l IFE: nº 2.583 - 24
de setembro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL aposta na participação das subsidiárias da Eletrobrás no leilão de Belo Monte A formação
dos consórcios para a disputa do leilão da hidrelétrica de Belo Monte
(PA-11.233 MW) já está desenhada, segundo Nivalde José de Castro, coordenador
do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ. Para ele, as subsidiárias
da Eletrobrás vão participar do certame. "Elas vão ter que entrar para
incentivar a modicidade tarifária. Por isso, o sistema Eletrobrás terá
49% de participação". O percentual é o máximo permitido para que a usina
seja considerada como privada. Para ele, cada consórcio deverá contar
ainda com uma construtora, um grupo estruturante do setor e fundo de pensão.
"As usinas do Madeira estão sendo um paradigma para as usinas da Amazônia
tanto no preço-teto como na formação de consórcio", avaliou. O professor
aposta na participação de Odebrecht e Camargo Corrêa no certame em consórcios
opostos. Ele lembra ainda que as construtoras estão com forte participação
nas empresas estruturantes do setor, que estão participando desses projetos,
como a Camargo Corrêa na CPFL Energia, e a Andrade Gutierrez na Cemig.
Nesse ponto, Castro destaca que a Andrade Gutierrez deve ser outra construtora
que deve entrar em algum consórcio para disputar a usina, com a compra
da participação da SEB na Cemig. "A construtora não fica com composição
grande no consórcio, diminuindo assim os riscos. Isso aumenta o interesse
pela obra", analisou Castro. (CanalEnergia - 23.09.2009) 2 Ibama garante que audiências de Belo Monte foram legítimas As audiências
públicas realizadas para discutir o projeto da Hidrelétrica de Belo Monte,
a ser construída no Rio Xingu, Pará, foram feitas dentro da legalidade,
garantiu o presidente do Ibama, Roberto Messias. Ele afirmou, nesta quarta-feira
(23), que o Instituto não vê a necessidade de novos encontros. Segundo
Messias, a previsão é de que a Licença Prévia do empreendimento possa
ser liberada em novembro, conforme o cronograma do projeto. A Procuradoria
da República no Pará está reivindicado a realização de uma nova rodada
de audiências, alegando que os quatro encontros realizados pelo Ibama
no estado não ofereciam condições de participação efetiva da população,
por ocorrerem em locais que não comportavam o número de pessoas interessadas
em participar. A ação civil pública que será encaminhada à Justiça Federal
de Altamira (PA) deverá ser assinada também por promotores de Justiça
e pela OAB. (Setorial News - 23.09.2009) 3 Alcoa pode ter planta próxima a Belo Monte, afirma executivo A Alcoa
do Brasil confirmou que tem "todo o interesse em participar da construção
da Usina de Belo Monte", segundo o diretor de Assuntos Institucionais
da companhia, Nermércio Nogueira. "Se conseguirmos ter energia a preço
competitivo no norte do País, podemos pensar em fazer o beneficiamento
da bauxita em Juriti e fazer a produção do alumínio no Pará, perto de
Belo Monte", disse Nogueira. "As conversas estão acontecendo e a nossa
perspectiva é que o leilão aconteça até o final do ano", afirmou o executivo.
A usina de Belo Monte terá uma potência instalada de 11,2 mil MW. Com
a energia de Belo Monte, Juriti poderá ser uma planta estratégica para
a Alcoa, por conta de sua localização. A reserva da mina, que foi inaugurada
na semana passada, é de cerca de 700 milhões de toneladas métricas de
bauxita. (DCI - 24.09.2009) 4
Aneel estuda combater assimetria tarifária com fundo de equalização 5 Aneel considera situação das concessões como urgente Para Nelson
Hubner, diretor-geral da Aneel, a resolução da situação das concessões
é "urgente" porque dará mais estabilidade ao setor elétrico até os leilões
de energia velha de 2012 e 2013. "Tem-se que evitar a venda dessa energia
no mercado livre", disse. Ele considera que o assunto está maduro e poderia
ser resolvido rapidamente. "Isso poderia ser resolvido ainda este ano",
afirmou. (CanalEnergia - 23.09.2009) 6 Governo avalia retirar reajuste anual para energia velha O governo
estuda retirar o ajuste anual automático para os contratos de venda da
energia velha, informou, nesta quarta-feira (23), o diretor-geral da Aneel,
Nelson Hubner. Segundo ele, a medida está em avaliação na definição para
a solução das concessões que vencem a partir de 2015. "Essa é uma boa
oportunidade para retirar o gatilho automático de reajuste anual da energia
velha", disse Hubner. De acordo com o diretor da Aneel, é possível retirar
o ajuste anual porque as usinas em questão já foram amortizadas, não estando
atreladas a nenhum tipo de financiamento. "Ao retirar o reajuste, podemos
fazer uma revisão a cada quatro ou cinco anos para determinarmos se o
preço da energia garante o equilíbrio ao concessionário", disse. Hubner
informou que o MME gostaria de aplicar o mesmo critério para a energia
nova. No entanto, a questão esbarra no aspecto do financiamento dos novos
projetos. (Setorial News - 23.09.2009) 7 Aneel quer inflação fora da tarifa de energia O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, disse ontem em São Paulo que os repasses anuais da inflação podem ser eliminados em parte dos contratos de energia negociados hoje no setor elétrico. O governo prevê que isso irá beneficiar os consumidores, que pagam esses repasses nas contas de luz. "A inflação eleva a tarifa de energia elétrica. Esta, por sua vez, afeta o índice de inflação, o que vai realimentar o próprio aumento de tarifa. Então fica como que o cachorro correndo atrás do rabo", disse Hubner. O objetivo da medida é quebrar um dos elos da indexação da economia. Energia elétrica é um dos insumos essenciais da atividade econômica. Qualquer elevação de custo é logo repassada para os preços finais. Segundo Hubner, os atuais ganhos de eficiência são engolidos pela inflação sobre as tarifas administradas. A eliminação da cláusula de repasse automático da inflação para a tarifa de energia, entretanto, não será aplicada a todos os contratos. A mudança também não será imediata. O governo acha mais viável eliminar o repasse automático da inflação a partir da chamada "energia velha", produzida nas usinas já amortizadas. Por isso, o governo estuda impor a nova regra como condição para a renovação das concessões que começam a vencer no início da próxima década. (Folha de São Paulo - 24.09.2009) 8
Aneel vai intensificar análise sobre investimentos de distribuidoras 9 Aneel passa a exigir balanço regulatório para as elétricas A Aneel
deve exigir ainda neste ano a divulgação de um balanço regulatório por
parte das empresas de energia elétrica. Na sexta-feira, será distribuído
para um dos diretores da agência o processo que traça as diretrizes para
a publicação desse balanço. A reunião para a discussão do assunto já está
marcada para o dia 06 de outubro e será aberto um prazo de 30 dias para
discussão do tema em audiência pública. Pelo que adiantou o superintendente
da área econômica e financeira da Aneel, Antônio Ganim, o balanço será
feito em conjunto com o que já é elaborado pelas empresas para a Receita
Federal. As informações regulatórias farão parte do controle fiscal contábil
de transição (Fcont) da Receita e deverão seguir as regras contábeis vigentes
até 31 de dezembro de 2007. As elétricas passarão ainda a ter que registrar
seus ativos reavaliados nesse balanço, e com isso devem reportar resultados
diferentes dos que são hoje publicados no balanço societário (Valor Econômico
- 24.09.2009) 10
Abradee quer maior discussão para terceiro ciclo de revisão tarifária
11 CPI das Tarifas de Energia quer ouvir consumidores e deve emitir parecer no dia 28 de outubro Faltando pouco mais de um mês para finalizar a CPI das Tarifas de Energia e emitir parecer sobre o assunto, o presidente da comissão, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), ainda quer ouvir os consumidores e avaliar algumas questões que, segundo ele, são prejudiciais e tornam as tarifas ainda mais caras. O prazo para emitir um parecer, segundo o deputado, é o dia 28 de outubro, sendo os primeiros 15 dias de outubro dedicados à preparação do relatório final. Até agora, a CPI já colheu algumas informações e já conversou com alguns agentes. "Nós já colhemos bastante informação e outras ainda estão chegando. O importante é ver que algumas questões são prejudiciais aos consumidores, como por exemplo, o aditivo de concessão da Aneel que permitiu incluir as perdas técnicas e comerciais na conta do consumidor", ressaltou da Fonte. Outra irregularidade, segundo ele, foi encontrada nas tarifas da Boa Vista Energia (RR). "Encontramos questões de abuso e irregularidade, o que resultou em um Termo de Ajuste de Conduta entre o MPE, o Decon e a Boa Vista Energia", afirmou. (CanalEnergia - 23.09.2009) 12 Funcionários de Jirau voltam a paralisar obras no rio Madeira Pela segunda vez em duas semanas, trabalhadores da usina de Jirau, um dos empreendimentos do complexo hidrelétrico do rio Madeira (RO), paralisaram as atividades no local para pedir aumento salarial. Eles pressionavam as empresas a criar um piso salarial de R$ 750 -hoje, um ajudante de pedreiro ganha cerca de R$ 520, segundo o Sticcero, sindicato ligado à CUT, que comandou a paralisação. Pela proposta do sindicato, o piso da categoria passaria a ser de R$ 650, e os trabalhadores teriam direito a cesta básica e plano de saúde. De acordo com o presidente do Sinicon, que representa a indústria da construção pesada de Rondônia, Renato Lima, só os trabalhadores de Jirau cruzaram os braços ontem. As obras em Santo Antônio estavam normais. Cerca de 9.500 funcionários trabalham para os consórcios responsáveis pelas usinas -a Energia Sustentável do Brasil, liderada pela franco-belga Suez Energy (de Jirau), e Santo Antônio Energia, que tem à frente a Odebrecht. (Folha de São Paulo - 24.09.2009) O MME autorizou o enquadramento de três PCHs no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura. As usinas estão localizadas em SC, conforme portarias publicadas no DOU da última terça-feira, 22 de setembro. (CanalEnergia - 23.09.2009)
Empresas 1 Expansão da Eletrobrás na AL A Eletrobrás
pretende construir centrais elétricas na América Latina. Segundo a Bloomberg,
o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, informou que a expansão
tem o objetivo de garantir o abastecimento de energia, em vista da intensificação
do crescimento do país. Entre as possibilidades, a estatal quer ajudar
a construir cinco centrais de geração de energia no Peru, com capacidade
para produzir cerca de 5.000 MW, e uma barragem de 800 MW na Guiana. A
empresa também quer construir uma usina hidrelétrica na Argentina e estuda
projetos na Bolívia. (Valor Econômico - 24.09.2009) 2 Celesc pretende aumentar parque gerador em quase cinco vezes até 2014 Aumentar em quase cinco vezes o parque gerador em médio prazo. Essa é a meta da Celesc Geração, que desde 2008 já fechou contrato para a formação de nove sociedades de propósito específico para participação em PCHs em SC. De acordo com o diretor-presidente da empresa, Paulo Meller, a participação da geradora será de até 49% nas SPEs. Além disso, a empresa analisa parcerias para projetos eólicos e de biomassa por meio de chamada pública. Para as nove SPEs já formadas, a meta é que elas sejam iniciadas até o fim de 2010. Além desses projetos, cerca de 15 PCHs estão em análise. Ele contou ainda que a empresa estuda entre seis ou sete projetos de energia eólica, que somam 150 MW de potência instalada, assim como dois projetos de biomassa, um em SC e outro no RS, cada um com 30 MW. Meller também revelou que a empresa está concluindo a análise de projetos para participação no leilão de eólicas. (CanalEnergia - 23.09.2009) A EDP vai
emitir ainda este ano US$ 1 bilhão em títulos de dívida, com vencimento
em dez anos. A emissão será voltada para financiar o plano de investimento
da EDP Renováveis e as necessidades decorrentes das atividades normais
da companhia. Em junho, o diretor financeiro da empresa, Nuno Alves, havia
declarado interesse da empresa em captar recursos para alavancar a expansão
da EDP nos EUA, a partir da atuação de sua filial Horizon Wind Energy.A
operação, cujo cupom é de 4,9%, será executada por meio da EDP Finance,
com participação do Barclays Capital, Citigroup e da Morgan Stanley. De
acordo com nota emitida pela empresa nesta quarta-feira (23/09), "a transação
foi objeto de forte procura por parte de investidores, tendo excedido
largamente o montante da emissão". A EDP e a EDP Finance possuem classificação
de crédito de A3 pela Moody's Investors Service, A- pela S&P e A- pela
Fitch Ratings. (BrasilEnergia - 23.09.2009) 4
Celg-D tem novos limites de DEC e FEC para o período 2010-2013 5 Energisa pesquisa smart grid A Energisa
está investindo R$ 1,5 milhão no mapeamento de tecnologias de smart grid.
O objetivo da empresa é identificar quais inovações podem ser aplicadas
em suas concessionárias. O projeto, que faz parte do programa de P&D da
companhia, está previsto para ser concluído até o fim deste ano. As pesquisas
são feitas a partir de temas como medição, automação, topologia de rede
e gerenciamento de demanda e abrangem as cinco concessionárias do grupo.
Após a conclusão do trabalho, a distribuidora pretende criar no início
de 2010 projetos pilotos a partir das alternativas que se mostrarem mais
viáveis. A princípio serão criados dois pilotos: um na área de perdas
e medição de energia e outro voltado para a automação de subestações.
Os pilotos também contarão com recursos do programa de P&D, além de capital
próprio da empresa. (BrasilEnergia - 23.09.2009) 6 P&D: aprovado ciclo 2006/2007 da Eletrocar A Agência
Nacional de Energia Elétrica aprovou o ciclo 2006/2007 do programa de
Pesquisa e Desenvolvimento da Centrais Elétricas de Carazinho - Eletrocar.
A empresa deverá aplicar R$ 100,100 mil, o que representa cerca de 0,29%
da receita operacional líquida da companhia, no valor de R$ 33,393 milhões.
Segundo o despacho 3.554 publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira,
22 de setembro, o programa deverá ser iniciado em 1º de novembro deste
ano e concluído até 31 de outubro de 2010. (CanalEnergia - 23.09.2009)
No pregão
do dia 23-09-2009, o IBOVESPA fechou a 60.496,19 pontos, representando
uma baixa de 1,62% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
5,81 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,21%, fechando 22.088,87 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,77 ON e R$ 25,10 PNB,
baixa de 0,50% e 0,59%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 24-09-2009 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 27,93 as ações ON, alta de 0,58% em relação ao dia
anterior e R$ 25,17 as ações PNB, alta de 0,28% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 24.09.2009)
Leilões 1 Prorrogado prazo para A-1 e A-5 O MME prorrogou
os prazos para a entrega de documentos do Termo de Compromisso de Compra
e Venda de Combustíveis e da Declaração do fator "i" dos leilões A-1 e
A-5, previstos para 30 de novembro e 17 de dezembro, respectivamente.
