l IFE: nº 2.579 - 18
de setembro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 MPF contesta modelo de audiência pública de Belo Monte A última
audiência pública do processo de licenciamento ambiental da hidrelétrica
de Belo Monte (PA-11.233 MW) realizada em Belém na noite da última terça-feira,
15 de setembro, foi alvo de protesto dos procuradores da República presente
ao evento. Eles reclamaram do local escolhido para a realização do evento,
um teatro de 480 lugares, mas que chegou a comportar 600 pessoas. Eles
pediram a mudança de local, o que foi negado pelo Ibama. A sessão em Belém
foi a última de uma série de quatro audiências, que aconteceram nas cidades
de Brasil Novo, Altamira e Vitória do Xingu. De acordo com o Ibama, cerca
de 8 mil pessoas participaram das quatro audiências públicas. O MPF do
Pará também interveio para a entrada de um grupo de indígenas e membros
do movimento dos sem terra que haviam sido impedidos de entrar no teatro.
Em protesto contra o formato das audiências públicas os procuradores se
retiraram da sessão. Após o protesto, os procuradores afirmaram que ingressarão
com pedidos na Justiça para tentar garantir a "mínima participação" popular
nos debates sobre Belo Monte. (Canal Energia - 17.09.2009) A Vila de
Belo Monte, que cedeu seu nome ao mega empreendimento hidrelétrico que
se estuda no rio Xingu, no Pará, tem hoje uma pequena população de cerca
de 130 habitantes. Esse número vai dar um salto para 8,7 mil pessoas durante
as obras porque é nela que ficará o principal canteiro de obras da usina
e por isso mesmo vai abrigar o principal acampamento. Enquanto em Altamira
haverá alagamento, nesta parte do rio o efeito será o contrário pelas
características do projeto. Serão construídas duas UHEs. Uma delas será
de 233 MW no ponto de começo da volta grande do rio Xingu, no extremo
norte da cidade de Altamira. Essa casa de força será responsável por desviar
parte do rio que vai adentrar e alagar cerca de 516 quilômetros quadrados
da floresta em direção à Belo Monte. Para fazer esse atalho, serão escavadas
toneladas de terras e rochas para formar dois canais com 12 quilômetros
de cumprimento e 20 metros de profundidade. A largura de um será de 600
metros e o outro de 400 metros. (Valor Econômico - 18.09.2009) 3 Compensações por furtos de energia O deputado
Alexandre Santos (PMDB-RJ) questionou por que foi concedido às empresas
geradoras de energia elétrica a prerrogativa de embutir na conta de todos
os consumidores os custos que elas têm com os clientes que escapam de
pagar as contas, os chamados "gatos". O ex-diretor da Aneel, Jerson Kelman,
respondeu que as tarifas por perdas não técnicas, a que trata dos "gatos",
sempre foram repartidas entre todos os consumidores. A única coisa que
a Aneel fez, segundo ele, foi estabelecer cálculos complexos para que
se possa tentar prever esses gastos e buscar separar os "gatos" do mau
aproveitamento da própria empresa. (BrasilEnergia - 17.09.2009) 4
Acordo estuda investimento de R$ 5 bi em energia no Pará O Senado
aprovou, em votação simbólica, o Projeto de Decreto Legislativo (PDS)
506/09, que aprova o texto do memorando de entendimento entre o Brasil
e a Dinamarca sobre cooperação nas áreas de energias renováveis e eficiência
energética, celebrado em Copenhague, em setembro de 2007. O relator do
projeto na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), senador
João Tenório (PSDB-AL), lembrou que a Dinamarca é um país de destaque
na exportação de energia. "Situada, há tempos, entre as primeiras posições
no ranking dos países produtores de energia elétrica a partir da fonte
eólica, a Dinamarca prioriza os investimentos em energias renováveis e
em eficiência energética", afirmou o senador. Para o parlamentar, Brasil
e Dinamarca podem atuar "de forma sinérgica em relação à produção e à
utilização de biocombustíveis de segunda geração, com especial destaque
para o desenvolvimento da rota celulósica do etanol". (BrasilEnergia -
17.09.2009) 6 Idec: setor elétrico é transparente, mas precisa ampliar participação da sociedade na política energética O setor
elétrico brasileiro é transparente, mas precisa ampliar a participação
da sociedade no processo de elaboração da política energética. É o que
concluiu o relatório "Guiando a prática e promovendo a prestação de contas
do setor elétrico", produzido pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
e o Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente, ligado a Coppe/UFRJ.
