l IFE: nº 2.574 - 11
de setembro de 2009 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Gesel/UFRJ acredita em apenas dois consórcios para Belo Monte O coordenador
do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, Nivalde José de Castro,
acredita que a participação de dois consórcios no leilão da hidrelétrica
de Belo Monte (PA,11.233 MW), previsto para o último trimestre do ano,
garantirá a competitividade ao certame. Para o professor, o governo deve
optar pelo mesmo modelo adotado na licitação das usinas do Rio Madeira
(RO, 6.600 MW). "O modelo de leilão com um consórcio apenas não é competitivo.
Iria colocar o governo nas mãos do consórcio, sofrendo com a pressão desses
grupos", disse. Segundo Castro, o modelo de competição, além de estimular
a competitividade, força deságios o que é um benefício de 30 anos para
a sociedade. "O modelo de um consórcio traz muitos benefícios apenas para
os seus membros. Um estado soberano não pode aceitar isso. Certamente,
[o governo] não vai aceitar e o que deve sair será, basicamente, uma solução
de dois consórcios porque é uma obra tão grande que não dá para ter outros
dois grupos", concluiu o professor. (CanalEnergia - 10.09.2009) 2 Pará quer compensação para apoiar usina Governos
e população já não se preocupam tanto com os impactos ambientais e querem
agora discutir as compensações financeiras que terão. Esse foi o tom da
audiência pública realizada pelo Ibama em Brasil Novo (PA) para discutir
a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. O representante do governo
do Estado do Pará foi taxativo ao dizer que a usina só sairá do papel
se o governo federal publicar em edital os compromissos com a região.
Neste fim de semana que o Ibama, juntamente com a Eletrobrás, apresenta
à população de Vitória do Xingu e Altamira os principais pontos do estudo
de impacto ambiental da usina. Espera-se um maior debate nestas duas cidades
porque em Brasil Novo havia uma predominância na plateia de pessoas ligadas
às empresas envolvidas nos estudos ambientais. Sem contar que a região,
a 50 quilômetros de Altamira, não será atingida pelo reservatório que
será formado com a obra e que vai obrigar a mudança de 20 mil pessoas
de lugar. (Valor Econômico - 11.09.2009) 3 Belo Monte é alvo do Ministério Público O MPF voltou
a atuar nos processos de licitação das maiores usinas hidroelétricas brasileiras.
Dessa vez, é Belo Monte (11,233 MW) que será construída no rio Xingu (PA),
que corre o risco de atrasar novamente com a ordem às autoridades ambientais
para que debatam o projeto de construção da hidroelétrica com os povos
indígenas que serão afetados por esta central de geração que será a maior
usina 100% nacional, perde apenas para Itaipu, que é do Brasil e Paraguai.
Segundo a sentença, o Ibama terá que enviar representantes às aldeias
indígenas do sul do Pará vizinhas à região onde será construída a hidroelétrica,
para promover pelo menos treze reuniões. O MPF explicou por meio de comunicado
que o número de audiências é pequeno, dada a dimensão do projeto e a quantidade
de comunidades que vão ser afetadas pela obra, que poderá chegar a R$
30 bilhões. (DCI - 11.09.2009) 4
Procurador pede mais audiências 5 TCU já analisa custo e tarifa de usina de Belo Monte O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou hoje que o TCU já está analisando
o custo e a tarifa inicial da hidrelétrica Belo Monte, localizada no Rio
Xingu (PA) e com 11 mil MW de capacidade instalada. "O TCU já está em
fase final de análise, porque o estudo já foi enviado há um bom tempo
para a instituição", explicou o executivo, sem revelar o valor do investimento
ou a tarifa da hidrelétrica calculada pela EPE. Por lei, o TCU tem 60
dias para analisar o trabalho e conceder o seu parecer. O executivo, no
entanto, afirmou que o valor de R$ 7 bilhões de investimento, que consta
no PAC, não é o custo exato do projeto. Estimativas do mercado dão conta
de que o investimento na hidrelétrica varia entre R$ 16 bilhões e R$ 30
bilhões. (Monitor Mercantil - 10.09.2009) 6 Aneel publica mais regras sobre contratação de energia no Diário Oficial O DOU de
hoje (10) divulga o regulamento da Aneel para a contratação de energia
por consumidor livre no SIN. As normas aprovadas em reunião do último
dia 25 visam a aprimorar a legislação atual. Entre as novas normas estão
o enquadramento do agente como consumidor livre, as relações contratuais
desse tipo de consumidor, a migração do consumidor potencialmente livre
para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), o retorno de consumidor livre
ao Ambiente de Contratação Regulado (ACR) e a inadimplência do consumidor
livre. (Agência Brasil - 10.09.2009) 7 Senado vai discutir acordo de Itaipu A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado vai debater as condições em que o governo brasileiro renegociou com o Paraguai o acordo de Itaipu. O pedido de audiência, ainda sem data, foi iniciativa do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que sugeriu a participação dos ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e das Relações Exteriores, Celso Amorim. (CanalEnergia - 10.09.2009) 8
Energia elétrica tem alta de 0,39% em agosto, segundo IBGE 9 Copom eleva projeção de reajuste de tarifas de eletricidade O Copom
elevou a projeção de reajuste das tarifas de energia elétrica para 2009.
