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IFE: nº 2.580 - 21 de setembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Belo Monte: usina de mudanças
2 Belo Monte: produção de energia em usina sofrerá fortes oscilações
3 Eletrobrás ficou satisfeita com audiências públicas de Belo Monte
4 Empresas disputam arqueólogos para atuar em grandes obras
5 Atualização do banco de dados de proprietários das usinas de geração de energia elétrica
6 Artigo de Eduardo Siarra: "Agências Reguladoras: a contrarreforma de Lula"
7 Entrevista com Joisa Campanher Dutra Saraiva: "Tarifas Direcionadas para Consumidores Residenciais"
8 Entrevista com Luiz Fernando Vianna: "Momento para unificar regime de geração"
9 Entrevista com Silvia Calou: "Brasil tem crédito por desenvolver matriz energética renovável"
10 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás: fase de decisão para participação nos leilões de energia no Peru
2 Eletrobrás aguarda decisão do STF sobre lei das licitações
3 Eletrobrás moderniza ERP
4 Eletrobrás e Celg
5 Andrade Gutierrez com fatia na Cemig
6 Aécio usa Cemig contra ''pecha privatista''
7 Cemig inaugura SEs
8 Ampla avalia sucesso após cinco anos de reestruturação

9 A Ampla e o furto

10 Aberta chamada pública para venda de energia da Endesa Cachoeira

Leilões
1 A-5 em 17 de dezembro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 SP: volume de energia distribuída registra queda de 2,5% em agosto
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,57%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 95,25%

4 NE apresenta 73,09% de capacidade armazenada

5 Norte tem 57,80% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 Licença provisória para Hidrelétrica de Belo Monte deverá sair em novembro, prevê Minc

Gás e Termelétricas
1 Petróleo e gás natural no Reidi
2 Petrobras faz mais um leilão de gás natural com regras diferenciadas
3 Departamento de Gás Natural do MME tem nova diretora
4 Térmicas de São Paulo iniciam testes que somam 105 MW
5 Abreu e Lima ganha térmica
6 SP busca otimização do gás

Grandes Consumidores
1 Alcoa estuda participação na usina de Belo Monte
2 Vale planeja investir R$ 2 bi em Corumbá
3 Votorantim: usina em Resende começa a operar

Economia Brasileira
1 Ociosidade continuará a declinar
2 Setor de consumo sai mais cedo da crise e acelera expansão

3 Investimento volta com Estado, diz BNDES
4 Mercado projeta "fiasco" fiscal pela 1ª vez
5 Tesouro turbina caixa com lucro de estatais
6 Apesar de receita em queda, governo eleva gasto de novo
7 3,8 milhões deixam pobreza com alta do emprego
8 Meirelles não vê mudança no BC; faz alerta contra euforia
9 Prévia do índice que aumenta aluguel tem alta de 0,35% em setembro
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Colômbia: crise de gás pode chegar a Bogotá
2 Bolívia: preço do gás exportado cai
3 Venezuela e Portugal assinam acordos energéticos
4 ONU apela ao investimento nas energias renováveis

Biblioteca Virtual do SEE
1 SARAIVA, Joísa C.D. "Tarifas Direcionadas para Consumidores Residenciais" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 14 de setembro de 2009.
2 VIANNA, Luiz Fernando. "Momento para unificar regime de geração" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 14 de setembro de 2009.

3 CALOU, Sílvia. "Brasil tem crédito por desenvolver matriz energética renovável" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2009.

4 SCIARRA, Eduardo. "Agências Reguladoras: a contrarreforma de Lula" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Belo Monte: usina de mudanças

O projeto hidrelétrico de Belo Monte, no Pará, terá mais do que a missão de garantir a oferta de nova energia para a expansão da economia brasileira. A construção desse gigante, com impactos sobre 11 municípios e nove terras indígenas no norte do Pará, significará uma mudança completa da geografia econômica do Brasil, e sobretudo da Amazônia. Está será a maior obra de infraestrutura já realizada no país desde Itaipu e um teste para o que o governo sugere ser um novo modelo de "ocupação e uso sustentável" de uma região com baixíssimos índices de desenvolvimento e, em parte, já corroída pela exploração desordenada. Se liberado pelo Ibama dentro de algumas semanas , Belo Monte será o 3º maior empreendimento hidrelétrico do planeta, com 11,2 mil MW. A obra vai exigir uma das maiores engenharias financeiras já montadas no hemisfério Sul. Demandará, segundo estimativas do governo, R$ 20 bilhões ou mais. O valor final será divulgado nesta semana. (Folha de São Paulo - 20.09.2009)

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2 Belo Monte: produção de energia em usina sofrerá fortes oscilações

A grande oscilação entre cheias e secas do rio Xingu vai transformar a hidrelétrica de Belo Monte numa imensa usina "vaga-lume". A vazão do rio pode alcançar 20 mil metros cúbicos por segundo no período de cheia, e em outros momentos, como agora, pode baixar a menos de mil metros cúbicos por segundo entre os períodos de setembro a outubro. O Xingu, mesmo na baixa, pode abastecer 16 cidades como São Paulo. Mas com essa imensa variação do nível d'água, Belo Monte terá, no período seco, pouca água para movimentar as turbinas. A previsão é que em outubro a situação seja inversa, de baixíssimo volume d'água, com geração ínfima. "Como é possível uma usina com tantos problemas ambientais ter uma ociosidade dessa magnitude? Se a vazão do rio baixar mais de 700 metros cúbicos por segundo, o que já ocorreu, Belo Monte produzirá quase como uma pequena central hidrelétrica", critica Francisco Hernanes, pesquisador do IEE/USP. Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, reconhece o problema, mas justifica que isso ocorre em razão da impossibilidade hoje de construir usinas como Itaipu, com grandes "estoques" de água. (Folha de São Paulo - 20.09.2009)