O estudo, que já foi desenvolvido em outros países por instituições internacionais,
avaliou aspectos como transparência e acesso à informação; participação;
sistemas para prestação de contas e apelações; e capacitação. "O objetivo
desse estudo é fazer um mapeamento de como anda a governabilidade do setor
elétrico no Brasil. Como as propostas de mudança, de acompanhamento das
políticas do setor são feitas, entender o papel de todos os envolvidos
na governança do setor", explicou Marcos Pó, assessor técnico do Idec.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(Canal Energia - 17.09.2009) 7 GESEL - Artigo de Zieli D. Thomé, Nivalde de Castro e Paulo C. Fernandez: "O setor nuclear brasileiro: a autonomia tecnológica e a inovação associada" Zieli D. Thomé, Nivalde de Castro e Paulo C. Fernandez defendem, em artigo publicado nesta quinta-feira no Canal Energia, que, graças a um cenário promissor, o governo brasileiro tem efetivas e reais condições de dar prosseguimento à formulação de um novo Programa Nuclear para o país. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 18.09.2009) 8
Artigo de Erico Sommer: "Conta de luz: encargos não solucionam distorções"
Empresas 1 Eletrobrás planeja dobrar geração de energia até 2012 O diretor
da Eletrobrás, Miguel Colasuonno, informou que a empresa pretende dobrar
a atual geração de energia até 2012. O executivo explicou que o aumento
de energia será possível por meio da construção das hidrelétricas de Belo
Monte, Tapajós e Eldorado e a usina nuclear de Angra 3. Ele adiantou que
o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, irá detalhar nesta
sexta-feira (18), no Fórum Especial, promovido pelo ex-ministro do Planejamento
João Paulo dos Reis Velloso, o projeto de dobrar a geração de energia.
De acordo com Colasuonno, a construção de Angra 3 deve começar no fim
de outubro; mesmo mês em que deve sair a aprovação pelo Ibama da licença
ambiental de Belo Monte."A energia tem que vir na frente para permitir
o crescimento da indústria", disse ele. (Setorial News - 17.09.2009) 2 Andrade Gutierrez mais perto da Cemig A Andrade Gutierrez assinou um contrato de intenções com a AES Corp. para adquirir os 33% das ações ordinárias que o consórcio SEB possui na Cemig. Se o negócio for fechado, a Andrade assume a dívida que a AES possui com o BNDES e abre caminho para que a saída do BNDESPar da Brasiliana seja resolvida. Isso significa que a Eletropaulo e a Tietê podem novamente entrar na mira dos grandes grupos de energia do país. O acordo entre Andrade e AES foi divulgado ontem ao mercado por um fato relevante de um dos fundos do Opportunity, que é minoritário na SEB. Segundo o comunicado, a Andrade vai pagar U$ 25 milhões e ainda assume a integralidade da dívida da SEB. O presidente da AG, Otávio Azevedo enfatizou que a operação ainda não é uma compra e que "o processo é complexo e requer tempo". Informou ainda que o contrato fixa um prazo que pode ser renovado. (Valor Econômico - 18.09.2009) 3 Reestruturação societária não altera gestão, diz Light O presidente
da Light, José Luis Alquéres, confirmou nesta quinta-feira que a empresa
está passando por um processo de reestruturação societária, mas afirmou
que a mudança não vai alterar nem a gestão, nem o perfil da empresa. Na
quarta-feira, a Cemig comunicou o mercado que estava analisando a possibilidade
de aumentar sua participação no grupo de controle da distribuidora de
energia do Rio de Janeiro. "O modelo de gestão atual e sua continuidade
estão assegurados" disse Alquéres. "Os gestores da Light foram escolhidos
pelos mesmos sócios e estão, em função de conveniências próprias, rearrumando
as suas participações" acrescentou o executivo. Alquéres negou rumores
de que a reestruturação societária da Light provocaria sua saída da direção
da companhia. (Jornal do Brasil - 17.09.2009) 4
Endesa Cachoeira faz chamada pública para venda de energia 5 Grupo CEEE finaliza ampliação de obras em duas subestações O Grupo
CEEE entrega na próxima sexta-feira, 18 de setembro, a ampliação de obras
nas subestações Camaquã 1 e Camaquã 2, no Rio Grande do Sul. O investimento
da companhia nos empreendimentos totaliza R$ 8,3 milhões e beneficia mais
de 70 mil consumidores dos municípios instalados na região. Com investimentos
de R$ 7 milhões, a subestação Camaquã 1 recebeu um segundo transformador
de 230/69 kV - 83 MVA. A SE é operada pela CEEE Geração e Transmissão.
