmicas movidas a gás natural ou biocombustíveis ligadas ao SIN, somando uma potência instalada de aproximadamente 9,2 GW. Há ainda outras três unidades com previsão de conversão para gás ou integração ao sistema até 2012. Cerca de 90% do abastecimento de energia do país provém de fonte hídrica, mas todo ano, o sistema pede uma complementação térmica, que é variável. Por isso, Leonam ressaltou a importância estratégica do planejamento da energia térmica. Ele ainda destacou que o custo-benefício da energia nuclear na geração térmica é insuperável. (Setorial News - 28.09.2009)

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4 Entraves dificultam fornecimento de gás a Cuiabá

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirma que o governo vem estimulando a estatal boliviana a fornecer o gás a Cuiabá, porém há alguns entraves. O principal deles é a disponibilidade de gás natural aos mercados consumidores. De acordo com o ministro, a produção de gás natural na Bolívia está equivalente à soma do consumo interno e o exportado. O diretor da Empresa Pantanal Eenergia, Fábio Garcia, avalia que é importante a participação do governo federal nas negociações para o restabelecimento do gás à Termelétrica de Cuiabá, e reafirma que a usina é muito importante para o Estado, não somente pela capacidade de geração elétrica, mas também para viabilizar a manutenção dos gasodutos. Garcia complementa dizendo que neste momento não é viável a passagem de apenas cerca de 30 mil metros cúbicos de gás por dia pelo duto. A quantidade equivale a 0,37% da capacidade total do duto, que é de 8 milhões m3 diários. Dessa forma, o Projeto Integrado Cuiabá vem registrando prejuízos, cujo valor não foi informado pelo diretor. (Gazeta Digital - 28.09.2009)

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5 Gás do Pré-sal e Bacia do Parecis são alternativas para Termelétrica de Cuiabá

Sem perspectivas de que a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) irá retomar ao envio de gás à Termelétrica de Cuiabá em um curto prazo, as alternativas restantes à Empresa Pantanal Energia, que administra a usina, seriam pelo gás natural extraído da Província do Pré-Sal, no litoral brasileiro ou da Bacia do Parecis, que está localizada em Mato Grosso. Porém, mesmo com estas duas possibilidades, elas são de médio a longo prazo. Além disso, a vinda de gás destas duas localidades demandaria a construção de gasodutos. Em razão da falta do insumo, a geração de energia na usina da Capital está suspensa há 25 meses. Apesar das possibilidades que o Estado teria a partir da descoberta de gás natural em outras fontes, alternativas à Bolívia, o diretor de Assuntos Comerciais e Regulatórios da Empresa Pantanal Eenergia, Fábio Garcia, diz que o ideal é que o contrato de fornecimento da matriz energética seja firmado com o governo boliviano, já que o Projeto Integrado Cuiabá inclui também o gasoduto cuja extensão é de 642 km que parte de San Matias (Bolívia) até Cuiabá (Brasil). (Gazeta Digital - 28.09.2009)

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6 AES Uruguaiana: solução passa por combustível

Com operações paralisadas há praticamente seis meses, a AES Uruguaina (RS-639 MW) continua sendo uma incognita para o grupo AES Brasil. A holding gasta R$ 5 milhões anuais para manter os equipamentos, principalmente, as turbinas. O presidente do grupo, Britaldo Soares, disse que a solução para a usina passa pelos combustíveis. Atualmente, a empresa tem uma dezena de funcionários na usina para manutenção. Soares ainda confirmou que a AES está estudando todas as possibilidades para a retomada das operações, inclusive uma mudança do maquinário para outro local. O grupo está estudando a construção de uma térmica de 500 MW em São Paulo. Mas ele não vinculou um projeto ao outro.A empresa, junto com a Sulgás, está em meio a um processo de arbitragem com a YPF, empresa argentina responsável pelo fornecimento do gás para a usina. (CanalEnergia - 25.09.2009)

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7 ETH opera UTE Caçu em teste