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3 Eletrobrás ficou satisfeita com audiências públicas de Belo Monte

A Eletrobrás ficou satisfeita com o resultado das audiências públicas realizadas no Pará, de 10 a 15 de setembro, sobre a hidrelétrica de Belo Monte (PA, 11.233 MW). Na avaliação do presidente da estatal, José Antônio Muniz Lopes, o projeto não recebeu críticas severas do ponto de vista ambiental. Segundo ele, os questionamentos feitos nas reuniões se concentraram mais no campo de questões sociais. Para o executivo, no entanto, o projeto pode acarretar reestruturação social à região. Entre as questões que podem ser resolvidas, ele cita problemas como o desmatamento, além de agropecuária e extração de madeira, que são realizadas em áreas inapropriadas. (CanalEnergia - 18.09.2009)

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4 Empresas disputam arqueólogos para atuar em grandes obras

No Brasil, a profissão de arqueólogo recebeu um reforço a partir de 2002 com a obrigatoriedade da presença do profissional em obras que possam causar impactos ambientais. O projeto da UHE Santo Antônio, no Rio Madeira, em Porto Velho (RO), por exemplo, é resultado de seis anos de estudos que avaliaram os aspectos ambientais da obra. Com investimentos de R$ 13,5 bilhões, a usina deve entrar em operação em 2012. "Temos 5,5 mil empregados, sendo 80 arqueólogos", afirma Carlos Hugo de Araújo, diretor de sustentabilidade da Santo Antônio Energia, empresa responsável pela construção e operação da usina. A 100 km da obra da usina, também no Rio Madeira, o consórcio Energia Sustentável do Brasil mantém uma equipe de arqueologia com 60 pessoas nos canteiros da hidrelétrica de Jirau, resultado de um investimento de R$ 10 bilhões. O Energia Sustentável é responsável pela construção da usina. (Valor Econômico - 21.09.2009)

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5 Atualização do banco de dados de proprietários das usinas de geração de energia elétrica

Visando à atualização do banco de dados de outorga de geração, a Aneel está cadastrando as informações referentes ao grupo econômico das empresas com outorga de geração de energia elétrica. Dessa forma, todas as empresas titulares de outorgas de geração deverão encaminhar à Agência a cadeia de proprietários de cada uma de suas usinas outorgadas, com a abertura do quadro de acionista/cotista até a participação acionária final. (Aneel - 21.09.2009)

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6 Artigo de Eduardo Siarra: "Agências Reguladoras: a contrarreforma de Lula"

Em artigo ao CanalEnergia, Eduardo Siarra, deputado federal pelo estado do Paraná, declara que entre as 'heranças benditas' da última administração federal merecem destaque as agências reguladoras. Segundo ele, elas são a garantia de gestão responsável do interesse público e respeito aos contratos e o fato de que foram concebidas como órgãos de Estado foi a única fórmula capaz de livrá-las das incertezas e imediatismos do ciclo político-eleitoral. No entanto, para Sciarra, o atual governo do presidente Lula conspira para debilitar as agências e assim intrometer-se nas empresas desestatizadas e, com isso, à falta de um árbitro imparcial sólido (que é o papel das agências), os investidores pensarão várias vezes antes de participar de leilões e licitações, duvidando da lisura de certames. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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7 Entrevista com Joisa Campanher Dutra Saraiva: "Tarifas Direcionadas para Consumidores Residenciais"

Em entrevista ao CanalEnergia, a diretora da Aneel, Joisa Campanher Dutra Saraiva, falou sobre uma das modificações da nova metodologia para a estrutura tarifária e como ela diz respeito aos consumidores residenciais, que assim como os grandes consumidores, poderiam experimentar tarifas diferenciadas ao longo do dia. Segundo ela, o consumidor residencial também poderia se beneficiar de horários diferenciados e, com isso, experimentar uma redução na conta de energia elétrica. Ainda de acordo com Joísa, as concessionárias também seriam beneficiadas com a nova metodologia pois poderiam fazer o gerenciamento da carga dos seus consumidores e assim otimizar a utilização das redes, postergando investimentos. De acordo com a diretora da Aneel, a intenção é estabelecer algumas melhorias na estrutura tarifária para serem aplicadas já no terceiro ciclo de revisão tarifária. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 21.09.2009)

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8 Entrevista com Luiz Fernando Vianna: "Momento para unificar regime de geração"

Em entrevista ao CanalEnergia e em meio ao debate sobre a renovação das concessões de empreendimentos de geração, que vencem na próxima década, o presidente do conselho de administração da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica, Luiz Fernando Vianna, disse que na avaliação da associação o momento é adequado para se unificar os regimes de geração. Segundo Vianna, a contratação futura dos consumidores livres pode ser incentivada com a adoção de mecanismos, com foco em detalhes específicos a fim de que os contratos de fornecimento já estabelecidos sejam preservados. Para ele, outra questão de importância é a alocação de risco e a assimetria, tendo em vista que alguns mecanismos mitigadores de risco adotados para o ACR não são adequados ao ACL. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 21.09.2009)


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9 Entrevista com Silvia Calou: "Brasil tem crédito por desenvolver matriz energética renovável"

Em entrevista ao CanalEnergia, a diretora executiva da Associação Brasileira dos Concessionárias de Energia Elétrica, Silvia Calou, declarou que o Brasil tem posição vantajosa diante da atual preocupação dos demais países em relação às emissões derivadas de suas fontes energéticas. A executiva destacou que a matriz energética brasileira é uma das mais limpas no mundo, com 47% de fontes renováveis, onde a matriz elétrica contribui com cerca de 89% de fontes renováveis. Segundo ela, o Brasil tem um 'Crédito Ambiental Histórico' por ter feito um esforço em desenvolver sua matriz energética baseada em fontes renováveis. Por causa da Instrução Normativa n° 7 do Ibama, Silvia reiterou que o setor elétrico não deve ser penalizado por emissões que não produz. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 21.09.2009)

