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IFE: nº 2.577 - 16 de setembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Belo Monte tem última audiência pública em Belém
2 Índios protestam contra Belo Monte
3 Jirau tem obras retomadas após greve de trabalhadores
4 MPT e MTE resgatam trabalhadores de obras ligadas à usina de Jirau
5 Audiência pública discute regras do repasse final da energia livre
6 Nova metodologia da estrutura tarifária deverá estar finalizada em dois anos, avalia Abradee
7 Peru: apenas em 2010 saberão viabilidade de projeto de Inambari
8 TCU e Ministério Público prestam esclarecimentos à CPI de Energia
9 UFRJ e IBP promovem debate sobre perspectivas da energia nuclear
10 Artigo de Cristiano Romero: "O impasse nas concessões de energia"

Empresas
1 Cemig negocia elevar fatia na Light
2 Andrade Gutierrez avalia a compra da SEB
3 Equatorial Energia pode vender parte da Light
4 Cepisa energiza linha de transmissão no Piauí
5 CEEE-GT vai instalar base de manutenção de LTs no Rio Grande do Sul
6 Celg reforça subestações

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 72,03%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 95,51%
3 NE apresenta 73,95% de capacidade armazenada

4 Norte tem 59,43% da capacidade de armazenamento


Meio Ambiente
1 China alia crescimento e emissões melhor que o Brasil
2 Justiça diz que Furnas terá que reparar dano ambiental

Bioeletricidade e Eólica
1 Crédito de biomassa mais difícil
2 Mundo avança mais que o Brasil em capacidade eólica, diz pesquisador da Eletrobrás
3 Eletrobrás prepara novo Atlas Eólico Nacional

4 Eólica Icaraizinho já pode operar

Gás e Termelétricas
1 Consumo de gás natural tem queda de 27% no ano
2 Usinas a gás em quatro municípios entram em operação neste ano
3 BR e Alcoa em UTE no Pará
4 MPX Energia: carvão na Colômbia

Grandes Consumidores
1 Alcoa abre mina no Pará

Economia Brasileira
1 Brasil é 90º em tamanho estatal, afirma pesquisa
2 Para Lula, crise está "vencida" no Brasil

3 Meirelles: é hora de empresários investirem no Brasil
4 Mantega minimiza custo fiscal e retoma a tese do déficit zero
5 Selic pode chegar a 7% ao ano
6 Indústria paulista volta a gerar vagas em agosto
7 Alimentos sobem menos e inflação pelo IPC-S desacelera
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 European Wind Energy Association apresenta relatório com potência eólica européia
2 Colômbia: ataque das Farc deixa 350 mil sem energia
3 Consumo de energia pode ser reduzido em até 30%, diz relatório da AIE
4 Argentina: tem início construção de gasoduto
5 Chile: Codelco e Colbún fecham acordo

Biblioteca Virtual do SEE
1 ROMERO, Cristiano. "O impasse nas concessões de energia". Valor Econômico. São Paulo, 16 setembro 2009.
2 EWEA. "Oceans of Opportunity: Harnessing Europe's largest domestic energy resource". Bruxelas, setembro de 2009.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Belo Monte tem última audiência pública em Belém

O processo de audiências públicas, no qual estão sendo analisados o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental da hidrelétrica de Belo Monte (PA-11.233 MW), será concluído nesta terça-feira, 15 de setembro, a partir das 18 horas, em Belém (PA). Os documentos foram discutidos em outras três cidades paraenses: Brasil Novo, Vitória do Xingu e Altamira. O governo do Pará reafirmou as três propostas feitas a União para viabilizar a usina: investimento em um plano de desenvolvimento regional sustentável, direito a energia elétrica mais barata e uma cota de energia mais barata e estável para as empresas locais. O MP do Estado, por sua vez, pediu uma maior participação das populações indígenas, que serão afetadas pelo empreendimento. (CanalEnergia - 15.09.2009)

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2 Índios protestam contra Belo Monte

Apesar do apoio que recebeu de algumas comunidades indígenas do Xingu, o governo federal ainda vai enfrentar muita resistência para construir a usina hidrelétrica de Belo Monte. As quatro audiências públicas até agora realizadas para ouvir comunidades da floresta - duas em Altamira, no último fim de semana - terminaram em protestos, inclusive com intervenção da Força Nacional. Em Belém, ontem à noite, índios de várias etnias fecharam ruas em frente ao Centur, local da reunião, afirmando que não permitirão a obra. "Isso é uma palhaçada, estão impedindo os povos da floresta de falar na audiência e dizer que não querem a usina. O governo veio para a audiência com tudo já decidido", protestava um dos diretores do Fórum da Amazônia Oriental (Faor), Mateus Waterloo. (O Estado de São Paulo - 16.09.2009)

