l IFE: nº 2.584 - 25
de setembro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Hidrelétrica de Santo Antônio tem licença confirmada pela Justiça A Advocacia-Geral
da União (AGU) conseguiu manter hoje (24), na Justiça Federal em Rondônia
, a licença de instalação da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio
Madeira. As ONGs de defesa do meio ambiente tinham ajuizado uma ação civil
pública contra o Ibama, a Aneel, a ANA, a União e a empresa Madeira Energia
S.A, pedindo a suspensão imediata da licença emitida para a usina alegando
irregularidades ambientais. Na decisão, a Justiça Federal acatou a argumentação
da AGU de que a suspensão da licença ambiental não poderia ocorrer porque
todas as recomendações emitidas no parecer técnico do Ibama foram cumpridas
pelo empreendedor responsável pela obra. (Agência Brasil - 24.09.2009)
2 Incerteza sobre custo de Belo Monte emperra consórcios As incertezas
em relação ao custo real do investimento para erguer a usina hidrelétrica
de Belo Monte, no Pará, estão retardando a definição dos membros dos consórcios
que disputarão o leilão previsto para ocorrer até o fim deste ano. Wilson
Ferreira, presidente da CPFL, disse ontem que a composição do consórcio
dependerá da aferição do valor real necessário para a construção da obra.
"O dado fundamental é saber o valor do projeto, porque é a partir disso
que vão se definir as participações no negócio", afirmou. Há uma grande
discrepância de valores atribuídos ao projeto. A própria CPFL chegou a
apontar investimento de R$ 25 bilhões. A Eletrobrás, dona do projeto,
fala em R$ 20 bilhões. A Alston, potencial fornecedora das turbinas, aponta
valores superiores a R$ 30 bilhões. Ferreira avalia que há chances da
formação de dois consórcios, com a chegada de estrangeiros como o grupo
Suez. "Estamos estudando uma eventual participação no leilão. É uma decisão
que não foi tomada ainda. Depende da análise de questões financeiras,
ambientais e sociais. Mas estamos prontos para participar em parceria
com sócios brasileiros", disse o presidente mundial da GDF Suez. (Folha
de São Paulo - 25.09.2009) 3 Abrace mostra preocupação com proposta de 10% para mercado livre em Belo Monte A Abrace
está preocupada com a possibilidade de participação de 10% do mercado
livre no leilão da hidrelétrica de Belo Monte (PA, 11.233 MW), abaixo
do percentual de 30% destinado ao segmento no leilão das usinas do Madeira
(RO, 6.600 MW). Segundo o presidente da Abrace, Ricardo Lima, nesse modelo
o consumidor livre subsidia o consumidor cativo. "Avaliamos como importante
a participação dos autoprodutores, mas estamos bastante preocupados com
a possibilidade de um percentual ainda menor que o modelo do mercado livre
adotado para as usinas do Madeira. A Abrace acredita que esse modelo é
insustentável", afirmou Lima. A associação acredita que a medida atrapalha
o avanço da indústria e, conseqüentemente, o desenvolvimento do país.
(CanalEnergia - 24.09.2009) 4
Governo precisa garantir suprimento do mercado livre, avalia Abrace 5 Investimentos em energia chegarão a R$ 406 bi O setor
de energia destaca-se no momento de recuperação econômica. Não apenas
manteve o nível de investimentos durante a crise, como conseguiu crescer.
Segundo o BNDES, a estimativa para aportes financeiros associados à área,
no período 2009/2012, passou de R$ 389 bilhões, em agosto de 2008, para
R$ 406 bilhões, em agosto deste ano. Esta cifra corresponde a 55% do total
de investimento (R$ 731 bilhões) previsto para os próximos anos. Para
alcançar este resultado, o governo federal teve papel-chave. A atuação
do governo meio de investimentos no setor, ou mesmo a prioridade que deu
à questão de regulação, além da agilidade imposta aos leilões, que contribuiu
para a solidez do segmento. Do total de investimentos estimado, o setor
energia detém R$ 406 bilhões, divididos da seguinte forma: R$ 119 bilhões
para energia elétrica e R$ 287 bilhões direcionados ao petróleo e gás.
