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IFE: nº 2.581 - 22 de setembro de 2009
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MPF quer anular audiência pública sobre construção da Usina de Belo Monte
2 MPF solicita novas audiências para discutir projeto de Belo Monte
3 Belo Monte entra na mira de grandes empresas
4 CEM condenada pelo STJ
5 Barrada mudança na CDE
6 Medida eleva em 10% tarifa de energia para grande empresa
7 Entrevista com Jerson Kelman: "Pela tarifa única, mas com nova metodologia"
8 Artigo de Luiz Antonio Cintra: "A Conta da Aventura"
9 Curtas

Empresas
1 CPFL inova e capta R$ 1,5 bi com 13 emissões de dívida
2 Celg-GT terá R$ 3,2 mi para reforços em duas subestações
3 Amazonas Energia instala novos transformadores em duas subestações de Manaus
4 Camaquã aumenta capacidade
5 Trade Energy é nova associada da Abraceel

Leilões
1 Portaria estabelece regras para leilão A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,17%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 95,35%
3 NE apresenta 72,56% de capacidade armazenada

4 Norte tem 56,60% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 ABCM prepara ação judicial contra a IN-7
2 Danos ambientais impedem construção de PCH em Minas Gerais

Bioeletricidade e Eólica
1 Copel analisa projetos eólicos por chamada pública
2 Podemos ter matrizes energéticas menos poluentes, diz Lula sobre a cana-de-açúcar

Gás e Termelétricas
1 Brasil pede menos gás à Bolívia
2 YPBF e Petrobrás em reunião
3 Petrobras é autorizada a atuar como produtora independente
4 Petrobrás planeja bombear gás de Tupi
5 Wärstilä negocia conversão
6 Pezão pede royalty para nuclear

Grandes Consumidores
1 Mantega ameaça zerar taxa do aço
2 Votorantim avalia retomar investimentos
3 Produção mundial de aço cai em agosto, mas é recorde na China
4 Vale aumenta participação em nova companhia siderúrgica
5 CSN mantém plano de abrir capital de mina
6 Votorantim Metais usa energia e minério próprios contra a crise
7 Vale, Usiminas e Gerdau apostam na retomada

Economia Brasileira
1 Superávit comercial soma US$1,4 bi em setembro até 3a semana
2 Mantega nega redução de superávit

3 Pré-sal trará impacto positivo na balança comercial
4 União cede e vai repassar R$ 3,9 bi a Estados
5 País sai depressa da crise, diz Meirelles
6 Brasileiro passa a investir mais a longo prazo, aponta pesquisa
7 Mercado descarta PIB negativo, diz Focus
8 Exportador deve cortar custo, diz Mantega
9 Redução de superávit pode elevar taxa Selic, dizem analistas
10 Projeção para o IPCA em 2009 tem ligeira alta
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Colômbia: setor elétrico perplexo com intervenção do Estado na geração
2 Colômbia: Grupo Gas Natural pode vender Epsa a GEA
3 Venezuela: apoio português para energias alternativas
4 Peru: leilão de energia de fonte renovável
5 Peru: autorizada central térmica

Biblioteca Virtual do SEE
1 GOVERNO do Estado de São Paulo - Secretaria de Saneamento e Energia. Boletim Informativo. São Paulo, agosto de 2009.
2 CINTRA, Luiz Antonio. "A Conta da Aventura". Carta Capital. São Paulo, 23 de setembro de 2009.

3 KELMAN, Jerson. "Pela tarifa única, mas com nova metodologia" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MPF quer anular audiência pública sobre construção da Usina de Belo Monte

O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) entrará, até a próxima sexta-feira (25), com uma ação na Justiça pedindo a anulação da audiência pública destinada a debater o projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. Para isso, o MPF aguarda apenas a entrega de um documento preparado por integrantes de movimentos sociais, criticando a forma como a audiência foi conduzida. Realizada entre os dias 10 e 15 de setembro no Teatro Margarida Schivazapa, em Belém, a audiência acabou não contando com a presença de representantes de comunidades que serão diretamente afetadas pela construção da hidrelétrica, sob o argumento de que não havia espaço suficiente para todos. (Agência Brasil - 21.09.2009)

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2 MPF solicita novas audiências para discutir projeto de Belo Monte

O Ministério Público Federal no Pará (MPF-PA) vai solicitar, via judicial, a realização de novas audiências públicas para discutir o projeto da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, com o objetivo de ouvir representantes ainda não consultados de comunidades a serem afetadas pelas obras. O procurador da República Rodrigo Costa e Silva informou que amanhã (22) professores universitários ligados a grupos da sociedade civil vão apresentar pareceres técnicos sobre os estudos relativos aos impactos ambientais causados pelas obras, e que "se a briga continuar judicializada, muito provavelmente o leilão não será realizado até dezembro", prazo previsto pela Eletrobrás. "Esse prazo é um cronograma apresentado pela empresa interessada na obra, e não pelo Ibama", avalia Costa e Silva. "[Afirmar que o leilão será realizado até dezembro] É uma afirmação tenebrosa; um pré-julgamento. Não se pode dizer tal coisa antes de o licenciamento ambiental ser julgado pelo Ibama. Temos de respeitar as instituições brasileiras", acrescentou o procurador. (Agência Brasil - 21.09.2009)

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3 Belo Monte entra na mira de grandes empresas

