l

IFE: nº 2.575 - 14 de setembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Resolução iminente sobre concessão de energia beneficiaria empresas
2 Belo Monte ganha indicação de prioridade do CNPE
3 Belo Monte: limite para construtores
4 MP 466: emendas prevêem retorno de usinas botox para leilões de energia nova
5 CPI acusa Aneel de favorecer distribuidoras
6 Apenas uma usina volta a operar normalmente em RO
7 Governo reforça segurança em ato sobre Belo Monte
8 Sancionada lei que cria o Fundo de Eficiência Energética do Rio de Janeiro
9 Brasil em 11º lugar em lista da AIE
10 Alunos do curso de pós-graduação do Gesel visitam o AHE Simplício

Empresas
1 Peru: Eletrobrás investirá US$ 15,000 mi
2 RGR para dez empresas totaliza R$ 137,15 mi

3 Brookfield retoma projetos de PCHs

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Santa Catarina: cerca de 18.500 unidades consumidoras ainda estão sem energia
2 Preço Spot - CCEE


Meio Ambiente
1 Bovespa empresta sua experiência em leilões para incentivar a venda de créditos de carbono
2 Presidente do Ibama é absolvido por Jirau

Bioeletricidade e Eólica
1 Alto custo para conexão de parques eólicos
2 Engevix no mercado eólico

Gás e Termelétricas
1 País ainda subsidia óleo para gerar eletricidade
2 Petrobras vai discutir compra de gás com a Bolívia
3 Térmica Rio Grande recebe licença prévia no Rio Grande do Sul
4 Térmicas iniciam operação em teste que somam 78,4 MW

Grandes Consumidores
1 Fábrica da Hyundai

Economia Brasileira
1 Mesmo com retomada econômica, inflação segue contida
2 Dados do PIB mostram avanço do consumo com contração da oferta

3 Indústria queima estoques e ajuda a puxar alta do PIB
4 Indústria começa a retomar investimentos
5 FGV: Sinalizador da indústria de SP sobe 2,3% em agosto
6 Produto importado avança no comércio
7 Microempresas evitam queda maior do emprego
8 Lula: Brasil entrará 2010 em situação de crescimento econômico
9 Mantega prevê crescimento econômico de 1% ao fim de 2009
10 Para Meirelles, tirar ajuda agora seria um ''perigo''
11 Índice que reajusta aluguel sobe 0,28% na primeira prévia de setembro
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: demanda cai 3%
2 Bolívia: unificação da distribuição em Bogotá e Cudinamarca
3 Bolívia: estados receberão por investimentos em geração elétrica
4 Venezuela: Repsol descobre campo de gás
5 EUA: expansão de energia solar

6 Alemanha: preço de painéis solares cai e afeta empresas

7 China terá maior usina solar do mundo

8 China: novas regras abrem mercado de energia solar

9 Projeto Desertec: energia elétrica no deserto do Saara

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Resolução iminente sobre concessão de energia beneficiaria empresas

Segundo declaração do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, se encontra em curso um projeto para solucionar-se plenamente a questão associada à renovação das concessões ainda este ano, consideram os analistas. Tolmasquim afirmou que o MME aguardará a definição do modelo para as concessões do setor elétrico, que vencem a partir de 2015, para definir o custo de energia usado como parâmetro para o cálculo das tarifas para os consumidores. Os analistas creem que uma resolução acerca das concessões com vencimento em 2015 ainda neste ano seria positivo para as empresas envolvidas. "Salvo no cenário - pouco provável - de decisão do governo pelo início de um processo licitatório que vise a obtenção do preço mínimo para a energia vendida pelas usinas". Neste sentido, a questão afeta essencialmente companhias estatais estaduais, como Cesp, Cemig e as subsidiárias do grupo Eletrobrás. (InfoMoney - 11.09.2009)

<topo>

2 Belo Monte ganha indicação de prioridade do CNPE

O CNPE indicou o projeto de Aproveitamento Hidrelétrico Belo Monte, localizado no Rio Xingu, no estado do Pará, prioritário para efeito de licitação e implementação. A resolução foi publicada no DOU. De acordo com o MME, a prioridade se deve à importância do projeto para o Brasil. A hidrelétrica vai ser a segunda maior do país depois de Itaipu, com capacidade de geração estimada em 11,2 mil MW. O leilão será realizado em novembro. A Usina Hidrelétrica de Belo Monte vai integrar o Submercado Norte e estará conectada à Rede Básica na Subestação de Xingu. (Setorial News - 12.09.2009)

<topo>

3 Belo Monte: limite para construtores

O CNPE emitiu na última sexta-feira resolução que determina que o edital do leilão da UHE Belo Monte (12.233 MW), no Pará, preveja uma limite de 40% para participação de construtoras e fornecedores na formação de consórcios e de 20% para SPEs a serem constituídas para construir o empreendimento. O leilão da hidrelétrica está previsto para o fim deste ano. A resolução determina ainda que as empresas participantes do consórcio ganhador da concessão da hidrelétrica possam, ao constituir SPE, admitir novos sócios. O CNPE indica ainda o empreendimento como prioritário para fins de licitação e implantação. O CNPE garante ainda que eventuais custos para realização de obras de navegabilidade no rio Xingu não serão imputados ao consórcio vencedor. A ressolução nº 5 foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União. (BrasilEnergia - 11.09.2009)