(DCI - 25.09.2009) 6 Lei de incentivo às renováveis O deputado
Fernando Ferro (PT-PE) emitiu parecer favorável ao projeto de lei 630/2003,
que institui incentivos para a produção de energia a partir de fontes
renováveis. Com isso, o projeto está aprovado pela Comissão Especial de
Fontes Renováveis de Energia. Se o documento não ganhar recursos após
o recebimento pela Mesa Diretora da Câmara, segue para o Senado. O projeto
de lei estabelece incentivos à produção e pesquisa de biocombustíveis,
energias solar, eólica, geotérmica, maremotriz, de pequenos aproveitamentos
hidráulicos, de biomassa e das ondas do mar; provê estudos para viabilizar
o desenvolvimento de veículos elétricos e híbridos, o armazenamento de
eletricidade e o uso do hidrogênio e do ar comprimido como combustíveis;
e institui um fundo de P&D no setor. (BrasilEnergia - 24.09.2009) 7 Rio Madeira: trabalhadores de Jirau voltam a paralisar obras Funcionários da hidrelétrica de Jirau paralisaram as obras da usina para pedir aumento salarial. De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Rondônia, Itamar dos Santos Ferreira, os trabalhadores reivindicam, além de reajuste salarial, aumento no piso salarial, visita à família e aumento no valor da cesta básica. "Esses são os pontos que estão gerando a insatisfação dos trabalhadores", afirmou Ferreira. Ele disse ainda que há uma previsão de greve para a próxima sexta-feira, 25 de setembro, mas que a Justiça já abriu uma mesa de negociação junto com o MPT. As reivindicações também são dos trabalhadores da usina de Santo Antônio, apesar destes não terem realizado paralisação. (CanalEnergia - 24.09.2009) 8
Washington Novaes: "Belo Monte - ainda falta muito a ver" 9 Entrevista com Luiz Alberto Minniti Amoroso: "Penalidades para térmicas ainda sem solução" Em entrevista
ao CanalEnergia, o presidente do conselho de administração da Associação
Brasileira de Geração Flexível, Luiz Alberto Minniti Amoroso, disse que
a questão das penalidades para térmicas a óleo combustível que estão sem
contrato de combustível não se limita à falta de combustível, mas existe
uma gama enorme de punições, seja de natureza técnico-operacional, seja
legal, contratual ou administrativa. Avaliando a preocupação dos empreendedores
de geração térmica, que ainda aguardam uma solução definitiva para a questão
das penalidades, Amoroso comentou que, de um modo geral, essas penalidades
são absolutamente desproporcionais em relação ao eventual dano causado
pela indisponibilidade da planta geradora. Segundo ele, um grupo de trabalho
criado no MME para tratar do assunto avaliou todas as variáveis e requisitos
envolvidos na problemática e neste momento procura uma solução definitiva
para o problema. O executivo ressaltou ainda que as punições aplicadas
às térmicas que, por algum problema, fique indisponível, são tão altas
que podem levar à "morte" corporativa do empreendimento penalizado. Para
ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 25.09.2009)
Empresas 1 CVM: novas regras contábeis empresas concessionárias de serviços públicos A Comissão
de Valores Mobiliários (CVM) publicou ontem o edital de audiência pública
para discutir as novas regras contábeis internacionais para as empresas
concessionárias de serviços públicos. As regras que devem entrar em vigor
no próximo ano vão alterar completamente a forma de contabilização dos
ativos dessas empresas. Isso vai afetar principalmente setores como o
elétrico e de transportes. No caso do setor elétrico, há dúvidas se as
geradoras ou transmissoras de energia devem seguir as regras. Sabe-se
apenas que as empresas de geração termelétrica, como a MPX Energia, não
serão afetadas porque não se enquadram na regra de concessão pública.
E ainda que as distribuidoras vão ter que seguir as novas regras. De acordo
com o gerente de normas contábeis da CVM, José Carlos Bezerra da Silva,
as regras serão aplicadas no balanço consolidado dos grupos. (Valor Econômico
- 25.09.2009) 2 Transmissoras pagam R$ 34,443 mi a título de CCC e CDE de julho As transmissoras Cteep, Furnas, Cemig, Celg, Copel, CEEE, Chesf, Eletronorte e SMTE pagarão R$ 34,443 milhões de quotas da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis e da Conta de Desenvolvimento Energético relativas ao mês de julho deste ano. Segundo a Aneel, os valores devem ser recolhidos até o próximo dia 30 deste mês. De acordo com despacho 3.605 publicado no Diário Oficial da União da última quarta-feira, 23 de setembro, as quotas fixadas pela agência valem para empresas que atendem consumidores livres e/ou autoprodutor com unidades de consumo conectadas às instalações da Rede Básica do SIN. A Aneel definiu ainda as quotas de custeio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica às mesmas transmissoras para o mês de novembro. Ao todo, as empresas pagarão R$ 12,146 milhões, que deverão ser recolhidos até o dia 10 de outubro. (CanalEnergia - 24.09.2009) 3 Fitch eleva para 'BB' e 'A +(bra)' ratings da AES Eletropaulo A Fitch
Ratings elevou para 'BB' e 'A +(bra)' os ratings da AES Eletropaulo (SP).
