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IFE: nº 2.571 - 08 de setembro de 2009
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL - IV Seminário Internacional em DVD
2 GESEL lança décima edição de anuário financeiro
3 Governo desmonta consórcio único para leilão de Belo Monte
4 Autoprodutores e o rio Xingu
5 CPI ouvirá presidentes de concessionárias de energia
6 Apine terá agenda de discussões em Brasília
7 CCEE exclui 12 agentes do mercado de curto prazo por descumprimento de obrigações
8 Tarifas e regulação dominam pauta do I Ciclo ABCE-CanalEnergia
9 MP 466: Rondônia quer compensar ICMS por cinco anos
10 Internet elétrica será vendida neste ano

Empresas
1 Eletrobrás arma operação de socorro para Eletronorte
2 Eletronorte recebe ouro em prêmio de gestão
3 Emissão de notas promissórias da Cemig
4 CPFL Brasil comercializa 140 mil MWh em leilão
5 Projeto Celpa Digital
6 Bandeirante aposta em eficiência
7 Fitch afirma ratings da Copel
8 Distribuidoras esclarecem tarifas

9 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão A-1: MME aprova diretrizes e limita CVU de térmicas
2 Belo Monte terá leilão específico e A-5 acontecerá em dezembro, segundo EPE
3 Leilão de eólicas deve contratar 2 GW

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS aprova termo de referência para previsões de carga
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,84%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 83,26%

4 NE apresenta 76,45% de capacidade armazenada

5 Norte tem 65,00% da capacidade de armazenamento

6 Preço Spot - CCEE


Meio Ambiente
1 Audiências públicas para a discussão do EIA/Rima de Belo Monte

Bioeletricidade e Eólica
1 Biomassa animal nos planos na Koblitz
2 Plano de governo pode impulsionar energia eólica no Brasil
3 Segundo Eletrobrás, energia eólica não é uma fonte cara

4 EDP Renováveis Brasil quer incentivo do governo para se expandir

Gás e Termelétricas
1 GESEL: Brasil deveria investir mais em energia nuclear, indica estudo
2 GESEL: Abundância de urânio deve incentivar investimentos em energia nuclear
3 GESEL: Energia nuclear é forma complementar, diz Castro
4 Geração de energia nuclear vai duplicar em 20 anos
5 Suez anuncia acordo de energia no Brasil
6 Perspectivas econômicas da energia nuclear no Brasil e no mundo
7 Petrobras volta ao mercado livre
8 Matriz continua renovável com produção do pré-sal
9 CTGás agora atua em renováveis
10 Swap emperra Lei do Gás
11 Minas cobra novo marco sobre exploração de minérios e gás

Grandes Consumidores
1 Economia de energia na J&J
2 Produção brasileira de veículos sobe 4,4% em agosto

Economia Brasileira
1 País perde R$ 146 bi de investimento em 2009
2 Nas indústrias, sinal de retomada ainda não anima

3 Fiesp: Exportação da indústria vai crescer 8,2% no 2º semestre
4 País consolida normalização da oferta de crédito, diz Meirelles
5 Selic em queda encarece custo de fundo
6 BB cortará ainda mais o juro, mesmo sem redução da Selic
7 Estratégia para estímulos não muda, diz Mantega
8 Mantega diz que Brasil cresceu entre 1,8% e 2,0% no 2o trimestre
9 Crise já ficou para trás no Brasil, diz Mantega
10 Energia elétrica eleva inflação ao consumidor do Grande ABC
11 IPC-S sobe para 0,56% na 1ª prévia de setembro
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Irã e Venezuela assinam acordo de energia de US$ 760 mi
2 Japão anuncia meta de redução de 25% das emissões de C02

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL - IV Seminário Internacional em DVD

Caso você não tenha comparecido ao IV Seminário Internacional de Energia Elétrica, já estão disponíveis os DVD´s e slides de todas as mesas, tais como: "Projetos Estruturantes de Hidroeletricidade" (com José Antônio - Presidente da Eletrobrás, Marcio Porto - Diretor de Furnas e Victor Paranhos - Diretor Presidente Energia Sustentável Brasil) e "Formação de Preço Brasil União Européia" (com Hermes Chipp - Diretor Geral ONS e Isabel Soares - Catedrática da Universidade do Porto). Caso deseje obter cópia das palestras em DVD e das apresentações em slides, basta contatar a assessoria do GESEL pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br ou tel. (21) 3873-5249. (GESEL-IE-UFRJ - 11.08.2009)

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2 GESEL lança décima edição de anuário financeiro

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ lança, no próximo dia 10, a décima edição do anuário Séries. O documento traz os principais indicadores econômicos e financeiros das empresas do setor elétrico brasileiro. O Séries 2009, segundo o Gesel, está estruturado em duas partes. A primeira delas conta com uma análise comparativa, tipo ranking, entre as empresas, baseado em indicadores já consagrados, separando por tipo de atividade. Na segunda parte são realizadas as análises por cada empresa, comparando sua evolução ao longo dos últimos dois exercícios, no caso 2007 e 2008, com base em um conjunto mais extenso de indicadores econômicos e financeiros. (CanalEnergia - 04.09.2009)

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3 Governo desmonta consórcio único para leilão de Belo Monte

Um a um, os grupos interessados na usina de Belo Monte foram chamados à sala da secretária da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, durante o último mês. Os executivos foram lá para ouvir do governo que a estratégia de formar um único consórcio para competir no leilão daquela que será a maior usina hidrelétrica do país desde Itaipu não iria ficar de pé. A secretária não ameaçou, segundo um importante interlocutor de uma das empresas que foi chamada à Brasília, mas insinuou que se o grupo insistisse no projeto, Eletrobrás iria sozinha ao leilão. Ao que parece, o recado de Erenice funcionou. Alguns gatos, inclusive, foram bem escaldados no leilão das usinas do Madeira em que o governo federal usou de todo seu poder para desfazer qualquer tipo de tentativa de cartel. O governo terá agora que definir a participação da Eletrobrás na disputa. (Valor Econômico - 08.09.2009)

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4 Autoprodutores e o rio Xingu