<topo>

4 MP 466: emendas prevêem retorno de usinas botox para leilões de energia nova

A MP 466, que estabelece as regras de transição do Sistema Isolado para o SIN, recebeu 49 emendas dos parlamentares. A proposta está na fila para ser votada no plenário da Câmara dos Deputados porque a partir do dia 17 de setembro passa a trancar a pauta. Três das emendas apresentadas pelo deputado Eduardo Sciarra (DEM-PR) prevê o retorno das usinas botox e leiloadas com uso do bem público aos leilões de energia nova. Pelas propostas as usinas teriam até 2011 para se viabilizarem nos certames. A Abiape está apoiando as três emendas do parlamentar. Segundo Cristiano Amaral, vice-presidente da Abiape, as emendas vão permitir a retomada de 10 hidrelétricas, com capacidade instalada de 2.152 MW. Entre as quais está a usina de Santa Isabel, com 1.087 MW. Outros projetos na fila, continua o executivo, são Itaocara (RJ), Baú (GO) e Couto Magalhães (TO). Sciarra estende as regras de licitação dessas usinas, que vigoraram até dezembro de 2007, para dezembro de 2010. O objetivo também é permitir que os empreendimentos consigam o licenciamento prévio. Assim, essas usinas poderiam ser licitadas nos próximos leilões A-5. (CanalEnergia - 11.09.2009)

<topo>

5 CPI acusa Aneel de favorecer distribuidoras

A CPI que investiga as razões do aumento de tarifa de energia elétrica no país bateu de frente com a Aneel ao acusar a autarquia pública de defender interesses privados contra os do consumidor ao conceder, em 2005, um aditivo contratual com os distribuidores que, segundo os técnicos parlamentares, teria provocado aumentos maiores que os da inflação. Para o presidente da CPI, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), "a Aneel está a serviço das distribuidoras de energia e botou na conta do consumidor um risco que deveria ter sido assumido pelo empresário, o que faz parte do jogo do mercado". A Aneel informou que foram feitos aditivos aos contratos de concessão das distribuidoras porque houve mudança no marco legal do setor, com a aprovação do novo modelo, em 2005. (Folha de São Paulo - 12.09.2009)

<topo>

6 Apenas uma usina volta a operar normalmente em RO

Após o anúncio do fim da greve dos trabalhadores na construção das usinas do rio Madeira, em Rondônia, apenas as obras em Santo Antônio voltaram ontem ao normal. A concessionária Santo Antônio Energia, responsável pela construção, tem cerca de 6.000 funcionários no local. Já em Jirau, empreendimento da Energia Sustentável do Brasil, que tem à frente a franco-belga Suez Energy, os cerca de 3.500 funcionários ainda não haviam voltado às atividades até a tarde de ontem. (Folha de São Paulo - 12.09.2009)

<topo>

7 Governo reforça segurança em ato sobre Belo Monte

O governo federal montou uma operação de guerra em Altamira (PA), na audiência pública para discussão do projeto de aproveitamento hidrelétrico da usina de Belo Monte, no rio Xingu. O evento foi uma das maiores audiências públicas do país, com mais de 5.000 participantes, segundo a polícia. Apesar dos protestos de comunidades indígenas e de parte da população local, as mobilizações foram barulhentas, porém pacíficas. O governo temia atos de violência como o registrado na audiência de 2008, também em Altamira, quando uma indígena atingiu com um facão um engenheiro da Eletrobrás. A Funai orientou os indígenas a não portar qualquer arma, mesmo sendo instrumento de sua cultura. A força policial conferiu se a determinação foi cumprida. A Força Nacional de Segurança mobilizou 40 homens. A Polícia Rodoviária Federal também participou da operação com outros 40 agentes. (Folha de São Paulo - 14.09.2009)

<topo>

8 Sancionada lei que cria o Fundo de Eficiência Energética do Rio de Janeiro

O governador Sérgio Cabral sancionou, nesta semana, a Lei 5536, que cria o Fundo para a Eficiência Energética do Estado do Rio de Janeiro (FEE), destinado a financiar programas e projetos relacionados à eficiência e à segurança energética, bem como à garantia sustentável do estado. O principal objetivo da nova lei é "a proteção, conservação racional, aproveitamento, comercialização e defesa dos recursos energéticos do Rio". Ainda de acordo com as informações do governo do Rio, a aplicação e gestão dos recursos do FEE ficarão a cargo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços. (Agência Brasil - 12.09.2009)


<topo>

9 Brasil em 11º lugar em lista da AIE

Em ranking com tarifas residenciais de energia elétrica feito com base em dados divulgados pela AIE, o Brasil fica em 11º lugar em uma lista com 23 países. O preço em dólar da tarifa residencial brasileira com base no valor em reais fornecido pela Aneel é de R$ 0,29067 por kWh, convertido pela taxa de câmbio de R$ 1,82 por dólar. Na lista de tarifas do documento da AIE estão incluídos impostos e, na tarifa fornecida pela Aneel, não. A tarifa brasileira fica aproximadamente 30% mais cara com os impostos. (Folha de São Paulo - 12.09.2009)