Pelo menos quatros grandes grupos industriais montaram comitês internos para estudar a participação no leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A obra será a maior do país depois de Itaipu, terá custo estimado em R$ 20 bilhões e demorará dez anos para ficar pronta. A responsabilidade do projeto é da Eletrobrás. Entre os grupos estão a Vale, a Votorantim, a Alcoa e a CSN. O empreendimento está em fase de licenciamento ambiental, mas a expectativa do governo é colocar o projeto em leilão até o fim deste ano. A participação desses grupos como investidores pode viabilizar o plano do governo federal de conseguir a formação de dois consórcios. Além dos autoprodutores, construtoras como a Camargo Corrêa, Odebrecht e Andrade Gutierrez devem integrar os consórcios. Como investidores, a CPFL e a Neoenergia, ambas com participações da Previ, também podem fazer parte da disputa. Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, disse que conseguiu "mapear" os grupos interessados e que o modelo que permite a participação dos autoprodutores nos consórcios garantirá a formação de dois consórcios. (Folha de São Paulo - 22.09.2009)

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4 CEM condenada pelo STJ

A segunda turma do STJ manteve por unanimidade a decisão do Tribunal de Justiça de Minas que proíbe o início da construção e instalação da PCH Cachoeira Grande (20MW), da Centrais Elétricas da Mantiqueira (CEM). Os ministros basearam-se no potencial dano ambiental da usina. O entendimento do ministro Herman Benjamin foi que "o custo social é superior ao interesse individual e lucrativo buscado com o empreendimento, com pouco benefício para a comunidade local, uma vez que esta não integra o sistema interligado de energia elétrica". A ação havia sido ajuizada pelo Ministério Público, que questionava a instalação da usina em área de preservação permanente. O juizo de primeiro grau acatou parcialmente a reivindicação, proibindo a CEM de iniciar as obras e condenando-a a indenizar pelos danos ambientais já causados. (BrasilEnergia - 21.09.2009)

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5 Barrada mudança na CDE

Foi rejeitado na Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara um projeto de lei que destinaria à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) parte dos recursos provenientes da CCC. O relator substituto Eduardo Valverde (PT-RO) emitiu na sexta (18/9) parecer negativo para a proposta sob o argumento de que o imposto representaria mais um peso na conta de luz paga pelos consumidores brasileiros. No voto, Valverde defende que a redação do projeto pretende perpetuar a CCC como encargo setorial nas contas de luz, impedindo que a economia de recursos da Conta resulte em menor pressão nos preços da energia paga por todos os brasileiros. O deputado revela que a CME "teve a oportunidade de receber informações esclarecedoras sobre o uso exagerado da conta de luz para extrair recursos para as mais diversas finalidades". (BrasilEnergia - 21.09.2009)

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6 Medida eleva em 10% tarifa de energia para grande empresa

As grandes indústrias consumidoras de energia elétrica vão fazer lobby esta semana na Câmara dos Deputados para tentar reduzir o impacto da MP 466, que pode representar um aumento de 10% nas próprias contas e de entre 1,5 a 2% sobre o consumo residencial. Os cálculos são da Abrace. "É uma medida que tem um grande impacto na competitividade do setor produtivo", avaliou o presidente da Abrace, Ricardo Lima. "A grande motivação é acalmar os governadores do Norte", acrescentou. Grandes indústrias consumidoras de energia elétrica farão lobby na Câmara para reduzir o impacto da MP 466, que pode elevar em 10% as próprias contas, segundo a Abrace. (DCI - 22.09.2009)

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7 Entrevista com Jerson Kelman: "Pela tarifa única, mas com nova metodologia"

Jerson Kelman está formalizando a entrada, como sócio, no grupo financeiro BR Investimentos, capitaneado por Paulo Guedes. Em entrevista ao CanalEnergia, ele informa que sua missão na companhia será conduzir processos de captação de recursos para investimento em projetos de energia elétrica - em especial de fontes renováveis - e de saneamento. Kelman informa, no entanto, que apesar da nova casa, ele mantém sua visão analítica sobre diversos assuntos do setor e comenta temas como renovação de concessões e tarifas. Nesse quesito, defendeu a volta da tarifa única, mas sem a aplicação da metodologia de Conta de Resultados a Compensar e voltada apenas ao consumidor residencial. Jerson Kelman também defendeu que o gás entre nas discussões sobre emissões, destacando a importância da isonomia entre os combustíveis fósseis no debate sobre a IN-7. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 22.09.2009)

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8 Artigo de Luiz Antonio Cintra: "A Conta da Aventura"

Em artigo publicado na revista Carta Capital, Luiz Antonio Cintra aborda a questão do preço da tarifa da energia elétrica praticada atualmente no Brasil. O artigo levanta a questão: "como o Brasil possui um dos menores custos de produção de energia elétrica do mundo e ao mesmo tempo o consumidor brasileiro paga uma das tarifas mais caras do mundo". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 22.09.2009)


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9 Curtas

A PCH Pedra do Garrafão foi autorizada pela Aneel a gerar energia de duas unidades, cada uma com 9,5 MW, totalizando 19 MW de capacidade instalada. A usina pertence a Rio PCH I e está localizada nos municípios de Campos dos Goytacazes (RJ) e Mimoso do Sul (ES), segundo despacho 3.526 publicado no DOU de sexta-feira, 18 de setembro. (CanalEnergia - 21.09.2009)

Por meio de despacho 3.527, a Aneel liberou a operação das unidades 2 e 3 da PCH Santa Gabriela, que pertence à Santa Gabriela Energética e que está localizada nos municípios de Sonora (MS) e Itiquira (MT). Cada unidade tem 8 MW de potência, totalizando 16 MW. (CanalEnergia - 21.09.2009)

