l IFE: nº 2.582 - 23
de setembro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Belo Monte: empreendedores conhecem detalhes do projeto e aguardam definições Os investidores
e interessados no projeto da hidrelétrica de Belo Monte (PA, 11.233 MW)
já têm uma visão mais clara da dimensão do empreendimento, que o governo
pretende licitar entre novembro e dezembro. A maior usina em potência
instalada totalmente no país, já tem conhecidas as condições de financiamento
e detalhes do projeto otimizado. Ainda há pontos que demandam definições,
como a entrada da Eletrobrás e a participação de autoprodutores, algo
que não deve demorar a ser fechado, na avaliação das autoridades energéticas.
O governo anunciou que pretende lançar nas próximas semanas, provavelmente
até meados de outubro, as diretrizes do leilão. (CanalEnergia - 22.09.2009)
2 Construtoras contestam EPE e falam em R$ 30 bi para Belo Monte O orçamento
da EPE de R$ 16 bilhões para a hidrelétrica de Belo Monte (PA-11.233 MW)
não convenceu a Odebrecht e a Camargo Correa. Para as construtoras a obra
deve sair cerca de por R$ 30 bilhões. Segundo Augusto Roque,diretor superintendente
da Odebrecht, os volumes da hidrelétrica são maiores que os da usina do
Rio Madeira. "Há especificidades nesse projeto, como não conseguir trabalhar
nos 12 meses do ano. A logística é maior", salientou o executivo, acrescentando
que os preços dos insumos serão maiores devido aos custos de transporte.
O diretor de energia da Camargo Correa, Marcelo Bisordi, concordou com
o colega. E acrescentou que os investidores terão que construir ou reformar
estradas e um porto para atender o empreendimento. (CanalEnergia - 22.09.2009)
3 EPE minimiza questionamentos de constutores Maurício
Tolmasquim, presidente da EPE, minimizou os questionamentos dos construtores
sobre o orçamento da hidrelétrica de Belo Monte. Ele disse que é estratégia
para elevar o preço-teto do empreendimento como ocorreu com as usinas
do Madeira. Para Otávio Rezende, diretor da Votorantim Energia, se o valor
de R$ 16 bilhões se confirmar a usina será bastante competitiva. Já Maurício
Correa, diretor de relações Institucionais da Abraceel, voltou a pedir
que o governo permita a participação dos consumidores livres no leilão
da usina. O governo deve reservar 10% da energia para o mercado livre.
O estudo apresentado pela EPE estará disponível no site da entidade a
partir desta quarta-feira, 23. A usina tem uma garantia física de 4.600
MW médios. Na otimização promovida pela estatal foi possível, por exemplo,
reduzir a escavação em rocha em 41%, mas a em solo, cresceu 9%. Segundo
Tolmasquim, os custos apresentados já levam em conta itens como seguro
e a formação da Sociedade de Propósito Específico. (CanalEnergia - 22.09.2009)
4
Governo vai bancar até 49% de Belo Monte 5 BNDES não terá limite para financiamento de Belo Monte O BNDES
mudou pontos importantes da política de financiamento para atender a hidrelétrica
de Belo Monte (PA-11.233 MW). O empreendimento, que tem orçamento variando
entre R$ 16 bilhões e R$ 30 bilhões, poderá receber do banco até R$ 12
bilhões, que é o limite máximo que as normas internacionais permitem emprestar.
Esse valor é correspondente a 0,43% do patrimônio líquido do banco. Segundo
Nelson Siffert, se for necessário um empréstimo maior, o aporte poderá
ser feito por agentes repassadores. Nas usinas do Rio Madeira (RO, 6.600
MW), o banco podia repassar, diretamente, apenas 50% do valor a ser financiado.