Segundo a ata do Copom divulgada nesta quinta-feira, 10 de setembro, o
percentual considerado pelos técnicos do comitê passou de 5,0% - da última
reunião - para 5,4%. Os preços administrados tiveram mantida a projeção
de reajuste de 4,5% para o acumulado de 2009, e de 4,3% em 2010. Em reunião
ocorrida nos dias 1° e 2 de setembro passados, o Copom manteve a taxa
Selic em 8,75% ao ano, sem viés, até a próxima reunião, prevista para
o dia 20 de outubro. (CanalEnergia - 10.09.2009) 10
Kelman convocado para CPI 11 Trabalhadores de usinas do Madeira encerram greve O sindicato que representa as construtoras das usinas no rio Madeira (RO) anunciou ontem o fim da greve iniciada há três dias pelos trabalhadores em Santo Antônio e Jirau. O anúncio foi feito após reunião entre a entidade e os representantes dos funcionários, ocorrida em Porto Velho (RO). A volta ao trabalho, diz Renato Lima, presidente do Sinicon, foi uma exigência feita pela entidade para que fossem iniciadas as negociações sobre o reajuste salarial exigido pelos trabalhadores. Uma nova reunião entre as partes está marcada para segunda-feira. Segundo Lima, do Sinicon, a queda na produção e a perda de materiais já comprados causaram prejuízos diários de cerca de R$ 500 mil em cada obra. Outras construções em andamento na região também foram atingidas pelo movimento. Procurados, os representantes dos trabalhadores não foram localizados ontem para comentar o fim da greve. (Folha de São Paulo - 11.09.2009) 12 UHE Aimorés terá de pagar salário mínimo a pescadores de Resplendor O MPF em Governador Valadares (MG) obteve decisão judicial que obriga o Consórcio UHE Aimorés, formado pela Vale e Cemig, a pagar um salário mínimo mensal a cada um dos pescadores da Associação dos Pescadores de Resplendor. A ordem visa o cumprimento de outra decisão judicial proferida em junho do ano passado em ação civil pública. A ação foi ajuizada para proteger os direitos da comunidade de pescadores afetada pela construção da hidrelétrica de Aimorés. O consórcio terá que pagar, também, a quantia de 12 salários mínimos referentes ao período compreendido entre julho de 2008 e junho de 2009, acrescidos de juros e correção monetária. Para garantir o pagamento, a Justiça determinou a indisponibilidade dos valores encontrados nas contas bancárias do consórcio até o limite de R$ 500 mil. Se a ordem judicial for novamente descumprida, além de multa diária de R$ 50 mil, os réus estarão sujeitos a serem processados por crime de desobediência. (CanalEnergia - 10.09.2009)
Empresas 1 Previ pode sair do bloco de controle da CPFL Quando a
Camargo Corrêa decidiu exercer seu direito de comprar a parte da Votorantim
na CPFL Energia, cobrindo a proposta feita pela Neoenergia, empurrou a
Previ para um impasse que pode culminar com a saída do fundo de pensão
do bloco de controle da CPFL. A estratégia da Previ ao dar o lance pela
fatia da Votorantim na companhia elétrica, por meio da Neoenergia, era
justamente unir as duas empresas. Mas a Camargo não aceitou a sociedade
que por tabela teria que firmar com os espanhóis. Uma fonte próxima à
companhia diz que ter a Previ como sócio é atualmente uma facilidade para
seguir com os planos de investimentos, mas se o fundo decidir vender sua