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3 Jirau tem obras retomadas após greve de trabalhadores

O canteiro de obras da hidrelétrica de Jirau (RO-3.450 MW) teve o ritmo de trabalho retomado na última segunda-feira, 14 de setembro, após uma greve de três dias dos operários. Eles reclamam melhores condições de trabalho e aumento de salário dos consórcios construtores. A usina de Santo Antônio (3.150 MW) teve as obras retomadas na sexta-feira passada (11). A greve terminou após um acordo entre trabalhadores e construtoras costurado com intermédio do Tribunal Regional do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho. As partes têm até o próximo dia 22 para concluir as negociações. (CanalEnergia - 15.09.2009)

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4 MPT e MTE resgatam trabalhadores de obras ligadas à usina de Jirau

Em uma ação conjunta do Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Rondônia, com o apoio da Polícia Federal, foram resgatadas 38 pessoas arregimentadas no estado do Maranhão para trabalharem para a Construtora BS, em Jaci Paraná (RO). Os trabalhodores tiveram seus contratos de trabalho rescindidos indiretamente. A fiscalização constatou que a arregimentação ocorreu de forma irregular e que a empresa mantinha os obreiros alojados em condições degradantes, contrárias às normas de proteção à saúde e segurança do trabalho. A construtora BS presta serviço ao consórcio que constrói a hidrelétrica de Jirau e executa obras de construção da nova Vila Mutum, para onde serão transferidas as famílias que residem no local onde será formado o lago da usina. (CanalEnergia - 15.09.2009)

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5 Audiência pública discute regras do repasse final da energia livre

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 15 de setembro, a realização de audiência pública para obtenção de contribuições para minuta de resolução que estabelece a metodologia de cálculo e os procedimentos do repasse final da energia livre, após o encerramento do prazo máximo de cobrança da Recomposição Tarifária Extraordinária. Os interessados podem enviar sugestões e informações a partir da próxima quarta-feira, 16, até 15 de outubro. A proposta consiste em recalcular os valores dos repasses da energia livre, considerando, entre outros indicadores, os valores homologados de perda de receita e energia livre referenciados em 31 de dezembro de 2001, considerando a Selic como taxa de desconto; o percentual da RTE relativo à energia livre calculado com base nos valores homologados de perda de receita e energia livre, a preços de 31 de dezembro de 2001; e a dedução dos respectivos ônus referentes a tributos e encargos incidentes sobre os valores da perda de receita e da energia livre. (CanalEnergia - 15.09.2009)

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6 Nova metodologia da estrutura tarifária deverá estar finalizada em dois anos, avalia Abradee

O projeto da nova metodologia da estrutura tarifária, que está sendo desenvolvido pelo Instituto Abradee, com apoio da Aneel, deverá estar finalizado dentro de dois anos, segundo o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães. Esse projeto, disse o executivo, já está sendo desenvolvido há alguns meses e está "a todo vapor". "Já estamos trabalhando nesse projeto da estrutura tarifária há alguns meses. Inclusive, estamos com todos os consultores já contratados e as empresas já aderiram ao programa", contou. De acordo com Guimarães, a idéia desse projeto é ter uma estrutura diferenciada, de tal forma que se possa interagir com o consumidor, otimizando seu consumo. Isso porque, o consumidor residencial, pela proposta, terá tarifas diferenciadas ao longo do dia, a exemplo do que já acontece com os grandes consumidores. (CanalEnergia - 15.09.2009)

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7 Peru: apenas em 2010 saberão viabilidade de projeto de Inambari

Como o consórcio Eletrobrás e Furnas, ainda não completou os estudos de viabilidade para o projeto da hidrelétrica peruana de Inambari, o ministro de Minas e Energia daquele país, Pedro Sanchez, disse que só em junho de 2010 será conhecido se a construção da hidrelétrica é economicamente viável. Ele disse que o MME do Peru deu apenas uma concessão temporária até a realização de estudos de viabilidade, mas que não envolve a assinatura de qualquer contrato. A concessão temporária foi adjudicado ao consórcio Companhia de Geração de Eletricidade do Amazonas, no ano passado, formado por três empresas brasileiras. (La República - Peru -15.09.2009)

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8 TCU e Ministério Público prestam esclarecimentos à CPI de Energia