De 'BB-' para para 'BB' foram elevados os ratings IDR em moeda estrangeira
e moeda local, assim como as notas seniores sem garantia, com vencimento
em 2010. Passaram de 'A(bra)' para 'A+(bra)' o rating nacional de longo
prazo, a nona emissão de debêntures, com vencimento em 2018, para 10ª
emissão de debêntures, com vencimento em 2013, 11ª emissão de debêntures,
com vencimento em 2018, Cédula de Crédito Bancário (CCB), com vencimento
em 2015. De acordo com a agência classificadora, a perspectiva dos ratings
é estável. Na avaliação da Fitch, a elevação é reflexo do perfil financeiro
conservador da AES Eletropaulo, do baixo risco do seu negócio e a estabilidade
da estrutura regulatória brasileira, que amadureceu ao longo dos últimos
anos. (CanalEnergia - 24.09.2009) 4
União Energia realiza leilão de venda de energia incentivada 5 Copel inaugura Bateias-Pilarzinho A Copel
colocou em operação a LT Bateias-Pilarzinho, em 230 kV, 31,6 km, que conecta
as subestações Bateias, em Campo Largo, a Pilarzinho, em Curitiba (PR),
e alimenta a região metropolitana de Curitiba (PR). A obra teve investimentos
de R$ 10,5 milhões. O contrato de concessão para a construção e operação
da linha foi arrematado em 2007. A SE Bateias opera desde 2000, em 500
kV, conectada às linhas que transportam a produção das hidrelétricas do
rio Iguaçu. Pilarzinho, em 230 kV, tem dois transformadores de 150 MVA
cada, além de outros dois transformadores para tensões menores de 41 MVA
cada. (BrasilEnergia - 24.09.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia cresceu em agosto, mas ainda não recuperou níveis de 2008 O consumo
nacional de energia elétrica em agosto aumentou 3,08%, na comparação com
julho, somando 32.608 GWh, de acordo com a Resenha Mensal do Mercado de
Energia Elétrica, divulgada hoje (24) pela EPE. Já em relação a agosto
do ano passado, o resultado foi 2,4% inferior. O estudo revela ainda que
nos oito primeiros meses de 2009, o consumo total de energia diminuiu
2,6%, em comparação ao mesmo período do ano passado. No acumulado de 12
meses, a variação ficou também negativa em 0,8%. O consumo residencial
mostrou a maior expansão em agosto, 6,4%, enquanto o setor industrial
teve um crescimento de 3,6% ante o mês anterior. Na comparação com agosto
do ano passado, porém, o consumo de energia das indústrias caiu 8,7%.
De acordo com os analistas, o baixo desempenho do consumo comercial, sugerindo
a diminuição da atividade, pode ter sido influenciado pela pandemia de
influenza A (H1N1) - gripe suína, que adiou o retorno às aulas do segundo
semestre, afetando o setor de forma negativa. As regiões Nordeste e Norte
foram as exceções, exibindo uma expansão de 9,6% e 5,1%, respectivamente.
(Agência Brasil - 24.09.2009) 2 Consumo industrial de energia tem maior alta desde o auge da crise O consumo industrial de energia elétrica no país somou 14.446 GWh em agosto deste ano, um crescimento de 3,6%, em relação julho. Esta é a maior alta registrada desde o auge da crise financeira internacional, em dezembro passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (24), pela EPE. "São evidentes os sinais de recuperação da indústria no que tange à demanda por eletricidade desde a ocorrência da crise financeira mundial", destacou a EPE. "Um dos principais motivos da elevação do consumo é a retomada da atividade, ainda que moderada, de indústrias ligadas à metalurgia", acrescentou o relatório do órgão. Entretanto, comparado a agosto de 2008, o consumo industrial de energia ainda apresenta um recuo acentuado, com retração de 8,7%. No acumulado de 12 meses, a classe de consumo registra taxa negativa de 7,2%. Diante dos resultados de agosto, a EPE prevê que, ao fim de 2009, o consumo industrial deve ficar apenas 6% inferior ao do ano passado. (Setorial News - 24.09.2009) 3 Residências consomem 6% mais energia A redução
do IPI para alguns produtos da linha branca, como geladeiras e máquinas
de lavar roupa, estimulou a compra desses eletrodomésticos, fazendo com
que o consumo residencial de energia crescesse 6,4% em agosto, na comparação
com igual mês do ano passado, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira
(24) pela EPE. No oitavo mês de 2009, houve o consumo de 8.389 Gwh nas
residências, ante os 7.881 GWh registrados no mesmo mês de 2008. Entre
janeiro e agosto deste ano, o consumo aumentou 5,7%, mesmo percentual
registrado nos últimos 12 meses. No confronto entre agosto deste ano e
do ano passado, o crescimento do consumo geral foi puxado pelo Nordeste,
onde houve alta de 12,6%. Na região, os programas de combate às perdas
de energia comerciais levaram à incorporação de parte da energia ao consumo.
Em seguida, aparece a região Sul, onde o inverno mais rigoroso ampliou
o uso de sistemas de aquecimento, o que elevou o consumo de energia em
6,1%, sendo que cada residência utilizou 175 Kwh, em média, número 3,6%
maior do que o de agosto do ano passado. (InfoMoney - 24.09.2009) 4 Santo Antônio prevê antecipar a geração O presidente
da Santo Antonio Energia afirmou ontem em São Paulo que trabalha com a
possibilidade de adiantar a geração de 600 MW de energia que deverão ser
escoadas para atender a demanda da Região Norte do País enquanto a LT
ligará o complexo, que inclui ainda a usina de Jirau, à Região Sudeste.