<topo>

10 Alunos do curso de pós-graduação do Gesel visitam o AHE Simplício

No dia 08.09 um grupo de alunos do curso de pós graduação do Gesel visitaram o AHE Simplício - Queda Única. O aproveitamento hidrelétrico está localizado no Rio Paraíba do Sul entre os estados do Rio de Janeiro (Três Rios e Sapucaia) e Minas Gerais (Chiador e Além Paraíba) e terá uma capacidade de geração de 333,7 mW. O Aproveitamento Hidrelétrico de Simplício - Queda Única tem arranjo especial para viabilizar a Usina de Simplício aproveitando a queda de 100 m e minimizar os aspectos ambientais no município de Sapucaia, assim esse arranjo consiste em uma barragem baixa à montante no Distrito de Anta e no desvio das águas em circuito hidráulico paralelo ao rio Paraíba do Sul pela sua margem esquerda. A visita ao empreendimento faz parte do programa do curso oferecido pelo Gesel, que visa à especialização de profissionais de diferentes áreas de formação, mas que atuam no setor elétrico, tanto em empresas privadas quanto em empresas ou órgãos públicos. (GESEL-IE-UFRJ - 14.09.2009)

<topo>

 

Empresas

1 Peru: Eletrobrás investirá US$ 15,000 mi

A Eletrobrás vai investir US$ 15.000 milhões nos próximos sete anos no Peru para desenvolver seus projetos hidrelétricos, informou seu superintendente de operações no exterior, Sinval Zaidan. Estes recursos são destinados para a construção de pelo menos cinco projetos hidrelétricos. Um dos projetos, Inambari, tem capacidade instalada de 2.000 MW e estará localizado a 300 km da fronteira com o Acre. Já a hidrelétrica de Paquitzapango teria mais de 2.200 MW, e seria muito maior do que o Inambari. O Ministério do Ambiente peruano estimou em US$200 milhões o impacto ambiental que possa gerar a construção dessas hidrelétricas. (El Peruano - Peru - 13.09.2009)

<topo>

2 RGR para dez empresas totaliza R$ 137,15 mi

A Aneel fixou as cotas anuais e as parcelas mensais correspondentes à RGR para 12 concessionárias, que pagarão um total de R$ 137,15 milhões. A quantia corresponde ao período de agosto deste ano a julho de 2010. Nas quotas já estão deduzidos os valores da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica, segundo despacho 3.405, publicado no DOU da última quinta-feira, 10 de setembro. O maior valor, que é de R$ 28,689 milhões, será pago pela Celesc (SC). As outras companhias que pagarão as quotas são a Celpa (PA), Escelsa (ES), Iguaçu Distribuidora de Energia, Cooperaliança, Ceb Distribuição (DF), Força e Luz Coronel Vivida - Forcel (PR), Elektro (SP), Cemar (MA), Energisa Paraíba, Ceal (AL) e Cepisa (PI). A Aneel determinou também que sejam pagos ou devolvidos a estas concessionárias os valores dos ajustes das quotas anuais da RGR de 2007. (CanalEnergia - 11.09.2009)

<topo>

3 Brookfield retoma projetos de PCHs

A Brookfield Energia Renovável iniciará a construção de quatro a cinco projetos de PCHs entre o final deste ano e ao longo de 2010, totalizando algo em torno de 80 MW a 100 MW instalados. A companhia detém atualmente 532 MW de capacidade instalada que chegarão perto de 600 MW com a inauguração, ainda em 2009, de Angelina (25 MW, SC) e Barra do Braúna (39 MW, MG), contou o presidente Luiz Ricardo Renha. A empresa obteve em julho um recurso da Finep no valor de R$ 34,9 milhões. O montante se destina a inovação e desenvolvimento do projetos, etapas anteriores ao projeto executivo. Para a construção das PCHs a Brookfield continuará recorrendo ao BNDES, que financiou R$ 118 milhões para Barra do Braúna. A empresa também se empenha em viabilizar o equity dos empreendimentos. (BrasilEnergia - 11.09.2009)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Santa Catarina: cerca de 18.500 unidades consumidoras ainda estão sem energia

Cerca de 18.500 unidades consumidoras ainda estão sem energia elétrica, em razão do vendaval que atingiu o estado de Santa Catarina na madrugada da última terça-feira, 8 de setembro. Ao total 350 mil unidades consumidoras haviam ficado sem energia. O caso mais crítico foi registrado na região extremo oeste do estado, onde aconteceu o rompimento do sistema de transmissão na subestação São José do Cedro. No local, está sendo feita a reconstrução de uma linha de transmissão. De acordo com a Celesc (SC), a estimativa é que os trabalhos sejam finalizados ainda nesta sexta-feira, 11 de setembro. A companhia informou também que o fornecimento de energia para cinco municípios abastecidos pela subestação já foi parcialmente restabelecido. Ainda segundo a companhia catarinense, os serviços seguem em todas as regiões em ritmo de urgência e continuam sendo executados. A recuperação do sistema se dá, agora, de forma mais lenta, devido ao volume de defeitos em áreas descentralizadas e de difícil acesso. (CanalEnergia - 11.09.2009)

<topo>

2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 12/09/2009 a 18/09/2009.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             16,31  pesada                      16,31  pesada                     16,31  pesada                    16,31
 média                               16,31  média                        16,31  média                       16,31  média                      16,31
 leve                                  16,31  leve                           16,31  leve                          16,31  leve                         16,31
  