A CPI das Tarifas de Energia Elétrica, que investiga a formação dos valores das contas de energia elétrica no País, vai realizar na tarde desta terça-feira (15) uma audiência pública com o procurador da República Marcelo Ribeiro de Oliveira, integrante do Ministério Público Federal, e com o diretor da Secretaria de Fiscalização de Desestatização (Sefid) do TCU, Marcelo Barros Gomes. Durante a reunião, requerida pelo deputado Ciro Nogueira (PP-PI), serão debatidos os resultados das auditorias realizadas pela Corte de Contas na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e nas concessionárias dos serviços do setor de energia elétrica. (Setorial News - 15.09.2009)


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9 UFRJ e IBP promovem debate sobre perspectivas da energia nuclear

O Instituto de Economia da UFRJ e o Comitê de Política Energética do Instituto Brasileiro de Petróleo promovem na próxima quinta-feira, 17 de setembro, na sede do IBP, no Rio de Janeiro, o debate Perspectivas Econômicas da Energia Nuclear no Brasil e no Mundo. O evento contará com os palestrantes Stephen Thomas, da University of Greenwich, e Leonam Guimarães, assistente da presidência da Eletronuclear. Entre os debatedores, estão previstos a assessora da presidência da Eletrobrás, Olga Simbalista, e Renato Queiroz, do Instituto de Economia da UFRJ. (CanalEnergia - 15.09.2009)

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10 Artigo de Cristiano Romero: "O impasse nas concessões de energia"

Em artigo publicado nesta quarta-feira, no Valor Econômico, Cristiano Romero analisa o problema do vencimento, nos próximos anos, dos prazos de concessão de empresas de geração, distribuição e transmissão de energia elétrica. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 16.09.2009)

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Empresas

1 Cemig negocia elevar fatia na Light

A Cemig estaria em negociação para comprar as participações do Pactual e da Andrade Gutierrez na Light, o que representaria dar à companhia mineira o controle da empresa. A entrada da Cemig no grupo controlador da Light ocorreu em 2006, por meio do consórcio RME, que detém 49,39% do capital da Light. O RME é formado por Cemig, Andrade Gutierrez, JLA Participações e Pactual Latin America Power Fund, cada um com uma participação de 25%. As informações são de que as participações da Andrade Gutierrez e Pactual estariam sendo negociadas por R$ 700 milhões cada. Além das negociações dentro da Light, a Cemig também estaria de olho em ativos do Grupo Rede, cuja área de concessão representa 35% do território nacional. Outra empresa é a Companhia Energética de Brasília (CEB), cujos estudos sobre a aquisição estão bastante avançados, afirmou uma fonte. (O Estado de São Paulo - 16.09.2009)

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2 Andrade Gutierrez avalia a compra da SEB

A Andrade Gutierrez pode usar seus recursos de uma eventual venda de sua fatia na Light para a compra da participação do consórcio SEB na Cemig. Dessa forma, a empresa teria uma participação direta na Cemig, com direito a decisões importantes dentro da empresa. O consórcio SEB foi criado na década de 90 para participar do leilão de venda de 33% das ações de capital votante da Cemig. O BNDES financiou a aquisição dos papéis, mas até hoje não recebeu nenhum centavo. A instituição já conseguiu na Justiça a determinação para que o consórcio lhe transfira todos os dividendos da Cemig. Os pagamentos estão sendo feitos em juízo. A execução da dívida, que hoje está calculada em US$ 1,4 bilhão, também está na Justiça, segundo o BNDES. As garantias do empréstimo são as ações da Cemig. No negócio envolvendo a Andrade Gutierrez, o banco trocaria parte da dívida por participação no consórcio. Ou seja, ele seria um sócio do SEB, ao lado da Andrade Gutierrez. (O Estado de São Paulo - 16.09.2009)

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3 Equatorial Energia pode vender parte da Light

A Equatorial Energia informou que existem conversas preliminares com terceiros acerca da eventual venda da participação indireta que detém na Light. A Equatorial detém 25% do capital da Rio Minas Energia (RME), que por sua vez é a acionista controladora da Light. "A companhia está sempre pronta a discutir, com potenciais interessados, novas oportunidades que possam reverter em benefício de seus acionistas, respeitando seus compromissos estatutários, contratuais e legais", informou. (DCI - 16.09.2009)

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4 Cepisa energiza linha de transmissão no Piauí