A ETH iniciou a operação em regime de testes da primeira unidade geradora, de 50 MW, da UTE Caçu I, que cogera energia a partir da queima do bagaço de cana poduzido na usina sucroalcooleira Rio Claro. A unidade começa com 80 MW, mas sua capacidade deverá chegar aos 130 MW em até três anos. Do total gerado, a usina deverá exportar inicialmente 50 MW, volume já assegurado em contrato de venda de energia através do leilão de reserva da Aneel, realizado em agosto de 2008 com a CCEE. Em 2013, a ETH deverá exportar 75 MW de sua capacidade de geração. Ao todo, foram investidos, na primeira fase, R$ 500 milhões. Mas a usina deverá receber um complemento de mais R$ 400 milhões até a unidade atingir a sua capacidade plena. (BrasilEnergia - 25.09.2009)

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8 Central nuclear de Angra terá capacidade para suprir geração térmica mínima anual

Se a Usina Nuclear de Angra 3 já estivesse em operação, a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, poderia suprir a demanda mínima complementar anual de geração térmica do país, segundo o assistente da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães. Com Angra 3, que terá potência de 1.350 meagawatts, prevista para operar a partir de 2015, a central nuclear de Angra alcançará uma potência de 3,4 gigawatts de energia. De acordo com Leonam, de 2006 a 2008, a geração térmica mínima complementar do país foi de 2.217 MW médios. "Com Angra 3 somada a Angra 1 e 2, a geração da central será praticamente equivalente a base térmica requerida pelo SIN", afirmou Guimarães.

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9 Seminário no Rio discute licenciamento e regulação de usinas nucleares

O processo de licenciamento e a regulação das usinas termonucleares serão discutidos no II Seminário sobre Regulação e Direito Nuclear, que será realizado nos dias 28 e 29 de setembro, no Rio de Janeiro. Entre os palestrantes estará o consultor jurídico da Eletronuclear, Alfonso Gomez Macias Filho. O evento é promovido pela Advocacia Geral da União (AGU), em parceria com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). (Setorial News - 25.09.2009)

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Grandes Consumidores

1 Volks prepara novo plano de investimentos para o Brasil

A Volkswagen está prestes a anunciar um novo programa de investimentos no Brasil. Desta vez, além da renovação de produtos, a montadora alemã precisa elevar a capacidade de produção para acompanhar o crescimento do mercado brasileiro que, segundo seus cálculos, alcançará 40% até 2014. O novo plano de investimentos será anunciado antes do fim do ano, segundo o presidente da empresa, Thomas Schmall. A quantia necessária já está definida, mas não pode ser divulgada porque depende da autorização da matriz, na Alemanha. O último plano de investimentos da Volks no Brasil somou R$ 3,2 bilhões. O cronograma inicial previa utilizar esses recursos entre 2007 e 2011. Mas a necessidade de acelerar investimentos nos últimos meses levou, agora, à antecipação de um novo programa. (Valor Econômico - 28.09.2009)

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Economia Brasileira

1 BB financia R$ 7,7 bi em obras de infraestrutura do PAC

Os financiamentos concedidos pelo BB para as obras de infraestrutura do PAC do governo federal somaram R$ 7,7 bilhões, até setembro deste ano. O setor que mais recebeu financiamentos foi o de infraestrutura energética, que respondeu por R$ 5,8 bilhões, cerca de 75% do volume total contratado, segundo balanço de financiamentos para estrutura elaborado pelo BB. Os maiores montantes financiados concentraram-se em projetos de energia elétrica, como construção de hidrelétricas, parques eólicos e linhas de transmissão, que absorveram 66,4% dos recursos, em um total de mais de R$ 5 bilhões. Em segundo lugar, entre os maiores financiamentos, ficaram projetos relacionados à infraestrutura logística, com recursos de R$ 1,7 bilhão. A projeção do governo para o ano de 2009 é de um total de R$ 21,4 bilhões de investimentos nas obras do PAC, que representam 0,65% do PIB. (Folha de São Paulo - 27.09.2009)

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2 Propensão de consumo volta a nível pré-crise

Os bons resultados da economia brasileira já fazem com que a população enxergue os próximos meses com o mesmo otimismo com o qual o país vivia antes da crise mundial. Com o segundo aumento consecutivo, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor cresceu 4,7% no terceiro trimestre e ficou apenas 0,2% abaixo do registrado em setembro do ano passado. Divulgado a cada três meses pela CNI, o indicador que mede a propensão de consumo dos brasileiros sugere que as vendas no fim deste ano podem atingir resultados melhores do que os projetados no início de 2009. O bom resultado do indicador, que ficou 0,6% abaixo do recorde da série histórica, obtido em setembro de 2006, decorre principalmente da melhor avaliação do público em relação ao emprego no país. O componente da pesquisa que avalia a percepção do risco de novas demissões melhorou 9,5% no trimestre e já acumula uma guinada positiva de 28,1% desde março. (Folha de São Paulo - 26.09.2009)

