l IFE: nº 2.571 - 08
de setembro de 2009 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Bioeletricidade
e Eólica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL - IV Seminário Internacional em DVD Caso você não
tenha comparecido ao IV Seminário Internacional de Energia Elétrica, já
estão disponíveis os DVD´s e slides de todas as mesas, tais como: "Projetos
Estruturantes de Hidroeletricidade" (com José Antônio - Presidente da
Eletrobrás, Marcio Porto - Diretor de Furnas e Victor Paranhos - Diretor
Presidente Energia Sustentável Brasil) e "Formação de Preço Brasil União
Européia" (com Hermes Chipp - Diretor Geral ONS e Isabel Soares - Catedrática
da Universidade do Porto). Caso deseje obter cópia das palestras em DVD
e das apresentações em slides, basta contatar a assessoria do GESEL pelo
e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br ou tel. (21) 3873-5249. (GESEL-IE-UFRJ
- 11.08.2009) 2 GESEL lança décima edição de anuário financeiro O Grupo de Estudos
do Setor Elétrico da UFRJ lança, no próximo dia 10, a décima edição do
anuário Séries. O documento traz os principais indicadores econômicos
e financeiros das empresas do setor elétrico brasileiro. O Séries 2009,
segundo o Gesel, está estruturado em duas partes. A primeira delas conta
com uma análise comparativa, tipo ranking, entre as empresas, baseado
em indicadores já consagrados, separando por tipo de atividade. Na segunda
parte são realizadas as análises por cada empresa, comparando sua evolução
ao longo dos últimos dois exercícios, no caso 2007 e 2008, com base em
um conjunto mais extenso de indicadores econômicos e financeiros. (CanalEnergia
- 04.09.2009) 3 Governo desmonta consórcio único para leilão de Belo Monte Um a um, os
grupos interessados na usina de Belo Monte foram chamados à sala da secretária
da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, durante o último mês. Os executivos
foram lá para ouvir do governo que a estratégia de formar um único consórcio
para competir no leilão daquela que será a maior usina hidrelétrica do
país desde Itaipu não iria ficar de pé. A secretária não ameaçou, segundo
um importante interlocutor de uma das empresas que foi chamada à Brasília,
mas insinuou que se o grupo insistisse no projeto, Eletrobrás iria sozinha
ao leilão. Ao que parece, o recado de Erenice funcionou. Alguns gatos,
inclusive, foram bem escaldados no leilão das usinas do Madeira em que
o governo federal usou de todo seu poder para desfazer qualquer tipo de
tentativa de cartel. O governo terá agora que definir a participação da
Eletrobrás na disputa. (Valor Econômico - 08.09.2009) 4 Autoprodutores e o rio Xingu 5 CPI ouvirá presidentes de concessionárias de energia A CPI das
Tarifas de Energia Elétrica decidiu convocar para audiência pública os
presidentes de distribuidoras de energia para prestar esclarecimentos
sobre as tarifas do setor. A reunião foi proposta pelo relator da CPI,
deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ), e ainda não tem data marcada. Já
o deputado Ciro Nogueira (PP-PI), integrante da comissão, pediu a convocação
do futuro presidente da Celpe, Luiz Antônio Ciarlini, que tomará posse
neste mês. Entre os executivos que prestarão depoimentos à CPI estão:
os diretores-presidentes do Grupo Light (RJ), José Luis Alquéres; do Grupo
AES-Eletropaulo (SP), Britaldo; das Cemig, Djalma Bastos de Morais; Soares;
o diretor-presidente da Ampla (RJ), Cristián Eduardo Fierro Montes; do
Grupo Neoenergia, Marcelo Maia de Azevedo Corrêa; da Companhia Energética
do Piauí (Cepisa), Flávio Decat de Moura; e ainda os presidentes do Grupo
CPFL Energia, Wilson P. Ferreira Júnior; da Celpe, José Humberto Castro;
da Coelba, Moisés Afonso Sales Filho; e da Cemar, Carlos Augusto Leone
Piani. (Setorial News - 04.09.2009) 6 Apine terá agenda de discussões em Brasília A Apine terá
uma agenda de discussão de três temas principais em Brasília. Em pauta,
a reestruturação dos submercados, o PL 630/2003 - que trata da política
de energias alternativas e a MP 466. A primeira das reuniões acontece
na próxima quarta-feira, 9 de setembro, entre a Apine e a Comissão Permanente
para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico
(CPAMP), que é coordenada pelo MME. Na ocasião, será apresentada proposta
da associação para a reestruturação dos submercados, que passariam dos
quatro atuais para dois (Sul - Sudeste/Centro-Oeste e Norte - Nordeste).