A Cepisa energizou no último domingo, 13 de setembro, uma linha de transmissão em 69 kV com 67 quilômetros de extensão. Localizada entre Picos e o povoado de Mandacaru, no município de São Julião, no Piauí, a linha dobra a capacidade de transmissão entre as regiões e amplia a oferta de energia para 16 municípios do estado, segundo a empresa. O investimento na linha foi da ordem de R$ 6,9 milhões, segundo a companhia. Para aumentar a confiabilidade de operação, ainda de acordo com a Cepisa, a subestação de Mandacaru será ampliada e modernizada. (CanalEnergia - 15.09.2009)

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5 CEEE-GT vai instalar base de manutenção de LTs no Rio Grande do Sul

A CEEE Geração e Transmissão vai instalar uma base de manutenção de linhas de transmissão no município de Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul. O terreno para a construção foi doado pela prefeitura do município neste mês. Com investimentos de R$ 370 mil, a obra será iniciada em outubro e deve ser finalizada em janeiro do próximo ano. Cerca de 20 funcionários da companhia devem trabalhar na unidade. Segundo a CEEE-GT, a escolha pelo município de Venâncio Aires se deve à localização geográfica, potencial econômico e desenvolvimento da região. (CanalEnergia - 15.09.2009)

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6 Celg reforça subestações

A Aneel autorizou a Celg GT a implantar reforços em duas subestações. A empresa será remunerada com parcela da Receita Anual Permitida de R$ 3,256 milhões (preços de janeiro de 2009). A decisão foi anunciada na reunião da diretoria da autarquia, nesta terça-feira (15/9). As subestações contempladas são Anhanguera (em 250 MVA) e Carajás (225 MVA). Essa última havia sido inaugurada em maio, com investimentos de R$ 46 milhões. A subestação foi construída justamente para aliviar sobrecarga da SE Anhanguera. Na época, também foi inaugurada uma LT em 230 kV que liga as duas SEs, com extensão total de 1,8 km. (BrasilEnergia - 15.09.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 72,03%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72,03%, apresentando queda de 0,08% em relação à medição do dia 13 de setembro. A usina de Furnas atinge 85,98% de volume de capacidade. (ONS - 16.09.2009)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 95,51%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,10% em relação à medição do dia 13 de setembro, com 95,51% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,26% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 16.09.2009)

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3 NE apresenta 73,95% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,25% em relação à medição do dia 13 de setembro, o Nordeste está com 73,95% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 71,28% de volume de capacidade. (ONS - 16.09.2009)

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4 Norte tem 59,43% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 59,43%, apresentando queda de 0,60% em relação à medição do dia 13 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 47,33% do volume de armazenamento. (ONS - 16.09.2009)

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Meio Ambiente

1 China alia crescimento e emissões melhor que o Brasil

O Brasil está atrás da China na transição para a economia crescer simultaneamente à redução das emissões de efeito-estufa, de acordo com um relatório publicado ontem em Londres. O ritmo de adaptação da indústria a futura economia verde é mais acelerada no México e na Argentina. O Brasil tem uma posição intermediária no "Índice de Competitividade de Carbono", na comparação com os outros membros do G-20, grupo que representa 75% do PIB mundial e 70% das emissões de gases. O índice é elaborado pela E3G, um centro de estudos britânico dedicado a temas climáticos. De acordo com o estudo, o desempenho do Brasil é negativamente afetado pelo que considera baixo investimento em tecnologia mais limpa, inovadora e mais eficiente, além de problemas como o desmatamento. Isso é parcialmente compensado pela menor intensidade de carbono na produção elétrica. Quanto à China, o relatório estima que projetos de reflorestamento, de redução de emissões no setor de transporte, de maior eficiência energética e investimentos em energia renovável colocam o país na trajetória de emissões abaixo do 'business as usual', do padrão. (Valor Econômico - 14.09.2009)

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2 Justiça diz que Furnas terá que reparar dano ambiental

A responsabilidade por danos ao meio ambiente, além de objetiva, não exigindo a comprovação de culpa, é também solidária. Com essa consideração, a Segunda Turma do STJ não conheceu do recurso especial de Furnas Centrais Elétricas S.A. contra o MP de Goiás. A decisão do STJ mantém a condenação da empresa a reparar, junto com a Alvorada Administração e Participações S.A., danos causados em razão da construção da usina hidroelétrica no Rio Parnaíba, em Goiás. Para a realização das obras de execução da barragem, há mais de 30 anos, foi retirada toda a camada superficial do solo, deixando exposto o subsolo da área. Na ação civil pública, o MP de Goiás requereu que Furnas e Alvorada fossem condenadas a recuperar toda a área degradada, além de pedir indenização pelos danos. (DCI - 16.09.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Crédito de biomassa mais difícil