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Empresas

1 CPFL inova e capta R$ 1,5 bi com 13 emissões de dívida

A CPFL Energia resolveu inovar para captar recursos no mercado de capitais. Por questões tributárias, fez nada menos que 13 emissões simultâneas, sete de debêntures e seis de notas promissórias, e conseguiu levantar ao todo R$ 1,5 bilhão.A empresa vai usar os recursos para rolagem de dívida e investimentos nas companhias do grupo, que fazem geração e distribuição de energia. O dinheiro pode ser usado até para financiar aquisições, segundo a empresa. A demanda pelas notas chegou a R$ 2 bilhões, quatro vezes maior que o valor ofertado. Neste momento, a empresa avaliou que havia espaço para uma emissão de valor maior e prazo mais longo. Por isso, já começou a estruturar uma oferta de debêntures, de dois anos. As notas foram lançadas com prazo máximo de um ano. (Valor Econômico - 22.09.2009)

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2 Celg-GT terá R$ 3,2 mi para reforços em duas subestações

A Celg-GT (GO) foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica a receber parcelas da receita anual permitida que totalizam R$ 3,2 milhões. A RAP será referente a execução de reforços nas subestações Carajás e Anhanguera. Os reforços estão previstos na Consolidação de Obras de Rede Básica e Rede Básica Fronteira para o período 2009-2011. (CanalEnergia - 21.09.2009)

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3 Amazonas Energia instala novos transformadores em duas subestações de Manaus

A Amazonas Energia instalou no último domingo, 20 de setembro, três novos transformadores em duas subestações de Manaus. A ação movimentou 140 profissionais, entre engenheiros e técnicos da empresa. Na SE Cidade Nova, foi instalado um novo transformador de 26,6 MVA. Já na subestação do Distrito Industrial, os cinco transformadores de 13,3 MVA instalados foram substituídos por dois de 26,6 MVA. A iniciativa demandou investimentos de R$ 8,5 milhões. Segundo a Amazonas Energia, ainda serão construídos 14 novos alimentadores, instalados três novos transformadores, além de obras de reforma das atuais instalações físicas da subestação Cidade Nova e implementados processos de melhoria para a qualidade dos equipamentos naquelas subestações. (CanalEnergia - 21.09.2009)

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4 Camaquã aumenta capacidade

O Grupo CEEE concluiu as obras de ampliação das subestações Camaquã 1 e 2, no município homônimo do Rio Grande do Sul. As melhorias demandaram investimentos de R$ 8,3 milhões e devem contribuir para o reforço do sistema na região Centro-Sul do estado, beneficiando mais de 70 mil consumidores. Na SE Camaquã 1 foram investidos R$ 7 milhões na instalação de um segundo transformador de 230/69 kV - 83 MVA. O equipamento duplica a carga da unidade, reforça o sistema energético e permite uma maior confiabilidade no sistema de transmissão de energia do estado. Na SE Camaquã 2 houve a substituição de um transformador de 12,5 MVA por outro de 25 MVA que custou R$ 1,3 milhão. A duplicação beneficiou cerca de 6 mil consumidores residenciais, rurais, comerciais e industriais de Camaquã, Arambaré e Tapes. (BrasilEnergia - 21.09.2009)

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5 Trade Energy é nova associada da Abraceel

A comercializadora Trade Energy associou-se nesta segunda-feira, 21 de setembro, à Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica. A empresa, com sede em Curitiba, é a 41ª a vincular-se à Abraceel. O pedido de adesão formulado pela comercializadora foi aprovada pelo conselho de administração da entidade. Fundada em 1998, a Trade Energy atua na comercialização, com ênfase nas áres de compra e venda de energia e na gestão e representação na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, tanto de consumidores quanto de produtores independentes. (CanalEnergia - 21.09.2009)

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Leilões

1 Portaria estabelece regras para leilão A-5

Portaria do MME publicada dia 21 no DOU estabelece as regras do Leilão A-5. O leilão será realizado no dia 17 de dezembro pela Aneel. Os contratos deverão contemplar a energia proveniente de PCHs e de usinas hidrelétricas na modalidade por quantidade de energia, com prazo de duração de 30 anos. A energia proveniente de outras fontes será objeto de contrato na modalidade por disponibilidade de energia, com prazo de duração de 15 anos. Os empreendedores que quiserem propor a inclusão de aproveitamentos ou projetos no leilão deverão requerer o registro, o cadastramento e a habilitação técnica dos empreendimentos à EPE, conforme instruções disponibilizadas no site da empresa. A EPE, no caso de não habilitação técnica de um empreendimento, notificará o interessado, que terá prazo de cinco dias úteis para que apresentar recurso. Não será habilitado tecnicamente o empreendimento termelétrico cujo CVU for superior a R$ 200 por MWh. Os agentes de distribuição deverão apresentar a Declaração de Necessidade de Compra de Energia Elétrica para o leilão até 30 de setembro, na forma e modelo a serem disponibilizados no site do MME. (Agência Brasil - 21.09.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,17%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,17%, apresentando queda de 0,40% em relação à medição do dia 17 de setembro. A usina de Furnas atinge 85,11% de volume de capacidade. (ONS - 22.09.2009)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 95,35%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,10% em relação à medição do dia 17 de setembro, com 95,35% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 100,00% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 22.09.2009)

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3 NE apresenta 72,56% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,53% em relação à medição do dia 17 de setembro, o Nordeste está com 72,56% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 70,01% de volume de capacidade. (ONS - 22.09.2009)

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4 Norte tem 56,60% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 56,60%, apresentando queda de 1,20% em relação à medição do dia 17 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 43,43% do volume de armazenamento. (ONS - 22.09.2009)