Além da Apine, os estudos foram elaborados com a participação de uma série
de associações, dentre elas, Abrace, APMPE, Anace e Abiape. (CanalEnergia
- 04.09.2009) 7 CCEE exclui 12 agentes do mercado de curto prazo por descumprimento de obrigações A CCEE já excluiu 12 agentes por inadimplência no mercado de curto prazo por descumprimento de obrigações. Segundo Antonio Carlos Fraga Machado, presidente da CCEE, o saneamento do mercado é "absolutamente indispensável" para a preservação de "um ambiente sadio de negociação". O executivo disse que a câmara está trabalhando junto com a Aneel no desenvolvimento de regulamentação específica para os desligamentos. Outro assunto que preocupa a CCEE é a inadimplência no mercado de curto prazo. Por isso, a câmara estabeleceu como objetivo 100% de adimplência no Planejamento Estratégico 2010-2012, como forma de blindar o mercado. Machado lembrou que já foram estabelecidos mecanismos, como o sistema de garantias financeira e uma área de recuperação de créditos para combater o problema. Outra medida é a divulgação dos nomes dos agentes inadimplentes. (CanalEnergia - 04.09.2009) 8 Tarifas e regulação dominam pauta
do I Ciclo ABCE-CanalEnergia 9 MP 466: Rondônia quer compensar ICMS por cinco anos A Medida Provisória
466, que estabelece as regras para a transição do Sistema Isolado para
o SIN, começou a receber emendas dos parlamentares. A senadora Fátima
Cleide (PT-RO) apresentou emenda à MP propondo a ampliação do prazo da
compensação à Rondônia pelas perdas com o ICMS cobrado na venda de óleo
combustível para as térmicas. A emenda da senadora prevê o pagamento da
compensação por cinco anos, contra um ano previsto na medida, que ainda
tramita na Câmara dos Deputados. A proposta prevê o pagamento de forma
decrescente ao longo do período, com redução de 20% ao ano. No primeiro
ano, seriam pagos R$ 200 milhões pelas perdas com o ICMS. Além da compensação,
a senadora do PT quer tirar a Ceron do Programa Nacional de Desestatização.
(CanalEnergia - 04.09.2009) 10 Internet elétrica será vendida neste ano
Empresas 1 Eletrobrás arma operação de socorro para Eletronorte A Eletrobrás
está prestes a finalizar um plano para recuperar a saúde financeira da
Eletronorte, que nos últimos anos vem amargando constantes prejuízos.
A principal medida da estratégia de socorro é o equacionamento da dívida
que a subsidiária possui com a holding, que não está sendo paga por dificuldades
de caixa. Entre os termos da operação estão a troca de ativos entre as
empresas e a proposta de capitalização da Eletronorte. Sem a reestruturação
do passivo será difícil a Eletronorte voltar a operar no azul. O alto
custo financeiro pesa negativamente nos resultados da companhia. Uma parcela
da dívida, equivalente a R$ 5 bilhões, é corrigida pelo IGP-M, com uma
taxa de juros de 15% e mais 3% de taxa de administração. Por ano, isso
gera uma despesa financeira à empresa em torno de R$ 1 bilhão, sem contar
o principal. Ao final do primeiro semestre de 2009, a dívida total da
Eletronorte somava R$ 8,13 bilhões, dos quais R$ 7,18 bilhões com a Eletrobrás.
(Jornal do Commercio - 07.09.2009) 2 Eletronorte recebe ouro em prêmio de gestão A Eletronorte foi a única empresa a receber o prêmio na Categoria Ouro no Prêmio Nacional da Gestão Pública (PQGF 2008/2009). Para José Martins do Prado, superintendente da Regional de Transmissão de Mato Grosso da Eletronorte, a premiação foi conseqüência de um trabalho que se iniciou em 1994, quando a empresa definiu de maneira estratégica a necessidade de investir na qualidade. Segundo o Ministério do Planejamento, o objetivo da premiação é incentivar o aprimoramento das práticas de gestão pública e promover a modernização do Estado brasileiro. (Gazeta Digital - 06.09.2009) 3 Emissão de notas promissórias da Cemig A agência de
classificação de risco Fitch Ratings deu nota "F1+(bra)" à emissão de
notas promissórias da Cemig Geração e Transmissão, no valor de R$ 2,7
bilhões. Os papéis terão prazo de seis meses. A emissão terá como garantidora
a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). O pagamento das notas
será feito por meio de uma emissão de debêntures no mesmo montante, com
garantia firme de colocação. (Valor Econômico - 08.09.2009) 4 CPFL Brasil comercializa 140 mil MWh em leilão
A Celpa deu
início à segunda etapa do projeto Celpa Digital, que instalará medidores
digitais em 72 mil unidades consumidoras da região metropolitana de Belém
(PA) até o fim deste ano. Na primeira etapa do projeto, que começou em
2007, a Celpa instalou 25 mil medidores digitais. O projeto deve ter outras
etapas nos próximos anos.Com a implantação da medição digital, são reduzidos
acidentes elétricos, oscilações de energia, queima de equipamentos, curto-circuitos
e incêndios decorrentes de intervenções externas. O sistema ajuda também
a reduzir as perdas não-técnicas. O equipamento é monitorado via rádio-transmissão
por uma central, que pode fazer leitura do consumo, além de desligar e
religar o domicílio. Com a tecnologia, o cliente pode ainda acompanhar
seu consumo por meio de um terminal individual de leitura, com visor digital,
instalado em sua residência. (BrasilEnergia - 04.09.2009) 6 Bandeirante aposta em eficiência A EDP Bandeirante
e a Prefeitura de Mogi das Cruzes (SP) firmaram parceria para investimentos
no Projeto Reluz e ações de eficiência energética. O Reluz receberá investimento
de R$ 6 milhões na cidade para a substituição de 10.203 pontos de iluminação,
gerando uma economia anual de R$ 840 mil.Em eficiência energética serão
investidos R$9,5 milhões na expansão da rede de iluminação pública, instalação
de aquecedores solares no Conjunto Habitacional Cezar de Souza, substituição
de lâmpadas incandescentes na sinalização semafórica e a substituição
do sistema atual de iluminação por lâmpadas, reatores e luminárias eficientes.