Os autoprodutores, segundo Mário Menel, presidente da associação do setor (Abiape), propuseram que a Eletrobrás assuma toda a parte da obra que diz respeito aos canais, que ligam um ponto do rio Xingu a outro. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, diz que é difícil que essa proposta seja aceita, mas garante que estarão no edital as condições para participação dos autoprodutores. A tendência, segundo Tolmasquim, é que fique assegurado que pelo menos 70% da energia de Belo Monte, do total de 11 mil MW, seja destinada ao mercado cativo. Tolmasquim só diz que o preço estipulado pela EPE será competitivo e que o governo está empenhado em conseguir que o BNDES garanta melhores condições de financiamento do que foi a do Madeira. (Valor Econômico - 08.09.2009)

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5 CPI ouvirá presidentes de concessionárias de energia

A CPI das Tarifas de Energia Elétrica decidiu convocar para audiência pública os presidentes de distribuidoras de energia para prestar esclarecimentos sobre as tarifas do setor. A reunião foi proposta pelo relator da CPI, deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ), e ainda não tem data marcada. Já o deputado Ciro Nogueira (PP-PI), integrante da comissão, pediu a convocação do futuro presidente da Celpe, Luiz Antônio Ciarlini, que tomará posse neste mês. Entre os executivos que prestarão depoimentos à CPI estão: os diretores-presidentes do Grupo Light (RJ), José Luis Alquéres; do Grupo AES-Eletropaulo (SP), Britaldo; das Cemig, Djalma Bastos de Morais; Soares; o diretor-presidente da Ampla (RJ), Cristián Eduardo Fierro Montes; do Grupo Neoenergia, Marcelo Maia de Azevedo Corrêa; da Companhia Energética do Piauí (Cepisa), Flávio Decat de Moura; e ainda os presidentes do Grupo CPFL Energia, Wilson P. Ferreira Júnior; da Celpe, José Humberto Castro; da Coelba, Moisés Afonso Sales Filho; e da Cemar, Carlos Augusto Leone Piani. (Setorial News - 04.09.2009)

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6 Apine terá agenda de discussões em Brasília

A Apine terá uma agenda de discussão de três temas principais em Brasília. Em pauta, a reestruturação dos submercados, o PL 630/2003 - que trata da política de energias alternativas e a MP 466. A primeira das reuniões acontece na próxima quarta-feira, 9 de setembro, entre a Apine e a Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (CPAMP), que é coordenada pelo MME. Na ocasião, será apresentada proposta da associação para a reestruturação dos submercados, que passariam dos quatro atuais para dois (Sul - Sudeste/Centro-Oeste e Norte - Nordeste). Além da Apine, os estudos foram elaborados com a participação de uma série de associações, dentre elas, Abrace, APMPE, Anace e Abiape. (CanalEnergia - 04.09.2009)

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7 CCEE exclui 12 agentes do mercado de curto prazo por descumprimento de obrigações

A CCEE já excluiu 12 agentes por inadimplência no mercado de curto prazo por descumprimento de obrigações. Segundo Antonio Carlos Fraga Machado, presidente da CCEE, o saneamento do mercado é "absolutamente indispensável" para a preservação de "um ambiente sadio de negociação". O executivo disse que a câmara está trabalhando junto com a Aneel no desenvolvimento de regulamentação específica para os desligamentos. Outro assunto que preocupa a CCEE é a inadimplência no mercado de curto prazo. Por isso, a câmara estabeleceu como objetivo 100% de adimplência no Planejamento Estratégico 2010-2012, como forma de blindar o mercado. Machado lembrou que já foram estabelecidos mecanismos, como o sistema de garantias financeira e uma área de recuperação de créditos para combater o problema. Outra medida é a divulgação dos nomes dos agentes inadimplentes. (CanalEnergia - 04.09.2009)

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8 Tarifas e regulação dominam pauta do I Ciclo ABCE-CanalEnergia

A questão tarifária passa pela complexidade que se tornou o setor de energia elétrica, resultando na desinformação de setores da sociedade, como o político. Do mesmo modo, a atuação das agências reguladoras ainda não é totalmente compreendida por alguns segmentos da sociedade, em função de questionamentos de agentes de Estado. O papel das agências reguladoras e a questão das tarifas de energia, que é tema de uma CPI na Câmara dos Deputados, dominaram a pauta do I Ciclo ABCE-CanalEnergia: O Setor em Debate. Jerson Kelman, ex-diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, e keynote speaker do evento, levantou a questão sobre a CPI das Tarifas de Energia. "Acho que a tarifa é alta, mas não sei se é uma das mais altas do mundo", destacou Kelman. Segundo ele, o setor elétrico se tornou complexo demais, o que faz com se tenha dificuldades para entendê-lo, principalmente o processo de revisão tarifária. (CanalEnergia - 04.09.2009)


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9 MP 466: Rondônia quer compensar ICMS por cinco anos

A Medida Provisória 466, que estabelece as regras para a transição do Sistema Isolado para o SIN, começou a receber emendas dos parlamentares. A senadora Fátima Cleide (PT-RO) apresentou emenda à MP propondo a ampliação do prazo da compensação à Rondônia pelas perdas com o ICMS cobrado na venda de óleo combustível para as térmicas. A emenda da senadora prevê o pagamento da compensação por cinco anos, contra um ano previsto na medida, que ainda tramita na Câmara dos Deputados. A proposta prevê o pagamento de forma decrescente ao longo do período, com redução de 20% ao ano. No primeiro ano, seriam pagos R$ 200 milhões pelas perdas com o ICMS. Além da compensação, a senadora do PT quer tirar a Ceron do Programa Nacional de Desestatização. (CanalEnergia - 04.09.2009)

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10 Internet elétrica será vendida neste ano

A internet elétrica deve virar realidade em São Paulo ainda neste ano. Enquanto as agências reguladoras analisavam como e quando o acesso à web pela tomada poderia ser feito, as empresas de energia faziam experiências. A Aneel e a Anatel acabam de dar o sinal verde para as operadoras começarem a trabalhar o produto. "Todas as distribuidoras de energia já estão autorizadas", afirma Paulo Henrique Silvestre, superintendente de regulação da distribuição da Aneel. "O regulamento permite que o aluguel dos fios seja feito, desde que não haja prejuízo de qualidade para o consumidor." A Anatel é responsável pela fiscalização das provedoras de internet, incluindo a questão de velocidade fornecida e preço ao consumidor. Cabe à Aneel as regras para não criar concorrência das empresas do setor de energia com as empresas de telecomunicações. (Diário do Grande ABC - 07.09.2009)