Já na subestação Camaquã 2, de propriedade da CEEE Distribuição, foi realizada
a substituição de um transformador de 12,5 MVA por outro de 25 MVA. A
duplicação custou R$ 1,3 milhão. Outras melhorias estão sendo realizadas
pela CEEE-GT na SE de Camaquã 1, o que eleva o investimento nessa unidade
para R$ 11,5 milhões. (Canal Energia - 17.09.2009) 6 Grupo CEEE vai ampliar subestação Lajeado 2 O grupo
CEEE vai investir R$ 20,5 milhões nas obras de ampliação da subestação
Lajeado 2, no Rio Grande do Sul. Segundo a companhia, o trabalho se inicia
em dezembro deste ano com a instalação do terceiro transformador 230/69kV,
de 83MVA, que permitirá o aumento da capacidade de fornecimento de energia
em 50% em 69kV para toda a região e indústrias locais. Após essa etapa,
serão colocados mais dois transformadores de 69/13,8kV 2x25MVA que, segundo
o grupo CEEE, duplicará a capacidade de fornecimento para a população
da região. Será realizada também a instalação de um banco de capacitores
230kV 50MVAR, a fim de evitar quedas de tensão e maior disponibilidade
no fornecimento. De acordo com a companhia, a conclusão da obra está prevista
para o final do próximo ano. (Canal Energia - 17.09.2009) 7 Internet via rede elétrica atrai aportes da Celg e da CEEE A aprovação
da Aneel para disponibilizar acesso de internet banda larga está seduzindo
concessionárias de energia, como Celg e CEEE. Todas estão de olho nas
oportunidades de negócios da utilização da tecnologia PLC, que viabiliza
a banda larga com conexão na tomada. Diante da movimentação do mercado
de PLC, a CEEE está com planos de criar um braço de telecomunicações para
alugar sua rede. A companhia planeja investimentos de R$ 60 milhões, entre
este ano e o próximo, para acrescentar mais 1.300 km de fibra ótica em
suas operações.A Celg criou, no ano passado, seu braço de telecom, a Celg
Telecom, que já proporciona uma economia de cerca de R$ 2 milhões à empresa.
Nos últimos dois anos, a companhia investiu R$ 18 milhões em infraestrutura
de telecomunicações. A AES Telecom, braço do grupo AES Eletropaulo, investiu
cerca de R$ 20 milhões em seu projeto de testes para o PLC, e deve colocar
seu produto na prateleira até o fim deste ano. E a Copel, que tem a Copel
Telecom, direcionou cerca de R$ 16,6 milhões do seu orçamento à divisão
de telecomunicações. (DCI - 18.09.2009) 8 Desenvix: PCH Sossego em dezembro A Desenvix pretende obter a licença prévia e iniciar as obras da PCH Sossego (17 MW), no rio Grande, entre Macuco (RJ) e Trajano de Moraes (RJ), em dezembro deste ano, contou Filipe Koefender, engenheiro da empresa. Os estudos de viabilidade orçam a usina em R$ 8,5 milhões, além de preverem a instalação de duas turbinas. A hidrelétrica terá um sistema de transmissão de 34,5kV -138kV e energia assegurada de 8,38 MW, alagando uma área de 167 ha. A intenção da Desenvix é vender a energia da usina no mercado livre. Segundo Koefender, a elétrica chegou a tentar inscrever a usina no último leilão A-3, mas não obteve sucesso pela falta de licença ambiental.Durante a audiência, os técnicos da Desenvix revelaram que uma outra empresa também está pleiteando autorização para construir o empreendimento, mas não revelu nomes. (BrasilEnergia - 17.09.2009)
Leilões 1 Leilão A-1: MME disponibiliza termo de compromisso de compra para distribuidores O MME disponibilizou
nesta quinta-feira, 17 de setembro, o modelo do documento "Termo de Compromisso
de Compra de Energia Elétrica" das distribuidoras, que contemplará a declaração
de necessidade de compra para o leilão A-1, previsto para acontecer em
30 de novembro. A energia será entregue a partir de 1º de janeiro de 2010.