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Meio Ambiente

1 ABCM prepara ação judicial contra a IN-7

A Associação Brasileira do Carvão Mineral já tem pareceres prontos contrários a IN-7 do Ibama, que determina medidas de compensação ambiental às térmicas a carvão e óleo. Os documentos são um primeiro passo para uma ação judicial contestando a constitucionalidade da norma no Sremo Tribunal Federal. A decisão de impetrar a ação deve sair até a semana que vem. Segundo Fernando Luiz Zancan, presidente da ABCM, falta definir quem será o autor da ação - se a própria associação ou algum agente. Contudo, o executivo espera que o governo aja antes e revogue a norma. Zancan ressaltou ainda que o mandato para as questões de mudanças climáticas é da Comissão Interministerial de Mudanças Climáticas do governo. Além das ações contra a IN-7, a ABCM pensa no futuro e aprovou, na semana passada, o Plano Estratégico 2009-2014, que definiu as prioridades da entidade para os próximos anos. A associação está determinada a melhorar a imagem da geração de energia a carvão e do próprio mineral. Por outro lado, vai investir em ações que incentivem pesquisa e desenvolvimento, tecnologia, redução das emissões e aumento da eficiência energética. (CanalEnergia - 21.09.2009)

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2 Danos ambientais impedem construção de PCH em Minas Gerais

O STJ manteve a decisão que impede a construção da pequena central hidrelétrica Cachoeira Grande (MG, 10 MW), da Centrais Elétricas da Mantiqueira (CEM). Por unanimidade, a Segunda Turma do STJ manteve suspensa a instalação da usina, com base nos danos ambientais demonstrados nos autos. O ministro Herman Benjamin, relator do processo, destacou que o julgamento foi reforçado pela constatação de que o custo social é "superior ao interesse individual e lucrativo buscado com o empreendimento, com pouco benefício para a comunidade local". A Justiça condenou a CEM ao pagamento de indenização pelos eventuais danos já causados ao meio ambiente, cujo valor deverá ser apurado em fase de liquidação de sentença. Já o estado foi condenado a não emitir licença de operação para as obras da PCH Cachoeira Grande. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais manteve a sentença. (CanalEnergia - 21.09.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Copel analisa projetos eólicos por chamada pública

A Copel abriu chamada pública com foco no leilão de eólicas, previsto para o dia 25 de novembro, assim como de usinas dessa fonte que já tenham sido contratadas no Proinfa. "Já houve interessadas, estamos analisando propostas e devemos levar para a apreciação da diretoria em breve", contou Dario Jackson Schultz, técnico da Coordenação de Energias Renováveis da Copel. "Estamos abertos a receber propostas de empreendedores que tenham projetos cadastrados na EPE para o leilão de novembro", afirmou. Schultz explicou que a participação da Copel teria que ser acima de 51% nessas SPEs, atendendo à lei estadual que obriga a Copel a ser majoritária nas parcerias. Segundo ele, a empresa não tem nenhuma restrição com relação a tipos de parceiros desde que estejam com situação regular. Para o técnico, o processo de chamada pública é mais uma forma de aumentar a capacidade instalada de geração de energia da Copel. (CanalEnergia - 21.09.2009)

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2 Podemos ter matrizes energéticas menos poluentes, diz Lula sobre a cana-de-açúcar

Ao comentar a proposta de zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar - lançada na semana passada - o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo quer mostra que é capaz de produzir uma matriz energética menos poluente para o planeta. "Talvez, no mundo inteiro, ninguém nunca tenha feito o que fizemos aqui", disse. Segundo Lula, o governo brasileiro quer mostrar ao mundo que o etanol é uma energia renovável "extraordinária" e que pode permitir, por exemplo, a redução na emissão de gases de efeito estufa. "O principal é que preservamos algumas áreas muito importantes", afirmou, ao referir-se à Amazônia, ao Pantanal e à Bacia do Alto Paraguai. O presidente acusou países ricos de reclamarem dos efeitos provocados pelo aquecimento global, mas de pouco fazerem para superar a situação. (Agência Brasil - 21.09.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Brasil pede menos gás à Bolívia

O Brasil reduziu a quantidade de gás natural que importa da Bolívia na última quinta-feira, e já pediu uma revisão do contrato de compra e venda. Desde quinta-feira a demanda nacional é de 16 milhões de metros cúbicos por dia, a capacidade do gasoduto é de 31 milhões. A revisão do contrato está sendo feita mas a redução afeta a produção de outros refinados como GLP. (DCI - 22.09.2009)

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2 YPBF e Petrobrás em reunião

A YPFB e Petrobras iniciaram as negociações sobre o contrato GSA, de compra e venda de gás natural. No mês passado, o presidente da YPFB, anunciou que pediria a Petrobras "alteração no contrato com o Brasil de tal forma que o novo contrato nos libere para outros contratos com volume significativo de gás para outros mercados". Na segunda-feira, o ministro de Planejamento, Noel Aguirre, disse que a YPFB está estudando a possibilidade de alterações no contrato para "ver como isso poderia nos beneficiar. Depois de resolver este problema terão início às negociações formais com o governo do Brasil e, provavelmente, com o governo da Argentina".(El Diario - Bolívia - 22.09.2009)

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3 Petrobras é autorizada a atuar como produtora independente

A Aneel autorizou a Petrobras Distribuidora a se estabelecer como produtora independente de energia. A empresa vai explorar as térmicas Alcoa Beneficiamento e Alcoa Porto, localizadas no município de Juruti, no Pará. A primeira terá 9,8 MW e a segunda 5,6 MW de capacidade instalada. Duas outras empresas também receberam autorização para a produção independente de energia. A CTsul Central Termoelétrica Sul vai explorar a termelétrica CTsul, com 650 MW de capacidade instalada. Localizado no município de Cachoeira do Sul, no Rio Grande do Sul, o empreendimento tem a entrada em operação comercial prevista para setembro de 2013. Já a Centrais Candeeiro de Energia produzirá energia através da pequena central hidrelétrica Camboatá, localizada nos municípios de Erval Velho e Campos Novos, em Santa Catarina. Com 2 MW MW de capacidade instalada, a usina deve entrar em operação comercial em junho do próximo ano. (CanalEnergia - 21.09.2009)