    Fonte: www.ccee.org.br


<topo>

 

Meio Ambiente

1 Bovespa empresta sua experiência em leilões para incentivar a venda de créditos de carbono

A Bovespa está emprestando sua experiência em leilões para incentivar empresas a venderem seus créditos de carbono com mais segurança e transparência, e por preços mais afinados com o mercado. A AES-Brasil, grupo da área de energia, começou há 4,5 anos a preparar a comercialização de créditos de carbono prevista para 2010. Segundo Demóstenes Barbosa, diretor de Sustentabilidade Ambiental do grupo AES-Brasil, uma das ofertas será feita por meio da BMF&Bovespa. A outra opção de venda será através do Banco Mundial que já fez oferta de compra. O grupo, que tem hoje uma receita prevista de US$ 30 milhões, espera triplicá-la até 2012. Segundo ele, o crédito de carbono gerado por florestas plantadas valem por sete anos, e as nativas são permanentes. Hoje a tonelada de crédito de carbono por floresta está valendo US$ 5. (Valor Econômico - 14.09.2009)

<topo>

2 Presidente do Ibama é absolvido por Jirau

O presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, e o diretor de Licenciamento do órgão, Sebastião Custódio, foram absolvidos de acusações de irregularidades no processo da licença de instalação da usina de Jirau (3.300 MW). A sentença foi dada ontem (10/9) pelo juiz federal Élcio Arruda, da 3ª Vara da Justiça Federal de Rondônia e é referente à LI prévia, emitida em novembro do ano passado. A ação tinha sido ajuizada pelos MPs Federal e Estadual de Rondônia em dezembro de 2008. Segundo Arruda, a improbidade administrativa não ocorreu porque, entre outros motivos, já se exige o cumprimento de condicionantes ambientais na licença ambiental, que é anterior à LI. Além disso, o juiz lembrou que o Tribunal Regional Federal já havia atestado, em dezembro de 2008, a validade do processo de licenciamento para a construção da UHE. (BrasilEnergia - 11.09.2009)

<topo>

 

Bioeletricidade e Eólica

1 Alto custo para conexão de parques eólicos

O custo de conexão dos parques eólicos ao SIN representa entre 8% e 10% do valor do empreendimento, de acordo com o vice-presidente da ABEEólica, Afonso Aguilar. Segundo ele, a energia eólica é a única fonte que tem o ônus de pagar o sistema de conexão sozinha, o que acaba encarecendo o preço da energia vendida. Por isso, a associação está conversando com o governo para que as LTs dos empreendimentos eólicos entrem em leilões de transmissão. "O que nós queremos é isonomia. O empreendedor paga uma parte da linha até um ponto de conexão, ou até a ICG, e a partir desse ponto a LT entra em leilão", disse Aguilar durante a inauguração da central eólica Formosa, da Siif Énergies. De acordo com ele, as ICGs poderiam reduzir os custos de conexão em até 3%. Aguilar comentou que os governos dos estados do MA, CE, PI e RN estão planejando fazer um linhão para interligar os parques eólicos desses estados. (CanalEnergia - 11.09.2009)

<topo>

2 Engevix no mercado eólico

A Engevix está realizando os estudos de viabilidade da construção de duas usinas eólicas em um terreno adquirido pela empresa em Grota de Macaúbas (BA). As obras do parque - com 60 MW de capacidade instalada - começarão no primeiro semestre de 2010 e o início da operação, no terceiro trimestre de 2012. Os empreendimentos estão inscritos no leilão de energia eólica. A novidade neste projeto é a possibilidade de fazer um projeto integrado de produção de energia. A empresa pretende utilizar o terreno da unidade eólica para plantar capim elefante para geração termelétrica junto ao parque. A dificuldade é a disponibilidade de água para irrigação, já que o terreno fica no sertão nordestino. (BrasilEnergia - 11.09.2009)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 País ainda subsidia óleo para gerar eletricidade

Mesmo contando com uma das matrizes energéticas mais limpas do planeta, o Brasil ainda subsidia a aquisição de óleo para geração de eletricidade. Em 2009, a cota estipulada pela Aneel para a Conta de Consumo de Combustível é de R$ 2,47 bilhões. Esse volume de subsídio pago pelos consumidores será empregado para geração de eletricidade nos sistemas isolados. De acordo com ele o diretor da Coppe/UFRJ e secretário do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli Rosa, é uma "visão equivocada" aceitar e até subsidiar a geração poluente, ao invés de explorar a riqueza hídrica da Região Norte, por exemplo, com a instalação de PCHs. Para o diretor da Coppe/UFRJ, é possível disseminar outra alternativa importante para o fornecimento de energia limpa ao País. Trata-se da utilização de painéis solares para aquecimento de água em residências. (Valor Econômico - 14.09.2009)