Está mais demorado e trabalhoso obter créditos de carbono a partir de projetos de cogeração de bioeletricidade em usinas de açúcar e álcool. O motivo é a ampliação no rigor das avaliações por parte do IPCC, órgão da ONU responsável pelo aval. De acordo com Daniel Rica, da Key Associados, o órgão tem recusado a metodologia ACM0006. O fato de o Brasil ter uma matriz limpa penaliza o país porque, com o grande número de hidrelétricas, entende-se que o impacto positivo da biomassa na substituição de energia fóssil é menor, resultando em menos créditos. Numa tentativa de reverter essa tendência, a Unica está atuando junto aos principais fóruns de debate sobre a legislação internacional que regula o segmento. A saída estudada é a comercialização de créditos no mercado voluntário, onde a tonelada de carbono vale menos do que no mercado oficial, mas vem movimentando cada vez mais recursos. (BrasilEnergia - 15.09.2009)

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2 Mundo avança mais que o Brasil em capacidade eólica, diz pesquisador da Eletrobrás

O Brasil subiu poucas posições no ranking mundial de capacidade eólica instalada desde 2007. Hoje, a liderança é exercida pelos Estados Unidos, que apresenta 25 mil MW. O engenheiro elétrico Antonio Leite de Sá, do Cepel da Eletrobrás, observou que o crescimento no Brasil tem sido significativo. "De 2004 para 2009, nós passamos de 20 MW para 500 MW". O crescimento da energia eólica no mundo é de 30% ao ano. O próximo leilão de energia eólica vai determinar se o crescimento registrado vai se manter, afirmou o pesquisador. Com o desenvolvimento da tecnologia, a energia eólica vem caindo de preço, informou ainda Antonio de Sá. Nos últimos dez anos, o preço dos equipamentos caiu cerca de 50%. No leilão marcado para novembro, o custo estimado para a energia eólica é de R$ 200,00 o MW. O pesquisador do Cepel acredita que daqui a dez anos, essa energia estará custando bem menos. (Agência Brasil - 16.09.2009)

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3 Eletrobrás prepara novo Atlas Eólico Nacional

Estudos feitos pelo Cepel da Eletrobrás mostram que o potencial eólico brasileiro é maior do que o estimado em 2001, quando foi elaborado o Atlas Eólico Nacional. Na ocasião, os cálculos apontaram que o potencial eólico do país era de 143 GW. "Nós fizemos alguns estudos preliminares que, realmente, apontaram mais de 250 GW. Mas não é um número fechado ainda, porque temos que fazer cada região em função da ocupação do solo", disse o engenheiro elétrico Antonio Leite de Sá. "Mas a gente espera que seja maior do que 250 GW, pelos indicativos preliminares que temos". Antonio de Sá coordena o trabalho do novo Atlas Eólico Nacional, que está sendo desenvolvido pelo Cepel e que deve ficar pronto até o fim de 2010. O novo Atlas identificará o aumento do potencial eólico do país. Todo o Brasil será mapeado, a exemplo do que ocorreu na edição anterior. (Agência Brasil - 16.09.2009)

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4 Eólica Icaraizinho já pode operar

A Aneel autorizou a operação em testes das 26 unidades geradoras da eólica de Icaraizinho (54 MW), em Amontada, no Ceará. O aval foi publicado nesta terça-feira no DOU. O parque da francesa Siif Énergies recebeu R$ 225,8 milhões em investimentos, sendo R$ 151,8 milhões financiados pelo FDNE. A expectativa é que seja inaugurado até o fim deste ano. (BrasilEnergia - 15.09.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Consumo de gás natural tem queda de 27% no ano

O consumo de gás natural no país começou o segundo semestre deste ano em queda. Dados da Abegás indicam que o volume de gás natural vendido em julho caiu 26,19% em relação a junho, quando considerado o consumo elétrico por parte das térmicas, e de 11,61%, quando analisado separadamente do consumo das usinas movidas a gás. "A redução foi puxada em grande parte pela retração na comercialização para o segmento industrial, provocada principalmente pela falta de competitividade do gás natural em relação aos outros combustíveis, como o óleo combustível", diz a Abegás. Os dados indicam que a maior queda mais uma vez ocorreu no segmento termelétrico (geração elétrica) com 52% a menos do que o consumido no mesmo período do ano anterior. Na sequência, estão os setores automotivo, comercial e de cogeração com retração de, respectivamente, 14,26%, 4,82% e 4,75%. O segmento residencial foi o único que apresentou crescimento: 2,99%. (Valor Econômico - 16.09.2009)