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4 Petrobrás planeja bombear gás de Tupi

A Petrobrás já tem planos para transportar o gás natural que será produzido, junto com o petróleo, no projeto-piloto do campo de Tupi, na área do pré-sal da Bacia de Santos. Segundo o gerente de Planejamento de Exploração e Produção da empresa, Mauro Yuji, cerca de 3 milhões de m³ diários deverão ser bombeados de Tupi até o campo de Mexilhão, onde já deverá haver produção no pós-sal (camada acima do pré-sal). A Petrobrás quer iniciar o piloto de Tupi no fim de 2010, com a produção de 100 mil barris diários de petróleo. (O Estado de São Paulo - 22.09.2009)

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5 Wärstilä negocia conversão

A Wärtsilä negocia com donos de térmicas a óleo combustível vencedores do leilões de 2008 para uma possível conversão das usinas para gás natural. A consolidação do processo, porém, dependerá ainda de acertos a serem feitos pela EPE e a Aneel. O custo de conversão das usinas é semelhante ao que está sendo feito para três termelétricas em Manaus - que pertencem a Geradora de Energia do Amazonas (Gera), Manauara e Rio Amazonas Energia - de 85 MW cada. O valor total do contrato com as três empresas é de € 48 milhões. A expectativa é concluir a conversão das térmicas de Manaus até setembro de 2010. As usinas contarão com sensores automáticos que permitirão aumentar a quantidade de óleo combustível no processo quando houver uma queda no fornecimento de gás natural, sem interromper a operação das plantas. (BrasilEnergia - 21.09.2009)

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6 Pezão pede royalty para nuclear

O vice-governador do estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, aproveitou as discussões em torno dos royalties do pré-sal para pedir que o Congresso analise também o recebimento da compensação por estados que abrigam usinas nucleares. O Rio seria o estado mais beneficiado caso a medida fosse aprovada, já que abriga duas usinas nucleares - Angra 1 e Angra 2 - e está construindo a terceira: Angra 3. De acordo com o Plano Nacional de Energia (PDE) 2009-2013, a participação da fonte na matriz energética deverá triplicar até 2030. A construção de Angra 3 e das outras quatro centrais nucleares previstas pelo governo federal representará um crescimento de 1% para 3% em termos de participação das nucleares na matriz energética brasileira. (BrasilEnergia - 21.09.2009)

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Grandes Consumidores

1 Mantega ameaça zerar taxa do aço

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que o governo poderá voltar atrás na decisão tomada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) em junho deste ano, que elevou as alíquotas de importação de oito tipos de aço para 15% depois de três anos em que as taxas estavam zeradas. A Camex adotou a medida para equilibrar o mercado e estabilizar os preços, mas meses depois, a Usiminas e a CSN anunciaram a seus clientes aumentos no insumo entre 10% e 13%. Fontes atribuíram a elevação à recuperação de preços da matéria-prima no exterior. Mantega ameaçou voltar a zerar a alíquota de importação do aço para impedir que os preços do insumo subam. "As empresas ainda estão com capacidade ociosa. Está sobrando aço no mundo, e se houver aumento, nós reduziremos alíquota de importação. Podemos zerá-la, ela estava zerada", declarou. (O Estado de São Paulo - 22.09.2009)

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2 Votorantim avalia retomar investimentos

O diretor-superintendente da Votorantim Metais, João Bosco Silva, disse ontem que a retomada dos investimentos pela empresa vai depender da volta da demanda no mercado internacional. Segundo ele, um dos projetos que está temporariamente suspenso é o que prevê a aplicação de US$ 400 milhões na instalação de uma fábrica de ferro níquel para a produção de 2 mil toneladas por ano, em Niquelândia, Goiás. O investimento foi suspenso em setembro do ano passado. (O Estado de São Paulo - 22.09.2009)

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3 Produção mundial de aço cai em agosto, mas é recorde na China

A produção mundial de aço bruto caiu 5,5% em agosto em relação ao mesmo período de 2008, para 106,5 milhões de toneladas, informou a Associação Mundial do Aço. Mas o volume produzido foi maior que em julho, seguindo a tendência de crescimento mensal que vem sendo registrada desde abril, conforme as siderúrgicas mundiais retomam capacidade com incremento de encomendas. A produção de aço bruto na China ficou 22% acima do verificado um ano antes. No Brasil, a produção de aço bruto somou 2,676 milhões de toneladas em agosto, contra 2,496 milhões de toneladas em julho. Mas sobre agosto de 2008, houve queda de 15%. Procurado, o Instituto Aço Brasil informou que os números consolidados da entidade para o setor no país, incluindo dados de vendas, devem ser divulgados nos próximos dias. No acumulado até agosto, o Brasil produziu 15,738 milhões de toneladas, volume 34% menor que as 23,8 milhões de toneladas produzidas no mesmo período de 2008. (Valor Econômico - 22.09.2009)

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4 Vale aumenta participação em nova companhia siderúrgica