participação na CPFL a Camargo tende a novamente usar seu direito de preferência,
justamente para não ficar à mercê de outros sócios. A participação da
Previ na CPFL custa aproximadamente R$ 5 bilhões, segundo avaliação do
próprio fundo de pensão. (Valor Econômico - 11.09.2009) 2 Mudanças na sociedade da CPFL As mudanças à vista na sociedade da CPFL estão não se resumem à participação da Previ. Os outros fundos de pensão, unidos na Bonaire Participações, precisam decidir no próximo ano se prorrogam o investimento ou saem da companhia. Funcesp, Petros, Sistel e Sabesprev terão que decidir até agosto de 2010 se prorrogam as atividades do fundo Energia São Paulo. Todos esses movimentos podem significar mudanças profundas na sociedade da CPFL. Enquanto a Previ tem 31% das ações ordinárias, sendo 23% delas ligadas ao bloco de controle, a Bonaire, dos outros fundos de pensão, tem pouco mais que 12%. A Camargo tem 24% das ações ligadas ao bloco de controle. Caso os fundos tenham que sair da sociedade, ou a Camargo assume a companhia ou a CPFL pode até mesmo ter um novo controlador. (Valor Econômico - 11.09.2009) 3 Previ já reestrutura participações em empresas do setor O diretor
de participações da Previ, Joilson Ferreira, diz que ainda é possível
manter as participações da Neoenergia e CPFL por mais alguns anos sem
grandes conflitos. Na parte de distribuição de energia, o diretor da Previ
destaca o fato de hoje as duas companhias estarem distantes. Em geração,
ambas constroem hidrelétricas em lugares diferentes e nos grandes projetos
hidrelétricos elas podem se unir, diz Ferreira. Apesar de apostar numa
solução em médio prazo, algumas situações reais começam a mostrar que
talvez em breve a Previ tenha de tomar uma decisão. Desde que anunciou
a intenção de se desfazer de um dos dois ativos, a Previ já tomou algumas
medidas práticas. A empresa 521 Participações, que é dona das ações da
Neoenergia e da CPFL, foi desmembrada e agora a Previ passará a deter
participação direta na CPFL. A 521 vai manter apenas as ações da Neoenergia.
Sobre a escolha a ser feita pela Previ, existe uma aposta velada no mercado
de que a opção do fundo seria sair da CPFL. (Valor Econômico - 11.09.2009)
4
Light vai participar de leilão de eólicas 5 Eletros se recupera após déficit de 2008 A Eletros
está conseguindo se recuperar do rombo causado por uma decisão judicial
que gerou um passivo de R$ 170 milhões. Após fechar o ano com déficit
de R$ 108 milhões, o fundo de pensão acumula, até agosto, um superávit
de R$ 42 milhões. Com isso, o déficit acumulado caiu 38%, para R$ 66 milhões.
A estratégia da fundação foi aumentar sua exposição em títulos públicos,
aproveitando principalmente a oferta de papéis de longo prazo feita pelo
governo federal no início do ano. Com patrimônio acumulado de R$ 2,14
bilhões, a fundação também aproveitou a grande oferta de títulos de dívida
privada de primeira linha. Nos dois planos da Eletros, a rentabilidade
nominal acumulada até agosto está acima da meta. A fundação já pensa em
novas diversificações do investimento. Desde o ano passado, está acompanhando
o desempenho dos private equities. Além disso, também pensa em investir
em fundos de fundos, mas só aqueles que aplicam no mercado brasileiro.