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3 Superavit primário de agosto precisa aumentar quase seis vezes que julho para atingir meta

A economia de recursos para pagar os juros da dívida pública precisará aumentar em quase seis vezes em agosto para alcançar a meta de R$ 28 bilhões estabelecida para os oito primeiros meses do ano. Para atingir esse valor, o superavit primário do Governo Central teria de ser de R$ 7,92 bilhões, mais de cinco vezes superior ao esforço fiscal de R$ 1,44 bilhão registrado em julho. Os resultados das contas do Governo Central em agosto serão divulgados na terça-feira (29) pelo Tesouro Nacional. De janeiro a julho, o esforço fiscal soma R$ 20,08 bilhões, 70,7% abaixo dos R$ 68,58 bilhões registrados no mesmo período de 2008. A queda é reflexo da crise econômica, que reduziu a entrada de dinheiro nos cofres públicos e fez o governo reduzir impostos e gastar mais para estimular o consumo e os investimentos. Com a queda nas receitas e o aumento nas despesas, o governo reduziu, em abril, a meta de superavit primário do Governo Central de 2,15% para 1,4% do PIB. A mudança fez a meta para 2009 passar de R$ 66,5 bilhões para R$ 42,8 bilhões. (Agência Brasil - 27.09.2009)

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4 BC mantém previsão de crescimento da economia em 0,8% neste ano

O BC manteve a projeção de crescimento do PIB neste ano em 0,8%, segundo consta do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje (25). A projeção é feita com base no cenário chamado de referência, em que o BC considera que a taxa Selic será mantida em 8,75% ao ano e o dólar permanecerá em R$ 1,85. O BC também revisou a projeção para o investimento. A estimativa de queda passou de 5,1% para 10,7%. Segundo o relatório, está associada tanto ao desempenho dos investimentos no primeiro semestre quanto à recuperação "ainda incipiente" da construção civil.(Agência Brasil - 25.09.2009)

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5 BC espera desemprego baixo no ano

Depois de prever uma disparada do desemprego em 2009, o BC revisou suas estimativas para o mercado de trabalho e já espera que o país termine o ano com o melhor resultado da história nesse indicador. De acordo com o Relatório Trimestral de Inflação divulgado ontem, o BC estima que a taxa de desemprego medida pelo IBGE vá terminar o ano em 6,7%. Se confirmado, o resultado será melhor que o recorde anterior de baixa, registrado em dezembro de 2008 (6,8%). No relatório divulgado em junho, no entanto, as previsões do BC estavam mais pessimistas. A instituição projetava, na época, uma taxa de 7,6% no fim do ano. Em agosto, o último dado disponível, a taxa estava em 8,1%. Para o BC, já houve um "esgotamento" no processo mais intenso de demissões na crise. A instituição considera que o impacto da crise sobre o emprego foi "mais brando" do que o esperado porque houve uma concentração das demissões na indústria. O setor de serviços, grande empregador no país, manteve certa estabilidade. (Folha de São Paulo - 26.09.2009)

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6 Relatório do BC alerta para aumento da inflação em 2010

O déficit em conta corrente deste ano deve chegar a US$ 18 bilhões, US$ 3 bilhões a mais do que estimava o BC. Para 2010, foi mantida a estimativa de déficit de US$ 29 bilhões. O aumento do déficit este ano decorre da reavaliação que o BC fez em todo o balanço de pagamentos: o superávit da balança comercial, segundo as novas projeções, subiu para US$ 27 bilhões e o déficit na conta de serviços e rendas foi para US$ 48 bilhões. O BC estima queda de US$ 8 bilhões no saldo comercial em 2010. O BC antevê, no lado interno da economia, uma significativa deterioração da inflação em 2010, ao incorporar o "impulso fiscal" dado pelo governo este ano. O IPCA é de 4,4% para o próximo ano, maior que os 3,9% previstos no relatório de junho, praticamente sem nenhuma folga em relação à meta de 4,5% para o período. Para 2009, é menor o impacto tanto do alívio monetário quanto fiscal, dado pela redução da meta de superávit primário de todo setor para até 1,56% do PIB. Para este ano a projeção de inflação subiu de 4,1% para 4,2%. (Valor Econômico - 28.09.2009)