A Vale anunciou ontem o aumento de sua participação na CSA de 10% para 26,87% por meio de aporte de capital de 965 milhões (R$ 2,57 bilhões). A operação deve resolver o problema da falta de capital para a conclusão da CSA, um projeto de 4,5 bilhões (quase R$ 12 bilhões) localizado na zona oeste do Rio, da qual a Vale é sócia com o grupo alemão ThyssenKrupp Steel. A CSA, cujo projeto foi lançado em 2004, terá capacidade de produção de 5 milhões de toneladas de placas. O início da produção, previsto a princípio para 2008, foi postergado para a primeira metade do próximo ano. O atraso se deve a problemas ambientais, trabalhistas e de execução. Em nota, a Vale disse que a ampliação do capital "reafirma seu compromisso no maior investimento industrial em construção no Brasil nos últimos dez anos e na primeira usina siderúrgica de grande porte a ser construída no país desde meados da década de 80, proporcionando forte apoio à conclusão do projeto". (Folha de São Paulo - 22.09.2009)

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5 CSN mantém plano de abrir capital de mina

Os antigos planos de abrir o capital da mina Casa de Pedra ainda estão no radar da CSN. O presidente da empresa, Benjamin Steinbruch, disse que ainda tem este objetivo. Com os recursos, ele pretende zerar a dívida da CSN. Segundo o executivo, o problema de vender uma fatia do ativo seria encontrar outro investimento tão rentável quanto a própria mina. "É quase insubstituível porque é difícil encontrar um ativo que dê um retorno tão bom", disse. Segundo ele, a abertura de capital movimentaria mais que US$ 2 bi. "Estamos estudando com calma", disse. O empresário também comentou sobre os investimentos da CSN em transporte marítimo. Segundo Steinbruch, os aportes devem ser iniciados ainda neste ano e a siderúrgica poderá optar por comprar navios e fazer contratos de longo prazo, com o objetivo de reduzir seus custos com frete. (DCI - 22.09.2009)

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6 Votorantim Metais usa energia e minério próprios contra a crise

Energia e minério próprios garantiram à Votorantim Metais lucratividade durante o período de crise econômica, além da não necessidade de redução da produção, afirmou o diretor superintendente da Votorantim Metais, João Bosco Silva. "Nós estamos operando a plena carga. No mercado de commodity tem que ter custo baixo para se conseguir sobreviver a longo prazo", afirmou Bosco à reportagem. O executivo da companhia metalúrgica afirmou que o momento não será de aquisições e que a empresa aguarda a melhora do mercado para poder retomar os projetos que foram suspensos devido à queda de demanda mundial por minérios. "Nós temos muitos projetos interessantes de crescimento próprio. O melhor investimento é dar continuidade aos nossos projetos parados do que fazer aquisições. Nossa prioridade é a gestão de fluxo de caixa e no devido momento, assim que o mercado permitir, dar continuidade a esses projetos", salientou Bosco. (DCI - 22.09.2009)

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7 Vale, Usiminas e Gerdau apostam na retomada

Com uma reserva de caixa considerada sólida, os gerentes financeiros de algumas das principais empresas de capital aberto do País, especialmente do setor de siderurgia e mineração, esperam que o final de 2009 e todo o ano de 2010 reflita a recuperação de preços das commodities, o que deve trazer lucros maiores para essas companhias, decretando finalmente o encerramento da crise global. Os executivos da Vale acreditam no término da crise. "Estamos saindo do momento de crise", disse Alessandra Gadelha, gerente de Relações com Investidores da Vale. Hoje a companhia tem 54% das suas atividades localizadas no Brasil. "Recentemente emitimos US$ 1 bilhão em dívida", acrescenta Gadelha. Entre as companhias, talvez o maior otimismo em investimentos veio com a Usiminas. "O Brasil suportou bem os efeitos da crise", afirmou Gilson Rodrigues Bentes, assessor da diretoria de Finanças e de Relações com Investidores da Usiminas. (DCI - 21.09.2009)

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Economia Brasileira

1 Superávit comercial soma US$1,4 bi em setembro até 3a semana

A balança comercial brasileira registrou um superávit de 556 milhões de dólares na terceira semana de setembro, melhor resultado semanal do mês, mostraram números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta segunda-feira. No mês, o superávit acumulado é de 1,363 bilhão de dólares. Na semana dos dias 14 a 20, as exportações somaram 3,496 bilhões de dólares e as importações, 2,940 bilhões de dólares. No ano, o país acumula um superávit comercial de 21,331 bilhões de dólares, ante um saldo positivo de 19,319 bilhões de dólares no mesmo período de 2008. (Reuters - 21.09.2009)

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2 Mantega nega redução de superávit

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se esforçou ontem para afastar as dúvidas quanto ao compromisso do governo com o equilíbrio fiscal, dizendo que a meta de superávit primário deste ano continua em 2,5% do PIB e que a de 2010, de 3,3% do PIB, será cumprida. Segundo ele, o governo poderá conter gastos de custeio não essenciais, como novos programas de ministérios, "em 2010 e também em 2009". Segundo ele, o aumento da parcela dos investimentos podem ser descontados do cálculo do esforço fiscal. Mantega reconheceu que não será "fácil" cumprir a meta, nem neste ano e nem no próximo. O ministro enfatizou, contudo, que conta com um trunfo importante para atingir as metas fiscais: o crescimento mais forte, que deve elevar as receitas. Alguns economistas apontam o contorcionismo do governo para que a meta de superávit primário seja cumprida neste ano. (Valor Econômico - 22.09.2009)

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3 Pré-sal trará impacto positivo na balança comercial