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10 Curtas

A Aneel liberou para operação comercial as duas unidades geradoras, de 9,5 MW cada, da PCH Pedra do Garrafão (19MW) entre os municípios de Campos dos Goytacazes (RJ) e Mimoso do Sul (ES). A decisão foi publicada sexta-feira no DOU. A usina, orçada em R$ 83,8 milhões, está conectada à rede da Escelsa por uma LTde 16 km de extensão. (BrasilEnergia - 18.09.2009)

A Aneel liberou para operação comercial a segunda e terceira unidades geradoras, de 8 MW cada, da PCH Santa Gabriela (24MW) no rio Corrientes, entre os municípios de Sonora e Itiquira, na divisa dos estados do MT e MS. A hidrelétrica, que demandou R$ 92 milhões de investimentos, dos quais mais de R$ 73 milhões foram financiados pelo BNDES, tem uma barragem de 5 m de altura e 71 ha de área alagada. (BrasilEnergia - 18.09.2009)

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Empresas

1 Eletrobrás: fase de decisão para participação nos leilões de energia no Peru

Quando questionado pelos jornalistas sobre a participação da Eletrobrás nos leilões de energia que o Peru pretende realizar, o presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, disse que eles estão em fase de decisão, mas que não sabe se haverá tempo para a holding do setor elétrico brasileiro disputá-los. De acordo com o presidente da estatal, apesar de o país vizinho estar mudando a legislação, para entrar no leilão é preciso ter uma participação acionária em uma empresa local. No entanto, para ele, não há pressa. (Setorial News - 19.09.2009)

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2 Eletrobrás aguarda decisão do STF sobre lei das licitações

O decreto, que abre a possibilidade de a Eletrobrás fazer aquisições por regime próprio, já está pronto para ser encaminhado para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o presidente da estatal, José Antônio Muniz Lopes, o desfecho depende de uma decisão do Supremo Tribunal sobre a lei das licitações. O executivo contou que a empresa já está legalmente autorizada a ter um regime próprio. Entretanto, a estatal acha mais prudente esperar a decisão do caso da Petrobras, que teve seu sistema de licitação contestado pelo TCU. Muniz contou que o decreto está pronto e que, caso o STF defina que Petrobras está correta imediatamente a Eletrobrás vai à presidência solicitar a assinatura. O executivo destacou que essa decisão será importante para Eletrobrás no futuro, sobretudo para atuação da estatal no exterior. (CanalEnergia - 18.09.2009)

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3 Eletrobrás moderniza ERP

A Eletrobrás começa a atualizar e readequar seu sistema integrado de gestão empresarial (ERP). O processo se desenvolverá ao longo de 18 meses e vai superar a cifra de R$ 10 milhões. O trabalho está a cargo da Politec, vencedora de licitação em 2008. A modernização integra o plano guarda-chuva de transformação da holding, que pretende melhorar sua competitividade no mercado. Ainda não há estimativa de economia de recursos com o uso do novo pacote de funcionalidades, mas Cláudio Magalhães, da coordenação geral da Presidência da Eletrobrás, adianta que "serão valores significativos". Ele garante que a gestão ganhará em segurança, já que o ERP vai passar também a comportar os planejamentos estratégico e econômico-financeiro. A integração das áreas será ampliada, com reflexos positivos quanto ao controle sobre projetos e atendimento de metas empresariais. (BrasilEnergia - 18.09.2009)

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4 Eletrobrás e Celg

A Eletrobrás planeja converter parte da dívida da Celg em participação acionária, segundo noticiou a agência Reuters. A proposta teria a participação do Banco do Brasil e do BNDES, ambos também estatais. Na sexta-feira, a ação preferencial (PNB) da Eletrobrás fechou cotada em R$ 25,29, queda de 1,06%. O papel acumula alta de 11,14% no ano, comparado a um avanço de 61,66% do Índice Bovespa. (Valor Econômico - 21.09.2009)

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5 Andrade Gutierrez com fatia na Cemig

O fundo de investimento 524 Participações divulgou nota na última sexta (18/9) informando que a SEB firmou acordo para vender a sua participação na Cemig à Andrade Gutierrez. O negócio está avaliado em US$ 25 milhões para aquisição de 32,96% do capital votante e 14,41% do capital total da empresa mineira. Com a transação, a construtora brasileira assume a dívida da SEB com o BNDES.A negociação estaria condicionada ao sucesso de renegociação da dívida de US$ 1,4 bilhão que a SEB tem com o banco de fomento. A dívida foi contraída justamente para a aquisição da participação da empresa na Cemig.A SEB é controlada pelo grupo norte-americano AES e tem como sócio minoritário o banco Opportunity. (BrasilEnergia - 18.09.2009)

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6 Aécio usa Cemig contra ''pecha privatista''

A agressiva expansão da Cemig servirá como escudo para o governador Aécio Neves diante do discurso estatizante e nacionalista que o governo Lula retomou com o envio ao Congresso Nacional do projeto que cria um novo marco regulatório para a exploração do pré-sal. Em meio às negociações da Cemig para ampliar sua participação no consórcio que controla a distribuidora Light, o governador tucano não esconde que pretende usar a estatal mineira como uma bandeira para se defender do que chama de "pecha de privatista" que, afirma, o governo tenta colar no PSDB. Aécio não cansa de dizer que Cemig é uma "compradora no mercado". E tem destacado que a intenção é que a empresa se consolide como uma das principais companhias de energia da América Latina. (O Estado de São Paulo - 21.09.2009)