O documento deverá ser encaminhado ao secretário-executivo do MME até
o dia 1º de outubro, pessoalmente ou via correio postal, em papel timbrado,
devidamente assinado por representante legal da empresa. (Canal Energia
- 17.09.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,78% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,78%, apresentando
queda de 0,13% em relação à medição do dia 15 de setembro. A usina de
Furnas atinge 85,74% de volume de capacidade. (ONS - 18.09.2009) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 95,24% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,23% em relação à medição do dia 15 de setembro, com 95,24% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 98,82% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 18.09.2009) 3 NE apresenta 73,35% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,26% em relação à medição do dia 15 de setembro, o Nordeste
está com 73,35% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 70,70% de volume de capacidade. (ONS - 18.09.2009)
4 Norte tem 58,31% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 58,31%, apresentando queda de
0,51% em relação à medição do dia 15 de setembro. A usina de Tucuruí opera
com 45,75% do volume de armazenamento. (ONS - 18.09.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Fórum ABEEólica/CanalEnergia será totalmente dedicado ao leilão de eólicas O primeiro
leilão exclusivo para a energia eólica do país, que acontece no dia 25
de novembro, terá um evento exclusivo para que investidores possam debater
questões exclusivas do certame. Formação de preços, regras e regulação,
financiamento, e aquisição de equipamentos serão alguns dos temas debatidos
no II Fórum ABEEólica - CanalEnergia: Competitividade e Formação de Preços
para o Leilão de Eólica, que acontece no dia 16 de outubro, no Rio de
Janeiro. Um dos destaques do Fórum é a "Rodada de Reuniões", com espaços
disponíveis para reuniões entre empresas, consultores, fabricantes e envolvidos
no certame. O leilão de eólicas tem 441 projetos cadastrados, com capacidade
instalada de 13.341 MW, segundo a EPE. O evento tem prevista a participação
do presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, dos superintendentes do BNDES
e BNB, Nelson Siffert e Fernando Passos, do coordenador do Gesel/UFRJ,
Nivalde de Castro, do presidente da PSR, Mario Veiga, entre outros. (Canal
Energia - 17.09.2009) A Usina São José da Estiva Açúcar e Álcool vai ampliar a capacidade instalada da UTE São José da Estiva (15 MW) em 27,5 MW. A ampliação se dará pela desativação de uma unidade geradora de 4,5 MW e instalação de duas novas, uma de 17,5 MW e outra de 10 MW, utilizando bagaço de cana-de-açúcar como combustível. A operação foi autorizada pela Aneel e publicada no DOU. A usina, em Novo Horizonte (SP), terá também seu sistema de transmissão alterado, passando a ser constituído de uma SE elevadora com dois transformadores de 13,8/138 kV e 23.500 kVA cada, totalizando a capacidade de 47 MVA. A conexão com o SIN se dá por meio de uma linha de transmissão em 138 kV interligada à SE Borborema, da CNEE. (BrasilEnergia - 17.09.2009)
Gás e Termoelétricas A queima de gás nos flares das plataformas de petróleo pode, com bastante cautela, ser considerada uma proxy para a sobra de gás no país. Dados da ANP indicam que a queima de gás, no acumulado de janeiro a julho, cresceu 76,7% em relação a igual período no ano passado. Em julho, a queima de gás dobrou nas unidades de produção frente a igual período de 2008. No Brasil, a maior parte da produção de gás é associada ao petróleo. Assim, diante de menor consumo interno, especialmente por parte da indústria (crise) e do setor elétrico (melhor cenário hidrológico dos últimos 10 anos), a única solução é desperdiçar o gás ou reinjetá-lo. Segundo o pesquisador do GESEL, Raul Timponi, o atual contexto chama a atenção para um grande desafio do setor energético brasileiro: coordenar a cadeia de gás e petróleo com setores relacionados, particularmente o industrial e o elétrico. Por ser um bem cujo estoque e armazenamento ainda é muito caro, a questão aqui nevrálgica é a flexibilidade de suprimento. Logo, este é um momento bastante apropriado para se repensar formas de contratação do gás, tanto na indústria quanto na geração térmica. O mercado secundário de gás em desenvolvimento direcionado pela Petrobras é uma dessas alternativas. (GESEL-IE-UFRJ - 18.09.2009) 2 Cogen e Comgas realizam encontro sobre cogeração e climatização A Cogen
e a Comgás realizam na tarde desta quinta-feira, 17 de setembro, em São
Paulo, encontro para trocar informações sobre o mercado de cogeração e
climatização a gás natural nos segmentos de comércio e serviços. De acordo
com o vice-presidente executivo da Cogen, Carlos Roberto Silvestrin, a
reunião terá cerca de 70 participantes entre produtores de equipamentos,
produtores de tecnologia e prestadoras de serviço. O executivo destacou
que o país possui um potencial identificado nos segmentos de cogeração
e climatização de cerca de 700 MW. Serão abordados ainda os cenários de
energia elétrica e mercado de cogeração, além das configurações típicas,
viabilidade técnica e econômica para cogeração e climatização. O encontro
terá apresentações sobre a cogeração no grupo Votorantim e de um case
sobre sustentabilidade de cogeração e climatização em edificações. No
fim do evento, acontece visita à central de cogeração da Comgás no local.