A exploração do petróleo do pré-sal deverá trazer forte impacto positivo para a balança comercial brasileira. Atualmente, a Petrobras é a empresa que mais importa produtos no país, tendo comprado US$ 24 bilhões do exterior no ano passado, ou 13,91% de toda a pauta de importações do Brasil. Deverá ser reduzida principalmente a importação de óleo leve e diesel, que o país sempre produziu menos do que consumia. Mauro Yuji, gerente de planejamento do pré-sal da Petrobras, explicou que, apesar de o país já ser autossuficiente no setor de petróleo, exporta-se óleo pesado e se importa o leve, o que causa esse impacto na balança comercial. Com a exploração do pré-sal, essa quantidade de óleo leve importada poderá ser reduzida ou até extinta, diz Yuji. No setor de gás natural, Yuji não sinaliza uma interrupção das importações, mas reconhece que o Brasil ficará menos dependente da compra do produto, notadamente da Bolívia. (Valor Econômico - 22.09.2009)

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4 União cede e vai repassar R$ 3,9 bi a Estados

A pressão dos Estados deu resultado e o governo aceitou que uma emenda à lei orçamentária autorize a transferência, em 2010, de R$ 3,9 bilhões da União para os Estados no âmbito da Lei Kandir, que desonerou as exportações em 1996. O repasse de R$ 1,3 bilhão adicional depende de a arrecadação federal superar as previsões oficiais. O acordo foi fechado ontem em reunião do coordenador do Conselho Nacional de Política Fazendária, Carlos Martins Marques de Santana, com os secretários-executivos dos ministérios da Fazenda, Nelson Machado, e do Planejamento, João Bernardo. "Apesar de todas as dificuldades que a crise mundial impôs, com queda da arrecadação, o governo vai transferir aos Estados R$ 3,9 bilhões neste ano e igual quantia no ano que vem", admitiu Machado. Outro argumento usado pelos governadores para a manutenção dos repasses da Lei Kandir é a ausência de uma reforma tributária que distribua com mais justiça a arrecadação de tributos entre União, Estados e municípios. (Valor Econômico - 22.09.2009)

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5 País sai depressa da crise, diz Meirelles

O presidente do BC, Henrique Meirelles, afirmou ontem que o Brasil foi, sim, atingido com força pela crise financeira, mas que está saindo rápido dela. Ele ressaltou que o crédito no país já retornou aos níveis pré-crise, e afirmou que, nos primeiros dias de agosto, a média diária de concessão ficou em torno dos R$ 7 bilhões. Além disso, Meirelles citou o nível de reservas internacionais no Brasil. Segundo ele, o país entrou de "colchão cheio" na crise, com US$ 222,3 bilhões de reservas. Agora, de acordo com Meirelles, é preciso levar em conta a retomada do emprego, porque é ele que puxa a volta do crescimento. O presidente do BC citou como positivos os dados do Caged de agosto, que mostrou a criação de 242.126 empregos formais no mês passado. Além disso, o presidente do BC afirmou ainda que é preciso melhorar a qualidade e consistência do capital, e que, para isso, seria importante aumentar o nível de recursos aplicados em ações. (Valor Econômico - 22.09.2009)

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6 Brasileiro passa a investir mais a longo prazo, aponta pesquisa

Indicador criado pelo economista Marcelo Neri, da FGV, indica que o brasileiro passou a investir mais na possibilidade de gerar renda no futuro do que no consumo a curto prazo. De acordo com o pesquisador, houve alta de 15% no potencial de consumo do brasileiro entre 2003 e 2008, enquanto o potencial de geração de renda subiu 28% no mesmo período. "Talvez o brasileiro esteja se tornando mais formiga, no sentido de investir mais no futuro. Isso talvez reflita o fato de que a década de 90 foi a década do consumidor", disse Neri. Para ele, o Plano Real aumentou o acesso aos bens de consumo. Agora, a maioria está, segundo essa análise, investindo mais na possibilidade de geração de renda no futuro. Uma pesquisa de 2006 da FGV mostrou que os brasileiros são os mais otimistas em relação ao futuro. No entanto, não creem tanto no país. (Folha de São Paulo - 22.09.2009)

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7 Mercado descarta PIB negativo, diz Focus

Economistas consultados pelo BC esperam que o PIB fique estagnado neste ano, segundo a pesquisa Focus. Na semana passada, eles esperavam retração de 0,15%. O prognóstico para 2010 passou de crescimento de 4% para expansão de 4,20 %. (Folha de São Paulo - 22.09.2009)


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8 Exportador deve cortar custo, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que o câmbio valorizado é "o preço do sucesso" do país. Dessa forma, o Brasil atrai a atenção e os recursos de investidores estrangeiros. Mantega admitiu que a queda do dólar atrapalha os exportadores, mas afirmou que eles precisam diminuir os custos e aumentar a competitividade a fim de amenizar as perdas. Roberto Giannetti da Fonseca, diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp, defende que o câmbio no país continue sendo flutuante; entretanto, pede uma atuação mais firme do BC nas aquisições da moeda americana para reforçar as reservas internacionais. Para José Augusto de Castro, vice-presidente da AEB, outra iniciativa possível de se aplicar é a adoção de algum tipo de quarentena para o capital estrangeiro ou de uma tributação que incida sobre os recursos quando eles permanecem no país por um período curto demais. (Folha de São Paulo - 22.09.2009)

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9 Redução de superávit pode elevar taxa Selic, dizem analistas

A redução na meta de superávit primário para 2009, que veio a público com o relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas do Ministério do Planejamento, na sexta-feira, foi considerada uma má notícia por especialistas. Embora o superávit primário de 1,56% em 2009 seja considerado mais factível ante a queda da arrecadação deste ano, o fato de o governo optar por descumprir a meta, e não cortar despesas, provoca desconforto. As apostas de juros no mercado futuro subiram ontem, repercutindo a decisão do governo. O governo anunciou que poderão ser descontados da meta até 0,94% do PIB em investimentos, por meio da inclusão de ações do PAC. Anteriormente, poderia ser abatido da meta até 0,5% do PIB em investimentos. Dessa forma, a meta de superávit primário de 2,5% do PIB para o setor público, prevista para 2009, que poderia chegar a 2% com os abatimentos, poderá ficar em 1,56% do PIB - sem descumprir a meta. (O Estado de São Paulo - 22.09.2009)