<topo>

2 Petrobras vai discutir compra de gás com a Bolívia

O governo boliviano anunciou neste sábado (12) que está organizando uma reunião entre os presidentes das estatais Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) e Petrobras para falar sobre os volumes de compras brasileiras de gás natural. "A negociação com o Brasil está aberta, no entanto, nós, antes de 24 de setembro, vamos organizar uma reunião entre os presidentes das duas empresas", disse o ministro de Hidrocarbonetos, Óscar Coca, citado pela agência estatal ABI. Segundo o ministro boliviano, o local do encontro ainda não foi definido, mas a agenda será focada no contrato de compra e venda de gás. Há três semanas, o presidente da YPFB, Carlos Villegas, considerou a possibilidade de alterar o contrato de venda de gás natural ao Brasil para ajustar e estabelecer cotas fixas, que permitam à Bolívia consolidar volumes de gás extras para seu mercado internacional. (Setorial News - 12.09.2009)

<topo>

3 Térmica Rio Grande recebe licença prévia no Rio Grande do Sul

O projeto do terminal e térmica a gás natural liquefeito Rio Grande recebeu na última quinta-feira, 10 de setembro, a licença prévia da Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul. Com a LP, os empreendedores vão disputar o leilão A-5, previsto para o fim do ano. O terminal de regaseificação, com capacidade de 6 milhões normais de metros cúbicos por dia, tem como sócios a Gas Energy New Ventures, a Avir e a Terra Lume. A UTE Rio Grande, com capacidade de 1.280 MW, tem como investidores a Gas Energy e a Omega Engenharia e é o primeiro empreendimento instalado após a entrada em vigor da Lei do Gás. Segundo Osvaldo Deiro, diretor superintendente do terminal de regaseificação e diretor da térmica, as empresas estão na etapa de contratação do fornecedor de GNL. O projeto está avaliado em US$ 1,4 bilhão. (CanalEnergia - 11.09.2009)

<topo>

4 Térmicas iniciam operação em teste que somam 78,4 MW

A Aneel autorizou a operação em teste de unidades geradoras de termelétricas que somam 78,4 MW de capacidade instalada. Entre as liberações, poderá iniciar a operação duas unidades de 35 MW de potência cada da UTE Porto das Águas, localizada no município de Chapadão do Céu, em Goiás. O empreendimento pertence à Usina Porto da Águas. A térmica Tabu também obteve autorização para iniciar testes nas unidades geradoras 1, 2 e 3 que têm, respectivamente, 3 MW, 1,2 MW e 4,2 MW, totalizando 8,4 MW de potência instalada. A usina está localizada no município de Caaporã, na Paraíba e pertence à Agro Industrial Tabu. As empresas terão 60 dias após os testes para enviar relatório à Aneel confirmando ou retificando a potência estimada das turbinas. As informações foram publicadas no DOU da última quinta-feira, 10 de setembro. (CanalEnergia - 11.09.2009)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Fábrica da Hyundai

A coreana Hyundai pretende retomar o investimento de US$ 600 milhões numa fábrica de carros em Piracicaba (SP) a partir de abril de 2010. A informação é da agência Dow Jones, com base em nota do Herald Business. A montadora havia assinado memorando de entendimento com o governo paulista, mas suspendeu os planos em razão da crise econômica. (Valor Econômico - 14.09.2009)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Mesmo com retomada econômica, inflação segue contida

A crise financeira mundial teve contribuição significativa para o cenário benigno da inflação brasileira neste ano e, mesmo com a retomada da economia, a perspectiva continua sendo favorável para 2009 e também 2010. O quadro deste ano deve-se ao fato de que a recuperação é gradual, um ano após o agravamento da turbulência com o colapso do Lehman Brothers. Em 2010, a tranquilidade resulta da inércia inflacionária baixa e das commodities comportadas. Os últimos dados mostraram que os IGPs interromperam as deflações vistas durante meses, começando a registrar inflação modesta no fim de agosto. As taxas no varejo, que apontaram o menor patamar em três anos em agosto, tiveram aceleração na abertura de setembro, mas devido a pressões pontuais de alimentos. Apesar de alguns índices terem surpreendido para cima, não mudaram as expectativas de analistas de que a inflação deste ano e do próximo ficará abaixo do centro da meta de 4,5%. (Reuters - 13.09.2009)

<topo>

2 Dados do PIB mostram avanço do consumo com contração da oferta

Os resultados do PIB do segundo trimestre foram fortemente influenciados pelo consumo das famílias e do governo e continuaram a mostrar um desempenho bastante ruim do investimento, recolocando a preocupação de um avanço da demanda em ritmo muito superior ao da oferta no futuro. O consumo das famílias e do governo avançou 3,6% no acumulado dos 12 meses encerrados em junho em comparação com os 12 meses anteriores, enquanto a indústria caiu 3%, e o investimento encolheu 2,2%. Os números indicam um descompasso entre a oferta e a demanda na economia, sinalizando um risco de retomada da inflação por conta desse desequilíbrio. Economistas ouvidos não preveem risco de pressões inflacionárias por conta desse gargalo este ano e em 2010, mas acreditam que se o investimento não deslanchar neste segundo semestre, o BC pode subir o juro em 2011 para evitar inflação de demanda. (Valor Econômico - 14.09.2009)