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2 Usinas a gás em quatro municípios entram em operação neste ano

As usinas termoelétricas movidas a gás natural localizadas em Anamã (a 168 km de Manaus), Anori (distante 200 km da capital), Codajás (a 237 km) e Caapiranga (a 140 km), municípios que estão no traçado do gasoduto Urucu-Manaus, vão entrar em operação em dezembro deste ano. No segundo trimestre de 2010 será a vez da usina de Coari (a 368 km) e no quarto trimestre do mesmo ano Iranduba (a 34 km) e Manacapuru (a 68 km). O cronograma foi repassado pelo ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, em resposta a um requerimento formulado pela deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Fonte: Portal Amazônia. (UDOP - 15.09.2009)

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3 BR e Alcoa em UTE no Pará

A BR Distribuidora foi autorizada pela Aneel a estabelecer-se como Produtora Independente de Energia Elétrica mediante a exploração de duas térmicas no município de Juruti (PA). A empresa tem a Alcoa como sócia nos empreendimentos. A decisão foi anunciada na reunião da diretoria do órgão, nesta terça-feira (15/9). Ambas as usinas dão suporte à pretensão da mineradora Alcoa de suprir matéria-prima para a construção da hidrelétrica de Belo Monte (11.233 MW), por meio da implantação do projeto Juriti. A UTE Alcoa Beneficiamento tem potência de 9,8 MW e opera com óleo diesel e óleo combustível. Já a UTE Alcoa Porto (5,6 MW) usa apenas óleo diesel como combustível. Os empreendimentos têm data de início de operação comercial em agosto de 2009. (BrasilEnergia - 15.09.2009)

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4 MPX Energia: carvão na Colômbia

A MPX Energia S.A., do Grupo EBX, divulgou o resultado de um relatório da empresa John T. Boyd, especializada em geologia e mineração, que indicou a existência de recursos de 110 milhões de toneladas de carvão térmico a céu aberto em suas áreas de concessão no distrito de La Guajira, na Colômbia. O carvão térmico deverá ser usado para abastecer suas quatro térmicas localizadas em Pecém (CE) e em Itaqui (MA), cada uma com potência de 360 MW. Em comunicado, a MPX informou ainda que assinou Memorando de Entendimentos com a Odebrecht, para desenvolvimento de um porto para a MPX Colômbia, em áreas costeiras próxima das minas de carvão. (Valor Econômico - 16.09.2009)

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Grandes Consumidores

1 Alcoa abre mina no Pará

A mina de bauxita paraense que pertence à fabricante de alumínio multinacional norte-americana Alcoa foi inaugurada ontem, no Oeste do estado. O projeto, de U$$ 1,5 bilhão (R$ 2,8 bilhões), prevê a exploração de 700 milhões de toneladas nos próximos 70 anos. A mina, que tem capacidade de 2,6 milhões de toneladas por ano, vai abastecer a expansão da refinaria Alumar, da Alcoa, que é a segunda parte do programa de investimento do grupo, que deverá receber autorização no final deste ano. A sua parte no investimento combinado das duas iniciativas no Brasil é de cerca de US$ 2,2 bilhões. O presidente da Alcoa América Latina e Caribe, Franklin Feder , diz que o projeto é "integrador, inovador e responsável". "Essa mina atenderá nossas operações no Brasil e reduzirá nossos custos", afirmou. (Jornal do Commercio - 16.09.2009)

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Economia Brasileira

1 Brasil é 90º em tamanho estatal, afirma pesquisa

O Brasil ficou em 90º em tamanho de governo, segundo ranking de liberdade econômica elaborado pelo instituto canadense Fraser com 141 países. Na lista anterior, o país estava na 85ª colocação. De acordo com o estudo, o tamanho do Estado brasileiro é superior ao de países como México, Rússia, Índia e Bolívia. Para classificá-los, o instituto canadense usa dados como gastos do governo, subsídios, investimento e impostos. (Folha de São Paulo - 16.09.2009)

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2 Para Lula, crise está "vencida" no Brasil

Em discurso ontem em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o presidente Lula disse que a crise econômica está "vencida" no Brasil e que o país a deixa de forma "gloriosa". Ele cobrou investimentos dos empresários e, dos bancos, a redução do "spread". "Agora é hora de a gente fazer investimentos. Quem tem investimento e quem parou por conta da crise comece agora a fazer os investimentos", afirmou o presidente. Lula falou diante dos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Dilma Rousseff (Casa Civil) e do presidente do BC, Henrique Meirelles, e elogiou a política de juros do BC. "É verdade é que a gente nunca esteve tão baixo assim", disse, antes de pedir a queda do "spread" bancário, numa reação à fala do representante da CUT, que cobrou o mesmo. (Folha de São Paulo - 16.09.2009)