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Empresas

1 Eletrobrás arma operação de socorro para Eletronorte

A Eletrobrás está prestes a finalizar um plano para recuperar a saúde financeira da Eletronorte, que nos últimos anos vem amargando constantes prejuízos. A principal medida da estratégia de socorro é o equacionamento da dívida que a subsidiária possui com a holding, que não está sendo paga por dificuldades de caixa. Entre os termos da operação estão a troca de ativos entre as empresas e a proposta de capitalização da Eletronorte. Sem a reestruturação do passivo será difícil a Eletronorte voltar a operar no azul. O alto custo financeiro pesa negativamente nos resultados da companhia. Uma parcela da dívida, equivalente a R$ 5 bilhões, é corrigida pelo IGP-M, com uma taxa de juros de 15% e mais 3% de taxa de administração. Por ano, isso gera uma despesa financeira à empresa em torno de R$ 1 bilhão, sem contar o principal. Ao final do primeiro semestre de 2009, a dívida total da Eletronorte somava R$ 8,13 bilhões, dos quais R$ 7,18 bilhões com a Eletrobrás. (Jornal do Commercio - 07.09.2009)

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2 Eletronorte recebe ouro em prêmio de gestão

A Eletronorte foi a única empresa a receber o prêmio na Categoria Ouro no Prêmio Nacional da Gestão Pública (PQGF 2008/2009). Para José Martins do Prado, superintendente da Regional de Transmissão de Mato Grosso da Eletronorte, a premiação foi conseqüência de um trabalho que se iniciou em 1994, quando a empresa definiu de maneira estratégica a necessidade de investir na qualidade. Segundo o Ministério do Planejamento, o objetivo da premiação é incentivar o aprimoramento das práticas de gestão pública e promover a modernização do Estado brasileiro. (Gazeta Digital - 06.09.2009)

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3 Emissão de notas promissórias da Cemig

A agência de classificação de risco Fitch Ratings deu nota "F1+(bra)" à emissão de notas promissórias da Cemig Geração e Transmissão, no valor de R$ 2,7 bilhões. Os papéis terão prazo de seis meses. A emissão terá como garantidora a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). O pagamento das notas será feito por meio de uma emissão de debêntures no mesmo montante, com garantia firme de colocação. (Valor Econômico - 08.09.2009)

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4 CPFL Brasil comercializa 140 mil MWh em leilão

A CPFL Brasil comercializou na última quinta-feira, 3 de setembro, R$ 2,9 milhões em energia para geradoras, comercializadoras e indústrias do mercado livre. Foram firmados 21 negócios, que totalizaram um volume de 140 mil MWh. Os contratos estabelecidos no leilão atenderão consumos verificados durante o último mês de agosto. Este foi o nono certame realizado pela companhia neste ano, segundo a CPFL. (CanalEnergia - 04.09.2009)

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5 Projeto Celpa Digital

A Celpa deu início à segunda etapa do projeto Celpa Digital, que instalará medidores digitais em 72 mil unidades consumidoras da região metropolitana de Belém (PA) até o fim deste ano. Na primeira etapa do projeto, que começou em 2007, a Celpa instalou 25 mil medidores digitais. O projeto deve ter outras etapas nos próximos anos.Com a implantação da medição digital, são reduzidos acidentes elétricos, oscilações de energia, queima de equipamentos, curto-circuitos e incêndios decorrentes de intervenções externas. O sistema ajuda também a reduzir as perdas não-técnicas. O equipamento é monitorado via rádio-transmissão por uma central, que pode fazer leitura do consumo, além de desligar e religar o domicílio. Com a tecnologia, o cliente pode ainda acompanhar seu consumo por meio de um terminal individual de leitura, com visor digital, instalado em sua residência. (BrasilEnergia - 04.09.2009)

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6 Bandeirante aposta em eficiência

A EDP Bandeirante e a Prefeitura de Mogi das Cruzes (SP) firmaram parceria para investimentos no Projeto Reluz e ações de eficiência energética. O Reluz receberá investimento de R$ 6 milhões na cidade para a substituição de 10.203 pontos de iluminação, gerando uma economia anual de R$ 840 mil.Em eficiência energética serão investidos R$9,5 milhões na expansão da rede de iluminação pública, instalação de aquecedores solares no Conjunto Habitacional Cezar de Souza, substituição de lâmpadas incandescentes na sinalização semafórica e a substituição do sistema atual de iluminação por lâmpadas, reatores e luminárias eficientes. A ação deve ser finalizada ainda no segundo semestre de 2009. (BrasilEnergia - 04.09.2009)

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7 Fitch afirma ratings da Copel

A Fitch afirmou nesta sexta-feira, 4 de setembro, o rating nacional de longo prazo da Copel em 'AA(bra)' e da quarta emissão de debêntures, no valor de R$ 600 milhões. A perspectiva do rating corporativo permance estável. Segundo a agência de classificação de risco, os ratings se baseiam no sólido perfil financeiro consolidado da empresa, obtido a partir de uma reduzida alavancagem, significativa geração operacional de caixa e robusta posição de liquidez. A Fitch vê o risco político como um fator restritivo para os ratings da companhia, devido ao controle estatal. Um exemplo dessa influência política foi a falta de repasse do reajuste tarifário para os consumidores. "Não há garantia de que este ou futuros governos não continuarão influenciando negativamente o perfil de crédito da Copel", afirma a agência no relatório. (CanalEnergia - 04.09.2009)

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8 Distribuidoras esclarecem tarifas

A CPI das Tarifas de Energia vai convocar os presidentes de diversas distribuidoras de energia para prestar esclarecimentos sobre as tarifas do setor. A reunião foi proposta pelo relator da CPI, deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ), mas ainda não tem data definida.O deputado Ciro Nogueira (PP-PI), integrante da comissão, pediu a convocação do futuro presidente da Celpe, Luiz Antônio Ciarlini, que tomará posse este mês. Prestarão depoimento os diretores-presidente da Light, AES-Eletropaulo, Ampla, Neoenergia, CPFL Energia, Celpe, Coelba, Cemig, Cepisa e Cemar. Além destes, representantes do Ministério Público Federal (MPF), do Ministério Público dos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Pernambuco, da Bahia, de Minas Gerais, do Piauí e do Maranhão, do TCU, do MME, e de entidades da sociedade civil também serão convidados. (BrasilEnergia - 04.09.2009)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 04-09-2009, o IBOVESPA fechou a 56.652,28 pontos, representando uma alta de 1,70% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,43 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,33%, fechando 21.345,29 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,85 ON e R$ 24,70 PNB, alta de 1,35% e 0,41%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 08-09-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 28,00 as ações ON, alta de 0,54% em relação ao dia anterior e R$ 24,91 as ações PNB, alta de 0,85% em relação ao dia anterior. (Investshop - 08.09.2009)