<topo>

3 Indústria queima estoques e ajuda a puxar alta do PIB

Depois de um período de ajuste, em que a produção foi reduzida para a venda dos estoques acumulados, a indústria voltou a crescer e teve papel decisivo para a recuperação do PIB no segundo trimestre. A alta do setor no período, de 2,1% sobre o trimestre anterior, foi superior até mesmo à verificada nos serviços. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, porém, a crise não deixa dúvidas sobre seus efeitos: o recuo da indústria foi de 7,9%. Já o setor de serviços, que responde por cerca de 60% do PIB do país, voltou a apresentar melhora, depois de ter sido o único a escapar dos dois trimestres consecutivos de queda. Em relação ao primeiro trimestre do ano, subiu 1,2%. Pelo lado do consumo, as famílias brasileiras tiveram novamente destaque. "A relativa preservação do emprego nos setores não industriais e a evolução positiva do rendimento médio das pessoas ocupadas ajudaram para essa recuperação do consumo, mas foi o retorno do crédito às famílias a mais relevante causa da mudança", avaliou o Iedi. (Folha de São Paulo - 12.09.2009)

<topo>

4 Indústria começa a retomar investimentos

A indústria brasileira se prepara para pisar no acelerador. Pela primeira vez desde a eclosão da crise financeira global, há exatamente um ano, fabricantes de máquinas vêm registrando aumento de consultas de indústrias interessadas em comprar equipamentos mais modernos. A recuperação que começa a ser sentida agora não vai evitar que a indústria feche o ano com uma grande queda em relação a 2008. As projeções são de uma retração entre 7% e 9%, enquanto já há quase consenso de que o PIB deve fechar o ano com um pequeno crescimento. A renovação das máquinas, desencadeada pelo reaquecimento da economia e pela facilidade de crédito oferecida pelo BNDES a partir de julho, é a primeira pista de que o investimento começa a voltar lentamente e pode mudar a rota de queda registrada no primeiro semestre. Mas os investimentos mais fortes, em novas fábricas, por exemplo, só são esperados mesmo para o ano que vem. (O Estado de São Paulo - 14.09.2009)

<topo>

5 FGV: Sinalizador da indústria de SP sobe 2,3% em agosto

O Sinalizador da Produção Industrial de São Paulo subiu 2,3% em agosto sobre julho, com ajuste sazonal, informou a FGV, nesta segunda-feira. Em relação a agosto do ano passado, houve queda de 7,5%. Apesar de forte, o recuo é inferior ao de 11,9% apurado em julho na comparação anual. O indicador visa atuar como um índice antecedente, ao ser publicado mais rapidamente que os dados de produção da indústria, medidos por outros institutos. Em julho, o sinalizador subiu 2,5% e a produção industrial do Estado naquele mês cresceu, segundo o IBGE, 1,4%. (Reuters - 14.09.2009)

<topo>

6 Produto importado avança no comércio

O crescimento da massa real de salários e o real valorizado aumentaram a oferta de importados no país. A compra de produtos no exterior chegou a dobrar em algumas redes de lojas e já preocupa setores da indústria nacional. A importação total de bens de consumo duráveis e não duráveis não supera, no acumulado deste ano, a do ano passado, mas está reagindo. Em agosto, a média diária de importações de bens não duráveis atingiu US$ 36,3 milhões, maior que a de julho (US$ 35,3 milhões). No caso de bens duráveis, a importação foi de US$ 48,6 milhões em agosto e de US$ 40,6 milhões em julho. A média diária de importações do Brasil foi da ordem de US$ 512,7 milhões. Nos meses anteriores, girava ao redor de US$ 400 milhões. Em agosto de 2008, a importação média diária do país foi de US$ 830,8 milhões. (Folha de São Paulo - 14.09.2009)

<topo>

7 Microempresas evitam queda maior do emprego

Apesar de estar em recuperação, o mercado de trabalho apresenta saldo negativo de vagas desde o agravamento da crise financeira mundial, no último trimestre do ano passado. O desempenho só não foi pior porque as microempresas conseguiram contratar mais que demitir ao longo de quase todo o período de turbulência. Mas o encolhimento do mercado foi generalizado entre pequenas e médias. Apenas as microempresas exibiram expansão em seus quadros, sendo responsáveis pela criação líquida de 890.374 postos no período da crise. O ministro Carlos Lupi (Trabalho) afirma que, a partir de agora, os dados do mercado de trabalho surpreenderão. Segundo ele, o saldo do emprego formal no mês passado deverá ficar próximo de 200 mil postos gerados, o que sustentaria sua previsão de chegar a mais de 1 milhão de empregos com carteira assinada criados neste ano -projeção contestada por especialistas em mercado de trabalho. (Folha de São Paulo - 14.09.2009)


<topo>

8 Lula: Brasil entrará 2010 em situação de crescimento econômico

O presidente Lula afirmou nesta segunda-feira que o Brasil entrará em 2010 numa situação de crescimento econômico. Para ele, o PIB no terceiro e quarto trimestres também irá demonstrar um desempenho muito melhor da economia brasileira até o final do ano. Após dois trimestres de queda, o IBGE registrou na última sexta-feira crescimento de 1,9% no segundo trimestre do ano na comparação com o primeiro. Com o resultado, o Brasil sai oficialmente da recessão técnica. "E é tudo que nós precisamos. Voltar à normalidade econômica, voltar a crescer, gerar empregos, distribuir renda, que é isso que o povo brasileiro espera de nós", acrescentou o presidente. No primeiro semestre do ano, a economia brasileira encolheu 1,5%. Já no acumulado em 12 meses, o PIB teve expansão de 1,3% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. (Reuters - 14.09.2009)