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3 Meirelles: é hora de empresários investirem no Brasil

O presidente do BC, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira que este é o momento para os empresários investirem no país, de modo a garantir um crescimento sem desequilíbrios no futuro. Meirelles argumentou, em apresentação no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que o Brasil mostrou que tem condições de sair da crise e está crescendo de forma sustentável. Para ele, é essencial que os empresários acreditem e também tenham uma ação rápida. "É importante que não olhemos apenas para 2010, quando temos capacidade não utilizada para crescer na indústria", disse após a apresentação. Segundo ele, o país tem que se preparar para continuar crescendo nos anos subsequentes sem gerar desequilíbrios macroeconômicos. Assim como o governo se antecipou e agiu com rapidez para enfrentar a crise, é preciso que os empresários também se antecipem, acrescentou Meirelles. (Reuters - 15.09.2009)

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4 Mantega minimiza custo fiscal e retoma a tese do déficit zero

No pós-crise, a equipe econômica do governo centraliza esforços na diminuição da relação entre dívida pública e PIB. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o custo fiscal das medidas tomadas pelo País para enfrentar a turbulência financeira mundial não é alto, se comparado ao de outros países. Lançando mão da previsão de déficit nominal igual a 2,2% do PIB este ano e de 0,53% para 2010, o ministro retomou a agenda do déficit nominal zero. Segundo levantamento do BC junto a instituições financeiras, a média do déficit nominal para 2010 fica em 1,59%, no ano seguinte, ela reduz para 1,05%, em 2012 responde a 0,78% e para 2013 atinge a marca de 0,56%. Em novembro de 2008, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, já falava que o Brasil poderia apresentar déficit nominal zero até 2010. (DCI - 16.09.2009)

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5 Selic pode chegar a 7% ao ano

A nova fórmula de tributação da poupança abre espaço para uma ampliação da queda da Selic. Segundo informou uma fonte do governo, a mudança garante um equilíbrio entre as aplicações de renda fixa e a caderneta mesmo que a Selic chegue a um nível entre 7,5% e 8% ao ano. A avaliação considera uma taxa de administração de 1% ao ano nos fundos de investimentos. Mas se a taxa de administração for menor, o governo calcula que o sistema suportaria uma Selic entre 7% e 7,5% ao ano sem que houvesse migração em massa da renda fixa para a poupança. Pela nova regra, explicou a fonte, o rendimento da caderneta poderia variar de 6,17% ao ano, para aplicações de até R$ 50 mil, a 4,78% ao ano para aplicações acima de R$ 2 milhões. Quanto maior o volume investido, maior será a base de incidência da nova alíquota. (O Estado de São Paulo - 16.09.2009)

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6 Indústria paulista volta a gerar vagas em agosto

Depois de três meses de fechamento de vagas, a indústria paulista voltou a contratar em agosto, segundo a Fiesp. Foram gerados 1.500 postos de trabalho no mês passado, o que significou uma elevação de 0,07% no nível de emprego no Estado. Embora a expectativa para os próximos meses seja positiva, 2009 ainda deve terminar com menos vagas do que 2008. (Folha de São Paulo - 16.09.2009)

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7 Alimentos sobem menos e inflação pelo IPC-S desacelera

A inflação pelo IPC-S desacelerou em meados do mês, refletindo uma alta menor, apesar de ainda forte, dos custos de alimentos. O indicador subiu 0,51% na segunda prévia de setembro, ante elevação de 0,56% na primeira, informou a FGV)nesta quarta-feira. Analistas consultados previam uma leitura de 0,57%. "Alimentação foi a classe de despesa que mais contribuiu para o decréscimo da taxa do IPC-S", disse a FGV em nota. Os preços desse grupo subiram 1,43% na segunda leitura do mês, contra elevação de 1,71% na primeira. Por outro lado, os custos de Vestuário desaceleraram fortemente a queda, para 0,47% na segunda leitura, ante baixa de 0,85% na primeira. O IPC-S da segunda prévia mediu os preços de 16 de agosto a 15 de setembro. (Jornal do Brasil - 16.09.2009)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com baixa na abertura dos negócios nesta quarta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,798 na compra e a R$ 1,800 na venda, desvalorização de 0,38%. Já no mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F registravam perda 0,24%, a R$ 1,8015. Na terça-feira, o dólar comercial perdeu 0,38%, para R$ 1,805 na compra e R$ 1,807 na venda. (Valor Online - 16.09.2009)