Roberto Simões disse que a empresa trabalha também para aumentar a energia
assegurada que pode ser gerada em Santo Antonio, porém afirmou que essa
atividade ainda está em estudo mas que já é possível aumentar esse volume
que atualmente é de 2.217 MW. "Todos os empreendedores procuram isso,
pois assim é possível aumentar a rentabilidade do negócio, na fase do
projeto básico já dá para saber se é possível essa elevação de energia
e foi isso que aconteceu conosco, mas ainda não temos esse número consolidado",
explicou ele. (DCI - 25.09.2009) 5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,11% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,11%, apresentando
alta de 0,01% em relação à medição do dia 22 de setembro. A usina de Furnas
atinge 84,95% de volume de capacidade. (ONS - 25.09.2009) 6 Sul: nível dos reservatórios está em 96,45% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,06% em relação à medição
do dia 22 de setembro, com 96,45% de capacidade armazenada. A usina de
Machadinho apresenta 100,00% de capacidade em seus reservatórios. (ONS
- 25.09.2009) 7 NE apresenta 71,52% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,42% em relação à medição do dia 22 de setembro, o Nordeste
está com 71,52% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 69,32% de volume de capacidade. (ONS - 25.09.2009)
8 Norte tem 55,75% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 55,75%, apresentando queda de
0,30% em relação à medição do dia 22 de setembro. A usina de Tucuruí opera
com 42,29% do volume de armazenamento. (ONS - 25.09.2009)
Meio Ambiente 1 Mudança do clima: o engajamento da indústria A concentração
de gases de efeito estufa na atmosfera é preocupante. É um fenômeno global
que requer ações de todos. As ações de mitigação de emissões terão repercussões
decisivas sobre o nosso modelo industrial e potencial de crescimento.
É isso que explica a mobilização empresarial em torno do tema. As atenções
estão concentradas, no curto prazo, na preparação das posições que o governo
brasileiro deverá levar à 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima
da ONU, em Copenhague, marcada para dezembro, quando deverão ser definidos
novos compromissos de redução de emissões e mecanismos de financiamento.
No médio prazo, temos que refletir sobre os impactos na nossa estratégia
industrial. Para debater as estratégias nacionais e formular as posições
do setor empresarial nas negociações internacionais sobre o clima, a CNI
criou um fórum de consulta e articulação com os vários setores e federações
estaduais da indústria. No momento, o grupo está dedicado a elaborar um
documento de posição da indústria para a conferência das partes. (Folha
de São Paulo - 24.09.2009)
Bioeletricidade e Eólica A Eletrosul
irá retirar o projeto da eólica Capão do Tigre (180 MW), em São José dos
Ausentes (RS), do próximo leilão da fonte, marcado para novembro. O empreendimento
estaria inviabilizado por conta do intensivo reflorestamento que está
sendo realizado na região, segundo o diretor de engenharia da estatal,
Ronaldo Custódio. A nova floresta seria um 'quebra-vento natural', o que
diminuirá a velocidade dos ventos na região. A solução seria implantar
torres mais altas, o que não seria economicamente atraente para a obra,
hoje orçada em R$ 900 milhões. (BrasilEnergia - 24.09.2009) 2 Eletrosul propõe política de incentivos para energia eólica no RS O diretor de Engenharia da Eletrosul, Ronaldo Custódio, propôs a implantação de uma política de incentivos para a exploração de energia eólica para que o RS seja mais competitivo, sobretudo em relação ao potencial do NE. "A Metade Sul e o Litoral Norte [do estado] têm potencial igual ou superior a áreas do Ceará, por exemplo. Precisamos aproveitar esta alternativa de energia limpa", defendeu o executivo. A reunião, proposta pelo deputado Ronaldo Zülke (PT), debateu os investimentos da Eletrobrás e Eletrosul no estado. Segundo o diretor de Planejamento e Engenharia da Eletrobrás, Valter Cardeal, 63% dos investimentos da Eletrosul na Região Sul estão localizados no Rio Grande do Sul. (CanalEnergia - 24.09.2009) 3 Santa Catarina aposta em bioenergia Ipuaçu,
no Oeste de SC, está prestes a receber investimentos para construção de
uma usina de bioenergia que transforma dejetos suínos em eletricidade.
A notícia foi anunciada ontem pelo Secretário de Turismo, Gilmar Knaesel,
que participa de missão oficial na Alemanha. A empresa responsável pela
usina será a alemã ME-LE, que segundo Knaesel, apresentará oficialmente
o projeto piloto em novembro, em visita de comitiva técnica ao Estado.
O investimento privado é da ordem de 1,5 milhão de euros. A proposta é
construir uma usina com capacidade de 500 KW/hora - o que, por ano, consumiria
todos os dejetos de 120 mil suínos.Knaesel diz que o governo se compromete
em "agilizar" o processo burocrático para liberação das licenças ambientais,
além de comprar a produção de energia. Segundo o secretário, a prefeitura
de Ipuaçu já sinalizou com a proposta de doar um terreno de 30 mil metros
quadrados. Aprovado o processo de licenciamento, a previsão é construir
a usina no prazo entre seis e nove meses. (UDOP - 24.09.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Bolívia cobra reajuste do gás Petrobrás e Bolívia iniciaram nova queda de braço com relação ao suprimento de gás. Embora a estatal evite comentar o assunto, os bolivianos voltaram a pressionar por aumento no preço do combustível, pedindo a implementação de acordo fechado no ano passado entre os governos dos dois países. Além disso, querem uma redução nos volumes de exportação, para que possam destinar o gás que não vem sendo consumido pelo Brasil a outros clientes, como a Argentina ou indústrias locais. As duas partes se reuniram na semana passada em Santa Cruz de la Sierra para iniciar as conversas. Segundo autoridades do setor energético boliviano, a revisão do contrato com o Brasil esteve na pauta. A Petrobrás, por sua vez, diz que encontro tratou apenas de "temas de rotina". (O Estado de São Paulo - 25.09.2009) 2 Gasduc III será concluído em novembro O Gasduc
III, gasoduto ligando Macaé, no Norte Fluminense, à Refinaria de Duque
de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense, deverá ser concluído em novembro.