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Leilões

1 Leilão A-1: MME aprova diretrizes e limita CVU de térmicas

O MME aprovou as diretrizes para a realização do Leilão A-1, previsto para acontecer no dia 30 de novembro de 2009. Os empreendimentos termelétricos com CVU igual ou superior a R$ 200/MWh não serão qualificados pela EPE. Para assegurar a consistência entre as obrigações contratuais dos geradores e as regras e procedimentos de despacho elétrico e de liquidação comercial na CCEE, somente serão objeto de contratação na modalidade por disponibilidade de energia os empreendimentos de geração termelétrica que não tenham sido contratados como lastro em qualquer Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado vigente em 1º de janeiro de 2010. Os concessionários e autorizados de empreendimentos termelétricos interessados em participar do leilão deverão solicitar Qualificação Técnica à EPE, até às 12 horas do dia 25 de setembro de 2009. Já os agentes de distribuição deverão apresentar Declaração de Necessidade de Compra de Energia Elétrica para o leilão até o dia 1º de outubro de 2009. A portaria nº 337, que aprova as diretrizes do leilão, será publicada no Diário Oficial da União no dia 8 de setembro. (CanalEnergia - 04.09.2009)

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2 Belo Monte terá leilão específico e A-5 acontecerá em dezembro, segundo EPE

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, garantiu que a usina de Belo Monte será licitada em um leilão específico, separadamente do A-5, que terá oferta de energia de empreendimentos. "Apesar de serem para 2014, vão ser leilões separados. Um estruturante de Belo Monte, como foi o do Madeira, entre outubro e novembro, e outro em dezembro [A-5]". Tolmasquim disse que a próxima semana será importante para o processo de licenciamento da hidrelétrica. Isso porque nesse período serão realizadas as audiências públicas do Ibama, o que ele acredita ser decisivo para o processo. O executivo afirmou ainda que a expectativa é que sejam licitadas cinco hidrelétricas no A-5, localizadas no Rio Parnaíba, com a possibilidade da entrada de outras fontes, sobretudo térmicas a gás natural e bioeletricidade.Ele acredita ainda que haverá projetos de bioeletricidade no A-5 e que a participação de térrmicas a carvão está diretamente condicionada às exigências da Instrução Normativa 7. Quanto às térmicas a óleo, Tolmasquim afirmou que dificilmente terão espaço no A-5. (CanalEnergia - 04.09.2009)

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3 Leilão de eólicas deve contratar 2 GW

O leilão de energia eólica, marcado para novembro deste ano, deverá contratar cerca de 2 GW de capacidade, prevê o presidente da Abeeólica, Lauro Fiúza Júnior. A baixa contratação no leilão A-3 e o direcionamento do A-5 para fontes hídricas irá impulsionar pesadamente a concorrência específica para eólicas, na opinião de Fiúza. A sensação é de puro otimismo entre as empresas associadas com o tratamento que o governo tem dado às fontes alternativas Com 441 projetos cadastrados, que somam 13.341 MW, o leilão de eólica negociará a energia de empreendimentos em 11 estados. A região Nordeste foi a que obteve o maior número de empreendimentos eólicos inscritos. (BrasilEnergia - 04.09.2009)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS aprova termo de referência para previsões de carga

O ONS aprovou o Termo de Referência que norteará as previsões de carga para o próximo ciclo de estudos do Plano de Ampliação e Reforços - PAR 2011-2013 e do Planejamento da Operação Elétrica de Médio Prazo - PEL 2010-2011, ciclo 2. Durante a reunião, que aconteceu no escritório central do ONS, no Rio de Janeiro, estiveram presentes o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico, Nivalde de Castro, além de 36 agentes associados e do próprio ONS, totalizando cerca de 100 técnicos. O encontro, segundo o ONS, também contou com a palestra do professor Nivalde de Castro e do pesquisador Roberto Brandão, que falaram sobre as perspectivas macroeconômicas do Brasil e os seus efeitos no setor elétrico. Já a Gerdau, a CPFL Energia e a Celesc avaliaram os impactos da crise econômica nas previsões de carga. (CanalEnergia - 04.09.2009)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,84%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,84%, apresentando queda de 0,25% em relação à medição do dia 02 de setembro. A usina de Furnas atinge 85,66% de volume de capacidade. (ONS - 08.09.2009)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 83,26%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,05% em relação à medição do dia 02 de setembro, com 84,77% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 84,77% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 08.09.2009)

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4 NE apresenta 76,45% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,18% em relação à medição do dia 02 de setembro, o Nordeste está com 76,45% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 73,99% de volume de capacidade. (ONS - 08.09.2009)

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5 Norte tem 65,00% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 65,00%, apresentando queda de 0,69% em relação à medição do dia 02 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 54,94% do volume de armazenamento. (ONS - 08.09.2009)

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6 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 05/09/2009 a 11/09/2009.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             16,31  pesada                      16,31  pesada                     16,31  pesada                    16,31
 média                               16,31  média                        16,31  média                       16,31  média                      16,31
 leve                                  16,31  leve                           16,31  leve                          16,31  leve                         16,31
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 Audiências públicas para a discussão do EIA/Rima de Belo Monte

As quatro audiências públicas previstas para a discussão do EIA/Rima da hidrelétrica de Belo Monte (11.233 MW) acontecerão na próxima semana, segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Os locais serão as cidades impactadas pela megausina do rio Xingu: Brasil Novo, Vitória do Xingu, Belém e Altamira, todas no Pará. "A licença deverá sair logo após o término das audiências. A expectativa é positiva", disse o executivo. O leilão de Belo Monte, ainda sem data, é esperado para novembro deste ano, mas Tolmasquim já admite que a concorrência seja realizada em dezembro. O governo já estaria trabalhando com a possibilidade de promover o leilão apenas no ano que vem. (BrasilEnergia - 04.09.2009)

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Bioeletricidade e Eólica

1 Biomassa animal nos planos na Koblitz

O potencial brasileiro para geração de energia a partir da queima de resíduos de frango é de cerca de 660 MW apontou o diretor-presidente da Areva Koblitz, Luiz Otávio Koblitz. De olho nesse potencial, a companhia se prepara para fornecer serviço de EPC para construção de uma usina no Sul do país. O estado e o nome da empresa cliente foram mantidos em sigilo, mas Koblitz adiantou que a unidade deverá ficar pronta em dois anos. De acordo com o executivo, a planta terá capacidade de 33 MW, 30 MW deles voltado para comercialização. A ideia é vender a energia em leilão. (BrasilEnergia - 04.09.2009)

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2 Plano de governo pode impulsionar energia eólica no Brasil

Com a inauguração de um novo parque eólico no Ceará, com 105 MW, na próxima quinta-feira, o Brasil ampliará para 547 MW a potência instalada dessa fonte. O presidente da ABEeólica, Lauro Fiuza, disse que até o final do ano a potência instalada no país será elevada para 900 MW. Segundo ele, ainda falta ao Brasil um plano de longo prazo para impulsionar a energia eólica. De acordo com Fiuza, os países que tiveram expansão da fonte eólica contaram com programas de governo, com metas de quantidade a ser comprada, preço e período determinado. Ele disse que as projeções do PDE, elaborado EPE, no que diz respeito à energia eólica, já serão ultrapassadas com o leilão de reserva programado para novembro próximo. O Plano prevê que a geração eólica alcançará 3.000 MW em 2017. (DCI - 04.09.2009)

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3 Segundo Eletrobrás, energia eólica não é uma fonte cara

Estudo elaborado pela Eletrobrás e apresentado em um seminário promovido pela Apimec/RJ elimina um dos principais mitos ligados à energia eólica: de que se trata de uma fonte energética cara. O evento foi realizado na sede da Firjan. O chefe do Departamento de Engenharia e Gestão de Obras de Geração da estatal, Marcio Drummond, mostrou aos participantes do seminário que embora apresente um custo de investimento inicial mais caro que as térmicas a gás e a diesel, por exemplo, o custo operacional das usinas eólicas resulta bem menor. O estudo será divulgado oficialmente pela Eletrobrás somente em novembro próximo, durante evento em Recife. (DCI - 04.09.2009)

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4 EDP Renováveis Brasil quer incentivo do governo para se expandir

A expansão da geração da energia eólica na matriz energética brasileira está bem encaminhada, mas necessita de novos incentivos para ganhar mais espaço, de acordo com o presidente da EDP Renováveis Brasil, Miguel Setas. Para reivindicar incentivos ao governo brasileiro Setas usa como parâmetro o modelo alemão. O executivo frisou que os apoios vão desde o incentivo tributário/fiscal até o estímulo à criação de uma indústria fornecedora de máquinas, equipamentos e serviços, além de apoio a P&D. A EDP cadastrou sete empreendimentos para o leilão de novembro. A meta da empresa é expandir a produção total até 2012 para 28 mil MW, e a previsão é que o Brasil tenha um papel relevante nessa expansão. (Reuters - 04.09.2009)

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Gás e Termoelétricas

1 GESEL: Brasil deveria investir mais em energia nuclear

Investir em usinas nucleares no Brasil é uma alternativa válida de complementação da matriz energética nacional. Esta é a conclusão do Grupo de Estudo do Setor de Energia Elétrica (Gesel) da UFRJ. Segundo Nivalde de Castro, economista e professor do Instituto de Economia e Coordenador do Gesel, o Brasil possui tecnologia e combustível para viabilizar a adoção dessa fonte de geração, que, segundo o PNE 2030, deverá contemplar o País com mais 4 mil MW oriundos dessa fonte de geração em quatro usinas a serem instaladas no Nordeste. O primeiro passo para esse plano é a retomada das obras da usina de Angra 3, no Rio de Janeiro. (DCI - 08.09.2009)

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2 GESEL: Abundância de urânio deve incentivar investimentos em energia nuclear

Um dos motivos que o Gesel vê como positivos para o desenvolvimento da energia nuclear no Brasil é a disponibilidade de reservas de urânio, combustível para a geração dessa fonte. De acordo com dados da Eletronuclear, o País possui 309 mil toneladas do mineral e isso, ressalta a empresa, com apenas 30% do território nacional pesquisado. Esse volume é o suficiente para alimentar 32 usinas como Angra 3 por toda a sua vida útil. "As usinas nucleares despacham na base [do sistema] e ajudam a preservar os reservatórios das hidroelétricas. Isso é cada vez mais importante ante as novas usinas hídricas -que não formam grandes lagos, por questões ambientais-, que passaram a utilizar a tecnologia de fio d' água", explicou Nivalde de Castro, economista e professor do Instituto de Economia e Coordenador do Gesel. É justamente por esta característica das novas hidroelétricas, chamadas de estruturais, aquelas que possuem maior potência e geram energia para todo o País, que a capacidade de geração nuclear se torna atrativa. (DCI - 08.09.2009)

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3 GESEL: Energia nuclear é forma complementar, diz Castro

Apesar de todos os atrativos, Nivalde de Castro, economista e professor do Instituto de Economia e Coordenador do Gesel disse que a geração de energia nuclear é uma forma complementar, assim como outras a que o Brasil tem vocação. Somam-se a ela a eólica, cujo leilão específico de energia de reserva está marcado para 25 de novembro, e a de biomassa. "Essas três fontes são complementares à matriz energética brasileira, que é essencialmente hídrica", disse ele. "O Brasil tem esses três combustíveis em abundância, a tecnologia para a construção das usinas e para o enriquecimento do urânio, no caso da nuclear; o que precisamos ainda é de escala: por isso a decisão sobre Angra 3 e as demais centrais no nordeste é adequada para uma política industrial", afirmou Castro. Outro aspecto que o estudo do Gesel cita é a questão da emissão de gases de efeito estufa, que este ano será tema da reunião sobre as mudanças climáticas, na Dinamarca. Segundo o pesquisador, usinas nucleares não emitem o gás, ao contrário das usinas que têm predominado nos últimos leilões de energia elétrica no País. (DCI - 08.09.2009)

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4 Geração de energia nuclear vai duplicar em 20 anos

A geração elétrica de energia nuclear vai duplicar nos próximos vinte anos, chegando a produzir de 50 a 60 GWe de potência, em 2030. A afirmação é do diretor superintendente executivo da Areva NP Brasil, Johannes Hobart, que participou do Seminário Internacional de Biocombustíveis e Energia Nuclear, que aconteceu no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (4). Segundo o executivo da empresa francesa de energia nuclear, para que isso seja alcançado, cerca de 1/3 dessa energia será conseguida com a extensão da vida útil de usinas já existentes no mundo. O restante virá de novas instalações. De acordo com Hobart, cerca de 16% da energia gerada no mundo é nuclear. (Setorial News - 04.09.2009)

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5 Suez anuncia acordo de energia no Brasil

O grupo energético francês GDF Suez anunciou ontem a assinatura de um acordo de colaboração no âmbito nuclear com as companhias brasileiras Eletrobrás e Eletronuclear. Coincidindo com a visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, ao Brasil, a GDF Suez anunciou em comunicado este "protocolo" de cooperação, que será centrado basicamente na "troca de informações e de experiência" no campo nuclear. Os presidentes das três empresas ratificaram o acordo ontem. (DCI - 08.09.2009)

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6 Perspectivas econômicas da energia nuclear no Brasil e no mundo

O Instituto de Economia da UFRJ e o Comitê de Política Energética do IPB (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) promovem, no próximo dia 17 de setembro, o debate "Perspectivas econômicas da energia nuclear no Brasil e no mundo". O evento, que acontece na sede do IPB, no Rio de Janeiro, terá como palestrantes Stephen Thomas, da University os Greenwich e Leonam Guimarães, da Eletronuclear. Inscrições pelo email daisy@ie.ufrj.br ou telefone (21) 3873-5270. (GESEL-IE-UFRJ - 08.09.2009)

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7 Petrobras volta ao mercado livre

A Petrobras realiza no próximo dia 16 o segundo leilão para venda de energia elétrica no mercado livre. A concorrência vai ofertar sete produtos para fornecimento no último quadrimestre do ano. O leilão terá quatro produtos para fornecimento em um mês específico, dois com prazos de três meses - um de setembro a novembro e outro de outubro a dezembro - e um produto que prevê fornecimento entre os meses de setembro e dezembro. Os pontos de entrega serão nos quatro submercados, sendo que no Norte serão oferecidos os produtos com prazo de fornecimento em um mês específico. A realização dos leilões pode ser um indicativo de que a estatal possui bastante energia descontratada. A Petrobras tem hoje capacidade de geração de 5.460 MW, sendo a sexta maior geradora do país. A empresa tinha até o final do ano passado 3.867 MW médios a gás natural comercializáveis. (BrasilEnergia - 04.09.2009)

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8 Matriz continua renovável com produção do pré-sal

A matriz energética brasileira continuará com característica renovável, mesmo com a produção em larga escala de petróleo do pré-sal, garantiu o presidente da EPE. A produção de etanol e geração de energia com fontes renováveis deverá continuar sendo incentivada. "O petróleo do pré-sal, certamente, será exportado. A matriz elétrica continuará renovável. O pré-sal é muito importante, mas não muda a matriz", argumentou o executivo. (BrasilEnergia - 04.09.2009)

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9 CTGás agora atua em renováveis

O CTGás do RN vai ampliar sua atuação para a área de energias renováveis. A solenidade de formalização do novo trabalho foi realizada nesta sexta-feira (4/9). Na mesma solenidade, o Governo do estado firmou acordo com a Petrobras para garantir o desenvolvimento de estudos na área energética, com prazo de vigência de 24 meses, para implantação de parque eólico, balanço energético, interiorização do gás natural, ampliação das atividades do CTGÁS para energias renováveis e de outras ações relativas ao gás natural e energia no Rio Grande do Norte. Além de continuar atuando com foco no gás natural, o CTGás-ER passa a agregar, a partir de agora, ações nas áreas de energia eólica, PCHs, termossolar para geração de energia elétrica, biomassa, geotérmica, hidrogênio, ondas, marés e correntes marítimas. (BrasilEnergia - 04.09.2009)

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10 Swap emperra Lei do Gás

A discussão em torno do swap está a emperrar o consenso nas discussões da regulamentação da lei do gás, contou o coordenador de energia térmica da Abrace, Percival Franco do Amaral. A Petrobras está preocupada que o swap possa colocar em risco questões comerciais. O temor da Petrobras seria ter perda de mercado, visto que a empresa deixaria de entregar o volume acordado na troca, principalmente durante o período de exclusividade. A gerente do Núcleo de Energia Térmica e Fontes Alternativas da Andrade & Canellas, Mônica Rodrigues de Souza, considera o swap fundamental para permitir o acesso de certas distribuidoras ao gás da Bacia de santos, que hoje está restrito a uma região. (BrasilEnergia - 04.09.2009)

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11 Minas cobra novo marco sobre exploração de minérios e gás

O governo de MG quer que o Congresso regulamente em novas bases a cobrança pela exploração mineral e crie um marco regulatório incluindo definições de royalties para gás e para a água usada para produzir energia elétrica. Nota oficial da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas defende publicamente a instituição de um novo marco regulatório para compensação financeira dos recursos minerais e energéticos e de um novo código mineral. Minas sempre reclamou do valor do royalty do minério: 2% sobre o resultado líquido da exploração, enquanto o do petróleo é 5% da apuração bruta, além de o óleo não ter grande impacto ao ambiente como tem o extrativismo mineral. Segundo o Subsecretário de Desenvolvimento Minerometalúrgico e Política Energética, Paulo Sérgio Ribeiro, o importante é o país discutir se os montantes definidos estão sendo suficientes para que Estados e municípios possam recuperar suas áreas degradadas, motivo principal das compensações financeiras criadas em leis. (Folha de São Paulo - 05.09.2009)

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Grandes Consumidores

1 Economia de energia na J&J

A Johnson & Johnson espera economizar 5,3 GWh anuais com a adoção de medidas de racionalização de energia e compra de equipamentos mais econômicos, em sua fábrica em São José dos Campos. Uma central de utilidades, inaugurada em agosto com desembolso de US$ 2 milhões, abriga os novos equipamentos. Houve substituição de 30 compressores de ar convencionais por três unidades centrífugas que também permitem reaproveitamento de 1 milhão de litros de água/ano. Também foi substituída caldeira a óleo por modelo a gás natural que consumirá 100 mil m³/dia fornecidos pela Comgás e emitirá 45% menos CO2. A construção da central de utilidades obedeceu conceitos de Green Building. (BrasilEnergia - 04.09.2009)

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2 Produção brasileira de veículos sobe 4,4% em agosto