A ação deve ser finalizada ainda no segundo semestre de 2009. (BrasilEnergia
- 04.09.2009) 7 Fitch afirma ratings da Copel A Fitch afirmou
nesta sexta-feira, 4 de setembro, o rating nacional de longo prazo da
Copel em 'AA(bra)' e da quarta emissão de debêntures, no valor de R$ 600
milhões. A perspectiva do rating corporativo permance estável. Segundo
a agência de classificação de risco, os ratings se baseiam no sólido perfil
financeiro consolidado da empresa, obtido a partir de uma reduzida alavancagem,
significativa geração operacional de caixa e robusta posição de liquidez.
A Fitch vê o risco político como um fator restritivo para os ratings da
companhia, devido ao controle estatal. Um exemplo dessa influência política
foi a falta de repasse do reajuste tarifário para os consumidores. "Não
há garantia de que este ou futuros governos não continuarão influenciando
negativamente o perfil de crédito da Copel", afirma a agência no relatório.
(CanalEnergia - 04.09.2009) 8 Distribuidoras esclarecem tarifas A CPI das Tarifas de Energia vai convocar os presidentes de diversas distribuidoras de energia para prestar esclarecimentos sobre as tarifas do setor. A reunião foi proposta pelo relator da CPI, deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ), mas ainda não tem data definida.O deputado Ciro Nogueira (PP-PI), integrante da comissão, pediu a convocação do futuro presidente da Celpe, Luiz Antônio Ciarlini, que tomará posse este mês. Prestarão depoimento os diretores-presidente da Light, AES-Eletropaulo, Ampla, Neoenergia, CPFL Energia, Celpe, Coelba, Cemig, Cepisa e Cemar. Além destes, representantes do Ministério Público Federal (MPF), do Ministério Público dos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Pernambuco, da Bahia, de Minas Gerais, do Piauí e do Maranhão, do TCU, do MME, e de entidades da sociedade civil também serão convidados. (BrasilEnergia - 04.09.2009) No pregão do dia 04-09-2009, o IBOVESPA fechou a 56.652,28 pontos, representando uma alta de 1,70% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,43 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,33%, fechando 21.345,29 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,85 ON e R$ 24,70 PNB, alta de 1,35% e 0,41%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 08-09-2009 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 28,00 as ações ON, alta de 0,54% em relação ao dia anterior e R$ 24,91 as ações PNB, alta de 0,85% em relação ao dia anterior. (Investshop - 08.09.2009)
Leilões 1 Leilão A-1: MME aprova diretrizes e limita CVU de térmicas O MME aprovou
as diretrizes para a realização do Leilão A-1, previsto para acontecer
no dia 30 de novembro de 2009. Os empreendimentos termelétricos com CVU
igual ou superior a R$ 200/MWh não serão qualificados pela EPE. Para assegurar
a consistência entre as obrigações contratuais dos geradores e as regras
e procedimentos de despacho elétrico e de liquidação comercial na CCEE,
somente serão objeto de contratação na modalidade por disponibilidade
de energia os empreendimentos de geração termelétrica que não tenham sido
contratados como lastro em qualquer Contrato de Comercialização de Energia
no Ambiente Regulado vigente em 1º de janeiro de 2010. Os concessionários
e autorizados de empreendimentos termelétricos interessados em participar
do leilão deverão solicitar Qualificação Técnica à EPE, até às 12 horas
do dia 25 de setembro de 2009. Já os agentes de distribuição deverão apresentar
Declaração de Necessidade de Compra de Energia Elétrica para o leilão
até o dia 1º de outubro de 2009. A portaria nº 337, que aprova as diretrizes
do leilão, será publicada no Diário Oficial da União no dia 8 de setembro.
(CanalEnergia - 04.09.2009) 2 Belo Monte terá leilão específico e A-5 acontecerá em dezembro, segundo EPE O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, garantiu que a usina de Belo Monte será licitada em um leilão específico, separadamente do A-5, que terá oferta de energia de empreendimentos. "Apesar de serem para 2014, vão ser leilões separados. Um estruturante de Belo Monte, como foi o do Madeira, entre outubro e novembro, e outro em dezembro [A-5]". Tolmasquim disse que a próxima semana será importante para o processo de licenciamento da hidrelétrica. Isso porque nesse período serão realizadas as audiências públicas do Ibama, o que ele acredita ser decisivo para o processo. O executivo afirmou ainda que a expectativa é que sejam licitadas cinco hidrelétricas no A-5, localizadas no Rio Parnaíba, com a possibilidade da entrada de outras fontes, sobretudo térmicas a gás natural e bioeletricidade.Ele acredita ainda que haverá projetos de bioeletricidade no A-5 e que a participação de térrmicas a carvão está diretamente condicionada às exigências da Instrução Normativa 7. Quanto às térmicas a óleo, Tolmasquim afirmou que dificilmente terão espaço no A-5. (CanalEnergia - 04.09.2009) 3 Leilão de eólicas deve contratar 2 GW O leilão de
energia eólica, marcado para novembro deste ano, deverá contratar cerca
de 2 GW de capacidade, prevê o presidente da Abeeólica, Lauro Fiúza Júnior.