A previsão é do gerente Executivo de Logística da Diretoria de Gás e Energia
da Petrobras, André Cordeiro, que participou do dia de encerramento da
Rio Pipeline, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (24). Em palestra,
o executivo explicou que o duto terá capacidade de até 40 milhões de metros
cúbicos por dia e irá complementar o transportar de gás dos gasodutos
Gasduc I e Gasduc II. Em palestra realizada no evento, Cordeiro mostrou
os principais projetos da Petrobras em andamento no País. Outra obra com
previsão de término para este ano é o gasoduto Urucu-Coari-Manaus, orçado
em R$ 4,581 bilhões e deverá ter as obras encerradas ainda neste mês.
(Setorial News - 24.09.2009) 3 Petrobras vende 3,75 milhões de metros cúbicos de gás A Petrobras
conseguiu, no leilão eletrônico para venda de gás natural realizado nessa
quarta-feira (23), comercializar 3,75 milhões de metros cúbicos de gás
natural por dia, com deságio médio de 36% sobre os valores vigentes nos
contratos de longo prazo. O prazo de fornecimento é de outubro de 2009
a março de 2010. Neste leilão, além do prazo de fornecimento de seis meses,
novas regras incentivam o aumento do consumo a partir da redução progressiva
do preço. O grande destaque neste leilão foi o fato de 17 distribuidoras
terem adquirido quantidades de gás natural que as habilitam a retirar,
ao longo dos seis meses, volumes adicionais aos arrematados com preços
inferiores aos praticados no leilão. (Setorial News - 24.09.2009) 4 MPX estuda térmicas para A-5 A MPX confirmou
que está analisando incluir as térmicas Porto do Açu (2.100 MW) e MPX
Sul (600 MW) no leilão A-5, a ser realizado em 17 de dezembro. A posição
definitiva sairá em no máximo duas semanas, já que a data-limite para
o cadastro de empreendimentos para o certame é 8 de outubro. O A-5 vai
contratar energia hidrelétrica com prazo de duração de 30 anos, enquanto
a entrega de energia proveniente de outras fontes - incluindo térmicas
- téra prazo de 15 anos. A EPE definiu em R$ 200/MWh o máximo do CVU das
UTEs interessadas no leilão. (BrasilEnergia - 24.09.2009) 5 OGX adquire participação em sete blocos no Maranhão A OGX, braço petrolífero do grupo EBX, do empresário Eike Batista, anunciou ontem a aquisição de sete blocos terrestres na bacia do Parnaíba (MA). A empresa terá 70% de participação nos blocos, com os 30% restantes permanecendo com a Petra Energia, que tinha a totalidade anteriormente. A ideia é aproveitar o "relevante potencial" para produção de gás natural nos blocos obtidos. Até mesmo a totalidade desse gás deverá ser usado como matéria-prima nas usinas termelétricas que a MPX - subsidiária de energia da EBX - vai construir em parceria com a Petra. Paulo Mendonça, diretor da OGX, diz que a empresa quer expandir o portfólio, que conta hoje com 29 blocos exploratórios nas bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará-Maranhão e Parnaíba. (Folha de São Paulo - 25.09.2009) 6 Finlandeses vão operar duas termelétricas no Maranhão A empresa finlandesa Wärtsilä ganhou o contrato para manter as usinas termelétricas Geramar I e II localizadas em Miranda do Norte, no Maranhão. Juntas, essas usinas irão gerar um total de 320 MW de potência elétrica à rede nacional, conforme disse o gerente geral de vendas e serviços da empresa no Brasil, Gil Viana. Com o acordo de pelo menos cinco anos de Operações e Manutenção (O&M), a Wärtsilä vai assumir a responsabilidade por todas as demandas das plantas. Estima-se a criação de cerca de 60 novos postos de trabalho. As duas usinas Geramar devem entrar em operação em janeiro de 2010. O contratante para as duas plantas, Geranorte, é um consórcio brasileiro formado pela Equatorial Energia, a Brasil Energia Fundo de Investimento e do PNB. (Monitor Mercantil - 24.09.2009) 7 UTE Caçú I inicia testes de 50 MW A Aneel autorizou o início da operação em teste da unidade geradora 1, de 50 MW, da térmica Caçú I. Localizado no município de Caçú, em Goiás, o empreendimento pertence à Rio Claro Agroindustrial. A companhia terá prazo de 60 dias para envio de relatório confirmando ou corrigindo a potência das unidades, conforme despacho 3.602 publicado no DOU da última quarta-feira, 23 de setembro. (CanalEnergia - 24.09.2009) 8 SoEnergy constrói UTE no Amapá A SoEnergy Sistemas Internacionais de Energia fechou um contrato com a Eletronorte para a montagem de uma térmica a diesel com 45 MW de capacidade instalada, em Santana (AP). O acordo tem duração de 18 meses, podendo ser prorrogado por igual período. A empresa não revela o valor acertado. Focada no mercado de geração de energia, a SoEnergy já atua nos municípios de Laranjal do Jari e Oiapoque, naquele estado. A região amazônica é o principal alvo da empresa. A companhia trabalha na elaboração de projetos especiais ou emergenciais, aplicados em situações que demandam equipamentos e serviços de alta confiabilidade com o fornecimento rápido de energia a regiões afetadas por desastres naturais, isoladas ou com racionamento de energia. (BrasilEnergia - 24.09.2009) A Aneel liberou para operação comercial a única unidade geradora da UTE Da Mata (40MW), no município de Valparaíso (SP). A decisão foi publicada hoje (24/9) no DOU. O empreendimento da empresa Da Mata Álcool teve investimentos de R$ 300 milhões tendo sido 90% financiado pelo BNDES. De acordo com o gerente Industrial da companhia, João Turato, da energia gerada - 28 MW médios -, 14 MW médios são para consumo próprio e outros 14 MW médios para comercialização. A companhia atua na produção e comercialização de álcool desde setembro de 2008. A exportação do produto será em breve o próximo passo da empresa. (BrasilEnergia - 24.09.2009)
Grandes Consumidores 1 Vale retomou projetos siderúrgicos Com a privatização
da Vale em 1997, os acionistas da mineradora traçaram uma política de
saída da companhia dos negócios siderúrgicos. O fato foi provocado pelo
descruzamento societário entre a Vale e a CSN, em 2001. Cada uma ficaria
com seu segmento: Vale com mineração e CSN com aço. Com o aquecimento
do mercado de minério e aço, tanto a Vale quanto a CSN rasgaram as intenções
manifestas no descruzamento. A Vale voltou a investir em projetos siderúrgicos
na CSA e a CSN verticalizou na mineração com Casa de Pedra. A Vale em
busca de clientes para seu minério e a CSN aproveitando a alta do insumo.
Com a crise recuaram. Mas hoje a mineradora, depois de sair da Usiminas,
está tocando quatro projetos de aço no Brasil. Neles vai aplicar US$ 17,4
bilhões até 2014. A CSA inaugurou a nova política da Vale para o setor
de siderurgia. (Valor Econômico - 25.09.2009) 2 UE impõe tarifa sobre folha de alumínio brasileira A União
Europeia acusou de dumping os exportadores brasileiros de folha de alumínio
e, por isso, vai impor tarifa sobre os produtos vindos do país. De acordo
com a decisão (que começa a valer a partir do mês que vem), os exportadores
brasileiros do produto terão que pagar durante um período de cinco anos
uma tarifa extra de 17,6% para entrar no bloco de 27 países. A Companhia
Brasileira de Alumínio, uma das investigadas, fez acerto com a UE em que
se compromete a vender o produto pelo preço mínimo em troca de isenção
da tarifa antidumping. A investigação sobre o caso começou em maio do
ano passado com a reclamação por parte de fabricantes de países como Grécia
e Bulgária e não ficou restrita aos produtores brasileiros. Exportadores
de China e Armênia também foram investigados pela União Europeia. (Folha
de São Paulo - 25.09.2009)
Economia Brasileira 1 BC projeta piora do déficit externo A saída do Brasil da crise está tendo dois impactos distintos sobre as contas externas do país. De um lado, o volume de investimento estrangeiro direto se mantém firme e deve acelerar no próximo ano. De outro, o saldo em transações correntes deve piorar daqui em diante, resultado do aumento das importações e das remessas de lucros e dividendos ao exterior. Em agosto, segundo dados divulgados ontem pelo BC, o déficit em conta corrente foi de US$ 821 milhões. Dois fatos surpreenderam o BC: o ingresso no país de US$ 289 milhões a título de lucros e dividendos remetidos por empresas brasileiras no exterior e o saldo da balança comercial, de US$ 3,059 bilhões, um valor superior ao esperado. Os dados do BC revelam que a participação do setor industrial, no recebimento de IED, está aumentando fortemente em 2009, o que aparentemente desmente a ideia de que a apreciação da taxa de câmbio estaria desestimulando investimentos na indústria. (Valor Econômico - 25.09.2009) 2 Fiesp: Brasil está mais competitivo De 1997 a 2008, o Brasil teve aumento de 30,2% na sua competitividade, segundo pesquisa realizada pela Fiesp. Esse percentual o coloca como um dos cinco que mais progrediram no período. No ano passado, o país subiu um degrau, alcançando a 37ª posição de um ranking que reúne 43 nações, responsáveis por cerca de 90% do PIB mundial. Essa evolução no desempenho se deve ao crescimento dos gastos públicos em saúde e à elevação do IDH e da FBCF. A pesada carga tributária e o baixo índice de tecnologia impediram maiores avanços, entretanto, aponta o estudo. De acordo com o ranking, na América Latina, a Argentina, o México e a Venezuela estão à frente do Brasil. O primeiro, devido em grande parte à escolaridade da sua população. O segundo, por causa dos reduzidos juros e "spread" bancário. O país de Hugo Chávez apresenta bons resultados comerciais advindos da exportação de petróleo e escolaridade e renda superiores às do Brasil (Folha de São Paulo - 25.09.2009) 3
Após tombo, setor de máquinas cresce 18% em agosto 4 Indústrias voltam a contratar em agosto Setor mais
afetado pela crise, a indústria voltou finalmente a contratar e liderou
a geração de postos de trabalho nas principais metrópoles do país em agosto,
segundo dados do IBGE. O bom desempenho da ocupação no ramo industrial
também impediu o aumento da taxa de desemprego - o indicador ficou praticamente
estável em 8,1%. Pela primeira vez desde o agravamento da crise, o emprego
na indústria reagiu com força e cresceu 3,9% de julho para agosto. Em
números absolutos, foram criadas 135 mil vagas. O emprego na indústria
foi puxado por São Paulo, metrópole brasileira mais industrializada. Por
trás da recuperação do emprego na indústria está a retomada da produção,
já sinalizada pelas pesquisas de indústria e pelos dados do PIB. Tal movimento
se sustenta no aumento do consumo, impulsionado pelo avanço da renda.
Tem ainda origem na volta do crédito, antes combalido pela crise. Apesar
da reação recente, a indústria ainda emprega menos do que antes da crise.
(Folha de São Paulo - 25.09.2009) 5 Ipea: Nível extremo de pobreza cai à metade O Brasil
reduziu a pobreza extrema à metade em 2008, em comparação com 2003, constatou
o Ipea, com base nos dados da última Pnad. Enquanto em 2003 a porcentagem
de pessoas extremamente pobres (renda mensal de até R$ 93,75) era de 17,5%,
em 2008 o número registrado foi de 8,8%. De 2001 a 2008, enquanto a renda
per capita como um todo cresceu 2,8% por ano, a renda dos 10% mais pobres
da população cresceu três vezes mais (8,1%). Enquanto isso, a renda dos
10% mais ricos cresceu apenas 1,4%. A desigualdade, no entanto, ainda
é alta. Enquanto os 40% mais pobres da sociedade vivem com 10% da renda
nacional, os 10% mais ricos detêm 40% do montante. (Folha de São Paulo
- 25.09.2009) 6 Investimento estrangeiro no setor produtivo do país acumula US$ 15,8 bi até agosto O BC manteve a projeção para o investimento estrangeiro direto em US$ 25 bilhões neste ano, mas espera por uma entrada maior de recursos no setor produtivo do país em 2010 (US$ 38 bilhões). Segundo dados do BC, de janeiro a agosto, esses investimentos somaram US$ 15,878 bilhões, contra US$ 24,614 bilhões registrados no mesmo período de 2008. Em todo o ano passado, o investimento estrangeiro direto somou US$ 45,058 bilhões. Somente em agosto deste ano, o investimento no setor produtivo totalizou US$ 1,907 bilhão, valor maior do que o projetado para o mês (US$ 1,5 bilhão), mas inferior ao registrado no mesmo período de 2008 (US$ 4,638 bilhões). Neste mês, até hoje (24), o investimento estrangeiro direto está em US$ 2,2 bilhões e deve fechar setembro em US$ 2,5 bilhões. (Agência Brasil - 24.09.2009) 7
BNDES conta com nova injeção de verbas federais em 2010 8 País fica em 12º em ranking de desempenho econômico A resistência
da economia brasileira aos efeitos da crise financeira global foi uma
das maiores em ranking de 43 países organizado pela Fiesp. Segundo o estudo,
o Brasil ficou em 12º lugar. O ranking comparou o desempenho de indicadores
como nível de atividade e mercado de trabalho no primeiro trimestre deste
ano com os três primeiros meses de 2008. Enquanto o PIB per capita dos
43 países do ranking recuou em média 1,6% no primeiro trimestre em relação
ao mesmo período do ano passado, o índice aumentou 0,3% no Brasil. A parcela
do crédito para o setor privado na composição do PIB diminuiu 4,6 ponto
porcentuais na média dos 43 países. No Brasil, aumentou 6,5 pontos porcentuais.
O investimento estrangeiro direto em relação ao PIB caiu 2,5 pontos porcentuais
na média, mas no país a queda foi de 0,2 ponto. E o desemprego cresceu
1,7% no Brasil, enquanto a média mundial foi de 23,1%. De zero a cem,
o Brasil recebeu nota 48 e foi enquadrado no grupo dos países de resistência
de média a alta. (Diário do Grande ABC - 25.09.2009) 9 Alimentos caem, energia desacelera e IPC arrefece A inflação
ao consumidor em São Paulo desacelerou mais que o esperado, devido à continuidade
do arrefecimento do reajuste de energia elétrica e a uma queda de preços
de alimentos. O IPC subiu 0,28 na terceira quadrissemana de setembro,
ante alta de 0,42% na segunda, informou a Fipe nesta quinta-feira. Analistas
consultados previam uma taxa de 0,37%. Os preços do grupo Habitação subiram
0,60% nesta leitura, abaixo da elevação de 0,87% na anterior. Esse grupo
foi fortemente impactado em agosto pelo reajuste da energia elétrica,
mas a partir do começo de setembro já começou a mostrar desaceleração,
e no fechamento deste mês a alta já deve praticamente se esgotar. Os custos
de Alimentação tiveram queda de 0,09% na terceira quadrissemana, após
avançarem 0,33% na segunda. Já os preços de Saúde aceleraram a alta, para
0,48%, contra 0,16% antes. (Reuters - 24.09.2009) 10 IPCA-15 mostra desaceleração de preços em setembro O IPCA-15,
prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,19% em setembro, o que
representa desaceleração em relação à elevação de 0,23% verificada em
agosto, segundo o IBGE. No acumulado do terceiro trimestre, o índice teve
alta de 0,64%, ante 1,24% em igual período de 2008. No acumulado dos últimos
12 meses terminados em setembro, a taxa (4,27%) ficou abaixo dos 12 meses
imediatamente anteriores (4,34%). Em setembro de 2008, o IPCA-15 foi 0,26%.
No acumulado do ano, o índice registra alta de 3,15%, abaixo dos 4,96%
observados de janeiro a setembro de 2008. Os preços de alimentação e bebidas
tiveram alta de 0,13% em setembro. Os gastos com habitação subiram 0,44%.
Houve desaceleração também nos preços dos grupos saúde e cuidados pessoais
(0,34% para 0,26%) e despesas pessoais (0,45% para 0,30%). Entre as regiões
pesquisadas, a maior taxa foi verificada em Salvador (BA), com alta de
0,66%. O menor índice foi observado em Porto Alegre (RS), que teve deflação
de 0,09%. (Valor Econômico - 25.09.2009) O dólar
comercial opera com baixa na abertura dos negócios nesta sexta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,797 na compra e a R$ 1,799 na venda, desvalorização
de 0,33%. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM
& F registravam perda de 0,13%, a R$ 1,7985. Na quinta-feira, o dólar
comercial subiu 0,95%, para R$ 1,803 na compra e R$ 1,805 na venda. (Valor
Online - 25.09.2009)
Internacional 1 Colômbia: racionamento no restante do ano para garantir 2010 Se os consumidores
e as empresas não querem enfrentar o racionamento de energia em 2010,
quando se espera o agravamento do fenômeno do El Niño, é provável que
tenham que sofrer novas suspensões esporádicas no fornecimento de gás
restante deste ano. Na opinião de vários especialistas colombianos em
matéria de energia, os cortes anunciados pela Gas Natural, que atende
o Centro-Oeste do mercado, já era esperado, porque a geração de energia
térmica está muito elevada, como resultado dos baixos níveis de atividade
das hidrelétricas. Atualmente pelo menos 20% da eletricidade consumida
na Colômbia é proveniente de usinas térmicas a gás e carvão, enquanto
que normalmente é inferior a 10%. (Portafolio - Colômbia - 25.09.2009)
2 Bolívia: exportações de gás em queda De janeiro
a julho deste ano as exportações de gás da Bolívia reduziram em mais de
US$ 700 milhões, 35% menor que o mesmo período de 2008. As causas são
a redução nos preços e a redução no envio do volume enviado ao Brasil,
de acordo com o Instituto Boliviano de Comércio Exterior. Os preços do
gás natural enviado ao Brasil caiu 47,3%, de 7,97 para 4,20 dólares. Já
o volume as exportações sofreram uma queda de cerca de 13 milhões de MCD.
O envio ao Brasil caiu de 31 milhões de MCD em 2008 para 18 à 24 milhões
nesse ano. (El Diario - Bolívia - 25.09.2009) 3 Bolívia: erro técnico causa "aumento" de tarifas Nas cidades de El Alto e La Paz, os consumidores domésticos de gás natural foram surpreendidos com um aumento de 593,33 a 1237% em suas contas de agosto. O aumento, no entanto, foi um erro de sistema informatizado que calculou a conta, para consumos acima de acima de 1.400 metros cúbicos, com taxas comerciais. Segundo o gerente Nacional de Redes de Gás e Gasodutos de YPFB, Oscar López, garantiu que o problema será corrigido e que os consumidores devem ignorar o que receberam. Na verdade, a partir de agosto a YPFB pôs em vigência uma nova tarifa para o gás natural de uso domiciliar. "80% dos consumidores irão se beneficiar de desconto que variará de 18 a 59%" disse o diretor Nacional de Redes de Gás, Javier Vega. (El Diario - Bolívia - 25.09.2009) 4
Portugal reforça aposta em central termelétrica a biomassa
Biblioteca Virtual do SEE 1 AMOROSO, Luiz Alberto M.. "Penalidades para térmicas ainda sem solução" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 NOVAES, Washington. "Belo Monte - ainda falta muito a ver". O Estado de São Paulo, São Paulo, 25 de setembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|