A indústria brasileira de veículos registrou alta de 4,4% na produção em agosto ante julho, para 294,4 mil unidades, informou a associação que representa o setor, Anfavea, nesta sexta-feira. Na comparação com agosto de 2008, houve recuo de 5,7% no volume produzido. A queda anual na produção ocorre em meio a um cenário de forte retração nas exportações do setor, pressionadas pela crise internacional que reduziu a demanda de clientes do Brasil. Nos oito primeiros meses do ano, a produção somou 2,05 milhões de unidades, queda de 11,9% sobre igual período de 2008, apoiada em um mercado interno que registrou recorde de vendas no fim do primeiro semestre por conta de incentivos governamentais. (Reuters - 04.09.2009)

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Economia Brasileira

1 País perde R$ 146 bi de investimento em 2009

O investimento sofreu um forte recuo neste ano, depois de crescer três anos a taxas próximas ou superiores a dois dígitos. Em 2009, o país deverá investir R$ 504 bilhões, R$ 146 bilhões a menos do que se vislumbrava antes do agravamento da turbulência internacional, aponta estudo de André Carvalho, sócio da Main Street Consultoria. Os R$ 146 bilhões equivalem a quase cinco usinas de Belo Monte, incluindo as LT. A expectativa dominante é que a FBCF recue entre 10% e 15% este ano, refletindo fatores como a crise de crédito, a queda abrupta do nível de ocupação da capacidade instalada na indústria, as incertezas sobre a demanda futura, o tombo das exportações e a redução das margens de lucro. Antes da quebra do Lehman Brothers, Carvalho acreditava em alta de 9% para a FBCF em 2009 e hoje aposta num tombo de 14,9%. Ao investir quase R$ 150 bilhões a menos em 2009 do que se esperava antes do agravamento da crise, o crescimento potencial do Brasil encolherá dos 4,5% a 5% do ano passado para a casa de 3,5% a 4%, acredita Carvalho. (Valor Econômico - 08.09.2009)

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2 Nas indústrias, sinal de retomada ainda não anima

A recuperação econômica que começou a se desenhar no segundo trimestre e elevou o otimismo dos empresários ainda não é suficiente para que os planos de investimentos sejam retomados. À exceção da indústria automobilística, que bateu recordes em vendas e conseguiu manter os planos de ampliação, quase todos os outros setores ainda apresentam um nível elevado de ociosidade nas fábricas. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, as importações de bens de capital de janeiro a julho de 2009 foram 17,56% menores do que as registradas no mesmo período de 2008. O economista-chefe da CNI, Flávio Castelo Branco, ressalta que a utilização da planta instalada na indústria segue abaixo dos 80% mesmo com a melhora no consumo interno, porque o efeito mais perverso da crise ocorreu nas exportações. (Folha de São Paulo - 06.09.2009)

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3 Fiesp: Exportação da indústria vai crescer 8,2% no 2º semestre

A exportação de produtos industrializados no segundo semestre deve crescer 8,2% em relação ao resultado dos seis primeiros meses do ano. A expectativa é do Indicador Fiesp de Perspectivas de Exportação de Produtos Industrializados do mês de setembro. A projeção anterior era de expansão de 7,6% no período. Apesar da perspectiva de exportar mais neste semestre do que no primeiro, o resultado ainda representa uma retração de 33% sobre o resultado do segundo semestre de 2008. "A expectativa da indústria é de uma ligeira recuperação nas exportações no segundo semestre, mas que não será suficiente para garantir um resultado positivo no ano", afirma Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp. Para o ano, a Fiesp projeta uma queda de 32% no volume de industrializados exportado. Segundo Francini, hoje a escassez de crédito já foi superada e o principal entrave para as exportações é a demanda externa e o câmbio valorizado. (Folha de São Paulo - 07.09.2009)

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4 País consolida normalização da oferta de crédito, diz Meirelles

Enquanto europeus observam melhora ligeira, mas ainda reclamam, o Brasil celebra a volta da oferta de crédito ao nível anterior à crise, que faz com que as linhas disponibilizadas pelo governo cheguem a sobrar. Para o presidente do BC, Henrique Meirelles, o país consolidou o processo de retomada do crédito. "O estoque de crédito global já está num nível superior ao que estava antes da crise em termos de percentual do PIB, um pouco acima de 44% do PIB", disse Meirelles. O resultado, diz, é que as linhas de empréstimo públicas já estão sobrando diante de uma melhora da oferta internacional às empresas brasileiras. Mas ainda que veja a economia brasileira com mais capacidade de crescer, Meirelles descarta por ora suprimir as medidas tomadas para mitigar o problema e recusa-se a dar um horizonte para fazê-lo, citando a recomendação dos ministros da economia do G20. "É importante que cada país defina um momento correto de retirar os estímulos". (Folha de São Paulo - 07.09.2009)

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5 Selic em queda encarece custo de fundo

A não-concretização da temida fuga de recursos dos fundos para a poupança criou uma zona de conforto para o governo e os bancos, que poderão manter por mais tempo as coisas como estão. As taxas de administração dos fundos DI têm se mantido praticamente estáveis neste ano. O problema é que a taxa básica Selic, referência para os juros praticados nas aplicações, caiu de forma considerável desde janeiro. Dessa forma, os custos dos fundos estão proporcionalmente maiores. Com isso, a rentabilidade que oferecem ao investidor tem encolhido. A taxa de administração está presente em todos os fundos. Como a poupança não cobra essa taxas e nem mesmo IR, passou-se a discutir com mais atenção o risco de os investidores começarem a migrar dos fundos para a poupança. Esse movimento não interessa aos bancos, pois perderiam importante receita que têm com os fundos. No caso do governo, os fundos são relevantes por serem compradores de títulos públicos, destinados a financiar suas despesas. (Folha de São Paulo - 07.09.2009)

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6 BB cortará ainda mais o juro, mesmo sem redução da Selic

Apesar da interrupção nos cortes da taxa básica de juros, o BB pretende manter a política de redução nos juros como instrumento para avançar sobre a concorrência e ganhar mercado. "Taxa de juros sempre vai ser o grande diferencial da concorrência". Em entrevista à Folha, o presidente do banco disse que o comportamento da inadimplência será determinante para os novos cortes. Perto de completar cinco meses no cargo para o qual foi indicado pelo presidente Lula com a incumbência de induzir concorrência para reduzir o "spread", Bendine afirmou que o banco errou ao precificar um medo exagerado de calote no auge da crise. "O cenário para a inadimplência é benigno". (Folha de São Paulo - 06.09.2009)