"Agora poderá chegar a 100%", observou o executivo. O BNDES também tenta
aumentar o prazo de financiamento para até 30 anos. (CanalEnergia - 22.09.2009)
6 Belo Monte: BNDES pode ampliar prazo de financiamento O superintendente
de Infraestrutura do BNDES, Nelson Siffert, afirmou que o banco está pronto
para financiar até 80% do valor referente aos itens financiáveis da hidrelétrica
de Belo Monte, no Pará. Segundo Siffert, o BNDES divulgará as condições
de financiamento do empreendimento na data de publicação do edital pelo
MME e após decisão que será tomada pela diretoria do banco. Além disso,
o BNDES estuda a possibilidade de ampliar o prazo do financiamento para
30 anos, com 5 anos de carência e 25 anos de amortização. O prazo máximo
vigente atualmente é de 25 anos, com 20 anos de amortização. Siffert explicou
que o BNDES está disposto a desembolsar diretamente até R$ 11 bilhões,
aproximadamente, valor que pode ser acrescido com aportes indiretos por
meio de instituições financeiras repassadoras. (DCI - 23.09.2009) 7 EPE confirma atuação para formação de dois consórcios para Belo Monte O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, confirmou que o governo está atuando para que haja a formação de pelo menos dois consórcios para a disputa da hidrelétrica Belo Monte (PA, 11.233 MW), cujo leilão ainda não tem data definida. Segundo ele, a idéia é que 10% da energia seja destinada ao mercado livre e que 70% - pelo menos - tenha como destino o mercado cativo. Com isso, os autoprodutores poderão ter participação de até 20% no empreendimento. No entanto, segundo Tolmasquim, se algum consórcio não tiver participação de autoprodutores, a fatia do mercado cativo deverá chegar a 90% - ou seja, não está prevista a elevação da participação da energia destinada ao mercado livre com uma eventual ausência de autoprodutores. (CanalEnergia - 22.09.2009) 8
MME lança diretrizes do leilão de Belo Monte nas próximas semanas 9 Tolmasquim: leilão de Belo Monte até o fim de novembro O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim conta que o governo está se esforçando para
realizar o leilão até o fim de novembro, o que o deixará próximo dos certames
de eólica, no dia 25, e a A-1, no dia 30. Márcio Zimmermann, secretário-executivo
do MME, e Tolmasquim destacam ainda que a idéia é atrair autoprodutores
para o certame, atendendo a um pleito do segmento. O plano é destinar
70% para o mercado cativo das distribuidoras, até 20% para autoprodutores
e 10% para o mercado livre. (CanalEnergia - 22.09.2009) 10
Aneel aguarda parecer do TCU para iniciar processo de edital de Belo Monte
11 Controladoria implantou ontem a revisão da dívida de Itaipu A Controlador-Geral da República, Octavio Airaldi, instalou ontem a equipe de auditoria no lado paraguaio da Itaipu Binacional, para a revisão da dívida da companhia hidrelétrica. Airaldi disse que não há um calendário definido para a conclusão da auditoria e que as verificações devem voltar para o início da assinatura do Tratado, que levou à construção da represa. Ele informou que os auditores estarão na entidade e apenas uma vez iniciado o trabalho saberão a documentação solicitada. O diretor paraguaio de Itaipu, Carlos Mateo Balmelli, disse que a presença do fiscal no estado, junto com o diretor brasileiro Jorge Samek, é a demonstração do cumprimento do acordo assinado em 25 de Julho. Ele disse que vai dar toda a assistência necessária às exigências da auditoria e que, se precisar de qualquer explicação ou informações de diretores brasileiros, Samek também ajudará com o que for necessário. (La Nación - Paraguai - 23.09.2009) 12 Artigo de Vinicius Torres Freire: "Prefácio a um Belo Monte de rolos" O governo pode ficar com metade da segunda maior hidrelétrica do país, Belo Monte, que, no entanto, deveria ser um negócio privado. Mas a distorção não pode ser colocada na conta do governo, ou não apenas. A usina será leiloada, em outubro ou novembro, se o Ministério Público Federal no Pará não interromper o processo. A disparidade entre as estimativas de custo privadas e da estatal EPE desta vez é brutal. Para a EPE, a usina custaria R$ 16 bilhões (sem o custo financeiro), no setor privado, varia de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões e no governo, se diz que o custo médio da energia será menor que os R$ 79 MWh do rio Madeira. Como não se sabe quanto da energia de Belo Monte deverá ser destinada aos mercados livre e cativo, sobre financiamento, dinheiro do BNDES e tamanho da participação das subsidiárias da Eletrobras (Furnas, Eletrosul, Chesf), toda especulação sobre custos e preços competitivos é especulativa. O edital do leilão ainda não saiu. Por ora, as histórias de preços e sociedades estão bem mal contadas. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 23.09.2009) 13 Entrevista com Carlos Roberto Silvestrin: "Gás natural viável para cogeração" Carlos Roberto Silvestrin, vice-presidente executivo da Cogen, em entrevista ao CanalEnergia, afirmou que o gás natural é o combustível pretendido por todas as nações industrializadas para projetos de cogeração e climatização de ar em instalações comerciais, de serviços e industriais, principalmente por provocar baixos níveis de emissões de CO2. De acordo com ele, o gás natural é considerado o combustível do milênio porque possibilita implementar significativos avanços na oferta de geração distribuída. Segundo Silvestrin, para os próximos anos deveremos ter importante avanço no desenvolvimento de projetos de cogeração e climatização a gás natural, principalmente no Sudeste, se for levado em consideração o potencial a ser explorado e a oferta de gás natural produzido pelas Bacias de Campos, Espírito Santo e Santos, incluíndo o pré-sal. O executivo não deixou de lembrar que além do gás, a Cogen atua no sentido de viabilizar os despachos inflexíveis de plantas à biomassa, para que possam ter operação associada ao próprio processo produtivo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 23.09.2009) 14 Entrevista com Jorge Palmeira: "Equacionando a dívida" Em entrevista ao Canal Energia, Jorge Palmeira, presidente da Eletronorte, fala sobre como a Eletronorte e a Eletrobrás estão estudando uma forma de equacionar a dívida de R$ 5 bilhões da companhia com a holding. O martelo sobre a solução será batida na reunião do conselho de presidentes do Grupo Eletrobrás nos dias 27 e 28 de setembro. Afirmando que a dívida não pode ser paga, ele adiantou que a Eletrobrás vai capitalizar a Eletronorte para assim a empresa poderá pagar dividendos ao invés de dívida. Palmeira disse ainda que reconstrução da companhia passa por outros movimentos e destacou a formação de um consórcio para investir em um complexo de gás, anunciado na semana passada. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 23.09.2009) Um motorista da Cemar está refém de índios da etnia Guajajara, no município de Amarante do Maranhão, a 647 quilômetros (km) de São Luís. Os indígenas pedem que o Programa Luz para Todos chegue a 16 aldeias da região. Eles ameaçam atear fogo em torres de transmissão de energia elétrica e já interditaram uma estrada. (Agência Brasil - 22.09.2009) Nesta quarta-feira (23) serão entregues os diplomas a três novos membros do Conselho Empresarial de Tecnologia e Inovação, da Associação Comercial do Rio de Janeiro, todos com larga experiência no campo nuclear: Fernando Henning, Samuel Fayad Filho e Alexandre Porto Gadelha (Eletronuclear, INB e NUCLEP, respectivamente). A Aneel disponibilizou hoje (22/09) a primeira retificação no recém aprovado Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico - MCPSE, anexo da Resolução Normativa n° 367/2009. As retificações referem-se a incorreções de digitação e/ou padronização no arquivo inicialmente disponibilizado quando da publicação da Resolução. Os arquivos da Revisão 1 do MCPSE estão disponíveis em duas sessões da página eletrônica da Aneel. (Aneel - 22.09.2009)
Empresas 1 Energisa verifica crescimento de 6,1% nas vendas em agosto As vendas
consolidadas de energia da Energisa aumentaram 6,1% em agosto deste ano
em relação ao mesmo mês do ano passado e atingiram 536 GWh. As classes
residencial e comercial cresceram, respectivamente, 9,2% e 8,8%. Em queda
há quatro meses, o consumo industrial cativo cresceu 1,1% e as demais
classes mostraram aumento de 4,5% no consumo. Segundo a companhia, o consumo
consolidado de energia dos consumidores cativos atendidos pelo Grupo Energisa
cresceu 4,5% nos primeiros oito meses deste ano, em relação ao mesmo período
do ano passado, atingindo 4.290,3 GWh. Desse montante, a Energisa Paraíba
representou 1.731,3 GWh, seguida pela Energisa Sergipe (1.296,2 GWh).
A receita bruta consolidada ultrapassou R$ 1,725 bilhão entre janeiro
e agosto deste ano, o que representa um acréscimo de 8,2% em relação à
igual período do ano passado. (CanalEnergia - 22.09.2009) 2 Energisa finaliza obras de PCHs no segundo semestre de 2010 A Energisa Soluções prevê que as obras de três PCHs instaladas no Rio de Janeiro estejam finalizadas no segundo semestre de 2010. Segundo a companhia, as PCHs Caju, São Sebastião do Alto e Santo Antônio terão capacidade total de 31,2 MW e produção anual de 157,4 GWh. A energia produzida por essas usinas já está contratada por consumidores livres de grande porte de diferentes setores de atividades. Os investimentos atingirão R$ 200 milhões. Deste valor, R$ 150 milhões serão financiados pelo BNDES com amortização em 14 anos após a construção e taxa de juros de longo prazo acrescido de spread de 2,05% ao ano. Desde o início de construção até o mês passado já foram desembolsados cerca de R$ 50,7 milhões com as usinas, que estão localizadas no Rio Grande, a curta distância entre si. (CanalEnergia - 22.09.2009) 3 AES renova crédito para comprar parte do BNDES na Brasiliana A AES Brasil
deu um passo firme para dar os sinais ao mercado de que manterá sua forte
presença no país, com o fato de a companhia ter recém renovado um crédito
pré-aprovado para comprar a parte do BNDESPar na Brasiliana e com isso
pretende garantir entre seus ativos a Eletropaulo, maior empresa de distribuição
de energia do país, e a Tietê, de geração. A esperança de vários empresários
brasileiros, que têm muito interesse nos ativos da Brasiliana, é que a
operação com o fundo soberano chinês com a corporação americana seja fechada.
Segundo noticiou o "Wall Street Journal", os chineses estudam comprar
15% da AES e ao capitalizar a empresa reforçariam o investimento em geração.
Assim, as empresas de distribuição no Brasil, que são as principais do
grupo, poderiam trocar de mãos. Além disso, a venda da Cemig e a transferência
da dívida para a Andrade Gutierrez ainda depende de um acerto com o próprio
BNDES. (Valor Econômico - 23.09.2009) 4
Revisão tarifária da Eletroacre é retificada 5 Amazonas Distribuidora: prazo de contribuições para revisão tarifária A Aneel
finaliza nesta terça-feira, 22 de setembro, período de envio de contribuições
para a segunda revisão tarifária da Amazonas Distribuidora de Energia.