(Canal Energia - 17.09.2009) O grupo
Equipav está liberado para iniciar a partir desta quinta-feira (17/09)
as operações em regime de testes de sua UTE Biopav (65 MW). Apesar de
recém concluída, a usina poderá mudar de mãos no curto prazo, uma vez
que a companhia negocia a venda de seus ativos. Localizada no município
de Brejo Alegre (SP), a termelétrica possui duas unidades geradoras: uma
de 40 MW e uma segunda de 25 MW. A planta utiliza como combustível o bagaço
de cana processado por sua usina sucroalcooleira. A unidade será ligada
à rede a partir do seccionamento da LT Nova Avanhandava, de 138 kV, que
conecta a usina à substação homônima da Cteep. Brejo Alegre possui ainda
uma segunda UTE no município: a Biopav II (140 MW), em construção. (BrasilEnergia
- 17.09.2009) 4 Nucleares do Sudeste em estudo O governo
federal inicia no próximo ano os estudos para escolher a locação das duas
centrais nucleares que serão construídas na região Sudeste. Segundo o
assessor da presidência da Eletronuclear, Leonam Guimarães, a pesquisa
deverá ser realizada pela Coppe/UFRJ, por conta da experiência que a instituição
está adquirindo no atual levantamento dos sítios ideais para as novas
nucleares do Nordeste. O processo técnico de definição dos possíveis locais
está sendo realizado nos estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe.
A Eletronuclear e a Coppe irão apontar 20 locais potenciais. Em seguida,
serão considerados outros critérios mais aprofundados para a indicação
de cerca de cinco regiões em potencial. Somente depois desta triagem o
governo poderá decidir qual estado é econômico e politicamente mais interessante.
O PNE para 2030 prevê a construção de duas plantas, de 1 mil MW cada,
no Nordeste, e duas plantas com a mesma potência no Sudeste nos próximos
20 anos. (BrasilEnergia - 17.09.2009) 5 Novas centrais nucleares poderão ter participação de capital privado A construção de novas usinas nucleares no Brasil, como as futuras centrais nucleares a serem instaladas no Nordeste e Sudeste do país, poderá contar com a participação de empresas privadas, informou o assistente da Presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães. Ele lembrou que a legislação brasileira permite essa participação de forma minoritária nos projetos do setor. Leonam revelou que o modelo de comercialização da energia que será gerada por Angra 3 ainda está em discussão. Ele confirmou que os estudos para a escolha do local para as centrais nucleares do Nordeste estão avançados. Segundo o executivo, os quatro estados pesquisados - Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco - têm lugares tecnicamente adequados. (Setorial News - 17.09.2009) 6 Angra 3: modelo para comercialização da energia passa por decisão sobre contrato de combustível O modelo para a comercialização da energia de Angra 3 (RJ, 1.350 MW) ainda está em discussão, segundo o assistente da Presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães. Para ele, esse é um tema que ainda precisa passar por uma série de ajustes, pois é mais complexo do que aparenta. "Para se ter um modelo de comercialização de energia, primeiro deve-se ter um modelo de longo prazo de comercialização do combustível nuclear", explicou, acrescentando que todo o modelo de contratação de energia térmica está baseado em um contrato de combustível. Para tentar equacionar o problema, a Eletronuclear está negociando com as Indústrias Nucleares do Brasil contratos de longo prazo, ou seja, de 15 anos, como atualmente é exigido. O executivo confirmou ainda que a previsão de entrada em operação de Angra 3 é maio de 2015 e que o marco zero da obra da usina vai acontecer em dezembro desse ano, garantindo a operação nessa data. (Canal Energia - 17.09.2009)
Grandes Consumidores 1 Luz no fim do túnel para o setor de papel e celulose Após perdas
de R$ 8 bilhões em 2008, a indústria global de papel e celulose deverá
retornar ao equilíbrio este ano e iniciar a retomada a partir de 2010,
segundo avaliação da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel
(ABTCP). Para o diretor de exposições e marketing da Associação, Valdir
Premero, as perspectivas para essa indústria no Brasil são positivas,
dada a vantagem competitiva do País e a firme demanda chinesa. "Há um
otimismo comportado em relação à demanda por máquinas e equipamentos para
o setor de papel e celulose e um otimismo razoável no médio e longo prazos",