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7 Estratégia para estímulos não muda, diz Mantega

Nem novos estímulos nem a retirada dos já dados para a retomada da economia. Foi essa a posição que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, expôs ontem em Londres, depois de participar de uma reunião do Bric, na qual também esteve, no final, o secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner. O desmonte dos pacotes fiscais e de injeção direta de dinheiro para ajudar setores da economia, não convenceu nem os ministros do Bric nem Geithner, pelo que disse Mantega: "Ele concordou que é prematuro colocar já em ação as estratégias de saída". "Os países do G20 devem continuar a implementar políticas fiscais e monetárias contracíclicas de maneira sustentável e coordenada". Parece consensual que será essa a posição que adotarão os ministros e, depois, os chefes de governo. Mantega foi enfático ao rejeitar a preocupação com os deficits públicos e a dívida elevada dos países por conta dos pacotes de estímulo. "A melhor maneira de combater um e a outra é o crescimento econômico". (Folha de São Paulo - 05.09.2009)


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8 Mantega diz que Brasil cresceu entre 1,8% e 2,0% no 2o trimestre

A economia brasileira deve ter crescido até 2,0% no segundo trimestre deste ano e está no caminho de se expandir 5,0% ao longo de 2010, afirmou nesta sexta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "As medidas adotadas no Brasil tiveram efeito e o Brasil é um dos primeiros países a sair da recessão", disse a jornalistas em Londres, onde participa do encontro de ministros de Finanças do G20. "Nós teremos crescimento de 1,8 a 2,0% no segundo trimestre". (Reuters - 04.09.2009)

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9 Crise já ficou para trás no Brasil, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a crise financeira ficou para trás no Brasil e que o país está em processo "de franca" recuperação. Segundo ele, a economia brasileira já está crescendo de 4,5% a 5%. Para Mantega, o sucesso brasileiro contrasta com as dificuldades enfrentadas pelas economias avançadas, que começam a dar sinais de retomada. Ele afirmou que o Brasil vai defender amanhã (5) em Londres, na reunião do G20, que a intervenção do governo na economia seja mantida até que a recuperação global esteja consolidada. O ministro destacou que, na reunião de amanhã, o Brasil também vai apresentar uma proposta de regulamentação do sistema financeiro internacional. "Não se consolidou ainda uma nova arquitetura com regras mais claras, com limites para a ação do capital especulativo. O Brasil já tem isso e eu vou apresentar uma proposta de como ter isso em escala internacional". O ministro disse ainda que o Brasil e outros países considerados emergentes vão cobrar a aceleração no processo de reformas no FMI. (Agência Brasil - 04.09.2009)

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10 Energia elétrica eleva inflação ao consumidor do Grande ABC

A inflação ao consumidor do Grande ABC registrou aumento em agosto, passando de 0,26% no mês anterior, para 0,38%. A elevação é reflexo direto do aumento da conta de luz em 12,96%, aplicado em julho pela Eletropaulo, concessionária de energia elétrica que atende a região. Isso é o que aponta o IPC da Universidade Municipal de São Caetano de agosto. Segundo o assistente de coordenação do indicador, Lúcio Flávio Dantas, a tarifa de energia elétrica que em julho registrou 3,03%, no mês passado saltou para 9,57%. Outro ponto que pesou na inflação para os consumidores da região foram os gastos com alimentos. O grupo, que em julho tinha encerrado em 0,81%, no mês seguinte chegou a 0,98%. O desembolso com álcool combustível também contribuiu para o aumento da inflação. Embora tenha desacelerado, de 4,57% para 2,45%, a variação ainda é positiva. (Diário do Grande ABC - 05.09.2009)

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11 IPC-S sobe para 0,56% na 1ª prévia de setembro

O IPC-S apresentou variação de 0,56% na primeira quadrissemana de setembro, o que representa um aumento de 0,36 p.p. em relação a taxa apurada na última divulgação, segundo informou há pouco a FGV. De acordo com a pesquisa, a principal contribuição para a aceleração do índice partiu dos alimentos in natura. Se estes itens fossem excluídos do cálculo do índice a variação do IPC-S seria de -0,12%. O estudo aponta ainda que três das sete classes de despesa do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação: Alimentação (0,40% para 1,71%), Despesas Diversas (-0,02% para 0,23%) e Vestuário (-0,98% para -0,85%). Em contrapartida, o grupos de Habitação registrou decréscimos em sua taxa de variação (0,34% para 0,32%), com a principal contribuição do item de Tarifa de Eletricidade Residencial (0,48% para -0,05%). (Jornal do Brasil - 08.09.2009)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera com baixa na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,828 na compra e a R$ 1,830 na venda, queda de 0,54%. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F registravam perda de 0,81%, a R$ 1,8355. Na sexta-feira, o dólar comercial caiu 1,39%, para R$ 1,838 na compra e R$ 1,840 na venda. (Valor Online - 08.09.2009)

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Internacional

1 Irã e Venezuela assinam acordo de energia de US$ 760 mi

Irã e Venezuela firmaram um acordo de investimento recíproco de US$ 760 milhões em seus setores de energia, anunciou o Ministério do Petróleo iraniano. Segundo o acordo, assinado durante a visita a Teerã do presidente venezuelano Hugo Chávez, a estatal PDVSA irá investir a quantia no desenvolvimento de um gigante campo de gás natural iraniano no Golfo, enquanto o Irã irá aplicar o valor nos campos petrolíferos venezuelanos de Dobokubi e Ayacucho. (O Estado de São Paulo - 07.09.2009)

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2 Japão anuncia meta de redução de 25% das emissões de C02

O futuro primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama, anunciou na segunda-feira que o país terá como objetivo a redução de 25% das emissões de C02 até 2020. A meta anunciada pelo futuro premier é mais ambiciosa que a redução de 8% fixada pelo atual primeiro-ministro, Taro Aso.Tóquio defenderá o objetivo de 25% na reunião da ONU em Nova York em 22 de setembro, preparatória para o encontro de cúpula de Copenhague em dezembro, que terá como finalidade alcançar um acordo internacional que substitua o protocolo de Kyoto sobre a redução de emissões de gases que provocam o efeito estufa. (Jornal do Brasil - 08.09.2009)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bianca Hoffmann, Bianca Orsi, Daniel Bueno, Douglas Tolentino, Hugo Macedo, Maria Eugênia Pitombo.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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