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7 Cemig inaugura SEs

A Cemig inaugura amanhã (19/9) as subestações Igarapé 2 e Papagaios (ambas com 138 kV), nos municípios homônimos. As unidades receberam R$ 28 milhões em investimentos provenientes do Programa Cresce Minas do governo do estado, cujo objetivo é auxiliar a implantação de obras estruturantes.A SE Igarapé 2, localizada na termelétrica de Igarapé, possui capacidade instalada de 25 MVA, e pode atender cerca de 50 mil consumidores. A SE Papagaios, que demandou cerca de R$ 17 milhões, possui capacidade instalada de 15 MVA, o suficiente para abastecer uma região com 30 mil consumidores. As duas unidades deverão beneficiar os municípios de Betim, São Joaquim de Bicas, Pitangui, Pompéu e Maravilhas.A cerimônia de inauguração contará com a presença do vice-governador Antonio Anastasia e do diretor de Distribuição e Comercialização da Cemig, Fernando Henrique Schuffner Neto. (BrasilEnergia - 18.09.2009)

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8 Ampla avalia sucesso após cinco anos de reestruturação

A Ampla deixou para trás um prejuízo de R$ 75 milhões, em 2003, e trouxe um lucro recorde de R$ 281 milhões, em 2008. Segundo Cristián Fierro, presidente da distribuidora, ao lançar o plano de transformação, a Ampla tinha quatro eixos de atuação: o colaborador, os acionistas, o cliente e a comunidade em geral. Com os funcionários, foi detectado um nível de satisfação muito baixo, apenas 40%. Com investimentos em treinamento e outras ações, o clima mudou e hoje a empresa é considerada um dos melhores lugares para se trabalhar no país. A empresa bem pelos momentos de estresse vividos pela economia do país entre setembro de 2008 e março deste ano, momento mais agudo da crise mundial. O consumo se segurou pelos clientes de baixa tensão - que cresceu 4%. Fierro adiantou que, na primeira quinzena de setembro, houve uma reação do consumo dos grandes clientes. (CanalEnergia - 18.09.2009)

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9 A Ampla e o furto

A evolução da Ampla tem seu calcanhar de aquiles: o furto de energia elétrica. As perdas totais da empresa estão em 20,2%. Metade é furto. O valor é alto, porém representa uma queda de 4 pontos percentuais sobre os valores de cinco anos atrás. Os investimentos no combate as perdas de energia tem sido grandes. Uma média de R$ 120 milhões anuais, que continuarão, avisa Cristián Fierro, presidente da distribuidora. Foram reformadas a rede de distribuição, que foi elevada e blindada, e instalados 250 mil medidores eletrônicos. Semana passada, foi retomada a troca dos aparelhos analógicos por eletrônicos, dessa vez certificados pelo Inmetro. Serão mais 49 mil equipamentos até o fim do ano. Em algumas áreas, conta Fierro, o índice de perdas caíram de 60% para menos de 10% após a implantação do projeto do Ampla Chip, medidores eletrônicos centralizados no alto do poste. (CanalEnergia - 18.09.2009)

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10 Aberta chamada pública para venda de energia da Endesa Cachoeira

A Endesa Cachoeira abriu chamada pública para a venda de energia, na modalidade envelope, para o período de outubro de 2009 a dezembro de 2014, no submercado Sudeste/Centro-Oeste. No total serão disponibilizados quatro produtos e os participantes poderão fazer ofertas de preço de compra e volume para um ou mais produtos. Propostas e documentos de habilitação deverão ser entregues até o próximo dia 28 deste mês. Para ter acesso ao edital, clique aqui. (CanalEnergia - 18.09.2009)

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Leilões

1 A-5 em 17 de dezembro

O MME agendou para 17 de dezembro o leilão de energia nova A-5. As diretrizes da concorrência, que vai contratar energia a partir de 1º de janeiro de 2014, foram divulgadas dia 18 pelo MME. Os empreendimentos hídricos terão contratos de 20 anos e os demais de 15 anos, assim com vem acontecendo nos leilões de energia nova. Os empreendedores têm até 8 de outubro para requerer habilitação técnica na EPE. As distribuidoras têm até 30 de setembro para apresentar estimativa de demanda. (BrasilEnergia - 18.09.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 SP: volume de energia distribuída registra queda de 2,5% em agosto

O estado de São Paulo registrou uma queda 2,5% no volume de energia elétrica distribuido no mês de agosto em relação ao mesmo período de 2008, chegando a 9.949 GWh. A classe industrial, que consumiu 4.387 GWh e representa 44,1% do mercado, de acordo com a Secretaria de Saneamento e Energia, foi a que mostrou maior retração (7,9%). No entanto, segundo a secretaria, a classe residencial apresentou crescimento de 5,5%, atingindo um consumo de 2.802 GWh. No mercado de gás também foi observada uma retração na demanda de gás canalizado nos setores industrial, comercial, automotivo e termogeração. O consumo estadual de gás canalizado ao longo de agosto teve queda de 17% em relalação ao que foi comercializado em agosto do ano anterior. Em termos de consumo acumulado no Estado de São Paulo, o ano de 2009 apresentou uma retração de 23,4% nos oito primeiros meses, com um volume de 3,1 bilhões de m³ comercializados. No período cumulativo de 12 meses findos em agosto, a queda ficou em 16,8%. (CanalEnergia - 18.09.2009)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,57%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,57%, apresentando queda de 0,21% em relação à medição do dia 16 de setembro. A usina de Furnas atinge 85,58% de volume de capacidade. (ONS - 21.09.2009)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 95,25%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 001% em relação à medição do dia 16 de setembro, com 95,25% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 97,72% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 21.09.2009)