A baixa contratação no leilão A-3 e o direcionamento do A-5 para fontes
hídricas irá impulsionar pesadamente a concorrência específica para eólicas,
na opinião de Fiúza. A sensação é de puro otimismo entre as empresas associadas
com o tratamento que o governo tem dado às fontes alternativas Com 441
projetos cadastrados, que somam 13.341 MW, o leilão de eólica negociará
a energia de empreendimentos em 11 estados. A região Nordeste foi a que
obteve o maior número de empreendimentos eólicos inscritos. (BrasilEnergia
- 04.09.2009)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS aprova termo de referência para previsões de carga O ONS aprovou
o Termo de Referência que norteará as previsões de carga para o próximo
ciclo de estudos do Plano de Ampliação e Reforços - PAR 2011-2013 e do
Planejamento da Operação Elétrica de Médio Prazo - PEL 2010-2011, ciclo
2. Durante a reunião, que aconteceu no escritório central do ONS, no Rio
de Janeiro, estiveram presentes o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim,
o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico, Nivalde de Castro,
além de 36 agentes associados e do próprio ONS, totalizando cerca de 100
técnicos. O encontro, segundo o ONS, também contou com a palestra do professor
Nivalde de Castro e do pesquisador Roberto Brandão, que falaram sobre
as perspectivas macroeconômicas do Brasil e os seus efeitos no setor elétrico.
Já a Gerdau, a CPFL Energia e a Celesc avaliaram os impactos da crise
econômica nas previsões de carga. (CanalEnergia - 04.09.2009) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,84% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,84%, apresentando queda de 0,25% em relação à medição do dia 02 de setembro. A usina de Furnas atinge 85,66% de volume de capacidade. (ONS - 08.09.2009) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 83,26% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,05% em relação à
medição do dia 02 de setembro, com 84,77% de capacidade armazenada. A
usina de Machadinho apresenta 84,77% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 08.09.2009) 4 NE apresenta 76,45% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,18% em relação à medição do dia 02 de setembro, o Nordeste
está com 76,45% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 73,99% de volume de capacidade. (ONS - 08.09.2009)
5 Norte tem 65,00% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 65,00%, apresentando queda de
0,69% em relação à medição do dia 02 de setembro. A usina de Tucuruí opera
com 54,94% do volume de armazenamento. (ONS - 08.09.2009) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 05/09/2009 a 11/09/2009. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 Audiências públicas para a discussão do EIA/Rima de Belo Monte As quatro
audiências públicas previstas para a discussão do EIA/Rima da hidrelétrica
de Belo Monte (11.233 MW) acontecerão na próxima semana, segundo o presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim. Os locais serão as cidades impactadas pela
megausina do rio Xingu: Brasil Novo, Vitória do Xingu, Belém e Altamira,
todas no Pará. "A licença deverá sair logo após o término das audiências.
A expectativa é positiva", disse o executivo. O leilão de Belo Monte,
ainda sem data, é esperado para novembro deste ano, mas Tolmasquim já
admite que a concorrência seja realizada em dezembro. O governo já estaria
trabalhando com a possibilidade de promover o leilão apenas no ano que
vem. (BrasilEnergia - 04.09.2009)
Bioeletricidade e Eólica 1 Biomassa animal nos planos na Koblitz O potencial
brasileiro para geração de energia a partir da queima de resíduos de frango
é de cerca de 660 MW apontou o diretor-presidente da Areva Koblitz, Luiz
Otávio Koblitz. De olho nesse potencial, a companhia se prepara para fornecer
serviço de EPC para construção de uma usina no Sul do país. O estado e
o nome da empresa cliente foram mantidos em sigilo, mas Koblitz adiantou
que a unidade deverá ficar pronta em dois anos. De acordo com o executivo,
a planta terá capacidade de 33 MW, 30 MW deles voltado para comercialização.
A ideia é vender a energia em leilão. (BrasilEnergia - 04.09.2009) 2 Plano de governo pode impulsionar energia eólica no Brasil Com a inauguração de um novo parque eólico no Ceará, com 105 MW, na próxima quinta-feira, o Brasil ampliará para 547 MW a potência instalada dessa fonte. O presidente da ABEeólica, Lauro Fiuza, disse que até o final do ano a potência instalada no país será elevada para 900 MW. Segundo ele, ainda falta ao Brasil um plano de longo prazo para impulsionar a energia eólica. De acordo com Fiuza, os países que tiveram expansão da fonte eólica contaram com programas de governo, com metas de quantidade a ser comprada, preço e período determinado. Ele disse que as projeções do PDE, elaborado EPE, no que diz respeito à energia eólica, já serão ultrapassadas com o leilão de reserva programado para novembro próximo. O Plano prevê que a geração eólica alcançará 3.000 MW em 2017. (DCI - 04.09.2009) 3 Segundo Eletrobrás, energia eólica não é uma fonte cara Estudo elaborado
pela Eletrobrás e apresentado em um seminário promovido pela Apimec/RJ
elimina um dos principais mitos ligados à energia eólica: de que se trata
de uma fonte energética cara. O evento foi realizado na sede da Firjan.