afirmou. Para Premero, da ABTCP, a indústria de papel e celulose deve
investir entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões nos próximos dez anos. (Jornal
do Commercio - 18.09.2009) O Grupo
Alcoa vai investir cerca de R$ 8 bilhões na expansão de suas operações,
além de alavancar mais de R$ 5,4 bilhões de seus parceiros. A empresa,
que produz alumina e alumínio primário, laminado e extrudado no país,
inaugura sua nova mina de bauxita. Juriti (PA) é um empreendimento modelo,
totalmente integrado à comunidade, sem muros nem enclaves, mudando o paradigma
no segmento da mineração. Juruti é um empreendimento que protege ao máximo
o meio ambiente. Todas as áreas de construção passam pela devida recuperação,
mediante modernas técnicas de revegetação - hidrossemeadura e biomantas,
além do plantio de 80 mil mudas de árvores nativas da região, produzidas
em viveiros próprios e comunitários, para revegetação das áreas mineradas.
(Monitor Mercantil - 17.09.2009) 3 Iveco inaugura nova unidade industrial A Iveco
inaugurou hoje (17), oficialmente, sua nova unidade de caminhões semipesados
e pesados dentro de seu complexo industrial, localizado nesta cidade da
Região Central de Minas Gerais. A fábrica, uma das mais modernas do mundo,
está instalada em um galpão de 12 mil metros quadrados e recebeu investimentos
da ordem de R$ 80 milhões. Foram feitas 80 contratações desde fevereiro,
quando a linha de montagem entrou em funcionamento, porém produzindo em
pequeno volume. Agora, começa a operar a pleno vapor. O que significa
que a capacidade produtiva para essas duas modalidades de veículos irá
mais que triplicar. Passará de 6 mil para 20 mil caminhões por ano. A
capacidadade anual total chegará a 70 mil unidades de veículos comerciais.
A nova fábrica em Sete Lagoas faz parte do programa de investimentos da
Iveco de R$ 570 milhões no Brasil, entre 2007 e 2011. (Hoje em Dia - 17.09.2009)
Economia Brasileira 1 Arrecadação federal tem 10ª queda seguida No período mais longo de queda dos últimos 25 anos, a receita tributária federal registrou em agosto o décimo mês seguido de redução na comparação com igual mês de 2008. A receita do governo federal atingiu R$ 52,068 bilhões em agosto, o que representa queda real de 7,49% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, a soma da receita com impostos e contribuições ficou em R$ 432 bilhões. Apesar das sucessivas reduções no montante arrecadado, a Receita Federal avalia que já há sinais de recuperação por conta da melhora nos principais indicadores da economia. Mesmo assim, o fisco considera que até dezembro ainda não será possível voltar ao azul. O descolamento ocorreu devido ao elevado volume de desonerações e compensações autorizadas pelo governo na política anticíclica de combate à crise. Neste ano, as desonerações já somam R$ 17,3 bilhões e as compensações, R$ 5 bilhões. A expectativa do fisco é que as desonerações atinjam R$ 25,2 bilhões até dezembro. (Folha de São Paulo - 18.09.2009) 2 BNDES manifesta otimismo sobre crescimento da economia O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, reiterou hoje (17), no Rio de Janeiro, sua convicção de que o Brasil vai crescer em 2010 em torno de 5% e que os investimentos vão se recuperar. "Temos indicativos muito firmes de investimentos em energia e logística, em petróleo e gás", declarou. Coutinho lembrou que no segundo semestre do ano passado havia analistas que previam que o PIB cairia entre 3% a 4% este ano. Os números, contudo, indicam que o resultado será positivo, chegando até a 1% de crescimento do PIB, "o que é um fato extraordinário", afirmou. O desafio, frisou Coutinho, é construir novas oportunidades para o Brasil em outras áreas, retomando a indústria manufatureira e investindo em tecnologias inovadoras, por exemplo. O presidente do BNDES salientou que a confiança da sociedade foi essencial para o país ultrapassar a crise financeira internacional. "O mercado interno cresceu e isso permitiu absorver a capacidade ociosa que havia sido criada na produção industrial", disse Coutinho. (Agência Brasil - 17.09.2009) 3
BC divulgará a composição dos "spreads" 4 Meirelles: governo avalia competitividade da exportação O presidente
do BC, Henrique Meirelles, disse nesta quinta-feira que o governo está
olhando "com seriedade" a questão da competitividade do setor exportador.