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4 NE apresenta 73,09% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,26% em relação à medição do dia 16 de setembro, o Nordeste está com 73,09% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 70,47% de volume de capacidade. (ONS - 21.09.2009)

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5 Norte tem 57,80% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 57,80%, apresentando queda de 0,51% em relação à medição do dia 16 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 45,04% do volume de armazenamento. (ONS - 21.09.2009)

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6 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 19/09/2009 a 25/09/2009.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             16,31  pesada                      16,31  pesada                     16,31  pesada                    16,31
 média                               16,31  média                        16,31  média                       16,31  média                      16,31
 leve                                  16,31  leve                           16,31  leve                          16,31  leve                         16,31
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 Licença provisória para Hidrelétrica de Belo Monte deverá sair em novembro, prevê Minc

O ministro do Meio Ambiente Carlos Minc disse que a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, deverá ser concedida "provavelmente" no mês de novembro. Ele lembrou que esta semana foram concluídas as quatro audiências públicas que o governo realizou para tratar do tempo e "aparar arestas". Minc defendeu a necessidade de se produzir energia a partir de fontes renováveis, "porque daqui a alguns anos haverá mais usinas térmicas a óleo e a carvão, que são muito mais poluidoras". A última das quatro audiências públicas para discutir a Usina Hidrelétrica de Belo Monte foi concluída pelo Ibama na madrugada da última quarta-feira (16). No evento, o presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, garantiu que todos os preceitos legais foram rigorosamente cumpridos nas audiências e que todos os interessados em manifestar opiniões tiveram direito à palavra. (Agência Brasil - 19.09.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Petróleo e gás natural no Reidi

A Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado aprovou relatório do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) favorável a mudanças no Reidi. A proposta de Dornelles (PLS 181/2009) é de que a exploração de petróleo, gás e fontes renováveis seja enquadrada explicitamente no setor 'energia' do Reidi. Atualmente, o Reidi prevê a suspensão do PIS/Pasep e do Cofins nas vendas de bens, materiais e serviços feitas às empresas que têm projetos para obras de infraestrutura no setor de energia. Porém não explicita que benefício contemple as áreas de petróleo, gás natural e energias renováveis. A proposta aprovada também estende ao petróleo o regime de alíquotas diferenciadas da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins hoje aplicáveis à importação de etano, propano e butano, destinados à atividades das indústrias petroquímicas. Em caráter semelhante, o projeto define que as alíquotas incidentes sobre a receita bruta da venda de petróleo destinado às indústrias petroquímicas serão de 1% para o PIS/Pasep de 4,6% para a Cofins. (BrasilEnergia - 18.09.2009)

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2 Petrobras faz mais um leilão de gás natural com regras diferenciadas

A Petrobras promove amanhã (22) novo leilão de gás natural, que adotará nova modalidade contratual para comercialização do produto com as distribuidoras locais. O objetivo é incentivar no país o desenvolvimento de um mercado secundário de gás natural e vender o excedente do produto em poder da empresa. Segundo a estatal, o leilão adotará regras diferenciadas de preço e prazo de entrega e será feito por meio de leilão eletrônico com entrega a partir de 1º de outubro e prazo de fornecimento de seis meses. Estarão sendo ofertados 22 milhões de m³/dia, sendo parte desse volume proveniente dos contratos vigentes com as distribuidoras mas não consumido no momento por seus clientes, e parte do volume disponível para as termelétricas, mas que não será demandado até março de 2010 diante das atuais condições favoráveis dos reservatórios das hidrelétricas. A empresa esclarece que, no leilão, as distribuidoras poderão comprar volumes superiores aos previstos nos contratos de longo prazo em vigência. O edital, disponível no site da Petrobras, estabelece que as vendas serão feitas em quatro submercados definidos a partir das características logísticas de cada região. (Agência Brasil - 21.09.2009)

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3 Departamento de Gás Natural do MME tem nova diretora v

O MME tem nova diretora do Departamento de Gás Natural da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis. O cargo será exercido por Symone Christine de Santana Araújo, que ocupava a vice-diretoria do departamento. A executiva vai substituir Marco Antônio Martins Almeida, que é o novo secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do MME. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União da última quinta-feira, 17 de setembro. (CanalEnergia - 18.09.2009)

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4 Térmicas de São Paulo iniciam testes que somam 105 MW

A Aneel autorizou a operação em teste de unidades geradoras de termelétricas que somam 105 MW de capacidade instalada. Entre as liberações estão duas unidades da UTE Biopav, localizada no município de Brejo Alegre, em São Paulo. U1 e U2 têm, respectivamente, 40 MW e 25 MW de potência. O empreendimento pertence à Biopav S.A. Açúcar e Álcool. A térmica Santa Isabel também obteve autorização para iniciar testes na unidade geradora 3, de 40 MW de capacidade. A UTE está localizada no município de Novo Horizonte, em São Paulo, e pertence à Usina Santa Isabel. As empresas terão 60 dias após os testes para enviar relatório à Aneel confirmando ou retificando a potência estimada das turbinas. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 17 de setembro. (CanalEnergia - 18.09.2009)

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5 Abreu e Lima ganha térmica

A Petrobras vai instalar uma térmica para abastecer a refinaria Abreu e Lima, que está sendo construída no Porto de Suape, em Pernambuco. Com investimento de US$ 898 milhões, a central terá 150 MW de capacidade instalada e fornecerá vapor e energia elétrica para a refinaria. A previsão da Petrobras é que a unidade entre em operação no primeiro trimestre de 2011. Toda a energia gerada será consumida pela própria refinaria. A Aneel, contudo, autorizou a petroleira a comercializar o excedente de energia. A Alusa Engenharia será responsável pela aquisição de todos os equipamentos e o contrato para execução de serviços do projeto, suprimento, construção, montagem, testes e pré-operação. (BrasilEnergia - 18.09.2009)