O chefe do Departamento de Engenharia e Gestão de Obras de Geração da
estatal, Marcio Drummond, mostrou aos participantes do seminário que embora
apresente um custo de investimento inicial mais caro que as térmicas a
gás e a diesel, por exemplo, o custo operacional das usinas eólicas resulta
bem menor. O estudo será divulgado oficialmente pela Eletrobrás somente
em novembro próximo, durante evento em Recife. (DCI - 04.09.2009) 4 EDP Renováveis Brasil quer incentivo do governo para se expandir A expansão
da geração da energia eólica na matriz energética brasileira está bem
encaminhada, mas necessita de novos incentivos para ganhar mais espaço,
de acordo com o presidente da EDP Renováveis Brasil, Miguel Setas. Para
reivindicar incentivos ao governo brasileiro Setas usa como parâmetro
o modelo alemão. O executivo frisou que os apoios vão desde o incentivo
tributário/fiscal até o estímulo à criação de uma indústria fornecedora
de máquinas, equipamentos e serviços, além de apoio a P&D. A EDP cadastrou
sete empreendimentos para o leilão de novembro. A meta da empresa é expandir
a produção total até 2012 para 28 mil MW, e a previsão é que o Brasil
tenha um papel relevante nessa expansão. (Reuters - 04.09.2009)
Gás e Termoelétricas 1 GESEL: Brasil deveria investir mais em energia nuclear Investir em usinas nucleares no Brasil é uma alternativa válida de complementação da matriz energética nacional. Esta é a conclusão do Grupo de Estudo do Setor de Energia Elétrica (Gesel) da UFRJ. Segundo Nivalde de Castro, economista e professor do Instituto de Economia e Coordenador do Gesel, o Brasil possui tecnologia e combustível para viabilizar a adoção dessa fonte de geração, que, segundo o PNE 2030, deverá contemplar o País com mais 4 mil MW oriundos dessa fonte de geração em quatro usinas a serem instaladas no Nordeste. O primeiro passo para esse plano é a retomada das obras da usina de Angra 3, no Rio de Janeiro. (DCI - 08.09.2009) 2 GESEL: Abundância de urânio deve incentivar investimentos em energia nuclear Um dos motivos
que o Gesel vê como positivos para o desenvolvimento da energia nuclear
no Brasil é a disponibilidade de reservas de urânio, combustível para
a geração dessa fonte. De acordo com dados da Eletronuclear, o País possui
309 mil toneladas do mineral e isso, ressalta a empresa, com apenas 30%
do território nacional pesquisado. Esse volume é o suficiente para alimentar
32 usinas como Angra 3 por toda a sua vida útil. "As usinas nucleares
despacham na base [do sistema] e ajudam a preservar os reservatórios das
hidroelétricas. Isso é cada vez mais importante ante as novas usinas hídricas
-que não formam grandes lagos, por questões ambientais-, que passaram
a utilizar a tecnologia de fio d' água", explicou Nivalde de Castro, economista
e professor do Instituto de Economia e Coordenador do Gesel. É justamente
por esta característica das novas hidroelétricas, chamadas de estruturais,
aquelas que possuem maior potência e geram energia para todo o País, que
a capacidade de geração nuclear se torna atrativa. (DCI - 08.09.2009)
3 GESEL: Energia nuclear é forma complementar, diz Castro Apesar de todos
os atrativos, Nivalde de Castro, economista e professor do Instituto de
Economia e Coordenador do Gesel disse que a geração de energia nuclear
é uma forma complementar, assim como outras a que o Brasil tem vocação.
Somam-se a ela a eólica, cujo leilão específico de energia de reserva
está marcado para 25 de novembro, e a de biomassa. "Essas três fontes
são complementares à matriz energética brasileira, que é essencialmente
hídrica", disse ele. "O Brasil tem esses três combustíveis em abundância,
a tecnologia para a construção das usinas e para o enriquecimento do urânio,
no caso da nuclear; o que precisamos ainda é de escala: por isso a decisão
sobre Angra 3 e as demais centrais no nordeste é adequada para uma política
industrial", afirmou Castro. Outro aspecto que o estudo do Gesel cita
é a questão da emissão de gases de efeito estufa, que este ano será tema
da reunião sobre as mudanças climáticas, na Dinamarca. Segundo o pesquisador,
usinas nucleares não emitem o gás, ao contrário das usinas que têm predominado
nos últimos leilões de energia elétrica no País. (DCI - 08.09.2009) 4 Geração de energia nuclear vai duplicar em 20 anos A geração elétrica
de energia nuclear vai duplicar nos próximos vinte anos, chegando a produzir
de 50 a 60 GWe de potência, em 2030. A afirmação é do diretor superintendente
executivo da Areva NP Brasil, Johannes Hobart, que participou do Seminário
Internacional de Biocombustíveis e Energia Nuclear, que aconteceu no Rio
de Janeiro, nesta sexta-feira (4). Segundo o executivo da empresa francesa
de energia nuclear, para que isso seja alcançado, cerca de 1/3 dessa energia
será conseguida com a extensão da vida útil de usinas já existentes no
mundo. O restante virá de novas instalações. De acordo com Hobart, cerca
de 16% da energia gerada no mundo é nuclear. (Setorial News - 04.09.2009)