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10 Projeção para o IPCA em 2009 tem ligeira alta

A previsão de analistas do mercado financeiro para a inflação medida pelo IPCA neste ano subiu 4,30% para 4,31%. Para 2010, a estimativa foi alterada de 4,35% para 4,30%. A informação consta do boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo BC. As estimativas para o IPCA estão abaixo do centro da meta de inflação estabelecida pelo CMN de 4,5% para 2009 e 2010. Na previsão dos analistas, o BC não deve mais alterar os juros básicos neste ano. A Selic está atualmente em 8,75% ao ano. Para o final de 2010, foi mantida a previsão de que a taxa básica será de 9,25% ao ano. A estimativa para IPC-Fipe neste ano passou de 4,21% para 4,20%. Para 2010, a previsão foi mantida em 4,45%. Para o IGP-DI e o IGP-M, a expectativa para este ano é de deflação. A estimativa de queda para o IGP-DI passou de 0,26% para 0,20% e para o IGP-M foi alterada de 0,64% para 0,61%. Para esses dois índices, foi mantida a projeção de alta de 4,5% em 2010. (Agência Brasil - 21.09.2009)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com queda na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,807 na compra e a R$ 1,809 na venda, desvalorização de 0,49%. Já no mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F registravam perda de 0,93%, a R$ 1,810. Na segunda-feira, o dólar comercial ganhou 0,49%, para R$ 1,816 na compra e R$ 1,818 na venda. (Valor Online - 22.09.2009)

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Internacional

1 Colômbia: setor elétrico perplexo com intervenção do Estado na geração

Embora tenha voltado ao normal o fornecimento de gás veicular e industrial em Santander, na Colômbia, o setor permanece sob tensão, pois não foi reduzida a geração de energia de fonte térmica. Além disso, segundo fontes do setor, a Ecopetrol está preferindo pagar multas pelas termelétricas porque enfrenta uma forte demanda de gás e as restrições da infra-estrutura não está produzindo todo o gás necessário para operar no mercado. Enquanto os contratos com as geradores é de 240 BTU por dia, a capacidade de oferta para é de 190 BTU. O setor de eletricidade ainda está perplexo com os anúncios feitos na semana passada pelo Ministro das Minas e Energia, Hernán Martínez, para uma diminuição da energia térmica e aumento da hidrelétrica diante da crise que estava se desenvolvendo no leste do país. (Portafolio - Colômbia - 21.09.2009)

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2 Colômbia: Grupo Gas Natural pode vender Epsa a GEA

Após tornar-se proprietária da Epsa em uma transação de compra de ativos da espanhola Unión Fenosa, a colombiana Gas Natural foi acrescentada de 12.000 MW de capacidade instalada de produção de eletricidade a partir de gás natural. Por essa razão, a Gas Natural possui agora não só a Epsa na Colômbia, mas as empresas de energia Electrocosta e Electricaribe, as quais podem ser vendidas, segundo fontes do setor elétrico colombiano. A venda da EPSA pela Gás Natural significará receitas significativas para a empresa, que seriam usadas para alavancar recursos para o seu principal negócio. O comprador mais interessado até o momento é a Colinversiones, empresa do GEA Group, que é especializada no setor de energia. (Portafolio - Colômbia - 21.09.2009)

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3 Venezuela: apoio português para energias alternativas

O ministro português da Economia e Inovação, Fernando Teixeira dos Santos, declarou em Caracas que aquele país quer que Portugal tenha uma contribuição importante num projeto de energias alternativas para a região do Caribe. "Há um grande interesse na área de energias renováveis, de poder desenvolver um trabalho de consultoria, de apoio técnico na definição de um plano para a energia de curto, médio e a longo prazo na Venezuela, que explore as fontes alternativas de energia, mas que também levaria a cabo um projeto que sirva de exemplo para os países do Caribe", frisou. Para Teixeira dos Santos, "é uma boa notícia o fato de a PDVSA ter decidido instalar em Lisboa o seu centro de negócios para a Europa e norte de África". (UDOP - 21.09.2009)

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4 Peru: leilão de energia de fonte renovável

Os projetos de geração que participarão do leilão programado para o fornecimento de energia com fontes de energia renováveis deverão entrar em operação comercial até 31 de Dezembro de 2012, anunciou o Ministério de Minas e Energia peruano. A energia demandada para esse leilão será de até 1,314 GWh por ano. Segundo o projeto lançado pelo MME, a energia necessária poderá ter origem em quatro tecnologias de energia renovável. (El Peruano - Peru - 21.09.2009)

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5 Peru: autorizada central térmica

O Ministério de Minas e Energia do Peru concedou ontem uma licença por tempo indeterminado autorizando a Pluspetrol Norte a desenvolver geração de energia nas instalações da central termelétrica Corrientes II, com capacidade instalada de 19,2 MW. A central será no distrito de Trompeteros, estado de Loreto. (El Peruano - Peru - 21.09.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GOVERNO do Estado de São Paulo - Secretaria de Saneamento e Energia. Boletim Informativo. São Paulo, agosto de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 CINTRA, Luiz Antonio. "A Conta da Aventura". Carta Capital. São Paulo, 23 de setembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 KELMAN, Jerson. "Pela tarifa única, mas com nova metodologia" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2009.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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