Além disso, a Aneel também pretende obter na audiência pública contribuições
referentes à proposta de limites para os indicadores de DEC e FEC para
o período 2010-2013. As contribuições por escrito ao processo da concessionária
devem ser enviadas para o e-mail ap028_2009@aneel.gov.br. Já o prazo de
contribuição da audiência pública da segunda revisão tarifária da Boa
Vista Energia termina na próxima quarta-feira, 23 de setembro. (CanalEnergia
- 22.09.2009) 6 Value Energia negocia até 150 MWmed em leilão de curto prazo A Value
Energia realizará na próxima sexta-feira, 25 de setembro, um leilão de
curto prazo, a fim de negociar até 150 MWmed. Segundo o diretor da Value
Energia, Alan Zelazo, o período de fornecimento será entre 1° e 30 de
setembro. O preço mínimo do certame será correspondente ao Preço de Liquidação
de Diferenças do submercado Sudeste/Centro-Oeste, com acréscimo de R$
3 (PLD + R$ 3). Zelazo destacou que as propostas devem ser apresentadas
à Value até às 15 horas do dia do leilão, com divulgação dos resultados
às 17 horas. O registro dos contratos será contra-pagamento, que deve
acontecer no quinto dia útil do mês subseqüente. Mais informações devem
ser solicitadas pelo e-mail manzano@valueenergia.com.br. (CanalEnergia
- 22.09.2009) 7 Energisa fecha negociação de ações de subsidiária de telecomunicações A Energisa
fechou na última segunda-feira, 21 de setembro, contrato de compra e venda
da totalidade das ações da Teleserv S/A - subsidiária do grupo - para
a Acom Comunicações S.A. De acordo com comunicado enviado ao mercado,
o montante da transação é da ordem de R$ 10,7 milhões. A expectativa da
Energisa é que a operação permitirá um resultado contábil na companhia,
antes de impostos, de cerca de R$ 1,6 milhão. O valor será contabilizado
no terceiro trimestre deste ano. (CanalEnergia - 22.09.2009) A CEEE-D terá suas tarifas reposicionadas em 0,39% negativos, índice a ser considerado para o período 2008-2012. O percentual foi aprovado nesta nesta terça-feira (22/9) pela diretoria da Aneel.Para o cálculo, a agência levou em conta os investimentos de R$ 598 milhões da CEEE-D, além dos índices de perdas de energia (6,07% para as técnicas e uma oscilação de 14,09% a 19,23% para as não-técnicas). O efeito médio da revisão a ser percebido pelos consumidores, porém, só vai ser definido no próximo reajuste tarifário da companhia. (BrasilEnergia - 22.09.2009) No pregão do dia 22-09-2009, o IBOVESPA fechou a 61.493,39 pontos, representando uma alta de 0,93% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,84 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,16%, fechando 22.358,55 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,91 ON e R$ 25,34 PNB, baixa de 0,71% e alta de 0,56%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 23-09-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,95 as ações ON, alta de 0,14% em relação ao dia anterior e R$ 25,34 as ações PNB, alta de 0,36% em relação ao dia anterior. (Investshop - 23.09.2009)
Leilões A Aneel
abriu processo de audiência pública, na modalidade intercâmbio documental,
para o leilão A-1. As contribuições poderão ser feitas de hoje até 9 de
outubro. O anúncio foi feito durante a reunião da diretoria do órgão regulador,
nesta terça-feira. A concorrência está marcada para 30 de novembro. O
leilão A-1 contempla fontes térmicas e vai contratar energia proveniente
de empreendimentos já existentes. O início do suprimento da carga junto
às distribuidoras está previsto para a partir de 1º de janeiro de 2010.
A portaria 337/2009 do MME, estabelece as diretrizes para o A-1. (BrasilEnergia
- 22.09.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,09% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,09%, apresentando
queda de 0,08% em relação à medição do dia 20 de setembro. A usina de
Furnas atinge 84,95% de volume de capacidade. (ONS - 23.09.2009) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 96,13% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,78% em relação à medição do dia 20 de setembro, com 96,13% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,48% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 23.09.2009) 3 NE apresenta 72,31% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,25% em relação à medição do dia 20 de setembro, o Nordeste
está com 72,31% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 69,89% de volume de capacidade. (ONS - 23.09.2009)
4 Norte tem 56,36% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 56,36%, apresentando queda de
0,26% em relação à medição do dia 20 de setembro. A usina de Tucuruí opera
com 43,08% do volume de armazenamento. (ONS - 23.09.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Energia do lixo em Niterói (RJ) O Instituto
de integração Riyadh Rio de Janeiro prevê concluir em 15 dias um estudo
de viabilidade para instalação de uma usina de geração de energia no Aterro
Sanitário Morro do Céu, em Niterói (RJ). Rio de Janeiro e Belo Horizonte
também podem abrigar projetos semelhantes. Segundo o consultor de negócios
Alexandre Chaves, duas empresas de energia, mantidas em sigilo, estariam
interessadas em tocar o projeto. Estudos da USP apontam para uma capacidade
de geração de 22MW para cada mil t/d. A planta de geração, estimada em
R$ 50 milhões, faria parte de uma Usina de Tratamento de Lixo com capacidade
para processar 500 t/d de lixo. De acordo com o coordenador do projeto,
Rachid Saad, o retorno financeiro se daria em três anos. Saad conta que
o complexo industrial teria capacidade para produzir óleo combustível
a partir do lixo orgânico e biogás a partir de plástico, pneu e lixo contaminado.