5 Suez anuncia acordo de energia no Brasil O grupo energético francês GDF Suez anunciou ontem a assinatura de um acordo de colaboração no âmbito nuclear com as companhias brasileiras Eletrobrás e Eletronuclear. Coincidindo com a visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, ao Brasil, a GDF Suez anunciou em comunicado este "protocolo" de cooperação, que será centrado basicamente na "troca de informações e de experiência" no campo nuclear. Os presidentes das três empresas ratificaram o acordo ontem. (DCI - 08.09.2009) 6 Perspectivas econômicas da energia nuclear no Brasil e no mundo O Instituto de Economia da UFRJ e o Comitê de Política Energética do IPB (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) promovem, no próximo dia 17 de setembro, o debate "Perspectivas econômicas da energia nuclear no Brasil e no mundo". O evento, que acontece na sede do IPB, no Rio de Janeiro, terá como palestrantes Stephen Thomas, da University os Greenwich e Leonam Guimarães, da Eletronuclear. Inscrições pelo email daisy@ie.ufrj.br ou telefone (21) 3873-5270. (GESEL-IE-UFRJ - 08.09.2009) 7 Petrobras volta ao mercado livre A Petrobras realiza no próximo dia 16 o segundo leilão para venda de energia elétrica no mercado livre. A concorrência vai ofertar sete produtos para fornecimento no último quadrimestre do ano. O leilão terá quatro produtos para fornecimento em um mês específico, dois com prazos de três meses - um de setembro a novembro e outro de outubro a dezembro - e um produto que prevê fornecimento entre os meses de setembro e dezembro. Os pontos de entrega serão nos quatro submercados, sendo que no Norte serão oferecidos os produtos com prazo de fornecimento em um mês específico. A realização dos leilões pode ser um indicativo de que a estatal possui bastante energia descontratada. A Petrobras tem hoje capacidade de geração de 5.460 MW, sendo a sexta maior geradora do país. A empresa tinha até o final do ano passado 3.867 MW médios a gás natural comercializáveis. (BrasilEnergia - 04.09.2009) 8 Matriz continua renovável com produção do pré-sal A matriz energética brasileira continuará com característica renovável, mesmo com a produção em larga escala de petróleo do pré-sal, garantiu o presidente da EPE. A produção de etanol e geração de energia com fontes renováveis deverá continuar sendo incentivada. "O petróleo do pré-sal, certamente, será exportado. A matriz elétrica continuará renovável. O pré-sal é muito importante, mas não muda a matriz", argumentou o executivo. (BrasilEnergia - 04.09.2009) 9 CTGás agora atua em renováveis O CTGás do RN vai ampliar sua atuação para a área de energias renováveis. A solenidade de formalização do novo trabalho foi realizada nesta sexta-feira (4/9). Na mesma solenidade, o Governo do estado firmou acordo com a Petrobras para garantir o desenvolvimento de estudos na área energética, com prazo de vigência de 24 meses, para implantação de parque eólico, balanço energético, interiorização do gás natural, ampliação das atividades do CTGÁS para energias renováveis e de outras ações relativas ao gás natural e energia no Rio Grande do Norte. Além de continuar atuando com foco no gás natural, o CTGás-ER passa a agregar, a partir de agora, ações nas áreas de energia eólica, PCHs, termossolar para geração de energia elétrica, biomassa, geotérmica, hidrogênio, ondas, marés e correntes marítimas. (BrasilEnergia - 04.09.2009) A discussão em torno do swap está a emperrar o consenso nas discussões da regulamentação da lei do gás, contou o coordenador de energia térmica da Abrace, Percival Franco do Amaral. A Petrobras está preocupada que o swap possa colocar em risco questões comerciais. O temor da Petrobras seria ter perda de mercado, visto que a empresa deixaria de entregar o volume acordado na troca, principalmente durante o período de exclusividade. A gerente do Núcleo de Energia Térmica e Fontes Alternativas da Andrade & Canellas, Mônica Rodrigues de Souza, considera o swap fundamental para permitir o acesso de certas distribuidoras ao gás da Bacia de santos, que hoje está restrito a uma região. (BrasilEnergia - 04.09.2009) 11 Minas cobra novo marco sobre exploração de minérios e gás O governo de MG quer que o Congresso regulamente em novas bases a cobrança pela exploração mineral e crie um marco regulatório incluindo definições de royalties para gás e para a água usada para produzir energia elétrica. Nota oficial da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas defende publicamente a instituição de um novo marco regulatório para compensação financeira dos recursos minerais e energéticos e de um novo código mineral. Minas sempre reclamou do valor do royalty do minério: 2% sobre o resultado líquido da exploração, enquanto o do petróleo é 5% da apuração bruta, além de o óleo não ter grande impacto ao ambiente como tem o extrativismo mineral. Segundo o Subsecretário de Desenvolvimento Minerometalúrgico e Política Energética, Paulo Sérgio Ribeiro, o importante é o país discutir se os montantes definidos estão sendo suficientes para que Estados e municípios possam recuperar suas áreas degradadas, motivo principal das compensações financeiras criadas em leis. (Folha de São Paulo - 05.09.2009)
Grandes Consumidores A Johnson &
Johnson espera economizar 5,3 GWh anuais com a adoção de medidas de racionalização
de energia e compra de equipamentos mais econômicos, em sua fábrica em
São José dos Campos. Uma central de utilidades, inaugurada em agosto com
desembolso de US$ 2 milhões, abriga os novos equipamentos. Houve substituição
de 30 compressores de ar convencionais por três unidades centrífugas que
também permitem reaproveitamento de 1 milhão de litros de água/ano. Também
foi substituída caldeira a óleo por modelo a gás natural que consumirá
100 mil m³/dia fornecidos pela Comgás e emitirá 45% menos CO2. A construção
da central de utilidades obedeceu conceitos de Green Building. (BrasilEnergia
- 04.09.2009) 2 Produção brasileira de veículos sobe 4,4% em agosto A indústria
brasileira de veículos registrou alta de 4,4% na produção em agosto ante
julho, para 294,4 mil unidades, informou a associação que representa o
setor, Anfavea, nesta sexta-feira. Na comparação com agosto de 2008, houve
recuo de 5,7% no volume produzido. A queda anual na produção ocorre em
meio a um cenário de forte retração nas exportações do setor, pressionadas
pela crise internacional que reduziu a demanda de clientes do Brasil.