Em audiência pública no Congresso, Meirelles destacou a correlação entre
o real e as commodities ao citar que o Brasil será um grande exportador
a partir da descoberta de petróleo na camada pré-sal. "Isso tudo faz com
que haja essa correlação importante", afirmou. Na véspera, o dólar chegou
a ser negociado abaixo de 1,80 real, menor patamar desde setembro do ano
passado. Mais cedo, em sua apresentação inicial ao Congresso, Meirelles
disse que o Brasil tem mecanismo automático de saída dos estímulos econômicos,
explicando que a normalização do mercado permite que o BC recompre dólares
e receba linhas de crédito. Ele também reafirmou que o crédito no país
já cresce a níveis pré-crise. (Reuters - 17.09.2009) 5 Crescimento das reservas mostra capacidade de recuperação brasileira, diz Meirelles Passados
os efeitos mais pesados da crise financeira internacional no Brasil, o
país mostra um "poder de recuperação forte, saudável, em trajetória de
crescimento sustentável". Foi o que afirmou hoje (17) o presidente do
BC, Henrique Meirelles. Como exemplo, Meirelles citou o aumento das reservas,
que, no momento em que a crise se deflagrou, em 15 de setembro, estavam
em US$ 207,5 bilhões e ontem (16) fecharam em US$ 222,6 bilhões. De acordo
com Meirelles, por causa dessas iniciativas, "pudemos partir para uma
recuperação gradativa da oferta de créditos em um processo liderado pelos
bancos públicos, de sorte que já retornamos aos patamares do período pré-crise".
Segundo ele, o Brasil estava preparado para enfrentar turbulências dessa
natureza pois, além de fortes reservas, tem uma legislação que possibilita
absoluto controle de regulação do mercado financeiro. (Agência Brasil
- 17.09.2009) 6 Meirelles diz que queda de juros reais cria a necessidade de ajustes na economia A queda da taxa de juros reais no Brasil cria a necessidade de ajustes na economia brasileira, segundo afirmou hoje (17) o presidente do BC, Henrique Meirelles. Ele lembrou que no período em os juros eram elevados no país, foram criados mecanismos de indexação e de remuneração das aplicações financeiras, como é o caso da poupança. Agora com juros reais em torno de 4,5%, o governo quer enviar ao Congresso Nacional a proposta que prevê a taxação dos rendimentos de aplicações superiores a R$ 50 mil. A medida tem o objetivo de regular a migração de grandes investidores para a poupança, atraídos pelas condições mais rentáveis da poupança toda vez que cai a taxa de juros básicos, hoje em 8,75% ao ano. Meirelles afirmou ainda que cabe ao Congresso analisar se a proposta apresentada pelo governo é a melhor opção. A previsão é que a proposta seja enviada ao Congresso nos próximos dias. (Agência Brasil - 17.09.2009) 7
Meirelles elogia geração de emprego 8 Investimento estrangeiro tem aumento de 30,3% no País Ao contrário
do que aconteceu no resto do mundo, o fluxo de Investimentos Estrangeiros
Diretos para o Brasil aumentou 30,3% em 2008 na comparação com 2007, para
US$ 45,1 bilhões, subindo para a 10ª posição. Em 2007, o Brasil ocupava
a 14ª posição nesta lista, com investimentos de US$ 34,6 bilhões. O crescimento
do investimento no Brasil superou a média dos países em desenvolvimento
e a dos países da América Latina. A conclusão é do relatório sobre o volume
de IED no mundo em 2008, elaborado pela Sobeet a partir de dados da Unctad.