(BrasilEnergia - 22.09.2009)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras fará gasoduto entre Tupi e o continente A Petrobras vai construir um gasoduto ligando o campo de Tupi, no pré-sal, ao campo de Mexilhão (Bacia de Santos) que, por sua vez, estará conectado ao continente por outro gasoduto e daí à rede instalada no país. A obra faz parte da estratégia para dar um destino comercial ao gás que será produzido junto com a extração de petróleo em alto mar. (Folha de São Paulo - 23.09.2009) 2 Pará poderá ter termelétricas movidas a gás natural O MME divulgou
nesta terça-feira (22) que as companhias Eletronorte, Companhia de Gás
do Pará, Termogás S.A., Mega Brasil Energia S.A. e a Regas Brasil Sul
Ltda assinaram um Termo de Compromisso para análise da viabilidade técnica
e econômica à construção de duas termelétricas, um gasoduto e um terminal
de regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) no estado do Pará. De
acordo com o MME, a Eletrobrás e o governo do Pará serão os interventores
desse termo. Os investimentos previstos são de R$ 5 bilhões e o prazo
máximo para a conclusão da análise de viabilidade técnica e econômica
é de 24 meses. Cada hidrelétrica, movida a gás natural, terá capacidade
para produzir 600 MW. Caso confirmadas, as obras vão gerar, durante dois
anos, em torno de 15 mil empregos (5 mil diretos e 10 mil indiretos),
em todos os níveis de qualificação. (Setorial News - 22.09.2009) 3 INB prevê autossuficiência em urânio até 2014 O Brasil
deve ser tornar autossuficiente no processo de produção, conversão e enriquecimento
de urânio até o ano de 2014, segundo expectativa da INB. Isso deve ocorrer
porque com os esforços mundiais para reduzir as emissões de gases causadores
do efeito estufa, a tendência é de que tecnologias limpas passem a ser
priorizadas de forma global. A produção brasileira atual de urânio é de
400 toneladas por ano - volume suficiente apenas para atender à demanda
das usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2. "A partir do momento em que
se decidiu pela construção de Angra 3, se decidiu também, dentro da perspectiva
do Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro, que teremos,
eventualmente, entre quatro e oito usinas até o ano de 2034", disse o
presidente da INB, Alfredo Tranjan Filho. Assim, a INB já trabalha em
projetos para se preparar para atender à essa nova demanda. O Brasil tem
capacidade para atender a essa necessidade de urânio, inclusive com sobra.
Mas eventual decisão sobre exportação desse produto se dá na esfera política,
já que se trata de um insumo energético, considerado estratégico para
o País. (DCI - 23.09.2009) 4 Autossuficiência de urânio se dará com parceria A autossuficiência
do processo produtivo do urânio deverá ser alcançada em parceira, não
somente com ações da própria INB. Atualmente, o Centro Tecnológico da
Marinha, em São Paulo, está acabando de construir uma unidade de 40 toneladas
por ano. A capacidade ainda é considerada pequena, mas a unidade poderá
servir de parâmetro para uma unidade industrial de grande porte. A partir
do ano de 2014, será implantada uma unidade de conversão de 1,2 mil toneladas
a cada dois anos. Isso acompanha a necessidade brasileira, com uma certa
folga. Da mesma maneira que, depois de se converter, esse gás tem que
ser enriquecido para fazer a pastilha combustível. (DCI - 23.09.2009)
Grandes Consumidores 1 Novelis pode perder concessão A Novelis
Brasil, multinacional do setor de laminados, corre o risco de perder o
direito de explorar a hidrelétrica Jurumirim (48 MW), prevista para ser
instalada no rio Piranga, em município mineiro de mesmo nome. A Aneel
não acatou o pedido de prorrogação da concessão da usina. A decisão caberá
ao MME, que é quem tem o poder para extiguir ou prorrogar a concessão.
Vencida a concessão e sem nem ter inicado as obras civis, a Novelis soliciou
em 2007 a prorrogação dos prazos por mais 20 anos. No entanto, em maio
deste ano, a Superintendência de Autorizações (SCG) da Aneel entendeu
que a concessão da UHE Jurumirim não deveria ser prorrogada, uma vez que
a usina não fora construída pela concessionária dentro do tempo preestabelecido.