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Internacional

1 European Wind Energy Association apresenta relatório com potência eólica européia

A Conferência European Wind Offshore 2009 em Estocolmo, serviu como pano de fundo para EWEA para lançar um novo relatório, intitulado "Um Mar de Oportunidades", destacando a extensão total do potencial de energia eólica marítima europeia. Andris Piebalgs, Comissário Europeu da Energia, deu seu apoio ao relatório, dizendo que "o aproveitamento dos ventos ao largo das costas da Europa - começando com os projetos previstos hoje pela EWEA - daria uma resposta aos desafios globais das alterações climáticas, que destroem incontáveis recursos energéticos, o que aumenta os custos dos combustíveis e ameaça a interrupção do fornecimento de energia em um futuro não muito distante. A Comissão Europeia está empenhada em fazer tudo o que pudermos para apoiar os desenvolvedores de vento offshore e garantir que seus projetos tenham sucesso ". Para ler o relatório na íntegra, clique aqui. (UDOP - 15.09.2009)

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2 Colômbia: ataque das Farc deixa 350 mil sem energia

Um grupo de guerrilheiros das Farc derrubou ontem uma torre de transmissão de energia na cidade de Labateca. Cerca de 350 mil pessoas ficaram sem luz durante todo o dia no Estado de Arauca. A brigada dos bombeiros disse ontem que a estrutura foi completamente destruída pelo poder dos explosivos utilizados pela Frente. Inicialmente, foi estimado que o apagão poderia se prolongar por dois ou três dias pela severidade dos danos. Só este ano a companhia elétrica Enelar já teve prejuízos de 5 milhões de pesos com ataques das Farc. (Poratafolio - Colômbia - 15.09.2009)

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3 Consumo de energia pode ser reduzido em até 30%, diz relatório da AIE

Se o setor industrial utilizar toda a tecnologia disponível hoje, o consumo de energia pode ser reduzido em até 30%, diz relatório da Agência Internacional de Energia, divulgado nesta terça-feira (15/9). A previsão é que a demanda mundial dobre em 2050, aumentando também as emissões de CO2. Segundo o documento, por ainda ser majoritariamente fóssil, a área de energia responde por 41% das emissões mundiais de CO2. Assim, a implantação e desenvolvimento de sistemas de captura e armazenamento de carbono seriam fundamentais no processo de redução das emissões a longo prazo. Os países em desenvolvimento têm um papel fundamental na criação de uma indústria menos poluente. As emissões de CO2 a partir da geração de energia tiveram um crescimento de 90% desde 1990 e a sinalização é a de que os níveis atuais sejam dobrados até 2030. (BrasilEnergia - 15.09.2009)

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4 Argentina: tem início construção de gasoduto

O secretário de Energia da Argentina, Daniel Cameron, disse ontem que o início da construção do Gasoducto del Noreste é esperada dentro de 10 meses e disse ainda que a Bolívia continua a ser a fornecedora de gás natural do projeto que abastecerá 4 províncias argentinas que não possuem este recurso. Disse ainda que o projeto com o país vizinho "está mantido" e que o país vizinho irá "garantir o abastecimento do gasoduto". Questionado sobre a demanda de gás na região o secretário estimou "2 ou 2,5 milhões de m3 por dia", acrescentando que "a idéia é passar para 10 ou 15 milhões se as condições assim permitirem" no prazo de 15 anos. (El Diario - Bolívia - 16.09.2009)

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5 Chile: Codelco e Colbún fecham acordo

A Codelco entrou em um acordo com a Colbún para garantir o seu fornecimento de eletricidade a longo prazo. Após um processo de licitação internacional, iniciada em 2007, a mineradora estatal do Chile chegou a um contrato com o grupo elétrico controlado pela Matte para o fornecimento de energia elétrica de quatro das suas divisões, todos ligados ao Sistema Interligado Central. O acordo estabelece dois contratos, com vencimentos de 15 e 30 anos, e um montante próximo a US $ 7 bilhões, que inclui a contratação de uma corrente elétrica com uma potência de até 510 MW e a energia associada a este poder que é cerca de 4 mil GWh por ano. (Economía y Negocios - Chile - 16.09.2009)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ROMERO, Cristiano. "O impasse nas concessões de energia". Valor Econômico. São Paulo, 16 setembro 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 EWEA. "Oceans of Opportunity: Harnessing Europe's largest domestic energy resource". Bruxelas, setembro de 2009.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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