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6 SP busca otimização do gás

A Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural (Cespeg) da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo prepara um estudo para apontar quais seriam as ações efetivas que deveriam ser tomadas fomentar o desenvolvimento energético em SP. O estudo será apresentado ao Governador José Serra ainda esse mês. "Em 2010 devemos ter uma grande oferta de gás e a expectativa é não termos capacidade de absorvê-lo. A melhor forma de otimizar a internalização desse gás no mercado é a pergunta que o estudo tenta responder", explica Jean Negri, coordenador de Energia da secretaria. O trabalho sugere algumas ações , como por exemplo, a prioridade do uso do gás em cogeração e climatização. "Cerca de 60% do PIB de SP é serviço", afirma Negri. Outra linha de incentivo é o GNV em substituição ao diesel no transporte coletivo e redução tributária em determinados segmentos. (F.P.) (BrasilEnergia - 18.09.2009)

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Grandes Consumidores

1 Alcoa estuda participação na usina de Belo Monte

Depois de inaugurar uma mina de bauxita no meio da floresta, em Juriti, no Pará, Franklin Feder, presidente da Alcoa América Latina, já mira os próximos passos. A Alcoa está de olho na participação na usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará, que será a segunda maior hidrelétrica do Brasil, depois de Itaipu. Outra questão que movimenta o setor é o novo código mineral, que poderá elevar os royalties. O governo, que recuou da decisão tomada no marco regulatório do pré-sal, acena com a possibilidade de agir diferentemente na regulamentação do setor de minérios. Feder entregou ao governo um estudo que coloca a tributação da bauxita no Brasil entre as mais altas do mundo. (Folha de São Paulo - 20.09.2009)

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2 Vale planeja investir R$ 2 bi em Corumbá

A Vale planeja investir US$ 2 bilhões para ampliar a capacidade de produção da mina de Corumbá (MS), recém adquirida da mineradora anglo-australiana Rio Tinto. O projeto, que ainda depende de aval do Conselho de administração da companhia, prevê a compra de comboios e barcaças para escoamento da produção, que é feito pelo Rio Paraguai. Na sexta-feira, a Vale ressaltou que pretende fazer as encomendas junto a estaleiros nacionais. "Cerca de US$ 1,5 bilhão do investimento estimado será dedicado à compra de comboios de barcaças, os quais poderão ser encomendados junto a estaleiros nacionais", diz. A Vale informou ainda que concluiu a compra das operações de minério de ferro da Rio Tinto em Corumbá por US$ 750 milhões. O negócio envolve a operação de minério de ferro e ativos logísticos associados, incluindo porto fluvial e barcaças. (Jornal do Commercio - 21.09.2009)

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3 Votorantim: usina em Resende começa a operar

A Votorantim Siderurgia informou que a nova usina siderúrgica em Resende (RJ), que entrará em operação hoje, deve operar com 70% da sua capacidade total de 1 milhão de toneladas de aços longos em 2010. Segundo o comunicado divulgado pela empresa, o projeto envolveu investimentos de US$ 550 milhões e levou 18 meses para ser concluído. Os produtos, como vergalhões, barras, fio-máquinas e perfis, produzidos na unidade, serão destinados principalmente ao mercado nacional de aços longos para a construção civil e mecânica. "Com o início das operações em Resende, a Votorantim Siderurgia se firma como importante player no mercado de aço, dobrando nossa capacidade de produção no País", disse, por meio de nota, Albano Chagas Vieira, diretor-superintendente da Votorantim Siderurgia. (Jornal do Commercio - 21.09.2009)

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Economia Brasileira

1 Ociosidade continuará a declinar

A economia brasileira começou, agora no terceiro trimestre, a entrar na última fase que confirma a retomada definitiva do crescimento, que é a volta do investimento em bens de capital. A avaliação é da equipe de analistas da Credit Suisse Hedging-Griffo. Com isso, de acordo com os analistas, a ociosidade da economia continuará a declinar nos próximos meses em resposta à melhora dos fatores de produção, fechando o ciclo de retomada da expansão econômica. No segundo trimestre, os investimentos em FBCF, segundo o IBGE, caiu 17%. Mas a situação começou a se inverter no terceiro trimestre. Os primeiros números de emprego de agosto também reforçaram "que a economia doméstica já entrou numa trajetória consistente de recuperação", avaliam os economistas da C.S. Hedging-Griffo. O mercado de trabalho, de acordo com os especialistas, reserva, de modo geral, a retomada das contratações muito antes do esperado e do crescimento no mercado de trabalho, que tem se dado de forma generalizada. (Gazeta Digital - 21.09.2009)

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2 Setor de consumo sai mais cedo da crise e acelera expansão

Com a melhora dos indicadores econômicos e os sinais de que a crise econômica ficou para trás, as empresas ligadas ao setor de consumo estão acelerando os planos de expansão e retomando o interesse por aquisições neste segundo semestre. Ao longo dos primeiros seis meses do ano, ao contrário, a preservação do caixa era preocupação predominante nos discursos dos executivos. Em alguns segmentos, entre eles o varejo e a indústria de bens de consumo, a expansão do PIB tem um efeito multiplicador, o que faz com que o interesse seja ainda maior por aquisições. Uma pesquisa feita pela Ernest & Young com 40 fabricantes globais de produtos de consumo mostrou que esse setor está saindo mais cedo da crise que outros segmentos. Quase a metade das indústrias de bens de consumo já sentiu uma melhora nos negócios ao longo dos últimos 12 meses, de acordo com o levantamento. (Valor Econômico - 21.09.2009)