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7 IGP-M deve interromper 6 quedas com alta em setembro

O IGP-M deve encerrar em setembro uma sequência de seis meses de deflação, devido a aumentos de custos no atacado, mostrou uma pesquisa da Reuters. A mediana e a média de 15 projeções apontaram alta de 0,46% para o indicador neste mês, ante queda de 0,36% em agosto. A faixa de prognósticos ficou entre alta de 0,40% e 0,48%. Recuo dos preços de commodities, baixa do dólar ante o real, menor consumo de alguns bens e incentivos fiscais a vários setores derrubaram fortemente os IGPs neste ano. Analistas esperavam recuperação no fim do primeiro semestre, mas isso não ocorreu e o mercado começou a trabalhar com um cenário de volta da inflação mensal em setembro. Segundo a pesquisa, o IGP-M deve seguir esse cronograma. O índice acumula queda no ano e, apesar da aceleração prevista a partir de setembro, o que já ocorreu até agora deve garantir um dado negativo em 2009, o primeiro da série histórica. As previsões oscilaram de zero a recuo de 0,5%. A FGV divulga o IGP-M de setembro na terça-feira às 8h. (Jornal do Brasil - 25.09.2009)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com baixa na abertura dos negócios nesta segunda-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,791 na compra e a R$ 1,793 na venda, desvalorização de 0,38%. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F registravam leve perda de 0,05%, a R$ 1,792. Na sexta-feira, o dólar comercial caiu 0,27%, para R$ 1,798 na compra e R$ 1,80 na venda. (Valor Online - 28.09.2009)

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Internacional

1 Venezuela e África do Sul firmam acordo energético

A Venezuela e a África do Sul firmaram um acordo de colaboração energética por meio de suas empresas estatais, PDVSA e PetroSA, informou sábado o presidente venezuelano Hugo Chávez. Segundo o governante, se trata de um acordo bem amplo e que o país fez acordos também com o Níger, a Mauritânia e o Sudão, sem dar maioes especificações a respeito do teor desses acordos. Chávez manifestou ainda a sua esperança de que esses acordos energéticos sejam o primeiro passo para o estabelecimento de uma empresa unificada que englobe essas regiões, cujo nome, segundo ele, poderia ser Petrosul. (La República - 27.09.2009)

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2 Bolívia: governo conseguirá participação majoritária em Guaracachi

A britânica RURELEC PCL quer vender a totalidade de sua participação na geradora Guaracachi, localizada em Santa Cruz, anunciou ontem o presidente boliviano Evo Morales. A participação da empresa é de 50%, um pouco mais do que 1.67 milhões de ações da geradora e o Estado, por meio da ENDE, se mantinha como minoritário, em busca de controle. O presidente Morales informou ainda que as negociações estão em andamento a respeito do preço que será pago, que ainda não está definido. (El Diario - Bolívia - 28.09.2009)

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3 Portugal: Produção de energia eólica em julho cresceu 54%

A produção de energia eólica em Portugal no mês de julho foi 54% superior a registrada no mesmo mês do ano passado, revela o mais recente boletim da Direção Geral de Energia e Geologia. A produção eólica de julho (571 GWh) contribuiu para que a energia produzida em Portugal a partir do vento fechasse os primeiros sete meses do ano com um acréscimo de 20% face a igual período do ano passado. No final de Julho, Portugal tinha 8.817 MW de capacidade instalada para produção de energia elétrica a partir de fontes de energia renováveis. O acréscimo de potência instalada verificado no final do mês de Julho, relativamente a Junho, deveu-se à entrada em funcionamento de cinco novas centrais, três eólicas, uma de biomassa e outra de biogás e a um reforço de potência em duas das centrais eólicas já existentes. (UDOP - 25.09.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 DANTAS, Guilherme de A. e LEITE, André L.S. "Os custos da energia eólica brasileira" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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