O relatório também aponta que o Brasil se tornou no ano passado a economia
mais internacionalizada entre os países do Bric. Na proporção entre o
estoque de IED realizado e o PIB de cada país, o Brasil apresenta a melhor
relação, de 18,3%. Segundo a Unctad, a média de investimento estrangeiro
no mundo em relação ao PIB global é de 26,9%, o que indica que há um potencial
de crescimento considerável para o Brasil e os demais Brics. (Diário do
Grande ABC - 18.09.2009) Quatro capitais
apresentaram aceleração da inflação na segunda leitura de setembro. Segundo
os dados apresentados ontem pela FGV, o maior índice de inflação foi verificado
na cidade de Belo Horizonte. No período, o IPC-S avançou de 0,47% para
0,57% na capital mineira e cresceu de 0,48% para 0,51% em Brasília. Em
Porto Alegre, a inflação foi de deflação de 0,01% para alta de 0,11% e
em Recife, o indicador saiu de 0,03% para 0,32%. (Valor Econômico - 18.09.2009)
A inflação
medida pelo IPC ficou em 0,42% na cidade de São Paulo na segunda medição
de setembro, apontou pesquisa da Fipe divulgada ontem. Na leitura inicial
do mês, o indicador subiu 0,47%. Todas as classes de despesas consideradas
no índice apontaram aumento de preços no período. Habitação teve a alta
mais expressiva, de 0,87%, embora menor do que a variação de 1,13% vista
na primeira prévia. (Valor Econômico - 18.09.2009) O dólar
comercial opera com leve alta na abertura dos negócios nesta sexta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,806 na compra e a R$ 1,808 na venda, valorização
de 0,05%. Já no mercado futuro, os contratos de outubro negociados na
BM & F registravam estabilidade a R$ 1,8085. Na quinta-feira, o dólar
comercial ganhou 0,38%, para R$ 1,805 na compra e R$ 1,807 na venda. (Valor
Online - 18.09.2009)
Internacional 1 Recursos aumentam capacidade energética peruana As empresas
de geração investiram mais de US$ 1.100 milhões para ampliar a melhorar
sua capacidade, segundo o Comité Eléctrico de la Sociedad Nacional de
Minería, Petróleo y Energía (SNMPE), o que incrementará a capacidade atual
de geração elétrica peruana em mais de 1.350 Mw. Assim, no período de
2004-2009 o setor elétrico peruano terá captado, ao todo, investimentos
de cerca de US$ 4.000 milhões, o que permitirá elevar a geração elétrica
em mais de 2.364 Mw. (El Peruano - Peru - 18.09.2009) 2 YPFB destina US$ 24 mi para gasoduto Bolivia - Argentina Yacimientos
Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) invertirá 24 milhões de dólares
para a instalação do gasoduto, que transportará 27,7 milhões de metros
cúbicos por dia do campo Margarita até a fronteira com o país vizinho.
Além disso, a fábrica de desagregar o fluxo de líquido de gás exportado
para a Argentina está entre os compromissos que o Governo fez em Madrid.
Repsol realizou estudos para a usina de separação de líquidos a ser instalada
no Chaco de Tarija, segundo informe da estatal. (El Diario - Bolívia -
18.09.2009) 3 Colômbia suspende fornecimento de gás à Venezuela Colômbia suspendeu na quinta-feira, "por razões técnicas", o fornecimento de gás para a Venezuela, disse uma fonte da companhia petrolífera estatal Ecopetrol, após assegurar que o desenvolvimento não tem a ver com a crise diplomática que vivem ambos os países. A suspensão da entrega estava prevista no contrato origial assinado entre os países e ocorreria em momentos de manutenção"Ela havia sido estipulado no contrato original assinado com a Venezuela, que o trabalho de manutenção, como o atual.O transporte de gás deve ser restabelecido no final de semana. (La Republica - Peru - 17.09.2009) 4
Parceria pela energia renovável no mundo
Biblioteca Virtual do SEE 1 SOMMER, Erico. "Conta de luz: encargos não solucionam distorções" Valor Econômico. São Paulo, 18 de setembro de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 IDEC. "Guiando a prática e promovendo a prestação de contas do setor elétrico". Rio de Janeiro, agosto de 2009. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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