<topo>

9 Mantega prevê crescimento econômico de 1% ao fim de 2009

Ao comentar o resultado do PIB do segundo trimestre deste ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou que o crescimento de 1,9 % na comparação com o trimestre anterior é positivo. Segundo ele, a previsão é de que a economia brasileira cresça 1% ao fim de 2009. Para Mantega, já no terceiro trimestre, a expansão deverá ser de 2% a 3%. "Esse crescimento continua no terceiro trimestre, de modo que fecharemos o ano de 2009 com taxa positiva", disse o ministro hoje (11) em São Paulo. De acordo com o ministro, por causa desse panorama positivo no Brasil, as medidas de incentivo ao consumo adotadas pelo governo devem deixar de vigorar até o final do ano, como já era previsto. "A economia já está deslanchando com as próprias pernas. Não precisa mais de empurrão do governo. É claro que continuaremos com juros baixos, aumentando o crédito e estimulando investimentos com taxas bastante baixas e condições favoráveis." (Agência Brasil - 11.09.2009)

<topo>

10 Para Meirelles, tirar ajuda agora seria um ''perigo''

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ontem que o Brasil está liderando no mundo o processo de saída da crise financeira, mas as "portas" continuam abertas para as empresas que precisarem de crédito com os dólares das reservas internacionais. Na abertura do maior congresso da América Latina de revendedores de automóveis, em Brasília, Meirelles advertiu que o desmonte prematuro de medidas adotadas para o enfrentamento da crise seria um "perigo muito grande" para a economia. Embora as empresas e os bancos hoje não estejam precisando de dólares, o presidente do BC destacou que o mecanismo automático criado no Brasil com as medidas anticrise dá segurança neste momento de saída da crise. O BC está comprando dólares do mercado, o que vem reforçando as reservas internacionais. "Estamos comprando, porque há uma oferta", disse. Dos US$ 39 bilhões de dólares vendidos no mercado à vista ou emprestados às empresas, US$ 32,6 bilhões já foram recomprados pelo BC até 8 de setembro. (O Estado de São Paulo - 14.09.2009)

<topo>

11 Índice que reajusta aluguel sobe 0,28% na primeira prévia de setembro

O IGP-M, usado como referência para reajustes de contratos de aluguel, teve alta de 0,28% na primeira leitura de setembro. O resultado, divulgado hoje (11) pela FGV, superou o observado no mesmo período do mês anterior, quando houve queda de 0,68%. No ano, o índice acumula queda de 1,75% e nos últimos 12 meses, de 0,54%. O movimento foi influenciado pelos preços por atacado, cuja taxa ficou em 0,39%, depois de ter registrado queda de 1,09%. O IPC subiu 0,10%, depois de ter registrado variação de 0,01%. Ficaram mais caros os alimentos (de -0,48% para 0,39%) e as despesas diversas (de -0,08% para 0,13%). Já os índices relativos aos demais grupos tiveram queda. O INCC passou de alta de 0,30% para estabilidade (0,00%). (Agência Brasil - 11.09.2009)

<topo>

12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com alta na abertura dos negócios nesta segunda-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,832 na compra e a R$ 1,834 na venda, valorização de 0,38%. Já no mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F registravam ganho de 0,02%, a R$ 1,8365. Na sexta-feira, o dólar comercial avançou 0,32%, para R$ 1,825 na compra e R$ 1,827 na venda. (Valor Online - 14.09.2009)

<topo>

 

Internacional

1 Argentina: demanda cai 3%

Durante agosto a procura de eletricidade caiu 3,2% em relação ao mesmo mês de 2008, e acumulou uma retração de 1% até agora em 2009. No mês passado, a demanda total foi de 8738,4 GW/hora. (Clarin - Argentina - 12.09.2009)

<topo>

2 Bolívia: unificação da distribuição em Bogotá e Cudinamarca

A diferença de 70 pesos por KW/hora de energia entre as tarifas de energia de Cundinamarca e Bogotá, tem ameaçando a competitividade. Por essa razão, o ministro de Minas e Energia, Hernán Martinez, anunciou que haverá reajuste. Para conseguir isso, ele vai unificar definitivamente a distribuição da carga tanto em Bogotá, como nos municípios atendidos pela Cundinamarca Power Company. A aplicação da medida, que vai aumentar o preço da energia em Bogotá em cerca de 7 pesos por KW/hora e vai baixar em cerca de 60 pesos o preço na Cundinamarca, levará cerca de três meses. Além de unificar as tarifas da eletricidade, também está sendo estudada a possibilidade de fusão da EEC e da Codensa, a fim de alcançar uma maior eficiência. (Portafolio - 14.09.2009)

<topo>

3 Bolívia: estados receberão por investimentos em geração elétrica

O Ministro de Energia, Marcelo Tokman, anunciou a adesão inicial do projeto de lei que estabelece um pagamento para os estados que recebem investimentos em geração elétrica. Segundo informado pela secretaria de Estado, a iniciativa inclui um imposto especial, a ser pago ao município, que deve ser paga pelas empresas que conectam unidades geradoras ao Sistema Central ou do Norte Grande. Os municípios receberão cerca de US$ 10 milhões por MW instalado em seus municípios. As empresas, entretanto, podem conceder esses pagamentos, à "conformidade com os pagamentos intermédios mensal do Imposto de Renda, ou qualquer outro imposto retido na fonte ou sobretaxa".Isso permitirá que a energia não fique mais cara, apesar do novo imposto. Tokman ressaltou que a iniciativa não altera os requisitos ambientais a serem cumpridas por esses projetos. (El Diario - Bolívia - 14.09.2009)