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3 Investimento volta com Estado, diz BNDES

O Brasil já retirou da gaveta quase a metade dos R$ 100 bilhões em projetos de investimentos que haviam sido congelados depois da crise do banco de investimentos Lehman Brothers, em setembro de 2008. É o que indica levantamento da área de pesquisa econômica do BNDES. Com base nesse levantamento, o banco oficial de fomento passou a estimar que a economia brasileira pode crescer 5% ou até mais em 2010. Houve uma recuperação notável do ânimo empresarial especialmente nos setores de energia, petroquímica e infraestrutura, três setores regulados pelo Estado ou protagonizados por estatais. Nessas três áreas, a perspectiva de investimentos medida em agosto é ainda maior do que visto antes da crise, em agosto de 2008. Os investimentos em energia ganharam musculatura com as reservas de petróleo do pré-sal e o avanço da construção das hidrelétricas do rio Madeira. (Folha de São Paulo - 21.09.2009)

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4 Mercado projeta "fiasco" fiscal pela 1ª vez

Duas pesquisas feitas entre analistas de bancos e consultorias mostram que, pela primeira vez desde o início do programa de controle da dívida pública, na década passada, o mercado deixou de acreditar no cumprimento das metas fixadas para as contas do governo. No levantamento Focus, realizado pelo BC, as previsões coletadas para o desempenho da política fiscal caem desde abril e, na semana passada, passaram a apontar a expectativa de um superavit primário equivalente a 2,5% do PIB no ano eleitoral de 2010. Com esse resultado, a meta fixada para o próximo ano, de 3,3% do PIB, não seria atingida. Pesquisa semelhante feita pela Febraban encontrou um prognóstico ainda mais pessimista: as projeções convergem para um superavit de apenas 2,1% do PIB. O cenário mudou com a derrocada da arrecadação, que, após anos de recorde, segue em queda há dez meses. Em vez de um corte de gastos que poderia agravar a crise no país, o governo optou pela redução da meta de superavit para 2,5% do PIB. O mercado aposta em 2%. (Folha de São Paulo - 20.09.2009)

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5 Tesouro turbina caixa com lucro de estatais

Sem sinal de recuperação da receita de impostos pelo décimo mês consecutivo, o governo Lula radicalizou em agosto a política de extrair recursos das empresas estatais para equilibrar as contas do Tesouro. Segundo dados obtidos, o governo recebeu no mês passado R$ 7,7 bilhões em dividendos das estatais. O valor equivale à arrecadação somada do IPI, do PIS/Pasep e da CSLL no período. A participação do Tesouro nos lucros das empresas que controla deixou de ser um bônus ocasional e se tornou, neste ano, uma receita fundamental para sustentar a alta das despesas, puxada pelos reajustes salariais do funcionalismo e pelo aumento do salário mínimo. O dinheiro retirado das estatais produziu um aumento do superavit primário do mês passado, a ser anunciado na próxima semana, e já responde por mais da metade do superavit acumulado neste ano. Devido à escassez de dinheiro até para cumprir a já reduzida meta de superavit deste ano, a política continuou, apesar do efeito colateral de reduzir os investimentos. (Folha de São Paulo - 20.09.2009)

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6 Apesar de receita em queda, governo eleva gasto de novo

Mesmo com a arrecadação de impostos em queda e a dívida pública em alta desde o agravamento da crise econômica global, o governo decidiu liberar R$ 5,6 bilhões em gastos do Orçamento que estavam bloqueados desde o início do ano para garantir o cumprimento das metas fiscais da União. Relatório apresentado ontem pelo Ministério do Planejamento informa que a decisão foi baseada em uma proposta enviada ao Congresso no dia anterior para reduzir, mais uma vez, o montante mínimo a ser poupado neste ano para o abatimento das dívidas interna e externa. Segundo o texto, R$ 28,5 bilhões em obras do PAC poderão ser abatidos da meta de superavit primário. Já se sabia que a área econômica pretendia autorizar o uso do PAC para o cumprimento da meta fiscal, mas o valor mencionado foi surpreendente. Procurado, o Planejamento informou que a diferença se refere aos R$ 6 bilhões prometidos para o programa Minha Casa, Minha Vida. (Folha de São Paulo - 19.09.2009)

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7 3,8 milhões deixam pobreza com alta do emprego

A melhoria do emprego e da renda verificada até setembro de 2008 fez com que 3,8 milhões de brasileiros deixassem a linha de pobreza no ano passado, segundo cálculos feitos a partir da Pnad pelo economista Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais da FGV, do Rio de Janeiro. Neri destaca que uma característica positiva da redução da pobreza nos últimos cinco anos é que ela tem sido verificada de forma constante desde 2003, quando o percentual registrado foi de 28%. "O mais positivo é que essa redução na pobreza e na desigualdade aconteceu principalmente por causa da melhoria do mercado de trabalho. Os programas sociais, como o Bolsa Família, também tiveram uma participação, mas ela foi menor do que o efeito do próprio mercado", afirma Neri. O economista considera como linha que define a pobreza uma renda domiciliar per capita de R$ 144 em 2008. Esse cálculo leva em conta também que o custo de vida varia entre as regiões brasileiras. (Folha de São Paulo - 19.09.2009)


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8 Meirelles não vê mudança no BC; faz alerta contra euforia

O presidente do BC, Henrique Meirelles, não vê riscos de mudança de rumo na política monetária caso decida deixar a instituição antes do fim de 2010, quando termina o atual governo. Mas pondera que não pode dar garantias sobre isso e que ainda avalia os custos de uma candidatura. Meirelles avaliou que ainda há um "componente de euforia" no mercado brasileiro, mesmo após dados do segundo trimestre terem mostrado que a economia superou a recessão. "O que se percebe é um comportamento de euforia que pode, ou não, estar se refletindo nos preços", afirmou. Meirelles acrescentou que, na formação de preços, é muito importante que os agentes econômicos estejam "cada vez mais alertas para não fazerem movimentos de formação irrealista de preços de ativos em geral". Na entrevista, Meirelles também avaliou que o próximo governo terá como principais desafios impulsionar investimentos em infraestrutura e em educação, e também enfrentar questões como a ineficiência fiscal e a burocracia. (Reuters - 19.09.2009)

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9 Prévia do índice que aumenta aluguel tem alta de 0,35% em setembro

O IGP-10 registrou alta de 0,35% em setembro, depois de uma queda de 0,60% em agosto, conforme divulgou hoje (18) a FGV. No ano, o índice, que funciona como uma prévia do IGP-M, usado como referência para o reajuste de aluguéis e tarifas de energia elétrica, acumula queda de 1,79%. Nos 12 meses encerrados em agosto a queda é de 0,27%. De acordo com o comunicado da FGV, a alta do IGP-10 foi influenciada pela aceleração dos preços no atacado, principalmente dos produtos agropecuários, que passaram de uma queda de 2,44% para alta de 0,52%. Em setembro, o IPA, que responde por 60% da formação geral do IGP-10, subiu 0,46%, ante o recuo de 1,04% em agosto. O IPC, que respondem por 30% do IGP-10, variavam 0,24%, ante a alta de 0,26% no mês anterior. Os preços da construção civil (Índice Nacional de Custo da Construção), que contribuem com 10% da formação geral do IGP-10, tiveram deflação de 0,11% em setembro, depois de uma alta de 0,22% em agosto. (Agência Brasil - 18.09.2009)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com alta na abertura dos negócios nesta segunda-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,817 na compra e a R$ 1,819 na venda, valorização de 0,55%. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F registravam ganho de 0,46%, a R$ 1,8195. Na sexta-feira, o dólar comercial ganhou 0,11%, para R$ 1,807 na compra e R$ 1,809 na venda. (Valor Online - 21.09.2009)

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Internacional

1 Colômbia: crise de gás pode chegar a Bogotá

Se a geração hidrelétrica continuar a cair em decorrência do efeito do tempo e da temperatura e a base de gás continuar a ser expandida, é provável que a crise do abastecimento de gás que Santander está vivendo chegue em breve a Bogotá e a outras áreas do centro do país. O ministro de Minas e Energia Hernán Martinez, anunciou que vai diminuir a geração térmica, parando algumas plantas, e aumentar a hidrelétrica, para a situação não piorar. A presidente de Gás Natural, María Eugenia Coronado, disse que o que setor elétrico colombiano realmente precisa é de um reajuste estrutural. (Portafolio - Colômbia - 18.09.2009)

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2 Bolívia: preço do gás exportado cai

O preço do gás boliviano exportado para o Brasil e para a Argentina registrou um declínio dramático. Em doze meses, caiu de 7,97 paa 4,20 dólares por milhão de BTU no primeiro caso e de 10,35 para 4,32 dólares no caso argentino, tradicional comprador do gás boliviano. De outubro de 2008 a setembro de 2009, o valor da energia enviada à Argentina caiu 58,30%. Nesse mesmo período, o preço do gás exportado ao Brasil caiu 47,3o%, o equivalente a $ 3,77 por milhão de BTU. (El Diario - Bolívia - 21.09.2009)

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3 Venezuela e Portugal assinam acordos energéticos

O ministro da Energia e Petróleo e presidente da Petróleos de Venezuela, Rafael Ramírez, e o ministro de Estado e das Finanças, da Economia e da Inovação da República Portuguesa, Fernando Teixeira dos Santos assinaram na sexta-feira quatro acordos energéticos. Os acordos assinados incluem um contrato de Engenharia e Construção entre a PDVSA Industrial e Leirimetal, permitindo o estabelecimento de uma joint venture para a fabricação de blocos, tábuas e tijolos, no estado de Guárico, usando gás. Os ministros da Venezuela e de Portugal também assinaram uma série de projetos a serem financiados por um fundo binacional de cerca de US$ 148,1 milhões. Estas iniciativas incluem cinco áreas estratégicas, entre elas o setor de energia e eletricidade. Destacaram também a contribuição que Portugal dará no significativo esforço venezuelano dirigido para desenvolvimento e implantação de energias renováveis. (EL Nacional - Venezuela - 19.09.2009)

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4 ONU apela ao investimento nas energias renováveis

Sexta-feira, no Centro de Congressos do Estoril, a enviada especial da ONU para as Alterações Climáticas, Gro Harlem Brundtland, apelou à ajuda dos empresários portugueses para travar as alterações climáticas. Brundtland pede aos empresários para investirem nas energias renováveis para travar as alterações climáticas, frisando a "irresponsabilidade" caso não o façam. A enviada da ONU defendeu a ajuda de todos na luta contra as concentrações de gases com efeito de estufa, frisando que se em 2050 as emissões não reduzirem para metade, poderá acontecer "uma crise climática". Fonte: Fábrica de Conteúdos (UDOP - 18.09.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SARAIVA, Joísa C.D. "Tarifas Direcionadas para Consumidores Residenciais" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 14 de setembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 VIANNA, Luiz Fernando. "Momento para unificar regime de geração" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 14 de setembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 CALOU, Sílvia. "Brasil tem crédito por desenvolver matriz energética renovável" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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4 SCIARRA, Eduardo. "Agências Reguladoras: a contrarreforma de Lula" CanalEnergia . Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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