Concomitantemente, a SCG sugeriu estudos de viabilidade do empreendimento
para posterior licitação. (BrasilEnergia - 22.09.2009) 2 Vale planeja investir R$ 6 bi em Minas Gerais O secretário
de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Sérgio Barroso, antecipou
ontem que a Vale deverá assinar um protocolo de intenções com o governo
do Estado para investir cerca de R$ 6 bilhões em novos projetos e expansões
de minas. "Estamos preparando um protocolo de intenções com a Vale para
o anúncio de vários projetos em Minas, incluindo a nova mina de Apolo
e expansões". A Vale, por meio de sua assessoria de imprensa, não confirmou
a informação. O Projeto Apolo tem capacidade para a produção de cerca
de 24 milhões de toneladas de minério de ferro. O projeto deverá demandar
investimentos de US$ 2,4 bilhões. Outro projeto que poderá ser incluído
no programa é a expansão da mina de Conceição, em Itabira. Nessa localidade,
a mineradora explora ainda a mina de Cauê - juntas, elas têm capacidade
para a exploração de 50 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano.
(O Estado de São Paulo - 23.09.2009) 3 Vale inaugura pelotizadora de US$ 2,3 bi em Minas A Vale inaugurou
ontem o Projeto Itabiritos, que integra pelotização e usina de concentração
de minério de ferro e é uma das maiores pelotizadoras do mundo, com capacidade
nominal para 10 milhões de toneladas de minério de ferro e 7 milhões de
toneladas de pelotas por ano. Ao todo, foram investidos R$ 2,3 bilhões,
o segundo maior investimento da Vale em Minas Gerais. Itabiritos está
localizado em dois complexos mineradores da Vale Vargem Grande, em Nova
Lima, e Pico, no município de Itabirito. A nova usina permite a exploração
das reservas de itabiritos da Mina do Pico com responsabilidade ambiental,
maximizando o aproveitamento da matéria prima, transformando-o em pelotas.
(Jornal do Commercio - 23.09.2009) 4 Gerdau vê melhora contínua no mercado de aço O mercado
brasileiro de aço continua mostrando sinais de melhora na demanda depois
de um primeiro semestre que obrigou siderúrgicas do país a cortar pela
metade sua produção, afirmou nesta terça-feira o presidente-executivo
da Gerdau, André Gerdau Johannpeter. "Continuamos vendo sinais de melhora
mês a mês", disse o executivo. Ele acrescentou que o grupo não vai aumentar
preços de aços longos e especiais até o final do ano. "Preço é mercado",
cravou. "Há sinais também de melhora nos EUA. Os negócios estão reagindo
e estamos voltando com produção", afirmou o executivo, destacando a situação
do mercado automotivo consumidor de aço, que foi beneficiado por programa
de Washington de incentivo a vendas de automóveis novos. (Reuters - 22.09.2009)
Economia Brasileira 1 Moody's: grau de investimento para o Brasil Submetido a um último grande teste, o Brasil mostrou que, de fato, a sua economia mudou de nível. Foi esse entendimento que levou a agência de classificação de risco americana Moody's a conceder ao país, ontem, o chamado grau de investimento. Nações que possuem tal selo são consideradas destino seguro para investimentos, pois têm boas condições de honrar suas dívidas. O fato de a última das grandes classificadoras ter resolvido tomar uma atitude não quer dizer, entretanto, que a razão pela qual não acompanhou os seus pares em maio do ano passado tenha sido deixada de lado. A Moody's e as demais agências continuam assinalando que a situação fiscal do país preocupa. Os analistas, apesar de julgarem importante a notícia, avaliam que o mercado financeiro não deve comemorar demais porque já a esperava. Os especialistas preveem que a moeda brasileira sofrerá valorizações adicionais por conta da nova classificação, pois os investidores internacionais devem trazer mais recursos para o país. (Folha de São Paulo - 23.09.2009) 2 Meirelles: Moody's confirma que país sai antes da crise O presidente do BC, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira que a elevação do rating brasileiro pela Moody's é o "selo" que confirma que o país sai da crise mais rápido e mais forte que outras economias. Além de elevar o rating, a Moody's atribuiu uma perspectiva positiva à dívida soberana do país. A Moody's era a última das três principais agências de rating que ainda não classificava o Brasil como grau de investimento. Meirelles acredita que a elevação do rating proporcionará uma melhora na qualidade dos investimentos de longo prazo no país. Para ele, é natural que a Moody's ainda queira ver mais avanços no campo fiscal por ser uma agência "conservadora." Meirelles espera que a trajetória fiscal virtuosa seja retomada em 2010. Questionado por jornalistas, o presidente do BC comentou ainda que as expectativas de inflação do mercado já levam em conta os estímulos fiscais adotados pelo governo e frisou que elas estão abaixo da meta em 2010. (Reuters - 22.09.2009) 3
Em NY, Lula diz que 2010 será "promissor" 4 BC deve comprar mais dólares, diz Mantega O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, afirmou em Nova York que o país receberá mais
investimentos após a elevação da sua classificação pela Moody's. Segundo
Mantega, a notícia trará duas consequências: a entrada de capital de longo
prazo, de investidores conservadores e, de outro lado, a entrada de mais
dólares, que deverá ser administrada por meio da compra de reservas pelo
BC no mercado. Segundo Mantega, a mudança na avaliação da Moody's foi
um sinal de reconhecimento do desempenho da economia brasileira diante
da crise. "Nós passamos pela crise muito melhor do que os demais países.