Nos oito primeiros meses do ano, a produção somou 2,05 milhões de unidades,
queda de 11,9% sobre igual período de 2008, apoiada em um mercado interno
que registrou recorde de vendas no fim do primeiro semestre por conta
de incentivos governamentais. (Reuters - 04.09.2009) Economia Brasileira 1 País perde R$ 146 bi de investimento em 2009 O investimento sofreu um forte recuo neste ano, depois de crescer três anos a taxas próximas ou superiores a dois dígitos. Em 2009, o país deverá investir R$ 504 bilhões, R$ 146 bilhões a menos do que se vislumbrava antes do agravamento da turbulência internacional, aponta estudo de André Carvalho, sócio da Main Street Consultoria. Os R$ 146 bilhões equivalem a quase cinco usinas de Belo Monte, incluindo as LT. A expectativa dominante é que a FBCF recue entre 10% e 15% este ano, refletindo fatores como a crise de crédito, a queda abrupta do nível de ocupação da capacidade instalada na indústria, as incertezas sobre a demanda futura, o tombo das exportações e a redução das margens de lucro. Antes da quebra do Lehman Brothers, Carvalho acreditava em alta de 9% para a FBCF em 2009 e hoje aposta num tombo de 14,9%. Ao investir quase R$ 150 bilhões a menos em 2009 do que se esperava antes do agravamento da crise, o crescimento potencial do Brasil encolherá dos 4,5% a 5% do ano passado para a casa de 3,5% a 4%, acredita Carvalho. (Valor Econômico - 08.09.2009) 2 Nas indústrias, sinal de retomada ainda não anima A recuperação econômica que começou a se desenhar no segundo trimestre e elevou o otimismo dos empresários ainda não é suficiente para que os planos de investimentos sejam retomados. À exceção da indústria automobilística, que bateu recordes em vendas e conseguiu manter os planos de ampliação, quase todos os outros setores ainda apresentam um nível elevado de ociosidade nas fábricas. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, as importações de bens de capital de janeiro a julho de 2009 foram 17,56% menores do que as registradas no mesmo período de 2008. O economista-chefe da CNI, Flávio Castelo Branco, ressalta que a utilização da planta instalada na indústria segue abaixo dos 80% mesmo com a melhora no consumo interno, porque o efeito mais perverso da crise ocorreu nas exportações. (Folha de São Paulo - 06.09.2009) 3 Fiesp: Exportação da indústria vai crescer 8,2% no 2º semestre 4 País consolida normalização da oferta de crédito, diz Meirelles Enquanto europeus
observam melhora ligeira, mas ainda reclamam, o Brasil celebra a volta
da oferta de crédito ao nível anterior à crise, que faz com que as linhas
disponibilizadas pelo governo cheguem a sobrar. Para o presidente do BC,
Henrique Meirelles, o país consolidou o processo de retomada do crédito.
"O estoque de crédito global já está num nível superior ao que estava
antes da crise em termos de percentual do PIB, um pouco acima de 44% do
PIB", disse Meirelles. O resultado, diz, é que as linhas de empréstimo
públicas já estão sobrando diante de uma melhora da oferta internacional
às empresas brasileiras. Mas ainda que veja a economia brasileira com
mais capacidade de crescer, Meirelles descarta por ora suprimir as medidas
tomadas para mitigar o problema e recusa-se a dar um horizonte para fazê-lo,
citando a recomendação dos ministros da economia do G20. "É importante
que cada país defina um momento correto de retirar os estímulos". (Folha
de São Paulo - 07.09.2009) 5 Selic em queda encarece custo de fundo A não-concretização
da temida fuga de recursos dos fundos para a poupança criou uma zona de
conforto para o governo e os bancos, que poderão manter por mais tempo
as coisas como estão. As taxas de administração dos fundos DI têm se mantido
praticamente estáveis neste ano. O problema é que a taxa básica Selic,
referência para os juros praticados nas aplicações, caiu de forma considerável
desde janeiro. Dessa forma, os custos dos fundos estão proporcionalmente
maiores. Com isso, a rentabilidade que oferecem ao investidor tem encolhido.
A taxa de administração está presente em todos os fundos. Como a poupança
não cobra essa taxas e nem mesmo IR, passou-se a discutir com mais atenção
o risco de os investidores começarem a migrar dos fundos para a poupança.
Esse movimento não interessa aos bancos, pois perderiam importante receita
que têm com os fundos. No caso do governo, os fundos são relevantes por
serem compradores de títulos públicos, destinados a financiar suas despesas.
(Folha de São Paulo - 07.09.2009) 6 BB cortará ainda mais o juro, mesmo sem redução da Selic Apesar da interrupção nos cortes da taxa básica de juros, o BB pretende manter a política de redução nos juros como instrumento para avançar sobre a concorrência e ganhar mercado. "Taxa de juros sempre vai ser o grande diferencial da concorrência". Em entrevista à Folha, o presidente do banco disse que o comportamento da inadimplência será determinante para os novos cortes. Perto de completar cinco meses no cargo para o qual foi indicado pelo presidente Lula com a incumbência de induzir concorrência para reduzir o "spread", Bendine afirmou que o banco errou ao precificar um medo exagerado de calote no auge da crise. "O cenário para a inadimplência é benigno". (Folha de São Paulo - 06.09.2009) 7 Estratégia para estímulos não muda, diz Mantega 8 Mantega diz que Brasil cresceu entre 1,8% e 2,0% no 2o trimestre A economia brasileira
deve ter crescido até 2,0% no segundo trimestre deste ano e está no caminho
de se expandir 5,0% ao longo de 2010, afirmou nesta sexta-feira o ministro
da Fazenda, Guido Mantega. "As medidas adotadas no Brasil tiveram efeito
e o Brasil é um dos primeiros países a sair da recessão", disse a jornalistas
em Londres, onde participa do encontro de ministros de Finanças do G20.