(Valor Econômico - 11.09.2009) 6 Cemig anuncia lançamento de R$ 2,7 bi em notas promissórias A Cemig
anunciou nesta quinta-feira, 10 de setembro, o início da distribuição
pública de R$ 2,7 bilhões em notas promissórias comerciais, divididas
em 270 notas com valor nominal de R$ 10 milhões, e emitidas em série única.
A operação tem como objetivo o aporte de capital na sociedade de propósito
específico Transmissora do Atlântico de Energia Elétrica (Taesa). No entanto,
esses recursos poderão ter destino alterado, em caso de entrada de um
fundo de participações na compra da Terna. Caso o FIP entre no negócio,
a arrecadação das notas direcionará até R$ 1,150 bilhão para que a Taesa
adquira 49% das ações ordinárias da Terna. O valor corresponde a aproximadamente
43% da captação. (CanalEnergia - 10.09.2009) 7 Fitch afirma ratings de CPFL Energia e CPFL Paulista A agência
de classificação de risco Fitch atribuiu na última terça-feira, 8 de setembro,
o rating nacional de longo prazo 'AA(bra)' à CPFL Energia e à CPFL Paulista.
A perspectiva dos ratings é positiva. Os graus, de acordo com a agência,
refletem o risco consolidado do grupo. A Fitch acredita que a dívida da
CPFL Energia é pouco significativa em relação à posição consolidada do
grupo e à esperada suficiência dos dividendos a receber das controladas
operacionais para fazer frente ao serviço de dívida da holding. Segundo
a Fitch, o grupo será capaz de produzir crescentes fluxos de caixa operacionais
no futuro. (CanalEnergia - 10.09.2009) 8 Ampla expande medição eletrônica A distribuidora fluminense Ampla inicia na próxima semana a instalação de 45 mil novos medidores eletrônicos nos municípios de São Gonçalo, Itaboraí, Duque de Caxias e Magé. Os trabalhos de instalação devem se estender até o final do ano. A empresa acredita que a nova tecnologia é uma das soluções para o combate ao furto de energia, que no último ano teve índice de 20% na área de concessão da empresa. A distribuidora, que enfrentou forte resistência política na instalação dos medidores, já possui na sua área de concessão 250 mil sistemas de medição eletrônica instalados. A meta é disponibilizar o equipamento para regiões com alto índice de furtos de energia. Aprovado pela Aneel e atestado pelo Inmetro, o novo equipamento entra para o portfólio da empresa em paralelo com um programa de eficiência energética. (BrasilEnergia - 10.09.2009)
Leilões 1 Gesel-UFRJ avalia que leilão A-5 terá demanda reduzida O leilão
de energia nova A-5 terá pouca demanda de energia, sobretudo por conta
do leilão da hidrelétrica de Belo Monte, cujo início da entrega da energia
é exatamente no mesmo ano do certame, em 2014. A avaliação é coordenador
do Gesel-UFRJ, Nivalde José de Castro, "Esse leilão A-3, com 140 MW não
precisava ser realizado. O governo está com uma posição de reforçar bases
institucionais do modelo, realizando todos os eventos que estão previstos
em lei", disse, referindo-se ao leilão de 27 de agosto. Castro acredita
que certamente o anúncio feito pelo governo da existência de uma sobra
de 4.700 MWmed para 2014 trará impacto no leilão A-5. Entretanto, ele
ressalta que, enquanto não se configurar claramente qual é o ritmo de
retomada do crescimento econômico, essas previsões ainda estão influenciadas
por um excesso de oferta."Quanto maior for a taxa estimada de retomada
de crescimento, maior vai ser a diminuição desse excesso de oferta", afirmou
Castro. Contudo, ele explica que esse problema pode ser resolvido porque
o mecanismo do leilão permite flexibilidade para fazer os ajustes necessários.
(CanalEnergia - 10.09.2009) 2 Gesel-UFRJ: setor deve se preocupar com térmicas a óleo, diz Nivalde de Castro O coordenador do Gesel-UFRJ, Nivalde de Castro, disse que o setor deve se preocupar com as usinas, sobretudo térmicas a óleo, licitadas nos leilões A-3 e A-5 de 2008, e que ainda não assinaram contrato. "Existem usinas, principalmente termelétricas, que ganharam no leilão, mas que ainda não assinaram contratos. Na realidade, existe uma previsão de oferta, mais há algumas usinas que possivelmente não vão realizar essa previsão. É o que estamos chamando de usinas de papel", contou. Para o A-5, Castro lembra que o governo esbarra na questão do licenciamento das usinas. Ele acredita ser difícil que o governo se esforce para viabilizar usinas de médio porte da mesma forma que fez e está fazendo para grandes empreendimentos, como Belo Monte e as do Rio Madeira. (CanalEnergia - 10.09.2009) 3 Sobras de energia não deverão prejudicar leilão de eólicas, diz Siif Énergies As sobras
de energia, estimadas pela EPE em mais de 4 mil MW até 2014, não deverão
impactar o resultado do leilão de eólicas, previsto para acontecer no
dia 25 de novembro. De acordo com Marcelo Pichhi, diretor presidente da
SIIF Énergies do Brasil, por ser um leilão de reserva e também porque
a economia brasileira está retomando o crescimento, a contratação de energia
no certame não deverá ser prejudicada. Para ele, o país deveria fazer
um plano de longo prazo para a contratação de energia eólica. "Nós, investidores,
junto com a ABEEólica, propomos um plano de contratar 10 mil MW de energia
eólica nos próximos dez anos ", contou. De acordo com ele, vários investidores
e fornecedores de equipamentos estão querendo entrar no país, mas precisam
de uma segurança. (CanalEnergia - 10.09.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Itaipu mantém vertedouro aberto até domingo As comportas
do vertedouro da hidrelétrica de Itaipu foram abertas na manhã desta quarta-feira,
9 de setembro. A quantidade de água escoada pela calha esquerda chegou
a 2.129 metros cúbicos por segundo. A previsão é que o vertedouro permaneça
aberto até o próximo domingo, 13 de setembro, segundo a Divisão de Estudos
Hidrológicos e Energéticos de Itaipu. Em anos normais, o vertedouro da
hidrelétrica é aberto entre fevereiro a março, que são meses chuvosos
no Sudeste. Este ano, contudo, as comportas já foram abertas algumas vezes
fora do período de chuvas. Ainda de acordo com a Divisão de Estudos Hidrológicos
e Energéticos da usina, as chuvas intensas, incomuns para esta época do
ano, são consequências do fenômeno climático El Niño. A estimativa dos
meteorologistas é que nos próximos três meses o volume de chuvas continue
sendo superior à média histórica. (CanalEnergia - 10.09.2009) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,82% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,82%, apresentando alta de 0,10% em relação à medição do dia 08 de setembro. A usina de Furnas atinge 85,82% de volume de capacidade. (ONS - 11.09.2009) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 90,47% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 2,98% em relação à medição
do dia 08 de setembro, com 90,47% de capacidade armazenada. A usina de
Machadinho apresenta 89,84% de capacidade em seus reservatórios. (ONS
- 11.09.2009) 4 NE apresenta 75,09% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,25% em relação à medição do dia 08 de setembro, o Nordeste
está com 75,09% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 72,45% de volume de capacidade. (ONS - 11.09.2009)
5 Norte tem 61,86% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 61,86%, apresentando queda de
0,49% em relação à medição do dia 08 de setembro. A usina de Tucuruí opera
com 50,67% do volume de armazenamento. (ONS - 11.09.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Projetos devem elevar a capacidade instalada de geração da Cosan Na área
de co-geração de energia, a Cosan tem hoje 14 projetos em operação e em
construção, com capacidade instalada de 978,2 MW. A capacidade atual de
moagem da Cosan é de 62,4 milhões de toneladas de cana de açúcar, incluindo
os projetos greenfield em Caarapó e Jataí. Esses projetos devem elevar
a capacidade instalada de geração de energia da companhia para 1.285 MW
e o Ebitda da co-geração chegará a R$ 515 milhões. No primeiro trimestre
fiscal deste ano, que compreende os meses de abril, maio e junho, a Cosan
obteve Ebitda de R$ 311,2 milhões. A companhia manteve a expectativa de
moagem de 56 milhões de toneladas de cana para a safra de 2009/2010, apesar
dos estragos causados pelas chuvas nos últimos dias. (Jornal do Commercio
- 11.09.2009)
Gás e Termoelétricas A distribuidora de gás natural em Cuiabá, MT Gás, vai comprar 35.000 metros cúbicos por dia de energia boliviana a partir de primeiro de outubro. O preço do contrato é maior do que o GSA, contrato de compra e venda entre YPFB e Petrobrás, mas é interruptível. O acordo de compra foi assinado ontem pelos presidentes da YPFB, Carlos Villegas, e MT Gás Helny de Paula. A venda de gás a este mercado brasileiro é diferente do fornecimento que foi interrompido à termelétrica TBS, também de Cuiabá. "Houve contato com esta companhia mas é a suspensão está mantida por um problema interno em Cuiabá ", disse o diretor nacional do Gás Natural do Estado Boliviano, Jorge Patricio Sosa. (El Diario - Bolívia - 11.09.2009) 2 Petrobras: estratégia para vender gás A Petrobras
reajustou em 14% o preço do óleo combustível essa semana. Segundo a empresa,
o motivo foi a necessidade de acompanhar o mercado internacional, mas
o mercado aposta em uma estratégia da empresa para desencalhar a sobra
de gás natural que vem sendo vendida nos leilões de comercialização conduzidos
pela própria Petrobras. A gerente do Núcleo de Energia Térmica e Fontes
Alternativas da Andrade & Canellas, Mônica Rodrigues de Souza, argumenta
que o preço do gás segue a mesma tendência internacional que o óleo. A
Petrobras realiza no próximo dia 22/09 um leilão de gás natural, com oferta
de 22 milhões de m³. Parte do volume ofertado na concorrência virá pelo
excedente não consumido pelos consumidores cativos e outra parte do gás
destinado às termelétricas. (BrasilEnergia - 10.09.2009)
Grandes Consumidores 1 Usiminas fará aço de alta resistência para o pré-sal A Usiminas
já está se preparando para atender com aço de alta resistência os diversos
setores ligados à cadeia produtiva do pré-sal. Em agosto de 2010, a siderúrgica
irá colocar em operação, em Ipatinga (MG), um novo equipamento que utilizará
a tecnologia de Resfriamento Acelerado de Chapas Grossas. A capacidade
prevista irá girar em torno de 300 mil e 500 mil toneladas/ano, voltadas
prioritariamente para o mercado interno. De acordo com o vice-presidente
de Negócios da companhia, Sérgio Leite, caso a demanda por este tipo de
produto supere as expectativas, a companhia poderá analisar a ampliação
desta produção, seja por meio de melhoria na produtividade, seja também
pela instalação de um novo equipamento na unidade de Cubatão (SP). (Jornal
do Commercio - 11.09.2009) A Mirabela
Mineração se conectará ao SIN por meio de seccionamento da Linha de Transmissão
Funil - Brumado II, em 230 kV, integrante da Rede Básica, de propriedade
da Afluente Geração e Transmissão de Energia Elétrica. A operação foi
autorizada pela Aneel na terça-feira (8/9) em reunião de diretoria. O
seccionamento será feito por intermédio das subestações Itagibá (230 kV)
e Santa Rita (230/13,8 kV - 80 MVA), e de um trecho de linha de transmissão
em 230 kV, com 7 km de extensão, interligando as subestações, todas em
Itagibá (BA). (BrasilEnergia - 10.09.2009) Economia Brasileira 1 PIB cresce 1,9% no 2º trimestre ante o 1º O PIB do segundo trimestre deste ano teve expansão de 1,9% na comparação com os três meses antecedentes e somou R$ 756,2 bilhões a preços correntes, de acordo com o IBGE. Com isso, o país sai da chamada recessão técnica, caracterizada por dois trimestres consecutivos de retração econômica. As projeções de analistas de mercado oscilavam entre crescimento de 1,5% a 2%. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o PIB poderia ter crescido entre 1,8% e 2% no segundo trimestre deste ano. Em comparação com os três meses anteriores, a atividade da agropecuária recuou 0,1%. Por outro lado, a Indústria cresceu 2,1% e os Serviços se expandiram em 1,2%. Entre os componentes da demanda do PIB, a FBCF ficou estável perante o trimestre anterior, enquanto o consumo das famílias teve elevação de 2,1%. O consumo do governo teve leve queda de 0,1%. (Valor Econômico - 11.09.2009) 2 Ainda é preciso esperar efeitos dos estímulos fiscais, diz BC Mesmo com a inflação em queda e o cumprimento das metas do governo bem encaminhadas, o Banco Central diz que ainda é preciso "cautela" na condução da política de juros. Por isso decidiu interromper, na semana passada, a trajetória de queda da taxa Selic iniciada no começo do ano. Ontem foi divulgada a ata da reunião do Copom que determinou a manutenção da Selic em 8,75% ao ano pelo menos até seu próximo encontro, nos dias 20 e 21 de outubro. O documento repete o que o BC já diz há alguns meses: os juros já caíram muito neste ano e, mesmo que não haja sinais de pressões inflacionárias, é preciso esperar para ver como a economia vai reagir a esse impulso. Além disso, porém, o BC adicionou uma preocupação maior com os impactos que a redução de impostos a alguns setores terá sobre o desempenho do nível de atividade como um todo. (Folha de São Paulo - 11.09.2009) 3
Lula prevê crescimento de 5% para o PIB em 2010 4 Copom vê sinais de recuperação da economia e acompanhará preços O BC avaliou
que o efeito sobre atividade e preços decorrente das reduções de juros
já implementadas neste ano precisam ser cautelosamente avaliadas, para
garantir a manutenção da inflação na meta até 2011, segundo a ata de sua
última reunião que decidiu pela manutenção da Selic em 8,75%. O Copom
também ressaltou a melhora dos dados de atividade econômica desde sua
reunião anterior em julho, e reduziu a previsão de inflação neste ano,
mas elevou a do próximo, embora para patamar ainda abaixo do centro da
meta. Por outro lado, no curto prazo, o BC acredita que existem riscos
decorrentes da atuação de mecanismos de reajuste, que impacta preços de
serviços e monitorados. O BC ressaltou que as decisões correntes de política
monetária terão impactos "concentrados" em 2010 e que sua estratégia visa
manter a inflação em patamar consistente com a trajetória de metas em
2009, 2010 e 2011. (Reuters - 11.09.2009) 5 Copom projeta aumento para o gás de cozinha e revê alta da tarifa de energia elétrica O Copom
do BC projeta aumento de 6,9% no preço do botijão de gás neste ano. Em
julho, a expectativa era de que não haveria elevação de preços para esse
produto. A informação consta da ata da última reunião do colegiado. Segundo
a ata, no caso da tarifa de eletricidade, a expectativa foi ajustada de
5% para 5,4%. A projeção de reajuste para o conjunto de preços administrados
para o acumulado de 2009 foi mantida em 4,5%. Esse conjunto de preços,
de acordo com o IBGE, correspondeu a 29,46% do total do IPCA de julho.
Para 2010, a projeção de reajustes dos itens administrados por contrato
e monitorados também foi mantida em 4,3%. (Agência Brasil - 10.09.2009)
6 Leite e energia elétrica puxam queda do IPCA A desaceleração dos preços medidos em agosto pelo IPCA foi generalizada, com destaque para o leite pasteurizado e as tarifas de energia elétrica. Entre os nove grupos pesquisados pelo IBGE, apenas três registraram preços em alta entre julho e agosto, enquanto quatro grupos apresentaram deflação. No mês passado, o IPCA ficou em 0,15%, menor taxa desde agosto de 2006 (0,05%). A coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, destacou que os alimentos continuam sendo a âncora da inflação, compensando aumentos de preços em outros grupos. Em agosto, o destaque foi o leite pasteurizado, que recuou 6,61%, ante uma alta de 4,02% no mês anterior. A principal causa para a desaceleração foi o fim do impacto do reajuste de energia elétrica em São Paulo, que pressionou o grupo para cima em julho. No acumulado do ano, a taxa de 2,97% do IPCA também foi influenciada pelos alimentos, que apresentam variações mais comportadas desde o início da crise internacional. (Valor Econômico - 11.09.2009) 7
IGP-M volta a subir no início de setembro, em 0,28% 8 INPC mostra inflação mais amena em agosto, ao apurar alta de 0,08% O INPC registrou
alta de 0,08% em agosto, taxa 0,15 ponto percentual abaixo da apurada
em julho (0,23%). No acumulado em 12 meses, a variação foi de 4,44%, abaixo
da mostrada no mesmo período de 2008 (4,57%). Segundo os números publicados
pela manhã, a taxa calculada também foi menor do que a observada no mesmo
mês do ano passado, quando fora revelada alta de 0,21%. Em conjunto com
o IPCA, o índice foi divulgado na manhã desta quinta-feira (10) pelo IBGE.
Os maiores avanços nos índices regionais foram registrados em Fortaleza,
com alta de 0,43%, enquanto o menor resultado ocorreu em Curitiba, onde
foi apurada variação negativa de 0,34%.(InfoMoney - 10.09.2009) O dólar
comercial aponta para baixo na abertura dos negócios nesta sexta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,813 na compra e a R$ 1,815 na venda, desvalorização
de 0,32%. Já no mercado futuro, os contratos de outubro negociados na
BM & F registravam ganho 0,05%, a R$ 1,8165. Na quinta-feira, o dólar
comercial cedeu 0,81%, para R$ 1,819 na compra e R$ 1,821 na venda. (Valor
Online - 11.09.2009)
Internacional 1 Chile: entra em operação a geradora Quintero A geradora
chilena Quintero, uma parceria da BG, Endesa, ENAP e Metrogas, iniciou
esta semana suas operações, fornecendo gás natural liquefeito para toda
a região central chilena. O fato foi considerado histórico pelos representantes
da indústria do gás nacional, que destacou o fim da dependência exclusiva
até poucos meses atrás. A entrada em funcionamento do terminal, que custou
US $ 1.100 milhões, foi celebrada pelo setor. O secretário-executivo da
AGN Chile, Carlos Cortes, disse que "ter um terminal deste tipo não é
barato, mas traz garantia de confiabilidade e continuidade do fornecimento,
que caso contrário você não se teria". O gerente comercial da Metrogas,
Mauricio Russo, confirmou que cerca de 90% da distribuição de gás que
fazem (que tem ficado em torno de 1,9 milhões de metros cúbicos/dia) já
provém de Quintero. (Economía y Negocios - Chile - 11.09.2009) 2 Bolívia: estatal ENDE assume ações de cidadãos bolivianos A Empresa
Nacional de Electricidad vai assumir a administração das ações dos bolivianos
nas geradores Corani (47,2%), Valle Hermoso (49,86%) e Guaracachi (49,82%),
conforme determinado pelo Decreto Supremo 289. Com esta medida, o Governo
boliviano chegará em uma posição vanatjosa nas conversações para negociar
uma participação majoritária da ENDE nas três geradors, segundo o ministro
de Petróleo e Energia, Oscar Coca. As ações que a ENDE está assumindo
em Valle Hermoso, Corani e Guaracachi e não farão parte da estrutura do
Fundo de Capitalização Coletiva. A finalidade do Decreto Supremo 289 é
"transferir para o Estado", sem custo, as ações dos cidadãos bolivianos.
A estatal iria "assumir as competências atribuídas aos acionistas" da
Guaracachi, Valle Hermoso e Corani, de acordo com o mandato do artigo
3 º do Decreto Supremo 289.(El Diario - Bolívia - 11.09.2009) 3 Bélgica terá parque eólico marinho único na Europa O parque eólico marinho de Thorntonbank, a 30 quilômetros do litoral belga, será referência no setor e terá características únicas na Europa. O custo em sua fase piloto chega a 150 milhões de euros. O objetivo é instalar um total de 60 turbinas, que gerarão 1 TWh, equivalente ao consumo de 600 mil pessoas. Segundo os cálculos da C-Power, empresa que administra o projeto, para isso serão necessários 900 milhões de euros. (UDOP - 10.09.2009) 4
Vento pode salvar energia da China
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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