A crise demonstrou que o Brasil estava mais sólido do que os demais países
que já tinham grau de investimento", disse. De acordo com o ministro,
um dos fatores de destaque na avaliação da agência de classificação de
risco foi a melhora da estrutura da dívida brasileira, mais focada no
longo prazo. (Folha de São Paulo - 23.09.2009) 5 Indústrias retomam uso da capacidade de produção, diz BNDES O presidente
do BNDES, Luciano Coutinho, disse ontem que, neste terceiro trimestre,
o setor industrial já está próximo de recuperar o nível de utilização
da capacidade instalada verificado antes da crise, fato que levará à retomada
dos investimentos em novos projetos. Sem citar números nem pedidos de
financiamento que deram entrada no banco estatal, o executivo afirmou
que a recuperação da economia que está em curso "induz as empresas a investir".
Pelos últimos dados disponíveis, a utilização da capacidade industrial
cresceu, mas ainda está distante dos níveis pré-crise. Ficou em 80,5%
em julho, acima dos 79,7% de junho, segundo a CNI. O percentual é menor,
porém, do que os 83,8% de julho de 2008, quando a economia estava em ritmo
acelerado. Coutinho ressaltou, porém, que para o país manter um crescimento
vigoroso e sem inflação precisa sustentar uma taxa de investimento em
torno de 20% do PIB. No segundo trimestre, a taxa ficou em 15,7%. (Folha
de São Paulo - 23.09.2009) 6 Brasil e México negociam livre comércio Brasil e México começam amanhã a negociar a possibilidade de firmar um tratado de livre comércio, entre as propostas para ampliar os negócios entre os dois países. A viagem, discutida na reunião da Câmara de Comércio Exterior, é resultado da visita feita pelo presidente do México, Felipe Calderón, ao Brasil, em agosto. O México, que tem acordo-quadro de comércio com o Mercosul, é o único país com quem os sócios do bloco podem negociar individualmente acordos para eliminação total de tarifas de importação. O México foi definido como prioridade comercial pelas associações de exportadores brasileiros, que o consideram um dos mercados mais promissores e querem ampliar os acordos existentes, de redução tarifária, restritos ao setor automotivo e a uma lista de 800 produtos. (Valor Econômico - 23.09.2009) 7
Exportadores terão juro menor para pagar dívida de crédito do IPI 8 IPC-S recua para 0,33% na 3º medição de setembro O IPC-S
apontou inflação de 0,33% na terceira prévia deste mês, com retração de
0,18 ponto percentual ante a última divulgação, segundo informou há pouco
a FGV. De acordo com a pesquisa, apesar do recuo do índice, cinco das
sete classes de despesas monitoradas apresentaram acréscimo na taxa de
variação. A baixa do indicador foi puxada pelo grupo alimentação (de 1,43%
para 0,64%) que, depois de apresentar forte aumento nas últimas semanas,
recuou. Saúde e cuidados pessoais (de 0,04% para 0,03%) também registrou
leve deflação, refletindo a queda dos preços dos artigos de higiene e
cuidado pessoal (de -0,45% para -0,55%). No sentido oposto, registraram
acréscimo: Habitação (de 0,31% para 0,37%), vestuário (de -0,47% para
-0,22%), despesas diversas (de 0,50% para 0,57%), educação, leitura e
recreação (de -0,16% para -0,02%) e transportes (de 0,09% para 0,12%).
(Jornal do Brasil - 23.09.2009) 9 Sem impacto de educação e energia, IPCA-15 deve subir menos A inflação
medida pelo IPCA-15 deve ter desacelerado em setembro, com o fim do impacto
dos reajustes de educação e tarifas, mostrou uma pesquisa da Reuters.
A mediana e a média de 21 projeções apontaram inflação de 0,16%, abaixo
da taxa de 0,23% apurada pelo IPCA-15 de agosto e similar à de 0,15% vista
no IPCA do mês passado. A faixa de prognósticos para setembro ficou entre
0,15% e 0,19%. Para os meses seguintes, a expectativa é de que a taxa
não fique tão baixa, devido a fatores como recuperação da economia e sazonalidade
de alguns produtos. Ainda assim, a previsão é de que o IPCA encerre o
ano abaixo do centro da meta. O centro da meta perseguido pelo Banco Central
é de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para
baixo. O IBGE divulga o IPCA-15 de setembro na quinta-feira às 9h. (Jornal
do Brasil - 22.09.2009) 10 Analistas não veem risco na alta do IGP-M Os produtos
industriais e agropecuários deixaram a deflação para trás, levando a segunda
prévia do IGP-M a subir 0,41%, uma aceleração razoável em relação à queda
de 0,46% do mês anterior. No caso dos bens industriais, o avanço se deveu
à combinação do aumento das cotações de algumas commodities no exterior
e da recuperação da economia brasileira, enquanto os preços agropecuários
cresceram principalmente devido à alta de produtos in natura. O comportamento
do indicador, contudo, não aponta para uma trajetória inflacionária preocupante
nos próximos meses, segundo a maior parte dos analistas. A aposta dominante
é que os IGPs vão terminar o ano próximos de zero ou ligeiramente negativos.
Em 12 meses, a segunda prévia do IGP-M acumula queda de 0,4%. Com peso
de 10% no IGP-M, o INCC foi na contramão das cotações no atacado e no
varejo, e caiu 0,04%. Na segunda prévia de agosto, havia subido 0,2%.(Valor
Econômico - 23.09.2009) O dólar
comercial opera com queda na abertura dos negócios nesta quarta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,793 na compra e a R$ 1,795 na venda, desvalorização
de 0,16%. Já no mercado futuro, os contratos de outubro negociados na
BM & F registravam leve ganho de 0,02%, a R$ 1,795. Na terça-feira, o
dólar comercial perdeu 1,10%, para R$ 1,795 na compra e R$ 1,798 na venda.
(Valor Online - 23.09.2009)
Internacional 1 Mercosul: integração energética terá observatório O Parlamento
do Mercosul deverá contar com um Observatório de Energia, que vai acompanhar
o processo de integração energética entre os países do bloco e estimular
a participação da sociedade sobre o tema. Em reunião do Parlasul em Montevidéu,
o futuro organismo recebeu aval dos estados-partes. Segundo o senador
Inácio Arruda (PCdoB-CE) o observatório poderá tornar mais fácil a participação
de entidades da sociedade civil nos debates referentes à produção e distribuição
de energia em toda a região, temas que ele considera vitais para o processo
de integração regional. (BrasilEnergia - 22.09.2009) 2 Equador: estiagem começa a atingir nível dos reservatórios A produção
de energia hidrelétrica no Equador está em risco. A maior preocupação
é que o nível médio do reservatório da central Paute foi de 1.979 metros
acima do nível do mar, quando o nível normal é geralmente de 1980 metros.
Isso reflete o início da seca nas zonas de captação do rio Paute, segundo
técnicos do setor. Além disso, a produção de San Francisco está aquém
de sua capacidade máxima. O mesmo vem acontecendo com outras hidrelétricas,
visto que a seca é generalizada. Até agora tem havido um déficit de cerca
de 200 MW de energia hidrelétrica, que é substituído por energia importada
da Colômbia. (Expresso - Equador - 23.09.2009) 3 Argentina: planejamento de 2010 prevê aumento nas tarifas de eletricidade O projeto do orçamento argentino para 2010 traz consigo o avanço do Governo no sentido de fazer aumentos na eletricidade e gás. O aumento deve acontecer em intensidade parecida com a que tentaram e fracassaram recentemente. A explicação dada é a de que haverá uma retração nos recursos destinados a subsidiar as tarifas de eletricidade, medida que beneficiou mais a setores com maiores recursos do que aqueles de baixa renda. Depois do recente recuo do Ministério do Planejamento, em 2010 será aplicado um reajuste pelo menos mais racional que o anterior. (Clarin - Argentina - 22.09.2009) 4
Bolívia pretende atuar na Amazônia 5 Chile: redução de 90% na importação de gás argentino Poucas semanas
depois do terminal de GNL Quintero iniciar suas operações, as remessas
de gás da Argentina para o Chile foram minimizadas. Em setembro, pelo
gasoduto GasAndes (que transporta gás para a zona central chilena) passou
um volume inferior a 2,5 milhões de m3, o que implica uma queda de quase
90% em relação a agosto. (Economía y Negocios - Chile - 23.09.2009) 6 China quer 15% de energia renovável O presidente
da China, Hu Jintao, disse que seu país, mesmo crescendo em ritmo acelerado,
vai combater as mudanças climáticas nos próximos dez anos com a intensificação
do uso de fontes de energia renovável e nuclear. Segundo ele, o país deverá
cortar a emissão de carbono por unidade do PIB por "uma margem notável"
até 2020. O plano é que 15% da energia utilizada até 2020 seja renovável.
As declarações foram feitas durante a cúpula sobre mudanças climáticas
da ONU, que ocorre paralelamente a 64.ª Assembleia Geral da entidade,
conduzida pelo secretário-geral das Nações Unidos, Ban Ki-moon. (O Estado
de São Paulo - 23.09.2009) 7 EUA: US$ 1 bi do plano de recuperação foi investido em energia limpa O departamento
do Tesouro americano anunciou nesta terça-feira que um bilhão de dólares
do plano de recuperação econômica aprovado em fevereiro foi investido
em projetos de energia limpa. O anúncio foi feito no dia da conferência
da ONU sobre o clima em Nova York. O Tesouro divulgou uma lista de 25
empresas que receberam fundos públicos ou créditos impositivos para desenvolver
projetos de energia solar, eólica e hidrelétrica por um valor total de
550 milhões de dólares, aos quais se deve acrescentar os 502 milhões distribuídos
em setembro. (UDOP - 22.09.2009)
Biblioteca Virtual do SEE 1 FREIRE, Vinicius Torres. "Prefácio a um Belo Monte de rolos". Folha de São Paulo. São Paulo, 23 de setembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 SILVESTRIN, Carlos Roberto. "Gás natural viável para cogeração" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 PALMEIRA, Jorge. "Equacionando a dívida" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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