<topo>

4 Venezuela: Repsol descobre campo de gás

A Repsol YPF, em consórcio com a italiana Eni, descobriu, no litoral do golfo da Venezuela, o maior campo de gás natural de sua história e um dos maiores do mundo, o Perla 1. O campo poderia abrigar entre 7 trilhões e 8 trilhões de pés cúbicos de gás. A jazida poderia se estender por superfície de 33 quilômetros quadrados e ter uma espessura de 240 metros. Os dados ainda esperam confirmação.A Repsol YPF, presidida por Antonio Brufau, é operadora de 50% do poço, em consórcio com a Eni. (Folha de São Paulo - 12.09.2009)

<topo>

5 EUA: expansão de energia solar

Os EUA, a partir de seu pacote de estímulo econômico de US$ 787 bilhões estão atraindo maior atenção do setor solar. Recentemente a Pike Research, grupo de pesquisas sobre tecnologia limpa, disse que em torno de 2014 os EUA poderão estar na liderança da indústria solar. A SolarWorld investiu US$ 500 milhões em uma indústria alimentada a energia solar no Oregon. A Fotowatio negociou a compra de importantes operações solares americanas, entre elas a maior instalação fotovoltaica solar nos EUA. A japonesa Itochu adquiriu 85% das ações da SolarNet, uma integradora de sistemas fotovoltaicos solares. A Sempra iniciou recentemente seu primeiro projeto de geração de energia solar em Nevada. A totalidade da produção, de 10MW, foi contratada nos termos de um contrato de venda de energia, por 20 anos, com a Pacific Gas and Electric, companhia de eletricidade do norte da Califórnia. (Valor Econômico - 14.09.2009)

<topo>

6 Alemanha: preço de painéis solares cai e afeta empresas

A queda mundial no preço de componentes solares deixou os fabricantes alemães em dificuldades para competir com produtores asiáticos. Anton Milner, executivo-chefe da Q-Cells, advertiu que "a queda nos preços se acentuou no segundo trimestre", reduzindo as margens, em meio à contenção de financiamentos a grandes projetos envolvendo energia solar. Mas, como outras que atuam no mesmo setor, a companhia diz que perspectivas de longo prazo são boas porque novos mercados internacionais estão se abrindo. A questão é os cortes governamentais nas "tarifas de alimentação" não seguirem o ritmo da queda nos preços de equipamentos solares. A Alemanha deverá instalar este ano cerca de 2.000MW de sistemas solares, segundo a European Photovoltaic Industry Association. A Solarworld, está enfrentando a situação em melhores condições do que algumas de suas concorrentes, porque está envolvida em todos os estágios da cadeia de suprimento solar.(Valor Econômico - 14.09.2009)

<topo>

7 China terá maior usina solar do mundo

A First Solar vai construir na China a maior usina de energia solar do mundo. A usina será cerca de 30 vezes maior do que as estações de energia solar que operam atualmente na Europa, segundo Dulce Qu, porta-voz da empresa. O complexo, de 2.000 MW, será construído até 2019 em Ordos, na Mongólia Interior. Quando estiver pronto, o complexo deverá cobrir uma área de 65 km2. A China planeja investir US$ 293 bilhões no seu setor de energia alternativa entre 2006 e 2020. (Valor Econômico - 14.09.2009)

<topo>

8 China: novas regras abrem mercado de energia solar

Pequim decidiu que a tarifa preferencial à qual o consórcio vencedor do projeto da maior usina solar do mundo, na Mongólia, venderá a energia solar à rede também será válida para outros projetos já planejados, em vez de uma abordagem caso a caso. Foi um pequeno, mas significativo passo no sentido de transformar a China num mercado relevante de energia solar. A meta oficial para a capacidade total instalada em torno do fim de 2011 é de 2GW, e a meta para 2020 de 20GW, segundo autoridades da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma. Neste ano, o governo anunciou um esquema sob o qual sistemas solares acima de 50kw instalados em coberturas de edifícios receberão um subsídio de US$ 3/watt. (Valor Econômico - 14.09.2009)

<topo>

9 Projeto Desertec: energia elétrica no deserto do Saara

Lançado em julho deste ano, o projeto Desertec começa a atrair a atenção de possíveis investidores. O projeto visa produzir energia elétrica no deserto do Saara a partir de luz solar, mas não por meio de células fotovoltaicas. A tecnologia utilizada seria a de concentração dos raios solares numa torre, por meios de painéis refletivos. Nessa torre, o calor dos raios solares aquece a água, gerando vapor, que movimenta uma turbina, como numa usina térmica convencional. A energia produzida no Saara seria então enviada à Europa. Na semana passada, a resseguradora alemã Munich Re afirmou que pode investir e fazer o seguro do projeto, se ele vier mesmo a ser construído. Críticos dizem que a usina seria um alvo fácil de terroristas, que há riscos demais de operar em muitos países e que o custo de geração e transmissão seria alto demais. (Valor Econômico - 14.09.2009)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás