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IFE: nº 2.574 - 11 de setembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Gesel/UFRJ acredita em apenas dois consórcios para Belo Monte
2 Pará quer compensação para apoiar usina
3 Belo Monte é alvo do Ministério Público
4 Procurador pede mais audiências
5 TCU já analisa custo e tarifa de usina de Belo Monte
6 Aneel publica mais regras sobre contratação de energia no Diário Oficial
7 Senado vai discutir acordo de Itaipu
8 Energia elétrica tem alta de 0,39% em agosto, segundo IBGE
9 Copom eleva projeção de reajuste de tarifas de eletricidade
10 Kelman convocado para CPI
11 Trabalhadores de usinas do Madeira encerram greve
12 UHE Aimorés terá de pagar salário mínimo a pescadores de Resplendor

Empresas
1 Previ pode sair do bloco de controle da CPFL
2 Mudanças na sociedade da CPFL
3 Previ já reestrutura participações em empresas do setor
4 Light vai participar de leilão de eólicas
5 Eletros se recupera após déficit de 2008
6 Cemig anuncia lançamento de R$ 2,7 bi em notas promissórias
7 Fitch afirma ratings de CPFL Energia e CPFL Paulista
8 Ampla expande medição eletrônica

Leilões
1 Gesel-UFRJ avalia que leilão A-5 terá demanda reduzida
2 Gesel-UFRJ: setor deve se preocupar com térmicas a óleo, diz Nivalde de Castro
3 Sobras de energia não deverão prejudicar leilão de eólicas, diz Siif Énergies

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Itaipu mantém vertedouro aberto até domingo
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,82%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 90,47%

4 NE apresenta 75,09% de capacidade armazenada

5 Norte tem 61,86% da capacidade de armazenamento


Bioeletricidade e Eólica
1 Projetos devem elevar a capacidade instalada de geração da Cosan

Gás e Termelétricas
1 Bolívia e MT fecham acordo
2 Petrobras: estratégia para vender gás

Grandes Consumidores
1 Usiminas fará aço de alta resistência para o pré-sal
2 Mineradora no mercado livre

Economia Brasileira
1 PIB cresce 1,9% no 2º trimestre ante o 1º
2 Ainda é preciso esperar efeitos dos estímulos fiscais, diz BC

3 Lula prevê crescimento de 5% para o PIB em 2010
4 Copom vê sinais de recuperação da economia e acompanhará preços
5 Copom projeta aumento para o gás de cozinha e revê alta da tarifa de energia elétrica
6 Leite e energia elétrica puxam queda do IPCA
7 IGP-M volta a subir no início de setembro, em 0,28%
8 INPC mostra inflação mais amena em agosto, ao apurar alta de 0,08%
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Chile: entra em operação a geradora Quintero
2 Bolívia: estatal ENDE assume ações de cidadãos bolivianos
3 Bélgica terá parque eólico marinho único na Europa
4 Vento pode salvar energia da China

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Gesel/UFRJ acredita em apenas dois consórcios para Belo Monte

O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, Nivalde José de Castro, acredita que a participação de dois consórcios no leilão da hidrelétrica de Belo Monte (PA,11.233 MW), previsto para o último trimestre do ano, garantirá a competitividade ao certame. Para o professor, o governo deve optar pelo mesmo modelo adotado na licitação das usinas do Rio Madeira (RO, 6.600 MW). "O modelo de leilão com um consórcio apenas não é competitivo. Iria colocar o governo nas mãos do consórcio, sofrendo com a pressão desses grupos", disse. Segundo Castro, o modelo de competição, além de estimular a competitividade, força deságios o que é um benefício de 30 anos para a sociedade. "O modelo de um consórcio traz muitos benefícios apenas para os seus membros. Um estado soberano não pode aceitar isso. Certamente, [o governo] não vai aceitar e o que deve sair será, basicamente, uma solução de dois consórcios porque é uma obra tão grande que não dá para ter outros dois grupos", concluiu o professor. (CanalEnergia - 10.09.2009)

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2 Pará quer compensação para apoiar usina

Governos e população já não se preocupam tanto com os impactos ambientais e querem agora discutir as compensações financeiras que terão. Esse foi o tom da audiência pública realizada pelo Ibama em Brasil Novo (PA) para discutir a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. O representante do governo do Estado do Pará foi taxativo ao dizer que a usina só sairá do papel se o governo federal publicar em edital os compromissos com a região. Neste fim de semana que o Ibama, juntamente com a Eletrobrás, apresenta à população de Vitória do Xingu e Altamira os principais pontos do estudo de impacto ambiental da usina. Espera-se um maior debate nestas duas cidades porque em Brasil Novo havia uma predominância na plateia de pessoas ligadas às empresas envolvidas nos estudos ambientais. Sem contar que a região, a 50 quilômetros de Altamira, não será atingida pelo reservatório que será formado com a obra e que vai obrigar a mudança de 20 mil pessoas de lugar. (Valor Econômico - 11.09.2009)

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3 Belo Monte é alvo do Ministério Público

O MPF voltou a atuar nos processos de licitação das maiores usinas hidroelétricas brasileiras. Dessa vez, é Belo Monte (11,233 MW) que será construída no rio Xingu (PA), que corre o risco de atrasar novamente com a ordem às autoridades ambientais para que debatam o projeto de construção da hidroelétrica com os povos indígenas que serão afetados por esta central de geração que será a maior usina 100% nacional, perde apenas para Itaipu, que é do Brasil e Paraguai. Segundo a sentença, o Ibama terá que enviar representantes às aldeias indígenas do sul do Pará vizinhas à região onde será construída a hidroelétrica, para promover pelo menos treze reuniões. O MPF explicou por meio de comunicado que o número de audiências é pequeno, dada a dimensão do projeto e a quantidade de comunidades que vão ser afetadas pela obra, que poderá chegar a R$ 30 bilhões. (DCI - 11.09.2009)

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4 Procurador pede mais audiências

O procurador da República em Altamira, Rodrigo Costa e Silva, que atua no Ministério Público Federal de Altamira e foi o autor da ação que paralisou o processo de licenciamento de Belo Monte neste ano, acredita serem muito pouco quatro audiências que debatam o projeto de construção da hidroelétrica e pediu oficialmente ao Ibama que sejam realizados mais eventos. "Este é o primeiro estudo sério apresentado para a usina de Belo Monte", diz o procurador. "Não sou contra o empreendimento, mas as questões ambientais e impactos sócio-econômicos precisam ser muito bem discutidos com a população e até agora não existe uma relação dos recursos que serão destinados às compensações." (Valor Econômico - 11.09.2009)

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5 TCU já analisa custo e tarifa de usina de Belo Monte

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou hoje que o TCU já está analisando o custo e a tarifa inicial da hidrelétrica Belo Monte, localizada no Rio Xingu (PA) e com 11 mil MW de capacidade instalada. "O TCU já está em fase final de análise, porque o estudo já foi enviado há um bom tempo para a instituição", explicou o executivo, sem revelar o valor do investimento ou a tarifa da hidrelétrica calculada pela EPE. Por lei, o TCU tem 60 dias para analisar o trabalho e conceder o seu parecer. O executivo, no entanto, afirmou que o valor de R$ 7 bilhões de investimento, que consta no PAC, não é o custo exato do projeto. Estimativas do mercado dão conta de que o investimento na hidrelétrica varia entre R$ 16 bilhões e R$ 30 bilhões. (Monitor Mercantil - 10.09.2009)

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6 Aneel publica mais regras sobre contratação de energia no Diário Oficial

O DOU de hoje (10) divulga o regulamento da Aneel para a contratação de energia por consumidor livre no SIN. As normas aprovadas em reunião do último dia 25 visam a aprimorar a legislação atual. Entre as novas normas estão o enquadramento do agente como consumidor livre, as relações contratuais desse tipo de consumidor, a migração do consumidor potencialmente livre para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), o retorno de consumidor livre ao Ambiente de Contratação Regulado (ACR) e a inadimplência do consumidor livre. (Agência Brasil - 10.09.2009)

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7 Senado vai discutir acordo de Itaipu

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado vai debater as condições em que o governo brasileiro renegociou com o Paraguai o acordo de Itaipu. O pedido de audiência, ainda sem data, foi iniciativa do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que sugeriu a participação dos ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e das Relações Exteriores, Celso Amorim. (CanalEnergia - 10.09.2009)

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8 Energia elétrica tem alta de 0,39% em agosto, segundo IBGE

A tarifa de energia para os consumidores residenciais aumentou 0,39% em agosto, segundo o IBGE, que divulgou nesta quinta-feira, 10 de setembro, o IPCA. O custo da energia desacelerou em relação a julho, quando cresceu 3,25%. Segundo o IBGE, o resultado reflete a parcela complementar do reajuste de 12,90% nas tarifas da região metropolitana de São Paulo (1,50%), em vigor a partir do dia 4 de julho, e também parte do reajuste médio de 3,50% em Belém (2,16%), vigente a partir de 7 de agosto. O IPCA apresentou variação de 0,15% em agosto e ficou 0,09 ponto percentual abaixo da taxa de julho (0,24%). Com esse resultado, o acumulado do ano fechou em 2,97%, bem abaixo da taxa de 4,48% relativa a igual período de 2008. (CanalEnergia - 10.09.2009)


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9 Copom eleva projeção de reajuste de tarifas de eletricidade

O Copom elevou a projeção de reajuste das tarifas de energia elétrica para 2009. Segundo a ata do Copom divulgada nesta quinta-feira, 10 de setembro, o percentual considerado pelos técnicos do comitê passou de 5,0% - da última reunião - para 5,4%. Os preços administrados tiveram mantida a projeção de reajuste de 4,5% para o acumulado de 2009, e de 4,3% em 2010. Em reunião ocorrida nos dias 1° e 2 de setembro passados, o Copom manteve a taxa Selic em 8,75% ao ano, sem viés, até a próxima reunião, prevista para o dia 20 de outubro. (CanalEnergia - 10.09.2009)

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10 Kelman convocado para CPI

Depois do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, e do atual diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, é a vez de o ex-diretor geral da Aneel, Jerson Kelman, depor CPI das Contas de Luz, da Câmara. O depoimento do ex-diretor está marcado para a próxima quarta-feira (16/09). O presidente da CPI, Eduardo da Fonte (PP-PE), deve contar com a ajuda do procurador da República, Marcelo Ribeiro de Oliveira (MPF-PA), para obter informações sobre a gestão de Jerson Kelman na agência. Oliveira havia ameaçado abrir um processo contra Kelman por este ter dado declarações em caráter pessoal sobre a redação de um projeto de lei que transferia do Ibama para o Conselho de Defesa Nacional a responsabilidade por licenciar obras estratégicas. (BrasilEnergia - 10.09.2009)

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11 Trabalhadores de usinas do Madeira encerram greve

O sindicato que representa as construtoras das usinas no rio Madeira (RO) anunciou ontem o fim da greve iniciada há três dias pelos trabalhadores em Santo Antônio e Jirau. O anúncio foi feito após reunião entre a entidade e os representantes dos funcionários, ocorrida em Porto Velho (RO). A volta ao trabalho, diz Renato Lima, presidente do Sinicon, foi uma exigência feita pela entidade para que fossem iniciadas as negociações sobre o reajuste salarial exigido pelos trabalhadores. Uma nova reunião entre as partes está marcada para segunda-feira. Segundo Lima, do Sinicon, a queda na produção e a perda de materiais já comprados causaram prejuízos diários de cerca de R$ 500 mil em cada obra. Outras construções em andamento na região também foram atingidas pelo movimento. Procurados, os representantes dos trabalhadores não foram localizados ontem para comentar o fim da greve. (Folha de São Paulo - 11.09.2009)

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12 UHE Aimorés terá de pagar salário mínimo a pescadores de Resplendor

O MPF em Governador Valadares (MG) obteve decisão judicial que obriga o Consórcio UHE Aimorés, formado pela Vale e Cemig, a pagar um salário mínimo mensal a cada um dos pescadores da Associação dos Pescadores de Resplendor. A ordem visa o cumprimento de outra decisão judicial proferida em junho do ano passado em ação civil pública. A ação foi ajuizada para proteger os direitos da comunidade de pescadores afetada pela construção da hidrelétrica de Aimorés. O consórcio terá que pagar, também, a quantia de 12 salários mínimos referentes ao período compreendido entre julho de 2008 e junho de 2009, acrescidos de juros e correção monetária. Para garantir o pagamento, a Justiça determinou a indisponibilidade dos valores encontrados nas contas bancárias do consórcio até o limite de R$ 500 mil. Se a ordem judicial for novamente descumprida, além de multa diária de R$ 50 mil, os réus estarão sujeitos a serem processados por crime de desobediência. (CanalEnergia - 10.09.2009)

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Empresas

1 Previ pode sair do bloco de controle da CPFL

Quando a Camargo Corrêa decidiu exercer seu direito de comprar a parte da Votorantim na CPFL Energia, cobrindo a proposta feita pela Neoenergia, empurrou a Previ para um impasse que pode culminar com a saída do fundo de pensão do bloco de controle da CPFL. A estratégia da Previ ao dar o lance pela fatia da Votorantim na companhia elétrica, por meio da Neoenergia, era justamente unir as duas empresas. Mas a Camargo não aceitou a sociedade que por tabela teria que firmar com os espanhóis. Uma fonte próxima à companhia diz que ter a Previ como sócio é atualmente uma facilidade para seguir com os planos de investimentos, mas se o fundo decidir vender sua participação na CPFL a Camargo tende a novamente usar seu direito de preferência, justamente para não ficar à mercê de outros sócios. A participação da Previ na CPFL custa aproximadamente R$ 5 bilhões, segundo avaliação do próprio fundo de pensão. (Valor Econômico - 11.09.2009)

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2 Mudanças na sociedade da CPFL

As mudanças à vista na sociedade da CPFL estão não se resumem à participação da Previ. Os outros fundos de pensão, unidos na Bonaire Participações, precisam decidir no próximo ano se prorrogam o investimento ou saem da companhia. Funcesp, Petros, Sistel e Sabesprev terão que decidir até agosto de 2010 se prorrogam as atividades do fundo Energia São Paulo. Todos esses movimentos podem significar mudanças profundas na sociedade da CPFL. Enquanto a Previ tem 31% das ações ordinárias, sendo 23% delas ligadas ao bloco de controle, a Bonaire, dos outros fundos de pensão, tem pouco mais que 12%. A Camargo tem 24% das ações ligadas ao bloco de controle. Caso os fundos tenham que sair da sociedade, ou a Camargo assume a companhia ou a CPFL pode até mesmo ter um novo controlador. (Valor Econômico - 11.09.2009)

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3 Previ já reestrutura participações em empresas do setor

O diretor de participações da Previ, Joilson Ferreira, diz que ainda é possível manter as participações da Neoenergia e CPFL por mais alguns anos sem grandes conflitos. Na parte de distribuição de energia, o diretor da Previ destaca o fato de hoje as duas companhias estarem distantes. Em geração, ambas constroem hidrelétricas em lugares diferentes e nos grandes projetos hidrelétricos elas podem se unir, diz Ferreira. Apesar de apostar numa solução em médio prazo, algumas situações reais começam a mostrar que talvez em breve a Previ tenha de tomar uma decisão. Desde que anunciou a intenção de se desfazer de um dos dois ativos, a Previ já tomou algumas medidas práticas. A empresa 521 Participações, que é dona das ações da Neoenergia e da CPFL, foi desmembrada e agora a Previ passará a deter participação direta na CPFL. A 521 vai manter apenas as ações da Neoenergia. Sobre a escolha a ser feita pela Previ, existe uma aposta velada no mercado de que a opção do fundo seria sair da CPFL. (Valor Econômico - 11.09.2009)

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4 Light vai participar de leilão de eólicas

A Light pretende participar do primeiro leilão de energia eólica, previsto para novembro, por meio de três projetos que somam 120 MW de potência instalada. A informação foi dada pelo vice-presidente executivo e de Relações com Investidores da companhia, Ronnie Vaz Moreira, em reunião da Apimec-Rio. O executivo explicou que os projetos integram o plano da Light de ampliar até o ano que vem em 50% sua capacidade de geração. A companhia está investindo na construção de três usinas, das quais uma hidrelétrica e duas PCHs, em parceria com a Cemig, que juntas irão incorporar cerca de 120 MW ao portfólio. Com seus planos, o segmento de geração aumentará de 5,3% para cerca de 40% a sua fatia na receita líquida. Ronnie afirmou ainda que a companhia está observando novas oportunidades, tanto em projetos já consolidados quanto green fields, e ressaltou que os investimentos da empresa serão, obrigatoriamente, aplicados em projetos de energias renováveis. (Jornal do Commercio - 11.09.2009)

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5 Eletros se recupera após déficit de 2008

A Eletros está conseguindo se recuperar do rombo causado por uma decisão judicial que gerou um passivo de R$ 170 milhões. Após fechar o ano com déficit de R$ 108 milhões, o fundo de pensão acumula, até agosto, um superávit de R$ 42 milhões. Com isso, o déficit acumulado caiu 38%, para R$ 66 milhões. A estratégia da fundação foi aumentar sua exposição em títulos públicos, aproveitando principalmente a oferta de papéis de longo prazo feita pelo governo federal no início do ano. Com patrimônio acumulado de R$ 2,14 bilhões, a fundação também aproveitou a grande oferta de títulos de dívida privada de primeira linha. Nos dois planos da Eletros, a rentabilidade nominal acumulada até agosto está acima da meta. A fundação já pensa em novas diversificações do investimento. Desde o ano passado, está acompanhando o desempenho dos private equities. Além disso, também pensa em investir em fundos de fundos, mas só aqueles que aplicam no mercado brasileiro. (Valor Econômico - 11.09.2009)

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6 Cemig anuncia lançamento de R$ 2,7 bi em notas promissórias

A Cemig anunciou nesta quinta-feira, 10 de setembro, o início da distribuição pública de R$ 2,7 bilhões em notas promissórias comerciais, divididas em 270 notas com valor nominal de R$ 10 milhões, e emitidas em série única. A operação tem como objetivo o aporte de capital na sociedade de propósito específico Transmissora do Atlântico de Energia Elétrica (Taesa). No entanto, esses recursos poderão ter destino alterado, em caso de entrada de um fundo de participações na compra da Terna. Caso o FIP entre no negócio, a arrecadação das notas direcionará até R$ 1,150 bilhão para que a Taesa adquira 49% das ações ordinárias da Terna. O valor corresponde a aproximadamente 43% da captação. (CanalEnergia - 10.09.2009)

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7 Fitch afirma ratings de CPFL Energia e CPFL Paulista

A agência de classificação de risco Fitch atribuiu na última terça-feira, 8 de setembro, o rating nacional de longo prazo 'AA(bra)' à CPFL Energia e à CPFL Paulista. A perspectiva dos ratings é positiva. Os graus, de acordo com a agência, refletem o risco consolidado do grupo. A Fitch acredita que a dívida da CPFL Energia é pouco significativa em relação à posição consolidada do grupo e à esperada suficiência dos dividendos a receber das controladas operacionais para fazer frente ao serviço de dívida da holding. Segundo a Fitch, o grupo será capaz de produzir crescentes fluxos de caixa operacionais no futuro. (CanalEnergia - 10.09.2009)

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8 Ampla expande medição eletrônica

A distribuidora fluminense Ampla inicia na próxima semana a instalação de 45 mil novos medidores eletrônicos nos municípios de São Gonçalo, Itaboraí, Duque de Caxias e Magé. Os trabalhos de instalação devem se estender até o final do ano. A empresa acredita que a nova tecnologia é uma das soluções para o combate ao furto de energia, que no último ano teve índice de 20% na área de concessão da empresa. A distribuidora, que enfrentou forte resistência política na instalação dos medidores, já possui na sua área de concessão 250 mil sistemas de medição eletrônica instalados. A meta é disponibilizar o equipamento para regiões com alto índice de furtos de energia. Aprovado pela Aneel e atestado pelo Inmetro, o novo equipamento entra para o portfólio da empresa em paralelo com um programa de eficiência energética. (BrasilEnergia - 10.09.2009)

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Leilões

1 Gesel-UFRJ avalia que leilão A-5 terá demanda reduzida

O leilão de energia nova A-5 terá pouca demanda de energia, sobretudo por conta do leilão da hidrelétrica de Belo Monte, cujo início da entrega da energia é exatamente no mesmo ano do certame, em 2014. A avaliação é coordenador do Gesel-UFRJ, Nivalde José de Castro, "Esse leilão A-3, com 140 MW não precisava ser realizado. O governo está com uma posição de reforçar bases institucionais do modelo, realizando todos os eventos que estão previstos em lei", disse, referindo-se ao leilão de 27 de agosto. Castro acredita que certamente o anúncio feito pelo governo da existência de uma sobra de 4.700 MWmed para 2014 trará impacto no leilão A-5. Entretanto, ele ressalta que, enquanto não se configurar claramente qual é o ritmo de retomada do crescimento econômico, essas previsões ainda estão influenciadas por um excesso de oferta."Quanto maior for a taxa estimada de retomada de crescimento, maior vai ser a diminuição desse excesso de oferta", afirmou Castro. Contudo, ele explica que esse problema pode ser resolvido porque o mecanismo do leilão permite flexibilidade para fazer os ajustes necessários. (CanalEnergia - 10.09.2009)

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2 Gesel-UFRJ: setor deve se preocupar com térmicas a óleo, diz Nivalde de Castro

O coordenador do Gesel-UFRJ, Nivalde de Castro, disse que o setor deve se preocupar com as usinas, sobretudo térmicas a óleo, licitadas nos leilões A-3 e A-5 de 2008, e que ainda não assinaram contrato. "Existem usinas, principalmente termelétricas, que ganharam no leilão, mas que ainda não assinaram contratos. Na realidade, existe uma previsão de oferta, mais há algumas usinas que possivelmente não vão realizar essa previsão. É o que estamos chamando de usinas de papel", contou. Para o A-5, Castro lembra que o governo esbarra na questão do licenciamento das usinas. Ele acredita ser difícil que o governo se esforce para viabilizar usinas de médio porte da mesma forma que fez e está fazendo para grandes empreendimentos, como Belo Monte e as do Rio Madeira. (CanalEnergia - 10.09.2009)

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3 Sobras de energia não deverão prejudicar leilão de eólicas, diz Siif Énergies

As sobras de energia, estimadas pela EPE em mais de 4 mil MW até 2014, não deverão impactar o resultado do leilão de eólicas, previsto para acontecer no dia 25 de novembro. De acordo com Marcelo Pichhi, diretor presidente da SIIF Énergies do Brasil, por ser um leilão de reserva e também porque a economia brasileira está retomando o crescimento, a contratação de energia no certame não deverá ser prejudicada. Para ele, o país deveria fazer um plano de longo prazo para a contratação de energia eólica. "Nós, investidores, junto com a ABEEólica, propomos um plano de contratar 10 mil MW de energia eólica nos próximos dez anos ", contou. De acordo com ele, vários investidores e fornecedores de equipamentos estão querendo entrar no país, mas precisam de uma segurança. (CanalEnergia - 10.09.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Itaipu mantém vertedouro aberto até domingo

As comportas do vertedouro da hidrelétrica de Itaipu foram abertas na manhã desta quarta-feira, 9 de setembro. A quantidade de água escoada pela calha esquerda chegou a 2.129 metros cúbicos por segundo. A previsão é que o vertedouro permaneça aberto até o próximo domingo, 13 de setembro, segundo a Divisão de Estudos Hidrológicos e Energéticos de Itaipu. Em anos normais, o vertedouro da hidrelétrica é aberto entre fevereiro a março, que são meses chuvosos no Sudeste. Este ano, contudo, as comportas já foram abertas algumas vezes fora do período de chuvas. Ainda de acordo com a Divisão de Estudos Hidrológicos e Energéticos da usina, as chuvas intensas, incomuns para esta época do ano, são consequências do fenômeno climático El Niño. A estimativa dos meteorologistas é que nos próximos três meses o volume de chuvas continue sendo superior à média histórica. (CanalEnergia - 10.09.2009)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,82%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,82%, apresentando alta de 0,10% em relação à medição do dia 08 de setembro. A usina de Furnas atinge 85,82% de volume de capacidade. (ONS - 11.09.2009)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 90,47%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 2,98% em relação à medição do dia 08 de setembro, com 90,47% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 89,84% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 11.09.2009)

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4 NE apresenta 75,09% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,25% em relação à medição do dia 08 de setembro, o Nordeste está com 75,09% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 72,45% de volume de capacidade. (ONS - 11.09.2009)

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5 Norte tem 61,86% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 61,86%, apresentando queda de 0,49% em relação à medição do dia 08 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 50,67% do volume de armazenamento. (ONS - 11.09.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Projetos devem elevar a capacidade instalada de geração da Cosan

Na área de co-geração de energia, a Cosan tem hoje 14 projetos em operação e em construção, com capacidade instalada de 978,2 MW. A capacidade atual de moagem da Cosan é de 62,4 milhões de toneladas de cana de açúcar, incluindo os projetos greenfield em Caarapó e Jataí. Esses projetos devem elevar a capacidade instalada de geração de energia da companhia para 1.285 MW e o Ebitda da co-geração chegará a R$ 515 milhões. No primeiro trimestre fiscal deste ano, que compreende os meses de abril, maio e junho, a Cosan obteve Ebitda de R$ 311,2 milhões. A companhia manteve a expectativa de moagem de 56 milhões de toneladas de cana para a safra de 2009/2010, apesar dos estragos causados pelas chuvas nos últimos dias. (Jornal do Commercio - 11.09.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 Bolívia e MT fecham acordo

A distribuidora de gás natural em Cuiabá, MT Gás, vai comprar 35.000 metros cúbicos por dia de energia boliviana a partir de primeiro de outubro. O preço do contrato é maior do que o GSA, contrato de compra e venda entre YPFB e Petrobrás, mas é interruptível. O acordo de compra foi assinado ontem pelos presidentes da YPFB, Carlos Villegas, e MT Gás Helny de Paula. A venda de gás a este mercado brasileiro é diferente do fornecimento que foi interrompido à termelétrica TBS, também de Cuiabá. "Houve contato com esta companhia mas é a suspensão está mantida por um problema interno em Cuiabá ", disse o diretor nacional do Gás Natural do Estado Boliviano, Jorge Patricio Sosa. (El Diario - Bolívia - 11.09.2009)

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2 Petrobras: estratégia para vender gás

A Petrobras reajustou em 14% o preço do óleo combustível essa semana. Segundo a empresa, o motivo foi a necessidade de acompanhar o mercado internacional, mas o mercado aposta em uma estratégia da empresa para desencalhar a sobra de gás natural que vem sendo vendida nos leilões de comercialização conduzidos pela própria Petrobras. A gerente do Núcleo de Energia Térmica e Fontes Alternativas da Andrade & Canellas, Mônica Rodrigues de Souza, argumenta que o preço do gás segue a mesma tendência internacional que o óleo. A Petrobras realiza no próximo dia 22/09 um leilão de gás natural, com oferta de 22 milhões de m³. Parte do volume ofertado na concorrência virá pelo excedente não consumido pelos consumidores cativos e outra parte do gás destinado às termelétricas. (BrasilEnergia - 10.09.2009)

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Grandes Consumidores

1 Usiminas fará aço de alta resistência para o pré-sal

A Usiminas já está se preparando para atender com aço de alta resistência os diversos setores ligados à cadeia produtiva do pré-sal. Em agosto de 2010, a siderúrgica irá colocar em operação, em Ipatinga (MG), um novo equipamento que utilizará a tecnologia de Resfriamento Acelerado de Chapas Grossas. A capacidade prevista irá girar em torno de 300 mil e 500 mil toneladas/ano, voltadas prioritariamente para o mercado interno. De acordo com o vice-presidente de Negócios da companhia, Sérgio Leite, caso a demanda por este tipo de produto supere as expectativas, a companhia poderá analisar a ampliação desta produção, seja por meio de melhoria na produtividade, seja também pela instalação de um novo equipamento na unidade de Cubatão (SP). (Jornal do Commercio - 11.09.2009)

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2 Mineradora no mercado livre

A Mirabela Mineração se conectará ao SIN por meio de seccionamento da Linha de Transmissão Funil - Brumado II, em 230 kV, integrante da Rede Básica, de propriedade da Afluente Geração e Transmissão de Energia Elétrica. A operação foi autorizada pela Aneel na terça-feira (8/9) em reunião de diretoria. O seccionamento será feito por intermédio das subestações Itagibá (230 kV) e Santa Rita (230/13,8 kV - 80 MVA), e de um trecho de linha de transmissão em 230 kV, com 7 km de extensão, interligando as subestações, todas em Itagibá (BA). (BrasilEnergia - 10.09.2009)

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Economia Brasileira

1 PIB cresce 1,9% no 2º trimestre ante o 1º

O PIB do segundo trimestre deste ano teve expansão de 1,9% na comparação com os três meses antecedentes e somou R$ 756,2 bilhões a preços correntes, de acordo com o IBGE. Com isso, o país sai da chamada recessão técnica, caracterizada por dois trimestres consecutivos de retração econômica. As projeções de analistas de mercado oscilavam entre crescimento de 1,5% a 2%. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o PIB poderia ter crescido entre 1,8% e 2% no segundo trimestre deste ano. Em comparação com os três meses anteriores, a atividade da agropecuária recuou 0,1%. Por outro lado, a Indústria cresceu 2,1% e os Serviços se expandiram em 1,2%. Entre os componentes da demanda do PIB, a FBCF ficou estável perante o trimestre anterior, enquanto o consumo das famílias teve elevação de 2,1%. O consumo do governo teve leve queda de 0,1%. (Valor Econômico - 11.09.2009)

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2 Ainda é preciso esperar efeitos dos estímulos fiscais, diz BC

Mesmo com a inflação em queda e o cumprimento das metas do governo bem encaminhadas, o Banco Central diz que ainda é preciso "cautela" na condução da política de juros. Por isso decidiu interromper, na semana passada, a trajetória de queda da taxa Selic iniciada no começo do ano. Ontem foi divulgada a ata da reunião do Copom que determinou a manutenção da Selic em 8,75% ao ano pelo menos até seu próximo encontro, nos dias 20 e 21 de outubro. O documento repete o que o BC já diz há alguns meses: os juros já caíram muito neste ano e, mesmo que não haja sinais de pressões inflacionárias, é preciso esperar para ver como a economia vai reagir a esse impulso. Além disso, porém, o BC adicionou uma preocupação maior com os impactos que a redução de impostos a alguns setores terá sobre o desempenho do nível de atividade como um todo. (Folha de São Paulo - 11.09.2009)

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3 Lula prevê crescimento de 5% para o PIB em 2010

O presidente Lula disse ontem que prevê para 2010 aumento do número de empregos, estimando que a economia cresça 5%. Na véspera da divulgação do resultado do PIB no segundo trimestre, marcada para hoje, o presidente disse que "vai ter emprego para todo mundo logo, logo, porque, se a economia continuar crescendo do jeito que ela já está crescendo e [se no] ano que vem a gente tiver um crescimento de 5%, eu acho que nós entraremos em um outro momento histórico de crescimento econômico e vamos precisar de muita mão de obra especializada". Lula disse que o país deverá crescer ainda mais com a descoberta de petróleo no pré-sal, mas que ainda não é possível estimar o impacto econômico. (Folha de São Paulo - 11.09.2009)

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4 Copom vê sinais de recuperação da economia e acompanhará preços

O BC avaliou que o efeito sobre atividade e preços decorrente das reduções de juros já implementadas neste ano precisam ser cautelosamente avaliadas, para garantir a manutenção da inflação na meta até 2011, segundo a ata de sua última reunião que decidiu pela manutenção da Selic em 8,75%. O Copom também ressaltou a melhora dos dados de atividade econômica desde sua reunião anterior em julho, e reduziu a previsão de inflação neste ano, mas elevou a do próximo, embora para patamar ainda abaixo do centro da meta. Por outro lado, no curto prazo, o BC acredita que existem riscos decorrentes da atuação de mecanismos de reajuste, que impacta preços de serviços e monitorados. O BC ressaltou que as decisões correntes de política monetária terão impactos "concentrados" em 2010 e que sua estratégia visa manter a inflação em patamar consistente com a trajetória de metas em 2009, 2010 e 2011. (Reuters - 11.09.2009)

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5 Copom projeta aumento para o gás de cozinha e revê alta da tarifa de energia elétrica

O Copom do BC projeta aumento de 6,9% no preço do botijão de gás neste ano. Em julho, a expectativa era de que não haveria elevação de preços para esse produto. A informação consta da ata da última reunião do colegiado. Segundo a ata, no caso da tarifa de eletricidade, a expectativa foi ajustada de 5% para 5,4%. A projeção de reajuste para o conjunto de preços administrados para o acumulado de 2009 foi mantida em 4,5%. Esse conjunto de preços, de acordo com o IBGE, correspondeu a 29,46% do total do IPCA de julho. Para 2010, a projeção de reajustes dos itens administrados por contrato e monitorados também foi mantida em 4,3%. (Agência Brasil - 10.09.2009)

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6 Leite e energia elétrica puxam queda do IPCA

A desaceleração dos preços medidos em agosto pelo IPCA foi generalizada, com destaque para o leite pasteurizado e as tarifas de energia elétrica. Entre os nove grupos pesquisados pelo IBGE, apenas três registraram preços em alta entre julho e agosto, enquanto quatro grupos apresentaram deflação. No mês passado, o IPCA ficou em 0,15%, menor taxa desde agosto de 2006 (0,05%). A coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, destacou que os alimentos continuam sendo a âncora da inflação, compensando aumentos de preços em outros grupos. Em agosto, o destaque foi o leite pasteurizado, que recuou 6,61%, ante uma alta de 4,02% no mês anterior. A principal causa para a desaceleração foi o fim do impacto do reajuste de energia elétrica em São Paulo, que pressionou o grupo para cima em julho. No acumulado do ano, a taxa de 2,97% do IPCA também foi influenciada pelos alimentos, que apresentam variações mais comportadas desde o início da crise internacional. (Valor Econômico - 11.09.2009)

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7 IGP-M volta a subir no início de setembro, em 0,28%

O IGP-M, usado no reajuste de aluguéis e tarifas públicas, voltou a registrar leitura positiva no início de setembro, pressionado por uma reversão da queda dos custos no atacado. O indicador subiu 0,28% na primeira prévia de setembro, ante queda de 0,68% em igual período de agosto, informou a FGV, nesta sexta-feira. Entre os componentes do IGP-M, o IPA avançou 0,39% agora, ante declínio anterior de 1,09%. O IPC teve variação positiva de 0,10% na primeira leitura de setembro, ante elevação de 0,01% na de agosto. O INCC ficou estável, após subir 0,30% no dado anterior. (Jornal do Brasil - 11.09.2009)


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8 INPC mostra inflação mais amena em agosto, ao apurar alta de 0,08%

O INPC registrou alta de 0,08% em agosto, taxa 0,15 ponto percentual abaixo da apurada em julho (0,23%). No acumulado em 12 meses, a variação foi de 4,44%, abaixo da mostrada no mesmo período de 2008 (4,57%). Segundo os números publicados pela manhã, a taxa calculada também foi menor do que a observada no mesmo mês do ano passado, quando fora revelada alta de 0,21%. Em conjunto com o IPCA, o índice foi divulgado na manhã desta quinta-feira (10) pelo IBGE. Os maiores avanços nos índices regionais foram registrados em Fortaleza, com alta de 0,43%, enquanto o menor resultado ocorreu em Curitiba, onde foi apurada variação negativa de 0,34%.(InfoMoney - 10.09.2009)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial aponta para baixo na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,813 na compra e a R$ 1,815 na venda, desvalorização de 0,32%. Já no mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F registravam ganho 0,05%, a R$ 1,8165. Na quinta-feira, o dólar comercial cedeu 0,81%, para R$ 1,819 na compra e R$ 1,821 na venda. (Valor Online - 11.09.2009)

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Internacional

1 Chile: entra em operação a geradora Quintero

A geradora chilena Quintero, uma parceria da BG, Endesa, ENAP e Metrogas, iniciou esta semana suas operações, fornecendo gás natural liquefeito para toda a região central chilena. O fato foi considerado histórico pelos representantes da indústria do gás nacional, que destacou o fim da dependência exclusiva até poucos meses atrás. A entrada em funcionamento do terminal, que custou US $ 1.100 milhões, foi celebrada pelo setor. O secretário-executivo da AGN Chile, Carlos Cortes, disse que "ter um terminal deste tipo não é barato, mas traz garantia de confiabilidade e continuidade do fornecimento, que caso contrário você não se teria". O gerente comercial da Metrogas, Mauricio Russo, confirmou que cerca de 90% da distribuição de gás que fazem (que tem ficado em torno de 1,9 milhões de metros cúbicos/dia) já provém de Quintero. (Economía y Negocios - Chile - 11.09.2009)

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2 Bolívia: estatal ENDE assume ações de cidadãos bolivianos

A Empresa Nacional de Electricidad vai assumir a administração das ações dos bolivianos nas geradores Corani (47,2%), Valle Hermoso (49,86%) e Guaracachi (49,82%), conforme determinado pelo Decreto Supremo 289. Com esta medida, o Governo boliviano chegará em uma posição vanatjosa nas conversações para negociar uma participação majoritária da ENDE nas três geradors, segundo o ministro de Petróleo e Energia, Oscar Coca. As ações que a ENDE está assumindo em Valle Hermoso, Corani e Guaracachi e não farão parte da estrutura do Fundo de Capitalização Coletiva. A finalidade do Decreto Supremo 289 é "transferir para o Estado", sem custo, as ações dos cidadãos bolivianos. A estatal iria "assumir as competências atribuídas aos acionistas" da Guaracachi, Valle Hermoso e Corani, de acordo com o mandato do artigo 3 º do Decreto Supremo 289.(El Diario - Bolívia - 11.09.2009)

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3 Bélgica terá parque eólico marinho único na Europa

O parque eólico marinho de Thorntonbank, a 30 quilômetros do litoral belga, será referência no setor e terá características únicas na Europa. O custo em sua fase piloto chega a 150 milhões de euros. O objetivo é instalar um total de 60 turbinas, que gerarão 1 TWh, equivalente ao consumo de 600 mil pessoas. Segundo os cálculos da C-Power, empresa que administra o projeto, para isso serão necessários 900 milhões de euros. (UDOP - 10.09.2009)

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4 Vento pode salvar energia da China

Os ventos que sopram no território da China dão ao país a possibilidade de suprir toda sua demanda adicional de eletricidade nos próximos 20 anos, indica um novo estudo. Uma transição radical de usinas a carvão para eólicas, porém, precisaria de um investimento de US$ 4,6 trilhões, amortizados até 2030. Com isso, o país conseguiria vender cada kWh por US$ 0,076 a seus habitantes. O preço ainda seria mais caro do que a média atual na China, mas pode ficar competitivo, diz o estudo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Folha de São Paulo - 11.09.2009)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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