A prorrogação será publicada no DOU desta quinta-feira (24/9), na portaria
353/2009. Agora, os empreendimentos interessados na habilitação junto
à EPE poderão entregar os documentos até o dia 19 de outubro e 30 de outubro,
respectivamente. As datas de entrega para os demais documentos exigidos
para a habilitação permanecem as mesmas originalmente previstas. (BrasilEnergia
- 23.09.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Retomada da economia ainda não se refletiu no consumo de energia da indústria Apesar dos
sinais de retomada da economia, o reaquecimento ainda não se refletiu
no consumo de energia da indústria. A primeira quinzena de setembro teve
queda de 10,07% no consumo geral de energia elétrica dos consumidores
livres ante setembro de 2008, segundo o índice da comercializadora de
energia Comerc, que analisa 119 plantas. Dezembro e janeiro tiveram quedas
bruscas. "Começamos a ver recuperação no consumo, mas ainda não atingimos
o patamar pré-crise", diz Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia.
"O consumo residencial e o comercial já vêm se sustentando, mas o industrial
está aquém do que tínhamos". (Folha de São Paulo - 24.09.2009) 2 EPE revisa projeções de demanda para período 2009-2013 A EPE revisou as projeções de consumo total de energia na rede do SIN para o período entre 2009 e 2013. Segundo a 2ª Revisão Quadrimestral de 2009 da Projeção de Demanda de Energia Elétrica no SIN, feito pela EPE em conjunto com o ONS, a variação da demanda para este ano será de -0,6%, enquanto que a variação média do período será de 4,4% ao ano. O consumo de energia deve encerrar o ano com 382,1 TWh, enquanto que o montante projetado para 2013 é de 477,1 TWh - para esse ano, a previsão revisada é de elevação de 4,8%. Já a carga de energia deve ter queda de 0,1% neste ano, ante 2008, com 51.845 MWmed contra 52.964 MWmed. A variação média reprojetada para o período 2009-2013 é de 4,5% ao ano. Para 2013, a projeção revisada tem redução de 753 MWmed em comparação com a primeira revisão - ao prever montante de 64.664 MWmed, contra 65.417 MWmed, respectivamente. (CanalEnergia - 23.09.2009) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,10% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,10%, apresentando
alta de 0,01% em relação à medição do dia 21 de setembro. A usina de Furnas
atinge 84,95% de volume de capacidade. (ONS - 24.09.2009) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 96,39% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,26% em relação à medição
do dia 21 de setembro, com 96,39% de capacidade armazenada. A usina de
Machadinho apresenta 99,85% de capacidade em seus reservatórios. (ONS
- 24.09.2009) 5 NE apresenta 71,94% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,37% em relação à medição do dia 21 de setembro, o Nordeste
está com 71,94% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 69,66% de volume de capacidade. (ONS - 24.09.2009)
6 Norte tem 56,05% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 56,05%, apresentando queda de
0,29% em relação à medição do dia 21 de setembro. A usina de Tucuruí opera
com 42,68% do volume de armazenamento. (ONS - 24.09.2009)
Meio Ambiente 1 Setor elétrico pede para governo defender modelo nacional em conferência do clima O setor
elétrico brasileiro quer que o governo federal defenda as especificidades
do modelo de geração nacional na CoP-15. Em carta com propostas a serem
enviadas ao encontro, entregue na terça-feira ao Ministério de Relações
Exteriores, o Instituto Acende Brasil destaca as diferenças entre a emissão
de carbono das matrizes elétricas brasileira e a mundial. No país grande
parte da geração de energia tem origem em fontes renováveis, principalmente
as hidrelétricas, e portanto emitem menos gases que alimentam o efeito
estufa. A meta do setor é que o Brasil não tenha de sacrificar tanto seus
parques geradores em comparação a outros países. A proposta é diferenciar
os controles de emissões por setores, ponderando qual é o nível de emissão
de carbono por segmento em cada país. O lobby do setor aproveitou, também,
para estender suas reclamações para políticas domésticas. O instituto
pediu que o ONS considere o custo do carbono na escolha da ordem das usinas
geradoras a serem acionadas. Outra proposição interna foi a revogação
da Instrução Normativa Ibama nº 7, deste ano. (Valor Econômico - 24.09.2009)
2 Lula diz que Brasil será potência da energia verde Em discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre a conferência climática em Copenhague, na Dinamarca, no final do ano, e explicou as medidas do país contra o aquecimento global. Lula exaltou a participação do etanol na maioria dos automóveis do país, do plano contra mudanças climáticas e da participação de hidrelétricas em 85% da matriz energética nacional. - Queremos consolidar nossa posição como potência mundial da energia verde - disse. Lula pediu ainda que os países ricos se comprometam com reduções expressivas de emissões de gases do efeito estufa. (Jornal do Brasil - 23.09.2009) O MPF-MG
entrou com uma ação na Justiça Federal de Minas pedindo a suspensão do
licenciamento ambiental e da licença de instalação do segundo circuito
da linha de transmissão Furnas-Pimenta (345 kV, 75 km). O MPF questiona
a intervenção do empreendimento em área de preservação permanente e a
falta de avaliação dos impactos que a LT provocará no meio ambiente. A
ação havia sido ajuizada inicialmente pelo MPE. Em agosto, o juiz da 1ª
Vara da Comarca de Piumhi concedeu liminar suspendendo a LP, mas a decisão
foi parcialmente suspensa pelo TJ de Minas Gerais. Com isso, o licenciamento
ambiental prosseguiu, resultando na concessão da licença de instalação.
O MP estadual entrou com uma nova ação, uma cautelar incidental, mas como
a Aneel e a União manifestaram interesse no caso, a ação passou para as
mãos do MPF. A LT Furnas-Pimenta C2 foi leiloada pela Aneel em 2004 e
arrematada pela Companhia de Transmissão Centro-Oeste de Minas Gerais.
(BrasilEnergia - 23.09.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Comissão de Fontes Renováveis da Câmara votará somente dia 7 de outubro A Comissão
Especial de Fontes Renováveis de Energia da Câmara dos Deputados só votará
o parecer do relator Fernando Ferro (PT-PE) no próximo dia 7 de outubro.
A votação aconteceria nesta quarta-feira, 23 de setembro, mas os deputados
Bernardo Ariston (PMDB-RJ), Fernando Marroni (PT-RS) e Paulo Teixeira
(PT-SP), pediram vista conjunta. Criada em junho do ano passado, a comissão
analisou 18 propostas sobre o tema. A mais antiga - o Projeto de Lei 630/03
- cria um fundo para financiar pesquisas e incentivar a produção de energia
elétrica e térmica a partir das energias solar e eólica. O relator apresentou
substitutivo que unifica em um único texto as diversas propostas de ações
e de políticas públicas para estimular o uso de fontes renováveis de energia.
(CanalEnergia - 23.09.2009) 2 Liminar determina paralisação de obras do Parque Eólico Praia Formosa Uma liminar da Justiça Federal, atendendo a um pedido do MPF/CE, determinou na última terça-feira, 22 de setembro, a paralisação de parte da obra de construção do Parque Eólico Praia Formosa, de propriedade da SIIF Énergies. De acordo com o MPF/CE, dois aerogeradores do parque, que está localizado no município de Camocim, estão sendo instalados sem autorização da Gerência Regional de Patrimônio da União em faixa de praia, área de uso comum da população. A SIIF Énergies afirmou que a questão já está sendo analisada pelo departamento jurídico, mas que a companhia preferia ainda não se manifestar sobre o assunto. (CanalEnergia - 23.09.2009) 3 MPF/CE e MP/CE pedem anulação de licenciamento para Bons Ventos O MPF/CE
e o MP/CE ajuizaram uma ação civil pública pedindo a anulação do licenciamento
ambiental e imediata paralisação das obras de construção das usinas eólicas
Bons Ventos, Enacel e Canoa Quebrada, que foram o Parque Eólico de Aracati,
de responsabilidade da empresa Bons Ventos Geradora de Energia. De acordo
com as entidades, procedimentos administrativos demonstraram que as obras
têm causado danos ao meio ambiente e também a destruição de inúmeros sítios
arqueológicos. Também ficou constatada, segundo o MP, a necessidade de
que os licenciamentos das usinas fossem concedidos mediante EIA/Rima.
A Semace licenciou os empreendimentos para a Bons Ventos por meio de procedimento
de licenciamento ambiental simplificado. (CanalEnergia - 23.09.2009) 4 Eletrosul deve desistir de eólica A Eletrosul
está prestes a desistir do projeto da Usina de Energia Eólica Capão do
Tigre, em São José dos Ausentes (RS), estimado em R$ 900 milhões, com
capacidade de 180 MW. A estatal avalia que o potencial de produção da
usina está ameaçado por um programa de reflorestamento na região, explicou
o diretor de engenharia da empresa, Ronaldo Custódio, em reunião na Assembleia
Legislativa gaúcha. As florestas próximas seriam um obstáculo à geração
eólica. Ele disse que a Eletrosul está "prestes a abortar" a apresentação
do projeto no leilão de energia eólica marcado para o dia 25 de novembro.
(O Estado de São Paulo - 24.09.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras vende gás 36% mais barato A Petrobras vendeu ontem em leilão 3,75 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural com desconto médio de 36% em relação aos preços de contrato. O volume corresponde a cerca de um terço do consumo do Estado do Rio de Janeiro. O produto será entregue nos próximos seis meses a 17 distribuidoras do país. A alternativa para a queda de demanda causada pela crise foi, por meio dessas ofertas, desovar o produto a preços mais baixos do que os de contrato. No leilão, também foi introduzida uma regra pela qual o valor do gás diminui de acordo com o volume comprado. (Folha de São Paulo - 24.09.2009) 2 Lobão diz que Brasil será autossuficiente em gás O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, declarou nesta quarta-feira (23) que
o Brasil será autossuficiente em gás natural em até dois anos. O ministro
citou estimativas da Petrobras que mostram esse dado. "É bom que nós sejamos
autossuficientes em tudo. Porém, importar gás da Bolívia ou de onde quer
que seja não há nenhum dano. Quando importamos alguma coisa, exportamos
alguma coisa", declarou. Lobão explicou também que ser autossuficiente
não significa que o Brasil deixará de importar gás da Bolívia. Atualmente,
o contrato prevê que o País receba dos bolivianos até 31 milhões de metros
cúbicos de gás natural. (Setorial News - 23.09.2009) 3 AES Brasil estuda construção de térmica de 500 MW em São Paulo A AES Tietê
está estudando a construção de uma térmica de 500 MW em São Paulo. O projeto
faz parte do processo de aumento de 15% da capacidade instalada da companhia
no estado, que corresponde a 450 MW. Segundo Britaldo Soares, presidente
da AES Brasil, a empresa ainda está com 30 MW de projetos em processo
de licenciamento ambiental no estado também. Duas pequenas centrais hidrelétricas,
com 7 MW cada, devem ser inauguradas em janeiro de 2010. O executivo descartou
a participação do grupo AES no leilão da usina de Belo Monte (PA-11.233
MW). Soares disse que a empresa está focada na ampliação da capacidade
instalada em São Paulo e na resolução da situação da Brasiliana. Soares
ressaltou que nada mudará no perfil do grupo com o controle total da Brasiliana
e a saída da matriz da Cemig, onde está presente através do consórcio
Southern Energy Brazil (SEB). (CanalEnergia - 23.09.2009)
Grandes Consumidores 1 Siderúrgicas criticam ameaça do governo sobre aço importado O Instituto
Aço Brasil (IABr) classificou nesta quarta-feira como injustificáveis
as "ameaças" do governo de reduzir a tributação sobre o aço importado.
"Temos convicção de que as políticas que vêm sendo adotadas pelas empresas
mostram-se consistentes com as necessidades de suas cadeias produtivas,
e do próprio país, não se justificando ameaças de medidas incompatíveis
com o artificialismo e as incertezas que ora prevalecem no cenário siderúrgico
mundial", afirmou o IABr em nota. "Não foi registrada, em nenhum momento,
qualquer proposta de um diálogo estruturado e aberto entre o governo e
as partes interessadas buscando identificar alternativas que atendam às
necessidades dos setores envolvidos sem prejuízo da retomada do nível
de atividades da nossa economia", declarou o IABr. "A produção de aço
bruto vem crescendo gradualmente, embora no acumulado de janeiro a agosto
esteja ainda 34% inferior a igual período de 2008. ", de acordo com o
IABr. (Reuters - 23.09.2009) 2 Anglo pretende começar a operar Minas Rio em 2012 O presidente
da Anglo Ferrous Brazil, braço de ferrosos da Anglo American, Stephan
Weber não acredita que o processo de licenciamento ambiental do Sistema
Minas Rio sofrerá atrasos e a expectativa é de que todas as licenças sejam
obtidas até o próximo ano. O sistema Minas Rio foi adquirido no ano passado,
por US$ 5,5 bilhões da MMX, do empresário Eike Batista. O empreendimento
foi orçado em US$ 3,6 bilhões é composto por uma mina, em Conceição do
Mato Dentro, na região central de Minas, com uma capacidade de 26,5 milhões
de toneladas de minério de ferro, um mineroduto e um terminal marítimo
no Porto de Açu, no Rio de Janeiro. "Esperamos que o primeiro carregamento
de minério para exportação ocorra em junho de 2012", disse Weber. (Jornal
do Commercio - 24.09.2009) Economia Brasileira 1 CNI: infraestrutura é empecilho para ambições do Brasil O investimento insuficiente nos transportes e os riscos do setor de energia que deixam a infraestrutura brasileira incapaz de lidar quando há um crescimento maior colocam pressão adicional sobre as instalações do país. O vice-presidente da CNI, José Mascarenhas, disse que as empresas têm poucas alternativas à malha rodoviária em situação precária e têm de aturar portos ineficientes e preços exagerados da energia elétrica. As empresas reclamam com frequência do baixo investimento em obras públicas e, à medida que o Brasil tenta resgatar o ritmo de antes de a crise global interromper seu forte crescimento, a questão vai se tornar mais premente. Ele afirmou que os problemas nos portos brasileiros, que viram o ritmo de transferência de contêineres mais do que dobrar desde 2001, chegaram a um ponto onde investidores privados precisam também participar, em vez de apenas o dinheiro do governo. (Reuters - 23.09.2009) 2 Consumidores mantêm "otimismo moderado", revela indicador da FGV Depois de melhorar por cinco meses seguidos, o grau de confiança do consumidor permaneceu estável nos dois últimos meses. De acordo com os cálculos da FGV, o Índice de Confiança do Consumidor se manteve em 111 pontos em setembro, mesma pontuação obtida em agosto. "O resultado confirma a acomodação do ICC no patamar alcançado em julho", diz relatório da FGV, para quem os números retratam "um consumidor moderadamente otimista em relação aos rumos da economia brasileira no curto prazo". Os técnicos lembram que o índice está pouco abaixo da pontuação de setembro de 2008 (112,2) e situa-se acima da média histórica de 107,1 pontos. A confiança foi puxada mais pela percepção sobre a atual condição dos consumidores do que em relação ao futuro. (Valor Econômico - 24.09.2009) 3
Com repasse a BNDES, dívida do governo alcança R$ 1,5 tri 4 Gasto do INSS bate receita em R$ 30 bi no ano O freio
no ritmo de crescimento da arrecadação de contribuições e a expansão das
despesas com benefícios por conta do aumento real do salário mínimo fizeram
o deficit da Previdência Social alcançar R$ 30 bilhões entre janeiro e
agosto deste ano. O valor acumulado é 14,8% maior que o registrado no
mesmo período de 2008. Os dados divulgados ontem pelo Ministério da Previdência
ainda mostram que, em agosto, o saldo negativo nas contas atingiu R$ 5,19
bilhões. Na comparação com agosto de 2008, houve crescimento de 22,4%.
Em relação a julho, o aumento foi ainda maior: 67,4%. O aumento do deficit
em agosto em relação a julho ocorreu porque no mês passado a Previdência
antecipou o pagamento de metade do 13º salário aos aposentados que ganham
um salário mínimo. Isso provocou aumento de despesa de R$ 1,6 bilhão.
(Folha de São Paulo - 24.09.2009) 5 BNDES: desembolsos somam R$ 123,6 bi O presidente
do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou nesta quarta-feira que o volume de
desembolsos do banco no período de 12 meses até agosto atingiu R$ 123,6
bilhões, montante que representa um crescimento em relação ao registrado
em julho, de R$ 122 bilhões. A expectativa de Coutinho é de que o avanço
das decisões de investimento coloquem a taxa de FBCF em um patamar entre
18,5% e 19% este ano. E que, em 2010, seja de, pelo menos, 20%, o que
representaria um nível recorde desde a década de 70. Ele citou que os
projetos de investimento monitorados pelo BNDES para o período de 2009
a 2011, atingiram o volume de R$ 731 bilhões em agosto, o que significa
que os investimentos já se aproximam do período pré-crise. Para se ter
uma ideia, em agosto de 2008 esse volume era de R$ 781 bilhões e, em dezembro
do ano passado, caiu para R$ 688 bilhões. (Gazeta Digital - 24.09.2009)
6 Valor aplicado por estrangeiros na dívida pública brasileira bate recorde em agosto Depois de iniciar o ano em queda, por causa da crise internacional, a presença dos estrangeiros na dívida interna bateu recorde em agosto em valores absolutos. De acordo com números divulgados hoje (23) pelo Tesouro Nacional, os investidores internacionais adquiriram R$ 85,8 bilhões em títulos, a maior quantia já registrada pelo Tesouro. Apesar de o valor atingir o maior nível da história, a participação dos estrangeiros ainda está em níveis semelhantes ao final do ano passado. Segundo o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, a classificação de grau de investimento, concedida ontem (22) pela agência de classificação de risco Moody's, deverá impulsionar a presença de estrangeiros na dívida pública brasileira. Garrido não descartou a possibilidade de o Tesouro fazer novas emissões externas nos próximos meses. No ano, o Tesouro emitiu US$ 2,3 bilhões em títulos no mercado internacional. As emissões ocorreram em janeiro, maio e julho. (Agência Brasil - 23.09.2009) 7
Parcela da dívida pública corrigida pela taxa básica de juros diminui
em agosto 8 Câmbio tem saldo de US$ 1 bi até dia 18 O movimento
de contratação de câmbio não-vinculado ao comércio exterior resultou num
ingresso líquido de US$ 1,003 bilhão no país, nos primeiros 18 dias de
setembro. Enquanto a demanda foi de US$ 15,689 bilhões, o volume de moeda
estrangeira ofertado pela clientela aos bancos alcançou US$ 16,93 bilhões
no período. A informação foi divulgada ontem pelo BC. Apesar da sobra
vista no segmento financeiro, o fluxo líquido do mercado de câmbio como
um todo foi deficitário em US$ 978 milhões nos mesmos 18 dias, por causa
do saldo negativo das operações vinculadas ao comércio exterior. Os exportadores
ofertaram aos bancos US$ 5,702 bilhões. Mas a compra de toda essa moeda
pelas instituições financeiras não cobriu tudo que elas tiveram que vender
para atender a demanda dos importadores, algo próximo de US$ 7,684 bilhões
no período. Apesar do déficit no mercado primário, o BC conseguiu adquirir,
com suas intervenções no mercado interbancário, US$ 2,274 bilhões para
agregar às suas reservas cambiais. (Valor Econômico - 24.09.2009) 9 Alimentos caem, energia desacelera e inflação em SP arrefece A inflação
ao consumidor em São Paulo desacelerou mais que o esperado, devido à continuidade
do arrefecimento do reajuste de energia elétrica e a uma queda de preços
de alimentos. O IPC subiu 0,28% na terceira quadrissemana de setembro,
ante alta de 0,42% na segunda, informou a Fipe nesta quinta-feira. Analistas
previam uma taxa de 0,37%. Os preços do grupo Habitação subiram 0,60%
nesta leitura, abaixo da elevação de 0,87% na anterior. Esse grupo foi
fortemente impactado em agosto pelo reajuste da energia elétrica, mas
a partir do começo de setembro já começou a mostrar desaceleração, e no
fechamento deste mês a alta já deve praticamente se esgotar. Os custos
de Alimentação tiveram queda de 0,09% na terceira quadrissemana, após
avançarem 0,33% na segunda. Já os preços de Saúde aceleraram a alta, para
0,48%, contra 0,16% antes. (Jornal do Brasil - 24.09.2009) 10 IPC-S detecta desaceleração de preços O IPC-S,
da FGV subiu 0,33% na semana encerrada dia 22, o que representa recuo
de 0,18 ponto percentual em relação à taxa anterior. O índice registrou
desaceleração da inflação na alimentação, que passou de 1,43%, para 0,64%,
na variação semanal. Frutas (15,3% para 9,43%) e hortaliças e legumes
(7,34% para 4,52%) foram os principais fatores de pressão para a desaceleração
da inflação no período. Os preços de saúde e cuidados pessoais também
recuaram (de 0,04% para 0,03%). No sentido contrário, apresentaram aceleração
do índice habitação (0,31% para 0,37%), transportes (0,09% para 0,12%)
e despesas diversas (0,50% para 0,57%). (Valor Econômico - 24.09.2009)
O dólar
comercial opera com leve alta na abertura dos negócios nesta quinta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,787 na compra e a R$ 1,789 na venda, valorização
de 0,05%. Já no mercado futuro, os contratos de outubro negociados na
BM & F registravam perda de 0,63%, a R$ 1,7885. Na quarta-feira, o dólar
comercial perdeu 0,55%, para R$ 1,786 na compra e R$ 1,788 na venda. (Valor
Online - 24.09.2009)
Internacional 1 Uruguai: estudam baixar tarifas no próximo ano Apesar de
ainda faltarem mais de três meses para o final do ano, nas termelétricas
do Uruguai já se discute se é possível reduzir as taxas para as famílias
no próximo ano, disse o Ministro da Indústria, Raúl Sendic. "Há um cenário
para atenuar o aumento das taxas e isso não é descartado. Pelo contrário
temos que trabalhar com os diferentes cenários para descobrir como algumas
taxas como a residencial pode ter um ajuste no ano que vem para baixo",
disse o diretor da UTE, Gerardo Rey. "Com esta nova situação normalizou-se
a produção das hidrelétricas e o país está fornecendo fontes de água suficientes
para poder atingir o primeiro objetivo de fechar as contas equilibradas".O
executivo, lembrou ainda que as taxas de electricidade são sempre definidas
em termos de custos esperados para o ano seguinte. (El País - Uruguai
- 24.09.2009) 2 Uruguai: reservatórios seguem com bons níveis Segundo
dados do Despacho Nacional de Cargas, a represa de Salto Grande estava
cobrindo 80% da demanda de energia, o resto estava sendo gerado nas represas
do rio Negro e de geradoras privados. Enquanto isso, o parque térmico
segue sem produzir energia devido aos bons níveis dos reservatórios e
também continuam sem importar energia do Brasil. Os níveis de demanda
de eletricidade registra níveis inferiores a 1.400 MWh. (El País - Uruguai
- 24.09.2009) 3 Bolívia: denúncias contra altas no gás domiciliar Usuários da cidade de La Paz relataram taxas crescentes de gás doméstico, o que gerou confusão entre os que tiveram em sua contas no mês passado um aumento de 50 a 300%. Os consumidores que apresentaram suas reivindicações para a imprensa boliviana disseram que, caso continue este aumento do consumo de gás natural, passarão a procurar um caminho alternativo, de volta para o antigo sistema de abastecimento de combustível. (El Diario - Bolívia - 24.09.2009)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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