"Nós teremos crescimento de 1,8 a 2,0% no segundo trimestre". (Reuters
- 04.09.2009) 9 Crise já ficou para trás no Brasil, diz Mantega O ministro da
Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a crise financeira ficou para trás
no Brasil e que o país está em processo "de franca" recuperação. Segundo
ele, a economia brasileira já está crescendo de 4,5% a 5%. Para Mantega,
o sucesso brasileiro contrasta com as dificuldades enfrentadas pelas economias
avançadas, que começam a dar sinais de retomada. Ele afirmou que o Brasil
vai defender amanhã (5) em Londres, na reunião do G20, que a intervenção
do governo na economia seja mantida até que a recuperação global esteja
consolidada. O ministro destacou que, na reunião de amanhã, o Brasil também
vai apresentar uma proposta de regulamentação do sistema financeiro internacional.
"Não se consolidou ainda uma nova arquitetura com regras mais claras,
com limites para a ação do capital especulativo. O Brasil já tem isso
e eu vou apresentar uma proposta de como ter isso em escala internacional".
O ministro disse ainda que o Brasil e outros países considerados emergentes
vão cobrar a aceleração no processo de reformas no FMI. (Agência Brasil
- 04.09.2009) 10 Energia elétrica eleva inflação ao consumidor do Grande ABC A inflação ao
consumidor do Grande ABC registrou aumento em agosto, passando de 0,26%
no mês anterior, para 0,38%. A elevação é reflexo direto do aumento da
conta de luz em 12,96%, aplicado em julho pela Eletropaulo, concessionária
de energia elétrica que atende a região. Isso é o que aponta o IPC da
Universidade Municipal de São Caetano de agosto. Segundo o assistente
de coordenação do indicador, Lúcio Flávio Dantas, a tarifa de energia
elétrica que em julho registrou 3,03%, no mês passado saltou para 9,57%.
Outro ponto que pesou na inflação para os consumidores da região foram
os gastos com alimentos. O grupo, que em julho tinha encerrado em 0,81%,
no mês seguinte chegou a 0,98%. O desembolso com álcool combustível também
contribuiu para o aumento da inflação. Embora tenha desacelerado, de 4,57%
para 2,45%, a variação ainda é positiva. (Diário do Grande ABC - 05.09.2009)
11 IPC-S sobe para 0,56% na 1ª prévia de setembro O IPC-S apresentou
variação de 0,56% na primeira quadrissemana de setembro, o que representa
um aumento de 0,36 p.p. em relação a taxa apurada na última divulgação,
segundo informou há pouco a FGV. De acordo com a pesquisa, a principal
contribuição para a aceleração do índice partiu dos alimentos in natura.
Se estes itens fossem excluídos do cálculo do índice a variação do IPC-S
seria de -0,12%. O estudo aponta ainda que três das sete classes de despesa
do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação: Alimentação
(0,40% para 1,71%), Despesas Diversas (-0,02% para 0,23%) e Vestuário
(-0,98% para -0,85%). Em contrapartida, o grupos de Habitação registrou
decréscimos em sua taxa de variação (0,34% para 0,32%), com a principal
contribuição do item de Tarifa de Eletricidade Residencial (0,48% para
-0,05%). (Jornal do Brasil - 08.09.2009) O dólar comercial
opera com baixa na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há pouco,
a moeda estava a R$ 1,828 na compra e a R$ 1,830 na venda, queda de 0,54%.
No mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F registravam
perda de 0,81%, a R$ 1,8355. Na sexta-feira, o dólar comercial caiu 1,39%,
para R$ 1,838 na compra e R$ 1,840 na venda. (Valor Online - 08.09.2009)
Internacional 1 Irã e Venezuela assinam acordo de energia de US$ 760 mi Irã e Venezuela
firmaram um acordo de investimento recíproco de US$ 760 milhões em seus
setores de energia, anunciou o Ministério do Petróleo iraniano. Segundo
o acordo, assinado durante a visita a Teerã do presidente venezuelano
Hugo Chávez, a estatal PDVSA irá investir a quantia no desenvolvimento
de um gigante campo de gás natural iraniano no Golfo, enquanto o Irã irá
aplicar o valor nos campos petrolíferos venezuelanos de Dobokubi e Ayacucho.
(O Estado de São Paulo - 07.09.2009) 2 Japão anuncia meta de redução de 25% das emissões de C02 O futuro primeiro-ministro
do Japão, Yukio Hatoyama, anunciou na segunda-feira que o país terá como
objetivo a redução de 25% das emissões de C02 até 2020. A meta anunciada
pelo futuro premier é mais ambiciosa que a redução de 8% fixada pelo atual
primeiro-ministro, Taro Aso.Tóquio defenderá o objetivo de 25% na reunião
da ONU em Nova York em 22 de setembro, preparatória para o encontro de
cúpula de Copenhague em dezembro, que terá como finalidade alcançar um
acordo internacional que substitua o protocolo de Kyoto sobre a redução
de emissões de gases que provocam o efeito estufa. (Jornal do Brasil -
08.09.2009)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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